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SEMANA 2 – TEXTOS MOTIVADORES

O impacto do TikTok no comportamento de


Redação - Prof. jovens.
Gabriel Rocha e Bianca Amorim

TEXTO I
Vídeos curtos, de em média 15 segundos, com edições aceleradas e músicas que grudam na cabeça. O formato de
conteúdo priorizado no TikTok leva a rede social a crescer de forma rápida, chegando a ser o aplicativo mais baixado em 2021 e
ultrapassar a marca de um bilhão de usuários ativos. O público-alvo, majoritariamente formado por jovens, passa horas e horas
com os olhos vidrados na tela do celular, e cientistas da Universidade Zhejiang, na China, descobriram o porquê.

Em estudo publicado na revista científica NeuroImage, os pesquisadores perceberam que áreas do cérebro ligadas ao
sistema de recompensa são ativadas pelos vídeos da rede, produzindo de forma rápida uma sensação de prazer e satisfação no
organismo. O experimento envolveu exames de ressonância magnética cerebral em 30 participantes enquanto assistiam a dois
tipos de vídeos, os personalizados pelo algoritmo do TikTok e os genéricos, como os exibidos a novos usuários que ainda não
tiveram suas preferências detectadas pela plataforma.
Entre as partes do cérebro ativadas apenas pelos conteúdos personalizados está a área tegmental ventral (ATV), um dos
principais centros dopaminérgicos do órgão e considerado o início do circuito de recompensa. Isso porque ela libera a dopamina,
neurotransmissor que, ao chegar na área do córtex pré-frontal, provoca a sensação de prazer.
Então, quando o jovem está assistindo a um vídeo no TikTok, o cérebro dele recebe uma enxurrada de dopamina que faz
com que ele se sinta feliz, alegre, satisfeito. O problema é que, quanto mais dopamina o cérebro recebe, mais ele quer, aí ele acaba
entrando em um estágio de saturação em que essas ‘doses’ vão precisar ser cada vez maiores — explica a psicóloga especialista
em criança e adolescente Manuela Santo, pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Psicologia Comunitária da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Disponível em: https://exame.com/ciencia/como-o-tiktok-atua-no-cerebro-de-jovens-com-videos-curtos-e-personalizados/
TEXTO II
Com o advento das redes sociais, é inevitável o uso de smartphones, sobretudo pelo público mais jovem, e é claro que a
escola não fica de fora no que se trata desse uso, já que os usuários, principalmente adolescentes, passam horas em frente aos
smartphones acessando redes sociais. A pandemia do Covid-19 causou um boom no uso de diversas redes, incluindo o Tiktok,
mas até onde o uso desse app é saudável entre jovens?
A popularização do app se dá devido ao enorme apelo pela viralização. Seus usuários realizam desafios, fazem
dublagem, imitam famosos, elaboram pequenas esquetes retratando o cotidiano e reproduzem coreografias (as famosas
“dancinhas”). Tudo isso, causa identificação nos seguidores e atrai cada vez mais o público jovem.
É importante analisarmos que o TikTok é uma mídia social bastante jovem, e possui quase 70% dos usuários pessoas
com menos de 30 anos, sendo 60% entre 16 e 24 anos, e uma grande parcela com 13 anos. Ou seja, é uma plataforma que tem
como usuários crianças, adolescentes e jovens adultos produzindo e consumindo muito mais da metade do conteúdo publicado.
Há no TikTok um recurso de gerenciamento que permite aos pais delimitar os conteúdos e as funcionalidades e evitar que
menores de idade estejam expostos a conteúdos inapropriados. Isso na teoria, pois na prática a situação ganha outra roupagem.
Não há filtro por parte da família, do que os jovens e crianças estão assistindo e nem dos comentários que estão recebendo.
É importante analisarmos que o TikTok é uma mídia social bastante jovem, e possui quase 70% dos usuários pessoas
com menos de 30 anos, sendo 60% entre 16 e 24 anos, e uma grande parcela com 13 anos. Ou seja, é uma plataforma que tem
como usuários crianças, adolescentes e jovens adultos produzindo e consumindo muito mais da metade do conteúdo publicado.
Há no TikTok um recurso de gerenciamento que permite aos pais delimitar os conteúdos e as funcionalidades e evitar que
menores de idade estejam expostos a conteúdos inapropriados. Isso na teoria, pois na prática a situação ganha outra roupagem.
Não há filtro por parte da família, do que os jovens e crianças estão assistindo e nem dos comentários que estão recebendo.
Há um risco?
Crianças, adolescentes e jovens precisam de acompanhamento e monitoramento, em todas as esferas da vida, e
principalmente na internet. O uso excessivo de mídias digitais pode atrapalhar os estudos e concentração, pode causar vício e
dependência (não é à toa que os membros de redes sociais são chamados de ‘usuários’), pode causar ansiedade, e em casos
extremos levar à morte.
Como é o caso do Lucas Santos de 16 anos, filho da cantora Walkyria Santos, que foi encontrado morto em agosto de
2021 no condomínio onde morava em Nova Parnamirim (RN). Walkyria, que já foi vocalista da banda magníficos, e tem quase 2
milhões de seguidores no instagram, desabafa em suas redes sociais, após o filho tirar a própria vida por receber comentários de
haters no TikTok.
“Ele postou uma brincadeira de adolescente com os amigos e achou que as pessoas fossem achar engraçado, mas não
acharam. Como sempre, as pessoas destilando ódio na internet. Como sempre as pessoas deixando comentários maldosos. Meu

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A ação da arte na
filho acabou tirando a vida. Eu estou desolada, estou acabada, estou sem chão”, desabafa.Com o advento das redes sociais, é
inevitável o uso de smartphones, sobretudo pelo público mais jovem, e é claro que a escola não fica de fora no que se trata desse
uso, já que os usuários, principalmente adolescentes, passam horas em frente aos smartphones acessando redes sociais. A
pandemia do Covid-19 causou um boom no uso de diversas redes, incluindo o Tiktok, mas até onde o uso desse app é saudável
entre jovens?

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