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Desde a Antiguidade Clássica, a obesidade assumiu papel preponderante na vida dos seres humanos, sendo, até

então, referida como símbolo de beleza e de fertilidade. Contudo, hodiernamente, já não é vista da mesma maneira, pois,
em direção contrária, tornou-se um preocupante problema de saúde pública a ser encarado por diferentes países,
principalmente pelo Brasil, em que o índice de sobrepeso infantil é maior que a média mundial. Nessa perspectiva, para
que se possa enfrentar esse impasse, urge que se analisem as suas causas, dentre as quais se destacam fatores de
ordem econômica e educacional.
Em primeiro plano, a má alimentação decorrente da falta de condições financeiras é uma das principais
responsáveis pelo quadro de obesidade infantil. Isso porque alimentos saudáveis, em geral, costumam ser mais caros, de
modo que se impedem novas práticas alimentares à mesa, assim como se favorece o consumo excessivo de produtos
industrializados, ricos em açúcares e gorduras. Como consequência do fomento à cultura dos “Fast-foods”, os pequenos
ficam suscetíveis ao risco de desenvolverem doenças, como diabetes e colesterol, o que tende a implicar aumento dos
gastos com saúde pública, superiores aos 488 milhões desembolsados em 2013, consoante dados do Ministério da
Saúde, para se tratar os efeitos desse mal, já que não se remediou os sintomas.
Outrossim, somado às limitações econômicas, há ainda a ausência de instrução quanto aos perigos e às formas de
prevenção ao acúmulo de peso na infância. Isso em razão da negligência do âmbito escolar e das esferas governamentais
relacionadas à saúde, às quais caberia o papel de conscientizar o organismo social. Em decorrência de uma população
ignorante no que concerne aos hábitos alimentares ideais, 30% das crianças brasileiras estão acima do peso, de acordo
com recente pesquisa do Ministério da Saúde. Nesse sentido, a ausência de informações faz com que os pais
desconheçam as ameaças, por exemplo, baixa autoestima, depressão e até transtornos alimentares, que os menores
estão propensos a enfrentar, segundo mostrou o premiado documentário de Estrela Renner, "Muito Além do Peso".
Destarte, questões financeiras e falta de conhecimento contribuem para que o excesso de peso infantil não deixe de
ser um desafio nacional. Diante disso, considerando o que diz o sociólogo Gilberto Freyre, "O ornamento da vida está na
forma com um país trata as suas crianças", medidas fazem-se necessárias. Cabe, assim, ao Ministério da Saúde, em
parceira com o da Educação, promover palestras nas escolas, mediadas por nutricionistas, e que contem não só com a
participação dos estudantes, mas também dos seus progenitores — uma vez que ações conscientizadoras têm imenso
poder transformador — , com vistas a instrui-los acerca das consequências do acúmulo de gordura, mostrando-lhes ainda
como mudar seus costumes alimentícios e sua rotina esportiva. Somado a isso, compete ao governo federal reduzir
impostos sobre alimentos saudáveis e sobretaxar guloseimas, a fim de que entraves econômicos não inviabilizem essa
mudança de hábitos.

Desde a Antiguidade Clássica, a obesidade assumiu papel preponderante na vida dos seres humanos, sendo, até
então, referida como símbolo de beleza e de fertilidade. Contudo, hodiernamente, já não é vista da mesma maneira, pois,
em direção contrária, tornou-se um preocupante problema de saúde pública a ser encarado por diferentes países,
principalmente pelo Brasil, em que o índice de sobrepeso infantil é maior que a média mundial. Nessa perspectiva, para
que se possa enfrentar esse impasse, urge que se analisem as suas causas, dentre as quais se destacam fatores de
ordem econômica e educacional.
Em primeiro plano, a má alimentação decorrente da falta de condições financeiras é uma das principais
responsáveis pelo quadro de obesidade infantil. Isso porque alimentos saudáveis, em geral, costumam ser mais caros, de
modo que se impedem novas práticas alimentares à mesa, assim como se favorece o consumo excessivo de produtos
industrializados, ricos em açúcares e gorduras. Como consequência do fomento à cultura dos “Fast-foods”, os pequenos
ficam suscetíveis ao risco de desenvolverem doenças, como diabetes e colesterol, o que tende a implicar aumento dos
gastos com saúde pública, superiores aos 488 milhões desembolsados em 2013, consoante dados do Ministério da
Saúde, para se tratar os efeitos desse mal, já que não se remediou os sintomas.
Outrossim, somado às limitações econômicas, há ainda a ausência de instrução quanto aos perigos e às formas de
prevenção ao acúmulo de peso na infância. Isso em razão da negligência do âmbito escolar e das esferas governamentais
relacionadas à saúde, às quais caberia o papel de conscientizar o organismo social. Em decorrência de uma população
ignorante no que concerne aos hábitos alimentares ideais, 30% das crianças brasileiras estão acima do peso, de acordo
com recente pesquisa do Ministério da Saúde. Nesse sentido, a ausência de informações faz com que os pais
desconheçam as ameaças, por exemplo, baixa autoestima, depressão e até transtornos alimentares, que os menores
estão propensos a enfrentar, segundo mostrou o premiado documentário de Estrela Renner, "Muito Além do Peso".
Destarte, questões financeiras e falta de conhecimento contribuem para que o excesso de peso infantil não deixe de
ser um desafio nacional. Diante disso, considerando o que diz o sociólogo Gilberto Freyre, "O ornamento da vida está na
forma com um país trata as suas crianças", medidas fazem-se necessárias. Cabe, assim, ao Ministério da Saúde, em
parceira com o da Educação, promover palestras nas escolas, mediadas por nutricionistas, e que contem não só com a
participação dos estudantes, mas também dos seus progenitores — uma vez que ações conscientizadoras têm imenso
poder transformador — , com vistas a instrui-los acerca das consequências do acúmulo de gordura, mostrando-lhes ainda
como mudar seus costumes alimentícios e sua rotina esportiva. Somado a isso, compete ao governo federal reduzir
impostos sobre alimentos saudáveis e sobretaxar guloseimas, a fim de que entraves econômicos não inviabilizem essa
mudança de hábitos.

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