O documento discute a importância de se promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância. Aponta que tanto o Estado quanto as famílias têm sido negligentes nessa área, com investimento insuficiente em programas de alimentação escolar e opção por lanches não nutritivos por parte dos pais. Defende maior investimento governamental e engajamento familiar para que crianças adquiram bons hábitos alimentares que levem a uma população mais saudável no futuro.
O documento discute a importância de se promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância. Aponta que tanto o Estado quanto as famílias têm sido negligentes nessa área, com investimento insuficiente em programas de alimentação escolar e opção por lanches não nutritivos por parte dos pais. Defende maior investimento governamental e engajamento familiar para que crianças adquiram bons hábitos alimentares que levem a uma população mais saudável no futuro.
O documento discute a importância de se promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância. Aponta que tanto o Estado quanto as famílias têm sido negligentes nessa área, com investimento insuficiente em programas de alimentação escolar e opção por lanches não nutritivos por parte dos pais. Defende maior investimento governamental e engajamento familiar para que crianças adquiram bons hábitos alimentares que levem a uma população mais saudável no futuro.
Manoel de Barros, grande poeta pós-modernista, desenvolveu em suas obras
uma “teologia do traste”, cuja principal característica reside em dar valor às
situações frequentemente esquecidas ou ignoradas. Segundo a lógica barrosiana, faz-se preciso, portanto, valorizar a implementação de hábitos saudáveis de alimentação desde a infância, ainda que seja negligenciado por parte da sociedade. Nesse sentido, a fim de mitigar os males relativos a essa temática, é importante analisar a negligência estatal e o descaso dos familiares. A priori, é necessário destacar a forma como parte do Estado costuma lidar com a necessidade de haver hábitos saudáveis desde a infância. Isso porque, como afirmou Gilberto Dimenstein, em sua obra “Cidadão de Papel”, a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes, não se concretiza na prática. Prova disso é o investimento insuficiente no programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), indo contra artigo 6 da Constituição Federativa, que garante, entre tantos direitos, o da saúde. Isso torna-se perceptível pela crescente taxa de crianças obesas ou acima do peso, segundo o “site” informativo Gov, atingindo 6,4 milhões devido à má alimentação nas escolas, onde passam a maior parte do tempo. Outrossim, é notório que a negligência dos pais fomenta ainda mais as dificuldades para implantar hábitos saudáveis na alimentação infantil. Com a atual falta de tempo, familiares optam por coisas práticas como lanches industrializados com baixo teor nutricional. Para entender tal apontamento, é justo relembrar o pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, o qual aponta a modernidade como líquida e imediatista, onde soluções rápidas são mais valorizadas, causando graves problemas ao decorrer dos anos. Logo, não é difícil entender o porquê, segundo matéria divulgada no “site” G1, de 26,8% da população com 20 ou mais estão obesas, comprovando que se uma alimentação saudável não for implementada na infância, ocasionará em diversos problemas. Torna-se primordial, portanto, a tomada de providências que visem implementar com efetividade os hábitos saudáveis desde a infância, para que se propaguem ao longo dos anos. Para isso, é papel do Governo Federal, através de maiores investimentos e fiscalizações, assegurar que haverá verbas suficientes para o pleno funcionamento do Pnae, a fim de melhorar a alimentação infantil. Ademais, é fundamental que os familiares sejam ativos nesse processo de criação de habito saudável. Desta forma, através de pesquisas e acompanhamento nutricional, é necessário que a alimentação diária seja pensada de forma saudável para formar adultos do futuro saudáveis.
Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno: a importância das Salas de Apoio à Amamentação para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável