Você está na página 1de 47

Inventário Geral de

Riscos Ocupacionais
GRO – Gerenciamento
de Riscos
Ocupacionais
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

Sumário
1. GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais / PGR – Programa de
Gerenciamento de Riscos / Inventário Geral de Riscos Ocupacionais .......................... 3
1.1 REFERÊNCIAS ................................................................................................................3
1.1.1 Textos .............................................................................................................................. 3
1.1.2 eSocial .............................................................................................................................. 3
1.1.3 Trabalhista ....................................................................................................................... 3
1.1.4 Previdenciário .................................................................................................................. 3

1.2 GESTÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS ...........................................................................4


1.3 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................5
1.3.1 Risco ocupacional ............................................................................................................. 5
1.3.2 Perigo ou fator de risco / Perigo ou fonte de risco (ocupacional) ....................................... 5
1.3.3 Evento perigoso................................................................................................................ 5

1.4 HIGIENE OCUPACIONAL................................................................................................6


1.4.1 Higiene teórica ................................................................................................................. 6
1.4.2 Higiene de campo ............................................................................................................. 6
1.4.3 Higiene analítica ............................................................................................................... 6
1.4.4 Higiene operacional .......................................................................................................... 6

1.5 CATEGORIA DE RISCO PROPOSTA PELA AIHA ...............................................................6


2. Agentes Nocivos ....................................................................................................... 8
2.1 FRIO..............................................................................................................................8
2.2 UMIDADE .....................................................................................................................8
2.3 CALOR ..........................................................................................................................8
2.4 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL .............................................................................8
2.5 RUÍDO ..........................................................................................................................9
2.6 FÍSICOS – VIBRAÇÃO/TREPIDAÇÃO ............................................................................ 10
2.7 RADIAÇÃO IONIZANTE................................................................................................ 11
2.8 RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES .................................................................................... 12
2.9 AGENTES BIOLÓGICOS ................................................................................................ 13
2.10 AGENTES QUÍMICOS ................................................................................................. 15
2.11 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES ........................................................................................ 20
3. S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco ............................ 21
3.1 PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – PPR ...................................................... 21

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 1
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

3.2 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA ....................................................... 21


3.3 INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA ESPECIAL ............................. 21
3.4 GRO ............................................................................................................................ 22
4. Programa de Ergonomia ......................................................................................... 23
4.1 AET - MANUAL DE APLICAÇÃO DA NR-17 ................................................................... 23
4.2 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS PSICOSSOCIAIS .......................................... 25
4.3 EXEMPLO DE QUESTIONÁRIO ..................................................................................... 26
4.4 PLANO DE TRABALHO – ERGONOMIA ........................................................................ 28
5. Atuação da CIPA ..................................................................................................... 29
5.1 RC - RAZÃO DE CHANCES ............................................................................................ 31
5.2 LOCAL DE TRABALHO SEM CONTROLE, EXPONDO O TRABALHADOR À DOENÇA ....... 31
5.3 LOCAL DE TRABALHO COM CONTROLE ....................................................................... 32
5.4 DECRETO Nº 6.957, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009 ....................................................... 32
5.5 AGENTES MECÂNICOS E DE ACIDENTES ...................................................................... 35
5.5.1 Eletricidade .................................................................................................................... 36

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 2
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

Cartilha de Estudo
1. GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais / PGR – Programa
de Gerenciamento de Riscos / Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais
1.1 REFERÊNCIAS
1.1.1 Textos
- GRO
- NR 9 (ANEXOS)

- NR 15 (ANEXOS)
- NR 16 (ANEXOS)
- NR 17

1.1.2 eSocial
- MOS - Manual de Orientação do eSocial – versão 2.5.01
- LEIAUTES DO NOVO ESOCIAL V. 1.0 (BETA) – 13/02/2020

1.1.3 Trabalhista
- NORMAS REGULAMENTADORAS
- NOTAS TÉCNICAS

1.1.4 Previdenciário
- NTEP – RESOLUÇÃO 1269 DE 15 DE FEVEREIRO DE 2006

- INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC nº 98 - de 05 de dezembro de 2003


- Decreto 6957 de 9 de setembro de 2009
- INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - DOU DE
22/01/2015 – ATUALIZADA - 15/05/2018
- ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 - CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
NOCIVOS

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 3
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

1.2 GESTÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

• A organização deve implementar por estabelecimento o gerenciamento de riscos


ocupacionais em suas atividades.

• O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de


Gerenciamento de Riscos - PGR.

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 4
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

• A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade


operacional, setor ou atividade.
Lotação Tributaria (domicílio) – registro carteira
Lotação – local onde será realizada a atividade
Estas informações serão utilizadas na composição do Perfil Profissiográfico
Previdenciário – PPP e no acompanhamento da gestão de SST da empresa, motivo pelo
qual devem ser informados os ambientes onde efetivamente o trabalhador exerce suas
atividades, não se confundindo com a lotação tributária informada.

1.3 DEFINIÇÕES
1.3.1 Risco ocupacional
Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um
evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da
severidade dessa lesão ou agravo à saúde.

1.3.2 Perigo ou fator de risco / Perigo ou fonte de risco


(ocupacional)
Fonte com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que
isoladamente ou em combinação com outros tem o potencial intrínseco de dar origem
a lesões ou agravos à saúde.

1.3.3 Evento perigoso


Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos à saúde.
O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros
documentos previstos na legislação de SST:
• Reconhecimento dos riscos ocupacionais
 físicos
 químicos
 biológicos
 ergonômicos
 acidentes / mecânicos
 psicossocial
• FAE (financiamento de aposentadoria especial)

• Insalubridade
• Periculosidade
• Capacitações

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 5
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

1.4 HIGIENE OCUPACIONAL


1.4.1 Higiene teórica
Focada em estudos e experimentos, relaciona a exposição de trabalhadores aos agentes
ambientais, com o objetivo de analisar as relações dose-resposta e estabelecer níveis
máximos de exposição.

1.4.2 Higiene de campo


Relaciona o trabalho de campo; o avaliador deve seguir uma metodologia, ter um
procedimento padronizado a ser seguido para o manuseio de equipamentos e para
coleta de amostras em postos ou áreas de trabalho de acordo com o planejamento da
estratégia de amostragem.

1.4.3 Higiene analítica


Relacionada ao trabalho de análises laboratoriais.

1.4.4 Higiene operacional


Relacionada com a seleção, a implementação e a manutenção, EPC, EPI.

1.5 CATEGORIA DE RISCO PROPOSTA PELA AIHA


American Hygiene Industrial Association

Categoria Graduação da exposição Categoria Graduação dos efeitos à saúde

0 Não há exposição. 0 Efeitos reversíveis e pequenos que


se originam do desconhecimento de
Não há contato com o agente.
efeitos adversos à saúde.

1 Exposição baixa. 1 Efeitos reversíveis à saúde.


Contato pouco frequente com o
agente à baixa
concentração/intensidade.

2 Exposição moderada. 2 Efeitos severos e reversíveis à


saúde.
Contato pouco frequente com o
agente à baixa
concentração/intensidade e contato
com o agente à alta
concentração/intensidade.

3 Exposição alta. 3 Efeitos irreversíveis à saúde.


Contato freqüente com o agente à

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 6
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

alta concentração/intensidade.

4 Exposição muito alta. 4 Ameaça à vida, lesão incapacitante


ou doença.
Contato frequente com o agente a
muito alta
concentração/intensidade.

Grau de Prioridade Descrição


Risco

0e1 Baixa Não é necessária a realização de avaliações quantitativas das


exposições.

2 Média A avaliação quantitativa pode ser necessária, porém não e prioritária.


Será prioritária somente se for necessário para verificar a eficácia das
medidas de controle e demonstrar que os riscos estão controlados.

3 Alta Avaliação quantitativa prioritária para estimar as exposições e


verificar a necessidade ou não de melhorar ou implantar medidas de
controle.

4 Baixa Avaliação quantitativa não é prioritária, não é necessária a realização


de avaliações quantitativas para se demonstrar à exposição excessiva
e a necessidade de implantar ou melhorar as medidas de controle.

Alta A avaliação quantitativa somente será prioritária para o grau de risco


4 quando for relevante para planejamento das medidas de controle a
serem adotadas ou para registro da exposição.

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 7
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

2. Agentes Nocivos
2.1 FRIO
NR 9 – em revisão
NR 15 – Anexo 9
FAE – em 05 de março com a publicação do Decreto 2.172 de 1997, este agente foi
excluído definitivamente para fins de tempo de serviço como especial.

2.2 UMIDADE
NR 9 – em revisão

2.3 CALOR
NR 9 – Anexo 3 - Aprovado pela Portaria MTb n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019
NR 15 – Anexo 3 - Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de
2019.
Padroniza o conceito de fonte artificial e estabelece a não aplicação em trabalho a ceu
aberto sem fonte artificial.
FAE – consta no ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 CLASSIFICAÇÃO DOS
AGENTES NOCIVOS.
25 anos de contribuição e alíquota de 6%

2.4 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL


NR 9 – em revisão.
NR 15 – Anexo 6

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 8
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

FAE – consta no ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 CLASSIFICAÇÃO DOS


AGENTES NOCIVOS.
25 anos de contribuição e alíquota de 6%

2.5 RUÍDO
NR 9 – em processo de finalização.
Provável definição do valor 3 (três) como incremento de duplicação da dose (q = 3), e
nível limiar de integração (NLI) de 80 dB(A).
NR 15 – Anexos 1 (consulta pública) e 2
FAE – consta no ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 CLASSIFICAÇÃO DOS
AGENTES NOCIVOS.

25 anos de contribuição e alíquota de 6%

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 9
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

2.6 FÍSICOS – VIBRAÇÃO/TREPIDAÇÃO


NR 9 – Anexo 1
NR 15 – Anexos 8
FAE – consta no ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 CLASSIFICAÇÃO DOS
AGENTES NOCIVOS.
25 anos de contribuição e alíquota de 6%

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 10
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

2.7 RADIAÇÃO IONIZANTE

NR 9 – em revisão

NR 15 – Anexo 5
FAE – consta no ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 CLASSIFICAÇÃO DOS
AGENTES NOCIVOS.
25 anos de contribuição e alíquota de 6%

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 11
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

2.8 RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES


NR 9 – em revisão
NR 15 – Anexo 7

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 12
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

2.9 AGENTES BIOLÓGICOS


NR 9 – em revisão
NR 15 – Consulta Pública - Estudo Técnico – Anexo 14 da Norma Regulamentadora Nº
15 – Agentes Biológicos
FAE – consta no ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 CLASSIFICAÇÃO DOS
AGENTES NOCIVOS.

25 anos de contribuição e alíquota de 6%

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 13
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 14
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

2.10 AGENTES QUÍMICOS


NR 9 – em revisão
NR 15 – Anexos

 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE


DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS
 13 - AGENTES QUÍMICOS
 13-A BENZENO
FAE – consta no ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, de 1999 CLASSIFICAÇÃO DOS
AGENTES NOCIVOS

25 anos de contribuição e alíquota de 6%

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 15
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 16
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 17
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 18
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 19
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

2.11 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 20
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

3. S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco


3.1 PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – PPR
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-
digital/publicacao/detalhe/2016/6/programa-de-protecao-respiratoria

3.2 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA – PCA


http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-
digital/publicacao/detalhe/2018/9/guia-de-diretrizes-e-parametros-minimos-para-a-
elaboracao-e-a-gestao-do-pca

3.3 INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E APOSENTADORIA


ESPECIAL

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 21
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

3.4 GRO
A organização deve:
• evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;

• identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;


• avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
• classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de
medidas de prevenção;
• implementar medidas de prevenção de acordo com a classificação de risco e na
ordem de prioridade estabelecida na NR-01 (Disposições Gerais);
• acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 22
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

4. Programa de Ergonomia
A organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR-17
(Ergonomia).

4.1 AET - MANUAL DE APLICAÇÃO DA NR-17


1- Análise da Demanda
2- Análise global da empresa.
3- Análise da população de trabalhadores.
4- Definição das situações de trabalho à estudar
5- Descrição das tarefas

6- Estabelecimento de um pré-diagnóstico.
7- Observância Sistemática da Atividade.

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 23
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

8- O diagnóstico ou diagnósticos.
9- Validação do Diagnóstico.

10- O projeto de Modificações/alterações.


11- O Cronograma da implementação das modificações / alterações
12- O Acompanhamento das modificações / alterações

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 24
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

4.2 IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS PSICOSSOCIAIS


INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 98 - DE 05 DE DEZEMBRO DE 2003 – DOU DE
10/12/2003
4. FATORES DE RISCO
h) os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho.
Os fatores psicossociais do trabalho são as percepções subjetivas que o trabalhador tem
dos fatores de organização do trabalho. Como exemplo de fatores psicossociais,
podemos citar: considerações relativas à carreira, à carga e ritmo de trabalho e ao
ambiente social e técnico do trabalho.
A “percepção“ psicológica que o indivíduo tem das exigências do trabalho é o resultado
das características físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das experiências
anteriores e da situação social do trabalho.

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 25
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

4.3 EXEMPLO DE QUESTIONÁRIO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 26
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 27
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

4.4 PLANO DE TRABALHO – ERGONOMIA

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 28
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

5. Atuação da CIPA
A organização deve adotar mecanismos para:
• consultar os trabalhadores quanto a percepção de riscos ocupacionais, podendo
para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA, quando houver;
• comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de
riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR.
NR 1 – 1.4.1
b) informar aos trabalhadores:

I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;


II. as medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais
riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico
aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e
saúde no trabalho.
g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a
seguinte ordem de prioridade:

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 29
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

A etapa de identificação de perigos deve incluir:


• descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
• identificação das fontes ou circunstâncias;
• indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.
A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao
trabalho que possam afetar a saúde e segurança no trabalho.
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional determinado pela
combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade
ou chance de sua ocorrência.

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 30
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

5.1 RC - RAZÃO DE CHANCES


Apresenta melhores propriedades estatísticas, trabalhando as duas possibilidades:
SUCESSO e FRACASSO.
Para RC > 1
Razão de chance maior para os trabalhadores expostos, há mais probabilidades de
adoecer do que entre os não-expostos.
Excesso de risco

Se RC < 1,
Não há fator de risco, ou, sugere-se que há um risco diminuído do grupo exposto
desenvolver a doença.
Se RC = 1,
As probabilidades em ambos os grupos são idênticas e consequentemente não existe
associação entre a exposição e a doença.
Toda vez que houver
RC > 1
com 99% de confiabilidade estatística para vinculação de determinado CID a um certo
CNAE, todos os benefícios com esse CID serão carregados para fins dos cálculos dos
coeficientes de frequência, quantidade e custo.

5.2 LOCAL DE TRABALHO SEM CONTROLE, EXPONDO O


TRABALHADOR À DOENÇA

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 31
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

5.3 LOCAL DE TRABALHO COM CONTROLE

5.4 DECRETO Nº 6.957, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009


São indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico,
na forma do § 3o do art. 337, entre a entidade mórbida e as classes de CNAE indicadas,
nelas incluídas todas as subclasses cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns.

Exemplo – verificação CID M e F

Parte da lista como exemplo

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 32
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

Quando as empresas possuem mais de um estabelecimento e cada um se cadastra perante o


Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ em distintos CNAE, define-se o CNAE da empresa,
pelo conceito de CNAE preponderante, como sendo aquele CNAE cujo grau de risco (leve,
médio e grave) possui a maioria dos trabalhadores registrados no CNIS.

Em regra, os riscos da área industrial não são compartilhados pelos trabalhadores


administrativos e vice-e-versa. Há trabalhadores da empresa que não estão expostos aos
mesmos fatores de riscos. Esse conceito de CNAE preponderante assume relevância
epidemiológica porque controla a situação acima exposta. O controle acontece em
perspectivas qualitativa e estatística ao estabelecer que os fatores de riscos do CNAE
preponderante atuam sobre a maioria dos trabalhadores da empresa, ainda que isoladamente
e em minoria alguns trabalhadores não estejam expostos.

Assim, por exemplo, caso a empresa empregadora tenha duas filiais - uma, CNAE industrial;
outra, CNAE comercial, muito comum em empresas grandes, será considerado o CNAE
preponderante da empresa aquele que possuir maior número de empregados.

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 33
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos
ou quando da ocorrência das seguintes situações:
• após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos
residuais;

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 34
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

• após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos,


condições, procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos
riscos ou modifiquem os riscos existentes;
• quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de
prevenção;
• na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
• quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
No caso de organizações possuírem certificações em sistema de gestão de SST o prazo
poderá ser de até 3 (três) anos.

Preparação para emergências


• A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de
respostas aos cenários de emergências, de acordo com os riscos, as
características e as circunstâncias das atividades.
 Combate a incêndios;
 Primeiros socorros.

5.5 AGENTES MECÂNICOS E DE ACIDENTES

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 35
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

5.5.1 ELETRICIDADE

O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:


• Inventário de Riscos
• Plano de Ação
Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a responsabilidade da
organização, respeitados o disposto nas demais normas regulamentadoras, datados e
assinados.
Inventário de Riscos Ocupacionais
Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem
ser consolidados em um Inventário de Riscos Ocupacionais.
O Inventário de riscos ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes
informações:
• Caracterização dos processos e ambientes de trabalho;

• Caracterização das atividades;


• Descrição dos perigos, possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores,
com a identificação das fontes ou circunstâncias, dos riscos gerados pelos
perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos aos riscos, e das
medidas de prevenção implementadas;
• Dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes
físicos, químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos
termos da NR-17.

Avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação;
Critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão;
O Inventário de Riscos Ocupacionais deve ser mantido atualizado.
Tratamento diferenciado para MEI, ME e EPP

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 36
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

O microempreendedor individual - MEI está dispensado de elaborar o PGR.


Serão expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho fichas com
orientações sobre as medidas de prevenção a serem adotadas pelo MEI.
As microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP que não forem obrigadas a
constituir SESMT e optarem pela utilização de ferramenta de avaliação de risco a ser
disponibilizada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho - SEPRT, em
alternativa às ferramentas e técnicas previstas, poderão estruturar o PGR considerando
o relatório produzido por esta ferramenta e o plano de ação.
As ME e EPP, graus de risco 1 e 2, que no levantamento preliminar de perigos não
identificarem exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos, em
conformidade com a NR-09, e declararem as informações digitais na forma do subitem
1.5.1 da NR-01, ficarão dispensadas da elaboração do PGR.
8.5 A dispensa prevista nesta norma é aplicável quanto a obrigação de elaboração do
PGR e não afasta a obrigação de cumprimento por parte do MEI, ME e EPP das demais
disposições previstas em NR.
Sempre que várias organizações realizem simultaneamente atividades no mesmo local
de trabalho devem executar ações integradas para aplicar as medidas de prevenção,
visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais.
O PGR da empresa contratante poderá incluir as medidas de prevenção para as
empresas contratadas para prestação de serviços que atuem em suas dependências ou
local previamente convencionado em contrato ou referenciar os programas das
contratadas.
As organizações contratantes devem fornecer às contratadas informações sobre os
riscos ocupacionais sob sua gestão e que possam impactar nas atividades das
contratadas.
As organizações contratadas devem fornecer ao contratante o inventário de riscos
ocupacionais específicos de suas atividades que são realizadas nas dependências da
contratante ou local previamente convencionado em contrato.

eSocial
Informações Gerais Sobre os Eventos de Saúde e Segurança no Trabalho – SST
São definidos como eventos de Segurança e Saúde no Trabalho – SST os abaixo
elencados:
 S-2210 - Comunicação de Acidente de Trabalho;
 S-2220 - Monitoramento da Saúde do Trabalhador

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 37
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

 S-2240 - Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco;


eSocial

Informações Gerais Sobre os Eventos de Saúde e Segurança no Trabalho – SST


São definidos como tabelas de Segurança e Saúde no Trabalho – SST os abaixo
elencados:
 Tabela 02 – Financiamento de Aposentadoria Especial e Redução do Tempo de
Contribuição
 Tabela 24 - Fatores de Risco e Atividades – Aposentadoria especial
 Tabela 27 - Procedimentos Diagnósticos
 Tabela 28 – Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras
Anotações

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 38
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 39
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 40
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 41
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 42
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 43
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 44
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR 45
Inventário Geral de Riscos
Ocupacionais / GRO

(11) 2424-8444 | (51) 2131-0443


www.universidadeprotecao.com.br
Alameda Rio Negro, 161, 10º andar, salas 1002 e 1003,
Alphaville – Barueri-SP | CEP: 06454-000
Rua Domingos de Almeida, 218,

Centro – Novo
WWW.UNIVERSIDADEPROTECAO.COM.BR Hamburgo-RS | CEP: 93510-100 46

Você também pode gostar