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08/01/2021 [Publicação] O retrato do Alzheimer Jolivi – Saúde Natural -

ligada aos seus sintomas e seu bem-estar"

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Em algum lugar do mundo, neste exato momento, um idoso – quase sempre acompanhado por seus
familiares – está escutando três palavras que ninguém quer ouvir: você tem Alzheimer.

O pior é a sentença que vem depois, quando o médico diz que não há absolutamente nada que possa
ser feito para curar a doença ou mesmo impedir que a mesma avance tão rápido.

Antes de tal notícia avassaladora, predomina a sensação universal de que a demência só começa
quando os sintomas aparecem.

E que até o presente momento não foi inventado um remédio efetivo para previni-la.

Depois que surge, reforçam, só nos resta tomar medicamentos de eficácia duvidosa para o Alzheimer.

Essas são três inverdades sobre a doença degenerativa que mais assusta no mundo que precisam ser
combatidas com a máxima urgência!

Se você teme desenvolver o Alzheimer ou tem casos próximos em sua família, peço a sua máxima
atenção hoje.

O desconhecimento sobre o tratamento e a prevenção das estruturas cerebrais é o maior desafio da


atualidade.

Pois é este desconhecimento que dificulta o acesso daqueles que mais precisam a uma conduta
preventiva, protetora e acolhedora.

Por exemplo. A ciência já nos ofereceu algumas possibilidades para pensarmos em prevenção e
reversão das doenças degenerativas. E uma das respostas promissoras está na cúrcuma, também
chamada de curcumina ou açafrão da terra.

De acordo com as informações presentes no Annals of Indian Academy of Neurology e University of


California, a curcumina tem o poder antioxidante e anti-inflamatório que age contra a oxidação e a
inflamação das células nervosas.

COMO AGE?


Pesquisadores já identificaram que no cérebro dos doentes de Alzheimer há maior concentração da
proteína beta-amiloide, sendo ela a responsável pela destruição da capacidade de lembrar.

Segundo os ensaios científicos, a curcumina age justamente neste ponto já que bloqueia a formação
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Segu do os e sa os c e t cos, a cu cu a age justa e te este po to já que b oque a a o ação
de placas da proteína beta-amilóide, realizando uma espécie de “faxina”.

Por esta razão, vários estudos apontaram que na India, onde curry – tempero feito com cúrcuma – é
um dos principais componentes da dieta, a incidência e prevalência do Alzheimer é muito menor do
que outros países.

E o efeito protetor é muito significativo, como mostrou um estudo epidemiológico que fez uma
revisão bibliográfica em mais de 35 pesquisas já veiculadas sobre o tema.

Os achados publicados nos Arquivos de Neuropsiquiatria da Revista de Saúde Pública indicam que a
a prevalência média de demência, em pessoas acima dos 65 anos de idade, foi 7% na América do Sul.

Já na Índia, a taxa média foi em torno de 1% – a menor média mundial.

Se a gente trouxer os números para a vida real, isso indica que o costume alimentar poderia poupar
muitas vidas, já que hoje já são 35 milhões de portadores de Alzheimer, número que deve dobrar nos
próximos 15 anos.

REGENERAÇÃO
As boas notícias com relação à cúrcuma e seu efeito protetor para manter um cérebro vivo, não param
por aí.

Um estudo publicado no jornal do Stem Cell Research & Therapy, em setembro de 2014, diz que o
açafrão, além de desacelerar a formação de beta-amilóide, consegue reverter os danos já
anteriormente provocados, por ter a capacidade de regenerar as células cerebrais.

As conclusões de outro ensaio, este feito Instituto de Neurociência e Medicina da Alemanha, também
concordaram com os benefícios da cúrcuma.

Os pesquisadores alemães fizeram um experimento com ratos, separando dois grupos de roedores:
um teve curcumina incluído na dieta e outro não.

Resultado: Nos primeiros 7 dias, os pesquisadores observaram que os ratos idosos que se
alimentaram de curcumina diariamente tiveram depósitos da placa e o desenvolvimento dela no
cérebro reduzido em relação aos animais que não consumiram.

Alguns dos animais manifestaram a melhora já nas primeiras 24 horas.


Muitos outros pesquisadores descobriram que a curcumina tem efeito muito melhor e eficaz do que
outros anti-inflamatórios e analgésicos como naproxeno e ibufreno – usados pelos vários pacientes
de Alzheimer.

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Diante desses resultados, Gregory Cole, doutor e professor em Medicina e Neurologia da


Universidade da Califórnia, pronunciou que “a perspectiva de encontrar uma nova abordagem segura
e eficaz tanto para prevenção e tratamento da doença de Alzheimer é tremendamente emocionante”.

Múltipla abordagem
Além da cúrcuma, para diminuir o risco de fazer parte das estatísticas de Alzheimer, garimpei
algumas evidências científicas.

Exercício físico, alimentação focada em alguns nutrientes e o hábito de estudar fincam no solo o tripé
protetor da doença.

No Journal of Biological Chemistry pesquisadores do Japão mostraram que atividades simples –


como caminhada moderada de 30 minutos por dia – são eficientes para impedir a concentração da
proteína beta-amiloide no cérebro.

Para ter o feito terapêutico, os especialistas são categóricos em dizer que é preciso constância. Ou
seja, não adianta fazer matrícula na academia, suar a camisa em um único dia e depois nunca mais
aparecer. A continuidade e frequência dos exercícios são os melhores remédios.

Já no American Academic of Neurology, a conclusão de seis especialistas foi que a Dieta


Mediterrânea – composta por muitos alimentos poderosos que estão neste Menu- está consolidada
como uma abordagem efetiva para diminuir a vulnerabilidade ao Alzheimer.

Além disso, uma revisão de 68 estudos que acaba de sair do forno e foi publicada agora no Journal of
Alzheimer’s disease mostra que o ácido fólico e a vitamina B12, encontrados em especial nos vegetais
verde-escuro (espinafre, brócolis) e nos alimentos de origem animal, protegem o cérebro da
instalação desta doença

Por fim, neurologistas da USP, após avaliarem os cérebros e cruzarem com as informações dos
pacientes de Alzheimer, detectaram que o verbo estudar – ainda que tenha sido praticado por pouco
tempo – mostrou-se uma eficiente capa protetora para a doença neurológica.

Muito provavelmente, a proteção cerebral é decorrente do estímulo constante proporcionado pela


leitura, exercícios e até as provas que fortalecem a massa cinzenta.

QUAL É A DOSAGEM IDEAL?


A cúrcuma é um alimento tão consolidado como essencial para a saúde do cérebro que conversei com
o neurocientista e pesquisador de saúde natural, Nelson Annunciato, para saber a recomendação 
ideal de consumo.

Nelson partilhou um conhecimento então surpreendente comigo. Segundo ele, em suas pesquisas
sobre o cardápio ideal para o cérebro, ele constatou que o consumo combinado entre cúrcuma e
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sob e o ca dáp o dea pa a o cé eb o, e e co statou que o co su o co b ado e t e cú cu a e
piperina potencializa – e muito – o efeito protetor das atividades cerebrais.

Para quem não está familiarizado, piperina é a popular pimenta!

Tal constatação está endossada pelo estudo da St. John`s Medical College, a piperina aumenta em
2000% a absorção da cúrcuma.

Nelson, que é um habitual consumidor de cúrcuma com piperina, diz que a dosagem ideal de
consumo para ter o feito protetor é de duas colheres (das de sopa) cheias do tempero milagroso por
dia.

Ele sugere que as pessoas já deixem prontos, em uma embalagem de vidro, a proporção de 9 colheres
de cúrcuma para cada 1 de pimenta. Misture bem e, depois, utilize este preparo para temperar carnes,
frangos, ovos, arroz, feijão entre outras refeições – sempre lembrando que a quantidade diária deve
chegar às duas colheres recomendadas por nosso consultor.

“Eu consumo cúrcuma até no café da manhã. Logo cedo, utilizo a combinação de óleo de coco para
fritar meus ovos e ainda utilizo a cúrcuma e a piperina para deixa-los mais saborosos. É ideal porque,
além de aumentar a minha saciedade, o óleo de cocô também potencializa a absorção dos mesmos”,
revelou Nelson.

“Nem sempre eu consigo consumir a dosagem ideal e por isso, por vezes, consumo cápsulas de
cúrcuma, em especial em viagens.

E sabe quem também potencializa os efeitos da piperina? O cacau.

Se imediatamente na sua cabeça veio a combinação chocolate com pimenta, te digo, vá em frente.

Mas calma!

Não é todo o chocolate.

A nossa indicação é o chocolate entre 75% e 95% de cacau. Então, é só pingar uma ou duas gotinhas
de tabasco (pimenta pronta) e saborear o doce. Sem exageros.

Esta combinação faz com que 2 quadradinhos sejam o suficiente para aumentar os efeitos da piperina
e proteger o cérebro.

Boas dicas para prevenir e reverter o Alzheimer, não?



DEPOIS QUE ELE CHEGA
Não se pode fechar os olhos, entretanto, para a evolução avassaladora do Alzheimer em uma parcela
significativa de casos.

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Estudiosos de Harvard dizem que após o primeiro sinal da doença, a expectativa de vida varia entre 5
e 10 anos. As vítimas podem ficar mais do que confusas e esquecidas.

Muitas tornam-se agressivas e incapazes de interação social.

Para estes casos, também é urgente que a medicina ofereça técnicas de apoio, acolhimento, que
respeite o cuidador e que seja focada em encontrar mecanismos de resgate e de apoio.

Música e apoio
Este caminho, que não onera os sistemas de saúde, ameniza a crueldade desta doença degenerativa e
impede que a mesma seja considerada uma ferida aberta, em que poucos desejam desprender
cuidados.

Algumas propostas de abordagens estão surgindo, com efeitos positivos de encher os olhos.

A Academia Americana de Alzheimer no importante jornal científico The Lancet, veiculou que a
música, especialmente a que marcou a vida do paciente, pode acalmar, equalizar batimentos
cardíacos, organizar pensamentos e auxiliar na localização de tempo e espaço.

Isso é muito.

Pois isso pode conectar o paciente a uma sensação e sentimento que ele não esquece.

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Se você já passou por sites de nutrição, tenho certeza que ficou com vontade de incluir o ômega 3 na
sua dieta ou via suplementação. Para o médico toxicologista e consultor da Organização Mundial da
Saúde, Anthony Wong, ele é uma das três substâncias fundamentais para a longevidade.

Na primeira vez que fui procurar um suplemento, fiquei sem saber o que fazer. Me deparei com
diversas opções diferentes – ômega 3, DHA, EPA – e não soube qual era a que eu precisava. Por isso,
pedi ajuda ao nosso consultor Dr. Carlos Schlischka e agora te convido para conhecer mais sobre a
substância considerada a salvadora de corações frágeis e cérebros fracos.

ALÉM DO DR. GOOGLE


Pra começar, perguntei ao dr. Carlos: “Afinal, o que é o ômega 3?” Ele me explicou que o ômega 3 é
um grupo de ácidos graxos poli-insaturados. Se você usar só os sites de busca para se informar, vai
encontrar a seguinte definição: “Um ácido graxo é uma cadeia de átomos de carbono com átomos de
hidrogênio ligados e um grupo de carbono-oxigênio-oxigênio-hidrogênio, a unidade que o torna um
ácido, no final”.

Entendeu? Nem eu (rs). Em outras palavras, disse o nosso consultor, “os ácidos graxos podem ser
explicados como blocos construtores de gorduras”. Durante a digestão, o corpo quebra as gorduras,
que na sequência podem ser absorvidas pelo sangue. Fazem esta função em nosso organismo, três
tipos de ômega 3:

1) Ácido alfa-linolênico;2) Ácido eicosapentaenoico (EPA);

3) Ácido docosahexaenoico (DHA).

Esses ácidos graxos são chamados de “essenciais”, e este nome faz todo o sentido. Seu corpo
realmente precisa deles. O problema é que o nosso organismo não é capaz de produzi-los
internamente, então precisamos obtê-los por meio de quem? Dela, da alimentação.

As fontes e as funções
Em linhas gerais, o EPA e o DHA são encontrados nos animais marinhos, especialmente os peixes. Já
o ácido alfa-linolênico é de origem vegetal (encontrado nas sementes da chia e na linhaça). A
suplementação acaba sendo mesmo um caminho para a maior parte da população. É importante, no
entanto, que você discuta com o seu médico qual é a dosagem indicada.

Ter uma quantidade ideal de ômega 3 no corpo é necessário porque os ácidos graxos realizam muitas
funções em nosso organismo. Entre elas, Dr. Carlos citou:

– A formação de uma camada de gordura em torno das células, chamada de membrana celular. Esta
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o ação de u a ca ada de go du a e to o das cé u as, c a ada de e b a a ce u a . sta
membrana tem função vital para a célula. É o que faz o funcionamento ser possível, garantindo a
circulação e a oxigenação, por exemplo.

– Além disso, os mesmos EPA e DHA também são fundamentais para que o “tico e teco” se
entendam. Rs

Digo isso porque eles atuam na formação da bainha de mielina, uma outra membrana que reveste os
neurônios e cuja função é realizar a condução dos impulsos elétricos e garantir a comunicação entre
eles.

CORAÇÕES FRÁGEIS
Toda vez que eu escutava sobre o ômega 3, sempre via as propagandas endossarem os benefícios
cardíacos de tal substância (tem gente até recebendo ligação gravada com a voz do Moacyr Franco
sugerindo a venda deste produto, sabia?) Sim, o sistema cardiovascular, quando afetado por ômega 3
de qualidade, responde de forma muito positiva por algumas razões.

Dr. Carlos me explicou que o EPA, por exemplo, tem efeito anticoagulante, diminui a atividade das
plaquetas e reduz os níveis de triglicerídeos (gorduras saturadas). Tudo isso faz com que o sangue

fique “mais fino”, característica fundamental para quem está no alvo de um “entupimento” eminente,
o que pode resultar em um infarto ou AVC, por exemplo.

Já o DHA ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração. Isso é
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Já o ajuda a ev ta a t as ca d acas, estab a do a at v dade e ét ca o co ação. sso é
importante para manter o ritmo dos batimentos, o que significa também estabilidade para evitar
doenças cardiovasculares. Além disso, o ômega 3 modifica a composição química do sangue,
provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de LDL
(colesterol ruim). E, de quebra, ainda regula a pressão – a vilã do AVC

Controlar a hipertensão e entender a real função do colesterol em nosso organismo e fundamental


para manter a boa saúde. A questão toda é que os conhecimentos atuais sobre estes assuntos
enfrentam um paradigma. Dr. Carlos então elaborou uma aula sobre a “verdade sobre o colesterol”.

Cereja do bolo
O fato é que o ômega 3 ocupa o pedestal de protetor contra formação de placas de gordura nos vasos e
é responsável por flexibilizar as veias e artérias. Isso afasta o risco de doenças como hipertensão,
aterosclerose, infarto e derrames.

Mas se pudesse eleger o principal beneficiado pelo ômega 3, o dr. Carlos me contou que, certamente,
escolheria o cérebro e o sistema nervoso central. Porque, como já disse, além de permitir que o Tico e
o Teco conversem, ele também potencializa o desempenho cognitivo. Isto também é muito útil e
necessário para a memória, para a linguagem e, óbvio, para evitar as sequelas impostas pelas doenças
cerebrais mais temidas.

Uma pesquisa realizada pela Northumbria University, do Reino Unido, observou que o consumo
semanal de peixes ricos em ômega 3, melhora a circulação cerebral e diminui os riscos de demência
ao envelhecer.

Há ainda pesquisas relacionando baixos níveis de ômega 3 a um desenvolvimento mais lento de


crianças e adolescentes, depressão, Alzheimer, obesidade, além de doenças crônicas como artrite
reumatoide e diabetes, entre outras.

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DIRETO NA FONTE
E aí, onde encontrar essa riqueza? Os peixes de águas frias são os alimentos que têm a maior
quantidade de ômega 3, em função da sua tendência a acumular mais gorduras. Arenque, sardinha,
salmão e atum são as espécies indicadas. E é sempre bom lembrar, reforçou o dr. Carlos, que os
peixes que contêm ômega 3 são os selvagens. Peixes de criação são pobres da substância devido à sua
alimentação, à base de rações, que são ricas em ômega 6 (e tem um efeito inflamatório).

As sementes de chia e linhaça também são muito ricas em ômega 3, na forma de ácido alfa-linolênico.
A quantidade diária recomendada de linhaça, 10 gramas, possui 0,54 gramas do ácido graxo. A chia
também conta com boas quantidade de ômega 3.
Suplementação

Dr. Carlos fez questão de ressaltar que os suplementos de ômega 3 são indicados caso a pessoa não
consiga adquirir o ácido graxo por meio da alimentação, com a ingestão de peixes, linhaça ou chia. “É
preciso ficar atento à fraude de cápsulas, pois atualmente muitas delas não contém o ômega 3, ou
contêm de uma forma impura. Desconfie de marcas muito baratas”, alertou o nosso consultor.

Sobre a quantidade diária recomendada de ômega 3, ela ainda não é um consenso dentro da
comunidade médica. “Boa parte dos especialistas defende como segura uma porção que varia de 1 a 3
gramas de ômega 3 ao dia”, disse Dr. Carlos. Antes de ir, preciso dividir com você algumas
observações:


1. Aprendi com Dr. Carlos que salmão de criadouro como fonte de ômega 3 é enganação. O ideal é se
alimentar do salmão selvagem, muito difícil de ser encontrado. O problema é que o salmão vendido
no Brasil costuma vir de criações no Chile em que o peixe se alimenta de rações pobres em ômega 3 e
riquíssimas em ômega 6 (que tem efeito inflamatório) Ainda são adicionados corantes no peixe para
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riquíssimas em ômega 6 (que tem efeito inflamatório). Ainda são adicionados corantes no peixe para
ficar com a carne avermelhada. Portanto, evite. É melhor usar e abusar das sardinhas.

2. A sardinha está mais abaixo na cadeia alimentar, se alimenta de plâncton, e por isso fica mais
protegida de estar contaminada por mercúrio, como ocorre com o salmão e o atum. Fora que é muito
mais barata.

3. Atualmente, em caso de suplementação, é preferível usar os preparados purificados, que não


contêm mercúrio e são altamente concentrados em EPA e DHA, já nas proporções adequadas. Há
contraindicações para pessoas com problemas de coagulação, como os hemofílicos. Gestantes
também merecem atenção especial na hora de suplementar.

4- Existe uma operação antifraude para que você possa, em sua casa mesmo, detectar a qualidade da
sua cápsula de ômega 3. Quando comprar, coloque a cápsula no congelador. Se após 24 horas o
conteúdo interno estiver congelado, o ômega 3 não é de boa procedência. Para fazer o teste, utilize
um palito de dente e tente perfurar o comprimido. Se não conseguir, é preciso procurar outra marca
para a suplementação.

Então é isso. Espero que agora você se sinta mais preparado para fazer escolhas alimentares que
garantam uma boa oferta de ômega 3 na sua dieta.

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Há apenas duas décadas, os cientistas acreditavam que, assim que atingíssemos a fase adulta, nossos
cérebros estariam prontos. Por muito tempo, este foi um dogma quase universalmente aceito no
campo das neurociências: uma vez formado e estruturado, o cérebro adulto não fabricava mais
neurônios e só mudava devido ao declínio da idade. Não que fôssemos incapazes de aprender algo
novo, mas, segundo essa visão, a fase de desenvolvimento do cérebro estaria finalizada. A partir dali,
ele serviria basicamente para manter nosso coração batendo e ocasionalmente nos lembrarmos de
onde deixamos as chaves.

Mas, graças a enormes avanços na área do diagnóstico por imagens e ressonâncias magnéticas
funcionais, entendemos melhor como nosso cérebro funciona e começamos a encontrar coisas muito
interessantes. Uma das maiores descobertas recentes é o fato de o cérebro evoluir de maneira
contínua e apresentar uma flexibilidade extraordinária. Sim, estou falando da neuroplasticidade.

Você pode pensar no plástico como algo duro e de baixa qualidade, mas a plasticidade biológica
refere-se à capacidade dos seres vivos de se moldarem a novas condições. E os nossos cérebros são
muito bons nisso. Um dos grandes desafios dos neurocientistas agora tem sido mapear os circuitos
cerebrais para que se possa, no futuro, realizar intervenções com precisão cirúrgica e encontrar
caminhos para melhorar o cérebro humano.

Conversei com o Dr. Leonardo Aguiar, o consultor da Jolivi, e ele tem convicção de que explorar a
neuroplasticidade do cérebro é trilhar um caminho promissor para proteger contra doenças graves,
entre elas Alzheimer e demência.

A cura do cérebro

Bom, você pode se perguntar, o que já podemos fazer? Muita coisa. Olha só essa história:

Formada em Educação e pós-graduada em Psicopedagogia, Adriana Foz tinha 32 anos e levava uma
vida de sonho quando passou por um grande susto. Ela havia fundado uma clínica que reunia
diversas especialidades (fonoaudiologia, psicologia, terapia familiar e outras) e estava sempre lotada.
Casada com um empresário do ramo náutico, levava uma vida social intensa, repleta de festas,
competições esportivas e viagens.

No ano 2000, durante uma dessas viagens para a Bahia, Adriana começou a se sentir mal. Voltou a
São Paulo e a sensação foi se agravando durante a semana. Em uma terça-feira do mês de fevereiro, 
ela foi levada às pressas para o hospital e teve a constatação: estava tendo um derrame hemorrágico.
Um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

As estatísticas ajudam a esclarecer o cenário e compreender a gravidade da situação. Segundo a


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s estat st cas ajuda a esc a ece o ce á o e co p ee de a g av dade da s tuação. Segu do a
Organização Mundial de Saúde, apenas 15% das pessoas sobrevivem aos derrames hemorrágicos.
Contrariando as estatísticas, Adriana teve uma recuperação fantástica e atribui isso exatamente a essa
capacidade adaptativa do cérebro de que estamos falando até agora.

Mas é verdade que não foi de uma hora para a outra que ela descobriu como usar a neuroplasticidade
a seu favor. “Depois do AVC, eu não sabia mais ler, escrever, mal conseguia falar, não lembrava das
coisas. Meu lema era: um dia de cada vez”, conta Adriana. A recuperação total levou cerca de 5 anos, e
ela conta a história com detalhes em seu livro “A Cura do Cérebro”.

Depois disso, Adriana se especializou em neuropsicologia e hoje é coordenadora gestora do Cuca


Legal, projeto vinculado ao Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo que
utiliza as potencialidades trazidas com a utilização em potencial do cérebro.

Arborização cerebral

Um exemplo prático de como a plasticidade neurológica funcionou na recuperação de Adriana é o que


ela chamou de “caminhadas ecológicas”. A partir do momento em que ganhou confiança para voltar a
andar, ela pediu ao seu enfermeiro que a levasse para caminhar em uma praça arborizada, perto de
casa. Além de poder treinar a coordenação dos movimentos e a capacidade física, ela achou um jeito
de treinar a memória utilizando os nomes das árvores.

“Eu intuitivamente tinha essa percepção de que havia quebrado uns atalhos dentro do cérebro. Então
eu sabia que as informações das palavras estavam arquivadas em algum lugar, mas precisava dessa
ponte para resgatar isso”, diz.

A solução encontrada por ela foi dar um livro de botânica ao seu acompanhante e pedir que ele fosse
falando o nome científico de cada árvore que encontrava. Caesalpinia peltrofoides, plumbago,
tabebuia velloso… Funcionou! Aos poucos, ela foi se lembrando dos nomes daquelas árvores:
sibipiruna, bela-emília, ipê amarelo. “Foi uma das sensações mais incríveis que eu tive”. Adriana
explicou que, à medida em que tentamos reaprender as atividades de um jeito novo e significativo,
construímos novos caminhos neurológicos que nos conectam àquelas informações. Segundo ela, o
processo também pode ser chamado de “arborização cerebral”.

Na prática

Mas não se engane ao pensar que o conceito de neuroplasticidade só pode ser aplicado a alguém que
sofreu algum tipo de lesão, como no caso da Adriana. Muito pelo contrário. A aprendizagem também


é uma forte característica dessa extraordinária capacidade dos nossos cérebros. E isso significa que
seus hábitos de vida influenciam fortemente a sua capacidade de desenvolver novas conexões.

É por reconhecer a importância destes conhecimentos que o nosso consultor aqui na Jolivi, Leonardo
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po eco ece a po tâ c a destes co ec e tos que o osso co su to aqu a Jo v , eo a do
Aguiar, preparou 4 dicas que vão te ajudar a adotar hábitos e práticas para estimular a plasticidade
do seu cérebro. Vamos lá

1) Se envolva em atividades que estimulem os dois hemisférios do seu cérebro

Aproveite todas as oportunidades que tiver de fazer algo novo e que pareça desafiador, especialmente
atividades que te forcem a usar ambos os hemisférios do cérebro. O hemisfério direito atua de forma
mais holística e é responsável por reconhecer padrões e interpretar emoções e expressões não verbais.
Já o lado esquerdo controla os processos de pensamento lógico e analítico, como a prática de ler
sequencialmente da esquerda para a direita.

Aprender a tocar um novo instrumento musical, uma língua estrangeira ou uma linguagem de
programação digital, por exemplo, expande o tamanho das áreas envolvidas no cérebro. Outra dica é
experimentar escovar os dentes ou utilizar o garfo com a mão que você não costuma usar. Estimular a
lateralidade cruzada fortalece o corpo caloso que aumenta as trocas químicas entre os dois
hemisférios.

– A meditação do Dr. Léo.

O que eu me acostumei a fazer e tem me gerado ótimos resultados é o que eu tenho chamado de
“Meditação cruzada”. É super-rápida e simples de fazer. Coloque fones de ouvido para não ser
interrompido por barulhos externos e deixe seu celular no modo avião.

Comece o exercício respirando profundamente, com os braços posicionados em cima das coxas.
Quando inspirar, levante o dedo indicador da mão esquerda. Ao expirar, abaixe e levante o dedo da
mão direita. Faça isso ininterruptamente, de 3 a 5 minutos. A meditação é um grande aliviador do
estresse e tem muitos efeitos benéficos na estrutura cerebral. Feita desta forma, estimula todas as
capacidades cerebrais.

2) Alimente seu cérebro

Se você deseja pensar mais rápido, ser mais criativo e viver sua vida plenamente, você vai querer
começar a alimentar seu cérebro com a melhor nutrição disponível. Enquanto o cérebro pesa em
média apenas 2% do nosso peso corporal, este órgão sozinho pode consumir até 20% dos nutrientes
que colocamos dentro de nossos corpos.

Os estudos mostram que os seguintes alimentos tem o potencial de extrair o melhor dos nossos
cérebros:

– Nozes, amêndoas e gorduras monossaturadas em geral (falamos sobre elas aqui). Elas ajudam a
retardar o envelhecimento do cérebro, além de melhorar a saúde vascular e circulação.– Vegetais de
folhas verdes escuras (como couve, rúcula e espinafre) e vegetais crucíferos (como brócolis, couve-flor
e repolho) ajudam a diminuir a taxa de declínio cognitivo
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e repolho) ajudam a diminuir a taxa de declínio cognitivo.

– Os flavonóides contidos no chocolate amargo (pelo menos 70% cacau) melhoram a circulação e
ajudam a oxigenar o cérebro. Como nem todos gostam do sabor, minha sugestão é comer ele
derretido com frutas secas.

Dá pra fazer assim: derreta o chocolate e deixe-o dentro de um copo. Aí você pega as frutas secas com
as mãos e mergulha elas no chocolate. (Depois me conte o que achou).

– Alimentos ricos em Ômega 3, como salmão, sardinhas, lentilhas e semente de linhaça, são grandes
amigos cerebrais.

– Mantenha-se sempre hidratado. Compre uma garrafinha de água e vá enchendo ao longo do dia. A
desidratação pode prejudicar a função cognitiva.

3) Movimente-se

Não é só a nossa condição física que melhora com a prática de exercícios moderados. Nossos cérebros
se beneficiam também. Os exercícios reduzem o estresse, melhoram a circulação e o fluxo sanguíneo,
o que traz ganhos na oxigenação do cérebro.

Com uma caminhada de apenas 30 minutos, você já pode melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para
o cérebro, estimulando a neuroplasticidade. Lembre-se de prestar atenção às cenas durante sua
caminhada e observar os detalhes e as mudanças no bairro.

Andar a pé ou de bicicleta e até mesmo fazer musculação enquanto assiste um programa de notícias
na televisão ou escuta um podcast pode servir como um poderoso estimulante para sua função
cerebral.

4) Explore as possibilidades do seu ambiente

Ao invés de sempre se mover apenas do ponto A ao ponto B investigue o entorno. Se você gosta de
caminhar ou andar de bicicleta para se exercitar, escolha novos trajetos para os seus passeios. No
trabalho, convide alguém com quem você não costuma ter muito contato para tomar um café ou
conversar durante o almoço. Saia da rotina.

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Causas pouco conhecidas e consequências devastadoras.

A tradução típica do que é o mal de Alzheimer ainda é um borrão doloroso para a comunidade
médica.

Já é sabido que, pouco a pouco, os portadores manifestam uma dificuldade em construir novas
memórias e preservar aquelas que existiam.

A evolução do adoecimento vai apagando a vida daqueles que apresentam seus sintomas.

Como se não bastasse o sofrimento, a doença ainda atinge quem vive ao lado.

Não é nada fácil acompanhar o dia a dia de alguém que não se lembra do que acabou de acontecer.

As ausências levam embora os vínculos, os sentimentos e a capacidade de comunicação.

E também por conta disso, hoje há muito mais empenho em buscar as soluções para lidar com as
SEQUELAS do Alzheimer do que para buscar maneiras de AMENIZAR a evolução de tal patologia.

A maior angústia reside em encontrar a receita diante da dúvida: como agir quando alguém próximo
a nós desenvolve o mal de Alzheimer?

A questão é que quando as respostas são escassas (algo muito frequente na medicina que lida com o
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questão é que qua do as espostas são escassas (a go u to eque te a ed c a que da co o
envelhecimento), precisamos ampliar as perguntas.

É o que nos propomos a fazer nesta parte especial do Dossiê Saúde e Nutrição.

Porque, para nós, toda doença tem uma história.

E fatalmente ela não começa só quando surgem os sintomas.

OS CAMPEÕES DO MUNDO
Digo isso porque o Brasil tem um papel fundamental para que possamos compreender melhor, como
humanidade, a doença de Alzheimer.

Temos a maior prevalência de Alzheimer no mundo todo, com aproximadamente 100 mil
novos casos por ano.

Já são 1,2 milhão de pessoas diagnosticadas no país, e a estimativa da Associação Brasileira de


Alzheimer é de que esse número dobre até 2030.

Para conseguir traçar este retrato da doença que tanto nos intimida, conversei recentemente com o
neurologista Fabiano Moulin.

Dr. Fabiano é um estudioso do mal de Alzheimer e me contou algumas coisas interessantes.

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Veja só.

Países com médias de idade até mais altas do que o Brasil, como por exemplo o Japão e o Canadá, já
começam a reverter os índices da doença, apesar do envelhecimento da população.

E essa informação, por si só, já está nos trazendo algo muito profundo: O Alzheimer não é uma
obrigação do envelhecimento.

Outro ponto que precisa ser esclarecido é que esta doença não é uma herança de família,
completamente influenciada pela hereditariedade.

“Pelo contrário, o tipo familiar é o mais raro, não é nem 1% dos casos”, me contou o dr. Fabiano.

O Alzheimer, portanto, depende de uma série de fatores ligados à maneira como conduzimos nossas
vidas.

E algumas práticas e atitudes simples são capazes de mudar vertiginosamente este cenário.

Olha só o que o Dr. Fabiano me contou.

O que fazer para prevenir o Alzheimer

Aprender um novo idioma



Pesquisas demonstram que, só de aprender uma segunda língua, é possível retardar o aparecimento
da doença em 5 anos.

Estudar exercita a cognição e ajudar a criar reserva cerebral, ou seja, uma espécie de “gordura” que
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studa e e c ta a cog ção e ajuda a c a ese va ce eb a , ou seja, u a espéc e de go du a que
criamos para tolerar a vida sem sofrer as consequências do envelhecimento ou de qualquer coisa que
afete o cérebro.

Adotar a dieta mediterrânea

Uma dieta com muita gordura saturada (especialmente da carne vermelha) é ruim para o corpo e o
cérebro e aumenta o risco de Alzheimer.

Do outro lado, as gorduras saudáveis presentes no azeite, castanhas e peixes são extremamente
benéficas. O uso moderado de vinho também tem efeito protetor.

Exercícios físicos

De acordo com o dr. Fabiano, a melhor previdência privada para o corpo e o cérebro é a atividade
física.

Sua recomendação: 3 vezes por semana, 30 minutos de atividade aeróbica (corrida, dança, luta,
bicicleta) e 2 dias anaeróbica (yoga, pilates, academia). Meia hora por dia apenas.

O benefício é a curto prazo, melhorando humor, energia, atenção, disposição, e a médio e longo
prazo, prevenindo Alzheimer, câncer, infarto, glaucoma, insuficiência cardíaca.

Alerta especial

O Alzheimer é também uma doença vascular.

Então tanto quem quer se prevenir quanto o paciente que já tem a doença precisam estar com a
pressão alta, com colesterol, açúcar ou diabetes muito bem controlados.

E por fim, prestar atenção no ronco ou apneia do sono. Ela é tão grave quanto pressão alta ou
diabetes e aumenta o risco de Alzheimer.

E a melhor notícia: nunca é tarde demais para começar.

Como me disse o dr. Fabiano, todas estas ações têm efeito protetor, independente do momento em
que você adotá-las.

“Ainda não existem evidências científicas que indiquem que exista um ponto de não-retorno (ou seja,
sempre haverá vantagem).

Nem para como eu lido com o estresse, nem para o uso de álcool, nem para alimentação, nem para
exercício físico.

O que a gente sabe é que é mais difícil correr atrás, mas nunca é tarde. Antes tarde do que muito
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O que a ge te sabe é que é a s d c co e at ás, as u ca é ta de. tes ta de do que u to
tarde”, garante o neurologista.

UM OUTRO OLHAR
Mas além do que é listado como prático para mudar o Alzheimer, tal doença também precisa de uma
reflexão social.

E, para isso, focado em entender o que o Alzheimer representa em nossa sociedade, recorri à
medicina antroposófica.

Tal especialidade se diferencia de outras tradições médicas por incluir em sua prática um olhar mais
cuidadoso para os significados.

É uma das medicinas integrativas e complementares reconhecidas no Brasil pelo Ministério da


Saúde, assim como a acupuntura, por exemplo.

Surgiu na Europa no início do século XX baseada na imagem do homem trazida pela Antroposofia,
criada e difundida pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner.

Sua proposta é a de ampliar o conhecimento acadêmico e se aprofundar nas questões clínicas


utilizando outros referenciais.

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E, por isso, na minha avaliação, os conhecimentos de saúde oriundos da Antroposofia conseguem nos
ajudar a esclarecer a pergunta: o que um insidioso aumento no número de casos de determinada
doença pode nos revelar?

Na tentativa de juntar algumas peças do quebra-cabeça, convidei o dr. Michael Yaari para uma
conversa especial sobre o nosso esquecimento coletivo.

Dr. Yaari é um médico de gente, de família e comunidade e o especialista que me ensinou que as
doenças não são apenas números, registros ou estatísticas.

Para evitar um adoecimento e para cuidar das pessoas é preciso investigar a história de quem adoece.

Por isso, a editora Nivia de Souza teve a missão de trazer para esta edição as vivências de quem
conviveu com o Alzheimer.

Os pequenos relatos estão espalhados ao longo deste texto.

Minha sugestão é para que você leia estes recortes históricos e consiga entender os danos de olhar as
doenças como se elas fossem apenas eventos numéricos e não sociais.

Te convido agora a escutar o que Dr. Yaari tem a dizer.


Jolivi: Olá dr. Michael. O que já sabemos sobre as causas do Alzheimer e qual a leitura da medicina
antroposófica sobre o porquê de alguém desenvolver esta doença?
Dr. Yaari: As causas do Alzheimer são muito misteriosas.

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Toda a ciência médica e todas as medicinas ditas complementares e alternativas não sabem. Temos
muitas perguntas e muito poucas respostas.

Mas quando a gente olha fenomenologicamente para a doença, algumas coisas são muito marcantes.

A primeira delas é a incapacidade de fazer novas memórias, isso é talvez a característica mais central.

A pessoa tem memórias antigas, a memória retrógrada está bastante preservada na maior parte das
vezes, e a memória anterógrada, a memória recente, ela vai embora, ou muito lentamente ou muito
rapidamente, aí depende do tipo de Alzheimer, da pessoa.

Para a medicina antroposófica é muito tocante porque isso teria a ver com a intensidade da presença
do “eu” dessa pessoa no dia a dia.

Quando a gente conversa com uma pessoa que tem um Alzheimer avançado, a primeira coisa que
você vê é que ela não está lá.

Quem é que está lá? Não sei dizer mais.

Jolivi: É como se essa falta de presença fosse sendo cultivada ao longo do tempo?Alguns estudos
também tentaram associar o desenvolvimento a uma certa falta de “senso de propósito”. Isso faz
sentido?

Dr. Yaari: É isso, sentido, propósito, desafios, abertura para a vida, abertura para o mundo.

Classicamente o Alzheimer é menos prevalente em pessoas altamente intelectualizadas.

E durante muito tempo a gente achava que isso tinha a ver obviamente com o desenvolvimento
neuronal, cerebral, do intelecto.

Tem até um filme lindo, “Para sempre Alice”, uma cientista altamente intelectualizada que faz um
Alzheimer de evolução rápida.

Hoje já é uma certeza – pelo menos no ponto de vista da medicina antroposófica – que isso é verdade
(a influência do intelecto) enquanto esse pensamento é um pensamento ativo e não automático.

E é interessante porque as pessoas que têm um desenvolvimento intelectual elevado, elas tendem
com o tempo também a terem um pensamento automatizado.


Elas pensam, pensam bem, mas tem uma configuração de pensamento muito quadrada, muito
monótona, muito automática.

Então essa questão da presença da cognição e da presença do pensamento é que começa a não
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tão essa questão da p ese ça da cog ção e da p ese ça do pe sa e to é que co eça a ão
acontecer mais, mesmo em uma pessoa altamente intelectualizada.

Para a medicina antroposófica isso tem a ver com o que a gente chama de aquecer o pensamento,
desenvolver uma cognição imaginativa, que é um tema muito lindo que o Steiner trouxe para os
médicos.

Entender que um pensamento imaginativo é pensar com o coração.

E essa possibilidade de fazer novas memórias está sempre ligada, necessariamente, à possibilidade de
fazer novas significações da vida.

E significações da vida, sentido, propósito, o órgão central disso para a antroposofia é o coração, não
o cérebro.

Jolivi: E existe alguma abordagem possível dentro desta maneira de enxergar da medicina
antroposófica que seja capaz de alterar o curso da doença?
Dr. Yaari: Depende em primeiro lugar de quem é essa pessoa, o quanto que ela de fato está com
muita vontade de mudar esse quadro.

Jolivi: E isso é possível para quem desenvolve o Alzheimer?


Dr. Yaari: Isso é extremamente difícil para quem desenvolve uma doença como essa.

Eu não vou dizer de jeito nenhum que é impossível porque eu mesmo, com alguns pacientes, já tive a
experiência de vê-los melhorarem bastante. Mas não é a regra de jeito nenhum.

Então depende em primeiro lugar de quem estamos falando e do grau, do avanço da doença.

Quando o avanço já está passando para moderado, fica muito difícil reverter o quadro.

O que a gente consegue fazer, junto com a medicina acadêmica e alopática, é estabilizar o quadro, e
isso sim é totalmente possível, fazer com que a doença pare de avançar.

Mas quando a pessoa realmente quer fazer um tratamento mais profundo, a medicina antroposófica
pode oferecer muita coisa.

Se está no estágio inicial e se ela começa a entender um pouquinho disso que o médico vai propor, de
entrar de novo nesses mistérios do coração, de sentir a vida pulsando e de desenvolver o intelecto e a
cognição de maneira quente, dá um trabalhão mas é possível.

Algumas das terapias oferecidas pela medicina antroposófica:

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Euritmia
A euritmia é uma forma de dança que pode ser utilizada em contexto pedagógico, social e também no
terapêutico. Seus movimentos são coreografias, solísticas ou em grupo, sobre a linguagem poética,
em verso ou em prosa, e sobre a música instrumental tocada ao vivo.

Terapia artística
A terapia artística utiliza elementos das artes plásticas como cor, forma, volume, disposição espacial e
etc., com o objetivo de ajudar o indivíduo a observar, sentir, agir e pensar de modo mais consciente.
No entusiasmo pela natureza, pelo belo, pelo ritmo e pela harmonia, a pessoa pode sentir-se “inteira”
novamente.

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Massagens rítmicas
A Massagem Rítmica baseia-se no conhecimento dos diferentes membros da constituição humana, e
as interações entre os sistemas neurossensorial, rítmico e metabólico-motor. O ritmo na massagem
procura harmonizar os processos de decomposição e formação de substâncias corpóreas. São
empregados óleos e pomadas preparados com extratos de plantas medicinais ou de plantas nativas.

Aconselhamento biográfico
O aconselhamento biográfico é um processo terapêutico de apoio ao indivíduo em situações
chamadas de crises de desenvolvimento pessoal. Está fundamentado no conhecimento das leis que
regem a biografia humana, levando em consideração que a vida de uma pessoa não é um amontoado
de eventos ao acaso, mas se desenvolve em fases, que se diferenciam em conteúdo, significado e
desafios de desenvolvimento pessoal.
Jolivi: Como já aprendi com você, para entender as causas de uma doença pode fazer muito mais
sentido olhar para ela de maneira mais ampla do que apontá-la como responsabilidade exclusiva do
indivíduo.Você acredita que possam existir alguns fatores sociais que contribuam para este
vertiginoso aumento de casos de Alzheimer no país?

Dr. Yaari: A gente vive numa época muito cruel, eu diria.

Porque na verdade todas as questões do bem-estar social estão diminuindo no mundo inteiro e o que
vem acontecendo é que todas as pessoas do Planeta, algumas mais, outras menos, tem uma 
dificuldade muito grande de ter dignidade de sobrevivência.

Existe uma relação íntima entre nível de estresse, nível de automatismo e nível de não-presença.

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Quanto mais estressado eu estou, mais eu faço as coisas no automático, e quanto mais eu faço as
coisas no automático, menos presença eu tenho.

A doença cresce nos países em desenvolvimento, onde sofremos com uma educação ruim.

Aliado a isso, há ainda esse estresse social absurdo de tentar viver bem, de ter o mínimo, comida,
educação, transporte, arte, cultura.

Imagina, existe um entendimento completamente errado de que cultura é um artigo de luxo, mas na
verdade é um artigo de primeira necessidade.

E a nutrição da alma vem pela arte, então toda questão da cultura é profundamente importante.

Mas cultura, repito, virou artigo de luxo, frescura.

E uma vez que a cultura virou frescura, vamos mal, muito mal.

Então a gente vai ter o aumento de Alzheimer em meio a essa questão do estresse, de um capitalismo
selvagem que tira das pessoas momentos de vida e momentos de tranquilidade.

Teremos uma ampliação do Alzheimer e de todas as doenças crônico degenerativas, todas elas.

É uma associação direta, não tem nem o que pensar.

Por exemplo, os menores níveis de doenças crônico degenerativas graves no mundo são os países
escandinavos.

Por que será? Não tem mistério.

O nível de bem-estar social que um norueguês ou um sueco tem é incomparável com o que a gente
vive no Brasil. É impossível comparar, melhor nem começar.

A Suécia está discutindo agora diminuir a carga horária para 6 horas diárias, enquanto no Brasil a
gente está pensando em aumentar.

Uma das frases de um professor de clínica que eu tive e amo muito até hoje é assim: a medicina não
mente.


É impossível mentira e medicina juntos. Qual é o resultado de uma estrutura social mentirosa?
Aumento de doenças.

Simples assim, é uma relação absoluta.


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S p es ass , é u a e ação abso uta.

Se eu tenho um bem-estar social mínimo, eu tenho imediatamente mais saúde, a medicina não
mente.

Quando existe desequilíbrio, as doenças aparecem, elas emergem.

Jolivi: E como a medicina antroposófica enxerga a importância de uma boa alimentação para a
prevenção de doenças como o Alzheimer? Você engorda com a abordagem que classifica o Alzheimer
com diabetes tipo 3?
Dr. Yaari: Essa presença, do ponto de vista antroposófico, depende em boa parte do que eu como e
de que forma eu como.

Porque o encontro dessa força, dessa presença, com o alimento, é que me dá a qualidade da minha
presença.

Então imagine você na calamidade alimentar que a gente vive, como isso é importante.

Essa ideia de pensar Alzheimer como Diabetes tipo 3 é muito boa, porque de fato existe uma
associação hoje muito grande entre uma desnutrição crônica e uma incapacidade de gerar
pensamento e compreensão.

Então, se eu já estava automático, eu vou ficando mais automático, com uma alimentação pobre e
desprovida de vida.

A alimentação que não tem vida simplesmente impede um pensamento vivo, e isso é muito grave.

Outra questão é o açúcar no sangue, a glicose.

Dentro da medicina antroposófica, quando a gente quer saber se o “eu” está presente, eu meço a
glicose.

Ou seja, a pessoa tem quanto de açúcar e esse açúcar está sendo dominado metabolicamente como?

A maneira como essa pessoa domina o próprio açúcar é uma medida bastante confiável da
quantidade e da qualidade da presença dela.

E todas essas questões de aumento de glicemia, falta de domínio metabólico do açúcar, sempre levam
a uma oxidação da imunoglobina fazendo com que esse sangue doce e oxidado seja a razão de várias
doenças.

A primeira delas uma doença vascular sistêmica, primeira grande questão da diabetes.

Então saber dominar os próprios impulsos, saber comer bem e do ponto de vista metabólico, dominar
o açúcar, é uma garantia – digamos assim – dessa presença boa.
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o açúca , é u a ga a t a d ga os ass dessa p ese ça boa.

Jolivi: Sabemos que os cuidadores são às vezes os que mais sofrem ao lidar com pessoas com
Alzheimer. Uma das queixas mais frequentes é a dificuldade de criar uma conexão com essa pessoa
que está “ausente”. Como é possível estabelecer esse vínculo?
Dr. Yaari: Os pontos de conexão sempre estão relacionados à questão do afeto, esse é o caminho
para o coração.

A principal qualidade que qualquer cuidador tem que ter é a capacidade de vínculo, de se conectar
com essa pessoa e a história dela.

E aí com muito carinho, conversando, fazendo atividades artísticas com essa pessoa.

Se ela faz atividades artísticas com interesse pelo outro, nossa, isso é que é o tratamento central do
Alzheimer.

Então o cuidado central é interesse pelo outro. De novo, medicina não mente, esse interesse tem que
ser verdadeiro.

Isso é outra coisa muito linda porque isso é, de novo, uma imposição da vida e uma imposição que as
doenças trazem.

O Alzheimer está impondo ao ser humano que ele se reeduque no seu vínculo, que aprenda a ter
paciência e um interesse verdadeiro pelo outro. É só isso.

O cuidador é a profissão do presente e do futuro. Cuidadores de idosos, cuidador de doenças graves, é


uma profissão mais do que necessária.

E como a gente vive uma imaturidade social absurda, isso ainda não é valorizado como deveria, então
a formação dos cuidadores ainda precisa melhorar muito, eles precisam de muito mais do que a
técnica.

E a outra questão que também já se tornou famosa é a tal: cuidando do cuidador.

É muito comum na geriatria e na medicina de família e comunidade a gente perceber que às vezes as
famílias se desestruturam completamente porque tem uma pessoa gravemente doente dentro dela.

Porque esse estresse do cuidado intensivo vai deixando a família inteira doente.

O cuidador, se ele não toma cuidado ele adoece, porque a intensidade desse cuidado é muito grande.

Então ele tem que ter um autocuidado muito grande, em primeiro lugar, e em segundo lugar, ele
também precisa ser cuidado.

Existe uma técnica hoje muito difundida chamada atenção plena ou mindfulness, que é uma técnica
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ste u a téc ca oje u to d u d da c a ada ate ção p e a ou d u ess, que é u a téc ca
de meditação, e isso é uma boa pedida.

Meditar ajuda a desenvolver a minha capacidade de interesse pelo outro, pelo mundo, e porque não,
desenvolver a capacidade de pensamento.

Entender o Alzheimer como um pedido de socorro social talvez seja o primeiro passo para
conseguirmos olhar para esta doença não como uma sentença dada em vida. E sim, como uma
sequela da vida que vivemos.

Me despeço de você, agradecendo a companhia e com a seguinte pergunta:

E hoje? O que você já fez para previnir o Alzheimer?

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(*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele sujeitará
o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das cópias ilegais, à
responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e
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p p p ç , g
seguintes da Lei 9.610/98

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