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FATEC – FACULDADE DE TECNOLOGIA

DA PRAIA GRANDE

Curso Superior de Tecnologia em Análise e


Desenvolvimento de Sistemas

EMILY GALVÃO DA COSTA


MURILLO NONATO SILVA

OS EFEITOS DO METAVERSO NO CENÁRIO EMPRESARIAL E


NA SAÚDE MENTAL

Praia Grande - SP
2022
EMILY GALVÃO DA COSTA
MURILLO NONATO SILVA

OS EFEITOS DO METAVERSO NO CENÁRIO EMPRESARIAL E


NA SAÚDE MENTAL

Pré-projeto de pesquisa apresentado à


Faculdade de Tecnologia da Praia Grande,
no Curso Superior de Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, 4º ciclo.

Orientadora: Prof.ª(a) Sabrina Martins dos


Santos

Praia Grande - SP
2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

2. PROBLEMATICA................................................04

3. HIPÓTESES........................................................................05

4. JUSTIFICATIVA...........................05

5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS...............................................07

6. PROCEDIMENTOS METODOLOGICO..............................................................08

7. REFERENCIAL TEORICO

NO PRÉ PROJETO PRECISA MANTER OS ITENS DO MODELO:

INTRODUÇÃO, PROBLEMA, HIPÓTESES, JUSTIFICATIVA, OBJETIVOS:


GERAL E ESPECÍFICOS, PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS,
REFERENCIAL TEÓRICO.

E NO PRÉ PROJETO ESTÁ FALTANDO ESSES ITENS, conforme combinado


durante as aulas

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1. INTRODUÇÃO

A tecnologia se tornou algo comum e indispensável tanto no cotidiano e tarefas quanto


no mundo empresarial. De acordo com a CNN, só no Brasil cerca de 447 milhões de
dispositivos como computadores, notebooks, tablets e smartphones são usados, sendo em
média 2 dispositivos por pessoa. (CNN BUSINESS, 2022) Com isso, o uso abusivo de tecnologia
vem causando preocupações nos últimos tempos com relação a saúde de seus usuários,
afetando a forma com que vivemos, pensamos e interagimos com outras pessoas, fazendo
mudanças também no cenário comercial. Com a chegada do metaverso a preocupação com o
vício entre jovens, adultos e crianças fica alarmante, pois as tecnologias já estão ligadas como
um todo em nossos afazeres diários, entretenimento, desde aplicativos de vídeo, mercado,
redes sociais, contas online e até em novas formas de trabalhos remotos pós pandemia da
covid-19. Ainda é cedo para dizer com certeza qual vai ser o grande impacto que o metaverso
poderá causar, porém pode ter um vislumbre de como poderá ser, trazendo dados atuais em
relação a saúde mental de usuários e nas mudanças no cenário empresarial que já estão
acontecendo.
Poderia colocar sobre as pesquisas já exixtentes sobre o uso abusivo das tecnologias
existentes e assim fazer uma previsão do que acontecerá com o surgimento e utilização do
metaverso.
Mostar se existem estudos que relacionam as soluções aplicadas para o uso abusivo
dessas tecnologias.

2. DEFINIÇÕES E CONCEITO DE METAVERSO

O termo "metaverso" apareceu pela primeira vez no romance distópico de 1992, Snow
Crash, de Neal Stephenson. Em Snow Crash, o metaverso é definido como um espaço de
realidade virtual 3D acessível através de um terminal pessoal e óculos de realidade virtual. Na
prática o conceito de metaverso pode ser definido como um ambiente digital simulado que usa
realidade virtual aumentada e blockchain, bem como conceitos de mídia social, para criar
espaço para interações do usuário que imitam o mundo real. Se o metaverso soa familiar, é
porque os MMOs (Massively Multiplayer Online) compartilham muitos de seus atributos, como
Habbo (lançado em 2000) e Second Life (lançado em 2003), que trouxeram o conceito de
simulação para a vida real em um ambiente virtual.
O objetivo do Metaverso não é apenas um ambiente virtual para interação, entretenimento e
pequenas negociações. Para Mark Zuckerberg, é a próxima versão da internet. Em um post em
seu blog, o pesquisador e investidor Matthew Ball escreveu: "O metaverso deve ser a porta de
entrada para a maioria das experiências digitais, a chave para todas as experiências físicas e a
próxima grande plataforma de trabalho”. Muitos acreditam que o metaverso poderá
revolucionar a área da saúde podendo ser criados simulações de cirurgias para médicos
iniciantes poderem treinar em alta realidade sem causar danos ao ser humano e muito mais.
De acordo com o Forbes “O metaverso traz o potencial da Telemedicina 2.0 com uma
experiência médico-paciente de próximo nível que é aumentada pela realidade virtual. Esse
nível aditivo de imersão poderia apoiar fortemente a eficácia dos esforços diagnósticos e
terapêuticos e, de fato, tais ferramentas têm forte precedente de terem sido usadas ao longo
dos anos no tratamento de doenças mentais por meio de estímulos virtuais.”
Outra área que poderá ser beneficiária do metaverso é o agronegócio que movimenta o
comércio no mundo todo. Em uma fazenda na região de Moscou está sendo testado o
metaverso para melhorar a qualidade de vida das vacas com o intuito de deixá-las mais felizes

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e resolverem o problema urgente da produção de leite. Os testes têm dado resultados
positivos, dando o aumento da quantidade de leite produzida diariamente.(AGRON, 2022)

No trabalho cientifico precisa colocar artigos relacionados com o tema, para dar maior
credibilidade.

3. EMPRESAS COM METAVERSO

O metaverso vem garantindo seu espaço e visibilidade no mercado, mundo dos jogos
entre outros. Empresas como o Facebook estão ganhando força à medida que pessoas de todos
os tipos conhecem e investem no Metaverso. Em outubro de 2021, o Facebook mudou seu
nome para Meta, sinalizando seu interesse em se tornar um dos pioneiros do mundo virtual.
Outras grandes empresas que anunciaram investimentos no Metaverso incluem a Microsoft,
que comprou a Activision Blizzard por 324 bilhões de reais em fevereiro de 2022, e o Google,
que no início de 2022 lançou um fundo de private equity de 183 milhões de reais focado no
Metaverso , como forma de entrar no mercado. Empresas brasileiras não ficam fora dessa
lista, como o Banco Itaú, Banco do Brasil e Lojas Renner que anunciaram projetos na área,
lançando servidores exclusivos e montando lojas virtuais que os clientes podem acessar e ter
uma nova experiência com tecnologia. (VELLEDA, 2022)
Outro tipo de investimento no metaverso é a criação de avatares digitais, que vem ganhando
destaque nesse ano. A empresa Biobots conhecia no Brasil por criar avatares de algumas
influenciadoras digitais, como Bianca Andrade, que usa essa nova tecnologia para ampliar
seus alcances de marketing de sua marca e lançar sua linha de produtos em um espaço virtual,
podendo atrair um público diversificado. O valor estimado do avatar desenvolvido pela
Biobost se encontra entre R$45.000 reais e R$90.000 reais. Outras celebridades de todo o
mundo que já investiram ou investem no Metaverso incluem: Paris Hilton, Blackpink, Jake
Paul, Ariana Grande, The Weekend, Justin Bieber, Travis Scott, Marshmello, Lady Gaga,
Snoop Dogg e muito mais.

4. OS EFEITOS DAS REDES SOCIAIS NA SAÚDE MENTAL

. A maior preocupação com o advento do metaverso é que o usuário acabará


vivenciando a vida totalmente imerso na realidade virtual e podendo esquecer ou não querer
viver a realidade real, o que às vezes pode ser difícil, e a oportunidade de criar um estilo de
vida que permite fazer o que quiser, acaba sendo tão irresistível que é quase inevitável. Com
os avanços atuais, as preocupações com a saúde mental relacionada à tecnologia só vêm
crescendo com o aumento dramático do uso das redes sociais, especialmente após a pandemia
de Covid-19, aumentaram as pesquisas dos cientistas relacionadas ao impacto das redes
sociais na saúde física dos principais usuários de todas as idades. Para a Organização Mundial
da Saúde (OMS) (2020, p.7) “Saúde mental refere-se a um bem-estar no qual o indivíduo
desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de
forma produtiva e encontra-se apto a dar sua contribuição para sua comunidade”. Portanto, ter
saúde mental é estar bem consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor, visto que as redes
sociais podem mudar a forma como nós nos vemos, vivemos e convivemos, pode-se concluir
que as redes sociais influenciam a nossa saúde mental de modo negativo, trazendo problemas
como ansiedade e depressão, problemas para dormir, infelicidade com o corpo e até
Cyberbullying (RSPH, 2017).
A situação fica ainda mais séria por ter sempre em mãos os smartphones, visto que as

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constantes notificações podem afetar a concentração e o foco no que realmente é importante,
como o desempenho no trabalho, o sono, os estudos, dentre outros. O vício vem sendo até um
dos grandes empecilhos dos relacionamentos atuais, gerando brigas e conflitos familiares,
praticamente fazendo do usuário um escravo do celular. Essa compulsão pode ser comparada
com o mesmo tipo de vício que uma pessoa pode possuir em jogos de azar, álcool ou drogas.
Quando se recebe um like ou comentário em algum post nas redes sociais, essa situação pode
gerar dopamina no cérebro, ou seja, uma recompensa, um tipo de agrado mental. Quanto
maior o uso das redes sociais, seja postando ou recebendo likes e comentários em posts, acaba
perdendo no tempo e leva a passar mais e mais tempo olhando para tela, se tornando um vício
como qualquer outro sem ao menos perceber. Citações? Autor e ano de publicação
O uso dos aparelhos também está afetando as crianças nos últimos tempos, pois se tornou
hábito dar a criança o celular ou tablet como forma de distração, seja para deixar os pais mais
livres ou como forma fácil de entreter e fazê-lo parar de chorar, porém por ser algo eficaz para
o que foi proposto, acaba tornando um ciclo vicioso entre muitos pais, fazendo com que a
criança queria sempre e que os pais achem que ela necessita do aparelho. De acordo com a
BBC 90% das crianças e adolescentes brasileiros têm acesso à internet e 95% usam o celular
como principal dispositivo. (BBC NEWS, 2022).
Artigos publicados entre 2019 e 2021 pelo grupo de Trabalho saúde na era digital da
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) fazem recomendações a respeito do tempo limite ideal
para o contato com o celular, tablets e computadores entre as crianças. Determinadas pela
faixa etária crianças menores de 2 anos não deveriam ter nenhum contato com telas ou
videogames, dos 2 anos até os 5 anos até uma hora por dia, de 6 a 10 anos entre uma e duas
horas por dia e dos 11 aos 18 anos entre duas e três horas por dia. Na prática isso nunca
ocorre.
Uma outra preocupação que pode afetar muitos pais que não têm mais nenhum controle sobre
o tempo determinado de uso do aparelho eletrônico para com suas crianças é em relação ao
acesso a conteúdo inapropriado. Estima-se que metade dos pais não tem ideia do que seus
filhos consomem na internet, é orientado a supervisão, entretanto, não ocorre com tanta
frequência quanto deveria. A SBP orienta aos pais que façam com que suas crianças e
adolescentes não utilizam computadores, tablets e celulares em lugares isolados da casa, como
quarto ou escritório, mas sim em locais onde os adultos estejam sempre por perto, para poder
evitar tanto conteúdos inapropriados para crianças quanto para a proteção dos adolescentes
com relação a estranhos na internet.
Os adolescentes são os mais ligados nos celulares e computadores e quando esse contato fica
excessivo a primeira coisa a ser afetada é o sono, já virou algo normal ver esses jovens
passando altas horas acordados ou até mesmo a noite toda jogando ou mexendo nas redes
sociais, o que se torna totalmente prejudicial à saúde pois é durante o descanso noturno que o
corpo se desenvolve e o cérebro solidifica as memórias e os aprendizados, quando o
adolescente troca o dia pela noite todos os processos são prejudicados e isso pode trazer
problemas a longo prazo, como, dificuldade na aprendizagem e queda no rendimento escolar e
até uma maior falta de atenção. De acordo com a SBP o uso excessivo dos celulares e
dispositivos conectados à internet também podem afetar não só a mente como o corpo, sendo
algumas delas; Transtorno de sono, transtorno alimentar, sedentarismo, obesidade, dores de
cabeça, dores musculares relacionadas a má postura, irritabilidade, agressividade, conduta
violenta, ansiedade e até depressão.

Arrumar a formatação de acordo com o modelo do pré-projeto, o texto tem que ter parágrafo,
espaçamento 1,5, tamanho 12, e outros

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5. DADOS DA PESQUISA

Foi realizada uma pesquisa na escola E.M.E.F José Cesário Pereira Filho com alunos com
idade entre 13 e 16 anos para o levantamento de certos dados a respeito da tecnologia e de
como as redes sociais podem afetar as escolhas, falas e até mesmo pensamentos das jovens
crianças e adolescentes para ressaltar ainda mais a preocupação com as novas tecnologias.
Dentre os dados obtidos pelos alunos, 100% possuem redes sociais e acesso à internet, tendo
contas em praticamente todas as principais redes sociais. Separando as respostas por gênero,
as meninas que responderam ao questionário 49,93% têm como sua rede social favorita o
Instagram, conhecida por ser uma rede social totalmente visual e interativa. Uma pergunta em
relação ao tempo de uso das redes sociais foi respondida e cerca de 62% marcaram que
passam o dia todo nas redes sociais, 13,8% passam mais de 5 horas por dia nas redes sociais e
apenas 6,9% responderam que passam menos de uma hora, lembrando que um dia possui 24
horas, se o jovem passa 4 ou 5 horas conectado, isso já representa 20% do tempo de seu dia.
Quando o assunto é vício, 70% das meninas responderam que se consideram viciadas no seu
celular ou computador, 17,2% responderam que não se consideram viciadas e 10,3%
responderam que talvez sejam, o restante não soube responder.

Por que não colocou os gráficos com as respecitvas perguntas e respostas, e fez a discussão,
um monte de texto....fica ruim para o leitor entender. Gráficos enriquecem o trabalho e
melhora o entendimento do que está sendo discutido.
Lhes foi questionado sobre se conseguiriam ficar sem seu celular ou computador, 62,1% das
meninas responderam que não conseguiram ficar sem, 17,2% responderam que não sabem se
conseguiriam e apenas 13% confirmaram que conseguiriam ficar sem celular e computador.
Outras questões foram levantadas como, se algo visto na internet ou em mídias sociais já as
deixaram deprimidas ou com inveja de algo, 51,7 % das meninas responderam que sim. Foi
lhes perguntado também se já sentiram a necessidade de comprar ou ter algo por conta de
algum influencer digital, 55,2% das meninas responderam que sim e 13,8% responderam que
talvez. Isso leva ao questionamento se de alguma forma já se inspiraram em fazer ou falar
algo por conta de um influenciador, 62,1% das meninas relataram que já se inspiraram por
algum influencer a fazer ou falar algo.
Um dos dados mais importante é em relação a raiva na internet, 34,5% das meninas
responderam que já sentiram raiva ou vontade de fazer algo violento por conta de um
conteúdo visto ou vivido na internet, 13,8% responderam que não sabe dizer e 44,8%
responderam que não.
Dentre as meninas quando o assunto é tecnologia 75,9% responderam que os celulares e suas
funções são o que mais chamam a atenção.

Precisa melhorar a escrita, está confusa e sem rigor com o portugues. Coloca o gráfico e
discute, fica melhor.

Os dados obtidos pelas respostas dos meninos tiveram algumas variações ao longo do
questionário. Sobre as redes sociais favoritas entre eles, o Instagram também ganhou com
35,3% e bem próximo dele o Youtube com 29,5%. Entre o tempo que passam nas redes
sociais o número deles foi menor, cerca de 47,1% responderam que passam o dia todo, 29,4%
passam entre uma ou duas horas por dia e 11,8% dos meninos responderam que passam mais
de 5 horas. Questionados sobre serem viciados no celular ou computador, os números também

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foram mais baixos se comparado com as meninas, cerca de 64,7% responderam que se
consideram viciados, 4,3% inferior aos dados das meninas, 11,8% dos meninos responderam
que talvez sejam viciados e 11,8% responderam que não são viciados.
Perguntado se conseguiram ficar sem seu celular ou computador 47,1% dos meninos
responderam que não conseguem ficar sem, cerca de 17,6% responderam que talvez consigam
e apenas 23,5% responderam que conseguem ficar sem seu celular ou computador.
Os meninos responderam também se já se sentiram deprimidos ou com inveja de algo, 52,9%
responderam que não e 41,2% responderam que sim, já ficaram deprimidos ou com inveja.
Em relação à necessidade de ter ou comprar algo por conta de algum influencer digital 47,1%
dos meninos responderam que sim, já sentiram necessidade de comprar ou ter algo, 11,8%
responderam que talvez. Os dados também mostraram que 47,1% dos meninos já foram
inspirados em falar ou fazer algo que os influenciadores fizeram ou falaram.
Um dado que acabou sendo preocupante foi em relação a se já sentiram raiva ou vontade de
fazer algo violento por conta de algum conteúdo visto ou vivido na internet, 41,2 % dos
meninos responderam que sim, um número 6,7% maior que os das meninas.
Em tecnologia 76,5% dos meninos responderam que o mundo dos jogos é o que eles mais os
atraem.

Pode se separar em 2 tópicos meninas e meninos, ou melhor discutir as perguntas


relacionando ao mesmo tempo as respostas com o sexo do entrevistado.
Os dados mostram claramente resultados negativos e altos em relação às redes sociais,
pensando que os pais já deixam suas crianças e adolescentes por um período muito grande em
frente aos seus celulares e computadores, fazendo com que tenham hábitos viciosos e
podendo desenvolver atitudes violentas, o que acontecerá com o uso do metaverso entre esses
jovens, com a imersão mais profunda e intensa? Os números que já são altos em relação ao
uso do celular, autodeclaração de vício e as influências digitais, o futuro tende a ser ainda
mais alarmante se não dosado corretamente, prejudicando a educação, a saúde e até a tomada
de decisão.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quanto ao questionamento “Estamos prontos para a chegada do metaverso?” É evidente que a


resposta é não, os dados alarmantes mostram o despreparo educacional e disciplinar que
vivemos e muito precisará ser mudado para termos o uso consciente das tecnologias, para isso
as novas gerações devem receber uma conduta educacional sobre o uso de tecnologia para não
deixarem ser dominados pelas atratividades que ela traz, principalmente com os grandes
avanços que o metaverso vem dando a cada dia com diversas empresas trabalhando dia e noite
para serem os líderes nas áreas. Estar pronto para o metaverso e não acabar se deixando
dominar pela atratividade que ele proporcionará é essencial.
Deve-se estar atento aos sinais de vícios tecnológicos, ele é real e ocorre em todas as idades, o
importante é pedir ajuda se necessário.

Com as novas tecnologias afetando nossa comunicação, atenção no trabalho, nossos hábitos e
escolhas no dia a dia, acredita-se que em breve será muito comum ver diversos lugares para se
obter tratamento de vícios relacionados à tecnologia, institutos com o foco nos perigos de
viver uma vida virtual, já que as tecnologias são cada vez mais atrativas e viciantes.
No Brasil já existe um instituto chamado “Delete” que foi desenvolvido dentro do instituto de
psiquiatria da UFRJ no Rio de Janeiro, eles se dedicam a orientar e informar a sociedade
sobre o uso consciente das tecnologias através de treinamento, consultoria e suporte no uso

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abusivo, disponibilizando tratamento. O instituto Delete tem uma equipe multidisciplinar de
profissionais na área da saúde, tecnologia, comunicação e educação que desde 2008 realiza
pesquisas sobre o impacto da tecnologia na saúde e orienta o uso consciente. O tratamento
deles inclui terapia cognitiva individual, atendimento em grupo para adolescentes,
atendimento psiquiátrico e até orientação contínua para pais e familiares.
Atualmente o Instituto Delete também está disponibilizando cursos para educar a sociedade
sobre o uso consciente das telas, seja focado em orientações para os pais, jovens, para
profissionais da saúde e até mesmo possuindo palestras para empresas focadas no uso
consciente. Se necessitar de algo mais radical, o Instituto Delete também possui o ''Detox
Digital”, um fim de semana para desintoxicar o uso de celular, internet, mídias sociais e
outras tecnologias, com vivências práticas com o intuito de resgatar a vida real e ressignificar
as relações com as telas.

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REFERÊNCIAS

Do CNN BUSINESS. O Brasil tem mais smartphones que habitantes, aponta a FGV.
Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-tem-mais-smartphones-que-
habitantes-aponta-fgv/#:~:text=%E2%80%9CTemos%20447%20milh%C3%B5es%20de
%20dispositivos,habitante%20em%20junho%20de%202022.>. Acesso em: 7 nov 2022.

VELLEDA, Isabella. Como investir no metaverso: especialistas indicam quatro maneiras.


Disponível em: <https://forbes.com.br/forbes-money/2022/04/como-investir-no-metaverso/>.
Acesso em: 8 nov 2022.

WALCOTT, David. Como o metaverso pode revolucionar os cuidados com a saúde.


Disponível em: <https://forbes.com.br/forbessaude/2022/10/seria-o-metaverso-capaz-de-
conduzir-a-metamorfose-da-saude/#:~:text=O%20metaverso%20traz%20o%20potencial,
%C3%A9%20aumentada%20pela%20realidade%20virtual.>. Acesso em: 1 dez 2022.

AGRON, Equipe. Realidade virtual e metaverso já chegou para as vacas - Agron


Agronégocios Online. Disponível em: <https://agron.com.br/vaca/2022/02/16/oculos-de-
realidade-virtual-para-vacas/>. Acesso em: 1 dez 2022.

HTTPS://BBCNEWS. 7 sinais de que a criança está ficando tempo demais no celular - BBC
News Brasil. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-61001786>. Acesso
em: 1 dez 2022.

StackPath. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-


ManOrient_-__MenosTelas__MaisSaude.pdf>.

Quem somos – Instituto Delete. Institutodelete.com. Disponível em:


<https://institutodelete.com/quem-somos/>. Acesso em: 1 dez. 2022.

A
‌ NTONIO. A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO COMPORTAMENTO DOS
INDIVÍDUOS ATRAVÉS DO USO DO SMARTPHONE. Monografias Brasil Escola.
Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/computacao/influencia-da-
tecnologia-no-comportamento-dos-individuos-atraves-do-uso-do-smartphone.htm>. Acesso
em: 2 dez. 2022.

‌Metaverso e saúde: saiba os riscos dessa tecnologia para o nosso futuro - MIT Technology
Review. MIT Technology Review - Brasil. Disponível em:

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<https://mittechreview.com.br/metaverso-e-saude-saiba-os-riscos-dessa-tecnologia-para-o-
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Disponível em: <https://yougov.co.uk/topics/technology/articles-reports/2019/03/08/could-
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