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OH O
IVb
IVa
SUMÁRIO
Proposta:
Informar sobre os equipamentos e normas de segurança no laboratório.
Objetivos
1. Mostrar a localização e função dos equipamentos de segurança;
2. praticar no laboratório normas de segurança;
3. descrever os perigos encontrados num laboratório de química orgânica;
4. informar sobre as responsabilidades de um estudante num laboratório;
5. usar estas normas de segurança no seu dia a dia.
Introdução teórica
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Instituto de Química da Unicamp – Home page: www.chemkeys.com/bra/ag/segura_9/ndsdi_4/ndsdi_4.htm
Acessado dia 06/02/16
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Apostila de Laboratório de Orgânica
exposições agudas ou crônicas variam de produto químico para produto químico. Similarmente,
uma substância pode ser altamente tóxica na exposição aguda e benéfica na exposição crônica.
Uma grande quantidade de substancias orgânicas são facilmente oxidadas. Quando elas
entram em contato com oxidantes fortes como o ácido nítrico, violentas reações podem ocorrer.
Muitas vezes estes oxidantes estão na forma de vapor invisíveis para nós.
Lembre-se que somente as misturas recomendadas pelo professor, podem ser feitas, não
mistures substâncias desconhecidas.
Como uma significativa quantidade de produtos orgânicos são considerados carcinogênicos
(substâncias que causam câncer), este manual evita o uso destes sempre que possível. O
clorofórmio e o formaldeido são exemplos de substâncias que devem ser evitadas.
Ácidos e bases são corrosivos para muitos materiais (inclusive a pele), e serão usados nos
experimentos. Por razões óbvias, o contato com a pele deve ser evitado. Se algum contato ocorrer,
comunicar imediatamente ao professor e lavar a pele com água corrente por 5 minutos. Existem
outras substâncias usadas num laboratório de química orgânica, como o bromo reagente, que
também são corrosivas. Os cuidados tomados estão listados no procedimento de cada experimento.
Muitos dos produtos usados no laboratório, são classificados como não perigosos. Estes
produtos podem ser jogados na pia sem causar problemas, ser evaporados na capela ou ser
misturados como lixo natural.
Ao mesmo tempo, substâncias consideradas perigosas têm que ser rotuladas com “tóxicas”. Por
exemplo, um frasco de cafeína na prateleira de um laboratório químico é rotulada como substância
tóxica. Porém deve-se colocar o tipo e exposição necessário para a contaminação. Neste caso 100
xícaras de café seriam necessários para intoxicar.
O ponto principal num laboratório é: ESTAR INFORMADO SOBRE O PERIGO DOS
REAGENTES QUÍMICOS QUE ESTÃO SENDO USADOS.
Quando tiver qualquer dúvida, pergunte ao professor. Tenha também a mão “handbooks”,
ou seja, manuais com as propriedades e características dos produtos químicos. Isto leva a um
segundo tipo de responsabilidade a dos estudantes.
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OTTOBONI, Alice. The dose that makes the poison. GARBAGE: The Practical Journal of the
Environment. 1992, 4: 38-33.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Segurança é responsabilidade de cada um dos estudantes. A segurança pessoal deve fazer parte
da rotina de qualquer laboratório. Todos os procedimentos listados a seguir, são importantes, LEIA
COM ATENÇÃO!!!
1. Verifique com o seu professor se o uso de lentes de contato no laboratório não prejudicará seus
olhos. O uso de óculos de segurança é sempre obrigatório;
2. Nunca pipete com a boca;
3. Deixe sua bancada sempre limpa;
4. Nunca deixe placas de aquecimento, mantas aquecedores e bicos de gás ligados e saia do
laboratório. Estes equipamentos atingem altas temperaturas. Cuidado para que os fios elétricos
e as mangueiras de gás não encostem no equipamento quente;
5. Evite usar equipamentos de vidro trincados, especialmente nos casos que se necessita
aquecimento;
6. Não use sandálias no laboratório;
7. Não traga visitantes no laboratório;
8. Não devolva o excesso de reagentes químicos nos fracos originais. Isto causa contaminação
das soluções em estoques. Coloque em fracos separados ou ofereça para ser usado pelo
colega;
9. Nunca trabalhe sozinho no laboratório. O laboratório tem horário especifico de funcionamento;
10. Nunca brinque com frascos de reações e nem os lance ou mire para ninguém;
11. Não transporte fracos de reagente para a sua bancada se não tiver sido especificado no
procedimento. Alguns reagentes só podem ser manuseados na capela.
1. Nunca trabalhe sem óculos de proteção. Óculos de segurança sempre oferecem proteção
total no laboratório;
2. Preste atenção nos perigos existentes em cada experimento. Ler as instruções com calma é o
primeiro passo para iniciar um bom trabalho. Ler os rótulos dos fracos cuidadosamente, para
não usar reagentes errados;
3. Não coma e não beba no laboratório;
4. Não use jóias no laboratório, gravatas e cabelos longos soltos;
5. Comunique qualquer acidente, não importa o quanto simples ele possa parecer;
6. Disponha a vidraria quebrada no recipiente apropriado. Evite colocar outros tipos de lixo neste
recipiente. Este hábito evita acidentes com as pessoas que manuseiam o lixo;
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Apostila de Laboratório de Orgânica
7. Exponha-se o mínimo a reagentes químicos. Não coloque a cabeça dentro da capela e qualquer
manuseio de produtos químicos deve ser feito com luvas para proteção da pele.
8. Faça perguntas sobre o que você não entendeu do procedimento a ser realizado;
9. Lave bem suas mãos depois de cada experimento. O estudante que mantém sua bancada
limpa assegura limpeza no ambiente;
10. Disponha seus resíduos corretamente. Pós químicos e líquidos insolúveis em água não devem
ser jogados na pia;
11. Sempre coloque as tampas nos fracos de reagentes corretos. Coloque espátulas e conta-gotas
nos fracos corretos para evitar contaminação;
12. Observe a localização dos equipamentos de segurança no laboratório. Familiarize com suas
funções.
Segurança e qualidade ambiental devem fazer parte não só do nosso laboratório mas
também do nosso dia a dia. Preste atenção nos produtos consumidos em sua casa. Por
exemplo, uma colher de chá de um repelente de insetos é letal para um adulto. Cândida
(soluções a base de hipoclorito) são corrosivas. Alguns removedores de mancha são perigosos
e suspeitos de causarem câncer.
Muitos dos produtos consumidos em nossas casas são perigosos e devem ser dispostos
separadamente do lixo normal. Alguns exemplos incluem embalagens de produtos químicos
usados na piscina, veneno de ratos, inseticidas, polidores de peças cromadas, limpadores de
tapetes, restos de tintas, pilhas, lâmpadas de mercúrio, medicamentos vencidos e outros. Outras
substâncias podem ser recicladas e reaproveitadas: óleo de motos, fluido de freio, removedores
de tintas, baterias de carros, pneus e querosene.
Finalmente é importante conhecer como armazenar produtos químicos em casa. Por
exemplo, a gasolina é um produto comumente encontrado em nossas garagens. Ela é uma
mistura altamente tóxica e inflamável. Ela precisa ser guardada longe de agentes oxidantes
(água de lavadeira) e longe de faíscas, fósforos e chamas.
Para a sua casa estar segura, as seguintes normas devem ser seguidas:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
3. Coloque todos os produtos perigosos longe do alcance das crianças. Tenha sempre a mão
o telefone de emergência do resgate (corpo de bombeiros);
4. Siga a s instruções do rótulo para o uso e armazenamento correto do produto.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
INSTRUÇÕES PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO
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Apostila de Laboratório de Orgânica
FLUXOGRAMA
2,0 g zinco em pó
1,0 g enxofre em pó
2. A adição de um reagente ao sistema é indicada por uma flecha apontada do reagente à linha
vertical que representa o sistema sob investigação:
Mistura de
reação
3. Um tratamento do sistema que não envolve a separação de seus componentes é indicado por
duas linhas horizontais:
4. Processos que requerem a separação dos componentes de uma mistura, tais como filtração,
destilação ou evaporação, são indicados por uma linha horizontal. O tipo de separação
empregado é colocado entre parênteses, abaixo da linha:
(filtração) (evaporação)
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Apostila de Laboratório de Orgânica
5. Os produtos resultantes dos três processos acima mencionados são encerrados em retângulos
e ligados por linhas verticais às extremidades da linha horizontal:
(filtração) (evaporação)
6. A retirada de uma alíquota (uma certa porção ou amostra) do sistema é indicada por uma flecha,
que parte da linha vertical:
Mistura de
reação
Gás Precipitado
8. Todas as observações são escritas em retângulos desenhados com linhas onduladas, abaixo
ou ao lado de qualquer manipulação, mas sem fazer parte do diagrama:
Precipitado
Observações:
1. Sólido amarelo claro
2. massa 0,8 g
Durante o ano escolar outros simbolismos poderão ser idealizados para situações que irão
surgindo. É conveniente lembrar que os simbolismos sugeridos representam apenas um modelo e
que existem outras formas que poderão ser empregadas.
Ref.: CBA (Chemical Bond Approach Committee), Química Edit. Univ. Brasília, 1964, Parte I, p. 91.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
INSTRUÇÕES PARA AVALIAÇÃO DO LABORATÓRIO
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Apostila de Laboratório de Orgânica
1 – EXTRAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL
Procedimento experimental.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
1 – EXTRAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Questões:
1. Escrever a fórmula estrutural de um óleo vegetal. Citar a fonte de referência. Identificar todos os
grupos funcionais presentes na molécula.
2. Citar os critérios que foram utilizados na escolha do cicloexano como solvente extrator do óleo
do amendoim ou coco.
3. Explique o que é coeficiente de partição. Pode ser aplicado esse conceito no aparelho usado?
4. Escrever as equações químicas do teste confirmatório efetuado na identificação do óleo vegetal.
5. Qual a função da adição do sulfato de sódio anidro ao extrato orgânico no caso do mesmo se
apresentar turvo?
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Equações ou mecanismos envolvidos na reação ou testes qualitativos:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
2 – ISÔMEROS GEOMÉTRICOS DO ACIDO BUT-2-EN-1,4-DIÓICO
Procedimento Experimental
Nos tubos de ensaio usados anteriormente, medir o pH da solução obtida através de uma
tira de papel indicador universal, preenchendo a Tabela 1 com os valores encontrados. A cada um
dos tubos, adicionar uma fita de magnésio de aproximadamente 3,0 cm e observar a formação de
gás. Preencher a Tabela 1 abaixo, indicando qual dos ácidos maleico ou fumárico, apresentou maior
reatividade frente ao magnésio.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
c. Determinação dos pontos de fusão.
Em tubos de ensaio separados, preparar três soluções diluídas, uma contendo o ácido
maleico puro, outra contendo o ácido fumárico puro, e a terceira contendo uma mistura do ácido
maleico e ácido fumárico, dissolvendo aproximadamente; uma ponta de espátula dos ácidos
maleico e fumárico puros ou "meia" ponta de espátula de cada um deles na mistura de 1,0 mL de
acetona em 1,0 mL de metanol (mistura 1 : 1). Aplicar cada uma das soluções em uma placa
cromatográfica de Sílica-Gel com dimensões aproximadas de 5 x 10 cm, evaporar o solvente e
introduzir a placa em uma câmara cromatográfica contendo como eluente 15,0 mL de solução de
acetato de etila, etanol, e a acido acético (mistura 4 : 1 : 0,01). Quando o “front" do solvente atingir
a marca localizada na extremidade superior da placa cromatográfica, removê-la da câmara, secar
ao ar em capela e introduzir em câmara reveladora contendo alguns cristais de iodo. Mantê-la nesta
câmara durante 10 minutos, ou até que se possam observar manchas amareladas sobre a placa.
Medir os Rf’s obtidos para o ácido maleico e para o ácido fumárico.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
2 – ISÔMEROS GEOMÉTRICOS DO ACIDO BUT-2-EN-1,4-DIÓICO
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Questões:
1. Calcular o rendimento bruto (em porcentagem) do produto obtido.
2. Escrever o mecanismo da reação efetuada experimentalmente. Baseado neste mecanismo, você
diria que o ácido clorídrico utilizado na transformação do Ácido Maleico em Ácido Fumárico é um
reagente ou um catalisador? Justifique.
3. Neste experimento, o Ácido Maleico foi transformado no Ácido Fumárico. A transformação
contrária (ou seja, Ácido Fumárico em Ácido Maleico) seria favorável? Proponha uma explicação
para a afirmação dada.
4. Cite alguma aplicação dos ácidos maleico e/ou fumárico na indústria química.
Rf
Tempo de retenção
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Equações ou mecanismos envolvidos:
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3 – OBTENÇÃO DO CLORETO DE t-BUTILA A PARTIR DO ÁLCOOL
t-BUTÍLICO
Procedimento experimental
Parte I - Obtenção do cloreto de t-butila:
Em um funil de separação de 250 mL, colocar 26,0 mL (0,28 mol) de álcool t-butílico e, na
capela, adicionar 68,0 mL (0,8 mol) de HCl concentrado. Agitar com cuidado (lembre-se o HCl está
concentrado, aliviar a pressão regularmente durante a agitação) por alguns minutos, devido a
reação exotérmica, caso necessário, resfrie o funil de separação em água corrente. Manter a
mistura em repouso por 20 min. e observar a formação de duas fases. Remover a camada aquosa
e lavar a fase orgânica com 16 mL de solução de bicarbonato de sódio 5% (NaHCO 3), em seguida
repetir a lavagem mais duas vezes com 16 mL de água destilada. Transferir a fase orgânica para
um erlenmeyer com tampa de 125 mL seco, adicionar uma ponta de espátula de sulfato de sódio
ou cloreto de cálcio anidro para secar a fase orgânica, agitar por 10 min. e reservar para a próxima
aula.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
3– OBTENÇÃO DO CLORETO DE t-BUTILA A PARTIR DO ÁLCOOL t-BUTÍLICO
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Questão:
1. Equacionar a reação química que ocorre quando o álcool t-butílico reage com o ácido clorídrico.
Calcular o rendimento final, ou seja, após a purificação por destilação final (em porcentagem) do
produto obtido.
Mecanismos e Resultados:
4. Escrever o mecanismo da reação efetuada experimentalmente. Equacionar as reações químicas
envolvidas no teste de identificação do produto obtido
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Apostila de Laboratório de Orgânica
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Apostila de Laboratório de Orgânica
4 – PREPARAÇÃO DO ACETATO DE ISOPENTILA
Procedimento:
4. Tapar o funil e agitar várias vezes. Deixar em repouso até que as fases se separem.
Desprezar a fase aquosa.
5. Lavar o éster obtido, contendo um pouco de ácido acético, com 25 mL de uma solução
aquosa de bicarbonato de sódio a 5%. Desprezar a fase aquosa.
6. Lavar novamente o éster com 25 mL de uma solução aquosa de bicarbonato de sódio a 5%.
Desprezar a fase aquosa.
9. Filtrar através e um funil analítico, e recolher num béquer de 100 mL previamente pesado.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
4 – PREPARAÇÃO DO ACETATO DE ISOPENTILA
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Questões:
1. Escreva a equação química da reação de formação do éster. Calcule o rendimento da reação.
2. A reação de esterificação é uma reação reversível e, portanto, podemos aplicar as leis de Le
Chatelier. O que ocorre se adicionarmos água no meio reacional ácido?
.
Mecanismos e Resultados:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
5 – NITRAÇÃO DO BENZOATO DE METILA
Procedimento
Parte I:
Em um Erlenmeyer de 125 mL adicionar 12,0 mL de ácido sulfúrico concentrado, resfriar o
sistema em banho de gelo e água a e adicionar 6,1 g (~5,6 mL) de benzoato de metila. Resfriar
novamente o meio reacional de 0-10 ºC em banho de gelo e água. Adicionar à esta mistura, sob
resfriamento, uma mistura de 4 ml de ácido sulfúrico concentrado e 4 ml de ácido nítrico
concentrado, gota a gota, através de uma pipeta do tipo Pasteur. Durante a adição da mistura de
ácidos, agitar frequentemente a mistura reacional à temperatura ambiente e, após 15 minutos, vertê-
la em um Becker de 250 mL com cerca de 60 g de gelo picado para precipitar o produto, separar o
sólido através de filtração à vácuo em funil de Büchner , lavando o solido obtido com pequenas
porções de água destilada gelada. Secar o sólido obtido, pressionando-o contra um papel de filtro
limpo.
Parte II:
Retirar uma pequena porção do produto bruto obtido (cerca de 0,5 g) e recristalizar o solido
restante com etanol (deve-se utilizar para a recristalização: massa de etanol igual a massa do
produto obtido). Agitar sob aquecimento até a dissolução total do sólido, resfriar em água corrente
até a recristalização. Pesar o produto recristalizado. Determinar o ponto de fusão do produto bruto
e o produto recristalizado.
M = 181,15 gmol-1
Methyl 4-nitrobenzoate
1,28 g/mL at
O2NC6H4CO2CH3 94 – 95 ºC --------
25 °C(lit.)
M = 181,15 gmol-1
Methyl 2-nitrobenzoate
1,28 g/mL at
O2NC6H4CO2CH3 104 – 106 °C
275 ºC 25 °C(lit.)
-1
M = 181,15 gmol
Fonte: SciFinder Scholar
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Apostila de Laboratório de Orgânica
5 – NITRAÇÃO DO BENZOATO DE METILA
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Questões:
1. Baseado nos dados de literatura (Tabela 1) e nos dados experimentais de ponto de fusão,
escrever a fórmula estrutural do produto obtido.
2. Equacionar a reação química envolvida e especificar a quantidade de reagentes e produtos (em
quantidade de matéria e massa). Calcular o rendimento do produto bruto e o rendímento do produto
puro (em porcentagem).
3. Explique a não formação dos demais isômeros do nitrobenzoato de metila (efeito de
regiosseletividade).
4. Por que a preocupação com o controle da temperatura no desenvolvimento da reação.
.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Mecanismos e Resultados:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
6 – PREPARAÇÃO DA CICLOEXANONA ATRAVÉS DA OXIDAÇÃO DO
CICLOEXANOL
Procedimento Experimental
Parte I
A um balão bitubulado de 500 mL; conectar um condensador, um funil de adição e uma
tampa esmerilhada. Adicione ao balão tritubulado 16,0 mL de cicloexanol e 8,0 mL de ácido acético
glacial. Ao funil de adição são transferidos 260 mL de solução 0,74 mol·L-1 de hipoclorito de sódio
(água sanitária comercial). Inicie a adição de hipoclorito de sódio sobre a mistura cicloexanol e ácido
acético, cuidadosamente, por um período de 20-25 minutos. Ajuste a velocidade de adição de tal
forma que a temperatura da reação seja mantida entre 40-50 ºC (monitorada através da imersão de
um termômetro diretamente na reação). Esfrie a reação com o auxílio de um banho de gelo-água
se a temperatura exceder 45 ºC, mas não permita que a temperatura chegue abaixo de 40 ºC, o
que deve causar uma diminuição no rendimento.
Agite o sistema ocasionalmente enquanto a adição ocorre, permitindo uma melhor
homogeneização do sistema.
Após a adição completa da solução de hipoclorito, deixe a reação em repouso por 15-20
minutos, agitando ocasionalmente. Em seguida, adicione entre 4-6 mL de uma solução saturada de
bissulfito de sódio.
Parte II
Agite a mistura e transfira-a para uma aparelhagem de destilação por arraste de vapor.
Adicione sobre o liquido orgânico cerca de 50 mL de NaOH 6 mol·L-1, destile por arraste de vapor e
colete cerca de 80-100 mL de destilado. Adicione 10 g de NaCI ao destilado, transfira a mistura para
um funil de separação e separe as fases. Seque a fase orgânica com carbonato de potássio anidro
(ou sulfato de sódio anidro), filtre o produto de reação para um frasco previamente tarado e calcule
o rendimento.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
6 – OXIDAÇÃO DO CICLOEXANOL À CICLOEXANONA
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Questões:
1. Equacionar a reação química envolvida. Calcular o rendimento do produto (em porcentagem).
2. Qual a função da adição do bissulfito de sódio à mistura reacional antes da destilação do produto
por arraste a vapor?
3. Explicar quais são as condições necessárias para que um composto orgânico possa ser removido
de uma mistura através de destilação por arraste a vapor.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Mecanismos e Resultados:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
7 – PREPARAÇÃO DO ALARANJADO DE METILA
Procedimento experimental
3 – Recristalização.
Transfira o precipitado (juntamente com o papel filtro) para um béquer de 125 mL, contendo
cerca de 75 mL de água em ebulição. Mantenha a mistura em ebulição branda por alguns minutos,
agitando constantemente. Nem todo o corante de dissolve, mas os sais contaminantes são
dissolvidos. Remova o papel filtro e deixe a mistura atingir a temperatura ambiente, resfriando
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Apostila de Laboratório de Orgânica
posteriormente em banho de gelo. Filtre a vácuo e lave com um mínimo de água gelada. Deixe o
produto secar, pese e calcule o rendimento.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
7 – PREPARAÇÃO DO ALARANJADO DE METILA
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Questões:
1. Equacionar a reação química envolvida. Calcular o rendimento do produto (em porcentagem).
2. Escreva as estruturas das espécies do alaranjado de metila em meio ácido e em meio neutro.
3. Porque que é que a reação ocorre na posição para da N,N-dimetilbenzenamina, e não na orto ou
meta?
4. Qual a função da solução de NaCl?.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Mecanismos e Resultados:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
8 – REAÇÃO DE HIDRÓLISE DE ÉSTER SEGUIDA DE REAÇÃO DE
ACETILAÇÃO: PREPARAÇÃO DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
(ASPIRINA)
Resfriar o balão em banho de gelo e a seguir acidular com 120 mL de ácido sulfúrico a 20%.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
8 – REAÇÃO DE HIDRÓLISE DE ÉSTER SEGUIDA DE REAÇÃO DE ACETILAÇÃO:
PREPARAÇÃO DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO (ASPIRINA)
Nome RA Turma
Grupo
Fluxograma:
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Questões:
1. Que tipo de reação se verifica na obtenção da aspirina?
2. Qual a finalidade da adição de ácido sulfúrico concentrado?
3. Calcular o rendimento da aspirina sintetizada.
4. Por que a aspirina por nós produzida não deve ser utilizada.
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Apostila de Laboratório de Orgânica
Mecanismos e Resultados:
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Apostila de Laboratório de Orgânica
REFERÊNCIAS
VOLLHARD, K. P.C.; SCHORE N.E.; Química Orgânica – Estrutura e Função; 6ª Ed, Porto
Alegre; Bookman; 2013.
FRANCIS A. CAREY; Química Orgânica; 7ª Ed, Porto Alegre; AMGH; 2011. 2v.
SOLOMONS, T. W. Graham; Química Orgânica; 10ª ed. Rio de Janeiro, LTC – Livros Técnicos e
Científicos, 2012. 2v
MCMURRAY,J. Química Orgânica; 7ª Ed, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2011. 2v.
BRUICE, P. Y.; Química Orgânica – 4ª ed. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2006. 2v.
PAVIA D. L.; et al.; Química Orgânica Experimental – Técnicas básicas em pequena escala; 2ª
ed. Porto Alegre; Bookman; 2009.
DIAS, A. G.; et al.; Guia Prático de Química Orgânica – vol. II, Síntese Orgânica: Executando
Experimentos; São Paulo, Ed. Interciências; 2008.
BECKER, H. G.,O.; et al.; Organikum – Química Orgânica Experimental; 2ª ed. Lisboa, Fund.
Caloustre Gulbenklan; 1997.
CLAYDEN, J.; GREEVES, N.; WARREN, S e WOTHERS, P.; Organic Chemistry; New York,
Oxford; 2001.
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Apostila de Laboratório de Orgânica