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Infelizmente é normal vermos pessoas que na caminhada cristã, se dizem

desanimadas com a vida e com o ministério.


 Basta se perguntar um simples: “Como vai, tudo bem?” que a frase de retorno logo
aparece: “Sabe como é né, to meio desanimado.”.
Pessoas tristes com suas situações ministeriais, líderes desanimados, filhos
desistindo, pessoas se esfriando.
A primeira coisa que eu gostaria de dizer pra vocês é:
"O preço que se paga por servir a Cristo não é um peso e sim uma honra."
 O Chamado ministerial pode ser um fardo ou uma honra. Depende de como você
reage no relacionamento com Deus.
 Vejo a todo instante pessoas falando o quanto é difícil servir ao Senhor e estão tristes
na caminhada. Servir a Deus não pode te fazer infeliz.
 Pastores cansados, mulheres que não querem ser esposas de pastores, cantores em
pecados. O Reino de Deus não é isso.
Servir a Deus é, antes de tudo, uma honra! É a obra que se você não fizer, terá uma
eterna frustração por não ser aquilo q foi feito pra ser.
 Não se julgue um super-herói ou alguém que não erra... Saiba que você é falho... Mas
a seu favor tem a Graça de Deus.
 Servir, ser degrau para ajudar alguém a crescer. Isso é ser amigo. Isso é Evangelho.
Cooperar é ajudar sem a pretensão de se tornar o primeiro.
 A forma como você reage diante de uma circunstância, mostra quem você é. Mude o
foco! Entenda que mesmo com todas as suas dificuldades, o seu PAI não te abandona
e ainda mais quando você decide fazer a obra dele e viver para Ele.
“Quão formosos são os pés dos que anunciam as boas novas.” Is. 52:7
 Se você foi chamado para servir ao SENHOR, quero louvar a Deus pela sua vida.
Saiba que problemas virão, eles sempre veem, mas não existe serviço mais
gratificante no mundo. Não deixe se abater pelos problemas e críticas. Quem te
chamou te capacita.
INTRODUÇÃO: A chamada ministerial precisa ser valorizada, não apenas por aqueles
que são chamados por Deus, como também por toda a comunidade cristã. Valorizar a
chamada ministerial, é o ato ou efeito de reconhecer a importância da vocação divina
para o Santo Ministério. Jamais devemos argumentar ou questionar os critérios divinos
para a escolha das pessoas que são chamadas para o Ministério. Em Mc.3.13, está
escrito que Jesus “Depois, subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram
para junto Dele”. Jesus chama os que Ele quer, e não os que nós queremos. A
chamada ministerial precisa ser valorizada, porque, ela veio do alto. Jesus subiu ao
monte para chamar os seus discípulos, para revelar a eles que, a sua chamada partiu
do alto, partiu do Monte. Em Ex.19.20, está escrito que “Descendo o Senhor para o
cimo do monte Sinai, chamou o Senhor a Moisés para o cimo do monte. Moisés
subiu”. A nossa chamada deve ser valorizada, porque, ela veio do alto, ela veio do
Senhor. A chamada ministerial precisa ser valorizada, porque, nós fomos constituídos
como “embaixadores em nome de Cristo” (2 Co.5.20). Embaixador, sugere a idéia de
alguém enviado no lugar de seu Senhor ou Rei e autorizado com a sua autoridade. O
Ministro do Evangelho é um Embaixador que está autorizado a agir em Nome de
Cristo. O Embaixador de Cristo é um cidadão do céu (Fp.3.20-21) enviado a homens
rebeldes, no lugar do seu Rei, Cristo, com o objetivo de oferecer as condições de paz
que o Evangelho oferece. A honra e a glória do seu Rei e Senhor dependerão de suas
palavras e comportamento. Por isso, a chamada ministerial precisa ser muito
valorizada.
 
II- VALORIZANDO A CHAMADA MINISTERIAL
A)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.3.7-8, Paulo afirma
que, se o ministério da Antiga Aliança se revestiu de glória, “como não será de maior
glória o ministério do Espírito!”
B)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.4.1, Paulo afirma que
“tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos”.
C)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.5.18, Paulo afirma
que Deus nos deu o “ministério da reconciliação”.
D)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Co.6.3, Paulo afirma que
não devemos dar nenhum motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja
censurado.
E)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em Cl.4.17, Paulo aconselhou
a Arquipo, dizendo: “Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para o
cumprires”.
F)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 1 Tm.1.12, Paulo afirma
que devemos ser gratos a Jesus Cristo, por nos ter designado para o ministério.
G)- A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, em 2 Tm.4.5, Paulo
aconselhou a Timóteo cumprir integralmente o seu ministério.

A vocação de Deus é incontestável e irresistível. Incontestável, pois Ele, ao


vocacionar, o faz de forma clara e nada mais enche o coração. Irresistível pela
abordagem, pois quando Deus vocaciona, tudo nos impele a segui-
Lo. Chamado e vocação são termos correlatos na Palavra de Deus e derivam
da expressão kaleo – chamar.

Em todo o Novo Testamento vemos que Ele chama para a salvação (2 Pe


1.10), para a liberdade (Gl 5.13), para sermos de Jesus Cristo (Rm 16) e para a
ceia das bodas do Cordeiro (Ap 199). Todo chamado se dá segundo o Seu
propósito (Rm 8.28) e somos encorajados a permanecer firmes no chamado (1
Co 7.20), andar de forma digna da nossa vocação (Ef 4.1) e a vivê-la junto com
outros igualmente chamados em Cristo (Ef 4.4).

Encontramos também na Palavra de Deus a vocação ao ministério, para uma


função específica no Reino do Senhor. Trata-se daqueles que são separados
por Deus para uma ação específica e funcional em Sua igreja.
Escrevendo aos Romanos, Paulo se apresenta como “servo de Jesus Cristo,
chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1),
expressando que é servo de Cristo, porém, com um chamado ministerial
específico: ser apóstolo. Ele afirma ser “servo” – doulos – escravo comprado
pelo sangue do Cordeiro, liberto das cadeias do pecado e da morte e, apesar
de livre, cativo pelo Senhor que o libertou. Afirma também ser chamado para
ser “apóstolo”, demonstrando que alguns servos podem ser chamados ao
apostolado, porém, não há apóstolos que não sejam primeiramente servos.

Somos, portanto, todos vocacionados em Cristo para servir a Deus e glorificar o Seu
Nome. Alguns são vocacionados, também em Cristo, para funções específicas –
ministeriais – para o encorajamento da igreja e expansão do Evangelho no mundo. Em
qualquer situação, a nossa vocação é um privilégio. Na verdade, talvez seja o nosso
maior privilégio, bem como o nosso maior desafio.

É clara na Palavra de Deus a vocação ao ministério para desempenho de uma função específica
no Reino. Entendo que este ministério se baseia nos dons que Cristo distribuiu em Sua Igreja
para que ela seja edificada e cumpra a sua missão. Estes dons são específicos e funcionais.
Dons e ministérios, porém, não estão ligados a uma posição de destaque ou superioridade na
Igreja. Quem utiliza sua função ministerial como ponte para se destacar ou se impor a outros
não compreende o significado da vocação bíblica. É justamente o contrário. Aqueles que são
chamados ao ministério são chamados prioritariamente para servir.

O chamado é funcional e não geográfico Na busca pelo entendimento da nossa vocação,


especialmente no contexto missionário, somos levados a pensar em “lugares” e é comum se
perguntar a um vocacionado: para onde Deus o chamou? 12 vocacionados É certo que Deus
nos direciona especificamente para lugares diferentes em momentos diferentes da nossa vida,
mas isto não é vocação. Vocação é o que faremos e não para onde iremos.

Vocação = É operação do Espírito Santo atuando no coração do homem produzindo o desejo, a


inclinação revelada pela motivação da vontade ou desejo de dedicar-se ao ministério pastoral.
3.3: Chamada = A oportunidade concedida por Deus em que Ele se revela ao homem
chamando-o a parceria no plano da salvação da humanidade.

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