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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE AGRONOMIA “ELISEU MACIEL”
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL
LABORATÓRIO DE PÓS-COLHEITA, INDUSTRIALIZAÇÃO E QUALIDADE DE GRÃOS
CMPCTA - 2017
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
ARROZ NO BRASIL- PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES (%)
PA MA
1,3% 4,0%
TO
MT 4,6% 4,8%
OUTROS
8,5%
Arroz Arroz
Arroz
branco parboilizado
Constituinte integral
polido polido
AMILOSE
AMILOPECTINA
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
GRÂNULOS DE AMIDO
A B
amido resistente
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
casca - Carbono (37%), Hidrogênio (9%), Nitrogênio (11%), Oxigênio (35%) e Silício
(9%). Fonte de energia, compostos estruturais e químicos
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
GRUPOS DE CONSUMIDORES
a) naturalista, que prefere arroz integral. É o consumidor típico da cozinha
macrobiótica;
d) grupo formado pela grande maioria, que prefere arroz polido, soltinho, de
coloração clara e, se possível, que possa ser reaquecido sem que perca a maciez
original. Para esses consumidores, são também importantes requisitos de qualidade a
ausência de sabor e odor fortes, a rapidez de preparo, o aumento de volume e o ganho
de peso na cocção;
Firmeza (g) – força máxima requerida para comprimir a amostra numa dada percentagem pré-
estabelecida
Mastigabilidade (N.mm) – número de mastigações necessárias para tornar o alimento com consistência
adequada para ser engolido
Gomosidade (N) – energia requerida para desintegrar um alimento semissólido para um estado pronto
de ser engolido, sem mastigar
Elasticidade (mm) – grau como o alimento retoma a sua forma após uma compressão parcial da língua
contra os dentes ou céu da boca
Adesividade (J) – força necessária para remover o alimento que adere na língua, nos dentes e nas
mucosas
“Tecnologias de industrialização de arroz"
Genômica DNA
transcrição
Transcriptômica RNA
tradução
Proteômica Proteína
metabolismo
Metabolômica Metabólitos
“Tecnologias de industrialização de arroz"
Amido de arroz
Modificações hidrotérmicas
e Oxidação
Filmes de amido
Cobertura Filme
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
IN MAPA 06/2009
Com alterações da IN
MAPA 02/2012
Anexos II ao IX = Tabelas de
tolerâncias de defeitos
“Tecnologias de industrialização de arroz"
IN MAPA 06/2009
Anexo II Arroz em casca natural
Anexo III Arroz em casca parboilizado
Anexo IV Arroz beneficiado integral
Anexo V Arroz beneficiado parboilizado polido
Anexo VI Arroz beneficiado parboilizado integral
Anexo VII Arroz beneficiado polido
Anexo VIII Fragmento de arroz
Anexo IX Mistura de arroz polido e parboilizado
“Tecnologias de industrialização de arroz"
“Tecnologias de industrialização de arroz"
Fora de tipo x Desclassificado
Fora de tipo - Art. 7° IN MAPA 6/2009
Motivo: mat. est. & imp., grãos mofados, ardidos e enegrecidos
Não poderá ser comercializado quando destinado diretamente à alimentação humana, devendo
ser rebeneficiado, para enquadramento em tipo.
Motivo: grãos picados ou manchados, danificados, vermelhos e ptrdos, rajados, amarelos,
gessados e verdes, não gelatinizados e marinheiros
Comercializado como se apresenta, desde que identificado como Fora de Tipo, ou
rebeneficiado para efeito de enquadramento em tipo.
Desclassificado - Art. 10° IN MAPA 6/2009
I – mau estado de conservação;
II – percentual de grãos mofados, ardidos e enegrecidos, de acordo com o subgrupo de ocorrência,
igual ou superior a 5% quando for produto destinado à alimentação humana;
III – percentual de MEI, de acordo com o subgrupo de ocorrência, superior a 3%...
IV – odor estranho impróprio ao produto que inviabilize a sua utilização para o consumo humano;
V – presença na amostra, na carga ou lote amostrado, de sementes tratadas, sementes tóxicas, insetos
vivos e outras pragas de grãos armazenados, quando o produto for destinado à alimentação humana;
VI – percentual de insetos mortos for superior a 0,10% (beneficiado).
“Tecnologias de industrialização de arroz"
Umidade
Art. 18°. O percentual de umidade tecnicamente recomendado para o arroz em casca, de
qualquer dos subgrupos de ocorrência, será de até 13% (treze por cento).
Art. 19°. O percentual de umidade tecnicamente recomendado para comercialização do arroz
beneficiado, das variedades especiais de arroz, dos fragmentos de arroz e do arroz com premix,
de qualquer dos subgrupos de arroz beneficiado, bem como da mistura de arroz polido e
parboilizado, será de 14% (catorze por cento).
Trieur alveolado
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
Determinação da Classe
De acordo com o § 5° do Artigo 35 da IN MAPA 06/2009.
1) Homogeneizar e quartear a amostra de grãos inteiros até obter uma amostra de, no mínimo, 5
g;
2) Iniciar a determinação da classe pelo comprimento dos grãos.
Travar o paquímetro em 5,99 mm e separar grãos maiores dos menores;
a) Grãos menores que 6,00 são das classes médio ou curto.
b) Grãos maiores ou iguais a 6,00 mm são das classes longo ou longo fino.
3) Travar o paquímetro em 4,99 mm e separar grãos maiores dos menores;
a) Grãos menores que 5,00 são das classe curto.
b) Grãos maiores ou iguais a 5,00 mm são das classe médio.
4) Submeter os grãos com comprimento superior a 6,00 mm à medição da espessura.Travar o
paquímetro em 1,90 mm;
a) Grãos que não passarem pela abertura = LONGO.
b) Grãos que passarem pela abertura = teste de relação comprimento/largura
Para ser longo fino, a relação comp/largura deve ser MAIOR ou IGUAL a 2,75
5) Grãos com largura inferior a 2,17 mm serão enquadrados na classe LONGO FINO.
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
Defeitos
Metabólicos Não-Metabólicos
Evoluem durante o Não evoluem durante o
armazenamento. armazenamento.
Associados aos aspectos Associados aos aspectos
microbiológicos, entomológicos, fenológicos, físicos, térmicos, e
bioquímicos e químicos. mecânicos.
B) Picado ou manchado
- o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado, que
apresentar mancha escura ou esbranquiçada, perfurações ou
avarias provocadas por pragas ou outros agentes, desde que
visíveis a olho nu, bem como as manchas escuras provenientes
de processo de fermentação em menos de ¼ (um quarto) da
área do grão:
- as minúsculas perfurações denominadas alfinetadas ou peck
não serão consideradas defeitos, mesmo quando ocorrer mais
de uma perfuração no grão de arroz;
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
C) Gessado e Verde
Gessado o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado, que
apresentar coloração totalmente opaca e semelhante ao gesso; no arroz
das variedades especiais destinadas à culinária nacional e internacional, o
grão gessado não será considerado defeito.
Verde o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado, que não
está fisiologicamente desenvolvido e que apresenta coloração
esverdeada.
D) Rajado
Rajado é o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado, que apresentar qualquer
ponto ou estria vermelha ou preta, destoante da variedade predominante.
No arroz das variedades especiais, de pericarpo vermelho ou preto, o grão rajado
não será considerado defeito.
E) Amarelo
Amarelo é o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado, que apresentar
coloração amarela no todo ou em parte variando de amarelo claro ao
amarelo escuro e que contrasta com a amostra de trabalho; o grão
amarelo encontrado na mistura de arroz polido e parboilizado é proveniente do
subgrupo beneficiado polido.
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
Defeitos do arroz em casca PARBOILIZADO
A) Ardidos e Enegrecidos
B) Não Gelatinizados
C) Danificados
D) Rajados
E) Picados ou Manchados
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
A) Ardido e Enegrecido
Grãos enegrecidos
x grãos sadios
D) Rajado
Rajado é o grão descascado e polido, inteiro ou quebrado, que
apresentar qualquer ponto ou estria vermelha ou preta, destoante
da variedade predominante.
No arroz das variedades especiais, de pericarpo vermelho ou preto,
o grão rajado não será considerado defeito.
E) Picado ou Manchado
No arroz parboilizado polido e parboilizado integral, será
considerado manchado o grão que apresentar coloração amarelo-
escura a marrom, na base ou região do germe, devido à ação de alta
temperatura, ou seja, o grão queimado do arroz parboilizado.
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
Classificação oficial de arroz casca
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
IN 06/2009
Arroz em Casca Natural – Limites máximos de tolerância expressos em %/peso
Tipo Ardidos Picados ou Gessados e Vermelhos e Amarelos
Manchados Verdes Pretos
1 0,15 1,75 2,00 1,00 0,50
2 0,30 3,00 4,00 1,50 1,00
3 0,50 4,50 6,00 2,00 2,00
4 1,00 6,00 8,00 3,00 3,00
5 1,50 8,00 10,00 4,00 5,00
80
78
50
y = -0,0017x2 + 0,0309x + 79,448 y = -0,0222x2 + 0,3548x + 76,439
65 y = -0,0017x2 + 0,0309x + 79,448
(esp 1 prb) R2 = 0,9961 y = -0,0222x2 + 0,3548x + 76,439
45 (esp 1 cnv) R2 = 0,9006 60 (esp 1 prb) R2 = 0,9961
2
(esp 1 cnv) R2 = 0,9006
40 y = -0,0002x2 - 0,0014x + 79,589 y = -0,013x + 0,2164x + 76,605 55
(esp 2 prb) R2 = 0,3252 (ersp 2 cnv) R2 = 0,7618 y = -0,0002x2 - 0,0014x + 79,589
35 y = -0,0111x2 + 0,1764x + 76,84 50
UMIDADE (%) EM ARROZ, CULTIVAR BR-IRGA 410, COM CASCA, PELOS MÉTODOS DE
ESTUFA A 105+3ºC E DIELÉTRICO, DURANTE A SECAGEM INTERMITENTE, COM
TEMPERATURAS CRESCENTES E CONSTANTE DO AR
Tempo Temperatura do ar de secagem
de 75-95-105ºC 90ºC
Secagem Temperat. Umidade Umidade Thra Temperat. Umidade Umidade Thra
(h) grão (ºC) dielétrico (%) estufa (º) grão (ºC) dielétrico (%) estufa (º)
0 19,0 19,1 20,2 18,5 17,9 20,2
½ 26,0 18,0 19,4 28,0 17,0 18,4
1 28,0 17,2 18,3 1,9 31,5 15,0 16,4 3,6
1½ 33,0 16,0 17,8 34,0 14,0 15,5
2 35,0 15,0 17,1 1,2 36,0 13,5 14,9 1,5
2½ 35,5 14,5 16,4 36,5 13,0 14,2
3 36,0 13,8 15,4 1,7 39,0 12,5 13,9 1,0
3½ 38,0 13,0 14,8 39,5 12,0 13,3
4 39,0 12,0 13,9 1,5 40,5 11,5 13,0 0,9
4½ 39,5 11,5 13,5 43,0 11,2 12,9
5 39,5 11,2 13,0 0,9
5½ 40,0 11,1 12,5
Thra = Taxa horária de remoção de água, em pontos percentuais
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
sem espera para secagem espera em 13ºC espera em 18ºC espera em 23ºC
25
20
defeitos totais (%)
15
10
0
1º 3º 6º 9º
m ês do arm azenam ento
Incidência de defeitos em grãos de arroz submetidos a três temperaturas durante dois dias
de espera para secagem e armazenados durante nove meses
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
16% E RESFRIAMENTO
VARIAÇÃO DE INFESTAÇÃO POR INSETOS EM 84 DIAS = ZERO
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
EFEITOS DO RESFRIAMENTO NO ARMAZENAMENTO SOBRE A QUALIDADE DOS GRÃOS DE ARROZ
Peso de mil grãos (gramas) de arroz em casca armazenados em ambientes
refrigerado e com temperatura do ambiente natural
Peso de mil grãos (g)
Temperatura de
armazenamento 1º mês 12º mês
15±3°C A 24,42 a B 22,47 a
25±3°C A 23,73 b B 20,98 b
Defeitos metabólicos e não metabólicos dos grãos armazenados em dois ambientes com
temperaturas distintas.
Silos metálicos
Industrialização:
45
50
40
45 35
35 25
45
30
15
5
25
10
Equações de regressão polinom ial das isoterm as: 0
60°C: y=16,740606+4,5377274x-0,48450627x²+0,01853535x³, 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
20 r²=0,9957
5 65°C: y=21,657071+2,8316227x-0,26415717x²+0,01066498x³, Tempo de Encharcamento (horas)
Equações de regressão polinomial das isotermas: r²=0,9948
60°C: y = 22,511478 + 1,0046137 x - 0,03143479 x², r² = 0,9976 70°C: y=26,079318+1,6110665x, 60°C 65°C 70°C
15 r²=0,9875
65°C: y = 21,312842 + 1,7033925 x - 0,07108264 x², r² = 0,9818
0
70°C: y = 23,980303 + 1,3457868 x, r² = 0,9749
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
10 Tempo de Encharcamento (horas)
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
1,334
Índice de Refração
0,12
0,1
Cinzas ou minerais da água de encharcamento
Empacotadora
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
16% E RESFRIAMENTO
VARIAÇÃO DE INFESTAÇÃO POR INSETOS EM 84 DIAS = ZERO
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
Isotermas 65ºC
35,00
30,00
Umidade (%)
25,00
20,00
15,00
0
300
60
90
12
15
21
24
27
30
33
36
39
42
8000
)
-1
6000
3000
2000
1000
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390
Tempo de encharcamento (min)
6,7
6,6
pH
6,5
6
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Tempo de encharcamento (min)
0,8
Umidade 20% Umidade 18% Umidade 16% Umidade 13%
Absorvância
0,4
0,3
0,2
0,1
Turbidez da água durante o encharcamento do arroz
0
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390
Tempo de encharcamento (min)
Para o mesmo parâmetro as médias aritméticas simples, de três repetições, seguidas por letras minúsculas iguais, na
mesma coluna, e letras maiúsculas iguais, na mesma linha, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de significância;
Parâmetros de cocção.
Rendimento Rendimento
Manejo de armazenamento Tempo (min.) gravimétrico (%) volumétrico (%)
0 0 0
0,5 0,5 0,5 (0,25 + 0,25)
1 1 1 (0,5 + 0,5)
1,5 1,5 ANALISE
1,5 (0,75 + 0,75) SENSORIAL
2 2 2 (1 + 1) VISUAL
2,5 2,5 2,5 (1,25 + 1,25)
3 3 3 (1,5 + 1,5)
3,5 3,5 3,5 (1,75 + 1,75)
4 4 4 (2 + 2)
6 6 6 (3 + 3)
8 8 1) Questionário
8 (4 + 4)
10 10 10 (5 + 5) 2) Teste de preferência
12 12 12 (6 + 6) (ordenação)
3) Teste de aceitabilidade
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
RESULTADOS E DISCUSSÃO
N* julgadores: 150
Gênero: 45% mulheres
Faixa etária: 19 – 40 anos (80%)
Renda familiar: 3 a 5 salários
Escolaridade: Ensino médio completo
94
100
78
80 67
60 51 47 41
40 31 30
16 12 10
20 7 6
0
%
1%
2%
3%
4%
6%
8%
ha
10
12
50
50
50
50
un
0,
1,
2,
3,
em
st
te
% de grãos gessados
90 79
80
70
60
50 43
35
40 26
30 22 23
20 11
5 6 4 3
10
0
%
1%
2%
3%
4%
6%
8%
ha
10
12
50
50
50
50
un
0,
1,
2,
3,
em
st
te
% de grãos amarelos
80
70 62
60
50 39
40
28
30 23
17 14
20 13
10
0
testemunha 0,50% 1% 1,50% 2% 2,50% 3% 3,50% 4%
% de grãos amarelos e gessados (50/50)
CONCLUSÕES
a) A aceitação pelos consumidores decresce com o aumento dos teores de
grãos com defeitos;
b) Os teores de grãos gessados, em presença isolada ou em mistura, são mais
críticos no julgamento dos consumidores do que os de grãos amarelos;
c) Teores acima de 1,0% de grãos amarelos ou de grãos gessados fazem
reduzir a aceitação em cerca de 50%.
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
150 177
127
100
100
50
0
Blanco 0,0 a 25% 25 a 33% 33 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
1000 1053
800
746
719 708
600
551
400
200
100
0
Blanco 0,0 a 25% 25 a 33% 33 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
200
150 174
100 109
100
50
0
Blanco 0,0 a 25% 25 a 33% 33 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
Efeitos da intensidade de gelatinização do amido na
parboilização sobre o tempo de cocção de arroz
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
60
40
20
0
Blanco 0,0 a 25% 25 a 33% 33 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
“Tecnologias de Industrialização de Arroz”
60
40
20
0
Blanco 0,0 a 25% 25 a 33% 33 a 50% 50 a 75% 75 a 100%