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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG

ALUNO: JEIEL CARVALHO DE S. SANTOS – 202004806

Webinar: O CNPEM e a nova fonte de luz sincrotron brasileira, Sirius

Há no mundo uma competitividade gigante com relação ao nível tecnológico que seu
país apresenta e o desenvolvimento de novas tecnologias para o mundo como um todo.
Entretanto, para tal fato é necessário cada vez mais estudar os materiais disponíveis no mundo
para entender como funcionam as coisas e poder usá-los de maneira mais eficaz possível.

Em 2009, foi iniciado um trabalho de pesquisa para construção e implementação de


um acelerador de partículas, um projeto 100% nacional que seria chamado de Sirius. O Sirius é
uma das maiores e mais completas infraestruturas científicas já construída no país, uma
máquina da 4ª geração como denomina os cientistas e um dos projetos mais avançados do
mundo. O projeto foi implementado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais
(CNPEM) através do Laboratório Nacional de Luz Sincrotron (LNLS), um prédio de 18.000m²,
uma estrutura que começa a 15 metros abaixo do solo para proporcionar estabilidade e mais
de 5 anos de construção (entre 2014 e 2019).

O conhecimento profundo dos materiais significa compreender as propriedades dos


materiais com um nível de detalhamento muito maior do que os que existiam que é o do UVX,
algo em torno da ordem de 10µm, desativado em 2019, pois era necessário instrumentos mais
tecnológicos para o estudo. Com a Sirius, o nível de detalhamento é sem precedentes e
fornecerá a possibilidade de pesquisas de ponta.

Sobre como a ciência estuda os materiais, costuma-se promover interações no


material (como, por exemplo, retirar ou colocar elétrons, emitir radiação sobre, entre outros).
Além disso, procura-se obter um amplo espectro de frequência de modo que possa estudar
cada faixa de frequência com suas características. Nessa questão entra a importância do raio-x.
O raio-x permite visualizar dentro dos materiais, não apenas as camadas mais externas e a
superfície. Ele permite que possa fazer estudos sobre a organização dos átomos no espaço,
quais elementos que compõem um sistema, permiti interação com materiais internos
(possibilitando o estudo das ligações químicas) e, por fim, o estudo sobre propriedades
magnéticas dos materiais.

A Sirius objetiva 3 pontos fundamentais para o estudo que são: promover uma fonte
intensa que proporciona movimentos dinâmicos, formar um amplo espectro que permita
estudar a frequência escolhida, e gerar uma fonte de luz pequena e colimada que promoverá
foco nos pontos em que se pretende estudar. Para gerar essa fonte, a Sirius acelera partículas
(elétrons) a velocidades próximas da luz, tenta mantê-las em uma orbita estável e desvia a
trajetória de forma que possa emitir radiação e coletá-las.

É possível dizer que o Sirius vai através dessas várias linhas de luz promover que a
comunidade possa desenvolver os experimentos com as visões multi-escalas utilizando o
conjunto completo de linhas de luz que proporcionará o aumento de materiais estudados.

Com isso, o Sirius é uma solução para a ciência brasileira. Irá dar um salto com relação
ao mundo e colocará o país no que há de mais moderno no estudo dos materiais.

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