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Pronominal Adverbial
Uso de pronomes para Uso de advérbios de lugar para
substituir nomes ou substantivos substituir um termo anterior.
já mencionados no texto.
• Exemplo: Exemplo:
Ganhei um batom novo. Sua cor Ficou encolhido no cantinho do
é muito bonita. quarto. Ali se sentia um pouco
mais seguro
Pronomes pessoais
Substituem nomes próprios ou substantivos já mencionados anteriormente.
[eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas]
Exemplo: “Luiza comprou uma casa perto do parque. Ela gostou muito do jardim”
Pronomes demonstrativos
Apontam para algo específico que já foi mencionado.
[este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s)]
Exemplo: “A empresa implementou novas políticas de sustentabilidade. Essas medidas
visam reduzir o consumo de energia e promover práticas ambientalmente
responsáveis”.
Pronomes possesivos
Indicam posse ou relação.
[meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s) e vossa(s)]
Exemplo: “A diretoria da empresa revisou as políticas de segurança. Sua decisão de
implementar novas medidas foi bem recebida pelos funcionários"
Pronomes relativos
Descrevem ou especificam um substantivo anterior.
[que, quem, onde, o(s) qual/quais, a(s) qual/quais, cujo(s), cuja(s), quanto(s), quanta(s)]
Exemplo: “A Carta de Caminha, a qual inaugura a literatura no Brasil, foi redigida no
dia 1º de maio de 1500”.
Concordância: Certifique-se de que o pronome concorda em gênero e número
com o termo ao qual se refere.
Exemplo:
“Vou à universidade amanhã. Espero encontrá-lo lá”.
“Permaneceu na sala, onde sentia-se mais confortável”
Ambiguidade: Evite usar pronomes sem referenciar claramente o
termo ao qual se destinam, o que pode causar confusão para o leitor.
Antonímia
Relação de sentido que opõe dois termos contrários.
[grande/pequeno; comprar/vender]
Exemplo de uso:
Os índices de desemprego naquele país são altos. / Os índices de desemprego naquele país não
são baixos.
Hiponímia e Hiperonímia
Relação existente entre uma palavra de sentido mais específico e outra de sentido
mais genérico.
Exemplo de uso: "O carro estava estacionado na rua. O veículo pertence a João”.
A empresa está comprometida com a sustentabilidade. Ela
busca reduzir sua pegada de carbono por meio de iniciativas
ambientais. As ações da empresa visam minimizar o impacto
ambiental.
A empresa está comprometida com a sustentabilidade. Busca
reduzir sua pegada de carbono por meio de iniciativas
ambientais. As ações empresariais visam minimizar o impacto
ambiental.
O relatório detalha os resultados da pesquisa. A pesquisa foi
realizada no Brasil, ao longo de seis meses. Durante o período
da pesquisa, os pesquisadores coletaram dados em várias
regiões do Brasil.
O relatório detalha os resultados da pesquisa. O estudo foi
conduzido no Brasil, ao longo de seis meses. Durante esse
período, os pesquisadores coletaram dados em várias regiões
do país.
Esse tipo de coesão textual faz uso de conectivos e expressões que dão
sequência aos assuntos, estabelecendo uma continuidade em relação
ao que já foi dito.
Comparação: Assim como; Da mesma forma que; Tanto quanto; Mais do que; Menos do que.
Tempo: Anteriormente; Em seguida; Logo após; Posteriormente; Nesse ínterim; Enquanto isso;
Concomitantemente; Atualmente; Na atualidade; Ocasionalmente; Imediatamente; Não raro.
Causa: Porque; Pois; Uma vez que; Visto que; Já que; Devido a; Em razão de.
Exemplificação: Então, por exemplo isto é, a saber, em outras palavras, ou seja, quer dizer,
rigorosamente falando.
Conclusão: Em suma; Portanto; Por fim; Desse modo; Diante do exposto; Diante dos argumentos
supracitados; Logo; Destarte; Conclui-se.
INTRODUÇÃO
Em 1999, um massacre hediondo parou os Estados Unidos: na
escola de Columbine, Colorado, 15 pessoas foram mortas e 21
feridas pela ação de dois estudantes. O caso gerou repercussão
e discussões em todo o mundo, não se tratando de um caso
isolado, como se imaginou a princípio. Dessa forma, a violência
continua presente nas escolas em decorrência de sua
banalização e da liberdade dos agressores para planejarem os
ataques.
ARGUMENTO 1
Em princípio, pode-se assumir que o ímpeto de jovens para assassinar
colegas de escola, professores e funcionários advém de um processo de
trivialização da violência. Nesse sentido, de acordo com a filósofa
Hannah Arendt, a maldade e a agressividade são banalizadas quando as
pessoas são constantemente expostas a atitudes cruéis ou quando se
acostumam a discursos violentos. Desse modo, a imersão em contextos
de inaceitável naturalização da prática da crueldade favorece ataques
como o ocorrido em Columbine e em diversas escolas brasileiras,
ARGUMENTO 2
Além disso, a existência de fóruns e páginas fechadas na internet, que possuem
como temática a lógica da violência, facilita o planejamento de ataques. Com
efeito, a chamada “deep web”, ou seja, a parte da internet que não pode ser
regularmente acessada por mecanismos de busca e exige o conhecimento
específico do endereço por parte do usuário, abriga grupos de discussão em que
massacres ocorridos no passado são glorificados e incentivados. Ademais,
jovens expõem livremente seu desejo de realizar atos semelhantes em seus
respectivos colégios, deflagrando extrema liberdade desses indivíduos para
planejarem suas ações e um processo de banalização do mal.
CONCLUSÃO
Portanto, o fim da violência nas escolas depende da criação de uma
cultura da paz e de investigação dos espaços virtuais em que ocorre a
glorificação dos ataques. Cabe às próprias escolas criarem um ambiente
favorável para a fraternidade e o companheirismo, ao passo que a
Polícia Federal deve investigar com afinco os fóruns da “deep web” onde
se escondem os jovens com inclinação à violência. Assim, episódios
como o ocorrido em Columbine não mais se repetirão.
INTRODUÇÃO
No livro Memórias Póstumas de Brás Cubas o personagem principal
relata um dos seus casos amorosos com Eugênia, que, entre diversas
qualidades, ficou conhecida pela deficiência, sendo chamada de “coxa”
pelo narrador. Fora das ficções de Machado de Assis, a situação das
pessoas com deficiência ainda possui desafios na atualidade, entre eles
a dificuldade da educação inclusiva no Brasil.
ARGUMENTO 1
Um dos fatores que impedem a inclusão efetiva é a falta de
infraestrutura nas escolas. As instituições de ensino, em sua maioria, não
possuem instalações físicas adequadas – como rampas de acessibilidade
–, os profissionais mostram-se despreparados para assistirem os PCD’s.
Crianças e jovens com necessidades especiais são prejudicados por não
terem condições primordiais para se manterem no ambiente escolar,
propiciando uma consequente evasão desses alunos.
ARGUMENTO 1
Um dos fatores que impedem a inclusão efetiva é a falta de
infraestrutura nas escolas. Isso porque as instituições de ensino, em sua
maioria, não possuem instalações físicas adequadas – como rampas de
acessibilidade – e, ainda, os profissionais mostram-se despreparados
para assistirem os deficientes. Nesse sentido, crianças e jovens com
necessidades especiais são prejudicados por não terem condições
primordiais para se manterem no ambiente escolar, propiciando, assim,
uma consequente evasão desses alunos.
ARGUMENTO 2
Outra problemática inerente à questão é a permanência do preconceito nas
escolas, expressado por meio de piadas e de exclusão do convívio. Há uma
limitada tolerância em relação às diferenças, tornando os que não estão de
acordo com os padrões sociais marca de algo que deve ser evitado ou
debochado, fruto de uma mentalidade discriminatória enraizada no Brasil.
Sendo vítimas constantes de preconceitos, os PCD’s podem desenvolver
transtornos psicológicos, como problemas de auto-estima e depressão, o
que corrobora com o processo de exclusão no país.
ARGUMENTO 2
Além disso, outra problemática inerente à questão é a permanência do
preconceito nas escolas, expressado por meio de piadas e de exclusão do
convívio. Isso ocorre porque há uma limitada tolerância em relação às
diferenças, tornando os que não estão de acordo com os padrões sociais
marca de algo que deve ser evitado ou debochado, fruto de uma
mentalidade discriminatória enraizada no Brasil. Por conseguinte, sendo
vítimas constantes de preconceitos, os PCD’s podem desenvolver
transtornos psicológicos, como problemas de auto-estima e depressão, o
que corrobora com o processo de exclusão no país.
CONCLUSÃO
A questão da inclusão ainda é um desafio no meio educacional brasileiro. Para
solucionar o impasse, é necessário que, por meio de uma parceira público-
privada entre o MEC e empresas especializadas, sejam instalados novos
materiais e estruturas adaptadas para uma maior acessibilidade nas escolas. O
MEC deve organizar seminários pelo país com palestras ministradas por
psicólogos e psicopedagogos direcionadas aos alunos, pais e funcionários para
se debater a inclusão social e minimizar os preconceitos. Os PCD’s terão mais um
meio de superação, a educação, que segundo Kant é um valioso instrumento para
a melhoria do Homem, já que para o filósofo “O ser humano é aquilo que a
educação faz dele”.
CONCLUSÃO
A questão da inclusão, portanto, ainda é um desafio no meio educacional
brasileiro. Para solucionar o impasse, é necessário que, por meio de uma
parceira público-privada entre o MEC e empresas especializadas, sejam
instalados novos materiais e estruturas adaptadas para uma maior acessibilidade
nas escolas. Ainda, o MEC deve organizar seminários pelo país com palestras
ministradas por psicólogos e psicopedagogos direcionadas aos alunos, pais e
funcionários para se debater a inclusão social e, com isso, minimizar os
preconceitos. Assim, os PCD’s terão mais um meio de superação, a educação, que
segundo Kant é um valioso instrumento para a melhoria do Homem, já que para
o filósofo “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”.