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Pronomes

1. (G1 - epcar (Cpcar) 2017) Assinale o item que contém uma análise correta sobre a palavra
QUE sublinhada.
a) “Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apoiem, em longo prazo
(...)” – classifica-se como pronome relativo e refere-se ao termo “gerações”.
b) “(...) especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que
sustentam a vida.” – classifica-se como pronome relativo e refere-se aos termos “diversidade
biológica” e “processos naturais”.
c) “Controlar e erradicar organismos não nativos ou modificados geneticamente que causem
dano às espécies (...)” – classifica-se como conjunção integrante e introduz oração adjetiva.
d) “produtos florestais e vida marinha (...) de forma que não excedam as taxas de regeneração
e que protejam a sanidade dos ecossistemas.” – classifica-se como conjunção integrante e
introduz oração substantiva.

2. (Espcex (Aman) 2016) Leia o conjunto de frases a seguir e responda, na sequência, quais
funções são assumidas pela palavra “que”.

Cinco contos que fossem, era um arranjo menor...


Que bom seria viver aqui!
Leio nos seus olhos claros um quê de profunda curiosidade.
A nós que não a eles, compete fazê-lo.
Falou de tal modo que nos empolgou.

a) conjunção subordinativa consecutiva - interjeição de admiração - pronome indefinido –


conjunção subordinativa comparativa - conjunção subordinativa consecutiva
b) conjunção subordinativa concessiva - interjeição de admiração - substantivo - pronome
relativo - conjunção subordinativa consecutiva
c) conjunção subordinativa consecutiva - advérbio de intensidade - substantivo - pronome
relativo - conjunção subordinativa consecutiva
d) conjunção subordinativa concessiva - advérbio de intensidade - substantivo – conjunção
coordenativa - conjunção subordinativa consecutiva
e) conjunção subordinativa comparativa - interjeição de admiração - pronome indefinido –
palavra expletiva - conjunção subordinativa consecutiva

3. (Espcex (Aman) 2016) Assinale a alternativa em que o pronome grifado não apresenta vício
de linguagem.
a) Quando Ana entrou no consultório de Vilma, encontrou-a com seu noivo.
b) Caro investidor, cuide melhor de seu dinheiro.
c) O professor proibiu que o aluno utilizasse sua gramática.
d) Aída disse a Luís que não concordava com sua reprovação.
e) Você deve buscar seu amigo e levá-lo em seu carro até o aeroporto.

4. (G1 - ifsc 2016) Assinale a alternativa CORRETA.


a) Em “(...) remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos (...)”, o vocábulo
destacado é um numeral.
b) Em “(...) busque a divindade que existe dentro de si (...)”, a palavra em destaque é um
pronome possessivo.
c) Em “(...) por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém
(...)”, os termos em destaque são objeto indireto do verbo “entregar”.
d) Ninguém, tudo e algo são pronomes indefinidos.
e) Em “(...) quando acreditar que ainda falta algo (...)”, as palavras destacadas são
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preposições.
5. (Imed 2016) Considere as afirmações abaixo sobre o seguinte fragmento do texto:

Tentar limitar o conceito de família à união entre um homem e uma mulher, além de afrontar
todos os princípios fundantes do Estado, impõe um retrocesso social que irá retirar direitos de
todos aqueles que não se encaixam neste conceito limitante e limitado. (ref. 23).

I. Em ambas as ocorrências, a palavra que é um elemento de coesão referencial.


II. Verifica-se a próclise do pronome átono se devido à ocorrência do advérbio de negação que
o atrai.
III. A forma verbal encaixam tem como sujeito um pronome relativo.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.

6. (G1 - cftmg 2016) A palavra ‘o’, grifada nas sentenças a seguir, tem uso equivalente ao de
um pronome demonstrativo em:
a) O que os leva a devorar no meio da manhã 500 calorias adicionais, com gosto de isopor?
b) Os que incorporaram as 500 calorias em excesso no caminho para Belo Horizonte só o
fizeram porque o lanche lhes foi servido.
c) As silhuetas de mulheres e homens com mais de 120 quilos pelas ruas e shopping centers
deixam claro que existe algo profundamente errado com os hábitos alimentares do país.
d) E, o mais grave, dá origem a um processo inflamatório crônico que aumenta o risco de
doenças cardiovasculares, diabetes, vários tipos de câncer e de outros males que infernizam e
encurtam a vida moderna.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Os princípios da conversa
José Luiz Fiorin
As condições gerais de linguagem que permitem fazer inferências na troca verbal

Uma anedota conhecida conta que um agente alfandegário pergunta a um passageiro


que desembarcara de um voo internacional e passava pela aduana:
– Licor, conhaque, grapa...?
O passageiro responde:
– Para mim, só um cafezinho.
A graça da piada reside no fato de que o passageiro fez, propositadamente ou não,
uma inferência errada nessa situação de comunicação. Inferiu que o fiscal aduaneiro lhe
oferecia um digestivo, como no final de uma refeição num restaurante, quando, na realidade, a
inferência correta é se ele trazia alguma bebida alcoólica na bagagem. Ele violou o princípio de
pertinência que rege o uso da linguagem.
Chama-se inferência pragmática aquela que resulta do uso dos princípios que
governam a utilização da linguagem na troca verbal. Paul Grice (1975) postula que um princípio
de cooperação preside à comunicação. Ele enuncia-se assim: sua contribuição à comunicação
deve, no momento em que ocorre, estar de acordo com o objetivo e a direção em que você
está engajado.
Categorias
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Esse princípio é explicitado por quatro categorias gerais – a da quantidade das


informações dadas, a de sua verdade, a de sua pertinência e a da maneira como são
formuladas, que constituem as máximas conversacionais. (...)
Não são regras
Pode-se infringir uma máxima para não transgredir outra, cujo respeito é considerado
mais importante.
No exemplo que segue, a resposta do interlocutor viola a máxima da quantidade para
não desobedecer à da qualidade:
– Onde João trabalha? Ele saiu daquela firma?
– No Rio de Janeiro.
Com efeito, quem pergunta quer de fato saber é a firma onde João presta serviços. A
resposta mais vaga permite inferir que o interlocutor não sabe exatamente onde João trabalha.
Pode-se explorar a infringência de uma máxima com vistas a criar um dado efeito de
sentido. Por exemplo, a ironia é a exploração de uma transgressão da máxima da qualidade. O
que o texto irônico está dizendo não é verdade. Deve-se entendê-lo pelo avesso. No exemplo
que segue, “modesto” quer dizer o oposto:
“‘Tenho uma voz conhecida, então não é qualquer narrador, é o Falabella contando a
história’, diz o modesto autor-locutor” (+ Miguel Falabella) (Veja, 11/1/2012, p. 109)

MÁXIMAS CONVERSACIONAIS
Máximas da quantidade
a) Que sua contribuição contenha o tanto de informação exigida;
b) Que sua contribuição não contenha mais informação do que é exigido.
Máximas da qualidade (da verdade)
a) Que sua contribuição seja verídica;
b) Não diga o que pensa que é falso;
c) Não afirme coisa de que não tem provas.
Máxima da relação (da pertinência)
Fale o que é concernente ao assunto tratado (seja pertinente).
Máximas de maneira
Seja claro.
a) Evite exprimir-se de modo obscuro;
b) Evite ser ambíguo;
c) Seja breve (evite a prolixidade inútil);
d) Fale de maneira ordenada.

http://revistalingua.com.br/textos/100/artigo304577-1.asp. (Adaptado).

7. (Uemg 2016) Julgue estas afirmações:

I. A construção “Ele enuncia-se assim...” equivale à construção “Ele é enunciado assim...”.


II. O pronome lhe, do trecho “Inferiu que o fiscal aduaneiro lhe oferecia um digestivo”, substitui
o nome passageiro.
III. No trecho “Pode-se infringir uma máxima para não transgredir outra, cujo respeito é
considerado mais importante”, o pronome cujo exprime ideia de posse.
IV. No trecho “Com efeito, quem pergunta quer de fato saber é a firma onde João presta
serviços”, a expressão “com efeito” equivale a “não obstante”.

Estão CORRETAS apenas:

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a) I e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV.
8. (Efomm 2016) Assinale a opção em que a palavra sublinhada PERTENCE a uma classe
diferente de pronome.
a) Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter (...)
b) Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria (...)
c) (...) disse-me que havia emprestado o livro a outra menina (...).
d) (...) andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
e) Acho que eu não disse nada.

9. (G1 - ifal 2016) A palavra que, como pronome relativo, desempenha o papel gramatical de
referência ao seu antecedente. Assinale a alternativa em cujo trecho do texto o que não
apresenta essa função.
a) [...] que o fato novo assusta os indivíduos [...]
b) [...] que preferem o mal velho, testado e vivido [...]
c) [...] que é uma das mais antigas realizações comunitárias do homem [...]
d) [...] que trazem as mais espantosas propostas [...]
e) [...] que foi estabelecido.

10. (G1 - col. naval 2015) Em “Ela começa com os próprios pais, que não podem
simplesmente terceirizar essa responsabilidade.” (4º §), o emprego do pronome destacado está
de acordo com a modalidade padrão da língua. Em que opção tal fato também ocorre?
a) A discussão sobre a precariedade da educação é extremamente proveitosa, mas isto não
deve ficar apenas na teoria.
b) Pais e educadores precisam estar juntos no processo educativo. Esses, orientando as
crianças em sala de aula e aqueles, em casa.
c) A população que deseja melhores serviços das autoridades precisa estar atenta a isto: uma
boa educação é fundamental.
d) Esse relatório que está em minhas mãos é essencial para a compreensão do que pode ser
feito para melhor a educação no Brasil.
e) Várias mudanças foram sugeridas para melhorar a educação, durante o congresso, no ano
passado. Este foi um período bastante proveitoso.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[B]

[A] Incorreta: classifica-se como pronome relativo e refere-se ao termo “valores, tradições e
instituições”.
[C] Incorreta: classifica-se como pronome relativo e refere-se ao termo “organismos não nativos
ou modificados geneticamente”.
[D] Incorreta: a palavra “que” retoma a conjunção utilizada anteriormente: “de forma que”.
Assim, é possível substituir o “que” por “de forma que” novamente e ele introduz uma
oração subordinada consecutiva.

Resposta da questão 2:
[D]

A palavra “que” assume, na sequência, a função morfológica de conjunção concessiva,


advérbio de intensidade, substantivo, conjunção coordenativa adversativa e conjunção
consecutiva.

Resposta da questão 3:
[B]

Em todas as alternativas, os pronomes possessivos “seu” e “sua” apresentam ambiguidade,


exceto em [B]. O vocativo que inicia a frase indica que o termo “seu” se refere obrigatoriamente
ao receptor da mensagem, ou seja, ao “investidor”.

Resposta da questão 4:
[D]

[A] Incorreta: “mais” é advérbio.


[B] Incorreta: “si” é um pronome pessoal.
[C] Incorreta: os termos em destaque são objetos diretos do verbo “entregar” (note que não são
introduzidos por preposição para serem classificados como indiretos).
[E] Incorreta: as palavras destacadas são conjunções.

Resposta da questão 5:
[E]

[I] Correta. Ambas as ocorrências classificam o “que” como pronome relativo, mantendo a
coesão referencial: o primeiro relaciona “retrocesso social” à locução verbal “irá retirar”; o
segundo, “todos aqueles” ao verbo “se encaixam”.
[II] Correta. Segundo as regras para próclise, os advérbios são partículas que atraem o
pronome átono, de modo que este se localiza antes do verbo. Assim, o advérbio de negação
“não” atrai o pronome átono “se”, o qual se posicional antes do verbo “encaixam”.
[III] Correta. A análise sintática da oração centralizada no verbo “encaixam” (que não se
encaixam neste conceito limitante e limitado) mostra que a função de sujeito do verbo é
desempenhada pelo pronome relativo “que”, o qual retoma o pronome demonstrativo

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“aqueles”, pertencente à oração anterior.

Resposta da questão 6:
[B]

[A] Incorreta: nessa sentença “os” é pronome pessoal do caso oblíquo, substituindo o objeto
direto do verbo “levar”.
[C] Incorreta: “os” é artigo definido e está determinando o substantivo “hábitos”.
[D] Incorreta: “o” é artigo definido e está determinando “mais grave”.

Resposta da questão 7:
[B]

I. Verdadeiro. “Ele enuncia-se assim...” é uma oração em voz passiva sintética, cuja versão em
voz passiva analítica é “Ele é enunciado assim...”.
II. Verdadeiro. A leitura do trecho indica que o pronome lhe faz referência a passageiro, para
que não haja repetição do substantivo.
III. Falso. A relação entre “outra [máxima]” e “respeito” não é de posse, mas de referência,
apontando-se para o uso inadequado do pronome “cujo”. A redação corrigida seria: “Pode-
se infringir uma máxima para não transgredir outra, respeito à qual é considerado mais
importante”,
IV. Falso. “Com efeito” é uma locução adverbial afirmativa; portanto, não é possível substituí-la
por “não obstante”, locução conjuntiva adversativa, pois seu sentido seria alterado.

Resposta da questão 8:
[B]

Em [B], o pronome destacado tem valor de demonstrativo; nas demais, trata-se de pronomes
indefinidos.

Resposta da questão 9:
[A]

Em [A], a palavra “que” assume a função de conjunção integrante, iniciando uma oração
subordinada substantiva.

Resposta da questão 10:


[C]

[A] O pronome “isto” é catafórico, isto é, refere-se a algo que será dito em seguida. No caso,
deve-se usar o pronome “isso”.
[B] Quando em oposição a “aqueles”, usa-se “estes” em vez de “esses”.
[D] Em se tratando de algo próximo ou em posse do enunciador, cabe usar “este” em vez de
“esse”.
[E] Como o enunciado se refere a um tempo passado, deve-se empregar “esse” em vez de
“este”.

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