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Comércio atacadista de cosméticos, produtos de higiene e perfumes


(distribuidoras, importadoras e exportadoras).
Ex: Empresas que distribuam cosméticos, produtos de perfumarias e produtos de higiene pessoal.

REQUISITOS TÉCNICOS
ÁREA FÍSICA
Imóvel sem comunicação direta com outra empresa ou residência;
Área física em bom estado de conservação, higiene e limpeza, apropriada para as atividades a serem desenvolvidas, contendo avisos
relativos à proibição de fumar, em todos os locais da empresa, de forma visível, conforme determina o parágrafo 3º do artigo 2º da Lei
Estadual 13.541, de 07/05/09;
Área de armazenagem de produtos de interesse da saúde adequadamente separada da área administrativa, dispondo de piso, paredes
e teto de material lavável e livre de ranhuras que possam acumular sujidades; mobiliário de material lavável; luminárias protegidas contra
queda; janelas teladas ou lacradas, respeitando a necessidade de ventilação adequada do ambiente; equipamentos de combate a incêndio
dentro da validade e adequadamente distribuídos; avisos sobre a proibição de comer e beber; termohigrômetros calibrados e planilhas para
registro dos valores de momento, mínimos e máximos de temperatura e umidade, em duas tomadas diárias; áreas delimitadas e identificadas
para: Recebimento, Quarentena, Rotulagem (dos produtos importados), Produtos Aprovados, Produtos Não Conformes, Expedição e Retém
(no caso de importadoras);
Em se tratando do armazenamento de produtos termolábeis, as câmaras frias e/ou refrigeradores deverão contar com instrumentos
de medição das temperaturas internas desses equipamentos;
Sanitários sem ligação direta com as áreas que contenham produtos de interesse da saúde, adequadamente identificados, dotados
de dispensadores de papel toalha, sabonete líquido, lixeira com tampa acionada por pedal e ralos protegidos por tela milimétrica ou tampa
escamoteável (abre e fecha).
VEÍCULOS
Os veículos próprios a serem inspecionados deverão estar em boas condições de higiene, dispondo de compartimento de carga
isolado do condutor, com revestimento lavável e sem orifícios que acumulem sujidades. Caso os produtos a serem transportados necessitem
de controle de temperatura e umidade, deverá ser instalado no veículo instrumento para esse controle, com planilha para registro dos
valores de momento, mínimos e máximos, a cada entrega.

DOCUMENTAÇÃO
Certificado de Regularidade Técnica do Responsável Técnico (RT), emitido pelo Conselho de Classe, e documentação relativa ao
vínculo empregatício deste, no qual conste carga horária de trabalho;
Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padrão para as atividades desenvolvidas, de acordo com a legislação específica,
sobretudo relativos às atividades de Elaboração, Revisão e Controle dos Documentos de Qualidade; Treinamento de Funcionários; Qualificação
de Fornecedores; Avaliação de Sistema da Qualidade; Recebimento e Inspeção; Rotulagem (de produtos importados); Armazenamento
das Mercadorias; Expedição; Transporte das Mercadorias; Tratamento e Destinação Final dos Produtos Não Conformes; Rastreabilidade;
Gerenciamento das Reclamações de Clientes; Ação Preventiva e Corretiva; Controle da Temperatura e Umidade Ambiental, bem como
Calibração dos instrumentos utilizados para tal atividade, entre outros;
Lista de produtos comercializados ou a serem comercializados (com seus respectivos registros ou notificações junto a ANVISA e
validades dos mesmos);
Contrato Social Atualizado;
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
Publicação em Diário Oficial de Autorização de Funcionamento de Empresa – AFE e Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde -
CMVS, se possuir;
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
Comprovante de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB;
Comprovante de Desinsetização do estabelecimento e dos veículos próprios utilizados no transporte de produtos;
Comprovante da Limpeza de Caixas d’água;
Comprovante de Manutenção dos Aparelhos de Ar Condicionado;
Contratos de Terceirização de Prestação de Serviços, com empresas qualificadas e regularizadas junto aos órgãos competentes;
Licença Sanitária e AFE das empresas terceirizadas (armazenadora, transportadora, entre outras);
Relação de Fornecedores com as respectivas Licenças Sanitárias e AFEs;
Documentação do veículo (RENAVAM), no caso de transporte próprio;
Certificados de Calibração dos termohigrômetros;
Documentação de controle de qualidade emitida pelo fabricante de cada lote de produto cosmético importado.

LEGISLAÇÃO - Para acessar as leis utilize a ferramenta de busca do seu navegador.


Lei Municipal nº 13.725, de 09 de janeiro de 2004
Institui o Dódigo Sanitário do Município de São Paulo.

Decreto nº 50.079, de 07 de outubro de 2008


Regulamenta disposições da Lei nº 13.725, de 9 de janeiro de 2004, que institui o Código Sanitário do Município de São Paulo; dispõe
sobre o Sistema Municipal de Vigilância em Saúde, disciplina o Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde, estabelece os procedimentos
administrativos de vigilância em saúde, altera a denominação do Departamento de Inspeção Municipal de Alimentos - DIMA e revoga o
Decreto nº 44.577, de 7 de abril de 2004.

Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976


Dispõe sobre a vigilância sanitária que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos,
saneantes e outros produtos, e dá outras providências.
Decreto nº 8.077, de 14 de agosto 2013
Regulamenta as condições para o funcionamento de empresas sujeitas ao licenciamento sanitário, e o registro, controle e
monitoramento, no âmbito da vigilância sanitária, dos produtos de que trata a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, e dá outras providências.

Resolução RDC nº 16, de 01 de abril de 2014


Dispõe sobre os Critérios para Peticionamento de Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE) de Empresas.

Resolução RDC nº 81, de 05 de novembro de 2008


Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Bens e Produtos Importados para fins de Vigilância Sanitária.

Resolução RDC nº 7, de 10 de fevereiro de 2015


Dispõe sobre os requisitos técnicos para a regularização de produtos de higiene
pessoal, cosméticos e perfumes e dá outras providências.

Resolução nº 48, de 25 de outubro de 2013


Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes.

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