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By Isaura <3

Melhorias específicas de Nightingale


Florence Nightingale
que contribuíram para a diminuição
da mortalidade

★Redução da superlotação (espaçamento das camas a 1


metro)
★ Melhoria da ventilação
★ Remoção dos cavalos mantidos na cave do hospital
★ Garantia de uma adequada Frequente limpeza dos
esgotos que saíam do hospital e a infecção das latrinas

Nota: associada a estas medidas, está a lavagem frequente


das mãos (e se possível da cara) e a limpeza que se
relacionam com a redução de doenças (Associação descoberta
pelo Dr.Ignaz em Viena na década de 1840)
Documentação na melhoria da
Principais contributos de Florence:
qualidade 1. Avaliação contínua e sistemática da melhoria da qualidade nos
Segundo Florence, se as suas medidas tivessem sido implementadas cuidados de saúde (base dos atuais padrões internacionais de
atempadamente, milhares de mortes tinham sido evitadas excelência)
2. Importância da documentação e apresentação adequada dos
Registos meticulosos Florence:
resultados dessas avaliações
★ Chave para avaliação estatística da qualidade dos cuidados 3. Liderança eficaz ao gerar adesão de outras pessoas para
★ Inovadores na: apoiar a intervenção na qualidade da saúde

Comissões de saúde
Com conhecimentos de Florence da Guerra da Crimeia foi criada uma
★ Gráficos denominados de ”Coxcomb” (pie-chart de hoje) Comissão de saúde para a guerra civil americana (1861)

Normalmente: Para cada homem ferido em batalha, 2 morriam de


Prémios de Florence: disenteria, febre tifoide e malária
★ Honras públicas pela sua contribuição para as estatísticas do Agentes da Comissão de Saúde:
exército e estatísticas comparativas dos hospitais
★ 1ª mulher a ser eleita membro Sociedade Estatística (1860)
★ Patrulhavam os campos de guerra, inspecionando as condições de
vida e os hospitais, organizavam cozinhas, tratavam feridas e
★ Em 1883, a rainha Victoria concedeu-lhe a Cruz Vermelha
realizavam incursões de porta em porta para impedir que os soldados
Real
dormissem no chão
★ 1ª mulher a receber a Ordem de Mérito Britânica (1907)
★ Considerados críticos para o sucesso do exército durante a Guerra
Civil
Pessoas
Clara Barton: Avedis Donabedian

★ Pioneira na prestação de cuidados de saúde aos soldados ★ 1919 - 2000


em guerra (tal como Florence) ★ Artigo “The Evaluation of Medical Care Programs” (1966)
★ Trabalhou na fundação das comissões de saúde → modelo de qualidade com base na Estrutura, Processo e
★ Fundou a Cruz Vermelha Americana Resultados (ênfase na necessidade de medir resultados) →
abordagem contempo
★ Criou os primeiros Kits de primeiros socorros

Ernest Codman:

★ 1869 - 1940
★ Propôs o “End Result System” → padronização das
práticas clínicas nos hospitais
★ Objetivo: acompanhar os resultados dos pacientes após o Avaliação da Qualidade - Avenis Donabedian
tratamento (se não fosse efetivo, determinava-se o motivo)
★ Ajudou a criar o Programa de Padronização Hospitalar e
American College of Surgeons ( → Joint Commission)
★ Pai da Evidence Based Medicine
Realatório do Instituto de Medicina ★ Sublinhou que a questão não era “más pessoas a trabalhar
nos cuidados e saúde, mas sim boas pessoas a trabalhar
dos EUA “To ERrr is Human: Building a
em sistemas que não eram seguros”
Safer Health System” (1999)
Nota: Na sequência deste relatório a OMS lança diversas
Mostrou que: campanhas e estratégias de modo a aumentar a
consciencialização sobre este tema
★O sistema de saúde que realizou milagres técnicos, também
foi responsável por 44.000 a 98.000 mortes anualmente
em hospitais, devido a erros médicos
★ O sistema de saúde estava entre a 5ª e 9ª principal causa World Alliance For Patient Safety
de morte nos EUA A segurança:
Mais info:
★É um princípio fundamental dos cuidados de saúde e uma
★ Tornou o tema da Segurança do Paciente uma questão componente crítica da gestão da qualidade
central nas agendas de muitos países, tendo sido um marco ★Exige um esforço sistémico complexo, que envolve várias
nessa tenática ações de melhoria de desempenho, segurança ambiental e
★ Alertou para os erros nos cuidados de saúde e as suas gestão de riscos.
implicações ★É transversal ao sistema, pelo que, exige uma abordagem
○ Na saúde dos utilizadores integral para identificar e gerir os riscos reais e potenciais,
○ Na satisfação dos profissionais em serviços específicos e encontrar soluções de longo prazo
○ Nos gastos com os cuidados para todo o sistema
Medication Error - Joint Commission’s Qualidade e Segurança dos Cuidados
SPEAK UP Campaign A Segurança do Paciente é uma séria preocupação global em
Saúde Pública.

Ex: Há uma probabilidade de 1 / 1000000 de uma pessoa ser


prejudicada enquanto viaja de avião e de 1 / 300 de um paciente
ser prejudicado durante os cuidados de saúde ( )

As indústrias de aviação e nuclear, têm um registo de segurança


muito melhor do que os serviços de saúde.

Fatores influenciadores dos contextos da prática profissional:

★ Avanços científicos
e o seu impacto na prevenção e tratamento da doença

★ Ameaças ambientais
e estilos de vida que incrementam os riscos em saúde

★ Modificações demográficas
aumento da esperança média de vida e das patologias crónicas

★ Informação em saúde
à qual os indivíduos têm cada vez mais acesso
Os cuidados devem ser: Os profissionais de saúde devem estar consciencializados de que:

★ Prestados por enfermeiros formados ★ O risco e o erro são fenómenos inerentes aos sistemas
complexos
★ Baseados na evidência
★ O risco está sempre presente e nem todos os riscos são
★ Culturalmente adequados
previsíveis
★ Em parceria
★ Os sistemas e as pessoas são falíveis, independentemente do
★ Seguros seu esforço para não o serem

★ De qualidade ★ Enfermeiros alerta e bem treinados, promovem cuidados


seguros no seu local de trabalho, através do
Notas: Num serviço de saúde, uma equipa de profissionais de
reconhecimento e da adoção de estratégias de compensação das
enfermagem competente é um dos aspetos críticos para a saúde
situações de risco
dos utentes, a sua segurança e o seu bem-estar, dado que, os
enfermeiros prestam mais cuidados individuais e diretos do que
qualquer outro profissional

Evidência demonstra que, o Enfermeiro, mais do que qualquer


outro profissional de saúde, está capacitado para reconhecer,
avaliar, interromper e corrigir potenciais erros num contexto de
cuidados de saúde
A formação de profissionais de Enfermagem deve desenvolver: Nota: A evolução recente promoveu uma mudança de paradigma
na relação profissional de saúde – utente, tendo sido criada a
★ Responsabilidade e honestidade noção de autonomia do doente face ao poder do profissional.
★ A capacidade de reconhecer os limites do seu papel e da sua
Qualidade em Saúde
competência e a humildade para pedir ajuda
★ Espírito crítico de modo que durante a prática ele analise
Prestação de cuidados:
cada decisão e ação numa perspetiva de segurança dos
cuidados
★ Acessíveis e equitativos
★ O trabalho em equipa e habilidades de comunicação
assertiva ★ Com um nível ótimo de profissionalismo
★ Competências: ★ Que consideram os recursos disponíveis
○ De comunicação que permitam a implementação de
★ Consegue a adesão e satisfação do cidadão
uma prática de cuidados seguros e de qualidade, em
trabalho de equipa ★ Adequados às necessidades e expetativas do cidadão
○ Que permitam a sua participação em iniciativas de
incremento da segurança e da qualidade dos Dimensões da Qualidade em Saúde
cuidados
○ Que possibilitem a análise dos resultados das
práticas de cuidados, de modo a melhorar este
sistema
A ter em conta na Qualidade em Saúde Departamento da Qualidade na Saúde
Atribuições e competências:

A. Emitir normas e orientações clínicas e organizacionais, incluindo


programas na área da promoção da segurança do doente, em matéria de
saúde pública e para melhoria da prestação de cuidados em áreas
relevantes da saúde, nomeadamente nos cuidados de saúde primários,
hospitalares, continuados e paliativos
B. Promover e coordenar o desenvolvimento, implementação e avaliação de
instrumentos, atividades e programas de melhoria contínua da qualidade
Qualidade e Segurança dos cuidados clínica e organizacional das unidades de saúde
C. Analisar, certificar e divulgar a qualidade da prestação de cuidados de
de Enfermagem saúde nos cuidados de saúde primários, hospitalares, continuados e
paliativos, coordenando o sistema de qualificação das unidades de saúde
D. Gerir os sistemas de monitorização e perceção da qualidade dos serviços
pelos utentes e profissionais de saúde, designadamente o sistema nacional
Divisão de Gestão da Qualidade
de reclamações, sugestões e comentários dos utentes do Serviço Nacional
de Saúde (ERS), e promover a avaliação sistemática da satisfação Atribuições e Competências
E. Definir e monitorizar indicadores para avaliação do desempenho, acesso e ★ Propor a emissão de orientações e normas técnicas com
prática das unidades do sistema de saúde na área da qualidade clínica e base na melhor evidência científica disponível e monitorizar
organizacional, incluindo a gestão do Portal da Transparência
a sua aplicação
F. Coordenar os fluxos de mobilidade de doentes portugueses no estrangeiro
★ Gerir o sistema de auditorias clínicas
e de doentes estrangeiros em Portugal e avaliar o seu impacto no sistema
de saúde ★ Gerir a rede de governação clínica
★ Gerir sistemas de monitorização e perceção da qualidade
......
dos serviços pelos utentes e profissionais de saúde,
Portal da transparência: designadamente o sistema nacional de reclamações,
sugestões e comentários dos utentes do SNS e promover a
Representa uma mudança de paradigma na forma como a
avaliação sistemática da satisfação dos utentes e
informação de saúde é partilhada com o cidadão. Com uma
profissionais
abordagem inovadora e integrada, este portal reúne um conjunto
★ Coordenar as medidas de prevenção e o controlo das
de dados dinâmicos, relevantes e transversais das diversas
infeções associadas aos cuidados de saúde e das
entidades da saúde.
resistências aos antimicrobianos
Numa lógica de “dados abertos”, pretende-se reforçar o empenho e ★ Gerir a notificação de incidentes e eventos adversos
compromisso no rigor e transparência da informação, divulgando ★ Coordenar sistemas de monitorização e vigilância da
dados sobre acesso, qualidade e eficiência do SNS doença que permitam a sua gestão integrada

Nota: Basicamente o que o nome diz, “transparência”, todos


sabem o que se passa e podem se manter informados se quiserem
★ Coordenar a gestão de projetos de prestação de cuidados integrado na Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 2015 –
complexos, com elevada diferenciação, acompanhando e 2020, designadamente na prioridade nacional Segurança do Doente.
avaliando a sua execução
De acordo com o Plano Nacional de Saúde 2012-2016, o acesso a
★ Promover a utilização racional dos recursos, propondo Cuidados de Saúde de Qualidade, durante todo o tempo e em todos os
medidas de melhoria no controlo e tratamento da doença níveis da prestação, é um direito fundamental do cidadão, a quem é
★ Validar, divulgar e planear a expansão de experiências reconhecida toda a legitimidade para exigir qualidade nos cuidados que
inovadoras na organização e prestação de cuidados de lhe são prestados, sendo que a segurança é um dos elementos
saúde fundamentais da qualidade em saúde.
★ Avaliar os resultados em saúde, através do
A segurança é um dado essencial para a confiança dos cidadãos no
acompanhamento de centros de observação específicos,
sistema de saúde e no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em particular
criados pela comunidade científica e/ou académica nacional

Segurança dos Cuidados


Plano Nacional de Saúde 2004 - 2010
Segurança do paciente:
Identificou:
Ausência de danos evitáveis a um indivíduo durante o processo de
★ Escassa cultura de qualidade associada a um défice
cuidados de saúde e a redução do risco de danos desnecessários
organizacional dos serviços de saúde
associados aos mesmos a um mínimo aceitável, devendo existir um
★ Falta de indicadores de desempenho e de apoio à decisão
equilíbrio entre conhecimento atual, recursos disponíveis e
★ Insuficiente apoio estruturados às áreas de diagnóstico e
contexto em que o cuidado foi prestado vs o risco de não
decisão terapêutica
tratamento / outro tratamento
A cultura de segurança é um dos objetivos estratégicos do Plano
Nacional para a Segurança dos doentes 2015 – 2020 e está Nota: Cada ponto do processo de cuidar contém um certo grau de
insegurança inerente
Minimal Information Model For Patient Safety 6. Fator contributivo → Qualquer agente que se julgue ter
Incident Reporting and Learning Systems desempenhado um papel na origem ou no desenvolvimento do
incidente ou que tenha potenciado o risco do mesmo
(MIMPS)
7. Fator mitigador → Agente que impede ou modera a progressão de
Deve conter: um incidente e reduz o risco da sua ocorrência (basicamente o
contrário de fator contributivo)
1. Informação sobre o paciente → Dados relacionados com o paciente 8. Tipo de incidente
envolvido no incidente (descrição anónima)
9. Resultados do incidente → tanto para o paciente como para a
a. Idade organização
b. Género 10. Ações resultantes
2. Hora → Data e hora em que o incidente ocorreu (permite entender 11. Papel do relator → Papel desempenhado no incidente pela pessoa
a linha temporal) que recolheu e enviou as informações (analisar as fontes
3. Agente(s) envolvido(s) → Identificar os agentes usados antes, heterogéneas de informação e a forma como diferentes pessoas
durante e após o incidente sem inferir nenhuma relação causal com descrevem um determinado incidente)
o mesmo:
a. Produto Segurança dos Cuidados
b. Dispositivo
c. Pessoa ou elemento
4. Local
5. Causa → Qualquer agente envolvido como causa do incidente deve
ser indicado apenas após a análise da causa basal e não deve ser
apresentado no estadio do relatório

Nota: Qualquer um destes componentes pode fazer com que surjam efeitos adversos
Erros Elementos físicos:

★ Resultados prejudiciais e imprevistos ★ Disposições das instalações da estrutura de saúde e da sala de


★ Resultam da interação de fatores: exames para promover a comunicação da equipa e a consciência
○ Do processo da doença situacional, reduzindo distrações
○ Clínicos ★ Localização do computador na sala de exames em relação ao
○ Tecnológicos profissional de saúde e ao utente
○ Políticos ★ Tamanho do ecrã do computador e dos caracteres
○ Procedimentos
★ Ergonomia e design dos instrumentos
○ Recursos
★ Falha de uma ação ou de uma sequência de ações mentais ou físicas Elementos cognitivos:
que não correram como planeado, ou o uso de um plano errado para
obter um resultado ★ Desenho e implementação de registos eletrónicos
★ Fenómeno cognitivo que reflete a ação humana que é uma atividade ★ Ferramentas de apoio à decisão clínica
cognitiva
Elementos organizacionais:
Segurança dos cuidados e Fatores Humanos ★ Funções dos profissionais de saúde claramente definidas
Domínios: ★ Comunicação e partilha de informações entre o Centro de Saúde e o
Hospital

Desta forma:

O sistema deve ser projetado para apoiar o trabalho das pessoas, em vez de
projetar sistemas aos quais as pessoas têm que se adaptar
Estrutura Concetual da Classificação Internacional sobre Segurança do Doente
(2011, DGS)

Nota: Os erros podem manifestar-se por prática da ação errada incorreto). A falha em providenciar o teste para pesquisa de
(comissão) ou por não conseguir praticar a ação certa (omissão), sangue oculto constituiria um erro de omissão
quer seja na fase de planeamento ou na fase de execução

EXEMPLO: Se o rastreio do cancro intestinal envolve testes


Nota: Tanto os erros como as infrações aumentam riscos, mesmo
regulares para pesquisa de sangue oculto, a realização de uma
que não ocorra nenhum incidente
colonoscopia de rastreio na ausência de teste prévio para pesquisa
de sangue oculto compreende um erro de comissão (plano
Incidente
Consequência para o doente/Grau de dano:
O fator contribuinte pode ser:

Tipos de incidente: The “Swiss Cheese” Model of Accident


1. Administração clínica
Causation
2. Processo/procedimento clínico
3. Documentação Os eventos adversos resultam de uma interação ou alinhamento único de
4. Infeções associadas aos cuidados de saúde vários fatores necessários, mas insuficientes sozinhos. Essas fragilidades
já existem, geralmente, muito antes do evento adverso. Tudo o que é preciso é
5. Medicação/fluidos endovenosos e sangue/hemoderivados
esse alinhamento de condições.
6. Nutrição
7. Oxigénio/gás/vapor
8. Dispositivos médicos/equipamento médico
9. Comportamento
10.Acidente do doente
11.Infraestruturas/edifícios/instalações
12.Recursos/gestão organizacional
Fardamento Uniforme e controlo da Infeção
★ Ajuda na formação da identidade profissional em saúde Infeção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS) → maior
★ Promove uma forte autoimagem e identidade profissional →
ameaça na perspetiva de controlo da infeção
estabelecimento da relação de confiança e melhor desempenho na
prática de enfermagem Segundo o Center for Disease Control and Prevention, geralmente,
★ Vestuário específico usado por membros do mesmo grupo profissional o uso de batas, luvas e máscaras na prática de cuidados é o
(enfermeiros podem ter um uniforme que os distingue de outros
recomendado para proteger o prestador de cuidados (e não o
profissionais de saúde da instituição)
paciente). A exceção a essa regra é a colonização dos infetados
★ 1ºs uniformes de enfermagem foram influenciados pelos que eram
usados pelas freiras por organismos multirresistentes aos fármacos
★ Devem passar uma mensagem de profissionalismo e limpeza,
O CDC recomenda também páticas de higiene específicas para o
promovendo a liberdade de movimentos
processamento e armazenamento de roupa hospitalar, incluindo
Uniforme/Fardamento OE fardas de modo a evitar a contaminação microbiana do ar e das
pessoas que a manipulam
A utilização de farda ou uniforme acompanhou desde sempre o trabalho dos
enfermeiros. Especialmente com um papel de proteção, mas também com um Contágio:
importante papel social na identificação do grupo profissional. Em Portugal ★ Pode ocorrer através das mãos ou objetos inanimados
com a reestruturação do ensino de Enfermagem em 1947, as Escolas
passaram a usar o fardamento como veículo de informação sobre a imagem ★ pacientes contaminados por organismos multirresistentes
social da Escola e dos Enfermeiros que aí eram formados devem ser tratados utilizando barreiras adequadas
O uniforme e quem o usava devia espelhar os valores e as exigências da
respetiva Escola. As estudantes deviam apresentar-se SEMPRE com o
uniforme impecavelmente limpo e cuidado para dar umaimagem da mulher
perfeita associada a uma técnica perfeita
Sugere-se que: Desta forma:
★ As instituições tenham uma política de vestuário em que
“Não há doentes de risco, mas sim, procedimentos de risco
identificam as áreas em que é obrigatório o uso de uniforme e
aquelas em que pode ser adaptado
★ Os profissionais utilizem roupa adequada, nomeadamente:
○ Tecido que permita ver manchas de sujidade Precauções Básicas do Controlo da
○ Corte confortável que protege as zonas de risco e Infeção (PBCI)
permite o uso de outro equipamento de proteção
acessório 1. Colocação de doentes
○ Sóbrio, simples, discreto e que permite os movimentos 2. Higiene das mãos
○ Utilizada apenas durante as horas de exercício 3. Etiqueta respiratória
profissional 4. Utilização de equipamento de proteção individual
Microorganismos associados à prestação de cuidados de saúde: 5. Descontaminação do equipamento clínico
★ Encontrados frequente na pele íntegra dos utentes 6. Controlo ambiental
★ Troncos e mãos dos utentes, são locais fortemente colonizados 7. Manuseamento seguro da roupa
e, com facilidade são tocados pelos profissionais de saúde nos
8. Recolha segura de resíduos
diversos momentos da prestação de cuidados
9. Práticas seguras na preparação e administração de
★ A sua transmissão através do contacto entre profissionais e
injetáveis
utentes dá origem a infeções à consequências indesejáveis da
10.Exposição a agentes microbianos o local de trabalho
prestação de cuidados
★ Ajudar o ser humano a atingir a sua capacidade funcional o
mais rápido possível implica a utilização de intervenções que
minimizem a possibilidade de transmissão de infeção tanto ao
profissional como ao utente
Lavagem do uniforme Comunicação eficaz na transição dos cuidados

★ Temperatura superior a 70º Transição de cuidados:

★ Momento crítico na prestação de cuidados de enfermagem de


★ Tempo de exposição de 15 30 minutos
qualidade
★ Momento em que se verifica a transferência de responsabilidade de
★ Executar um ciclo de lavagem da máquina sem rouoa, para
cuidados e de informação entre prestadores e que tem como missão
que sejam eliminados os possíveis microrganismos
a continuidade e segurança dos mesmos
patogénicos potencialmente transportados pela roupa de ★ Ex:
uso em ambiente de cuidados de saúde ○ Transição de cuidados entre os CSP (cuidados de saúde
primários), cuidados hospitalares e cuidados continuados
○ Transição intra/interinstituições
★ Momentos vulneráveis/críticos:
Parecer N. 063/2017
○ Momentos com complexidade que envolve um maior erro na
transferência de informação (admissões, altas, para outro
★ Os enfermeiros devem observar todos os princípios
nível de cuidados ou mudanças de turno)
inerentes à boa prática de Enfermagem, sendo
responsáveis pelas decisões que tomam e pelos atos que Transmissão de informação:
praticam ou delegam
Comunicação entre profissionais de saúde e entre instituições prestadoras
★ Todas as intervenções de enfermagem requerem pensamento de cuidados, sobre identificação e informações do estado de saúde do
doente, sempre que existe transferência, temporária ou permanente, da
crítico e tomada de decisão dobre técnicas e meios a
responsabilidade de prestação de cuidados
utilizar na prestação de cuidados de enfermagem seguros
Falhas de comunicação: Ao registar:
★ Principais causas de eventos adversos ★ Identificar os responsáveis pelo processo de transmissão de
★ 70% destes eventos ocorrem devido a falhas de informação de forma inequívoca (nome, categoria e função)
comunicação entre os profissionais de saúde durante os ★ A transmissão de informação deve ser escrita, devendo ser
momentos de transição de cuidados do doente garantida a clareza e a legibilidade da informação
★ Nas mudanças de turno ou outra transição de cuidados de
★ As mais comuns estão relacionadas com:
saúde em que a transmissão de informação assume a forma
○ Omissões de informação
oral, esta deve ser realizada sem interrupções
○ Erros nas informações
○ Falta de precisão
○ Falta de priorização das atividades
Norma 001/2017
ISBAR:
★ Normalização da transição de cuidados
★ Aplica-se a todos os níveis de prestação de cuidados que
envolva a transição dos mesmos
★ Recomendada por várias organizações de saúde por ser de
fácil memorização e pela possibilidade de replicação em
diferentes contextos, mas também porque é uma estratégia
de compreensão de mensagens, recorrendo a uma
metodologia padronizada, simples, flexível, concisa e clara
para comunicar informações desses cuidados
Administração de terapêutica Medicamento
Conjunto de intervenções que visam preparar e administrar medicamentos Substâncias introduzidas no organismo com a finalidade de atender à
nas melhores condições de segurança e por diversas vias necessidade terapêutica de uma pessoa

Atividade desenvolvida pelos enfermeiros que exige grande responsabilidade e Ação do medicamento:
conhecimentos acerca de medicamentos, vias de administração, técnica ★ Preventiva
correta de preparação e administração
○ Finalidade de prevenir o aparecimento de doenças
Nota: A administração terapêutica é uma intervenção de enfermagem ○ Ex: Vacinas
sujeita a prescrição médica, logo, é uma função interdependente ★ Curativa
○ Usados no tratamento de doenças já instaladas
○ Ex: Antibióticos e anti-hipertensores
Como responsável pela administração, o enfermeiro deve saber:
★ Paliativa
★ Efeitos terapêuticos pretendidos
○ Usados para avaliar sintomas
★ Mecanismos de ação ○ Ex: Analgésicos e antipiréticos

★ Efeitos secundários Origem do medicamento


★ Naturais ← obtidos de animais, minerais ou vegetais
★ Reações adversas
★ Sintéticos ← preparados em laboratório por processo
★ Efeitos tóxicos químico
Nomes dos medicamentos: Efeitos indesejáveis / secundários:
★ Nome químico
★ Todos os efeitos que atuam para além do efeito terapêutico
○ Nome do composto químico do qual o medicamento é
primário desejável
produzido
★ Podem ou não se manifestar imediata ou tardiamente
○ Ex: N – metil – 4 – fenil – carbetoxipiperidina
★ É importante notificar reações adversas pois podem existir
★ Nome genérico
reações adversas, por exemplo, raras, ou de aparecimento
○ Nome do princípio ativo, nome oficial do
tardio que não são detetadas durante a fase experimental
medicamento, igual em qualquer país, não sujeito a
do medicamento, que poderão ser identificadas através da
nenhuma marca registada
notificação espontânea com a utilização mais alargada do
○ Ex: meperidina
medicamento
★ Nome comercial
○ Nome do medicamento associado ao laboratório que Dose:
o fabrica
★ Quantidade de medicamento que se administra com o fim de
○ Ex: Laboratório Winthrop – Demerol, Laboratório
produzir um determinado efeito
Wyeth – Mepergan
★ Ex: 1 comprimido de … ou ½ comprimido de …
Aspetos a considerar em relação aos Dosagem:
medicamentos
★ Qualidade de medicamento que permite obter resposta
Grupo e subgrupos farmacológicos: clínica sem produzir efeito tóxico
★ Depende da idade, peso, superfície corporal e saúde geral
Organização dos medicamentos de acordo com a sua ação ao nível dos
aparelhos, órgãos ou sistemas com uma finalidade ou ação terapêutica
★ Ex: 500 mg de… ou 1gr (1000 mg) de …
Dependência / habituação: Interação medicamentosa:

★ Quando uma pessoa não consegue controlar a ingestão de Ocorre quando a ação de um medicamento é alterada pela ação de
determinada substância outro, aumentando o seu efeito combinados ou diminuindo a
★ Vontade excessiva (compulsão) para tomar regular ou eficácia de uma ou de ambas as substâncias
periodicamente um fármaco com o propósito de sentir os
Efeitos locais:
seus efeitos psíquicos ou de evitar o sofrimento decorrente
da suspensão da administração (síndrome de privação) ★ Reações que só ocorrem na área onde o medicamento é
administrado
Dependência física:
★ Ex: Injeções de penicilina causam dor e eritema no local da
★ Estado de adaptação do organismo à ação do medicamento administração
★ A interrupção da administração pode desencadear
Efeitos sistémicos:
“síndrome de privação” com alterações que podem ser
perigosas ★ Efeitos que ocorrem num órgão ou sistema orgânico
distante do local da administração
Dependência psíquica:
★ Ex: Absorção de comprimido de nitroglicerina ocorre na
O indivíduo ao tomar o “medicamento” sente um prazer intenso boca e determina a dilatação das artérias coronárias
pelo seu uso,sofrendo uma angústia terrível, por vezes intolerável,
quando esse medicamento lhe é retirado

Tolerância:

Necessidade de aumentar as doses para conseguir o efeito


desejado
Efeito sinérgico / potenciado: Intolerância medicamentosa:

★ Combinação dos efeitos de 2 fármacos administrados ★ Limiar diminuído para a ação farmacológica de uma droga
simultaneamente de forma a que o efeito final seja maior do em indivíduos suscetíveis
que o efeito de cada um isoladamente ★ Para uma mesma dose de medicamento, um indivíduo com
★ Ex: Administração de um relaxante muscular + analgésico intolerância a essa substância responderá com uma ação
determina o alívio da dor maior do que cada um provoca se indesejável, mais evidente do que a maioria dos indivíduos
administrado sozinho expostos a ela, como a hipotermia por ácido acetilsalicílico
em crianças
Efeito antagónico:
Reação idiossincrática:
★ Efeito oposto entre 2 medicamentos
★ Ex: Potássio aumenta a frequência cardíaca e digitálicos ★ Reação anormal à droga por inibição de uma atividade
diminuem a frequência cardíaca, se administrados em enzimática sem mecanismo imunológico envolvido
conjunto o potássio antagoniza o efeito digitálico ★ Pode acontecer em pacientes quando ingerem primaquina,
desenvolvendo anemia hemolítica (uma deficiência genética
Reações não previsíveis:
relacionada com o metabolismo da droga que se expõem ao
★ Ocorrem em pacientes suscetíveis, com características não medicamento)
relacionadas com a ação farmacológica da droga, mas com
a resposta individual, deficiências genéticas ou com uma
resposta imunológica, em geral dose independentes
★ Existem três variedades deste tipo de reação:
Reação de hipersensibilidade ou alergia: Prescrição e Medicamentos
★ Reação resultante da resposta ao mecanismo imunológico, ★ A prescrição deve ser feita pelo clínico
quando há a participação de anticorpos circulantes ★ A prescrição deve ser escrita de forma legível, datada e
específicos (IgE, IgM e IgG) ou linfócitos específicos assinada
sensibilizados ★ Deve incluir:
★ Não relacionada com a quantidade de droga administrada ○ Nome do medicamento
★ 10 a 20% das reações adversas a medicamentos ○ Dose
★ Não costuma acontecer na primeira exposição ao ○ Dosagem
medicamento pois necessita de um período de sensibilização ○ Via de administração
anterior ○ Frequência da administração
★ A reexposição à droga acarretará numa nova reação ★ Em situações de emergência admite-se a prescrição verbal,
geralmente mais rápida que a anterior mas logo que possível deve ser escrita
★ Lavar as mãos antes de preparar a medicação
★ Preparar uma zona adequada à preparação
★ Concentração / Sem distrações
★ Evitar conversar, distrair-se durante a preparação de
medicação
★ Pôr em prática todos os mecanismos para eliminar a
possibilidade de erro
As 6 certezas ★ Dar respostas e explicações simples e credíveis em relação
à medicação e plano de tratamento
1. Utente certo
2. Medicamento certo ★ Quando se trata de crianças utilizar recipientes
3. Dose e dosagem certa apropriados
4. Hora certa ★ Recompensar com um elogio uma criança que foi cooperante
5. Método certo (via)
6. Registo certo ★ Reconfortar uma criança que não foi colaborante

★ Não preparar ou administrar medicamentos que não


estejam rotulados ou cujo rótulo não esteja legível
Como abordar o utente
★ Não administrar medicação que tenha sido preparada por
★ Abordar o utente de forma amável, mas firme, outra pessoa e que não possa ser confirmada
transmitindo a sensação de que se espera colaboração ★ Não recolocar no frasco qualquer porção de medicação não
★ Colocar o utente na posição adequada à via de utilizada
administração ★ Não deixar a medicação na mesa de cabeceira do utente
★ Permanecer junto do utente para se certificar que toda a ★ Não diluir a medicação na forma líquida a não ser que haja
medicação foi deglutida indicação escrita para tal
★ Aproveitar todas as oportunidades para fazer ensino sobre Nota: Os estudantes de enfermagem só fazem preparação e
os medicamentos e a sua administração ao utente e à sua administração de terapêutica sob supervisão
família, se adequado e oportuno
Sistemas de Distribuição de Medicamentos Nota: No sistema tradicional, a preparação e administração de
terapêutica é controlada por cartões de medicamentos com cores
★ Sistema tradicional que indicam a via de administração, em conjunto com folha de
★ Sistema de prescrição individual terapêutica (folha de cardex)
★ Sistema de aprovisionamento controlado por computador
★ Sistema unidose Cartões de medicamentos:
★ Sistema unidose para terapêutica de longa duração
(cuidados continuados)

Sistema Tradicional

Todos os medicamentos com exceção dos que determinam maior


risco ou que são menos utilizados são acondicionados em
embalagens/frascos na sala de trabalho de enfermagem
Nota: Os cartões são escritos a azul ou preto com exceção do nº
da cama e da sala e horário que devem ser escritos a vermelho. O
nome do doente pode ser subllinhado. Deve ser usada letra de
imprensa
Cores dos cartões: Sistema Unidose
★ Branco → via oral
★ Azul → Via retal e vaginal Utiliza uma embalagem individual identificada com nome genérico e
★ Amarelo → Via subcutânea comercial, fabricante, número do lote e data de validade. As
★ Verde → Via intramuscular embalagens são colocadas em gavetas individuais identificadas
★ Vermelho → Via intravenosa com o nome e nº da cama de cada doente.
★ Rosa → Outras vias Este carro é mantido na sala de trabalho de enfermagem podendo
ser transportado até junto do doente, permitindo a preparação da
Sistema de prescrição Individual
medicação junto do mesmo. As “gavetas” são recarregadas a cada
Prescrição para uma determinada pessoa. A farmácia envia 24h pelo farmacêutico no serviço de farmácia da Instituição.
fornecimento para 3 a 5 dias de terapêutica num frasco rotulado
com o nome do doente

Sistema de aprovisionamento controlado por


computador
Sistemas de controlo de Psicofármacos

Quando as substâncias controladas são distribuídas para as


unidades de enfermagem são acompanhadas por uma folha de
inventário em que é especificado cada tipo de substância
controlada fornecida. Este registo é utilizado para justificar a
distribuição de cada tipo de medicamento fornecido.

Quando o farmacêutico fornece à unidade de enfermagem uma


substância controlada, o enfermeiro que recebe o fornecimento é
responsável pela contagem e verificação do nº e tipo de substância
recebida. Posteriormente o enfermeiro assina um registo
Equivalências
atestando a receção e exatidão das substâncias recebidas e
fecha-as no armário de substâncias controladas

Abreviaturas
Absorção de Fármacos no Trato
Vias de administração Gastrointestinal

Via Oral/Peros
Administração de medicamentos pela boca, quer na forma sólida
quer na líquida Via sub-lingual
A medicação é colocada debaixo da língua para dissolução e
absorção através da rica rede venosa existente nessa zona
Preparação da medicação Sólida Preparação da medicação Líquida com
★ Se necessário e não houver contra-indicação, triturar o Seringa
medicamento num almofariz e diluir o pó obtido com água
★ Deitar a quantidade de medicamento necessária para o
ou soro glicosado
copo de medição
★ Se necessário, partir o comprimido pela ranhura com a
★ Escolher a seringa com capacidade apropriada para medir
ajuda de uma lâmina. Deitar fora a metade ou quartos que
o volume prescrito
sobraram se não puderem ficar identificados
★ Aspirar o volume do medicamento prescrito. A ponta da
★ No sistema unidose, os passos anteriores não são
seringa deve estar dentro do medicamento líquido.
necessários pois os comprimidos vêm devidamente
identificados da farmácia, apenas poderá ser necessário ★ Se sobrar algum medicamento no copo de medição,
triturar os medicamentos rejeita-se.

Preparação da medicação Líquida


★ Agitar se necessário
★ Retirar a tampa e coloca-la virada para cima, de forma a evitar a
contaminação interior
★ Deitar o medicamento para o copo graduado, tendo o cuidado de ter
sempre o rótulo virado para cima
★ Para se visualizar corretamente o volume prescrito deve-se segurar o
copo de medição, mesmo ao nível dos olhos
★ Limpar o bocal do frasco antes de colocar a tampa
★ Conferir a quantidade pretendida
Administração de Medicamentos por Formas Farmacêuticas Orais que NÃO
Sonda Nasogástrica podem ser trituradas

Os medicamentos são administrados via sonda nasogástrica Todas as que possuírem:


(SNG) em pessoas que têm dificuldade na deglutição, que estão
★ Revestimento gástrico e/ou entérico
comatosos, ou que têm patologia do esófago
★ Libertação controlada
Sempre que possível a medicação deve estar na forma líquida ★ Administração sub-lingual
★ Revestimento por mau sabor ou fármaco agressivo
Ter em atenção os 6 certos (p.25 deste resumo) e verificar se a
★ Fármaco lábil à luz ou humidade
sonda está bem localizada
★ Potencial carcinogénico
No caso da sonda estar a fazer drenagem, só deve prosseguir 30 ★ Comprimidos efervescentes
minutos após a administração do medicamento ★ Cápsulas efervescentes
★ Cápsulas gelatinosas moles com líquido no interior
Administração de Supositórios
Execução ★ Introduzir com delicadeza o supositório no orifício anal
externo ultrapassando, o esfíncter interno até 2.5 cm,
Cuidados a ter para além dos 6 certos: pedindo à pessoa que inspire expelindo o ar pela boca
★ Lavar as mãos e reunir o material necessário: ★ Pedir à pessoa que permaneça deitada de lado durante 15 a
○ Dedeira ou luva descartável 20 minutos, permitindo a absorção do medicamento
○ Lubrificante hidrossolúvel ★ Nas crianças apertam-se os glúteos, suavemente, mas com
○ Supositório firmeza, durante o mesmo período de tempo para evitar a
★ Explicar o procedimento expulsão do supositório
★ Sempre que possível induzir a dejeção antes de administrar ★ Deitar fora o material usado e lavar as mãos
o supositório
★ Promover a privacidade, expondo apenas o necessário
Material
★ Colocar a pessoa em decúbito lateral esquerdo
★ Papel higiénico
★ Abrir embalagem do supositório, se necessário colocá-lo
previamente num recipiente com água gelada ou passa-lo ★ Se doente acamado, usar uma arrastadeira
por água fria corrente até endurecer ★ Lubrificante hidrossolúvel
★ Lubrificar o supositório para facilitar a introdução ★ Luvas
(lubrificante hidrossolúvel, se não houver, humedecer com
★ Microclister prescrito (Solução para enema de pequeno
água. Não utilizar vaselina)
volume previamente embalada)
Administração de microclisteres
★ Inserir o tubo retal lubrificado no reto e inserir a solução
através da compressão do contentor de plástico

★ Retirar o tubo retal do reto continuando a fazer


compressão no contentor de plástico

★ Deitar fora o contentor usado dentro da caixa de origem

★ Informar e encorajar a pessoa a reter a solução por um


curto período de tempo (30 min) antes de evacuar

★ Auxiliar a pessoa a sentar-se, arrastadeira ou na casa de


Execução banho, de acordo com a indicação

Cuidados a ter para além dos 6 certos: ★ Pedir à pessoa para não descarregar a água do autoclismo
★ Lavar as mãos e reunir o material necessário sem que o enfermeiro observe as fezes eliminadas

★ Explicar o procedimento ★ Lavar bem as mãos

★ Promover a privacidade, expondo somente o necessário

★ Colocar a pessoa em decúbito lateral esquerdo

★ Utilizar luvas, retirar a cobertura protetora do tubo retal


e lubrificá-lo
Administração de pomada na região Enema de limpeza
interna

Administração de pomada na região


externa
Via Vaginal Aplicação da Medicação Vaginal

Introdução de medicamento na vagina com o objetivo de tratar


infeções vaginais, aliviar a irritação ou o prurido localizado

Material E Equipamento

★ Medicamento:
○ Óvulo
○ Espumas
○ Geleias
○ Cremes
★ Aplicador ← para que se possam introduzir os
medicamentos profundamente na vagina ← para obtenção
da sua máxima eficácia
★ Compressas
★ Luvas
★ Material para higiene (se necessário)
★ Penso perineal (se necessário)
★ Recipiente para sujos
Aplicação direta de um medicamento Como se faz:
sobre a pele ★ Aplicação de geles. Loções, cremes e pomadas

Objetivos: ★ Aplicações de aerossóis

★ Promover a hidratação da pele ★ Aplicação transdérmica

★ Proteger a superfície cutânea


★ Aliviar a irritação cutânea Medicamentos tópicos

★ Promover a cicatrização A administração tópica de medicamentos envolve a aplicação de


★ Promover a anestesia e/ou analgesia da superfície cutânea medicamentos localmente na pele, membranas mucosas ou tecidos

★ Obter ação antisséptica ou antimicrobiana Os medicamentos tópicos, como loções, adesivos, pastas e
pomadas, produzem principalmente efeitos locais; mas podem criar
★ Obter efeito terapêutico
efeitos sistémicos se absorvidos pela pele

Os efeitos sistémicos são mais prováveis de ocorrer se a pele for


fina, a concentração do medicamento for alta, o contato com a
pele for prolongado ou se o medicamento for aplicado em pele não
intacta
Precauções: ★ Aplicar técnica limpa ou asséptica se existirem soluções de
continuidade
★ Para se proteger da exposição acidental, devem ser aplicados
★ Calçar luvas
com luvas e aplicadores
★ Limpar/lavar a pele
★ As pregas na pele e o tecido morto abrigam microrganismos e
★ Aplicar uma camada fina do medicamento. Não aplicar o
bloqueiam o contato dos medicamentos com o tecido ou
medicamento diretamente do recipiente
membrana afetada
★ Ir alterando os locais de aplicação do medicamento
★ Aplicar um novo medicamento sobre um medicamento aplicado
★ Observar o cliente
antes pode diminuir o benefício terapêutico do medicamento
★ Limpar sempre bem a pele ou ferida antes de aplicar uma nova
dose de medicamento tópico Locais para Aplicação de Medicação
★ Aplicar cada tipo de medicamento, seja pomada, loção, pó ou transdérmica
adesivo de forma específica para garantir a penetração e
absorção adequadas
★ Se necessário aplicar luvas esterilizadas

Execução
★ Consultar o processo clínico
★ Informar o cliente sobre o medicamento
★ Identificar o cliente pelo nome e identificar com a pulseira
★ Atender à privacidade
★ Administrar o medicamento conforme a prescrição e instruções
★ Observar o estado da pele, no local onde vai ser aplicado o
medicamento
Objetivos Administração de Gotas e Pomadas por

★ Obter ação antisséptica e anti-microbiana


Via Oftálmica
★ Aliviar a irritação local dos olhos
★ Tratar localmente alterações nos olhos
★ Manter a lubrificação da córnea e da conjuntiva
★ Permitir a realização de exames auxiliares de diagnóstico
★ Obter anestesia local dos olhos

Material e Equipamento

★ Tabuleiro com:
★ Medicamento:
★ Gotas
★ Pomadas
★ Disco intra-ocular
★ Solução estéril para lavagem (cloreto de sódio a 0.9%)
★ Penso oftálmico se necessário
★ Compressas
★ Adesivo
Objetivos Administração de Gotas por Via Nasal

★ Aliviar o desconforto
★ Aliviar a congestão nasal
★ Obter a congestão nasal
★ Obter ação anticéptica e antimicrobiana
★ Obter ação antiálgica
★ Obter ação antialérgica

Material e Equipamento

★ Tabuleiro com
★ Medicamento
★ Lenços de papel
★ Compressas
★ Luvas, se necessário
★ Solução estéril para lavagem (cloreto de sódio a 0.9%)
★ Recipiente para sujos
Objetivos Material e Equipamento
★ Tabuleiro com:
★ Obter efeito terapêutico por via auricular
○ Medicamento
★ Limpar o canal auditivo externo (amolecer o cerume do ○ Lenços de papel
canal auditivo) ○ Luvas, se necessário
○ Compressas
○ Tampão auditivo, se necessário
○ Recipiente para sujos
Terapêutica Injetável Constituição de uma seringa

★ Utilizar TAC (técnica asséptica cirúrgica) ★ Êmbolo


★ Utilizar material adequado, em boas condições, estéril ★ Corpo graduado (em ml/cc ou unidades por cc. 100 u = 1
★ Delimitar a área de segurança a ser usada cc, dependendo da capacidade da seringa)
★ Desinfetar a área de administração ★ Canhão (parte onde se adapta a agulha)
★ Observar a reação do doente durante e após a injeção do
medicamento
Tamanhos de seringas

Perigos Comuns na Administração de


Terapêutica Parentérica

★ Infeção
★ Reação alérgica
★ Traumatismo tecidular
★ Injeção intravenosa acidental
★ Entortar a agulha
★ Partir a agulha
Agulhas Há agulhas de vários calibres (grossura):
Em aço inoxidável
Constituídas por: ★ Agulhas ID e SC
★ Agulhas IM
★ Canhão ★ Agulhas IV
★ Agulhas diluição ou transferência
★ Corpo da agulha
Nota: A medida que define o calibre vem expressa com um número e
★ Bisel
uma letra G/GA = gauges = calibre. Quanto maior esse número, mais
★ Ponta fina é a agulha

Há agulhas de vários tamanhos (comprimento):


Tipos de agulhas para injeção:
O comprimento da agulha vem habitualmente expresso em polegadas

1 polegada = 2,5 cm

A escolha vai depender do tecido que se pretende atingir assim como


da corpulência do utente
Ampolas Volumes de injeção recomendados por

Os medicamentos a injetar são na forma líquida ou pó que vias de administração (exceto IV)
necessita de reconstituição Via intradérmica
Estes medicamentos estão “guardados” em recipientes estéreis de Não injetar masi de 0.1 ml ou 10u
vidro ou plástico ou em ampolas de vidro hermeticamente fechadas
Via sub-cutânea

Não injetar mais de 1 ml ou 100u


“Pontos de força” para partir ampolas de vidro:
Via intra-muscular

Se músculo pequeno (deltóide) não injetar mais de 2ml

Se músculo volumoso (glúteos) não injetar mais de 5ml. Se


necessário dividir o volume total por dois locais possíveis

Para preparar um injectáver de um frasco hermético é necessário


introduzir ar na mesma quantidade do que se pretende retirar
CÁLCULOS A EFETUAR COM PREPARAÇÃO DE MEDICAÇÃO ORAL (SÓLIDA E
LÍQUIDA) E COM PREPARAÇÃO IV

Fórmula Para Cálculo Da Quantidade A


Administrar

Notas: A caixa que contém o sistema de administração tem


Info adicional: sempre o fator gota registado no rótulo
1 mg = 100 mcg Sempre que é usado um sistema de microgotas ml/h é
1.000.000 ug = 1.000 mg = 1 g equivalente a gts/min, portanto não são necessários cálculos

Cálculos A Efetuar Para Saber Qual O


Ritmo Da Administração Da Perfusão

1 gota = 3 microgotas
1 ml = 20 gotas ou 60 microgotas
Fator gota = 20
Fator microgota = 60
Bombas Volumétricas Vs Não Cálculo Para Grandes Quantidades De
Volumétricas Líquido Em Grandes Períodos De
Diferença entre elas reside na forma como medem o volume a ser Tempo
infundido
bombas volumétricas ← ml/h
bombas não volumétricas ← gts/mn
Quando se determina a velocidade do fluxo da bomba infusora, Cálculo Para “Pequenos” Volumes de
deve ser escolhido o tipo de bomba a utilizar
Líquido em “Pequenos” Períodos De
Deve-se verificar a bomba a utilizar para ver o tipo de calibração Tempo
(ml/h ou gts/mn) impresso na janela do dispositivo da bomba
Injeções Intradérmicas Locais de Eleição para Injeções
Administração na derme (camada da pele que se situa abaixo da Intradérmicas
epiderme)
★ Face interna do antebraço
Normalmente é injetado um pequeno volume 0.1 ml para formar um ★ Face lateral do braço
botão dérmico ★ Região infraclavicular
★ Região escapular do tórax posterior
A absorção por esta via é lenta, tornando-a numa via de escolha
para testes de sensibilidade

Agulhas utilizadas: com calibre 26 de ¼, 3/8, ou ½ polegada ou Administração de Terapêutica por via
uma agulha especial e seringa para alérgenos
Subcutânea
Nota: Inserir a agulha fazendo um ângulo de 15º com o bisel da
Capacidade da seringa: 0.5 a 2 ml
agulha virado para cima
Comprimento: 3/8, ½, 5/8

Deve-se deixar ¼ da agulha de fora, para a eventualidade desta


se partir

Frequentemente são utilizados os calibres de 25 a 29


Locais para Administração Cuidados com a Administração da
sub-cutânea Insulina e Heparina

★ Após se ter inserido a agulha não se faz aspiração

★ É importante a rotação dos locais de injeção, para prevenir


a lipohipertrofia e a lipoatrofia, que diminuem a velocidade
de absorção da insulina

★ Os locais onde a absorção é mais rápida são,


sequencialmente, o abdómen, os braços, as coxas e a região
glútea
Injeção SC de Antitrombóticos Imobilizar a agulha, não puxar o êmbolo da seringa para trás

Área a injetar:
Pode dar início a uma hemorragia ou lesão tecidular
Tecido adiposo do abdómen inferior – região do hipogástro ---------------------------------------------------------------------
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -
Para evitar injeção involuntária IM e formação de hematoma.
Evita áreas nas quais a camada sub-cutânea é delgada Retirar a agulha com cuidado (após a injeção) mantendo o mesmo
ângulo em que foi introduzida, soltando a prega da pele à medida
Técnica de administração: que for retirando
Limpar cuidadosamente a área a puncionar sem esfregar Reduz o risco de lesão dos tecidos
---------------------------------------------------------------------
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -
A fricção da pele pode desencadear lesão dos tecidos e o
medicamento pode agravar qualquer sangramento Pressionar o local da injeção sem massajar. Não friccionar o local
---------------------------------------------------------------------
da injeção. Mude o local da injeção em cada administração de
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - medicação
Esticar a pele suavemente, usando a palma da mão esquerda Reduz o risco de lesão dos tecidos

Esvazia os vasos sanguíneos nessa área, diminuindo a


probabilidade de os perfurar com a agulha, o que resultaria em
formação de hematoma
---------------------------------------------------------------------
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -
Injeções intramusculares Locais de Administração
★ Administradas na camada muscular ★ Músculo vasto lateral
★ Depositam o medicamento em profundidade na camada ★ Músculo reto femoral
muscular ★ Região glútea
★ A absorção é mais rápida do que nas injeções ★ Músculo Deltóide
subcutâneas, porque o tecido muscular tem maior irrigação
sanguínea
★ A seleção do local é importantíssima à colocação incorreta
da agulha pode lesar nervos ou vasos sanguíneos
★ Deve-se injetar a terapêutica num músculo saudável livre
de infeções

Material:

Atender a:

★ Capacidade da seringa
★ Comprimento da agulha
★ Calibre da agulha
Pontos de Referência para IM na Coxa Pontos de Referência para IM na
Região Nadegueira / Dorso Glútea
★ Com uma das mãos localizar o grande trocanter
★ Com a outra mão localizar a face externa da articulação do ★ Extremidade superior do sulco internadegueiro
joelho ★ Traçar uma linha imaginária na horizontal para fora até à
★ O espaço entre as duas mãos é “dividido” em 3 ilíaca antero-superior
★ A zona a ser usada é a central ★ Traçar outra linha que corta a anterior ao meio, na
vertical
★ Ficam “marcados” 4 quadrantes
Pontos de Referência para IM na ★ Deve ser usado o quadrante superior externo
Região Ventro Glútea
OU
★ Deitado sobre o lado esquerdo, a palma da mão esquerda
★ Extremidade superior do sulco internadegueiro
sobre o grande trocanter
★ Traçar uma linha imaginária para fora até à espinha ilíaca
★ Com o 2º e 3º dedo dessa mão “tatear” a crista ilíaca,
antero-superior
afastando-os o mais possível
★ Dividir essa linha em 3 partes iguais
★ A zona a ser usada fica no centro desse triângulo feito com
★ Interessa o ponto de interceção mais externo
os dedos
★ Imaginar uma circunferência com raio de cerca de 2 cm
★ Se for usado o lado direito, o procedimento é o mesmo, mas
com a palma da mão direita
Determinação do Local para Administração IM –Lock de ar

Administração Injetável IM Esta técnica é usada para medicamentos agressivos para a camada de tecido
celular sub-cutâneo

A injeção de uma “bolha” de ar no final da administração permite esvaziar o


medicamento que se encontra no corpo da agulha e “fecha” o medicamento no
músculo onde vai ser absorvido, evitando o seu contacto com a camada
sub-cutânea (lock de ar)

Administração IM - Técnica em Z

Pontos de Referência para IM no


Braço

★ Localizar o acrómio
★ Dois dedos abaixo
★ Traçar um triângulo de vértice invertido A. Antes de iniciar a técnica
★ A zona a ser usada fica no centro desse triângulo B. Esticar ligeiramente a pele (aproximadamente 25cm para um lado)
C. Injetar a medicação e esperar aproximadamente 10 segundos
D. Remover a agula e deixar a pele voltar à posição normal. Não mexer
no local da injeção
IV contínua:

★ Volumes entre 500 e 1000 ml


★ Administração entre 2 e 12 horas

Material

★ Depende do objetivo da punção venosa


★ Agulhas de tamanho e calibre adequado
Métodos de Administração Intravenosa ★ Seringa de capacidade adequada (se recolha de sangue ou
administração direta)
IV direta: ★ Luvas
★ Rápida = Bólus (em menos de 5 min) ★ Garrote
★ Lenta = Entre 5 e 10 min ★ Compressas
★ Desinfetante de pele
IV em perfusão (intermitente): ★ Pensos rápidos
★ Volumes de 50 e 250 ml. ★ Adesivo
★ Administração entre 15 min e 2 horas ★ Tesoura
Material para punção de colocação de Preocupações Gerais
soro ★ Manusear o material com técnica asséptica
★ Determinar com segurança o local a ser usado
★ Soro prescrito ★ Avaliar se o local está em condições
★ Sistema de gotas / microgotas
★ Torneira de 3 vias
★ Controlador de débito / bomba infusora
★ Suporte de soro ★ Preparar a pele do doente para a penetração da agulha
★ Deixar secar o desinfetante usado

Locais de Possível Punção Venosa


Material para punção de colheita de
sangue ★ Qualquer veia que esteja
○ Visível
★ Seringas de capacidade adequada ○ Plapável
★ Tubos de colheita de acordo com os exames pedidos ○ Com calibre suficiente
★ Pensos rápidos ★ Veias mais utilizadas:
○ Veia basílica
○ Veia cefálica
○ Cubital mediana
○ Veias do dorso da mão
Princípios Gerais da Administração ★ Não administrar um medicamento numa solução EV se se
desconhece a compatibilidade
Endovenosa de Medicamentos
★ Os medicamentos devem ser infundidos na totalidade, antes
★ Utilizar as precauções de proteção adequadas para prevenir de introduzir um segundo no mesmo sistema
a transmissão de doenças infecciosas, incluindo VIH ★ Quando os medicamentos são administrados em bólus:
★ Utilizar luvas ○ Lavar a veia com soro
★ Assegurar que a medicação é dissolvida na solução e volumes ○ Administrar o medicamento prescrito
corretos (seguir sempre as normas do fabricante) ○ Lavar a veia após administração
★ Colocar penso de preferência transparente que deve ser ○ Heparinização, dependendo do sistema utilizado,
mudado a cada 48 horas (confirmar normas da instituição como o cateter Hickman (verificar normas do
e orientações em relação à frequência de mudança de serviço)
pensos) ★ Após efetuada a mistura dos elementos para preparação do
★ Na mudança de penso, a área deve ser inspecionada em medicamento verificar:
relação à existência de extravasamento, rubor, induração, ○ Qual o período de tempo em que este permanece
irritação. Edema. A presença de qualquer destes sintomas estável
deve ser registada e comunicada ao médico se adequado ○ Todas as soluções não utilizadas devem ser rejeitadas
★ Se houver indicação utilizar sistemas com filtro após um período de 24 horas
★ Não administrar qualquer medicamento ou solução EV que
esteja turva que tenha partículas estranhas ou que esteja
precipitada ★ Verificar as normas do serviço para definição dos débitos
★ Não adicionar nenhum outro medicamento ao sangue ou para manter a veia (É habitualmente interpretado como
derivados
velocidade de infusão de 10 ml/h e devem infundir-se menos ★ Sempre que uma pessoa tenha perfusões em curso deve ser
de 500 ml/24 h feito o registo do balanço hídrico. Registar as diminuições
★ Proteger soluções que contenham medicamentos sensíveis à do débito a cada hora e os débitos inferiores a 30 ou 40
luz (como soluções de hiperalimentação, nitrofurantoína …) ml/h, se estiverem indicados débitos horários.
★ Todos os sacos ou frascos de soluções EV devem ser ★ Nunca acelerar a velocidade de fluxo de uma solução EV
mudados a cada 24 horas (Verificar normas hospitalares) para atingir o volume prescrito, se houve uma diminuição de
de modo a minimizar o risco de infeções volume infundido. Em alguns casos, esta situação pode ser
★ Rotular todas as soluções EV com a assinatura do perigosa, nomeadamente nas pessoas com insuficiência
enfermeiro e data e hora de início cardíaca, renal, ou perturbações cardiovasculares
★ Não usar marcadores diretamente nos recipientes de
Nem morta que eu vou decorar estes princípios todos
plástico (pode se infiltrar através do plástico na solução)
★ Os sistemas de administração usados para sangue ou
derivados devem ser mudados no fim de cada administração
★ Os sistemas devem ser rotulados com a data e hora de
colocação e de mudança, bem como a identificação do
enfermeiro que fez o procedimento. os sistemas para
infundir líquidos ou alimentação parentérica total devem
ser mudados às 24 h.
★ Os sistemas de administração usados para administração
de soluções isotónicas (por ex: dextrose a 5%) podem ser
mudados a cada 72 h. (consultar normas do serviço)

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