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Roteirização

Tese: Para enfrentar esse problema de saúde pública no Brasil, é necessário analisar
suas causas, dentre as quais se sobressaem fatores de ordem econômica e
educacional.
Desenvolvimento 1: Falar sobre má alimentação por questões financeiras.
Alimentos saudáveis mais caros >>> consumo excessivo de produtos industrializados
>>> aparecimento de doenças como diabetes e colesterol >>> aumento dos gastos
com saúde pública >>> custos elevados no tratamento de doenças ligadas à
obesidade.
Desenvolvimento 2: Falar sobre desconhecimento dos riscos do sobrepeso e dos
meios para uma alimentação saudável.
Negligência escolar e governamental >>> falta de conscientização >>> baixa
autoestima, bullying, transtornos alimentares >>> reflexos disso no documentário
“Muito Além do Peso”.
Conclusão:
Solução para o que argumentou no D1: Governo >>> reduzir impostos sobre
alimentos saudáveis e sobretaxar os industriais >>> estimular novos hábitos
alimentares.
Solução para o que argumentou no D2: Escola >>> palestras e debates em sala de
aula >>> instruir sobre riscos e caminhos para prevenção >>> incentivar alimentação
saudável

Rascunho

CAPÍTULO 5
INTRODUÇÃO
Conforme estudou em capítulos anteriores, a dissertação-argumentativa, texto que irá
redigir, é constituída por três partes, a saber: introdução, desenvolvimento e
conclusão. Cada uma delas desempenhará funções específicas dentro do texto, e, a
partir de agora, começaremos a trabalhar a introdução, parágrafo inicial do texto. O
objetivo é que você aprenda a como construir uma boa introdução por meio das
técnicas corretas, de modo a causar a ótima impressão inicial à banca avaliadora.

1. Objetivo

Em sua etimologia, introduzir significa levar para dentro. Em outras palavras, a


introdução é a parte inicial da dissertação responsável por levar o leitor para
dentro do texto.
Observação: você só vai começar a escrever a introdução tão logo tenha feito
a roteirização e elaborado a tese.
2. Funções

CAPÍTULO 8
COESÃO TEXTUAL

Coesão textual trata-se da ligação/conexão entre as partes do texto. Nele, ela


desempenhará duas funções muito importantes. A primeira é a de evitar repetições.
Nesse momento, você deve estar se perguntando: “Mas evitar repetições possibilita
estabelecer relações entre as partes?”. Sim. Imagine que, ao escrever uma redação,
em dado parágrafo escreva “democracia” e em outro subsequente coloque “sistema”.
Perceba que está fazendo uma referência ao que disse anteriormente. Assim, quando
a faz, cria-se uma conexão entre as partes do texto, deixando-o interligado e, por
extensão, coeso. Além dessa, a segunda função da coesão textual é a de dar
sequência ao texto. Ou seja, estabelecer ligações entre orações, períodos e
parágrafos, para que assim o texto possa fluir.
Cada uma das duas funções já vistas será desempenhada por um tipo de coesão,
ferramentas necessárias à construção da sua argumentação. A primeira, coesão
referencial, trabalha referências entre as partes do texto, como no exemplo anterior,
evitando a necessidade de repetições excessivas. Vejamos as estratégias que podem
ser usadas por você, para que não tenha de repetir palavras ou expressões
demasiadamente.
Estratégias:
a) Pronomes

Exemplos:

Maria disse que estudou, porém Maria foi mal na prova.


Maria disse que estudou, porém ela foi mal na prova.

Trouxe a redação, entretanto não entregou a redação.


Trouxe a redação, entretanto não a entregou.

Note que no primeiro exemplo, para evitar a repetição, bastou substituir “Maria”
pelo pronome pessoal do caso reto “ela”. No segundo, por sua vez, bastou
trocar “redação” pelo pronome oblíquo átono “a”.
Observação: além dos pronomes pessoais do caso reto e os oblíquos, também
é possível utilizar os possessivos, relativos e demonstrativos.

Uso dos pronomes possessivos

Tratemos do uso dos pronomes demonstrativos esse/essa (s), este/esta (s). O


primeiro uso de que vamos falar é o relacionado às noções de anáfora e
catáfora.

Anáfora/catáfora

Exemplos:

Falta de empatia: esse é o problema. (Recurso anafórico)


O problema é este: falta de empatia. (Recurso catafórico)

No primeiro exemplo, por que se usa o “esse”? Porque “esse” é utilizado


quando se tem por intenção fazer referência a um termo já mencionado.
Empregou-se um recurso que chamamos de anáfora ou anafórico. Anáfora é
todo termo ou expressão que faz referência a outro(s) já mencionados.

No segundo exemplo, porque é correto o uso de “este”? Porque “este” anuncia


uma ideia que ainda vai ser apresentada no texto. Empregou-se um recurso
que chamamos de catáfora ou catafórico. Catáfora, por sua vez, é quando um
termo ou expressão faz referência a outro que ainda será mencionado.

Referência a termos anteriores

O segundo uso dos pronomes demonstrativos está ligado à referência a termos


anteriores. Veja,

Exemplo:

Eduarda e Júlia foram buscar suas redações. Esta tirou 700 pontos. Aquela,
900 pontos.

Afina, quem tirou 700 e quem tirou 900? É bem simples, e há uma explicação
gramatical para isso. Em frases em que há dois termos distintos sendo
mencionados anteriormente, os pronomes “este/esta (s)” farão referência ao
elemento que estiver mais próximo ao ponto final, que nesse caso é Júlia. Os
pronomes “aquele/aquela (a)” farão referência ao elemento que estiver mais
distante do ponto final, sendo, nesse caso, Eduarda a que recebeu nota 700
pontos.

Vejamos uma outra formulação da frase anterior:

Eduarda e Júlia foram buscar suas redações. Essas meninas tiraram nota 700
pontos.
Nesse outro caso, as notas são as mesmas, não havendo necessidade fazer
diferenciação, usa-se “essas” em referência a palavras já mencionadas.

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