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Currso de Har
H rmonnia Funncionnal
p ra Todo
par T os oss Inntrum
menntos
 

Introdução 

Este método foi planejaado e desenvolvido paraa ser um dife erencial no m mercado, com conteúdo os bastante 


explicativoss  e  completos,  visando  tanto  o  iniciante  quan
nto  o  profisssional  da  área,  que  ne
ecessita  se 
aperfeiçoarr, porém não o encontra mmateriais adeq quados paraa este fim, emm português. 

Ao todo, o mmétodo posssui  400 páginas e mais d de 100 músiccas rigorosam
mente selecio
onadas. Tudo
o isso para 
que o leitorr consiga tiraar o maior proveito possível desta artte chamada H
Harmonia Fu
uncional. 

método seja tteórico exigindo leitura n
Embora o m note que ele possui conteúdos práticcos subtendid dos 
os quais totalizam mais de trezentos na totalidade e cabe ao aaluno aplicarr os 
dentro dos exercícios, o
no seu instru
conteúdos n umento. Desssa forma, a tteoria aplicada à prática fixa o aprendizado proposto.   

Lembre‐se  que  há  umaa  grande  differença  entrre  entender  e  saber.  Attingir  o  prim
meiro  é  fácil.  Depende 
uma leitura ssuperficial daa matéria e d
apenas de u de, no máximmo, resolução o de alguns eexercícios.  

Porém, sommente com m or atingirá o domínio do conteúdo no seu mais 
muita dedicaçção e persisttência, o leito
o, adquirido principalmente pela prática contínuaa do mesmo
alto grau dee informação o. Resolva o m
máximo de 
exercícios q
que puder e, principalmeente, apliquee seus conhe ecimentos no o instrumentto, sem meddo de errar 
(lembre‐se que só aprenndemos os aacordes certo os tocando o os errados). 

Com  isso,  aos  poucoss,  a  nova  linguagem  seerá  internalizada,  enriq


quecendo  seeu  vocabulário  e,  por 
conseqüênccia,  desenvo olvendo  substancialmente  sua  pe ercepção  haarmônica.  A Afinal  de  contas, 
c só 
conseguimo os ouvir o qu
ue somos cap pazes de fazeer. 

Enfim, tenh
ho o prazer dde disponibillizar aqui não só o camin ma verdadeira excursão 
nho das pedras, mas um
mundo da harrmonia funcional. Todos a bordo! 
por este maaravilhoso m

Um grande abraço e bons estudos. 

Alan G. Santos 

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UTOR ALAN GOMES 
SOBRE O AU

Alan G
Gomes é arraanjador, com
mpositor, pian
nista e maesstro, formado
o pela Universidade de 

Brasília. 

Formaado também nos cursos ttécnicos de p piano erudito o, órgão elettrônico, teclaado, 


harmoonia,história da música, m
música popu ular e folclórica, teoria e p
percepção mmusical, 
músicaa de câmara e canto coraal pelo Instituto de Música do DF e Escola de Música de 
Brasília. No piano popullar,estudou p
por vários an
nos com Dan niel Baker e RRenato Vasco oncellos. 

Participou dde diversos ccursos técniccos de especiialização, inccluindo os cu
ursos de verãão da Escola de Música 
de Brasília, onde estudo ou arranjo coom Vittor San
ntos, regência com o Maaestro Claudee Villaret (Su uíça), 
harmonia co om Ian Guesst, piano poppular com Cliff Korman (EE.U.A.) e Leandro Braga, e improvisaçção com 
Ademir Jr., entre outross, e os cursoss de harmonia com Ian G Guest e improovisação comm Nelson Farria, pela 
UnB. 

Atuou durante 5 anos n
na Orquestra de Órgãos ee Teclados de
e Brasília com
mo regente aadjunto, 

solista e arrranjador, 9 anos na Orqu
uestra de Alunos dos Curssos de Órgão
o e Teclado d
do Instituto d
de 

Música com
mo regente tiitular, solistaa e arranjado
or, e 4 anos n
no Coro do In
nstituto de M
Música como

regente adjunto, pianistta co‐repetid
dor, coralistaa e arranjado
or, participan
ndo de diverssos musicaiss da 

capital, com
mo “A bela a fera” e “O faantasma da ó
ópera” (orqu
uestra), “Fam
me”, “Evita” ee “Cats” (corro), 

entre outro
os. Também ttrabalhou co
om o Coral daas Faculdade
es ICESP (reggente adjunto
o e corepetid
dor), 

Coral Toquee de Classe (rregente titullar), Coral daa Associação Médica de B
Brasília – AM
MB 

(regente ad
djunto e co‐reepetidor), Co
oral Vozes daa Justiça – M
Ministério da Justiça (regeente adjunto
o e 

co‐repetido
or) e Coral do
o Templo da Boa Vontadee (TBV – rege
ente adjunto
o e co‐repetidor). Além 

disso, foi arrranjador e p
pianista de m
musical indep
pendente “Co do espetáculo 
oqueiro que dá coco” e d

“Ary Barrosso, 100 anos””, professor d Música do DF e do Centro de 
de teclado e órgão do Instituto de M

os, professorr de teclado do Centro dee Ensino Galois e tecladissta 
Artes Claude Debussy durante 5 ano

de diversas bandas da ccidade. 

Atualmentee  trabalha  taambém  na  área  de  pro odução  musiical,  desenvolvendo  pro
ojetos  com  artistas 
a da 
cidade, é prrofessor de d
diversas insttituições, aléém de atuar  como pianista de gruposs instrumenttais de jazz 
e mpb. 

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ESCALASS DIATÔNICA
AS 
 

Escala é uma sucesssão ascendeente e descendente de notas sucessivvas, podendo ser classificada 
número de n
quanto ao n notas (pentattônica – 5 no
otas, hexacorrdal – 6 notaas, heptatôniica – 7 notas, etc.) e 
quanto a su
ua funcionalidade (diatôn
nica, cromátiica, exótica, etc.). Por enquanto estaremos intere essados 
apenas na d
diatônica. 

Escala Diatônica é o conjunto dde 7 notas co
onsecutivas, sem repetição, começan ndo e terminnando na 
tônica e guaardando entre si, geralmente, o interrvalo de tom
m ou semitomm. O grau é a posição da nota na 
escala diatô
ônica e é num
merado por aalgarismos ro omanos. O ooitavo grau é apenas repeetição do priimeiro. 

 
 

(*) A Tônicaa é a nota qu
ue dá nome aa escala e a ttonalidade, sendo o princcipal grau.  

(**) Sensíveel quando a d
distância do VII para o VIIII grau for de um semito
om. Subtônicca quando fo
or de um 
tom.  

  

As escaalas diatônicas podem seer de dois tippos: Maior e menor, ondee o que diferrencia uma d da outra é 
o intervalo gerado entree a tônica e o
o III grau (algguns chamamm de modo aao invés de tipo, porém e este nome 
pode confundir com outtra matéria aa ser vista po osteriormentte). Se este intervalo for de terça Maaior, a 
escala é do tipo Maior. Se for de terrça menor, a escala é do tipo menor.

 
 

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Compaarando estas duas escalas (com mesm ma tônica, um
ma maior e o outra menorr) temos o III,, VI e VII 
graus comoo sendo diferrenciáveis. Esstes são cham mados de graus modais, onde o III grrau é invariávvel, ou 
seja, semprre difere, e os graus VI e V
VII, variáveiss, podendo d
diferenciar ou
u não. 

Cada tiipo de escalaa se divide em os: primitiva,, harmônica e melódica. 
m três grupo

 
Prim
mitiva 
 
Maior  Harmônica 
 
Mellódica
 
Escala 
  cas 
Diatônic

                           
Prim
mitiva 
 
Harmônica 
  menor 
  Mellódica 

1.1) Esscala diatôniica Maior prrimitiva 
 

Deenominada ggenericamen nte como “esscala Maior”, é uma escaala compostaa por dois tettracordes 
consecutivo
os, unidos po
or um intervaalo de tom. UUm tetracord de (do grego
o tetrakhordo
on: quatro‐corda) é 
uma seqüênncia de 4 nottas diferentees, separadass por intervaalos de TOM‐‐TOM‐SEMITTOM. 

Ex. 1: Tetraccorde de dó                                           EEx. 2: Tetraco
orde de fá 

Obs.1: no teetracorde dee fá, para con
nservar a esttrutura, a nota “si” é abaixada em um
m st. 

Deesta forma, p
podemos con
nstruir a escala de Dó Maior, modelo
o para a consstrução das d
demais 
escalas: 

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Obs.2: o priimeiro tetraccorde é cham
mado também
m de tetraco
orde inferior,, por ser o m
mais grave, o segundo 
de superior,, por ser o m
mais agudo. 

Exx.: Escala de Ré Maior:  

 
 

Obs.3: a esccala Maior primitiva também é cham mada genericaamente de eescala Maior  r natural. Porrém, por 


teoria, este nome só se aplica à escaala de Dó Maaior, pois é aa única comp
posta apenass por notas n
naturais. 
Desta formaa, dou preferência ao terrmo primitiva.  

Obs.4: a esccala Maior primitiva também é cham
mada por algu
uns de escala
a Maior pura
a.  

Obs.5: segu
uindo rigorossamente a fo
ormação da eescala maior,, pode‐se perceber que n
não  

haverá duass notas com mesmo nom me (por exem mplo, mib e mmi) e as escalas serão com


mpostas som
mente por 
(#) ou (b). O
O mesmo é válido para ass demais esccalas diatôniccas. 

Obs 6: os accidentes colo
ocados à fren
nte da nota ssão chamado
os de acidenttes ocorrenttes. 

Obs 7: apessar de existirem teoricam mente, na práática não são
o usadas escaalas com dob brado sustennido ou 
dobrado beemol. Desta fforma, como o temos 7 notas musicas e dois tipos de acidentess (# e b), tere
emos 14 
escalas e mais a de Dó M Maior (comp posta apenass por notas n ó#, Réb, Ré, Mib, Mi, 
naturais), quee são: Dó, Dó
Fá, Fá#, Solb
b, Sol, Láb, LLá, Sib, Si e D
Dób. 

EX
XERCÍCIOS: 
 

1) Em
m caderno paautado a parrte, escreva ttodas as 15 e
escalas Maiores com acid
dente ocorre
ente. 

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1.2) Armadura de clave 
 

É um conjunto uma determinada escalaa, informando quais 
o de acidentees fixos, perttencentes a u
notas são bemolizadas o
ou sustenizadas durante uma músicaa, salvo indiccação contrária por um acidente 
ocorrente. A
A armadura é grafada no
o começo da pauta, apóss a clave.  

Oss acidentes ssão grafadoss na armadurra de acordo com a ordem
m em que ap
parecem na fformação 
das escalas.. 

a)) Formação ddas escalas M
Maiores com
m sustenido 
 

Consideranndo que a formação de d dois tetracord
des de uma eescala Maiorr é idêntica, o primeiro 
tetracorde dde uma escaala pode se to
ornar o segu
undo de uma outra escalaa e o segunddo tetracorde e pode se 
tornar o primeiro de um
ma outra escaala.  

Usaremos ccomo ponto de partida, a escala mod delo (Dó Maior). O segunndo tetracorde pode 
ser considerado como o do tetracorde 
o primeiro dee uma outra escala, que ttambém teráá seu segund
acrescentaddo para completá‐la.   

 
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Pode‐se peerceber que oo primeiro teetracorde esstá completoo, porém o seegundo diverrge em sua 
formação. P
Para corrigir este problem
ma, é necesssário elevar o
o VII grau em
m um semitom m.   

 
   

Temos, dessta forma, a escala de So
ol Maior, a prrimeira escalla sustenizad
da, e o “fá#”,, o 
primeiro sustenido. Pelo
o mesmo racciocínio, pod
de‐se construuir as demaiss escalas Maiiores sustenizadas, 
sempre trannsformando o segundo tetracorde daa escala ante erior em primmeiro de umaa nova escala, 
acrescentanndo o segunddo tetracorde desta com
m o VII grau elevado em u um semitom..  

                                                                          Sol Maaior 

                                                                                                              Ré Maior

                                                          Lá M
Maior 

                Etc. 

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Obs.1: notee que os acidentes são seempre os meesmos da esccala anterior,, acrescentan
ndo‐se mais um 
acidente noo VII grau. 

Obs.2: as esscalas susten
nizadas se sucedem por q
quintas justaas ascendentes: Sol – Ré –– Lá – Mi – SSi – Fá# ‐ 
Dó#.  

Os sustenid
dos são grafaados na armaadura na meesma ordem em que surggem na form
mação das 
escalas susttenizadas, ou
u seja: FÁ – D
DÓ – SOL – R
RÉ – LÁ – MI –
– SI 

Obs.3: os su
ustenidos se sucedem co
omo as escalaas, por quinttas justas asccendentes, a partir do “fáá#” (o 
primeiro sustenido).  

b)) Formação ddas escalas M
Maiores com
m bemóis 
 

A partir da escala modeelo (Dó Maio or), pode‐se ffazer a alteraação inversaa à das escalaas 
sustenizadaas, ou seja, o primeiro tettracorde é trransformadoo em segundo de uma ou utra escala, q
que terá 
seu primeiro tetracordee acrescentad do para commpletá‐lo.   

 
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Pode‐se peerceber que oo segundo teetracorde está completo, porém o prrimeiro diverrge em sua 
formação. P ma, é necesssário abaixar o IV grau em
Para corrigir este problem m um semito
om.   

 
 

Temos, dessta forma, a escala de Fá Maior, a priimeira escalaa bemolizadaa, e o “sib”, o
o primeiro 
o mesmo racciocínio, podee‐se construir as demais escalas Maio
bemol. Pelo ores bemolizzadas, sempre 
transforman ndo o primeiro tetracordde da escala anterior em segundo de uma nova eescala, acresccentando 
o primeiro ttetracorde desta com o IV grau abaixxado em um semitom.  

                                                           Fá Maior 

                        Sib Maior 

                                                                                 Miib Maior 

Etc. 

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Obs.1: notee que os acidentes são seempre os meesmos da esccala anterior,, acrescentan
ndo‐se mais um 
acidente noo IV grau. 

Obs.2: as esscalas bemollizadas se sucedem por q
quintas justas descenden
ntes: Fá – Sib
b – Mib – Láb
b – Réb – 
Solb ‐ Dób.  

Os bemóis são grafados na armadu ura na mesma ordem em que surgem
m na formaçãão das 
escalas bem
molizadas, ou
u seja: SI – M
MI – LÁ – RÉ –– SOL – DÓ –
– FÁ 

Obs.3: os beemóis se succedem como
o as escalas, p
por quintas justas descen
ndentes, a partir do “sib”” (o 
primeiro beemol).  

Obs 4: a ord móis é inverssa à ordem dos sustenido
dem dos bem os. 

do e bemol), por uma questão prática, são padro
Obs 5: as grrafias acima (em sustenid onizadas 
universalmeente. 

EXER
RCÍCIOS: 
 

2) Em
m caderno paautado a parrte, reescrevva as 15 escaalas do exerccício 1 com aarmadura, u
utilizando a 
claave do seu reespectivo insstrumento.
 

 
 

1.3) Iddentificando a escala Maaior pela arm
madura e vice
e‐versa. 
 

a)) Escalas sustenizadas 
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A tônica (nome da escaala) encontraa‐se um semitom acima d
do último sustenido da aarmadura 
(sensível daa escala). 

Ex.:     

 
 

No ex.1, o último susteenido da armmadura é “dó#”, que correesponde a seensível da esscala. 
Elevando‐a em um semitom, teremo os a tônica, o
ou seja, ré. EEntão esta arrmadura corresponde a e
escala de 
Ré Maior. 

No ex. 2, teemos a sensíível como sendo o “lá#”. Ou seja, esta armadura corresponde
e a escala 
de Si Maior. 

Para o cálculo contrário
o, a partir daa escala, bastta descer um
m semitom naa tônica paraa achar a 
sensível, qu
ue corresponnde ao últimoo sustenido d da armaduraa. Depois bassta contar oss sustenidos na ordem 
de formação. 

Ex.: Quanto os sustenido os têm a escaala de Mi Maior? A tônicaa é “mi”. Desscendo um semitom, 


tem‐se a sensível, ou seeja, “re#”, qu
ue corresponnde ao último
o sustenido d da armaduraa. Conta‐se oos 
sustenidos pela ordem aaté o “re#”. Desta formaa, a Escala dee Mi Maior teem 4 susteniidos: fá, dó, ssol e ré. 

Obs.: as esccalas maioress sustenizadaas que contêêm sustenido
o no nome sãão Fa# Maior e Dó#Maio
or. 

b)) Escalas bem
molizadas 
 

Basta achar o penúltim
mo bemol da escala. Este correspondee a tônica. 

 
 
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No ex.1, o penúltimo bemol da armmadura é “miib”, que corrresponde a tônica da escala, ou 
seja, esta arrmadura corresponde a eescala de Miib Maior. 

No ex.2, a aarmadura co
orresponde aa escala de Solb Maior. 

o, basta conttar os bemóiis na ordem de formação
Para o cálculo contrário o, onde o pen
núltimo 
deve coincid
dir com a tônnica da escala. 

Ex.: Quanto
os bemóis têêm a escala d
de Láb Maiorr? A tônica é “láb”, que ccorresponde ao 
penúltimo b bemol da armmadura. Conntando pela oordem, temoos que a escaala de Láb Maior contêm 4 bemóis: 
si, mi, lá e ré. 

Obs.: a escaala de Fá Maior possui ap
penas um beemol na armaadura (não eexistindo, porrtanto, o pen
núltimo) e 
é a única esscala Maior b
bemolizada qque não conttêm bemol n
no nome. 

n. de
acidentes # b

0 Dó Dó

1 Sol Fá

2 Ré Síb

3 Lá Mib

4 Mi Láb

5 Si Réb

6 Fá# Solb

7 Dó# Dób

EX
XERCÍCIOS: 
 

3) Ideentifique o n
nome da escaala maior a p
partir da arm
madura: 
 

 
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4) Deetermine o número de su
ustenidos ou bemóis a paartir do nome da escala: 
 

a) Ré M:________ 
b)) Láb M:_______ 
c) Mi M:________ 
d)) SolbM:_______ 
e) Fá# M:_______ 
f) Fá M:________ 
 

 
 

1.4) Esscalas diatônnicas Maiorees harmônicaa e melódicaa 
 

A escala Maior harmônica é a escala M Maior primitivva com o VI grau abaixad
do em um se
emitom. A 
or melódica éé a escala Maaior primitiva com o VI e
escala Maio e VII graus ab
baixados em um semitomm. 

Esscala de Dó M
Maior harmô
ônica: 

 
 

Esscala de Dó M
Maior melódica: 

 
 

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Obs.1: a esccala melódica, teoricameente é estudaada como se endo igual a MMaior primittiva na formaa 
ascendentee e com o VI ee VII graus abaixados na forma desce endente. Esta forma dada acima é a cchamada 
escala melóódica real, vissando apenaas a estruturaa que a diferrencia da primitiva. 

Obs.2: notee que, nas escalas Maiorees harmônicaa e melódicaa, o primeiro tetracorde p
permanece inalterado, 
idêntico ao da Maior primitiva.  

Obs.3: estass formas de escala são encontradas n no período b
barroco, clásssico, em obras contempoorâneas, 
em músicass folclóricas indianas, etcc. Porém, parra estudo de harmonia to m pouca utilidade.  
onal, elas tem

Obs.4: nestas escalas, as alterações são sempre grafadas como acidentee ocorrente.  

Obs.5: o inttervalo de 2ªªA na escala menor harm
mônica propo
orciona‐lhe o
o colorido típ
pico das melo
odias 
árabes. 

1.5) Esscala diatôniica menor prrimitiva 
 

Deenominada ggenericamen nte como “esscala menor””. Sua existên
ncia é indepeendente da e
escala 
Maior. Poréém, por uma questão de praticidade no seu enten ndimento, co
ostuma‐se coomparar as dduas 
escalas. Parra cada uma das 15 escalas Maiores vvistas anterio
ormente, exiiste uma equ
uivalente me
enor com 
as mesmas notas e messma armadurra, mas com tônicas diferentes. A esttas duas escaalas, se dão oo nome de 
escalas rela
ativas.  

 
A tônica da escala relativa menor coincide com o V VI grau da esscala relativa Maior e a tô
ônica da 
escala relativa Maior co
oincide com o o III grau da escala relativva menor. 

Exx.1: Achar a eescala relativva menor de Ré Maior. O
O VI grau da eescala de Ré Maior é “si””, ou seja, 
a escala relaativa menor de Ré Maiorr é si menor.  

Exx.2: Escrever a escala de dó menor prrimitiva. O III grau desta escala é Mib
b, que corressponde a 
tônica de su Maior, ou sejaa, dó menor primitiva tem
ua relativa M m a mesma aarmadura dee Mib Maior.. Pode‐se 
comparar innversamentee vendo que a nota “dó” é o VI grau d de Mib Maio or. 

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Po
ode‐se acharr a escala relaativa menor de uma escaala Maior dee outras formmas, como su ubir uma 
6ªM (ou 4 tons e 1 semitom) ou desscer uma 3ªm m (ou 1 tom e meio), ou vice‐versa paara achar a rrelativa 
Maior de um
ma escala menor. Obviam mente o men nor caminhoo (o mais curtto) é o mais indicado. Nãão se 
recomenda calcular inteervalos por d
distâncias dee tons e semitons. 

Obs.1: a esccala menor pprimitiva tam
mbém é cham mada genericcamente de eescala meno or natural. Po
orém, por 
teoria, este nome só se aplica à escaala modelo d
de Lá menor,, pois é a úniica compostaa apenas porr notas 
naturais. Deesta forma, d
dou preferênncia ao termo
o primitiva. A
A escala mennor primitivaa também é cchamada 
de escala mmenor pura. 

Obs.3: o VII grau desta eescala é cham
mado de sub
btônica, pois a sua distân
ncia para o VIII grau é de um tom. 

Obs.4: além
m das escalass relativas, po omônimas e as escalas en
odemos ter aas escalas ho narmônicas. Escalas 
homônimass são duas esscalas com m mesma tônicaa, porém perrtencentes a tipos diferentes: por exe emplo, 
uma maior e outra men nor. Ex.: Dó M Maior e dó m
menor. Escalaas enarmôniccas são escalas cujas nottas se 
correspondem enarmon nicamente. EEx.: Dó# Maio or e Réb Maior. 

# b
n. de
acidentess Maiorr menor Maior menor

0 Dó lá Dó lá

1 Sol mi Fá ré

2 Ré si Sib sol

3 Lá fá# Mib dó

4 Mi dó# Láb fá

5 Si sol# Réb sib

6 Fá# ré# Solb mib

7 Dó# lá# Dób láb

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E
Esc. Esc. soma dos
Sust.
S n. de acid. Bemol.
B n.. de acid. acid.

D M
Dó D M
Dób
0 7b 7
l m
lá láb m

S M
Sol S
Solb M
1# 6b 7
m m
mi m m
mib

R M
Ré R M
Réb
2# 5b 7
s m
si sib m

L M
Lá L M
Láb
3# 4b 7

á# m fá m

M M
Mi M M
Mib
4# 3b 7

ó# m dó m

S M
Si S M
Sib
5# 2b 7
so
ol# m sol m

Fá# M Fá M
6# 1b 7

é# m ré m

Dó# M Dó M
7# 0 7

á# m lá m

 
 
 
 
 
 
 
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EX
XERCÍCIOS: 
 

5) Encontrar a escala relativa de: 
 

aa) Fá M: ________    e) si m:________ 


b Lá M:________ 
b)   f) fá m:________ 
c RébM:________ 
c)   g) sol#m
m:______ 
d Fá#M:________ 
d)   h) lábm::______ 
 

6) Ind
dicar o númeero e o tipo d
de acidentess na armadurra da escala m
menor de: 
 

aa) mi m:_______ 
b dó m:_______ 
b)
c sol# m:______ 
c)
d mib m:______ 
d)
 

7) Inddicar o nomee da escala m
menor com:
 

aa) 2b:________ 
b 4#:________ 
b)
c 5b:________ 
c)
d 7#:________ 
d)
 

8) Em
m  caderno  pautado 
p a  parte, 
p escrevver  a  escalaa  relativa  menor 
m das  15  escalas  Maiores  do 
exxercício 2. 
 

 
 

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1.6) Esscalas diatônnicas menorees harmônicca e melódica 
 

A escala meno or harmônica a é similar a escala menoor primitiva, porém com o o VII grau ele


evado em 
um semitomm, transform
mando‐o num ma sensível. A A partir de aggora, trabalh
haremos com m escalas hom mônimas 
(Dó Maior ee dó menor),, pois, no esttudo de harm monia, a fusãão dos dois tiipos (Maior ee menor) é mmais 
comum enttre homônim mos do que entre relativo os. 

 
 

Essta escala se caracteriza p
por possuir u
um intervalo
o de 2ª aumeentada (um tom e meio) e
entre o VI 
e VII graus.  

A escala meno
or melódica éé similar a esscala menor primitiva, po
orém com o VI e VII graus elevados 
mitom. 
em um sem

 
 

Obs.1: a esccala melódica, teoricameente é estudaada como tendo o VI e V VII graus elevados na form ma 


ascendentee e igual a esccala menor p endente. Porém isso é ap
primitiva na fforma desce penas uma fo orma de 
tornar a esccala diatônica, pois na veerdade a escaala de Dó meenor melódicca séria: dó‐rré‐mib‐fá‐sol‐láb‐lá‐
sib‐si‐dó, independenteemente da m melodia subir ou descer. EEste cromatissmo a partir do VI grau vvai contra 
a definição de escala diaatônica, poiss esta teria nove notas e com repetição. 

Obs.2: os grraus das escaalas menoress recebem os mesmos no omes da escala Maior, ou seja, I – tônica; II – 
supertônicaa; III – mediante; IV – subbdominante; V – dominante; VI – sup perdominantte; VII – sensíível 
(quando a d distância do VVII para o VIII grau for dee semitom) o distância do VII para o 
ou subtônicaa (quando a d
VIII grau forr de tom).  

Obs.3: esta forma dada acima é a ch hamada esca ala melódica real (Bachia ana ou Jazz m


menor), visan
ndo 
apenas a esstrutura que a diferencia da escala prrimitiva. Paraa o estudo de harmonia, esta escala é a que 
nos interesssa, por possu
ui uma funçãão mais prátiica. 

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Obs.4: notee que, nas escalas menores harmônicca e melódicaa, o primeiro
o tetracorde permanece 
inalterado, idêntico ao d
da menor prrimitiva.  

Obs.5: ao co
ontrário das escalas Maio
ores harmôn
nica e melódica, estas têm
m grande im
mportância paara o 
estudo de h
harmonia.  

Obs.6: as esscalas menorres harmônicca e melódicca surgiram ccomo resultaado da tendêência de apro
oximação 
com a escalla Maior. A p
primeira pelo
o fato do apaarecimento dda nota sensíível, resultan
ndo numa 
aproximaçãão harmônicaa com a mesma, e a segu parecimento da 6ªM, corrigindo o intervalo 
unda pelo ap
melodicameente incômo odo de 2ªA. M
Maiores detaalhes serão ddados em Haarmonia 2. 

Obs.7: o expplicação paraa o uso de trrês tipos de eescala menor está no fato de que nen
nhuma possui total 
equilíbrio harmônico e m melódico.  

Obs.8: as esscalas harmô
ônica e melódica tambémm são chamaadas por algu uns de artificciais pois sem
mpre 
possuem altteração em aalgum de seuus graus. Não existem esscalas deste ttipo com nottas naturais somente.  

Es
scala Formação Ide
entificação

Maior primitiva T-T-ST-T


T-T-T-ST 2 te
etracordes unidos por inttervalo de t

Maior harmônica
h T-T-ST-T-S
ST-T1/2-ST Maior primitiva
p com
m VI grau aba
aixado em 1 st

Maior melódica T-T-ST-T


T-ST-T-T Maior prim
mitiva com VI e VII graus a
abaixados em 1 st

menorr primitiva T-ST-T-T


T-ST-T-T homônim
ma a escala Maior localizzada 3ªm acima

menor harmônica
h T-ST-T-T-S
ST-T1/2-ST menor primitiva com
m VII grau ellevado em 1 st

menor melódica T-ST-T-T


T-T-T-ST menor prim
mitiva com VI
V e VII grauss elevados em
m 1 st

EXERCÍC
CIOS: 
 

9) Em
m  caderno  pautado 
p a  paarte,  escrever  as  15  esccalas  do  exeercício  8  nass  formas  haarmônica  e 
melódica. 
 

 
 

1.7) Ciirculo (ou cicclo) das Quinntas 
 

É a disposição das escalas (Maiores e m
menores) em m um círculo nos sentidoss horário e aanti‐
horário, em de quinta jussta. A medidaa que se avança para a direita, 1 susttenido é acre
m intervalos d escentado 
à armadura de clave. Seeguindo paraa a esquerda,, 1 bemol é aacrescentadoo à armaduraa de clave.  
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Além de resummir o estudo de armadurra de clave, é
é usado freqü
üentemente no estudo d
de escalas, 
acordes, pro
ogressões e transposiçõees.  

 
 

MODOS GREGOS 
 

3.1) Brreve históriaa 
 

Orriginalmentee, era um sisttema musicaal de escalas desenvolvid do na Grécia Antiga, base eado na 


escala Pitaggórica (formaada por 5ª ad
djacentes noo sistema nattural (diferen
ntemente do o sistema tem mperado 
conhecido h hoje em dia)) e formado apenas por notas naturaais (sem acid dentes). Até ccerca de II d..C., estes 
modos eram m em sentido o descenden nte e formados apenas po or quatro no otas diferentes. A partir ddaí, 
passaram‐n na a usar comm sete notas (a oitava sen
ndo repetiçãão da primeirra) de sete mmaneiras dife erentes. 

Noo séc. IV, São
o Ambrósio, bispo de Millão, adaptou
u os modos G
Gregos para u
uso na músicca sacra. 
Eram apenaas quatro mo odos, chamados posterio
ormente, no sistema greggoriano, de m
modos autên
nticos. 

 
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dórico 

frígio 

lídio 

mixolídio 

A partir do sécc. VI, São Greegório Magn
no aperfeiçoo
ou os modoss ambrosiano os e acrescenntou‐lhe 
mais quatro o, os quais reeceberam o n nome de moodos plagais (encontrado os uma 5ªJ ab baixo dos autênticos). 
O desenvolvvimento do ssistema de m modos medieeval foi um p
processo grad dual, o qual não é possívvel 
reconstituirr claramente todas as etaapas. Na sua forma acabaada, atingidaa pelo séc. XI, o sistema iincluía 
oito modos. Esses oito m modos são o os chamados modos litúrggicos, eclesiá
ásticos ou Grregorianos. O
Os modos 
eram identiificados por n números e agrupados em modos imparres eram os aautênticos e os pares, 
m pares: os m
As escalas modais autentticas podem ser considerradas como aanálogas a eescala de oitaava nas 
os plagais. A
teclas branccas de um teeclado moderno e as plaggais, uma quarta mais ab baixo, com algumas diferenças de 
afinação (poor isso não hhavia como serem transp postos). Os m
modos eram u um meio de classificar oss cânticos 
e de os ordeenar nos livrros litúrgicos.  

Hipodórico (2º modo) 

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Hipofrígio (4
4º modo) 

Hipolídio (6
6º modo) 

Hipomixolíd
dio (8º modo
o) 

En
nfim, em meados do séc.. XVI, o mongge Henricus Glareanus co oncebeu, em m 1547, um sistema de 
doze modoss, acrescentaando aos oitoo originais, d
dois em lá (eólio e hipoeó
ólio) e dois eem dó (jônicoo e 
hipojônico). Alguns dos doze modoss eram de esscasso uso prrático, mas, ccom o desen nvolvimento da 
harmonia, d
dois dos mod dos de Glareanus (o jônicco e o eólio) foram considerados os m mais adequaados a 
harmonia e passaram a ser conhecid dos, do séc. XVII em diannte, respectivvamente com mo escala MMaior e 
escala menoor, nas quaiss a grande maioria da mú úsica se base
eia desde enttão. A tentattiva de adoçãão do 
modo Lócrioo não sobrevviveu à teoria de que o inntervalo de 55ª diminuta ((trítono), enttre as notas si e fá, 
criava uma sonoridade excêntrica, inadmissível.. O próprio jô ua execução proibida, po
ônico teve su ois sua 
sonoridade era considerada alegre ee era utilizaddo em manife estações poppulares, com mo a dança. 

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Núm
mero Nome
e de Glarean
nus nome grego origin
nal Extensã
ão

I dórico frígio ré a ré
é

II hipodórico --- lá a lá
á

III frígio dórico mi a m


mi

IV hipofrígio --- si a si

V lídio sintolídio
s fá a fá
á

V
VI hipolídio --- dó a dó

V
VII mixolídio jônico sol a so
ol

V
VIII hipomixolídio --- ré a ré
é

IX eólio eólio lá a lá
á

X hipoeólio --- mi a m
mi

X
XI jônico lídio dó a dó

X
XII hipojônico --- sol a so
ol

Atté hoje, paisees orientais, cujo sistemaa é natural, ttêm sua cultu
ura musical eenraizada no

modalismo.. Em alguns p paises como a Índia, ond de tudo é mo odal, existem
m cerca de oittenta e novee modos 
diferentes. Em paises occidentais, meesmo com fo orte influênccia do tonalissmo, a músicca modal aindda 
sobrevive não só na mú úsica sacra, mmas também na profana, principalmeente relativa ao folclore e específico 
de cada país.  

Po
osteriormentte estudaremmos a harmo onia em músiica modal. A princípio, esstamos interressados 
numa outraa funcionalidade dos mod dos, descobeerta a partir de meados d do séc. XX poor músicos de jazz: 
modos com mo escala de acorde. Peloo conceito coontemporâne eo, o acorde (a cifra) não
o só reúne ass notas 
que o caraccterizam, chaamadas notas orgânicas ((NO), mas ou que o enriquecem, chamadas 
utras notas q
notas de tensão (T), embora a cifraggem indique apenas espo oradicamentte essas notaas. As NOs e as Ts, 
formam um ma escala quee, em grandee parte, posssuem sete no otas e equivaalem a um m modo (veremo os 
posteriormeente outras eescalas, com
m seis, sete e oito notas, q
que também m são usadas como escalaas de 
acorde). 

Exxiste ainda, aa nota disponnível (ND), qu
ue não é nem
m NO nem T, e serve com mo complem mento ou 
alternativa de NO. E ain nda há as nottas evitadas (EV), que são
o Ts ou ND, ee formam um m intervalo d
de 9ªm 
(2ªm) com aalguma NO. Como já vistto, este interrvalo é de extrema disson nância e  não
o aceito na m
música 
tonal (na modal é aceito o). As EVs, qu
uando usadaas verticalmeente no acorde, comprom metem a clarreza e/ou 
identidade do som do acorde. 

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É de extrema importância o entendimento de mod
dos para finss de análise, harmonizaçãão, 
rearmonização, arranjo, composição
o e improvisação.  

Neeste contextto, os modoss mais utilizad m base nas esscalas Maior e menor 
dos são consstruídos com
melódica. A
A princípio, estaremos intteressados nnos modos daa escala Maior e, posteriormente, emm 
Harmonia 22, estudaremmos os da esccala melódicaa e também harmônica. 

Nãão se pode eestudar harm
monia sem peensar em meelodia. Ela co
omanda todo o movimento o 
harmônico e deve ser estudada com m muito aten
nção. Estarem
mos interessados nestes dois aspecto os do 
modo: harm mônico (NOs e demais no otas que pod
dem ou não sser acrescidaas ao acorde)) e melódico

(sobreposiçção de acordes a uma meelodia dada).. Lembre‐se: não estamo os tratando d
de música mo odal, e sim 
de aplicaçãoo de modos em música ttonal.  

3.2) Modos da esc
M cala Maior 
 

Po
odemos visualizar os mod
dos de duas maneiras: re
elativamentee ou paralelaamente. 

a)) Modos relaativos 
 

São modoss que começaam com diferentes fundaamentais, po
orém possueem as mesmaas notas e 
armadura. 

A maneira mais fácil dee entender os modos relaativos é pelo
os modos con
nstruídos com
m base na 
escala modelo de Dó Maior, chamad dos tambémm de modos n utênticos do sistema 
naturais, similares aos au
us.  
de Glareanu

 
 

 
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Gra
au Extensã
ão Nome Formaç
ção

I dó a dó
ó jônico t t st t t t st

II ré a ré dórico t st t t t st
s t

IIII mi a mi frígio st t t t stt t t

IV
V fá a fá lídio t t t st t t st

V sol a so
ol mixolídio t t st t t st
s t

VI lá a lá eólio t st t t stt t t

VII sí a sí lócrio st t t st t t t

NOs = notass brancas; 

ND = nota b
branca; 

Ts = notas p
pretas; 

EVs = notas pretas entree parêntesess. Toda EV nãão deve ser aacrescentadaa ao acorde em sentido vvertical 
(harmônico o). Em sentido horizontal (melódico), deve‐se ter cautela paraa não começar, terminar ou 
enfatizar esste grau num
ma linha melóódica (improvviso ou composição). Pode ser usadaa apenas com mo nota de 
passagem. O O nome “eviitado” não é um bom terrmo pois sub bentende quee a nota não o deve ser toccada em 
hipótese algguma. Melho or seria “nota a ser tocad
da com cauteela”.  

NC = nota característicaa – é a nota q
que diferencia o modo daa sua escala diatônica ho
omônima. 

AO = acordee origem – acorde sobre o qual o mo
odo é constru
uído 

Obs.1: os núúmeros romanos referen ntes aos grauus da escala ttem sempre como base aa escala Maior. Desta 
forma, se, eem comparaçção com a esscala Maior, o grau estive er abaixado ou elevado eem um semittom, será 
acrescentad do um “b” ou
u “#”, respecctivamente, aantes da anáálise. Os númmeros usadoss para compoor a cifra 
representam m estes grau
us. Ex.s: bV – b5; #VI ‐ #11; III – 3.  

Obs.2: na an
nálise de esccalas, usarem
mos como baase, a simbologia da cifraagem e não o
o intervalo. EEx.: 9ªm = 
b9; 

Obs.3: 3ªm = b3;  

Obs.4: 7ªm = b7. 

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Obs.5: notee que, a exceção do modo o lócrio, a NC
C (quando exxiste) é apen
nas uma e é ssempre “fá” ou “si” 
(ex. em Dó Maior (IV e VVII graus)) – trítono. 

Obs.6: todaas as EVs são sempre as n
notas “fá”, “ssi” e “dó” (trítono e sua rresolução).  

a.1) Jônico 

   

  Grau da E.M.: I 

Formação: t t stt t t t st 

Tipo
o do modo: M
Maior 

AO:: I7M (C7M) 

NC: não têm 

NOss: 1 (dó), 3 (m
mi), 5 (sol) e 7M (si) 

ND:: 6 (lá) 

T: TT9 (ré) 

EV: T11 (fá) 

       

 
 

Obs.1: não ttem NC pois é idêntica a escala de Dó Maior. Jun
ntamente com m os modos dórico e mixxolídio, 
formam a bbase da música popular, eem tonalidad de Maior. Estte modo é usado em aco
ordes Maiorees sem 
alterações d
de #5 e/ou ##11. 

Obs.2: tamb
bém chamad
do de modo iiônico, derivado do inglê
ês (ionian). 

Obs.3: em mmúsica modaal, dó jônico tem um uso diferenciado
o de Dó Maior, assim com
mo o eólio e
e lá menor 
primitivo. Será estudadaa música moodal em Harm
monia 2. 

Obs.4: T11 éé EV pois forrma um interrvalo de 9ªm
m com 3.  

Obs.5: como em todo acorde com 7 7ªM, a fundamental tamb bém deve seer usada comm cautela em linhas 


melódicas, pois choca com 7M. Quaando a melod dia estiver naa fundamenttal, recomennda‐se substiituir 7M 
por 6. Quan
ndo não, a prreferência é da 7M, poréém ambos po odem apareccer juntos. 
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7M
C
6

 
 

Obs.6: algun ns livros analisam 7M ap
penas como 7 7. Porém estta análise gera muita con
nfusão com aa cifragem 
e, por isso, optei pelo primeiro. Outtros considerram 7M commo T, e a analisam como TT7M, TM7 ou u T7.  

Obs.7: T9 pode ser usad
da sem probllemas, tanto
o harmonicam mente quantto melodicammente. Lemb brando 
que, quando usada harmmonicamentte, T9 substittui a fundamental na form
mação do accorde, ficand
do esta no 
baixo. 

a.2) Dórico

Grau da E.M.: II 

Formação: t st t t t st t 

Tipo
o do modo: m
menor 

AO:: IIm7 (Dm7) 

NC: 6 (si) 

NOss: 1 (ré), b3 ((fá), 5 (lá) e b
b7 (dó) 

ND:: 6 (si) 

Ts: TT9 (mi), T11 (sol) 

EV: 6 (si) 

 
 

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Obs.1: é um
m modo extreemamente u
usado, inclusive em outro
os acordes Xm
m7 (desde que a melodiaa 
permita).  

Obs.2: sua N
NC é “si” (6),, pois esta no
ota o diferen
ncia da escalaa de ré meno
or primitiva. 

Obs.3: não se usa 6 e b7
7 conjuntamente, como jjá explicado.. Portanto, 6 6 é EV em aco
orde Xm7 e NND em 
Xm6. A 6 ussada melodiccamente nãoo gera choquue com b7, po orém ainda sse tem o prooblema do tríítono e 
sua resoluçãão. Seu uso h
harmônico (IIm6) não é ffreqüente (vver “II cadenccial”).  

Obs.4: T9 e T11 podem ser usadas ssem problem ma, tanto harmonicamentte quanto melodicamentte. 
Lembrando que, quando usadas harrmonicamen mental na forrmação do acorde, 
nte, T9 substiitui a fundam
ficando estaa no baixo, ee T11 substitu
ui 5. Quando
o T11 está naa melodia substitui b3. 

Obs.5: em ttodo acorde menor com T9, quando aa melodia esstiver em b3 formará um m intervalo de
e 9ªm com 
esta T. Nestte caso, se b3
3 não for notta de passaggem, deve su
ubstituir T9 p
pela fundameental. 

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