Tecnologia de Aplicação de Fungicidas para o Controle Da Ferrugem Da Soja

TECNOLOGIA DE APLICA ÇÃO
APLICAÇÃO
DE FUNGICIDAS PARA O
CONTROLE DA
FERRUGEM -DA-SOJA
FERRUGEM-DA-SOJA
Fernando Storniolo Adegas

Embrapa Soja
Ministé
Ministério da Agricultura
Pecuá
Pecuária e Abastecimento
Manejo da Ferrugem
¾ Identificação
¾ Monitoramento
¾ Nível de infecção
¾ Época/estágio de aplicação
¾ Seleção do(s) fungicida(s)
“Provavelmente” é o
¾ Escolha da(s) dose(s) principal problema no
controle da doença
¾ Aplicação
Ministé
Pecuá
Tecnologia de Aplicação - Geral
“Uma das atividades de maior desperdício na

agricultura, tanto em energia quanto em
produto químico” MATTHEWS, 1979
“A aplicação de defensivos agrícolas é,

provavelmente, o processo mais ineficiente que o
homem já praticou até hoje” HIMEL, 1974
Ministé
Pecuá
QUAL O MELHOR
SISTEMA DE
APLICAÇÃO??
FATORES IMPORTANTES NA TECNOLOGIA DE
APLICAÇÃO
ALVO
PRODUTO
CLIMA
APLICADOR
SEGURANÇA GOTAS
PULVERIZADOR BICOS
FERRUGEM – Principais Perguntas
¾ Aplicação aérea ou terrestre?
¾ Qual o tamanho ideal das gotas?
¾ Qual o volume ideal?
¾ Qual a melhor ponta/bico?
¾ Que pressão deve ser utilizada?
¾ Devo usar adjuvantes? Quais?
¾ Posso combinar com outros agroquímicos?
¾ ...
Ministé
Pecuá
2/3
Proteção das folhas “mais importantes”
para realização de fotossíntese
1/3
Infecção inicial
Qual é o alvo para a ferrugem-da-soja ???

Ministé
Pecuá
¾ ...
Ministé
Pecuá
TAMANHO
TAMANHO
DE
DE GOTAS
GOTAS
COBERTURA MAIOR MENOR
DERIVA MAIOR MENOR
VIDA ÚTIL MENOR MAIOR

PENETRAÇÃO
Gotas grandes
são depositadas
na parte exterior
da planta
Gotas médias e
finas penetram
no interior da
folhagem e se
depositam nas
folhas internas.
Ministé
Pecuá
GOTAS GRANDES
68%
12%
2%
Ministé
Pecuá
GOTAS MÉDIAS
77%
30%
5%
Ministé
Pecuá
GOTAS FINAS
81%
38%
10%
Ministé
Pecuá
¾ ...
Ministé
Pecuá
¾ 120, 240, 360 e 480 (4)
− (3) 240 = 360 = 480 > 120
− (1) 360 = 480 > 240 = 120
¾ 100, 200 e 300 (4)
15 − (3) 200 = 300 > 100
Trabalhos − (1) 300 > 200 = 100
no Brasil ¾ 100, 200, 300, 400 e 500 (2)

− (1) 300 = 400 = 500 > 200 > 100
(l/ha) − (1) 200 = 300 = 400 = 500 > 100
¾ 10, 30, 50, 100 (5)
− (1) 30 = 50 = 100 > 10
− (2) 10 = 30 = 50 =100
− (1) 10 = 30 > 100
− (1) 100 > 50 = 30
Miles e Hartman, 2005
Wolf, 2006
¾ ...
Ministé
Pecuá
Penetração no dossel inferior da soja
- média de 13 ensaios -
Gotas Finas - Simples
Gotas Finas - Duplos
12
Gotas Médias
10,4
Gotas Grossas
10 9,6
% Cobertura
6 5,8
4
2,3
2
0
SF
I
R
B
-D
IA
A
LD
I
F
TJ
I
TX
-D
TT
V
A
X
U
A
D
IA
A
D
A
A
A
D
A
Pontas
Hanna et al, 2006
Wolf, 2006
Popler, 2005
¾ ...
Ministé
Pecuá
Hanna et al, 2006
Penetração
- Gotas Finas e Médias -
10 30 45 60 75
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
UF SF AXI XR LD ADI DG BD AD XP
Penetração
- Gotas Grossas -
10 30 45 60 75 90
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
ADGA TT BJ AVI ADIA AI
Ruden et al, 2006
¾ ...
Ministé
Pecuá
- média de 05 ensaios (vôo comercial) -
9 Aéreo Terrestre
8
7
% Cobertura
6
5
4
3
2
1
0
04/05 05/06
Aplicações para Ferrugem - Cerrado
Antuniassi, 2004
80 75,8
70
60 57
nº gotas/cm
50
40
29,7
30
21,7
20
10
0
Aéreo 20 Aéreo 40 Terrestre 120 Terrestre 140
Aplicador (Lt/ha)
Gamba, 2005
Dr. Dennis R. Gardisser – Universidade de Arkansas, 2006
¾ ...
Ministé
Pecuá
¾ ...
Ministé
Pecuá
¾ ...
Ministé
Pecuá
POR QUÊ EXISTEM,
AINDA, “TANTOS”
PROBLEMAS COM AS
APLICAÇÕES ???
Ministé
Pecuá
1. “O HOMEM”
Ministé
Pecuá
2. PULVERIZADORES
Ministé
Pecuá
Inspeção periódica de pulverizadores no mundo
País Ano Inicial Obrigatório
Alemanha 68 S
Eslovenia 71 S
Áustria 75 S (regional)
Croacia 84 Ñ
Italia 85 S
Holanda 88 S
Suécia 88 Ñ
Suiza 89 S
Espanha 90 Ñ
Noruega 91 Ñ
Dinamarca 94 S
Bélgica 95 S
Finlândia 95 S
Inglaterra 96 Ñ
Ganzelmeier e Rietz, 1998

Resultados de avaliações no PR
CONDIÇÕES DAS MÁQUINAS AVALIADAS

RUIM RAZOAVEL BOM
29,48% 35,90% 34,62%
Ministé
Pecuá
Inspeção de pulverizadores no Brasil (% falhas)
Ítem avaliado Até 1 ano de uso Mais de 2 anos
Manômetro inadequado 96,7 90,0
Erro na taxa de aplicação 43,3 70,7
Antigotejadores não funcionando 48,9 63,3

Falta de proteção das partes
20,0 66,3
móveis
Mangueiras mal localizadas 28,0 59,0
Vazamentos 44,0 56,6
Mangueiras danificadas 12,0 47,0

Espaços incorretos entre os
16,0 43,4
bicos
Bicos defeituosos 26,7 80,5
Projeto IPP, 2004

RESULTADOS
RESULTADOS DE
DE CHEQUEOS
CHEQUEOS
COMPONENTES DEL
COMPONENTES DEL SISTEMA
SISTEMA DE
DE PULVERIZACION
PULVERIZACION
90%
80% 76% 77% Bien

73%
Mal
70%
64% 62% 63% 64%
59% 58% 58%
60%
54%
50% 46%
41% 42% 42%
40% 36% 38% 37% 36%
30% 27%
24% 23%
20%
10%
0%
Bomba Agitadores Manometros Filtros Presion Balance Curvat. Del Estabilidad Altura del Picos Pastillas
(Com/Barral) Hidrico Barral Barral Barral
3. “BRIGA” ENTRE A
EFICIÊNCIA DO
EQUIPAMENTO APLICADOR
E A EFICIÊNCIA DO
RESULTADO BIOLÓGICO
Ministé
Pecuá
4. Potencial Operacional
(maquinário,logística,clima,etc)
Ministé
Pecuá
5. CONDIÇÕES
CLIMÁTICAS
Ministé
Pecuá
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA
APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS
TEMPERATURA Î < 30 º C
UMIDADE Î > 60 %
VENTO Î < 08 km/h

Ministé
Pecuá
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
X
“VIDA” DA GOTA
Temp Umid Temp Umid

20OC 80% 30OC 50%
Diâmetro (µ) 200 100 50 200 100 50
Vida (seg) 200 50 12,5 56 14 3,5
Ministé
Pecuá
FERRUGEM
Produtividade (kg/ha) x Bicos x Clima
UEL (BRS-133) Embrapa (Emb- 48)

BICO 21/25/C – 72/63% 32/37/C – 42/31%
TJ 3542 a 3684 a
XR 3478 a 3514 ab
TX 3640 a 3227 c
AI 3233 b 3392 bc
Ministé
Pecuá
6. DERIVA
Ministé
Pecuá
POTENCIAL DE DERIVA
Resultados Específicos
¾ Menor deriva = 0,6696 %
¾ Maior deriva = 5,5878 %
¾ Deriva média = 1,6376 %
¾ Deriva média = 14,83 lts

Ministé
Pecuá
Algumas Observações
¾ Aplicações com bicos de gotas finas;
¾ Aplicação com pressão de 85 lb/pol2;
¾ Aplicação com vento de 20 km/h;
¾ Aplicação com umidade de 22%;
¾ Aplicação com temperatura de 38,5°C.
Ministé
Pecuá
7. INEXISTÊNCIA DE
RECOMENDAÇÃO
“ÚNICA”
Ministé
Pecuá
PONTOS A SEREM
“PENSADOS”
Ministé
Pecuá
1. TREINAMENTO
E/OU REPASSE
DE
INFORMAÇÕES
2. “MELHORIA” DOS EQUIPAMENTOS
- ALTERNATIVAS -
- média de 06 ensaios -
10 Vortex Columbia
9
8
7
% Cobertura
6
5
4
3
2
1
0
04/05 05/06
Derksen et al, 2006
3. INTEGRAÇÃO COM
O SISTEMA DE
PRODUÇÃO DE SOJA
ESPAÇAMENTO
Ministé
Pecuá
ARQUITETURA DE PLANTA
ESPAÇAMENTO + ARQUITETURA
31% a mais de cobertura – Adegas, 2007

OBRIGADO !!!
Fernando S. Adegas
adegas@cnpso.embrapa.br

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TECNOLOGIA DE APLICA ÇÃO

Fernando Storniolo Adegas

“Uma das atividades de maior desperdício na

“A aplicação de defensivos agrícolas é,

Qual é o alvo para a ferrugem-da-soja ???

COBERTURA MAIOR MENOR

DERIVA MAIOR MENOR

VIDA ÚTIL MENOR MAIOR

no Brasil ¾ 100, 200, 300, 400 e 500 (2)

Ganzelmeier e Rietz, 1998

CONDIÇÕES DAS MÁQUINAS AVALIADAS

Ítem avaliado Até 1 ano de uso Mais de 2 anos

Manômetro inadequado 96,7 90,0

Erro na taxa de aplicação 43,3 70,7

Antigotejadores não funcionando 48,9 63,3

Vazamentos 44,0 56,6

Mangueiras danificadas 12,0 47,0

Projeto IPP, 2004

80% 76% 77% Bien

VENTO Î < 08 km/h

Temp Umid Temp Umid

Vida (seg) 200 50 12,5 56 14 3,5

UEL (BRS-133) Embrapa (Emb- 48)

¾ Menor deriva = 0,6696 %

¾ Maior deriva = 5,5878 %

¾ Deriva média = 1,6376 %

¾ Deriva média = 14,83 lts

¾ Aplicações com bicos de gotas finas;

¾ Aplicação com pressão de 85 lb/pol2;

¾ Aplicação com vento de 20 km/h;

¾ Aplicação com umidade de 22%;

¾ Aplicação com temperatura de 38,5°C.

31% a mais de cobertura – Adegas, 2007

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