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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 7187

Segt.;nee

Projeto de pontes, viadutos e passarelas de


concreto
of concrete bndges, waducts ard tztoridges

Qi.%mero de refeténci.

CNICAS 72

ALUNO oo
ABNT ,NBR 7187:2021

zu uih:sds meic. eerinicc cu m—cSnicc, incluæ:nSc mictci:Ln-— —rn


PENT

WWW

redo:
ABNT NBR

SumSrio PS-3sna

Pr:efåcio

Escopo
Referéncias normativas
3 Termos e definigöes
Simboiogia
5 Requisitos e apresentagäo do projeto
5.1 Generalidades
5.2 Elementos bisicos do projeto
5.3 Memorial descritävo e justificatjvo
5.4 Memorial de calculo
5.5 Desenhos 4
Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliaeo da conformidade
do proleto........

IAqöes a considetar..„...
Generalidades.
7.2 AG6es permanentes
7.2.1 Generalidades.
7.2-2 Peso pröpno dos elementos estruturais
7.2.3 Pavimentaqäo..w.. 5
z 7.2-4 Lastro ferroviäriog trilhos e dormentes
7-2.5 Empuxo de terra 6
7.2.6 Empuxo cl•ågua.... 6
7.2-7 Forgas de protensäo
7.2.8

Fluéncia....„....

Oeslocamento de tundagöes
Agöes varlåvels„.
7.3.f Generalidades.
7-3.2 Cargos möveis
7.33 Cargas de construeo .;we. wm . m mm m m.. .„.; . m. 8
7.34 Carga de vento
7.3.5 Empuxo de terra provocado por carcas möveis
7.3.6 Pressäo da igua em movimento 8
7.37 Efeito dinåmico do movimento das åouas 11
7.3.8 Varia@es de temperatura....
7.4 Aqöes excepcionais 15
7.4-1 Generalidades 15
Choques de objetos
7.4.3 AGöes sismicas
7.4_4 Outras aqöes excepcionais....
Procedimento na etaboraqäo do projeto 15

dirge: iii

+ - ALUNO
SERVICO

ABNT N8R 7187:2021

8.1 Modelo estrutural .......v.....15

8.2 Propriedades dos materiais


8.3 Aqöes....r....... ...o.....,. ... .r..m. ....w..mw. 15

8.4 Anålise estrutural


8.5 Solicitagöes, deformagöes e deslocamentos.... .. 16
8.5.1 Generalidades..m..
8.52 Estabilidade lateral de vigas pré-moldadas.... w.......................w.....17

8.53 Instabilidade e efeitos de 28 ordem..... .......w.... .... 17


8.5-4 Imperfeigöes geométricas globais
8.56 Anélise de vibracäo em passarelas..... ...m.... 19
8.6 Dimensionamento, verificacöes de seguranca e detalhamento....e....
Generalidades 19
8.62 Cisalhamento longitudinal na ligagäo mesa-alma .. ...r.........w.......w.....„......... .... 19

8.6.3 Interacäo entre cisalhamento longitudinal e fiexäo transversal....


8.64 Articulacåo de concreto m.

Equilibrio estätico durante a construväo pelo método dos balangos sucessivos...w20


8.6.6 Laje de continuidade 20
8.67 Cisalhamento em laje com uso de pré-laje.....e..............„.......r........w.....w.................w.....20

8.7 Pontes estaiadas ....21

9 Disposigöes construtivas 21
9.1 Dimensöes das pecas..
9.1.1 Lajes macigas 21
9.12 Lajes nervuradas .w.....21

9.1.3 Lajes ocas


9.14 Vigas ......,...................................w. ...w....e............„e........w.....22

9.1 s Pilares..........

9.1 s Pilares-parede 22
c:
Paredes estruturais................ .r..m. ... • 22
9.2 Aberturas 22
9.3 Drenagem...„.......r.............
9.4 Canalizaqöes embutidas .. ..-........m.„23

9.5 Armadura näo protendida ...

Generatidades....„.
9.5.2 Distribuiqäoda armadura longitudinal de tragio do vigamento principal nas mesas
das vigas de sesåo T, L ou celuiar 23
9.6 Armadura de protensäo 24
9.7 Juntas de concretagem ...w.....24

9.8 Juntas de dilatagäo


9.9 Aparelhos de apoio ....25
8 9.10 Ligagäo de elementos pré-moldados
9.10.1 Generalidades..... ..-..r.25

9.10.2 Ligagäo de elementos pré-moldados conjugados por colagem ...w..............„.......w.....26

9.10.3 Ligagäo concretada de elementos

Impresso pw EA.
SERVIPO OE
ABNT NBR 718712021

9.104 Ligagåo argamassada de elementos pré-moldados...


9.11 Laje de
9.12 Inspegäo e manutengäo
10 Execugäo da estrutura.....

Anexo A (informativc) Efeito do tempo no concreto estrutural...

Fluéncia e retragäo 27
Efeitos do tempo no comportamento estrutural do concreto
A.ZI Generalidades.
A.2.2 Tipos de anälise dos efeitos do tempo no concreto estrutural....„r...e....e...r.

A.2.2.1 Generalidades 28
Método geral ................................w............,....

A.2Z3 Método incremental 29


A.2.2.4 Métodos baseados na teoria da viscoelasticidade linear
A.2.2.5 Método do coeficiente de envelhecimento..
Método do coeficiente de envelhecimento simplificado...
z Anexo B (normativo) Aqöes sismicas 33
8.1 Generalidades 33
3.2 Categoriza#o das pontes para a anilise sismica
3.3 Requisitos sismicos para as estruturas de pontes
'B.3.1 Generalidades 34
Requisitos de anålise para pontes de categoria sismica A
z 3.13 Requisitos de anölise para pontes de categoria sismica B e
a.3w4 Coeficientes de modificagäo de resposta.
3.35 Efeitos do sismo vertical...

B.3.6 Critérios de modelagem da funda#o e da estrutura


(8.317 Limitagöes para destocamentos.m..
Efeitos de ? ordem 36
Anälise sismica pelo método espectral
3.4.1 Nümero de modos a ser considerado....
8.4.2 Respostas modais para o projeto.r...
z
B.4w3 Combinagäo das respostas modais e nas diferentes direcöes ortogonais...............36

3.5 Anälise sismica com histöricos de no tempo


'8.5M Requisitos da anälise
z 3.52 Requisitos para os ace}erogramas...
Definiväo dos efeitos finais da anilise ...m...„.......w........w......37

Variabilidade espacial da sismica e...„...w...............37

Consideragäo da variabilidade espacial da aeo sismicae...v....

a.6.2 Efeitos sismicos inerciais


3.63 Consideragäo aproximada da variabilidade espacial da agäo sismica
8 Anexo C finformativo) Anälise dinämica de passarela 39
c.i Generalidades.....................................w

Cälculo e verificagäo de aceteraqåo måxima vertical e horizontal.r...v....r......w..........r.39

Nivel de conforto

@AStqr ZZ!ZI -
SERVICO
ABNT NBR 718712021

Anexo D (normativo) Avaliagäo de estruturas existentes...


Dui Generalidades
Premissas para avaiiacåo das estruturas existentes
D.2.1 Generalidades...
D.2.2 Estruturas com limita#es estruturais identificadas
D .2.3 Inexisténcia de projetos
D.2.4 Estruturas sem limitagöes estruturais identificadas 43
D.2.4.1 Generalidades
0.2.4.2 Obras rodoviärias...
D.2.4.3 Obras ferroviärias
Anexo E (normativo) Cisalhamento longitudinal na ligagäo entre mesa e alma .....w.e...w.e...w....mw..45
Esforgos na ligagäo w..øwv.. 45
Verificaqäo da compressäo diagonal do concreto......
Cålculo da armadura transversal-.....

Decalagem das barras longitudinais alocadas fora da alma


z Anexo F Onformativo) Interacäo entre cisalhamento e fiexäo transversal........m........e...w.....w........49

Generalidades
Cisalhamento
Flexäo transversal ...r.....r..51

Interacäo entre cisalhamento longitudinal e flexäo transversal. w....-...........r.w...v........51


Anexo G (informativo) Articulagäo de concreto.e......................................m............... 53
Gel S imbologia w..øwv.. 53
Condigöes geométricas e fisicas mm-......„.............54

Forgas de tracåo nos elementos articulados


Forcas cortantes na articulagäo ....n..-.....m..57

Anexo H (normativo) Equilibria estätico durante a construeo por balanqos sucessivos


Agöes a serem consideradas
H.l.l Aqöes permanentes 58
H.l.2 Agäo do vento... ...r.....r..58

H.l.3 Cargas de construgäo 58


a H. 1.4 AGäo excepcional de queda de treliga ou aduela.....................e...„....w.......e...w.....w.....w..58

Combinagöes de agöes w..øwv.. 58


HI.I Combinacåo especial ou de construcäo... ...m.....„........m..58

H .2.2 Combinaqäo excepcional ... ..........r..59

Anexo (informativo) Modelos simplificados de


I anålise e dimensionamento de lajes
de continuidade.................
1.1 Generatidades
1.2 Casos de carregamento 61
1.2.1 Generatidades...
8 1.2.2 Carga permanente
1.2.3 Carga -mövel nos väos adjacentes.............................................e.....................w..............62

1.2.4 Carga mövel na laje de continuidade ...m..............63

Anexo J (informativo) Pontes estaiadas 64

PW. OO SEN*U
SERVICO DE
A3NT NBR 7187:2021

Genera Iidad ... ..

Projeto
Acompanh amen to técnico 64
Plano de inspe#o e manutengäo......
J.5 Especificagöes do sistema
J.5.1 Componentes do sistema.........
J.5.2 Cabos
J.5.3 Ancoragens........
J.5.4 Proteøo
Limites e toleråncias 66
J.7 Comportamento estrutural...........................e.....e........w..„....r.. . . ...

J.7.1 Generalidades....
J.72 Rigidez equivalente dos estais...
J.7r3 Rigidez exata dos
Forga de vento
z Anexo 'K (informetivo) Lajes de transigäo.......

z Generalidades.
Kw2 Dimensöes-limite 69
Anålise estrutural 69
Detalhes construtivos

Figuras
z Figura 1 — Geometria dos elementos sujeitos pressöo da agua em movimento .......„....r...w.r.10
Figura 2 — Geometria do acümulo de detritos.. 11

Figura 3 — Largura da segäo transversal da fibra de cota y


Figura 4 — Valores estimados para diståncia entre pontos de momento nulo 16
Figura 5 — Exemplos de Iaje de continuidade... -.20

Figura 6 — Solugåo de pré-laje e capa de concreto em obras em vigas pré-moldadas............r.21


z
Figura 7 — Movimentos resultantes nas juntas de dilataqåo 25
Figura E.I — Cisalhamento longitudinal na ligagäo entre mesa e alma
Figura E.2 — Elementos geométricos na liga#o entre mesa e alma............e...w........
z Figura F.l — Tensöes de cisalhamento, devido ao esforco cortante, em segäo
cefular simétrica

Figura — Fluxo de cisaihamento, devido å torgåo, em seqåo celular simétrica.................w.w.50


— Campos de tensöes na alma
Figura F.4 — Exemplo de diagrama de momentos fietores transversais em segäo caixäo r...w.w.51
Campo de tensöes na alma em fungäo da presenVa de momento transversal..w.w.51
3 Figura G.l — Identificacäo dos simbolos 54
Figura G.2 — Representagäo da articulacäo de concreto em elementos de segäo retangular......54
FiguraG3 —Forgas de tragåo nos elementos articulados.
. ......w.56

Figura G.4— Indicaqäo da armadura para absorver as forgas de tragåo.....e... . ........r...w.......w.57

E: cs air—as
SERVIVO OE

ABNT NBR 7187•.2021

Figura H.l — Configuragäo das acöes na combinacäo .......„. ... • 59


Figura H.2 Configuraqäo das acöes na combinaqäo excepcional......
Figura 1.1 — Comprimento dos tramos (L — distäncia entre eixos dos aparelhos de ap010)
Figura 1.2 — Deformacöes impostas pelo carregamento dos väos adjacentes 62
Figura 1.3 — Carga permanente nos väos adjacentes
Figura 1.4 — Carga mövel em um väo adjacente......e.. ...w. ... 62
Figura 1.5 — Carga mövel nos väos adjacentes

Figura J.l — Componentes dos estais.m. ....e....... • 65


Figura J.2 Rigidez equivalente.
Figura KI — Segäo tipica da de transigåo e dimensöes minimas
laje

Figura K.2 — Esquema estrutural para cålculo sobre base elåstica .....................w..............w..ro

Figura Ke3 — Esquema estrutural para anålise simplificada

Tabelas
z Tabe!a 1 — Valores de k em funvåo do ångulo de incidéncia para segöes retangulares
—Variagäo linear de temperatura ao longo da altura da secäo transversal 12
— Distribuigäo da temperatura ao longo da altura da secäo transversal 13
Tabela 4 — Distribuigäo da temperatura ao longo da altura da secäo transversal para diferentes
atturas da seec transversal e de pavimentagäo.
Tabela A-I —Tipos de anålises. 28
Tabela 8.1 — Definigäo das categorias de utilizagäo e dos fatores de imponåncia
de utilizagäo (Fator 0
. —Zonas sismicas e categorias sismicas.... .... .... w. • 34
8.3 — Coeficientes de modificagäo de respasta R
Tabela 3.4 Distäncia ...e........ 37
Tabela c.i — Constantes para acelera#es verticais
Tabela C.2 — Constantes para aceleragöes horizontais
Valores de massas modais associadas aos modos de vibracäo 40
— Constantes para aceleragöes-limite verticais
Tabela C.5 - Constantes para aceleragöes-limite horizontais

vill
d!iæitas
SERVIVO -

A8NT N8R 7187:2021

Prefäcio

A Associagåo de Normas Técnicas (ABNT) o Faro Nacional de Normaliz$o- As Normas


Sresileira
conteüdo é de respons±ilidade do: Comités Srssileiros (ABNTlC3), dos Organismos
araslleiras, cujo
de Normalizagäo Setori&l (ABNT/ONS) e des Comissöes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), säo
elaboradas por Comissöes de Estuda (CE). formades peas partes interessadas no tema objeto
da normalizagäow

Os Documentos TécnicosA8NT säo conforme es regras cfaA8NT Oiretiva 2.

AABNT c hama atenväo para quet apesar de ter Sido soficitade manifest—ec sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta N:ciona}, *tes podem occrrer e devem ser comunicados A8NT
a qua]quer momento (Lei n' 9.279. •de 14 de meio de 1338)

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sabre qusiquer Document Técnico A8NT

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Técnicos. Nestes cesos, os örgäos responséveis Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigéncia dos requisites de quaisquer Documents TécnicosA8NT.

A ABNT N8R 7187 foi elabored& pela Comssäo de Estudo Especial de Pontes de Ccncreto Simples.
Armada e Protendido (AENTtCEE-231)- 0 Projet' de Revsäo ctrcuzu em Consulta Nacional
conforme Edits} n' 11, de 25113020 a 04.012321. 0 2' Projeto de RevisSc circu]cu em Consulta
Nacional conforme Edit&l no 05, de 11.082021 a 09.062021-

A ABNT 71872021 e a NER 71872003, a foi tecnicamente

O Escopo em inglés da ABNT NSR 7187 seguinte:

Scope
This Stenderd esteb!ishes the procedures end bss\c regyiæments the design ofconcrete
vieducts footbridges

Th'S Ste,nderd eppfies t projects for rehebilitetion of existing structures, not including
repair and rehebijitetion systems d meteriel&

This Stenderd norm—I concrete structures. 'dertjied by dry specific mess greeter then
to
2, 000 kg1m3, not exceeding 2800 kg/rnz, of strength group I (020 to C50) end strength group II (C55
to C&O). Among the special concretes excb.Jded iron Ste."fderd ere concrete end concrete
without fines.

8
SERVI -

EA. - OO SEW
SERVU:IO -

NORMA BRASILEIRA ABNT N8R 7187:2021

Projeto de pontes, viadutos e passarelas de concreto

1 Escopo
Esta Norma estabeiece cus procedirnentos e requisätos "sicos pera o projet tie pontes, viedutos e
passarelas de concreto-

Esta Norma se aphca aos projetos de recuperaväo e reforgc de estruturas existentes, näo ebrangendo
sistemas e mated-is de refoco.

Esta Norma se epljca as estruturas de concretos norm—is, identificados por messa —specifica s.eca
mavor do que 2 030 kg/mz, näo excedenda 2 800 kg/m3, do grupo I de resisténcia a CEO) e do
grupa de resisténcia (CES a
II os concretos especia;s exchJidos desta Norma estäo o
concreto-masse e o concreto sem fincs.

NOTA As classes do concretc em fungo Ide sua especifi. resisténci3 compress—o axial e
z cansisténcia estabeiecidas 03 ASNT N3R 8?E3.

2 Referéncias normativas
Os documents a seguir säo citadas no text Ze tal forma que Seus conteüdos- totes ou parciais,
constituem requisitos para este Document. Para referéncias datades, aplicam-se somente as edicöes
citadas. Para referéncias nao datadas, •plic•m-se as edigöes mais recentes do referido documento
(incluindo emendes).

ABNT NSR 6118:2014, Projet de estrufures de concret — Procedirnento


z
ABNT NSR 6123, Forges devidaseo vento em edificegöes

ABNT N8R 7188. Cerv rodoviérle e de pedestres em pontes, viedutos, pesssreles e outres
estruturas

ABNT N SR 88812003, Agöes e see-verge estruturss — Procedrrnento

ABNT NER 9082, Projet' e de de concret pré-moldedo

ABNT NER 2452. InspegSo de pontes, vied'Jtos e de — Procedimento

ABNT N8R 12888, Concreto de recebhmen?o e eceitepäo


Procedimento

ABNT NSR 1493112004, Execu$o de estrutures de ccncreto — Prcce&mento

ABNT N SR 18421-2006, de estrutures resistentes ssmos — Procecfmento

- OC SEUAI
SERVIVJ
ABNT NBR 7187:2021

3 Termos e definiqöes
Para os efeitos deste documento, aptjcam-se os termos e definigöes daAßNT N8R 6118 e os seguintes

3.1
barreira rigida
peril-padräo, engastadc na estrutura. com a fungäo de protecäo laterak da pista rodoviåria

NOTA Os requs*tos minimas vasa construfivo e impeant3%äo de barrefras de concreto


para seguranga no tråtego sSo estatelecldos na AENT

32
3 guarda-corpo
elemento continuo ou vazado de do pedestre na berda do passeio

3.3
infraestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provereentes da mesoestrutura ou diretamente
da superestrutura e transferi.las para substrate

3.4
mesoestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenrentes da superestrutura e transferi.ias
para a Infraestrutura

3.5
obra de arte especial
OAE
estrututa classifitäda tomc ponte siaduto passatelä

3.6
passarela
estrutura ion$inea, destinada a transpor obståculos naturas elou artificiags extlusjmente para pedestres
elou cvclistas

o 3.7
ponte
estrutura sujeita a öGäo de carga em movimento. com posecsonamænto vartåvel, c hamada de carga måvel,
uti[izade para transpor um obstSculo natural (como no. cérrego, vä\e etc.)

3.8
superestrutura
conjunto de elementos destmadts recebet as Cä@äS permanentes e e tränsfen-las para
mesoestruture ou diretamente para a infreestutura

3.9
väo
distäncæ horrzontal no eixo da superestrutura entre dois apoios consecutvos

3.10
viaduto
estrutura para transpor um obståcuto artificial (como —venida„ rodovia etc)

2 ZZt -
Impresc pcr.
SERVICP
A8NT NBR 7187:2021

3.11
Viga pré-fabricada
Viga pré-moldeda executed? industri&lmente, em instelacöes permanentes de empresa destineda para
este fim

NOTA Os regcistcs pars c projeto. 3 execuec e controle de estruturas de concretc pré-moldedo säo

4 Simbologia
No projeto das pontes, viadutos e passereias de concreto devem ser edotadas as simbologias geral
e especifice estabeiecidas na AENT NER 8118 ou de outras norm—s brasileiras pertinentes

As grandezas representadas pelos simbolos constantes deste Norma devem sempre ser expressas
em unidades do Sistema Internecional (Sl).

6 Requisitos e apresentacäo do projeto

5.1 Generalidades

Os documentos técnicos minimos consttuern proieto estrutursl memoö&l descritivo e justificativo.


memorial de CS*CUIO e desenhos. Para a elaboracäo do projetom säo necessårios elementos båsicos
conforme descrito em 82

5.2 Elementos bäsicos do projeto

Os elementos ååsscos compreendem todas as 'Dformacöes necessårias pera justificar a Obre e definir
suas caracteristicas técrucas e funcionæs. Incluem levantamentos topogråficos (tembém batjmetria,
se necessårjo) e de interferéncias, projeto geometrico dados geoldgicos, geotécnicas e
hidrolögicos, gaberitos em largura e Altura e outros condzionentes do projeto- Em alguns casts, devem
ajnda ser consideradas, ne do projeto. as condigöes scesso obra, carecteristices regioneis
e disponihilidAde de matenais e mäo de

o 5.3 Memorial descritjvo e justificativo

z O memorial descritivc e justificativo deve conter descrigäo ds Obre e dos processos construtvos
definidos bem como a justificetjva técnica do sistema estrutural adotado.

5.4 Memorial de cålculo

5.441 Omemorial de célculodeveseriniciadocom estrutural adotado,


com as dimensöes principas, dos materie. condigöes de epoio, cerregamentos apfrcados.
cerazteristicas
hipöteses Se célculo e cutes informsvöes que sejam necess.e:nes defini-bo. Em seguid3, os célculos
destinados para a determinacäo solicitegöes e para o dimensionamento dos elementos estruturais
devem ser apresentados em sequéncie idgica e cujos resuitados possam ser facilmente entendidos,
interpretsdos e verificados.

5.4.2 Os simbolos nso usuals deveætserbem definidost aphcadas devem figurarantes


da introducäo dos valores numéricos e informar es citagöes bibfrcgråficas utilizadas.

5.413 Sendooscälcubseietuadoscomau»liodecomputedores, devemserfornecidasasidentificacöes


dos programas e as indicegöes claras dos dados de entrade e de saida

DO SEW
SERVIP OE
ABNT N8R 718712021

5.5 Desenhos

5.5.1 Os desenhas, em norma}izado e adequadas, devem conter todos os etementos


necessårios pars execugäo e ester condizentes com cs célct-i'os.

515.2 Osdesenhosdeimptanteqäoda principeisdo


projeto geométrico.de forme a icar perieitemente Seinida integragäo com as caracteristicas iocais.

5.5.3 Em peril, devem ser mostradas as cotes do greide, do terreno natural dos aterros de acesso
ou cortes, do obstéculo transposto (como curso d'ågua. niveis de mare, rodoviav ferrovia e outros),
constando também no desenho os gabaritos imposts. em lasgura e a;tura. Oevem ser mostradas
inclusive as catas Eos element* de fund—gh os peris boletins de sondagens com indicaeo do
Bengal freético e o peril geo'ögicofgeotécnico do terreno, estimadc partir das sondagens e ensaios
geotécnicos realizadas.

5.5.4 Emplanta„ odesenhodeveserlanpdosobre (inclusive


cadastro de interferéncias) com as iinhss rebaixadas, mostrendo compatitllizaeo d? obra com
condigöes locais. indicando seas de aterro e teiudes de cones, e fomecendo as coordenadas pera
locagäo das fundagöes.
z
5.5.5 Devem também consternos desenhos de outres informagöes importantes relatives
obra„ pnncipalmente; classe em que se enquadre (em as carcas möveis) classe de agressividade
ambient-I. especificeqöes dos mateæis serio uttizedos e, cmfome o tipo de fundaeo, pressies no
terreno exercidas por sap-tes reses ou beses tubu!öes, cargas em estacas e comprimentos previstos.

5.5.6 Os desenhosdeformas todos os e}emerttos componentes estrutura, através


de plantas. e[evaqöes e cortes- mostrandc, eiém de todas as dimensöes. dados complementares, como:
contrefieches, provis&ias es fases construtiwes, det&lhes de drenegem da pist@ de fixagäc
de pastes e outros.

5.5.7 Os desenhos de armagäo devem indicar tipo deep. quantdade, Bitola, dimensöese formas,
pasig e espagamento das ou c abas, tipos de emend-s e raios m inimos de dobramento
cobrimentos, bem como prever especos para lenqameoto do concreto e utilizagäo de vibradores. Oevem
também conster nos desenhos de armagäo os pianos e taheias de protensäo.

5.58 Nos devem constarcs dados


o na ABNT NER 149312004, assim como o tipa Ide bainha •dotada para projetc, detalhes com
os änguios de saida dos caus e as respectjvas dimensöes dos nichcs de anccragem.
z
0 5.5.9 No caso de metoda}ogias executivas serem consideradescomo premissas do projeto estrutural
influenciando ns establlid3de estrutura durente a construe. nos esiorps finais ou na mudanga de
geometria da estrutura. neces#rios desenhos especificos sistemåtice canstrutiva grevista.

6 Requisitosgeraisdequalidadedaestruturaeavaliagäodaconformidadedoprojeto

6.1 As de concreto devem ser concebides. calcu}adas e det31hedas de mode a atender


estruturas
aas requisitos de qualidade estabelectos naAENT NER 81180014, Sego 8, exceto os estabelecidos
em &2.3 e Sw3.1v principalmente garantjndo que, para todas es combinagöes de agöes suscetivejs
de intervir durante sue construec e utilize;ä', sejam respeitados cs estedos-limites üftimos e os
estados-ljmites de serv@o, bem como ss condigö+ö de dueb13idade requerides.

6.2 Aavaliagäoda conformdadecfoprojetodeveserre&fzada, devendo essaavaliagäo serelaborada


par profissional habilitedo, independente e diferente do proietista, requerida e contratada pelo contratante
e registrada em document especifico que —campanharéa documentaeo do prqeto citada na Sego 5.

4 cs diæi4,as

az. Z.LUNO OO
SERVICO NACIOUÅL CE

ABNT NBR

7 Aqöes a considerar

7.1 Generalidades

Conforme definigäo constante na AENT NER 8681, aqöes säo as causas que provocam o aparecimento
de esforgos ou deforma#es nas estruturas. e classificam-se em:

a) permanentes;

b) vanSveis;

c) excepc•onas.

7.2 Agöes permanentes


7.241 Generalidades

Aqöes cups intensydades podem ser considetadas como constantes ao longc da Vida Lit/ da construgäo„
Também säo consederadas agöes permanentes as que crescem no tempo, tendendo a um valor-limite
z constante. As agöes permanentes compreendem. entre ou!ras

a) cargas provenientes do peso ptöpno dos e/ementos estruturais;

b) cargas provenientes do peso da pavimentagäo, dos treEhos, dos dormentesv dos lastros, dos

revestJmentos. das rigidas, dos guarda.rodas. dos guarda.corpos e de dispositjvos de


sin altzaqåo;

c) empuxos de terra e de liqutdos:

d) fogas de ptotensäo;

e) deformagbes jmpostas. vsto é. provocades fluéntlä e rettäGäo do concreto, e pot desiocamentos


de apoios.

7,2.2 Peso pröprio dos elementos estruturais

7.2.2.1 Naavaliagåo das catgas deudas prdpnodos elementos estrututais, o peso especjfico
deve set tomado no minimo igual a 24 kN/n• para o concreto simples, e 25 kNJm3, pare o concreto
armado ou protendido.
o
7.2.2.2 Devem ser considerades targas dendas peso do enthimento pgra compatibilizaqäo do
greide com a laje do täbuleito.

7.23 Pavimentagäo

Na da carga deudä go peso da pavimentagåo, deve ser edotädo pare peso especifico do
avaleäGäo
materialempregado o velar minno de 24 kN/m3, prevendo-se uma carg3 adcionäl cle 2 kNjm2 para
atender a um passivel recapeamento. A consideragåo desta carga admonal pode ser dispensada,
a cnténo da propnetåno dä

7.214 Lastro ferroviärio, trilhos e dormentes

As cargäs correspondentes ao lastro ferroGrio devem ser determsnadas por meio de ensa'0S utilizando
o matertal da jazida. Na auséncG de ensaaos, deve ser considerado um peso especifico aperente
minimo de 13 kN,tm3- ser suposto que o lastro atynla o nive\ superior dos dormentes e preencha

2Ü.Zt -

- OO SEUAI
SERVII?O as -

ABNT NBR 718712021

completamente o espago limitado pelos guarde4estros, ate o bardo supenor, mesmo se na segäo
transversal do projeto assim nso for indicado. Na euséncia de indicagöes precis.as, 3 cerga referente
aos dormentes, frilhos e acessönas deve serconsiderada no minimo iguat a 8 kNim por via.

72.5 Empuxo de terra

7.2.5.1 Oempuxo corn principios


da mecénica dos sol. em fungo sus natureza (ativo. passivo ou de repouso). des caracteristicss
geomecänicas e geométricas do macip (8terrc, soda natural ou da presenga do nivel d'ägua,
assim como da rigidez dos paramentos. Como simplificacäo, pode ser suposto que o solo näo tenha
coesäo nso Baja atrit entre terreno e estrutuz„ gue es scticitagöes assim determinedss
estejam a favor d? securenge O peso especifico solo ürnido deve ser definido de atordo com
as car-cteristices do material neturel ou do met—rial 3 ser utifizadc no corpo do aterro, sendo inferior
a 18 kN/mZ e o ängu'o de afrito interno no måximo iguaJ a 30'.

7.2.5.2 Os empuxos ativoe de repousc devem nas situagöes mais desfavoråveis.


A atuagäo do empuxo passivo pode ser considerada quanda os destocamentos relativos sua plena
mobilizagäo näo prejudicarem o desempenho da estrutura e SUA ocarréncÉa puder ser garentida ao longo

z de tod3 a vide ütil d? obra. Quando superestruture funcicnar como errima •ferros de acesso,
2 ago do empuxo de terre proveniente eterrcs deve serconsderade unilateraEmente (em ambos
z os lados alternadamentej. Nos ceso:s de tabüero em curve ou escorvso, deve ser considerada & atuagäo
simultånea dos empuxos nas extremidedes, guando for mais desiavoråveL

7.2.5e3 No caso de pilares implantados em telodes de eterro, auséncia de estudo especifico de


interagåo entre o soÉo ea deve ser —dotada„ pare o cétculo do empuxo de terre uma largure
estrutura,
ficticia igual a trés vezes a lergure do viler, devendo valor ficer limitado S largura da plataforma do
-terror Os pit-res-paredet na presente situe$c, devem s.er trstsdos estruturas de contenqäo. Cleve
ser consider-do também d' edensamento do eterro, que pode originsr sohcitagöes adicioneis
sobre os pilares. Para grupo de pilares aiinhados transversalmente,guando a Jargura ficticia, obtida
de accrdo com 7.2 SIT for superior é transversal entre eixos de pilares, a nova largura ficticia
a considerer deve ser

a) pare ospilares largurado pilar

b) para cs pilares intermediérios a disténcia entre eixos

7.25.4 Rode ser prescinddae consjdera$adeagäzdo empuxodeterra soire os e!ementos estruturais


tmplantados em terrapienos hanzontais de aterros previemente executados e estabilizadosr desde que
serm adotadas precaugöes especieis no projet' e ne execueo comor compactsgäo adequada„
inclinagöes convenientesdos Glues, distäncies minimss dos elements as do aterro, terreno
de func[agäo com suiciente capacidade de suporie, entre outras

7.2.5e5 Quando os aterros dos encontros forem executados sobre solos moles, deve ser analisada
a presenca de soiicitagöes horizontais adicionais nas fundagöes em virtude de carregamentos nso
uniformes na superficie do terreno (efe$to Tschebotarioffb

72.6 Empuxo d'ågua


8 7.2.6.1 0 empuxo d'éguae subpressäo devem ser considerados nas situaqöes mais desfavoråveis
para a verificagäo dos estados-iimites, sendo dada especial atengäo estudo dos nives måxrmo e
minimo dos cursos e do freåt;co.

6
SERVICP
A8NT NBR 7187:2021

7.2.6e2 No cascde utilize*' decontrepeso enter-do, deve-se, na •valiagäo deseu pesoo considerer
a hipötese de submersäo total do contrapeso, salvo se comproveda a impossiblidade de ocorréncla
dessa situagäo.

7.2.6.3 Nos elements estruturais que funcionam como ammo do aterro de aproximagäa, deve ser
prevista, emtoda e e]tura destes elementos, uma camacla fiitrante continua, na face em contata com
o salo contido, —sociade a um sistema de dren= de modo e%ötar sit—äo de pressöes hidrostétjcas
Caso ccntrério, deve ser consider-do nos empuxo resuitante.

7.2.6.4 As estrutuzs em quadro fechado. normelmente em


passagens inferioresm devem
utilizades
ser projetadas, independentementa de presenga de um ssteme de drenegem, para reestir ao empuxo
d'égua e subpressäo provenientes do freåticoy de Sgua livre cu Sgus acumulada de chuva.

7.247 Forgas de protensäo

7.2.7.1 As forgas ee protensäo e respectives devem set consideradas conforme disposto na


ABNT NSR 6118.

7.2.7.2 Em estruturas grotendidas hip—reststicas ser consideæde indirets cf- protensäo


que gera os esforgos hiperestätjcos de protensäo.

7.2,7.3 No caso de estrutures hipereståticas, que tem sua conditsäo estrutural modificada durante
as estägios de construeo (por exemp*o, obras construidas pelo método dos baEangos sucessivos e
abras estaiadas). devem ser consideredos os esforps hiperestStjcos de protensåo gerados pelo efeito
do tempo (deformagäo lenta).

7.248 Retragäo

A deformagäoespecifica por retragäo do concret pode ser avafiada conforme o Anexo


72.9 Fluéncia

A deformaeo •specifica por fiuéncia do cancreto pode ser avaliada conforme o Anexo
7.2410 Deslocamento de fundagöes

o Se e natureza do terreno e o tipo de fundagöes permitirem ocorréncia de deslocamentos que induzam


efeitos na estrutura- as deformagies impostas decarrentes devem ser consider—das no projeto estrutural
z com base nos psrémetros definidcs por estudo geotécnico.

7.3 A;öes variéveis

7.341 Generalidades

Agöes de caråter transitöric compreendemv entre outras:

a) cargas m6væs:

b) cargas de construgäo;

c) cargas de vento;

d) empuxo de terra provocado por cargas möves;

e) pressSc d? em moumento;

7
DO SEW
SEAVIcc OE -

ABNT NBR 7187•.2021

f) efeito dinåmico do movimento das égues;

g} variagöes de temperature

7.3,2 Cargas möveis

7.3.2.1 Devem ser considerados os valores caracterisbcos das cargas mdves rodcvÉnas, Incluindo
cargas verticats, efeito dtnåmico. forga centrifuga, efeitos da frenagäo e da acelera€äo. fixados na
ABNT NER 7138. Para outros us-os especificas onde as cargas moves näo säo abrangidas pela
ASNT NBR 7133, estes valores deuem ser definldos peo propnetåno da obra.

7.322 Na auséncia de norma das cargas mövets ferroviäriasv


especifica, os va40res caracteristccos
inclutndo cargas verticaE. forga centrifuga, choque lateral efeitos da frenaqäo e da
aceierafäo„ devem ser definidos peio proprietarie da obra.

7.3.3 Cargas de construgäo

g No projeto e no cä*culo estrutural„ devem ser consideradas as agöes (estäticas e dinämicas} passiveis
de ocorterem durante o periodo da construgäo. notadamente aqueEas devidas a equipamentos e
estruturas auxiliares de montagem e de langamento de etementos estruturavs e seus efeitos em cada
etapa execuova da obra,

7.3,4 Carga de vento

7.3+4.1 Deve ser avaliada de acordo com a ABNT NER 6123,

7.3.4.2 Na comblnagåo deagäodo vent com a$esdascargas a frontal efetyva utdizada


no cålculo da forga de artasto do vento deve consdetar.

a} para pontes rodoviårias. uma aåtura de 2m a parturda superficie do pavimento.


b) pata pontes ferroviånas. uma attura de partit do topo dos tnrhos

c) para passarelasde pedestres uma äitura de 1.70 m a partr da superfic•e do pavlmento.


7.3.5 Empuxo de terra provocado por cargos m6veis

moves no terrap!eno em aituta de terra


Cleve ser calculado conforme 7 7 g. transformando as targes
equivätente„ Ouando tomo ammo dos äterros de acess0$ agåo deve ser
superestrutura funtionat
considerada em apenas uma das extremdades, a menos que seja mais desfavoråvel considerå-la
simultaneamente duas extremidädes- como nos cases de tabu!eiros em CUrvä horizontal ou esconsos.

13.6 Pressåo da igua em movimento


7.3 Sil Generalidades

A pressäo dB ågvä em movimento Soire os Pilates e e$ementos das fundegöes pode ser determinede
pela seguinte equagäo:

8 p—k.v?

onde

p é a pressäo estética equivalent; expresse em quitone*tons por metro quadrado (kN/m2);

- L.LLNQO DO
SERVICO NACIOUÅL -

ABNT N8R 7187Q21

é a velocidade de Sgue, express; em metros porsegundo (m/s);


k sum coeficiente dimensionaL
O valor de k deve ser

a) k — 0,34 para ekementos com seea transversal circular (ver Figure 1).

b) k — 0.71 para elements com seea transversal retangu!ar (ver FEgora 1) com årsgu!o de incidéncia
de O valor de k em fungo do éngu'o de incidéncie do movimento das Squas em rela$o
aa plana da face do elementa deve ser o esta—ecido na Tab—la 1.

c) k— 0.26 para elements com sego transversal de extremidade triangular (ver Figura 1) com
ingulo entre as paredes iguei ou inferior e 30'

d) k 0,47 pera elementos com sego transversal extremidede triangular (ver Figura 1) com
énguJo entre -s paredes iguaJ a 90'.

e) k 0.26 a 0,47. interpolado linearmente em ångulo das paredes, pera elementos com
z seea transversal de extremid3de thar:guiar (ver Figura 1) com ängroto entre as paredes vanando

f) k com seec transverse' de extremidade em arcc (ver Figura


0.28 pera elementos 1) com intersegäo
das paredes em éngu!o igue) cu inferior

Tabefa 1 — Valores de k em funcöo do ängulo de incidéncia para se$es retangulares

Angulo de incidéncia k

0,71

Para situagöes intermediér— o valor k deve ser por äo near.


A pressäo p deve s;e5 consnezda score S d8 do element
em um plsna S dc movimento d'

221- c:

OC SEtu
ABNT NBR 7187•.2021

a) Elemento com seeo transversal retangular

b) Elemento corn seqåo transversal circular


ou de extremidade circular

c) Etemento com seqäo transversal


a
de extremidade triangular

d) Elemento com segäo transversal


de extremidade em arco
z

Figura 1 — Geometria dos elementos sujeitos pressäo da égua em movimento


7.3.6.2 Acümulo de detritos

z Os detritos carregad•s em mcvimento (tonno troncos flutuantes, raizes e outros) podem se


acumular nos da ponte e. bloqueando pertes do lefto do rio. aumentar a pressäo da agua nos
pilares
apoios da ponte- Fsse acümulc é fungäo da disponwtidade destes detritos e do de esforps de
manutengäa para sue remo$o.

A possivel ocorréncia de carreamento deve ser •nicrmada ao engenheiro respansåvel pelo


de- detritos
projet pela eutoridaee competente scbre ponte devendo a presea t,smbém ser aplicsda
no acümulo de detritas a!ojedo contra as As dimensöes e formato do acümulo de detritos
(ver Figura 2) säc de difici\ determinacäc. Como referéncie- na falta de dados msjs precisos. pcde-se
c adctar o seguinte:

z a) a A deve sera metade da profundidade de mas näo superior a m;

b) adimensäoBdevesere doscompömentosdosväose#centes, mas näosuperjor


a 12,0 m acrescidos da iargura do element' estrutural.
z
A pressåo da égua em movimento scare o acümulo de detritos deve ser calculada utilizando o fator
dimension-I k iguel a 0,71.

10
Impresso pw - OO SEUAI
SERVIVO OE

ABNT N8R 7187:2021

Superficie Jgua

Ill II

de detrit05

Pilar

Fundo do letto do no

z
z.
Figura 2 — Geometria do acümulo de detritos

7.3.7 Efeito dinämico do movimento das äguas

7.3.7.1 0 efeito dinämico des ondas e das Sguas em movinnento deve ser determinado através de
métodas baseados na hidrodinämica-

7.3.7.2 Emobrascosteiras devem conjuntos


de ones, merés, correntes: conformegäo costa e vent.

7.3.8 Varia#es de temperatura

7.3.8w1 Varia$es uniformes de temperatura

Variagöes uniformes de temperatura devem ser consideradas de acordo com a ABNT N8R 8118.

7.3.8.2 Variagöes näo uniformes de temperatura

z 7.3,8.2.1 Generalidades

As varia@es da temperature ao longo da altura de cada sego transversal devem ser consideradas
conforme os métodos 1 ou 2 desta Norma e devem ser combinadas com as variagöes uniformes de
temperature (ver 73.8.1

7.3.8.2.2 Variagöes näo uniformes de temperatura (método 1)

As variagöes da temperature an longo da de cada sego transversaf podem ser consideradas


altura
por meio de uma variagäc linear equiva}ente. conforme Tabeia

ZZZI -
11
S; - OO
SERVIP
ABNT NBR 7187:2021

Tabela 2 —Variagäo linear de temperatura ao longo da altura da segäo transversal

Variaøo de temperatura linearizada


Tipo de segäo em concreto
obs
mm

7 h < 1,8m
Sepäo em laje ou retanguiar

Sepäo em Viga

Segäo cejlJ}ar

Parava]ores de espessuraderevestimentomer•eswe lüümm, a sermuttjp*icada


pcr: 12 para 70 mmpera mm e caso näo revestimenta. Para
esp,essuras intermecf*ånas, perm;te-se interpo&r lineæmente o tator de muå±plécacäc
user varia$o de temperature 5 no ceso de gor meo da método 2.

7.3.8.2.3 Varia#es näo uniformes de temperatura (método 2)

As variagöes da temperatura El'ture transversal devem consideradas,


combinadas com as variagöes uniformes de temperatura- conforme Tabela 3.

12 - •s Sir—iiz•
SERVICO NACIOUÅL

ABNT NBR 7187:2021

Tabeta 3 — Distribuicåo da temperatura ao longo da altura da sesäo transversal

Tipo de segäo em concreto Variagäo de temperatura (AT)

h trni
h
s 0.2

h
Sego em 'eje
100 mm de

h h, -03h; s O,1Sm

Sego em Viga O,3h; Or 10 m + hrsvsstirnento e h-ht-h2

z 100 mm de

Segäo ce[uler

Para determinaqäo des solicitar;öese a distributäo temperatura ao longo da altura da segäo


transversal pode ser linearizada seguinte expresséo-

cnde

é temper-tura com distribuic:o lineerizsde na fibre distante y do centroid—

é & temperetura na fibra distante y dc centroide;

bly) é a largura da fibra distante y do centrode, conforme a Figura

é o momento de inérma da sego brute de concret- muindo, quando for o caso, as mesas
colaboentes.

Figura 3 — Largura da segäo transversal da fibra de cota y

- •adze Ziræitz:
13
PW. au OC SEtU1
SERVICO
ABNT NBR 7187:2021

Apös linearizagäo da distribui#o da temperature eo longo da sego, a variagäo tote' de temperatura


pode ser expressa por

O gradiente térmicc é dedc pea relagäo ATih, sendo h elture da sego transversaL

A TabeEa apresenta os valores des temperatures ec Engo d? e:ture que devem ser considerados
pare diferentes espessures Be l?je e evirnents#o.

Tabela 4 — Distribuiqäo da temperatura ao longo da attura da seg;äo transversal para diferentes


alturas da segäo transversal e de pavimentagäo

Altura Diferenca de temperatura positiva


Espessura da
da segåo
transversal pavimentaqåo ATI AT2 AT3

mm
Sem revestimento 120

100 3.8

180 07
37 20
Sem revestimento 12
17,2 4.8

0.4 too 120

20 12
82
Sem revestimento
17.6

130
180 37 22
zoo 72
Sem revestimento 18.4 20
178
0.8 100 3.0

180 Ion 25
200

14
SERVIVO OE

7187:2021

7.4 Aedes excepcionais


7.4.1 Generalidades

SS' aque*as cu}? ocarrénci& acontece em circunstånc•s Compreendem os choques de objetos


möves, as exp*osöes- os ienömenos naturais poucc frequentes. camo ventos ou enchentes cataströficas
e sismos, entre outros.

7.4.2 Choques de objetos möveis

7.4.2.1 Nospilaresepassaregas eve-se considerar


as a;öes indicades na AENT NER 7188.

7.4.2.2 Os pilares atingidos par devem tersua segurenga verificada


considerando a tone-gem embarca$o e & d' impactom

7,4.2.3 Dispense-se essa verificagéo se c projeto contempdar dispositivcs fiscos ou estrutura auxiliar
independente cepez de protecere estruturs principal, ebscrvendz o impæto.

z 7.43 Agöes sismicas

Agöes "micas devem serconsideradas de eccrdo conn oAnexjo 8.

7.4.4 Outras agöes excepcionais

As verificegöes de segurenga quanto demais ecöes excepcionais somente devem ser realizadas
em construees especiais, e criterio do pwprietSrio da

8 Procedimento na elaboraqäo do projeto

8.1 Modelo estrutural

8.1.1 0 modelo estrutural escofhdo deve ser tal que uma ava'iagäü adequada da resposta
da estrutura real as egöes ne'a previstas.

8.12 0 modelo deve representara geometrie estrutur&is, os carregamentos etuantes.


as condigöes de contorno, ascsracteristicas e respostas dos materieis, sempre em fungo do objetjvo
z especifico da anétise.

8.2 Propriedades dos materials

8.2.1 As propned&des dos meteriais, e concreto, devem considered—s na determinacäo das


z
solicitagöes conforme indicado neAENT NER 8113.

8.2.2 As resisténcias caracteristicasdosn-eter:aiseos coeicientes de ponderacäo as verificagöes


de seguranga devem ser considerados conforme a A8NT NER 8118.

8.3 AGöes
8.3.1 Devem ser consider-us no projet toes —s —vies que tenham probabitidade de ccorrer na
estruturat as relacionadas na Segäo 7. elém de outras que possem defines pelo prcprietério da obra.

8.3.2 Os coeicientes de pondera$o ages combinagöes, assim comoos respecbvos fatores


de redugäo, devem ester de corn ABNT NER 8881.

E: ZZZt -
18
ABNT NBR 7187:2021

8.4 Anålise estrutural

8.4.1 A ané]ise estruturaJ deve ser feita a pertir de um modeEo estrutural adequado ao objetivo da
anålise- Em um projeta, pode ser necessSrio maisde um mode/o pare reaEizar as verificagöes previstas
nest? Norme

8.412 Aaréise estrutureJ ou experiment-is


que permitem determinar as solicitagöes, deformagöes e deslocamerttos nas värias partes da estrutura
usendo avaliar sua seguranga em estados-\imites e crienter seu detalhamento. A enåfise
deve ser conduzida de acordc com o disposto naA8NT NER 8115

84.3 devem serce;culadas


considarando-se a interagäo entre solo e estruturæ

8.5 Solicita#es, deforma#es e desiocamentos

8.5.1 Generalidades

z 8.5.1.1 A composi#o des secöes Sos elementos estruturais e seus väos teöricos devem seguir
o disposto ne ABNT NER 8118, exceto disténci& s entre pontos de momento nulo que deve ser
z definid3 conforme 85-1 2

8.5+1.2 0 cömputo da distänciae entre pontosde moment' nulo deveserfeito mediante exame dos
diagramas de moments fietores na estrutura as combinsgöes de em anålise.

A disténcia s entre pantos de momento nulc ser estmeda de acordo com a Figura 4, desde que
as seguintes hipöteses sejam verificades:

a) o comprimento do ba!anga é menor metAde do adjacente;

b) a retagäo entre väos adjacentes é entre 0.87 e 180-

a = 055-(4+12)

Figura 4 — Valores estimados para diståncia entre pontosde momento nulo

E permitide a anälise a—nas a largura colaborante do meio do väo,


estrutura[de viges continuas utikzando
pera todas as secöes, inclusi.re nos apoicsszt moments negatj•s. No entento, pare as verificegöes dos
3 estados-limites, deve-se user a largura do semitrarno em estudo.

8.5w1.3 No cé]culo solicitagöes, admite-se a simplificagäo deconsiderare estrutura nso fissurada„


adotando-se o momento de inércia de seea bruta de concretc e möduLc de elasticidade secant—

18
Impresso por ALIJRO OO SEUAI
SERVIVO -

ABNT NBR 7187:2021

8.5174 Para o cé*culo de retacionados aos estedos-limites de sewigo,


deve-se considerar a segäo fissurada, conforme 3ABNT NER 611 &
8.5w1S N? verificagäo de estadcs-limites de ser.•ip e de estuturas hipereståticas„ näo é
permitida a redistribui@äo de esforgos.

8.542 Estabilidade lateral de vigas pré-moldadas

Deve-se verificar a estabilidade lateral de vigas pré-modadas, principa;mente nas situagöes transitörias,
que devem englobar as etepas de igemento. transporte, montagem sobre apoios e montagem com
contraventarnento nos apoioe

As verificagöes nas situagöes prows&ies devem ser ieites rte fese de plan—emento da obra com base
em um pZnc de transporte e montegem dos e—mentos estrutureisn Esses verificegöes devem ser
desenvolvidas por profissznel hebifitado per: ests atvidede-

As avöes a serem consideradas nas situagöes transitönas säo: peso pröpryo, vento, protens:o e,
dependendo d- dursgåo do event', gr:cfiente térmizo provucendo deform-ec 13tereL

Devem s.er consideredas ainda imperfeiqöes inici3is. considersndo um desvio lateralde €1300 (E é
o comprimento da viga)- No casa de transporte, a superelevagäo måxima da via deve ser inch-Iida na
verificagäo.

Os efeitos de segunda ordem em retaeo lateral podem ser desprezados A seguinte


candigäo for satisfeitæ

z
94/3

onde

é o väo teörico ou o espacamento entre contraventamento—

h ée de vigx

é largurs da mess comprimide

Para vigas que näo etendam a esta condi;äo- os eieito:s de segund& ordem devem ser calculados por
z método apropriado, gerantindc estabilidade lateral.

A estabilidade lateral também pose ser garantida por dispositivos mecänicos de contengäo do tatäo
camprimido.

z Esta condj$o näo dispensa a verificagäo do equilitrio de corpo rigido das etapes de montagem-

8.53 Instabilidade e efeitos de 28 ordem

8.531 Generalidades

A anälise estruüral com eieits de •reem deve assegursr que, —ra combin*es mais desfavcråveis
8
das ar:öes de cä]culo. nac ocorra perd3 de estaNidade nem esgotamento da capacidade resistente
de cälculo.

Nesta anälise devem ser respeitados os reguisitos estebetecidas na ABUT NER 8118, devendo ser
cansiderada a influéncia de näo lineeridede fissce e geométrice dos elements estruturais.

E: där—tzs
SERVIVO •

ABNT NBR 7187:2021

8.5.3.2 Método geral

8.5.3.2.1 Generalidades

Consiste na anålise näo linear de 2' ordem efetuada de maneira refined? com discretiza$o adequada
dos elementos, consideracäo da relagäo moment-curætura em cads sego de acordo com a reologia
do concreto armado„ e cons•deragäo da nao lineandade geométnta de maneira näo aproximada-

8.5.3,2.2 Consideragöo da näo linearidade fisica

De forma geral. opnncipal efelto da näo Ineandade fisca pode serconsiderado por meio da construgäo
da relaqäo memento-curvatura de cada segäo. considerando a armadura conhetida e também o vaeor
da forga normal atuante.

Como alternativa. pods-se fazer a lineanzacäo da relagäo memento-curvatura como descritc na


A6NT

8.5.3.2.3 Consideraqäo da näo linearidade geométrica

Pata a anåilse refinada. a consgderagäo da nao Oneandade geometnca ser feita de maneira näo
aproxlmadau Este efe.to pode sec avabado corn urna descrettzagäo adequada do elemento na moderagem
z estrutural. escrevendo as equagöes de equlibno na pos3Gäo deformada

8*5.3.3 Métodos aproximados para analise nao linear com efeitos de .20 ordem
8.5.3.3.1 Generalidades

De forma andloga ao naABNT N8R 6118. a otdem pode


des efeflos de
dwidida
entre local e giobäl pata estrututas aportcadas, Poténti deve set tonscderado na anålise global um
valor apropnado da rigidez dos elementos estruturais-

Pilates em balanp podem set anaåsados como elementos solado;$ considerando os métodos descrvtos
na ABNT NBR 6118 2014. 15 8.3. de acordo com suas respectivas limitagöes de esbeÉtez„

8.5+3.32 Considerø#o simplificada da nio linearidade fisica na anilise global de 2' ordem

Pata a anåtbse dos esforqos gEobas: de 2* ordem pode set tons'deradä a nåo linearitiade fislca de
maneira aproximädä, tomando•se os segwntes valores de ngldez para os elementos estruturais:

Laps: (EOset

b) Vegas em contreto armado tom A/ *Aa-. (El)sec

c) Mgas em contreto Atmado com Aet (Ef)se

d) Vvgas em concreto protendido: (Ef)sec 08 Ecle

onde

é o momento de Inércia da sego bruta de concreto. incluindo, quando for o casc- as mesas
colaborentes.

Ec é o valor representatlvo do mödu*o de deforma$o do concreto, dado pelo valor do mödulo de


deformagäo secant— majoredo em 10%.

18
SERVIp
A8NT NBR 7187:2021

Estes valores de rigidez säo eproomados. rgäo contemp4am o efeito d8 fluéncie e näo podem ser usados
para avaliar os esforps de ordem. mesmo com uma discretizegäc meiot da madelagem

8.514 Imperfeigöes geométricas globais

Para considerar imperfeivöes construtivas. deve ser c onsderado um desaprumo dos eiementos vertjcais
dada pela inclinagäo canforrne equeeo a seguir.

onde

H éa attura do pilar, expressa em metros


O valor d? inciir,aeo 81 deve abed—cer seguntes fimjte•

300
z
8.515 Anålise de vibragäo em passarelas
z
8.5.5.1 Para assegurar um comportemento sstisfatörio• sob o aspectode conforto do
Usuårio, deve-se limitar a frequéncia proprie da estrutura (f) conforme descrito em 8.5.5.2 a B.S.EE.

8.5.5.2 Caso a primeira frequéncia vertica} da pessareia seja inferior a EHz deve ser comprovado
que as aceteregöes verticais passarela em sua uülizagäo normal näo uitrapassem m/s2

8.5-5.3 Similarmente, frequéncia horizontal da passarela inferior a 2t5Hz„ deveser


camprovado gue es eceieragöes horizontais da passarel& em sua utilizagäo normal nso uttrepassam
mJs2

8.5.5.4 Estesva}ores devem serottjdosapartrdeuma passarela. Essaanålise


pode ser realized? de corn c A.nexo C.

8.5.5.5 Cesa as frequérectas vertical e huizontel sejam superiores eos valores indicados em 858.2
e 8.5.5.3, nenhume verifica$o é necessåriæ

8.6 Dimensionamento, verifica#es de seguran9a e detalhamento

8.6.1 Generalidades

Devem ser realizados de acordo com a AENT NSR 8118 e atender ao dispcsto em 88.2 8.8.7.

Pars evaliagäo de estruteras existent* eve-se seguir os requisätos epesentados no Anexo O.

8.612 Cisathamento longitudinal na ligacäo mesa-alma

O cisalhamento logitudine' na mesa-alma, condiciona o dimensionamento dB armadura de


costura, deve ser avahado conforme o Anexa E

8.613 Interagäo entre cisalhamento longitudinal e flexäo transversal

A avatisgäo de interar*o longitudinal e trensvwssl em Elmas de pontes ceiulares


sego caixEo) pode set reallzad3 conforme o Anexc

E! 22 t Sirens
SERVICO OE -

ABNT NBR 7187•.2021

8.6.4 Articula$o de concreto

O dimensionamentD des articulagöes concret pade ser realizado conforme o Anexo G.

8-6.5 Equilibrio estético durante a constru#o pelo método dos balancos sucessivos

A verificagäo do equilibrio eståtico durante construeo pelo método dos balancas sucessivos deve
ser realizada conforme o Anexo H.

8.6.6 Laje de continuidade

As de continui&de consttuem uma alternati,e• Ss juntss de


Eajes em sup—restruturas de rnültiplos
väos biap•ados, apresentando uma solugäo estrut-trai sin-•es e de fail execuväo, que proportiona melhoria
no aspect' funcions! (conforto usuérios) e terns-rn nos requisits de durabi'idaöe, uma vez que
as juntas de dilataväc sSo eliminadas, minimizando assim a infiltraväo e perco[agäo de åguas pluviais
pela superestrutura (ver Figura S).

lÄe de eeliestireno
continuidade contnuidade expandido

Figura 5 — Exemplos de laje de continuidade

Modelos simpfificadcs de enålise e dimensionament das Bes de continuitade podem ser encantradas
o no Anexo l.

Nas demais situagöesr a an—lise estrutura] e o dimensionamento devem ser realizados conforme a
AENT NER 6118, por meio de um mode40 estrutura! representativo de toda a estrutura, incluindo-se
os aparelhns de apoio, meso e infraestrutura.

z 8±6.7 Cisalhamento em laje com uso de pré4aje


O dimensionamento e verificagäo da segurenga ern relegäo ao cisalhamento entre a pré-Laje e a capa
de concreto moldada no local devem realizados conforme a teoria atrito-ci.salhamentov com a
consideragäo da compressäo vertical (ou projecäc verticel da comprimida) soire s interface. No
entanto, no caso de obra erra vigas pré-moidades, com detalhe conforme Figura essa verificagäo
pade ser dispensada- mais detalhes, ver Referéncia
8

20 2:21 -
NACIONAL -

ABNT N8R 7187:2021

Cape de n•wzada no iocal


Am-M.va postua Arrrwdura fiegatjva da Nape
pre-taw

Figura 6 Solufüo de pré-laje e capa de concreto em obras em vigas pré.moldadas

8.7 Pontes estaiadas

As pontes estäiadas sio aquelas cup tabuleito é suspenso de forma continua pot estais conectados
ditetamente ao mastro. O elemento principal desta de ponte såo os tabos (estais), que devem
ser elementos de alla performance estruturaj e tesstentes as ntempéries Recomendaqöes para o projeto
de pontes såo apresentad3$ no Anexo J

9 Disposigöes construtivas

9.1 Dimensöes das peps


9.141 Lajes maciqas

As espessutas h das laps mategas que fazem patte das estrututas objeto desta Norma devem estar
de acordo com os valores minimos inditädos a seguir

a) hajes destifiädas passagem de träfego ferroviåtio: h 223 cm;

b) Eales destinadeså passagem de trSfego rodovlåno, exceto la;es de continuidade: h 18 cml

c} demais casos: h 212 cm-

9.12 Lajes nervuradas

Nas lajes n ervuradas destinadas as estrutuas tratadas por esta Normä„ devem ser observados os Eim ites
3
minimos especificados seguir

8 e) espegsura da mese 12 am;

b) diståncja entre exos das nervures: 150 cm;

c) espessurä da alma das nervuras: 12 cm.

20:21 ziireit=;
21
- OO SEW-U
SERVIVC NACIOUAL

A3NT NBR 7187:2021

'9.1e3 Lajes ocas

Nas iajes ocasr com formas perdirias na forma de tUÖOS ou dutos de sego retangularr destinadas
és estrutures tratadas par esta Norma devem ser cebser•ædos cs mesmos finites •specific-dos em 31.2.
admitindo-se para a mesa infenor uma espessura minima de 10 cm

9.14 Vigas

9.1.4.1 Asvigas cie seec retanguLare as uigas de sego T. duplo Tou ceiular concretadas no local,
nas estruturas de que trate Norme podem ter largura de alma bw menor do que 20 cm.

9.1.4.2 Em
vigas pré-fabricadas de seec Tou dupb T com utlizagäo de técnicas adequadas e
controle de qualidade rigoroso, & iargura da pode ser reduzda eté o limite minimo de 12 cm,
em segöes ande näo hå bainhes de pös-tragäo ou posicionadas na alme

9.15 Pilares

9.1.5.1 Amenor dimensäo transversal dos pilares mecica:s- nasestrufuras de que trata esta Norma,
pode ser inferior 3 40 cm, nem 1/25 de sus -Itura livre. No ceso de pilæes com transversal
celular, a espessur: das predes pade ser inferior 20 cm.

9.1.5.2 Quendoa deslizentes.


deve-se aumentar a espessura minima das predes pare 2S cm. por meo de acréscimos nos cobrimentos
de cm. näo sendo permitjdc considerer tes acréscirr,os no &amensicnamentc.

9.1&5.3 No caso de estruturas de passarelas. a menor dimensäo transversal das pilares macigos
pode ser reduzida ate o limite minima de 30 cm desde que essa dimensäo näo seja inferior a 1/28 de
sue altera livre.

9.1 S Pilares-parede

A espessura dos pilares-parede, nes estruturas de gue trata este Norma, nåo pade ser inferior a 30 c m
nem a 1/28 de sua aitura livre

9.17 Paredes estruturais

A espessura das paredes estruturais- nes estruturas de trat& esta Norm. näo pode ser inferior
z a 20 cm nem a 1/28 de sua attura livre.

9.2 Aberturas

92.1 Quando as ebertures localizerem em


regtöes pouco solicitadas e näo modificarem
significativamente o funcionamento do elementc estrutural, é suficiente det&lhar a armadura de
Caso ccntrårio, deve ser adotedo um modeio especifico
compatibilizagäo de abertura com o conjunto.
de CélCVJ\O para o casa em guestäo. base—do, por exempla, no método dos elementos finitos ou no
métoda de bie]as e tirantes.
3
9.2.2 Nas cesos de estrutures celulares, as provis&ias gere retireds de formss internas,
8 inspecåo e eventual aplicagäo de protensäo no interior da deærn ser previstas no projeto, devendo
ser incEuidas nos desenhos fc;rmas e pertinent-s- juntsmentecom a indiceqäo da maneira
de executar seu fechamento e da fase construtiva correspondente

22 - Tzdcs

Imprsssc por
SERVU?O -

ABNT N8R 7187:2021

9.2.3 AEém disso, devem serdispostesaberturaspermenentes, de modo a permitjrr a qualquer tempo,


o acessc ao interior de vigas ou pileres de seec ce*ular, inspeeo e manutengäc de estrutura,
equipamentos de controie e cana'izegöes eventuagmertte existentes. 03 mesme forma que no Caso
das prmisönasr as aberturas permanentes devem ser devidamente det&lhadas no prcjeto estrutural.

9.3 Drenagem

Sistemas de drenagem pue garantam o perfeito escoamento das pluviais, que incidem sobre
os tabuleiros das pontes. devem ser previstos nos projetosAlém disso, nos casos de obes com vigas
ou pilares de sego celuLar, devem ser previstos. em ceda um dos diversos compartmentosr drenos
pera c caso de eventual infittr-cäa de Spas pluvi3is, devendc sua e deta]hamento conster
nos projetos.

9.4 Canaliza;öes embutidas

Podem ser embutidas cartafizagöes em elements da estrutura, desde gue estejem de acordo com
os seguintes requisitos:

z a) os eieitos causados na resisténaa e deformabikdade d8 estrutura por essas öes devem


ser considerados no seu dimensionemento;
z
b) todas os detalhes referentes as cenafizagöes embuides, como locagäo, diåmetro, qualidade do
material, juntas, caixas de passagem inspe$o ete, devem constar no projeto;

c) as canatizagöes destinades passagem de fiuidcs submetjdos a tempereturas que se afastem


mais de I SZC da temperatua ambiente devem ser isoEadas termicamente;
z
d) quando uma canalizeg:a atreesse dais elementos da esfrutura separados pot uma junta de cflVatagäo,
devem ser previstos no projet de dispositivos edeguados, que permitsm as movimentos re\ativcs
entre os elements. sem denificar a estrutura nem a canaüzagäo.
z
Os elementos estrutureis Go podem conter canalizevöes embuthdas destina&s a supartar pressies
jntemas superiores a 0.3 MPa-

S.5 Armadura näo protendida

9.5.1 Generalidades

A}ém das prescrigöes pertinentes d8ABNT N SR 8118. devem ser obsenadas as disposigöes construtivas
relacionadas em 98.2.

9.5.2 Distribuigåo da armadura longitudinal de tragåo do vigamento principal nas mesas das
vigas de seeo T, L ou celular

Quando as mesas das viges de sego T L ou celular e:siverem siüadas em zona tracionada, a 60 %
da armadura longitudinal de tracäc ceJculada pare o vjgamento principa} deve ser rflsposta fora da projegäo
da alma d? vip na de um os da gusnda for c c.aso, respeitados cs seguintes
requisitos:

a) devem ser dispcstas no minimo dues bares na largura da alma, com espacamento s s 20 cm;

b) näopodem serdispcstasna lejeberrascujodiåmetro sejasuperiora 1/10 da espessura laje,

@ 221- 23
- OC SEUAI
SERVIVO -

AdNT NBR 7187:2021

c) a extremidade de uma barra longitudinal tracimada disposta na me. determineda com a consideragäo
do deslocamento do diagrama de forges de trago e do comprimento de ancoragem necessério.
deve ser prolongad3 conforme E A
d) deve ser verificada a ligagäo conforme o disposto no Anexo

e) no cålculo de resisténcia S flexåo, devem sz consideradas apenas as armaduras passivas que


se iocalzam na regiäo da largura coraborante bf-

9.6 Armadura de protensäo

96.1 naAENT segöes 18 e 20

9,692 Para as estruturas abrangldas por esta Norma, permcte-se monocordoalhas engraxadas.
desde que associadas corn armaduras aderentes (passivas ou ativas)i com uma taxa mintma de
armadura passiva de 0,20 %
da Stea de concreto da segäo bruta

g 9.7 Juntas de concretagem

em eCapas sucessivas de concretagem, a posifäo e os deta\hes


Para as estruturas a secern executadas
das juntas de concretagem devem ser previstos no ptqelo. observadas as disposiGöes pettinentes da
ABNT NBR

9.8 Juntas de dilataqöo

98.1 As juntas Ide ditat;gåo devem ser deta',hadas no projeto estruturai. prevendo.se dsposltivos
adequados capazes de acompanhat os movamentos da estrutura e de prover uma pedelta vedagäo
do local.

98.2 Todas as agöes. que provoguem moumentos honzontats nas segöes tom devem ser
consideradas utileando-se as combnar,öes raras de servvgo, de ätotdo tom ABNT N8R 3681 •2003,
515

9+8.3 Se os movimentos resultgntes (Ores) nio forem perpendiculares Junta de dilatagäo. tomo
nos tasos de existentEä de conditionamentos geométncos (estonsidade da obra ou aparelhos de apoio
o gutados} e/ou Itagöes na direcåo paragela JLtnta, c Ski-dos vetoriäbs devem ser aplitados para determinar
os movimentos perpend\tu4ar (ueo) e paralelo (43) a gue cada Junta de dilät3Gäo estärå suFitä e assim
verificar -a adequacåo do dispositvo detalhado (vet Figura 7).

Impresso por - P.LUNO OO


SERVICO
ABNT NBR 7187:2021

Figura 7 — Movimentos resultantes nas juntas de dilata#o

9.8.4 Os dispositivos adot3dos devem segundo uma des direqöes descritas,


as camponentes reletivas eos mo'.irnentos de abertura e feci-ementc dejunta. cu seja- devem suportar
em cada direcäo- a amp4itiJde Be movrmentos dada no minimo pela soon.a dos 'Glares absoiuts obtidas
para as dCES casosz

S.S Aparelhos de apoio

9-9.1 0 deve conter todE os elements necessérios pars garsntjr a correto


projeto estrutural
funcionamento dos epare[hos de apoio- como suas dimensöes„ posicionamentom tipo e caracteristicas
do material de constituir;äo, instrugöes de montegem e coiocagäo, detalhe do beco de assentamento
e eventl-•s dispositivos de prote#o.

9.9.2 Devem ser obsenradas. para os diversos tipos de apare}hos de apoio, as normas bresileiras
pertjnentes e, na falta de norma brasheira, serutilizada EN 1337 (todas as partes).

9.9.3 A substitu#o eventual dos de deve ten-dém serprevista no projeto estrutural


Para tanto, devem constar nos desenhcs e no memorial de calculo detalhamento e a descrigäa da
operagäo de mecaqueamento CncLstve cargas serem aplicadas nos equpamerrtose elevagäo maxima),
desmontegem, se for o ceso, e substituigäo. Os elements estruturais impact-dos por esse apere#o
devem ser detalheeos e dimension—dos de modo a —tender as solicitagöes decorrentes.
z
9.10 Ligaeäo de elementos pré.moldados

9.10.1 Generalidades

Para as estruturas a serem executedas pela uniäo entre dais ou mats elementos de concreto
pré-moidado, a e os dete3hes ligegöes devem constar no projet', conforme as prescrivåes
da A8NT NER

Os tipos mais ccmuns de ligaqäo entre ekementos pré-motdados aplicados em 'bras de arte especiais
sac os indicados em 9.102 a 310.4.

ZZZt 25
SERVIP OE
ABNT N8R 718712021

9.102 Ligaqäo de elementos pré-moldados conjugados por colagem

9.10.2.1 Denominem-se elements conjugados peps concretadas sequencislmente, utilizsndo-se


a face extrema de um element como forme o element seguinte, de moda a gsrantir uma correta
justaposigäo das superficies a serem coladas

9.10'2.2 Neste tipo de uniäo. deve ser atel'idSdo o estad04imite de descompressäo na combina$o
rara de agöes

9.10.3 Ligaväo concretada de elementos pré-moldados

9.10.3.1 Neste tipo de uniäo, é preiste uma fai:xaentre os serem Eigedos, com espessura
minima de 10 cm. •que deve ser preenchide com concreto de classe de resisténcie ou superior
ao utilizado na fabricec:o das referidos elements.

9.10.3.2 Nas casas de estruturas em ccncreto é essencial que as aberturas destinadas


passagem das armeduras de protensäc sejam cuidedasamente executadas„ de modo a manter entre
sium perfeito aiinhementc Deve-se tot-nar as devidas precaugöes pare que, por ocasiäo de execugäo
ds concretagem d3 hejs nem am—ssamento das Ginhas ande estäo alojedas
z
as armaduras de pratensäo.
z.

9.10-4 Liga#o argamassada de elementos pré-moldados

Neste tipo de uniäo, é prewsta uma faixa entre os elements & seem loados. com espessura da ordem
de 1 cmr que deve ser preenchde zom ergamessa com reesténcia caracteristca compressäo igual
ou superior do concreto utilizado ne febrica$o dos refehdos elements. Aplicam-se a este tipo de
liga$c cs mesmos requisitos estabe;ecidas em & 10-3.

9.11 Laje de transieäo

Oeve-se prever, no prueto das estruturas de quetrate esta Norme- a execugäo de lejes de concreto,
dispostas nas obes, de rnodo a transec entre a estrutura prapnamenie
dita e os eterras de acesso, im de eliminer os inconvenientes usuais causados pelo adensamento
desses aterros junto estruture e desconforto deczrrente dos desniveis assim provocados. Pera
mais detalhesv verAnexo K.

9.12 Inspegäo manutengäo

Reccmend?-se gue sej- previsto o usc de däsposjtivcs que o zessc inspe#o e manutencäo
de abras de arte especiais-

10 Execuqäo da estrutura

A execueo das estuti.:res de trets est3 Nona ser reakzeda em confarmdede com os requisitos
14931.

As operagöes de preparo, controle e recebimento do concreto, bem a atribu#c de respansabildades


pela etapas construtivas, no que couber. devem ester de ecordo com a A8NT N8R 12888.

28 cs diæi4,as

impresso 34. Z.LUNO OO


SERVIP
A8NT NBR 718712021

Anexo A
(informativo)

Efeito do tempo no concreto estrutural

Arl Fluéncia e retraqäo

Deformagåes especificas devides fiuéncia e retraeo podem ser ca}cuåedas conforme modelo de
previsäo epresentado ns ABNT NER 8118:2014, An-xo

Os mode}os de previsäo -presentedos na A8NT NER 81180014. Anen A, tém caréter informativo e
podem, na falta ee dados me*hores, serem usedzs no projeto de estrutur?s tom concrets comuns.
Outros valores podem ser usedos, comprovados experimentalmente, ou ainda desee que
respalcladcs por outras normes pertinentes cu tteretura técnca.

Estruturas com concreto de alto desempenho com adi$o de siice ativa.com concret autoadensävet.
com concreto *eve. com concreto pesado e e!ementos espessos possuem cinéticas da fiuéncia bäsica
e da "uéncia de sec-gem muito dferentæ. Nesses czos- conuém utilizer outros modelos de previsäo
especificos, -presentados ne literature técnica.

Valores experimentajs tipicos podem -present-ruma dispersäo de certa de 30% sobre os valores
de fluéncia e retragäo previstos. Quando uma maior precis.äo for necessÅria devido sensibilidade
estrutural fluéncia elou retraeo, uma ave}iagéo experimental destes efeitos e do desenvolvimento
de deform-vies lent-s com tempo devem ser re.e]izsdss.

A.2 Efeitos do tempo no comportamento estrutural do concreto

A.2.1 Generalidades

o Esta Sego descreve diferentes métcdos avaliar os efeitos do tempo nc comport—mento estutural
do concreto.
z
Efejtos do tempo no comport-mento concret como 8
estruturel- da deform-go e/ou dos
esforgos internos. devem ser nes condEöes de servigc Em casos particulares,
em geral,
camo estruturas que tem SUA cond#o estrutural modificada durante os estégios de construcäo e que
cs efeitos das apses nao possam ser totalmente redjstnbuidos (por exempla, obras construidas peEo
método dos Selengos sucessivos), o efeito do tempo deve ser consider-do também em ELLI.

Quando es tensöes de compressäo na concret forem Infer—es a 0, 4Efck sob combina$es


permanentes, uma anéhse linear estrutural e um mode!o de envelhecimento VESCO eléstico linear säo
aprcpnados O eieito do tempo no componemento do concreto pode ser descrito par um coeficiente
de fiuénci& Q uma da fiuéncie J (t,to) ou alternativementet por uma fungo de rebaxacäo
R (t, to Para altas tensöes de compreseo, efejtos lineares da i üéncia devem ser considerados
3

A anélise dos eféltos do tempo para ave]ie$o deiormagöes e dos e:fcrps internos de estruturas
com vinc ulos rigidos d e concret armed' e protendido pode set conduzida assumindo que as estruturas
possuam um compartamento homogéneo. e que a variabilidede 'imitada das propriedades do concreto

@ 20:21 - •s 27
SERVIVO CE

ENT NBR 7187:2021

nas difeæntes regiöes da estruturaposss nas condi#esde vinculaeo


durante as estågias de construcäa ser considerada naava!iegäo

A.2.2 Tipos de anälise dos efeitos do tempo no concreto estrutural

A.2.2.1 Generatidades

Oiferentes tipos de anélise e sues apiicegöes tipices egresentsios Tabe'a A. 1.

Tabela A.l — Tipos de anå\ises


Tipo de anälise Aplicagäo tipica
Método gera] e método incremental Aplicéveis a todas as estrutures. Säo particularmente
üteispara verifice$o em estågios intermediérios da
construcäo em estruturas ande es propriedades veriam
ao dc comprimento (par exemplo. construqäo por
b&tangas sucessivos).
z Métodos beseados na teori3 AplZSveis 3 estruturss homogéness com vinculos rigidosm
da viscoelasticidade linear

Método do coeficiente Aplicévetquando sh necessånas epenas as distribuæöes


de envelhecimentc lcngo prszous e das tensöes (por exemplo,
pontes com compost-s como vigas pré-moldedas
e I-jes concretades in loco).

Método do coeficiente Aplicével a estruturas gue scfrem mucEangas nas


enve[hecimento simplificado condigöes de fixar*o (por exemplo, construgöes väo
a våo cu em balangos livres).

z
As seguintes hipöteses säo admitides para todos as métodos apæsent&dos na TabefaA1:

a) fluéncia e retraväc säo consideradss independent* umad& outra;

b) para cada tipo de concret em uma seen as proviedades médias de fiuéncia e retraqä' ec
adotadas ignorando qualquer pequena cflferenva em diferentes locais:

z
o c) oprincipio as splicadas
em vSrias idacies

A .2.2.2 Método geral

As seguintes hipöteses säo admitidas:

a) A equagäo fundamental para c eieito do tempo na deforma$o do concreto


3
fit (to)
(ti)+ (t,tö)
Eci(to)

ande

(t) deformagäo total no concretc no instante t

28 A.SNT ZZ:2t -Ti:tdzs •s


A8NT NBR 7187:2021

é ten*' ao concret no instante constente no intervalo t — to;

AGO é umincremento de tensäo apiicado ao concret no instante constante no interelo


t—ti;

é o m6dLdo de e}asticidade initial do concreto no instante to;

é o mÖdlJbo de easticidade initial do concreto no instante t;

Eci(28) é o modulo de elasticidade iniual do concret acs 28 dias;

éo coeficäente de iuénci& no intend t— to;

éo coeficiente de iuéncia no intena\o t— if

Ecs ts) é retracäo do concreto no instnte t

to é Idade ficticia do concreto ec ser feäto o carregamento;

z é e idade ficticie do concreto ac ser felt' um increment de cerregamento;


z
é a idade ficticia do c cncreto no instante ea-t que o efeitc da retragäo na peca c omega
a ser considerado;

é idede ictjci• do contret no instante consideracw

Nesta eguaeot a primeire parce*3 a deforma$o instanténea devid3 tensäo apljcada


no instante to. A segunda parcela representa a fluéncia devida a esta tensäo. A terceira parcela
representa a soma cia deformacäo instanténea e fiuéncia devida variegåo de tensöes oc orrendo
no insten*e $. A guarte parcela representa a deiormaeo por retracäo.
z
b) Admite-se que a ermadura apresente comportamento linear sob carregamentos instantåneos.
Quandoe ten—so no ago de proteosäofysuperzra a relaxegäo e componamentovariével
de deformagöes devem sec consideradcs.

c) Existe aderéncia perfeite entre o concreto e o ago com aderéncie

d) NC caso de elements lineares: segöes consideradas planes antes e apös as deformagöes.

e) Equihtrio e compatibilidade säo mantidas

A fluéncia do concretn em cada sego depende do hist&ico de tee-saes. Esto é considerado por um processo
inc rementaj pesso a passo. Aanåfise estruture:l é reaEizada em inter.ralos de tempo sucessivas mantendo
as condigöes de equilibrio e compatibilidade e us-ando as propnedades båsicas dos materiais, refevantes
no tempo consider—dc Adeformacäo computada em :nterÄos tempo svcessivcs usando a So
das tensöes no concret nos interaos anteriores.

A.2.2.3 Método incremental

Em um instante fonde a tensäo aplicada é . a deforma$o por fiuéncia (t) a deformaqäo potenciäl
porfiuéncia (t) (ou seja- a deformeeo por atingide quando o instante t — se a tensäo
aplicada no instsnte tfor msntids constentej e, taxa de fiuéncis teoricsmente derivades de todo
o histörico de carregamento.

Impr DO SEW
SERVICO
A8NT NBR 7187:2021

A deformacäo potential por fiuéncia no instante pode ser ava!iada usendo o principio da superposiqäo,
conforme equagäo seguir

(t) _ do cp(m-t)
dt

No Instante t, é passivel definir um tempo equiva}ente te de tal modo quet sob tensäo constente
aplicada no instante é obtäda mesma deformagäo pufiuércie e deformagäo potenciel por fiuéncia;
te,

atende ao disposto na seguinte equaeo:

A taxa de fiuéncia no •sem ser calculad3 us—ndo a curva de fluéncia correspondente


instante t

ao instante equivatente, conforme equa#o e seguin

dt

A-2.2.4 Métodos baseados na teoria da viscoelasticidade linear


z
Em estrutures com vinculos rigidos- tensöes e deformagöes podem ser iniciefmente eæåadas por meio
de uma anéfise elåstica liner de estrutura ne qual o mödulo de etesiicid&de é assumida constante.

As propnedades dependentes do tempo sh completamente carecterizadas pela fungäo de fluéncia


J (trto)e da fungäo de relax—go R (t, to), onde:

J (t: to) representa deformer*' depenöente d8 'ten*' tote! por unidede de tens-so, cu seja, a
deformagäo correspondente ao instente t resuttante de uma tensäc unit—ria mantida constante e
aplicada no instente to-

R (t, to ) representa & tensäo correspondente ao instar;te t res:uåtante de uma deformegåo dependente
da tensäo unitårie mantide constante e aplicade no instante

Sob egöes diretas (carregamentos impostos) as tensöes elésticas näo säo modificadas pela fluénciam
As tensöes pcdem ser no inst•nte integraec dos increments das defcrmaqöes elästcas
multiplicados pelo fatar de fuénce Eti conforme as equagöes a seguir.

Sob agöes indiretas (deformagöes impostas) as deiorm—öes "stir. rtäo modificadas pela fluéncie
As tensöes podem ser evaliadas no instant— t peia integragäo dos incrementos das tensöes eZsticas
multiplicadas pelo fatar de „ conforme as equagöes seguin

Em uma cerregamentos impost— constsntes. cup esquema estitico initial


estruturs submetjda
é modificado em um esquema final introducäo de vinculagöes adicicnais no tempott
(to sendo a idsde da estrutura no momento do carregemento)r distribu#o de tensöes evolui pare

30 ZZ:2t cs dir—itzs

poc
SERVICO
A8NT NBR 718712021

t > e aproximandD-se da distribufväo que corresponde S aplicat;äo d' carregamento no esquema


eståtjco final, conforme equeea seguin

sz(t)

cnde

é a distribuigäo de tensöes pere > na estrutura com as vincuåaqöes modificadas;

é a distribui#o eléstics de no esquems estético inicial;

é 3 ccrre$0 s.er apliceds na e!Sstice Set pera -tender solugäo eiéstjca


relative aplica$o da cargs no esquema estätjco fina};

E(t, to,tl) é a fungo de redistribu;gäc

A.2.2.5 Método do coeficiente de envelhecimento

O método do coeficiente de enveheciment• permit— variegöes nas tensöes, deformegöes, forvas


e des]acamentos devidos ao efeito do tempo no comportamento do concreto e do ago ee protensäo
no tempo infinito sejam calculadas sem ané4ises Igadas a instantes discretos- Em especial, ao nivel
de uma as mud-nes ns deformeqäo e turceturs devido tuéncia, retre#o e ret-xaeo
podem ser determined—s usando um procedimentc relätivamente simplee

A deformagäo produzida pe*a vanagäc de tensöes com o tempo no concret pode ser tomada como
de uma variagéo de {ensöes apficada e mantida constante a partir de uma idade
resultedo intermediåria,
conforme equaeo a seguin

Eti(28)

Onde é o coeficiente de envehecimento. O Z set determined' a qualquer instante dado,


por meio de um cälculo pesso e gesso •u set tom—do igual a 0,80 para o instante t —m.

com deformar;äo pode ser ava!iada de uma meneire simplificada no tempo infinito
variSvel
como sendo relaxaväo em um comprimento constante, multiplicado porum fator de reducäo de 0780.

A.2.2.6 Método do coeficiente de envelhecimento simplificado


z
Forges no tempo t.. podem ser caJcuiades pare aquedas estrut-uras que iräo softer mudencas nas condigöes
de '*inculagäa •ar exempla, construees Ec construqöes em Balangcs fives. mudance dos epoios etc.),
usando uma abordagem simphficada Nestes casos, como uma prim—ire apronmagäo, a distribuiGäa dos
esforcos intemos no instante t. pode sertomade coma

Eci(tt)
SW -so +(Sl-so)

onde

So eo as esforgos internos no final do processo de construgäo;


ZZZt
SERVIVO OE

ABNT NBR 7187:2021

säo os esforgos internos no esquerna estätico final;

to é a jdade do concreto na aplicag:äo dos carregamentos permanentes constantes;

é a idade do concreto quando as condigöes de vinculagäo säo alteradas.

32 •Todzs dj•iias
ABNT N8R

Anexo B
(normativo)

AGöes sismicas

B.l Generalidades

Este Anexo fixa os requisitos minjmos pare a verificacäo de securanga Be pontes de concret referentes
as agöes sismcas. Estes requisitos especificos complementam, pontes de concreto, os requisitos
gerais relativos resisténcla sismica pera estrutures estäbetecidos na A8NT N8R 18421.

Em principio; os requisitos egresentsdos neste Anexo apiicéveis a pontes de concreto armado e


protendido em gue 3 resisténci3 —s sees horizont3is é conferi& primer-mente por fiexäo ncs pilares
elou pelos encontrost ou sej&,pontesem gue piiares verttsis suportarn o tréfego apäcedc no tebu]eiro.
Estes requisitos podem ser também apäicedos- rnas compgementados por requisitos especificos, a outros
tipcs de pontes.

icam-se as requsitos estabelec:dos na ABNTNSR 18421 :20CE, Segöes 2 a 8. Adicionalmente


define-se que:

a) do: deslocamento horizontal mSximc do solo nas condigöes sismicas de projeto;

b) Llim: disténcia-limte entre juntes a consideregäode variabilidade espaæl da ago sismca:

c) LAI disténcia partit de os movimentos sismicos do solo séo consider-dos como nao
corretacionados;

d) vvx: pesc efetivo pare a ané!ise. veEor do peso da pontea ser consider-do ns anålise sismica.

B.2 Categorizagäo das pontes para a anälise sismica

Para cada ponte, deve ser definida uma categorie sismica, de com a AENT NER 16421 7.3
As categorias sismices säo utitizadas pee definin os tjpos de ané3ise que devem ser realizedes.

Para cada pante deve também ser definida uma categona de utliza$o e urn correspondente fator de
importåncia de utilizegäo (Fator l). conforme a Tabela St. As estruturas necessérias para o acesso
as pontes de categorie II ou Ill, tembérn devem ser categonza±s como

Tabela B.l Defini#o das categorias de utilizaqåo e dos fatores de imponåncia de utilizavåo (Fator 0

Categoria Fator
Natureza da utilizagao
de utilizagäo

Pontes usuais. todas aque*as näo classificadas como de categona II ou Ill.

Pontes essenciesr que devem •star operacionais apis


a ocorréncia do sismo de pars os veicu\os necessérios
projet',
as atividades ligadas emergéncia, seguranga e Defesa Nacional.
Pontes criticas, devem ester operecionais todo o tréfego
aes 3 ocorréncia sismo

E 2221 - •zzs Zirei±zs


33
84. - OO
SERVIQO -

ABNT NBR

B.3 Requisitos sismicos para as estruturas de pontes

B.3.I Generalidades

As definigöes de zones sismecas e categorias sismitas as mesnzs da AENT NBR 154212006


Estas säo defimdas em re3agäo as aceleracöes sismicas caracteristicas horizontats para terrenos
da classe B ('rocha") como apresentado na AENT NER 15421 •2006, Egura Estas definiGöes säo
resumdas na Tabela

Tabela B.2 Zonas sismicas e categorias sismicas

Zona sismica Categoria sismica Valores de ag

Zona O
Categona A
Zona I

Zona 2 Categona 8

Zona 3
Categora C
Zona g - o, 15 g

B.3.2 Requisites de anilise para pontes de categoria sismica A


Pata as pontes localizadas na zona sisnmca 0. nenhum de resisténcta sism.ta é exigido,

As pontes [ocahzadas na zona sismlta t devem apresentar sEstemas estruturas resestentes ås äGöes
sisnmcas hortzontaes em duas dregöes ortogonas. nciusave com um mecansmo de resusténcla a esforps
de torqåo, Devem res•ster a targas horizontas api*tadas simultaneamente å toda a estrutura e
Independentemente em cada uma de duas diregöes ortogonaes€ com valor numénco 'guai a:

onde

Fx éa forge sismica de projeto em uma dada deregäo:

wy éo peso efetivc pata anilise.

O peso a anåi•se deve consæderat as cargas permanentes ätuantes. incfuindo


efetivo parä peso
do e metade do peso dos p"äres (somente no case de Pitares monolctcamente hgädos ås
tabuleåro
superestruturas). além de 20% da carya mavet em pontes rodovvånas e 30% da carga måvel em
pontes ferroviånäS

Requisitos de anSlise para pontes de categoria sismica S e C


As pontes de categonä sismca E e C podem set analtsadas pelo método espectral 00 pelo método
das histöricos de äceEeraqöes no tempo, canton-ne defindo em 8.4 e

8
B.3e4 Coeficientes de modificagåo de resposta

A TabeEa 8.3 define coeficientes de modificaväo de resposta R em fungäo do tipo de elemento estrutural
analisado. goe devem ser utlizados pera 3 determiner*•: das forges projeto nest* elements estruturais.

34 @ — Tzdcs zes
ABNT N8R

Tabela 8.3 — Coeficientes de modificagäo de resposta R


Sistemas sismorresistentes Pontes com Pontes com
detalhamento detalhamento
usual especial

Estrutu,es em gerai
Estruturas rigidamente ligases 30 solo,
camo encontros e pontes com tabuleiro
rigid-mente ligado encorttrcs

Pontes em arcc 2,01

Fundagöes

NOTA Os detaiharnentoespec•parapontes complementeres


este Norma.

B.3.5 Efeitos do sismo vertical

Os efeitos do sismo vertical podem ser dispensedos na verificagäo dos pilares. Na venficacäo de
apoios e ligacöes estes eieitos de-.rem ser considerados e determinadas de acordo com a expressäo
a segL.nr:

onde

Ev säo os efaitos estruturais do sismc vertical:

G säo os efeitos estruturais das cargas gravitacionais;

é a acelerar:äo espectral para o period' de 0.0 s, jä considerado efeito da amplificagäo


sismica no

Critérios de modelagem da tundagäo e da estrutura

Para e modelegem d? fundagäo, deve ser atendidc o disposto naA8NT NER 184210008, 8.7.1. Pare
a verificaväo da resisténcia das estruturas de iunda$o- o coeficiente de modificaqäo de resposta R
deve ser igua[e 1.0.

(Deve ser utilizado um mode]o tridimensional a ponte, que considere a distribui$o especial de
massa e rigidez de todos as elemeråos significativospera de focas e deslocamentos
na estrutura. Nas estruturas de concreto, o mod—to deve considerara perd& de rigidez devida fissuragäo,
a 6118.

B.3.7 Limita#es para deslocamentos

Caso c sistema estrutura] seja dividido em partes„ separades por juntas, estas devem apresentar entre
si disténciss que gerantam que näo haj; contetc •s panes. considerando superposigäo dos
deslocamentos devidos as cergas operacior-tais. eos efeitos térmicos e 30s efeitos sismicos.

Ceve ser verificado se as desfocaments podem impticar em Gnos cu risto de pere de


estabi[idade para os elements estruturajs

E 2221 - •zzs Zirei±zs


38
84. - OO
SERVII?O -

ABNT NBR 718712021

B.3.8

Os de
efeitos ordem devas sisrnos em pilsres, em uma combineqäo de cå[culo, podem ser
avaliados de forme —proximada, considersndo um momento edicionat igual so grodutc da forga axial
de cälculo pelo deslocamento re!ativo das respectwas extremidades.

B.4 Anälise sismica pelo método espectral

B.4.1 Nümero modos a ser considerado

O nümero de modos ser consider-do ns sné!ise •spectral deve sec suficiente capturer ac
menas de massa em cada uma das dire;öes ortogonais consideradas na anäEise

B.4.2 Respostas modals para o projeto

O espectro de projeto conforme ABNT NER 15421:20E. 8.3, deve ser considerado nas direcöes
ortogonais anelisadas
z
Todas as respostes mod-is obtides em termos de forges, moments e rea#es cfe apoio devem ser
multiplicadas pelo fator

As respastas em termos de des!ocamentos absolutes e reiatvos devem ser obtidas diretamente da


anålise espectral-

B.4.3 Combinagäo das respostas modais e nas diferentes dire#es ortogonais

Deve ser atendido o disposto ne AENT NBR 18421:2008, 10.3-

z
B.6 Anälise sismica com histöricos de aceleraqöes no tempo
B.5.1 Requisites da anålise

Aanälise com histöricos de aceleragöes no tempo deve consistir da anS[ise dinåmica de um modelc
definido de -cordo com os requisttos estatetecidos em 3.3.8, submetido a histdricas de ace;eragöes
O no tempo apficados sus bese. compativeis com •spectra de definido pars estrutura, de
acordo com 8.4.2. Peto menos trés conjuntos de aceterogramas devem ser considerados na anå!ise

B.5.2 Requisitos para os aceterogramas

As anå[lses devem consider—re simulténea um conjunto de ecelerogrames, independent*


entresi, em dues direr*s ortogons;s relevantes ponte Os ace!erogramas podem ser registros
de eventos reaisv compativeis com as carecteristices sismoldg;cas do local de estrutura, ou podem ser
acelerogramas gerados artifici&fmente

Os acelerogramas a serem •plicados devem ser —fetedces cle um fetor de escala- de forma que cs espectras
8 de resposta em uma direcäo considerada- pare o amortecimento de tenham va;ores cle aceleragäc
näc inferiores a dos ve30res correspondentes no espectro de projeto em uma faixa entre 0,2T
e sendo T o periodo fund-mental d? ponte nests dire#o.

38
Impresse pw EA
SERVIGC
A8NT NBR 718712021

BS.3 Defini$äo dos efeitos finals da anitjse

Para cada ace'erograma analisado. as respastas obtjdas em termos de forgas, momentos e reag6es
de apcio devem ser multiphcadas pejo iatr

Os efeltos finais obt'dcs na anålise correspondem 4s envoftönas dos efeitos måxtmos obticios com
cada um dos conjuntos de acelerogramas considerados.

As respostas em termos de desbcamentos absoeutos e ret3tivos devem ser obtidas dwetamente da


anålise dinåmica.

B.6 Variabilidade espacial da aeo sismica


B.6.I ConsideraGäo da variabilidade espacial da aeo sismica
Oeve.se considerar a classificaeo de classes de terreno estabe*ecida na ABNT NER t 54219006,
Tabela 2 Y

z A variabilidade espactal da agäo sismica deve ser constderada se. em um trecho da ponte entre juntas:
a) as propnedades dc solo variarem em majs de uma classe de terrene,

b) o compnmento entre juntas excedeto valor defrmdo a seguic

9
onde

éa dJståncia a partr da quat os movimentos sismcos do solo säo consderädos como näo
cortegaclonados.

é a diståncia em fungåo da classe de tettenon definida conforme B.C.

Tabe/a B.4 Diståncia Lo

Classe de terreno c
400 300

B.6.2 Efeitøs sismieos inerciais

Os efe'tos sismicos •nerciais devem considerar envoitörtä dog espettrcs de projeto, conforme
ABNT NBR para as diferentes classes de terreno presentes no treeho considerado.

BS.3 Considera#o aproximada da variabilidade espacial da a;åo sismica

A veriabiiidade espacial de ago sismtä pode consideredä de forma aproximäda, peEä aplicäGäo
pseudoeståtica de deslocämento:s horizontals nos apoics dos pilares- separadamente nas duas diregöes
9,
de enéfise.

As configuragöes pseudoestät;cas de deslocamentos devem serdefinidas de forma se obter os måximos


esforps nos elementos estrutureis d? porite.

E P.EtE 37
ALUNO OO
SERVICO
A3NT NBR 7187:2021

Nest-s configuragöes, as dessocsmentos relativos méximcs entre dois epoios dos Pikres esth
limitados a:

onde

é o deslacamento maximo do avaliado ccnforme ABNT NER 18421;

é a acejeragäo •spectral para perioda de 0.0 s. expresso em metro por segundo ac


quadradc (mfs2);

é c desbocamento horizontal rnåxamo do solo nas candigöes sismices de projeto, expresso


em metros

é a distäncia entre os dos epics, medida perpendicularmente dire*o dos deslocamentos


impostos

Se os dois apcios estäc ne mesme classe de Se os dois epcios estäo em classes


diferentes de terreno 13 —to

Os deslocamentos retativos entre dcis pantos guesguer estäo fimitados e

z Os efeitos fin-is da variabilid&de especial de ago sismice devem ser abtidos pela combinagäo, pela regre
da raiz quadrada da some dos quetirados, dos efeitos sismicos inerciais com os eieitos da aplicagäc
pseudoeståtica de deslocamentos horizonteis.

38
au - ALUUO OO
SERVIVO NACIOUAL OE

ABNT N8R 7187:2021

Anexo C
(informativo)

Anälise dinåmica de passarela

C.I Generalidades

em pessare}as é produzido pe*o caminhar das pessoes. A excitagåo dessa


Clm estado-limite de servico
atividadepoee prcduzir vibracöes indesej&das seja aumentar ss como também produzir
descanforto aos usuånos no sentida venica} e lateral-

Este Anexo apresenta uma metodologia para e veificaeo da ace!eragåo måxr-na considerando
o caminhar de pessoas, e determine*o do nivel de conforto.

Se necessÅno, padem ser usades rnetoaa!æes dirtémica de estruturas pare estudos mais detalhados-
Neste caso, devem ser ree]izadas des em campo entes de cclocer em
operagäo a passare*e.

C.2 Cälculo e verificaqäo de aceleraqäo maxima vertical e horizontal

Pere o c"ulo da -celeraeo méximä vertical em furtgSc da guentidede de pessoas trafegsndo pela
passarela. säo usados os seguintes dados

e) massa médie de cada pedestre de 78 kg e desvio-padräo de 13 kg:

z b) fetor des forges induzidas de médi3 C.0378 e desvio-pedräo 010144 (adimensional)-

A ace]eragäa méxjma é expressa por

z onde

bl_fi2+b2-f1+b-s

é o parémetro de amortecimento;

é e primeira frequéncie pröpria da estruturem em Hertz (Hz);

3
é ccnstente sceiersgöes vertcajs e horizonteis obtid3 conforme
Tebe!as C' e CZ respectivamente;

ez, bl,bzeba sac constantes citides conforme as Tabeias C.I e C-2,

é constante obtjda conforme es Tebelas C.I e C';

272 t -
SERVICO DE
ABNT NBR 7187:2021

é o nümero de pessoas na onde d é a densdade de pessoas


passareta,
por metro quadrado (m2), L é o compnmento da passarela e b é a largura
da pessarela:

é a massa modal associeda ao mado i, obtida conforme a Tahela CA,

Tabela C.I Constantes para aceleragöes verticais

d (P/mö c a' b' b2

-007 060 -0075 -o,C03 -ongo -1000 3,92

7,010-3 370 -007 -0004 -0.045 -1,000 380


1.5 3.3430-3 5.10 -ons -0.005 -o,o€o -1,005 3,74

Tabela C 2 - Constantes para aceleragöes horizontais

d (P/m2} c
-0.0B o.so aces 0005 -0.060 -1,005 377
1.0 2,35 10-4 7.90 -ons 0007 -0.071 -1,000

1.5 -0.07 0.31 0.120 0009 -0.094 3.63

. Valores de massas modais associadas aos modos de vibragåo


Modo de vibraqio Massa modal

+1 —sen

sen (2mL-

+3 (3 xJLo't)

NOTA a massa pot metro Isnear, em guilovamas por metro,

C.3 Nivel de conforto


Obtidä a ace]ergqio maxima vertical ou honzontäl dependendo do nivel do träfego. pode-se determnar
o nivel de conforto gue se desejä ätendet- conforme TabetäS CA e CS. e seguinte classificacäoj

nive* de conf0Tto mammol ä äcelerägäo é Imperceptive}:

nive4 de conforto médio: as ateleracöes pouCO perceptiveis;

nivel de confortc minim0] as aceletavöes sh perceptive— porém aind3 toleräveis;

8 nivel de conforto inaceitåvet: as ace\eragöes säo perceptiveis e näo toleréveis.


d)

40 ZZZI

OO SEW
SERVICO OE •

ABNT NBR 7187:2021

Tabela C4— Constantes para aceleragöes-limite verticais


Nivel de conforto Måxima aceleraqäo
mttS2

mSximo
médio

minima

inaceitével

Tabela C.5 — Constantes para aceteragöes-limite horizontais

Nivel de conforto Mäxima aceleracäo

médio

m immo a nao
ineceitével

ZüZt diretzs 41
- OO SEUÅI
SERVIPC NACIOUÅL CE

A8NT NBR 7187:2021

Anexo D
(normativo)

Avaliagäo de estruturas existentes

D.l Generalidades

Entende-se por estruturas existentes aquelas que atravessaram ume parte significativa da SUa Vida
ütil, tendo tido oportunidaöe Be demonstrarsuss heblidades na prest3$c dos ser.'igcs para os quais

foram construides.

EsteAnexo näo se •plica a estruturas .recém-constßJidas. no recebmento destas ou nc inicic da operagäc

Os coeficientes de ponderagäo apljcados 80s values caracteristicos ccbrem as variabilidades normais,


z limitadas pelas toEeräncias defines em Norm-s e em especificsgöes relativas a:

z s) Agöes — permanentes e soiretudo variéveis;

b) Materiais — entregues na abt3,

c} Aproxjmegöes de projeto— _p:re soficitagöes e resisténcias;

d) Oesvios de obra— geometrie (como secöes- poscäo das armaduras, promo, väos etc.)r aplicagäo
dos materies. homogeneidade e quelidade final dos materiais.

D.2 Premissas para avaliagäo das estruturas existentes

D.2.1 Generalidades

As estruturas existentes devem set acompanhadas por meio de inspegäo especial e com periodicidade
pela NSR
o Para anoma*ias que afetam a durabälidede da OAS deve ser realized— intervengåo corretiva conforme
NER 9452.

NC casc de identifica$o de •nomejias que gossam comptometer os aspects de est3biIidsde


z e seguranga estrutural, Uma verifica$o numéÆ3 deve ser realized— para compreender sei-l
comportamento estrutural, bem como indicar as intervengöes necessérias.
z
D.2.2 Estruturas com limita;öes estruturais identificadas

estruturå, para as cargas vigentes no momento d8 verificaqäc. indiquem que 3 anomalia


Caso a verificagäo
observada decorre de uma limitegéo estrutural, deve-se reforgar o "mento estrutural em guestäo de
-cordo com norms vigente, e*irninsndz esse Nos cascs criticas em que o reforgo seja dificil.
complexo, ou mesmo POUCO confiével, e solugäo pode ser demolir e reconstruir os elementos estruturais
ccmprometidos.

42
lmpraseo por EA - OO SEW
SERVIP
ABNT NBR 7187:2021

D.2.a Inexisténcia de projetos

Para situacöes onde nso existem projetos originais executno:s e sem detaihes construtjvos sufmentes
para embasar uma anélise complete do componemeotc da estrutura, & estrutura deve ter o sec projeto
reconstituido utilizando critérios, recomendagöes e norn'las da época de sua construcäc, e em seguida
ser verificade para as condigöes atuais de esforgcs e normas vigentes. Além disso, a critéric do
profissional responsSvel verifica#o, pode ser necessSrio rea!izar investigagöes edicionais, como
proves de carga, abertura de pantos de inspecäo da armadura existente e mgtodos näo destrutjvos
de investigagäo.

D.2.4 Estruturas sem limita#es estruturais identificadas

0.2.4.1 Generalidades

Pars o casc de estrutur:s existent* e em estedo. gundo verifica$o estrutural nso identificsr
limitagäo estrutural coerente com a anomalja observrada, sendo necessério epenas interven$es para
recuperacäc das requisitos de durabilidade, a verificeeo estrutural requerida pode ser feita com
a descrita em 0.222 e 02.43.
z
D.Z4.2 Obras rodoviärias

E permitido adatar para as obes rodcniérias existentes redljgöes nas coeficientes de majoragäo de
esforgcs„ quando forem atendidas as seguintes

e) quando a obta -presenter perémetros estrutuæis e de durabilEdade corn igual ou


superor a 4, obtide em inspecäo especial, conforme AENT NER 9462, sempre condictanando
e confirmagäo da classificagäo estrutureJ me&ænte uma verificagäo estrutural, considerando
também a caracterizagäo geometrica e dos materies na condigäo atual;

b) casas em que nso exist? iimita#o de aces-so A todos os elements estruturais, a menos que se
adotem outras providénces destined— a senar esse deficiéocia;

quendo a obr- demonstrar um bom comport—mento estrutureln no minima ac longa de 30 (trint3) anos
epis o inicio de operagäo, correspondente a perte significative de sua Vida ütlw obrigatoriamente
compravado por meio de verificeeo estruturaL

Atendida 8 integralidade dos regusitos ecime colocados- é permttida adoter as cbras rodoviénas
cs seguintes coeficientes de majoragäo de esiorqos:

acöes permanentes agrupadas — 1 ,20;

acöes veräéveis — '(P 1

Obras liber-das com esses condivöes devem psssar por inspegöes com periodicidaHe definidas pe*o
responséve* pela avalia$o.

0.2.4.3 Obras ferroviérias

3 As condigöes apresentadas em pera obres rodoviérias padem ser empregadas em abras


ferroviåries somente quenda forem Wizedss variSveis represent-tivas agöes efetivas
atuais nessas estruturas, base—das em normas brasiLeiras pertnentes

43
EA. - OO SEW
SERVICO NACIC'IÅL -

A8NT N8R 7187:2021

Na fatte de norme brasifeire de carcas rndveispere projeta estrutural de ferroviårias, utiliza#o


de coeficientes de ponderar;åo reduzidcs somente pode ser fetta baseade nas condiqöes estruturais
atuais, incluindo verificagäo c oniormid:de geométrica. ceracteriza$o dos meterisjs, a inspe#o
especial e a caracteriægäc das avöes, incluindo comportamento estrutural ava[iado por meio de
monitoragäo„ ou estudo eststistico espec$firo para a ferrovia,

Na verificagåo da fadiga, a vide residual deve ser indicada peta entidade que administra a ferrovia.

44 ZZZt djæitztE

OO SEW'
SERVIgo
ABNT NBR 7187:2021

Anexo E
(normativo)

Cisalhamento longitudinal na ligagäo entre mesa e alma

Eel Esforps na ligacäo


A resisténcia ao esforgo cortente longitudinal na entre alma e mesa pade ser calcularja por meio
de modeios de bieias e tärentes (ver Figura E. 1)

O esforgo cortante longitudinal ne juncäo mesa e a determined' veriagäo das


forgas normals longitucflnais no trechc consideedo. e ce*cuæedc seguinte expressäo:

onde

é a forga cortante solicitante de célculo na Egagäo entre atma e mesa;

VSO ée cortente solicitente de cS}culo ne seem


é e parcele da variagäo da normal que é desviade pare a mesa-

A trar;åo transversal na mesa por unidade de comprimento é dada


Vid
Did -tgBi
z

ande

d é ert!Jta Lit/ da seeo;

é o ängulo. no p4eno, entre o campo de compress—o na mesa (be) e o eixo longiwdinal da Viga

ZüZt • Tc•dcs direitzs


48
SERVIVO OE -

ABNT N8R 7187:2021

Figura E.I — Cisalhamento longitudinal na ligacäo entre mesa e alma


Quando o benzo comprimdo devidc flexio longitudinal estiver contido na espessura da mesa, é
dado pela seguinte expressSo:

onde

é a largura efetiva da mesa de compressäo (ver Figure 82);

éa largura da alma da Viga (ver Figura EQ)E

Essa expressäc para o cé]cuio de assume vige Tcom a alma no da mesa. Casos partzulares.
com Isrguras de mesa distjntes pare da alma, devem s.er cafcuiados com a geometria em
anåtise. e haveré um valor de para cede lado.

Em benzos trecionados. n dado pe*3 seguinte expressä•

2 - A1. tot:'

total —Asl.w +

onde

é a arm-dura longitudinal ne airne viv (ver &2);

Asif éa armadura longitudinal Sojada mesa da vige (ver EZY

48 Z:2t cs ii•itzs
SERVIVO -

A8NT NBR 7187:2021

Essa expressäo o céJculo de assume armedura sin-Etrica em relagäo ao exo da viga. Cascs
pra
particulares, com distribu&öes de armedura d{stintes para lado da au
devem ser catcutadas
com a geometria em anS]ise, e haverS um vat' de ceda 13±0.

Em caso de ex:sténzia de armadura atrea e passcve, deve ser de&rminado ccm as areas de armadura
ponderadas pela tensäo de de cade

bet

Figura E.2 — Elementos geométricos na ligaqäo entre mesa e alma

Verificaqäo da compressäo diagonal do concreto


Para gerentir securenga -degus'? corn rels#ct z esmagamento ds diagonel comprimida na mesa.
deve-se verificar a segunte condigäo:

Com VRd2,f -fcd-hi -senet -coset

ande
z hi é a espe.ssura da mesa

Os intervalos admissivejs para os valves de 8, devem ser


a) 48' 30' para meses comprimdas:
z
b) 48' 38', para meses tracicnedas.

(-0

Ee3 Cälculo da armadura transversal

A armadura transversal por unidade de comprimento deve ser determinede


a) para mesas comprimidas, conforme equaqäo a seguin
(Vid —
tget

S - zts zir—i+zs
47
SERVICP
ABNT N8R 718712021

b) para mesas tracionadas. conforme equaeo a seguir:

Pst Vtd

ande

é o espagamento entre elementos da arm—dura transversal medidc segundo o eixo


longitudinal dc element estutural.

com

para modelo I 48')

para modelo II 30') quando

O Vic

interpogando-se linearmente para valores intermediärios

Nos casos em que existe o efeia combinado de cisajhamento longitudinal na liga$o entre alma e
mese e fiexäo transversal, a armadure transversel adoted& deve ser a maior entre aque13 caeculade
pelas expressöes descritas anteriormente e soma da armedure cajcuiada pera a flexåo transversal
ccm metede armadure calcu'ede expressöes Zima. Atemetjvamente, pode-se combiner
z o cisalhamento longitudinal com fiexäo transversal usandc oAnexo E

A taxe geometrica minima de arm—dura de costurs deve ser obtide seguinte expressäo:

htm
20,2-

E.4 Decalagem das barras longitudinais alocadas fora da alma

o O cisalhamento longitudinal na mesa


a deca!agem das barras que se encontram fora da alma
altere
de modo que o acréscimo no comprimento de decalagem do diagrama de foca na mesa tracionada
z deve ser obtido pela express—o:

-cotgBf
2

Essa expressäo para c cé3cu'o de Aac assume simétrica em rejecäo eixo da viga.

Attemativamente- a de tragäo adiciorta} rte flange tremonada pade ser calculada pela seguinte
expressäo:

VirJ
.(bef —be)-cotget
o,gz

48 E' Z:Zt - ZiÆftzs

- g.LU}40 DO
SERVIC,O OE -

ABNT N8R

Anexo F
(informativo)

Interacäo entre cisalhamento e flexäo transversal

El Generalidades

As prescngöes deste Anexo tém carSter iniormaivo- outros métodos podem ser utilizados, desde que
respaidedos por narmas pertinentes literature técnjce.

expressöes & seguir séo referentes as segöes uniceüares simétncas e de alma vertical, no entanto,
o método de interacäo entre cisalhamentc longitudinal e fiexäo transversal é gera] e pode ser adaptado
a outras geometries.

F.2 Cisalhamento

O cisathamento em almas de pontes celuleres de concretü. em geral, tem influéncia do esforgo cortante
e do moment torpr Em sec öes unicelulares simétricss: cortante na diregåc do eixo simetris
em segöes unice]uleres se divide igue]mente em cada (ver Figure F 1)-

vn

Figura F.l — Tensöes de cisalhamento, devido ao esforgo cortante, em secäo celular simétrica
A resultante de esforgo cortante na a]ma devido torcäo, em gera', pode ser determinada por meio da
formula*' de Bredt, gue assume o tuxo de cisa3hamento constante ao longo do quadro, conforme
Figura 62.

E 2.721 - diretzs 49
SERVICO UACIOUZL

ABNT NBR 7187:2021

Figura F.2 Fluxo de cisalhamento. devido toreo, em se#o ceiular simétrjca


O fiuxo de cssalhamento é dado por

2-40

onde

Os campos de tensöes na alma säo assumdos conforme Fhgura F NE compativees com os modelos de
estado-hmlte ültmo da ASNT NBR 6118

estnbos

bjelas

zeotgO

Campos de tensöes na alma

50
Impressc por 84
SERVIVO
ABNT N8R 7187:2021

F.3 Flexäo transversal

Os carregementos Sas pontes c e}ulares submetem as e!mes a moments transversals (ver Figura F-4),

seja peEa forma que o carregamento é epficado na sego ou pela distorgäo do caixäo-

Figura F.4 — Exempto de diagrama de momentos fletores transversais em seeo caixäo

F.4 Interacäo entre cisalhamento longitudinal e flexäo transversal

Em estado de cisalhamento longitudinal, sem momento trensversal, o campo de tensöes se estende


por toda a lergure aime, conforme Figura Em de momenta tetr transversal, pade-se
assumirque a bjela sedes'oca transversaimente pare 018do comprimido pelo momento fletorr conforme

a) Sem momento fietortransversal b) Com momento fietortransversal

Figura F.5 — Campo de tensdes na alma em fungäo da presenga de momento transversal


SERVU?O -

ABNT NBR 7187:2021

Nessa configuragä. ern gue e bäeda se torn: excéntrica- ceaz de resistr acts esfon;os combinados,
sem acréscimo de armadur@ desde que da biela näo seja excedide A [argura do campa
resisténcia
de compressäo é fimit3d& pela resistérgcl& compressäo da biela, ou seja:

Ymin.

onde

VSd éa forga cortante solicitante de cå}cu'ot

VRdZ é a forga cotente resistente de cå!culo, diagonais compnmdas de concreto;

é c moment' de tocäo soficitente de cé!culo;

TRd2 é o momento resistente cs;culo torväo, que representa c limite de resisténcia diagonais
comprimidas de concreto;

bw é a largura da alma.
z
O momento transversal måximo. por unidade de comprimento- sem a necessidade de acréscimo de
armadura é dado por:

z com

z d -cotge

onde

d é e altera ütl da segäo;

H ängulo entre o campo de compressäo na mesa (biela) e o etxo longitudinal da Viga

0 No caso de o momento ietor solicit—ate de ser maior o momento resistente hå


necessidade de armedure adicional- Pare métüdcs de dimensionamentc desse armadura adicionaL
recomenda-se ver Reieréncis

52
- OC SEUAI
NACIONAL

ABNT N8R 7187:2021

Anexo G
(informativo)

Articulacäo de concreto

G.l Sjmbologia especifica


A simbologea apresentada nesta Segäc esta de acordo com a Seqäo 4, pode ser Identificada nas
Figuras GI ec 2

largura da articulagäo

b comprimento da atticursgäo

bb largura do b0fdo da artculagäo

c compnmento (transversal) do elemento arttculado

iargura do elemento art.cuiado

t espessura do pestogo da articuiagäo

årea da segäo transversal da atüculagäo

momento fletor transversal (no plano xz. ver figura G, 1)

ångulo de tot;qäo da articulacio

valor de do ångulo de rotaeo da arttulaqåo

capacidäde de totagäo da attitulagäo, ELU

intiinaqåo das fates inclinadas da artxulägåo (vet Figura G' )

E: 2.721 53
PT. - OO SEtU1
SERVIC.O OE -

A3NT NBR 7187:2021

Vista lateral Vista frontal

Figura G.l — Identificaqäo dos simbolos

Eixo de

Figura G.2 — Representa#o da articulagäo de concreto em elementos de segåo retangular

G.2 Condiqöes geométricas e fisicas


As condigöes definidas a seguir referentes as articuJ&Göes de concreto com rotagäo em tomo de
om énica eixo.

54
impresso por au.
SERVU:IO CE

ABNT NBR 7187:2021

As articuEacöes de concreto devem est•r de acordo com es seguintes condigöes geometricas:

2 cm

tgot 0, 1

8b SO, 7 -asScm
A érea da sego transvers—I ds articulagäo de concreto: centimetros quadrados, deve -tender
seguinte condigäo:

com

z 10
,mim ¯
1+1. 1

ande

éa articu!agäo, expresseem quilonewtons (kN):

fcd é a ressténcie compressäo de cS]cuIo do concreto. expressa em Newtons por milimetro


quadrado (N/mm2);

é o mödulo de elasticidade inicial do cancreto, expresso em Newtons par milimetro


quadrsdo (N/mm2):

é ve}or de célcu;o do angulo de rot-ec d? so ceregemento perm-nente,


em 103 radianos,

éo de céiculc do de rot*' de —ricuL3Gäo devido ao carregemento acidental.


em 103 radianos.

O valor de célculo do ångulo de rotagäo ds articuiecäo pode exceder capacidade de rotacäo da


articulagäo, conforme a seguin

E! 22 t - Sir—tas

- OC SEPIA'
SERVIC„O DE -

ABNT NBR 7187•.2021

G.3 Forgas de tragäo nos elementos articulados

As forgas de tragäo nos elements articulados„ ilustrades na Figura 6.3. padem ter seus valores
estimados peias seguintes expressöes

Fyd — Or3-Nd,rnåx-

Figura G.3 Forgas de tragio nos elementos articulados


O dimensionamento å ruptura deve ser. necesgnamente, acompanhado de controle da fissuragåo em
semp. recomendando-se. para isso. que. sob a tombinagäo frequente de tensio no ap
nao excedä ao valor 180 N*mm2, para qualq'„.eet d*åmetro das bartasAs expressöes para as forgas de
tracäo sob as combcnagöes de serap permanecem as mesmas ätimä. substitwndo-se, no entanto„
Nd mix. das combinagöes de ELU por Nd da combinagäo frequente de serv'1G0,

Recomendänl•se os arranjos das pera resistir Fyd„ e F:2d Indicados na Figura Gd

Impresso por. -
SERVIVO -

A8NT N8R 7187:2021

Armadure pare F Armedute pere F

Armadura para

Armadurs pere Vor quando necessåria

Meia sepo Meia seqäo


Armadura pera F Armadura para Fzlt e Fca

Figura G.4 — Indicaväo da armadura para absorver as forgas de tracäo

As articulacöes de concreto projetedas conforme as instrugöes deste Anexo resistem com adequada
seguranga aos eventuais mom—otos que atuem no plano x-z, desde que a excentricidade de Nd
cam a presenga desse mampnto naa excede o vezr em que a segäo da articulacäo
e x b) einda permanece interemente comprimi±.

GA Forgas cortantes na articulaqäo


Forges cortantes cujo valor de cétculc V' näo exceda Nd18. ambos os esfogos na mesma combinacäo
de carregamento de ELLI, necessitam de armegäo para resistjr ao eieito de torte.

Farces cortantes cujo ve*or de célculo se situe no interato:

Nd,f8 <

requerem ermagäo resistente ao corte. constituide de erres vertjcsis. afrnhad:s segundo seu eixo
de rotaqäo (ver Figura G-2), com comprimentos de menos 30S, meddos para um lado e outro
da articulacäo. Os ve40res e da express—o acme devem pertencer mesma combina$o de
carregamentü do ELIJ.

Forces cartantes cujo valor de cé!culo Ve exceda ,Nd/Z näo séo admitidas no tipo de articulagäo de
cancreto tratada nesteAnexo.

87
SERV]VC
ABNT NBR 7187:2021

Anexo H
(normativo)

Equilibrio estätico durante a construqäo por balanqos sucessivos

H.l AGöes a serem consideradas

H.l.l Aedes permanent"


As agöes permanent* serern consideradas durante a fese construtjva devem ser o peso proprio
dos balangos de concreto estabflizantes (G«z.due) e näo estabi/izantes e a peso proprio
da trelica de igamento ou treliga com forma mdvel e Gr,ktrs).

Oiferencas de geometrie entre os dais laöos do balango devem seravaradas, inceusive a diierenga de
z tamanho e a quantidade de bloccs de ancoragem de cabos.

H.l.2 Agäo do vento

As jegöes devidas so vento (FOO devem ser calculadas de ecordo com 3 AENT NER 8123.

H. 1.3 Cargas de construeäo

Devem sercansideradas es ages acident3is provenientes de peso de ferrsmentes manuais, pequenos


equipamentos cie campo, pesscal e material passiveis de ocorrerem durente o periodo construgäu

Na fsfta de dados mais precisos, deve ser unformemente dEstribuida de 1,00 kN/m2,
ap]icada apenas ao balango critico.

Equipamentos de gende parie, cornc guindestes, quando identic-dos no plenejamento construcäo,


devem ser considerados adiciona)mente a essa carga uniformemente distribuida.

H.l.4 Agäo excepcjonal de queda de treliea ou aduela

Re[aciona-se queda da treliga de igamento, da treiiga de forma mövet cu da aduela pré-moldada.


Considers-se urn coeficiente de eieito dénårnico igual 2.

z
H.2 Combinaqöes de agöes

H.2.1 Combinagäo especial ou de constru;äo

Trata-se da situegäo de devido concretagern de um- percela aduela (6) mais


em um das Bados do b31enco (ver Figure H.l

Z-72t - zs

por 8'.
SERVIgc -

A8NT NBR 718712021

iiiiiiüiiiiiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiililii i iiii

Figura H.l — Configuracäo das acöes na combinagäo especial


Os valores de referéncia para parceta executada da edueEe devem ser

a) 6 = para pré-mo&das;

b) 05 para adue*as moldadas in loco.

Para -aduelas moldades in em geral.


concretegem é rea!zada de forma atternad& (um lad' por
vez) e por partes: execute-se primero lale de funda- em seguid- ss agmas e, por fim. I—je superior

z näo existindo assom uma adue;ie inteira de desbelenceemento entre cs t&dos.

No caso do planejamento da construcäo. especificarum procedimentD djferen*— avaßier a situacäo com


as cargas decorrentes des fases construtjvas adotedas, eventÄmente com 6 >

Deve-se avaliar o efeito do desbe]anceamento nos dais i;ados do baåango„ isto ét a enésima adue'a
sendo executed& primeiro Sir-ite e, afternativamentec primeiro esquerds.

A Figura H. 1 represente o desse]anceernento a partirdo Eado direito, ou sew es acöes permanentes do


lado esquerdo säo estabihzantes (Gs) e do {ado direito nåo (Grow As dues combinagöes
especi&is de arses que devem s.er avaliedss

a) Combinagäo Especial 1

b) Combinagäo Especial 2

cnde significa •combiner coma.

Hw2.2 Combina#o excepcional

Trata-se da situagäo de queda treliga (ver Figura H2).

8
SERVIVO OE
A8NT N8R 7187ü021

Figura H.2 — Configuragäo das agöes na combinacäo excepcional

Oeve-se avalier o eieito do desbe!enceement' nos dais do betanco, ist a queda da treliga
esquerda e, alternatjvamente, dire*ta-

2-
A Figura H' representa o desbalancearnento a pertjr da queda da treliga do [ado esquerdo, ou seja,
as agåes permanentesdo lado esquerdo estebdizantes (GO e do lado direito näo esta&izantes (Go),
A combinacäo excepcionel de 3Cöes deve ser ave}iada S:

Combine*' Excep,ciona;

Iro- E Gsk-3dueåEi - 0k

onde e significa •cambinar com'


O valor de deve serassumdo, na combinacéz exceptional, como o mesmc psra combineg öes
norm-is.

60 ZZZt •s
SERVIG.O -

A8NT N8R 718712021

Anexo I
(informativo)

Modelos simplificados de anälise e dimensionamento de lajes de continuidade

1.1 Generalidades

Este Anexc apresenta modelos simplificados de anéiise e dimensznamento das lajes de continuidade
para väcs a#entes de comprimentos préximos (0,7 < L,MLi+t < 1,3) e diståncia entre juntas da dilatagäo
limitade a 120 m (ver Figura l. 1).

Na determinacäo eos esfocos solicitantes fiexäov pcde-se utihzar a seguinte simplificagäa: tratar
as tajes de continuidade como barras engastedas em ambas as extremidades sueitas a momentos
fietores provenientes des rotegöes impostas pesos vacs adjacentes, recalques dos eparelhos de
z apoic e da ago direta dacarga möved sobre a
Para -elaboragäo dos célculos no modelo simplificado: deve-se determinar o momenta de inércia da
laje de continuidade e c mödulo de elastjcidede secante do concreto-

Para dimension-mento estrutural, deve-se considerar 8 envoitöria de combinagöes possiveis.

Para mais detalhes, ver Referéncia [61.


z

Lap de contnuidade

1-2

z
Figura 1.1 — Comprimento dos tramos (L — diståncia entre eixos dos aparelhos de apoio)

1.2 Casos de carregamento

1 2 1 Generalidades

Devem ser determinsdos os moments fietves cats—dos pela rot&Gäo imposte na taje de continuidade
provacados pelo cerregemento das väos adjacentes (ver Figura 1.2b peb recaique diferencial de
aparelhos de apoio elastoméricos (ver Figura 12) e por de laie continuidade.

E: Z--!21 - cf•ftzs
SERVICO
A8NT NBR 7187:2021

a} Carregamento dos väos adjacentes b) Recalque diferencial de aparelhos de apoio


elastoméricos

Figura 1.2 — Deformagöes impostas pelo carregamento dos väos adjacentes

12.2 Carga permanente

A carga permanentea serconsiderada deve ser aquela aptäzada apös a constucäo do tabuleiro (como
paviment, recapeamento, barreira rigid- etc.), ver Figura 1.3.

perrr.nente

Figura 1.3 — Carga permanente nos väos adjacentes

1.213 Carga m6vel nos vacs adjacent"

A carga måvel deve ser posicionada nas situagöes que provocam a major rotaväo e a m•or reaqäo
possiveis nos apaios (quando epiicével o efeit de reca}qve). A carga do veiculo deve ser aplicad3
apenas em um väo adjacente por caso de carregamento (ver Figures I u e 1.8).

L2

Figura 1.4 — Carga mövel em um vio adjacente

di•iizs
62 -
SERVIVO
ABNT NBR 7187:2021

caga rt•dvel

carp

Figura 1.5 — Carga mövel nos vöos adjacentes

1.2.4 Carga rnövel na laje d: continuidade

A carga move] deve ser positioned—sobre e de continuidade de modo a produzir as maiores solicitagöes.

Nos cesos de carregamento que o veiculo for considerado na I—je de continuidader este nso pode set
inc]uido nos vacs adjacentes. e vice-verse

Zü2t z: 83
SERVIP
ABNT N8R 7187:2021

Anexo J
(informativo)

Pontes estaiadas

Jil Generalidades

Neste Anexa såo apresentadas reccngendagöes para o desert'.ümento de projetos de obras estaiadas
de acordc com a experiénci& de projetos e desenvokvides no Erasil que seguem cs padröes
internacionais de projeto-

Deve-se consultar como complemento deste Anew as Referéncies [71. (81 e

0.2 Projeto

z Deve-se indicar no projeto de forma clara para cada um dos esta;s. a tensäo maxima, a tensäo minima,
a méxrma variegäo de tens—o e a forga de

Deve-se indicaros éngulos das estes em e eleva$c bem como toleråncia de execur;äo. Pere
a forma dos nichos somente o ängulo näo é suiciente pare que a garanta o correto posicionamentc
das ancoragens, assim, deve canter o mSximz de elements geométricos recessårios pera garentir
o posicionamento adequadc des ancogagens.

A catenén,a dos estejs deve ser considered? determinagäo do angulo das encoregens.

Os limites e as toleréncias estSc indicadcs em J.6-

O projet deve indicar o planc de instrumentaväo para acornpanhamænto técnica durante a execugäo da
obra com intuit Be um controle dos deslocementcus e dos esforgcts nos diversos eiementos
estruturais.

J.3 Acompanhamento técnico


As obes estsiadas devem ser acompanhades pela projetista ou escntörio corn expenénc:a equivalente.
No segundo caso, o responsåvel pelo acampanhamento deve desenvolver um modeæo tedricc para
z aferir os esfocos obtidos pele projetjsta de forms posse tamer deesöes part/' deste mode'o.

Assim coma nes abras constuidas em sucessüos, ecompenhamentc técnico deve fazer
o controle de deslocamentos das adueles, e fim de garentir o atendimento eos limites constantes em J.8 e
consequentemente o greide de projeto. Pare gerantirmsior precisäo no controle das fleches. deve-se
fazer a celibragäo do modelo estrutural etravés de retroanåfise com os dados dos ensaios reahzados
pela cora e de leituras re&lizadas eo lango do processo construtivc
8

z€ direiizs
SERVIVO
ABNT N8R 7187:2021

J.4 Plano de inspeqäo e manutenqäo


Pare garantjr 3 vide de projet'r determinada de -cord' com o minima exigido peies norm—s vigentes
pare estruturas ou peEa contratante, deve-se garantir as perieitas condigöes de funcionamento de todos
os eiementos gue compde os esteis, sisterna de ancoragens, sistemas de protegäo e cabos.

O plano de inspegäo e menutenväo deve irc!uir recomendagöes especificas para cada projeto orientando
cs interwa[os e condigöes de inspecöes de rotine.

JS Especificagöes do sistema

J.5.1 Component" do sistema

O responsével pela obra deve demonstrar que foi reaÉizada a avatiaqäo da ccniormidade de todos
cs materiais e componentes utilizedos nos est&is (ver Figura J.l

c.
z

Ancoragem fixa

Zona de ancoragem no
me stro

z Desvi3dor de

Centra.lir.ador

z
Ancorasetrt

Zona de ancoragem no tabuleiro

Figura J.l — Componentes dos estais

J.5.2 Cabos
8

As cord oe]has utilizedas nas estruturas estmad= devem estarde acordo com as normas nacionais ou
normas internacionajs para o de resisténci& pera armaduras de protensäo com caracteristicas
de reiaxacäo beixa e tet;rnento contra corrogo.

E: diretzs
SERVIVO NACIO'ULOE
A8NT NBR 7187:2021

J.5.3 Ancoragens

As ancoragens devem ser submetidas 3 ensaios de fad* pera ava'iagSo da sus conformidade.
Os elementos internas, corno desviadores e c'avetes devem resisbr varacäo de tensäo em conformidade
com o ensaio recomend3do pela Referéncia 171 Esses sistemas devem permitir ajustes para corrigir
desvios que possam ocorrer na execueo dos nichos. Se o desvio ocomdo for maar deve-se fazer
a avaliagäo da conformidade do sistema para a situagäo final.

O detalhanænto de projeto deve atender aos requesåos de durabdljdade e de estanqueidade para o sistema
na regiäo das ancoragens. As ancoragens devem apresentar estanquetdade em conformidade com
o ensaio recomendado pela Referéncia 171

As ancoragens devem a•nda permu acesso para inspegäo e manuten#o do ssstema

J.5.4 Prote#o

Os cabos devem um
tuba que garanta a protegäo dos esta.s contra os agentes
estaf envoitos de
g externs e que tenham durablidade ,equtvalente Vida ütil do sistema

Estes 'tubas devem possuir s.stema para reduzrr as vibra@es prowenientes das agöes do vento e de
chuvas quando necessano,

O conjunto de estajs deve c cntar com sistema de protecåo contra descargas elétncas e sinaleza;äo aérea,

g Quando for possivel o acesso de pessoas näo autortzadas estais. recomenda.se a utlhzaqäo de
tubo antivandaiismo com hmin_

J.6 Limites e toleråncias

As normas vntemacionas para avajjagäo da conformpdade dos estas inditam condtgbes especificas
para tealizagåo dos ensaios. como tensåo måxgma de tabafho e desvio dos estais.

Para a utjbZäGåO dos sistemas presentes no mercado, cuja da conformdade tenhä segußo
os padraes internationalmente acenos, deve•se Jimtar a tensåo mamma de pr0Jeto a 0, na
tombJnagäo rata

Da mesma forme pats a fädiga. deve-se imitar a fiutuagäo de tensio para cordo;has em
110 MPa
Esses Itmites forem avaliädos para um desvio mümo no ängu!o dos estäis de ± 06' parä a combinagäo
frequente. com desvio permanente mSxgmo de ±0.3'. esse valor deve ser considerado como desvio
måximo admissive[

Cuando näo for possivel atender a nenhum destes limites- normalmente devido imprevistos ocorndos
na execugäo. deve-se reälizar uma avaliagäo técnica do Sistema Com gs condiqöes obtidäS.

Para verificaväo em estado-llmite ültrmo. recomenda-se o Ijmste de 0, 56 para cargas de construqåo


e procednento de substituigéo dos estaasm

66 -Tz±é di•tzs

po:r
SERVIC.O

A8NT N8R 7187:2021

J.7 Comportamento estrutural

J.7.1 Generalidades

Os estajs s" elementas esut•s corn rigid-z prsicsmente sujetts gændes deseocementos.
A rigidez do estai varia de ec ordo com tens—c e a configuragäo geométrice

Para a obteneo dos esforgos dos est&is em es etapas do projeto. os modelos de cétculo de
pontes estai3Has devem representar de forma correta linearidede geometrica destes elementos.

Os modelos devem contemplartodas es etapas de O


deve incluir os esiorgos acidentais
de todas as •tapas e cs esiorvos Ze protensäov Deve-se considerer também os efeitos de fiuénci: e
retraqäc em cores de concreto, bem como as vaæcöes de temperature

Os est2is näo soirem peres por reTexe#o, pois nivel de tens" em semico näo ultrepassa 0, 5 •fptk

J.7.2 Rigidez equivalent* dos •stats

Cada um dos estais podem ser representedos mod—to de célcuto através de eæmentos de treliga
corn sues respectives segöes trensverseis. Normslmente as segöes dos cabos através de
métodas iterativos-

A rigidez axial destes elements deve ser corrigida um f:tcr considera o nivel de tens" e
a projegäo horizontal do estei, conforme 3 seguin

1
12-53

ande

é o coeficiente de corregäo do mödu/o de elasticidade pera consideragäo simplificada da


nso linearidade geometrica do estai;

é o peso linear;

d é projeeo horizontal do estai:

é o mödulo de e*asticidede do cabo


z
é a tensio no

A Figura J-2 •presenta 8 varia$o da rigidez dos estais e partir da utilizar;äo equacäo -presentada
para cabos com iptk— 1770 MPa-

S - Tzdc:s E 87
au
SERVICO

ABNT N8R 7187:2021

Variacäo do m6dulo de elasticidade equivalente em funcäo


da tensäo no estai

1,030

o,qno

o,goo

o, 700

o, 700

0, 100

a.mo
150 350 d.gn son

Ptoj•qäo hot izontal ti (ml

0.45% 025% -0 020% Oi15,fvk

Figura J.2 — Rigidez equivalente


z Este modelo é considerado satisfatörio para a an—tse eståtjca -dos cabzs e para a anälise dinämica
global da estruture

J.7.3 Rigidez exata dos estais

O projetista pode optar pela unlizagäc mod-los cebos estrutura e obtenqäc dos
z esfargos nos estejs- Neste casor os esta*s podem ser modelados através de elements discretos ou
a partjr de elements que representem c comport—mento nso linear geometrico dos cabos

J.7,4 Forga de vento

Devem ser apEicadas os requisitos de AENT NER 8123


Para obras com o tabuleiro esbelto, sugere-s.e que se um ensan em tünel de vento para determinagäo
dos esfargos e deteceo cie possiveäs problem-s de instabilidede aerodinémica em ou na fase
construtiva.

88 @ - die-eitzs
SERVIPO
ABNT NBR 7187:2021

Anexo K
(informativo)

Lajes de transiqäo

K.l Generalidades

Ta mbém nomeadas c omo laps de aproynmagäo, as laps de transaG äo säo elementosestrutura•s utilizados
para abranger a area critica entre a zona de aproximagäo e o encontro das •bras de arte especiais,

O cålculo eo dimensionamentc deste elemento devem ser desenvolvidcs å luz cia ABNT NBR 6118,
os cameg amentos util.zados no dimensionamentoda tale do
c on sid era ndo-se tod os ac rescido
do enchimento. se houver. adotando-se ainda o coefioente de impacto vertkcal {CIV) na
ABNT NBR 7188 (näo se apficam os toefruentes de •meacto adsciooal — CIA e cle nümero de faixas CNF}

K2 Dimensöes-limite

Deve•se considerat a espessura minima de 0.2S m e a extensio mimma de m,

A extensåo deve sempre ser considerada paralela ao longFtudnal da abra de arte especial (ver
Figura K f }

400 cm

Esltvtura da Laje de transiq& Estrv,åura da OAE

.7

Pavimento + enchimento Arlicula$.åo de


(projeto especifico)
3
Figura Kil Segäo tipica da iaje de transi#o e dimensöes minimas

K.3 Anålise estrutural

Para o dimensionamento é permitidä a utjlizagäo de elöstica no uloestrutural laje, compative]


com o terreno/compactagäo, rnas tal consideragäo deve set fimtadä extensäo de m medida da
extremidade livre para o encontro (ver Figure K2}.

8
NSO pode ser considerada toda I-je apoiad3 sob base e'åstica.

De mado simplificado, ace/tÉvel o •culo com apoios indeslacåvetsv considerando o Go teörico da


lar equivalente a 0178 da extensäo total: mas o detalhamento deve seguir as dimensöes minimas
indicadas em K2 (ver Figure K-3)
SERVIgc NACIOUAL -

A3NT NBR 7187:2021

Devido extensäo relativemente peguene -se considerer homogeneizagäo do trem-tipc


de cälcuEo.

As solicita;öes -'vindas das egöes permanent* e acjdent3is da {Eje de transicäo somente devem ser
consideradas em outros elements quando forem desfevoråveis para o cåfculo destes.

Lmim = cm
Estrutura da laje de transåqäo

Artcutagäo fixa

mix, = 200 cm
z
Base elåstica
z
Figura K.2 — Esquema estrutural para cålculo sobre base elåstica

400

Estrutura da Iaje de transiqäo

0.75

Anicutagäo mével Articulaqäo fixa

Figura K.3 — Esquema estrutural para anälise simplificada

K.4 Detalhes construtivos

A armadura superior deve ser consituid3 por uma ma'h&, edatendo-se 3 taxa geometrica minima de
ermadurs 0.15%.

Com o objetivo de reduzqr es manifesta$es na Eje de transigäo, o projeto estrutural deve


canter
8

a) Recomendacöes para uma compactagäo do terreno junto ao encontrc/cortina da obra


corretA
de arte especial, inclusive com verificaeo de estabifidade do teiude (ceso exista) sob a Raje de
transigäc e protecäo supeficiai do mesmo, com o intuit de se evitar fuga de material.

22:21 -
70
Imprssso por
ABNT N8R 7187:2021

b) Dispositivos de drenagem adequados, ten±ém pars se evit=r o carreamento de material

c) ImpEantagäo de e'emento mais rigido (Viga ou engrossamento)junto estrutura da abra de arte


especial (cortjna ou consolo).

Ressalta-se gue & laje de trans*' em -proximsgöes de arteespecjais näc tem como objetivo
evitar o recaiA mes, distribuir esse possivel z de sec comprimentov proporcionando
uma transi@äo entre o terrap'eno e a estrutura.

Ei 2221 Zirei+:zs
71
SERVICO DE IUOUSTR\.ÅL-

ABNT NBR 7187:2021

Bibliografia

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ZZ!Zt -
72
Impresso az.

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