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Redação

Alunas: Ana Clara Monteiro Hasbani Risso e Letícia Evangelista

Turma: 302

É assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, o


direito à saúde, a educação e ao bem-estar. No entanto, na contemporaneidade,
o Brasil é marcado por postura contrárias ao postulado, quanto a questão dos
riscos da retomada às aulas pós-pandemia. Nessa perspectiva, o psicológico
abalado dos jovens, bem como a necessidade de ajuda na renda familiar
agravam tal problemática.

Primeiramente, é fato que há, no Brasil, uma evidente negligência Estatal para
com os efeitos negativos da pandemia de COVID-19 na saúde psicológica dos
jovens. Nesse conjuntura, é importante referenciar a teoria das Instituições
Zumbis, do sociólogo Zygmunt Bauman, que denomina as esferas
governamentais como finfuincionais à sua população. Tendo isso em vista, em
situação análoga à metáfora abordada, os adolescentes brasileiros são
prejudicados devido ao déficit de saúde pública, acerca da saúde psicológica,
visto que não há serviços de saúde amplamente distribuídos. Assim, é evidente
a importância do tratamento psíquico, já que a falta dele impossibilita os jovens
de exercerem seu direito fundamental à saúde e educação.

Além disso, muitos estudantes são obrigados a abandonar a escola para ajudar
de forma financeira em casa. Nesse viés, de acordo com uma pesquisa realizada
pelo INEP, o percentual de abandono dos estudos cresce no ensino médio, em
que cerca de 1,3 milhões de jovens de 15 a 17 anos abandonam o colégio.
Contudo, alguns alunos tentam retomar os estudos pela necessidade de
conhecimento nos dias atuais, mas a falta de incentivo é tão grande que muitos
abandoam sem terminar o ensino fundamental e médio.
Infere-se, portanto, que o Ministério da Saúde, órgão responsável pela saúde
nacional, deve estabelecer suporte psicológico em unidades de saúde básicas,
por meio de campanhas em massa, a fim de promover o bem-estar social da
nação pós-pandemia .Por fim, cabe ao Ministério da Educação, órgão
responsável pela educação nacional, em conjunto com o Ministério da
Economia, deve promover incentivos financeiros aos estudantes, por meio de
projetos extracurriculares, a fim de reduzir a evasão escolar por problemas
financeiros.

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