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SÉRIE ITA

PROFESSOR(A) DANIEL VICTOR / JOÃO SARAIVA SEDE


VR – Nº 4
REDAÇÃO
ALUNO(A) Nº ENSINO
TURMA TURNO DATA ___/___/___ MÉDIO

INSTRUÇÕES

 A redação deve ser feita na folha a ela destinada, respeitando os limites das linhas, com caneta azul ou preta.
 A redação deve obedecer à norma-padrão da língua portuguesa.
 Dê um título para sua redação.
 A banca examinadora aceitará qualquer posicionamento ideológico do candidato.

Na avaliação de sua redação, serão considerados:


a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o assunto;
b) coesão e coerência do texto; e
c) domínio do português padrão.

Com base no seu conhecimento e em pelo menos um dos itens da coletânea, discorra argumentativamente sobre o seguinte
tema: a necessidade de controle parental no uso das redes sociais por jovens.

Item 1

Psicólogos, psiquiatras e especialistas do Vale do Silício alertam que o uso das redes sociais pode ser viciante e suas
consequências, as mesmas de qualquer outra dependência: ansiedade, dependência, irritabilidade, falta de autocontrole... Diante
dessa conjuntura cada vez há mais vozes que questionam: As redes sociais são um problema real?
Um estudo realizado pela Chicago Booth School of Business indicava, cinco anos atrás, que o Facebook, Twitter
e outras redes sociais têm uma capacidade de viciar superior à do tabaco ou do álcool porque, entre outras coisas, acessá-las
é simples e gratuito. Além disso, se o próprio pai do IPad, IPod, IPhone, Steve Jobs, não deixava que seus filhos tivessem
muito contato com a tecnologia — limitava o tempo de uso deles — seria porque, provavelmente, imaginava que as redes
sociais poderiam afetar os mais jovens.
A verdade é que, no parecer de muitos especialistas, o uso das redes sociais – incluindo aplicativos de mensagens
instantâneas – pode chegar a criar sérias dependências com suas respectivas consequências: ansiedade, depressão,
irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real e das relações familiares, perda de controle, etc. Mas, o que realmente
entendemos como dependência?
A Real Academia da Língua diz que o vício é uma dependência de substâncias ou atividades nocivas para a saúde ou
equilíbrio psíquico. Entre essas atividades estão, por exemplo, o uso de videogames – já catalogado como doença pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) –, o trabalho compulsivo, o jogo on e offline e, para muitos, também a utilização
excessiva de redes sociais que, na realidade, já contam com mais de 3 bilhões de usuários ativos em todo o mundo. No entanto,
apesar dos elevados números, os especialistas consideram que só uma pequena porcentagem desses 3 bilhões mostra uma
verdadeira dependência das redes sociais.
Disponível em: https://www.iberdrola.com/.
Acesso em: 18 jan. 2022.

046.375 – 1001/22

NÚCLEO CENTRAL NÚCLEO ALDEOTA NÚCLEO SUL NÚCLEO EUSÉBIO NÚCLEO SOBRAL
(85) 3464.7788 (85) 3486.9000 (85) 3064.2850 (85) 3260.6164 (88) 3677.8000

fariasbrit o.com.br @fariasbrito @fariasbrito colegiofariasbrito canalfariasbrito


VERIFICAÇÃO DE REDAÇÃO

Item 2

A ampliação do acesso de crianças e adolescentes a celulares, tablets e outras telas portáteis criou uma nova modalidade
de trabalho infantil: os youtubers mirins. Nessa atividade, crianças e adolescentes gravam vídeos periodicamente em seus
canais no YouTube e são remunerados por fabricantes de produtos para os quais fazem propagandas, ou são remunerados pela
própria rede social, quando há anúncios inseridos ao longo do vídeo. A atividade é prejudicial tanto para a criança ou
adolescente que mantém o canal, quanto para o público infantojuvenil que o assiste. A advogada do Programa Criança
e Consumo do Instituto Alana, Livia Cattaruzzi, lista o consumismo e o materialismo, a diminuição de brincadeiras criativas,
a obesidade infantil, a erotização precoce, a violência e a segregação de gênero como algumas consequências da exposição
à publicidade infantil.
Disponível em: https://livredetrabalhoinfantil.org.br/.
Acesso em: 18 jan. 2022.

Item 3

Imagine que houvesse uma lei que obrigasse aplicativos viciantes a limitarem o tempo de uso das crianças em
40 minutos. Você estaria preparado para cumpri-la? Seria capaz de impor essa regra a seus filhos? Conseguiria acalmá-los
mesmo sem usar o artifício tecnológico?
Na China, essa regulamentação existe desde junho. O que motivou a Administração do Ciberespaço Chinesa a
desenvolvê-la foram os aplicativos de vídeos curtos, como o TikTok – essa ferramenta, sozinha, tem cerca de 650 milhões de
clientes no país asiático.
Para garantir o crescimento saudável das crianças, a norma chinesa propõe que esses apps ofereçam um ‘modo jovem’:
ele deve ser ativado diariamente, quando for aberto, para limitar os recursos disponíveis para os pequenos usuários. Além disso,
quando a opção estiver ativa, os aplicativos não poderão ser usados entre as 22h e as 6h (que é quando se dorme).
O governo chinês espera que isso evite que os pequenos – e até os adolescentes – fiquem viciados nessas plataformas.
A preocupação faz sentido: não é raro ver crianças, especialmente as menores, ficarem nervosas quando o dispositivo dado para
tranquilizá-las é retirado delas. É como se o remédio fizesse mais mal que a doença.
Por isso, as empresas devem ter responsabilidade pelo conteúdo que oferecem e pela integridade da internet como um
todo. O órgão chinês não detalhou as características do filtro que deve ser criado pelas empresas, mas algumas das afetadas
pela medida, como a Douyin e a Kuaishou, dizem que ele será ativado automaticamente para menores de idade.

Disponível em: https://olhardigital.com.br/.


Acesso em: 18 jan. 2022.

DIGITADOR(A): EDNA – REVISOR(A): RITA

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