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INTRODUÇÃO À PESQUISA

Acadêmicos¹
Tutor Externo²

RESUMO
O presente trabalho, tem por finalidade analisar a influência da mídia sobre a sociedade. Sabe-se que
cada vez mais o mercado de vendas investe em produtos tecnológicos e chamativos, entretanto esses
produtos oferecidos e expostos a sociedade só chegam para a sociedade através da mídia, que investe
pesado no marketing o qual divulga o produto como grande ênfase, visando sempre um público alvo.
O objetivo geral do trabalho é, fazer uma reflexão através da fenomenologia sobre o mundo em que
estamos, e como a mídia nos impulsiona ao consumismo sem fim, o material utilizado ao decorrer do
trabalho foram livros, e artigos disponíveis na internet, acerca do tema tratado, o trabalho foi
conduzido na Universidade do Estado do Pará (UEPA). Nos resultados obtidos, três autores, relatam
que a mídia só traz malefícios a sociedade de forma geral, e dois autores relatam que a mídia não
influencia em nada. Concluímos que a utilização da tecnologia pode ser feita de forma variada e com
cautela, cabe aos pais e responsáveis saber limitar o que as crianças devem assistir, e observar o que
cada um estar fazendo em horários livres. O surgimento da comunicação foi utilizado para unir as
pessoas e levar informações em tempo real, entretanto saiu do controle a partir do momento em que
o ser humano passou a utilizar da tecnologia como forma de ganhar dinheiro.
Palavras-chave: Influencias. Mídia. Sociedade.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho, tem por finalidade discutir a influência da mídia sobre a sociedade. Sabe-
se que cada vez mais o mercado de vendas investe em produtos tecnológicos e chamativos, entretanto
esses produtos oferecidos e expostos a sociedade só chegam para a sociedade através da mídia, o qual
divulga o produto como grande ênfase, visando sempre um público alvo. Tratando-se de tecnologia,
o alvo final é a sociedade no qual é atraída pelo consumismo sem fim. O trabalho foi fundamentado
em outros trabalhos já disponíveis no meio acadêmico, entretanto a informação contida neste trabalho
é diferente das demais já disponíveis, pois é nova e com concepções diferentes. O tema trabalhado
aborda a mídia em todos os aspectos, e tem como o objetivo uma reflexão sobre a sociedade atual.
Pensando nisso, o trabalho é dedicado há todos aqueles estudantes, de graduação que queiram
saber um pouco sobre ás influencias da mídia na sociedade.

(...) a televisão destrói a linha divisória entre infância e idade adulta de três maneiras, todas
relacionadas à sua acessibilidade indiferenciada: primeiro, porque não requer treinamento
para aprender sua forma; segundo porque não faz exigências complexas nem à mente nem ao
comportamento, e terceiro porque não segrega seu público [...].O novo ambiente midiático
que está surgindo fornece a todos, simultaneamente, a mesma informação. Dadas as
condições que acabo de descrever, a mídia eletrônica acha impossível reter quaisquer
segredos. Sem segredos, evidentemente, não pode haver uma coisa como infância.
(POSTMAN, 1999 apud JÚNIOR, FORTALEZA E MARCIEL, 2009, p 26).

1 Nome dos acadêmicos


2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
2

Não podendo ser deixa de lado, é fundamental que se debata o uso das Tvs dentro de casa e
fora de casa, a tv estar presente na vida do ser humano desde o século XIX, e ganhou seu lugar em
diversas casas. É indiscutível os benefícios da tv dentro de casa, pois para muitos a tv é uma forma
de entretenimento e lazer, mas a tv faz apologia direta e indiretamente ao capitalismo, juntamente
com a mídia (publicidade).
Pela tv, conseguimos acompanhar noticiários, jogos de futebol entre outros, entretanto o uso
da tv faz, com que muitos de nós fiquemos parados em frente enquanto o tempo passa. Juntamente a
isto a publicidade e a propaganda se alastram em diversos lares, com ofertas de produtos tecnológicos.
Obviamente, públicos diferentes assistem à televisão de diferentes maneiras. Para alguns, ela
nada mais é do que uma colagem fragmentada de imagens que apenas intermitentemente as
pessoas vêem ou ligam com aquilo que veio antes ou depois. Hoje em dia, muitos indivíduos
usam dispositivos que lhes permitem ir percorrendo os programas, pulando e um canal para
outro ou simplesmente dando um “vôo rasante” para “ver o que está rolando” e acompanhar
o fluxo desconexo de imagens. Muitos indivíduos que assistem a programas inteiros se atêm
simplesmente à superfície das imagens, enquanto programas, anúncios, intervalos
comerciais, etc. vão fluindo de um para outro e afogando o significado no jogo de
significantes desconexos. Muitas pessoas não conseguem lembrar o que viram na noite
anterior ou fazer um relato coerente da programação da noite anterior (KELLNER, 1995
apud JESUS, FORTALEZA e REZENDE, 2009, p ).

De acordo com um levantamento feito no ano de 2017, aponta que o Brasil foi o país que mais
vendeu celulares, smartphone, tvs e etc; esta grande demanda de aparelhos modernos e digitais,
exercem uma grande influência não somente no público adulto, como também no público infantil. Já
não bastasse a facilidade encontrada nos dias atuais aos produtos, o mesmo vem ganhando espaço,
dentro de casa, onde pais e crianças estão cada vez mais usufruindo, sem impor limites de uso.
O filme ‘’ Robôs’’, lançado no ano de 2005 retrata, o que acontece muitas das vezes em nossas
casas, o consumismo sem fim por aparelhos eletrônicos e digitais, no qual com o passar do tempo,
perdem o seu devido valor e são deixados de lados. Sendo reutilizados apenas para segunda ou terceira
opção, visto que as empresas que fabricaram, estipulam o tempo de validade. Não fugindo do
cotidiano, muitas famílias têm em casa, produtos eletrônicos que geralmente são passadas ou
reutilizadas de pais para filhos.
Não é surpresa alguma, ver uma criança mexendo em produtor eletrônicos com facilidade,
afinal o mundo em que vivemos estar cada vez robotizado, estranho seria não encontrar uma criança
que não saiba mexer nestes artifícios.

Mas afinal a mídia tem poder de alienação sobre crianças, jovens e adultos?
[...] a programação comercial de propagandas é vista, pela maioria das crianças, como
pequenos programas na grade da emissora. O autor complementa afirmando que a
propaganda é inserida no contexto do entretenimento e, por isso, a predileção das crianças
por comerciais com humor, independentemente do produto anunciado. (SANTOS, 2000 apud
JESUS, FORTALEZA e REZENDE, 2009, p 28).
3

Talvez sim, e talvez não, pois tudo vai da forma com que a família conduzira o uso desses
produtos dentro de casa, e fora de casa. O uso dos produtos tecnológicos, podem ser benéficos, basta
que se tenha um objetivo, os smartphone podem ser utilizados, para o ensinamento de tarefas, de
matemática, educação física, geografia, português, entre outros como o lembrete de medicamentos e
comunicação com os pais e reuniões de trabalhos, e agendamento de consultas.
Infelizmente o uso excessivo da tecnologia vem substituindo brinquedos e jogos feitos em
casa de forma artesanal, as famílias de classe média e baixa que antigamente sobreviviam de
brinquedos feitos a mão perderam seu espaço, tomemos como exemplo a pipa de plástico, que em
época de férias era a grande sensação deu lugar aos aplicativos de pipas, a bolinha de gude ou peteca
muita conhecida, deu lugar ao aplicativo que simula, tudo isso nos traz a consequências sociais, as
crianças hoje em dia se escondem atrás de uma pequena tela, deixando de interagir uma com a outra.
Os jovens passam cada vez mais o seu tempo utilizando as redes sócias, aplicativos de namoro, os
adultos deixam de se ver e utilizam as mensagens instantâneas para se declararem, mostrarem a sua
afetividade um ao outro e as crianças por estarem no mesmo convívios sociais acabam sendo levados
para esse meio midiático de várias formas. Vale ressaltar que é esse aceso as mídias não se explicam
apenas pelo avanço do aspecto tecnológico ou pela linguagem, mas sim há aspectos históricos, sócias
e culturais que aproximam esta forma de acesso.

De acordo com os autores Junior, Fortaleza, Marciel (2009, p. 28)


Antigamente, o mercado não via “valor econômico” na criança; posteriormente, passou a
percebê-la como influenciadora do adulto no ato de compra e, hoje, a compreende como um
consumidor e cliente. Um fator que fomenta este fenômeno é o novo modelo familiar – não
nuclear ou provinciano: ociosidade da criança em demasia – quando não, o tempo é
consumido com serviços de esportes e lazer –, a criação terceirizada dos filhos, redução da
prole e consequente aumento da renda familiar.

Esse tipo de alienação por tecnologia, acaba trazendo algumas implicações. Por exemplo,
exposição excessiva à TV, tablets e/ou ao computador pode ocasionar sérios prejuízos para a saúde
infantil, decorrentes da situação de imobilidade prolongada, em um período no qual a criança está em
plena fase de desenvolvimento intelectual e motor. Outros problemas de saúde como dores de cabeça,
dores na coluna, perturbações no sono, distúrbios alimentares, entre outros. Tudo isso decorrente da
relação do público infantil e adolescente com as mídias.

Até que ponto a mídia pode influenciar nosso cotidiano? Ultimamente registrou-se diversos,
casos de agressividades e comportamento diferentes em crianças que fizeram o uso de jogos
eletrônicos violentos. Sem dúvidas alguma, isto pode repercutir no desenvolvimento desta criança,
que muitas das vezes utilizam os jogos eletrônicos de forma escondida, resultando assim em mentiras
e em um cidadão sem princípios e ética.
4

A indústria tecnológica utiliza os meios de comunicação, como uma porta de entrada para o
consumismo, visando apenas os benefícios a se própria. Tomemos como exemplo os produtos
fabricados dentro do Brasil, o qual se tornam caros e exportados para outros países com preços
baixos. Com isso nota-se que que o avanço da tecnologia, infiltra-se com em todos os lugares que o
ser humano possa ocupar, e isto nos remete a repensar sobre a sociedade em que queremos ocupar.

A introdução é a apresentação inicial do trabalho e possibilita uma visão global do assunto a


ser tratado (contextualização), com definição clara do tema e dos limites do estudo do problema e dos
objetivos a serem estudados. É uma etapa importante em que se deve esclarecer ao leitor sobre o que
trata o texto. Segundo Perovano (2016, p. 57) “a introdução da pesquisa corresponde ao alicerce, à
porta de entrada, à vitrine de uma investigação científica, sendo considerada em alguns momentos o
marketing de uma investigação científica”.
A partir desta explanação, este trabalho levanta o seguinte problema: como os cursos ofertados
pela UNIASSELVI, focalizando-se em aspectos estruturais e de formatação de artigos científicos,
pode instruir, de modo eficiente, a formatação dos trabalhos de seus acadêmicos no EAD?
Com base neste questionamento, este trabalho busca caracterizar os principais pontos para
apresentação dos trabalhos científicos para os cursos da UNIASSELVI.
Para a construção da introdução deve-se contemplar os seguintes itens:
(1) escolha do tema - que consiste em anunciar sua ideia de forma precisa e evidenciar o
assunto que será abordado. Na medida em que se descreve a ideia deve-se procurar mostrar a
importância da temática e do estudo a ser realizado;
(2) problematização – consiste em definir o que será estudado, em que situação este
conhecimento será aplicado. Trata-se do problema que você precisa resolver com esta
pesquisa/trabalho. Quando possível pode-se associar os conteúdos vistos em livros e artigos
científicos com alguma aplicação prática que pode lhe auxiliar a resolver o problema proposto;
(3) estabelecimento dos objetivos – selecione ao menos dois objetivos. Inicie com verbos
abrangentes na forma infinitiva que indiquem ação (estudar, avaliar, mensurar, analisar);
(4) indicação breve da metodologia para mencionar como você irá resolver o problema
proposto. Explicitar as fontes de pesquisa, o local da realização, o objeto de análise, quais os passos
utilizados para a realização do trabalho. Imagine que o leitor do seu trabalho queira repetir o seu
experimento e você precisa descrever a ele o roteiro da realização da atividade (CERVO, BERVIAN,
SILVA, 2006).
A introdução, para os trabalhos da UNIASSELVI, poderá ser construída ocupando cerca de
uma página do trabalho completo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

(...) a televisão destrói a linha divisória entre infância e idade adulta de três maneiras, todas
relacionadas à sua acessibilidade indiferenciada: primeiro, porque não requer treinamento
para aprender sua forma; segundo porque não faz exigências complexas nem à mente nem ao
comportamento, e terceiro porque não segrega seu público [...].O novo ambiente midiático
que está surgindo fornece a todos, simultaneamente, a mesma informação. Dadas as
condições que acabo de descrever, a mídia eletrônica acha impossível reter quaisquer
segredos. Sem segredos, evidentemente, não pode haver uma coisa como infância.
(POSTMAN, 1999 apud JÚNIOR, FORTALEZA E MARCIEL, 2009, p 26).

Não podendo ser deixa de lado, é fundamental que se debata o uso das Tvs dentro de casa e
fora de casa, a tv estar presente na vida do ser humano desde o século XIX, e ganhou seu lugar em
5

diversas casas. É indiscutível os benefícios da tv dentro de casa, pois para muitos a tv é uma forma
de entretenimento e lazer, mas a tv faz apologia direta e indiretamente ao capitalismo, juntamente
com a mídia (publicidade).
Pela tv, conseguimos acompanhar noticiários, jogos de futebol entre outros, entretanto o uso
da tv faz, com que muitos de nós fiquemos parados em frente enquanto o tempo passa. Juntamente a
isto a publicidade e a propaganda se alastram em diversos lares, com ofertas de produtos tecnológicos.
Obviamente, públicos diferentes assistem à televisão de diferentes maneiras. Para alguns, ela
nada mais é do que uma colagem fragmentada de imagens que apenas intermitentemente as
pessoas vêem ou ligam com aquilo que veio antes ou depois. Hoje em dia, muitos indivíduos
usam dispositivos que lhes permitem ir percorrendo os programas, pulando e um canal para
outro ou simplesmente dando um “vôo rasante” para “ver o que está rolando” e acompanhar
o fluxo desconexo de imagens. Muitos indivíduos que assistem a programas inteiros se atêm
simplesmente à superfície das imagens, enquanto programas, anúncios, intervalos
comerciais, etc. vão fluindo de um para outro e afogando o significado no jogo de
significantes desconexos. Muitas pessoas não conseguem lembrar o que viram na noite
anterior ou fazer um relato coerente da programação da noite anterior (KELLNER, 1995
apud JESUS, FORTALEZA e REZENDE, 2009, p ).

De acordo com um levantamento feito no ano de 2017, aponta que o Brasil foi o país que mais
vendeu celulares, smartphone, tvs e etc; esta grande demanda de aparelhos modernos e digitais,
exercem uma grande influência não somente no público adulto, como também no público infantil. Já
não bastasse a facilidade encontrada nos dias atuais aos produtos, o mesmo vem ganhando espaço,
dentro de casa, onde pais e crianças estão cada vez mais usufruindo, sem impor limites de uso.
O filme ‘’ Robôs’’, lançado no ano de 2005 retrata, o que acontece muitas das vezes em nossas
casas, o consumismo sem fim por aparelhos eletrônicos e digitais, no qual com o passar do tempo,
perdem o seu devido valor e são deixados de lados. Sendo reutilizados apenas para segunda ou terceira
opção, visto que as empresas que fabricaram, estipulam o tempo de validade. Não fugindo do
cotidiano, muitas famílias têm em casa, produtos eletrônicos que geralmente são passadas ou
reutilizadas de pais para filhos.
Não é surpresa alguma, ver uma criança mexendo em produtor eletrônicos com facilidade,
afinal o mundo em que vivemos estar cada vez robotizado, estranho seria não encontrar uma criança
que não saiba mexer nestes artifícios.

Mas afinal a mídia tem poder de alienação sobre crianças, jovens e adultos?
[...] a programação comercial de propagandas é vista, pela maioria das crianças, como
pequenos programas na grade da emissora. O autor complementa afirmando que a
propaganda é inserida no contexto do entretenimento e, por isso, a predileção das crianças
por comerciais com humor, independentemente do produto anunciado. (SANTOS, 2000 apud
JESUS, FORTALEZA e REZENDE, 2009, p 28).

Talvez sim, e talvez não, pois tudo vai da forma com que a família conduzira o uso desses
produtos dentro de casa, e fora de casa. O uso dos produtos tecnológicos, podem ser benéficos, basta
que se tenha um objetivo, os smartphone podem ser utilizados, para o ensinamento de tarefas, de
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matemática, educação física, geografia, português, entre outros como o lembrete de medicamentos e
comunicação com os pais e reuniões de trabalhos, e agendamento de consultas.
Infelizmente o uso excessivo da tecnologia vem substituindo brinquedos e jogos feitos em
casa de forma artesanal, as famílias de classe média e baixa que antigamente sobreviviam de
brinquedos feitos a mão perderam seu espaço, tomemos como exemplo a pipa de plástico, que em
época de férias era a grande sensação deu lugar aos aplicativos de pipas, a bolinha de gude ou peteca
muita conhecida, deu lugar ao aplicativo que simula, tudo isso nos traz a consequências sociais, as
crianças hoje em dia se escondem atrás de uma pequena tela, deixando de interagir uma com a outra.
Os jovens passam cada vez mais o seu tempo utilizando as redes sócias, aplicativos de namoro, os
adultos deixam de se ver e utilizam as mensagens instantâneas para se declararem, mostrarem a sua
afetividade um ao outro e as crianças por estarem no mesmo convívios sociais acabam sendo levados
para esse meio midiático de várias formas. Vale ressaltar que é esse aceso as mídias não se explicam
apenas pelo avanço do aspecto tecnológico ou pela linguagem, mas sim há aspectos históricos, sócias
e culturais que aproximam esta forma de acesso.

De acordo com os autores Junior, Fortaleza, Marciel (2009, p. 28)


Antigamente, o mercado não via “valor econômico” na criança; posteriormente, passou a
percebê-la como influenciadora do adulto no ato de compra e, hoje, a compreende como um
consumidor e cliente. Um fator que fomenta este fenômeno é o novo modelo familiar – não
nuclear ou provinciano: ociosidade da criança em demasia – quando não, o tempo é
consumido com serviços de esportes e lazer –, a criação terceirizada dos filhos, redução da
prole e consequente aumento da renda familiar.

Esse tipo de alienação por tecnologia, acaba trazendo algumas implicações. Por exemplo,
exposição excessiva à TV, tablets e/ou ao computador pode ocasionar sérios prejuízos para a saúde
infantil, decorrentes da situação de imobilidade prolongada, em um período no qual a criança está em
plena fase de desenvolvimento intelectual e motor. Outros problemas de saúde como dores de cabeça,
dores na coluna, perturbações no sono, distúrbios alimentares, entre outros. Tudo isso decorrente da
relação do público infantil e adolescente com as mídias.

Até que ponto a mídia pode influenciar nosso cotidiano? Ultimamente registrou-se diversos,
casos de agressividades e comportamento diferentes em crianças que fizeram o uso de jogos
eletrônicos violentos. Sem dúvidas alguma, isto pode repercutir no desenvolvimento desta criança,
que muitas das vezes utilizam os jogos eletrônicos de forma escondida, resultando assim em mentiras
e em um cidadão sem princípios e ética.
A indústria tecnológica utiliza os meios de comunicação, como uma porta de entrada para o
consumismo, visando apenas os benefícios a se própria. Tomemos como exemplo os produtos
fabricados dentro do Brasil, o qual se tornam caros e exportados para outros países com preços baixos.
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Com isso nota-se que que o avanço da tecnologia, infiltra-se com em todos os lugares que o ser
humano possa ocupar, e isto nos remete a repensar sobre a sociedade em que queremos ocupar.

No caso de citação direta curta, o fragmento não excederá três linhas. Como exemplo de
citação direta curta apresenta-se a definição de citação extraída do livro didático de metodologia
científica:
Segundo Müller (2013, p.145) “as citações são elementos retirados das fontes bibliográficas,
eletrônicas e documentais, importantes e necessárias para o autor, ajudando-o no seu raciocínio e na
corroboração de suas ideias”.
Quando a quantidade exceder a 3 linhas, tem-se uma citação direta longa e deve ser
referenciada como no exemplo citado a seguir.

Neste caso, as citações longas são apresentadas em parágrafo próprio, com espacejamento
simples, e destacadas do texto com recuo de 4 cm da margem esquerda. O tamanho da fonte
deve ser menor (10) em relação ao restante do texto. Não há aspas no início e ao término da
citação. (MÜLLER, 2013, p. 148).

A fundamentação teórica consiste em realizar uma revisão dos trabalhos já existentes sobre o
tema abordado, identificando o grau de importância e a estrutura conceitual (Perovano, 2016). De
acordo com Perovano (2016), a revisão permite a identificação de questões e temas bem como a
verificação de assuntos ainda não pesquisados.
Este item pode ser construído com base em livros, artigos, enciclopédias, monografias,
dissertações, teses, filmes, mídias eletrônicas e outros materiais cientificamente confiáveis. Ao fazer
uso de materiais de outros autores é importante citar o autor original da obra que está sendo
consultada, para isto existem alguns recursos, tais como citações diretas, que podem ser curtas ou
longas. As citações podem ainda ser do tipo indiretas.

Utilizaremos a definição de citações indiretas para exemplificar a ocorrência no texto. Será


reproduzido o trecho que define citação indireta e após o mesmo será parafraseado afim de prover
exemplo desta técnica.
Texto original conforme descrito por Müller (2013, p.152): “A citação indireta ocorre se, ao
consultar os originais para fazer seu paper, você optar por não fazer cópia ao pé da letra e sim produzir
um texto com as suas palavras, mas com o mesmo sentido do texto do autor”.
Parafraseando o texto poderia ser descrito: A citação indireta é manifesta quando se consulta
o texto original e opta-se por não realizar uma cópia exata e sim pela produção textual utilizando
palavras próprias, sem com isto alterar o sentido do texto proposto pelo autor (MÜLLER, 2013).

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Na construção de um artigo científico, a etapa referente à descrição dos materiais e métodos


de pesquisa utilizados, assume grande importância pois, quando esta etapa está bem escrita, o restante
do trabalho será compreendido com mais facilidade. Esta etapa deve conter o detalhamento do
trabalho, de forma que outros pesquisadores possam replicar a mesma pesquisa que fora feita.
Segundo Ferreira (2011), ao elaborar a seção materiais e métodos, faça uma descrição
detalhada de cada um deles, explicando as razões que o levaram a concebê-los, modificá-los e
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empregá-los. O autor destaca ainda que o aspecto mais importante neste item é proporcionar a
quantidade adequada de informações sobre como a pesquisa foi conduzida (FERREIRA, 2011).
Desta forma, ao iniciar esta seção, deve-se primeiro apresentar os procedimentos
metodológicos utilizados no decorrer da pesquisa, na sequência, apresente os critérios para a escolha
dos participantes e/ou os materiais utilizados, por fim, descreva a sequência de etapas realizadas na
condução da pesquisa, mencionando como os dados foram levantados e tabulados para análise.
Em seu estudo, Cervo, Bervian e Silva (2006) expõem que método científico apresenta a
observação, a descrição, a comparação, a análise, a síntese, além dos processos mentais de dedução
e da indução, comuns a todo tipo de investigação (qualitativa, quantitativa ou mista).
Em sequência a escolha da pesquisa, é necessário determinar alguns itens que oferecem
suporte para a conclusão do estudo, sendo assim, descreva o local da pesquisa (cidade, bairro, estado,
grupos, região, vegetação, etc). Continuando, descreva como você irá obter estas informações, por
meio de entrevista, conversas, questionários, estudos de caso, entre outros. Estes são considerados os
instrumentos, que indicam as técnicas a serem utilizadas no momento da coleta dos dados (CERVO,
BERVIAN, SILVA, 2006).
De posse da amostra e da obtenção dos dados, é necessário definir o período em que a pesquisa
irá ocorrer (dia, mês, ano), como irá ocorrer (meio eletrônico, meio físico, etc), por fim, quais as
ferramentas utilizadas para esta coleta de dados e para a análise das informações obtidas (software).
Para Cervo, Bervian e Silva (2006, p. 67):
Todas as informações reunidas nos passos anteriores devem ser comparadas entre si e
analisadas. A análise, a partir da classificação ordenada dos dados, do confronto dos
resultados das tabelas e das provas estatísticas, quando empregadas, procura verificar a
comprovação ou não das hipóteses de estudo.

Dando continuidade ao estudo, não esqueça de utilizar, descrever e detalhar os gráficos,


tabelas, figuras, registros fotográficos, textos, maquetes, croquis que você tenha feito uso durante a
realização desta atividade.
Como forma de facilitar o desenvolvimento de sua atividade, aproveite o momento para
realizar esta pesquisa em locais de fácil acesso a você (rua, comunidade, escola, bairro, vila, entre
outros). Procure por circunstâncias ou situações reais, em que o uso do conhecimento científico possa
prover alguma melhoria ou facilidade.
Importante evidenciar sua participação nesta etapa, tanto pela autoria do material, quanto pela
evidência por meio de registro fotográfico.
FIGURA 1: CAPA DO LIVRO DIDÁTICO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA.

Fonte: MÜLLER (2013).


9

A Figura 1 tem a finalidade de ilustrar a forma que o aluno poderá utilizar para apresentar o
seu registro fotográfico. Observe que a mesma está devidamente referenciada e contém o seu título
de acordo com o estabelecido pela Norma NBR 6023. Esta norma estabelece os elementos a serem
incluídos nas referências, fixa a ordem dos elementos das referências e destina-se a orientar a
preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos (ABNT,
2002).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao termino do trabalho foi realizada uma coleta de dados, no qual chegou-se aos seguintes
resultados. três autores, relatam que a mídia só traz malefícios as crianças, e dois relatam que a mídia
não influencia em nada.
Observa-se que muitas crianças têm acesso fácil aos smartfones e produtos eletrônicos, isto
acarreta em futuros problemas e patologias a saúde.

Neste campo faça o relato de suas observações após a análise dos elementos elencados na
Fundamentação Teórica descrita anteriormente neste documento. Utilize a teoria abordada na
Introdução e Fundamentação Teórica para justificar os seus achados e descreva de que maneira os
dados encontrados contribuem para ampliar o conhecimento obtido nos materiais consultados.
Para demonstrar como pode-se desenvolver esta etapa, quando as informações forem
provenientes de uma pesquisa quantitativa, os dados podem ser apresentados conforme descrito no
exemplo a seguir, que analisa a quantidade de trabalhos publicados nas diversas edições da JOIA
(Jornada de Integração Acadêmica) da Uniasselvi.

TABELA 1: NÚMERO DE TRABALHOS APROVADOS POR TEMÁTICA E EDIÇÃO DA JOIA.


Edição da JOIA I II III IV V VI VII
Ciências Agrárias 0 0 0 0 2 0 8
Ciências Biológicas 36 21 36 11 18 42 25
Ciências da Saúde 0 0 0 0 3 40 42
Ciências Exatas e da Terra 34 18 9 19 24 25 15
Ciências Humanas 60 69 70 76 93 70 61
Ciências Sociais e Aplicadas 163 235 308 191 151 144 147
Engenharias 0 1 6 1 6 4 7
Linguística, Letras e artes 39 45 52 68 46 37 25
Outra 195 322 298 143 209 188 203
Total 527 711 779 509 552 550 533
Fonte: dados institucionais.

Ao analisar a Tabela 1, é possível verificar que o total de trabalhos submetidos à JOIA atingiu
sua maior quantidade de trabalhos em sua terceira edição com 779 trabalhos e a quarta edição da
Jornada teve a menor quantidade de trabalhos submetidos totalizando 509 trabalhos. Possível
10

observar também que as áreas de Ciências Sociais e Aplicadas e "Outra" foram as que tiveram maiores
participações em todas as edições da Jornada de Integração Acadêmica.
Colaborando com o tema, Perovano (2016), descreve que pesquisa quantitativa é
apresentada quando o pesquisador realiza a coleta de dados, no intuito de responder as hipóteses
elaboradas, transformando as variáveis encontradas em números para que se possa explicar os eventos
encontrados.
Por outro lado, quando as informações forem provenientes de uma pesquisa qualitativa, a
apresentação dos resultados e discussão dos dados ocorre de forma teórica, para exemplificar,
utilizou-se o artigo: A Importância da Gestão de Pessoas para a Qualidade de Vida no Trabalho, o
qual foi publicado na JOIA – Jornada de Integração Acadêmica, na edição de 2017.
O artigo ficou disponível pelo período de trinta dias, no intuito de que professores,
coordenadores, tutores e acadêmicos tivessem tempo hábil para realizar comentários sobre o material
apresentado, conforme consta no quadro a seguir:

QUADRO 1 – COMENTÁRIOS SOBRE O ARTIGO PUBLICADO NA JOIA / 2017.

Fonte: dados institucionais.

O quadro apresenta os comentários realizados acerca do material disponibilizado pelo autor.


Levou-se em consideração no momento da análise, a temática estudada, a escrita e a importância
deste trabalho para a sociedade acadêmica que está recebendo esta publicação.
Os resultados apresentados por meio da pesquisa qualitativa, comprova como os dados serão
tratados; os esclarecimentos; as observações; as explicações; descrições dos termos, conceitos,
variáveis (PEROVANO, 2016). Portanto, após as explicações sobre a apresentação dos resultados na
11

metodologia quantitativa e qualitativa, é possível perceber a diferença de escrita e análise entre


ambas, bem como a importância de apresentar os resultados e discussões encontrados no estudo
realizado.

4. CONCLUSÕES

A utilização da tecnologia pode ser feita de forma variada e com cautela, cabe aos pais e
responsáveis saber limitar e estipular o que as crianças devem assistir, e observar o que cada um estar
fazendo em horários livres. A surgimento da comunicação foi utilizado para unir as pessoas e levar
informações em tempo real, entretanto saiu do controle a partir do momento em que o ser humano
passou a utilizar da tecnologia como forma de ganhar dinheiro, é preciso ter consciência sobre o que
é necessário em nossas vidas, já que a mídia exerce um grande poder sobre a humanidade, é preciso
dialogas mais, e prestar atenção o que a mídia impõe a cada um de nós, até mesmo com nossas
crianças, a internet e a tv, são ótimas desde que haja cuidado, pois ambas consistir em fontes de
conhecimento. É importante enfatizar, que a tecnologia é importante sim, desde que haja moderação
em seu uso, por fim identificamos os processos que a mídia vem delineando em nosso dia a dia, e
concluímos que o capitalismo será sempre fonte de renda para a mídia.
A Mídia é muito abrangente pois discute diversas áreas, sem dúvidas é fundamental, pois tem
implicações política, e sócias, aponta tendências, forma opiniões, mas pode deformar o ser humano
crítico. Feita por pessoas com conhecimentos concretos, é sempre atravessada por interesses por
segundas intenções, a mídia precisa ser estudava, criticada e analisada. As escolas podem ser o
primeiro passo para discutir a mídia, basta que a mesma faça parte do currículo escolar.

Para produzir a conclusão deve-se retomar os objetivos elencados no início do trabalho, pois
faz-se importante que cada objetivo traçado tenha sido atendido, assim como, pode ser apresentada
uma síntese dos resultados. Veja aqui duas formas para compor a conclusão de seu trabalho:
1.Apresentar a conclusão em frases curtas e focadas.
- Foi apresentada a estrutura básica, de um artigo científico, cobrada pela UNIASSELVI,
assim como, abordados os passos básicos da pesquisa, a estrutura e conteúdo de um artigo científico.
- Foi apresentada a NBR 6023/2002 da ABNT como norteadora para a construção dos artigos
científicos construídos pelos acadêmicos da UNIASSELVI.
2.Apresentar a conclusão em frases alongadas que contemplam as observações do
pesquisador:
Este trabalho fez uma incursão na trajetória da construção de um trabalho científico, a fim de
mostrar ao acadêmico da UNIASSELVI o caminho a ser percorrido, desde a escolha do assunto até
a elaboração do artigo finalizado. Nessa perspectiva, apresentou-se os principais passos da pesquisa,
a composição do trabalho de acordo com as normas da ABNT, além da estrutura e conteúdo de um
artigo científico.
A composição dos elementos do trabalho científico solicitados pela UNIASSELVI é definida
na NBR 6023/2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Com base na
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apresentação da estrutura definida neste texto normativo, foi dada ênfase especial aos elementos
textuais, os quais se constituem basicamente em introdução, desenvolvimento e conclusão do trabalho
científico.
Na parte final das conclusões é interessante apontar possíveis aprofundamentos sobre o tema
estudado, bem como possíveis interações com outros temas, abordagens metodológicas, materiais,
aplicações e sugerir ao leitor do seu trabalho possíveis encaminhamentos para pesquisas futuras.
Exemplifica-se a sugestão de realização de pesquisas futuras com a indicação de realização de estudo
bibliométrico sobre os trabalhos publicados na JOIA e na Revista Maiêutica.
A partir da estrutura básica deste trabalho permite-se aos acadêmicos da UNIASSELVI
desenvolver seus artigos científicos com mais discernimento sobre estrutura básica cobrada na
Instituição. Ao submeter o seu artigo para revistas ou eventos externos é importante verificar e
adequar o trabalho às regras e formatações solicitadas.

REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação –


Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São
Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo:
Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.) et al. Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed.
Intersaberes, 2016.

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