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Física 12º Livro “Vender Desafios” Física 12º (soluções em arquivo á parte).

Vencer
Desafios
Exercícios

Digitalização por José Rodrigues


Canas de Senhorim
2020
LISBOA
EDITORA

, .
Exerc1c10s
- tor
'>qQUE5 DA SIL'.'A

stra ção
'-,QUES DA <;ILVA

-aoa e desi9 1,
lé R QUE ( ,YATTE
" C ABRAL

e- m pressã ~
: íORA

•e ssão e acabamento •
G ..FIC(', LlA

.,, i,.

Se de e Direcção Editorial
: - . ,os U NIDOS DA AM(RICA, 1-B
. -. 63 LISBOA, PORTUGAL
- 843 09 10 rAx: 21 843 09 11
díredit@lisboaed1tora .pt

2006 · Livro Auxi li r


constante de Planck h = 6,63 X 10- 3
• Js
carga elementar (carga do protão) e= 1,60 X 10-19 (
massa própria do electrão m. = 9,11 x 10- 31
kg
massa própria do protão m p = 1,67 x 10- 27
kg
massa própria do neutrão mn = 1,6 7 X 10 - 27
kg
constante de Avogadro NA= 6,02 x 10' mol-1 3

constante de Faraday
constante (molar) de gás ideal R = 8,31 J mol-1 K-1
unidade de massa atómica u = 1,66 X 10- 27
kg
permitividade do vazio ê o = 8 85 x 10-
1
12
F m-1
constante de Coulomb ko = 1/4 TCêo = 8,99 X 109 N m' C-'
constante gravitacional G = 6,67 x 10-11 N ,m' kg -2
permeabilidade do vazio
constante de Rydberg

101
deca hecto quilo mega giga tera peta
da h k M G T p

10-1 10-2 10-3 10-6 10-9 1o-12 1o-1s

deci centi mili micro nano pico fento


f
Símbolo Nome Símbolo Definição

comprimento /, L metro m o metro é o comprimento do trajecto percorrido


.Pela luz, no vazio, durante um intervalo de tempo
1/ 299 792 458 do segundo.
m quilograma kg o quilograma é a massa do protótipo
internacional do quilograma.
t segundo s o segundo é a duração de 9 192 631 770
períodos da radiação correspondente à transição
entre os dois níveis hiperfinos do estado
fundamental do átomo de césio 133.
ampere A o ampere é a intensidade de uma corrente
(intensidade de constante que, mantida em dois condutores
paralelos, rectilíneos, de comprimento infinito, de
secção circular desprezável e colocados à
distância de 1 metro um do outro, no vazio,
produziria entre estes condutores uma força igual
a 2 x 10-1 N por metro de comprimento.
T kelvin K o kelvin, unidade de temperatura
termodinâmica, é a fracção 1/ 273, 16 da
temperatura termodinâmica do ponto triplo da
água.
DE FISICA - 12.o
• quantidade de n mole mol a mole é a quantidade da matéria de um sistema
• contendo tantas entidades elementares
or quantos os átomos que existem em 0,012 kg de
RQUES DA SILVA
carbono 12.
st raçã o
RQUES DA <1LVA Quando se utiliza a mole, as entidades
a e desig1, elementares devem ser especificadas e podem
"'º .' .QUE
C ,YATTE
ser átomos, iões, electrões, outras partículas ou
~ -~ CABRAL
agrupamentos especificados de tais partículas .
. -i mpressão
=J i"ORA intensidade candeia cd a candeia é a intensidade luminosa, numa
~ressão e acabamento • luminosa "· direcção dada, de uma fonte que emite uma
(j, rlFICC, LGA.
radiação monocromática de frequência

~ LI.SBOA
I EDITORA
lflA EDITORA, S.A.
- 540 x 10 12 Hz e cuja intensidade nessa direcção
é 1/ 683 W sr- 1 •

e e Direcção Editorial
--.DOS UNIDOS DA A~ERICA, 1-B
- '63 LISBOA, PORTUGAL -
21 843 09 10 FAx 21 843 09 11 Nome Símbolo Nome Símbolo Definição
díredit@lisboaeditora.pt
- ânguio plano a, ~,y, radiano rad o radiano é um ângulo plano compreendido
e, ~ entre dois raios que~ na circunferência de um
círculo, intersectam um arco de comprimento
igual ao raio desse círculo.
ângulo sólido Q,w esterradiano sr o esterradiano é um angulo sólido que, tendo
o vértice no centro de uma esfera, intersecta

· Livro Auxili a r
~ .

- na superfície desta uma área igual à de um


quadrado tendo por lado o raio da esfera.
Símbolo Dimensão Nome Símbolo

aceleração (linear) a L T-2 metro por segundo quadrado m s-2


rad s-2
aceleração angular a \ T-2 radiano por segundo quadrado
área, superfície A, (S)
\1
L' metro quadrado m2

E M L T- 1- 3 1
volt por metro vm-'

~ L T-2 newton por quilograma N kg -'


2
campo magnético B MT I ' tesla T
q,Q TI coulomb e
s L metro m

-
comprim ento de onda À L metro m
G M-' L-2T3 I' siemens (ohm- 1
) s (Q-')
densidade (massa p M L-3 quilograma por metro kg m-3
volúmica) cúbico
densidade relativa d
fluxo magnético cI> M L2 T 2 1-1 webeí Wb
E M L2T-2 joule J
-
F MLP newton "' N
força electromotriz e, f (c) M L2T-3 J-' volt V
frequência f, V T-' hertz (por segundo) Hz (s-')
impulso de uma força l ML T ' newton segundo Ns
momento linear p ML T ' quilogramé-1' metro por segundo kg m s-1
T T segundo s
p M L2T-3 watt w
p M L-' T -' pascal Pa (N m-2)
e M-' L T4 I' farad por metro F m-'
R M L2T-3 1-2 ohm Q
·Ã
p M L3 T-3 1-2 ohm metro . Qm
W, (A) M L2T-2 joule J
velocidade (linear) U, V, W, C L T-' metro por segundo l ms-'
velocidade angular O) T-' radiano por segundo rad s-'

~ beta e, K K capa I (J sigma


y gama A À lambda T 1 tau
o delta M µ mü y 1) üpsilon
e épsilon N V nü ,., cI> <P .,
f'

ç dzêta - ç csi m X X khi

ri êta o o ómicron \f' \V psi


à Lua (distância média)
ao Sol (distância média) 1,50 X 10 11 m
à estrela mais próxima (Próxima Centauri) 4,04 X 10 16 m
ao centro da galáxia 2,2 X 10 2º m
à galáxia Andrómeda 2, 1 X 10 22 m

kg 1,99 X 10 3º 5,98 X 10 24 7,36 X 10 22


m 6,96 x 108 6,37 X 106 1,74 X 10 6
densidade média kg m-3 1410 5520 3340
período de rotação 37 d (pólos) 23 h 56 min 27,3 d
26 d (equador)
aceleração da gravidade

Aceleração
Distância Período Massa Raio da gravidade Período
média ao Sol de equatorial (valor médio de
revolução à superfície) rotação

57,9 x 106 km 0,241 ano 0,33 X 10 24 kg 2439 km 0,38 g


6 24
108 x 10 km 0,615 ano 4,87 X 10 kg 6052 km 0,91 g
150 x 106 km 1,00 ano 5,98 X 10 24 kg 6378 km 1,00g
6 24
. 9 ~ x 10 km 1,88 ano 0,642 X 10 kg 3397 km 0,38 g
6 24
· ? 78 x 10 km ! -J 11 ,9 ano 1900 X 10 kg 71398 km 2,53 g
24
1430 x 106 km · 29,5 ano 567 X 10 kg 60000 km 1,07 g
2870 x 106 km 84,0 ano 87,0 X 1024 kg 25400 km 0,92g
6 24
4500 x 10 km 165 ano 103 X 10 kg 24300 km 1,19g
\

LISBOA
EDITORA

vencer d ·e safics
Daniel Marques da Silva

, .
Exerc1c10s

-.cd' .
O_lntrodução • Vectores

01
cu
u
Co nhecimentos fundamenta is
Prob lemas reso lvidos e comentados
Prob lemas para resolve r
Questões de esco lha múltipla

1_Mecânica da partícula
6
7
9
11

·-
1 . 1_Deslocamento, posição, velocidade e aceleração
Con hecimentos fundamentais 14
e Prob lemas reso lvidos e comentados
Prob lemas para reso lver
16
20
<CU Avalie os seus con hecimentos 24
u Questões de escolha múltipla 25
cu 1 .2_Componentes tangencial e normal do vector aceleração
Con hecimentos fu ndamentais 26
:E Prob lemas reso lvidos e comentados
Prob lemas para reso lver
28
30
Aval ie os seus conhecimentos 32
Questões de escolha mú lt ipla 33
1.3 Cinemática do movimento circular
- Con hecimentos fundamentais 35
Prob lemas resolvidos e comentados 37
Prob lemas para reso lver 38
Ava li e os seus conhec imentos 42
Questões de esco lha mú lt ipla 42
1.4_Movimento sob a acção de uma força resultante constante. Os projécteis
Conhecimentos fundame nta is 44
Problemas resolvidos e co mentados 47
Problemas para resolver 53
Ava li e os seus conhecimentos 60
Questões de esco lha mú lt ipla 60 ,
1.S_Corpos sujeitos a forças de ligação (1). Aplicação das leis de Newton
'
..
quando o movimento é rectilíneo. Forças de atrito
Conhec imentos fundamentais 67
Prob lemas resolvidos e comentados 69
Prob lemas para resolver
Ava lie os se us con hecime ntos
Questões de esco lha mú ltipla
74
85
86
.
1 .6_Corpos sujeitos a forças de ligação (11). Aplicação das leis de Newton
D, FíSICA ·- 12.o quando o movimento é circular.
Conhecimentos fundamenta is 90
~
'"'IOS
ENSINO S .CUNDÁR Prob lemas reso lvidos e comentados 91
Prob lemas para reso lver 97 ~
Avalie os seus conhecimentos 109
109
QUES DA SILVA Questões de escolha múltipla

ção "'

.
1
0 QUES DA C:1LVA
Con hecimentos fundamenta is 11 7
desíg1 , Prob lemas reso lvidos e comentados 122
ê• •"' -,UE ( ,YATTE Prob lemas para reso lver 125
131 \ ai
CABRAL Ava li e os seus co nhecimentos
Questões de esco lh a mú lt ipla 131
oressão
ORA

são e acabam
3_Centro de massa e momento linear de um sistema de partículas
Conhec imentos fundamen tais 137
j
ºICC, LLA. Problemas resolvidos e comentados 141
Prob lemas para resolver 147
Ava lie os seus conhecimentos 162
Questões de esco lha mú ltipla 162

-E DITORA, S.
Jirecção Eifr
; UNIDOS DA AMÉR
LISBOA, PORTUGAL
3 09 10 FAX: 21
. 4. 1 Hidrostática
- Con hecimentos fu ndament ais
Prob lemas reso lvidos e coment ados
Prob lemas pa ra reso lve r
Aval ie os seus con hecimentos
Questões de escolha múltipla
4.2 Hidrodinâmica
- Con hecimentos fundamenta is
171
174
177
188
188
197
·dit@lisboaed1tor
Prob lemas reso lvidos e comentados 200
Problemas para reso lver 203
Ava lie os seus co nhecim entos 206
Questões de esco lha mú lt ipla 206

S_Gravitação
Conhecimentos funda mentais 209
Prob lemas resolvidos e co mentados 213
Prob lemas para resolver 216
Avalie os seus conhecimentos 224
Questões de escolha múltipla 225

2 ISB N 972-680-650 -X
1vro Auxili a
..... ~
-. .-:-~."""·,.. -~
1,

1_Campo eléctrico e potencial eléctrico

02cu 0
-a E
Conhecimentos fundamentais
Problemas resolvidos e comentados
Problemas para resolver
Avalie os seus conhecimentos
Questões de escolha múltipla

2_Circuitos eléctricos
235
241
247
260
261

Conhecimentos fundamentais 273

·-·-...u ...,ecu
,a "'
"a·-
Problemas resolvidos e comentados 281
Problemas para resolver 286
Avalie os seus conhecimentos 296
Questões de escolha múltipla 297
..., tn
u ,a
- cu
cu
w E
Conhecimentos fundamentais
Problemas resolvidos e comentados
Problemas para resolver
Avalie os seus conhecimentos
Questões de escolha múltipla
302
304
307
316
316

1_Teoria da relatividade

~
03 ,a
1.1 _Relatividade galileana
Conhecimentos fundamentais
Problemas resolvidos e comentados
Problemas para resolver
Avalie os seus conhecimentos
Questões de escolha múltipla
1.2 Relatividade einsteiniana
327
330
332
335
336

...cu
e - Conhecimentos fundamentais
Problemas resolvidos e comentados
Problemas para resolver
Avalie os seus conhecimentos
339
342
344
346
346
"tJ Questões de escolha múltipla

0 2_Introdução à física quântica


E Conhecimentos fundamentais 349
,a Problemas resolvidos e comentados 353

·-~-"'u
LL
Problemas para resolver
Avalie os seus conhecimentos
Questões de escolha múltipla
356
360
361

- 3_Núcleos atómicos e radioactividade


Conhecimentos fundamentais 364
- Problemas resolvidos e comentados
Problemas para resolver
Avalie os seus conhecimentos
Questões de escolha múltipla
369
372
375
376

Soluções
Mecânica 381
Electricidade e magnetismo 413
Física moderna 425
"'I
'
1
~

-,ES DA SILVA

a ção
'OUES DA <1LVA

e desig1 ,
0
'-ILIE ( ,YATTE
CABRAL

pressã~
::,,.,
ssão e
,, ' LéA.
' O_Vectores. Operações com vectores
Conhecimentos fundamentais

Componentes de um vector. Coordenadas de um vector

-- -

Um vector A (figura 1) pode ser caracterizado genericamente pelas suas
componentes Ax, Ay e A2 ou pelas suas coordenadas Ax, Ay e A2 :

➔ = -Ax + -Ay + -Az


A

ou: A➔ = Ax -ex + .Ar -ey + A2 -e2



A norma do vector A , que pode ser representado
~ ➔ --
y por IIA li ou 1~ 1é também conhecida por módulo, por
valor, por intensidade e por medida; determina -se
através das suas coordenadas:

➔ ➔ - - - --
IIA li ou IA l= YA/ +A/ +A/

i ·- 12 -0 CD O vector posição, as suas componentes e as suas coordenadas


S,CUNDÁRIC

~ SILVA
Adição de vectores
➔ ➔
6. C:1LVA As coordenadas do vector soma A + B são obtidas a partir da soma das
1, coordenadas dos veetores à e B:
,YATTE

➔ ➔
A+B=~+~~+~+~~+~+~~
- - -
:>

3cabam
A.
Produto escalar. Ângulo definido por dois vectores
➔ ➔
O produto ~scalar de A e B pode ser definido por qualquer uma das seguin-

m
B
tes expressões:
➔ ➔ ➔ ➔

)RA, S
A •a = IA I IB I cos e
➔ ➔

;ão Ed A . B =AxBx+AyBy+AzBz
S DA A~I
PORTUGt
Ü ,Ax: ;
boaedit · Relacionando as duas expressões é possível determinar o ângulo 0 definido
➔ ➔
pelos vectores A e B :
➔ ➔

cose
A ·B cos 0 = A, B, +➔
Av Bv+ A, Bl
IÂIIBI IA IIBI

6
Au x ili a r . ' --- - - - __- - - - . --
·~ '..
Produto vectorial
➔ ➔
O produto vectorial dos vectores A e 8 é definido por:
à X g = (AyB, -A,By) e:+(A,Bx- AxB,)e:+ (AxBy -AyB) e';

- - -
o que é equivalente à expressão simbólica:

ex eY e,
➔ ➔
A xB = Ax Ar A,
Bx Br B,

No produto vecto rial não é válida a propriedade comutativa, pois:

➔ ➔ ➔ ➔
A x B =- 8 x A

O módulo do produto vectorial dos vectores  e "f1 pode ser determinado


pela expressão:

➔ ➔ ➔ ➔
/A X 8 1= /A 1 /B I sin e
_, onde e representa o ângulo definido pelos dois vectores.

Problemas resolvidos e comentados

AY\
y ~ i---
--- ----------------- - ------
Considere o vector à representado na figura 2 cujo módulo é igual a 6.
Determine:
a) as componentes do vector;

b) o vector A .

o X
Resof ução por passos
-➔
CD
a} As componentes

do vector A obtêm-se projectando-o em cada um dos eixos.
O vector A tem como coordenadas Ax e Ay:

Ax = /A I cos 37°; Ax = 6 cos 37°; Ax = 4,8

As componentes do vector têm características vectoriais:


...

- - -
b) Ax = 4,8 ex + 3,6 er

As coordenadas do vector (4,8; 3,6) coincidem com as coordenadas do ponto


da extremidade do vector.

7
~
, -----
~
/
/
:
~


Introdução Mecânica h

J. lt ) v

Considere
. ➔ = 4,8 -ex + 3,6 -eY
os vectores A e 8➔ = 4,0 -ex - 2,0 -ey.
Determine:
➔ ➔
a) o módulo do vector A +B;
➔ ➔
b) o produto esca lar A · 8 ;
c) o ângulo definido por estes vectores .

Resolução por passos

➔ + 8➔ = (Ax + 8,) -ex + (Ay+ By)-er


a) A
➔+➔
A B = (4,8 + 4,0) -ex + (3,6 - 2,0) -er
➔ +➔
A B = 8,8 -ex + 1,6 -er
IÂ +Bl= V 8,8 2 +1,6 2 = V8(),,,9

➔ ➔ ➔ ➔ ➔ ➔
b) A · B = Ax Bx + Ay By; A · 8 = 4,8 x 4,0 + 3,6 x (-2,0); A · B = 12,0
➔ ➔
A ·B 12 . 12,0
cos 0 = - - =0 447·
cl cos 8 = IÃI llrl ; COS 0 = 6 X V2Q' 26,8 ' '
e.A - 12.0
0 = 63,4° "' 63°
O S ,CUNDARIO
(Nota: IBI = VÍ6+4 = V20 = 4,47)
DA SILVA

JA <:1LVA

~ 1,
( ,YATTE
\L

eons,'dereosvectoresA➔ =3ex
- +4ey
- e 8➔ = - 2ex
- +Sey.
-
acabame 1
lA. I Determine:
➔ ➔
a) o produto A x B ;
b) o ângulo definido por estes vectores.

Resolução por passos


ORA , S.A.
ção Edito
)S DA Ar:;,ÉRICI
a) Utilizando a expressão definição

➔ x 8➔ = (AyB, -A,By)-ex + (A ,Bx -AxB,)-er + (AxBy -AyB,) -e,


PORTUGAL
10 f-AX: 21 8 A
sboaeditora.
e substituindo as coordenadas, obtemos:
➔ xB➔ =0ex
A - +0ey
- +(15+8)e,
- ; ➔x8
A ➔ = 23 -e,

Podemos verificar que o produto vectorial de dois vectores que pertencem ao


➔ ➔
mesmo plano é um vector perpendicular a esse plano. Os vectores A e B per-
tencem ao plano xOy; o vector obtido tem a direcção do eixo Oz.

Au x ili a r ,___
~, ' 8
~ . ~


Mecânica Introdução

-
-
...., b) Utilizando a relação entre o módulo do produto vectorial e os módulos de
cada um dos dois vectores: IA
➔ ➔
x B 1= IA
➔ ➔
I IB I sin 0 e substituindo os respecti-
vos módulos podemos determinar o ângulo 0:

1A1 = VA/ + A/ = V9+16 = 5


... IB/ = VB/ + B/ = V29 = 5,4
➔ ➔
. _ /A x B / . 23
8 sm 0 = - - - = 085· 0 = 58°
sm - /Â/ /g/ 5 X 5,4 ' '
...

Problemas para resolver


J ti
O Considere o vector  definido pela origem e pelo
ponto P (-8; 6) pertencente ao plano xOy.
y

➔ 8
a) Escreva a expressão analítica de A .

/
b) Determine as características de A (norma, direcção
e sentido) . 6
. --~ ~

➔ ➔ ➔

"" Considere os vectores A , B e C, representados na 4


figura 3. Determine a expressão analítica de cada um
J
dos vectores e o respectivo módulo.
2
\
êl
T X

2 4 6 8
IT)

➔ ➔
Considere os vectores A e B representados na figura 4. Determine, anali-
ticamente:
➔ ➔
a) A e B
➔ ➔
b) A +B
y
➔ ➔
e) A -8

d) 28 -Ã
Â

45º/
X

CD

9
-
/
/
..
: ' 1 \


Introdução ~ Mecânica
,..
J


/

~--: .
-- -
Numa partícula material estão aplicadas 3 forças complana-
res F, , F2 e F3 com módulos de 20 N, 15 N e 1O N, respectiva -
mente, que estão representadas na figura 5. Determine:
a) a resultante das forças aplicadas;

X
-
b) as características da resultante das forças aplicadas;
e) uma força F4 capaz de equilibrar as 3 forças do sistema.

✓/
IT) '- ➔ ➔
Os módulos dos vectores A e 8 são iguais a 6 e 8 unidades, respectiva-

mente. Determine o produto escalar dos dois vectores quando o ângulo
por eles definido é igual a:
a) 90°
b) 180°

.,,
e) 60°
/ .....
...
~ ➔ = 3 -ex - 2-
eY +-
Considere o vector A e,
--..,
Determine o ângulo que este vector define com o eixo:
a) Ox -
E FiSICA -
,;os
12.0 b) Oz
-
.,,


E~SINO S .CUNDÁRIO A1
-~

JUES DA SILVA

o
JUES DA <1LVA
Considere
.

Determine:
➔---
os vectores: A = 3 ex - 2 er + e,

a) o ângulo definido pelos dois vectores;


e 8➔--
= 4 ex + 3 er
-•
' -'

lesigr,
QUE C ,YATTE

b) a medida da projecção do vector A sobre o vector 8 .

.
=ABRAL

Gt
➔ ➔
Os módulos dos vectores A e 8 são iguais a 3 e 4 unidades, respectiva -
...
essã:>
RA

,o e acabame 1
mente. Determine o ângulo definido pelos dois vectores, caso o módulo
do produto vectorial seja igual a:
.......,
ICC, LLA.

a)

IA

x B I= O .
r•


IA

x B I = 12 .-
-
b)

• {
e)

IA

x B I= 6 . ,

• -.
:DITORA, S.A
lirecção Edito Considere os vectores:
UN1oos DA A~tR1c,
JSBOA, PORTUGAL
3 09 1O f Ax: 21 E
➔ = 5 -ex+ 2 -er + 6 -e, ;
A ➔ = - 4 -ex + 3 -ey + 4 -e,
8 •
dit@lisboaeditora. Determine:
a) o produto A · 8;
➔ ➔

b) o ângulo definido pelos dois vectores;

e) o ângulo que o vector A define com o eixo Ox.

. lvro Auxili a r
10
. . .

,1 :
-·,... Mecânica i Introdução

Considere os vectores Â

e B representados na
y
• ft ••

figura 6 . Os módulos
dos vectores est ão
representados à escala,
considerando que o
lado de cada quadrícula
é igual a uma unidade. o X z
➔ ➔
Determine A x B . IT)

O vector  pertence ao plano xOy e tem módulo igual a 6 m e o vector


tem módulo de 8 m e pertence ao plano yOz (figura 7).
➔ ➔ y
Determine A x B .

(TI

fiJ:- Questões de escolha múltipla


As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
...J
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

~ Qual o par de forças concorrentes que poderá ser equivalente a uma


força resultante de 1O N?
(A) 10 N; 10 N
(B) 10 N; 30 N
(C) 4,7 N; 4,7 N
(D) 4,7 N; 5 N

Uma pessoa que segura no cabo de uma pá aplica-lhe uma força F com

-- a intensidade de 150 N que tem o sentido indicado na figura 8. A compo-


nente da força de 150 N que actua perpendicularmente ao solo vale
aproximadamente:
(A) 75 N
(B) 130 N
(C) 150 N
(D) 175 N

CI)
/ :
Introdução , ~ Mecânica


\ ■ ,"

Observando o diagrama (figura 9) é possível concluir:


➔ ➔ ➔
(A)B + C =-A
➔ ➔ ➔
Â~ (B)A +8 =C
(C) A - 8 =C ....
(D)B -Ã =C
....
- -

CD (E)C -B = A

ÃI
Ê


• (A) 2A
(B)4C
➔ ➔
O módulo do vector B é duplo do de A (figura 1O). O módulo da soma
dos vectores indicados é igual a:

- i

0D
J3
(C) 6A
(D) VS C
(E) O
--
-
~
➔ ➔
Observe a figura 11. O módulo de V x Y é igual a:
B
-
-
-
(A) AB x AE
-
(B) AD x CD
-
;;;:.
1

'ISICA ·- 12.0 . ~ v/ 1
1
~ - -
(C) AE x AC _,
""""'I
- -

ES DA SILVA 1.:
A~ ~ y-► i r, (D) AB x AD
- -
(E) AC x AB
_,
1,'.

~ /
-
IES DA <.ILVA

...,., G) ➔ ➔

r
Observe a figura 11 . O produto escalar V · Y é igual a: ~

sig r,

--
1UE C ,YATTE D - -
(A) AB x AE
~BRAL
• 0D - -
s s ã -:> (B) AD x CD
'F - -
(C) AE x AC
, e acabam 1
C, LLA.
- -
(D) AB x AD
-
- -
(E) AC x AB
-
recção Ed it
JNIDOS DA AtllÉRl9
-
,-

'_.

..-
;BOA, PORTUGAL
09 10 f'AX'. 21 :
it@lisboaeditora

-
l v r o Au x ili a r
12 -
Mecânica da partícula
1.1_Deslocamento, posição, velocidade e aceleração

1.2_Componentes tangencial e normal do vector aceleração

1.3_Cinemática do movimento circular

1.4_Movimento sob a acção de uma força resultante constante.


Os projécteis

1.S_Corpos sujeitos a forças de ligação (1).


Aplicação das leis de Newton quando o movimento é rectilíneo.
Força de atrito

1.6_Corpos sujeitos a forças de ligação (li).


Aplicação das leis de Newton quando o movimento é circular
~,

0 ------ 1_Mecânica da partícula


Mecânica Q~

i;:,
1.1 _Deslocamento, posição, velocidade e aceleração
~

Conhecimentos fundamentais

z
Vector posição
A posição de uma partícula material num determinado
instante pode ser definida através das coordenadas do
ponto P (x, y, z), em que a partícula se encontra nesse ins-
P(x, y, z)
tante ou através do vector posição 7: =
➔ ---) ---) ---) t--
r =xex + yeY +ze,

y
( ou:
➔ ---)
r =rxex +ry ey +r,e,
---) ---))

O vector posição 7 tem as coordenadas x, y e z e as


---) ---) ---)
--
=
componentes x ex, y eY e z e,.
-=e-
,__
X Designa-se por lei do movimento a expressão que
CD Vector posição 1. define a posição da partícula em função do tempo: .::::,
Sl(A ·- 12.0

/NO S '. CUNDARI ~


7 (t) =X (t)e: + y (t)e; + Z (t)e';
,=
~
s DA SILVA

S DA ç/LVA
As equações: ~
ri
ig i;, X=X(t)
E C ,YATTE
RAL y = y(t) ,-.;
{ ~

sã::i
z=z(t)
F
são designadas por equações paramétricas do movimento.
e acabam«,
,,.;;;:;
LCA. '
Resolvendo o sistema das equações paramétricas de forma a eliminar o
,=
tempo obtém-se a equação da trajectória.
z
zJ.
Deslocamento
··,
Se uma partícula estiver no instante t 1 na posição defi-
cção Edit
DOS DA AMÉRI Pz nida por,; e no instante t2 na posição definida por,7 então
A, PORTUGAL
10 rAX: 21 a partícula no intervalo de tempo M = t2 - t 1 experimenta o
lisboaeditora ---) ---) ---)
deslocamento M = r 2 - r, que pode ser expresso em função
Y2 das coordenadas der; e de ,7:
y
---) ---) ---) ---)

/
l::,,.r = (x2-x1) ex + (y2 -y1) ey + (z2 -z1) e,
x ·· - ·· - ·· - ·· - ·· - ·· - ·· - ·· - ·· - ·· - ··- ·

CD Vector deslocamento&.

Auxili a r l 1 14
"-
~
-
.,
~ ...:
~~~ Mecânica : .
Velocidade média
-
Se uma partícula experimenta o deslocamento M no intervalo de tempo M,
a velocidade média nesse intervalo de tempo é definida pela razão:

V-m = -Af
f,,.t

ou v- m =-
f,,.xe t,,.y - +-f,,.z -e
- +-e
f,,.t f,,.t y
X f,,.t z

O vector velocidade média tem a mesma direcção e o mesmo sentido que o


vector deslocamento.

Velocidade (instantânea)
Se a velocidade média V.: for determinada num intervalo de tempo M tão
ínfimo que seja quase zero, dizemos que se trata da velocidade instantânea (ou
simplesmente velocidade):


V = 1·lm -M
llt ➔ O
-
f,,.t

o que é equivalente a defini-la como a derivada da posição em ordem ao tempo:

➔ di
V= - (v= r ')
dt

A velocidade v é um vector com as coordenadas vx, vYe v,:

que podem ser determinadas derivando em ordem ao tempo as equações para-


métricas do movimento:
dx dy dz
v =- V= - v=
, -dt
x dt y dt
A velocidade-:; de uma partícula num instante genérico t tem a direcção da
tangente à curva no ponto que representa, nesse instante, a posição da partícula
sendo o seu sentido, o sentido do movimento. A norma da velocidade, ll"vll = v,
exprime a rapidez ou celeridade.

- Aceleração média
Se a velocidade de uma partícula se modificar de~ para V: no intervalo de
tempo M, então essa partícula tem, nesse intervalo de tempo, a aceleração

- média:

a- =
m
xJ- f,,.t
Mecânica

Aceleração (instantânea)
Caso a aceleração média seja determinada num intervalo de tempo quase
nulo, obtemos a aceleração instantânea, que corresponde à derivada da veloci-
dade em ordem ao tempo:

a➔ =ilm
~
.
-
Af ou: e? =E!_ (c? = v ')
M➔O 13.t dt

A aceleração e? é um vector com as coordenadas ax, aYe a,:

a➔ =axex
- +ayey
- +a,-e,

que podem ser determinadas por derivação:


dvx dv,
ax=dt a =~ a, =dt
Y dt

Algumas regras de derivação

1. [k f(t)]' = k f (t)' Nota: f(t)' = df(t)


dt
[f(t) + g(t)]' = f(t)' + g(t)'
[f(t) g(t)]' = f(t)' g(t) + f(t) g(t)'

E FtSICA ·- 12.0 li. (k)' = O


;('
:~SINO S ,CUNDÁRIC (t)' =1
(t")' = n r1 - 1
JUES DA SILVA {[f(t)] "}' = n [f(t)] n- i f(t)'
o [sin t]' = cos t
;UES DA 'ILVA
[cos t]' = - sin t
esig ,,
'ilJE ( ,YATTE [sin f(t)]' = f(t)' cos f(t)
[cos f(t)] ' = - f(t)' sin f(t)
:ABRAL

essã J
1A

o e acabame
CC, LC.A.

Problemas resolvidos e comentados

DITORA, S. A .
i O deslocamento do avião

i recção Eâ ito Um controlador do tráfego aéreo verificou que um avião da TAP se


UNIDOS DA AMÉRIC
encontrava em M ·situado a 300 km para noroeste (figura 3). Passado
SBOA, PORTUGAL
09 10 FAX: 21 8<: 1,00 h verificou que o mesmo avião se encontrava em P, 100 km a leste
1t@lisboaeditora.
do centro de controlo e 0,50 h depois, encontrava-se em Q, situado a
50 km para sul do centro de controlo. Det~rmine:
a) o deslocamento do avião na 1.ª hora.
b) a velocidade média do avião no intervalo em que se deslocou entre
PeQ.
I

16 .,. . ~
,v ro Auxil ia r
F;
·- ..i .

/ , Mecânica : Mecânica da partícula


,Resolução por passos


a) O deslocamento é uma grandeza vectorial: y
ti'>.
r;J = -
, ··:.: %
-- -- --
300 cos 45°e: + 300 sin 45°e;
f ·. ·.
(M = - 212ex +212ey 1
f p
M 1 =312ex -212ey 6=.-- -- -,--;---,..--,,t-,-,...- - - - -
x-

b) Como a velocidade média é calculada a partir do desloca-

--- - -- -
mento nesse intervalo de tempo:

- - -
!':,.r2 =r0 -rp; r0 =-50ey; rp =l00ex

- =!':,.r
V
m
- · - Llr2 = - 50 ey - 100 ex

!':,.t '
V:= -1 ooe: - soe;
0,50
km
h
CD
V:= - 2ooe: - 1ooe; (km h- i 1

a que corresponde o módulo:


e

J.
Vm = Y v 2 + Vy2 = Y 2002 + 1002 •
X I V
I
I

I
I
I
I
I
I
O ciclista I
I
I
I
y I
I
I
Um ciclista percorre o circuito circular com o ra io de 60,0 m represen - ,' 60º
tado na figura 4. Verificou-se que o ciclista passou em t_com a veloci- º+----- ------ --- X B
dade de 8,0 m s- 1 que aumentou até atingir em B o valor de 10,0 m s- 1
~

valor que se ~anteve cons! ante até C. Determine:


a) o vector variação de velocidade entre A e B;
b) a aceleração média experimentada pelo ciclista entre B e C.

Resolução por passos


a) Para determinar a variação de velocidade e a

-
aceleração vai ser necessário conhecer
e Vc -
As coordenadas de cada um dos vectores
V:, V:

I
I
I
I
I

obtêm-se p rojectando cada um deles nos y I


I

I
I
eixos coordenados tendo em conta os ângu-
,' 60º
los que definem com os eixos coordenados
(figura 5):
º+.-----
' \
1
---------
X B
1
1

V: =8,0 cos 1s e: + 8,0 sin 1s e;


-- -- -
0 0 1 1
1 1
1 1
1 1
VA = 7,73 ex+ 2,07 ey 1 1

: 1s 0
\
1 1
VB = 1Ü ey 1
1
1
1
1 1

- - -
~ =-10 cos 30°e: + 10 sin 30°~ 1
1
1
1

Vc ::;: - 8,66 ex + 5,Q ey CD

LEEF1 2_02
ro A variação de velocidade experimentada entre os instantes que o ciclista
Mecânica ç;

-
~

---
~
passa em A e em B será:

Lw = v6 - vA= 1O----)
ey - 7,73 ----)
ex - 2,07 ----)
ey
.,..,
----) ----) ----)
Lw = - 7,73 ex + 7,93 er
b) A aceleração média determina-se a partir da variação de velocidade e do inter- .,,..,
valo de tempo. Para calcular o intervalo de tempo que o ciclista demorou a
~
percorrer o arco BC (a que corresponde o ângulo de 60° e o raio de 60,0 m)
vamos considerar que o movimento foi uniforme: ~
L\s M= L\s
V=-;
M V

_;:;:..
Como: L\s = L\8 r = ~ x 60 O m
3 '
-
..,...,
então: M= 7tX60,0 s;
3 X 10,0
M= 2,00X7t s
--
.....
e a aceleração média:

~=
----)
Vc
----)
-Vii
.....
m L\t . --,
----) ----) ----)
- 8,66 ex + 5,0 ey
a----) =---'---"-----'- - 10,0 ey
...,__--' 8,66 ----)
--__,__ =- - --'-- e + -- --
5,0 ----)
e
12.o ~
F1SJCA -
m 2,00 X 7t 2,00 X 7t x 2,00 X 7t Y
JS
SINO 5 .CUNDAR
O.:=- 1,38e: - 0,8oe; (m ç 2
)

ES DA SILVA
--
ES DA <1LVA

sig 1,
1uE ( ,YATTE
>BRAL
'e Lei do movimento de uma partícula

-
ssão
A posição de uma partícula, entre t = O e t = 6 s, tem a seguinte expres- __,
são: ,,_
, e acabam 1 = 2 t2e: + 3 t2e; (SI) -.
:, LGA.
Determine:
e..i
a) o deslocamento da partícula entre t = O e t = 2 s;
b) a velocidade média da par_tícula entre t = 1 se t = 2 s;

llTORA, S .
c) a expressão da lei da velocidade;
d) o módulo da velocidade quando t = 2 s;
~-
e) a equação da trajectória da partícula.
recção Edi .
NIDOS DA AMÉR! 7
lOA, PORTUGAL
)9 10 rAx: 21 ~
:@lisboaeditor, Resolução por passos

a) É necessário determinar a posição da partícula quando t = O e t = 2 s:


~
----) ----) ----)
f 2 = 2 X 2 ----)
----) ex + 3 X 2 -ey ; = 8 ex + 12 ey
2 2
f2
'r-

-
----) ----) ----)
fo = o ex + o ey;
----) ----) ----) ----) ----)
L\r =f 2 - fo = 8 ex + 12 ey (m)
,,....
-
18
rr o Au x i lia
-~ ' . . . ·~ .

~ Mecânica _ , Mecânica da partícula


_,

b) A velocidade média define-se pelo quociente entre o deslocamento e o inter-

-=-------
valo de tempo:

Vm
6.r = f2 - f1 8 ex
=- ~ + -__,_-e-'-~~
12 ey -) ex - 3--'-,
ey. Vm = 6-ex + 9-ey (m Ç 1)
M t2 - t1 2-1

e) A expressão da lei da velocidade obtém-se derivando a lei do movimento em


ordem ao tempo:

v =
d1(t)
dt; v = 4 te;+ 6 (e; (m ç 1
)

d) A expressão do módulo da velocidade:

l"vl = V v/+ v/ ; l"vl = V 16 t2 + 36 t2 =

Substituindo t por 2 s: v2 = \/52 22 m ç1;

e) A equação da trajectória contém as coordenadas de posição mas não inclui o


tempo. Obtém-se eliminando o tempo n0 sistema das equações de cada uma
das coordenadas de posição:

x =2 t2
3
{ y = 3 t2 y=-x
2

O movimento é rectilíneo.

j. Lei da velocidade

Considere uma pa rtícu la de 100 g_5> m a seguinte velocidade:


V = (16 - 12 t) e; + (12 - 9 t) e;. No instante t 0 = O a partícula encon-
.....:/ trava-se na posição~ = - s e;+ 6-e; .
Determine:
.J
a) a acelera ~ão;
b) o módu[o da força que actua na partícula no instante t = 2,0 s;
c) a expressão da lei do movimento.

Resolução por passos

a) A expressão da lei da aceleração obtém-se derivando a velocidade em ordem


ao tempo:
....
u
;


Mecânica da partícula ; Mecânica

~

=-
,,,--
b) Atendendo à segunda lei do movimento, de Newton:
=-
➔ ➔ ~
F =ma ; ➔
F = o, 100 x -12 -ex - o, 100 x 9 -ey
=

'J'J-
F =-1,2ex
- -0,9ey
- (N)
;:.=-
(:. a força é constante: não depende do tempo)

IFI = V F/ + F/ ; IFI = Y 1,22 ef- Ü,9 2 N; IFI = 1,5 N


"""""'
·e) A expressão da lei do movimento tem que ser tal que por derivação permite .,,....
=

- --
obter a velocidade. Por outro lado substituindo nela t por zero, terá que resul-
tar: r0 =- 5 ex +6 ey

( = (x 0 + 16 t- 6 f) e;+ (y0 + 12 t - 4,5 f) e;


~

r = (-5 + 16 t - 6 f )e: + (6 + 12 t - 4,5 f) e:


--
Problemas para resolver -
~

-
ilCA-12.0 Deslocamento, posição, lei do movimento e trajectória

✓• --.
NO S°CUNDARIC

- -
.
Um vector M situado no plano xOy define o ângulo 0 = 27° com o seg-
; DA SILVA mento positivo Ox do referencial. Atendendo a que a componente de M

) DA <.1LVA

ig1 1
E ( \YATTE
R.AL
no eixo Ox é:

b) a medida de M . - -
s,2 e;, determine:
a) a componente de M no eixo Oy; ----
✓-
sã J ---;

O deslocamentoG vale 5,6 m e está orientado para noroeste e o desloca- '«


~
e acabam
LtA.
mentoG vale 12,4 me está orientado para leste. Determine:

a) G b) G
cl ,: +r; d) G-G

✓• Um helicóptero elevou -se verticalmente 250 m depois seguiu 850 m


i cção Edit ,' para oeste (ponto M) e finalmente 500 m para norte (ponto P); O helicóp-
100S DA A~ÉR
,A, PORTUGAL tero manteve nestes dois últimos trajectos a mesma altitude. Conside-
3 10 rAX: 21
~lisboaed1tor
rando que o helicóptero se encontrava inicialmente na origem do refe-
4 rencial tridimensional, determine:

l a) o vector posição que define o ponto P;


b) a distância a que o helicóptero está da origem quando atinge o
ponto P.

20
•o Auxili a r
Considere um caminho circular cujos pontos se encontram à distân-
y '
cia r = 6,0 m relativamente à origem de um referencial xOy (figura 6).
Um indivíduo desloca-se pelo caminho referido desde a posição M
' = O; y = 6 m) e posteriormente até à
(x = 6 m; y = O) até à posição N (x ! P (- 6;0) M(6;
posição P (x =- 6 m; y = O). Determine o deslocamento relativo à
mudança de: .,
a) M para N;
b) N para P;
e) M para P.
CT)

O João efectuou 3 deslocamentos rectilíneos sucessivos: 4 m para y


oeste, 4 m para sul e 1 m para este. Determine o deslocamento que o
João deverá efectuar para conseguir atingir o ponto de partida.
X

Um avião desloca-se numa trajectória rectllínea situada no plano hori-


zontal. No instante t = O encontra-se num ponto P situado a 100 km a
oeste e 200 km a sul da origem do referencial indicado na figura. Trinta
;ninutos depois encontra-se num ponto Q situado 300 km a este e
200 km a norte da origem do referencial. CD
Determine:
a) o valor da velocidade média do avião;
y
b) o ponto onde se deverá encontrar o avião ao fim de Q (300;200)
45 minutos (medidos a partir do início) caso o avião
mantenha a mesma velocidade.

X
Considere um plano que está inclinado em relação ao
nível horizontal 8 = 10°. Considere um referencial em que
Ox coincide com uma linha horizontal do plano e Oy com
a linha de maior declive (figura 9). Determine, nesse refe-
P (-100;-200)
rencial, as coordenadas da aceleração da gravidade.

(TI

CD
I
G) Uma partícula move-se no plano xüy sendo as suas coordenadas de
posição dadas pelas expressões:
x = 2t y =4 t2 + 5 (SI)
~
Determine:
a) as coordenadas de posição no instante t = 3,0 s; ~

b) a equação da trajectória;
~
e) a representação gráfica da trajectória da partícula entre
t= 5,0 s;
d) o deslocamento entre t = 1,0 se t = 4,0 s.
t = 0,0 s e

--
✓• Uma partícula move-se num plano xOy sendo as suas coordenadas de ~

posição dadas pelas expressões: ,..._


X= 8t + 2 y= 6t (SI)
,._
Determine:
a) a expressão de 1 em função do tempo; ,.......
b) a equação da trajectória;
e) a norma do deslocamento da partícula entre t = 1,0 se t = 3,0 s;
.......
d) o ângulo definido pelo vector determinado na alínea anterior com e;. ...-

J.
CA - 12.o
Velocidade e aceleração

DA SILVA -i

✓"'"'
D
A figura 1O representa um trajecto horizontal constituído
por segmentos de recta e arcos de circunferência. Um
-
\'""""i
DA <1LVA

gr,
C ,YATTE
B
~
e ,_..,
V

' ---
E
automóvel parte de A, onde estava em repouso, aumenta
o valor da velocidade até B, depois manteve o mesmo
-
!AL ~ valor de velocidade até chegar a E, tendo a partir daí tra-
,ãJ vado até parar em F.
)
, v,.__ a) Ind ique, no ponto médio de cada troço, a direcção da
! acabam
A
velocidade média nesse troço.
LLA.
F
-- b) Em quais dos pontos mencionados na alínea anterior
o X

GD tem o automóvel aceleração?


'7 r:-

TORA, S.A
cção Edit . ·
__ .?.. 1---., !,,
_3fMy·'
\
11
1 ,,
'éD Na figura 11 estão representados os vectores velocidade
duma partícula em 3 instantes diferentes. Os seus yalores
1
DOS DA Atv,ÉRicl / -- são os seguintes: vA = 3,0 m ç1; v 8 = 4,0 m ç 1; Vc = 5,0 m ç •
A, PORTUGAL ,
1 10 f'AX: 21
lisboaed1tora /
/
✓1.s
/
-.
- -----
A trajectória é circular e tem o raio de 5,0 m.
/
/ a) Escreva as expressões dos vector,es deslocamento da
/
/
0 = 57º
\ -'.,
1 V:. partícula entre A e B e entre A e C.
-..__. { - 1(; X
vc f·. e b) Escreva as expressões de v";,V: e ~ -
J o ,v---
e) Determine a aceleração média da partícula entre B e C,
sabendo que demorou 2,0 s a deslocar-se de uma posi-
OI)
ção para a outra. e-:
-~ .

..-:

o Auxili a r . 22 ~
. ,~:,) l . , _\.· _,._.1_ ,.;.··:~"; .{ :.:_-'·._. ·-- .•.. -····· ·... _•·~ _·". . ·-
~ . . . ' ' .


)<..._-L Mecânica : . ' Mecânica-da partícula
• • • •• ., _, • •, • r-. .. f, . • >' • ~ • • e ,;, } " '.-s • ·1.'

Í e Um automóvel que segue numa auto-estrada descreve uma curva com o


raio de 180 m e de tal forma que o velocímetro marca continuamente
72 km h- 1 • O automóvel seguia na direcção nQrte quando iniciou a curva
e verificou-se que ao descrever a cu rva rodou 150° no sentido directo.
Caracterize a aceleração média do automóvel nesse percurso curvilíneo.

A posição de uma partícula é descrita pela seguinte expressão:


1 = 30 te;+ (40 t - 5 f )e; (SI)
Determine a expressão da:
a) velocidade em função do tempo;
b) aceleração em função do tempo._

Uma partícula material move-se num plano xOy de acordo com a lei:
1 = (4f + 3) e; + 5te;
Determine no instante t = 2,0 s:
a) a velocidade da partícula;
b) o valor da velocidade da partícula;
e) a aceleração da partícula;
d) o valor da aceleração da partícula.

Uma partícula material move-se num plano xOy de acordo com a lei:
1 = (5,0 - 1,5 t4 )e:: + (2,0 t3 - 4,0 t)e;
Determine:
a) a velocidade média da partícula entre t = O e t = 2,0 s;
b) a aceleração média da partícula entre t = 2,0 se t = 3,0 s.

A velocidade de uma partícula que se move no plano xOy é dada pela


expressão: V = (3,0 t- 2,0 f) e;+ 4,o e; (SI) (t > O)
Determine:
a) a aceleração da partícula quando t = 3,'0 s;
b) O instante em que a aceleração é nula.

Uma partícula desloca-se com a aceleração (constante): )


"ir = 4 e; + 1Oe;. No instante t ;; O, tem velocidade nula e encontra-se na
posição,; = s e;. Determine:
a) a velocidade da partícula em função do tempo;
" · b) a posição da partícula em função do tempo.

Uma partícula desloca-se com velocidade tal que:



V = 4,0 t -ex + 3,0 -ey
'.·1 A

Mecânica g
~

Atendendo a que a partícula no instante t = O se encontrava na posição


-r0 = 20-
, ex - -ey, d etermme:
.
J-a) a expressão da distância da partícula à origem em função do tempo;
b) a expressão do módulo da velocidade em função do tempo.

• Considere um movimento com a seguinte lei da velocidade:


v = (2 t2 + 3t) e; + 5 te;
Determine:
a) a expressão da lei da aceleração;
b) o ângulo definido pelos vectores v e cr no instante t = 2 s.
e Uma partícula material (m = 50 g) desloca-se no plano xOy. No instante
t = O a partícula encontra-se no ponto P0 (1,0 m; 5,0 m) com velocidade

v = 6 t-ex+ 3-ey. Determme:
.
1 .,; '
a) a lei do movimento;
b) as coordenadas da posição da partícula no instante t = 3,0 s;
e) A expressão da resultante das forças que actuam na partícula.

SICA - 12.0 G Uma partícula material com a massa de O, 100 kg está em movimento. No
NO 5 ,CUNDÀR,< instante t = O verificou-se que a pa ~tícula estava na posi ção P0 (-2,0;
-1 ,0) e se movia com velocidade V:
= 5,0 + 3,0 e; e; estando a ser ....,
➔ ➔
s DA SILVA actuada pela força (variável) F : F = 0,25 t -ex + 0,45 -ey.
Determine:
/'
;;- ' --
-
1 -
S DA <1LVA
a) a aceleração da partícula no instante t = 2,0 s; ......
i ig1 ,
E C \YATTE b) o valor da velocidade da partícula no instante t = 3,0 s; .....
IR.Al
e) a lei do movimento da partícula.
sã:i ....,
....,
.

Avalie os seus conhecimentos


e acabame
, LLA ....
.....,
Sabe ... ..,

••• caracterizar a posição de uma partícula por intermédio de um vector? ..,


r-,

••• distinguir coordenadas de um vector das componentes desse mesmo vector? -n


ITORA, S.A
••• determinar, a partir da lei do movimento, a posição da partícula num determinado instante?
ecção Edit
l:JOS DA AMÉRICA ••• relacionar a lei do movimento com as equações paramétricas do movimento?
A, PORTUGAL
9 1Ü ,AX: 21 ~ ••• determinar, a partir da lei do movimento, a equação da trajectória?
1/lisboaeditora.1
• •. determinar, a partir da lei do movimento, o deslocamento da partícula num determinado intervalo
de tempo?
••• definir as grandezas velocidade média e velocidade instantânea?
•• • determinar, a partir da lei do movimento, a expressão da lei da velocidade?
••• definir as grandezas aceleração média e aceleração instantânea?
••• determinar, a partir da lei da velocidade, a expressão da lei da aceleração?
••• determinar as características de um movimento analisando gráficos v = f (t) e a= f (t)?

o Auxili a r 24
:,:._,,.
',;)J :
~"l~ :
~ 0 •
•\.k Mecânica :
.

'fi!:- Questões de escolha múltipla


As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta.
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

A Rita efectuou 3 deslocamentos rectilíneos sucessivos: deslocou-se 5 m


para sul, depois 3 m para este e 5 m para norte. A posição final da Rita
está situada em relação à sua posição inicial,
(A) 3 m para este. (B) 3 m para oeste.
(C) 5 m para norte. (D) 5 m para sul.
(E) 8 m para sudoeste.

Uma partícula desloca-se com um movimento que pode considerar-se ...... Questão saída em
prova de c:Efmm
resultante da composição de dois movimentos simultâneos e indepen-
dentes: um, uniformemente acelerado ao longo do eixo dos xx, outro,
uniforme ao longo do eixo dos yy.
Uma lei possível para descrever o movimento desta partícula pode ser
traduzida pela equação:
( A) ➔
r= 2,0 ..2t -ex + 1,0 -ey
(C) r = 1,0 te; + 1,0 t2 e;
(E) ➔
r = 2,0 t -ex + 1,0 t -ey

........ Um avião que voa horizontalmente larga uma bomba. Segundo um


observador ligado à superfície da Terra o movimento da bomba é:
__J

- . .J
(A) curvilíneo e uniforme.
(B) curvilíneo variado .
(C) rectilíneo variado.

- (D) rectilíneo uniformemente variado.

_j fl) Escolha um referencial que não seja inerciai:

_, (A) Um elevador na subida após a fase de arranque e antes de começar a


travar.
(B) Um elevador na descida após a fase de arranque e antes de começar a
travar.

_, (C) Uma mota que sobe uma rampa com velocidade constante.
(D) Uma bicicleta que executa uma curva circular no plano horizontal e
mantém o módulo da velocidade .
.,
25
Mecânica

1.2_Componentes tangencial e normal do vector


aceleração

Conhecimentos fundamentais

Aceleração tangencial e aceleração normal


No movimento rectilíneo e uniforme a velocidade mantém-se constante e a
aceleração é nula.
No movimento rectilíneo e uniformemente acelerado há aceleração cons-
tante no sentido do movimento. A aceleração e a resultante das forças aplicadas à
partícula, têm a direcção da tangente à trajectó ria:


a
➔ ➔ --+, ➔ ➔
Vo V V2 V3
- ~ -- ~ -- --- (;l JI - - -- -- (;] J1 X-

CI)


No movimento circular uniforme (figura 2) existe

<,,,~~~v ------~, ➔
a ' V1
aceleração que é, em cada instante, perpendicular
(normal) à direcção da velocidade e está orientada

Y ''

- =s1CA ·- 12 O

E•,sNc S·,cuN::>AR

I' II
3 -

' \
para o "centro" da trajectória; o módulo da aceleração
normal ou centrípeta, é igual a: ...

J~
I \
I \

➔ ,..
E' DA SILVA I \
1 v2
1 1 ac=-;-
10
~iJ':S DA <: ILVA
1
1
a 1
.
~~'
4

lesig1 v:[''
::-'-<'v'E ( ,YATTE
e~"'"~
1
1
1 \ I
I
1
1
Para um movimento curvilíneo e variado qual- .
I
I
I
quer, podemos afirmar que a aceleração num determi-
·essã ~ I
=J-\ '' I
I
nado instante pode ser considerada como a soma de
I
'' ,.
io e acabami '' I
I
I
duas componentes, uma, a componente tangencial,
.
' ,/ que corresponde à projecção da aceleração na direc-
''· " ' 1 ',,',,, ,,' ~

ção da tangente e outra, a componente normal, cor-


--- '

-
respondente à projecção na direcção da normal:

. CI)

cr =ate; + ane:
EDITORA, S.Af
irecção Editd
UNl::>OS DA Ar,,ER1c.'
L SBGA, PORTUG•L
cujos valores podem ser determinados geometricamente ou através das expressões:
30910 rA>C 211
dit@lisboaeditora '
dv
Oi=dt (=v')

v2
ªº=-;- (v=llvll)

1Vro Auxili a r 26
. ..
~ ..ri - ~ . .

-~ Mecânica ~

A aceleração pode ser expressa pelas coordenadas no referencial carte-


Mecânica da partícula
u
siano xOy:

e pelas coordenadas no referencial e:, O, e::

pelo que concluímos:

a2=aX2+ a y2 e a 2=a/+ a/

Uma partícula encontra-se no instante t 1 em P1 com a velocidade V: e no ins- /


/
/
/

v; como se mostra na figura 3.


/

--
/
tante t2 em P2 com a velocidade /
/

/
I

Nesse intervalo de tempo existe uma aceleração média O,:= Vi - v, I

A determinação geométrica da variação da velocidade está feita na figura 4.


t2 - t,
v; f P,
-> (TI

->
- - -- ~

/
/
/
/
I

v; f P,
CD

As componentes tangencial e normal da aceleração


As componentes da aceleração foram determinadas projectando-a segundo
as direcções da tangente e da normal. A existência de aceleração tangencial signi-
fica que o ponteiro do velocímetro girou no sentido crescente; a existência de
aceleração normal reflecte a existência de um encurvamento da trajectória . A
força que foi aplicada na partícula tem dois efeitos: aumenta a velocidade e
encurva a trajectória.

-- A segunda lei de Newton e o referencial


Nas condições dos movimentos usuais:

A aceleração adquirida por uma partícula material é directamente propor-


cional à resultante das forças que nela actuam:
➔ ➔
F=ma

27
Utilizando um referencial fixo
--
Num referencial cartesiano fixo, a resultante das forças que actuam numa

-
-
partícula, F, é definida pelas suas coordenadas cartesianas:


F = Fx-➔ -➔ -➔
ex + Fr er + F, e,
t--

e o mesmo acontece com a aceleração resultante



a
-➔ -➔ -➔
= ª x ex + ª r ey + a, e,
cr:
-
r-
A segunda lei de Newton pode ser também aplicada às coordenadas da força
,;;::_
e da aceleração:

" 1//-
Fx=m ª X Fr =mar

Utilizando um referencial ligado à partícula


F, = ma,
--
..---

(t):
1
1
L
1
1 I
/
/ /

--r/ -----
/ Consideremos uma partícula que descreve uma trajectória curvilínea. No ins-
tante ta partícula encontra-se na posição P e está sob a acção da força F. Numa
situação destas, o movimento pode ser melhor compreendido se utilizarmos um

--
,,.-

,,,,
I


et _ _ _ _ _ _ _ .J __
'
(n)

referencial cuja origem coincida, em cada instante, com a posição da partícula e
cujos versores,e; e e:, tenham a direcção da tangente à trajectória e a direcção da
normal, como mostra a figura 5.
~
-
,,..--

ll(A - 12

5,CUNDAR
0

.' '
Nesse referencial a força
(tangencial e normal):

➔ -➔ -➔
F e a aceleração cr tem as seguintes coordenadas
-
r
~
""=""'"
CD F = F1 e1 + Fn en
; DA SILVA

cr = ate:+ ane: ---....


~

? l')A CiLV.:,,_

/g ,;
---..,
._,__
, C ,YAT"i De acordo com a segunda lei de Newton, estas duas grandezas são directa-
RAl
mente proporcionais, o mesmo acontecendo com as coordenadas respectivas:
;ã:>
_,
,a:<c

F1 =ma 1 Fn= m an
e acabam 1
1
..
li,.

Problemas resolvidos e comentados /

TORA, S.Aj
•cção Edit d
oos DA Ar;.rnd
• A velocidade de uma partícula que se desloca no plano xOy varia de
acordo com a expressão:
Determine:
V= 2e; - 3 t@ (m ç 1
)

a) a aceleração;
b) a aceleração tangencial;
c) a aceleração normal.

o Auxili a r
28
Resolução por passos

a) A aceleração determina-se derivando a velocidade em ordem ao tempo:

« = oe; -3e; (m ç 2
)

A aceleração é constante (não depende do tempo).

b) Primeiro é necessário calcular a norma da velocidade. Depois derivamos essa


expressão em ordem ao tempo obtendo a aceleração tangencial:

V =1v1 = Y vX
2
+ Vy2,• v= V 4+9t2
dv 18t 9t
-ª1= V 49t
+ gf -et
dt= 2V 4+9t2 = V 4+9t2;

2 2
e) Como:a =a/ +a/ e a =a/ +a/
então-' an2 = aX2 + ay 2 - a t2

0
2 = 9_ 81 t2 = ~ -
n 4+9f 4+9f'

-On = V 4 6+ 9 t2 -e n (m Ç 2)

A trajectória é curvilínea . Se a trajectória fosse rectilínea an seria nula, pelo que a


aceleração tangencial teria que ser igual à aceleração.

• Ciclista numa pista circular

Um ciclista descreve uma trajectória circular de raio igual a


30,0 m, de O até B. O módulo da velocidade do ciclista varia
de acordo com a expressão: v = 4,0 + 0,8 t. Considerando /
/
,,
, ,
,
A

''
''
' ''
/
/
''\
que a contagem do tempo se inicia no instante em /
\
I
I \
que o ciclista passa em O, determine, para t = 5,0 s: I
I \
\
I \
a) a aceleração tangencial; 1
I \
\
I
b) a aceleração normal; '8 e
c) o módulo da aceleração;
d) a distância percorrida pelo ciclista.
CD

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - ( Visualização do problema )

• Indicar, no esquema, a velocidade em alguns pontos.


• Num ponto correspondente ao instante t = 5,0 s indicar as componentes da ace-
leração.

29
fU Mecânica .da partícula Mecânica

::

.( Estratégia e cálculos )>------------------ .=:-


a) Como conhecemos a expressão do módulo da velocidade, podemos

• V

0-~---4- V:'a: ,,
determinar, por derivação, a expressão da aceleração tangencial: .:::-
// ' ➔ ', dv 2
/ a ➔ ', 0r=dt; Or=0,8 m S-
I
I
I an ',
I
I
''
I
I
' \
• b) Para calcular a aceleração normal é necessário ter o
I \
I \
I 1
1
módulo da velocidade no instante t = 5,0 s:
1 .:::-"
1 1
1 1
1
= 4,0 + 0,8 X 5,0; V5 = 8,0 m Ç
'
!B e 8
tv:o V5

an =-v2( ·an ·= --ms


8,02 -2
=
2 1 ms-2
:;-,

e) O módulo da aceleração determina-se a partir das suas componentes:


I 30,0 1

-
~

2
a =a/ +a/ ; a 2
= 0,8 + 2, 1 ;
2 2
a=2,2 m S- 2

d) A equação da posição do ciclista sobre a trajectória é tal que a sua derivada


permite obter a velocidade:
-
r
r--,
5 = 4,0 t + 0,4 t2 r
55 = 20 + 10,0; = 30 m 55
r
pelo que o ângulo e"" 1 rad = 57° --,
_,,__ 12 e
í'
S·,CuN?-
r........,
DA SILVA

Problemas para resolver


QA <1LVA
E"
91 1
('\YAlt.
l/ll

,âJ

!
LL•
acaba
I I
I
I
~
i1

(n)
p - (t)
o ...........
'''
'
' \

\
• Na figura 8 estão representadas a aceleração e a velocidade de uma pa r-
t ícula P no instante t = 2,0 s. A t rajectória é circular e
l'vl = 8,0 m ç i_
a) Exprima a acele ração nas suas componentes tangencial e normal.
l«I = 5,0 m S- 2
e
r
r
----
b) Determine o raio da trajectória.

IT)
e) Comente a frase: "Observando a figura 8 podemos concluir que a par-
tícula se desloca no sentido do movimento dos ponteiros do relógio
r
~
--
TORA, S.
cção Edj
>O~ o,-. .A•"=I
?
I
/',

' ......
,.

',, (n) ,/~~


O
e que o valo r da velocidade está a decrescer."

Uma partícula desloca-se numa t rajectória circular com raio


-
if'"""

A, PoRTu<;;.l ➔ ... r = 3,0 m situada no plano xOy tendo-se verificado que a acelera-
10 tAX: 2 a "' / /'

-
lisboaed,to
(t),
cf ,,." ' ção tem, em determinado instante, o valor de 5,0 m S-2 estando
;{
as suas outras caracte rísticas indicadas na figura 9. Determine
nesse instante:
a) os valores da aceleração centrípeta e da aceleração tangencial;
b) o valor da velocidade da partícula.
CD ~

---=-~-
Um comboio aproxima-se duma curva apertada, aproximadamente cir-
cular, de raio r = 180 m. À entrada da curva o comboio segue à veloci-
dade de 108 km h- 1 e passados 5,0 s a sua velocidade valia 72 km h- 1•
Determine: I<
a) o valor da aceleração tangencial média no intervalo referido;
b) o valor da aceleração do comboio no instante em que seguia à veloci-
dade de 72 km h- 1• ) ..

o A lei do movimento de uma partícula é dada pela expressão:

r = (2t+ 3)e; + st2e;


Determine, a expressão da:
a) aceleração;
b) aceleração tangencial;
e) aceleração normal.

O Considere as expressões das coordenadas de uma partícula que se move


no plano xOz:
X=6t Z= 2f + 2

Determine no instante t = 2,0 s:


a) a aceleração da partícula;
b) o valor da aceleração tangencial;
e) o valor da aceleração normal.

O Uma partícula material move-se de acordo com a seguinte lei expressa


em unidades SI :

r = 3te; + (3 + t2)e;
a) Determine as componentes O: e O: do vector aceleração no instante
t= 2,0 s.
b) O movimento será curvilíneo? Determine o raio da trajectória.

• As coordenadas de uma partícula material variam em função do tempo


de acordo com as expressões, em unidades SI:

X= 5 COS t y=Ssint
Determine:
a) a lei das velocidades V e o valor da velocidade l"vl;
b) as coordenadas normal e tangencial do vector aceleração.
-
Mecânica

• As coordenadas de uma partícula material são, no SI, dadas por:


X= 3 t - (3/2) f y=-2t2+4t+2 ...
,--
Determine, para um instante genérico t:
a) a velocidade da partícula; r

-- b) o módulo da velocidade;
e) a aceleração;
d) a aceleração, expressa nas suas coordenadas tangencial e normal.
'

• Considere uma par~ícula que se move de acordo com a seguinte expres-


são: v =4te; - 3t2e; (SI)
Mostre que o movimento é curvilíneo. Classifique o movimento. ·
-
r

'
,--

• Considere uma partícula cujo movimento é descrito pela expressão


r = 6,0 te;+ (2,0 + 8,0 t - 4,9 f) e;. Determine, considerando o instante
em que a posição da partícula tem coordenada y = 1,0 m,
a) o valor da velocidade e o ângulo definido por esta com o eixo Oy;
'
r;

r;

b) o valor da aceleração tangencial.


0

··e:.- 12.c a, Um carrinho com a massa de 600 g descreve uma trajectória circular
situada num plano horizontal. Num determinado instante actuam no
-
S·,cuNOÁF ~ ~ .
37° carrinho unicamente duas forças, F, (3,6 N) e F2 (4,2 N), como mostra a
• DA SIL\A figura 1O; o carrinho segue nesse instante com a velocidade de 1,20 m s~1•
Determine, no instante referido:
S 'lA <,,VA
a) o módulo da aceleração tangencial;
ig1
EC b) o módulo da aceleração centrípeta (ou normal);
'l_,'.I(.

0D e) o raio da trajectória.
sãJ

e acabam ,
LLA .

Avalie os seus conhecimentos

ITORA , S . A
Sabe ...
ecção Edit 1
.,JOs D- A,~,; : ••• relacionar as características do movimento de uma partícula com as características das forças que
GA, PORTUG>,
9 10 ~AX 21 sobre ele actuam?
@lisboaed1tora
••• distinguir um referencial solidário com a partícula de um referencial inerciai fixo? ~
• • • relacionar as características do movimento de uma partícula com a existência de aceleração tangen-
cial e de aceleração normal?
••• determinar a aceleração tangencial?
••• determinar a aceleração centrípeta ou normal?

32
Questões de escolha múltipla

As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta .

• Uma partícula descreve uma trajectória curvilínea. Determinou -se a velo- ...... Questão saída em
cidade e a aceleração da partícula num determinado instante te repre- provade Dml
sentou-se cada uma delas num esquema. Escolha o esquema correcto:

1/y ······· -.·-._


.....

~
-- ➔ ----
.· a a . ·· ... _

j)
.· ➔ .··· ·· ·-.
-. ..
. . a ➔ '
..·
~ )
' ➔
(B) ~/ ·.
. V V (C) '
(D) , (E)

• Um corpo move-se numa trajectória circular com velocidade de módulo


constante. Nestas condições:
{A) A resultante das forças que actuam no corpo só tem componente
tangencial.

(B) A velocidade é, em cada ponto, perpendicular à direcção tangente da


trajectória.
~ ) A resultante das forças que actuam no corpo é nula.
~ D) A resultante das forças que actuam no corpo é, em cada instante,
perpendicular à velocidade.
(E) A aceleração do movimento tem, em cada instante, a mesma direcção
da velocidade.

e Na figura 11 estão representados os vectores V e êr de um


rial num determinado instante. A partícula desloca-se com movimento;..
ponto mate-

V
.
(A) uniforme. (B) circular.
(CJ rectilíneo acelerado. {D) curvilíneo e uniforme.
(E) curvilíneo acele rado. OI)
'---

Observe a figura 12, que representa a aceleração e a velocidade de uma


part ícula P num determinado instante t == 3,0 s. A trajectória é circular.
(A) A partícula desloca-se no sentido directo.
{B) O valor da velocidade está a aumentar.
'''
'
:o
····• ··-·
{C) O valor da aceleração tangenciaVn ula. ''
''
(D) O valor da velocidade mantém-se constante. '
E) O movimento da partícula é retardado e circular.

0D
LEEF12_03

33
P 1 l 1 8 ,(., -.o

e Um disco gira com velocidade angular constante . A razão entre os


módulos das acelerações centrípetas de um ponto na extremidade e um
~
....

-
outro ponto situado a metade do raio é igual a:

(A)_]_
4
(B) 2.
2
-
--
(C) 1 (D)2
-
r -

-
(E)4
r-

Questão saída em ······


provade tl1!Jii1l1
• Um automóvel move-se numa estrada, com movimento uniforme, des-
crevendo uma trajectória curvilínea. Seja
"êf a aceleração, e
V a velocidade do automóvel,
O: e a;, respectivamente, as componentes
tangencial da aceleração do movimento. Nestas condições podemos
normal e
--.

-
.; afirmar que ...
t-."
(A) ... v tem a direcção de "êf.
(B) ... ª" = O➔-
- ➔ e v e, constante.
, 0 ;t O -.,

@ -
1

. .. 0 1 .=
➔-
O,ª" * O➔.,
e v e constante. --
« é cor1Stante e v é variável.
(D) ...

(E) ... v é constante e a
➔ ➔
=O . -
, ar

Questão saída em ······


provade tl1!Jii1l1 fl) Uma partícula descreve com movimento uniforme e no sentido indicado
na figura 13, uma trajectória cir-cular, centrada na origem O do sistema
-
...,..._

,, y de eixos xOy. Qual dos seguintes pares de vectores V e "êt representam,


C:,l.:

/ ,,,--- --- .....


respectivamente, a velocidade e a aceleração num ponto da trajectória? --
,i 9
"c ·--T,: r I
I
I
I
I
''
' \
1
1
1
(A ) ➔
v =4ex;
- a➔ =2ex-
- 2ey
-

sãJ í1: 1 o , x (B)v=-4~·


Y' "êf =-8~X
1 I
~
1 I
(C)v=-4e;; "i1=-8e:

-...
\ I

'
',__ - J~>1/
.b
- ... (D) v =4e;; a➔ =-8ex
- +2ey
-

0D (E)V = 2F,; a = 2-ex - 2...,..-?



ey

Questão saída em ······


provade tl1!Jii1l1
• Uma partícula de massa m move-se no plano (horizontal) xOy de acordo
com a seguinte lei do movimento:

1 (t) = (t-1 )2 e; + (t - 1)e;


=

1
Qual das-seguintes afirmações acerca do movimento está correcta?
(A) A trajectória da partícula é rectilínea.
,; (B) A componente normal da aceleração é nula.
-
1
.1 (C) a resultante das forças que actuam na partícula é constante .
.. (D) A componente da velocidade segundo o eixo Ox é constante.
(E) A componente tangencial da aceleração é constante.

r-
o Au;,cilia
34
1.3_Cinemática do movimento circular

Conhecimentos fundamentais

Descrição do movimento circular utilizando um sistema de


coordenadas polares
O movimento circular de uma partícula pode ser descrito através da posição
da partícula, expressa nas suas coordenadas cartesianas em função do tempo.
Porém a descrição do movimento fica bastante mais simplificada se utilizar-
mos um outro sistema de coordenadas. Este sistema é especialmente vantajoso
quando as partículas descrevem um movimento circular como, por exemplo, num
corpo rígido em rotação em torno de um eixo fixo, pois todos os pontos descre-
vem trajectórias circulares com igual velocidade angular. Vamos exemplificar:
Consideremos uma partícu la que está inicialmente na posição P0 e depois,
passado o tempo t está na posição P percorrendo um arco circular com o compri-
mento s (figura 1). Nesse intervalo de tempo o segmento de recta r que une o
ponto ao centro O descreveu um ângulo 0.
A posição do ponto P, num determinado instante, pod,e ser definida
y . . . ....... . . . . .'> p
pelas coordenadas cartesianas x, y ou pelas coordenadas polares r, 0:
P (x,y) P(r, 0) r s \
0 r
Podemos passar de um sistema de coordenadas para outro utili-
o X ;
zando as seguintes relações (como mostra a figura 1) :

x = rcos 0 y=rsin 0

Quando a partícula passa de P0 para P percorre o comprimento curvilí-


neos (distância medida sobre a trajectória) tal que:
o=) Descrição do movimento circular uti-
s= 0 r (0 em radiano) lizando _coordenada s cartesianas e coorde-
nadas polares.
Quando a partícula descreve uma volta completa:
s =perímetro~ 2 7t r
2 7t corresponde ao ângulo, em radianos, descrito pelo segmento r quando a par-
tícula executa uma volta completa.

Velocidade angular
A velocidade angular média wm é definida por:
.ó0
ú) =-
m M

e num determinado instante a velocidade angular é definida pelo limite para


que tende a velocidade média wm, quando M tende para zero:

d0
ou: w=-
dt

35
! ~~

, Mecânica €;~

Se um corpo rígido roda com velocidade angular coo


y
mesmo acontece com todos os seus pontos. Porém a velocidade
',,

,
,'
'~4' ,
\
\
/ A'
(linear) de cada um dos pontos é diferente (figura 2).
Verifica-se a seguinte relação entre a velocidade linear v e a
7
\
velocidade angular w.
\
\
\

(ds =der)
\
V= CO ( ---

-
1
1 dt dt
1
1
• A
X A velocidade angular é uma grandeza vectorial; a sua direc-
;:;::..,
ção é perpendicular ao plano que contém a trajectória e o seu
,-..-
CI) Todos os pontos de um corpo rígido em rotação sentido é o sentido indicado pelo polegar de uma mão direita ---.
têm a mesma velocidade angul_ar. quando se orientam os restantes dedos de acordo com o sentido ,.....-
~
da velocidade linear (figura 3).

-
,_,...

-. B
v -------. -- ] ______ _---~
<v>
A
Aceleração angular
A aceleração angular média am é definida por:

L'.co ( ,, )
lA, V\,
--
,.._.....

,,__

-
<Xm=Af 'X. \li,\ ::
e ~

:~ - 12 e
e a aceleração angular instantânea por: e
S Ct, •os-

G:J Quando
. L'.co
a= 1,m - -
t,t -, o L'.t
ou
dco d 0
a=-=-
dt df
2

-
;;-::-

':A Srt\.....

),A ·•a•-
os quatro dedos da mão
direita acompan ham o movimento circu lar
das partículas o polegar indica a direcção e o
sentido da veloc idade angu lar.
Para um determ_inado ponto que descreve um movimento de rotação,
a aceleração tangencial está relacionada com a aceleração angular:
-
r-

91
c ·,o,~
ar=ar
-
r-;:.

ã.J

Leis do movimento -
,,-.

Movimento uniforme
Se o movimento de rotação for uniforme, a velocidade angular é constante: ...
,co

co = constante ,..,
'=
x=x0 + vt e= 0 0 + co t l'ã

ã:: ;:;,~1 Movimento uniformemente acelerado


A, ?~~-,JG;_
·o rAX
•sboaed.:ora
21 Se existir aceleração e esta se mantiver constante, o movimento será unifor- .
~

!
memente acelerado. Nesse caso verifica-se:
a= constante
.
~

1 CO = C00 + a t

x=x0 + V0 t +
1
2 a t2 e = 0o + Cüo t + 21 (X t2

C0
2
= co0 2 + 2aL'.0

36
Problemas resolvidos e comentados

o. O berbequim {I)

Uma broca com 10,0 mm de diâmetro é obrigada a rodar com a veloci-


dade constante de 2400 rotações por minuto. Determine, para um
ponto situado na periferia da broca,
a) a velocidade angular;
b) a velocidade linear;
c) o ângulo 9escrito durante 2,00 s pelo segmento de recta que une
esse ponto ao eixo.

Resolução comentada

Dados: Pedidos:
w == 2400 r.p.m. ú) ==?
r== 5,0 mm V==?
0 == ? (t == 2,00 s)

( Estratégia e cálculos )1--------------------


a) Se considerarmos que durante 60 s a broca descreve o ângulo 2400 x 21t:
L'.0 2400 x 7t rad d _1 d _
ro==-==-----== 80 1t ra s == 251 ra s 1
M 60s

b} Utilizando a relação entre a velocidade linear e a velocidade angular:


V== ú) f
V== 80 X 7t X 5,o X 10- 3 m ç 1 == 1,26 m ç 1

e) Aplicando a lei do movimento uniforme:

0 == 80 x 7t x 2,00 rad == 503 rad "' 5,0 x 102 rad

• O berbequim (11)

Um berbequim está acoplado a uma serra circular com 12,0 cm de diâ-


metro. Quando se liga o berbequim, a serra atinge a velocidade de
3600 rotações por minuto ao fim de 3,00 s. Considere que o movi-
mento da serra foi uniformemente acelerado e determine:
a) a aceleração angula~ experimentada pela serra;
b) a aceleração centrípeta a que estão submetidos os pontos da perife-
ria da serra 3,00 s após se ter ligado o berbequim;
c) o número de voltas executadas pela serra 1,00 s após se ter ligado o
berbequim.

37
t ..
t t;
;
j
t
Mecânica
e:

Resolução comentada

Dados: Pedidos:
-
...
C00 =0 a=?
co = 3,600 r.p.m.
r = 6,0 cm
a, = ?
n=?
(t = 3,00 s)
(t=l,00s)
-...
( Estratégia e cálculos ) l - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) Podemos converter co = 3600 r.p.m. para unidades SI utilizando a definição de


-
.;;
velocidade angular:
co = ll0 = 3600 x 2n rad = 377 0 rad ç,
M 60s '
-~

.::
Aplicando a lei da velocidade do movimento uniformemente acelerado:
co = co0 + a t;
v2
377,0 = a 3,00; a= 125,7 rad ç 2 "" 126 rad ç 2
-
b) Como a, = -
r
e v= cor:
-~

a, = co 2 r= 377,0 2 x 0,060 = 8,528 x 10 3 m ç 2


"" 8,5 x 10 3 m ç 2

e) Temos primeiro que determinar o ângulo descrito, aplicando a lei do movi-


mento uniformemente acelerado e, depois o número de voltas atendendo a
-,..,

que 2n rad corresponde a uma volta :


...,.,
1 1
. e=ªº + COo t + 2 a t2; e= 2 125,7 X 1,0 2 = 62,85 rad ...
n=-
e 62,85 _
= - - = 10,0 rotaçoes
...,.,
2n 2n ,.,

."
.
~

Problemas para resolver


J -.

• Durante a leitura de um CD a velocidade linear do ponto onde se está a


fazer a leitura tem que se manter igual a 1,30 m ç 1 quer a leitura esteja a
ser feita na periferia do disco (r
xima do centro (r = 2,4 cm) .
= 5,6 cm) ou na zona que está mais pró-
.
~

Determine a velocidade angular do disco quando está a ser lida informa- .


ção que foi gravada
a) na periferia do disco;
b) na zona mais próxima do centro.
1-)

o As lâminas de um helicóptero têm 10,0 m de comprimento, medido a par-


tir do eixo de rotação. Determine o número máximo de rotações por
minuto que o rotor do helicóptero poderá executar de maneira que
nenhum dos pontos da lâmina ultrapasse a velocidade do som (340 m/ s). ·

xiliar 38

O Determine a velocidade da cidade da Figueira da Foz relativamente
ao centro da Terra em consequência do movimento de rotação da
Eixo

Terra. (Figura 4; latitude da Figueira da Foz: 40° N; rT = 6,37 x 106 m).


v
O Na figura 5 estão representados o prato de um gira-discos que está
a rodar descrevendo 33,3 rotações por minuto e o motor eléctrico
que o faz movimentar. O veio do motor está acoplado ao prato por
intermédio de uma correia que abraça dois cilindros, como está
indicado no esquema. Determine o valor de: CD
a) a velocidade angular do prato do gira-discos;
b) a velocidade angular do veio do motor;
e) O deslocamento angular experimentado pelo veio do motor durante
6,0 s.

CD


O Ligou-se uma turbina de uma central eléctrica cujas lâminas estavam em
repouso. A turbina experimentou, durante o arranque, uma aceleração
constante tendo atingido a velocidade de 2400 r.p.m. ao fim de 500 s.
Determine, durante o arranque:
a) a aceleração da turbina;
b) o número de rotações executadas pela turbina (t = 500 s).

Durante a leitura de uma sinfonia gravada num CD que demorou 70


minutos, a velocidade de rotação do disco variou entre 500 r.p.m. e
200 r.p.m. (Durante a leitura de um CD a velocidade linear do ponto
1
onde se está a fazer a leitura é sempre igual a 1,30 m ç ). Determine:
a) a aceleração angular média experimentada pelo disco;
b) a distância a que se encontra do centro a zona onde se encontram
gravadas as últimas notas da sinfonia.

• Uma motorizada que estava em repouso arranca com movimento rectilí-


1
neo uniformemente acelerado, atingindo a velocidade de 25,0 m ç ao
fim de 10,0 s. Cada um dos pneus das rodas tem exteriormente o diâme-
tro de 50,0 cm. Determine o valor da aceleração angular média experi-
mentada por cada uma das rodas.
...

Mecânica -
,',iiã;,


G) A roda de uma motorlzaâa que arranca a partir do repouso com movi-
..;;;:,
mento rectilíneo uniformemente acelerado experimenta a aceleração
2
angular a= 1,25 rad Ç • Determine, para um ponto da roda que se ~
encontra à distância de 24,0 cm do centro, após 6,0 s de a roda se ter
começado a movimentar: --
a) o valor da velocidade linear;
--
✓•
b) as componentes normal e tangencial da aceleração.

Um carrossel roda com a velocidade de 0,50 rad ç1, quando o operador


-
~
~

liga os travões de emergência passando o carrossel a deslocar-se de


acordo com a expressão:
w = 0,36 - 0,090 t (SI)
-
,--..
,...._
Determine:
a) a aceleração angular;
b) o tempo que o carrossel demora a parar. i:=..
J i:=..
• Um disco de pedra de esmeril gira, descrevendo 2000 rotações por minuto.
Quando se desliga o motor, o disco pára ao fim de 12,0 s. Determine:
a) o valor da aceleração angular média durante a travagem;
--
~
b) o valor da velocidade angular do disco após 9,0 s de se ter desligado o
motor;
e) o número de voltas dadas pelo disco após 6,0 s.
--
---
J
• Um automóvel que segue a 54,0 km h- 1, é travado parando ao fim de 8,0 s.
Durante a travagem a aceleração foi constante. O pneu tem 35,0 cm de
raio e não derrapou durante a travagem. Determine:
a) a aceleração do automóvel durante a travagem;
b) a aceleração angular experimentada pelas rodas durante a travagem; ~

e) o número de voltas dadas pelas rodas durante a travagem.


ç;...

iD Um automóvel que segue a 18,0 km h- 1, aumentou o valor da velocidade


a uma taxa constante até atingir o valor de 54,0 km h- 1 • Nesse intervalo
t.;..

r;:..
de tempo, as rodas do automóvel que têm 60,0 cm de diâmetro execu-
:ção Ed it
:is J~ ~ •~==e
'.:>:JR~JG..:._
tam 250 voltas. Determine o valor de: -
,,__

10 é!.X 2i a} o intervalo de tempo durante o qual o automóvel experimentou a ~


sboaed.;ora
variação de velocidade referida;
r-
b} a aceleração angular dos pontos pertencentes aos pneus das rodas.
1
v
e Considere o ponteiro dos segundos de um relógio cuja extremidade des-
creve uma circunferência com 1,0 cm de raio. Determine:
a} o módulo da velocidade média da extremidade do ponteiro;
b) a velocidade angular.

Au,c ilia r 40
Uma fita magnética está a ser enrolada numa bobina. A fita des-
1
loca-se sempre com a velocidade de O, 191 m ç •

a) Determine a velocidade angular do carreto que está a enrolar


a fita, no início (figura 6 - 1).
b) Após 1,80 x 10 3 s a fita está enrolada no carreto tal como se
representa na (figura 6 - li). Determine a aceleração angular
média experimentada pelo carreto nesse intervalo de tempo.

A posi'ção de uma partícula que descreve uma trajectória circular


de raio 50 cm é d~finida pela expressão:
0 = - 0,50 + 3,0 t2 (SI). Determine: II
a) o valor da velocidade angular da partícula no instante t = 2,0 s; CI)
b) a aceleração angular no instante t = 3,0 s.
J
• A velocidade angular de uma partícula, que descreve uma trajectória cir-
cular de raio 0,25 m varia de acordo com a expressão:
õ1 = (2 + 4t) e; (rad
Determine, no instante t= 3,0 s:
1
Ç ; s)

a) a velocidade (linear);
b) a aceleração angular;
e) os valores da aceleração tangencial e normal.

J
G) Considere uma partícula que descreve um movimento circular de raio
0,40 m com a seguinte lei: 0 = 2,5 t2 (SI)
Determine, no instante t = 0,60 s,
a) o valor da velocidade;
b) a aceleração expressa nas suas componentes normal e tangencial.

Uma partícula descreve uma trajectória circular de raio r = 50 cm. A posição


angular da partícula é definida pela expressão: 0 =3,0t - 0,5 f . Determine:
a) o tempo que a partícula demora até inverter o sentido do movi-
mento;
b) o número de voltas descritas pela partícula até inverter o sentido do
movimento.

• Uma partícula que descreve uma trajectória circular no plano xOy tem a
seguinte lei do movimento:
0 = 91tt- 1tt3 (rad; s)
Determine:
a) as expressões das leis da velocidade angular e da aceleração angular;
b) o tempo, contado a partir do início, que a partícula demora a descre-
ver as primeiras duas voltas.
~

v
• Uma partícula descreve uma trajectória circular de raio 0,75 m. A posição
da partícula é descrita pela expressão:
/ '\ .,,, " s = 0,30 t2 + 4,0 t + 2,0
.,,"'\ /
onde s, representa o comprimento curvilíneo medido sobre a trajectória .
'
Determine, no instante t = 2,0 s,
/
a) a aceleração tangencial;
b) a aceleração normal.

Avalie os seus conhecimentos

Sabe ...
••• relacionar as coordenadas polares com as coordenadas cartesianas?
••• definir velocidade angular?
••• relacionar a velocidade angular com a velocidade linear?
••• definir aceleração angular?
••• exprimir a lei do movimento uniforme de rotação? ."..

••• exprimir a lei do movimento uniformemente acelerado de rotação? ,.,


...
• • • determinar, a partir da lei do movimento, o deslocamento angular de um corpo em rotação?
...,.,
,.,
'"'I
Se • •

~ Questões de escolha múltipla


~

f1

As questões deste grupo são de escolha múltipla. Pa ra cada uma delas são .;.

indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta. ,;;
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.
i.;;.

• A velocidade angular do ponteiro dos segundos de um relógio é igual a ~

(na unidade SI):


...
(A)~ (B)~ (()~
12 30 60 O'"

(D)J_ (E) 6 ,.._.


6

• Uma partícula tem movimento circular uniforme com velocidade igual a


~ rad
8
ç 1
• No intervalo de tempo de 4 s a partícula descreveu um ângulo,
--
em radiano:
~

(A)~ (B)~ (C)n ç;


32 2

(D) 3n: (E) 2n:


2

42
-
A expressão da lei do movimento de uma partícula é: 0 =~ +~ t (SI).
4 8
A posição angular inicial da partícula é:

(A)~ (B)~ (C)~


8 4 2

(D) 31t (E) O


2

e A figura 7 mostra um gráfico de 0 versus t para uma partícula com movi-


mento circular. O declive do segmento de recta representa:
(A) a velocidade linear.

(B) a aceleração tangencial.


(C) a aceleração centrípeta. .
(D) a velocidade angular.
(E) a aceleração angular.

• Num movimento circular não uniforme, o vector:


(A) aceleração centrípeta é constante.
(B) aceleração centrípeta tem direcção constante, mas varia em módulo.
(C) velocidade linear é constante.

(D) variação de velocidade está sempre orientado para o centro.


(E) velocidade angular é perpendicular ao vector velocidade.

o
CD

43
Mecânica

1.4_Movimentos sob a acção de uma força


resultante constante. Os projécteis

Conhecimentos fundamentais

A resultante das forças tem a direcção de v;


Se a resultante das forças que actuam numa partícula tiver a direcção de v;:, a
partícula terá movimento rectilíneo uniformemente acelerado se a força for
constante e tiver o sentido de v;:;o movimento será rectilíneo e uniformemente
retardado, se a força for constante e sentido contrário ao de v;:. O quadro resume
as possíveis características do movimento e as respectivas expressões das leis do
movimento e da velocidade.

A resultante das forças tem o sentido A resultante das forças tem o sentido
do movimento contrário ao do movimento

Tipo de
Movimento uniformemente acelerado Movimento uniformemente retardado
movimento

A. V0 > Ü a>O A. V0 > Ü



a <O

Possibilidade A ➔ ➔
a
~
➔ ➔
Vo V VO V
10--.
to; Xo
:m
t; X
• <±)
• ili
to; Xo
• ~
(0--.
t; X (B •
DA s~,...,. Lei da velocidade
v = v0 + at v = v0 + at
Ac I I I I
® e
X~~
Lei do movimento (B~ ~
911 2
e ..,.~ X = Xo + Vof + ½G t 2
½at

ã:> B. V0 < Ü a<O B. V0 < Ü a>O

Possibilidade B ➔ ➔ ➔ ➔
➔ ➔
a
V ~ Vo V Vo
• ~
t; X
-+-€)11

to ; Xo
(E) -+-€)11

t; X
~
• ~

to; xo
(B

Lei da velocidade
)
v = V0 + at v = v0 + at
I 8I 8
I (BI
Lei do movimento 8
x ~
= Xo +"
Vof '+ 1 a t 2
2
> '- - -.
x-x 0 + vot+
1
2
at
2

Movimento de um grave num campo gravítico uniforme.


Os projécteis
Um projéctil é um corpo que, depois de lançado, se move no ar sob a acção
da força da gravidade. No instante inicial o corpo, suposto pontual, tem veloci-
dade v;: que define um ângulo 0 0 com a horizontal deslocando-se posteriormente
em queda livre, pelo que experimenta a aceleração constante: O:= g.
44
A uxili,u
É conveniente considerar que o movimento do projéctil, durante o voo, pode
ser desdobrado em dois movimentos independentes:
• No eixo Ox, coincidente com a horizontal, o movimento é uni- y
forme. A velocidade vx mantém-se constante.
,,•·························· ········· ·-.....

• No eixo Oy, coincidente com a vertical, o movimento é uniforme-


mente variado.

Voy lg
Se considerarmos que no início v;: define com e; o ângulo 0 0, então a
O Vox X
velocidade inicial tem as seguintes coordenadas (figura 1):
IT) A velocidade inicial v;; tem duas com-
ponentes

O movimento da projecção do corpo no eixo Ox é uniforme: lm


., ay =- g "'- 9,8ms 2,seo
' referencial Oy estiver
Ox: X=X 0 + Vox t ax=O orientado de baixo para cima.

•e o movimento da projecção no eixo Oy é uniformemente variado:

Oy:

A altura máxima do projéctil corresponde à ordenada da posição no ins-


tante em que vr = O:

_ Vo/ Y (xm,/2 ; Ym/ix)


Ymáx -
29 ,,.-·······••"f º"·•--...____
O alcance máximo do projéctil corresponde à abcissa da posição no 1o // ../· : Ym"' ····-.._.__\
instante em que toca no solo (y = O).
\ } xm.,; O)
Se o ponto em que o projéctil toca no solo pertencer a um plano
....... .. . . .... . . . . . . . .. . . .. .. ... . M X
horizontal que contém o ponto de lançamento verifica-se: xm/ix
v/ sin 2 0 0 IT) Altura máxima. Alcance máximo.
Xmáx = g

Para um lançamento com determinado valor de velocidade inicial v0 , o


alcance horizontal é máximo se v;: definir com a horizontal o ângulo 0 0 = 45°.
Além disso, os lançamentos com igual valor de velocidade inicial v0 mas com
ângulos de lançamento complementares têm o mesmo
y/m
alcance horizontal, como mostra a figura 3. 10
A equação da trajectória é uma função das coorde- 8
nadas de posição que não depende do tempo: f(x,y) = O.
6
O projéctil descreve a seguinte parábola:
4
. gx2
y= (tan 00 ) x- ( )
2 Vo COS 0o 2 2

O 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
alcance/ m
(TI O alcance horizontal de um projéctil é função da inclinação
com que o lançamento é feito.

45
l:_-
i 6
Mecânica , -~

Energia mecânica

Energia cinética
Uma partícula de massa m que se desloca com velocidade V possui, pelo --.
facto de estar em movimento, energia cinética, Ec assim definida:
1
E=-mv2
e 2
--
onde v é a norma da velocidade (v = 1

Energia potencial gravítica


1-;II).
-
~
Quando uma partícula de massa m está num campo gravítico uniforme e é
colocada à altura h acima do nível considerado de referência (h 0
energia potencial gravítica EPassim definida:
= O) possui a
--
.-

EP=mgh

O trabalho e a variação de energia --


-
Teorema 1 (teorema da energia cinética):
~

O trabalho realizado pela resultante de todas as forças que actuam numa


partícula material, num determinado intervalo de tempo, é igual à variação da b ...,
energia cinética experimentada pela partícula no mesmo intervalo de tempo:

W (F,.,) = Ll Ec

Teorema 2:

O trabalho realizado pela;forças conservativas que actuam num sistema,


num certo intervalo de tempo, é igual ao simétrico da variação da sua energia
potencial no mesmo intervalo de tempo:
1caba

W (F con,) = -L'.l fp

Teorema 3:

O trabalho realizado pela forças não conservativas que actuam num sis-
tema, num certo intervalo de tempo, é igual à variação da sua energia mecânica
no mesmo intervalo de tempo:

W (Fnão cons) = Ll Em
-
Se, no caso do lançamento de um projéctil, considerarmos desprezáveis as
-
~
.

- J
forças de atrito então podemos concluir que a energia mecânica do sistema se
mantém constante: E m (l l = Em,2i

ll.u1dliar, 46
Problemas resolvidos e comentados

• Quando os jactos aplicam uma força constante

A nave espacial representada na figura segue no espaço com movi-


mento uniforme e rectilíneo (v0 = 100 m ç 1
) coincidente com o eixo Ox
do referencial. No instante em que a nave passou no ponto O iniciou-
y

se a contagem do tempo e simultaneamente foram accionados os dois


O: e a; cujos valo-
X
motores Mx e My, os quais produziram as acelerações
res são: ax = 3,0 m ç 2 e ar= 4,0 m ç 2
, Determine:
a) as leis da velocidade e do movimento da nave;
CD
b) as características da força resultante que está a ser apÍicada na nave
(m nave = 800 kg)

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - ( Visualização do problema )

• Estabelecer um referencial
• A posição inicial coincide com a origem do referencial. A velocidade inicial -v;:
tem o sentido de Ox.
Dados: Pedidos:
X 0 =0 v(tl
Yo= O r(t)

1
Vox= 100 m Ç F (t)
Voy =O
ax= 3,0 m Ç 2
0y=4,0 m Ç 2

( Estratégia e cálculos )1--------------------


a) O movimento pode considerar-se como a sobreposição de 2 movimentos
independentes e simultâneos: (i) um movimento uniformemente acelerado
segundo o eixo Oy; (ii) um movimento uniformemente variado segundo o eixo
Ox . O movimento terá a aceleração e?:

a velocidade V é expressa por:

V = (Vox + Ox t)e'; + (ay t)e; v = (1 oo + 3,o tle'; + (4,o tle;


e a lei do movimento por:

1 = ( V0x t + ½ax t2 )e:+ (½Oy t2 )e: 1=(100 t + 1,5 t2) e';+ (2,0 f)e;

(Verifique que por derivação de r(t) em ordem ao tempo se obtém V(t) e que
a segunda derivada corresponde à expressão de cr(t). O caminho inverso cor-
responde à primitivação.)

47
b) As características da força resultante determinam-se aplicando a segunda lei
de Newton :
➔ ➔
F=ma

F = (800 X 3,0) -ex + (800 X 4,0) -ey
F = (2,4 X 10 e; +(3,2 X 10 e; 3
)
3
)
y
cuja norma é: IIFII = V (2,4 x 103)2 + (3,2 x 103) 2

IIFII = 4,0 X 10 3
N

e est~ orientada de tal forma que (figura 5):

tan0=f..y__4,0 ⇒ 0= 53º
X Fx -3,0
CD resultante da s forças aplicadas
define o ângulo de 53° com "e;

•'
''
Lançamento horizontal de um projéctil

Do cimo de uma ravina com 22,0 m de altura, atirou -se horizontal-


mente uma pedra com a velocidade de 8,0 m ç 1 (figura 6)
a) A que distância da base da ravina bate a pedra no solo?
''
\ b) Determine o módulo da velocidade da pedra no instante ime-
diatamente anterior ao impacto no solo.
\
\

\
\

\
1

,·, p
\1

CD
Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Estabelecer um referencial
• A posição inicial foi colocada na origem do referencial. A última posição tem
Y, ➔
vo X coordenada y = - 22,0 me a coordenada x é desconhecida.
o ·, . • Desenhar um diagrama da trajectória que contenha a aceleração ou a força
'· resultante.

'· Dados: Pedidos:

\
\ X 0 =0 x, quando y = - 22,0 m
y = - 22 O
-~-----2 m
________'·.b,_P_ Yo=0 (tquando y=-22,0 m)
X 1
Vox = 8,0 m Ç v, nesse instante
CD Voy = 0
ax=0
Oy = -g
( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) Utilizar a equação do movimento no eixo Oy (movimento


y
uniformemente acelerado) determinando o valor de ➔
vo X
tempo quando a pedra atinge o solo (y = - 22,0 m).
Util izar a equação do movimento no eixo Ox (movimento
uniforme). Determinar x no instante t referido anterior-
mente, pois os dois movimentos são simultâneos.

a) {y= y + t-½
0 V 0y g t2 - 22,0 = o+ o-½ 9,8 t2
\

X=X0 + Vox t { X= 0 + 8,0 t \

t= 2,119 s
{ x= 16,95 m "" 17,0 m

b) A velocidade é uma grandeza vectorial. Aplicando as duas


equações da lei da velocidade nos eixos Ox e Oy, determi- e.TI
nar as coordenadas da velocidade (vx e vy) no instante t
_;; calculado anteriormente.

vy=0 - 9,8 x 2,12 m ç 1 =-20,8 m ç 1

_,/
{ Vx = 8,0 m Ç 1

..J O módulo da velocidade determina-se a partir dos valores das coordenadas


aplicando o teorema de Pitágoras:
_)

v2 = v/ + v/ ; v2 = 8,0 2 + 20,8 2; v = 22,28 m ç 1 "" 22,3 m ç 1

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Os sinais fazem sentido? x tem que ser positivo, vY negativo e a norma de V tem
que ser positiva.

Os valores são verosímeis? O projéctil permanece em voo durante 2,2 s e per-


corre horizontalmente a distância de 17 m. O módulo da velocidade ao chegar ao
solo é maior do que a velocidade inicial.

Os arredondamentos foram realizados respeitando as regras sobre o número de


algarismos significativos? Nenhum dos resultados pode ter mais do que 3 alga-
rismos significativos e os valores que transitam de cálculos intermédios e as cons-
tantes devem ter mais um algarismo significativo do que os resultados.

As unidades estão correctas? x em metro (m) e vem m S- 1 •

LEEF1 2_04 49
YI
,,o -
,o -O~o,
'o,,
• Lançamento oblíquo de um projéctil

A figura 9 é uma fotografia estroboscópica do lançamento


oblíquo de uma bola. A bola foi lançada segundo uma
direcção que define com a horizontal um ângulo de 80 • A
,
o' 'o' lâmpada estroboscópica estava regulada para 1O Hz. A dis-
'' ''
~d q ''
tância entre O e B é de 2,50 m. Determine:
a) o tempo que a bola demorou a deslocar-se de O a B.
OY ~ ~ B b) a velocidade da bola no instante inicial.
X
c) a altura máxima atingida pela bola.
co

Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Estabelecer um referencial.
• A posição inicial foi colocada na origem do referencial. A última posição tem
coordenadas y = O m ex= 2,50 m.
• Indicar no diagrama a posição correspondente à altura máxima e ao alcance
horizontal máximo.
• Desenhar um diagrama da trajectória que contenha a velocidade inicial e a ace-
leração resultante da força que está a actuar.
Dados: Pedidos:
X0 =0 tquando y= o (tvool
Xmáx = 2,50 m Vo

Yo= 0 80
ax=0 y quando vr = O (Ymáxl
Oy=-g (t quando vr = O)
f= 1O Hz

( Estratégia )1---------------------

Y
Ymáx l- - - - - - - - - - -

"
,, O
1
%xA
:ç--"0+Q,
,,. :: .: 'o'
l t 1 '
-
a) Decompor a velocidade inicial

Voy•
v;; nas suas componentes~ e
b) Considerar dois movimentos simultâneos e independentes:

O, il i i
1 ➔ 1
Q
1
l
1
i
1
b
, ,
movimento uniforme no eixo Ox e movimento uniforme-

o
/ l I 1 1 1 t 1 \

/
1 1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
t
1
1
1
\
\
mente variado no eixo Oy.
/ 1 l t 1 1 1 1
1 l 1 1 1 1 1
1 1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 1 \ e) A partir da frequência da lâmpada é possível saber que o
''
' '' ·► intervalo de tempo entre duas imagens consecutivas é O, 1Os,
\Vox B
o X
pelo que a bola demorou 5 x O, 1O s a atingir a altura máxima
(A) e 1Ox O, 1Os a percorrer a distância de O a B.
0D d) Utilizar a expressão da lei do movimento no eixo Ox, substituir o tempo
(t =1 Ox o, 1Os quando y = O) e Xmáx e determinar o Vox·
e) A partir de v0x e de 80 determinar v0 e Vor·

50
( Os cálculos )1----------------------
a) t =10 X 0, 10 S = 1,0 S

X 2,50 -1 1
Vo, = -; v0, = - - ms; v0, = 2,50 m ç
t 1,0
Como a bola demorou 5 x O, 1Os a atingir a altura máxima, instante em que vr = O:
1
Vy = Voy- g t; Voy =g t,; Voy= 9,8 x 5 x 0,10 m ç1; Voy= 4,9 m Ç

Ym áx = 1,225 m "" 1,2 m

( Avaliação dos resultados )>-------------------


Os sinais fazem sentido? Y máx' v0, e v0ytêm que ser positivos.
As unidades estão correctas. Os resultados não têm mais do que dois algarismos
significativos.
Os valores obtidos são verosímeis? O ângulo de lançamento é aceitável.

• 12,0 m ç
O movimento dos projécteis e a energia mecânica

Uma bola de 200 g é lançada de uma varanda com a velocidade de


1
segundo uma direcção ascendente que define com a hori-
zontal 0 0 = 37°. O ponto de lançamento está situado 18,0 m acima do
solo, que é horizontal. Determine:
a) o módulo da velocidade da bola no instante imediatamente ante-
rior a tocar no solo;
b) a altura máxima atingida pela bola.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - ( Visualização do problema )

• Estabelecer um referencial
·Aposição inicial tem coordenadas Yo= 18,0 m e x0 = O.
• Desenhar um diagrama da trajectória que contenha a velocidade inicial e a ace-
leração resultante da força aplicada.
• Indicar no diagrama a posição correspondente à altura máxima e ao alcance
horizontal máximo.

51
Mecânica

Dados: Pedidos:
X0 = 0 v quando y= O
Yo= 18,0 m Ymáx
v0 =12,0 m S- 1 0o
0 0 = 37° y quando vY= O (Ymáxl
ax= O
Oy=-g

( Estratégia e cálculos )l------------~-------


Poder-se-ia responder a esta questão aplicando as leis do movimento. Porém, a
resolução é mais elegante se se utilizarem considerações energéticas. Se conside-
rarmos desprezáveis os atritos, podemos afirmar que, a energia mecãnica do sis-
tema mantém-se constante.

rt a) A energia mecãnica no instante em que a bola é lançada, é portanto igual


energia mecânica no instante imediatamente anterior a esta tocar no solo:
à

Em(A) = Em(C)
, -1 mvA2 +mg hA=-mvc
.1.e: 1 2
+mg h e
xmãx'·. e . 2 2
o
Se hc = O: v/ + 2 g hA= v/; Vc2 = 12,02 + 2 x 9,8 x 18,0
Vc =22,3 m S- 1
0D
É interessante verificar que a velocidade de chegada ao solo tem sempre o
mesmo módulo qualquer que seja o ângulo de lançamento 00 • A velocidade
não depende também da massa do projéctil.

b) O mesmo acontece quando se considera o instante em que o projéctil é lan-


çado e o instante em que atinge a altura máxima (posição B, na figura) :
Em(A) = Em(B)

-1 mvA2 +mg h A= -1 mv62 +mg h 6


2 2
Quando a bola atinge a altura máxima v6 = V ox = v0 cos 00

v/ + 2 g hA= v/ + 2 g h 6

h = v/ -v/ +2ghA. h = 12,02 -(12,0cos37°) 2 +2 x 9,8 x 18,0 m


B 2g ' B 2 X 9,8
h 6 = 20,66 m; Ym.ix"" 21 m

( Avaliação dos resultados ),___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

Os sinais fazem sentido? Vc e Ymáx têm que ser positivos.


As unidades estão correctas. O resultado da alínea a) pode ter três algarismos sig-
nificativos e o da alínea b) dois.
Os valores obtidos são verosímeis.

52
Problemas para resolver

o Qual é a altura máxima que uma bola é capaz de atingir se for lançada
verticalmente com a velocidade inicial de 25 m ç 1?

Uma caixa com a massa de 4,50 kg que contém aparelhos de medida foi
suspensa num balão meteorológico. O balão quando foi largado subiu ver-
ticalmente durante 12,0 s exercendo na caixa uma força constante de 54 N.
a) Determine a aceleração da caixa de instrumentos durante a subida.
b) Após o balão ter subido durante 12,0 s a caixa soltou-se. Determine:
i) a velocidade da caixa nesse instante;
ii) o tempo que a caixa demorou a chegar ao solo;
iii) a altura máxima atingida pela caixa .

1
• Um bola de ténis é lançada com a velocidade de 15,0 m ç numa di.rec-
ção que define com a horizontal o ângulo 0 = 20°. Determine as coorde-
nadas da velocidade da bola no instante em que é lançada.

• Um berlinde desloca-se sobre o tampo horizontal de uma mesa que se


·encontra 0,80 m acima do solo. O berlinde atinge a extremidade da mesa
1
com a velocidade de 1,25 m ç • Considere que a extremidade da mesa
coincide com a origem do referendai. Determine:
a) o intervalo de tempo que o berlinde demora desde que sai da mesa
até ao instante em que atinge o solo;
b) a coordenada horizontal do ponto do solo onde embate o berlinde;
e) as características da velocidade do berlinde imediatamente antes de
atingir o solo.

o Um berlinde foi lançado horizontalmente sobre o tampo de uma mesa.


O berlinde imediatamente antes de atingir o solo tinha a velocidade V:

v = 1,2 -ex +4,0 -ey (51)
Determine:
a) a velocidade da bola quando atingiu o bordo da mesa;
b) o tempo de voo do berlinde;
e) as coordenadas do ponto de impacto do berlinde no solo. (Considere
. que a origem do referencial coincide com o bordo ga mesa.)

e Um projéctil foi lançado obliquamente com a velocidade~ cujo valor é


4 vezes maior do que do que o da velocidade deste, quando atingiu a
altura máxima. Determine o ângulo do lançamento do projéctil (em rela-
ção à horizontal).

53
v

},som
--- -- --
• Para se fazer a filmagem de uma cena de acção foi necessário que
um duplo saltasse do telhado de um edifício para o telhado de outro
edifício contíguo (figura 12). Considerando que o duplo utilizado na
cena consegue correr no telhado com a velocidade de 4,2 m ç 1

-fffi
Analise a questão. Conseguirá o duplo saltar em segurança?

~________,.m1"

0D
'Ἴ m

• Uma bola de golfe é lançada com a velocidade de 72,0 m ç


direcção que define o ângulo de 53° com a horizontal. Determine:
a) o módulo da velocidade da bola ao fim de 2,50 s;
b) a posição da bola ao fim de 2,50 s.
1
numa

• Uma espingarda está fixa num suporte de forma que o seu cano fique
horizontal. Quando a espingarda é disparada contra um alvo que se
encontra à distância de 50,0 m, verifica-se que o ponto onde o projéctil
embate se encontra 2,52 cm abaixo do nível do cano da espingarda .
Determine:
a) o tempo de voo do projéctil;
b) a velocidade do projéctil à saída do cano.

• Um canhão cujo cano está inclinado 8 = 40° em relação à horizontal dis-


para um projéctil cuja velocidade,. à saída do cano vale 250 m ç1, atin-
gindo posteriormente o solo num, ponto que está ao mesmo nível do
local de lançamento. Determine:
a) a altura máxima atingida pelo projéctil;
b) o intervalo de tempo durante o qual o projéctil esteve no ar;
e) o alcance horizontal do projéctil.

• Observe a figura 13. O jogador de basquetebol lança uma bola com a


velocidade

, ,,
,,
v; conseguindo que esta entre no cesto. Determine:
------- a) v;;
'-
-
b) o intervalo de tempo que a

,, bola demorou a chegar ao


, ·/ cesto.
~
~

\, 53°
. , ... L .. ... T. . ....
i 2,10m
''

__ ____ f. __ _________ ______ ___ _____ _


i.- - - -- - --- --- - - - - - - - - - - -- ---- - - ---- - - - - -- - - -- - ...
QD 4,30m

~
• Um bombardeiro que está a mergulhar segundo um ângulo de 37°
abaixo da horizontal larga uma bomba quando está à altitude de
SOO m. Nesse instante o avião segue à velocidade de 252 km h- 1•
Considere como origem do referencial o ponto em que foi largada
a bomba. Determine: ·
·a ) o intervalo de tempo correspondente ao voo da bomba;
b) as coordenadas do ponto P, em que a bomba embateu no solo;
e) a velocidade da bomba 5,0 s após o lançamento.

• Um projéctil é lançado para cima com a inclinação 0 = 60° em relação à


1
horizontal valendo a sua velocidade 12,0 m ç • Determine, no instante
em que o projécti l atinge o ponto mais alto da trajectória,
a) a velocidade;
b) a aceleração.

Dois projécteis, P1 e P2, foram lançados simultaneamente, a partir de um .. .. .. Problema saído em


prova de m:m:i:m:I
local O (origem de um referencial xOy) para dois alvos, A1 e A2, respecti-
vamente. Ambos têm velocidade de módulo v0 = 27,0 m ç 1,
no instante t0 = 0,00 s. Os alvos encontram-se ao mesmo y
nível do local de lançamento, mas a distâncias diferentes,
tal como se observa na figura 15. O projéctil P1 é lançado
com o ângulo de elevação de 60°.
a) Considere o movimento do projéctil P1 •
i) Determine a altura máxima atingida por esse projéctil.
ii) Calcule as coordenadas do alvo A1 • o X

iii) Calcule a sua velocidade no instante t = 4,0 s.


0D
b) Considere o movimento projécteis, P1 e P2•
i) Qual dos projécteis atingiu a altura máxima num menor intervalo
de tempo? Fundamente a sua resposta.
ii) Qual o alvo que foi atingido em primeiro lugar? Fundamente a sua
resposta .

G) Uma bola de golfe é lançada com a veloci-


1
dade de 30 m ç numa direcção que define
um ângulo 0 = 53 º com a horizontal e vai
embater, 4,0 s depois, na parte de cima dum
edifício de altura h (figura 16).
Calcule:
0D
a) a altura, h, do edifício;
,..
b) a velocidade v da bola, quando embateu no edifício;
e) a altura máxima atingida pela bola.

'
55 57
Problema saído em ······
prova de ~
G) O movimento de um projéctil, de massa 500 g, em relação a um sistema
de eixos xOy, em que Ox é horizontal e está ao nível do solo, e Oy é verti-
cal e orientado para cima, é descrito pelas seguintes equações:

X= 3,0 t (SI) y = 3,0+4,0t-5,0t2 (SI)

Considere desprezável o efeito da resistência do ar.


a) Calcule o ângulo, ou uma função trigonométrica do ângulo, que a direc-
ção da velocidade ~cial do projéctil faz com a direcção horizontal.
b) Calcule o intervalo de tempo, a partir do instante do lançamento, que
o projéctil demora a atingir a posição em que a sua energia cinética
tem valor mínimo.
e) Calcule a energia mecânica do projéctil em relação ao solo. Considere
nula a energia potencial gravítica ao nível do solo.

• Nos jogos Olímpicos de Barcelona a chama olímpica foi iniciada ...


~.,••"I

,•
,. com uma flecha incendiária, a qual foi lançada de um ponto cujo
...
,'
_/ / . ~
. .,../1/\~ t24 m nível se situava 24 m mais abaixo (figura 17). Considere que a fle-
., .J R cha atingiu o alvo quando passava no ponto mais alto da sua tra-
.r:= ················ ,....,.~-d.··'"· . ···
' G O m - - - -- -
~ Abertura dos Jogos Olímpicos.
jectória e não considere a resistência do ar. Determine as caracte-
rísticas da velocidade da flecha no instante em que foi lançada. -
G) O motociclista representado na figura 18 verificou que só conseguia sal 0
1
taro fosso se tivesse, à saída da rampa, a velocidade de 20,0 m ç _

Supondo que o motociclista se comporta como uma partícúla material e


que 0 = 7,5°, determine:


a) o tempo de voo do motociclistà;
Vo
b) a largura do fosso.
~

0D

G Um projéctil move-se de acordo com a seguinte lei:


r = 6te; + (-5f + 8t) e;
Determine:
a) as características da velocidade do projéctil no instante em que foi
lançado;
b) a altura máxima atingida pelo projéctil;
e) o alcance horizontal máximo do projéctil considerando que esse ·'""

ponto se encontra ao nível do ponto de lançamento.

56 ,.
"
Um atirador dispara uma espingarda cujos projécteis saem do cano com
1
a velocidade de 200 m ç • Para que um projéctil atinja o centro de um
alvo que se encontra à distância de 150 m, é necessário apontar o cano
da arma para um ponto situado acima do alvo. Determine a posição
deste ponto em relação ao centro do alvo.

Duas crianças, A e B, cada uma em sua janela, lançam simultaneamente, ······ Problema saído em
prova de mmI!]
uma bola cada para o quintal.
A velocidade inicial da bola lançada por A é ~ = 2,oe; (m ç 1) e a veloci-
dade inicial da bola lançada por B é ~= 4,0 + 3,oe;; (m ç 1
). As bolas atin-
gem o solo que é horizontal no mesmo inffa'nte, caindo a bola lançada
por A a 2,0 m da vertical de lançamento. Considere desprezáveis os efei-
tos das forças resistentes e o referencial da figura 19.
a) Calcule, em relação ao solo, a coordenada Yo da posição de cada lan-
çamento.
b) Qual é a velocidade da bola lançada por B no instante em que esta
'L
Ü

0D
X

atinge a altura máxima? Justifique.


e) Calcule o módulo da velocidade da bola lançada por B ao atingir o solo.

Um projéctil de 20,0 g é lançado por uma arma com a velocidade de


250 m ç 1 atingindo a altura máxima de 880 m. Determine o valor de:
a) o ângulo definido pelo cano da arma e pela horizontal;
b) a energia cinética do projéctil no instante em que atingiu a altura
máxima.

G O Pai Natal, quando estava junto a uma chaminé no cimo de um


telhado, deixou cair uma bola que deslizou de tal forma que ao
sair da aba do telhado tinha a velocidade de 9,7 m ç 1 (figura 20).
Supondo que a bola quando foi largada tinha velocidade nula,
determine:
a) a distância x entre a vertical que passa pela extremidade do
telhado e o ponto onde caiu no solo.
b) a distância d, percorrida pela bola no telhado.
GD

Um projéctil A, de massa m = 200 g, é lançado horizontalmente com ······ Problema saído em


provade mmI!]
velocidade de módulo v0 A = 6,0 m ç1, de uma altu ra h, acima do solo. O
módulo da velocidade do projéctil, imediatamente antes de atingir o
1
solo, é 10,0 m ç • Despreze o efeito da resistência do ar.
a) Calcule:
i) a altura h de que foi lançado o projéctil, utilizando a via energética;
ii) o trabalho realizado pela força gravítica que actua no projéctil durante
o movimento, desde o ponto de lançamento até atingir o solo. ·
;~·-
•.
.
;

~ Mecânica
-~

b) Classifique como verdadeira ou falsa a seguinte afirmação:


«O módulo da componente vertical da velocidade do projéctil a uma
altura ~ é metade do módulo da componente vertical da velocidade
do projéctil imediatamente antes de atingir o solo.»
Justifique a sua opção.
e) Na mesma região de lançamento do projéctil A, é lançado, a partir do
solo, obliquamente para cima, um projéctil B de massa igual à do pro-
1
jéctil A e com igual módulo da velocidade inicial, v06 = v0 A = 6,0 m ç •

Qual dos projécteis, A ou B, possu i maior valor de energia mecânica,


em relação a um mesmo nível de referência? Justifique.


. . . . . . . . . . . . -....... ':-_.. _p
:•
G Um jogador atira uma bola contra uma parede vertical
que se encontra à distância de 3,0 m. A bola sai da
-----
raquete do jogador, quando esta se encontra 2,0 m
acima do solo com a velocidade inicial:~= 12 e; + se;.
A bola após chocar elasticamente com a parede, segue
a trajectória indicada na figura 21. Determine as coor-
12,om denadas das posições dos ponto P e Q.
~/
f · · · · · · · - · · · · · · · · · · · -1
3,0m 1) Será de esperar que a resistência do ar, quando se analisa
GD o movimento de um projéctil lançado com a inclinação
de 45°, tenha maior efeito na horizontal ou na vertical?

• O João atira de cima de um penhasco (0) para um lago, duas pedras com
1
igual valor de velocidade inicial, v0 = 4,0 m ç ; uma das pedras, segundo
um ângulo 0 =37° acima da horizontal e a outra segundo o mesmo
ângulo, mas abai xo da horizontal. O ponto de lançamento (0) está
situado 14,0 m acima do nível da água. Con sidere desprezável a resist ên-
y T --- - ---- I
--- ----,,, eia do ar. Determ ine, utilizando o referencial indicado na figura 22:
ov _\" ',, P
---~,------•►
a) a velocidade da pedra quando chega ao ponto P;
'' X
b) o tempo de voo da pedra que segue pela trajectória I;
o '
'' e) a distância entre os pontos M e N correspondentes
',, II ''
\ '' ao impacto de cada uma das ped ras na água.
\
\ '' \
\ \
\ M \ N

GD
G Duas pedras são atiradas de cima de um penhasco com igual valor de
velocidade. Uma é atirada segundo uma direcção q·ue define o ângulo 0
acima da horizontal e a outra segundo o mesmo ângulo, mas abaixo da
horizontal (figura 22 do problema anterior). Mostre que a diferença entre
os alcances horizontais é igual a:
sin 20
V 2--
o g

58
O motociclista representado no figura 23 possui, ao ~ ~--r---
sair da rampa, a velocidade V: conseguindo assim : lH
-- - - - - - - -X- - - - - - - -- - - - ~---l.--
' ' --
atingir o outro lado da vala que está situada H acima
do nível de lançamento. Relacione o valor máximo de -

H que o motociclista consegue atingir, com os valores


de x, de 0 e de v0 , considerando que são conhecidos.

e Um jogador de golfe lançou uma bola a partir de O


que descreveu uma trajectória rasante à copa de um
QD

arbusto (M) acabando por entrar no buraco que se


encontra em N (figura 24). Determine:
r - ---
a) o módulo da velocidade da bola no instante em º
.., ..s,OO m--- - -- --- 30,0m ---- -- · ____ ____ ..,.
que foi lançada; QD
b) o tempo que a bola esteve no ar.

y II
Uma pistola de plástico lança projécteis cuja velocidade, à saída
I
1
do cano, têm o valor de 12,0 m ç • O Sérgio fez experiências com
a pistola a qual colocou em O, que se encontra à distância de X

4,6 m de um painel vertical com 1,4 m de altura (figura 25) pro- .. ..


curando que os projécteis caíssem num balde. Determine a dis-
tância mínima a que o balde deve estar do painel vertical para f · ·· · · · · ·· · ·· · ··· ··· · · ···· · ··I
...mM oN
4,6m
que haja possibilidade de este receber os projécteis.
QD
.
Uma pistola de plástico lança projécteis cuja velo- p
1
y
cidade, à saída do cano, têm o valor de 12,0 m Ç •

O Sérgio fez experiências com a pistola a qual


colocou em O, que se encontra à distância de
X
2,0 m de um painel vertical com 3,0 m de altura
! 1,4 m
(figura 26). Verificou que os projécteis só caíam
dentro de um balde se este fosse colocado entre f · ··· · ··· · ····· ·· ···· ·l
o
2,0m
M
M e N. Determine as abcissas dos pontos M e N
relativamente ao referencial indicado. 0D

G Um projéctil foi lançado com a velocidade V: = 6,0 e; +8,0 e; de um


ponto situado 2,0 m acima do solo. Considere que o sistema de eixos do
referencial é tal que Oy coincide com a vertical e está orientado no sen-
tido ascendente e que Ox coincide com o solo. Determine:
a) os valores da aceleração tangencial e da aceleração normal no ponto
mais elevado da trajectória;
b) o raio da circunferência que é envolvente à trajectória no ponto cor-
respondente à altura máxima do projéctil.
G) Um projéctil foi lançado com a velocidade v; = 6,0 e; + 8,0 e; de um
ponto situado 2,0 m acima do solo. Considere que o sistema de eixos do
referencial é tal que Oy coincide com a vertical e está orientado no sen-
tido ascendente e que Ox coincide com o solo. Considere o instante
t = 1,0 s contado a partir do lançamento. Determine:
a) a velocidade do projéctil;
b) as componentes tangencial e normal da aceleração;
e) o raio da circunferência que é envolvente à trajectória no ponto em
que o projéctil se encontrava nesse instante.

Avalie os seus conhecimentos

·; •• relacionar o movimento de um projéctil com o movimento das projecções da partícula em cada um


dos eixos do referencial?
••• determinara posição e a velocidade de um projéctil num determinado instante?
••• deter.m inara energia mecânica de um projéctil num determinado instante?
••• determina r a altura máxima de um projéctil?
••• determinar o alcance horizontal máximo de um projéctil?

~ Questões de escolha múltipla


As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

G) No movimento de um projéctil verifica-se:


(A) a aceleração permanece constante.
(B) a aceleração é sempre normal à trajectória .
(C) o valor da aceleração aumenta à medida que o projéctil se aproxima
do solo.
(D) as características da aceleração modificam-se durante o voo.

e Dois berlindes são lançados horizontalmente a partir da varanda de um


edifício alto no mesmo instante, um com a velocidade de valor v0 e outro
com a velocidade vof2.
(A) Ambos os berlindes atingem o solo no mesmo instante.
(B) O berlinde que foi lançado com a velocidade vof2 foi o primeiro a atin-
gir o solo.
(C) O berlinde que foi lançado com a velocidade v0 foi o primeiro a atingir
o solo.
(D) Não é possível dizer qual dos berlindes atinge primeiro o solo sem
conhecer a altura do edifício.

a, Aplicou-se uma tacada numa bola de golfe obrigando-a a um voo atra-


vés do campo. A aceleração da bola no decorrer do voo,
(A) depende da intensidade da tacada que lhe foi aplicada.
(B) mantém-se constante durante todo o voo.
(C) varia consoante a bola esteja a subir ou a descer.
(D) é maior na parte de cima da trajectória.

• Um projéctil é lançado da posição O, numa direcção que define um ······ Questão saída em
provade mJiim
ângulo de 80 com a horizontal, a uma velocidade de módulo v0 , atin -
gindo o solo no ponto P (figura 27). Considere despre-
zável a resistência do ar. Qual dos seguintes gráficos
pode representar o módulo da aceleração, a, do pro-
~ solo
jécti l entre O e P, em função do tempo decorrido o p
...J
desde o início do lançamento? GD

a (A) a a (D)
a

o o o o

e Uma esfera é lançada sobre uma mesa horizontal, atingindo o solo no


ponto P (figura 28). Considere desprezáveis a resistência do ar e o atrito
······ Questão saída em
prova de mJiim

entre a esfera e a mesa. ➔

Qual dos gráficos seguintes pode representar o () vº •

módulo da componente horizontal da velocidade da


esfera vx, em função do tempo decorrido desde o lan- ,j
çamento até a mesma atingi r o ponto P? solo
li li X lp
GD
(A) (B) (C) (D) (E)
vx vx

o o o o o
_.___,. 7 _ . .--o=-....;.,?.,,_....
-~~

Mecânica

e Um berlinde foi lançado horizontalmente de uma varanda, que está à


altura de 20,0 m com a velocidade inicial de 10,0 m s- 1 no mesmo ins-
tante em que foi largado um segundo berlinde.
(A) Ambos os berlindes atingem o solo com a mesma velocidade V.
(B) Ambos os berlindes atingem o solo com o mesmo valor de velocidade.
(C) Durante o voo ambos os berlindes experimentam a mesma variação
no valor da velocidade.
(D) Durante o voo ambos os berlindes experimentam a mesma variação
de velocidade v.
G Uma bola de 5 N e outra de 1O N são largadas simultaneamente de um
ponto situado 30 m acima da superfície da Terra. A resistência do ar é
desprezável.
(A) A bola de 5 N desce com maior aceleração do que a bola de 1O N.
(B) A bola de 1O N desce com maior aceleração do que a bola de 5 N.
(C) Após 2 s de queda livre, o valor do momento linear da bola de 5 N é
maior do que o da bola de 1O N.
(D) Após 2 s de queda livre, o valor do momento linear da bola de 1O N é
maior do que o da bola de 5 N.

• A partir de P foi lançada para cima uma pequena esfera que descreveu
posteriormente uma trajectória parabólica. Considere Q o ponto mais
alto da trajectória da esfera e desprezável a resistência do ar.
A componente vertical da aceleração da esfera
(A) é nula em Q. (B) tem o valor máximo em Q.
(C) tem o valor máximo em P. (D) é igual em P e em Q.
;,·~

Questão saída em ......


prova de rl!I.im]
• Uma pedra é lançada para cima com velocidade inicial v;:,obliquamente
em relação ao plano horizontal, e atinge, posteriormente, o nível de lan-
çamento. Considere desprezável a resistência do ar. Nestas condições,
podemos afirmar:
(A) O módulo da componente vertical da velocidade da pedra diminui
durante o movimento.
(B) A velocidade da pedra anula-se quando esta atinge a posição mais
elevada.
(C) A componente horizontal da velocidade da pedra é constante
durante o movimento.
(D) A altura má xima atingida pela pedra não depende do módulo da
velocidade inicial.
(E) O tempo que a pedra demora a atingir a altura máxima é o dobro do
tempo que demora a chegar novamente ao nível do lançamento.
• Uma bola é lançada sobre uma mesa horizontal, caindo depois no chão.
Escolha o gráfico que representa:
a) A coordenada horizontal da velocidade em função do tempo.
b) A coordenada vertical da velocidade em função do tempo.

(B)

(C) (D)

G) Um projéctil foi lançado obliquamente para cima, indo cair num ponto
de um plano horizontal que contém também o ponto de lançamento,
que coincide com a origem do referencial. Escolha o diagrama que repre-
senta o instante em que o projéctil:
e) atinge o ponto mais alto da trajectória;
d) atinge o maior alcance horizontal.

(A) ,.
~> (B) ,.
->

• Um projéctil é lançado obliquamente para cima, a partir do solo. Durante ······ Questão saída em
provade l'ilEiiD
o movimento, os valores algébricos das componentes horizontal e verti-
cal da velocidade são, respectivamente, vx e vy, em relação ao sistema de y
eixos da figura 29.
Despreze a resistência do ar. Seleccione o gráfico que traduz como varia
vx ou vY com o tempo t, desde o lançamento até à chegada, de novo, ao
solo.
o'-------x- GD

(B)

• De um mesmo lugar lançaram -se obliquamente dois projécteis, P e Q, ······ Questão saída em
prova de l'i1EiiD
que atingem igual altura máxima. As velocidades iniciais dos projécteis P
e Q fazem com a horizontal ângulos 0 e 0', respectivamente, complemen-
tares entre si. Desprezando a resistência do ar, a razão entre os módulos
das velocidades iniciais dos dois projécteis, v0 (P) / v0 (Q), é igual a:
1.:
(A) tan 0 (B) 1 (C) cotan 0 (D) sin 2 0 (E) cos 2 0
5
63
- ; • e - ~ .. · . · • • . • l
i
i Mecanica
; A •

Questão saída em ······


provade ~
G) Um projéctil é lançado obliquamente para cima. Considere que o projéc-
til atinge o mesmo nível a que foi lançado. Despreze o efeito da resistên-
cia do ar.
Nestas condições podemos afirmar:
(A) A energia cinética do projéctil é nula no ponto mais alto da trajectória.
(B) A energia mecânica do sistema projéctil + Terra varia durante o movi-
mento.
(C) O trabalho realizado pela força gravítica no deslocamento total do
projéctil é nulo.
(D) A variação da energia cinética do projéctil é positiva.
(E) O sistema projéctil + Terra não é conservativo .

Questão saída em ······


prova de ~
• Do cimo de uma colina sobre o mar, à altura h, foi lançada horizontal-
mente uma pedra com velocidade v;;. Considerando a resistência do ar
desprezável, o módulo da velocidade com que a pedra atinge
cie da água do mar é:
çi superfí-

(A)v0 (B) V v/ +2gh (C) V v/ +gh (D) \l2gh (E) 2 gh

Questão saída em ······


prova de ~
e Três projécteis A, B e C são lançados de um dado ponto P do solo com
velocidades iniciais V:, v;,~' de igual módulo, mas direcções diferentes,
como indica a figura 30. Considere

QD
~
p

VA
;:{_
p
B
o
i
p
e

desprezáveis as forças resistentes em
todo o percurso e vA= v 8 =
Tendo em atenç ão os dados acima
referidos, podemos afirmar:
(A) Os projécteis atingem igual altura máxima.
Vc .

(B) Os projécteis atingem a altura máxima com velocidades iguais.


(C) O projéctil B é o que demora mais tempo a atingi r o solo.
(D) O alcance do projéctil B é superior ao do projéctil A.
(E) O alcance do projéctil C é superio r ao do projéctil A.

Questão sa ída em ······


prova de ~ G Uma pa rtícula é lançada com a velocidade inicial
~
v;; num campo de for-
ças uniforme, sendo F a força que actua na partícula (figura 31). As direc-
~
ções de F e de v;; definem o plan o xOy.
t Podemos afirmar que durante o moviment o:

'!OL____._
.1 ➔ ··········-+
(A) A componente da veloc idade na direcção do eixo Oy mantém-se
constante.
(B) A componente da velocidade na direcção do ei xo Ox mantém-se
F X constante.
GD (C) O módulo da velocidade até um val or mín imo e aumenta posterior-
mente.
(D) O módulo da velocidade diminui até se anula r.

64
(E) O módulo da componente da velocidade na direcção do eixo Oy
diminui até um valor nulo e aumenta posteriormente.

G Lança-se uma bola obliquamente para cima . Considere o movimento da


bola no plano vertical xOy e que o semieixo Oy é positivo no sentido
······ Questão saída em
prova de m.:mim]

ascendente. Despreze a resistência do ar. O gráfico que pode traduzir a


variação do valor da componente vertical da velocidade da bola vy, em
função do tempo t, é:

(A) (B) (D) (E)

01------- 01-------

G Um projéctil é lançado obliquamente para cima com velocidade ~- Con-


sidere desprezável o efeito da resistência do ar e que o movimento se
······ Questão saída em
prova de m.:mim]

inicia no instante t = O s. Seleccione o gráfico que possa traduzir a varia-


ção, com o tempo t, da energia cinética f c, do projéctil desde que é lan-
çado até que atinge de novo o nível de lançamento.

Ee
(A) (B) (C) (D) (E)

o o o

G) As equações que traduzem o movimento de um projéctil, em relação a ······ Questão saída em


prova de m.:mim]
um sistema de eixos cartesianos, são:
X= 3,0 t (SI)

(SI)

O ponto de lançamento do projéctil e o ponto em que atinge o solo


estão no mesmo nível.
Seleccione a alternativa que permite escrever uma afirmação correcta.
1
O módulo da velocidade do projécti l é 3,0 m ç •••

(A) ... no instante inicial.


(B) ... num instante compreendido entre o instante inicial e aquele em
que atinge a altura máxima.
(C) .. . no instante em que atinge a altura máxima.
(D) ... num instante depois de ter atingido a altura máxima.
(E) ... no instante em que atinge o solo.

LEEF12_05 65
Questão saída em ······
prova de tl:EEmilJ
G) Um projéctil foi lançado duas vezes, a partir do mesmo ponto, com velo-
cidade inicial de igual módulo e ângulos de elevação diferentes, num
local onde a resistência do ar pode ser desprezada. Qual dos esquemas
pode representar as velocidades do projéctil à altura correspondente à
linha a tracejado?

~~~~~
Questão saída em ······
prova de tl:EEmilJ CD Um corpo C é lançado a partir da superfície da Terra, obliquamente em
relação à horizontal, com velocidade v;. Admita que, no espaço onde o
corpo descreve a sua trajectória, a aceleração da gravidade, g, é cons-
tante. Em cada ponto da trajectória, designe por vx e Vy as componentes
escalares horizontal e vertical da velocidade e considere desprezável a
resistência do ar.
Ao passar no ponto mais alto da trajectória, a energia cinética do corpo C é
(A) nula. (B) máxima.

(C) mínima. (D)f mv/


1
(E)
2 m v x.

Questão saída em ······ • Em três ensaios sucessivos, uma esfera de aço é abandonada nos pontos
prova de tl:EEmilJ
1, li e Ili de uma calha curva e praticamente sem atrito (figura 32).
Os pontos M, N e P, onde a esfera bate no solo, ficam marcados na folha
de papel de carbono. A resistência do ar é desprezável. A relação entre
os tempos (t1, tu e t 111 ) gastos pela esfera, desde que abandonou a calha
até ao solo, quando deixada cair pela ordem acima indicada (1, li e 111), é

(A) t 1u > tu >t 1

(B) tu= t 111 > t1


I
(C) t1>tu> tu 1

(D)t1=tu<t1u ~ v0

(E) t =tu= tm
1 1 1, ····-·-:..:--•
-
. \. '""-·...
h '.' .. ..
\ \
''
''
..
o I' N p
Q X

QD

6,
66
1.S_Corpos sujeitos a forças de ligação (1).
Aplicação das leis de Newton quando o
movimento é rectilíneo. Força de atrito

Conhecimentos fundamentais

As leis de Newton

1. A primeira lei de Newton (lei da inércia)

Se a resultante das forças aplicadas numa partícula for nula,


então: a) se a partícula estiver em repouso, continua em repouso; b) se
a partícula estiver em movimento, o movimento é uniforme e rectilíneo.

Assim, a velocidade da partícula v, e o seu momento linear p, só se modifica


se existir uma força resultante, exterior.
A massa é uma propriedade intrínseca de cada corpo, que mede a "resistên-
cia" do corpo à modificação da sua velocidade. A massa mede a inércia do corpo.
Por isso a 1.ª lei de Newton é também chamada lei da inércia.

2. A segunda lei de Newton (lei fundamental da dinâmica)


Enunciado (geral) da 2.ª lei de Newton:, .

A resultante das forças que actuam numa partícula é igual à taxa


de variação temporal do seu momento linear:
~

t =;:.,p
M
(t =~)~

dt

Nas condições dos movimentos usuais poderemos enunciá-la simplesmente:

A aceleração adquirida por uma partícula material é directa-


mente proporcional à resultante das forças que nela actuam:
t =m«
4

3. A terceira lei de Newton (lei da acção reacção)


A 3.ª lei de Newton relaciona as forças intervenientes numa interacção:

Se uma partícula A, exerce num determinado instante


uma força sobre outra partícula B, esta reage aplicando
A B
sobre a primeira uma força simétrica daquela e cqm a !+ --- - - - - - ----- -- -- - --- - --- --- --.i
d
mesma linha de acção:
CI) lnteracção gravitacional. O corpo A atrai o
➔ ➔
corpo B com uma força simétrica da que o corpo
F Ns =-F s,A
B atrai o corpo A.

67
Força de atrito. Coeficientes de atrito
Para fazer deslocar um bloco que está apoiado numa

superfície horizontal, é necessário aplicar uma força F que
contrabalance a força de atrito. Quando o corpo está na

iminência de se deslocar, a força F é simétrica da força de
atrito estático, máxima, cujo módulo é directamente pro-

porcional ao módulo da reacção normal R n:



CD Aforça de atrito é sim étrica da força aplicada F .


Fat(e) = µeRn (F = - Fat (e))

;$
Rn

F
A constante de proporcionalidade µ. é designada por coeficiente de atrito

mg estático e depende da natureza e da condição das duas superfícies em contacto,
"t
sendo .9.uase independente da área da superfície de contacto.
CD Se quisermos fazer deslocar o corpo com velocidade constante é necessário
aplicar uma força que compense a força de atrito cinético. O módulo desta força
é também directamente proporcional ao da reacção normal:

Fat(c) = µc Rn

A constante de proporcionalidade µ e é designada por coeficiente de atrito


cinético. Para o mesmo par de superfícies, o coeficiente de atrito cinético é, em
geral, menor que o coeficiente de atrito estático:

µe,;;;; µ.

A segunda lei e a força de atrito


Se considerarmos todas as forças que actuam num corpo, incluindo a força
de atrito, a resultante dessas forças é directamente proporcional à aceleração:

r =11p
---,-----)

➔ ➔
M L F ;=ma
ou : f =m ct

No exemplo indicado na figura 4 e atendendo a que F é mais intensa do que

·a força de atrito Fw obtemos:
F-F.t =ma
(com: Rn-mg=O)

Rn
➔ ➔

Fat F

CTJ Qu ando a força apl ica da, F, é supe-



mg rior à força de atrit o, o movimento é unifor-
memente acel erado.

68 '--
J/::~~ :· ~· ,'. :· <:.:}f·:~:._ .:_
u
> • ·., > > •• : > •

~ Mecânica :- "·::{-,__:~.. : .. :,;:· . -~-·-;:. ·:(·-~·Meêãnica da padícula


.:.,..4::_-~ .. ,~~,.,:;~•Z':.>~ r· ~ _,_' ,. · ,,:.J..~~.:;:- .'.i;., ~ 1 3.;.,,<+-3:~.,,,,.,._;", \,,:, 11~_!c:;.f_; ,- _,, ••

Problemas resolvidos e comentados

• Empurrando uma caixa, quando há atrito

Uma caixa de madeira (m = 45,0 kg) está apoiada sobre um soalho


horizontal (figura 5). Considerando que os coeficientes de atrito ciné-
tico e estático entre os materiais das superfícies em contacto valem
0,25 e 0,50, respectivamente, determine o valor da força horizontal
que é necessário aplicar na cai xa CD
a) para que ela fique na iminência de se mover;
1
b) para a manter com a velocidade de 1,5 m ç •

Resolução por passos


------------------1( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e identificar as zonas em que há interacção.


..... - ...
• Representar num diagrama do ponto material as forças que actuam no
'\ sistema
corpo (sistema) : ---➔
F9 , Rn, F. 1 e F \
--M ➔ 1
• Estabelecer um referencial.
Rn '
I
• Representar num diagrama do movimento a velocidade e a aceleração
(ou a força resultante) . X

Dados: Pedidos:
m =45,0 kg F=?
V= 1,5 m Ç 1
CD
a=O
µe=0,50
y
µ, = 0,25


( Estratégia e cálculos ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Rn

Considerar de forma independente o que se passa com as projecções das forças ➔
F
Fa1 X
em cada um dos eixos do referencial.
Escolher o referencial de forma que a aceleração seja nula no eixo Oy (a resultante ➔

Fg
das componentes das forças segundo o eixo Oy deve ser nula).

a) Quando o corpo está na iminência de se mover, a resultante das forças no eixo


Ox é nula. crJ
Aplicar as leis de Newton em cada um dos eixos e a relação que define o coefi-
ciente de atrito: F. 1 = µRn.
· ➔ ➔ ➔ ➔ ➔
V V V V V X
Oy'. {IF;y :O -~ - <3---+-- - <3---+-- - ~ -~ ----- -
Ox. IF;x -0

F= µ. m g = 0,50 x 45,0 x 9,8 N; F= 220,5 N "" 2,2 x 10 2 N CD

69
í

Mecânica

b) Como a velocidade é constante no eixo Ox, a resultante das componentes das


forças nesse eixo é também nula. As equações são idênticas, embora seja
necessário fazer intervir o coeficiente de atrito cinético µe em vez do estático:
...... F= µ, m g; F=0,25 x 45,0 x 9,8 N; F= 110,25 N"' 1,1 x 10 2 N

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

0 sinal do valor da força faz sentido? Como o resultado é positivo isso significa
que o sentido da força coincide com o sentido que indicamos no diagrama.
O valor obtido é realista? É um valor razoável atendendo ao do peso do corpo. A
força de atrito estático é geralmente mais intensa do que a força de atrito cinético.
As unidades estão correctas?
O n.0 de algarismos significativos do resultado está de acordo com os dos dados e
com os das constantes? Só poderá ter 2 algarismos.

• Empurrando dois blocos

Dois blocos A e B (mA = 1,00 kg; m 8 = 3,00 kg) estão apoiados numa
superfície horizontal relativamente à qual o atrito é desprezável.
Quando se aplica no corpo A uma força horizontal constante de 8,00 N,
os corpos deslocam-se (figura 9).
B Determine:

Q)
;;:7j
A
- ➔
a a) a aceleração de cada um dos blocos;
b) a força exercida pelo bloco A no bloco B.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e identificar as zonas em que há,interacção.


• Representar num diagrama1do ponto material as forças que actuam no corpo
(sistema).
• Estabelecer um referencial.
• Representar num diagrama do movimento a velocidade e a aceleração (ou a
força resultante) .
Dados: Pedidos:
mA = 1,00 kg OA=?
m 8 =3,00 kg as-·
-?

F=8,0 N F, =?
µ=O

( Estratégia e cálculos )>-- - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Considerar de forma independente o que se passa com as projecções em cada


um dos eixos do referencial.
Escolher o referencial de forma que não haja aceleração no eixo Oy.

70
➔ ➔ ➔ ➔
No eixo Ox a velocidade vai aumentando. A aceleração é constante e V V V V X
-·O·-···· c+ ·· ·· ·· ~ --· ·· ····- ~ ·-· ·
tem a direcção e o sentido da resultante das forças. Os dois corpos
seguem juntos (aA= a 6= a).
Há uma opção a fazer relativamente à definição do sistema: ou consideramos um
sistema constituído pelo conjunto dos dois corpos ou então dois sistemas, um cons-
0D --

a

tituído pelo corpo A e outro pelo corpo B (figura 11 ). Vamos optar por este último
pois esta abordagem é aquela que melhor permite resolver os problemas mais com-
plexos. Assim teremos dois diagramas do ponto material, um para A e outro para B.

. . ----- 1:i --,,\


' ➔
,/,,. B

,'
r--
' a
' ··
----► · -\-
'

msg
0D
Aplicando a 2.ª lei de Newton a cada um deles e atendendo a que:
- os dois corpos seguem juntos (aA=a6 =a.),
- a força exercida por A em B é simétrica da força exercida por Bem A (F, = F,'),

vamos obter:
F 8,0 -2
s'.stema A: {I.F;x=_mAaA F-F, =mAax {ªx= mA+ms a=
X 1,00 + 3,00
ms

{ {
sistema B: I-F;x = m 6 0 6 F, =m 6ax

F, = 3,00 x 2,00 N = 6,0 N

( Avaliação dos resultados ) - - - - - - - - - - - - - - - - -

A aceleração tem o sentido da força, o que está de acordo com a previsão.


Os resultados não podem ter mais do que 3 algarismos significativos.
As unidades estão no SI (m ç 2 e N).

• O atrito trava

Uma rapariga empurra um caixote num soalho horizontal. Quando o


caixote segue com a velocidade de 3,0 m ç1, é largado e percorre 2,0 m
até parar. Determine o coeficiente de atrito cinético entre as superfícies
A

em contacto (solo e caixote).


0D

Resolução por passos


__,_/
-------------------1( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas em que há interçicção.

-- -
• Representar num diagrama do ponto material as forças que actuam no corpo
(sistema): F9 , Rn e Fa1 •

71
--~---·,----

Mecânica

• Estabelecer um referencial. A contagem do tempo inicia-se no instante em que a


rapariga larga o caixote.
• Representar num diagrama do movimento a velocidade e a aceleração (ou a
força resultante).
Dados: Pedidos:
1
v0 =3,0 m ç a=?
b.X= 2,0 m µ,= ?

( Estratégia e cálculos )1--------------------


0 sistema é constituído pelo caixote. Depois de largado o caixote continua a inte-
ractuar com o solo. Existe força de atrito.
➔ ➔ ➔ ➔ O referencial é escolhido de forma que a aceleração seja nula no eixo
V V V V X
-- o • -~ -- ~ -- -:)-- ------ Oy (a resultante das componentes das forças segundo o eixo Oy deve

0D -- ➔
a
ser nula). No eixo Ox a velocidade vai diminuindo, logo existe acelera-
ção, que tem sentido contrário ao movimento (figura 13).
O movimento vai ser uniformemente variado no eixo Ox. Aplicar as expressões
das leis deste movimento e resolvendo o sistema:
1
X~Xo + Vox t+
2 ax f-
{ Vx-Vox +ax t

ou, então, utilizar imediatamente a expressão que resulta da eliminação do tempo:

v/ =v0/ +2axb.X; 0 = 3,0 2 +2 X 2,0 Ox ; Ox = - 2,25 m Ç 2


A aceleração reflecte o efeito da força de atrito.

O diag rama do ponto mate-


,,--------A, .
sistema

F at
( --r15_n-, (A) rial (figura 14) permite aplicar
:~ 1'
-
-.-' '

--r mg
A \

''
as leis de Newton em cada
um dos eixos. Depois substi-
I II tuímos F. 1 porµ, Rn:
GD
Oy: {I.F;y = O Rn-m g = O Rn=mg
Ox: I.F;x = m ªX { - F.1 = m ax { - µRn = m ax

-µmg=ma x µ=-
Ox 2,25 = 0,23
g µ= 9,8

( Avaliação dos resultados ) > - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

0 sinal da coordenada da força está de acordo com o da aceleração.


O número de algarismos significativos do resultado está de acordo com os dos
dados e com os das constantes? Só poderá ter 2 algarismos e nos cálculos inter-
médios deve ter pelo menos mais um.
O coeficiente de atrito não tem unidade.

7 72
/
-:--;
..:
~ Mecânica ~

• Quando um corpo se desloca devido ao atrito

Observe a figura 15. O atrito entre B e o plano horizontal é despre-


zável. mA= 1,00 kg; m 8 = 3,00 kg; me= 2,00 kg. A e B deslocam-se
juntos. Determine: B
A

a) o valor da força de tracção do fio;


b) o valor da força de atrito entre os materiais das superfícies de A e
de B, considerando que o corpo A está na iminência de escorregar. 0D

Resolução por passos


------------------1( Visualização do problema )

• Identificar os sistemas e as zonas em que há interacção.


• Representar num diagrama do ponto material as forças que actuam em cada sis-
tema.
Dados: Pedidos:
mA = 1,00 kg; T=?
m 8 =3,00 kg;
mc= 2,00 kg

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Como os corpos A e B seguem juntos, vamos considerá-los como constituindo um


só sistema, que está em interacção com o fio, com o tampo da mesa e com a
Terra. O outro sistema é o corpo C, que está em interacção com o fio e com a
Terra. Na figura 16 estão representados os diagramas de ponto material para cada
um dos sistemas.

------
',, sistema 1
A
' \
\
1
➔ ➔
1
T a
/
I
I

(1)
-+

I II III
_)

0D

73
- . ,~lft\.····
u Mecânica da p_élJ!{c:ula Mecânica

Seguidamente aplicamos a segunda lei de Newton a cada um dos sistemas, tendo


porém em conta que a aceleração dos corpos A e B tem o mesmo valor da acele-
ração do corpo C e que as forças de tensão Te T' e têm a mesma intensidade.
No sistema constituído pelos corpos A e B: T=(mA+m 8) a
e no sistema constituído por C: mc g-T=mc a

Somando membro a membro as duas equações anteriores, eliminamos a força de


tensão:
: . me g= (mA+ m 8 +mcl a
Substituindo os valores podemos determinar, primeiro a aceleração e depois a
força de tensão:
2
2,00 X 9,8 = (1 ,00 + 3,00 + 2,00) a; a= 3,2667 m ç
T = (1 ,00 + 3,00) x 3,2667 N; T= 13,07 N "' 13,1 N
O corpo A está apoiado em B e desloca-se com movimento uniformemente acele-
rado porque o corpo B exerce em A uma força de atrito que tem o sentido do
2
movimento e que é responsável por este seguir com a aceleração de 3,2667 m ç :

F. 1 = mAa; F. 1 = 1,00 x 3,2667 N = 3,2667 N "' 3,27 N

Atendendo à definição de coeficiente de atrito, podemos concluir que os corpos


A e B seguem juntos se o coeficiente de atrito entre as duas superfícies em con-
tacto for ;;a, 0,33:
ma
F.1 =µRn; F.1 =mAa; µ = -A-; µ = 0,3333 "' 0,33
mAg

Problemas para resolver

Aplicação das leis de Newton (1)

_O Um "candeeiro" de iluminação pública que pesa 120 N, está suspenso


por dois cabos, os quais estão presos às paredes de dois prédios de uma
rua estreita. Os dois cabos estão submetidos a igual força de tensão, defi-
nindo entre si um ângulo de 120°.
a) Determine a fo rça exercida por cada um dos cabos no can -
deeiro.
b) Se o ângulo entre os dois cabos fosse diminuído para 90°, qual
passaria a ser a força de tensão exercida por cada cabo?

0D

74
-:--: : •, .• ~ . l
: , ,. ._~ ~ ' . .
Mecânica ~ · · ; . . ·· Mecânica da partícula
• ~ t '51,!;; ~ ~ , • :• , " "

l O O Manuel pretende pendurar uma tabuleta que pesa 350 N, utilizando


para isso dois cabos A e B, tal como mostra a figura 18. Determine a força

m
de tensão a que fica submetido cada um dos cabos, quando a tabuleta

V
. está suspensa.

Um foguetão Saturno com a massa de 3000 toneladas está


a ser actuado por uma força propulsara constante de
36 MN (mega newton) exercida pelos seus motores. Deter-
mine a aceleração do foguetão quando descola vertical-
mente.
m
O Uma grua eleva por intermédio de um cabo de aço um
caixote de 800 kg. Determine o módulo da força exercida
0D

pelo cabo no caixote, caso o caixote esteja:


a) a subir verticalmente com a aceleração constante de O, 15 m Ç 2 •
2
b) a descer verticalmente com a aceleração constante de O, 1O m ç ,

1
e) a subir verticalmente com a velocidade constante de 0,60 m ç •

Uma esfera metálica de O, 100 kg está S!,]Spensa por intermédio de um fio


inextensível e de massa desprezável, ao tecto de um elevador, quando este
segue do rés-do-chão até ao 8.0 andar. Determine as características do movi-
mento do elevador, caso o módulo da força de tensão do fio seja igual a:
a) 0,80 N; b) 1,20 N.

·w
'L ~ Prendeu-se ao tecto de um automóvel um
fio inextensível e de massa desprezável, em
cuja extremidade se encontra suspensa uma
pequena esfera metálica (figura 19). Deter-
mine o ângulo de inclinação do fio em rela-
ção à vertical e o módulo da força de tensão
do fio quando o automóvel se desloca numa
estrada rectilínea e horizontal, animado de
0D
movimento
a) rectilíneo e uniforme;
b) uniformemente acelerado com a= 1,8 m ç 2•

Em determinado instante t = O um autocarro passa na posição x0 = O com


1
a velocidade de 12,0 m ç • Observando o autocarro, verifica-se que uma
pega mantém a inclinação e= 15° em relação à vertical até t =7,5 s. Deter-
mine a posição do autocarro passado esse intervalo de tempo supondo
que descreve uma trajectória rectilínea situada num plano horizontal.

75
• A Carla que pesa 480 N colocou um pé no laço feito na extremidade de
" uma corda que passa pela gola de uma roldana que está fixa no teto e,
puxando pela outra extremidade da corda, foi -se elevando com veloci-
dade constante (figura 20). Considere desprezável a massa da corda e da
roldana. Determine o valor da força exercida na corda por:
a) as mãos da Carla;
b) o pé da Carla.

• A caixa A que tem a massa de


1,2 kg, está apoiada no plano
inclinado e está sob a acção da ➔
➔ F
força F que está representada
na figura 21. Os atritos são des-
prezáveis. Determine o valor da
força , caso a caixa esteja:
à) em equilíbrio;

GD b) a subir encostada ao plano com a QD

/L .
aceleração de 0,80 m s- •2

A figura 22 mostra uma máquina de Atwood. Os corpos A e B de massas


m A = 0,500 kg e m 8 = 0,400 kg foram suspensos na extremidade do fio
que passa pela gola da roldana e depois largados. O fio e a roldana têm
dl B massa desprezável. Determine o valor:
a) da aceleração experimentada por cada um dos corpos;
AD b) da força de tensão experimentada pelo fio.
0D
y, Gl Os doi•s corpos A e B representados na figura 23 estão em equilíbrio. O
dinamómetro D marca 30 N. Considere desprezáveis os atritos bem
/ como as massas do dinamómetro e dos fios. Determine:
a) a m"ssa de cada um dos corpos;
b) a força de tensão indicada no dinamómetro, caso o corpo B seja subs-
tituído por um outro B' com massa dupla de B.
QD
e O corpo B com a massa m 8, está preso na extremidade de um fio que passa
pela gola de duas roldanas, uma das quais está solidária com o carrinho de
massa m A (figura 24). A outra extremidade do fio está fixa na mesa. Consi-
dere desprezáveis os atritos e as massas dos
fios e das roldanas.
Exprima a aceleração adquirida pelo corpo A
(aA) em fúnção das massas m A, m 8 e da acelera-
ção da gravidade g.
QD

76
b\.. Observe a figura 25. O atrito entre as várias superfí-
cies em contacto é desprezável. Determine o valor

B

da força F que é necessário aplicar em B para que F

o corpo A se mantenha imóvel em relação a B.


mA= 2,0 kg; m6= 10,00 g.
0D
Força de atrito. Aplicação das leis de Newton (11)

Um caixote de cartão (m = 8,60 kg) está apoiado num soalho liso e hori-
V zontal. Os coeficientes de atrito estático e cinético relativo ao contacto
entre a caixa e o soalho valem, respectivamente, 0,40 e 0,30. Determine o
valor mínimo da força que é necessário aplicar no caixote para que fique
na iminência de se mover.

Um rádio com a massa de 2,00 kg está apoiado numa mesa


horizontal. O rádio começa a movimentar-se quando se lhe
~
aplica a força F de valor 6,0 N, sendo depois necessário
reduzir o valor da força para 5,0 N para que o rádio se mova ~

com velocidade constante.


a) Determine os coeficientes de atrito estático e cinético.
b) Descreva o movimento do rádio quando a força vale 10,0 N.

(~ G) Um bloco de madeira com o peso de · 5,0. N está em repouso sobre o


tampo horizontal de uma mesa. O coeficiente de atrito estático entre os
materiais em contacto é igual a 0,40. Determine o módulo da força hori-
zontal mínima que é necessário aplicar no bloco para que este se mova
caso esteja a ser aplicada nele uma força vertical para baixo de 7,0 N.

Um livro foi colocado em cima de uma placa de contraplacado. Incli-


nando gradualmente a placa, o livro ficava na iminência de descer
" quando 0 = 16° (figura 27). Determine o coeficiente de atrito estático
entre as superfícies em contacto. GD

Quando aplicamos uma força horizontal de 10,0 N num bloco paralelepi-


pédico de 2,50 kg, que está apoiado num plano horizontal, este desloca -
V
2
se com a aceleração de 3,00 m ç • Determine:
a) a intensidade da força de atrito;
b) o coeficiente de atrito.
~

• -J
Um trenó com a massa de 80,0 kg está apoiado numa superfície horizon-
tal plana coberta de neve. Considerando que os coeficientes de atrito
estático e cinético entre o trenó e a neve valem 0,25 e O, 1O respectiva-
mente, determine o menor valor da força horizontal que é necessário
aplicar no trenó para que este,
a) fique na iminência de se mover;
1
b) após iniciado o movimento se mantenha com velocidade de 2,0 m ç ;

e) após iniciado o movimento se possa desloca r com a aceleração de

.f .
2
1,5 m ç •

Um avião sem trem de aterragem, faz uma aterragem de emergência


numa estrada. Suponha que o avião toca no solo com a velocidade de
\Í 40 m ç 1 e que o coeficiente de atrito entre os materiais em contacto vale
0,50. Determine a distânda percorrida pelo avião até parar.

/G Um automóvel com a massa de 2200 kg seguia com a velocidade de


10,0 m ç 1
quando verificou que um semáforo mudou para vermelho. O
condutor trava, mas, devido ao facto de haver óleo derramado na
estrada, o carro escorrega e percorre 25,0 m até parar. Determine o coefi-
ciente de atrito entre os materiais em contacto.

;y O Um automóvel segue à velocidade v0 • Ao serem accionados os travões, o


automóvel percorre a distância d até parar. Suponha que a força de atrito
se mantém constante durante a travagem e que o coeficiente de atrito
estático entre os materiais dos pneus e da estrada vale µ. Mostre que a
distância percorrida pelo automóvel pode ser determinado pela expres-

,. são: d = v/ .
2µg

Considere a montagem representada na figura 28. Os corpos A e B


têm a massa m A= 4,0 kg e m 8 = 3,0 kg . A massa da roldana e dos fios
é desprezável.
B Determine o valor da aceleração do vaso A e a tensão do fio caso:
QD a) não haja atrito entre o vaso A e a mesa;
b) os coeficientes de atrito entre os materiais do vaso e da mesa
sejam µe=µ. = 0,30
A

'·G Observe a figura 29. O corpo A (mA= 0,80 kg) está apoiado no tampo
horizontal de uma mesa. O coeficiente de atrito cinético entre a mesa e
o corpo é 0,30. Quando se suspende o corpo B (m 8 = 0,40 kg) na outra
extremidade do fio o corpo B desce. Determine:
0,80m
a) o módulo da força de tensão exercida pelo fio nos corpos;

0D ____ __l b) o tempo que o corpo B demora a atingir o solo.

78

·~- --
B
G) Considere a montagem representada na figura 30. Os cor- ,,... A
! pos têm a massa mA= 0,800 kg e m 6 = 2,0 kg . Os coeficien-
tes de atrito entre os materiais da taça e da mesa valem
µe = µ. = 0,30 e entre os materiais do rádio e da mesa
GD e
valem µe= µ. = 0,20. Considere desprezável a massa da rol-
dana e dos fios.
Determine a massa do corpo que se deve suspender em C, para que o
conjunto:
2
a) se desloque com a aceleração de 1,5 m ç ;

b) fique na iminência de escorregar.

'-' l G) Os dois blocos que a figura 31 mostra estão a deslocar-se com movi-
mento uniforme. A roldana e os fios têm massa desprezável. Mostre que
o coeficiente de atrito cinético µ, entre os materiais das superfícies em
contacto pode ser determinado pela relaçãoµ= .!I!.i_
m2 GD

Para deslocar uma máquina de lavar (m = 48,0 kg) verificou-se que ao



aplicar uma força F de valor superior a 300 N, caso esta tivesse a direc-
ção indicada na figura 32, a máquina ficava na iminência de se mover.
Determine:
a) o valor da reacção normal exercida pelo solo na máquina, quando lhe

está aplicada a força F ;
b) o valor do coeficiente de atrito estático relativamente às superfícies
GD
em contacto, da máquina e do solo.


Pretende-se deslocar uma caixa de 25,0 kg aplicando uma força F (figura
33). Quando o valor da força é de 120 N e 0 = 37,0°, a caixa fica na imi-
nência de se mover. Determine o valor de:
a) a reacção normal exercida pelo solo na caixa;
b) a força de atrito.
0D
\G Um trabalhador puxa com uma corda, um cai-
xote B que tem a massa de 50,0 kg e que se

-- encontra ligado por um fio a uma caixa, A,


com a massa de 15,0 kg (figura 34). O trabalha-
dor exerce a força de 450 N na corda, que tem
a inclinação de 37° em relação à horizontal. O
0D
A
B

coeficiente de atrito entre as várias superfícies


em contacto vale 0,40 (µ. = µJ
Represente no esquema as forças que actuam no corpo B e determine o
valor da tensão do fio que está preso ao corpo A.

79
A •-
/A . Um caixote de massa m, foi colocado em A (figura 35) e desceu até C

·-:o-
''
'' V,
com aceleração constante de 3,50 m ç 2
, AB = 1,50 m: 0 = 37,0°. Deter-
mine o coeficiente de atrito cinético entre as superfícies do plano e da
:a cai xa.


0 = 37°
B~--------~-~ e
GD
A \ Uma caixa (m = 2,50 kg) foi largada num plano inclinado na posição A,
2
tendo depois descido até B com a aceleração de 0,75 m ç (figura 36) .
Atendendo a que 0 = 20°, determine:
~ B a) o valor da força de atrito que actuou durante a descida;
0 = 20º~ i b) o valor do coeficiente de atrito.

li_.
---"- ::::::::,,,

GD
Para deslocar um caixote (m = 32,0 kg) com velocidade constante sobre
uma rampa com a inclinação 0 = 20° é necessário aplicar no caixote uma

:~ ~ força de 250 N com direcção paralela à do plano (figura 37). Determine:

~ ~ a) o módulo da reacção normal exercida pelo plano no caixote;


b) o coeficiente de atrito cinético entre os materiais das superfícies em
0 = 20°
contacto da caixa e do plano.
QD


• Observe a figura 38. O bloco de madeira é lançado com a velocidade ini-
cial de valor v0 = 6,0 m ç 1
• Considere que os coeficientes de atrito corres-
pondentes ao contacto do bloco com o plano valem : µ.= 0,70; µe= 0,50.
a) Determine a aceleração durante a subida.
b) Determine a distância percorrida pelo bloco na subida.
7 e) Que inclinação deveria ter o plano para que o bloco não ficasse
::::--.Q \ 20º parado ao atingir a altura máxima?


QD
Um disco de massa m = 0,80 kg é lançado num plano inclinado que
define com a horizontal o ângulo 0 = 15°, com a velocidade v; de valor
1
igual a 4,0 m ç (figura 39). No decurso do movimento a força
~
i \ de atrito vale 2,0 N. Determine:
➔ ----~
'' Vo ~ -~ a) a expressão da lei do movimento do disco na subida;
b) a distância percorrida pelo disco até atingir a altura máxima;
e) o valor do coeficiente de atrito cinético entre as superfícies em
contacto.


V
... . ',_;.,,,
·.... . _. -\
_,,, G) Um bloco com a massa de 2,80 kg é apoiado no plano incli-

nado (0 = 20°) e lançado no sentido ascendente com a velo-

~~
-· _.... _.... -· {;-iô ~
1
cidade de 4,6 m ç • O bloco, após deslocar-se 1,70 m ao
~ \ 20°,--
-
longo do plano, tem a velocidade de 2,3 m ç 1
(figura 40).
Determine o valor de:
0D
78
a) o coeficiente de atrito cinético relativamente ao contacto entre o
bloco e o plano;
b) a velocidade do bloco quando, no retorno, atinge o ponto de lança-
mento.

O Manuel empurra um caixote com a massa de 28,0 kg ,

,
obrigando-o a subir o plano inclinado com velocidade

constante (figura 41 ). Suponha que a força F tem a direc-
ção horizontal e que µe= 0,25. Determine o valor de: .- lt

_______ \}r ___ __ ___ ___ _
a) a força F ;
b) a força de atrito aplicada pelo solo no caixote. 0D

Observe a figura 42. O bloco tem 5,0 kg de massa. O coeficiente de atrito


entre as superfícies em contacto de A e do plano inclinado é µ. =µe = 0,40.

Determine o valor da força F que é necessário aplicar no bloco A para que:
a) este fique em repouso no plano;
2
b) suba com a aceleração de 2,0 m ç •

Um corpo com a massa de 2,00 kg foi colocado sobre uma superfície


horizontal, ficando em repouso. Ao inclinar gradualmente a superfície
onde o corpo está apoiado, verifica-se que o corpo passa a escorregar
com velocidade constante quando a inclinação do plano em relação à
-= horizontal atinge 20°. Determine o valor da aceleração do corpo na des-
cida quando a superfície é inclinada de 30° em relação à horizontal.

~
_,,..
Um cai xote com a massa de 50 kg, está em cima de uma camioneta
_,,.. (figura 43) . (Considere os segu intes coeficientes de atrito: µ. = 0,50;
µe = 0,30) . Determine a aceleração máxima que
~
poderá ter a camioneta de forma que:
~
a) o caixote não escorregue;
b) o caixote escorregue e tenha movimento uni-
forme em relação à camioneta .
0D

Um corpo A (mA = 4,0 kg), que está assente numa mesa com tampo hori-
zontal, tem sobre s1. o corpo B (m 8 = 1,0 kg) . Quando a força constante F1 ,
horizontal (figura 44), é aplicada no corpo A, os dois corpos des-
-
locam -se com a aceleração cr = 2,0 e; (m ç 2
). O coeficiente de
atrito cinético entre os materiais das superfícies de contacto, da
mesa e do corpo A, é igual a 0,30. Determine o módulo:
a) da força de atrito que o corpo A exerce sobre o corpo B;

b) da força F ;

0D

LEEF1 2_06 81
• O bloco A (mA= 2,50 kg) está apoiado sobre o bloco B (m 6 = 6,0 kg) . Os
coeficientes de atrito relativos ao contacto entre A e B valem µ. = 0,60 e
A -➔

µe= 0,40. Determine o valor da força F (figura 45) que é necessário apli-
B c::::J ➔
F car em B para que o bloco A se desloque com a mesma velocidade do
bloco B se:
0D a) considerarmos desprezável o atrito referente ao contacto entre o
bloco B e o solo;
b) o coeficiente de atrito referente ao contacto entre B e a superfície
horizontal for 0,30.

A
t -,+
• O bloco A com a massa de 0,80 kg que a figura 46 mostra, está apoiado
sobre o bloco B, que tem a massa de 3,0 kg. (O coeficiente de atrito rela-
tivo ao contacto entre A e B vale µ. =µe = 0,30 e entre o bloco B e a mesa
é nulo). Caracterize o movimento de cada um dos blocos quando se
B aplica
a) a força -➔
F = 20 -ex no corpo
0D
i)A ii) B
b) força -➔
F = 1Oex no corpo
-

i)A ii) B

Y
L ~ :B·-·: . F
X 20° '.
• Um bloco A, que tem a massa de 12,0 kg, está apoiado num plano horizon-
-➔

tal. Quando é aplicado no bloco a força F indicada na figura 47 que vale


70 N, este desloca-se no plano. Considere que o coeficiente de atrito entre
os materiais das superfícies de A e do plano é igual a 0,40. Determine:
A - ---- .,_ _____ _ a) a aceleração adquirida pelo corpo;

-- -- ·"···---· ······--
b) o valor mínimo da massa de um bloco B, que se estiver apoiado sobre
-➔

0D A faz com que o corpo A não se desloque apesar de a força F estar a


actuar.

• Observe a figura 48. Aplicando no corpo B forças de intensidade crescente,


verificou-se que os corpos A e B (mA= 0,60 kg; m 6 = 3,40 kg) seguiam jun-

Y
L X
tos, caso a aceleração tivesse valor menor ou igual a 3,2 m ç 2

a) Determine o valor do coeficiente de atrito estático relativa-


[] mente ao contacto entre as superfícies de A e de B.

0D
1B
~ b) Represente num digrama todas as forças que actuam no corpo
B quando A está na iminência de escorregar. Determine o valor
de cada uma delas atendendo a que o coeficiente de atrito
entre B e o solo vale 0,35 (µ. = µcl,

Problema saído em ...... O corpo A, de massa 2,0 kg, está apoiado sobre um corpo B, de massa
prova de m:mimJ

'
5,0 kg, que por sua vez está ligado por um fio inextensível ao corpo C
(figu ra 49). O corpo B desliza sem atrito sobre a superfície horizontal.

82 ; ~
O coeficiente de atrito estático entre os materiais dos corpos A e B
tem o valor de 0,65. Despreze a resistência do ar, a massa do fio e
da roldana e os efeitos do atrito na roldana. Considere que não há B
escorregamento do corpo A sobre o corpo B, mas que o movi-
mento relativo está iminente.
a) Represente as forças que actuam no corpo A e no corpo B,
devidas apenas à interacção entre eles. Faça a legenda.
e
b) Determine a aceleração do movimento do corpo A.
e) Calcule o módulo da tensão do fio. 0D
d) Calcule o valor da massa do corpo C.
A

G) O bloco A (mA= 1,50 kg) está apoiado no bloco B


B _Ili
(m 8 = 3,00 kg) . O bloco B vai ser puxado,, por
intermédio de um fio, quando se suspende na
extremidade do gancho da esquerda um cqrpo C
(figura 50). O coeficiente de atrito é igual para todas as superfícies em
contacto e tem o valor deµ.= µe= 0,60. •"" ' 9í

a) Determine o valor máximo que a massa de C poderá ter, para que o


: :e
QD ' '
corpo B não se mova.
b) Determine o valor máximo que a massà de C poderá ter para que os V
corpos A e B se movam conjuntamente.

A
O bloco A (mA = 8,0 kg) é comprimido contra a parede vertical V por

acção da força F (figura 51). O coeficiente de atrito entre os materiais das
superfícies em contacto vale 0,450. Determine a intensidade mínima que
➔ ,
a força F devera ter para que:
a) o corpo A fique na iminência de subir pela parede;
b) o corpo A fique em repouso.
0D

G} A figura 52 mostra um bloco de 4,0 kg que está a ser pressionado contra


o tecto. O coeficiente de atrito entre as superfícies do bloco e do tecto é
µe = µ. = 0,30. Determine, atendendo a que está aplicada a força cons-

tante, F, de 70 N, a aceleração adquirida pelo bloco. 0D

Uma atleta com 52,0 kg está a escalar, mantendo-se em equilíbrio entre


duas paredes verticais. Para isso pressiona as costas contra a parede e
empurra os sapatos contra a parede oposta. O coeficiente de atrito está-
tico entre o sapato e a parede vale 1,20 e entre as costas e a parede, 0,80.
Determine:
a) o valor mínimo da força que os sapatos terão que aplicar na parede
para que a atleta não escorregue;
b) o valor da força de atrito exercida pela parede nos sapatos.

83
• Os blocos A e B estão em movimento rectilíneo (mA = 4,00 kg;
m 8 = 0,50 kg). O coeficiente de atrito entre as superfícies em contacto de
A e de B é µ. = 0,35.
~
Determine o valor mínimo da força F
- A B B A
que é necessário aplicar para que o
I l~F -~ X
--,-----.
II ~ F• 1

-X
="I
bloco B não caia na montagem I e na
montagem li (figura 54).
CID

G Dois corpos A e B (mA= 2,50 kg; m8 = 2,50 kg) estão ligados

A entre si tal como se indica na figura 55. Considere desprezá-


TI
veis as massas das roldanas e do fio. Determine o valor da
força de tracção experimentada por cada uma das secções
do fio, caso o coeficiente de atrito entre os materiais das
superfícies em contacto do corpo A e do plano horizontal:
a) valha 0,40; b) seja nulo.
(Nota: Quando o corpo B se desloca d, o corpo A desloca-se
0D 2d).

p
e Considere o corpo A representado na figura 56, com a massa
mA= 10,0 kg que está apoiado no plano inclinado (µ. = 0,50; µe = 0,30).
Determine a massa que um corpo B deve ter para que ao ser suspenso
no gancho P, o corpo A,
a) fique na iminência de subir;
1
b) suba com a velocidade constante de 5 m ç ;

2
e) suba com a aceleração de 2,0 m Ç •

0D

B
G Os corpos A e B representados na figura 57, estão ligados por
um fio que passa pela gola de uma roldana. O fio e a roldana
têm massas desprezáveis. Quando o corpo B (m 8 = 5,00 kg) é lar-
8
ti
o gado, atinge depois o solo que se encontra 1,20 m abaixo pas-
N
..... sado 1,09 s. Determine a massa do corpo A, caso o coeficiente
: li
:-i:: de atrito entre A e o plano tenha o valor:
37°
a) zero; b) 0,35.
QD
A • Os corpos A e B de massas mA= 1,00 kg e m8= 4,00 kg estão presos entre
si por um fio (figura 58). O coeficiente de atrito cinético entre os mate-
riais das superfícies A /plano e de B /plano valem µA= 0,600 e µ 8= 0,200.
Determine, durante a descida, o valor da
a) aceleração dos corpos;
b) força de tracção do fio.

'
----.--- 0D
0 = 37° /

84
G) O bloco A, com o peso de 600 N está apoiado no tampo de uma mesa, na
iminência de escorregar (figura 59). Determine, atendendo a que
µ. = 0,25 e 0 = 37°,
a) o peso do corpo B;
b) a força de tensão exercida no fio que tem uma das extremidades fixa
na parede.

o Observe a figura 60. Os corpos A e B (mA=2,00 kg; m 8 =8,00


0D

[8 AI
kg) deslocam-se com velocidade constante. O coeficiente 1

de atrito cinético entre os materiais em contacto vale 0,300. F
.
Determine o valor de:
a) a força de tracção experimentada pelo fio.
Is 1

-➔

b) a força F. QD

Observe o esquema representado na figura 61. O corpo foi lançado hori-


zontalmente por uma mola que se encontrava comprimida e subiu um
'
plano inclinado, tendo atingido o ponto E com a velocidade de 4,0 m ç1,
descrevendo a partir daí a trajectória típica de um projéctil. A distância
de Da E é igual a 80 cm e a distância de B a C é igual a 1,20 m. Considere
o atrito desprezável, excepto no troço de B a C onde o coeficiente de
atrito cinético vale 0,30. Determine o intervalo de tempo entre os instan- v __________ _

:~s ;::u:~ ~:::; no solo (y = O); ,,, .,,•J;'J/ Y


L ',,,,\\
b) passa em De em E; 1/11/lllli __ \ ~~º---- -- -- - -- ~-~----
e) passa em B e em C. A B 1 20m C D o X
K ················' ··························~

GD

Avalie os seus conhecimentos

Sabe ... .,
••• enunciar as leis de Newton do movimento?
••• resolver questões em que se aplique a 1.ª lei de Newton e se considere desprezável o atrito?
••• resolver questões que envolvam o movimento rectilíneo nas qüais se aplique a 2.ª lei de Newton e
se considere desprezável o atrito?
••• relacionar a força de atrito com uma das componentes da reacção exercida pela superfície em que
. existe interacção?
••• distinguir força de atrito cinético de força de atrito estático?
••• identificar as variáveis de que depende a força de atrito?
••• definir coeficiente de atrito estático e coeficiente de atrito cinético?
••• identificar e representar num diagrama as forças que actuam numa partícula sujeita a forças de atrito?
••• resolver questões em que se aplique a 1.ª lei de Newton e considerando o atrito?
••• resolver questões que envolvam o movimento rectilíneo em que se aplique a 2.ª lei de Newton, con-
siderando o atrito?

85
~ Questões de escolha múltipla
As ques_tões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta.
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

(8 Um carrinho com a massa de 5,0 kg está a ser actuado pela força F


V representada na figura 62 e por uma força de atrito de valor igual a 1O N.

V O carrinho desloca-se numa superfície horizontal com a velocidade cons-

1
5,0 m s- 1 ➔ tante de 5,0 m ç • A força F vale:
F
5,00 kg
SZ S2 • (A) 5,0 N (B) 10 N

solo (C) 25 N (D) 50 N


GD
No sistema cubo 1 +fio + cubo 2, representado na figura 63, o fio e a rol-
dana são ideais e os efeitos da resistência do ar e do atrito de desliza-
J mento no plano horizontal são desprezáveis. As massas dos cubos 1 e 2
1 são, respectivamente, m1 e m2•
Qual das seguintes expressões perm ite calcular o módulo da aceleração,
a, do sistema?
V'tl'

(A)a= m1 + m2
m2 g

2
m2 g ml g
(C) a = m1 +m2 (D) a= m1+m2
Vl'L
QD

,
(E) a=m2g

Questão saída em ······ Os corpos M 1 e M 2 de massas iguais, representados na figura 64, estão
provade mmtl]
ligados por um fio de massa desprezável que passa pela gola de uma rol-
dana G. O ângulo 0 1 é maior do que o ângulo 0 2 • Considere desprezável o
efeito do atrito entre os corpos e as superfícies onde estão assentes e
entre o fio e a roldana.
O sistema dos dois corpos M 1 e M 2 •••

(A) ... permanecerá em repouso.


G (B) . .. mover-se-á de B para A com velocidade constanté.

(C) .. . mover-se-á de B para C com velocidade constante.

(D) ... mover-se-á de B para A com aceleração constante .•

(E) . . . mover-se-á de B para C com aceleração constante.

A
0D v1
~1 e

86
~ :
~ Mecânica
.l
..:.t

Um pequeno corpo, ao ser abandonado no plano inclinado, desce ao ······ Questão saída em
,
provade mJ:iim
longo da linha de maior declive desse plano, com velocidade constante.
V
Podemos afirmar:
(A) A força de atrito é a única força que realiza trabalho.
(B) A resultante das forças que actuam sobre o corpo tem o sentido des-
cendente do plano.
(C) A resultante das forças que actuam sobre o corpo realiza trabalho
positivo.
(D) A resultante das forças que o plano inclinado exerce sobre o corpo
tem direcção perpend icular ao plano.
(E) O peso do corpo realiza trabalho positivo.

Uma prancha P move-se num plano horizontal por acção de uma força ······ Questão saída em

- -
➔ provade mJ:iim
F. O corpo X encontra-se em repouso em relação à prancha (figura 65 ).

ção normal que a prancha exerce no corpo X e F9 o peso do corpo X.


Em relação a um referencial inerciai, o diagrama das forças que
-
Considere F. a força de atrito que a prancha exerce no corpo X, Rn a reac~

1
p

sz
·[X]
\ 7

F ,.
actuam no corpo x; suposto partícula material, é: CID
➔ ➔

~ ~
Rn R"

~ R, ➔ ➔

~
➔ ➔ Fª F

Fg Fg Fg
g

(A) (B) (C) (D) (E)

Um corpo é lançado a partir da posição P e sobe ao longo da linha de ······ Questão saída em
provade mJ:iim
maior declive de uma rampa, que faz um ângulo a com a horizontal
(figura 66).

~ --~~..--
. _,, p-e:.
-- --- --·------------------ ----- ------ --- ---- --

Existe atrito entre os materiais que constituem o corpo e a rampa, sendo -o


coeficiente de atrito inferior à unidade.
O gráfico que traduz como varia o valor da componente, ax, da acelera-
ção do movimento do corpo, em função do tempo, t, durante a subida, é:

ªF'
gsina
X

o
A) 1
X

gsina
a~
o
B)
t
gsina
a~
X

o
C)
X

gsina
a~
o
D)
1
a~
gsina
X

o
E)
t
- gsincx - gsina - gsin a t - gsina - gsin a

87
-y;__ ----··-- \ ......

Mecânica

CD Um bloco de massa m desce um plano inclinado que define com a hori-


zontal .o ângulo 0, animado de movimento uniforme. Quando o bloco
l/ percorre no plano a distância d, medida paralelamente ao plano, o traba-
lho realizado pelas forças de atrito é:
(A) - m gdsin 0 (B) - m g d cos 0

(C) - m gdtan 0 (D) nenhum dos anteriores.

Questão saída em ···· ··


prova de ~

D ➔

LJ
O corpo A de massa m está apoiado sobre o corpo B de massa 2m, que
por sua vez desliza sem atrito sobre uma superfície horizontal C, como
indica a figura 67. Considere µ, o coeficiente de atrito estático entre os
materiais das superfícies A e B em contacto. O valor máximo da força F,

F que actua no corpo B sem que o corpo A deslize sobre o corpo B, é:


B • (A)6µmg (B) 5 µmg
e (C) 4 µm g (D) 3 µmg
QD
(E) 2µmg

Questão saída em ······


prova de ~

A

J
O corpo A representado na figura 68 está em repouso e apoiado contra
➔ .
uma parede vertical. A força F representa a força de direcção horizontal
e de módulo mínimo que é necessário aplicar sobre um corpo para o
~ ~ ~
manter em repouso. Sejam F9 a força gravítica, e F. e Rn, respectiva-
mente, as componentes tangencial e normal da força que a parede

- ➔
F exerce sobre o corpo. O coeficiente de atrito entre os materiais que cons-
tituem as superfícies do corpo e da parede é menor do que 1. Nestas
condições, verifica-se a relação:
(A) F= Fa (B) F9 = Rn
0D
(C) F= F9 (D) F. > F9
(E) F> F9

Questão saída em ······


prova de ~

u

\)
Um paralelepípedo homogéneo, de dimensões f x f x 2f , assente numa
superfície horizontal de uma mesa, fica na iminência de deslizar sobre
esta, quando actuado sucessivamente pela força horizontal F, (situação
~
~

da figura 69-1) e pela força horizontal F2 (situação da figura 69-11). Consi-


➔ ➔

-~
dere, F a., e F •. 2 as forças de atrito estático que actuam no paralelepípedo
.....e[
I
nas condições das figuras 69-1 e 69-11, respectivamente.
Nestas condições, podemos afirmar:
➔ ➔
f (A) F, >F2 e F a.1 > F a,2

.fr
➔ ➔
(B) F, > F2 e F a,1 = F a,2
➔ ➔
(C) F, <F2 e F a,1 < F a,2
II ➔ -4
(D) F, = F2 e F a,1 = F a ,2
0D ➔ ➔
(E) F, < F2 e F a, 1 = F a,2

·ss
',--

-~ Mecânica

Sobre a caixa esquematizada na figura 70 está aplicada uma força cons- ······ Questão saída em
provade mJnm
tante, em duas situações distintas, (1) e (2). A caixa desloca-se ao longo
do plano horizontal, sendo µ o coeficiente de atrito entre as superfícies
de contacto.
Podemos afirmar que a aceleração adqui-
rida pela caixa é
(A) menor na situação (1) do que na situa-
(1)
ção (2).

(B) igual nas duas situações.


G.D
(C) maior na situação (1) do que na situação (2).

L: (D) independente do ângulo 0 que a força faz com a horizontal.


(E) cada vez maior, à medida que a força actua.

-
Sob a acção de uma força F1 , o sólido homogéneo da figura 71-a) ······ Questão saída em

--__,.
assente sobre uma placa rugosa, desloca-se rectilineamente com veloci-
dade de módulo constante. Na figura 71-b), a
área de contacto entre o mesmo sólido e a placa
provade mJnm

atrás referida é o dobro da área de contacto na

-
figura 71 -a). O sólido desloca-se com igual veloci-
dade sob a acção da força F2 •

. entre os modulas
relaçao
do tempo?
, - -
Qual dos seguintes gráficos pode representar a
de F1 e de F2 , ao longo
GD
b)

F F F
2
_ _ _ F, _ _ _ F, F~ ,- F,
F,
F2a: -¼F1 ...---F,-t F
1

(C) (D) (E) '

----
;,;..J
--r.-:---~-~:._.;,:_,_~, ___ .__ ::.·~

g ___ _____J
Mecânica

1.6_Corpos sujeitos a forças de ligação (li).


Aplicação das leis de Newton quando
o movimento é circular

Conhecimentos fundamentais

Dinâmica do movimento circular


Quando a resultante das forças que actuam numa partícula em movimento é
nula, a partícula descreve uma trajectória rectilínea e a velocidade V é constante
(lei da inércia) .
A resultante das forças que actuam numa partícula que está em movimento
pode produzir:
1. encurvamento da trajectória, o que se traduz na existência de aceleração
1 (t)
1
1 centrípeta (ou normal).
1 ➔
1 F2 2. modificação do módulo da velocidade, o que se traduz na existência de
--- 1
(n) 1 aceleração tangencial.
·-------- ~ ~-
Se uma partícula que descreve um movimento circular estiver, num determi-
!/:1
1
~ ~
nado instante, sujeito às forças F, e F2 , como mostra a figura 1, o efeito dessas for-
1 ças poder-se-á avaliar considerando as respectivas projecções na direcção da nor-
1
1 mal e na direcção da tangente à trajectória, aplicando seguidamente a 2.ª lei de

~ A resultante das componentes Newton:


das forças na direcção da normal está
sempre orientada para o interior da Na direcção da tangente:
concavidade.

IF;=mat F, sin 0° + F2 sin e= m 0 1 F2 sin 0=ma1

Na direcção da normal:

v2
IF; = mac F, - F2 cos 0 = m ac F, - F2 cos 0 = m -
r

Quer o movimento aconteça no plano horizontal, quer aconteça no plano


vertical, teremos sempre que seguir os seguintes passos:

1. Definir o sistema que é objecto da nossa atenção.


2. Definir um referencial.
3. Construir o diagrama do ponto material.
4. Aplicar a segunda lei de Newton considerando as componentes das forças
na direcção da tangente e na direcção da normal à trajectória.
5. Considerar -a variação da energia mecânica experimentada pelo sistema
analisando o que acontece à energia cinética e à energia potencial.

Se a partícula deixar de ser submetida a forças (resultante nula) o seu movi-


mento passa a ser uniforme e rectilíneo.

90
Problemas resolvidos e comentados

• Curvando com a velocidade máxima

Um automóvel descreve, com a máxima velocidade, sem escorregar,


uma curva circular de raio r situada num plano horizontal (figura 2).
Considere µ., o coeficiente de atrito entre os materiais das superfícies
em contacto. Determine a expressão da velocidade máxima do auto-
móvel caso a estrada:
a) seja plana;
b) tenha relevé com inclinação 0.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - { ( Visualização do problema )
o:J
• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção.

-- -
• Representar, num diagrama do ponto material, as forças que
actuam no corpo (sistema): F9 , R0 e F. 1 •
• Estabelecer um referencial. Um dos eixos deve coincidir com a
A
normal à trajectória e o outro deve coincidir com a vertical
(como a curva é no plano horizontal, a projecção do automóvel
no eixo vertical está em repouso, pelo que as forças se contra-
balançam neste eixo).
CI)
Dados: Pedidos:
r Rn.=7• y 1

v=?
--------- --- -- ➔

✓✓✓ , Rn /(t)
✓ ', 1
/
➔ ' I
I
1
(n) Fat ,
g
0 \ __ ------ -------:::_-,,,<lr~;
--------------- :
1
CD
( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

0 sistema é o automóvel. Está em interacção por contacto com o solo e em inte-


racção à distância, com a Terra.
A figura 4 inclui o diagrama do ponto material e o referencial escolhido.
A força de atrito é a única que contribui para a aceleração centrípeta.
Aplicando a 2. ª lei de Newton às componentes das forças em cada um dos eixos:

R0 =mg

{ { v2
µ e Rn =m~
r µ e mg=m-
r

91
Quando a curva tem inclinação lateral (figura 5) e a trajectória
está no plano horizontal o referencial escolhido é tal que um dos
eixos coincide com a vertical e o outro é horizontal e radial.
Assim, tal como mostra o diagrama do ponto material (figura 6),
,C e "f; não coincidem com os eixos do referencial.
Aplicando a 2.ª lei de Newton às componentes das forças em
cada um dos eixos:
CI)
Oy: IF=0 Rn cos 8 - Fat sin 8 - m g = O

{ {
(On): IF:=ma, Fat cos 8 + Rn sin 8 =ma,

Rn COS 8 - µ. Rn sin 8 = m g
{
µ. Rn cos 8 + Rn sin 8 = m t._
r

Dividindo membro a membro a 2.ª igualdade pela primeira e simplificando:

~_ µ. cos 8 + sin 8 v = j rg µ. cos 8 + sin 8



mg rg - cos 8 - µ. sin 8 cos 8 - µ. sin 8


CD
Pêndulo cónico

Uma bola de borracha de O, 100 kg que foi presa à extremidade de um


fio, é obrigada a rodar descrevendo um movimento circular no plano
horizontal, de tal forma que o fio define com a vertical o ângulo
8 = 60,0°. O centro da bola está à distância de 1,20 m do ponto onde
está preso o fio. Determine:
a) o módulo da força de tensão a que o fio está submetido;
b) a velocidade da bola.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção.


• Representar, num diagrama do ponto material, as forças que actuam na bola
(sistema): r;, T.
• Estabelecer um referencial. Um dos eixos deve coincidir com a normal à trajectó-
ria e o outro deve coincidir com a vertical.
Dados: Pedidos:
f = 1,20 m V=?
8 = 60,0° T=?
m = 0,100 kg
2
g=9,8 m ç

92
- - -
- - - - ~ '-# - _,
( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
0 sistema é a bola. Está em interacção por contacto com o fio e em interacção à
distância com a Terra.
A bola considerada como partícula, está sob a acção da força de tensão (T ) e da
força gravítica (m g).
O referencial foi escolhido de forma a que as projecções num dos eixos se contra-
balancem. Um dos eixos deve coincidir com a vertical, pois a coordenada da posi-
ção da bola nesse eixo mantém-se constante (está em repouso).
Aplicando a 2.ª lei de Newton considerando as projecções das forças em cada um
dos eixos:

T cos 8 - m g = O Tcos 8=mg


{ { Tsin 8=m~
Tsin 8 = m ac r

T = _!!!___9__; T = O, 100 x 9,8 N = l ,96 N 8


cos 8 cos 60,0º y:
1
· i- -- ----
Como r = f_ sin 8: 1 ➔ 1
1 8 T. 1
1
2
..:::.::..: ·:::.::.: ~ t ·.:.·- .. ii ....... .. ...... .
1
- - . - .. :-.~ ...
__ \ _.'
v2 = T sin 8 r = T sin 8 f_ sin 8 = T f_ (sin 8) ···· ·-

m m m mg

(sin 60,0º)2
1,96 x 1,20 x -'---
V2 = ~ - - ' - -- - - ' ---'----- V=4,2 m Ç 1
0,100
CT)

• Acção exercida por um esquiador no solo

Um esquiador (m = 65,0 kg) que tem no instante em que passa em A a


velocidade de 4,00 m ç 1 desce pela pista indicada na figura 8, descre-
vendo um arco de circunferência situado no plano vertical com 5,00 m
de raio. Determine, no instante em que o esquiador passa em B:
a) o módulo da velocidade;
b) a acção exercida pelo esquiador no solo.

B
CD

93
Mecânica

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - j ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção.

--
• Representar, num diagrama do ponto material, as forças que actuam no esquia-
dor (sistema): F9 e Rn.
• Estabelecer um referencial. Um dos eixos deve coincidir com a normal à trajectó-
ria e o outro com a tangente.
Dados: Pedidos:
m=65,0kg Vs=?
r=5,00 m R" =?
VA=4,00 m ç l
g=9,8 m ç 2

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

0 sistema é o esquiador. Está em interacção por contacto com o solo e em inte-


racção à distância com a Terra.
<i< ,
1
1
n,
'
'
'
',
', , r
O esquiador, considerado como partícula, está sob a acção de Rn e de m g.
Para determinar a velocidade em B, temos que considerar a energia mecânica do
-
➔ '' sistema. Se os atritos forem desprezáveis, a energia mecânica do sistema man-
Rn ',,
tém-se constante:
''

~:
-
,
mg
i~
I B
Em (A) = Em (B)

1
mg hA+-mvA2 1 82;
=mg h 8 +-mv v/ =v/ +2 ghA
2 2

CD v/ = 4,00 2 + 2 X 9,8 X 5,00; v/ = 114 m 2


ç 2
; v8 = 10,7 m Ç 1

No referencial escolhido verifica-se que ambas as forças têm a direcção da nor-


mal; não existe aceleração tangencial.
Aplicando a 2.ª lei de Newton:
v82
(On): 'LF;= m ac R"-mg = mac R - mg=m - -
" r
V 2 114
Rn =mg+m-r8- Rn = 65,0 X 9,8 + 65,0 - - ; Rn = 2, 12 kN
5,00
A acção exercida pelo esquiador no solo, é simétrica da reacção exercida pelo
solo no esquiador.

92
94
~- .
...
- Mecânica : .

• Pêndulo gravítico

Uma chumbada de 50 g está presa por intermédio de uma linha a um


suporte. Puxou-se a chumbada de maneira a que a linha ficasse esticada e
na horizontal, e largou-se (figura 1O). Atendendo a que o centro da chum-
bada dista 1,00 m do eixo, determine,
a) no instante em que a chumbada passa em B:
i) a velocidade;
ii) a força de tensão do fio;
iii) a aceleração tangencial;

b) no instante em que a chumbada passa em C:


i) a velocidade;
ii) a força de tensão do fio.

A
suporte

----

0D

Resolução por passos


-------------------1( VisUalização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção.

- --
• Representar, num diagrama do ponto material, as forças que actuam na chum-
bacia (sistema): F9 e Rn.
• Estabelecer um referencial. Um dos eixos deve coincidir com a normal à trajectó-
ria e o outro com a tangente.
Dados: Pedidos:
m = 50,0 g v6 = ?
r= 1,00 m Vc= ?
h 6 =0,20 m Ts=?
2
_J g=9,8 m ç Te= ?

_J a) Se o atrito for desprezável há conservação da energia mecânica:

..J

v/ =O+ 2 x 9,8 x 1,00 -


-- v/ = 15,68 m 2 Ç 2; 1
2 x 9,8 x 0,20; Vs = 3,96 m Ç

No sistema actuam duas forças: F9 e Rn.

95
Aplicando a 2.ª lei de Newton considerando as projecções das forças nos eixos
do referencial escolhido (figura 11 ):

A
/
/ .
1
' ..........
/ 1 '
// 8 1 ........ ; : ~ /
n, 1 ',,O.v
/ l ',,IJJ
, T ',,',,,
,t
''
''
''
oa r---i---
1
. ,
N..,: // 0 -4, .
'/

ox,._,<. __,_ __ ~g," ,


'
,
-------- yT.

C
e
• hc = O
,•

/ ', ✓ r - --" - - --- --------- -

,." / '
mg

0D
v2
(On): I.F; = m O c T - m g cos 0 = m oc T-mg.cos 0=m~
{ { { 0 =g Sln 0
(Ot): I.F; = m 0 1 mgsin 8=mo1 1

v82 7 53
T = m g cos 0 + m - -; T = 50,0 x 10- 3 x 9,8 x 0,80 + 50,0 x 10- 3 x 5, N
r 1,00
T= 1,176 N "" 1,18 N; 0 1 =9,8 x 0,60 m S-2 = 5,9 m ç 2

b) Considerando a posição C e considerando que


existe conservação da energia mecânica:

1 2
f m(A) = fm (C) mg h A+0=0+ - mvc ;
2

v/ =2 ghA; v/ = 2 x 9,8 x 1,00 m 2 S-2;

v/ = 19,6 m 2 S-2 Vc =4,43 m S-


1

Aplicando a 2.ª lei de Newton:


v2
(On): I.F; = m O c T-mg=moc T=mg+m-
c
{
(Ot): I.F; = m 0 1
{ mgsin 8=mo { 0 = gsin0°=r0
1 1

7 5
T = 50,0 x 10- 3 x 9,8 + 50,0 x 10- 3 x 9, N; T = 1,47 N
1,00
A força de tensão é 3 vezes mais intensa do que a força gravítica.
Neste ponto a aceleração tangencial é nula.

96
Problemas para resolver
u
Dinâmica do movimento circular situado no plano horizontal

·/
v- O Um corpo de 1,50 kg descreve um movimento circular situado num
plano horizontal com 1,25 m de raio. Num determinado instante, o

m ç 1
--
corpo considerado como partícula, segue com a velocidade de 2,50

- e é actuado pelas forças F1 e F2 representadas na figura 12.


(IIF1 li= 6,0 N; 0 =37°).

-
Determine o módulo de:
a) F2
b) a_aceleração tangencial nesse instante.
CJD

Observe a figura 13. A moeda (m = 6,0 g) está imóvel


em relação ao prato de um gira-discos que está ~mi-
mado de movimento de rotação com velocidade r
angular ffi = 45 rotações por minuto e r = 13 cm. ----------------- 6 ----------
Determine as características da força exercida pela
superfície do prato do gira-discos na moeda.

11 Uma moeda permanece em repouso sobre o prato de um gira-discos que


0D
I funciona a 45 rotações por minuto, desde que a distância a que a moeda se
V
encontra do centro seja inferior a 9,0 cm. Determine a distância máxima a
que a moeda se poderá encontrar do eixo, caso o gira-discos se encontre
regulado para 30 rotações por minuto.

l V

J
o ✓
Um automobilista verificou que conseguia conduzir o seu automóvel
numa curva circular, situada no plano horizontal, até que o valor da velo-

~ cidade fosse de 72,0 km h- 1• O raio da curva mede 120,0 m.


Determine o valor do coeficiente de atrito entre o material dos pneus e o
....
piso da estrada. o::D
E
o Dois corpos A e B (mA = 0,80 kg; m 8 = 0,40 kg) estão presos um ao
outro por intermédio de um fio inextensível e de massa despre-
zável, que passa através de um orifício existente no centro de
._J
uma mesa (figura 15). O corpo A permanece imóvel quando o
._J corpo B executa um movimento circular uniforme. Determine o
valor da velocidade angular do corpo B, caso 2J atrito relativo ao
....:J
contacto com a mesa seja desprezável.
.-

0D
LEEF1 2_07 97
u
ri> Um automóvel é conduzido numa curva circular situada no plano hori-
zontal (figura 16). O raio da curva mede 120,0 me tem uma inclinação
✓ lateral de 8,0° em relação ao plano horizontal. Determine o valor máximo
da velocidade com que o automobilista conseguiria conduzir o seu veí-
culo, caso o coeficiente de atrito entre os pneus e o solo tenha valor:
a) µ. = 0,50; b) nulo.

--~
r
---------•.
-". ...................
✓~ e

0D

• Um avião que segue à velocidade de 540 km h- 1 dirige-se no sentido


oeste - este, quando decide inverter o sentido do movimento. O avião
descreve um arco de circunf~rência num plano horizontal, mantendo o
mesmo valor de velocidade, modificando o sentido do seu movimento
180° ao fim de 50 segundos. Determine:
a) o raio da curva;
~ 1 b) o ângulo definido pelo plano que contém as asas do avião quando

YL l .X '
realiza a curva, com o plano horizontal.

'' --...
" ' ~--·~··· ........... ..t-
1
• Nos rotores ou poços da morte das feiras de diversões, as pessoas encos-
t
.. .-.. . . .. 1'. . -,. ,. . . . ,. tam-se à face interna de um cilindro que roda em torno de um eixo verti-
'
1
cal. A partir de determinada velocidade de rotação, as pessoas não escor-
'
'' regam na parede lateral embora se desça o chão da cavidade cilíndrica
(figura 17). Considere que o cilindro tem o diâmetro de 4,00 me quedes-
creve 2,00 voltas em 4,00 segundos. Determine o coeficiente de atrito
0D
mínimo, necessário para que as pessoas não escorreguem.

////, ·
/
~-
r/ /
/ ,,~
\

90º
\

'
Um rapaz controla, por intermédio de dois cabos, um aeromodelo com a
massa m = 3,60 kg que se encontra a 8,0 m do centro de rotação_descre-
vendo um movimento circular situado no plano horizontal, com a veloci-
dade de 10,0 m ç 1
(figura 18). Determine, caso os cabos se desloquem
num plano horizontal e as asas estejam paralelas a esse plano:
\ ~ a) o valor da força de tensão experimentada pelos cabos;
b) o módulo da força exercida pelo ar normalmente às asas do avião,

>;,,__ __/// caso a fuselagem esteja inclinada 20,0° em relação à horizontal.

98
.· -~· ·.. · . . ' . : .,,. , ..... .~· :..
·, , . ~ ··. . . . ' . .
· Mecânica ··., . · :Mecânica da:partícula
~., ,.,,,:,, :,.,~~~f--~ ,:._,,., ,, •~:~:S' ~• ,,.,,.. • , , < ~-~.., .-,n~ •"-';, ..,.~~,__"'_,I--•-..-~ •• ._,. ✓;,,..i"i,~J:;•, ~J,à ..J;,w.,

Um aeromodelo, com a massa m = 3,60 kg que é controlado por dois


cabos, descreve um movimento circular situado no plano horizontal com a
1
velocidade de 20,0 m ç • O aeromodelo encontra-se a 8,0 m do centro de
rotação, verificando-se que os cabos mantêm, durante a rotação, a inclina-
ção de 37° relativamente a um plano horizontal (figura 19). Determine:
a} o valor da aceleração experimentada pelo avião;
!,l;
b} o módulo da força exercida pelo ar normalmente às asas do avião;
e} o módulo da força de tensão exercida pelos cabos no avião. 0D

,• A figura 20 mostra o tapete rolante de


entrega das malas num aeroporto. A mala
de 18,0 Rg descreve uma trajectória circu-
lar com 10,0 m de raio e está na iminência
de escorregar. A superfície do tapete tem a I
inclinação de 25,0° em relação à horizontal.
Atendendo a que o coeficiente de atrito
entre os materiais da mala e do tapete vale
0,75, determine a velocidade angular da II
mala. QD

e Um automóvel descreveu com a máxima velocidade,


sem escorregar, uma curva circular com 60,0 m de raio
situada num plano horizontal. A curva é perigosa, tendo
inclinação lateral de 8,0 ° para fora da curva (figura 21 ).
O coeficiente de atrito entre os materiais das superfícies
em contacto vale 0,90. Determine a velocidade a que
seguiu o automóvel.
GD

Um pêndulo cónico, constituído por um fio inextensível e de massa des-


prezável com o comprimento f., tem na sua extremidade um corpo de
massa m que descreve um movimento circular, no plano horizontal, com
o período T. O fio define com a vertical o ângulo 0. Mostre que: I

T=21t~
g

1
• Uma .pedra de 0,200 kg que foi presa à extremidade de um fio é obrigada
a rodar, descrevendo um movimento circular no plano horizontal. O cen-
- tro da pedra está à distância de 2,00 m do ponto onde está preso o fio. A
r pedra desloca-se com a velocidade de 10,0 m 1
Ç • Determine:
a} o ângulo definido pelo fio com a vertical;
- b} o módulo da força de tensão a que o fio está submetido.
r.;,
z
G) A figura 22 mostra um pêndulo cónico constituído por um corpo de
massa m = 250 g, suspenso por um fio inextensível e de massa desprezá-
vel com o comprimento ,e_ = 80 cm. Atendendo a que o pêndulo se des-
e
,n/ / ---_-r-----~
__
'O ~.,' y
loca no sentido indicado e com o período de 0,80 s, determine:
a) o módulo, a direcção e o sentido da velocidade angular do corpo;
A ', --- b) o módulo da força que o fio exerce sobre o corpo;
~
X \ -( e) o trabalho realizado pela força que o fio exerce sobre o corpo,

QD durante meia volta. Justifique.

Problema saído em ······


prova de mii:im
•\)
Uma pequena esfera de massa m descreve, num plano horizontal
(figura 23), uma trajectória circular de raio R com movimento uniforme
de frequência f. O fio que suspende a esfera é inextensível, tem compri-
mento ,e, e faz um ângulo 0 com a vertical. Despreze a massa do fio e os
To
·-
~
efeitos da resistência do ar e do atrito no ponto de suspensão.
é"i11 a) Determine, em função de m, R e f, o módulo da resultante das forças
que actuam na esfera.
·/ · ih b) Determine, em função de m, R e f, o módulo da tensão que o fio
1
- --- - -- - .. - - -~- . - - -- exerce na esfera.
ó - - - - _B___ ~ e) Verifique que a relação entre a frequência f do movimento da esfera e
a distância h do plano da trajectória ao ponto O é traduzido pela

GD expressão:
f= - 1 1g
2n ✓ í;
d) Calcule o número de voltas que a esfera executa durante 3,6 s, se o plano
da trajectória da esfera se encontrar à altura h = 80 cm do ponto O.

• • Na figura 24 está representado um carrossel que roda com a velocidade


constante Cü. Suponha que o Luís se encontra na cadeira A.
Mostre que:
g tan 0


(l)
2
=
R+ fsin0

:~ A Joana (mJ = 50 kg) está sentada na cadeira de um carrossel (figura 24)


que se desloca com movimento circular, com o período T = 6,0 s. Consi-
dere R = 3,5 m e ,e, =3,0 m. Determine:
a) o ângulo 0;
-- 1 b) o módulo da força exercida pela cadeira na Joana.

GD

• Um comboio descreve uma curva sem relevé de tal forma que o velocí-
metro marca constantemente o valor de 72 km h- 1• Um passageiro verifi-
cou que uma das pegas suspensas está inclinada de 15,0° em relação à
vertical. Se considerarmos que a curva é um arco de circunferêntia, qual
será o raio da curva?

p
100
,, -- - : • <.<;'.;.;' • l • ~ -
- 1 ~ J..,- "'

-~
-- Mecânica !. .
· ' -
-Mecânica da partícula
-~--

Íl L e Um corpo C de 0,400 kg está fixo no ponto médio de


um fio com 2,00 m de comprimento, cuja massa é
0

desprezável. As extremidades do fio estão presas a ! 0,60m

uma vareta vertical que roda com velocidade angu-


lar constante executando cada volta em 0,80 s
: ----------)
(figura 25). Determine a força de tensão, em módulo, 1------------------
exercida por cada um dos segmentos do fio. : 0,60 m

G As viagens espaciais são nocivas para o corpo


humano devido aos efeitos fisiológicos da ausência QD
de gravidade. Uma solução poderá ser a criação de
gravidade artificial fazendo rodar uma nave. Caso uma nave com forma
cilíndrica seja posta a rodar em torno do seu eixo de simetria, os astro-
nautas poderiam caminhar contra as paredes lat~rais da nave. (figura 26).
Determine a velocidade angular com que uma nave com essas caracte-
rísticas e com 40 m de diâmetro deverá rodar, para que o corpo humano
experimente uma aceleração de valor idêntico à que se verifica à superfí-
cie da Terra.

e Fez-se rodar sobre uma superfície cónica uma esfera (m


presa a um fio (figura 27) . Quando a esfera mantém a velocidade
= 200 g) que está ~

v = 2,52 m s-1, ela descreve uma trajectória o raio de 80 cm que é rasante /2 il .


à superfície cónica, sem lhe tocar. Determine o valor de: •'--:
o~
a) o ângulo de abertura do cone;
b) a reacção exercida na esfera pela superfície cónica caso a velocidade ~::::::------b -::::· A
da esfera diminua para v = 1,26 m ç 1

QD
Dinâmica do movimento circular situado no plano vertical

Um automóvel que tem a massa de 850 kg, segue pelo trajecto indicado
na figura 28, mantendo a velocidade constante de 54 km h- 1 • Considere
que o raio de curvatura das lombas e das covas vale 31 ,2 m.
I
a) Represente as forças que actuam no automóvel quando ele passa em
Meem N.
b) Determine:
i) a força resultante que actua no automóvel,
N
quando passa em Me em N;
ii) a reacção exercida pelo piso nos pneus do M
GD
automóvel, quando este passa em Me em N.
...
-:--=---·- - --- -. -- . ____ _
.
.~ Mecânica

lG Um automóvel faz o percurso A B C D com velocidade constante (figura


29). O troço AB é rectilíneo e horizontal e BCD é um arco de circunferên-
cia (r = 20,0 m) situado num

A D plano vertical. Determine a velo-


B
cidade a que deve seguir o auto-
0D e móvel para que a reacção exer-
cida pelo solo no instante em que passa em C seja dupla daquela que lhe
é aplic;ada quando passa em A.
/~o


/ 1

/
/ '
1
,,
/ ...... _....1
/
/ 1
1
Um avião de acrobacia mergulha verticalmente, descrevendo depois um
/
/ 8= 53º:
1
arco semicircular com o raio r = 200 m à velocidade de 270 km h- 1• O
/ 1
/ 1
piloto tem a massa m = 70 kg. Determine o valor da força exercida pelo
,~
A // : /

,.
• , : B /
/
banco no piloto quando o avião passa no ponto
a) A b) B
... _____ ~ -- -
1 /
' ' ' ~
/

CJ/l"
0D '/v
Um esquiador com a massa de 65,0 kg parte de A com velocidade vA e
I segue por uma pista de gelo (figura 31 ). Os troços BCD e DEF são arcos
de circunferência com 6,00 m de raio. O esquiador passa por E a tocar no
solo mas não exercendo nele qualquer força. Determine, -considerando
os atritos desprezáveis:
a) a velocidade do esquiador no instante em que passa em E;
b) o módulo da reacção exercida pelo solo no esquiador no instante em
que passa em C.

- ~
D 2,0üm:
1

~ --------------l---
QD

• Um esquiador, com a massa de 75,0 kg, partiu de


A com a velocidade de 2,00 m ç 1 e segue por uma
pista situada no plano vertical. A parte curva da
trajectória é uma circunferência com o raio
r= 12,00 m.
a) Determine, para o ponto B:
·, -- , - ----- í D
', / 30 º
i) a velocidade do esquiador;
"' ii) a acção exercida pelo esquiador na pista.
''
' ', (/ b) Determine, para o ponto C:
e i) a velocidade do esquiador;
:1' 1 ii) a acção exercida pelo esquiador na pista.
B ~
GD

102
~ :: _, ' ·.. . ' - .. ·

u
- . . . .

-, Mecânica j - . ___ . · · Mecânica da partícula

--
L,

L.,,
/
t
• Na fotografia (figura 33) está representada uma roda gigante de um par-
que de diversões, onde o Luís (m = 50,0 kg) se encontra sentado numa
das cadeiras, descrevendo uma circunferência no plano vertical com o

--- raio de 5,2 m. O movimento é uniforme, demorando cada revolução

--
u
u
3,6 s. Determine o valor da força exercida pela estrutura no corpo do Luís
quando este se encontra na posição:
a) mais baixa da trajectória;

-L:
b) mais elevada da trajectória;
e) intermédia.

~
\_,

-J
• A figura 34 representa o perfil de uma calha colocada num plano vertical.
Os pontos A e B da calha pertencem a um arco de circunferência de cen-
tro O e raio R = 50 cm . OA e CO' têm direcção vertical. Um co rpo, de
massa 400 g, desliza sobre a
...... Problema saído em
provade mmI!J

calha com energia mecânica


de 3,2 J, em relação ao solo,
suposto horizontal. Consi -
dere desprezável o efeito do
atrito entre as superfícies do
o
,.
''..
..
'L
Ü X

corpo e da calha .
a) Determine a aceleração solo
do corpo no instante em A O'
que passa na posição A. GD
b) Calcule o módulo da componente tangencial da resultante das forças
que actuam no corpo, no instante em que passa na posição B, situada
a uma altura de 5,0 cm em relação ao solo.
e) Na posição C, o módulo da força que a calha exerce sobre o corpo é
,12 do módulo da força que a calha exerce sobre ele na posição A.
i) Represente os diagramas das forças que actuam sobre o corpo na
posição A e na posição C. Tenha em atenção o tamanho relativo dos
vectores.
ii) Determine o módulo da resultante das forças que actuam sobre o
corpo no instante em que passa na posição C.
\

' • Observe a figura 35. Um corpo C, de massa 2,0 kg, é lançado da posição P, ...... Problema saído em
provade mmI!J
com velocidade de módulo 12,0 m s-1, ao longo de uma calha com um
troço horizontal. Nesse troço, o atrito não é desprezável e verifica-se
que o corpo atinge o ponto Q com velocidade de módulo 11 ,0 m s- 1•
As letras S e T indicam, respectivamente, o ponto médio e o ponto
mais alto do troço semicircular da calha de raio 1,5 m, situada no
plano vertical. Considere desprezável o atrito no troço curvilíneo.

GD
a) Justifique a afirmação verdadeira, supondo constante a força de
atrito.
"O trabalho realizado pela força de atrito, relativo aos materiais do
corpo C e da calha, quando este se desloca do ponto P para o ponto
Q, é-23 J."
b) Calcule o módulo da reacção da calha sobre o corpo quando este
passa no ponto S.
e) Verifique se o corpo C atinge a posição T da calha .

Problema saído em ······


prova de l'l:J!liim
G A figura 36 representa uma calha circular, de centro O e raio 0,40 m, colo-
cada num plano vertical.
A a) Um corpo X de massa m move-se no interior da calha. Na posição

X'1 assinalada pela letra A, a força que a calha exerce no corpo tem
r 1
1
1
1
1
módulo igual ao triplo do módulo da força gravítica que actua no
corpo. Considere desprezável o efeito do atrito entre as superfícies da
Oh---- ---- ➔ C
i 90º calha e do corpo X.
i) Considere o instante em que o corpo X passa na posiçãó A da calha
solo e represente o diagrama das forças que actuam no corpo. Tenha
em conta o tamanho relativo dos vectores.
GD
ii) Calcule o módulo da velocidade do corpo X na posição A.
iii) Calcule a razão ª A, entre os módulos da aceleração do movimento
ªª
do corpo X na posição A e na posição B.
b) Posteriormente, substitui-se o corpo X pelo corpo Y, de igual massa
f m, que é lançado da posição B da calha, no sentido indicado na figura
36, com energia mecânica igual a if do valor da energia mecânica
do corpo X. Considere desprezável o efeito do atrito entre as superfí-
cies da calha e do corpo Y.
i) Verifique, por cálculo, que o corpo Y não atinge a posição C da
calha .
ii) Descreva, sem recorrer a cálculos, o movimento do corpo Y.

• Observe a figura 37. A esfera (m = 50 g) é lançada horizontalmente com


velocidade inicial cujo valor é 5,0 m s- 1 tendo dado a volta por dentro da
calha circular (r = 40 cm) . A constante da mola vale 21 N m- 1• Determine o
valor de:
D
a) a comp~essão a que foi neces-
sário obrigar a mola;
b) a reacção exercida pela calha na
esfera, quando esta passou em,
-----~ e
i)C ii) D d
mola

GD
~'A B
1
104
.Jr,.. •
;
- "'\ ;
---,
- '
Mecânica
.i
G Considere a calha representada na figura 38. A secção circular
da calha tem raio r = 0,60 m. Determine a altura mínima h, a
partir da qual deverá ser largada a esfera de forma a que esta
role encostada à calha somente até ao ponto E.

• Uma esfera é largada na calha representada na figura 38. A sec-


ção circular da calha tem raio r. Mostre que a esfera só conse-
gue dar a volta no interior da calha caso h ~ ½r.
GD

L G) Um corpo, considerado pontual, de massa 500 g, desloca-se numa calha


ABC (figura 39). O troço AB é rectilíneo e horizontal e o troço BC é circu-
...... Problema saído em
provade mliim

lar, de raio 1,00 m, colocado num plano vertical. O efeito do atrito não é
desprezável no troço AB, mas é desprezável no troço BC. O corpo passa ~ . . ------------ e
no ponto A com uma velocidade de módulo 5,00 m s~ 1 e atinge o ponto "PP~~>. . . . .
1
1 57,2° ........
B com uma velocidade de módulo 3,00 m s~ •1
1 ........
1 ........
a) Calcule o trabalho realizado pela força de atrito no percurso AB, utili- 1 ........
1 ....

-
1
zando uma via energética. 1
1
b) Mostre, por cálculo, que o 1
-1
1
corpo inverte o sentido do 1

movimento quando atinge A B


.....__. GD
_,,, o ponto P2 •

' G) Um pêndulo simples, constituído por um pequeno pedaço de chumbo


de 120 g e por um fio inextensível de massa desprezável, oscila no plano
vertical, descrevendo um arco de circunferência de raio igual a 1,20 m. A
energia mecânica do sistema vale 0,25 J. Determine:
a) o deslocamento angular experimentado pelo fio do pêndulo quando
este se desloca da posição de equilíbrio para uma posição extrema
(0má.}; . . ..

--
__J b) a força de tensão do fio quando o pêndulo passa na posição de equi-
líbrio.

- • Considere um pêndulo constituído por uma esfera com a massa de 100 g


e por um fio inextensível de massa desprezável com o comprimento de
80 cm . Suponha que a esfera é largada quando o fio está esticado e na
A

-._
_;;

_J
posição horizontal (figura 40).
Determine o valor de:
a) a tensão do fio quando o pêndulo passa na posição inferior (B);
b) o valor da aceleração tangencial e o valor da aceleração centrípeta da 0D
..._ esfera, quando o fio tem a inclinação de 30° em relação à vertical (D) .
...J

105
L • Uma bola de ténis de 90 g está suspensa num fio in extensível de massa
desprezável. O ponto onde o fio está preso permite que este rode livre-
mente no plano vertical. O centro da bola dista 1,50 m do suporte.
a) Quando a bola estava na posição de equilíbrio, foi-lhe aplicada uma
pancada com uma raquete que a obrigou a descrever um movimento
circular num plano vertical. Determine a velocidade mínima que a
bola deverá ter imediatamente a seguir à pancada com a raquete, de .;
forma a que o fio se mantenha esticado quando a bola descreve uma
.;;;;
volta completa.
b) Determine a tensão do fio no ponto mais baixo e no ponto mais alto
da trajectória, quando a bola, após a batida da raquete, adquire velo-
cidade dupla da que determinou na alínea anterior.

• Um pêndulo é constituído por uma esfera com a massa de 200 g suspensa -


;;;;
num fio inextensível de massa desprezável com 1,20 m de comprimento.
O pêndulo foi deslocado lateralmente a partir da posição de equilíbrio ,ri

até uma posição que está situada num nível 0,30 m acima, sendo depois
largado. Determine o valor de:
a) a tensão do fio quando o pêndulo atinge a outra posição extrema;
b) a aceleração tangencial na posição extrema.

• Um pêndulo, constituído por uma pequena esfera com a massa de


-
0,500 kg , tem 1,20 m de comprimento. Na figura 41 , o pêndulo está
representado no instante em que foi afastado lateralmente (8 = 37°),

encontrando-se em equilíbrio sob a acção de uma força horizontal F.
➔ ➔
F a) Determine o valor da força F que está aplicada no pêndulo.
----::: A b) A força F deixa de actuar na esfera; o pêndulo passa a executar um
B movimento oscilatório. Determine o valor da aceleração da esfera
(3I) quando esta passa em B.

G Um pêndulo, constituído por uma pequena esfera com a massa de 0,300


kg e por um fio inextensível de massa desprezável com 1,20 m de com-
t primento, é largado na posição A quando o fio está esticado e situado no
~ •M plano horizontal. Quando o-pêndulo atinge a posição vertical, o fio
encontra o prego N que está situado a 0,85 m do ponto de suspensão M,
passando depois a pequena esfera a descrever a trajectória circular indi-
e cada no figura 42. Determine:
a) o valor máximo da força de tensão experimentada pelo fio;
b) o valor da força de tensão experimentada pelo fio quando o
:, : D
. .............• ................... .,..
pêndulo passa em D.
Ni: S
ºI
I
, t.r)I
: M:
0D i B .i.

106
Um pêndulo, constituído por um fio inextensível de massa A M
desprezável com o comprimento ,e_ e por uma pequena
esfera de massa igual a 200 g, é largado na posição A
quando o fio está esticado e situado no plano horizontal
\ // __. . . . .."j"·--.\
(figura 43). Quando o pêndulo atinge a posição vertical, o fio \ ! \
encontra o prego N, que está à distância d de M, a pequena
esfera passa a descrever uma trajectória circular de raio r.
Determine a distância mínima da que N tem que estar de M
••,,,,_ , • · '- -
-
N rB_.✓--/J
:
para que a trajectória da esfera centrada em N seja circular.
0D

A figura 44 representa um pêndulo gravítico simples ideal, constituído ······ Problema saído em
provade m:m:im
por um corpo de massa 300 g e por um fio de comprimento 60,0 cm. Os
pontos A e D assinalam as posições extremas do pêndulo durante o movi-
mento. O ponto B indica a posição em que o fio tem direcção vertical.
Despreze o efeito da resistência do ar.
a) Considere um instante em que o pêndulo atinge a posição A.
i) Represente o diagrama de forças que actuam no pêndulo nessa
posição. Tenha em atenção o comprimento relativo dos vectores.
Faça a legenda. •~~ \p
ii) Calcule o módulo da resultante das forças, nesse instante. .Í hA·····•••••••••_.B._~---··t ·······
b) Posteriormente, quando o pêndulo se deslocava de A para D, ao pas-
sar na posição C, que dista 2,00 m do solo, cortou-se o fio. Sabendo
2,00 t
solo
que hAé 17,4 cm, calcule:
i) o módulo da velocidade do pêndulo na posição C, imediatamente
0D
antes de se cortar o fio;
ii) a que distância do solo se encontra o corpo, 0,40 s depois de se ter
cortado o fio.

G) Um corpo com a massa de 2,00 kg é largado da parte superior de uma


calote semiesférica com 1,20 m de raio, deslizando depois sem atrito
(figura 45).
Determine o valor de:
a) a reacção exercida pela superfície da calote esférica no corpo,
quando este passa no ponto B (a = 20°);
b) o ângulo 0 correspondente à localização do ponto da superfície esfé- 0D
rica, onde o corpo perde o contacto com esta superfície. p
--,
' '

G) A figura 46 representa uma calha semicircular, de raio OP =


80 cm, colocada num plano vertical. No ponto P, encontra-
se um pequeno corpo de massa 1,0 kg que começa a desli-
zar pela parte exterior da calha. Quando o corpo passa no
ponto Q a sua velocidade tem módulo 1,2 m ç 1
• -- - - - - - - - _[]/
o _- - - - - - - - - -
Considere que o coeficiente de atrito cinético entre os materiais do
corpo e da calha é igual a 0,30 e que a resistência do ar é desprezável.
a) Calcule a variação da energia mecânica do sistema corpo + Terra
quando o corpo passa da posição P para a posição Q.
b) Considere o instante em que o corpo passa na posição Q da calha e
calcule:
i) o módulo da reacção da calha sobre o corpo;
ii) o módulo da componente tangencial da aceleração do corpo.

G) Um corpo foi largado em A, pertencente à superfície exterior de uma


esfera que tem 1,50 m de raio, deslizando depois sem atrito (figura 47).
Yl A
Determine as coordenadas:
-B
/
a) do vector velocidade do corpo, no instante em que este
/
/
/
/ deixa de estar em contacto com a superfície esférica;
/
/
~ b) do ponto B, em que o corpo deixa de estar em contacto com
✓/ ✓ p ..,

-- - - ----- a superfície esférica.


e e) do ponto Donde o corpo cai no solo.

A
t;;: D X

li.
0D

'., • Na figura 48 está representada uma calha semicircular de raio OA = 0,60


; m, colocada no plano vertical. Um corpo (m = 0,75 kg) foi largado em A,
escorregou pelo interior da calha, tendo-se verificado que tinha a veloci-
dade de 2,2 m ç 1 ao passar em B.
a) Determine o trabalho realizado pelas forças não conser-
A ,·--: O
____ : · -----------------------······,,: vativas, durante a descida do corpo de A até B.
,// ~ b) Determine o valor médio da força de atrito que actuou no
// 31° ! corpo, durante a descida de A até B.
,... !
..... ! e) Determine, no instante em que o corpo passa em B:
,,..· !
,,.·· i i) o valor da reacção normal exercida pela calha no corpo;
,,.- l
..... : ii) o valor da componente tangencial da aceleração do
,'

/ ,,/ corpo. (Considere que o valor da força de atrito é igual


ao valor médio da força de atrito que actuou durante a
descida.)

QD

108
~
- --
..:,.
' Mecânica :
.

Avalie os seus conhecimentos

Sabe ...
• • • aplicar a 2.ª lei de Newton ao movimento circular?
••• identificar e representar, num diagrama, as forças que actuam numa partícula quando esta descreve
um movimento circular no plano horizontal?
••• relacionar a aceleração normal com a velocidade linear e com o raio?
••• resolver questões que envolvam o movimento circula r no plano horizontal em que se aplique a
2.ª lei de Newton ?
••• resolv.er questões do pêndulo cónico considerando-as como um caso particular de movimento cir-
cular no plano horizontal?
••• identificar e representar, num diagrama, as forças que actuam numa partícula quando esta descreve
um movimento circular no plano vertical?
••• resolver questões que envolvam o movimento circular no plano vertical em que se aplique a 2.ª lei
de Newton?
, ••• resolver questões que envolvam o movimento circular no plano vertical tendo em consideração a
variação da energia mecânica?
.....d ••• resolver questões do pêndulo gravítico considerando-as como um caso particular de movimento cir-
cular no plano vertical?

'fi!:-- Questões de escolha múltipla


As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
_,,,
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
.__d Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta .

G Um automobilista verificou que conseguia que o seu automóvel execu -


tasse uma curva numa estrada plana, caso a velocidade do seu veículo .,
não ultrapassasse o valor de S4 km h- 1 • Se o mesmo automóvel executar
a mesma curva mas transportando mais dois passageiros, o condutor
poderá verificar que:
(A) é possível executar a curva em segurança com rapidez idêntica à que

-- foi verificada inicialmente;


(B) só é possível executar a curva em segurança se a rapidez for inferior à
que foi verificada inicialmente;
(C) é possível executar a curva em segurança com velocidade superior a
54 km h- 1;
(D) só é póssível escolher uma das opções anteriores após conhecer o
valor do raio d? curva.

109
Mecânica

e v
Dois automóveis A e B com massas mAe m8 = 2 mAentram numa curva
coberta de gelo que tem raio r e com relevé possuindo ambos a mesma
velocidade v. Caso o automóvel A consiga descrever a curva na iminên-
cia de escorregar, o automóvel B:
(A) também consegue descrever a curva;
(B) desliza aproximando-se do centro da curva;
(C) desliza afastando-se do centro da curva;
(D) só é possível escolher uma das opções anteriores caso se conheça a
- V
razao-.
r

Questão saída em ......


provade mI:üm e v
A figura representa, vista de trás, uma ciclista que, deslocando-se numa
bicicleta, curva para a direita. Ao fazer a curva num plano horizontal, a

--
ciclista vai inclinado. para o interior da curvatura. Seja:
R0 - componente normal da força de reacção do solo sobre a roda

-
. de escorregamento lateral do solo sobre a roda
F. - força de atrito
F9 - peso do sistema ciclista + bicicleta
Qual dos esquemas seguintes (A, B, C, D, E) poderia representar a direc-
ção e o sentido das forças acima indicadas?

(A) (B) (C) (D) (E)

➔ t_!2)1~
'->

L

n

~
_J))1Fg
}f W·

::IL_ ➔
~

m •~

F. F. F. F. F.

G O pêndulo cónico da figura 49 é constituído por um corpo de massa m


suspenso por um fio inextensível, de massa desprezável e comprimento
0
f.. O corpo executa um movimento circular no plano horizontal, fazendo
o fio um ângulo 0 com a direcção vertical. Despreze a resistência do ar.
Nestas condições podemos afirmar:
f,
e
(A) A velocidade do corpo é constante.
(B) A resultante das forças que actuam no corpo é centrípeta.
m f ..•····-······ "••···--. (C) A aceleração do corpo é nula.
___/''
···---. (D) O módulo da velocidade do corpo depende do valor da massa do
0D corpo.
(E) O módulo da tensão do fio é inversamente proporcional à massa do
corpo.

110
Um automóvel, de massa m, descreve uma curva de raio r, com veloci- ······ Questão saída em
prova de mm,m
dade de módulo constante. A curva com re/evé de incl inação 0, encontra-
V -se coberta de gelo. O módulo da força que o automóvel exerce sobre a
estrada, quando descreve a curva sem escorregar, é:

(A) mgcos e (B)mg (C) ':790


Sln
(D) ___!!!_9___
cose
(E) m g tan e

G Considere um pêndulo cónico que roda com uma velocidade v quando o ······ Questão saída em
provade mm,m
fio faz um ângulo 0 com a vertical, descrevendo uma circunferência de
raio r. Qual dos seguintes gráficos representa a relação entre v2 e r tan 0?

,~ lL_~~ ~
L ~n rtan0 rtan 0 rtan0 r tan0 rtan0

Uma partícula, de massa m, suspensa do ponto P z p ······ Questão saída em


provade mm,m
por um fio inextensível de massa desprezável, des-
creve um movimento circular uniforme no plano
horizontal, no sentido indicado na figura 50.
Qual dos seguintes pares de vectores pode
representar a velocidade angular e a aceleração
angular da partícula? 0D
__, (A) (B) (C) (D) (E)

__,

Uma esfera suspensa por um fio inextensível e de massa desprezável ······ Questão saída em
provade mm,m
move-se com movimento uniforme, descrevendo uma trajectória circu-
lar num plano horizontal (figura 51 ). Nestas condições, qual das segu in-
tes afirmações é verdadeira?
(A) A tensão do fio e o peso da esfera têm módulo igual.
(B) A esfera move-se com aceleração constante.
(C) A resultante das forças que actuam na esfera tem componente verti-
cal nula.
(D) A resultante das forças que actuam na esfera é tangente à trajectória .
(E) A resultante das forças que actuam na esfera tem módulo superior ao
da tensão do fio. GD

3
111
Questão saída em ······
prova de mn::iil1
CD Um rapaz ata uma pedra, de massa m, a um cordel e fá -la girar num cír-
culo horizontal acima da sua cabeça, com velocidade de módulo cons-
tante v. A resistência do ar pode ser ignorada. Qual dos seguintes esque-
mas pode representar as duas únicas forças que actuam sobre a pedra?
(A) (B) (C) o

--....... ,•
?.~ ;o;:: :,
'• o (E) o
• ••• • "t · ·· · ·---•••
.......

Questão saída em ······ • Um automóvel, de massa m, move-se na lomba de uma estrada cujo perfil
provade mmill
longitudinal, esquematizado na figura 52, inclui uma porção de circunfe-

..,,,,_
.
,,, -"
..
___.•.•.• ----•···-. ··-- ______
rência de raio r. Considere desprezáveis as forças resis-
tentes. O módulo da força que a estrada exerce sobre o
automóvel quando ..ele passa, com velocidade de
módulo v, no ponto máis alto da lomba, é:
QD (B) mv2
(A)mg
R
m v2 m v2
(C)mg+ -R (D)mg - - R-

(E) zero

Questão saída em ······ ~ Um pequeno carro de brincar percorre, com velocidade de módulo cons-
provade mmill tante, uma calha cujo perfil no plano vertical se representa na figura 53.
Os pontos P e Q da calha pertencem a arcos de circunferência de cen-
tros, respectivamente, O e O' e de raio r. O ponto S pertence a um troço
horizontal da calha . Os segmentos de recta OP e O'Q são verticais.
p O'

o Q
QD
A relação entre os módulos da força normal Rn, exercida pela calha sobre o
carro, quando este passa nas posições assinaladas pelos pontos S, P e Q, é:

{A) Rn,S = R n,P = Rn,Q {B) Rn,S > Rn,P > Rn,Q

{() R n, P < Rn,S > Rn,Q {D) Rn,P = Rn,S > Rn,Q
{E) R n, P = Rn,S < Rn,Q

112
·- 1-- !))
r~>)~k-.,~~:?/·:-.- -,:•::>_ :·,-.::\{:-.- .· · : ·-
--...:;;;;


Mecânica ~ ., ::_:-;-:' ": -·;_v, .~
:';, :~..;};"" A~.::::~,L.:~,,., . ~

A figura 54 representa o perfil de uma calha AIK no plano vertical. Aban-


. :·
-~~ > •
· - ivlecânica da pàrtículà
H!._ 'hl ·, - ( : , . ·~, ';.~ = ..

u
...... Questão saída em
prova de m:m:rm:J
V'" danou-se uma esfera de aço no ponto A da calha. Desprezando todas as
forças resistentes podemos afirmar:
(A) A esfera atinge o ponto C e a força exercida pela esfera na calha,
nesse ponto, é nula. e
(B) A esfera atinge o ponto C e a força exercida pela esfera na calha ,
nesse ponto, tem módulo igual ao do peso da esfera.
{C) A esfera atinge o ponto C e a força exercida pela esfera na calha ,
nesse ponto, tem módulo maior que o do peso da esfera.
(D) A esfera atinge o ponto C e a força exercida pela esfera na calha, CB
nesse ponto, tem módulo menor que o do peso da esfera.
(E) A esfera não atinge o ponto C.

e ✓
Um motard percorre
uma lomba com velo-
...... Questão saída em
prova de m:m:rm:J

cidade de módulo
crescente (figura 55).
Qual das seguintes
representações pode
traduzir a velocidade e a aceleração no instante em que o motard passa 0D
na posição mais alta da lomba?

(A) (B) (C) (D) (E)


_____.
V

_____.
V
_____.

V
_____.
V

--â a➔"-..

Na figura 56 está representado parte do movimento de um pêndulo


de massa m e comprimento R. O pêndulo passa por A e atinge a
R./2
altura máxima quando passa por B. O valor da força de tensão do fio B
quando o pêndulo passa por A,
(A) é igual a m g;
(C) é igual a 3m g;
(B) é igual a 2m g;
(D) só pode ser determinado se se
considerar o comprimento R.
/\,', , ~ 1~I"' A
0D
Considere um pêndulo gravítico simples de massa m e comprimento Ra ...... Questão saída em
prova de m:m:rm:J
oscilar com amplitude angular constante 0máx num local onde a acelera-
ção da gravidade é g. O módulo da tensão máxima do fio é:

(A) mg (B) m g cos 0máx


cos e máx

(C) m g ( 2 - 3 cos 0máxl (D) m g ( 3 - 2 cos 0máxl

(E)mg

LEEF12_08 113
Questão saída em ······
prova de m:mlll
G A figura 57 representa um pêndulo gravítico simples. Os pontos R e Q
assinalam as posições extremas do pêndulo durante o movimento.
" O ponto P indica a posição em que o fio tem a direcção vertical. Despre-
''
-,'' ' ' ' zando as forças resistentes, podemos afirmar:
emáx:'' \' '\
'' '\ (A) O módulo da aceleração do pêndulo é zero no ponto R.
' (B) O módulo da componente tangencial da aceleração do pêndulo é
R '
, \bQ
máximo, no ponto Q.
----6--------- -
p (C) O módulo da velocidade do pêndulo é mínimo, no ponto P.
QD (D) O módulo da resultante das forças que actuam no pêndulo é zero, no
ponto P.
(E) O movimento do pêndulo é uniformemente variado, de R a P.

Questão saída em ······


provade m:mlll
G) Considere um p_êndulo gravítico de massa m e comprimento f_, que
oscila a partir da posição P1 (figura 58). A velocidade do pêndulo ao pas-
sar pela posição P2 é:

,' 1

___ J _=_&_,pl
h, 1 i ',,,,, c;f /..
,

----- -~'~ ,~~


.,,." ,
l
,/
''
:'
:''
1

'
i
i
'
h2 ! , ,, : , __ __ __ e
0D
(A) uma das variáveis da qual está dependente a tensão do fio;
(B) independente do comprimento f_;
(C) independente do campo gravítico;
(D) dependente da massa m;
(E) proporcional a L'i0 = 0 1 - 02•

Questão saída em ······


provade m:mlll
1) Um pêndulo gravítico simples, de massa m e comprimento f_, oscila num
local onde a aceleração da gravidade é g.
Se esse pêndulo oscilar com a mesma amplitude, num outro local onde a
aceleração da gravidade é menor do que g:
(A) o módulo da tensão máxima do fio diminui;
(B) o módulo da tensão máxima do fio não se altera;
(C) o módulo da velocidade máxima do pêndulo aumenta;
(D).o módulo da velocidade máxima do pêndulo não se altera;
(E) a altura máxima atingida pelo pêndulo altera-se.

114
-,,,..
)
...:
Mecânica : .
-
e A figura 59 representa um pêndulo gravítico ideal que oscila entre as
posições extremas P e R. Na posição Q, o fio tem a direcção vertical. Des-
...... Questão saída em
prova de mn:im

preze os efeitos da resistência do ar e do atrito no ponto de suspensão.

- Seleccione a alternativa que permite escrever uma afirmação correcta.

- Quando o pêndulo se desloca da posição P até à posição R ...


(A) ... a componente tangenciàl da aceleração e a velocidade têm o

- mesmo sentido, entre as posições Q e R.

- __:,
(B) ... a componente tangencial da aceleração e a velocidade têm senti-
R

- dos opostos, entre as posições Q e R.


(C) ... o módulo da componente tangencial da aceleração diminui até se

-- anular e aumenta posteriormente.


(D) ... o módulo da componente tangencial da aceleração aumenta até
QD

-- __:,
um valor máximo e diminui posteriormente até se anular.
(E) ... o módulo da componente tangencial da aceleração aumenta
quando o módulo da velocidade aumenta.

-
--- •
_..J

Na figura 60 representam-se quatro das posições de um pêndulo graví- .... .. Questão saída em
prova de mn:im
tico simples, que oscila entre as posições extremas assinaladas pelas
:..J
letras P e S. Na posição assinalada pela letra R o fio tem a direcção verti-
- "' cal. Considere desprezáveis os efeitos da resistência do ar e do atrito no
ponto de suspensão.

-
-"
Seleccione o diagrama que, para uma das posições assinaladas {P, Q, R e

--
_,, S), representa correctamente, em direcção e sentido a resultante, FR, das
forças que actuam no pêndulo gravítico.
_,,
-...
.:..J

(B) (C) (D) (E)

-- z
...J

.
. ..
p · . ·. .:
Q ➔ ➔
R FR = O
.__

-- .,
...._

115
~-- _-_;;_.. ---=-=-~--- ,,;-~

Movimentos oscilatórios
• Movimento harmónico simples

• Lei do movimento harmónico simples

• Pêndulo elástico

• Pêndulo gravítico simples

• A energia mecânica de um oscilador

• Movimento oscilatório amortecido


~~
Mecânica

- 2 Movimentos oscilatórios

- Conhecimentos fundamentais

-- Movimento harmónico simples


O movimento oscilatório é um movimento repetitivo, isto é, passado um
- certo intervalo de tempo chamado período, a partícula volta a executar o mesmo

-
-
,._J
percurso com a velocidade a variar de forma idêntica à que ocorreu no período
anterior.
Há muitos sistemas que apresentam movimentos periódicos. Porém, vamos

--
__}

dar a nossa atenção ao mais simples destes movimentos, o movimento harmó-


-.J nico simples, MHS, assim definido:

-- _J

_:J
Um corpo executa um movimento harmónico simples quando a acelera-
ção é directamente proporcional ao simétrico do deslocamento em rela-
ção à posição de equilíbrio:
aoc - x
oc - significa directamente
proporcional

-::, Lei do movimento harmónico simples


~ Quando consideramos a projecção de uma partí-
_,,
cula, que executa um movimento circular uniforme, na
- ►-

~
direcção de um diâmetro, dizemos que essa projecção
: - ~-- E- --t---f-{!J IA
u--A- -
descreve um movimento com as características do movi-
'o
mento harmónico simples (MHS). Ambos os movimentos
têm o•mesmo período, T - e a mesma frequência, f - o
qual está relacionado com a velocidade angular, co:
--►

►-
►---
->---
-►
o --'-'--e
''
'

-......
___, (ü = -27t ç::::::> ç::::::> Cü = 27t f IT) Quando a esfera executa um movimento circular uniforme, a
T
-.....
___J
sua projecção descreve um movimento harmónico simples.

A relação entre os dois movimentos permite compreender as equações


X
..
da lei do movimento e das leis da velocidade e da aceleração.
Consideremos então, o movimento circular de uma partícula e o movi-
-- mento da projecção dessa partícula num dos diâmetros (figura 2). A partícula
passa em P0 no instante t0 = O estando no instante t na posição P. É possível
-.._
verificar que a coordenada x, que corresponde à projecção da partícula no
eixo Ox é igual a: f
r
·\
x = rsin 8 8 Po
o r t0 = O
Como o valor máximo de x é designado por amplitude (A= r) e como 8 = cot
x=A sin co t IT)
cuja representação gráfica é uma sinusóide (figura 3-1).

117
Esta expressão da lei do movimento pressupõe que no ins-
tante inicial (t = O) a posição seja x= O. Caso isso não aconteça é
necessário incluir a fase inicial, <p 0, ao argumento da função:

o x = A sin (co t+ <p0) (*)


r '
((!)o corresponde à posição angular no instante t0 .)

A expressão da lei da velocidade determina-se deri-


V
roA vando, em ordem ao tempo, a equação anterior:

v = co A cos (CO t + (!)o) (**)

o A velocidade máxima é, em módulo, igual a co A.

Derivando a expressão da velocidade obtém-se a expres-


-roA
são da lei da aceleração:

a=-co 2 A sin (co t+ (!)o) (***)

A aceleração máxima é, em módulo, igual a co2 A.

o Comparando as expressões(*) e(***) concluímos que:


2
a=-C0 X

o que mostra que o movimento é MHS pois a aceleração é direc-


IT) Representação gráfica da equação das leis do movi- tamente proporcional ao deslocamento e tem sinal contrário.
mento harmónico simples, da velocidade e da aceleração.

Pêndulo elástico

Comportamento das molas. Lei de Hooke

Quando se suspende um peso numa mola, a


mola experimenta uma variação do comp ri-
mento t:,.fl,, Robert Hooke (séc. XVII) verificou:

o valor da força aplicada na extremi-


dade da mola é directamente propor-
cional à variação do seu comprimento:

Foc M (F oc t:,.x)

CD O alongamento da mola aumenta à medida que aumentamos a força apli-


cada na extremidade da mola. o que e, equ1va
. 1ente a af'1rmar: t:,.f
F =k

A constante de proporcionalidade k tem o nome de constante da mola


sendo utilizada para caracterizar a elasticidade dos corpos.

':'" --J! 118


Trabalho realizado pela força elástica. Energia potencial elástica
Caso a mola ou o elástico tenha um comportamento ideal, o valor do traba-
lho da força elástica quando a mola experimenta o deslocamento t:,.f, pode ser cal-
culado através da expressão:

Quando uma mola ideal é deformada experimentando o alongamento t:,.f_, a


energia potencial elástica experimenta um acréscimo que é directamente pro-
porcional a 11f2 :

Pêndulo elástico
Um pêndulo elástico é constituído por um corpo de
massa m suspenso numa mola de constante k e com
massa desprezável. Na posição de equilíbrio o corpo
encontra-se numa posição que fazemos coincidir com a
origem do nosso referencial. Quando afastamos o corpo
para baixo e depois o largamos verificamo.s que o corpo
executa um movimento de vai e vem que se repete de
maneira idêntica ao fim de um certo tempo.

O pêndulo elástico ideal executa movimento har- CD


mónico simples com a aceleração:

k
a=--x
m

onde k é a constante da mola e m, a massa do corpo oscilante.

O pêndulo elástico descreve um movimento oscilatório com um período,


que lhe é natural:

-- que depende somente da constante da mola e da massa do corpo oscilante.


Mesmo que a amplitude varie, o período permanece constante.

Cada oscilador vibra com uma frequência própria que lhe é característica:

f =1- /k
27t ✓ -;;;

f}
119
Pêndulo gravítico simples
Um pêndulo simples é constituído por um corpo pontual de massa m sus-
penso num fio inextensível de massa desprezável e de comprimento R..
Quando o pêndulo é deslocado ligeiramente da posição de equilíbrio e
depois largado, executa um movimento periódico. O corpo suspenso oscila per-
correndo um arco com centro em O e com raio R. (figura 6). Se a amplitude angu-
lar das oscilações for < 7° o pêndulo simples executa um movimento harmónico
simples pois a aceleração tem a seguinte relação com o deslocamento:

O=-fj_X
.e.
O pêndulo gravítico, para pequenas oscilações, descreve um movi-
mento oscilatório com o período:

CD
T=2rc ~
g

Esta relação permite determinar a aceleração da gravidade medindo o com-


primento de um pêndulo e o período que lhe é próprio.

A energia mecânica de um oscilador


A energia total de um oscilador tem uma componente cinética e outra
potencial:

Em= Ec+ Ep
e Se ignorarmos as forças de atrito, a energia mecânica de um oscilador
(Q._000 OOJ)OJ)__Q)-, mantém-se constante havendo uma transferência contínua de energia
cinética para energia potencial e vice-versa .
A o---:;::+ B X
Se defin irmos que a energia potencial do oscilador é nula na posição
Q) O corpo C oscila entre as posições extre-
mas A e B. No ponto O a energia cinética é de equilíbrio, então a energia total do oscilador é igual à energia cinética
máxi ma e nos extremos é nula.
do oscilador nessa posição (q!Jando a velocidade é máxima):
1 1
E = -mv2+0 E = -m co2 A2
m 2 m 2

A energia cinética de um oscilador, num instante qualquer, é definida pela


expressão:
1 1
E = - m v2 =-m co2 A2 cos 2 (co t+ th ).
e 2 2 'I'
Ec

A figura 8 mostra a representação gráfica desta função.

A energia potencial pode ser determinada através da diferença:

Ep=Em -t- Ec
1 1
Ep = -m
2 co2 A2 - -2 m co2 A2 cos 2 (co t+ m)
YO

EP=J_ m co2 A2 (1 -cos 2 (co t+ (j)o)) =J_ m co 2 A2 sin 2 (co t+(j)o)


T/2 T 2 2
CD

120
~- J

~ Mecânica

A figura 9 mostra como variam a energia potencial e a ener- E,

gia cinética de um oscilador.


Aplicando ao pêndulo elástico obtemos para a energia total:

Como a energia potenciafelástica é:

1
E =- k x 2 o T
p 2
CI) Energia potencial de um oscilador. A soma da ener-
obtemos para a energia cinética: gia cinética com a energia potencial mantém-se cons-
tante.
1 1
E =E - E = - kA 2 --kx2
e P 2 2

Movimento oscilatório amortecido


Se um sistema oscilatório mantiver a sua energia, a amplitude das oscilações
mantém-se constante. Isto só acontece nos sistemas ideais (movimento harmó-
nico simples) ou naqueles em que se alimenta o siste'ma e se neutralizam as per-
das resultantes da dissipação de energia devido às forças de atrito. Por um lado,
esta constância da amplitude é essencial quando se pretende construir uma base
de tempo para um relógio, pois os sistemas devem continuar a oscilar por tempo
montagem da roda
indefinido. Por outro lado pode ser qualquer coisa que se tem que evitar a todo
~ Esquema de um sistema de
custo, como, por exemplo, nos automóveis, o que obriga a planear conveniente- mola e amortecedor.
mente as suspensões (figura 1O). Neste caso, o que interessa é que as oscilações
provocadas pelos impulsos aplicados nas rodas, pelas descontinuidades do solo
sejam rapidamente absorvidos, isto é, as oscilações devem ser rapidamente elimi-
nadas. Os amortecedores são desenhados especialmente com esta finalidade.
Quando a extremidade do amortecedor é sujeito a um choque, a uma força
brusca, o êmbolo do amortecedor é obrigado a mover-se num reservatório de
óleo, onde há forças de atrito eleva-
. '

das que vão provocar um amorteci- I


,,,
\ /
,,- \
I \ I \
I \ I \
mento rápido. I \ I \
I \ I \
1
Na figura 11 encontra-se repre- I
I \
\
I \
I \
1
sentado um movimento harmónico I
I \
\
/ 1
simples e três movimentos harmóni-
1
1
/1
cos amortecidos, mas com diferente 1 I
1 I
grau de amortecimento. O amorteci- 1
1 I
I

1 I
mento é mais eficaz quando a oscila- 1 I
1 I
\ I
ção é eliminada até o sistema voltar à \ I
I
posição de equilíbrio. '
(JI) No movimento harmónico amortecido a amplitude va i diminuindo até se anular; o
período mantém-se constante.

121
Problemas resolvidos e comentados

• Características do movimento oscilatório

Uma partícula move-se no eixo Ox de acordo com a seguinte lei:

x= 0,12 sin (8 t+ 0,47) (SI)

a) Determine o período e a amplitude do movimento.


b) Determine os instantes em que a partícula atinge a posição:

i) de equilíbrio; ii) mais afastada.

Resolução por passos

a) Comparando com a expressão geral da lei do movimento:

x = A sin (ro t + cp0)


2
conclui-se que, A= O, 12 m, era= 0,47 rad e ro = ; = 8 ou seja, T = 0,8 s.

b) Na posição de equilíbrio x =O pelo que o argumento da função seno é igual a k rc:

8 t+ 0,47 = n ou seja t= 0,33 s ⇒ t=0,33+ k T


Na posição em que o afastamento é máximo, sin 0 = ± 1. Temos que conside-
rar as duas posições extremas:

8 t+ 0,47 =n/2 ou seja t= 0,14 s ==?t=0,14+kT


e depois:
2 .
8 t+ 0,47 = ⇒
3 n ou seJa t=0,53 s t=0,53+k T

• Pêndulo elástico

Qual é a frequência própria do movimento de cada um dos corpos sus-


pensos? (Considere os dados que a figura 12 mostra)

Resolução por passos

Atendendo a que a frequência da oscilação é igual ao inverso do período:

f=-1 /k
2n ✓--;;;
Esta expressão vai permitir determinar os seguintes valores:
A
-
k 1 = 888 N/m
llllii'-
-
~
k3 = 222 N/m f1 = - 1 f!f[;88
- - = 15 O Hz· f = - 1
2
~-8- 8 = 5 O Hz
mA=0,I00kg _ 2n 0,100 ' ' 2n 0,9QO '
~ = 888 N/m
m8 = 0,900 kg
f3 = -
2n
1R!f22--=75Hz
0,100 '
GD
Verifica-se que a frequência aumenta quando o valor da constante da mola
aumenta ou quando a massa diminui.

122
1
.
Mecânica

• Pêndulo gravítico

Um pêndulo gravítico é constituído por um corpo de 100 g suspenso


na extremidade de um fio inextensível e de massa desprezável com o
comprimento 1,00 m. O corpo foi afastado para a posição B (figura 13)
e depois largado, tendo o pêndulo passado a executar um movimento
harmónico simples. Determine:
a) o período e a frequ ência angular do movimento;
b) a expressão da lei do movimento;
c) a expressão da lei da velocidade.

t Resolução por passos


- - -- - - - - - - - - - - - - - - < ( Visualização do problema )
/1 "
1
1
1
1
1
1
• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção. B X 1
----- -1
1
• Estabelecer um referencial, de forma a definir o sentido positivo do movimento.
e
Dados: Pedidos:
0D
__,, m = 100 g T=?
f = 1,00 m w=?
__,,

-
2
g=9,8mS- A=?
v máx =?

a) Como o movimento é harmónico simples podemos determinar o período


através da expressão:
"""-1
__,,
T=2n fl . T=2n ✓fl:oo
~, , s
s· T=201
.......
__,, ✓ g'
.......
_J
Como w =:==
2
t, então w = 11; w = Y9,B rad S- 1 = 3, 13 rad ç 1

........
_, b) Para escrever a lei do movimento: x = A sin (w t + <p0) é necessário determinar a
._
_,, amplitude. Para isso e utilizando o triângulo rectângulo definido na figura 13

- _J
concluímos:
A = f sin0; A=l ,00sin7,0°; A=0,1219m "' 0,12m
Substituindo os dados na expressão da lei do movimento:

x=0,12sin(3,1 t- ~)

e) A expressão da lei da velocidade obtém-se substituindo os valores na expres-


são geral:

v=wAcos(wt+(!)o); v = 3,13 x 0,2119cos(3,1 t- ~)

V= 0,38 COS ( 3, 1 t - ~ )

123
~ _•.,:~ ~ -

Mecânica

1
A expressão mostra que a velocidade máxima atingida pelo corpo é 0,38 m ç _

Este valor deve ser idêntico àquele que é determinado considerando que
existe conservação de energia quando o corpo se desloca de B para C:

Em (B) = Em (C)
1 2 h 1 2 h
-mv 8 +mg 8 =-mvc +mg e
2 2
2 g h8 = v/; v/ = 2 x 9,8 (1,00 - 1,00 cos 7,0°) = 0,146 m 2 ç 2

Vc= 0,38 m S- 1

YI 9 1
• A energia de um oscilador

Uma mola com constante k = 16 N m- 1 está suspensa por uma das


extremidades. Quando um corpo de 100 g é suspenso na extremidade
da mola e depois é largado, passa a oscilar com MHS. Determine:
o ~YL ~!
_;,. ___ ho ' a) o alongamento máximo da mola;

u
y_ --------~----L-
c
b) a expressão da lei do movimento do corpo quando se considera
como nível de referência a posição intermédia;
c) o valor máximo da energia cinética do corpo.
0D
Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as interacções.


• Estabelecer um referencial. Um dos eixos deve coincidir com a direcção do movi-
mento.
Dados: Pedidos:
m = 100 g y=?
1
k=16Nm- A=?
h8 =0,20 m T=?
g=9,8 m S-2 Vmáx =?

a) Se o atrito for desprezável aplica-se ao sistema, o princípio da conservação da


energia. Quando o corpo é largado, a mola alonga-se, verificando-se transfe-
rência de energia potencial gravítica para energia potencial elástica. Se consi-
derarmos a posição de largada como origem do referencial (figura 15), então:
y 0 = O (h 0 = O) e na posição mais baixa temos h = y. Determinando a energia
mecânica do sistema nas duas posições extremas:
Em (cima)= Em (baixo)
1
O+ O+ o= O+
2 ky2 + mg y
=- 2mg =- 2x0,10x9,8 m y=-0 12 m
Y k 16 '

124
.._
-
, Mecânica

.....J
.._,
.....J
b) Considerando como nível de referência a posição média, verifica-
mos que a amplitude do movimento é metade do alongamento
da mola (figura 15):

A = 0,06 m T= 2 n Jif: = 0,50 s e <p 0 = n/2

-..J

. (27C
Y = A sin T t + <p0) ;
2
A frequência angular, ffi, é igual a ; = 12,6 rad ç1, pelo que:

2
y= 0,06 sin ( 7C t +n12)
0,5 GD
-.....:.1
y=0,06sin (13 t+n/2)

-_j e) Quando a energia cinética tem o valor máximo, o corpo está a passar pela

- posição de equilíbrio, o que acontece passado o tempo t= T/4:

V= ú) A COS(ffi t + 'Pol ==> vmáx= ú) A


1 1
Vmáx = 13 X 0,06 m Ç =0,8 m Ç

Ee = ...!._
2 m v2 Ee = ...!._ 2
2 0, 100 x O,64 J = 3,2 X 10- J

-
-
._J

- , _J

Problemas para resolver

'f !' o Após subir uma escada, uma pessoa verificou que a sua pulsação era de
180 batimentos por minuto. Determine, nessas condições
J a) o período;
--. b) a frequência.

--.
: 'Íf\ o
......,
Uma partícula move-se ao longo do eixo Ox sendo a sua posição

-----"
.J
expressa por:
x = O, 12 sin (8 t + 0,25) (S.I.)
a) Qual a amplitude e o período deste movimento?

- b) Determine a elongação quando t = 0,85 s.


y +

-
-
-
y
' Um ponto material descreve um movimento circular uniforme de
raio 10,0 cm. No instante inicial o ponto estava em _P e demora
~,60 s a descrever uma volta. Considere a projecção do ponto
móvel no eixo Oy (figura 16). Para esse ponto:

- a) estabeleça a lei do movimento;

--
b) calcule, para o intervalo t = O, t = 0,75 s:
i) o deslocamento;
ii) o espaço percorrido.

0D

125
.
Mecânica

~
Escreva a expressão dos movimentos vibratórios representados na
figura 17:

X ~ X []]

t is

0D
a) A;
b) B.

'f O O capitão de um navio necessita que a água tenha a profundidad e


mínima de 16,0 m para fazer passar o seu navio numa zona de baixios, à
sa ída do porto. Na maré alta os baixios ficam à profundidade de 18,0 m e
na maré baixa ficam ligeiramente à mostra. Se a maré baixa ocorrer à
meia noite e supondo que a maré tem movimento harmónico simples
com o período de 12,5 h, determine a hora:
a) a partir da qual o navio pode passar;
b) mais segura para o navio passar no baixio;
e) a partir da qual o navio deixa de poder passar.

1
0 G) Um corpo que está suspenso numa mola e em equilíbrio, foi deslocado

J para baixo 3,0 cm e depois largado, passando a executar MHS com a fre-
quência de 2,0 Hz. Determine:
a) a equação da lei do movimento;
b) o valor da velocidade máxima atingida pelo corpo e o instante em
que ocorre;
e) o valor da aceleração máxima experimentada pelo corpo e o instante

~-
em que ocorre.

O ponto médio da corda de um violino oscila com a amplitude de


3,0 mm e com a frequência de 440 Hz. Determine o valor de:
V a) a velocidade máxima desse ponto da corda;

~,
b) a aceleração máxima nesse ponto.

Uma partícula executa um MHS que é descrito pela expressão:


x = 0,20 sin (2nt + n/6)
Determine o instante em que, pela primeira vez, as seguintes grandezas
têm o seu valor máximo:
a) deslocamento;
b) velocidade;
e) aceleração.

126
~ Mecânica

\{) G) A agulha de uma máquina de costura oscila com a amplitude de 15 mm e


com a frequência de 12 Hz. O tecido quando está a ser cozido encontra-se
a 7 mm acima da posição mais baixa atingida pela agulha. Determine:
V a) a velocidade e a aceleração máxima da extremidade da agulha;
b) a velocidade da ponta da agulha, quando esta atinge o tecido.

Um corpo com a massa m = 1O g oscila com MHS de amplitude A = 26 cm


e com o período, T = 3,0 s. Quando t = O a elongação é+ 26 cm.
Determine:
a) a posição do corpo quando t = 0,75 s;
b) a intensidade da força que actua no corpo no instante t= 0,75 s;
e) o intervalo de tempo, contado a partir do início, que o corpo demora
até atingir a elongação de - 13 cm;
d) a velocidade do corpo quando a elongação vale - 13 cm.

\
A velocidade de uma partícula que se move com MHS é dada pela
expressão:
V= 2, 10 COS (8,4 t + 0,785)
a) Determine a amplitude, o período e a fase inicial do movimento.
b) Escreva as expressões da lei do movimento e da lei da aceleração.
e) Determine o primeiro instante em que a velocidade da partícula se
anula estando sujeita a uma aceleração orientada no sentido posi-
tivo.

Uma partícula executa MHS com o período T = 2,0 s. No instante t = O, a par-


tícula passa na posição x0 = Oe segue com a velocidade v0 =- 0,35 m ç 1

a) Escreva, para este movimento, as expressões de x, v, e a em função do


tempo.
b) Represente graficamente x, v, e a em função do tempo para o inter-
valo compreendido entre t = O e t = 3,0 s.

Um corpo C foi preso sucessivamente a


duas molas diferentes tendo-se obtido A
\ooooooooooJe
t i •s
osciladores diferentes. A figura 18 mos-
tra o gráfico deslocamento versus o
tempo para cada um deles.
a) Qual das molas da figura tem maior B
rigidez (maior k) ? <00ooooooooJ e
t i •s
b) Compare as acelerações atingidas
pelo corpo C na primeira situação e
GD
na segunda.

127
1G) Um corpo com a massa m = 300 g está a descrever um MHS com a ampli-


tude A= 30 mm. O valor máximo da força que actua no corpo é 0,081 N.
Calcule o valor de:
a) a aceleração máxima;
b) o período da oscilação;
e) a velocidade máxima.

./ • Um carrinho com massa m é colocado numa mesa horizontal e preso por


V duas molas a dois suportes verticais, como mostra a figura 19. Quando o
carrinho é deslocado da posição de equilíbrio oscila com MHS de
amplitude A e período T. O que acontece à amplitude e ao

posição de equilíbrio período do movimento, caso:


a) o carrinho seja afastado inicialmente para um distância dupla?
0D
b) seja colocado dentro do carrinho um corpo com massa 2m e se man-
tenha o afastamento inicial do carrinho?

~- V
Um carrinho com massa de 2,00 kg foi colocado numa mesa horizontal e
preso por duas molas a dois suportes verticais, como mostra a figura 19.
O sistema das duas molas tem constante k = 128 N m- 1 • O carrinho foi
afastado 4,0 cm para um dos lados, e depois largado. Determine:
a) a frequência do MHS;
b) a expressão da lei do movimento.

•/
A aceleração dum movimento oscilatório é expressa pela função:
a=-12 sin (10 t+0,3)
Determine:
(S 1)

a) a expressão da lei do movimento;


b) a velocidade da partícula no instante t = 0,6 s.

-/ G) Um corpo pontual C, de 200 g está assente sobre uma superfície plana e

7 horizontal sobre a qual pode deslizar sem atrito. O corpo C encontra-se


ligado a uma mola, cuja constante de elasticidade é 40,0 N m- 1, que não
está deformada. O corpo C foi afastado 12,0 cm no sentido positivo da
posição de equilíbrio e depois de largado executou um MHS. Determine:
a) o período do movimento oscilatório;
b) a equação do movimento;
e) a resultante das forças actuantes no corpo em função do tempo;
d) a velocidade do corpo, quando este passa:
i) pela posição de equilíbrio deslocando-se no sentido positivo;
ii) por um ponto situado a 6,0 cm da posição de equilíbrio deslo-
cando-se no sentido negativo.

128

~ - - - - - - -~--- --- -
- -==-===-==-------===:.. -

Um átomo de massa 5 x 10- 26 kg faz parte de uma rede cristalina . As liga-


ções aos- átomos correspondem a uma mola com constante k = 100 N m- 1 •
Determine:
a) a frequência natural de oscilação desse átomo;
b) a zona do espectro electromagnético cuja radiação poderá ser absor-
vida por um átomo ligado nessas condições.

Determine o comprimento de um pêndulo simples sabendo que ao osci-


,,
1 \
1 \

lar executa 5 oscilações completas em 12,0 s. 01


1 \
\
\
\
1
\

G
\
\
Um pêndulo simples, conside rado como oscilador harmónico simples, \
\
\

v com 60 cm de comprimento está a oscilar com a amplitude de 12,0 cm


(figura 20). Determine o valor de:
X
\
\
\
\
\

a) a frequência do movimento; ..t:


___ ,_,.L,
__-j __ _

b) a velocidade máxima do pêndulo.


GD

'-f e Um pêndulo simples tem 1,20 m de comprimento e na extremidade do


fio encontra-se um corpo de 50 g. Mantendo o fio esticado deu-se início
às oscilações fazendo com que o corpo tivesse inicialmente um desnível
vertical de 2,0 cm em relação à posição de equilíbrio. Determine:
.h
~ a amplitude das oscilações;
0 b) a expressão da lei da velocidade;
e) o valor máximo da resultante das forças que actuam no corpo.

Um corpo com massa de 30 g que está preso a uma mola oscila horizon-
tal mente com movimento harmónico simples cuja lei é dada pela
expressão:

x = 0,20 sin ( 27tt + ; ) _


Determine:
a) as características do movimento vibratório;
b) o valor da energia cinética no instante t = 0,25 s;
e) a constante da mola.

Um bloco com a massa de 200 g está preso a uma mola. A lei do movi-
mento da partícula é descrita pela equação:
x = 0,08 sin (37t t + n / 2) (SI)
Determine:
a) a energia total do sistema;
b) a energia cinética e a energia potencial, quando t = 0,60 s.

LEEF12_09 129
-~ -- . ~- ~ ~ ~ ~ _ : ~ ..:-----:--

Mecânica

" t3 Um oscilador elástico com constante k oscila com amplitude A. Se as


oscilações passarem a ter amplitude ~, o que acontece à
/ a) velocidade máxima do oscilador?
b) energia total do oscilador?
e) aceleração máxima do oscilador?

G) Um átomo de um cristal metálico com a massa de 7,96 x 10- 25 kg executa


um MHS. com a amplitude de 0,06 nm e com a frequência de 7,5 x 1012 Hz.
J Determine:
a) a constante da mola;

'1 .
b) a energia total.

A figura 21 mostra um brinquedo constituído por uma cabeça de plás-


tico com a massa de 50 g e por uma mola de massa desprezável com
✓ constante k = 200 N m- 1 • Carregou-se -verticalmente na cabeça do brin-
quedo até comprimir a mola 25 mm e depois largou-se. Determine:
a) a energia potencial elástica da mola quando esta foi comprimida;
QD b) a altura máxima que o boneco poderá atingir no salto.

G) Um bloco· de 200 g, que segue sobre uma superfície horizontal sem


atrito à velocidade de 3,00 m ç 1 choca com uma mola com constante de
e/ elasticidade k = 40,0 N m- 1• Depois do choque o bloco fica colado à extre-
midade A, da mola e passa a executar um MHS (figura 22).

- ➔
V

~□~-~
A
a) Determine o valor da compressão máxima da mola.
b) Determine a frequência do movimento vibratório posteriormente
executado pelo corpo preso à mola.
e) Escreva a expressão da lei do movimento referido na alínea anterio r.
GD Considere como instante inicial aquele em que a mola tem a máxima
compressão.

G) Um automóvel com a massa de 725 kg "desce" 25 mm quando se aplica


na sua parte central uma força de 260 N, para baixo. Suponha que a sus-
pensão tem 4 molas helicoidais idênticas, uma em cada roda e que o
peso está distribuído igualmente por todas elas.
a) Determine a constante do conjunto das molas.
b) Determine o período de oscilação do carro quando o condutor, que
~ tem a massa de 75 kg, se senta nele.
:f.p{ct) O que acontece quando o carro conduzido pelo condutor referido
1
passa à velocidade de 8,6 m ç por uma série de lombas espaçadas
de 15 m?

·130
Um corpo de massa m= 500 g, que está preso a uma mola com cons-
tante k = 25 1
N m- oscila horizontalmente com a amplitude de 3,0 cm .
Determine:
a) a energia mecânica do oscilador;
b) a velocidade máxima atingida pelo corpo que oscila.

Avalie os seus conhecimentos

Sabe ...
• • • caracterizar o movimento harmónico simples?
••• determinar a lei do movimento harmónico simples (MHS)?
••• determinar a lei da velocidade do MHS?
••• determinar a lei da aceleração do MHS?
••• enunciar a lei de Hooke?
••• definir a constante de uma mola?
••• definir energia potencial elástica?
••• mostrar que o movimento de um pêndulo elástico ideal é MHS?
••• determinar o período de um pêndulo elástico?
••• mostrar que o movimento de um pêndulo gravítico é MHS?
••• determinar o período de um pêndulo gravítico?
••• determinar a energia cinética e a energia potencial de um pêndulo elástico?
••• determinar a energia cinética e a energia potencial de um pêndulo gravítico?
••• identificar um movimento oscilatório amortecido?

fÍ!:- Questões de escolha múltipla


As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
Seleccione a letra correspondente à hipótes~ correcta.

A lei de um MHS tem a seguinte expressão (em unidades SI):


x= 3 sin (n: t)
O período do movimento é

(A) 0,5 s. (B) 2 s.

(C) 2 Hz. (D)3m.


(E) n: s.

131
~-., -

"
Mecânica

p~
~ M

y
-f

\

V
A figura 23 mostra uma partícula que roda no sentido dos ponteiros do
relógio com velocidade angular constante, w, descrevendo uma circun-
ferência de raio r. No instante t = Oa partícula encontra-se na posição M e
no instante t encontra-se na posição P. Q representa a projecção de P na
direcção do diâmetro MM'. A posição de Q, a velocidade e a aceleração
são representadas, respectivamente por y, v, e a. Verifica-se:
o 1
(A) y = r cos w t; v=-rwsin wt; a = rw 2 cos w t.
(B) y = r cos w t; v=- rw sin w t; a = - rw 2 cos w t.
(C) y= rcos w t; V= - (O) COS O) t; a =- rw2 sin w t.
(D)y=rsin wt; V= - (O) COS O) t; a =- rw2 sin w t.
M'
QD (E) y= rsin w t; V= (O) COS O) t; a= - rw 2 sin w t.

YG Uma partícula está animada de movimento harmónico simples com a


equação x = 2 sin ( nt + f} Para t = 2,0 s, o valor da velocidade do corpo é:
V (A)O .
1
(B)S mÇ •

1
(C)Snm ç •

1
(D) 2,Sn m ç •
,,.., •✓•

• V
Uma partícula está animada de movimento harmónico simples com a
equaç~o x = 1O cos ( 2nt
corpo e:
(A)O.
+ ; } Para t = 1,0 s, o valor da aceleração do

2
(B) 20 m ç •

(C) 20nm ç 2 •
(D) 40n 2 m ç 2

G) Um corpo com a massa de O, 1 kg foi suspenso numa mola produzindo-


-lhe o alongamento de O, 1 m. Seguidamente o corpo foi puxado para
/ baixo, na vertical, a distância de 0,02 e depois largado. A expressão da lei
do movimento oscilatório do corpo, considerando g "' 1O m S- 2 é a
seguinte:
(A)x=0,1 sin (lOt) (SI)

(B) X= 0, 1 cos (0,27tt) (SI)

(C) x= 0,02 sin (0,27tt) (SI)


(D) x = 0,02 cos (O, 1t) (SI)

(E) x = 0,02 cos (1 Ot) (SI)

132
..,.
Mecânica

A figura 24 mostra o gráfico da elongação versus força


aplicada numa mola com 0,60 m de comprimento. 0,50 + - - + - - - + -- -+---+---,t---;

A constante da mola vale E •••••••••••


~ 0,40 + - - + - --+-- - + - ---1'-- - + - - ;
(A) 0,020 N m- 1 •
i ..····
(B) 2,0 N m- 1 •
t º,3º ..····
• (C) 25 N m- 1•

(D) 50 N m- 1•
~ 0,20 + - - - + - - -...,,,_-
....·······
- + - - - + - ---+- --<

(E) 500 N m- 1 •

10 20 30
Quando uma mola ideal com constante k = 200 N m- 1 foi Força / N
alongada 0,20 m a sua energia potencial elástica experi-
0D
mentou o acréscimo de
(A) 100 J. (B) 40 J.

(C) 20J. (D) 8J.

(E) 4 J.

, ~
W A figura 25 mostra um corpo de massa m que está preso na ext remidade
7 · de uma mola com constante k = 200 N m- 1• Para alongar a mola O, 1O m é
necessário aplicar uma força de
(A) 0,05 N. (B) 2,0 N.

(C) 20 N. (D) 20 x 10 N.
(E) 20 x 102 N. GD

A figura 25 mostra um corpo de massa m que está preso na extrem idade


de uma mola com constante k = 200 N m- 1• Quando se alongou a mola
O, 1O m, a sua energia potencial elástica passou a valer
(A) 1,0J. (B) 10 J. 0,20m
2 3
(C) 1,0 x 10 J. (D) 1,0 x 10 J.
0,15 m
4
(E) 1,0 X 10 J.

re
_, 0,10m

__J

....._
Uma mola com O, 1O m de comprimento é alongada, relativamente à
posição de equilíbrio, para a posição A e depois para a posição B como ~.~
mostra a figura 26. A energia potencial elástica da mola em A é, relativa -
._ mente à que tem em B ~a--000..,,.,,.000,..,,.,.00-o
~ A

---
.....J
(A) igual.
_J
(B) duas vezes maior.
(C) metade.
(D) quatro vezes maior.
WoooolfõiOllo~
-.. (E) um quarto. QD

133
Mecânica

\f e V
A energia de um oscilador constituído por um corpo de massa m e por
uma mola de massa desprezável é directamente proporcional
(A) à amplitude da vibração.
(B) ao quadrado da massa.
(C) ao quadrado da frequência.
(D) à constante da mola.
(E) ao quadrado do pJ oduto da constante da mola pela amplitud~. ·

• Dois sistemas massa - mola, A e B, oscilam com frequências fAe fa. Se


fa = fAe as constantes das molas forem iguais verifica-se a seguinte. rela-
ção entre as massas dos corpos:
ma ma
(A)mA= 4 (B)mA= -
2
ma
(C) mA= V2 (D) mA=4ma

V2
(E) mA= m a

✓ - Dois sistemas massa - mola, A e B, cujas molas têm constantes iguais a kA


e ka, respectivamente, oscilam de tal forma que têm igual energia. Se
J mA= 2ma então verifica-se a seguinte relação entre as amplitudes:

(A)AA=Aa
- (B) AA= ' Aa
~
4 v2
fk:
(C) AA=Aa (D)A A=Aa ✓ (

(E)AA=Aa jfa

'f G) Um sistema corpo - mol~ executa um movimento harmónico simples.


(A) A elongação está em fase com a aceleração.
(B) A elongação está em fase com a velocidade.
(C) A elongação, a velocidade e a aceleração estão em fase.
(D) A energia está em fase com a elongação.
(E) A velocidade está em fase com a aceleração.

~0.000000000)
e
,
e <..OO.OQQ.00000➔
Considere o corpo de massa m que está preso a duas molas ideais idênti-
cas, como mostra a figura 27. Quando o corpo passa pela posição central,
a sua energia é:
(A) nula.
(B) sobretudo energia potencial.
A o B
(C) metade de natureza cinética e a outra metade potencial.
0D
(D) só energia cinética.
(E) só energia potencial.

134
- ----
Dois pêndulos gravíticos simples A e B, têm massas mA e ma e compri-
mentos f A e Í a, respectivamente. Se o período de A for duplo do de B,
então:

(A) f A= 2Í a e mA= 2ma,

(B) f A= 2 Í a, qualquer que seja a massa.

(C) f A= 2Ía e mA= ~ a.

(D) f A= 4Ía, qualquer que seja a massa.

(E) fA = ~ e mA= 4 ma.


4

Dois pêndulos gravíticos simples A e B, têm massas mA e ma e compri-


mentos f A e Í a, respectivamente. Se oscilarem com igual amplitude, se
J fA = Í a e mA= 2ma, então:
(A) TA= Ta e os pêndulos têm igual energia.

(B) TA= ½ Ta e os pêndulos têm igual energia.

(C) TA= Ta e a energia de A é maior do que a de B.


(D) TA= Ta e a energia de A é menor do que a de B.

A energia de um pêndulo gravítico simples de comprimento f e massa m


· que oscila com amplitude A é
G
(A) independente de m.

(B) independente de f.

(C) independente de A.
(D) depende de A, de f edem.

135
Centro de massa e momento
linear de um sistema de
partículas
• Centro de massa

• A velocidade e a aceleração do centro de massa

• As leis de Newton e o centro de massa

• As leis de Newton expressas em termos do movimento linear

• Colisões elásticas e inelásticas.


Coeficiente de restituição
3_Centro de massa e momento linear de
um sistema de partículas

Conhecimentos fundamentais

Centro de massa
Um sistema constituído por várias partículas materiais pode ser tra-
tado, no que diz respeito ao movimento de translação, como se fosse
uma única partícula. Esta partícula virtual cuja massa é igual à soma das
massas das partículas que constituem o sistema (m 1 = L m;) é designada ~
por centro de massa. A sua posição determina-se, considerando as coor-
denada~ da posição de cada uma das partículas que constituem o sistema.
Para um sistema de duas partículas de massas m, e m2 localizadas no eixo Ox
nas posições x, e x2, respectivamente, a posição do centro de massa XcM, é defi-
nida por:

O denominador é a massa total das partículas.


y
Se as partículas do sistema estiverem distribuídas num plano m3
Y3 · ·· · · · · ··· · · · · ·· •
(figura 2) a posição do centro de massa é caracterizada pelas coorde-
nadas XcM e YcM:
YcM ·· · ·· ····· · · · · · · · t · · · ~

: :
m : :
o

CI) Sistema constituído por 3 partículas distri-


buídas num plano. ·

Para um objecto macroscópico com forma regular, constituído por muitas


partículas cuja massa está distribuída homogeneamente, a posição do centro de
massa está localizada no centro geométrico do objecto. São exemplos disso uma
placa com a forma de um paralelepípedo e uma bola de bilhar (figura 3) . Para
dbjectos tais como um martelo ou um taco de golfe, o centro de massa localiza-se
nas proximidades da região com maior massa, isto é, o centro de massa está afas- CD
tado da extremidade da pega e mais próxima
CM
da zona mais maciça.

CD Como determinar a posição do


centro de massa de um martelo.

137 1
A velocidade e a aceleração do centro de massa
Em termos vectoriais, a posição do centro de massa pode ser definida pela
expressão:

➔ 1 -➔
r cM=- Lm;r;
m1

Derivando esta expressão em ordem ao tempo, obtém-se a expressão da


velocidade e da aceleração do centro de massa:

➔ 1 -➔ ➔ 1 -➔
v cM =-Lm; V; a cM = - L m; a;
m1 m1

As coordenadas da velocidade e da aceleração determinam-se de maneira


idêntica àquela que utilizamos para a posição. Exemplifiquemos com a determi-
nação de vx!CM) e de Vy!CM):

m 1 V1x + m 2 V2x + . .. v _ m , v, v+ m 2 v2v+ ...


Vx(CM) = y(CM)- m, +m2+ .. .
m 1 + m 2+ . ..

As leis de Newton e o centro de massa


O conceito de centro de massa permite aplicar as leis de Newton a um sis-
tema de partículas, considerando que esse sistema é equivalente a uma única
partícula virtual de massa m que se desloca com velocidade VcM e que pode
experimentar aceleração (ã7cM).
Assim, se a resultante das forças exteriores aplicadas a um sistema for nula,
podemos afirmar que a velocidade do centro de massa se mantém constante,
havendo nesse caso um referencial inerciai relativamente ao qual o centro de
massa permanece em repouso:

➔ ~ ➔
F res = o ⇒ V CM = constante (primeira lei)

Se a resultante das forças exteriores aplicadas ao sistema não for nula, a


aceleração experimentada pelo centro de massa é directamente proporcional à
aceleração do centro de massa:

a➔ cM = - 1 ➔
➔ ➔
F res = mt a CM Lm; a; (segunda lei)
mt

138
u
- As leis de Newton expressas em termos do
momento linear

-- Momento linear
Uma partícula de massa m que se desloque com velocidade
momento linear p que é definido pelo produto:
V, tem o

- p=mv

-
-
..-J
O momento linear é uma grandeza vectorial que se exprime no
5/emkgmÇ 1•
Se um sistema for constituído por várias partículas, o
momento linear do sistema é igual à soma vectorial dos momentos
lineares das várias partículas:

- '-"-"
1. ª lei de Newton e lei da conservação do momento linear.
Colisões
Se a resultante das forças que actuam numa partícula (ou num sistema de
partículas) for nula, o momento linear da partícula (ou de um sistema de partícu-
las) permanece constante:

p = constante I

Isto significa que o momento linear de um sistema de duas partículas se


mantém constante, mesmo que haja interacções internas dentro do sistema: ➔
v, f
p = p; + p--;_ + ... = constante 1 ___,,... . - · ·

- ---- -- --~~-~-:·:·: _____ __


,..
Esta afirmação é também conhecida por lei da conservação do momento
linear. II
Se duas bolas de massas m, e m2 (figura 5) que seguem com velocidades v,t e ~ Colisão de duas partícu(as
v;t colidirem, após a colisão as duas bolas terão velocidades V,: e v; respectiva-
mente, de tal forma que se verifique conservação do momento linear do sistema:

Para efeitos de cálculo é mais simples substituir a expressão anterior por


duas, uma para cada um dos eixos coordenados do referencial:

m, v,x; +m 2 V2x; =m, v,xr+m 2 V2x r


{ m, v,y;+ m 2 v2y; =m, v, yr+m 2 v2yr

139
Impulso de uma força
➔ ➔
Designa-se po r impulso de uma força I o produto da força média F que
actua numa partícula pelo intervalo de tempo durante o qual actua:
➔ ➔
I =F M
O impulso exprime-se no SI em newton segundo (N s).

2. ª lei de Newton e o teorema do impulso - momento linear


O enunciado geral da 2.ª lei de Newton é o seguinte:

A resultan te das forças aplicadas é igual à taxa de variação temporal do


momento linear:
➔ /::,_"fY
F= -
M

Do enunciado anterior podemos concluir que:

FM =Sfl

Por vezes esta expressão é entendida como traduzindo o chamado teorema


do impulso - momento linear:

O impulso da resultante das forças aplicadas a uma partícula (ou a um sis-


tema de partículas) durante um determinado intervalo de tempo, é igual à
variação do momento linear ocorrida no mesmo intervalo de tempo.

Colisões elásticas e inelásticas. Coeficiente de restituição


Quando existe uma colisão entre duas ou mais partículas e se considera que
a resultante das forças exteriores é nula, há conservação do momento linear.
Se além disso, se verificar também conservação da energia cinética diz-se
que a colisão é elástica. Quando isto não acontece a colisão é inelástico. Há
situações extremas: as partículas que colidem podem seguir juntas (com igual
velocidade); nesse caso a colisão é completamente inelástico.
As colisões usuais situam-se entre esses dois extremos, não sendo nem elás-
ticas, nem completamente inelásticas. O coeficiente de restituição, e, é utilizado
para medir a elasticidade de uma colisão. É definido como a razão entre a veloci-
dade relativa de afastamento e a velocidade relativa de aproximação:

V2r- v lf
e=
V2; - V1 ;

Se a colisão for elástica, e = 1 e se for completamente inelástica, e= O.

140
Problemas resolvidos e comentados

• Determinando o centro de massa

A figura 6 mostra uma placa homogénea em forma de "L". Determine a


posição do centro de massa da placa, considerando a espessura des-
prezável quando comparada com as outras dimensões da placa.
I◄ 20 cm.,

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema.
1

• Estabelecer um referencial.
• Dividir o sistema em subsistemas mais simples. Representar no diagrama as
(TI
coordenadas de cada "partícula" que constitui o sistema.

( Estratégia e cálculos )1--------------------~


O sistema é constituído pela placa "L". Os cálculos
14
20cm 11 y' y ~I ◄ 20 cm• 1
serão mais simples se dividirmos o sistema em 1-----+-~
'' '
duas ou mais placas cujas massas possam ser rela-
cionadas. Se, por exemplo, considerarmos a placa
mais pequena representada na figura 7 com
massa m, a outra terá massa 3 m. Estas duas placas
''
''
''
'' ''
'' ''
\/PI
'' '
''
''

CMI
l
serão substituídas por duas partículas situadas no ' ,, p 2 ,' ,
', ,,, X
centro geométrico de cada uma delas, cujas coor-
' o '' , , , ' ' '
denadas temos que medir no referencial indicado. O' ''' '' , ' x'
1

Se tivermos liberdade de escolha do referencial,


I
1
1
II
1-
devemos posicioná-lo de forma a minimizar os CD
cálculos. O referencial xOy é preferível a x'O'y'.
Obtemos as coordenadas: P, (O; 0,20 m) e P2 (0,20 m; O).

Utilizando as expressões para as coordenadas do centro de massa e resolvendo as


equações:

3m x O+ m x 0,20 · 3mx0,20+mx0
XcM= YcM= 3m+m
3m+m

XcM=0,05 m;

141
• Aplicando a lei da inércia ao centro de massa de um sistema

Um rapaz (m = 70,0 kg) está de pé sobre um tronco cilíndrico


homogéneo com 4,00 m de comprimento na posição A
(figura 8). O rapaz desloca-se de A para B e ao chegar a B veri-
fica que a extremidade do tronco passou a estar à distância d
B
da margem. A massa do tronco é 350 kg . Determine d.
2,00m I,OOm '

o::) Resolução por passos


-------------------1( Visualização do problema )

• Identificar o sistema.
• Estabelecer o referencial.
• Representar no diagrama as coordenadas de cada "partícula" no início e no fim,
quando o rapaz fica de pé em B.

( Estratégia e cálculos )1--------------------


0 sistema é constituído pelo tronco+ rapaz.
A origem do referencial está colocada na margem; inicialmente a extremidade B
do tronco coincide com a origem.
Se desprezarmos o efeito das forças exteriores, a
~
posição do centro de massa X cM não se altera
quando o rapaz passa da posição A para a posição
8 X
B. Para que isso seja possível é necessário que a
posição do tronco se modifique de forma a com-
I,OOm '
pensar a alteração de posição do rapaz, permitindo
assim que o centro de massa do sistema continue
na mesma posição (em repouso): XcM(inrciol =XcM (fim)
m 1 X1 i + m 2 X2i m 1 xlf + m 2 X2r
XcM (inicio)
m 1 +m 2
XcM (fim) = m 1 +m 2

,. X m 1 x 1i + m 2 x 2i _ m 1 xlf + m 2 X 2r
m1+m 2 m 1 +m2
2,00m

o=) : . m 1 x 1i + m 2 x 2i = m 1 xlf + m 2X2r


70 x 3,00 + 350 x 2,00 = 70 d + 350 (d + 2,00)

91 O= 70 d + 350 d + 700; 210=420d; d=0,50 m

( Avaliação do resultado ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Se o rapaz se desloca para a esquerda é razoável esperar que o tronco compense,


deslocando-se para a direita; d será pos it ivo.

)
As colisões e o coeficíente de restituição

Um corpo A com a massa de 1,00 kg que segue com a velocidade de


5,0 m ç 1, colide com um corpo B de 1,50 kg, que se move no mesmo
1
sentido com a velocidade de 2,00 m ç _ Após a colisão, o corpo B passa
1
a deslocar-se com a velocidade de 4,20 m ç _ Determine:
a) a velocidade de A, após a colisão;
b) o coeficiente de restituição.

Resolução por passos


------------------1( Visualização do problema )

• Identificar o sistema.
• Estabelecer o referencial.
• Representar, no diagrama, a velocidade de cada corpo no início e no fim.
Dados: Pedidos:
mA= 1,00 kg
m 8 = 1,50 kg
VAi = 5,00 m Ç 1
v8 ; = 2,00 m ç 1
1
V 8 t =4,20 mç

( Estratégia e cálculos ) > - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

O sistema é constituído pelos corpos A e B.


Como a colisão é a uma dimensão, basta ➔ ➔

considerar o eixo Ox. A figura 1O mostra a Q ,V~; I t , . , ~Bf ~


1

velocidade dos dois corpos antes e I Início II Fim


depois da colisão.
0D
Como não vamos ter em conta as forças exteriores que actuam no sistema, veri-
fica -se conservação do momento linear:

<==>
Substituindo os valores, podemos determinar a velocidade do corpo A após a
colisão:

1,00 X 5,00 + 1,50 X 2,00 = 1,00 X VAf + 1,50 X 4,20

Aplicando a expressão definição do coeficiente de restituição, e substituindo os


valores:

e =- V2t-Vlf 4,20-1,70
e= -
V2; -V1; 2,00-5,00

obtemos e= b,83.

143
• Acidente na estrada

Um automóvel de 1800 kg que se deslocava para leste com a veloci-


dade de 72,0 km h- 1 colide com um camião de 7700 kg que se movia
1
para nordeste com a velocidade de 54,0 km h- segu indo juntos após a
colisão. Determine a velocidade dos destroços dos veículos, imediata-

mente após a colisão.

Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema.
• Estabelecer o referencial.
• Representar no diagrama as coordenadas de cada "partícula" no início e no fim,
quando os destroços dos veículos seguem juntos.
Dados: Pedidos:
m A= 1800 kg v A1= ?
me= 7700 kg Ve1 =?
1 1
VA; = 72,0 km h- = 20,0 m ç
1
Ve; = 54,0 km h- 1 =15,0 m ç

( Estratégia e cálculos ) \ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

0 sistema é constituído pelo automóvel+ camião.

y:.
A origem do referencial está colocada onde os veículos,

➔ ' ,.,.
t
y: &x ,,

' ./ - .!)_ - - - - ♦
considerados pontuais, colidem e os eixos estão orientados
segundo os pontos cardeais (figura 11 l.

di ---•
VAi i /
-- -8---+- _;,~'- - - - X - - --(-- -
Se desprezarmos o· efeito das forças exteriores, a veloci -
I
dade do centro de massa mantém-se constante, o mesmo
Vc i: II , .
acontecendo ao momento linear.
0D
Aplicando a lei da conservação do momento linear em cada um dos eixos:

Ox: m A VAxi + me Vex; = (mA+ mel Vx

{ Oy: m AvAyi + me Vey(= (m A+ mel Vy

1800 X 20,0 + 7700 X 15 COS 45° = (1800 + 7700l Vx

{ O+ 7700 x 15 sin 45° = (1800 + 7700l vy


8160
vX = 1239mç1• vy =860mÇ
1
1• tan0= 12,39 1· 0 = 34,8°
1 1
1

V= 12,4e: + 8,6 e; (m ç 1l

14
144
F /)
,<;,.>(

·:!:.)) Mecânica

• Explosões

Um prato caiu verticalmente no solo e partiu-se em 3 fragmentos de


massas m 1= m, m 2 = 2 m e m 3= 3 m. Os dois fragmentos mais peque-
nos afastam-se no plano horizontal, divergindo segundo um ângulo de
60°, tendo ambos a velocidade de 2,00 m ç 1em relação ao solo. Deter-
mine a velocidade do 3.0 fragmento.

Resolução por passos


-------------------1( Visualização do problema )

• Identificar o sistema.
• Definir o referencial.
• Representar no diagrama o sistema antes e depois da "explosão"
Dados: Pedidos:
m 1 =m V3 -- 7•

m 2=2m
m 3=3m
81 = 82= 30°
V1=2,00 m Ç
1

V2 =2,00 m çl

( Estratégia e cálculos ),__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

O sistema é constituído pelo prato, isto é pela totalidade dos 3 fragmentos.


O referencial escolhido é o mais adequado para estudar o movimento dos frag-
mentos no plano horizontal. O eixo Ox também poderia ter sido orientado de
forma a coincidir com V: ou com v;.
No instante imediatamente anterior à colisão com o solo, o prato, isto é, o centro
de massa do sistema, tinha no referencial escolhido, velocidade nula : vx = O;
vr =O.As coordenadas do momento linear são também nulas. Depois do acidente,
os fragmentos seguem segundo as direcções indicadas na figura.
Podemos aplicar a lei da inércia considerando que a VcM continua nula após o aci-
dente, ou então, considerar que existe conservação do momento linear do sistema;
a soma dos momentos lineares dos 3 pedaços, após o acidente, é igual a zero:

Considerando as projecções em cada um dos eixos obtemos:

Ox'. O:- m 1 v1_ cos :0° - m2 v~cos 30° + m3 ~3 cos 83


'::b, 30° ll,',, __ X

{ Ox. o- m 1V1 Sln 30 - m2V2 Sln 300 + m3 V3 Sln 83

2,0 COS 30° + 2 X 2,0 COS 30° = 3 V3 COS 83


{ - 2,0 sin 30° + 2 x 2,0 sin 30° = 3 v3 sin 83
0D
LEEF1 2_10 145
6,0 COS 30° = 3 V3 COS 83
{ 2,0 sin 30° = 3 v3 sin 83 tan 83= tan 30º
3

2,0 cos 30º


83= 10,89°=e 11 ° V3= V3= 1,76 m ç l
cos 10,89º

e
• Pêndulo balístico

O pêndulo gravítico é por vezes utilizado para determinar a velocidade


de projécteis. A figura 13 representa um pêndulo balístico que é cons-
tituído por um bloco de madeira (m = 4,00 kg) suspenso num fio de
massa desprezável. Um projéctil (mP= 25 g) colidiu com o bloco e este
oscilou elevando-se 40 cm acima da posição de equilíbrio. O projéctil
ficou incrustado no bloco. Determine:
a) a velocidade do bloco imediatamente a seguir à colisão;

vp i ~~~<~.: -T: h
___ ________ b) a velocidade do projéctil no instante imed iatamente anterior à colisão.
B h = 0,40 m

0D Resolução por passos


-----------------<( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas e_


m que há interacção.
• Representar num diagrama as "partículas" no início e no fim da colisão.
Dados: Pedidos:
mP= 25 g V=?
m 8 =4,00 kg vP= ?
h=40 cm

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

0 sistema é constituído por projéctil + bloco. O sistema está em interacção com o


campo gravítico e com o fio que segura o bloco.
Esta questão tem duas etapas: na 1.ª temosa colisão do projéctil com o bloco. Há
conservação do momento linear. Após a colisão os corpos seguem juntos; a coli-
são é completamente inelástica:

mPvP= (mP+ m 8) v

Na 2.ª etapa, temos um movimento pendular. Imediatamente após a colisão, o bloco


(ma is o projéctil) segue com velocidade v e à medida que vai subindo há diminuição
da energia cinética e aumento da energia potencial gravítica. Quando atinge a altura
máxima, a energia cinética é nula. Há conservação da energia mecânica:
1
- m v2 =mgh· v2 =2gh
·2 , '
Substituindo os valores:

V = 2 X 9,8 X 0,40 m 2 Ç 2 v=2,80 m ç 1

1
0,025 VP= (0,025 + 4,000) X 2,80; Vp=451 m Ç =e 4,5 X 102 m Ç
1

146
Problemas para resolver
e::'.l
i:f:'~ frocure, no encarte, os dados
Centro de massa ~~ necessários à resolução dos
ir,t,~iRr~~lemas

O
V
Considere uma barra de alteres de massa desprezável
em cujas extremidades se encontram dois discos
homogéneos, A e B, que estão à distância de 1,20 m
(figura 14). Considere que as dimensões dos discos
são desprezáveis em relação ao comprimento AB.
Determine a posição do centro de massa caso os dis- 0D
cos tenham a massa:
a) mA=m 6 =20 kg
b) mA= 10 kg; m 6 = 30 kg

• Determine a posição do centro de massa do sistema Terra-Lua, em rela-


ção ao centro da Terra. (mr = 5,98 x 10 24 kg; mL = 7,36 x 10 22 kg; distância
do centro da Terra ao centro da Lua: 3,82 x 108 m)

YO A Manuela (mM = 45 kg) e o Diogo (mr = 62 kg) estão


1<--- - --
Yj
3,00m - -- - ".:!1--
✓ sentados nas extremidades da tábua de um baloiço
(figura 15). Determine a posição do centro de massa do
sistema "baloiço - Manuela - Diogo" caso a massa da
tábua do baloiço:
a) tenha valor desprezável;
b) tenha o valor de 8,0 kg.
GD
Quando se "equilibra" a roda de uma mota ou a roda de um automóvel,
prendem-se peças metálicas na jante de forma que o centro de massa do
sistema passe a situar-se no eixo da roda (figura 16). Para se "equilibrar" a
roda de uma mota com a massa de 4,00 kg colou -se uma peça de
chumbo de 20 g na jante, a 22 cm do eixo da roda. Determine, em rela-
ção ao eixo, a posição que o centro de massa da roda tinha, antes de se
fazer o "equilíbrio".
0D
• O centro de massa de um sistema de duas partículas (m 1 = 20 g;
✓ m 2 = 50 g) está situado na origem de um referencial. A partícula de massa
m 2 está no ponto P2 (- 3,0 cm; 4,0 cm). Determine as coordenadas da
posição em que se encontra a partícula de massa m 1 •

147
y
H A molécula de água é constituída por 2 átomos de hidrogénio, cada um

'
com a massa de 1,0 u e um átomo de oxigénio com a massa de 16,0 u. A
geometria da molécula está representada na figura 17. Determine a posi-

,_ i.
ção do centro de massa da molécula.
105º

H
Determine o vector posição do centro de massa de um sis-
X tema de 3 partículas (m, = 20 g; m2 = 30 g; = 1O g) que
m3
· · ···········•········ l>t
96pm
/
- - r2 = O, 1O ex + 0,20 ey -- - -
estão situadas nos pontos definidos
e r3 = O, 1O ex -
por 71 = - O, 15 e;,
0,25 ey, respect1va-

'{ .
.
CJz::) Esquema que representa a mente.
mol écu la de água.

Determine a posição do centro de massa da molécula de HN0 3 represen -


tada na figura 18. Os átomos de hidrogénio, azoto e oxigénio têm a
J massa de 1,0 u, 14,0 u e 16,0 u, respectivamente.
o •
y

0,141 nm 0,100 nm

\ o
~ \ e
H
X

0,141 nm

C!!::) Esquema que representa a molécula de ácido azótico.

CD Determine o centro de massa da placa homogénea representada na


figura 19, com espessura constante e desprezável quando comparada
com as outras duas dimensões. (Utilize o referencial indicado.)

yt20 cm
i[ i.
1
25 cm
1~ ~I

s
85 cml 1
Q 1 .CM
1 o

,, 1160cm
Q_,
\ 1 2 5 ~m
I'
X

CJD
Uma régua de alumín io com
1,00 m de comprimento , foi y
dobrada em forma de L, de tal
maneira que um dos ramos do
L mede 40 cm (figura 20) .
Determine a posição do centro
de massa da régua dobrada.

QD X

f CD A figura 21 representa duas placas P, e P2 , com as mesmas y

✓ dimensões, que estão coladas uma à outra. As duas placas são


constituídas por materiais de densidades relativas d, = 2,7 e d2 = 1--+---+--t---+--+---+-t--+---+----i pi
8,8 respectivamente. Determine as coordenadas do centro de
massa do sistema.

Jv • Uma placa fina de vidro acrílico com espessura constante, tem a a 11--+--+---+--+-----+--+-1--+--+-----i
o : p
forma de um quadrado com 30 cm de lado. Retirou-se dessa
º'
'°"' 2
placa uma porção circular com 5,0 cm de raio. Determine, relati-
vamente ao referencial indicado na figura 22, a posição do cen- ,i,

tro de massa do que restou da placa, caso a circunferência seja o. 10,0 cm


··· ············H X

desenhada como se indica em: QD


a) b)

X X

QD

2.00 m ~
O centro de massa de um sistema de partículas e as leis de Newton

Um barco que tem o comprimento de 4,00 m e a massa de 60,0 kg,


está em repouso, num lago, e a sua proa está à distância de 1,20 m do
molhe (figura 23). Um marinheiro (mM= 75,0 kg) que se encontrava de
pé na popa do barco desloca-se até à proa do barco e depois pára,
preparando-se para saltar para o molhe. Nesse instante, a que distân-
eia está o barco do molhe?
0D
..._
111l'"'I11 l? 1 ll'"'~ 1111t,:,,•11

~- J
Uma esfera A (mA= 0,50 kg) ~esloca-se sobre um plano horizontal com a
velocidade de 4,0 m S- 1 colidindo com outra esfera B (m 6 = 0,30 kg) que
se encontrava em repouso. Determine a velocidade do centro de massa
do sistema constituído pelas duas esferas, após a colisão, supondo o
atrito· desprezável.

·• Considere um sistema constituído por 3 partículas de igual massa,


movendo-se no espaço com movimentos traduzidos pelas leis:

J -r, = ( t+ )-ex +
3 2 ( e, ;
5 .2---t -f 2 = (7 t+ 5) -ex + 2 -ey;
·• , r: =5te:+(2t-4)e;
Determine as expressões das leis da velocidade e da aceleração do cen-
tro de massa do sistema constituído pelas 3 partículas.

y G) Um prato de massa m.cai verticalmente no chão e parte-se em dois frag-


mentos; o 1.0 fragmento com massa m/ 3 desloca-se no plano horizontal
J com a velocidade de 4,5 m s-1. Determine a velocidade do 2. 0 fragmento
em relação ao solo.

Problema saído em .. ....


prova de m:m:um
• J
Um sistema, constituído por 3 discos ligados entre si, encontra-se sobre
uma mesa de ar, plana e horizontal, em repouso. Num dado instante, os
discos separam-se sob a acção de forças interiores ao sistema e passam a
mover-se sobre a mesa.
y/ m A figura 24 representa, num instante posterior, as posições dos discos A,

A VA B e C (supostos pontuais) no referencial considerado e as respectivas
4,0 --~
velocidades V: =3,o e; (m s- v;; = -
1
), 3,5 e; + 3,5 e; ( m ç 1
) e v;;.
➔ :
3,0t ~B: Os discos têm massas mA= 100 g, m 6 = 200 g e me = 300 g. Despreze as

2,5 ---- -\ B forças resistentes.


2,0 '' a) Qual a velocidade do centro de massa do sistema no referencial con-
''
'' siderado? Justifique.
'
1,0 t ------~ -____________ ______ __e b) Para o sistema formado pelos 3 discos:
i) Determine a posição do centro de massa, em relação ao referencial
o 1,0 2,0 x/m considerado.
3,0 4,0
ii) Qual era a posição do centro de massa, em relação ao referencial
0D
considerado, quando os três discos se encontravam em repouso
sobre a mesa de ar? Justifique.
e) Determine a velocidade v;;.
-fJ

•-✓
Do cimo de uma torre são largadas duas pedras de massas mA= O, 100 kg
e m 8 = 0,300 kg. A pedra A foi largada no instante t = O e a pedra B no ins-
tante t = 0,200 s. Determine, no instante t = 0,500 se para o sistema cons-
tituído pelas duas pedras:
"!""
W,:..
..., Mecânica
.
a) a posição do centro de massa;
y/m
b) a velocidade do centro de rn'assa. B
->
Vs l
0,4

D<..
A figura 25 representa a posição e a velocidade de 3
partículas materiais, A, B e C, cujas massas valem m,
2m e 3m, no instante t =Os. As partículas deslocam-se
lo,2 -x 1

~
1
. Vc
1

e

xlm
num plano horizontal, todas com velocidade de valor
1
- 0,4 - 0,2 o 0,2 0,4
igual a 0,80 m Ç • Considere desprezáveis as forças de
atrito. Determ ine a posição e a velocidade do centro t -'-0,2
de massa do sistema no instante: - - --.+- ---~ - -
a) t= Os.
b) t= 1,2 s.
A )?
:ir>
V.A
53º
-0,4 -~l-
j
1
1
QD

f OV Um sistema é constituído por três partículas A, B e C de massas mA= m,


m 8 = 3m e me = 2m. As partículas têm movimentos rectilíneos e unifor-
······ Problema saído em
prova de m:mim'I

mes num plano horizontal xOy com velocidades respectivamente:


y

3R -------------------- •
e
Despreze o efeito das forças de atrito.
'
a) Num dado instante, as partículas encontram-se nas posições
representadas na figura 26. Calcule, para esse instante e em
u ---------.. A
função de f , as coordenadas de posição do centro de massa ''
1'
do sistema de partículas. '
1
1
1 1

b) Determine: R ----------:---------+---------
' 1
B
i) a velocidade do centro de massa do sistema, em função de v. ' '
1
1
1
1
ii) o momento linear do sistema, em função de me v. 1
1
1

e) Qual é a aceleração do centro de massa do sistema de partícu- o 3R x


las? Justifique. 0D

Num dado instante, dois corpos A e B de massas mA= 4,0 kg e m 8 = 1,0 kg ······ Problema saído em
prova de m:mim'I
encontram-se nas posições indicadas na figura 27. Os corpos movem-se
no plano horizontal xOy e no instante considerado as suas velocidades
são, respectivamente, V: = 3,0 e; (m ç 1
) e V: = 2,0 e; (m ç 1
). O corpo A y/m

- -
move-se com movimento rectilíneo uniforme e sobre o corpo B actua
uma força constante F8 = - 4,0 eY (N).
a) Para o instante considerado,
2,0

i) calcule as coordenadas que definem a posição do centro de massa 1,0

do sistema (A+ B);


A B
ii) determine a velocidade do centro de massa do sistema (A+ B).
O 1,0 2,0 x/m
b) Determine a velocidade do centro de massa do mesmo sistema 0,50 s
depois do instante considerado.
GD

151
__ ..-..;..

.
,: Mecânica

Problema saído em ...... \.f ~ Uma bola A, de massa 0,50 kg e velocidade V:, choca com outra bola B,
prova de ~ W de massa 1,50 kg . A velocidade da bola B, antes da colisão, em relação ao
~ centro de massa, CM, do sistema A+ B, era V:,cM = o,2oe:: - 0,6oe; (m ç 1
).

Após o choque perfeitamente inelástico, a velocidade do centro de


massa do sistema é VcM = 0,6o e: + o,2o e; (m ç 1
). Considere desprezável
o atrito.
a) Qual a velocidade do centro de massa do sistema antes do choque?
Justifique.
b) Determine a velocidade V: da bola A, antes do choque, em relação ao
referencial laboratório.

cf G) A Rita (mR= 52,0 kg) está de pé, sobre uma prancha (m r = 26,0 kg) que
está apoiada em cilindros iguais (figura 28). O sistema está inicialmente
em repouso relativamente ao solo. Seguidamente, a Rita desloca-se de A
para B com movimento unifo r me, demorando 2,0 s a atingir
B (d = 6,00 m). Considere desprezáveis as forças resistentes exteriores ao
sistema "Rita - prancha ".
Considerando o intervalo de tempo que demorou o trajecto
r - pd ;< ·==•~.- . . ~·- ~~ ,, -!·~,,+ )
de A para B e relativamente a um referencial solidário com o
d solo, determine o deslocamento de:
a) o centro de massa do sistema "prancha - Rita";
GD
b) a Rita; ,
e) a plataforma.

Momento linear. Teorema do impulso - momento linear

G) Filmou-se o lançamento de uma bola de golfe que tem a


J massa de 45 g. Ao analisar-se o filme em câmara lenta,
concluiu-se que o taco esteve em contacto com a bola
durante 1,2 x 10-3 s e que a bola, após o choque, foi lan-
1
çada com a velocidade de 65 m ç _ Determine o valor da
força média exercida, durante o contacto, pelo taco na
bola.

t.

• Um automóvel desloca-se com movimento rectilíneo à

QD
j velocidade de valor igual a 54 km h- 1 • Suponha que no
banco ao lado do condutor se encontra uma mãe (m m= 58_
kg) com o cinto de segurança colocado que segura uma
criança (me= 9,0 kg) . Determine, caso o automóvel choque
com uma barreira rígida e pare ao fim de O, 1O s, o valor da
força que a mãe terá que exercer na criança para a manter
nos braços, segura contra si.

152
4~
W Uma bola de ferro (m = 200 g) foi largada de cima de uma varanda que
está a 3,80 m do solo. A esfera atingiu o solo e ficou enterrada em areia
12 cm abaixo do nível do solo. Determine o valor da:

- -'
a) . velocidade da esfera quando toca no solo;
b) força média exercida pela areia na esfera durante o impacto.

- G Um bombeiro segura uma agulheta cujo orifício tem o diâmetro interior

- de 2,0 cm por onde é lançado horizontalmente um jacto de água com a


velocidade de 25 m ç 1 (figura 30). Determine, durante 1 segundo:
a) a massa de água que sai pela agulheta;

- b) o módulo da variação do momento linear experimentada pela água


no intervalo de tempo correspondente à passagem de A para B (em A

-
.....2
a mangueira está disposta verticalmente e em B horizontalmente);
e) o valor médio da força exercida pela água no bocal de saída da agulheta. 0D

O Manuel segura na extremidade de uma mangueira de jardim pela qual


é lançada água verticalmente, atingindo um nível situado 80 cm acima

- da posição em que se encontra a _abertura do tubo (figura 31 ). O diâme-


....J

tro interior do tubo mede 2,4 cm. Determine:


._.J

a) o valor da velocidade da água à saída do tubo;


b) a massa da água que sai do tubo em cada segundo;
e) o valor da força exercida no tubo pela água que dele sai.

Uma esfera metálica com 120 kg que estava suspensa num fio inextensí- GD
vel e de massa desprezável, foi largada quando o fio esticado definia
com a vertical 37°, indo depois colidir com uma parede (figura 32). Após
a colisão, a esfera ficou com metade da energia cinét.ica que tinha .no ins-
tante imediatamente anterior ao choque. Atendendo a que o centro da
esfera está a 10,0 m do eixo de rotação, determine:
a) o valor da força média exercida pela esfera na parede, supondo que o
contacto demorou 0,05 s;
...__ b) o valor máximo do ângulo que o pêndulo define com a vertical, após
a colisão. QD

- Lei da conservação do momento linear. Colisões e explosões

e Uma bola A de massa mA= 200 g que seguia com a velocidade' de 6,0 m ç1,
colide com uma bola B de massa m 8 = 300 g que estava em repouso. Após a
colisão, a bola B segue na mesma direcção e no mesmo sentido do movi-
1
mento que a bola A tinha inicialmente, com a velocidade de 6,0 m ç •

Determine as características da velocidade da bola A após a colisão.

l53
r "G Um carrinho de massa = 0,85 kg seguia com a velocidade de 0,70 m ç 1
m A

v quando encontrou pela frente um outro carrinho B (m 6 = 0,50 kg) que se


movimentava no mesmo sentido com a velocidade de 0,30 m ç 1
• Os dois
carrinhos seguem juntos após a colisão. Determine o impulso da força
que o carrinho A aplicou no carrinho B.

Problema saído em ······


prova de mmilJ
•J
Uma plataforma de massa 50 kg move-se horizontalmente com veloci-
dade v = 5,oe; (m ç 1
). Ao passar debaixo de um viaduto, desprende-se
dele uma pedra de 6,0 kg, que cai verticalmente, descendo 2,5 m até
atingir a plataforma, ficando em repouso em relação a esta. Despreze
todas as forças resistentes.
a) Determine a velocidade da pedra, em relação à plataforma, imediata-
mente antes do impacto.
b) O momento linear do sistema plataforma + pedra conserva-se ime-
diatamente antes e imediatamente depois do impacto? Justifique.
e) Determine a velocidade do sistema plataforma + pedra imediata-
mente após o impacto.
d) Calcule a variação da energia mecânica do sistema plataforma +
pedra, causada pelo choque.

Problema saído em ...... 'f '91!\ Numa pista de gelo plana e horizontal (figura 33), um bailarino de 65 kg
prova de mmilJ ~ .W
Í<c e uma bailarina de 45 kg;enlaçados, deslizam a 2,0 m ç1, movendo-se no
j sentido positivo do eixo Ox indicado na figura 33. Num dado instante, a
bailarina empurra o seu par e este fica praticamente parado. Considere
desprezáveis todos os atritos e forças de resistência.
a) Mostre, enunciando a lei que aplica, que a velocidade da bailarina,
imediatamente após se ter separado do seu par, é v =4,9e; (m ç 1
).

b) Qual foi o impulso da força que a bailarina exerceu sobre o seu par?
e) Determine o deslocamento do centro de massa do par de bailarinos,
durante os 2,0 s que se seguiram à separação.

X
o
GD

154
'fl'1·b
Um projéctil de massa 40,0 g, no instante em que se move com energia ······ Problema saído em
prova de miim!
cinética 36 J, colide com um bloco de massa 800,0 g, que se encontra em
repouso sobre uma superfície horizontal, e fica incrustado nele. Consi-
dere desprezável o efeito do atrito entre o
bloco e a superfície horizontal.
a) Calcule, em km h- 1, o módulo da velo-
p
cidade do projéctil imediatamente
antes da colisão. GD
b) Calcule o módulo da velocidade do bloco imediatamente após o pro-
jéctil te r ficado incrustado.
e) Enuncie a lei que aplicou para responder à questão b).
d) Admita que a partir da posição P (figura 34) não é possível desprezar
o efeito do atrito, sendo o coeficiente de atrito cinético entre a super-
fície do bloco e a superfície horizontal 0,40. Calcule:
i) a distância percorrida pelo sistema bloco + projéctil desde a posição
P até parar;
ii) a variação de energia mecânica do sistema bloco + projéctil desde
que o projéctil fica incrustado no bloco até que o sistema pare.

• Um projéctil de 40,0 g que seguia à velocidade de 500 m S- 1 colide com


✓ um bloco de madeira de 1,200 kg que está em repouso sobre uma super-
fície horizontal. Suponha que o projéctil ficou incrustado na madeira e
que o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície horizontal vale
0,40. Determine:
a) o valor da velocidade do bloco imediatamente após o projéctil ter
penetrado na madeira;
b) a distância que o bloco percorreu sobre a superfície horizontal até pa rar;
e) a energia dissipada devido ao atrito entre a superfície do bloco e a
superfície horizontal.

G) Um automóvel com a massa m, = 1100 kg desliza numa pista gelada,


V: = 18 e; + 24 e; chocando com outro
J sem atrito, com a velocidade
automóvel de massa m 2 = 900 kg que seguia com a velocidade
V: =35 e; + 20 e;. Depois da colisão os automóveis seguiram juntos.
Determine a velocidade dos automóveis imediatamente após a colisão.

CD Considere uma reacção de fusão na qual dois núcleos de deutério (2H) se


combinam orig inando um núcleo de hélio (4 He). Suponha que um dos
núcleos de deutério se move inicialmente no sentido de e; com veloci-
6 1
dade de valor 2,0 x 10 ms- e que o núcleo de hélio que se formou foi
detectado movendo-se com velocidade de valor 0,24 x 106 mS- 1 numa
direcção que fazia um ângulo de 8 = 27° com e;. Determine a velocidade
que o outro núcleo de deutério tinha inicialmente.
155
·~· --


Mecânica ("'


VA
y
~~
,,,,,,.,,,"" <·• . 30º
B X
• J
O corpo A, de massa 2,0 kg, desloca-se num plano horizontal
com velocidade constante de valor 10 m ç 1
• Num dado ins-
tante choca com o corpo B, de massa 6,0 kg, que se encontra
em repouso (figura 35). Considere desprezáveko atrito.
a) Calcule a velocidade do centro de massa do sistema cons-
.A
tituído pelos dois corpos.
b) Após o choque, o corpo A passa a deslocar-se com a velo-
➔,
VA cidade V:' segundo o eixo Oy e o corpo B adquire a veloci-
dade V:' cuja .direcção define um ângulo de 30° com o eixo

'f .
QD Ox. Calcule os valores de V:' e de V:'.
\7
t O corpo A (mA= 0,025 kg) deslocava-se com a velocidade
yi B ./
V:;= 7,5 e; quando colidiu com o corpo B (m =0,050 kg) 8
\)
: ..·· que se encontrava parado. Após a colisão os corpos des-
B 1 ..... ·····< ,..37º locaram-se segundo as direcções indicadas na figura 36.
o . ·····. . . .. . . .y·::. . ;.. . ;... . . . . .... .i ...... ► Determine, considerando os atritos desprezáveis:
, \ \ ~/ 66º a) a velocidade de cada um dos corpos A e B após a colisão;
b) a velocidade do centro de massa do sistema dos dois
Antes ! \, Depo;s
corpos
i) antes da colisão;
\\'

Y
.
ii) após a colisão.
GD ~
Um automóvel de massa m, = 1200 kg que segue de oeste para este com a
.~ velocidade de 50 km h- 1, colide com uma carrinha de massa m 2 = 3800 kg
) que segue de norte para sul com a velocidade de 80 km h- 1• Após a coli-
são, os dois veículos seguem juntos.
Determine a velocidade dos veículos imediatamente após a colisão.

Problema saído em ......


prova de m:milJ


• ✓
Dois patinadores A e B, de massas m A = m 8 = 80 kg, deslizam em direc-
ções perpendiculares entre si e colidem, de forma perfeitamente inelás-
tica, num plano horizontal (figura 37).
Imediatamente antes da colisão, o módulo das velocidades dos patinado-

:L
VA
- - -- - - - - -- ~ - -· res A e B são respectivamente vA = 6,0 m ç 1 e v 8 = 8,0 m ç 1, em relação ao

X
referencial do laboratório. A colisão entre os dois patinadores tem a dura-
ção de 0,030 s. Despreze o efeito das forças de atrito durante a colisão.
v; t a) Determine a velocidade do centro de massa do sistema constituído
''
' pelos dois patinadores, imediatamente antes da colisão, em relação
GD ao referencial do laboratório.
b) Qual é a velocidade dos patinadores imediatamente após a colisão?
Justifique.
e) Determine a força média que o patinador B exerce no patinador A
durante a colisão.

156
d) O impulso recebido pelo patinador A é, em módulo, maior, menor ou
igual do que o recebido pelo patinador B? Justifique.

O automóvel A de 1100 kg que seguia à velocidade de 36,0 km h- 1 foi


abalroado num cruzamento por outro automóvel, B, de 1800 kg. Após a
colisão, os dois veículos seguiram juntos tendo derrapado 12,0 m no alca-
trão. Atendendo a que o coeficiente de atrito pneu-solo vale 0,95 e que
antes da colisão a velocidade de B era perpendicular à de A, determine a
velocidade que o automóvel B tinha imediatamente antes da colisão.

Uma espingarda de 2,50 kg, ao ser disparada, lança


50,0 g de pequenas esferas de chumbo com a veloci- ~~~~~
, ~ ~,1~ ~ 1gg ~j:-·· - -
dade de 475 m ç 1 (figura 38). Determine o valor:
a) da velocidade de recuo da espingarda; GD
b) do impulso que é necessário aplicar-lhe para evitar que ela recue.

O núcleo de um átomo de rádio (mR= 3,77 x 10- 25 kg) emite uma partí-
cula alfa (m. = 6,68 x 10- 27 kg), com a energia de 7,26 x 10- 16 J. Determine
o valor da velocidade com que o núcleo resultante recua.

Os dois carrinhos A e B (mA=1,25 kg; m 8 = 0,75 kg) estão


presos um ao outro por intermédio de um fio (figura 39) .
./ 0D
Entre os carrinhos encontra-se uma mola que está com-
primida: Quando se corta o fio, os dois carrinhos deslocam-se com movi-
mento rectilíneo no eixo Ox situado num plano horizontal, tendo-se veri-
ficado que B seguia com a velocidade de 1,80 m s~ 1• Determine o valor da:
a) velocidade do carrinho A;
b) energia potencial elástica da mola, imediatamente antes de se ter
cortado o fio.

Uma sonda com massa total m0 = 1800 kg, deslocava-se com a velocidade
de 500 m ç 1 relativamente ao Sol, quando lançou um módulo de explora-
ção de massa m 2 = 450 kg em sentido contrário ao do movimento da
sonda. Após o lançamento provocado pela detonação de rebites explosi-
1
vos, o módulo passou a deslocar-se com a velocidade de 120 m ç em
relação ao resto da sonda·. Determine, relativamente a um referencial soli-
dário com o Sol, o valor da velocidade da sonda após ter ejectado o
módulo de exploração.

Um disco com massa m seguia com a velocidade V: = 20 e;, quando,


devido a uma explosão interior, se fragmenta em 3 pedaços, A, B e C, de
igual massa. Os pedaços A e B imediatamente após a colisão deslocam-se
com a velocidade V: =3oe; e V: =- soe;, respectivamente. Determine a

,•········
\2 .
velocidade ~ do pedaço C, após a explosão.

'"'>S
1

-....._

Um prato de massa m caiu verticalmente no solo, tendo-se
fragmentado em 3 pedaços, A, B e C, que se deslocaram sem
atrito num plano horizontal com velocidades V:,, V: e ~ , como

mostra a figura 40. Atendendo a que o fragmento A de massa
VA
mA= 0,25 m se afasta com velocidade de valor igual a 6,0 m ç 1
e atendendo a que o pedaço B tem massa m 8 = 0,45 m, deter-
mine o valor da velocidade do pedaço:
a) B;
: ~

~---~\ b) C.
1100\
0D

1/
_,:,
)-'f . Um canhão (m e = 150,0 kg), recua com a velocidade de
4,50 m ç 1 após disparar um projéctil (mP = 3,60 kg) . Aten-
dendo a que o canhão tinha a inclinação de 53,0° em relação
à horizontal (figura 41) determine a velocidade do projéctil à

l.
saída do cano.

-

Vc

Um rapaz com a massa de 60,0 kg, saltou da margem de um


lago para cima de um tronco de massa igual a 40,0 kg que
OI)
estava em repouso à superfície da água. Após o salto, o
rapaz e o tronco seguiram com a mesma velocidade V.
Atendendo a que o rapaz, no instante imediatamente ante-
rior ao contacto com o tronco , seguia com velocidade
V: =8,oe; - s,oe; determine, imediatamente após o salto, a
velocidade do tronco no seu movimento horizontal à super-
fície da água.

\ \f .
Pêndulo balístico

Um projéctil de massa m 1 = 25 g seguia horizontalmente com a velocidade


de 280 m ç 1 quando colidiu com um saco de areia de massa m 2 = 4,500 kg
que está suspenso num fio inextensível e de massa desprezável que tem a
direcção vertical. Após a colisão, o projéctil fiçou encravado no interior do
saco não tendo havido perda de areia. Determine o valor da:
a) velocidade do saco de areia imediatamente após a colisão;
b) altura h a que se elevou o centro de massa do saco após a colisão.
\;

:e Um projéctil (mp = 15,0 g) seguia com a velocidade de 520 m ç 1 quando


colidiu com um bloco de madeira (m 8 = 3,000 kg) de um pêndulo balís-
tico cujo centro de massa está a 1,60 mdo eixo. Determine:

158
a) a força de tensão do fio que suspende o bloco imediatamente após a
colisão;
b) o ângulo máximo de oscilação do bloco em consequência da colisão.

G Considere um pequeno corpo A de massa M suspenso por um fio inex-


tensível e de massa desprezável, como indica a figura 42. O corpo A pode
······ Problema saído em
provade [mlm

mover-se no plano vertical.


''
A distância entre o centro de massa do corpo A e o ponto O é f.. ' ''
a) Pretende-se que o corpo A dê uma volta completa. Determine, em '1
1

função de g e f_, o valor mínimo do módulo da velocidade do corpo A ''


1'
1
ao atingir a posição mais elevada da trajectória.
b) Observe a figura 43. Um projéctil de massa me velocidade horizon-
tal v;: colide com o corpo A, inicialmente em repouso, ficando nele ''
'
incrustado. 0D ''
'1
1
i) Determine, em função de M, m e v0 , a velocidade do sistema
corpo A + projéctil logo após a colisão.
ii) Determine, em função de m, M, g e f_, o valor mínimo do módulo da 01 .A
f. . )
velocidade v;: do projéctil de modo a que o sistema consiga des-
crever a trajectória circu_lar no plano vertical. Justifique. Considere
desprezáveis todas as forças resistentes.
---
m

0D
.,,"""/

Um projéctil com a massa de 20,0 g e velocidade ~; atravessa o bloco de


madeira B com a massa de 2,50 kg inicialmente em repouso, que está
0
suspenso num fio inextensível e de massa desprezável; o centro de
massa do bloco dista 0,75 m do eixo. O bloco, em consequência da acção
do projéctil foi elevado 15 cm, tendo a velocidade do projéctil passado
para -v1 r= 1 -v1 ;• D etermme:
.
3
a) o valor da velocidade do projéétil antes da colisão; ➔ - - .

b) o módulo da resultante das.forças que actuam no bloco durante a colisão. ·-


Vli l ~ :_·_·_·_·_-_!
B 0, 15 m
Colisões elásticas 0D

Uma bola de golfe que tem a massa de 45 g foi lançada com a veloci-
dade de 65 m ç 1, após colisão com a cabeça de um taco (m 1 = 0,600 kg) .
Caso a colisão seja elástica, determine o valor da velocidade da cabeça
do taco num instante:
a) imediatamente anterior à colisão;
b) imediatamente posterior à colisão.

G) Um martelo (m 1 = 400 g) imediatamente antes de colidir com a cabeça


de um prego (m 2 = 45 g) ~eslocava-se com a velocidade de 6,0 m ç 1_
Determine, caso a colisão seja elástica, a energia cinética do prego ime-
diatamente após a colisão.
e Uma esfera de aço A com 0,40 kg está suspensa por um fio inextensível e
de massa desprezável com 0,80 m de comprimento. A esfera é afastada
da posição vertical e largada, colidindo elasticamente com um bloco B,
......
de 2,00 kg que estava inicialmente em repouso sobre uma superfície
···::. B hor izontal sem atrito, como mostra a figura 45. Determine a velocidade:
a) da esfera, no instante imediatamente anterior à colisão;
b) do bloco, imediatamente a seguir à colisão.
0D

Problema saído em ...... y?


prova de mliiill \J 'ijl
x 1.1\ Duas bolas A e B, de massas mA= 0,5 kg e m8 = 1,0 kg, moviam-se com
velocidade V: = 1,2 e; (m S- 1
) e V: =- 0,6 e; (m S- 1
) quando chocaram
elasticamente uma com a outra. Considere desprezável o atrito.
a) Para o sistema formado pelas duas bolas e após a col isão:
i) determine a velocidade do centro de massa;
ii) calcule a energia cinética .
b) Se o impulso da resultante das forças que actuam na bola A, durante
o choque, for - 1,2 e; (N s), determine a velocidade da bola B após a
colisão.

G A figura 46 contém a fotografia da colisão de uma partícula alfa com um


átomo de hidrogénio. No esquema ao lado estão indicados os ângulos
entre as direcções das trajectórias, consideré_lndo que o eixo Ox coincide.
com a direcção do movimento da partícula antes da colisão. Determine
os valores da velocidade do átomo de hidrogénio e da partícula alfa
(He 2+) após a colisão. A colisão terá sido elástica?

partícula a

" ~ ·.,~ ,..de h;drogén;,


3,7 10 m s ~ ·····;-•.:::- •:·······

9,s:·/ ::.:::::.:~·I.~~.:.·.·.~: :::::::::.-.·.··


I·•.... ·• ••••• ~ •••. .._

partícula a
0D

(D Uma partícula alfa que seguia com velocidade v; colide elasticamente


com um núcleo de hélio que estava em repouso. Após a colisão, o núcleo
,\ de hélio experimenta o desvio indicado na figura 47 passando a
':, ~ ':,
desloca r-se com a velocidade de valor 7,5 x 105 m S- 1• (Considere
Núcleo --....___
de hélio ¼"\ , +\-::i
que a partícula alfa e o núcleo de hélio têm massa igual). Deter-
Vo ~
m
••-----• m
..................... "- 37°
..................... mine o va lor:
Partícula a O
Partícula a
~

160
a) da velocidade que a partícula alfa tinha antes do choque e o seu valor
depois;
b) do ângulo 0.

• Uma bola de bilhar que se desloca a 2,2 m ç 1 colide com outra bola igual
que está em repouso. Após a colisão as duas bolas seguem segundo as y ➔
direcções indicadas na figura 48 (0 1 = 53°; 02 = 37°).
a) Determine o módulo da velocidade de cada uma das bolas após a
,/; é2
~~e? X
colisão.
b) A colisão terá sido elástica? Justifique.

• Uma bola (m , = 0,300 kg) que se desloca a 2,6 m ç 1


colide com outra
bola (m 2 = 0,600 kg) que está em repouso. A bola 1 após a colisão segue
na direcção indicada na figura 49 (0 1 = 37°). Atendendo a que a colisão é O!)
elástica determine:
a) o ângulo 02;
b) o módulo da velocidade de cada uma das bolas após o choque.

Coeficiente de restituição
y
;~
I
I
I

82 X

v~; = O
O coeficiente de restituição relativo a colisões entre objectos de aço é

determinado deixando cair uma esfera de aço .sobre uma chapa do v, i
mesmo material. Uma esfera foi largada da altura de 1,5 m e após res-
salto numa placa, que está solidária com o solo, eleva-se até 1,25 m. ~
Determine o coeficiente de restituição.

/J G) Uma bola foi largada livremente e após bater no soalho sobe até atingir
uma altura que é 80% da altura a partir da qual foi largada. Determine:
a) a percentagem da energia mecânica que é dissipada em cada res-
salto;
b) o coeficiente de restituição na colisão bola-soalho.

-f'
J ~ W Um corpo A (mA= 1,00 kg) que se move com a velocidade de 6,00 m ç 1
colide com um corpo B {m 8 = 2,00 kg}, que está em repouso. Após a col !-
são, o corpo A passa a mover-se em sentido contrário ao que seguia ini-
1
cialmente e com a velocidade de 1,00 m ç _ Determine:
a) a velocidade do corpo B após a col isão;
b) a energia dissipada na colisão;
e) o coeficiente de restituição na colisão.

__,
Sabe ...
••• determinar a posição do centro de massa (CM) de um sistema de partículas?
••• determinar a posição do CM de um sistema de dois ou mais corpos rígidos, homogéneos e regula-
res?
••• enunciar a 1.ª lei de Newton em relação a um sistema de partículas?
••• aplicar a 1.ª lei de Newton em relação a um sistema de partículas?
••• definir momento linear?
••• enunciar a 2.ª lei de Newton em relação a um sistema de partículas? ,
••• aplicar a 2.a lei de Newton em relação a um sistema de partículas?
••• definir impulso de uma força?
••• enunciar a lei da conservação do momento linear?
••• aplicar a lei da conservação do momento linear?
••-. definir e determinar o coeficiente de restituição?
••• caracterizar as colisões elásticas e as colisões inelásticas?

.J:,;11 Questões de escolha múltipla


~
As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .

'P .
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

Quatro massas pontuais de massas Sm, 2m, m, e 2m distribuem-se por


essa mesma ordem ao longo de uma linha recta, ligadas por 3 fios de
J
massa desprezável e comprimento d. O centro de massa deste sistema:
(A) encontra-se na pos ição da massa m.
(B) encontra-se entre as últimas massas me 2m.
(C) encontra-se entre a massa Sm e a primeira massa 2m, exclusivé.
(D) encontra-se na posição da primeira massa 2m.
(E) Nenhuma das afirmações anteriores é verdadei ra.

m/2 2m
P1
vG) A figura 50 mostra um sistema constituído por 4 partículas com as mas-
'' ' / /
/

\; sas indicadas que estão situadas nos vértices de um quadrado. O centro


', .!I P2 de massa do sistema fica em:
/.:
/ / P3', (A) P, (B) P2
4.
p~
~
// ',
' ( (C) P3 (D)P 4
m m/2
QD

162
.
, Mecânica :

Num sistema de partículas e em relação ...


(A) ... a um referencial inerciai, o momento linear é nulo.
(B) ... a um referencial inerciai, o momento linear é constante e não nulo.

-
l..:
(C) ... ao referencial do centro de rriassa, o momento linear é nulo.
(D) ... ao referencial do centro de massa, o momento linear é constante e

-
L
não nulo.
(E) ... a ambos os referenciais, o momento linear é uma função do tempo.


l.:

-
L \P Sobre uma mesa horizontal encontra-se um sistema constituído por dois ...... Questão saída em

-
L ✓
ímanes ligados por um fio. O fio mantém os ímanes em repouso no referen-
cial laboratório. Queima-se o fio e os ímanes passam a mover-se sem atrito.
prova de m:mrml

Nestas condições, podemos afirmar:

- (A) A trajectória do centro de massa de cada um dos ímanes é curvilínea,

-
em relação ao referencial laboratório.
(B) A trajectória do centro de massa do sistema é rectilínea, em relação

- ao referencial do seu centro de massa.


(C) O movimento do centro de massa do sistema é uniforme, em relação
ao referencial do seu centro de massa.
(D) O centro de massa do sistema está em repouso, em relação ao refe-
rencial do centro de massa de cada um dos ímanes.
(E) O centro de massa do sistema está em repouso, em relação ao refe-
rencial laboratório.

,____, Uma granada, inicialmente em repouso, explode e divide-se em três ...... Questão saída em
prova de m:mrml
pedaços de igual massa. Considere desprezáveis as forças resistentes.
Imediatamente após a explosão ...
(A) ... a velocidade do centro de massa do sistema constituído pelos três

,___,, pedaços é nula.

--
1
(B) ... os três pedaços têm igual velocidade.
(C) ... os três pedaços têm igual momento linear.
(D) ... o momento linear do sistema em relação ao centro de massa não

-
__,
é nulo.
(E) ... o momento linear do sistema é variável.

-y• A Ana (mA = 52,0 kg) está de pé, sobre uma prancha
(mp = 26,0 kg) que está apoiada em vários cilindros

- J (figura 51 ). O sistema está inicialmente em repouso

- relativamente ao solo. Considere desprezáveis as for-


ças resistentes exteriores ao sistema "Ana - prancha".
Desde o instante em que está em A até ao instante d

- em que chega a B e relativamente a um referencial


solidá rio com o solo,
QD
(A) o momento linear da prancha mantém-se constante.
(B) o momento linear da Ana mantém-se constante.
(C) a energia cinética do sistema mantém-se constante.
(D) o centro de massa do sistema " Ana - prancha " permanece em
repouso.
(E) o centro de massa do sistema "Ana - prancha" desloca-se com veloci-
dade constante.

• A Ana (mA = 52,0 kg) está de pé, sobre uma prancha (mp = 26,0 kg) que
/ está apoiada em 4 cilindros (figu ra 51). O sistema está inicialmente em
repouso relativamente ao solo. Considere desprezáveis as forças resis-
tentes exteriores ao sistema "Ana - prancha".
Durante o trajecto de A para B, que estão à distância d, e relativamente a
um referencial solidário com o solo, verifica-se:
(A) A prancha desloca-se a distância 2d.
(B) A prancha desloca-se a distância d.
(C) A Ana desloca-se a distância f
(D) O centro de massa do sistema "Ana - prancha" desloca-se a distância
.d_

(E) O centro de massa do sistema "Ana - prancha " desloca-se a distância d.

Questão saída em ······ l!1!\_


prova de m:m:ilm ,\ W Observe a figura 52. Considere ideal a roldana R representada na figura .
A massa total do sistema formado pelos dois blocos X e Y é 1O kg . Em
J relação ao referencial do laboratório, o módulo do momento linea r do
sistema, em função do tempo, t, é P,;,1 = 20 t (SI).
Nestas condições, podemos afirm ar:
(A) O módulo do momento linea r do sistema (bloco X + bloco Y) é
P sist = 20 t (SI), em relação ao referencial do centro de massa.
(B) O módulo da velocidade do centro de massa do sistema
(bloco X+ bloco Y) é VcM = 1O t (SI), em relação ao referencial do labo-
ratório.
0D
(C) O módulo da aceleração do centro de massa do sistema
(bloco X + bloco Y) é e! cM = 1O m ç 2
, em relação ao referencial do labo-
ratório.
(D) O módulo da resultante das forças exteriores aplicadas ao sistema

(bloco X + bloco Y) é IIF,.,li = 20 N, em relação ao referencial do labo-
ratório.
(E) O sistema (bloco X+ bloco Y) comporta-se como um sistema isolado.

(1 Deixam-se ca ir da mesma altura h dois corpos, uma bola de borracha A


com 100 g e uma bola de plasticina B. A bola A bate no solo e retorna ao
j nível de lançamento enquanto que B adere ao solo não ressaltando. Caso
o impulso exercido pelas duas bolas no solo seja igual, verifica-se que:

164
(A) m 6 = 50 g (B) m 6 = 100 g

(C) m 6 = 150 g (D) m6 = 200 g

• Duas partículas de massas m e 3m deslocam-se na mesma direcção e


../ sentido com velocidades 3v e v, respectivamente. Num dado instante,
colidem e passam a deslocar-se em conjunto, com velocidade:
1
(A) v (B) V
2
3
(C) v (D)2v
2 3
1
(E) v
3
' • Duas partículas de massas m e 2m aproximam-se em direcções perpen-
diculares com velocidades 2v e v, respectivamente, colidem e passam a
mover-se em conjunto . A partícula de massa m experimenta, em
módulo, a seguinte variação de energia cinética :

(A) - __!imv2 (B) __!imv2


9 9
2
(C) V2 mv (D) - _!Q mv2
3 9

(E)_!Qmv2
9

• Uma bola movendo-se com velocidade horizontal V choca com uma ...... Questão saída em
provade mJiim
parede vertical. Imediatamente após o choque, a bola adquire a veloci-
dade - V. Relativamente à bola verificou-se: ·
(A) conservação da energia cinética e conservação do momento linear.
(B) não conservação da energia cinética e não conservação da compo-
nente horizontal do momento linear.
(C) conservação da energia cinética e não conservação do momento linear.
(D) não conservação da energia cinética e conservação do momento linear.
(E) não conservação da energia cinética e conservação da componente
vertical do momento linear.

• Dois corpos rígidos X e Y movem-se na mesma direcção e sentido·. Os ······ Questão saída em
provade mJiim
corpos chocam de maneira perfeitamente inelástica . Sabendo que a
massa do corpo X é dupla da massa do corpo Y e que, antes do choque,
o módulo da sua velocidade também é duplo do módulo da velocidade
do corpo Y, podemos afirmar:
Imediatamente após o choque, o módulo da velocidade final do corpo Y
é.. .
(A) .. . maior do que o módulo da velocidade inicial do corpo X.
(B) ... f do módulo da velocidade inicial do corpo Y.
(C) ... t do módulo da velocidade inicial do corpo Y.
(D) ... igual ao módulo da velocidade inicial do corpo X.
(E) ... zero.

Questão saída em ······


prova de miiml
G Dois corpos de massas m, e m2 (m, < m2 ) deslocam-se num plano hori-
zontal, na mesma direcção e em sentidos opostos, com velocidades de
módulo, respectivamente v1 e v2 (v1 < v2), em relação ao referencial do
laboratório. Num dado instante, colidem frontalmente. Considere des-
prezável o efeito do atrito.
O momento linear do sistema constituído pelos dois corpos, imediata-
mente após a colisão ...
(A) .. . é nulo em relação ao referencial do laboratório.
(B) ... é, em módulo, e em relação ao referencial do laboratório, maior do
que o momento linear do sistema imediatamente antes da colisão.
(C) ... é, em módulo, e em relação ao referencial do laboratório, menor
do que o momento linear do centro de massa.
(D) .. . é nulo em relação ao referencial do centro de massa.
(E) ... é, em módulo, e em relação ao referencial do centro de massa,
menor do que o momento linear do sistema imediatamente antes da
colisão.

O Uma esfera A desloca-se com velocidade v e colide frontal e elastica-


mente com uma outra, B, de igual massa, que se encontra parada. A
velocidade da esfera B após a colisão é:
(A) v com o mesmo sentido do movimento que tinha A.
(B) f com o mesmo sentido do movimento que tinha A.
(C) v com sentido contrário ao que tinha A.
(D) f com sentido contrário ao que tinha A.
(E) nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.

Questão saída em ...... • ~ Dois blocos A e B, de massas iguais, que se deslocam sem atrito numa
prova de miiml W superfície horizontal, colidem frontalmente (figura 53).
Imediatamente antes da colisão, o módulo da velocidade de A é duplo
do módulo da velocidade de B. Após a colisão, os blocos seguem juntos.

- -fs7

VA

fÃ1
m

VB

m X
Nestas condições podemos afirmar:
(A) O momento linear de A após a colisão é simétrico do momento linear
de Bantes da colisão.
(B) O módulo do momento linear do sistema diminui durante a colisão.
QD
(C) Os impulsos das forças de interacção entre os corpos A e B são igua!s,
du rante a colisão.

1
166
~ F'.,.,,.,. --- - -
- )

· .) Mecânica

L (D) A variação do momento linear do corpo A é simétrica da variação do


momento linear do corpo B, durante a colisão.
(E) Após a colisão, o momento linear de A é igual ao momento linear de B
e igual ao momento linear do centro de massa do sistema.

Duas partículas com massas me 2m aproximam-se em direcções perpen-


diculares com velocidade 2v e v, respectivamente. Após a colisão, as
duas partículas passam a mover-se em conjunto com velocidade de
valor igual a:
2
(A)~ (B) \/2 v
3 3

(C) 4v (D) 4mv


3 3
(E)4mv

W
-P ~••• Um par d e bai Iarinos numa pista d e ge 1o, com massas m e 3m/4 deslo-
cam-se em conjunto com a velocidade v. A uma dada altura o bailarino,
de massa m, empurra a bailarina afastando-se em sentido contrário ao
inicial com velocidade v/2 e a bailarina passa a deslocar-se com veloci-
dade:

(A) 3v (B) 2_ v
4
9
(C)- v (D)-3v
4
5
(E)- - v
4

J G) Um corpo T, de massa me velocidade V:= ve: (v > O), colide frontal- ······ Questão saída em
prova de tlEmi.im
mente com um corpo Q de igual massa que, antes da colisão, se encon-
trava em repouso. Considere desprezáveis os efeitos dos atritos. Após a
colisão, os dois corpos seguem juntos. Nestas condições, podemos afir-
mar que ...
(A) .. . o corpo T, imediatamente após a colisão, segue no sentido oposto
com velocidade de módulo½ v.

(B) ... o corpo T, imediatamente após a colisão, segue no mesmo sentido


com velocidade de módulo ~ v.
(C) .. . durante a colisão, o momento linear do corpo T sofre uma variação
- 1 m Vex.
b,.pT=-2 -

(D) ... durante a colisão, o momento linear do corpo Q sofre uma varia-

- · - 0 =23 mvex.
çaot,,.p -
(E) ... durante a colisão, o momento linear do corpo Q sofre uma varia-
çao - 0 = - 1 m vex.
- t,,.p -
2
Questão saída em ...... -1 ~ Um bloco A, com momento linear "15:, colide frontalmente, sem interven-
provade mml!:I W ção de forças exteriores, com um bloco B inicialmente em repouso.
Durante a colisão, a variação do momento linear do bloco A é !)."15:. O
momento linear de A e a sua variação estão representados pelos vecto-
➔ ➔ res que a figura 54 mostra.
PA t!..PA
Considere desprezáveis os efeitos do atrito.
QD Qual dos seguintes vectores representa o momento linear do bloco B
imediatamente após a colisão?

(A) ----►

(B) - - .

(() . , _ -

(D) ..,..-+-- -
(E) vector nulo

Questão saída em ...... 'f' I.!\ Dois corpos S e T, de massas, respectivamente, m e 2m, movem-se numa
prova de miii:m W superfície plana e horizontal , com velocidades constantes de igual
módulo e de sentidos opostos, em relação ao referencial do laboratório,
Cv; = ve: e v.( = - ve: com v> O). Num dado instante colidem frontal-
mente. Imediatamente após a colisão, os corpos seguem juntos na mesma
direcção e com movimento uniforme. Despreze os efeitos do atrito.
Seleccione o gráfico que representa o valor do momento linear, p, em
função do tempo, t, de cada um dos corpos imediatamente antes da coli-
são e do sistema dos dois corpos imediatamente após a colisão, em rela-
ção ao referencial do laboratório.

(A) (B) (C) (D) (E)


p p p p p

o .. o ., o " ºI ~:
.........l ." " - - -
• o ::
E- - -

Questão saída em ······


provade mml!:I
p. Um disco de massa m e velocidade V: de valor v (sendo v pos itivo) colide
frontalmente, de forma perfeitamente inelástica, com outro disco de
massa 3m e velocidade V: de valor f, como está esquematizado na
m l,- --'- _ .

0D
-

e, figura 55. Qual é a velocidad~ do centro de massa após a colisão?

(A) -
1 ~
3 vex
(B)Ô

2 ~
(D)-lvm e7
(C)
3 vex 2 X

(E) vme:
168
e Duas partículas, P e Q, de massas iguais, deslocam-se na mesma direcção
mas em sentidos contrários, de acordo com a figura 56.
...... Questão saída em
provade mmlll

No referencial Terra, a velocidade da partícula Q é - ve; e a velocidade


do centro de massa é v e;, com v > O.
p
A velocidade da partícula P, em relação ao
centro de massa, é
(A)-ve; (B) - 2ve;
Q
Y
L
Ü X

(C) 2ve; (D)


1 ---)
2 vex
1 ---)
(E) - vex
0D
2

e Uma partícula A, de massa m, desloca-se com a velocidade 4,0


colide com uma partícula B, de massa 2m, que está em repouso. Após a
e; (SI) e ...... Questão saída em
provade mmlll

colisão, a partícula B adquire a velocidade 1,5 e; + 1,0 e; (SI). Qual dos


diagramas representa o momento linear de cada uma das partículas
após a colisão?

.... ~ Pa , .... ~ PR
➔ ➔
(A) (B)
/' ./
--,
~pA Pp

169
,r.
Mecânica dos fluidos
4.1 _Hidrostática

• Densidade. Pressão

• Lei fundamental da hidrostática

• Líquidos em equilíbrio num tubo em "U"

• Lei de Pascal

• Lei de Arquimedes

4.2_Hidrodinâmica

• Fluidos

• Equação da continuidade

• Lei de Bernoulli

• Força de resistência em fluidos

• Deslocamento de um corpo num fluido


,.--
,.,.
· Mecânica
_,.__,

- 4 Mecânica dos fluidos


-
- 4.1 Hidrostática

-.:J
Conhecimentos fundamentais

Densidade. Pressão
A massa volúmico ou densidade de uma substância, p, é defi- "I F.1.r-, F.W"e - • ITTíãTTiF.1:t

nida como a massa por unidade de volume:


Substância/ material densidade (kg m- 3)

m Sólidos
p=- Alumínio 2,7 x 103
v Betão 2,2 X 10 3
Chumbo 11 ,3 x 103
e exprime-se no SI em kg m- 3 •
Cobre 8,9 X 103
Diamante 3,5 X 103
Se a massa volúmica estiver expressa em g / cm 3 ou em kg / dm 3, Ferro (aço) 7,9 X 103
verifica-se a seguinte relação, utilizando como exemplo a água: Gelo 0,92 X 103
Madeira (pinho) 0,60 x 103
1 _ g_3 = 1 _!g__3 = 1 x 10 3 ~3= 1 x 10 3 kg m- 3 Ouro 19,3 X 10 3
cm dm m Prata 10,5 X 103
Quartzo 2,7 X 103
A densidade relativa de uma substância em relação à água é
Líquidos
definida como a razão entre a massa de um certo volume dessa
Agua 1,00 X 103
substância e a massa de igual volume de água a 4 °C. Azeite 0,92 X 10 3
Se 1 cm 3 de ferro tem a massa de 7,8 g e 1 cm 3 de água tem a Etanol 0,80 x 103
Gasolina 0,74 x 103
massa de 1,00 g então a densidade relativa do ferro em relação à
Mercúrio 13,6 x 103
água valerá 7,8: óleo (hidráulico) 0,81 X 103
3 Sangue (37º C) 1,06 X 103
d = -2fr__ = 7,8 g cm- 7,8
Pág ua 1,00 g cm- 3 Gases
Ar 1,29
Podemos concluir que a densidade em relação à água é nume- Azoto - 1,25
ricamente igual à massa volúmica da substância expressa em g cm- 3 • C02 1,98
Hélio 0,179
A pressão é definida como a força exercida por unidade de Hidrogénio 0,090
Oxigénio 1,43
área:
•.
F
p=-
A

A unidade SI de pressão é o pascal (Pa), que é equivalente a N m- 2 •

Utilizam-se também outras unidades de pressão como a atmosfera e o milí-


metro de mercúrio que têm a seguinte relação com o pascal:
1 atm = 76 cm Hg = 760 mm Hg = 1,013 x 10 5 Pa

Designa-se por sobrepressão ou pressão manométrico à diferença entre a


pressão absoluta (ou pressão total) e a pressão atmosférica.

171
Lei fundamental da hidrostática
A pressão no interior de um fluido em equilíbrio, aumenta com a p,rofundi-
'
dade de acordo com a lei fundamental da hidrostática:

A diferença de pressões entre dois pontos pertencentes a um fluido homo-


géneo de densidade p que está em equilíbrio, é numericamente igual ao
peso de uma coluna vertical de fluido cuja superfície da base tem área uni-
tária e cuja altura corresponde à diferença de nível entre os dois pontos:
ó.p=pgh

Assim, a diferença de pressão entre os pontos B e C situados no interior de


e•--
,
--------- -----.: ---- u;n fluido homogéneo e com densidade constante (figura 1) está relacionada
:h com o desnível medido entre os dois pontos e com a densidade do fluido:
___ ___ ____ ___ ___ _i_ ____
Ps - Pc =P gh
B
ou:

Ps =Pc+ P g h
CI)

Quando o ponto C está na superfície livre do líquido, a pressão é por vezes


designada por p 0 (pressão atmosférica). Assim, a pressão p num ponto que está a
maior profundidade é maior do que a pressão p 0 :

p=po+ p gh

~'-\ ..ºt7
·:>,

Líquidos em equilíbrio num tubo em "U"


Quando um tubo em "U" contém água verifica-se que a_s superfícies livres do
líquido existente em cada um dos ramos do tubo estão ao mesmo nível (princípio
dos vasos comunicantes) .

.: Porém, quando colocamos no tubo dois líquidos não miscíveis, verificamos


existir um desnível entre as superfícies livres dos líquidos, que será tanto maior
h1! quanto maior for a diferença entre as densidades dos líquidos. O tubo apresen-
tado na figu ra 2, contém dois líquidos de densidades p 1 e p 2 , que estão em con-
P2
tacto na interface que contém C, que está ao nível de referência h0 • É possível
demonstrar que existe a seguinte relação entre as densidades dos dois líquidos:

P1 P1 h1 =P2h2
CD
pois os pontos B e C estão à mesma pressão.

172
Lei de Pascal
Consideremos um fluido que está contido num recipiente fechado que é
rígido (figura 3). Se aplicarmos uma força por intermédio de um êmbolo, verifica-
-se aumento da pressão em M mas não só em M; o mesmo vai acontecer em N,
em Q, em P, etc., tal como enunciou Pascal na sua lei:

Qualqyer pressão exterior aplicada a um fluido homogéneo e em repouso


contido num recipiente fechado e rígido, é transmitida integralmente a todos
os pontos do fluido (e às paredes do recipiente onde o fluido está contido) p

Assim, se a pressão em M (pM) for modificada para (pM + lip) a pressão em N, CD


em P e em Q experimentará idêntica variação.
O funcionamento das prensas hidráulicas (figura 4) baseia-se na lei de Pas-
cal. Nesse caso, a aplicaç_ão de uma força no êmbolo menor vai ser responsável
por igual acréscimo de pressão no êmbolo maior; porém, como a área deste é
bastante maior, o mesmo irá acontecer com a força correspondente:

Lei de Arquimedes
Quando colocamos uma bola de borracha sobre a
água, ela fica à superfície, semi-imersa. A bola fica em
equilíbrio porque a água aplica na bola uma força ver-
tical, de baixo para cima, chamada impulsão, que con- ➔
I
trabalança o peso (figura 5).
Se carregarmos com a mão na bola, verificamos
que a impulsão é tanto maior quando maior for o
volume da bola que fica dentro de água; tal .como é
afirmado na lei de Arquimedes: (TI O valor da impulsão que actua
no corpo é tanto maior quanto maior
Quando um objecto está parcial ou completamente imerso num fluido, for a quantidade de líquido que ele
desloca.
experimenta da parte deste uma impulsão vertical, de baixo para cima que
tem o valor do peso do fluido deslocado pelo corpo.
Impulsão= Pn uido V: merso g

o que pode ser confirmado na seguinte


experiência (figura 6):
O copo com água foi inicialmente
colocado sobre a balança e esta está
tarada . Quando colocamos um paralelepí-
pedo de madeira dentro do copo, sai água ~ Quando o bloco está em equilíbrio as forças nele aplicadas têm resultante nula:
➔ ➔ ~
m g +I =o ou seja: Pmad V g = PHq V; g
que escorre para dentro do recipiente B.
É possível verificar que a balança continua a indicar o mesmo valor e que o
peso da água deslocada (transferida para B) é igual ao peso do bloco de madeira.

173
~-·
,,

Problemas resolvidos e comentados

• A pressão exercida por uma caixa

Um paralelepípedo de ferro (d = 7,8) tem as seguintes dimensões:


a = 12,0 cm; b = 5,0 cm; e = 3,0 cm. Determine a pressão máxima que o
paralelepípedo pode exercer quando é apoiado na bancada.

Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção.

b 1C ( Estratégia e cálculos ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a Analisando a definição de pressão:


F
p=-
A
inferimos que a pressão depende, por um lado da acção exercida pelo paralelepí-
CD
pedo na bancada, que é igual à força gravítica (m g) que actua no paralelepípedo e
por outro, da área da face na qual o paralelepípedo está apoiado. Para que a pres-
são tenha valor máximo, é necessário que seja escolhida a face com menor área.
Utilizando a relação da massa com a massa volúmica e com o volume obtemos:

p = mg = ~ = ~ = p a
A bc bc

p = 7,8 x 10 3 x 12,0 x 10- 2 N m- 2 "" 9 x 10 2 Pa


/
/


í ,..
,\ \
A piscina

Uma piscina contém água salgada (d = 1, 1). Determine:


a) a pressão da água no fundo da piscina atendendo a que este se
encontra à profundidade de 3,20 m relativamente à superfície;
b) a força exercida pela água num azulejo de 15 cm x 15 cm que está à
profundidade de 1,60 me pertence a uma das paredes.

Resolução por passos ( Visualização do problema )

~ . . ._~- - • Identificar o sistema constituído pelo fluido e as zonas em que

h existe interacção.
• Identificar os pontos que se encontram a pressão conhecida.

CD

174
( Estratégia e cálculos )1--------------------

Os pontos situados à superfície da água encontram-se à pressão atmosférica


("' 1,01 x 1osPa).
A pressão no interior da água aumenta com a profundidade, de acordo com a
expressão:
ó.p=pgh
Quando se desce até ao fundo da piscina há o seguinte acréscimo da pressão:
ó.p = 1, 1 X 103 X 9,8 X 3,20 Pa = 3,45 X 104 Pa
Na realidade, o fundo da piscina está submetido à pressão absoluta que é igual à
soma da pressão existente à superfície da água (pressão atmosférica) com a pres-
são devida à água:
P = Po+ p g h; p =1,01 x 10s Pa + 3,45 x 104 Pa
)
p = 1,36 x 1osPa "' 1,4 x 1osPa <....,
Porém, a pressão devida à água é somente: 3,45 x 104 Pa

b) Se considerarmos somente a pressão devida à água, verificamos que o azulejo


está à pressão de:
ó.p = p g h = 1, 1 x 103 x 9,8 x 1,60 Pa = 1,72 x 104 Pa
O módulo da força exercida no azulejo determina-se aplicando a definição de
pressão:
F
p=A ; F=pA

F = 1,72 X 104 X 0, 15 X 0, 15 N = 387 N "' 3,9 x 102 N

• A pressão sanguínea depende da posição do corpo

Quando um homem está deitado, a pressão sistólica à


saída da aorta é igual a 120 mm Hg, o mesmo aconte-
cendo com a pressão na extremidade da artéria tibial Pressão
(figura 9). Determine a pressão sanguínea na extrem i- sanguínea p A
dade da artéria tibial quando o homem está de pé consi-
derando que a pressão na aorta permanece constante
(figura 1O). (d,angue = 1,06)

1 ). e.

~
CD
fu Pressão
sanguínea p 8

GD

175
fíJ
Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema constituído pelo fluido e as zonas em que existe interacção.


• Identificar os pontos que se encontram a pressão conhecida.
• Representar no diagrama a diferença de nível entre os vários pontos considerados.

(. Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Quando o corpo está na posição horizontal, não há desnível apreciável entre


todas as partes do corpo, pelo que p 8 =PA·
Todavia, quando o homem se levanta, passa a existir um desnível apreciável entre
a aorta e os pés (h = 1,30 m). Nesse caso e aplicando a lei fundamental da hidros-
tática, podemos determinar p 8:

Ps=PA+ p, gh
Porém, é necessário exprimir a massa volúmica e a pressão no SI:
120
Ps =--x 1,01 x 105 + 1,06 x 103 x-9,8 x 1,30
760
p 8 = 2,95 x 104 Pa ("" 222 mm Hg)

I
□ • Cubo que flutua

A figura 11 mostra um cubo de madeira com 5,0 cm de aresta, flu-


tuando em equilíbrio na água contida numa tina, de tal forma que
40 % do seu volume es~ w'(fora de água).
P á gua
= 1, 00 x 10 3 kg m- 3 • /
,?lrv ~ ~1 7
1 6" .-ro
,
'<);!@'<Mi
V
a) Determine o valor da impulsão.
b) Determine a massa volúmica da madeira.
II c) O cubo foi preso por um fio ao fundo da tina, tendo ficado total-
mente imerso. Determine o valor da força de tracção experimen-
tada pelo fio.

GD
Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção.


• Representar no diagrama do ponto materii as forças que actuam no corpo.

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) O volume da água deslocada corresponde a 60% do volume total. Esse


volume é que conta no cálculo da impulsão. O peso dessa quantidade de água
corresponde à impulsão.
/= Págua V;g = 1,00 X 10 3 X 0,60 X {5,0 X 10- 2) 3 X 9,8 N = 0,735 N "" 0,74 N

176
-- ..
- ~ Mecânica

b) Como o cubo está em equilíbrio à superfície da água (figura 12 -1):


'
~
0,735
/ - m g = O; m g = 0,735 N; m = 9,8 kg= 0,075 kg

--
1

__,
1
Aplicando a definição de massa volúmica :
m 0075 II
p=- = ' kg m- 3 = O60 x 103 kg m- 3
V (5,0 x 10- 2) 3 '
-=-'
e) Quando o sistema está em equilíbrio no fundo, as 3 forças que nele actuam

--- (figura 12 - 11) contrabalançam-se:


0D
_,_, T + m g = /; T = 1- m g; T= P água V; g- m g
T = 1,00 x 103 x (5,0 x 10- 2) 3 x 9,8 N - 0,735 N; T = 0,49 N

Problemas para resolver

Densidade e pressão

o
,J
Determine a massa do ar que está contido numa sala com 5,00 m de
comprimento por 4,00 m de largura e 3,00 m de altura.
(p., = 1,20 kg m- 3)

Determine a massa volúmica de uma estrela de neutrões que tem 1O km


de raio e massa igual à do Sol, supondo que tem forma esférica e é
homogénea. (m 5 =1 ,99 x 1030 kg)

• Um fio cilíndrico de ouro com 12,0 cm de comprimento e secção circular


co~ 2 O mm de diâmetro, tem a massa de ~ g (dAu = 19,3). O fio será
maciço? Caso não seja, determine o volume da cavidade.

O Uma mulher com 56 kg que usa saltos altos, apoia-se num determinado
instante somente num dos saltos, que tem secção circula r de raio
r = 0,5 cm. Determine a pressão exercida nesse instante pelo salto no solo.

O ~ cm 7)
Qual é a pressão exercida por uma coluna de mercúrio com a altura de
(densidade do mercúrio: 13,6 g cm- 3)

G) Um homem com a massa de 75,0 kg está deitado sobre uma cama de


1, pregos. Determine a pressão média que é exercida na pele do homem
por cada um dos pregos, sabendo que ele está apoiado em 800 pºregos
tendo cada um deles uma extremidade circular com o raio de 0,500 mm.

LEEF1 2_ 12 177
• Considera-se que a pressão sanguínea normal tem os seguintes valores:
J 120 mm Hg (sistólica) e 80 mm Hg (diastólica). Exprima os valores ante-
riores na unidade SI.

• v
Exprima a pressão de 550 mm Hg em:
ai pascal (Pa);
b) atmosfera (atm).
(pH
9
= 13,6 x 103 kg m- 3)


./
Considere que a pressão atmosférica à superfície da Terra vale
1,013 x 70s Pa e que o raio da Terra vale 6,38 x 106 m. Determine a massa
da atmosfera terrestre.

• Um automóvel com 1200 kg, está igualmente apoiado em 4 pneus que


têm superfícies lisas. Determine o valor da área de contacto de cada um
dos pneus com o solo, supondo que o ar existente no interior está à pres-
são manométrica de 250 kPa .

• v
Uma garrafa de refrigerante contém dióxido de carbono à pressão de
1,31 x 1os Pa. Supondo que a rolha tem 2,0 cm de diâmetro, determine o
valor da força de pressão que o gás exerce na rolha.

• Um barómetro de mercúrio marcava em determinado instante a pressão


normal (1,01 x 70s Pa). Porém, o tempo piorou devido à formação de
uma baixa pressão, tendo-se verificado que a altura da coluna de mercú-
rio do barómetro baixou 25 mm. Determine o valor da pressão atmosfé-
rica nessas condições (pH
9
= 13,59 x 103 kg m- 3)

Variação da pressão com a profundidade. Lei fundamental da hidrostática

• Qual é a densidade de um fluido cuja pressão aumenta à taxa de 5,0 k Pa


por cada 0,60 m de profundidade?

• J
A pressão à superfície da água de um lago vale 1,01 x 1osPa (Patm).
a) Determine o valor da profundidade a que é necessário descer, para
que a pressão da água (sobrepressão) seja tripla da pressão atmosfé-
rica.
b) Se tivermos um tanque com mercúrio, a que profundidade é que a
sobrepressão devida ao mercúrio será tripla da pressão atmosférica?

178
• O manómetro representado na figura 13, tem um êmbolo cilíndrico
com 3,0 cm de diâmetro; a mola que está comprimida tem cons-
tante k = 800 N m- 1• Suponha que a mola experimentou a variação
de comprimento de 0,60 cm, quando o dispositivo foi transportado
! Mola
desde a superfície da água até um ponto X situado mais abaixo.
Determine a profundidade a que se encontra o ponto X.

.e Um submarino foi desenhado para mergulhar até à profundidade


de 1500 m. Determine a pressão que as paredes do submarino são
capazes de suportar se o seu interior estiver à pressão atmosférica. OI)
(págua = 1,025 X 10 kg m-
3 3
).

• Um automóvel despista-se e cai num rio, ficando a 5,0 m de profundi-


dade com um ocupante no interior e com as portas e janelas completa-
mente fechadas.
a) Determine o valor da força que o ocupante deverá aplicar perpendi-
cularmente à porta para a conseguir abrir, caso esta tenha a área de
0,60 m 2 •
b) Como deveria proceder o ocupante para conseguir abrir a porta com
menor esforço?

• Na figura 14 está representada uma experiência que foi realizada por


v Pascal. O barril está cheio de água e tem encaixado num orifício, um
tubo muito comprido, com secção transversal circular com 1,0 cm de diâ-
metro interno, disposto verticalmente, que foi enchendo com água até o
barril rebentar. Determine, considerando que a altura da água no tubo é
de 10,5 m,
a) o valor da força, exercida internamente pela água na tampa superior
do barril, caso a área desta seja de O, 12 m 2;
b) o valor do peso da água contida no tubo, quando o barril rebentou.
0D
O repuxo de uma fonte atinge a altura de 1O m. O jacto de água é lan-
çado verticalmente a partir de uma agulheta que se encontra ao nível do
solo. Determine o valor da pressão da água à saída da agulheta.

Um rapaz tenta beber água através de uma palhinha muito comprida e


verifica que a água sobe só 60 cm (figura 15). Determine a variação de
pressão que o rapaz consegue atingir na boca, supondo que a palhinha
está disposta verticalmente.

0D

179
fJ> Um enfermeiro pretende administrar uma solução salina (d,01 = 1,01} na
veia do braço de um doente. A que altura mínima, em relação à posição
aquosa da agulha no braço, deve ser colocado o recipiente com a solução? (Con-
sidere que a pressão sanguínea no interior da veia tem o valor:
h
p = 2,5 X 103 Pa).

~ O soro consegue pene-


trar na veia do paciente se o
frasco estiver suficiente-
mente alto.
• Um explorador submarino encontra-se no oceano Pacífico à profundi-
dade de 6000 m (págua = 1,025 x 103 kg m- 3). Determine o valor da força
de pressão exercida pela água na vigia circular que tem 20 cm de diâme-
tro, através do qual· o explorador está a fazer as observações.
(Patm = 760 mm Hg)

Hg
P atm
G Na experiência ilustrada na figura 17, está a utilizar-se um manómetro de
mercúrio (p H9 = 13,6 x 103 kg m- 3) para medir a pressão a que se encontra o
6
Gás gás contido numa botija. Utilize os dados indicados na figura e determine:
a) o valor da pressão manométrica a que se encontra o gás na botija;
E
(.) b) o valor da pressão a que se encontra o gás, sabendo que a pressão

,!IPa 1 ,~ atmosférica vale 710 mm Hg.

■ I

0D
:I • Mediu-se, com um barómetro de mercúrio, a pressão atmosférica na
entrada de um arranha-céus e depois no miradouro situado no último
piso: 761 mm Hg; 749 mm Hg. Determine a altura do edifício. (Densidade
média do ar: 1,25 kg m- 3)

§
V)
N
r-n
. vapor
de água
G) Observe a figura 18. A experiência de Torricelli foi realizada quando a
pressão atmosférica valia 760 mm Hg. Depois colocou-se uma gota de
água dentro da cavidade "vazia" do tubo e o nível da superfície do mer-
cúrio dentro do tubo desceu.

8
Calcule o valor da pressão do vapor de água que está dentro do tubo.
(.)


oV)

Para retirar água de um poço utili- Quando o ar é retirado


há uma diminuição

LiT'
zou-se uma bomba (figura 19). da pressão
V Determine a profundidade máxima
h da água que pode ser aspirada
com a bomba. (Paim = 760 mm Hg)
GD
T ;
o ººo
o

~;~1 1
@o
º ºº
h ººoº 1Ps = l ,OJ x J0 5 Pa
ººº
G = :A

~ A água do poço é aspi-


., ~
o~~~ ~.
rada pela bomba. '
• Na figura 20 está representado um sifão que pode ser utilizado para fazer
passar um líquido, neste caso a água, de um recipiente para outro
(h 1 = 0,50 m; h2 = 2,20 m).
a) Determine a expressão da pressão (total) no ponto
i) B ii) C
b) Qual é o sentido do escoamento do líquido? Justifique.

• Num tubo em "U " que continha alguma


água, deitou-se petróleo (dpetróleo = 0,82) GD
num dos ramos, até a coluna de petróleo
ficar com 8,0 cm de altura (figura 21).
Determine o valor do desnível h, entre a
superfície livre dos líquidos contidos nos
dois ramos do tubo em "U".
QD

G Nà figura 22 está ilustrado um método que pode ser utilizado para


-- -. --
V determinar a densidade de líquidos. Mostre que, se dois líquidos

l j:
2
forem colocados nos vasos A e B respectivamente e depois aspirados
1 nh I 1
para o tubo em "U " através do ramo C, as alturas h 1 e h2 estão relacio-
nadas com as densidades p1 e p2 através da expressão: p1 = ~~ p2•
~
-.- ----------- ---- ---.-- --
... 0D
....
O tubo em "U" representado na figura 23 .. ...
contém 3 líquidos não miscíveis em equi-
líbrio. Considere p 1 = 1,23 x 103 kg m- 3;
p 3 =13,6 x 10 3 kg m- 3 ; h 1 = 12,0 cm e _;t ___ _
:t - - - -

h2 = 11,6 cm. Determine o valor da massa


volúmica p2•

QD

• V
A figura 24 representa, em esquema, um tubo em U contendo dois
líquidos não miscíveis, água e óleo X. A altura da coluna de óleo é
1O, 1 cm . O desnível entre as superfícies livres dos dois líquidos é
1, 1 cm. (pâgua = 1,0 X 10 3 kg m- 3)
···-.. Problema saído em
prova de ~

-----------•
_ J_t ,) cm
---í-
I
a) Calcule a massa volúmica do óleo X.
b) Um corpo homogéneo pesa 1,00 N no ar e 0,60 N quando está com- ~-- _]_cm
pletamente imerso no óleo X. Calcule:
i) a impulsão exercida pelo óleo X sobre o corpo;
ii) a massa volúmica do material de que é feito o corpo.
GD

181
Lei de Pascal

e v
Um médico pretende injectar um líquido no músculo de um doente;
para isso é necessário que o líquido saia da extremidade da agulha com a
pressão de 32 mm Hg . Atendendo a que o êmbolo da seringa tem .
------ 12 mm de diâmetro, determine o valor mínimo da força que é necessário
~ aplicar no êmbolo.

G Se a pressão atmosférica à superfície da água da piscina mudar de


e/ 755 mm Hg para 770 mm Hg, qual será o valor da variação da força exer-
cida pela água no fundo da piscina, que tem forma rectangular com
8,0 m de largura e 16,0 m de comprimento?

A1 1
Fl

,1-

i .. ···
êmbàlo
menor
êmbolo
maior I

Âz
• Um automóvel de 1200 kg é elevado por intermédio de um
dispositivo h'idráulico com dois êmbolos, o maior dos quais
tem 12 cm de raio e o menor 1,0 cm de raio (figura 26).

l~
f--

a) Determine o \/alor da força mínima que é necessário apli-


car no êmbolo mais pequeno, para conseguir elevar o
automóvel.
b) Mostre que se verifica a lei da conservação da energia
quando o automóvel é elevado 20 cm, pois nessas con-
dições, o trabalho realizado pelo força que actua no
êmbolo menor tem o mesmo valor que o trabalho reali -
QD
zado pela força que actua no êmbolo maior.


Fz ! Az
. ~ / A figura 27 representa, em corte, uma prensa hidráulica em equilí-
§: brio, cujos êmbolos têm respectivamente, 20,0 cm e 4,0 cm de diâ-

~

l ;:
o:

-
metro, a mesma espessura e são feitos do mesmo material. Sobre
o êmbolo maior está aplicada uma força F1 de valor 5,00 x 103 N.
11···················~·i··
0D
-
Atendendo a que o líquido contido entre os êmbolos tem densi-
. o valor da força F2 •
dade d = 1,25 determine

Lei de Arquimedes

• Um cubo de ferro maciço (d = 7,8) está imerso em água e suspenso num


V dinamómetro que marca 5,2 N (figura 28). Determine a massa do cubo
de ferro.

l-r f--1 1

• Um bloco maciço de betão (d = 2,2) de 500 kg que está imerso em água


~
GD
v salgada (d = 1, 1) encontra-se apoiado exclusivamente numa mola
(figura 29). Determine o valor da força aplicada pelo bloco na mola.

GD
Uma pedra foi suspensa por um fio num dinamómetro e depois foi mer-
./
gulhada em água. O dinamómetro, que marcava 70 N quando a pedra
estava fora de água, passou a marcar 50 N quando esta foi imersa na
água. Determine a massa volúmica do material que constitui a pedra.

Um objecto maciço flutua com 25% do seu volume acima da linha de água.
Determine a densidade relativa média do material de que é feito o objecto.

Mostre que um iceberg que flutue livremente no mar tem 89 % do seu


volume submerso (Considere dágua do mar= 1,03; d gelo = 0,92).

e V
Uma bola de pingue-pongue com 5,00 g de massa e 2,60 cm de diâme-
tro está presa por um fio ao fundo de um balde cheio de água. Deter-
mine o valor da tensão do fio.
-
• Um objecto maciço de alumínio (d = 2,7) com a massa de 500 g
que está suspenso num dinamómetro, é mergulhado num
líquido de densidade desconhecida passando o dinamómetro a
marcar 3,5 N. Determine a densidade do líquido.
I

G Determine a densidade do material que constitui a coroa repre-


sentada na figura 30. No ar a coroa pesa 28,35 N e mergulhada
e

em petróleo (d = 0,82) o peso aparente vale 26,44 N.


GD
Um bloco de madeira maciço, com à massa de 1,200 kg flutua à superfí-
cie da água de tal forma que 40% do seu volume está fora de água. Qual
\,
a massa mínima de chumbo que poderá ser colocada sobre o bloco, de
forma que fique completamente submerso? (P mad = 0,60 x 10 3 kg m- 3)

G) Um mergulhador com a massa de 82 kg (incluindo o equipamento) pre-


tende deslocar-se debaixo de água de forma que não tenha tendência
nem para flutuar nem para ir para o fundo. Determine a massa c!o
chumbo que o mergulhador deverá colocar à cintura para o conseguir,
supondo que a densidade média dos materiais que o constituem vale

-- 0,94, que a densidade do chumbo é igual a 11,3 e a da água é 1, 1.

Um cubo de madeira com 30 cm de lado flutua livremente na água.


Atendendo a que a densidade da madeira vale 0,62, determine:
a) a distância a que a face superior do cubo está da superfície livre da água;
b) a massa de um corpo que poderá ser colocado sobre o cubo, de forma
que a face superior do cubo fique ao nível da superfície livre da água.

183
• Um cubo de alumínio
(P pet = 0,76 x
(p A1 = 2,7 x 103 kg m- 3) está a flutuar no petróleo
103 kg m- 3) contido numa tina, verificando-se que a face
superior está ao nível da superfície livre do líquido. O cubo de alumínio
tem uma cavidade com o volume de 120 cm 3 • Determine o comprimento
da aresta do cubo de alumínio.

• Uma esfera de alumínio (dA1 = 2,70) com o diâmetro igual a 12,0 cm flutua
numa tina com água, ficando com 60% do seu volume imerso. A esfera é
maciça ou oca? No caso de ser oca determine o volume dessa cavidade.

G -J
O corpo C, homogéneo, está em equilíbrio estático, imerso em dois líqui-
dos, X e Y, não miscíveis (figura 31 ). As densidades dos líquidos X e Y são,
respectivamente, Px e Pv, tal que Pv = 2 Px, e a densidade da substância

Problema saído em ······


do corpo C é p = f Px· A relação entre as alturas dos líquidos é hx = 2 hv.
prova de m'li:im a) Calcule a fracção do volume do corpo C que está imersa no líquido Y.
b) Determine, em função de Pv e hv, a pressão exercida pelos dois
líquidos no fundo do recipiente.
X
hx

H1L____ y
e /
Um cilindro homogéneo de madeira, maciço, com 20,0
cm de diâmetro e 8,0 cm de altura tem a massa de
2,060 kg e flutua num recipiente com água. Seguida-
GD mente junta-se óleo na água e o cilindro fica igual-
mente imerso em ambos os líquidos (figura 32). Deter-
mine a densidade do óleo.
óleo
madeira

água
G Uma balança marca 650 g quando está colocado sobre ela um copo com
água (figura 33). Um bloco de magnésio (d = 1,82) com a massa de 450 g
GD J que está suspenso num dinamómetro, é mergulhado na água contida no
copo ficando completamente imerso. Deter-
mine os valores indicados no dinamómetro
Dinamómetro e na balança nessas condições.

oc
água água
I II
65D.O gl D xxxx::ru D
= =
Balança

0D

184
1
Um copo C pesa, quando vazio, 2,0 N. O copo, contendo 800 g de água, ······ Problema saído em
prova de Cll:miiII
está assente sobre o prato de uma balança-dinamómetro B. Suspende-
-se, de um dinamómetro D, um corpo A, maciço, feito de alumínio e de
massa 5,4 kg.
O corpo A fica totalmente imerso na água do copo C, como indica a D

figura 34.
Densidade da água: 1,0 x 103 kg m- 3
Densidade do alumínio: 2,7 x 103 kg m- 3
a) Calcule o valor indicado pelo dinamómetro D.
b) O valor indicado pela balança - dinamómetro B é igual a 1O N, supe-
rior a 1O N ou inferior a 1O N? Justifique a sua opção, calculando o
valor indicado pela balança - dinamómetro B.
0D
G Um aluno suspendeu, num dinamómetro, a pedra P, de granito e de ······ Problema saído em
provade Cll:miim
✓ massa O, 150 kg, como ilustra a figura 35.
a) Descreva as alterações observadas no valor lido no dinamómetro, à J d7:iamómetro
medida que a pedra é mergulhada lentamente no líquido contido no /
copo. Fundamente a sua resposta.
b) Quando a pedra está totalmente mergulhada, o dinamómetro marca
0,78 N. Qual é o módulo,/, da força de impulsão?
e) copo

d
i) Mostre que a massa volúmica do líquido, p1;quido, pode ser calculada
pela expressão p 1;quido =~~quando o corpo se encontra total-
mpedra X g
mente imerso.
ii) Enuncie a lei que aplicou na resolução das alíneas anteriores.
GD
• Um corpo homogéneo pesa 40,0 N no ar, 20,0 N
v quando está completamente mergulhado em água e
24,0 N quando está completamente imerso num óleo

l~
X. Determine o valor da: II III
a) densidade relativa da substância Y que constitui o
corpo;
J
1-) c-1
~
b) densidade relativa do óleo X.
,e
GD .

G) Um sistema de dois corpos maciços e homogéneos, A e B, está em equilí- ······ Problema saído em
provade Cll:miim
brio e totalmente imerso em água, como indica a figura 37. Os dois cor-
pos encontram-se ligados entre si por um fio f de massa desprezável.
O corpo A é de madeira e tem o volume de 500 cm 3, o corpo B é de uma
liga metálica e tem o volume de 30 cm 3 • A densidade da madeira é
0,60 x 103 kg m- 3 e a densidade da água é 1,0 x 103 kg m- 3 •
a) Represente o diagrama das forças que actuam em cada um dos cor-
'# pos d o sistema.
.
'
B

185
'
' Mecânica ='-

b) Calcule a densidade da liga metálica de que é feito o corpo B.


e) Num dado instante corta-se o fio f. O corpo A sobe. Calcule a fracção
do volume do corpo A que permanece imersa em água na nova posi-
ção de equilíbrio.

1) Um tronco cilíndrico com 8,0 m de comprimento e 50 cm de diâmetro, é


constituído por madeira (d = 0,60). Determine qual o número máximo de
pessoas, cada uma com 80 kg, que poderão estar de pé sobre o tronco
sem molharem os pés, supondo que este está a flutuar nas águas calmas
de um lago.

Problema saído em ······


provade mmt:I

;;
A figura 38 representa um recipiente que contém dois líquidos, A e B,
não miscíveis e de massas volúmicas, respectivamente, PAe p 6, sendo
½hA.
p 6 = 1,2 PA· As alturas dos líquidos, hAe h6, são tais que h 6 =
a) O líquido A tem por massa volúmica o valor PA= 0,8 g cm- 3 e por
altura hA= 1O cm. Calcule a diferença de pressão entre a superfície
livre do líquido A e o fundo do recipiente.
A b) Em dado momento, um corpo homogéneo caiu no recipiente, aca-
hA
bando por ficar em equilíbrio estático entre os dois líquidos, de tal
modo que ¾do seu volume ficaram imersos em B. Calcule a massa
~~li s 1 volúmica da substância de que é feito o corpo.
GD e) Num recipiente idêntico ao representado na figura 38, deitou-se um
líquido C, de modo que a sua altura fosse hc = hA+ h6 • Verificou-se
que a pressão exercida no fundo do recipiente pelo líquido C era
igual à pressão exercida pelos dois líquidos A e B. Determine k , den-
PA
sidade relativa do líquido Cem relação ao líquido A.

I} Pretende-se construir uma jangada para transportar 4 pessoas, cada uma


com a massa de 85,0 kg. Para isso dispõe-se de toros cilíndricos de
madeira com 3,00 m de comprimento e.,-2 0,0 cm de diâmetro
(P madeira = 0,75 x 103 kg m- 3) . Qual deverá ser o número mínimo de toros a
utilizar na construção da jangada?

(1) Um navio, quando transita da água do mar para um porto fluvial, afunda-se
ligeiramente; porém, após a descarga de 50 toneladas de mercadorias, o
navio retornou ao nível de água inicial. Atendendo a que as paredes do
navio são verticais e que a densidade da água do mar e da água doce valem
respectivamente 1,04 e 1,00 determine a massa do navio após a descarga.


J
Um balão contém aproximadamente 5500 m3 de hélio (P He = O, 179 kg m- 3) .
Determine a massa da carga máxima que o balão poderá t ransportar até
à altura de 600 m, onde a densidade do ar vale 1,2 kg m- 3) .

186
Pretende-se encher um balão com hélio, de forma que este consiga ele-
var um caixote com instrumentos científicos com a massa de 25,0 kg . O
balão vazio tem a massa de 2,5 kg. Determine o volume mínimo de hélio
(medido à pressão de 1 atm) que dever ser transferido para dentro do
balão, para conseguir esse objectivo.
(PHe = o,18 kg m- 3
; Par = 1,29 kg m- 3)

Um balão idêntico ao da figura 39 que contém 2,60 x 103 m 3 de hélio,


cuja densidade é de O, 179 kg m- 3 desloca-se mantendo a mesma altitude
onde a densidade do ar é de 1,20 kg m- 3 • Determine:
a) a massa das partes sól idas do balão e da carga;
b) a aceleração do balão, caso caia do balão um saco com a massa de
54 kg .

0D
(1 Um corpo maciço de volume V, feito de um material de massa volúmica ······ Problema saído em
provade tll!Emm
p, desprende-se do fundo de um tanque cheio de um líquido de massa
volúmica p1 (figura 40) e sobe até à superfície. Considere g o módulo da
aceleração da gravidade e despreze o efeito da resistência do líquido.
a) Represente o diagrama das forças que actuam no corpo durante a
subida, enquanto está totalmente mergulhado. Tenha em conta o
z
tamanho relativo dos vectores. Faça a legenda.
b) Determine a resultante das forças que actuam no corpo durante a
subida em função de p, p1, V e g.
e) Se o módulo da aceleração do movimento de subida do corpo for
¼g, qual será a relação entre as massas volúmicas do líquido e do
material de que é feito o corpo?
d) Se a pressão atmosférica aumentar, o módulo da aceleração do movi- º -_.___. .n. . .____.
mento de subida do corpo aumenta, diminui ou mantém-se cons-
tante? Justifique.
Conside re desprezável a variação de vo lume do líquido, com o
aumento da pressão atmosférica.

(D Uma bola de pingue-pongue com 2,46 g e com o diâmetro d = 3,80 cm, é


afundada num tanque com água e depois largada, quando está a 40 cm
da superfície (figura 41 ). Determine:
a) o intervalo de tempo definido pelos instantes da largada da
bola e pelo da sua chegada à superfície livre da água, sabendo ·.....•·

que durante a subida actuou uma força de atrito constante de .


0,249 N;
b) a fracção do volume da bola que fica imerso quando a bola fica
em equilíbrio à superfície da água.

0D

187
y
(1) Utilizou-se uma pistola de brinquedo para lançar projécteis para dentro
X da água contida numa tina (figura 42). Os projécteis utilizados são esfe-
o ras com a massa de 2,60 g e 2,00 cm de diâmetro. Os atritos são despre-

Vo
záveis. Caso os projécteis sejam lançados com a inclinação 0 = 37° em
relação à superfície livre da água e a velocidade tenha o valor de
0D
3,00 m ç1, determine:
a) a profundidade máxima atingida pelos projécteis;
b) a coordenada do ponto onde os projécteis atingem a superfície da
água.

Sabe ...
••• definir massa volúmica (densidade) de um material?
••• definir densidade relativa?
••• definir pressão?
••• relacionar as unidades de pressão, por exemplo, atmOsfera com pascal?
••• caracterizar um fluido, sob o ponto de vista microscópico?
••• deduzir a lei fundamental da hidrostática?
••• aplicar a lei fundamental da hidrostática?
••• enunciar a lei de Pascal?
••• aplicar a lei de Pascal a dispositivos análogos à prensa hidráulica?
••• enunciar a lei de Arquimedes?
••• aplicar a lei de Arquimedes?
• • • aplicar as leis do movimento de Newton a corpos que estão mergulhados num fluido?

u-:- Questões de escolha múltipla


.~

As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

fl!) O alumínio tem massa volúmica P Ai = 2,7 x 103 kg m- 3• Um corpo maciço


de alumínio com a massa de 1 kg ocupa o volume de:
(A) 0,27 dm 3 (B) 2,7 dm 3

(C) 0,37 dm 3 (D) 3,7 dm 3


• Um cubo de aresta x que é constituído pela substância A tem massa m.
Um cubo de aresta 2x constituído pela substância B tem massa 2m .
A densidade da substância Bem relação à substância A vale:

(A)4 (B) 2 (C) 1

(D) 0,5 (E) 0,25


(1) (2) (3)

G) Os 3 recipientes representados na figura 43, têm bases com a


mesma área e contêm petróleo cuja superfície livre está em
todos à mesma distância do fundo do recipiente. Considerando
p e F a pressão e a força de pressão exercida pelo líquido no
fundo do recipiente, respectivamente, verifica-se: 0D
(A) p, = p2 e F, = F2 (B) p 2 > p, e F2 > F,
M
(C) P3 = P2e F3> F2 (D) p3> P2 e F3= F2
(E) p 3 > p, e F3 > F,
N

G) O tanque representado na figura 44 contém um líqu ido de massa volú -


mica p ;q• Considere que a massa volúmica do ar
1
Par é muitíssimo menor , O
do que Pi iq · Escolha o gráfico que representa como varia a p ressão a·o
longo da recta vertical MO: 0D
p p p p p
(D) (E)

M N o M N o M N o M N o M N o

• A proveta representada na figu ra 45 contém dois líquidos não


miscíveis A e B com densidades PAe p 8, respectivamente. Cons i-
dere h8 = 3hAe p 8 = 2PA·
A pressão exercida no fundo da proveta devida unicamente aos
PA

Ps
•lhA
r
!h,•3 h, ho ...
líquidos é igual a:
A
(A) PAg hA (B) 3 PA9 hA (C) 6 PA9 hA h1

(D) 7 PAg hA (E) 12 PAg hA


.O D

• A proveta representada na figura 46 contém dois líquidos não miscíveis B


A e B. Escolha o gráfico que traduz como va ria a pressão devida unica-
mente aos líquidos, em função da distância h, medida em relação a h0 : 0D =:'.:::===~ ::,.

p p p p
p (C)

h
", h

189
e O tubo representado na figura 47 tem dois ramos com diâmetro dife-

P 1 ,(l ) •
-
B, P2

·· ·-i-· ······· ······· ·--1- 1(2)


rente que comunicam entre si. O tubo contém dois líquidos A e B não
miscíveis. Pode afirmar-se que:

(3) · ·· ·+· ········ ··· ····+ 1(4) (A) P1 = P2e P3> p4


(B) P1 =P2e P3= p4
A (C) P1 <p2e p3=p4

0D (D) P1 < P2e P3 < p4


(E) P2 < P1 e p4 > p3

• Na figura 48 estão representados 4 arranjos de dois líquidos não miscí-


veis, de densidades diferentes, p 1 < p 2 , que estão contidos num tubo em
"U". Os líquidos só podem estar em equilíbrio em:

(A) (B) (C) (D)

!?.1,.

0D

Questão saída em .. ....


prova de m:miml
G) A figura 49 representa um sistema de vasos comunicantes que contém
dois líquidos não miscíveis 1 e 2, em equilíbrio hidrostática. As densida-
des dos líquidos 1 e 2 são, respectivamente, p 1 e p 2 • As alturas dos dois
líquidos, medidas a partir da superfície de separação, são respectiva-
mente h 1 e h 2 = 2 h 1• Os planos horizontais que contêm os pares de pon-
1
tos R,V e S,T estão entre si à distância : • A pressão atmosférica é igual a

R1 •
5 1.
P--------
________j_-} ,, ---- -- -
-• _,

~
1V

1T
2
Po· Pode-se afirmar que:
(A) PR=Pv
(B) Pr =Po+ 2 P2g h1

1
(C) Pr=Po+ P2g h1

0D (D) PR=Pr

(E) Pr = Ps + P2g h1

~'\' .
1\

' ~~
6
G) Quando se deita água num tubo em "U", esta desloca-se até que a super-
fície livre da água contida em cada um dos ramos fique ao mesmo nível
(figura 50). Isto acontece sobretudo

(A) porque cada uma das superfícies está à mesma pressão (atmosférica).

(B) porque a pressão da água depende da profundidade.

(C) devido à densidade da água.

(D) porque os ramos do tubo têm igual diâmetro.


0D

190
(1 O Manuel está a transferir vinho de um barril para um garrafão
(figura 51 ). Para que o sifão (tubo cheio de vinho) permita essa
transferência, é necessário que
(A) o valor da pressão atmosférica seja maior na extremidade do
tubo junto ao garrafão do que na outra extremidade que está
no barril.
(B) o peso do vinho que está na porção descendente do tubo seja
QD
maior do que aquele que se encontra na porção ascendente.
(C) o nível da descarga esteja mais baixo do que o nível do líquido que
está a ser despejado.
(D) se verifiquem todas as razões anteriores.
M

• Se o tubo de um barómetro de mercúrio (figura 52) for feito de vidro


muito fino, a pressão que actua na parede é mais susceptível de o que- N
brar em:
(A)M (B) N

(C)Q (D) Qualquer um dos pontos anteriores.

• Fez-se a experiência de Torricel i com um tubo de vidro que pesa 2,0 N


(figura 53). Se o mercúrio contido no tubo pesar 10,0 N o dinamómetro
indica:
(A) 12 N (B) 8 N

(C) 2 N (D)0

(E) Nenhum dos anteriores.

G Na figura 54 está representado um recipiente que contém líquido e 2


0D

--
êmbolos cilíndricos, móveis sem atrito, cujas secções rectas têm áreas A,
e A2, respectivamente. O líquido está em equilíbrio quando estão aplica-
. .
das nos em bolos as forças F, e F2 • Pode afirmar-se que:

(A) F, = F2 (B) F, =A 2 F2 1~
'--------,-1.,..-
(D) F, = ~F2 (E) F, = A2 F2
A2 A, 0D

• Uma esfera homogénea de massa m e densidade p está presa, como ······ Questão saída em
prova de ~
mostra a figura 55, por um fio esticado ao fundo de uma tina, que con-
tém um líquido de densidade PL· O módulo da tensão do fio é:

(A) O (B) mg (C) mg (1 -!)

191
G Um bloco de madeira está a flutuar na água, de tal modo que parte do
bloco fica fora de água . Quando se prendeu no fundo do bloco uma
placa de um material desconhecido, verificou-se que o volume do bloco
que se encontrava fora de água permanecia inalterável. Escolha a afirma-
ção que completa correctamente a frase.
A densidade do material da placa
(A) é igual à da água.
(B) é igual à do material do bloco.
(C) está compreendida entre a da água e a do material do bloco.
(D) é menor do que a da água.
' (E) é maior do que a do material do bloco.

1) Um cubo de gelo está a flutuar num copo completamente cheio de água


até à borda. A água transborda à medida que o gelo funde?
(A) Não, desde que o cubo de gelo seja pequeno.
(B) Não, o nível da água mantém-se apesar de o gelo fundir.
(C) Sim, caso a mudança de estado do gelo seja rápida.
(D) Sim, mesmo que a fusão seja lenta.

G Se pudessemas retirar subitamente a porção de gelo que num iceberg


está acima do nível da água verificar-se-á:
(A) diminuição da densidade do iceberg.
(B) um decréscimo da impulsão que actua no iceberg.
(C) um aumento na pressão que actua na base do iceberg o que o forçará
a uma nova posição de equilíbrio.
(D) tudo o que foi mencionado anteriormente.
(E) nada do que foi mencionado anteriormente.

~ Colocou-se sobre o prato de uma balança um copo com água e carre-


~
gou-se no botão da "tara" para que a balança marcasse zero. Seguida-
mente dispôs-se um corpo metálico que estava suspenso num suporte
· vertical, de forma que ficasse total-
mente imerso no líquido (figura 56).

"' O valor indicado pela balança cor-


responde ao valor:
(A) do peso do corpo.
(B) do peso "aparente" do corpo.
(C) da impulsão.

I (D) da diferença entre o peso do


II
l1:lllD =º _r;;:l□
corpo e a impulsão.

0D

192
~ ~
~ ,) Mecânica ~

• Dois copos iguais, A e B, estão cheios de água até mesmo à borda. O


copo A contém somente água, enquanto que no copo B está um
cubo de madeira meio submerso (figura 57). O peso indicado em A é:
(A) maior do que o de B.
0D
(B) igual ao de B.
(C) menor do que o de B.
(D) não há dados suficientes para responder.

G) Há uma força de impulsão a actuar em si neste preciso momento?


· (A) Não.
(B) Somente se estiver a flutuar na água.
(C) Sim, a atmosfera exerce impulsão.
(D) Não há informação suficiente para responder.

• Um corpo X, maciço, de massa m, flutua à superfície de um líquido, de ...... Questão saída em


prova de mEm
massa volúmica Pe, com metade do seu volume imerso.
Podemos afirmar que:
(A) A impulsão que o líquido exerce no corpo X é, em módulo, superior
ao seu peso.
(B) Um corpo maciço de massa 2m, feito do mesmo material do corpo X,
quando mergulhado no mesmo líquido fica a flutuar com todo o seu
volume imerso.
(C) Um corpo maciço de massa ; , feito do mesmo material do corpo X,
quando mergulhado no mesmo líquido flutua à superfície do líquido
com metade do seu volume imerso.
(D) Um corpo maciço de massa ; , feito do mesmo material do corpo X,
quando mergulhado no mesmo líquido fica à superfície com todo o
seu volume fora do líquido.
(E) Se o corpo X fosse mergulhado num líquido menos denso continuaria
a flutuar com metade do seu volume imerso.

G Um certo corpo é abandonado no fundo de um recipiente que contém ...... Questão saída em
prova de mEm
água e sobe até ficar em equilíbrio, com metade do seu volume imerso.
Durante a subida e enquanto o corpo está totalmente imerso na água,
podemos afirmar.
(A) O módulo da impulsão é igual ao módulo do peso do corpo e o movi-
mento é uniforme.
(B) O módulo da impulsão é menor do que o módulo do peso do corpo e
o movimento é uniformemente retardado.
(C) O módulo da impulsão é maior do que o módulo do peso do corpo e
o movimento é uniformemente acelerado.

LEEF12_13 193
u ' '
(D) O módulo da impulsão vai diminuindo, à medida que o corpo sobe,
até igualar metade do módulo do peso do corpo.
(E) O módulo da impulsão vai diminuindo, à medida que o corpo sobe,
até igualar o módulo do peso do corpo .

.
M
Questão saída em ······
prova de ~

·····}········
• - I· - - . - . - . - . - - - . - - 1- ...

N
Os líquidos M e N, contidos nos dois recipientes representados na figura
58 têm superfície livre ao mesmo nível e em contacto com o ar atmosfé-
rico. A relação entre as massas volúmicas dos líquidos é PM> PN· Selec-
cione o gráfico que pode traduzir como varia a pressão p num ponto no
interior de cada um dos líquidos M e N, em função da distância d desse
ponto à superfície livre do líquido.

QD p p p p p
M N

o
f d o
N

d O
M

d o d d

Questão saída em ······


prova de ~
e Um corpo homogéneo de massa 1,00 kg, suspenso de um dinamómetro,
é mergulhado sucessivamente em dois líquidos, X e Y. Quando o corpo
está totalmente imerso no líquido X o dinamómetro indica 6,0 N e
quando está totalmente imerso no líquido Y indica 8,0 N. Nestas condi-
ções podemos afirmar que ...
(A) ... o módulo da impulsão que o líquido X exerce sobre o corpo é 6,0 N.
(B) ... o módulo da impulsão é maior no líquido Y do que no líquido X.
(C) ... o líquido X é mais denso do que o líquido Y.
(D) ... o volume do líquido deslocado pelo ~arpo é maior no líquido X do
que no líquido Y.
(E) ... o volume do líquido deslocado pelo corpo é maior no líquido Y do
que no líquido X.

Questão saída em ······


prova de ~
G) Observe a figura 59 e os dados nela inseridos. Admita que os corpos X e
\
Y são maciços e que têm igual volume. \
Qual das seguintes afirmações é '{erdadeira?
(A) A força gravítica que actua no corpo Y é menor do que a força graví-
tica que actua no corpo X.
130N 5,0N
(B) A impulsão exercida sobre o corpo X é igual à impulsão exercida
sobre o corpo Y.
(C) A impulsão exercida sobre o corpo X é menor do que a impulsão
Y I água
exercida sobre o corpo Y.
~ "'
0D
#
194
(D) Os corpos X e Y são feitos da mesma substância.
(E) A massa volúmica da substância que constitui o corpo X é maior do
que a massa volúmica da substância que constitui o corpo Y.

e Um corpo maciço e homogéneo é feito de um material de massa volúmica


p. O corpo está preso ao fundo de um recipiente por um fio esticado. O
······ Questão saída em
prova de tl:EEiiim

recipiente contém um líquido de massa volúmica Pe= 2 p (figura 60).


Seleccione a alternativa que permite escrever uma afirmação correcta .
O módulo da tensão que o fio exerce no corpo é ...
(A) .. . maior do que o módulo do peso do corpo.
(B) ... igual ao módulo do peso do corpo.
(C) ... igual ao módulo da impulsão que o líquido exerce no corpo.
(D) ... maior do que o módulo da impulsão que o líquido exerce no corpo. 0D
(E) ... zero.

• Dois copos idênticos estão cheios de água até à borda. Em B, foi colo- ······ Questão saída em
provade tl:EE!iim
cado um cubo de gelo como a figura 61 ilustra.
Enquanto o gelo não funde, o peso de B
(A) é maior do que o de A.
(B) é menor do que o de A.
(C) é igual ao de A.
(D) aumentou de um valor igual à impulsão.
(E) diminuiu de um valor igual à impulsão.
GD
• No decurso da act ividade experimental que a figu r a 62 ilustra , ······ Questão saída em
provade tl:EE!iim
observou -se o efeito das diferentes forças exercidas no prato da balança
em três fases da imersão de um corpo em água. Em 1, o corpo suspenso
por um fio encontra-se parcialmente imerso; em 11, o corpo, ainda sus-
penso, está totalmente imerso; em 111, o corpo está assente no fundo do
recipiente e sem que o fio exerça qualquer tensão. Sejam P1, P11 e P111 os
valo res indicados pela balança nas três situações. Qual das seguintes
relações é verdadeira?

(A) P11 =P1

(B)P11 < P1

(C) P11 = P111


(D) P11 > P 1

(E) P11 > P111

195
Questão saída em ······
provade mJlim
G) Introduziu-se em água um tubo aberto nas duas extremidades e, cuida-
dosamente, verteu-se óleo para dentro dele até que a superfície de sepa-
ração dos dois líquidos, plana e horizontal, se situou no extremo inferior
do tubo, nas condições indicadas na figura 63.
A relação entre as massas volúmicas p, do óleo e da água, é

e
]
( A ) ~ = _l_
J
P água 5
água
(B)~=±
P água 5

(C) ~ =2.
QD P água 4

(D) A relação não pode ser calculada por não ser conhecida a área da
base do tubo.
(E) A relação não pode ser calculada por não ser dado o valor da pressão
atmosférica.

Questão saída em ······


provade mJlim G Na figura 64, P representa uma pedra, suspensa de um dinamómetro.
Lentamente, a pedra vai sendo mergulhada na água contida num copo
colocado no prato de uma balança. À medida que a pedra vai sendo
Ldinamómetro mergulhada na água, até ficar completamente imersa, quais as variações
/ que podem ser observadas quanto aos valores lidos no dinamómetro e
na balança?

l copo

(A) Diminuem no dinamómetro e diminuem na balança.
(B) Aumentam no dinamómetro e aumentam na balança.
(C) Aumentam no dinamómetro e diminuem na balança.

U
-
GD
D
balança

(D) Diminuem no dinamómetro e aumentam na balança.
(E) Diminuem no dinamómetro e não variam na balança.

196
~ :.
~ Mecânica

4.2_Hidrodinâmica

Conhecimentos fundamentais

Fluidos
Para representar um fluido em movimento utilizam-se linhas de cor-
ren·te (figura 1). Cada linha de corrente corresponde ao caminho percor-
rido por um pequeno elemento de fluido. Um fluido tem escoamento
estacionário quando a velocidade do fluido em cada ponto não varia no
decorrer do tempo; nesse caso diz-se que o fluxo é lamelar.
Vamos considerar sobretudo os fluidos ideais, isto é, fluidos incom- ~ Representação do escoamento da água
numa zona de um rio através de um campo de
pressíveis e com atrito interno desprezável.
vectore s e através de linhas de corrente. Na
zona mais estreita o valor da velocid ade é
maior.
Equação da continuidade
Consideremos um fluido com escoamento lamelar. Na figura 2 está represen-
tada uma região tubular que é delimitada por linhas de corrente (pode corres-
ponder ao movimento de um líquido dentro de um cano com secção t ransversal
variável) . O fluido move-se dentro do tubo de corrente. Entra no tubo com a velo-
cidade V: e sai com a velocidade V:. Se o escoamento

-
for estacionário a taxa de entrada do fluido no tubo é
igual à taxa de saída. Há conservação da massa de
fluido contido no tubo . No intervalo de tempo Mo
fluido que entra percorre a distância d, : d, = v, M, 14 ........ 1>1
enquanto que junto à saída do tubo o fluido percorre d 1= v 1 xtit
uma distância maior, d 2 : d 2 = v2 M CD
O fluido contido na zona cilíndrica sombreada
situada à entrada do tubo tem massa m, e o fluido contido na zona sombreada
situada à saída do tubo tem massa m 2, que são iguais:

Comparando as duas expressão obtemos a chamada equação da continui-


dade:

isto é, o produto A v é constante ao longo de qualquer tubo de corrente (se a


densidade do fluido p, se mantiver constante).
Designa-se por caudal (em volume) ou vazão ao volume do fluido que atra-
vessa a secção de um tubo de corrente, por unidade de tempo: qv= ó.V _
M

197
Lei de Bernoulli
Consideremos um fluido ideal que se escoa, em regime estacionário, ao
longo de um tubo de corrente cuja secção transversal tem inicialmente a área A 1 e
no fim a área A2 (figura 3). De acordo com a

y b A2 F2 equação da continuidade, a velocidade varia
Y2 -+ --- ---- ----- -/- --- -- f- mesmo que não haja diferença de nível.
- · P2
d2= v 2 x!:,.t Nesse caso, deve existir uma força de pressão
resultante que seja responsável por essa
variação. No intervalo de tempo M, o fluido que entra percorre a distân-
a cia d 1 = v1 M , ficando submetido à pressão exterior p 1, enquanto que

Al junto à saída do tubo o fluido percorre uma distância d 2 = v2 M ficando sub-
F1
metido à pressão p 2 • Na superfície que tem a área A 1 actua uma força de valor
Pi F1 (= p 1A 1) e na superfície de área A2 actua uma força de valor F2 (= p 2A2). A lei de

i.••·····l>I O Bernoulli ou lei fundamental da hidrodinâmica relaciona as propriedades do


d 1= v1 x t::,.t fluido ao longo de um tubo de corrente, tendo em conta o desnível entre eles:

CD
1 2 1 2
P1 +2p V1 + p 9Y1=P2+ 2p V2 + p 9Y2

A equação de Bernoulli pode ser também apresentada com a seguinte forma:

1
p+
2 p v2 + p gy= constante
o que significa que ao longo de um tubo de corrente, a soma referida se mantém
constante. A 1.ª parcela é uma pressão absoluta 1, a 2.ª é a pressão associada à
velocidade do fluido e a 3.ª é a pressão hidrostática. Chama-se muitas vezes efeito
de Bernoulli à ocorrência de baixa pressão associada à maior rapidez de fluxo.
A equação de Bernoulli transforma-se na equação funaamental da hidrostá-
tica, quando o fluido está em equilíbrio hidrostático ficando: p + p g y = constante.

Força de resistência em fluidos. Coeficiente de viscosidade


Quando um fluido é conduzido num tubo longo com área de secção cons-
tante, a pressão do fluido ao longo do tubo que deveria ser constante, não o é.

2
Existe atrito no contacto do fluido com as paredes do tubo e
entre as camadas do próprio fluido. Assim, é necessário que haja
I
; uma diferença de pressão entre os extremos de um tubo horizon-
- \ \' • V tal para que um líquido flua (figura 4). Esta diferença de pressão
(Pi
t:;.p = p1 - p 2 , que se destina a compensar as forças de
' viscosidade, é directamente proporcional ao caudal (qv = vA) e a
\~ constante de proporcionalidade é a resistência (R) :
CD
t:;.p =P1- P2 = qv R

' Não é a sobrepressão ou a pressão manomédrica.

198
O coeficiente de viscosidade T], é definido considerando que o fluido
está contido entre duas placas paralelas, cada uma delas com área A, que
estão à distância d, uma da outra (figura 5). Na placa de cima é aplicada
➔ .
uma força F capaz de fazer com que a placa se desloque com velocidade
constante V, enquanto que a outra placa está em repouso. A velocidade
do fluido entre as placas varia entre v, para a camada que está em con- o::)
tacto com a placa superior, e O, para a camada que está em contacto com
a placa inferior. Verifica-se a seguinte relação:

vA
F=T] -
d

A constante de proporcionalidade T], é o coeficiente de viscosidade, cuja


unidade SI é Pa s (= N s m- 2).

No caso de um tubo de secção circular com raio recomo comprimento R, o


fluido experimenta a resistência R:

verificando-se que o caudal ou vazão de um fluido viscoso num tubo de secção


circular de raio r e comprimento R, devido à diferença de pressão fip, pode ser
determinado pela expressão:

1t (tip) r4
qv= BT] R

Deslocamento de um corpo num fluido


Consideremos um líquido em equilíbrio hidrostática.
Quando a esfera se desloca no líquido, a camada de líquido
que está em contacto com a esfera move-se com ela, o que
faz com que actue na esfera uma força resultante, consequên-
cia do arrastamento. Quanto maior for a viscosidade do
. ➔

líquido maior será a interacção. A força de arrastamento F., é


função do valor da velocidade da esfera, v, do raio da esfera,
r, e da viscosidade dinâmica, T], variáveis que foram relacio- CI) Linhas de escoamento de líquido na vizinhança de uma
esfera em movimento.
nadas por Stokes através da expressão:

F. = 6 1t T] v r

que exprime a lei de Stokes. Esta lei só se aplica se a esfera se deslocar com movi-
mento uniforme e se o líquido for infinitamente extenso (para que não haja inter-
ferência das paredes nem do fundo do recipiente).

. 199
,
Mecânica

Quando se larga uma esfera junto da superfície do líquido contido numa


proveta (figura 7) ela fica sob a acção de 3 forças:

• O peso, P.

➔ • A impulsão,/ .
Fªt.1)1 ➔
• A força de arrrastamento, F., resultante da viscosidade do meio.


p É possível verificar que o movimento da esfera, pouco depois de esta ser lar-
·--
1 ~ t
gada passa a ser uniforme. Quando a esfera passa a deslocar-se com velocidade
constante diz-se que o movimento se faz em regime de Stokes e a velocidade do

CD o::) corpo é designada por velocidade terminal vt. Nessa situação, a resultante das
forças aplicadas na esfera é nula (figura 8):
➔ ➔ ➔ ➔
P +/ + F. = 0 ==> P= I+ F.
4
v .,tera =3 n r3 ou seja:
4 4
r3 P, g =
3 7t
3 7t r3 P1g + 6 7t 11 Vt r
o que permite obter uma relação entre a viscosidade, 11, e o valor da velocidade
terminal, vt:

A viscosidade pode ser enca-


2 r2 (p, - P1l g
11 = -
rada como o atrito interno de 9 vt
um fluido.
Os líquidos são mais viscosos
do que os gases.

e., a M, ,ht1~rJJ&.3Ui4hf.v tm 1

• O abastecimento de água

A água da rede pública é fornecida à entrada de uma casa com a pressão


de 4,0 atm (pressão absoluta). A água entra no prédio por um tubo com
2,4 cm de diâmetro interior e sai por uma torneira situada 5,6 m acima,
que tem 0,8 cm de diâmetro interior. Ao abrir-se a torneira verificou-se
1
que a velocidade da corrente era de 16 m ç • Determine o valor:
a) da velocidade da corrente no tubo em que a água entra em casa;
b) da pressão da água à saída da tornei ra.

Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e as zonas em que há interacção.


• Representar um tubo de corrente, tendo em conta o desnível, a velocidade e a
área da secção.

200
Dados: Pedidos:
p 1 = 4,0 atm = 4,0 x 1,01 x 1os Pa
d 1 = 2,4 cm = 2,4 x 10- 2 m
d2= 0,8 cm = 0,8 X 10- 2 m
h2 =5,6 m
V2 = 16 m Ç
1

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) Aplicando a equação da continuidade calcula-se a velocidade da corrente à


entrada na casa :
0,4 2 X 16
A 1 V1 =A 2 V2 v- -A 2 V2
-- 7t X
1- A1 - 7t X 1,22
V1 = 1,8 m Ç 1
b) Pressão da água à saída da torneira, p 2 :

P2+ 21 p V2 + p g Y2 = P 1 + 21 p V1
2 2
+ p g Y1
1 2 2
P 2 = P 1+ - P (v1 - V2 ) + P 9 (Y1 - Y2)
2
p 2 = 4,0 X 1,01 X ,os + 0,50 X 103 X (1 ,82 - 162) - 1,0 X 103 X 9,8 X 5,6
p2 = (4,04 X ,os - 1,27 X 1Os - 5,48 X 104) =2,2 X ,os Pa
Quando se fecha a torneira há um aumento de pressão pois a última parcela
anula-se.

( Avaliação dos resultados )>------------------


Os valores obtidos são plausíveis?
As unidades estão correctas?
O n.0 de algarismos significativos do resultado está de aco rdo com os dos dados e
com os das constantes? Só poderá ter 2 algarismos.

• Pressão da água proveniente de um depósito


(Teorema de Torricelli)

De um depósito ao ar livre que contém água sa i um tubo, na extremi-


dade do qual se encontra uma torneira. A torneira encontra-se 6,0 m
mais abaixo do que a superfície livre da água no depósito. Quando se
abre a torneira, a área da secção transversal correspondente à abertura
vale 0,50 cm 2• Determine:
a) o valor da velocidade da água à saída da torneira, no momento em
que esta é aberta;
b) a rapidez com que o nível da água desce no depósito, se a área da
superfície livre da água no depósito for de 0,60 _m 2 •

201
.,
Mecânica -

Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema e identificar as zonas em que há interàcção.



• Representar um tubo de corrente, tendo em conta o desnível, a velocidade e a
área da secção .
......
-Dados: Pedidos:
h p, = 1 atm = 1,01 x 105 Pa P2= ?
A, =0,60 m2 V2 =?
2 2 2
A2 = 0,50 cm = 0,50 x 10- m v, =?
:! ;;:' h2 =-6,0 m
CT)
( Estratégia e cálculos ).,___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __

a) Aplicando a equação de Bernoulli:


1 1
P, + - P ~ + P gy, = P2+ - P 1G + P 9Y2
2 2
Como P, =P2=Patm:

O= _l_ p (v/ -v,2) + p g (y2- y,)


2
ou seja: v/ = v,2 - 2 g (y2- y,)
No instante em que a torneira é aberta v, = O
pelo que: v/ = 2 g(y, - y2)
v/ = 2 x 9,8 x 6,0 m2 ç 2
; V2 = 10,8 m Ç 1
Nota: O valor da velocidade é idêntico ao que se obteria se se tivesse conside-
rado que a água ca ía livremente (v2 = 2 gh) . Esta conclusão exprime
aquilo que às vezes se chama lei de Torrice/li. Aplica-se qualquer que
seja a direcção segundo a qual o cano sai do depósito ou a orientação
da torneira.

0,50 X 10-4 X 10,8 _


b) A,v,=A 2 v2; v, = m s 1;
0,60
V1 = 9,0 X 10-4 m Ç
1

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - -- -- - - -


Os valores obtidos são plausíveis?
As unidades estão correctas?
O n.0 de algarismos significativos do resultado está de acordo com os dos
dados e com os das constantes? Só poderá te r 3 algarismos.

202
Problemas para resolver

Lei de Bernoulli

• O contador mostra que a água está a sair pela torneira com o caudal (ou
vazão) de 1,5 dm 3 por segundo. Determine a velocidade da água à saída
da torneira, atendendo a que o diâmetro interior da saída é 1,6 cm .

• O sangue flui numa aorta que tem 1,0 cm de raio com a velocidade de
35 cm- 1•
a) Determine o caudal do sangue na aorta.
b) A aorta acaba por se ramificar em milhares de capilares cuja área total
da secção é 0,28 m 2• Determine a velocidade média de circulação do
sangue nos capilares.

O Um repuxo tem 12,0 m de altura. A abertura da agulheta por onde sai a


água do tubo tem 1,60 cm de raio. Determine a velocidade da água à
saída da agulheta, aplicando a lei de Bernoulli.

O Uma mangueira de jardim com 2,0 cm de diâmetro interior é utilizada


para encher um balde com a capacidade de 1O litros.
GD

a) Determine a velocidade da água á saída da mangueira, atendendo a


que se demorou 1,0 minuto a encher o balde.
b) Um brincalhão apertou a extremidade da mangueira reduzindo o diâ-
metro (equivalente) pa ra 5 mm e esguichou para cima dos vizinhos.
Determine a velocidade da água à sa ída do tubo .

• V
A água que sai livremente de uma torneira tem secção circular cujo raio
diminui à medida que esta se aproxima do solo (figura 11 ). A área da sec-
ção transversal é 2,0 cm 2 em P e é 1,0 cm 2 em Q. O desnível entre os pon-
tos P e Q é de 8,0 cm. Determine a velocidade da água em P e em Q.

~ O Um tubo em "U" contém água. A passagem de uma corrente de ar junto à


abertura de um dos ramos do tubo provoca um desnível entre as superfí-
cies livres da água dos dois ramos. Se a velocidade da corrente de ar tiver
o valor de 12 m ç 1, qual será o desnível entre os dois ramos do tubo? 0D

O
J
Num cano horizontal com 2,0 cm de diâmetro interior corre água à taxa
de 0,40 litros por segundo. O cano tem um estrangulamento onde a sec-
ção transversal interior tem 1,00 cm 2 de área. Atendendo a que a pressão
manométrica é de 0,50 atm à entrada, determine a pressão da água na
região do estrangulamento.
.,

- p

h = 25 ,0 m


A figura 12 mostra o esquema de uma canalização de água. A água entra
em P com a velocidade de 0,50 m ç 1
e sai em Q, que se encontra num
nível de 25,0 m, mais abaixo, Os tubos em P e em Q têm 120 cm 2 e
40 cm 2 de secção, respectivamente. A pressão manométrica em Pé igual
•.

a 0,35 atm. Determine:


a) a velocidade da água em Q;
b) a pressão da água em Q.

Q
- A figura 13 mostra o corte transversal da asa de um avião. O ar passa na

'
0D parte superior da asa com a velocidade de 120 m S- 1 e na parte inferior
com a velocidade de 100 m s- 1 • A área média da asa do avião
p mede 120 m e a densidade do ar é Par= 1,29 kg m- 3• Determine:
2

a) a diferença de pressão entre a parte inferior da asa e a parte


superior;
b) o valor da força de sustentação originada pelo perfil assimé-
trico da asa.

0D
Uma rajada de vento com velocidade de 30 m S- 1 passa por cima de uma

' placa de telhado com a área de 175 m 2 • A pressão no interior da casa é


igual à pressão atmosférica. Par= 1,29 kg m- 3 •
Determine:
a) a diferença de pressão entre o interior e o exterior do telhado;
b) o valor da força de pressão que actua no telhado.

~ •\j
Uma mangueira com diâmetro interior igual a 1,00 cm está ligada a um
aspersor de jardim, que tem 30 orifícios cada um com 0,50 mm de diâ-
metro. A água move-se na mangueira com velocidade de valor igual a
0,600 m S-1 • Determine o valor de:
a) a velocidade da água à saída dos orifícios;
b) o alcance máximo da água que sai pelos orifícios;
e) a pressão da água quando entra na mangueira.

0D
eJ Quando passa petróleo (d = 0,82) p,or um tubo que tem um estrangula-
mento verifica-se que entre a entrada e a região do estrangulamento
existe uma diferença de pressão de 2,5 x 104 Pa e que o raio da secção
recta do tubo mede 30 cm à entrada e 1O cm na região do estrangula-
mento. Determine:
a) a velocidade do petróleo na entrada do tubo;
b) a vazão do petróleo,

Vl
A figura 15 mostra um tubo de Venturi que dispõe de um manó- ___,__. 2
--- ---• ---- --- -- • ---- ---- -- --- ------ -- - - - - --
1
metro de mercúrio. O tubo está a ser percorrido por água sob
pressão. A entrada tem 24 cm de diâmetro e o estrangulamento
12 cm . A diferença de nível entre as superfícies livres do mercú- h
rio é h = 25 cm. (pH = 13,6 x 10 3 3
kg m- ) Determine: a - ----- . _p_
9
mercúrio
a) a diferença de pressão entre 1 e 2;
b) a velocidade da água à entrada do tubo;
e) a vazão da água caso a diferença de nível entre as sup~rfí- ~ Tubo (medidor) de Venturi.

cies livres do mercúrio seja de h = 25 cm.

• Quando o sangue flui da aorta para as artérias, para os capilares, para as


veias e depois para a aurícula direita a pressão varia de 13,5 kPa até zero.
1 Se o caudal do sangue for 0,60 dm 3 por segundo, determine a resistência
total do sistema circulatório.

Um tubo horizontal com o diâmetro interior de 1,4 mm e com 26 cm de


comprimento conduz água. Determine a diferença de pressão que deve
existir entre as duas extremidades do tubo para que a água flua com o
caudal de 0,80 cm 3 S- 1• ('ll ág = 1,00 mPa s)

A arteriosclerose provoca a diminuição da área da secção recta (interna)


dos vasos sanguíneos. De quanto deverá aumentar a pressão sanguínea
para conseguir que o caudal de sangue que alimenta os tecidos se man-
tenha constante caso o raio da secção recta da aorta diminua:
a) para metade? · b) em 10% ?

G) Para determinar a viscosidade dinâmica de um óleo fez-se o seguinte: 1)


deitou-se óleo numa proveta; 2) largou-se uma esfera metálica junto à
superfície livre do óleo e estudou-se o movimento da esfera durante a
descida. Verificou-se que a esfera, pouco depois de ser largada, descia
com velocidade constante v = 2,6 x 10- 2 m S- 1 e que a esfera tinha a
massa de 9,29 g e 1,46 cm de diâmetro. Determine a viscosidade dinâ-
mica do óleo, atendendo a que P óieo = 0,90 x 103 kg m- 3 .

e Um tanque está cheio de água até uma altura H tem um furo a uma pro-
fundidade h, abaixo da superfície do líquido, como mostra a figura 16.
h
-!.

V

a) Mostre que a distância, x, da base do tanque ao ponto de impacto do H


jacto de água que sai do furo é dado por x = 2 V h(H - h) .
b) Será possível que um outro furo situado a uma profundidade maior
origine um jacto que tenha o mesmo alcance do da alínea anterior?
X
Se possível, qual deverá ser a profundidade desse furo?
0D
e) A que profundidade se deve fazer um furo de forma que o jacto de
água tenha um alcance máximo?
U-~~--~---~--~--
Avalie os seus conhecimentos

Sabe ...
••• caracterizar um fluido?
••• enunciar a equação da continuidade?
••• aplicar a equação da continuidade?
••• enunciar a lei de Bernoulli?
••• aplicar a lei de Bernoulli?
••• identificar situações correntes que se podem compreender aplicando a lei de Bernoulli?
••• identificar a força de resistência nos fluidos e definir o coeficiente de viscosidade?
• • • identificar os factores de que depende a resistência experimentada por um fluido viscoso ao escoar
num tubo?
••• identificar os factores de que depende o caudal de um fluido viscoso ao escoar num tubo?
••• definir regime de Stokes e velocidade terminal?
••• identificar os factores de que depende a velocidade terminal de uma esfera que desce num fluido
viscoso?
••• determinar a viscosidade de um fluido viscoso medindo a velocidade terminal de uma esfera nesse
fluido?

~ Questões de escolha múltipla


u-:-
As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta.
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

• A água numa conduta de abastecimento de diâmetro interno d, deve cir-


cular à velocidade v, para garantir um dado fluxo de abastecimento.
Caso se utilizasse uma conduta de diâmetro interno
"-
f a velocidade de
circulação da água para garantir o mesmo fluxo deveria ser:

(A)~ (B)~
4 2

(C) V (D)2v

(E) 4v
G) Um tanque de profundidade h contém um fluido de densidade p; no
fundo tem uma torneira de diâmetro interno d, que permite a remoção
do líquido. O fluxo volumétrico de fluido através da torneira é:

(A) 1t d 2 V2gh (B)V2gh


4

(D)d 2 V2gh (E) 1t d 2 V2gh

G Está a transferir-se petróleo através de um pipeline com 1,0 km de com-


primento à vazão de 1500 litros por minuto. O diâmetro interior do tubo
é de 0,30 m e verifica-se, entre as duas extremidades do tubo, que estão
ao mesmo nível, a pressão de 8,0 atmostera. Se fosse utilizado um pipe-
line com o diâmetro interior de 0,60 m seria necessário, para conseguir a
mesma vazão, que a diferença de pressão fosse:
(A) 4atm (B) 2 atm (C) 1 atm
1 1
(D) atm (E) - atm
2 4

e .

JLJUl
A figura 17 mostra um tubo com secção circular
variável por onde passa água com caudal constante.
O nível da água em cada um dos manómetro X, Y e
Z indica a pressão em cada uma das secções. O nível
em Y não está a ser mostrado.
___,.. ------ ___,..
0D
(A) A velocidade da água na secção Y é maior do
que nas outras secções.
(B) A velocidade da água na secção Zé menor do que na secção X.
(C) O comprimento da coluna de água no manómetro Y é maior do que
em Xou em Z.
(D) O comprimento da coluna de água no manómetro Y é menor do que
em Xou em Z.
(E) A água que passa no tubo comporta-se como um fluido não viscoso.

G Uma esfera pequena de massa m, é largada de grande altura. Depois de


ter caído 100 m, a esfera atingiu a velocidade terminal. O trabalho reali-
zado pela força de atrito que actua na esfera nos primeiros 100 m de
queda é, em módulo:
(A) maior do que o trabalho realizado nos 100 m seguintes.
(B) menor do que o trabalho realizado nos 100 m seguintes.
(C) igual a 100 mg.
(D) maior do que 100 mg.

207
Gravitação
• Leis de Kepler

• Lei da atracção universal

• Movimento orbital

• Campo gravítico

• Energia potencial gravítica

Velocidade de escape

• Campo gravítico uniforme


5_ Gravitação

Conhecimentos fundamentais

Leis de Kepler
O cientista dinamarquês Tycho Brahe registou durante mais de
10 anos a posição dos planetas. Kepler, através da análise exaustiva
desses dados, conseguiu detectar regularidades no movimento dos \
I \
planetas as quais estão resumidas em 3 leis, as leis de Kepler: I 1
1
/Pe 1

1. Os centros dos planetas descrevem trajectórias elípticas à volta Af ,


I
I
do Sol ocupando este um dos focos. I
I
I
2. O vector posição que une o centro do Sol ao centro do planeta /
I
/
/
varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais (figura 1). /
/
/

3. Os quadrados dos períodos orbitais dos planetas são directa-


Pe - Periélio
mente proporcionais aos cubos dos comprimentos dos semi- Af - Afélio
eixos maiores das suas órbitas:
IT) Em interva los de tempo iguai s, o planet a desloca-
r2
oc r3 -se fl_ ,, fl_, e fl_ 3 e o vector posiçã o va rre as áreas A,, A, e A3,
respect ivam ente.

Estas leis descrevem o movimento, mas não indicam o porquê das caracterís-
ticas do movimento nem referem a existência de uma força central que é exercida
pelo Sol em cada um dos planetas.

Lei da atracção universal


As características do movimento de queda de uma maçã e do movimento
dos planetas em redor do Sol são atribu ídos à interacção gravitacional exercida
pela Terra e pelo Sol.
As características da força gravitacional e das variáveis de
e
que depende foram expostas por Newton por intermédio de ➔_...., .. .. .. • . - - - - - ·· ◄•--➔
.............. ----CÜ
uma lei que tem o nome de lei da atracção universal. FBIA F AIB B
Consideremos dois corpos pontuais A e B de massas mA
CD As forças gravitacionai s são se mpre atractivas:
e m 8 respectivamente e que se encontram à distância r

FAJs = - G-m A,.,-ms ➔e A➔s
(figura 2). A força F AIB exercida pelo corpo A no corpo B tem,
e manifestam-se aos pares:
de acordo com a lei da atracção universal, as seguintes carac-
-Fs,A =- FA,B
terísticas:

onde G representa a constante gravitacional que tem no SI o valor


6,67 x 10- 11 N m 2 kg- 2 •
A força gravitacional actua segundo a direcção definida pelos pontos A e B e
é atractiva, pelo que o seu sentido é contrário ao do vector unitário e' que está
orientado de A para B.

LEEF1 2_ 14 209
Se considerarmos somente o valor da força, a expressão analítica da lei da
atracção universal toma a forma :

F=G m Am s
r2


A força exercida pelo corpo A no corpo B, F AJs, é simétrica da força exercida
➔ ➔ ➔
. por B em A F 81A: F AJB = - F stA·
Verifica-se portanto que o corpo A exerce no corpo B uma força de atracção
gravítica cujo valor é:
• Directamente proporcional ao produto das massa dos
dois corpos:
Foc m Am s
• Inversamente proporcional ao quadrado da distância a

··· .... que estão um do outro, considerados como partículas


Ir

'A
12,

A maçã
maçã \
l3r""•,,r :.::::::i s r

pesa 1/4 N \
A maçã
Distância
materiais:

Foc -
,2
1
,

pesa I N pesa 1/16 N


aqui aqui
Esta última relação permite-nos concluir que a força gravi-
CD A inten sidade da força gravitacion al é inversamente tacional tem um alcance infinito embora o decréscimo do seu
propo rcion al ao qu adrado da distância:
valor se faça bastante rapidamente à medida que a distância
F cx. __:1_
r, aumenta (figura 3).

Movimento orbital dos satélites


A força de atracção gravitacional exercida ·pela Terra num satélite faz com
que a sua trajectória seja curvilínea. Se a trajectória for aproximadamente ci rcular,
a força gravitacional exercida pela Terra vai ter uma efeito centrípeto, que relacio-
namos pela expressão:

G = mr m _ m v2 ➔ =ma,
(I-F; - )
r2 - ~r-
pelo que podemos verificar que o valor da velocidade orbital do satélite em
redor da Terra é função da massa da Terra e da distância do centro da Te rra ao
centro do satélite:

v2= G mr
r
e que o período do movimento está relacionado com o raio tal como foi afir-
mado por Kepler, o que é válido não só para os planetas do Sol, mas também
para os da Terra ou de qualquer outro astro; basta substitui r a velocidade na
expressão anterior:

Como v = 2 rt r ==> 4 rt2 r2 = G mr


Revisitando a T T2 r
3. • lei de Kepler
2
r2= 4Gm 4n 2
ou seja: n r3 T2= - r3
T
; Gmr

210
Campo gravítico
A interacção gravitacional é universal e manifesta-se em todos os corpos
quaisquer que sejam os seus tamanhos, desde as partículas subatómicas até às
galáxias. O seu estudo pode ser aprofundado através de um novo conceito físico:
o conceito de campo, suporte e mediador da interacção.
O campo gravítico f existente num ponto qualquer do espaço é definido
como a força gravítica que actua numa massa de prova de 1 kg colocada nesse
ponto.
~
Se a massa de prova tiver massa m e se sobre ela actuar a força F, o campo
gravítico é definido pela razão:

Unidade SI: newton por quilograma (N kg- 1). .?/ N kg- 1


10 +
Campo gravítico criado por uma massa
8
pontual
Se o campo gravítico for criado unicamente 6
por uma massa pontual de massa m 0 que está à
distância r do ponto considerado o valor do 4

campo gravítico será definido por:


2
0
IIÍ ll =G;
o + - - - - . . - - - - - , - -- - - - ,- ----.-----,---+
o 2 3 4 5
Sobreposição de campos ~ A intensidade do campo gravítico à superfície da Terra vale 9,8 N kg-
1

Se o campo gravítico existente numa deter- A partir daí a intensidade do campo é inversamente proporcional ao qua-
drado da distância do ponto ao centro da Terra.
minada região do espaço for criado pelas massas
pontuais m,, m2, m3, etc., o campo gravítico
~ ~ ~
f criado num ponto qualquer é igual m,
à soma vectorial dos campos
cada uma das massas:
'Çi , ~ , ~ , etc. criados de forma independente por
-~ • .?➔ = ?
2
m2
• ➔
r3

Energia potencial gravítica


A energia potencial de duas partículas de massas m, e m2 que estão à ·dis-
tância ruma da outra é definida por:

EP=-G m, m2
r

A energia potencial gravítica deste sistema corresponde ao trabalho reali -


zado pela força gravítica no deslocamento de uma das massas desde a distância r
até ao infinito. Esse trabalho é negativo.

211
- - r~

g
f

. Grayff~ção ,w,;:,~,.,.. Mecânica

. m, A energia potencial de um sistema constituído por mais do que duas partí- .


/ \
,/ \ culas resulta da soma das energias potenciais de todos os pares possíveis de par-
r, ,2// ,
tículas. No caso de 3 partículas de massas m,, m 2 e m3 (figura 6) teremos:
// , r
m / , 1,3
2 Ep = Ep, + Ep2 + Ep3
• ..... r '
',,2~3 1
............ \
E=-Gm1m2 _Gm,m 3 _Gm2m 3
' ,• m3 P r, ,2 r, ,3 r 2,3

CD Sistema constituído
por 3 partículas. Energia mecânica de um satélite no campo gravitacional de um ....
planeta .
Se um satélite descrever em redor de um planeta uma órbita circular de raio r
a sua energia mecânica é igual à soma da sua energia cinética com a energia •
potencial gravítica (do sistema):

Em= Ec+ Ep

"!
Em= -1 m Vo2 - G mpl m
2 r

Em=-_!_G mplm
2 r

Velocidade de escape
Se um corpo de massa m estiver à superfície de um planeta de massa mP 1e
O trabalho e a variação de ener- quisermos lançá-lo com velocidade tal que ele consiga escapar à atracção gravita-
gia:
cional do planeta, é necessário que o corpo tenha, no instante do lançamento,
L W (F,.,) = lifc
velocidade de valor superior à velocidade de escape, a qual se determina consi-
li. W (~on,) = :_ óEP
derando que a energia mecânica do sistema no instante do lançamento é igual à
Ili, W (F;,ãocons) = /ifm energia mecânica final:

_!_ m v 2 - G mº1m =O+ O


2 e (pi

ou seja, o corpo no instante em que é lançado deve ter velocidade superior a v.:

v. = J2G m ( pi
01

Campo gravítico uniforme


O campo gravítico é uniforme numa determinada região do
espaço se o campo gravítico r tiver as mesmas características em
todos os seus pontos.
Numa região pouco extensa situada à superfície da Terra o
il il campo gravítico pode ser considerado uniforme (figura 7).

il
Superfície da Terra
G=:) Na região próxima da superfície da Terra o
campo gravítico é considerado uniforme.

212
Problemas resolvidos e comentados

• Medir distâncias aplicando a 3.ª lei de Kepler

A Terra e Vénus demoram 365,3 dias e 224,7 dias, respectivamente, a


descrever uma volta completa em redor do Sol. Atendendo a que a
distância média da Terra ao Sol é 1,50 x 10 11 m, determine a distância
média a que Vénus está do Sol.

Resolução por passos


--------------------1( Visualização do problema )

• Construir um diagrama onde estejam representadas as órbitas dos dois planetas.

( Estratégia e cálculos )1--------------------


A 3.a lei de Kepler relaciona os períodos do movimento orbital dos planetas V

com a distância a que cada um deles está do Sol. Considerando os planetas


Vénus e Terra (figura 8) :
s
T/ -·
r/ T
r 3- -
V - T/ '
2 11 3
r 3 - 224' 7 X (1 ' 502 X 10 ) m 3; rv= 1,08 x 1011 m
V - 365,3

Podemos verificar que este é o valor que se encontra nas tabelas de dados<·>.


o:::)
O que faz com que a Lua orbite em redor da Terra?

Determine o módulo da força gravítica exercida pela Terra na Lua. Será


esta força a responsável pelo movimento da Lua em torno da Terra?

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - ( Visualização do problema )

• Construir um diagrama onde estejam representadas a Terra e a Lua.


CI) A Terra e a Lua "vist as" pelo Mari-
( Estratégia e cálculos )>------------------- ner 10.

Dois objectos de massas conhecidas estão separados por uma distância que tam-
bém é conhecida. Para determinar a intensidade da força gravitacional de atrac-
ção mútua vamos utilizar a expressão da lei da atracção universal:

667 X ,o- ll X 5 98 X 1024 X 7 36 X 1022


F= ' ' ' N· F = 2,012 x 1020 N
(3,82 X 108)2 '
1
·i Consulta a tabela existente no verso da contracapa .

213
·-

g ~"
~w·
-~-G
.r:tt?n~/~:~~:~?!~t.:if~º~; ··:>..
. . . ._-_. -_;x-;~;~titr:At~~::',.i(f<
..
j

Mecânica

Como a força gravítica exercida pela Terra é, em cada instante, normal à velocidade
➔ • da Lua, ela deverá ser a responsável pelo encurvamento da trajectória; esta força
F T,L ),,
./ L\ terá um efeito centrípeto. Qual será nesse caso o período do movimento circular?
r Aplicando a 2.ª lei de Newton do movimento:


T
I.F=m-
'

Como v = 2 n r .
T .
v2
r
4n 2 r2
F9 =mL - , -
T r
2 22 8
r2= 4 7C X 7,36 X 10 X 3,82 X 10 52
2,012 X 102º
0D T2 = 5,522 X 10 12 s2; T = 2,35 X 106 s "" 27 dias

( Avaliação do resultado )>-------------------


Este intervalo de tempo está de acordo com as observações que fazemos das
fases da Lua. O período corresponde ao intervalo de tempo entre duas "luas
cheias" consecutivas.

• O campo gravítico lunar

O campo gravítico à superfície da Lua vale 1,62 N kg- 1• Determine:


a) A intensidade da força gravítica que actua num astronauta com a
massa de 80,0 kg que se encontra na superfície lunar.
b) A massa da Lua , atendendo a que o seu diâmetro é igual a
3,48 X 106 m.

Resolução por passos ( Visualização do problema )


OI) ALua.
• Representar num esquema o vector campo gravítico no ponto considerado e o
corpo gerador do campo.
Dados: Pedidos:
~ = 1,62 N kg- 1 F=?
p m = 80,0 kg ml =?
dL= 3,48 x 106 m

( Estratégia e cálculos )1-------------------


/ rL
a) Para determinar a força gravítica que actua no astronauta não é necessário ter

--~-..- em consideração o que é que cria o campo. Basta aplicar a definição de campo
gravítico:
Lua
f =-Fm
e determinar a intensidade da força:
0D F=m ~; F = 80,0 x 1,62 N = 129,6N "" 130 N
2
214
b) Se considerarmos que o campo gravítico é criado só pela Lua, podemos apli-
car a expressão que permite determinar o campo gravítico criado por uma
massa pontual num ponto que se encontra à distância r:

f.' =G mL
'J' r/
. Neste caso e como o ponto está à superfície da Lua a distância do ponto ao
centro da Lua é igual ao raio médio da Lua. Explicitando em ordem à massa da
Lua, obtemos:

m = 1,62 x 3,482x ,o12 k = 73S x 1022k


L 4 x 6,67x10- 11 g ' g

• A velocidade de escape e o canhão de Júlio Verne

Júlio Verne descreveu uma hipotética viagem da Terra até à Lua na


qual a cápsula que transportava 3 astronautas era lançada por um
gigantesco canhão que se encontrava à superfície da Terra.
·:l. .........
i.T. Jules Vcrrn,

Autour de la Lune
,..,_1,._..._...

Determine a velocidade mínima que a cápsula deveria ter à saída do


canhão para conseguir libertar-se do campo gravítico terrestre. Não
considere o efeito do atrito exercido pela atmosfera.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - ( Visualização do problema )

• Identificar o sistema. QD
•Considerara configuração do sistema no início e no fim.
Dados: Pedidos:
G = 6,67 x 10- 11 N m 2 kg- 2 V=
e 7•

mr= 5,98 x 1024 kg


rr=6,37 x l06 m

( Estratégia e cálculos ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

O sistema é constituído pela Terra e pela cápsula.


Considerando como instante inicial aquele em que a cápsula está a sair do cano, a
energia mecânica do sistema corresponde à soma da energia cinética com a ener-
gia potencial gravítica. Como a cápsula no início está à superfície da Terra, a dis-
tância desta ao centro da Terra é igual ao raio da Terra (rr):
1 mrm
fm;=fc;+fp;=-mv.2-G - -
2 fr
No fim, quando a cápsula deixa de estar sob a acção do campo gravítico terrestre,
a energia potencial é mínima e a energia cinética poderá ser~ O:

Em 1 = Ec1 + f P 1 = O+ O

215
Considerando o sistema isolado, haverá conservação da energia mecânica:

f m;= fmf; _l_ m v 2 - G mTm =O


2 e (T

Pelo que podemos determinar a velocidade de escape:

2GmT . V 2 ==
2 X 6,67 X 10- 11 X 5,98 X 10 24
2_ - '
Ve . - (T
e 6,37 x l0 6

v. = 11,2 x 10 3 m ç 1

Procure, no encarte, os dados Problemas para resolver


necessários à resolução dos
problemas.
lnteracção gravitacional

r O A Terra está, por definição, à distância de 1,000 UA do Sol. Considerando


:J que Júpiter está a 5,2028 UA do Sol, determine a duração de um ano de
Júpiter.
A unidade astronómica, UA, é
igual à distância média da Terra j
J ao Sol. ~ . Um asteróide descreve uma órbita em torno do Sol cujo raio é 4,0 vezes
maior do que o raio da órbita terrestre. Quantos anos demora o aste-
J róide a descrever uma volta completa em torno do Sol?

O Mercúrio segue com a velocidade de 3,88 x 104 m ç 1 no instante em que


se encontra mais afastado do Sol. Determine a velocidade máxima atin-
gida por este planeta no movimento de translação em torno do Sol,
sabendo que a sua distância ao Sol varia ent re 45 ,9 x 10 9 m e
69,8 X 109 m.

O ·
Um cometa descreve uma órbita elíptica em torno do Sol. A distância do
cometa ao Sol varia entre rp e rA= 250 rp, Determine a razão entre os valo-
res da velocidade do cometa no instante em que está mais afastado do
Sol e o instante em que está mais próximo.

lo 4,22 x 108 1,77


O Considere o raio médio (a) e o período (TI dos 4 satélites de Júpiter que
foram descobertos por Galileu em 161 O.
Europa 6,71 x 108 3,55 a) Mostre que os dados permitem verificar a 3.ª lei de Kepler.
Ganimedes 1,07 x 109 7,15
b) Determine a massa de Júpiter (represente graficamente T2 em função
Calisto 1,88 x 109 16,7
de a3; utilize o declive do segmento de recta).

216
O cometa Halley está a 8,85 x 101º m do centro do Sol quando passa no
periélio (ponto mais próximo do Sol) e está a 5,47 x 10 13 m, quando
passa no afélio (ponto mais afastado do centro do Sol). Determine o
valor da velocidade do cometa quando passa no afélio.

.• Um satélite lntersat com a massa de 1200 kg encontra-se a 3~000 km de


/ altitude. Determine a intensidade da força gravitacional que nele actua.

0D O cometa Halley.
Os centros de duas esferas metálicas estão à distância de 1,20 m. A esfera
A exerce em B a força gravítica de intensidade igual a 5,2 x 1o-a N. Aten-

dendo a que a massa da esfera A é dupla da massa da esfera B, deter-
mine a massa de cada uma das esferas,

Determine a distância do centro da Terra que é necessário colocar a


massa de 1,0 kg para que a força gravítica que nele actua seja de 1,0 N.

• I
A sonda espacial Mariner 2 com a massa de 240 kg foi utilizada na explo-
ração do sistema solar. Considere o instante em que a sonda passou na
vizinhança de Vénus à distância de 35000 km do centro do planeta e
determine:
a) o valor da força exercida por Vénus na sonda;
b) o valor da força exercida pelo Sol na sonda.

• Compare o valor da força gravitacional exercida por um obstetra de


80 kg num bebé que está à distância de 50 cm com o valor máximo da
força exercida por Marte no mesmo bebé, no instante em que Marte está
mais próximo da Terra.

e Duas esferas de chumbo com 50,0 kg e 75,0 kg


estão à distância de 1,00 m uma da outra.
,,,

Determine a força gravitacional resultante, em


módulo, que actua numa esfera de 10,0 kg
y
colocada entre as duas ~sferas a igual distância
do centro de cada uma delas.

Três esferas metálicas com massas m 1 = 40,0 kg,


m 2 = 30,0 kg e m 3 = 20,0 kg estão dispostas nos
vértices de um triângulo equilátero com 1,00 m
de l_ado (figura 15). Determine a resultante das
forças que actua em'm3,
0D
• Um satélite de comunicações tem o peso P quando está à superfície da
Terra.
a) Qual será, relativamente ao peso inicial, o valor da força gravítica que
nele actua quando é colocado numa órbita circular cujo raio é 1,5
vezes maior do que o raio da Terra?
b) Qual será, nessas condições, o valor do período do movimento do
satélite?

• Um satélite de 80 kg descreve uma órbita circular em redor da Terra


mantendo-se à altitude de 800 km . Determine:
a) o valor da velocidade do satélite;
b) o intervalo de tempo que o satélite demora a descrever uma órbita
completa.

G) Os astronautas que estiveram na estação espacial MIR verificaram que,


para eles o Sol nascia todos os 90 minutos. Determine a distância da
estação orbital à superfície terrestre.

1- • Durante a missão lunar Apolo 11, Armstrong e Aldrin desceram à superfí-


cie da Lua no módulo lunar enquanto que Collins permaneceu em órbita
ao comando do módulo orbital que descrevia um movimento aproxima-
damente circular e uniforme com o período de 2 h e 20 min. Determine a
altura a que o módulo orbital se encontrava da superfície lunar.

e Um dos satélites de Marte, Deimos, descreve uma órbita aproximada-


mente circular de raio r = 23,50 x 106 m e com o período de 30,3 h. Aten-
dendo a que o raio médio de Marte mede 3,40 x 106 m determine:
a) a massa de Marte;
b) a densidade média dos materiais que constituem Marte.

G A Lua descreve um movimento de rotação à volta da Terra. Na realidade,


quer a Terra quer a Lua descrevem movimentos circulares em redor do
centro de massa do sistema Terra-Lua. Determine:
a) a posição do centro de massa do sistema Terra-Lua em relação à
posição do centro da Terra;
b) o período do movimento de translação da Terra em torno do centro
de massa do sistema.
e Um sistema constituído por dois corpos de massas
m 1 e m 2 descrevem órbitas de raios r 1 e r2, respecti-
vamente, em torno do centro de massa (CM) do sis-
tema, com igual período (figura 16).

Mostre que: l!il=


r2
m
m1
2

G Relativamente ao sistema representado na figura


16, e atendendo a que a interacção gravitacional
entre os corpos 1 e 2 é que é responsável pela força
centrípeta que actua em cada um deles e utilizando
as leis de Kepler, mostre que:

0D
Campo gravitacional

e O campo gravítico num determinado ponto do espaço vale 4,2 N kg- 1•


Determine o valor da força gravítica que actua num corpo de 5,0 kg colo-
cado nesse ponto.

Um corpo de 0,25 kg foi colocado no ponto P tendo-se verificado que


actuava nele a força gravítica F = 1,se: - 2,oe;. Determine:
a) o campo gravítico nesse ponto;
b) a intensidade do campo gravítico nesse ponto. \ I

e "' /
Na figura 17 está representado um corpo de massa m0 e o campo ....... "'-\!//~ .,,,,,,,.
gravítico por ele criado em alguns pontos pertencentes a um
plano. Tenha em conta as escalas indicadas.
a) Determine o valor da massa m 0 •
-- '----_ ( ~

~
·ª - -
~
b) Represente a força que actua num corpo de massa m
colocada em A.
= 2 kg
.,A

/'
/; l \"'- ......
• A

Escalas:
! t \ '
Determine o valor da massa da Terra, sabendo que a aceleração
distância: 1 cm = 1 km
2 -1
da gravidade à superfície da Terra é g = 9,8 m S- , que o raio campo : 1 cm= 1 N kg
força: 2 cm = 1 N
médio da Terra é de 6370 km e que G =6,67 x 10- 11
m 3 kg- 1 s- 2 •
0D
• Determine o valor do campo gravítico terrestre a uma altitude igual ao
raiQ da Terra.

• Qual seria o valor de g à superfície da Terra caso esta tivesse o dobro da


massa e mantivesse o tamanho?

219
G) O campo gravítico à superfície da Terra vale 9,8 N kg- 1 • Determine o valor
do campo gravítico à superfície de Marte atendendo a que a massa da
Terra é 10 vezes maior do que a massa de Marte e que o raio médio da
Terra é duplo do raio de Marte .

.G Determine a aceleração da gravidade à superfície de um planeta cuja


densidade média é idêntica à da Terra e com raio r = r/ 3.

e O Sputnik foi o 1.0 satélite artificial da Terra. Descrevia uma trajectória


que vamos considerar aproximadamente circular e com o período de 96
minutos. Determine o valor do campo gravítico terrestre num ponto em
que o satélite se encontrava em determinado instante .

• Em Março de 1979 a sonda Voyager 1 aproximou-se de Júpiter tendo verifi-


cado que o campo gravítico criado pelo planeta tinha o valor ~ = 1,04 N kg- 1
quando a sonda se encontrava à altitude h1 = 2,78 x 108 m. Alguns meses
mais tarde, a sonda Voyager 2 passou à altitude h 2 = 6,50 x 108 m e mediu o
campo gravítico 'Çi = 0,243 N kg- 1• Determine:
a) o raio de Júpiter;
b) a massa de Júpiter;
e) a intensidade do campo gravítico à superfície do planeta.

ED Considera-se usualmente que o campo gravítico é uniforme à superfície


da Terra . Porém isto só é verdade em determinadas condições.
a) Determine a altura a que se tem de estar da superfície da Terra para
que o valor do campo gravítico varie 1 %.
b) Determine a distância a que dois pontos situados à superfície da
Terra têm que estar entre si para que os seus vectores campo graví-
tico definam um ângulo de 1,0 minuto (1 ° = 60').

G Considere um eixo Ox cuja origem coincide com o centro da Terra e que


contém o centro da Lua. Determine a coordenada do ponto no qual o
campo gravítico criado pelo sistema Terra - Lua é nulo.

Problema saído em ......


prova de mnmJ
z • Uma sonda espacial, S, de massa m, = 374 kg, descreve uma órbita apro-
ximadamente circular de raio médio r = 3,82 x 107 m, em torno do pla-

r- "••·-··-•.,,, ................... _._~----····


..
neta Vénus, V (figura 18). A massa do planeta é mv = 4,87 x 1024 kg e o

__;;;/
s
y
valor da constante de gravitação universal é
G = 6,67 x 10- 11 N m 2 kg- 2 •

X
0D

220
a) Com base na lei da atracção universal, calcule a aceleração a que a
sonda está sujeita no seu movimento em torno de Vénus.
b) Mostre que o módulo da velocidade orbital da sonda é dado pela

expressão: v = J
G~ v

Energia potencial gravitacional

• Determine o t rabalho realizado pela força que é necessário aplicar num


satélite de 200 kg para o deslocar lentamente desde a superfície da Terra
até um ponto onde o campo gravítico terrestre é desprezável.

e Um meteorito com a massa m = 0,200 kg desloca-se desde um ponto do


espaço muitíssimo afastado da Terra até à superfície desta. Determine:
a) a variação de energia potencial gravítica experimentada pelo meteo-
rito.
b) Suponha que 4,0% da variação de energia potencial determinada na alí-
nea anterior é transferida para o meteorito sob a forma de energia
interna.
Determine a variação de temperatura experimentada pelo meteorito
suposto homogéneo e constituído por ferro (cFe = 500 J kg- 1 K- 1) consi-
derando que a sua massa se mantém constante e que não se verifica
mudança de estado físico.

• Partindo do conhecimento do raio médio da Lua e do valor do campo


gravítico à sua superfície, determine a velocidade de escape a partir da
superfície da Lua. (rL= 1,74 x 106 m; gL=1,62 N kg- 1).

• Suponha que se deixa cair livremente um corpo que está a grande dis-
tância da Lua. Determine a velocidade do corpo no instante em que
atinge a Lua considerando desprezável a influência dos outros astros.

G) Mostre que um satélite de massa m, que descreve uma órbita circular de


ra io r em redor da Terra, tem a energia mecânica:

E =-_l_G mr m
m 2 r

• Um buraco negro é um objecto tão denso que a velocidade de escape


respectiva é superior à velocidade da luz. Utilize a teoria de Newton para:
a) demonstrar que o raio de um buraco negro de massa m 8 é igual a:
2G m 8/c 2 (e - velocidade da luz no vazio)
b) compa rar o raio de um burac0 negro com massa igual à da Terra, com
o raio médio da Terra .

221
• Os satélites de comunicações geostacionários têm o período de 24 h,
pelo que permanecem na mesma posição relativamente à superfície da
Terra. Considere um satélite geostacionário com 500 kg. Determine:
a) a energia cinética do satélite;
b) a energia mecânica.

• Um satélite com a massa de 500 kg descreve uma órbita circular em redor


da Terra à altitude de 4560 km (rT = 6,37 x 103 km; mT
Determine:
a) o valor da velocidade do satélite;
= 5,98 x 1024 kg).

b) a energia mecânica do satélite;


e) o valor mínimo do trabalho que uma força aplicada ao satélite terá
que realizar para conseguir libertá-lo completamente da influência
do campo gravítico terrestre.

Problema saído em ······


prova de mJ!im
G Considere o campo gravítico criado por uma massa pontual M e duas
linhas equipotenciais 51 e 52 , de raios respectivamente r 1 e r 2, como
indica a figura 19.
s2 a) Desenhe uma porção de linha de campo gravítico que passe pelo
ponto A.
e b) Considere uma massa de prova pontual, m, que se desloca do ponto

A B para o ponto C.
i) O trabalho realizado pelas forças do campo nesse deslocamento
tem valor positivo, negativo ou nulo? Justifique.
ii) Para o deslocamento referido, a energia potencial gravítica do sis-
tema M + m aumenta, diminui ou mantém-se constante? Justifique.

0D

Problema saído em ······ • Um satélite artificial, de massa m, descreve uma órbita circular, em torno
provade mJ!im
da Terra, a uma altura h = rT da superfície terrestre. Considere mT a massa
da Terra, rTo raio médio da Terra e G a constante de gravitação.
a) Calcule a razão entre os módulos do campo gravitacional à superfície
da Terra e num ponto da órbita do satélite.
b) Determine, em função de mT, rT e G, o módulo da velocidade orbital
do satélite.
e) Determine, em função de m, mT, rT e G, a energia mecânica do sistema
satélite+ Terra, quando o satélite se encontra em órbita.

222
G) Um satélite descreve uma órbita circular à volta da Terra (figura 20). ······ Problema saído em
prova de m:m:mlJ
d (distância entre os centros de massa do satélite e da Terra) = 1,20 x 107 m
a) Desenhe um vector que possa representar o campo gravítico criado
pela Terra num ponto da órbita do satélite. //,,-
b) Calcule o módulo do campo gravítico criado pela Terra num ponto da Terra
órbita do satélite.
e) Estabeleça uma expressão que permita calcular o período do movi-
'
'''
''
''
'
• ,,'
'
'
''

mento do satélite, em função de G, mT e d. --


d) Estabeleça a relação entre a energia cinética do satélite e a energia ~
potencial do sistema satélite+ Terra .

G) Uma nave afasta-se da Terra. Os registos dos valores da velocidade da ······ Problema saído em
prova de m:m:mlJ
nave, medidos a diferentes distâncias r, do centro da Terra à nave, permi-
tiram construir o gráfico que mostra a sua energia cinética
em função de+· Considere a massa da nave constante e
que os motores não fora~ usados.
a) Em qual dos pontos representados no gráfico, Q ou R, é
maior a energia potencial do sistema nave+ Terra? Fun-
_damente a sua resposta.
b) Tendo em conta a posição do ponto P, justifique se a
energia cinética com que a nave foi lançada, foi, ou não,
suficiente para esta escapar à atracção gravitacional da
o p
Terra.
e) Sejam: GD
m - massa da nave; F - força gravitacional; mT - massa da Terra; G -
constante universal de gravitação; rT - raio da Terra; f P - energia
potencial da nave; g0 - aceleração da gravidade à superfície da Terra;
E, - energia cinética da nave; v. - velocidade de escape da nave.
Complete a equação seguinte: -1 m v.2 = ~ .
2 rT

Fundamente a expressão que escrever e mostre que v. = ~ -

• Pretende-se lançar a partir da superfície da Terra uma nave com a massa


de 3000 kg para uma viagem inter estelar. Determine a energia mínima
necessária para conseguir esse objectivo (não considere a influência dos
outros planetas, além da Terra).
Sabe ...
••• distinguir o modelo geocêntrico do modelo heliocêntrico?
••• enunciar as leis de Kepler?
••• aplicar as leis de Kepler ao movimento dos planetas?
••• enunciar a lei da atracção universal?
••• aplicar a lei da atracção universal na determinação da intensidade da força gravitacional entre dois
corpos?
••• relacionar a intensidade da força gravitacional entre dois corpos com as variáveis de que depende?
• • • aplicar a lei da atracção universal na determinação da intensidade da força gravitacional entre vários
corpos?
••• distinguir massa gravitacional de massa inerciai?
••• relacionar a velocidade orbital de um planeta ou de um satélite com a distância a que ele se encon-
tra do astro central?
! •• determinar o centro de massa de um sistema constituído por dois astros?

••• caracterizar o vector campo gravítico num ponto?


: •• determinar num dado ponto o campo gravítico criado por uma massa pontual?
••• determinar num dado ponto o campo gravítico criado por duas ou mais massas pontuais?
• •• relacionar, à superfície da Terra, o campo gravítico com a aceleração da gravidade?
••• relacionar a representação de um campo por intermédio das linhas de campo, com as características
do campo?
••• identificar as linhas de um campo uniforme?

••• definir a energia potencial gravítica?


••• determinar a energia potencial gravítica de um sistema constituído por duas ou mais massas pon-
tuais?
~ •• determinar a energia cinética de um satélite que se encontre numa determinada órbita circular?
••• determinar a energia mecânica de um satélite que se encontre numa órbita circular?
••• determinar a velocidade de escape de um objecto para que se consiga libertar do campo gravítico
terrestre ou de outro astro?

"' 224
"fi!:---- Questões de escolha múltipla
As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta.
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

e Da análise das leis de Kepler é possível concluir:


(A) Quanto maior a massa de um planeta, maior é a sua distância média
ao Sol.
(B) Quanto maior é a distância média a que está um planeta, maior é o
valor médio da velocidade do planeta no movimento de translação.
(C) Todos os planetas se deslocam em relação ao Sol com igual valor
médio de velocidade.
(D) O período do movimento de translação dos planetas não depende da
sua massa.
(E) Quanto maior é a massa de um planeta, maior é o valor do período do
seu movimento de translação.

G O esquema que melhor representa a órbita de Plutão em redo r do Sol é:

Órbita circular Órbita circular Órbita elíptica Órbita elíptica

(A) (B) (C) (D)

e Na figura 22 está representada a trajectória descrita por um planeta no seu


movimento de t ranslação. O ponto M corresponde à posição em que o pla-
neta está mais afastado do Sol e No ponto em o planeta está mais próximo.
N/ t
a) No ponto N •
(A) a velocidade de translação do planeta tem valor máximo.
(B) a velocidade de rotação do planeta tem valo r mín imo.
(C) a velocidade de translação do planeta tem valor nulo. GD
(D) a força de atracção exercida pelo Sol no planeta tem valor nulo.
b) Mo movimento de N para M,
(A) o movimento é uniforme.
(B) o momento linear do planeta mantém-se constante.
(C) o movimento é uniformemente variado
(D) a resultante das forças que actuam no planeta tem valor nulo.
(E) o momento angular do sistema Sol-planeta em relação ao centro
do Sol mantém-se constante.

LEEF 12_ 15
G Um satélite descreve uma trajectória circular em redor da Terra com
velocidade de valo r constante (figura 23). A resultante das forças que
actua no satélite tem o sentido de
(A)A
(B) B
(C)C
(D)D
GD
G De acordo com a teoria da gravitação de Newton:
(A) a constante de gravitação G tem um valor para o campo gravítico
criado pelo Sol e um valor menor para o campo gravítico criado pela
Lua.
(B) a força gravítica exercida pela Terra na Lua é mais intensa do que a
exercida pela Lua na Terra.
(C) a intensidade da força de interacção gravitacional entre dois corpos
quadruplica quando a massa de cada um dos corpos duplica.
(D) a intensidade da força de interacção gravitacional entre a Lua e um
corpo pontual de massa m é inversamente proporcional à distância
do centro da Lua ao corpo.
(E) a intensidade da força gravítica exercida pela Terra num corpo pon-
tual de massa m quadruplica, quando a distância corpo à superfície
da Terra duplica.

G Um satélite artificial da Terra descreve uma trajectória circular. Escolha a


afirmação correcta realizada em relação a ele por um observador terrestre
(A) A resultante das forças aplicadas no satélite é nula.
(B) A resultante das forças aplicadas no satélite tem, em cada instante, o
sentido do movimento.
(C) A aceleração do satélite não varia.
(D) O valor da aceleração do satélite mantém-se constante.
(E) A velocidade do satélite não varia .

• Um satélite descreve uma trajectória circular em torno da Lua. Em deter-


minado instante solta-se um parafuso do satélite.
(A) O parafuso cai na Lua.
(B) O parafuso cai na Terra.
(C) O parafuso passa a orbitar em torno da Terra.
(D) O parafuso afasta-se da Terra e da Lua.
(E) O parafuso mantém-se em órbita em torno da Lua.

226
G) Se considerarmos que a Lua, que tem massa mL, descreve em volta da
Terra, que tem massa mT, uma órbita circular de raio r com velocidade v,
verifica-se:

(A)v=~ (B)v=M- (C)v=~

(D)v=~ (E) v= GmT


r2

G) Dois satélites artificiais da Terra, A e B, descrevem órbitas circulares de


raios rA e r6 movendo-se com velocidades vA e v6, respectivamente. A
razão entre os raios das órbitas dos dois satélites ?é igual a:
B
2
(C)~
Vs2

2
(D)1
v/

CD Dois satélites artificiais da Terra, A e B, descrevem trajectórias circulares


em relação a ela. Um deles está a uma altura hA da superfície da Terra,
igual ao raio da Terra e o outro está a uma altura dupla (h 6 = 2 hA).
A razão vA/v6 entre os valores das velocidades dos dois satélites é igual a:

jf
(A) (B) jf (C) V2

(D)jf (E) 1

(9 Um satélite artificial da Terra descreve uma trajectória circular. A sua


energia cinética é:
(A) proporcional ao raio da órbita.
(B) inversamente proporcional ao raio da órbita.
(C) proporcional ao quadrado do raio da órbita.
(D) inversamente proporcional ao quadrado do raio da órbita.
(E) independente do raio da órbita.

• Dois satélites P e Q, de um mesmo planeta descrevem trajectórias consi- ...... Questão saída em
prova de m:mil]
deradas circulares, de raios rpe r0 , sendo rp = 2 r0 . A razão entre os respec-
tivos períodos de revolução, Tp/T0 , é:

(A)2 (B) _!_ (C)V2


2

(D)2V2 (E) 1

227
Questão saída em ......
provade m:Emm
(1 Dois satélites S, e S2 de igual massa descrevem, em torno da Terra, órbi-
tas aproximadamente circulares, de ra ios respectivamente r, e r 2, sendo
r 2 > r,. Os raios r, e r2 são muito maiores do que o raio da Terra .
Podemos afirmar que:
(A) Os dois satélites têm aceleração de igual módulo.
(B) A aceleração do satélite S, é, em módulo, maior do que a do satélite S2•
(C) Os dois satélites têm períodos iguais.
(D) O período do satélite S, é maior do que o do satélite S2 •
(E) A velocidade orbital do satélite s, é, em módulo, menor do que a do
satélite S2 •

\.r
Questão saída em ······
provade m:Emm
CD Um corpo à distância R do centro da Terra é actuado pela força gravítica
de módulo F9 •
Qual é o módulo da força gravítica exercida no mesmo corpo, quando
este está a uma distância 3R do centro da Terra?

(A)-ª._F9 (B)½F9 (C)¾F9


9

(D) J_F9 (E) J_ F


4 3 9

(D Dois satélites 51 e 52, de um mesmo planeta descrevem órbitas conside-


radas circulares de raios, respectivamente, r, e r2, sendo r2 = 2 r,. Os perío-
dos dos satélites são respectivamente são, respectivamente, T, e T2•
Seleccione a alternativa que permite escrever uma afirmação correcta .
- -T2 e, 1gua
A razao . I a .. .
T,

(A) . .. V8 (B) .. . 2 (C) ... 2V8


(D) . .. V2
2
(E) ... 21

Questão saída em ······


provade m:Emm G Duas partículas, cons ideradas pontuais, de igual massa m, estão fixas em
dois pontos P e Q (figura 24). No ponto O estão representados quatro
.
p m
''
vectores Ç,,Ç Ç e Ç O campo gravitacional criado nesse ponto pelas
2, 3 4•

'' ➔
duas partículas pode ser ...
: ',,_ ~

:
: ➔--,,
g; --,,, O/
' .7 ➔
g;; (A) ... nulo (B) ... Ç, (C) .. . Ç2
~--- -------
''
-~~
Ç3 (E) . . · Ç4
,'
/
1
'
,,..- ➔ (D) ···
: /,,
/
~

:'
<D
,,,,"'

Q--; Considere um planeta longínquo cuja massa é metade da massa da Terra


e cujo raio é metade do raio da Terra . Nesse caso, a aceleração da gravi-
QD
dade à superfície desse planeta será:
(A) igual à exi stente à supe rfície da Terra.
(B) dupla da exi stente à superfície da Terra.

228
li
(C) metade da que existe à superfície da Terra.
(D) quádrupla da que existe à superfície da Terra.
(E) um quarto da que existe à superfície da Terra.

li G) Dois satélites de massas diferentes gravitam à volta da Terra em trajectó-


rias circulares de igual raio. Podemos afirmar que:
(A) O satélite de maior massa tem maior período.
(B) O satélite de menor massa tem maior velocidade.
······ Questão saída em
provade mm?!J

(C) Os dois satélites têm igual aceleração.


(D) Os dois satélites têm igual energia cinética.
(E) Os dois satélites têm igual valor de momento linear.

Duas partículas consideradas pontuais, de massas m1 e m 2 = 2 m,, estão ······ Questão saída em
--- - provade mm?!J
fixas nos pontos Q e S. As distâncias PQ, QR, RS e ST, medidas sobre a
recta definida por esses pontos (figura 25), são iguais entre si.
Outra partícula de massa considerada pontual m3 « m,, colocada no
campo gravitacional criado pelas duas partículas, manter-se-á em
repouso se for colocada sobre a recta que contém as duas partículas,
numa posição ...
mz
(A) ... assinalada pela letra P.
(B) ... entre o ponto Q e o ponto R. p Q R s T
(C) ... assinalada pela letra R. GD
(D) ... entre o ponto R e o ponto S.
(E) ... assinalada pela letra T.

• Um planeta X considerado homogéneo, de forma esférica, de raio Rede ······ Questão saída em
provade mJüm
massa m, cria, num ponto P à sua superfície, um campo gravitacional de
valor ~.
Comparado com ~, o valor do campo gravitacional num ponto à superfí-
cie de outro planeta também esférico e homogéneo, .. .

(A) ... com a mesma massa e de raio 2R, é duas vezes maior.

(B) . . . com a mesma massa e de raio l é quatro vezes maior.

(C) ... de massa '"!J. e de raio R, é duas vezes maior.

(D) ... de massa 2m e de raio 2R, é igual.

(E) ... qualquer que seja a massa e o raio, é igual.

G) Um satélite da Terra possui movimento circular uniforme à altitude h. Qual ······ Questão saída em
provade mm?!J
é a aceleração a que o satélite está sujeito ao longo da sua trajectória?

(A) Tangencial, de valor G ~T

(B) Centrípeta, de valor G m~)


(rT+ 2

229
- -- - ..-·
-
---.- - · -·- ----- /

..
g ~ Gravitação ·~ Mecânica

(C) Tangencial, de valor G mTh


rT+

(D) Centrípeta, de valor G (~:;)2

(E) Tangencial, de valor G ~h) 2


(rT+

• A figura 26 representa uma zona da superfície da Terra onde é possível


desprezar a sua curvatura e onde o campo gravítico que lhe está asso-
ciado é aproximadamente uniforme. Um corpo de massa m
linha de campo move-se neste campo gravítico, num deslocamento vertical
t:,.h, entre duas superfícies equipotenciais.

j j j ( '"' ~"''
~ oteodol A diferença de potencial gravítico entre essas duas superfícies é:

(C) t:,.h
(A)mgt:,.h (B) gt:,.h
g
superfície da Terra (D)_g_ (E) gt:,.h
!:,.h m
GD

Questão saída em ······ • Dos gráficos abaixo representados, indique aquele que traduz como
provade mJiim
varia a energia potencial gravítica Ep, de um sistema de duas partículas
materiais em função da distância r, a que se encontram.

'1--------
. O ~ O~
(A) "·] (B) ',

O
I\___ (C)

r
E,

O~
l (D) E,

O~
L (E)

Questão saída em ······


provade mJiim
G) Um corpo encontra-se à distância r do centro de um planeta suposto
esférico e homogéneo. Nestas condições, o módulo da velocidade de
escape do corpo ...
(A) ... depende da massa do corpo.
(B) ... é independente da massa do planeta.
(C) ... depende da distância r ao centro do planeta.
(D) ... é igual ao módulo da velocidade orbital do corpo à distância r do
centro do planeta.
(E) ... é menor que o módulo da velocidade orbital do corpo à distância r
do centro do planeta.

e Um satélite que descreve inicialmente uma órbita circular em torno da


Terra mantendo-se a uma altitude igual ao raio da Terra, é obrigado a
transitar para outra órbita circular situada a uma altitude dupla da ante-
rior. Quando comparamos a energia cinética inicial e final concluímos:
(A) Ec1 = Ec;12 (B) Ec1 = 2 Ec; (C) Ec1 = Ec;13
(D) Ec1 = 3 Ec; (E) Ec1= 2 Ec; /3

230
• Um satélite que descreve inicialmente uma órbita circular em torno da ······ Questão saída em
prova de m:m:iiI1
Terra mantendo-se a uma altitude igual ao raio da Terra, é obrigado a
transitar para outra órbita circular situada a uma altitude dupla da ante-
rior. Quando comparamos a energia potencial gravítica inicial e final do
sistema Terra - satélite concluímos:

(A) 21Eprl = IEPd (B) 3IEprl = 21Ep;I

(D) 3IEprl = !Ep;I (E) IEpfl = 21Ep;!

• Considere o sistema Terra + Lua. Admita que a órbita descrita pela Lua ······ Questão saída em
prova de m:m:iiI1
em torno da Terra é circular. Nestas condições, podemos afirmar:
(A) O momento linear da Lua mantém-se constante e a sua energia ciné-
tica varia .
(B) A distância entre o centro de massa do sistema Terra+ Lua e o centro
de massa da Terra é variável.
(C) O potencial gravítico terrestre num ponto da órbita da Lua é positivo.
(D) O módulo do campo gravítico criado pela Terra é igual ao módulo do
campo gravítico criado pela Lua em qualquer ponto equidistante dos
dois planetas.
(E) A energia potencial gravítica do sistema Terra+ Lua mantém-se cons-
tante.

Seleccione o gráfico que traduz como varia a energia potencial, Ep, de ······ Questão saída em
prova de m:m:iiI1
um sistema Terra + satélite, em função do raio, r, das possívefs órbitas cir-
culares de um satélite.
Campo eléctrico e
pote'ncial eléctrico
• lnteracção electrostática

• Lei de Coulomb

• Permitividade

• Campo eléctrico

• Campo eléctrico criado por uma carga pontual

• Sobreposição de campos

• Linhas de campos

• Energia potencial eléctrica

• Potencial eléctrico

• Superfícies e linhas equipotenciais

• Campo eléctrico uniforme

• Movimento de cargas num campo eléctrico uniforme

• O condensador

• Capacidade de um condensador

• Carga e descarga de um condensador


1_Campo eléctrico e potencial eléctrico

Conhecimentos fundamentais

lnteracção electrostática
Os corpos podem ficar electrizados. Suponhamos um corpo A, por exemplo
uma vareta de plástico, que está neutra. Esse corpo A ficará carregado negativa-
mente se para ele forem transferidas cargas eléctricas negativas. O corpo ficará
carregado positivamente se lhe forem retiradas cargas eléctricas negativas.
A interacção manifesta-se entre corpos electricamer-ite carregados, verifi-
cando-se que é:

• atractiva se as cargas tiverem sinal contrário;


• repulsiva se as cargas tiverem o mesmo sinal.

Lei de Coulomb
Coulomb determinou experimentalmente em 1784 o valor da força de inte-
racção electrostática entre dois corpos A e B e relacionou o valor dessa força com IT) 1- Cargas
com sinal igual,
os valores das cargas qA e q 8 de cada um dos corpos e com a distância r a que eles repelem-se.
li - Cargas com
se encontram um do outro (figura 2).
sinal contrário,
atraem -se.
A ¾B B
Cr ······················➔············ · ··· 8

(TI

As conclusões a que chegou estão resumidas na expressão analítica da lei de


Coulomb:

Analisando a expressão podemos concluir que:


➔ 1. ➔ ➔
• A f orça F A/B será repu s1va (F Ais=+ .•• e A➔B) caso as duas cargas tenham o
mesmo sinal e será atractiva (F AIB =- ... t A➔B) caso as duas cargas tenham
sinais contrários.

• A intensidade da força F Ais é directamente proporcional ao módulo do
produto das cargas:

Foc lqA qsl

• A intensidade da força é inversamente proporcional ao quadrado da dis-


tância a que estão as duas cargas:

F oc _!__
r2

235
---- 1

Electricidade
e magnetismo

Se estivermos somente interes.sados nas duas últimas relações (o valor da


força) podemos utilizar a expressão não vectorial da lei de Coulomb:

F = k_lqJlqJ
r2

Permitividade
k = ~ E é uma constante de proporcionalidade que é característica do meio
4
ko == 9 X 10 9
N m 2
c-
2 e que está relacionada com E, a permitividade eléctrica do meio. Se o meio for o
vazio, E0 = 8,85 x 10- 12 F m- 1 e k = 4~Eo = 9,0 x 10
0
9
N m 2 C- 2 •

Designa-se por permitividade relativa E, a razão entre a permitividade do


meio e a permitividade do vazio:
'
~

t ~
E, =e;;-
~

6
Analogias e diferenças entre a lei de Newton e a lei de Coulomb
Comparando as duas expressões das lei de Newton e de Coulomb: G

➔ mAms ➔ ➔
F qAqB ➔ G
F A,B = - G -r2- e A,B A, B =kT e A,B
6
verificamos que entre elas existem as seguintes analogias:
• Ambas são forças centrais, isto é, têm a direcção definida pelos dois pon- 6
tos que representam os dois objectos.
• A intensidade de ambas é directamente proporcional ao produto das gran-
dezas que caracterizam os corpos em interacção (massa ou carga eléctrica)
e são inversamente proporcionais ao quadrado da distância r medida de a
um corpo ao outro, considerados pontuais.

Porém, verificam-se também algumas diferenças entre as duas forças:

• A força gravitacional é sempre atractiva, enquanto que a força eléctrica


pode ser atractiva ou repulsiva.
• De um modo geral, a força eléctrica entre dois corpos é muitíssimo mais
intensa do que a força gravitacional.
A força gravitacional entre corpos macroscópicos é cumulativa enquanto
que a força electrostática tende a neutralizar-se nas grandes escalas. Assim
a força gravitacional embora fraca em termos comparativos acaba por se
manifestar no movimento dos planetas e na arquitectura geral do universo.

236 r
Campo eléctrico

Definição
O campo eléctrico existente num ponto qualquer do espaço é definido como
a razão entre a força exercida numa carga de prova q colocada nesse ponto e a
carga de prova:

➔ F
E= -q

Unidade SI: volt por metro (V m- 1)

Campo e/éctrico criado por uma carga pontual


O valor do campo eléctrico criado por uma carga pontual q 0 num
ponto P que se encontra à distância r da carga é:

1
(
k0 = - 9
-= 9,0 x 10 N m
2
c- 2)
47tê 0

Sobreposição dos campos e/éctricos criados por cargas L


pontuais
Se numa determinada região do espaço existir campo eléctrico 1

criado por várias cargas, por exemplo q 1, q 2 e q 3, o campo eléctrico em


cada ponto é igual à soma vectorial dos campos criados por cada
CT) O campo eléctrico no ponto P determina-se
uma das cargas: pela soma vectorial :
"f =t +I; +I;

-- -

Para determinar o campo resultante, E, é necessário ter em conta não só as
normas de f 1 , f 2 e f 3 mas também a direcção e o sentido de cada um dos vectores.

Linhas de campo e/éctrico


As linhas de campo eléctrico permitem apreender as características do campo
eléctrico numa região do espaço. Em qualquer ponto do campo verifica-se:
O vector campo eléctrico nesse ponto é tangente à linha de campo que
por ele passa e tem o sentido desta.
• A intensidade do campo é proporcional à densidade das linhas de campo.

No caso de o campo eléctrico ser criado por cargas pontuais


(figura 4) as linhas de campo nascem nos pontos onde estão as cargas
positivas e desaguam nos pontos onde estão as cargas negativas.

CD Linhas de campo e o vector campo.

237
Energia potencial eléctrica
O sistema constituído por duas cargas q 1 e q2 que se encontram à distância r
r
-·- ·-· - uma da outra tem a energia potencial eléctrica:

fp = ko ql q2
r
( <t> r que corresponde ao trabalho realizado pela força eléctrica no deslocamento de
·u ,--·-·-·- - ·- ·-·- ·- ·- ·--
umá das cargas desde a distância r até ao infinito. Este trabalho é negativo se as
cargas tiverem sinais contrários e é positivo se tiverem o mesmo sinal.

Potencial eléctrico criado por uma carga pontual


r Uma carga pontual q0 colocada em O cria no ponto P, que se encontra à dis-
mi--·--
~ Nos sistema s I e 11, a ener- tância r de O, o potencial eléctrico V:
gia potencial eléctrica é posit iva.
A e nergia p ot e nc ial é neg ati va
qu ando o si ste m a é con stitu ído Ko _gg_g_)
V= ko qo V=É.e_= r
por dua s cargas com sinal co ntrá-
r ( q q
rio (11 1).

O potencial eléctrico poderá ser positivo ou negativo consoante o sinal da


carga geradora do campo.
Unidade SI: volt (V )

Potencial eléctrico num campo criado por várias cargas pontuais


O potencial eléctrico num ponto P de um campo eléctrico criado pelas car-
gas pontuais q 1, q 2, q 3 , ••• que se encontram, respectivamente, à distância r 1, r2,
r3 , ••• do ponto P, é igual à soma dos potenciais eléctricos criados de forma inde-
pendente por cada uma das cargas:

V= V1 + V2 + V3 + ... (V=LV;}

V= koEl+ ko~+ ko§+ ···


r1 r2 r3
_ + 1n.:......___
p N Campo eléctrico uniforme
Um campo eléctrico é uniforme numa determinada região do espaço
se o vector campo eléctrico tiver as mesmas características em todos os

- -L ---➔ ----- - _ - seus pontos. Nesse caso as linhas de campo eléctrico são paralelas.
+ E - - - -- Um campo eléctrico uniforme pode ser criado por duas placas metáli-
- - - ➔-- - - --

--
cas paralelas, entre as quais se estabelece uma diferença de potencial
+ E -- - - --------
_; -- Ê --- =-_!1 constante (figura 6). Uma carga eléctrica q colocada em qualquer ponto do
_;--'i -- ---- --- --- =-- B campo uniforme experimenta uma força eléctrica com a mesma intensi-
- -- ➔ - dade e com o mesmo sentido:
+ E -----

~---I --- --:~


+
---~-
-...!..------,

F = qE

~ Campo eléctrico uniforme: as linh as de


campo são paralelas.
Superfícies e linhas equipotenciais
Superfície equipotencial é o lugar geométrico dos pontos que estão ao
mesmo potencial. Se considerarmos só um plano, obtemos linhas
equipotenciais. Na figura 7 estão representadas as linhas de campo e as linhas
equipotenciais de 3 campos.

I
/
/
/
... ,
----r--- ........
''
\ /
/
/
/
/
-' '
\
1
1

l
1
l

l
l
l

l
l
l

l
l
l

-.... 1
I \ I \ l l 1 1
I \ I \ l l 1 1 l
I ,,,,- -.., \ 1 ,,,.,.- 1 l l l 1 l
I \ \ I \
1
I I , \ \ I I 1
I \ l 1 1 1 l
' 1 \ \ \ l 1 1
l l 1 l l
1
1
1
1
\
I
l l
1 I
I
I
l
1
A•
1
1 B: 1
1 e,
1

1 I 1 I
1 l 1 1 1
1 1 1 1
I I 1 1 1 l l
\
\
\ C/ \ \A /
I 1
1
l
l
1
l
l
1
l
1 l
/
/ 1 l l 1 1 1
/
l 1 l 1 l l
I II III
VA > VB > Vc

CD

É possível verificar que:


• As linhas de campo são perpendiculares às linhas equipotenciais.
• As linhas de campo têm o sentido dos potenciais decrescentes.

Relação entre o campo eléctrico e o potencial


Se uma carga pontual q for colocada em A que está ao potencial VA(figura 8)
e for transferida para B que está ao potencial V6 a força eléctrica realiza trabalho

--
eléctrico W Fei que pode ser determinado através da definição de trabalho:

W Fe l = F el • AB; W Fe l =q ➔
E -
• AB;
+ + + + + + + + + + +
➔ -
IIE li AB cos ex.) V A

i~~~28// /
ou através da relação existente entre o trabalho realizado por
uma força conservativa e a variação de energia potencial:
V~·· · d

Comparando as duas expressões podemos estabelecer a


seguinte relação com o campo eléctrico e a dife rença de C!:)
potencial entre dois pontos do campo:

Esta expressão permite-nos determinar o valor do campo eléctrico criado por


duas placas metálicas paralelas entre as quais existe a diferença de potencial .1V e
que estão à distância duma da outra:

239
J.íl
Movimento de uma carga num campo e/éctrico uniforme
Se uma carga eléctrica for colocada num campo eléctrico uniforme fica sub-
metida a uma aceleração constante. Se considerarmos somente a interacção
eléctrica, a aceleração determina-se aplicando a 2.ª lei de Newton (IF;
➔ ➔
«= qEm

- = m «)?:
qE =ma ==>
. Se actuarem outras forças, como por exemplo a força gravítica, a aceleração
é consequência da resultante dessas forças:
➔ ➔ ➔
qE +mg =ma

O condensador
Quando levantamos um livro, aumentamos a energia potencial gravítica do
sistema livro - Terra. Guardar água ou outros corpos em locais mais elevados é
uma forma de armazenar energia sob a forma de potencial gravítica.
Os condensadores (figura 9) são dispositivos que permitem armazenar ener-
gia eléctrica. Os condensadores são componentes essenciais dos circuitos electró-
nicos, desde os das fontes de alimentação simples, até aos dos microprocessado-
res. São constituídos por duas lâminas metálicas designadas por armaduras, que
estão separadas uma da outra por material mau condutor, designado por dieléc-
trico, que pode ser ar, mica, um filme de polietileno, mi/ar, óxido de silício, etc.
A capacidade eléctrica, C, de um condensador é definida pela razão entre a
CD Alguns condensadores. carga q, fornecida a uma das armaduras e a diferença de potencial entre elas:

C=_g_
L1V

Unidade SI de capacidade: farad (F) .

A capacidade de um condensador plano (figura 1O) é função da área das


armaduras, da espessura do dieléctrico, d, e da permitividade eléctrica do dieléc-
trico, e:

A
C= Ed
QD Condensador plano com die-
léctrico de ar.
A energia eléctrica armazenada num condensador de capacidade C e que
apresenta a diferença de potencial 11Ventre os seus terminais é:

E=_!_ e i1v 2
2

240
Problemas resolvidos e comentados

o Acção entre duas cargas

A carga qA= + 80 nC está à distância de 2,5 cm de q 8 = + 120 nC. Deter-


mine a força exercida por qAem q 8 •

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - -- ----<( Visualização do problema )

• Construir um diagrama onde estejam representadas as duas cargas.


• Definir um referencial.
• Representar o vector força.

Dados: Pedidos:

qA= + 80 nC =+ 80 X 10- e 9
F A,B =?
qs =+ 120 nc = + 120 x 10- 9 e \
\
rA,B = 2,5 cm= 2,5 x 10- 2 m

( Estratégia e cálculos )1--------------------


A força exercida por A em B tem o sentido de
gas repelem-se).
Vamos determinar a intensidade da força utilizando a
expressão da lei de Coulomb. Podemos considerar
e; (as car-
A -

ex

+ · · · ·· · · ··· · ··· · ····· · · · ····· · · · · · ··· ·· ·· · ·


r
B
+ -+-----.

somente os módulos das cargas. O sentido da força é o


que está representado na figura 11.

IIFA,B li= kO
lqAj fqsl
2
f A,B

9 9 9
F _ 9,0 x 10 x 80 x 10- X 120 X 10- N = O, 138 N "" o, 14 N
A,B - (2,5 X 10- 2) 2

A força tem sentido igual ao que foi definido como positivo por-e;:
➔ ~
F A,B = O, 14 ex (N)

Avaliação do resultado
Verificar se os dados e a resposta se encontram expressos em unidades SI.
O sentido da força corresponde à repulsão entre as cargas?

LEEF 12_16 241


-;....._
~

- '·-
~ Electricidade
• e magnetismo 1-.

'. A independência das forças

Observe a figura 12. As cargas qA= + 0,50 µC e qc = - 0,70 µC. Deter-


mine a força que actua numa carga q 8 = + O, 1O µC colocada em B, que
dista 4,0 cm de A e 3,0 cm de C.

Resolução por passos ( Visualização do problema )

A' • Representar num diagrama as cargas tendo em atenção as distâncias


, entre as cargas.
• Definir o referencial.
• Representar as forças que actuam em B.

Dados: Pedidos:

qA=+o,5o µC= + o,5o x 10- 6 e F A,B =?

6
qª = + o, 10 µe=+ o, 10 x 10- e F c,a= ?
e 6 ➔
qc = - 0,70 µC = - 0,70 x 10- C F re, =?
rA 8 = 4,0 cm = 4,0 x 10- 2 m
0D rc 8 =3,0cm=3,0 x 10- 2 m

( Estratégia e cálculos ) . . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

A força exercida por A em B tem o sentido de e: (as cargas repelem-se).


A força exercida por Cem B tem o sentido contrário a
'\
e; (as cargas atraem-se).
Aplicando a lei de Coulomb para determinar a intensidade de cada uma das forças:

IIFA,s ll = ko /q;/ /~si =


A,B

9 6
= 9,0 x 10 x 0,50 x 10~x o,1o x 10- N = N ,,, N
0281 028
(4,0 X 70- 2)2 ' '

II
F li= k
C, B O
/qcl /qa/
2
f c,B
A
9 6 6
= 9,0 X 10 X 0,70 X 10- X 0, 10 X 10- N = O N "" O N
70 7
(3,0 X 1Ü- 2) 2 ' '

A força que actua em B é a resultante das duas (figura 13):

➔➔
F = F A,B + ➔
F C,B = 0,28 -ex - 0,7 -ey (N)

a que corresponde a intensidade:


/

e;t e: , e IIFII = ... = V 0,28 2 + 0,702 N = 0,75 N

0D
• O campo eléctrico

Para medir o campo eléctrico num ponto P, utilizou-se uma carga de


prova de 0,60 µC. Quando se colocou a carga de prova no ponto P, ela

experimentou a força F com a intensidade de 0,40 N representada na
y

p
figu ra 14. Determine o campo eléctrico nesse ponto. X

0D
Resolução por passos
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema )

• Representar num diagrama os vectores força e campo eléctrico.


• Definir o referencial.

Dados: Pedidos:

F = 0,40 N E =?
q = 0,60 µC

( Estratégia e cálculos ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Aplicar directamente a definição de campo eléctrico. Porém, é necessário deter-


minar previamente as componentes da força eléctrica no referencial escolhido.


F = F cos 0 -ex + F sin 0 -er


F = 0,40 x cos 20° -ex + 0,40 x sin
. 20° -ey = 0,376 -ex + O, 137 -ey

Atendendo à definição de campo eléctrico: Ê =F


q

E = --0,376
-- -e + - ~-
0,137- -e
0,60 x 10-6 x 0,60 x 10-6 r

E = 6,27 x lüs e:+ 2,28 x lüs e; (V m- 1
)
y

. ➔

O comprimento do vector E, representado na figura 15 pode ser maior ou menor



do que o de F ; depende da escala utilizada. o X

0D

• Campo eléctrico criado por duas cargas pontuais

Duas cargas pontuais q, = 20 nC e q 2 = - 80 nC estão no vazio, nas posi-


ções indicadas na figura 16. Determine o campo eléctrico criado pelas
duas cargas em:
a) A
b) B

243
Resolução por passos ( Visualização do problema )

-,
y • Identificar o sistema que cria o campo.
20cm • Definir o referencial.
l+------+I

jt
B Escala • Representar num esquema o campo criado por cada uma das
• - - t-:::J

.,... e
-_ -+-· r.
+--+
cargas separadamente.

--
;___ 1- ~
\i~~
- -1 ~
r
.
L Dados: Pedidos:
~
&:- k0 = 9,0 x 109 N m 2 C-2
' ----l
(-e . _; EA =?
q1= 20 nc = 20 x 10- 9 e
X
f s =?
q1 = 20 nC A q 2= - 80 nC
q2= - 80 nC = - 80 x 10- 9 e

0D
( Estratégia e cálculos )1--------------------
0 campo eléctrico criado em A e em B vai ser igual à soma dos campos criados
independentemente por cada uma das cargas.
O campo eléctrico é uma grandeza vectorial; todavia podemos começar por
determinar o módulo e determinar posteriormente o sentido.
Relativamente ao campo criado em A:

11t11 = ko 194 = 9 109 9


,0 X X ~O X 10- = 1125 V m- 1
f1 ,A 0,40

lltll=ko lq2i= 9,0 x 109x ~O x 10-9 =2000Vm-1


f2,A 0,60

y O campo ➔E no ponto A será igual à soma de -f 1 com -f 2, repre-


➔ 20cm sentados na figura 17:

BE*
, - ,, 'E,

l+------+I
Escala
➔--
E = E1 + E2 = 1125 -ex + 2000 -ex; ➔
E = 3125 -ex (V m- 1)
, , '' ,
;' :➔ /'
_,.,,'
,
:'E~ <
~.... ,,, No ponto B:
,.,,, : ',,,
,/ : ➔ ➔ ',,,, ÊII = k J..qJ_ = 9,0 x 109 x 20 x 1o-9 = 439 V m- 1
II l
/ /0, + A:! E, .... E2 ff_,, , O f1 ,B 2 0,402+ 0,502
X

q1 = 20 nC ➔ %= - 80 nC
E IIÊll = k J.qd= 9,0 x 109 x 80x10-9 =1180Vm- 1
1- 2 O f2 B2 0,602+ 0,502
0D
(As distâncias das cargas q 1 e q2 ao ponto B foram determinadas aplicando o teo-
rema de Pitágoras.)

Como:
5
tan0 1 = ==> 0 1 =51,3°
4
5
e tan 02= ==> 02=39,8°
6

244
-- ------
--- -
então:

-
-
f1 = 439cos51,3ex+ 439sm51,3ey; f 1 = 274ex +343ey

f 2 = 1180 cos 39,8 ex - 1180 sm 39,8 er; E2 = 907 ex - 755 er


E = -E1 + -E2 = (274 + 907) -ex + (343 - 755) -ey

E=1181 e; - 412 e; (V m- 1
)

., • O campo eléctrico criado por duas lâminas paralelas

As duas lâminas metálicas representadas na figura 18 estão no


- - - - - - - - -
I\J
vazio à distância de 4,0 cm uma da outra. A lâmina N tem carga
eléctrica negativa e a lâmina P, carga positiva. Entre as lâminas P
e N existe uma diferença de potencial de 60,0 V. Determine:
a) o campo eléctrico em A e em B;
b) a força eléctrica que actua numa carga q = - 2,0 nC colocada
em A.
p i
t
+ +
AL

+ + + +
-+-

+
B
-

+ + +
QD

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - f ( Visualização do problema )

• Representar num diagrama os vectores força e campo eléctrico.


• Definir o referencial.

Dados: Pedidos:

d = 4,0cm f A= ?

j11Vj = 60,0 V f s=?

q = - 2,0 nc = - 2,0 x 10- 9 e F A=?

( Estratégia e cálculos )1--------------------


Na região entre as duas lâminas paralelas, o campo eléctrico é uniforme, isto é, o
campo eléctrico em A é igual ao campo eléctrico em B. A sua intensidade está
relacionada com a diferença de potencial entre as lâminas, que é medida com um
voltímetro e com a distância entre elas: - - - - - - - -
N

IIÊII =~d

IIÊII = 4,06Xº'º10-V m = 1' 50 x 10


2
3
V m- 1
Y
LX Al! B iÊ
p
+ + + + + + + + · + +
O sent ido do campo pode ser determinado supondo que coloca-
mos uma carga de prova positiva no ponto A. Essa carga será 0D
atraída pela lâmina N e repelida por P. O seu sentido é portando o de e;:

245
.,_
Electricidade
• e magnetismo ...

Quando se coloca uma carga negativa em A, ela será actuada por uma força eléc-
trica que tem sentido contrário ao campo:
➔ ➔
F =qE
➔ -9 3---? ➔ -6---?
F = - 2,0 x lO x 1,5 x 10 er ; F =-3,0 x lO er (V)


Q

Trabalho realizado por uma força que desloca uma carga eléctrica

Uma carga pontual positiva, q = 60 nC, é deslocada do ponto A para o i;;i

ponto B, entre os quais existe uma diferença de potencial de 32,0 V.


t;]
Determine o trabalho
a) realizado pela força eléctrica exercida pelo campo quando a partí- cJ

cula é deslocada de A para B;


b) mínimo realizado por uma força exterior que actue na carga e seja
responsável pelo deslocamento referido na alínea anterior.

Resolução por passos ( Visualização do problema )


r.::

• Identificar o sistema. e:.]

• Relacionar as linhas de campo com o campo eléctrico e com o potencial nas


;g
linhas equipotenciais.

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

As linhas de campo estão orientadas dos potenciais mais elevados para os poten-
ciais mais baixos:

VA> V6 ⇒ VA- V6 = 32,0 V



E No sistema constituído pela carga - campo eléctrico o traba-
lho realizado pela força interior (força conservativa) é igual
,,.,,, , .,.,,,.
v;,./

ao simétrico da variação da energia potencial eléctrica:

'' w:;i' 6 = - !lfp = q (VA - Vsl

~/
w:clB = 60 X,0- 9X(- 32,0) J = - 1,92 X10-6 J

Para conseguir deslocar a carga eléctrica sem que haja


variação de energia cinética é necessário aplicar uma força
F, que em cada instante seja simétrica da F. 1:

QD w:.;;~ = - w:;i's = 1,92 x 1o-6 J

246
Problemas para resolver Procure, no encarte, os dados
necessários à resolução dos
problemas.
lnteracção electrostática

,;( O Considere 2 protões no vazio à distância r = 1,00 x 10-9 m (mP= 1,7 x 10- 27 kg).
Compare o valor da força eléctrica de repulsão entre eles com o valor da
força de atracção gravitacional entre eles e com o da força de atracção
gravitacional exercida em cada um deles pela Terra.

• Duas cargas pontuais qA= 12,0 nC e q6=- 8,0 nC que estão à distância de
V 3,0 cm atraem-se com a força de 1, 13 x 10-4 N. Determine a permitivi-
dade do meio em que se encontram as duas cargas.

Um cristal de fluoreto de cálcio é constituído por iões F- e iões Ca 2+.


Determine o valor da força de interacção entre dois destes iões que
estão à distância de 0,545 nm.

Duas esferas pontuais que estão, uma da outra, à distância de 20 cm


repelem -se com a força eléctrica de intensidade igual a 0,25 N. Suponha
que qA= q 6= q. Determine:
a) o valor de cada uma das cargas;
b) o número de cargas eléctricas elementares que cada uma das esferas
terá em excesso ou em deficiência.

A figura 21 most ra 3 pequenas esferas com a carga q 1 = 0,50 µC,


q 2 = - 0,40 µC e q 3 = 1,00 µC. Determine a força eléctrica que actua em q2 •

_L
6,0 cm

✓ 0D

As cargas eléctricas, pontuais, q 1 = 10,0 nC e q 2 = - 20,0 nC estão situadas


nos pontos A e B de um triângulo rectângülo isósceles (a = 14, 1 cm) .
(O meio é o ar.)
A B
Determine o valor da força exercida numa carga q = + 2,0 nC y
colocada em P.

.,
A 4,0cm /
As cargas qA= 0,40 µC, q8 = - 0,25 µC e qc = 0,60 µC estão fixas
+
nas posições indicadas na figura 23. Determine a resultante
j das forças eléctricas que actuam em q 8 •
.
3,0cm

e
+
st e: . • 'J
Considere uma esfera A, com a massa de 102 g,
carregada com uma carga de 2,0 µC e suspensa
por um fio isolador (figura 24). Por baixo dessa
esfera e na mesma vertical, coloca -se uma
A

QD segunda esfera B, com a carga de 5,0 µC. As


esferas podem ser consideradas como partícu- _L
las materiais. A que distância mínima da 1.ª 0D
esfera deve ser colocada a 2.ª, para que a ten-
são do fio seja nula?


/

Os corpos A e B têm cargas com o mesmo


~ módulo e com sinais contrários (figura 25). O

30º corpo B (m 8 = 6,0 g) está suspenso num fio mau


condutor e de massa desprezável. O corpo A que
está apoiado num suporte isolador encontra-se a
A 10,0 cm
H- ··········· ············· ···· ······+1
10,0 cm do corpo B. Determine:
B
a) o valor da força eléctrica exercida por A em B;

l
GD
./ ,
b) o modulo da carga de cada corpo.


.._/
As duas esferas A e B (figura 26) têm massas iguais a 0,30 g e estão sus-
O'
pensas por dois fios isolados com o comprimento À- que estão presos nos

pontos O e O', respectivamente. As duas esferas estão electrizadas com

., <
li
.•• i""""• •···················+I
B
cargas qA= + 100 nC e q 8 = + 50 nC pelo que se repelem ficando os seus
centros à distância d = 8,0 cm .
/ a) A esfera A tem deficiência ou excesso de electrões? De quantos electrões?
/
b) Que relação existe entre os valores dos ângulos a e ~ que cada um
dos fios faz com a vertical?
GD v
e) Determine o valor do ângulo a.

~-' • O átomo de hidrogénio é constituído por um protão e um electrão.


Segundo o modelo atómico de Boh r, o electrão descreve t rajectória cir-
cular cujo centro é ocupado pelo protão. Determine o raio da 1.ª órbita
do electrão que é perm itida pelos postulados de Boh r ("num átomo com
um electrão, o produto mvrtem que ser um múltiplo de h7t: mvr = n h1t'
' 2 2
onde n designa o número q uântico principal ").
Campo eléctrico

Quando se colocou uma carga q = - 2,5 µC num ponto P verificou-se que


~ ----) ----)
actuava na carga a força F = - 0,62 ex + 0,28 ey (N).
Determine as características do campo eléctrico nesse ponto.

Uma esfera metálica com a carga de 1,00 µC está situada no vácuo na


origem do referencial. Determine o campo eléctrico criado por essa
carga no ponto P (3,00 m; 1,25 m).

No ponto M (1,00 m; - 0,50 m) existe um campo eléctrico com a inten-
sidade de 3,6 x 104 N C- 1 que é criado por uma carga pontual negativa
situada no vazio, no ponto O (O; O). Supondo que o meio é o vazio
determine:
.J
a) a força que actua numa carga q =- 15 nC quando esta é colocada
emM;
V
b) a carga geradora do campo .
.)
• J
No ponto A encontra-se uma carga qA = 25 nC e no ponto B uma
carga q 8
mine:
= 1O nC. Os pontos A e B distam 0,36 m (figura 27). Deter-

va) as características do campo eléctrico em M;


V
A

ÓD
I ~ ,- 1
f >---+---t-----+----+ 1 -----,Q-
M B

b) a posição do ponto pertencente à recta AB onde o campo eléctrico é


nulo.

Duas cargas pontuais de+ 20 nC e - 40 nC estão situados nos pontos do


eixo Ox com as coordenadas x, = 0,0 m e x 2 = + 2,0 m, respectivamente.
Determine o campo eléctrico no ponto P situado no mesmo eixo com a
coordenad.a x = 1,0 m.
q 1 = - 1,0 µC
~

Duas cargas pontuais q, = - 1,0 µC e q 2 = 2,0 µC, estão colo-


cadas no vazio à distância de 30 cm . Determine o campo
V
eléctrico no ponto P representado na figura 28. (a= 30,0 cm;
b=40,0 cm)

ti
e ✓
Duas cargas positivas iguais a 0,40 µC estão situadas no
vazio em dois dos vértices de um triângulo equilátero cujos
b
e ,
'>.. :
°f, '
- - ---- -- - -- -- - - - - - ------- - - -- - -- -- - -- - --- -" - - --•
{,
p
-->4

q2 = 2,0 µC
lados medem 30,0 cm . Determine a intensidade do campo
eléctrico criado pe las duas ca rgas no 3.0 vé rtice do t riân-
GD
gulo.

249
v
G Duas cargas pontuais q 1 = + 16 nC e q 2 = - 64 nC estão situadas nos pon-
qA= + 4,0 µC qB= - 6,0 µC tos x 1 = 0,0 m e x2 = 1,0 m do eixo Ox. Determine a coordenada de um
A ,. y ponto Monde o campo eléctrico é nulo.
' .
:B J

.... ç\:
e As cargas qA= + 4,0 µC, q8 =- 6,0 µC e qc = - 2,0 µC, representadas na
figura 29, estão fixas nos pontos A, B e C, respectivamente: AB = 60 cm e
BC = 80 cm. Determine o campo eléctrico no ponto D.

.:-> ·. : e ✓• Numa região situada na proximidade da superfície terrestre, existe um


D/ ......,......... qc ~ ·~·2,0 µC campo eléctrico de 100 V m-1, vertical e orientado para baixo (figura 30).

GD p

'º Ê

V GD
a) Qual é o sinal da carga eléctrica da Terra responsável por este
campo?
b) Nessa região foi colocada uma partícula com a massa de 5,0 mg e
com a carga q tendo-se verificado que as acções eléctrica e gravita-
cional se equilibravam. Determine a carga da partícula.

G) Um condutor esférico com 6,0 cm de raio está carregado e em equilíbrio


electrostático criando num ponto P situado no ar, a 4,0 cm da sua perife-
V ➔
ria, o campo eléctrico IIE li= 1,08 x 106 V m- 1• Determine:
1/
a) o valor da carga do condutor;
v'
b) a medida do campo eléctrico num ponto situado a:
i) 3,0 cm do seu centro;
ii) 20 cm do seu centro.

v
G) A placa metálica A representada na figura 31 está disposta verticalmente
e electricamente carregada, gerando um campo eléctrico cujas linhas de

~ / campo são perpendiculares à sua superfície . A esfera B de massa

1'r + \s
m = 8,0 g está suspensa num fio mau condutor de massa desprezável de
✓ comprimento igual a 25,0 cm. Determine o valor de:
a) a força eléctrica que actua na esfera B;
1 j
b) o campo eléctrico gerado pela placa no ponto B atendendo a que a
carga da esfera vale 20 nC.

QD

250
I
G) Nas figuras 32 -1, 32 - li e 32 - Ili estão representadas as linhas de campo

e vectores campo eléctrico E em pontos diferentes e linhas de campo
V
v eléctrico.
a) Indique a figura que poderá corresponder ao campo criado por um
carga pontual negativa.
b) Qual é a natureza do campo eléctrico correspondente à figura 32-1?

➔ .
e) Represente os vectores E nos pontos P3 em cada figura (mantendo a
escala utilizada).

I II III

p Ez
2 .........
..

GD

Numa região onde existe um campo eléctrico, cujas linhas de campo ······ Problema saído em
provade ClEmm
estão representadas na figura 33, colocaram-se duas esferas electrizadas,
suspensas de um mesmo ponto por dois fios inextensíveis e de
massa desprezável, de comprimento 20 cm cada um, tendo atin-
gido o equilíbrio, na posição indicada. As esferas têm igual massa,
2,00 g, cargas de igual módulo, 3,0 x 10- 7 C, e sinais contrários.
a) Desenhe o diagrama de forças que actuam em cada uma das
esferas.
v GD
b) Calcule o módulo do campo eléctrico na região referida.

Energia potencial eléctrica. Potencial eléctrico

-/ G) Determine a energia potencial do sistema protão - electrão


que constitui um átomo de hidrogénio no estado funda-
mental (Consulte a tabela periódica).

Na figura 34 estão representadas duas linhas equipotenciais de


um campo eléctrico criado por uma carga pontual qA = 8,0 nC.
M
Determine:
11
a) a distância da linha equipotencial de valor V1 = 200 V à
carga qA;
b) as características do campo eléctrico existente no ponto M;
GD
e) o potencial eléctrico em N (r2 = 2 r,).
J
'{ . Um condutor esférico carregado com a carga eléctrica Q = 1,20 µC tem
6,0 cm de raio. Determine o potenc ial eléctrico num ponto situado:
V a) a 3,0 cm do centro do condutor;
b) na superfície do condutor;
v'c) no ar, a 6,0 cm da superfície exterior do condutor.

-GJ
1

A carga qA que está colocada no ponto A é responsável pela existência


no ponto R do potencial eléctrico de 54,0 V (figura 35). Determine:
p qA R v a) o valor do potencial eléctrico em P e em Q;
Q
1 b) o valor do trabalho realizado pela força eléctrica que actua numa
~ . . .. ... .. +f~·· · · • .... .i~ •·· ...... . . . ...... . .. . H
' d/2 d/2 A d carga q = 3,0 nC que seja colocada em R e transferida para o
GD ponto Q.

ql = 0,20 µ C
/
• ~ Considere as cargas q 1 = 0,20 µC e q 2 = - 1,0 µC que estão fixas
8 V em relação ao ponto P (figura 36). Determine:
o
o
V")
i/ a) o valor do potencial eléctrico que é criado no ponto P pelas
✓ duas cargas;
p. ~.... .... ... q2 = - 1,0 µ C
·..iõ·o.... ··.... ...... .. · -O b) o valor do t rabalho realizado pelas forças do campo eléctrico
, cm
criado pelas duas cargas quando um electrão é transportado
GD do infinito até ao ponto P.

q 1 = - 2,0 µC q2 = + 4,0 µC
0- ...... ,,. , . ,.,., .... , . , ., , .... ,.,. , .,
; a = 4,0 cm ·
Três cargas eléctricas pontuais q 1 =- 2,0 µC, q 2 = 4,0 µC e

'
q3 =- 1,0 µ Cestão no ar fi x as nas posições indicadas na
figura 37. Determine:
e 8
o
Va) o potencial no ponto P;
º·C')
V

li b) o trabalho rea lizado por uma força capaz de trazer uma


-e,

carga q = - 3,0 µC desde o infinito até ao ponto P;
e) a energia potencial do sistema constituído pelas 3 cargas.
.:: .. ,., ., ,.... ,.,.,.,.,... ,.,.,.,.,..,.6
P q 3 = - l ,0µC

GD ./
Determine o trabalho realizado pela força eléctrica quando a carga

r ~ .
),Ç q = O, 15 µC é transferida do ponto A para o ponto B que estão respecti-
vainente ao potencial VA= - 5,0 V e V8 = + 5,0 V.
20Jl V
j
G) Na figura 38 estão representados dois condutores eléctricos ca rregados

,J e algumas linhas equipotenciais. Considere que se coloca uma carga


q = 2,0 nC no ponto M. Determine o valor:

- 200
~ ) da energia potencial do sistema carga - campo;
J

b) do trabalho realizado pela força de campo se a carga q for deslocada


- IOOV
de M para N.

GD

252

• V
J
Considere o campo eléctrico representado na figura 39, criado pela carga
qA de módulo 5,0 x 1o-6 C, as superfícies equipotenciais 51 e 52 de raios,
respectivamente r 1 = 7,5 x 10- 1 m e r2 = 1,50 m, a linha de campo a e os
pontos B, C e D.
a) Indique, justificando, o sinal da carga q A criadora do campo.
,/ 1
b) Caracterize a força eléctrica que actua sobre uma carga de prova 1

' \
q = - 1,0 x 10- 9 C, quando colocada no ponto B. \
V
'
e) Indique, justificando, qual o valor do trabalho realizado pelas forças
de campo eléctrico quando a carga de prova q = - 1,0 x 10-9 C é des- 0D -------
r/ locada do ponto B para o ponto C.
d) Se uma carga de prova com carga positiva for deslocada do ponto B
para o ponto D, a energia potencial do sistema aumenta, diminui ou
permanece constante? Justifique.

O potencial e o campo eléctrico num determinado ponto P valem, res-


pectivamente, 100 V e 400 V m- 1• Atendendo a que o campo eléctrico é
criado exclusivamente por uma carga q 1 que se encontra no vazio à dis-
tância r do ponto P, determine os valores de q 1 e der.

Na figura 40 está representado um voltâmetro onde está a ser feita a +

[I
electrólise de uma solução aquosa de sulfato de cobre (Cu5O 4 ) . Os dois

v
eléctrodos são constituídos por duas lâminas planas de cobre que estão
à distância de 6,0 cm uma da outra. Entre os dois eléctrodos existe uma
diferença de potencial de 4,5 V. Determine:
a) o valor do campo eléctrico no ponto M;
b) o valor da força eléctrica que actua num ião de cobre que esteja colo-
íl M

cado em M.

Observe a figura 41. ······ Problema saído em


provade miiiilJ
Três cargas eléctricas supostas pontuais, qA= - 3,0 x 10-9 C, q 8= 1,0 x 10-9 C
V
e qc = - 2,0 x 10-9 C, encontram-se fixas no vazio, respectivamente nas
posições assinaladas por A, B, e C. As distâncias entre as posições são: .
J
- - -
AD =: BD = CD = 6,0 cm . Considere desprezáveis as inte-
racções gravitacionais.

/°k = 9,Ox 10
9
N m 2 C-2
a) Represente o diagrama das forças que actuam na
'L
Ü X

carga eléctrica qc, devido às interacções com as cargas


eléctricas qAe q 8. Tenha em atenção o tamanho rela-
V tivo dos vectores. OI)
b) Posteriormente retira-se a carga eléctrica qc, mantendo as cargas
eléctricas q A e qs.
v
i) Determine, no ponto D, o campo eléctrico devido às cargas qAe q 8.
v
ii) Calcule a variação da energia potencial eléctrica do sistema consti-
tuído pelas cargas eléctricas qAe q 8, quando a carga eléctrica qAse
desloca da posição A para a posição D, mantendo fixa a carga q 8 •


V
Problema saído em ······ Observe a figura 42. Duas cargas eléctricas pontuais, q 1 = 1,0 x 10-s C e
prova de m:mil:I
q2 = - 2,0 x 1o-s C, encontram-se fixas no vazio, respectivamente, no
j
_:)~_ ponto O e no ponto A. O ponto O é o centro de uma circunferência de

,,''
, l -- - \
, '
''
'' [9..,
raio 1O cm, e os pontos A, B, C e D pertencem à circunferência. Considere
desprezáveis as acções gravitacionais.
k0 = 9,0 x 109 N m 2 C-2
' , ' va) Determine o campo eléctrico criado pelas cargas q 1 e q2 no ponto C.
' '
A;-------- --- ---- O ~ i C • _, ✓

b) Calcule o potencial eléctrico que as cargas q 1 e q 2 criam no ponto B.


;CJ.i< O : X
' ' v ,) Uma terceira carga q 3 = 3,0 x 10- 12 C, suposta pontual, descreve o arco
''
,'
\\n:c ------
BCD.
. 'º ~\~-1..it ,
,Ü ' . ...... '
1
1 ✓
/

~ \', ! / Qual é o trabalho realizado, neste deslocamento, pela força eléctrica


-\J. ~"~
-- J ',_ ... _ _ _ _ _ ' ____ .. - "' /
J!_
que actua na ca rga eléctrica q3 devido à acção das cargas eléctricas q 1
"'- lc,!!l,_ / B
e q} Justifique.
0D
V

• Na figura 43 estão representadas no plano xOy algumas linhas equipo-


tenciais.

x! dm

0D
{ ) Em que região é o campo eléctrico mais intenso?
vb) Qual é o módulo do campo eléctrico nessa região?
J
A

B. e
D
• /
v ª)
A figura 44 representa as linhas de campo e as linhas equipotenciais numa
região do espaço. O valor do campo eléctrico em C vale 6,0 x 103 V m- 1 •
distância entre B e C é de 12,0 cm . Determine:
o valor do campo eléctrico em B; Justifique;
j>>a diferença de potencial entre os pontos C e A Wc- VA);
1,1-
:
H ~:""'--1: e) o trabalho realizado pela força eléctrica quando a carga q =- 0,25 µC
é t ransferida de D para B.
v1 v2 v3
0D

254
I
G A figura 45 representa um campo eléctrico uniforme numa determi-
nada região do espaço de valor igual a 300 V m- 1 • Determine a dife-
rença de potencial entre os pontos:
v
J a) e eA;
b) De C; X
J
e) De B.

• J
A diferença de potencial entre os dois terminais de uma tomada
eléctrica é 220 V. Qual é a energia transferida para um electrão
quando este se move de um terminal para o outro? 0D

Uma bateria de automóvel (VA- V8 = 12,0 V) forneceu a um circuito eléc-


trico uma corrente com a intensidade constante de 3,0 A durante 2,5 h.
Determine o valor da energia transferida da bateria para o circuito.
q 2 = - 0,80 µC

As cargas q, = 0,40 µC e q2 = - 0,80 µC estão à distância de 0,60 m uma N


da outra (figura 46).

a) Determine a diferença de potencial entre os pontos Me N.

b) Quando uma partícula de massa m = 0,250 g e carga q = O,1O µC é lar-
gada em M com velocidade nula desloca-se passando por N. Determine
M
ql = 0,40 µC
- 0 ,10 m
Escala

o valor da velocidade da partícula no instante em que passa por N. 0D

Nos pontos A e B encontram-se fixas duas partículas com igual N ft

carga q, = q2 =- 8,0 nC (figura 47). Determine: /)._ \,


·J: - :li Q... •
• e:,
\'
Va) o campo eléctrico nos pontos Me N;
_.Y : . \\
vb) a diferença de potencial entre os pontos N e M (VN-VM); ·. \ o

l
X
... \·~
~ ) a velocidade de uma partícula de massa m = O, 100 mg e
carga q = - 0,50 nC no instante em que passa em M após ter
sido largada em N com velocidade nula.
\. \\.. \
J

:'; . I \ \ •
:') 0c, M : t 1>0 \ \
Uma gota de óleo que pesa 1,76 x 10- 13 N está em equilíbrio '- ··· ····· ·· ···:::: ········•- --· ~······ ···,-···· O
q, q,
numa região em que existe um campo eléctrico uniforme de 14- - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - .i
0,60 m
5,0 x 104 V m- 1• Determine a carga da gota de óleo.
J
G) Uma gota de óleo que pesa 6,4 x 10- 15 N e tem carga positiva por ter per-
dido 12 electrões, encontra-se em equilíbrio num campo eléctrico uni-
forme criado por duas lâminas metálicas paralelas que estão à distância
de 3,0 cm. Determine:
v
a) a intensidade do campo eléctrico;
V
b) a diferença de potencial entre as duas lâminas.

255
-~- ·- - -·0 _...
~
Electricidade
e magnetismo !..._
j
A B
e Um pêndulo electrostático constituído por uma pequena esfera com a
massa de 2,4 g e com a carga q = + 60 nC e por um fio isolador de massa
desprezável, está em equilíbrio numa região do espaço em que existe
um campo eléctrico uniforme que é criado por duas placas paralelas ver-
_,,,. ticais que estão à distância de 1O cm uma da outra (figura 48). O fio do
L
1./ pêndulo define com a vertical o ângulo 0 = 8,0°.
i+ - -- - -- d --- --- - -M a) Represente as forças que actuam na esfera electrizada.

.•
b) Determine o campo eléctrico.
0D 1/ e) Determine a diferença de potencial VA- V8 •
~
~~ Duas pequenas esferas metálicas estão no ar, a 60 cm uma da outra. Uma
delas tem 3,0 cm de raio e tem a carga q 1 = 2,0 nC e a outra tem 2,0 cm
de raio e a carga q2 = 8,0 nC.
a) Qual é o valor da diferença de potencial entre as duas esferas?
b) Se as duas esferas forem ligadas por um fio metálico fino, qual o valor
da carga que se deslocará através do fio? Em que sentido?

j Movimento de uma partícula pontual num campo eléctrico

\0

LI
j
Determine a aceleração experimentada por um electrão que se encontra
no vazio, numa região onde existe um campo eléctrico uniforme de
2,5 x 104 V m- 1.

No interior de um tubo fluorescente de néon existe um campo eléctrico

J'
com a intensidade de 4,2 x 104 V m- 1 criado pelos dois eléctrodos existen-
tes nas extremidades do tubo. Determine a aceleração experimentada
por iões monopositivos de néon (m = 3,35 x 10- 26 kg) contidos no tubo.

-~

\ 0

Um electrão chega com a velocidade 1~11 = 1,70 x 107


m ç 1 a um ponto
A B v "O" de um campo criado entre duas placas paralelas que estão à distân-

1~ cia de 20,0 cm uma da outra e entre as quais se estabeleceu a diferença

·r
de potencial VA- V8 =- 4,0 kV (figura 49).
Ja) Caracterize o vector campo eléctrico, Ê, no espaço entre as placas.

b) Determ ine a relação entre os valores das forças, eléctrica e gravitacio-

l+······················ +t J na l, que estão a actuar no electrão .


d
e) Atendendo aos cálculos realizados na alínea anterior, qual será a tra-
0D .; jectória do electrão?
d) Qual será a velocidade v do electrão ao atingir a placa B?

ifs ~ Num cinescópio de TV, os electrões libertados no cátodo são acelerados
devido à presença de um ânodo que está a um potencial de 15 000 V
acima do potencial do cátodo (figura 50). Determine:

256
a) a variação de energia potencial experimentada por um electrão no
\.; intervalo de tempo em que se desloca do cátodo até ao ânodo;
b) a velocidade do electrão no instante em que o electrão chega ao ori-
fício existente na placa do ânodo.
QD

Uma pequena bola com a massa m = 5,0 x 10- 2 g tem carga negativa
estando em equilíbrio num ponto O situado entre duas placas metálicas
horizontais, A e B, que distam 4,0 cm uma da outra. A esfera fica em equi-
líbrio quando a diferença de potencial IVA- V8I = 4,0 kV. Determine:
,(
.; a) as caracte rísticas do campo eléctr_ico existente entre as placas;
b) o valor da carga eléctrica da bola.

Colocam-se, no vazio, duas placas condutoras paralelas e horizontais, A e B, ······ Problema saído em
provade mJiim
à distância d = 2,00 cm uma da outra. Estabelece-se entre elas uma dife-
rença de potencial eléctrico de 30,0 kV, ficando a placa inferior ao potencial
zero. Uma partícula de massa 1,44 x 10- 13 kg e carga eléctrica V = 30,0 kV A


v
q está em repouso no ponto O entre as placas (figura 51 ).
a) Determine o campo eléctrico, suposto uniforme, na
região entre as placas.
b) Qual é o sinal da carga da partícula? Justifique. V8 = 0,0 kV
·º
r
ld
+
B
Y
L
0 X

ú e) Calcule o módulo da carga eléctrica q da partícula. QD


/ d) Num dado instante aumenta-se a diferença de potencial entre as pla-
cas mantendo a placa A a um potencial superior ao da placa B. Caracte-
/ rize o tipo de movimento da partícula antes de atingir uma das placas.

1) Duas placas metálicas electrizadas, A e B, paralelas e horizontais, encon- ······ Problema saído em
provade mJiim
tram-se à distância d uma da outra. Estabeleceu-se entre as placas uma
diferença de potencial eléctrico. Uma partícula de massa m = 4,0 x 10- 26 kg
e carga eléctrica negativa entra pelo orifício R, com velocidade V:, perpen- ....
',: ')

d icu larmente às placas . A pa rtícula descreve


..,.._,,,,"""""""'""""'-t ~ = 6,0x 10se; (m s- )
1
uma trajectória rectilínea e sai pelo orifício S, ,..A
com velocidade V: (figura 52). Na região entre as _sI. l
placas, onde se movimenta a partícula, o campo
eléctrico é uniforme. Considere desprezável o
ld =2,0 cm
efeito da acção gravitacional e de qualquer outra ·R
======t======
interacção durante o movimento da partícula. V

✓ a) Indique a direcção e o sentido do vector campo eléctrico na região


QD
✓ entre as placas, utilizando o referencial de inércia xOy, da figura 52.
b) Verifique, at ravés de cálculos, que o intervalo de tempo que a partí-
l
. - ~o
J cula demora a fazer o percur~ RS (entre as placas) é de 4,4 x 1o-as.
e) Determine a força eléctrica, F. , que actua na partícula durante o se u
/ movimento.
d) Utilizando apenas considerações energéticas, calcule o trabalho reali-
zado pela força eléctrica no percurso RS.
LEEF 12_17
\ .,

~L ~-:e r ➔
e, é
A l

1
..........................
d 1=20 cm
~
N~

-
o
(')

3
li

• Na figura 53 estão representadas dois conjuntos de placas metáli-


cas A B e C D que estão colocadas perpendicularmente ao plano
da figura. VA- V8 = 200 V; Vc - V0 = 100 V.

Determine o campo eléctrico E no ponto P.
0D ✓
Problema saído em ······
prova de mJ:um . e Um fei xe de electrões entra, com velocidade 6,0 x 107
tubo de alto vácuo, onde existe um campo eléctrico uniforme
e: (m 1
S- ), num

cio w-- \--,--_


- ~

E =- 9,7 x 104 e;; (V m- 1
). O campo é criado por duas placas horizontais,
,------ placa -;;-iva ----..., separadas _de 45 mm e cujo comprimento é de 90 mm. O fei xe
1
entra paralelamente às placas e a meia distância entre elas
···············11
.... •··· li t,.y ) figura 54).

. ,.
l L.~~...................... \!~
,. \,-,_,I 1
~~~~~~-------------+
:
1
1 ✓
a)
b)
Determine a aceleração de um electrão do feixe.
Calcule o módulo do deslocamento vertical, ~y (figura 54),

laca ne9ativa
1
1
1
1
1
Y
L0 X
produzido pelo campo eléctrico na deflexão do feixe ao
passar entre as placas.
QD 'e{ Quais as características do vector campo magnético, B,
que se teria de aplicar, na mesma região onde existe o
campo eléctrico, para manter o feixe horizontal?

G)
ll!
Inicialmente, um. electrão encontrava-se na posição indicada na
V: de valor 8,0 x 10
P
N
1J
6
.j:s.
o figura 55 com velocidade m S- 1 numa
(')
3 região em que existe um campo eléctrico uniforme de valor
2,5 x 103 V m- 1 criado pelas duas lâminas metálicas indicadas.
"1 '-,z
'4- · ::.:_;,,· · · · · ... . . . . .
14,0 c ~······· ····· • •.i Determine, relativamente ao instante em que o electrão embate
numa das placas, a posição desse ponto.
QD

Problema saído em ......
provade mJ:um CD A figura 56 representa duas placas paralelas e horizontais, A e B, entre as
quais existe um campo eléctrico uniforme, E, com uma intensidade

3,5 x 103 N C-1, dirigido de B para A. Admita que um electrão entra no


campo, na direcção e sentido indicados, com velo-
A
-v; de módulo 5,0 x 10 s- 1• Considere des-

:L
6
cidade m
prezável a acção do campo gravítico.

Êt 3,0 cm
X
\/ a) Determine o potencial a que se encontra a
placa A, tendo em atenção que a placa B está
i/ ligada à Terra.
b) Mostre que o módulo da aceleração do electrão
QD J no campo eléctrico é a= 1~E.
✓ e) Verifique que o electrão não atinge a placa A.
d) Admita que, nas mesmas condições do electrão, entra no campo um
protão. Esboce as trajectórias de cada uma das partículas. Não efec-
tue cálculos.

258
1
o '\O- O' •
~ ~

Um fei; ; ~electrões monocinéticos lançado a partir do ponto O atinge


o ponto P do espaço entre as duas superfícies equipotenciais planas, A e
B, perpendiculares ao plano da figura 57 e correspondentes à diferença
de potencial VA- V8 = 200 V.
J Atendendo a que 0 =30° e d =1O cm, determine:
v ª) o valor da aceleração dos electrões;
b) o valor máximo que a velocidade inicial dos electrões
J poderá ter mas de forma que não atinjam a superfície B;
e) a distância OP, caso o feixe se desloque nas condições
da alínea anterior. QD

O condensador
/
~
/'-'
\
Uma esfera metálica isolada ficou com a diferença de potencial de 50,0 V

v em relação à terra após ter recebido a carga de 2,0 µC. Determine a capa-
cidade desse condutor.

Um condensador com a capacidade de 54 µF apresenta, nos seus termi-


nais a diferença de potencial de 12,0 V. Determine a carga eléctrica que
foi transferida para o condensador.

Um condensador com a capacidade de 2,2 µF foi carregado até que os


seus terminais ficaram com a diferença de potencial de 6,0 V. Determine
a carga adicional que é necessário transferir para o condensador para
que a diferença de potencial passe para 18,0 V.

Um condensador plano é constituído por 2 discos metálicos com 12 cm


de diâmetro que estão no ar à distância de 1,0 mm um do outro.
a) Determine a capacidade do condensador.
b) Determine a carga com que fica cada um dos discos se o sistema for
ligado a uma bateria de 24 V.
e) Se os discos forem afastados mais 1,0 mm um do outro e continua-
rem ligados à bateria, o que acontece?

Pretende construir-se um condensador com a capacidade C =0,5 µF utili-


zando para isso duas folhas de alumínio entre as quais se pretende colo-
car uma folha de polietileno (€, = 2,3) com 0,2 mm de espessura. Qual
deverá ser a área de cada uma das folhas de alumínio?

259
• O flash electrónico dispõe de um condensador que armazena energia
eléctrica que lhe permite depois produzir um relâmpago na lâmpada.
a) Determine a energia eléctrica armazenada num condensador de
10,0 µF que está à diferença de potencial de 320 V.
b) Quando o flash é disparado, a energia é transferida para a lâmpada
originando um relâmpago uniforme que dura 0,80 x 10- 4 s. Deter-
mine a potência do disparo da lâmpada.

Um condensador com a capacidade C = 20 µF foi ligado a uma fonte

'
tendo os seus terminais ficado com diferença de potencial de 80 V.
a) Determine a energia eléctrica que ficou armazenada no condensador.
b) Se a energia do condensador for utilizada para elevar um corpo de
20 g, determine a altura máxima a que o corpo poderá ser elevado.

. , ;Um condensador de C = 1500 µF fo; carregado ficando à d;feren ça de


~ potencial de 120 V. Seguidamente o condensador foi descarregado
unindo as duas armaduras por intermédio de um fio de cobre com a
massa m = 1,4 g.
Determine a variação de temperatura que o fio poderia ter experimen-
tado se toda a energia do condensador tivesse sido dissipada no fio
como energia térmica. (Ccu = 390 J kg_, K- 1 )

Avalie os seus conhecimentos

Sabe ...
••• enunciar a lei de Coulomb?
••• aplicar a lei de Coulomb na determinação da intensidade da força eléctrica entre duas cargas eléctricas?
••• relacionar a intensidade da força eléctrica entre duas cargas eléctricas com as variáveis de que depende?
• • • aplicar a lei de Coulomb na determinação da intensidade da força eiéctrica entre várias cargas eléctricas?
••• relacionar, em termos de ordem de grandeza, a intensidade da força gravitacional com a intensidade da
força eléctrica?
••• caracterizar o vector campo eléctrico num ponto?
••• determinar num dado ponto o campo eléctrico criado por uma carga pontual?
••• determinar num dado ponto o campo eléctrico criado por duas ou mais cargas pontuais?
••• relacionar a representação de um campo por intermédio das linhas de campo, com as características do
~m~? ~
••• definir a grandeza potencial eléctrico? u

••• determinar num dado ponto o potencial eléctrico criado por uma carga pontual?
••• determinar num dado ponto o potencial eléctrico criado por duas ou mais cargas pontuais?
••• determinar a energia potencial eléctrica de um sistema constituído por duas ou mais cargas pontuais?
••• definir a unidade SI de potencial eléctrico?

260
••• definir superfície e linha equipotencial?
••• determinar as características do campo a partir da representação das suas linhas equipotenciais?
••• relacionar a intensidade do campo eléctrico com a diferença de potencial?
••• definir a unidade SI de campo eléctrico?
••• determinar a variação de energia relacionada com variação da posição de uma carga num campo eléctrico?
••• determinar as características do movimento de uma carga eléctrica pontual quando atravessa um
campo eléctrico uniforme?

Questões de escolha múltipla

As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta.
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

Friccionando-se uma vareta de vidro com um pano, a vareta fica electri-


zada positivamente porque foram retirados
(A) todos os electrões da vareta. (B) alguns electrões da vareta .
(C) todos os protões da vareta. (D) alguns protões da vareta.
j

• Aproximou-se uma vareta electrizada feita de plástico (mau condutor) de


outra vareta metálica que se encontra isolada. Em consequência disso ...
(A) ... as duas varetas atraem-se;
(B) ... as duas varetas repelem-se;
electrómetro
(C) ... só a vareta de plástico é atraída;
(O) ... só a vareta de plástico é repelida;
(E) ... não há interacção electrostática entre as varetas.

e Aproximou-se do prato de um electroscópio uma vareta electrizada


negativamente e as lâminas do electroscópio afastaram-se (figura 58).
Depois tocou-se brevemente com a mão no prato do electroscópio e as ~ Electroscópio. Quando as
extremidades do electroscópio ficam
lâminas do electroscópio caíram. Porém ao afastar-se a vareta carregada "carregadas", o ponteiro afasta -se.
as lâminas do electroscópio afastaram-se, o que significa que
(A) o electroscópio estava neutro no início e ficou carregado negativa-
mente.
(B) o electroscópio estava neutro no início e ficou carregado positivamente.
(C) o electroscópio estava carregado negativamente no início e ficou
ainda com mais carga negativa.
(D) o electroscópio estava carregado negativamente no início e ficou
depois carregado positivamente.

261
----===--- --==-=--==--== -=---.&_ .-:
~
~ Electricidade -
: e magnetismo <~

✓.
Questão saída em ······
prova de mmilJ
1) Duas partículas X e Y, supostas pontuais e portadoras de carga eléctrica,
foram colocadas no vazio à distância duma da outra. Nestas condições, a
interacção electrostática entre as partículas tem módulo F.
Quando comparado com F, o módulo da interacção electrostática entre
as partículas ...
(A) .. . não se altera, se estas forem colocadas em água à mesma distân-
cia d.
(B) ... não se altera, se a distância d diminuir.
(C) ... não se altera, se a carga eléctrica de uma das partículas duplicar.
(D) ... duplica, se a distância d duplicar.

v (E) ... aumenta, se a distância d diminuir.

1) Duas cargas eléctricas - q e +2q, que estão colocadas no vazio atraem-se


com uma força de intensidade F. Se as duas cargas estiverem imersas em
metanol cuja permitividade ê = 25 ê 0 e mantiverem as mesmas posições
relativas, a intensidade da força de interacção F' é tal que:
(A) F' = \/25 F (B) F' = 25 F (C) F = \/25 F'
(D) F= 25 F' (E) nenhuma das anteriores.
,/
CD No ponto A está colocada a carga qA = 12,0 nC que cria no ponto M o
campo eléctrico representado na figura 59. Escolha o vector que repre-
senta o campo eléctrico em N (Considere que a escala é a mesma).

qA M EM N
; s~·~···· d ·················• ············ ······~j"°···············M

(A) N Ê
Ci,+t

(B) N~ I

(C) N
CB t
Êt t •1

(D) N
CB t 1 1
Ê1 1 1 1 ·1 1

(E) N E
Uma carga eléctrica isolada que está imersa no ar, cria o campo eléctrico
de intensidade E= 100 N C- 1 num ponto que dista 1,0 m da carga eléc-
trica . A intensidade do campo eléctrico num ponto situado a 0,50 m da
carga eléctrica é

(A) 50 N C- 1 (B) 100 N C- 1 (C) 400 N C- 1

(D) 800 N C- 1 (E) nenhum dos anteriores.

Considere duas cargas eléctricas estacionárias, O, (positiva) e 0 2 (nega- ······ Questão saída em
provade mJiim
tiva), colocadas no ar, nas posições indicadas na figura 60.

QI ~
•------©-------•--------•--------• ------ ------•
N L p K M
GD

Sendo IO,I > 102 1, o ponto onde pode ser nulo o campo eléctrico E, ape-
nas devido às duas cargas, é:

(A) K (B) L (C) M

(D) N (E) p

J
e A unidade "volt por metro" é equivalente a:
(A)JV- 1 (C) N m C- 1

(D) NC- 1

Dos gráficos representados, indique aquele que traduz como varia a ener- \ ······ Questão saída em
/ prova de mJiim
gia potencial eléctrica E, de um sistema de duas cargas eléctricas pontuais
positivas, em função da distância r a que se encontram uma da outra.

No ponto A está colocada uma carga qA= 12,0 nC que é responsável pela
existência, no ponto M, do potencial eléctrico de 60 V (figura 61 ). O
potencial eléctrico em N vale:

QD
(A) 180V (B) 120 V (C) 60V

(D) 30V (E) 20V

263

Questão saída em ······
provade m:mim G Observe a figura 62 onde estão representadas três cargas eléctricas
supostas pontuais q, > O, q2 < O e q 3 < O e um ponto P.
O potencial eléctrico no ponto P...
(A) .. . criado pela carga eléctrica q, depende do valor das cargas eléctri-
cas q 2 e q 3•
r------- --- -- - -- ----- --- -- - -- ----- --- - --
(B) .. . criado pelas três cargas eléctricas calcula-se somando vectorial-
i
0 '

: q, > 0 0 0 q2 < Q
'' '' mente os potenciais eléctricos devidos às cargas eléctricas q,, q 2 e q 3 •
' '
:
'
''
.p :
'
''
(C) ... criado pelas três cargas eléctricas calcula-se somando algebrica-
mente os potenciais eléctricos devidos às cargas eléctricas q,, q 2 e q 3 •
'' ''
,i O q3 < Ü : (D) .. . criado pelas três cargas eléctricas calcula-se somando os módulos
' '
1' ----- -------- ------------- -- ----- -- ----1' dos potenciais eléctricos devidos às cargas eléctricas q,, q 2 e q 3 •
QD
(E) . .. criado pelas três cargas eléctricas é zero.

J~
w A figura 63 representa as linhas de campo e as linhas equipotenciais
numa região do espaço.

G; va) Dos pontos assinalados, aquele em que o campo eléctrico é


··..
mais intenso é:
A:
(A) A (B) B (C) F
Di
F (D) G (E) H
, E
e! V
1 b) Relativamente ao potencial de cada um dos pontos
V1 V2 V3 ·••_v6 (A) VA> Vs (B) V0 >VA (C) VG> VH
V 1- ~
4,, \ V5
(D) V0 >VH (E) VF>VG
QD
/
Questão saída em ······
prova de m:mim G> Duas cargas eléctricas pontuais, +Q e - Q, de igual módulo, encontram-se
fixas no vazio à distância 4d uma da outra (figura 64). Considere o ponto
P entre as cargas e k0 , a constante eléctrica do vazio.
d
i.-···············~ O potencial eléctrico no ponto P do campo eléctrico criado pelas duas

p cargas é:
+Q1 -Q
(B) ~k Q
2 Q
QD (A) -~ k Q
3 od 3 o d (C)
3 ko d2
(D) -~k Q (E) O
3 o d2
J
• O condutor metálico C está colocado no vazio (figura 65) . Quando o
corpo C é carregado com a carga q, no ponto M passa a existir o poten-
cial VM. O potencial eléctrico em O e em P valem respectivamente:
(A) 4 VM 0,25 VM
o d M d N p
~·················Ili+·················-·················-················~ (B) 2 VM 0,5 VM
d d
(C) VM VM
(D) 0,25 VM 4 VM
(E) 0,5 VM 2 VM
QD

264
Duas cargas eléctricas pontuais, +q e - q, encontram-se fixas, no vazio, à ······ Questão saída em
prova de i:mml]
distância duma da outra. Considere k0 a constante eléctrica do vazio. No
ponto P, situado entre as cargas eléctricas, à distância 1da carga +q, o
potencial eléctrico é:

(A) +k 0 d
2
(C)
2q
+ k0 d2

2q
(D) - k0 d2 (E) zero

Indique qual dos gráficos representa o valor do potencial eléctrico V num ······ Questão saída em
prova de i:mml]
ponto do campo eléctrico criado por uma carga pontual negativa, em
função da distância r do ponto à carga criadora do campo.
V (D) V (E)

r r

í
A figura 66 representa três linhas equipotenciais X, Y e Z do campo eléc- ······ Questão saída em
prova de i:mml]
trico criado por uma carga eléctrica pontual Q.
Observando os dados inseridos na figura 66, podemos afirmar: J 1ov
(A) A carga eléctrica pontual Q, que cria o campo, é positiva.
-J SV
(B) O trabalho realizado pela força eléctrica, no transporte de uma carga
eléctrica de prova +q de X para Y, é positivo.
(C) O módulo do campo eléctrico criado pela carga pontual Q diminui
de X para Z.
(D) A energia potencial eléctrica do sistema, constituído pela carga Q e
por uma carga eléctrica de prova +q, aumenta quando a carga +q se
desloca de Z para Y.
(E) O campo eléctrico criado pela carga eléctrica pontual Q é uniforme. QD
J
• Observe a figura 67 onde estão representadas, nos pontos P e T, duas ······ Questão saída em
prova de i:mml]
cargas eléctricas estacionárias e positivas, q, e q2, supostas pontuais e de
igual valor. V0 , VRe V5 designam os valores dos potenciais eléctricos nos
pontos Q, R e S do campo eléctrico criado pelas duas cargas eléctricas.
- - - -
Atendendo a que PQ = QR = RS = ST podemos afirmar que:
(A) V0 - V5 > O (B) VR-V0 =0 (C) V0 -V5 =0

(D) VQ- VR< o (E) VR-V5 >0·

q1 > 0 q2> Ü

p Q R s T
GD
~ ~ ~---~~ -
li
· Electricidade
-t e magnetismo
,_
,. !


Questão saída em ······
provade mJiim
• Estabeleceu-se entre duas placas metálicas, paralelas, uma diferença de
potencial constante. Considerando nulo o potencial da placa negativa,
qual dos gráficos abaixo representados traduz como varia o potencial V
de qualquer ponto da região entre as placas, em função da distância d à
placa positiva?

:L v
h 1~ \_J o i
(B).
(C)

d•
v~v~
d °i-~ d


d
d

Questão saída em ······


provade mJiim
~ • Estabelece-se entre duas placas metálicas paralelas entre si, à distância
d 1, uma diferença de potencial eléctrico. Afastam-se as placas até à dis-
tância d 2, mantendo-se constante a diferença de potencial. Nestas condi-
ções, o gráfico que traduz como varia o módulo do campo eléctrico, E,
criado entre placas, em função da distância dentre elas, é:
(A) E (B) (C) (D) (E)
E E E E
E1 I'\ E1=E2 E1 \
E1 / E1

E2
' I' \
'\
E2
'\
......
E2
1/
/
1/

,,. 1/
/

E2
dl d2 d dl d2 d di d2 d di d2 d dl d2 d

Ql ~ --------- .:. ______ ;; B


Questão saída em ······
provade mJiim
• Duas cargas eléctricas pontuais, 0 1 e 0 2, de igual módulo e sinais contrá-
rios estão fixas nos vértices opostos de um quadrado (figura 68).
Deste modo, podemos afirmar:
(A) O valor do potencial eléctrico criado pelas duas cargas eléctricas no
ponto A é negativo.
1 ' / 1
' / 1
1
1
'
' /
/
1 (B) O valor do potencial eléctrico criado pelas duas cargas eléctricas é
1
1
'
'' /
/
/
maior no ponto O do que no ponto B.
1 ' /
1 ', Ü // ~
1 '/ (C) A energia potencial eléctrica do sistema formado pelas duas cargas
1 ,,,..,
1
1 /
/ '
',
eléctricas tem valor positivo. ~
1 ,' '
1 / ', (D) A energia potencial eléctrica do sistema formado pelas duas cargas
: ,,' ',
eléctricas aumenta se as cargas passarem a ocupar vértices consecu-
1 / ',

Ai/--------------
Qz> O tivos do quadrado.
(E) fl; diagonal AB do quadrado representa uma porção de linha equipo-
0D
tencial do campo eléctrico criado pelas duas cargas eléctricas.

'/
Questão saída em ······
provade mJiim
• Uma partícula de massa m e carga O< O move-se com velocidade
V= ve;. No ponto X penetra numa região R do espaço onde existe um
campo eléctrico Ê = - Ee; e um campo gravitacional
uniforrr ies.
= - ~e;, ambos f
Observe a figura 69. A trajectória seguida pela partícula na região R
z
pode ser:
(A) o segmento de recta 1.
(B) o ramo de parábola 2.
(C) o segmento de recta 3.
(D) o ramo de parábola 4.
o~ - - - --3 - - --Y--
(E) o segmento de recta 5.
OD
Um protão penetra, com velocidade V, numa região onde existe um ······ Questão saída em
prova de m:Jrim
campo eléctrico uniforme. A direcção da velocidade com que o protão
penetra nessa região faz um ângulo de 90° com a direcção das linhas de
campo eléctrico. Considerando apenas a acção do campo eléctrico uni-
forme, o movimento do protão nessa região é:
(A) uniforme e a trajectória descrita é rectilínea .
(B) acelerado e a trajectória descrita é parabólica.
(C) uniforme e a trajectória descrita é circular.
(D) uniformemente acelerado e a trajectória descrita é circular.
(E) uniformemente acelerado e a trajectória descrita é rectilínea.
J
G Um electrão penetra, com velocidade V = 1Oe; + 1Oe; (m ç
região onde existe um campo eléctrico uniforme criado pelas placas
1
), numa ······ Questão saída em
prova de m:Jrim

paralelas e horizontais representadas na figura 70. Considere desprezá-


veis as acções gravíticas.
Nestas condições:
(A) O movimento do electrão é uniformemente retardado.
(B) A componente horizontal da velocidade do electrão
'L
Q X

mantém-se constante durante o movimento.


+ + + + +
(C) A componente vertical da velocidade do electrão man-
GD
tém-se constante no decorrer do tempo.
(D) Durante o movimento, o electrão começa por se aproximar da placa
positiva e em seguida afasta-se.
(E) O electrão descreve uma trajectória circular.

Uma partícula electrizada com a carga q chega ao ponto O situado junto · ······ Questão saída em
prova de m:Jrim
das duas placas metálicas paralelas, entre as quais existe um campo eléc-
trico uniforme, com velocidade v;: (figura 71 ). VA> V8•

Associe a cada um dos casos representados uma das afirmações:


A. O valor da velocidade aumenta e a trajectó-
B
ria da partícula não é modificada. II III
A B
B. O valor da velocidade diminui e a trajectó-
ria da partícula não é modificada.
C. A trajectória da partícula é alterada.
q<O
o
-
->
Vo
. %1 q < O
-- o
B A
J

ql > Ü
Questão saída em ······
prov~ de m:m:iml

• ······· ······ ······ ···· ··


q2 < Ü
• Observe a figura 72 e os dados nela inseridos. As cargas eléctrica pon -
tuais q,, q 2, q3 e q4 têm igual módulo e estão em repouso nos vértices de
um quadrado cujo centro é o ponto O. Nestas condições, podemos afir-
mar que no ponto O ...
(A) ... o campo eléctrico criado pelas quatro cargas eléctricas é nulo.
(B) ... o campo eléctrico criado pelas quatro cargas eléctricas tem direc-
ºX ção perpendicular ao plano do quadrado.
(C) ... o campo eléctrico criado pelas quatro cargas eléctricas tem a
• ·· · · ······ · direcção de um dos lados do quadrado.
q4> Ü ··. · ·· · · •
GD
~
q3> 0 (D) ... o potencial eléctrico criado pelas quatro cargas eléctricas é nulo.
(E) ... o potencial eléctrico criado pelas quatro cargas eléctricas é positivo.

Questão saída em ······


prova de m:m:iml
• Observe a figura 73, onde R e S representam duas placas metálicas, para-
leias e horizontais, entre as quais coexistem um campo eléctrico E , uni-

forme, e um campo magnético B, também uniforme. Num dado ins-

R ,.,,_..,,.""""_i,:;am-=a,a+e::,,:;.;o:,:i.mw....,...,....,.==

--->
E
1 pt~
90º :T
'
:
'
Y
L
Q X
tante, uma partícula de carga eléctrica negativa atinge com
velocidade~ o orifício P, situado na placa S, e descreve a
trajectória T no plano xOy, com movimento uniformemente

s acelerado. Considere desprezáveis os efeitos da resistência


e:::::::=:==== do ar e da acção gravitacional.
QD
Nestas condições, podemos afirmar que ...
(A) ... o potencial eléctrico na placa Sé maior do que na placa R.
(B) ... as forças magnética e eléctrica que actuam na partícula têm a
mesma direcção e sentido.
(C) ... a força magnética que actua na partícula tem a direcção do eixo
doszz.

(D) ... o campo magnético B tem a direcção do eixo dos yy.

(E) ... o campo magnético B tem a direcção do eixo dos zz.

d
!
0
l
Questão saída em ······
prova de m:m:iml

N • Duas placas condutoras, Me N, planas e paralelas (figura 74) encontram-se


à distância d0, sendo E0 o módulo do campo eléctrico uniforme criado entre
as placas e ~V0 o módulo da diferença de potencial eléctrico entre elas.
Tendo em conta as legendas dos gráficos, seleccione aquele que traduz
uma relação verdadeira entre os módulos das grandezas representadas,
M quando se afastam as placas ou se aumenta a diferença de potencial
GD eléctrico entre elas.

E (A) ET (B) ET (C) ET (D) E (E)

Eo1··········~ Eo,··········i

;..l
E,f ( Eo1·········1 Eo1···········" -

d0 d d0 d L'1V0 ti.V L'1V0 ti.V L'1V0 ti.V


Mantendo constante ti. V Mantendo constante ti. V Mantendo constante d Mantendo constante d Mantendo constante d

268
~
v
G Considere duas cargas eléctricas pontuais estacionárias, 0 1 (positiva) e
0 2 (negativa), colocadas no ar, nas posições indicadas na figura 75.
...... Questão saída em
provade m!mm

Sendo IOil > 102 1, qual é o ponto onde pode ser Q1



nulo o campo eléctrico, E, devido apenas às •---- -$-----•------+------+----- - - - - -•
duas cargas? L p K
(A) M (B} K
(C) p (D} N (E) L

Observe a figura 76. Na região I existe um campo eléctrico uniforme ...... Questão saída em
Ê =- Ee; (E> O). Um ião positivo é lançado através do orifício P da placa provade m!mm

A com velocidade'? = v e; (v > O). Seleccione a alternativa que permite


escrever uma afirmação correcta.
Se desprezarmos a acção gravitacional e qualquer outro tipo de
interacção nessa região, o ião poderá descrever um troço ...
(A) ... da trajectória 1.
(B) ... da trajectória 2.
3
'L
Q X

(C) .. . da trajectória 3.
(D) ... da trajectória 4. I
(E) ... da trajectória 5. 0D

Na figura 77 está representada a direcção de uma linha de campo eléc- ...... Questão saída em
provade m!mm
trico, sendo este criado por uma carga q positiva, suposta pontual.
~
\\- A B

Coloca-se em A uma partícula com carga negativa, que fica sujeita a uma
força eléctrica F =- Fe; (F > O).
Qual dos seguintes conjuntos de vectores pode representar, nas posi-
ções A e B, o campo eléctrico criado pela carga q, admitindo que a carga
criadora do campo se encontra a uma distância finita destes pontos?
..
(A) A B
- ~X

(B) A B
- ~X

(C) A B
- e;

(D) A B
- 'e'
X

(E) A B
-....
ex

269
~- ~ - --- ~--=--=--=:;..._ -
~

U'
Electricidade

., J ~==------- '1
e magnetismo

Questão saída em ,,,,,,


prova de ~ G Um ião monopositivo e+ e um ião mononegativo K, suficientemente
afastados para que não haja interacção entre eles, foram abandonados
simultaneamente num campo eléctrico uniforme, criado entre duas pla-
".'>' +
A- "'' cas electrizadas, extensas e paralelas (figu ra 78). A massa de e+ é maior
o----
~
·' que a massa de A-. Considere desprezável o efeito da força gravítica.
Qual dos iões tem maior energia cinética quando, devido à aceleração
adquirida, atinge a placa oposta?
(A) O ião K, porque tem menor massa.
GD (B) O ião e+, porque tem maior massa.
(C) Nenhum, pois ambos adquirem a mesma energia cinética .
(D) Não é possível comparar a energia cinética sem conhecer a diferença
de potencial entre as placas.
(E) Não é possível comparar a energia cinética sem conhecer a carga de
cada placa.
J
Questão saída em ,,,,,,
prova de ~
• Na figura 79 estão indicados 3 pontos, L, .M e N, do campo eléctrico
criado por uma carga pontual e estacionária, qc, assim como duas linhas
de campo e parte de duas linhas equipotenciais desse campo. A carga de
prova, q, positiva, abandonada em N, desloca-se por acção do campo.
Atendendo às condições dadas, seleccione a alternativa que perm ite
construir uma afirmação correcta.
Durante o deslocamento da carga de prova, ...
(A) ... a força eléctrica que nela actua mantém-se constante e orientada
de N para L.
(B) ... a força eléctrica que nela actua realiza um trabalho positivo
quando se desloca de N para L.
(C) ... a força eléctrica que nela actua realiza um trabalho negativo
quando se desloca de N para L.
(D) ... a energia potencial eléctrica do sistema constituído pelas duas
cargas diminui quando a carga de prova se desloca de L para M.
QD (E) ... a energia potencial eléctrica do sistema constitu ído pelas duas
cargas aumenta quando a carga de prova se desloca de N para L.

01 As placas de um condensador plano com dieléctrico de ar, foram coloca-


das à ddp V0 e o condensador armazenou a energia f 0 • O mesmo conden-
sador, colocado nas mesmas condições, mas utilizando um outro dieléc-
trico com permitividade dupla, armazena a energia f x. A razão f / f 0 é:

(A)_!_ (B) _!_ (C) 1


4 2
(D) 2 (E) 4

270
Um condensador foi carregado tendo uma das armaduras ficado com a
carga +Q e a outra com a carga - Q. V é a ddp entre as armaduras.
(A) No condensador ficou armazenada a energia QV/2.
(B) A ddp entre as armaduras é QC.
(C) A ddp entre as armaduras é C/Q.
(D) No condensador ficou armazenada a energ ia Q2 V/2.
(E) A ddp entre as armaduras é 2QC.

Um condensador plano com dieléctrico de ar foi carregado ficando à


ddp de 12 V, e com a carga Q e com a energia E. Se as placas forem afas-
tadas de forma que a distância entre elas triplique a energia do conden-
sador passa para Ex. a razão f / f é:

(A) 3 (B) __!_ (C) 9


3

( (D) ¼ (E)

. Um condensador de 2 µF de capacidade está à ddp de 6 V. As armaduras


,,. têm a carga de:

(A) 2µC (B) 3 µC (C) 12µC


(D) 18 µC (E) 180 µC
Circuitos eléctritos
• Corrente eléctrica

• Intensidade da corrente eléctrica

• Resistência de um condutor. Lei de Ohm

• A resistividade

• Variação da resistividade com a temperatura

• Transferências de energia num circuíto eléctrico . '

• Potência eléctrica

• Lei de Joule

• Características de um gerador

• Características de um receptor

• Equações dos circuítos elécticos

• Associação de resistências em série

• Associação de resistências em paralelo

• Lei de Ohm generalizada

• Carga e descarga de um condensador


2_Circuitos eléctricos
Conhecimentos fundamentais

Corrente eléctrica
Para que as lâmpadas eléctricas, os motores eléc-
tricos e os televisores funcionem é necessário que
neles circule uma corrente eléctrica.
A corrente eléctrica é encarada como um fluxo
estatisticamente orientado de cargas eléctricas.
A figura 1 mostra um circuito eléctrico muito
simples, o de uma lanterna. É constituído por um
gerador, um receptor e um interruptor. CI) Constituição de uma lanterna.

L
L

Q::J Esquema do circuito da lanterna. A lâmpada (L), a pilha (G) e o interruptor (1) estão ligados em
série. 1- O circuito está aberto: a posição do interruptor impede que a corrente eléctrica circule. li - O
circuito está fechado; a corrente eléctrica circula e a lâmpada acende.

Por convenção 1, a corrente eléctrica circula, no exterior da pilha, do pólo EB


(positivo) para o pólo e (negativo). Tudo se passa como se os portadores de carga
eléctrica estivessem carregados positivamente.

Intensidade da corrente eléctrica


A intensidade da corrente eléctrica /, que circula num condutor é definida
como a razão entre a carga eléctrica lql que atravessa a secção recta desse condu-
tor e o intervalo de tempo M:

No caso de o condutor possuir simultaneamente portadores com


carga positiva e portadores com carga negativa, a carga lql resulta da con-
tribuição dos dois tipos de portadores: lql = JqPI + Jqnl CI) A intensidade da corrente eléctrica está
A unidade SI de intensidade da corrente eléctrica é o ampere (A) e a relacionada com o número de portadores de
cargas que atravessa a secção recta de um
unidade SI de carga eléctrica é o coulomb (C). condutor.

1
Esta convenção embora tivesse sido estabelecida antes de se saber que os portadores de carga eléc-
trica nos metais eram electrões, é coerente em toda a Física pois o sentido convencional da corrente
eléctrica corresponde ao sentido do campo eléctrico.

LEEF12_ 18 273
-------~-
- :

u Circuitos eléctricos

Resistência de um condutor
: Electricidade
: e magnetismo

A resistência de um condutor é uma grandeza que é definida pelo quociente


entre .a diferença de potencial V, que existe entre os seus extremos e a intensi-
dade da corrente eléctrica que por ele passa:

V
R=-
1

A unidade SI de resistência é o ohm (Q) .

Lei de Ohm(*)
O enunciado da lei de Ohm é o seguinte:

A intensidade da corrente eléctrica que passa através de um condutor que


é mantido a temperatura constante, é directamente proporcional à dife-
rença de potencial medida nos seus terminais:
I oc V

Isto significa que a resistência mantém-se constante qualquer que seja a


intensidade que por ele passa. Os condutores em que isso se verifica são designa-
dos por condutores óhmicos.

A resistividade
A resistência de um condutor rectilíneo de comprimento /!, e com secção
recta de área A, é directamente proporcional ao comprimento do condutor e
inversamente proporcional à área da sua secção:

,{!_
R=pA

A constante de proporcionalidade, p, representa a resistividade do material.


A resistividade eléctrica exprime-se no Sistema Internacional em ohm
metro (Q m).

180.1) Variação da resistividade com a


e temperatura
---~ 170,1)
Nos metais, a resistividade aumenta com a
temperatura, sendo possível encontrar interva-
160,0
los em que a sua representação gráfica corres-
150,0 ponde a um segmento de recta (variação linear):

140,0 P =Po+ Po ex 0 [ou : p =p0 (1 + ex 0)]

130,0
onde p0 representa a resistividade à tempera-
0 / ºC túra de referência 00 , que habitualmente é O 0 C,
120.0 ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
o.o 1O.O 20,ll 30,0 40,ll 50,0 60,0 70,0 80,0 90.ll

CD A resistência de um filamento de tungsténio versus temperatura . 1•1 Lei enunciada por Georg Ohm, em 1826.

274
a é o o coeficiente de temperatura da resistividade e p, é a resistividade do condutor
após ter experimentado a variação de temperatura e. Isto significa que existe uma
relação linear entre p e 0, que é também válida para a resistência de um condutor:

A resistividade da grafite, dos semicondutores e da maior parte dos não


metais diminui à medida que a temperatura aumenta.

Transferências de energia num circuito eléctrico

Potência eléctrica. Energia eléctrica


A figura 5 mostra o elemento D pertencente a um circuito eléctrico que está
a ser atravessado pela corrente eléctrica de intensidade / e apresenta a diferença
de potencial V entre os seus terminais P e N. 1
p~ N
Este elemento D é um dipó/o passivo, isto é, só é possível medir uma 1 1

tensão entre os seus terminais enquanto existe corrente eléctrica. Quando 1 --------©- - - - ---'
se abre o circuito, desaparece a tensão. CD
Consideremos um dipólo passivo, como por exemplo um condutor óhmico.
Se por este elemento do circuito passar, durante o intervalo de tempo t, a
corrente eléctrica de intensidade constante/, verificando-se a diferença de poten-
cial V entre os seus term inais, então está a ser fornecida a esse elemento do cir-
cuito a potência e/éctrica P:

P = VI

Isto é, durante esse intervalo de tempo foi fornecida a esse elemento do cir-
cuito a energia eléctrica E:

E= V/t

Energia dissipada num elemento puramente resistivo.


Lei de Joule
Numa torradeira ou num ferro de engomar, a energia transferida como calor
deve-se unicamente à passagem da corrente eléctrica pelo condutor, isto é, pela
"resistência". Este efeito é designado por efeito de Joule .
A potência dissipada, que é transferida como calor pelo condutor depende
da resistência do condutor e da intensidade da corrente eléctrica que por ele
passa.

275
Esta relação foi demonstrada pela 1.ª vez, por James Joule, pelo que é conhe-
cida por lei de Joule:

A potência eléctrica dissipada numa resistência (óhmica) como calor, é


directamente proporcional ao quadrado da intensidade da corrente
eléctrica que por ela passa:

Pd=R/2
( I ) Torradeira eléctrica. As resistên-
cias tran sfe rem energia eléctrica para
energia sob a forma de calor. v2
ou: Pd=R

Força electromotriz de um gerador


Os geradores eléctricos permitem obter energia eléctrica a partir de outra
forma de energia. Os alternadores e os dínamos são dispositivos com os quais se
conclui uma série de transformações de energia que culmina na produção de
energia eléctrica. As pilhas e os acumuladores são dispositivos electroquímicos
que permitem transformar energia química em energia eléctrica.
Os geradores eléctricos têm dois terminais metálicos através dos quais se faz
a sua ligação a um circuito exterior. Existe uma diferença de potencial entre os
dois terminais do gerador.
A força electromotriz de um gerador t:, mede a energia que é transformada
em energia eléctrica sempre· que a unidade de carga eléctrica é deslocada no
interior do gerador ("é elevada") do terminal negativo para o terminal positivo:

e = l.
q

Utilizando a relação entre a carga eléctrica e a intensidade da corrente eléc-


trica, obtemos:
E E
ç::::::> M = t: I
t:= I M

pelo que a a potência do gerador é definida pelo produto:

P= t:I

A unidade SI de força electromotriz é o volt (V).

Potência fornecida pelo gerador ao circuito.


Potência dissipada. Resistência interior do gerador
A potência P de um gerador é definida pelo produto: P = t: /. O circuito exte-
rior ao gerador recebe a potência útil, Pu que é determinada pelo produto:

Pu = V9 I

276
~
Porém, a potência Pu corresponde somente a uma .,,,.---- ... . .
/
parte da potência do gerador. A outra parte Pd, é dissi- I
I

t
pada por·efeito de Joule, no próprio gerador. Podemos P = El
I
I
l
interpretar isso, considerando que a corrente eléctrica l
\ I
\ /
ao circular pelo circuito atravessa também o próprio '' ,,,.. ,,/P d= rf
gerador, comportando-se este como um componente
-----
resistivo de resistência r, que corresponde à chamada
resistência interior do gerador. Assim, a potência dissi- IT) Relação entre a potência do gerador, a potência utilizada no
circuito exterior e a potência dissipada no próprio gerador.
pada no próprio gerador por efeito de Joule será defi-
nida pelo produto:

A potência do gerador é igual à soma da potência que é utilizada no circuito


exterior com a potência dissipada:

P= Pu+Pd
Esta relação está ilustrada no diagrama (figura 7). A partir dela podemos
deduzir uma relação equivalente para as tensões:

Num gerador ideal (r= O), a fem t:é igual à.tensão nos terminais do gerador, V9 :

(gerador ideal)

Rendimento de um gerador
O rendimento do gerador, em percentagem, é definido pela razão:

p V
T] =p
__l!. X 100% ou: T] =....:....g_ X 100%
t:

Potência e força contraelectromotriz de um receptor


Quando um motor eléctrico está em funcionamento, os seus terminais
encontram-se à tensão V. Isso significa que lhe está a ser fornecida a potência

/,.----,
/
I
I
I
p I
1
1
\
\

' ',

(TI Relação entre a potência do receptor, a potência útil e a


potência dissipada.

277 ·
P = V/. Esta é a potência do receptor, neste caso, a potência do motor. O que faz o
motor à potência recebida? Uma parte é transformada em potência utilizável Pu',
neste caso potência mecânica, e a outra parte Pd', é dissipada no próprio receptor:

P= Pu' + Pd' (*)

Um receptor é caracterizado pela força contraelectromotriz Ef e pela resis-


tência interior r'.
A força contraelectromotriz e' é definida pela razão entre a energ ia utilizável
E', fornecida pelo receptor e a carga eléctrica que, nesse intervalo de tempo passa
pelo receptor:

t:' =.f_
q

Atendendo a que W' = P' te q = I t é possível definir t:' pela razão:


P'
t:'= - (<;::::::> ,P'=Efl)
1
Se substituirmos na expressão (*), as definições de Pede P' podemos obter a
seguinte relação para as tensões:

V= Ef+ r'I

Num receptor ideal (r' = O), a fem Ef é igual à tensão nos terminais do recep-
tor, V,:

Ef =V, (receptor ideal)

A unidade SI de força contraelectromotriz é o volt (V).

Rendimento de um receptor com f. e. e. m.


O receptor recebe a potência eléctrica P = VI e transforma parte dela em
potência utilizável Pu' O rendimento do receptor é definido, em percentagem,
pela razão:

P' Ef
T] = ~" X 100% ou: T] = - X 100%
p V

278
Equações de circuitos eléctricos
Quando temos um circuito eléctrico complexo, é necessário torná-lo mais
simples, substituindo, sempre que possível dois ou mais elementos por um outro
que lhes seja equivalente. Isto pode acontecer, por exemplo com as resistências.

Associação de
resistências em série
A figu ra 9 - 1 mostra o
p
(
R,

-
R, R,

--.
N p
:___ - ___ :
N

esquema de um circuito
I -\_ G I -\_ G
eléctrico que inclui 3 resis-
+ - - A + ..,) + ,_-_ _--, A + ..,)
tências R,, R2 e R3 , que estão I II
associadas em série. (TI Resistências associadas em série. A resistência Ré a resistência equivalente.

Numa associação em série verifica-se o seguinte:


• As resistências R,, R2 e R3 são percorridas pela mesma corrente/.
• A tensão medida nos pontos P e N da associação será igual à soma das ten-
sões medidas nas resistências associadas: V= V, + V2 + V3
• É possível substituir as 3 resistências por uma outra resistência equivalente
R (figura 9 - 11). O valor da resistência equivalente, numa associação em
série, é igual à soma das resistências associadas:

Associação de resistências em paralelo R,


A figura 1O mostra, em esquema, a associação de 3 resistências em paralelo.
1,t
Numa associação em série verifica-se o seguinte:
• As resistências associadas têm os seus extremos ligados aos pontos P e N,
pelo que estão à mesma tensão V;
J(,. p

11 -
lz Ri

Ri
N
~
• As resistências R,, R2 e R3 são percorridas pelas correntes de intensidade /1,
12 e /3:
G

~ ~
.
• É possível substituir as 3 resistências por uma outra resistência equivalente
R (figura 9 - 11). O inverso da resistência equivalente é igual à soma dos
QD Associação de resistências em
paralelo. A carga eléctrica que em cada
inversos das resistências associadas em paralelo: instante chega a P, é igual à quanti -
dade de carga que se afasta de
P: l=I, + !2 +/3
No ponto N: /, + t, + l3 = l

Associação de pilhas em série. Gerador equivalente


Se associarmos em série dois geradores (ê 1, r,) e (ê 2,
r 2), quais serão as características do gerador equivalente
desta associação? ( E 1, r 1) ( E2, r 2)

GD
O gerador equivalente é caracterizado pela fem E e pela resistência interior r
assim definidas:

E=E 1 +E2; r=r1 +r2

A bateria utilizada nos automóveis é constituída por vários elementos, que


estão associados em série.

Equação de um circuito eléctrico que contém um gerador e


um receptor com f. c. e. m.
__!__ Se tivermos um circuito no qual o gerador (ê, r) esteja ligado em série a um
motor (E, r') e a uma resistência exterior R (figura 12) podemos verificar que a
(e'; r')
potência fornecida pelo gerador ao circuito é utilizada na resistência R (efeito de
~ G
R Joule) e no motor:
(E; r) T -
P= Pd+Pu ou: P=Pd+PR+ PM
ou ainda: P= Pd + PR+ Pu'+Pd'

0D Substituindo cada uma das variáveis pelas expressões equivalentes:


êl=ri2+Ri2+E l+r' t2 ç:::} ê =rl+Rl+E+r'I
obtemos a equação de um circuito eléctrico que contém um gerador e um
receptor com f. c. e. m.:
ê-E = rl+Rl+r'I
que nos permite, por exemplo, determinar a intensidade da corrente no circuito:

J_ ..L -..L -1. l=-ê-_E_ ou: I= Lê;


T T T T R+ r+r' LR;

Esta expressão é também conhecida por lei de Ohm generalizada.

Carga e descarga de um condensador


A figura 13 mostra o esquema de um circuito que permite carregar o con-
densador C. Quando se liga o interruptor, 1, inicia-se o processo da carga. A inten-

n
0°0 "<ie,,
sidade da corrente não é
0
§ ~ estacionária; varia expo- 1
•I G nencial mente, como lo
mostra a figura 14. A
intensidade da corrente
R vai diminuindo à medida
1 = l o -et/RC
que o condensador vai
(JI) Carga de um condensador. O
· amperímetro indica a intensidade da ficando mais carregado.
corrente no circuito e o voltímetro a A carga armazenada em
diferença de potencial nos terminais
do condensador. cada uma das armaduras
também aumenta atin- o 'C 21: 31: 41:

gindo o valor máximo q0 CBJ A intensidade da corrente, durante a carga e durante a


desca rga de um condensador, versus tempo.

280
e os seus terminais, nesse instante, ficam à diferença de
potencial L'lV0 • Se não existir resistência R o processo de
carga é instantâneo .

Para descarregar um condensador que tem a carga q0


A
utiliza-se o circuito que a figura 15 mostra. Quando se liga o
interruptor, a carga eléctrica armazenada no condensador
vai diminuir exponencialmente (figura 16) de acordo com a
R
expressão:
q = qo e-t1Rc 0D Descarga de um condensador.
o mesmo acontecendo com a diferença de potencial entre as armaduras:
L'lV=L'lVoe-t1Rc
q
O valor RC é designado por constante de tempo, 1:. Cor-
responde ao intervalo de tempo ao fim do qual a carga
armazenada passa a ser¾ (= 0,368) do valor inicial. Logo, ao
fim de M = 21:, a carga passa a ser 13,5 % do inicial, ao fim de
31:, 4,9 %. Ao fim de 51: o condensador pode considerar-se
completamente descarregado.
O tempo de carga e de descarga de um condensador
depende não só do valor da capacidade, C, mas também da
resistência R; quanto maior for a resistência, mais lenta é a o ,: 21: 41:

descarga (e a carga) do condensador. ~ A carga eléctrica nas armaduras do cond ensado r versus
tempo : na carga e na descarga .

)l&ril§,MIMl&i/.tii+luMIIMi.\4
o A resistência é uma bobina de fio

Uma bobina de fio metálico com 0,30 mm de diâmetro tem a resistên-


cia de 20 Q . A resistividade do material de que é feito o fio é
J = 5,0 x 10- 7
Qm. Determine:
a) o comprimento do fio;
b) a diferença de potencial que existe entre os terminais do fio,
quando passa por ele uma corrente com a intensidade de 0,30 A.

Resolução por passos


-------------------1( Visualização do problema )

• Desenhar um esquema do componente.


• Indicar o sentido da corrente eléctrica.
Dados: Pedidos:
R= 20Q f =?
r=0,15 x 10- 3 m V=?
p = 5,0 X 10- 7 Qm
I= 0,30 A

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Aplicando a expressão que relaciona a resistência de um con-


I
dutor filiforme com as suas dimensões físicas:
~r([ ,L<>"J.•#◄2~,é,.,;;;.,.) f
R=p-· _ RA
±wà "'+· A' {,11 - -
p
R,
0D É necessário calcular o valor da área da secção recta do fio e depois substitu ir os
valores na expressão anterior:

A=nr2; A= 1C (O, 15 X 1o-3) 2 m 2 = 7,07 X 1o-s m 2

20 x 7,07 x 1o-s m · f = 2,83 m "" 2,8 m


f_ = 5,0 x ,o-7 '

Supondo que o fio é um condutor óhmico, podemos aplicar a expressão da léi de


Ohm:
V
R = -I ,· V= R /·, V= 20 x O,300 V "" 6 V

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

As unidades estão correctas? O comprimento deverá vir em m e a diferença de


potencial em volt.
O n.0 de algarismos significativos do resultado está de acordo com as regras? Não
poderá ter mais do que 2 e os resultados intermédios deverão ter pelo menos 3 .

• A resistência do filamento de uma lâmpada

Um filamento de tungsténio tem, à temperatura de 18,0 °C, a resistên-


cia R; = 80 Q . (a = 4,50 x 10- 3 0 C- 1)
Determine a resistência do filamento à temperatura
a) 0 = 80 °C;
b) 0=-7,0°C.

Resolução por passos

Dados: Pedidos:
R;=80Q Rr(80 °C) =?
0; = 18,0 °( R1 (-7,0 °C) =?
a= 4,50 X 10- 3 0 C- 1

282
( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) Rr = R; + R; a f.0

R, 8 = R0 + R0 a 18;

Dividindo membro a membro, obtemos:


R80 = 1 + a 80
R, 8 1 +a 18,0
1 + 80 X 4,50 X 10-3 .
R80 = 80 , R80 =101 Q
1 + 18,0 X 4,50 X 10-3

l - 7 x 4,5 x 10- 3 •
b) R_7 = 80 - - -- --3,
1 + 18 X 4,5 X 10-

( Avaliação dos resultados )>------------------


As unidades estão correctas? A resistência deverá estar em ohm.
São os resultados plausíveis? Num condutor metálico é de esperar que a resistên-
cia aumente com a temperatura .
O n.0 de algarismos significativos do resultado está de acordo com as regras? Não
poderá ter mais do que 3.

j. Determinação da resistência equivalente

A figura 18 representa o esquema de um circuito eléctrico que


contém um gerador e 3 resistências. A diferença de potencial
entre os pontos P e N tem o valor VPN = 5,0 V. Determine:
v a) o valor da resistência equivalente à associação das 3 resistên-
v cias representadas no esquema;
b) o valor da intensidade da corrente que atravessa R3 • G
+ -
' - -- - - - - - - - - 4 t - - - ~

0D
Resolução por passos
- - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema )

• Desenhar um esquema do circuito eléctrico.


• Indicar o sentido da corrente eléctrica.
• Relacionar a intensidade da corrente nos vários ramos.
Dados: Pedidos:
R, =3,0Q Reql =?
R2 =6,0Q Req2 =?
R3 = 8,0Q
VP N = 5,0 V

283
( Estratégia e cálculos )>--------------------
a) Comecemos por determinar a resistência equivalente R' das resistências R, e
R2, que estão ligadas em paralelo:
__!_ = - 1- +-1_. __!_ = 3,0 ===> R' = 2 O Q
R' 3,0 6,0' R' 6,0 '
Tudo se passa como se tivéssemos associadas em série duas resistências R' e
R3:
R =8 Q
p
1 3 N
1 1
1 1
L. - - - - - -- - _1

0D
A resistência equivalente Ré igual à soma das resistências R' e R3 :
R = 2,0 n + s,o n; R = 10 n

b) Podemos considerar que a resistência equivalente R = 1O n está intercalada


entre os pontos P e N, pelo que a tensão nos seus extremos tem o valor
V= 5 V. A resistência R será percorrida pela corrente de intensidade/:

l=.Y_· l=~A- l=0 5 A


R' 10 ' '

( Avaliação dos resultados )1------------------


As unidades estão correctas? A resistência deverá estar em ohm e a intensidade
da corrente em ampere. ·
São os resultados plausíveis? Numa associação em paralelo é de esperar que a
resistência equivalente seja menor do que qualquer das resistências associadas.
O n.0 de algarismos significativos do resultado está de acordo com as reg ras? Não
poderá ter mais do que 2.

G ✓• Aplicação da lei de Ohm generalizada a um circuito com gerador

- +
~-------11-------~
Observe o circuito cujo esquema está representado na figura 20.
e= 4,5 V
r= 1,0 n Determine:
v
a) a intensidade da corrente eléctrica que circula na resistência R;
vb) a tensão nos pólos do gerador V9 ;
" c) o valor da potência di ssipada no gerador.
R = 9,0 n

QD Resolução por passos ( Visualização do problema )

Desen_har um esquema do circuito.


• Indicar o sentido da corrente eléctrica.

284
Dados: Pedidos:
€=4,5 V I=?
r= 1,0Q Vg =?
R=9,0Q P=?

( Estratégia e cálculos )>--------------------


a) Aplicando a equação de um circuito eléctrico com gerador:
45
e = R /+ri; l= _ e_. I= , · I= 0,45 A
R + r' 9,0 + 1,0'
b) vg= e - ri; V9 = 4,5 - 1,0 x 0,45; V9 = 4,05 V;
V9 :=e 4,0 V (ou Vg = VR = R1)

e) pd = r/2; pd= 1,0 X 0,45 2 W; Pd=0,20 W

( Avaliação dos resultados )1------------------


Os resu ltados são plausíveis? V9 < e.
As unidades estão correctas? A diferença de potencial e a f.e.m. em volt, a potên-
cia em watt.
O n. 0 de algarismos significativos do resultado está de acordo com as regras?

Aplicação da lei de Ohm generalizada a um circuito com gerador


e com receptor

O circuito eléctrico representado na figura 21 contém um gerador


(€ ; r = 1,0 Q) uma resistência (R = 17,0 Q) e um motor (e'; r' = 2,0 Q). A
tensão nos terminais do motor vale 2,5 V e circula no circuito a cor-
-E
I

+ r= l ,OQ
R = l 7,0Q

rente de intensidade/= 0,6 A. G V


Determine:
Ja) os valores de e e de e';
\)
b) o rendimento do motor.
QD
-I = 0,6A

Resolução por passos


--------------------<( Visualização do problema )

• Desenhar um esquema do circuito.


• Indicar o sentido da corrente eléctrica.
Dados: Pedidos:
r= 1,0 Q €=?
r' = 2,0 Q e'=?
R=17,0Q
VM= 2,5 V

285
( Estratégia e cálculos )>--------------------
a) Aplicando as expressões que relacionam a força electromotriz com a diferença
de potencial, para o motor e para o gerador:
VM = ê' + r' I {:::::::> E' = VM - r' I
E'= 2,5 - 2,0 X 0,6; ê' = 1,3 V
E= VR + VM+ r /; E= 17,0 x 0,6 + 2,5 + 1,0 x 0,6;
E= 13,3 V; e "" 13 V
E'
b) Utilizando a definição de rendimento: ri= - x 100 %
VM
-n =Q X 100 o/o· -n = 52 o/o
'1 2,5 ' 'I

( Avaliação dos resultados )1------------------


0s resultados são plausíveis? V9 < E e VM> E'.
As unidades estão correctas? A diferença de potencial e a f.e.m. em volt.
O número de algarismos significativos do resultado está de acordo com as regras?

Problemas para resolver

\/.
Corrente eléctrica

J
A secção recta de um condutor foi atravessada pela carga eléctrica de
200 coulomb durante 1,0 minuto. Determine o valor médio da intensi-
dade da corrente eléctrica que percorreu o condutor.

/✓• Um fio metálico foi percorrido por uma corrente eléctrica de intensidade
J constante / = 120 mA. Determine o valor da carga eléctrica que, durante
5,5 minutos, atravessou uma secção transversal do fio.
J
O Através de uma solução aquosa de cloreto de cobre (11) passou uma cor-
rente eléctrica de intensidade constante, igual a 0,20 A durante 5,0 minu-
tos. Determine, nesse intervalo de tempo,
1/a) o valor da carga eléctrica que atravessou uma secção transversal do
electrólito;
b) o número de iões de cobre (Cu 2+) que atingiram o cátodo.

286
~:w;.a;: ·xC:J':::i:ii=-Jrf't<-,;- -::-· · •·-r·-~,- "tê :...~
Í; - ~ • •


1

Electricidade ~
e magnetismo :

Observe a figura 22.


Circuitos eléctricos
·

2
·

u
3

a} Indique a intensidade da corrente que é medida no amperíme-


tro quando a ponteiro está em cada uma das posições indicadas
{A, B, e e D).
b) Indique a intensidade da corrente que é medida no amperíme-
t ro quando a ponteiro está em cada uma das posições indicadas
(A, B, C e D), caso o botão que selecciona o alcance esteja na
posição de 100 mA.

e Indique o valor da diferença de potencial que é medida


no voltímetro (figura 23) quando o ponteiro está nas
GD
4

posições A e B, caso o alcance do instrumento esteja


regulado para
a} 1 V;
b} 30 V.
A B
V ~
• Um condutor metálico foi ligado aos terminais de uma pilha. Após a liga-
ção verificou-se que o condutor é percorrido pela corrente de intensi-
dade 1,5 A e os seus term inais ficam à diferença de potencial V= 3,0 V.
Determine o valor da energia transfe rida da pilha para o condutor no
intervalo de tempo igual a 6 s.

Considere o circuito representado na figura 24. A, e A2 representam 4 1--- - - - i r - - -- ----l

amperímetros e V, e V2 representam voltímetros. Que relação exi ste


entre os valores indicados nos A
v
l } amperímetros A, e A/
b} voltímetros V, e V/

...J
/.
J Resistência. Lei de Ohm

J
No filamento de uma lâmpada de incandescência circula uma corrente
eléctrica de 300 mA quando é submetido à tensão de 12 V. Determine,
nessas condições, o valor da resistência do filamento.
QD

Um fio de nicrómio que tem a resistência R = 200 Q apresenta entre os


seus terminais uma diferença de potencial de 220 V. Determine a intensi-
dade da corrente eléctrica que por ele passa.
v
!I A T • Na figura 25 está representada a característica de um

04 I t ~ / / condutor.
' Ja) Determine o valor da resistência do condutor
0,3

O,Z
1

1 :-
. 1/~
t

- ~. _
/ .

h.
1
t
1
t
,,;
quando a diferença de potencial entre seus terminais
valeS,OV.
b) Determine o valor da resistência do condutor ,
o' 1 1 _T . +
,.
.
1 1
, /
V
quando nele circula a corrente de 100 mA.
V/ V e) Como varia a resistência do condutor quando lhe são
1
2 3 4 5 6 7 aplicadas tensões crescentes?
J
· GD
l/A
I
A ir e:J No gráfico (figura 26) estão representadas as característi-
cas ~e 3 condutores A, B e C, aos quais foram aplicadas
tensoes crescentes.
l3 1 ' - / / v a) Indique um condutor cuja resistência tenha aumen-
tado no decorrer da experiência.
12 1 ~ / <.., V
b) Indique um condutor cujo comportamento seja
li traduzido pela lei de Ohm.
11 1 - 7 1//- - - · - 7 e) Compare os valores das resistências dos 3 conduto-
V/V res quando neles está aplicada a tensão
V1 V2 " -- i) V2 ii) V3
•3

QD ✓-
• Durante 30 minutos circulou através de um voltâmetro a carga eléctrica
de 1,26 x 103 C; a diferença de potencial entre os eléctrodos do voltâme-
t/ tro valia 9,0 V. Determine o valor da resistência do voltâmetro.
j
• O que acontece ao valor da intensidade da corrente eléctrica, quando se
substitui, num circuito eléctrico, uma resistência por outra com o triplo
do valor, mas de tal forma que a tensão nos seus extremos se mantenha
constante?

Olf¼ / . Indique o valor da resistência que é medida no


30 20
oY-~ d\ ohmímetro quando o ponteiro está nas posições A,
B e C (figura 27).

;o/ \ A
1
B
I
C
~º JA resistência de um condutor e as suas dimensões

G) Pretende-se intercalar um fio de ferro com 1,20 m


de comprimento e com 1,0 mm de diâmetro num
circuito. (PFe = 9,7 X 1o-sQ m)
,.,,a) Determine o valor da re~istência do fio.
Rx !Ok~ ~

GD

288
b) Determine o valor da diferença de potencial entre os terminais do fio,
sabendo que, depois de intercalado no circuito, é percorrido pela cor-
rente de 1OA.

Um fio de cobre com 3,0 m de comprimento tem a resistência de 0,20 Q.


(Pcu = 1,7 x 1o-sQ m). Determine o diâmetro do fio.

Quando se utilizam fios de alumínio para conduzir a corrente eléctrica,


em vez de fios de cobre, é necessário que a área de secção recta dos fios
de alumínio seja maior. Determine o diâmetro da secção de um fio de
alumínio para que possa sybstituir com segurança um fio de cobre com
o diâmetro de 2,0 mm.

Um fio de alumínio tem a resistência de 0,20 Q. O fio foi esticado unifor-


memente de tal forma que o seu comprimento duplicou. Determine a
resistência do fio, depois de esticado.

Determine a intensidade da corrente que passará pelo corpo humano,


caso uma pessoa toque com as mãos nos dois terminais de uma bateria
de 24 V e tenha a pele
,;
a) seca (R"" 500 kQ);
\,
b) húmida (R"" 500 Q).

A resistência e a temperatura

f3 Um fio de cobre tem, a 20° C, a resistência de 15 Q. Determine a resistên-


cia deste fio à temperatura de 70 °C (a.cu = 3,9 x 10- 3 K- 1) .

e Um filamento de tungsténio tem, a 18 °C, a resistência R.


Determine a temperatura a que é necessário aquecer o filamento para
que a sua resistência duplique. (a = 4,5 x 10- 3 K- 1).

: tdeJoule

G Num fio de nicrómio que tem a resistência de 25 Q passou uma rnrrente


constante de 0,8 A durante 5,0 minutos. Determine:
l.,
,.;a) a potência dissipada no fio;
V

b) a energia eléctrica consumida nesse intervalo de tempo.

Uma lâmpada de 40 W é ligada a uma tomada cujos terminais estão à


diferença de potencial de 220 V. Determine:
'a) a intensidade da corrente que passa pelo filamento da lâmpada;
b) a resistência do filamento da lâmpada.

LEEF1 2_19 289


(. Uma resistência fixa de 100 Q tem a potência máxima de 1,00 W. Deter-
mine, de acordo com as indicações do fabricante,
J v a) a tensão máxima que a resistência poderá suportar;
11
b) a intensidade máxima que a resistência poderá suportar.

✓• Quando se liga a ignição de um automóvel, a bateria fornece ao motor

~
de arranque uma corrente de 80 A. A tensão nos terminais da bateria
vale 12 V. Determine:
✓a) a potência do motor de arranque;
v b) a energia transferida para o motor de arranque caso o botão da ignição
esteja ligado continuamente durante 7 s.
1/
• Um radiador eléctrico com a potência de 1200 W funciona continua-
J mente durante 4,0 h por dia. Determine:
va) o valor da energia eléctrica consumida pelo radiador durante um mês.
V
b) o custo da energia consumida mensalmente pelo radiador conside-
rando a que cada kWh custa O, 1O€.

V Associação de resistências

-
I

R 1= 8 0 X Ri = 16 n
• N
11
Duas resistências Ri e R2, estão ligadas em série. Entre os terminais desta
associação estabeleceu-se a diferença de potencial de 12 V. Determine:
--') a intensidade da corrente que passa por cada uma das resistências;
b) a diferença de potencial medida nos terminais de cada uma das
resistências.

✓• Considere a montagem representada no esquema (figura 29). O voltíme-


tro marca 4,5 V. Determine a intensidade da corrente no circuito, quando
R ,= 50 n R 2 = 50 O o interruptor está
J
a) aberto;
v'.
b) fechado.
p

é
N

As resistências Ri e R2, encontram-se ligadas entre si em série e o valor da


diferença de potencial nos terminais da associação é 4,5 V. Atendendo a
V
que R2 = 5 Q e que a corrente eléctrica que por ela circula tem a intensi-
dade de 0,30 A, determine o valor de
\Ja) Ri;
"'b) a diferença de potencial, medida nos terminais de Ri.
R1 =9 0
I
II
J
~
~ N Observa a figura 30. As resistências Ri = 9 Q e R2 = 18 Q estão ligadas

'
em paralelo. A diferença de potencial entre os terminais da associa-
R2= 18 n ção vale 4,5 V. Determine:
va) o valor da resistência equivalente a essa associação;
b) o valor da intensidade da corrente que passa por cada uma das
resistências.

ev Considere a montagem representada no esquema (figura 31). A dife-
rença de potencial entre os pontos P e N vale 4,5 V.
e:
V")
e--
li
ei::-
Determine a intensidade da corrente no circuito, quando o interrup-
tor está N
Ja) aberto;
Vb) fechado.

J
G Determine a resistência equivalente à associação repre-
sentada no esquema (figura 32).
8Q

IOQ N

✓• Temos 4 resistências iguais, com o valor R = 20 Q. Propo-


6Q

15Q
(
nha uma associação que utilize as 4 resistências de forma
a conseguir obter uma resistência equivalente de GD
J
a) 20 Q;
,J
b) 8Q.
J p
G) Observe o esquema (figura 33). As 6 resistências são iguais
(R = 20Q).
Determine o valor da resistência equivalente à associação N
cujos terminais são os pontos P e N.
GD

Considere a montagem representada no esquema que a


figura 34 mostra. A diferença de potencial entre os pontos P e
p
N vale 9,0 V. Determine a intensidade da corrente que passa
9,0V
através da resistência de N
va) 15 Q;
...,
b) 20Q.
AI
0D
p
Construiu-se um "divisor de tensão" associando uma resistência fixa
R 1= 10!1
R1 = 1O Q com um potenciómetro cuja resistência pode variar de O a
40 Q (figura 35). Determine o intervalo das tensões que é possível
+ V
obter entre X e Y modificando a posição do cursor do potenciómetro,
G e: X
9V o
caso a tensão entre P e N seja igual a 9,0 V. 'SI"
B
li J
ei::o.

Circuitos com gerador e com receptores puramente resistivos N e y


J

Uma pilha de 4,5 V está a fornecer uma corrente de 150 mA a uma resis-
GD
tência de 27 Q. Determine:
✓a) a resistência interna do gerador;
b) a d. d. p. medida nos terminais do gerador.
291
✓ -

• v
. Uma bateria, quando é ligada a uma resistência R,
entre os seus. terminais uma tensão V,
outra resistência de R2 = 150 Q a tensão V2 = 5,2 V. Determine
V'
a) a resistência interior da bateria;
,.;b) a f. e. m. da bateria.
= 100 Q apresenta
= 4,9 V e quando é ligada a uma

✓ ...
Vs/ V
5 e './
Um determinado gerador tem a caracterís-
tica representada no gráfico da figura 36.
4 Determine:
J
a) a f. e. m. do gerador;
3 ·í
b) a resistência interior do gerador;
2 vc) o valor da resistência exterior R que
estava ligada ao gerador quando a
intensidade da corrente que por ele

J.
1 / mA
20 40 60 80 passa é de 80 mA.

GD
Numa experiência destinada a determinar a característica de uma pilha

~ fizeram-se medições da intensidade da corrente fornecida por essa pilha


a um circuito puramente resistivo e da respectiva ddp medida entre os
seus pólos, quando se alterava o valor da resistência R, que se encontra
ligada ao gerador.

V PN I V 4,6 4,3 4,0 3,7 3,4 3, 1 2,8


II A O 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2

Determine a f. e. m. e a resistência interna deste gerador.

/. Uma pilha (E = 1,6 Ver= 1,5 Q) vai ser ligada a um circuito puramente

'
resistivo com resistência equivalente R. Determine:
✓ a) a intensidade da corrente no circuito se R = 78,5 Q;
V
R ,= 14Q b) a d. d. p. nos terminais da resistência se R = 22,5 Q.

✓• O voltímetro que está indicado no esquema (figura 37) mar-


R 2 = 40 n · cava inicialmente 12,0 V. Quando os pontos X e Y foram postos
em contacto por intermédio de um fio de cobre pequeno, o
voltímetro passou a marcar 11 ,4 V. Determine:
X y
✓a) a intensidade da corrente que circulou pelo fio de cobre;
v b) a resistência interior do gerador.
R 3 = 60 n
v

GD
Uma pilha (E = 9,0 V; r = 12,0 Q) está ligada em série com uma resistência -
j
R, circulando no circuito a corrente de 50 mA. Determine:
J a) a tensão nos terminais da pilha;
b) o valor da resistência R.

292
Uma pilha, quando é ligada em série com uma resistência R1 = 400 Q for-
nece-lhe a corrente de 2,5 mA. Se a resistência tiver o valor R2 = 100 na
corrente passa a valer 6,0 mA. Determine as características da pilha (E; r).

Uma lanterna contém duas pilhas iguais, cada uma com a f. e. m. E= 1,52 V.
Quando a lanterna está em funcionamento verifica-se que a tensão nos
terminais da lâmpada é 2,8 V e que passa por ela a corrente de 0,50 A.
Determine a resistência interior de cada um dos elementos da pilha.

Uma bateria de automóvel é constituída por 6 elementos iguais que


estão associados em série. Cada um dos elementos é caracterizado por
e = 2,0 Ver= 0,01 n. Determine:
a) a f. e. m. da bateria e a respectiva resistência interior;

b) a potência máxima que esta bateria é capaz de fornecer ao circuito


exterior caso a intensidade que por ele passe tenha o valor de 5 A.

Circuitos com receptores que têm f. c. e. m.

O motor eléctrico de uma ventoinha (e'= 1O V; r' = 1,5 Q) que está a fun-
cionar apresenta nos seus terminais a tensão de 12 V. Determine:
✓ a) a intensidade da corrente que circula no motor;
\/
b) a potência do motor.

-✓ ~
W Na figura 38 está representada uma porção de um circuito eléctrico. O
motor funciona com o rendimento de 75%, quando a tensão nos seus
terminais vale 32 V e quando a intensidade da corrente que por ele passa
vale/= 4,0 A. Determine:
A B
- -- ----,[@]- -- -
/

GD
~ ) a energia consumida pelo motor durante 1Os;
b) a f. e. e. m. do motor.

O alumínio é produzido através de electrólise da alumina e exige grande


quantidade de energia eléctrica. Os terminais de um dos voltâmetros uti-
lizados numa unidade industrial estão à diferença de potencial V = 4, 1 V.
O voltâmetro tem a força contraelectromotriz e' = 2,8 V e está a ser per-
corrido pela corrente/= 80 kA. Determine:
,J
a) a resistência interior deste voltâmetro;
vb) a potência dissipada por efeito de Joule.

293
:í ·,..__ - - - - =::.:.:.- ·-·----.
=- --- - -
----.- ~--=-
----- ~

: (

u Circuitos eléctricos

JG
: Electricidade
: e magnetismo
.

A partir da característica de um receptor que a figura 39 mostra, determine:


(

\/a) a f. e. e. m. e';
li
/ b) a resistência interior r';
e) a potência do receptor e a potência dissipada Pd, quando a intensi-
dade da corrente vale 0,25 A.

V/ V
l -. --- ---, ----~-~
'
sI
,- - ---!-----+
4 1- l - -- -4-- ~ -~--

!
3 ---i

tt
. --+-
2 l L -=1:
l + -1- ~ t- - -t--
-+- '. -+----'- __j_ .
I /A j
GD 0, 10 0,20 0,30 0,40 ~

• Um motor eléctrico está a receber a potência eléctrica igual a 18 W


quando a tensão nos seus terminais vale V = 4,5 V. O enrolamento do
\/motor tem a resistência r' = 0,8 Q . Determine:
\/ ) a intensidade da corrente eléctrica que circula no motor;
~

b) a força contraelectromotriz do motor;


v
\_l) a potência mecânica fornecida ao eixo do motor;
d) a energia dissipada por efeito de Joule, quando o motor está a fun -
cionar durante uma hora.

J
G O motor de uma ventoinha, quando funciona normalmente, é percorrido
pela corrente de intensidade/= 0,50 A e a tensão nos seus terminais vale
24,0 V. Quando se prende o veio do motor, impedindo-o de rodar, a
'intensidade da corrente passa a valer 2,0 A. Determine:
✓a) a resistência interior do motor;
1,/
b) a f. e. e. m. do motor;
v
e) a energia utilizada na movimentação do ar durante 1,0 minuto se a

J. ventoinha estiver a funciona r normalmente.

Uma grua de um estaleiro eleva um contentor com betão de 800 kg com


movimento uniforme cuja velocidade vale 0,60 m ç
nos terminais do motor tem o valor de 380 V a corrente eléctrica tem a
1
• Quando a tensão

intensidade de 45 A. Determine:
J a) a potência útil da grua;
.,,b) a potência motora do motor;

e) a f. e. e. m. e', e a resistência interior r' do motor. ...

294
-
~ : .
._ Electricidade :
,, ~1

-
e magnetismo : Circuitos eléctricos _
fJ
O circuito representado no esquema (figura 40) é consti-
tuído por dois geradores com resistência interior desprezá-
vel e por 3 resistências ligadas em série. O ponto A está
ligado à terra. Determine: e
B
v a) a intensidade da corrente eléctrica medida no amperí-
1.1 metro;
b) o potencial a que estão os pontos B e C,
.A
..-.-- ---------< A

-
>----~

--
Uma bateria é constituída por 10 acumuladores de cádmio 0D
níquel cada um deles caracterizado por E= 1,25 Ver = 0,05 Q ,
_,
A bateria está ligada em série a um motor (E' = 9, 1 V; r' = 1,5 Q) e a uma
resistência de 15 Q, Determine:
v
a) a intensidade da corrente que circula no motor;
b) a tensão nos terminais do gerador;
V

e) a potência eléctrica dissipada por efeito de Joule no motor.

Considere o circuito representado na figura 41 . Sabendo que VA- V6 = 4,0 V,


V6 - Vc= 1,0 Ve Vc- V0 = 3,0 V, determine: / / 'J
-./ (E, r) , (E', r' )
a) a intensidade da corrente que circula no • •
- --
J B ~ e~
.C..---'\N.Ar------41~ ~ i----• D
motor;
-..1 r= 1,0 n R = 5,0 n r'= 3,0 n
b) a f, e, m, do gerador; A
e) a f, e, e, m, do motor.

0D
Circuitos RC

Um condensador de 50 µF que se encontrava à d. d. p, de 200 V foi des-


carregado utilizando uma resistência de 2,0 x 105Q como mostra a figura
42, Determine:
+
a) a carga eléctrica armazenada no condensador;

L
R
b) a constante de tempo do condensador;
e) o intervalo de tempo, medido a partir do início, que o condensador
demora a descarregar metade da sua carga eléctrica, --~
0D
G) Um condensador de 500 µF foi carregado tendo os seus terminais fica~o
à d. d. p, de 12,0 V e seguidamente foi descarregado através de uma
resistência de 100 kQ,
a) a carga eléctrica armazenada no condensador;
b) a carga existente no condensador após 12,5 s de descarga;
e) a d. d. p, nos terminais do condensador após 12,5 s de descarga,
A
-
C 1 li

C2
B
1

• A figura 43 mostra 2 condensadores que estão descarregados (C1 = 1,8 µF;


= 4,7 µF). Considere que os pontos A e B são ligados aos terminais de
um gerador, ficando à diferença de potencial de 6,0 V. Determine:
a) a carga transferida para o condensador C1;

• b) a carga transferida para o condensador C2;


e) a capacidade de um condensador equivalente aos dois, tal como
0D
estão associados.

1) Um condensador de 1,80 µF foi carregado ficando à d. d. p. de 16,0 V e


depois foi descarregado através de uma resistência de 1,40 MQ. Deter-
mine:
a) a constante de tempo;
b) o intervalo de tempo em que o condensador transfere para o circuito
a carga de 20,0 µC.

Sabe ...
••• associar uma corrente eléctrica a um movimento orientado de cargas?
••• identificar os portadores de carga de uma corrente eléctrica?
••• relacionar a intensidade da corrente eléctrica com a carga eléctrica?
••• definir resistência de um condutor?
••• enunciar a lei de Ohm?
••• relacionar a resistência de um condutor com as característic~_do condutor?
••• definir resistividade?
• •• relacionara resistividade com a temperatura?
••• interpretar o efeito de Joule?
••• enunciar e aplicar a lei de Joule?
••• definir força electromotriz de um gerador?
••• associar a resistência interna do gerador à energia nele dissipada?
••• relacionar a diferença de potencial nos terminais do gerador com a f. e. m.?
••• definir força contraelectromotriz de um receptor?
••• associar a resistência interna do receptor à energia nele dissipada?
••• relacionar a diferença de potencial nos terminais do receptor com a f. e. e.m.?
• •• interpreta o significado de resistência equivalente?
••• determinar a resistência equivalente de uma associação de resistências?
••• reconhecer a lei de Ohm generalizada?
••• aplicar a lei de Ohm generalizada a um circuito que contenha um gerador e um receptor?
• • • identificar a corrente de carga e de descarga de um condensador como uma corrente não estacionária?
••• identificar as curvas características da carga e da descarga de um condensador num circuito RC?

296
Questões de escolha múltipla

As questões deste grupo são de -escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.


• Numa solução aquosa de cloreto de cobre (li) percorrida por uma cor-
rente eléctrica, os portadores de carga são:
(A) somente iões Cu 2+.
(B) somente iões c1-.
(C) electrões livres.
(D) iões Cu 2+ e iões c1-.
(E) moléculas de CuCl 2 •

JG Num condutor metálico percorrido por uma corrente eléctrica os porta-


dores de carga migram no condutor com velocidade da ordem
1
(A) do mm ç •

1
(B) dom ç •

1
(C) do km ç •

1
(D) de algumas centenas de m ç _

(E) da velocidade da luz.

v
1) Quando passa por um condutor, durante 50 s, a corrente de 1O mA veri-
fica-se transporte de carga igual a
(Al 0,2 e (Bl o,s e (CJ s,o e (Dl soe (E) 500 C

"1
(1) Qual das montagens indicadas pode ser utilizada para medir o valor da
resistência R?

(A) (B) (C) (D)


~ - ---< V > - - - - ~ r - -- - ! V } - -- - - ,

A R

' - - -------l V } - - -- --'

--...J

297
j
G) Qual das seguintes modificações poderá aumentar a resistência eléctrica
de um fio metálico?
(A) Utilizar um fio mais curto.
(B) Utilizar um fio mais fino.
(C) Utilizar um fio mais grosso.
(D) Utilizar um fio com menor resistividade.
(E) Diminuir a temperatura do fio.


• Dois fios cilíndricos de cobre, A e B, têm a mesma massa e estão à mesma
temperatura. Entre os comprimentos existe a seguinte relação: RA= 2Í 8•

A razão entre as resistências dos dois fios, RA/R8, é igual a:


(A) 4 (B) 2 (C) 1 (D) 1/ 2 (E) 1/4
·/

• Dois fios têm exactamente a mesma resistência . O fio A tem o compri-


mento RAe o diãmetro dAe o fio B tem o comprimento Í 8 e o diâmetro
d8 • Atendendo a que Í 8
PAlp8, é igual a:
= 2RAe d8 = 2dA. A razão entre as resistividades,

(A) 4 (B) 2 (C) 1 (D) 1/2 (E) 1/4

✓• Os fios AB e BC que a figura 44 mostra são feitos do mesmo material e


têm o mesmo comprimento. Nestas condições, assinale entre as frases

1 11111-----~ seguintes, aquela que está correcta:


(A) A resistividade de AB é maior do que a de BC.

B e (B) A resistência eléctrica de AB é igual à de BC.


A
(C) A corrente eléctrica que passa em AB é menor do que a que passa
0D em BC.
(D) A diferença de potencial entre A e B é maior do que entre B e C.
(E) O campo eléctrico é nulo no interior dos condutores AB e BC.
\/
t tR, R, ~ • Considere o esquema que a figura 45 mostra. Se a resistência R2 diminuir
(A) a d. d. p. em R2 diminui.
(B) a intensidade da corrente em R, mantém-se constante.
(C) a intensidade da corrente em R, diminui.
0D (D) a potência dissipada em R2 diminui.
(E) a potência dissipada nas resistências aumenta.

298

e Duas resistências idênticas e um gerador foram ligados em duas monta-
gens diferentes que a figura 46 mostra. A razão entre as correntes /.f /b é
(A) 1
• G
(B) _!_
2

(C) _!_
4
(D) _1
16
(E) _1
32

Considere o circuito e os dados da figura 47. A razão entre /// 1 é:


(A) 12 0D
(B) 3
(C) 2
(D) 1,5 • G
4Q sn
(E) _!_
3 I

Quatro resistências idênticas, de 6 Q, foram ligadas em paralelo a uma 0D


bateria ideal de 12 V.
V
a) A intensidade da corrente eléctrica que circula pela bateria é

(A) 8A (B) 6A (C) 4A


t./ (D) 2A (E) 1 A
b) A potência dissipada em cada resistência é:
(A) 2W (B) 6W (C) 12W
(D) 24W (E) 72W
J
G) 3 resistências iguais, R1, R2 e R3 estão ligadas como mostra a figura
48. A potência dissipada
(A) é maior em R1•
(B) é menor em R1 •
(C) em R1 é igual à que acontece na associação de R2 com R3•
(D) em R1 é igual à que acontece em R2 e em R3• G

(E) em R1 é menor do que na associação de R2 com R3•


0D

• Quando duas resistências idênticas são ligadas em série a uma bateria


elas dissipam a potência de 20 W. Se as mesmas resistências forem liga-
das em paralelo e com a mesma bateria a potência total dissipada será:
(A) SW (B) lOW (C) 20W

(D) 40W (E) 80W

299
J
LI O A figura 49 mostra um circuito contendo um pilha e 3 lâmpadas idênti-
cas, L,, L2 e L3 • Considere as afirmações relativas ao brilho das lâmpadas:

L2 (A) L, > L2 > L3 (B) L, > L2 = L3 (C) L, = L2 > L3 •


L3 (D) L3 > L2 > L, (E) L3 > L2 = L, -,

-•
G
✓ •
0D Um radiador eléctrico tem as seguintes características: 2,2 kW; 220 V.
~
"'a) Quando o radiador está correctamente ligado passa por ele a intensi-
dade de:
(A) 1O A (B) 1,0 A (C) O, 1 A
(D) 2,2A (E) 22 A
b) A resistência eléctrica do radiador é:
(A) 0,01 Q (B) 0,1 Q (C) 2,2Q
(D) 22Q (E) 100 Q


(1 Na figura 50 está representado um circuito que contém um gerador ideal
(r= O) ligado em série a uma resistência constituída por um fio homogé-
neo e com secção recta constante. Considere que os fios têm
3 4
resistência desprezável.

I, i •
R

·ir •6
,l Qual dos gráficos poderá representar o potencial ao longo dos
pontos do circuito?

GD
(A) (B) (C) (D)

V tV V V

5 6 1 23 4 56 1 23 4 56

J
1) Foram associadas em série 4 pilhas idênticas (e= 1,5 V; r = 0,2 Q) A cor-
rente máxima que é possível obter utilizando esta associação é:
(A) 0,3A (B) 0,75 A (C) 3,0A
(D) 7,5A (E) 30A

'--- 300
-

Acção do campo magnético


sobre cargas e correntes
• Campo magnético e linhas de campo magnético

• Campo magnético criado por uma corrente eléctrica

• Acção de um campo magnético sobre partículas carregadas

• Acção de um campo magnético sobre uma corrente rectilínea

• Movimento de cargas eléctricas num campo magnético uniforme


g .....____ __:::_:__:___:_===...

3_Acção do campo magnético sobre


cargas e correntes
Conhecimentos fundamentais

As cargas em movimento interactuam por intermédio de forças magnéticas.


N
Para melhor entender esta interacção utiliza-se o conceito de campo magnético.
As cargas em movimento produzem um campo magnético e o campo exerce por
sua vez forças nas cargas em movimento. Como as correntes eléctricas são consti-
tuídas por cargas em movimento não será de estranhar que se verifique também
interacção entre duas correntes eléctricas.

Ímanes permanentes e linhas de campo magnético


As características do campo magnético criado por um íman permanente
podem ser visualizadas colocando uma placa de vidro sobre o íman e polvilhando
esta com limalha de ferro. As linhas de campo são mais densas junto aos pólos
s
(figura 2). Considera-se que o sentido das linhas de campo é tal que as linhas de
O=:) A Terra comporta-se como
um enorme íman

CD

campo nascem no pó/o norte e desaguam no pó/o sul do íman . O campo magné-
tico num determinado ponto tem a direcção da tangente à linha de campo que
passa nesse ponto e o sentido desta.

Uma corrente eléctrica cria um campo magnético


Hans Oersted observou, em 21 de Julho de 1820, que as correntes eléctricas
tinham propriedades magnéticas, pois provocavam o desvio de
agulhas magnéticas. Quando um condutor metálico é percorrido
por uma corrente eléctrica, gera um campo magnético cujas linhas
de campo são circulares. O sentido das linhas de campo pode ser
associado à regra da mão direita caso o polegar seja colocado no
mesmo sentido (convencional) da corrente eléctrica como se indica
na figura 3. A agulha magnética colocada num ponto próximo da
,1 corrente eléctrica tende a alinhar-se com a tangente à linha de
CI) As linhas de campo (magnético) criado por uma campo que passa nesse ponto.
corrente eléctrica

302
Força magnética que actua numa carga em movimento

Suponhamos que num ponto do espaço existe um campo magnético 8 .
Uma partícula com carga q que passe nesse ponto com velocidade V é actuada

pela força magnética F:

➔ ➔
F = qv x B (Lei de Lorentz)

A força F é normal ao plano que contém V e B e o seu valor é igual a IT) A lei de Lorentz e a regra da mão
direita.
F = lql v B sin 0.

Força magnética que actua numa corrente eléctrica



Se nessa região do espaço em que existe um campo magnético 8 for colo-
cado um elemento de corrente com o comprimento /!, e com intensidade / esta
, ➔
corrente sera actuada pela força F :

-;:7 ➔ ➔
t- = I R x8 (Lei de Laplace)

➔ ➔ ➔
A força F é normal ao plano que contém //!, e 8 e o seu valor é igual a
CT:) A lei de Laplace e a regra da mão
F= //!, 8 sin 0. direita.
Unidade SI de campo magnético: tesla (T).

Movimento de uma carga pontual num campo magnético


Se uma partícula de massa me carga q entrar com velocidade V numa região
em que existe um campo magnético 8, normal a V, será actuada for uma força
magnética que tem um efeito centrípeto, passando a partícula a descrever um
movimento circular e uniforme de raio r (figura 6):

v2 mv ➔
qvB = m - r=- F ➔
r qB V

+q

e período T:
CT:)
T= 2nm
qB

Carga eléctrica móvel sob a acção de dois campos

uniformes
Suponhamos que uma partícula entra com velocidade V numa
que existe um campo electromagnético uniforme. A velocidade da partícula man-
ter-se-á constante se a força eléctrica e a força magnética se contrabalançarem
região em l-----------=-
- ➔L l ll
------------
+ + +

·1
+ + +

(figura 7): I

qE = qvB sin 0
No caso particular de a partícula se deslocar perpendicularmente a ambos os
campos a partícula segue com movimento uniforme, se a partícula seguir com
velocidade v tal que:
II
E
v= -
8 CD

303
u .
Problemas resolvidos e comentados

• O campo magnético actua nas cargas em movimento

Um feixe de electrões que seguem à velocidade de 3,6 x 106 m ç 1 atra-


vessa uma região onde existe um campo magnético uniforme de
4,2 x 10- 3 T. Atendendo a que os electrões se deslocam no vazio per-
pendicularmente ao campo, determine:
a) a força magnética que actua em cada um dos electrões;
b) a aceleração experimentada pelos electrões.

Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Representar num diagrama o feixe de electrões (ou um electrão), o campo mag-


z nético e a força.


V
IF y
• Definir um referencial.
Dados: Pedidos:
---:0 t v=3,6 x l0 6 mç 1

F =?
8 = 4,2 x 70- 3 T "il =?
CD
( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) A intensidade da força é determinada aplicando a expressão da lei de Lorentz:

F= lql vB sin 8
•.·.. ·-
Substituindo os valores, tendo o cuidado de verificar se as unidades perten-
r I
I

a

I
I cem ao SI, obtemos:
z
"-....,'
/
I F = 1,60 X 70- 19 X 3,6 X 70 6 X 4,2 X 70- 3 N = 2,42 X 70- 15 N
• ➔ /

,,. l11,._ .\ª✓✓ /y v e por B podendo o



A força actua perpendicularmente ao plano definido por
✓✓
seu sentido ser determinado aplicando a regra da mão direita (figura 4):

Xtf; V ➔
F = 2,4 x 70- 15e; (N)

CD
É de notar que a carga do electrão é negativa pelo que q v tem o sentido de
- ---c--7
ey.

b) Aplicando a 2.ª lei de Newton, determinamos a aceleração:


. F 2,42 X 10-15 -2 2 7 101 5 -2
a=-= ms = x ms
m 9,1 X 70- 3 l '

e tem o mesmo sentido da força .


À medida que os electrões encurvam a trajectória, a velocidade modifica-se,
porém, a força magnética continua a actuar perpendicularmente a esta; a
força magnética tem um efeito centrípeto e os electrões deslocam-se com
movimento circular uniforme tendo a trajectória raio r (figura 9).


304
• O campo magnético actua na corrente eléctrica

O condutor rectilíneo representado na figura 1O está colocado numa ·



região em que existe um campo magnético uniforme B orientado per-
pendicularmente ao condutor. Quando uma porção de condutor com

0,25 m de comprimento é percorrido pela corrente de 6,0 A verifica-se F

que nele está a actuar uma força magnética de O, 15 N representada na


figura. Determine o campo magnético.

0D
Resolução por passos
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema )

Representar num diagrama a força e a intensidade da corrente.


• Estabelecer um referencial.

• Relacionar o campo magnético, a força e o sentido da corrente aplicando a B y
regra da mão direita.
➔·
Dados: Pedidos: X F
,f, =0,25 m I=?

/=6,0A B =?
F=0,15 N 0D
( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

A expressão da lei de Laplace permite relacionar as variáveis:


➔ ➔ ➔
F = if x B
e as _respectivas intensidades:
F= if B sin 0
Substituindo os valores obtemos:
0, 15 = 6,0 x 0,25 8 B=0,10T
Para determinar o sentido aplicamos a regra da mão direita.
➔ = O, 1O-ey (T)
. que: B
Podemos concluir

• Movimento de uma carga eléctrica num campo magnético


uniforme

Por acção de um campo magnético B, uniforme, uma partícula alfa (ex),
constituída por dois protões (p) e por dois neutrões (n), descreve,
numa região do espaço, uma trajectória circular de raio r = 4,0 cm, no
······ Problema saído em
prova de ~

plano horizontal xOy (figura 12). A partícula ex tem movimento uni-


forme e demora 1,0 x 10- 3 s a descrever 1Ovoltas.
a) Determine a força magnética que actua na partícula ex quando esta
passa pelo ponto P, movendo-se no sentido indicado na figura.
'
LEEF1 2_20 305
-~---~~----:-._--:_..,..,-:-:-:~--~

U----------~--~~- ~ífim~~ ~ f f i f u T ~ ~ ~ ~
1
Electricidade
e magnetismo

Y 1R
--- - -- -- '
-➔

b) Determine o campo magnético B .


/✓ / ' ',\ c) Admita que um protão tem movimento circular uniforme num
/
I r ,,, / \
\ campo idêntico ao campo magnético anterior, com velocidade de
1 ,,,,,-' 1 X
módulo igual ao da partícula a.
5 ~---- ------ --õ ; ;Q
\ : / Calcule a razão entre os raios das trajectórias do protão e da partí-
\ : /
cula a.
\ : /
: ;/
/
------ --
\
'' /
/

.... -- '
p
ob _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ____,( Visualização do problema )

• Representar num diagrama a força e a velocidade.


• Estabelecer um referencial.
• Relacionar B com q v e com a força F aplicando a lei de Lorentz e a regra da
mão direita.
Dados:
m p,otão

m neutrão
= 1,7 X 10- 27

= 1,7 X 1o - 27 kg
kg -
Pedidos:
Fm =7.
-➔

B =?
19
q protão = 1,6 X 10- (

r=4,0 cm
M = 1,0 x 10- 3s (1 o voltas)

( Estratégia e cálculos )>---------------------


a) Se a trajectória é curva, então a resultante das forças aplicadas tem um efeito
centrípeto. A força magnética é a única responsável pela força centrípeta e
esta está relacionada com a velocidade angular e com o raio da trajectória.
A intensidade da força magnética determina-se, portanto, aplicando simples-
mente a 2.ª lei de Newton do movimento:

/7,,,- --
Y IR
47t 2 mr
.... '' Fm =ma,; Fm = m ro r; Fm = ~
2

/ '
,\
\
I r ,,, / \ 2 27 2
F = 41t x 4 x l,7 x l0- x 4,0 x 10- N=l x -1a N
1 _,,,,, 1 X 07 10
m (1,0 x l0-4)2 '
5 ~--------- ---õ : iQ
\ : / O sentido é de P para O: "f:, = 1, 1 x 1o-1se; (N)

,\
' '
l:
F
-
.... ..... __ _1_..-::...::::...
:///
,, ,, b) Fm=qv8sin8=q
2
;r B; B = ____E_m_I_
21tqr
p ;
B= l,07 x 10-1sxl,0xl0-4 T = l,34 x 10-3T
0D 27t X 2 X 1,6 X 10- 19 X 4,0 X 10- 2
- ➔ -➔
Aplicando a regra da mão direita e atendendo a que F m = q v x B concluímos
• -➔ 3-
(f,gura 13): B = - 1,3 x 10 e2 (T)

306
e) Atendendo a que a força magnética é a única responsável pelo efeito centrí-
peto, comparando as forças e os efeitos no protão e na partícula alfa, concluí-
mos que o raio da trajectória descrita pelo protão é metade do da trajectória
da partícula alfa:
m -
v2
v2 q v8_ PrP. _!k_ - _!!!.Q!.L, _!p_ =J_
qvB=m-; 0
r q. vB - ~ ' 2 qP - 4 mP r/ r. 2
m-
ª r.

Problemas para resolver Procure, no encarte, os dados


necessários à resolução dos
problemas.
Força magnética que actua sobre cargas pontuais

• Determine a força que actua num protão que se move com a velocidade
v = 8 x 10 e: (m ç
uni'f orme B
6 1
)

➔ = 0,052 -e, (T).


numa região em que existe um campo magnético
->
B

Suponha que 3 protões, P1, P2 e P3 entram numa


região em que existe um campo magnético uni-

: ->
B ->
->
eY
e, ->
forme B, com a intensidade de 0,20 T. Os 3 pro- ex
tões movem-se com velocidade de valor v = 3,0 x
106 m ç1, um horizontalmente e os outros 2 verti-
calmente (figura 14). Caracterize a força magné-
:h P3
tica que actua em cada um deles.
0D

o Uma partícula carregada que tem carga q = 3,2 x 10- 19 C desloca-se com
a velocidade v = 6,0 x 10 e: (m ç
5 1
) no instante em que penetra numa
região em que existe um campo magnético uniforme, indicado na figura
15, com a intensidade de 8,0 x 10- 2 T. Determine a força magnética que
nesse instante actua na partícula.
0D
O Um electrão com velocidade de valor v0 = 5,0 x 107 m ç
região em que existe um campo magnético uniforme com o valor
1
penetra numa

B = 1,20 T. Determine ás características da força electromagnética que


actua na partícula caso:
a) -v0 seJa ➔
. normal B;

b) -v0 seJa ➔;
. paralelo a B

e) v; faça com Bum ângulo 0 = 30°.


307
UL----_-------=-~
_.,/

o Uma partícula carregada que tem carga q


velocidade v = 4,2 x 10 e; (m ç6 1
).
=- 1,32 nC desloca-se com a
Determine a força que actua na partí-
cula quando esta atravessa uma região em que existe o seguinte campo
magnético uniforme:
➔ = 0,30 -ey (T)
a) B

b) B = - 0,30 -e, (T)
➔ = 0,20 -ex (T)
c) B

• Uma partícula carregada que tem carga q


velocidade v = 4,2 x 10 e; (m ç6 1
).
= 1,32 nC desloca-se com a
Determine a força que actua na partí-
cula quando esta atravessa uma região em que existe o seguinte campo
magnético uniforme:

a) B = 0,40 -ex - 0,50 -e, (T)
b) ➔ = O, 15 -ey + 0,25 -e, (T)
B

Força magnética que actua sobre correntes rectilíneas

41) Um condutor rectilíneo filiforme com 25 cm de comprimento está colo-


cado num campo magnético uniforme de 0,054 T, perpendicularmente
às linhas de campo. Determin ~ a intensidade da força magnética que
actua no condutor quando este é percorrido pela corrente de 0,80 A.

53.

ex
y • O diagrama (figura 16) representa um condutor rectilíneo MN com 2,0 m
de comprimento, o qual está colocado num campo magnético uniforme,
que é perpendicular ao condutor e que tem o valor de 0,40 T. O condutor

N experimenta uma força magnética com a intensidade de 1,6 N.


Determine a intensidade e o sentido da corrente eléctrica que passa pelo
condutor.

✓;
0D
• Duas hastes metálicas cilíndricas estão montadas num plano horizontal
numa região em que existe um campo magnético uniforme B

= 0,025e;
(T) . Quando se coloca

~I~IM ®
; , ➔B
®

®

®

0
80cm

®'
M
;;, ······~ ···
l '
;!,
®

®
®

®
®

®
"'1 ➔eY

ez
êX ►
® ___
sobre as duas hastes
horizontais um cilindro
metálico, este é percor-
rido por uma corrente
eléctrica / = 1,75 A e
move-se (figura 17).
® ® ® ®l ' ® ® ®

F N Determine as caracte-
rísticas da força que
actua no cilindro MN.

0D

308
~~

_ Electricidade
,,.. · e magnetismo

Um condutor com o comprimento f = 30 cm está colocado num campo


magnético uniforme cujo valor é B = 0,20 T. Pelo condutor está a passar
uma corrente eléctrica de intensidade / = 6,0 A. Represente a força mag-
nética que actua no condutor em cada uma das situações e determine o
seu valor.

(a) (e) 0 = 30

--->
B

0D M

e O condutor MN representado na figura 19 está a ser percorrido pela


corrente / = 8,0 A. Determine a intensidade da força magnética que
Ei
''
''
º-.o.,:'
Jj

o,
actua no condutor, atendendo a que B = 0,07 T. '
''
''
'' N
• Considere os 3 condutores, todos com o comprimento de 20 cm
representados na figura 20, os quais estão colocados num campo
0D
magnético uniforme ( B = O, 1OT)

(a) o (b) (e)

---> ~)
0 B 0 B --->
0= 30° ® B
I
I

O" I
O'

GD
a) Represente a força electromagnética que actua em cada um dos con-
dutores.
b) Determine a força que actua em cada um dos conduto r es.
Considere / = 4,0 A.

• Num condutor metálico rectilíneo que está disposto segundo o eixo Ox


passa uma corrente eléctrica com a intensidade de 2,5 A com o sentido de
Ox. Determine a força que actua num segmento do condutor com o com-
primento de 1,5 cm, atendendo a que o condutor se encontra numa região
em que existe um campo magnético uniforme B= o,o8e: + o,o6e;.

309
/

• Num pedaço de fio metálico rectilíneo que tem 1,00 m de comprime!)tO


e está disposto horizontalmente, está a passar uma corrente eléctrica
que tem o sentido de oeste para leste. Nesta região o campo magnético
terreste é horizontal, tem a direcção norte-sul e vale 0,040 mT.
a) Se estiver a passar pelo fio uma corrente de 15,0 A de intensidade,
quanto vale a força magnética que actua no fio?
b) Determine a intensidade da corrente eléctrica que deveria passar
pelo fio para que este levitasse. (O fio tem a massa de 60 g)

• A extremidade de uma chave de fenda foi utilizada para descarregar um


condensador de 10,0 µF produzindo uma faísca devido à corrente de
intensidade elevada que passou pela chave de fenda . Suponha que a
diferença de potencial entre as armaduras do condensador valia 350 V e
que a resistência ao longo do caminho da descarga vale 7,0 x 1o-s Q .
Determine o valor da força magnética (instantânea ), que actuou na
chave de fenda, provocada
a) pelo campo magnético terrestre, que está indicado na figura 21 .
GD (B = 0,500 x 10-4 T)
b) por um campo magnético vertical, ascendente com o valor B = 1,00 T.

K- - -- - -- - - .9!?9_1_!1__________ - -+!
- • Um condutor que foi dobrado até ficar com a forma represen-
'f N 1 o jj'
' tada na figura 22 está num campo magnético uniforme de
'
8 '' iE
o ' intensidade igual a 0,06 T. O lado NO tem a direcção das
o ' '''
V)
1
1 linhas do campo magnético. Determine a intensidade da
'
p
i' M
- 1
força que actua no condutor quando este é percorrido pela
.. 1 1-W
corrente de 3,0 A.

0D
Movimento de uma carga pontual num campo magnético uniforme

fJD Numa câmara de nevoeiro observaram-se as 3 t rajectórias indicadas na


figura 23 correspondentes ao trajecto de partículas com carga eléctrica.
O campo magnético é uniforme.
a) Qual é o sinal da carga de cada uma das partículas?
b) Ordene as partículas segundo o seu momento linear. (As cargas eléc-
tricas das partículas têm igual módulo.)

~
~
0B

0B

r'
II III

0D r
+
3 10
- ~ ., 1

- Electricidade
\'" - e magnetismo

Num acelerador de partículas, iões de hélio He 2 + com a massa


m He = 6,68 x 10- 27 kg são acelerados até que a sua velocidade tenha o
valor v0 = 1,50 x 10 7 m ç1, penetrando depois numa região do espaço

onde existe um campo magnético uniforme B, que é perpendicular à
velocidade ~ e que tem o valor de 1,20 T.
a) Determine valor da força magnética.
b) Compare o valor da força magnética com o valor da força gravítica
que actua no ião.
e) Caracterize o movimento dos iões.

• Um protão (mP= 1,67 x 10- 27 kg; q P= 1,60 x 10- 19 C) deslocou-se com movi-
mento circular uniforme cuja trajectória tem 15 cm de raio, numa região
em que existe um campo magnético uniforme de 0,25 T. Determine:
a) o período do movimento;
b) o valor da velocidade do protão.

Observe a figura 24. Na região I existe apenas um campo magnético uni- ······ Problema saído em
prova de c:i:mm
forme B= -1,5 x 10- -e; (T). Através do orifício P da placa A podem
3

penetrar no campo magnético quer protões, quer electrões, com


''' I
igual velocidade V = 6,0 x 10 6 e: (m S- 1
). Na figura 24 estão ainda '

representadas, por Q e R, possíveis trajectórias de um feixe de elec- A


trões e de um feixe de protões.
a) Qual das trajectórias Q ou R diz respeito ao movimento do feixe p
de protões? Justifique.
b) Qual das trajectórias, dos electrões ou dos protões, tem menor R
raio? Justifique.
e) Em relação ao ponto P, quais as coordenadas do ponto em que o I
feixe de electrões embate na placa?
0D

Numa região, onde existe apenas um campo magnético B uniforme, ······ Problema saído em
prova de c:i:mm
penetra um feixe de electrões com velocidade v = 8,0 x 10 e; (m S-
1 1
). O
feixe descreve uma trajectória semicircular como representa a figura 25,
sendo OA = 20 cm .
(massa do positrão = massa do electrão = 9, 1 x 10- 31 kg ; carga eléctrica
do positrão= carga eléctrica do electrão = -1,6 x 10- 19 C)
a) Que relação existe entre o valor da energia cinética de um y
electrão no ponto O e no ponto A? Justifique.
b) Determine o campo magnético referido:
e) Calcule o tempo necessário para que um electrão se mova de O
aA.
X
o A

GD

311
d) Se em vez de um feixe de electrões fosse um feixe de positrões a
penetrar com igual velocidade na mesma região, qual deveria ser a.
modificação no campo magnético para que se o~servasse a mesma
trajectória?

Problema saído em
provade ClEEJ:um
......

• Entre duas placas paralelas A e C (figura 26), estabeleceu-se uma d. d. p.


de 900 V. Um ião D+, de massa 3,2 x 10- 27 kg, abandonado no orifício M
da placa A, atravessa a região entre A e C e ao passar pelo orifício N da

'L
AI CI
placa C, penetra numa região onde existe um campo magnético uni-
➔ ,
MI NI forme B = - o,soe; (T).
0 X
a) Determine a velocidade do ião ao passar em N.
t
'( b) Determine, em relação a N, as coordenadas do ponto P onde o ião
(.
choca com a placa C.

Problema saído em
prova de ClEEJ:um
......
o Um electrão de massa m. e carga eléctrica de módulo q. penetra com
velocidade V= - ve; pela abertura P de uma câmara, na qual existe um

1,

campo magnético B uniforme. A partícula descreve uma trajectória


semicircular no plano xOy, saindo pela abertura P2 da câmara
P1! P2 !
(figura 27). Despreze as interacções gravitacionais em relação às

câmara
:L
X
interacções magnéticas.
a) Determine a direcção e o sentido do campo magnético B .
b) Determine, em função de

q., m., v e B, a aceleração do elec-


trão no ponto da trajectória mais afastado do segmento que
une as aberturas P1 e P2•
e) Determine, em função de q., m. e B, o intervalo de tempo durante o
qual o electrão permanece no interior da câmara.

Problema saído em
prova de ClEEJ:um
• Num acelerador de partículas, uma partícula carregada descreve órbitas
circulares, perpendiculares ao campo magnético uniforme B . O período
do movimento é T = 21t

;;k, expressão em quem representa a massa da


partícula, q o módulo da sua carga e B o módulo do campo magnético.
a) Obtenha a equação anterior, T = 21t ;;k, esquematizando a trajectória
do movimento e representando a força exercida na partícula.
b) Averigue a veracidade ou falsidade da seguinte afirmação: «No movi-
mento considerado, a velocidade é constante e a aceleração é nula.»
Justifique.
e) Calcule o valor absoluto da velocidade angular da partícula, no caso
Lim protão, tendo em atenção os dados seguintes: mP = 1,67 x 10- 27 kg;
e= 1,60 x 10- 19 C; B=0,S0T.
d) Determine a relação que existe entre as energias cinéticas do protão
quando percorre trajectórias circulares de raios, respectivamente, r 1 e
r2 = 2r1 •
. ,w
. r Electricidade
,.. e magnetismo

,G Um feixe monocinético de electrões com a velocidade de 4,8 x 106 m ç 1 é


lançado num campo magnético uniforme de intensidade B = 2,7 x 10-4 T
de tal forma que V define com FÍ o ângulo 0 = 53°. Determine:
a) o raio da trajectória helicoidal;
b) a distância dentre pontos correspondentes situados em hélices adja-
centes.

G Os iões de níquel 58 Ni+ monopositivos e com a massa 9,62 x 10- 26


kg são
jj

acelerados utilizando uma diferença de potencial de 3,00 kV e depois


deflectidos num campo magnético com o valor de 0,08 T (figura 28).
Determine:
a) o raio de curvatura da órbita do ião;
bJ a diferença entre o raio de curvatura dos iões 58 Ni+ e 60 Ni+. (Suponha Fonte
que a razão entre as suas massas vale 58 / 60.)

GD
Um electrão (m. = 9, 11 x 10- 31 kg; e= 1,60 x 10- 19 C) entra numa região
em que existe um campo magnético uniforme de 4,2 x 10- 3 T descre-
d ➔

vendo a trajectória helicoidal representada na figura 29. A projecção da K · +I B


trajectória no plano yOz é uma circunferência com o raio de 12 cm e a
distância mínima entre dois ramos da hélice vale 4,0 cm. Determine:
a) o tempo que a partícula demora a deslocar-se de M até N;
b) o valor da coordenada vx no instante em que a partícula entrou no
campo magnético. QD

Partículas carregadas numa região em que há sobreposição de campos

Uma partícula com a carga q = 40 x 10- 9 C e com a massa de 5,0 x 1o-6 kg


desloca-se com a velocidade -v; = 200 e: (m ç 1
), quando entra numa

região em que existe um campo magnético uniforme B , que é perpendi-
cular a -v;.

Determine o campo magnético B caso a força magnética aplicada seja
capaz de contrabalançar a força gravítica.

A figura 30 representa uma câmara, com uma das faces perfurada em O e ······ Problema saído em
prova de tlEEJiim
em P, no interior da qual existe um campo magnético FÍ =- 2,2 x 1o-se; (T) .
Pelo orifício O entra um feixe de electrões, com velocidade
v; = - 4,0 x 10 e! (m ç
4 1
), que sai pelo orifício P, ao fim de
um certo intervalo de tempo. Despreze o efeito do campo
gravítico.
(m. = 9, 1 x 10- 31 kg; q. = - 1,6 x 10- 19 C).
a) Determine a força magnética que actua em cada elec-
trão, no instante em que o feixe entra na câmara.

GD
J

313
tl b) Caracterize o movimento dos electrões na câmara.
e) Mostre que a distância d pode ser dada pela expressão d = 2 ;
t d) Calcule o intervalo de tempo durante o qual cada electrão perma-
1
~ .

'

nece dentro da câmara.


e) Determine o campo eléctrico que é necessário aplicar para obrigar o
feixe de electrões a manter a velocidade com que entra na câmara.

• Um feixe de partículas alfa entra numa região do espaço onde coexistem


um campo magnético
Ê = 300 e_:
B =- 0,200 ~ r (T) e um campo eléctrico
(V m- 1), ambos uniformes. Determine a velocidade das partí-
culas que conseguem atravessar esta região sem experimentarem qual-
quer desvio.

Problema saído em
provade t!Emm

I

II
Um feixe de iões positivos penetra com velocidade
1, onde existem um campo eléctrico

Ê = Ee; e um
v = ve; numa região
campo magnético
perpendicular a E , ambos uniformes; os iões seguem o trajecto
representado na figura 31. No instante em que o feixe penetra
B


na região li o campo eléctrico é suprimido. Despreze as acções
V
----+---- ------------- - gravitacionais e considere que os iões se movem no vazio.

:~
QD
X
a) Indique a direcção e o sentido do campo magnético na
região 1.
b) Tendo em conta o sistema de eixos da figura caracterize a
trajectória dos iões na região li.

Problema saído em
prova de Emum
• Numa região onde existe um campo eléctrico uniforme
1
Ê = 2,0 x
(V m- ) assinalam-se os pontos P, Q e R sobre as linhas equipotenciais 1, li
e Ili (figura 32). O potencial eléctrico em Pé Vp=- 6,0 x 103 V.
a) Calcule o potencial eléctrico no ponto R.
104


e;

b) Num dado instante, além do campo eléctrico uniforme E já


..19._c_IIl_J ..19._c_rr.i__ _ referido, a região fica também submetida a um campo

p Q R
:LX
magnético uniforme 8 .

m = 1,0 x

Na região onde coexistem os dois campos, abandona-se


uma partícula de carga eléctrica q = + 8,0 x 10- 9 C e massa
10- 7 kg, que passa a deslocar-se com aceleração
constante ér = 1,6 X 103 °tx(m 2
Ç }.

Considere desprezável a acção da força gravítica, relativa-


mente à acção da força eléctrica e da força magnética.
I II III
i) Determine a fo rça magnética que actua na partícula.

GD ii) Qual é a direcção do campo magnético 8 ? Justifique.

314
- '-"'
Electricidade
•,. e magnetismo

e Duas placas paralelas e horizontais encontram-se a uma certa distância


uma da outra. Estabeleceu-se entre as placas uma diferença de potencial,
...... Problema saído em
provade m:Emm

ficando a placa superior com carga eléctrica negativa. Uma partícula, de


massa 5,0 x 1o-s kg e carga
alvc-
eléctrica 6,0 x 10- 9 C, penetra
entre as placas com velocidade
V = 80 ~ (m s~ 1 ), numa
região onde o campo eléctrico A~
''

- ---- -- - -- --- - -- -- - - - --- -- --- --- -- -- - -- - -- p


Y
L
Q X
é uniforme de módulo
5 1
3,0 x 10 V m- (figura 33) . O :++++++++++++++
' _-------- - --------- --80 cm - - --- - -- -- --- - - ---- -
:,_
ponto A, onde a partícula
penetra, encontra-se à distân- GD
cia de 80 cm de um alvo plano
colocado verticalmente.
Determine a resultante das forças que actuam na partícula no tra-
11 ª
jecto de A até ao alvo.
Jol'~oZi,~
~.,v:~ b) Calcule, em relação ao ponto P, a posição em que a partícula embate
no alvo.
"f
l •
c)1 Considere que, penetrando a partícula no ponto A com igual veloci-
dade, se mantém o campo eléctrico e se apl ica entre as placas um
campo magnético uniforme 8 = 3oe; (T). Verifique, por cálculo, se a
partícula atinge o alvo no ponto P.

Uma partícula com a carga q =- 2,0 nC e com o peso


m g = -1,0 x 10-4 e; (N) passa no instante t = O no ponto O - - - -- --- - -
com velocidade v; = 200 e; (m s~ 1
) num campo eléctrico uni-
4
forme de intensidade E = 5,0 x 10 V m-1, criado pelas duas
--'>
placas representadas na figura 34. Determine: ex
++++++ + +++
a) as coordenadas da posição em que se encontra a partí-
GD
cula no instante t = 4,0 ms;

b) as características que deveria ter um campo magnético uniforme B,
que uma vez aplicado, fizesse com que a partícula seguisse a trajectó-
ria rectilínea OP.

315
U~~~~
Avalie os seus conhecimentos

Sabe ...
••• caracterizar o campo magnético criado por um íman?
••• caracterizar o campo magnético criado por uma corrente eléctrica?
••• construi r um electroíman?
• • • identificar o pólo norte e o pólo sul de um electroíman a partir do sentido da corrente no condutor?
••• enunciar a lei de Lorentz (da acção do campo magnético sobre cargas em movimento)?
••• relacionar as características da força magnética que actua numa ca rga em movimento com o campo
magnético?
••• caracterizar o movimento de cargas eléctricas num campo magnético uniforme?
••• enunciar a lei de Laplace (da acção do campo magnético sobre um elemento de corrente)?
••• relacionar as características da força magnética que actua num elemento de corrente com o campo
magnético?
••• caracterizar o movimento de cargas eléctricas quando ficam sob a acção de um campo magnético e
de um campo eléctrico uniformes?
••• caracterizar o movimento de cargas eléctricas quando ficam sob a acção de um campo magnético e
de um campo gravítico uniformes?

~ Questões de escolha múltipla


As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta .

n • A figu ra 35 representa um clip que está preso à mesa por intermédio de


um fio. O clip está em equilíbrio um pouco abaixo do íman. Quando se
eleva o íman o clip cai em consequência de:

=~L
0D
A. um aumento da intensidade do campo gravítico terrestre.
'
B. um aumento da energia potencial gravítica do clip.
C. um decréscimo das propriedades magnéticas do clip.
.

D. um decréscimo da intensidade do campo magnético do íman .

Questão saída em ······ • Um condutor eléctrico C, longo e filiforme, é percorrido por uma cor-
prova de mmilJ
rente eléctrica estacionária numa direcção tomada para eixo dos zz e no
sentido indicado na figura 36. Um ponto P, situado no plano yOz, na vizi-
nhança do fio condutor C, está afastado das suas extremidades. Nestas
condições, podemos afirmar que o campo magnético criado pela cor-
rente eléctrica, no ponto P, tem a direcção ...

316
(A) ... do eixo dos xx e sentido positivo.
(B) ... do eixo dos xx e sentido negativo. e
(C) .. . do eixo dos yy e sentido positivo.
(D) ... do eixo dos yy e sentido negativo.
(E) ... do eixo dos zz e sentido positivo. p
1
No esquema (figura 37) estão representadas as linhas do campo magné-
tico na região entre dois pólos de um íman quando lá é colocada uma
peça de ferro macio. Considerando os pontos P, Q, R e T, o campo mag-
nético é mais intenso em:
(A) P. 0D
(B)Q.
(C) R.
(D)T. GD

• Sobre um íman em barra, coloca-se uma placa de vidro que é polvilhada ...... Questão saída em
provade m:ml'il
com limalha de ~rro. Na figura 38 encontram-se representados:
- o íman, cujos pólos norte e sul estão assinalados com N e S, respectiva-
mente;
- algumas linhas, segundo as quais se orientam
as partículas da limalha de ferro; R
- três pontos P, Q e R.
Nestas condições, podemos afirmar que ...
(A) ... o campo magnético, no ponto P, tem
direcção tangente à linha que o contém e p

sentido de N para S. QD
(B) ... o campo magnético, no ponto P, tem direcção perpendicular à
linha que o contém e sentido do ponto P para o íman.
(C) ... o módulo do campo magnético, no ponto R, é maior do que no
ponto Q.
(D) ... o módulo do campo magnético é igual nos pontos Q e R.
(E) ... as direcções do campo magnético, nos pontos P e Q, são perpendi-
culares entre si.

Um fei xe de electrões penetra no orifício O com velocidade



v ficando
submetido ao campo magnético 8 (figura 39 ). Nesse instante actua

num dos electrões a força F com a direcção
(A) MN e sentido de O para M.
(B) MN e sentido de O para N.
➔ .
(C) de B e com o mesmo sentido.

(D) de 8 e com sentido contrário.
(E) de v e com sentido contrário.

0D

317
U-~~~
r
. .1
G) Uma partícula alfa (: He+2) e um electrão que seguem à mesma veloci-
\ dade entram numa região em que existe um campo magnético uni-
' forme. A velocidade V é perpendicular a 8. A razão entre as intensidade~/
das forças que actuam no electrão e na partícula alfa é igual a:
(A) 0,5 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4

•• Se uma carga for lançada no vazio, numa região em que existe um


campo magnético' uniforme, perpendicularmente às linhas de campo, a
sua trajectória será
(A) rectilínea.
(B) circular.
(C) em espiral.
(D) parabólica.

• Um electrão e um protão que seguem com igual velocidade penetram



num campo magnético uniforme. Considerando que B é perpendicular
ao plano do papel, a figura que melhor representa as t r'ajectórias do elec-
trão e do protão é:

(A) (B)
p ~

ri ~

l!
• Um protão penetra num campo magnético uniforme de tal forma que V

define com B o ângulo 0 (figura 40). O protão passa a deslocar-se
segundo uma trajectória:
(A) rectilínea.
L (B) circular.
~ (C) elíptica.
Ze (D) parabólica.
(E) espiral cilíndrica.
0D
• Uma partícula carregada desloca-se com velocidade constante. Quando
esta partícula penetra num campo magnético uniforme,
(A) o valor da velocidade varia.
(B) o valor do momento linear permanece constante.
(C) a energia cinética aumenta.
(D) o valor do momento linear varia.

318
• Um feixe de partículas, com carga eléctrica, descreve trajectórias circula - ...... Questão sa ída em
prova de mn:mJ
res quando penetra numa região onde existe apenas um campo magné-
tico uniforme significativo. Podemos afirmar que o período de cada par-
tícula, ao descrever a respectiva t rajectória, ...
(A) ... é independente da massa da partícula.
(B) ... é independente do módulo do campo magnético. ,,
(C) ... depende do módulo da velocidade com que a partícula entra
nessa região.
(D) ... depende do raio da trajectória descrita.
(E) .. . depende da razão entre o valor da massa e o módulo da carga
eléctrica da partícula.

Uma partícula carregada desloca-se com velocidade constante. Quando


esta partícula penetra num campo magnético uniforme é deflectida. O
valor da força magnética que actua na partícula é directamente propor-
cional
(A) à massa da partícula.
(B) ao módulo da carga da partícula.
(C) ao trabalho realizado pela força magnética.
(D) ao ângulo definido pela velocidade com o campo magnético.

Um feixe de electrões penetra com velocidade



v numa região em que

)
existe um campo eléctrico E e um campo magnético B , indicados na
figura 41 . A resultante das forças que actuam na partícula é
(A) paralela a V. (B) perpendicular a V. i1 v- J1

(C) paralela a E .
.
(D) perpendicular a B .

- P

(E) paralela a B .
0D

Um electrão penetra numa região onde existe um campo magnético uni- ······ Questão saída em
prova de mn:mJ
. forme, com velocidade v perpendicular às linhas de campo. Conside-
rando apenas o campo magnético, o movimento do electrão passa a ser:
(A) rectilíneo uniforme. (B) rectilíneo retardado.
(C) rectilíneo acelerado. (D) circular uniforme.
'
(E) ci rcular variado.

e Um ião positivo de massa m e carga q, descreve, com velocidade de


módulo constante v, uma trajectória de raio r apenas sujeito à acção de
······ Questão saída em
prova de mn:mJ
. ➔

um campo magnético uniforme, B . O trabalho realizado pela força mag-


nética sobre o ião, durante meio período do movimento é:

(A) qvB (B) O (C)nrqvB (D) 2 rqvB (E) mv


qB

319
Questão saída em ......
provade mJrim

y
• Numa região em que existe um campo magnético uniforme B, com
direcção do eixo dos yy e sentido positivo, entra com velocidade
electrão (cuja carga tem módulo q), na direcção do eixo dÓs xx e sentido
positivo (figura 42).

V um -

Quais são as características da força magnética que actua sobre o elec-


i1 trão, no instante em que ele entra na região em que existe o campo

magnético B ?
➔ X
V
(A) Módulo ~, direcção do eixo dos yy e sentido positivo.
z

(B) Módulo ~, direcção do eixo dos xx e sentido positivo.


0D
(C) Módulo c~t, direcção do eixo dos xx e sentido negativo.

(D) Módulo qvB, direcção do eixo dos zz e sentido positivo.


(E) Módulo qvB, direcção do eixo dos zz e sentido negativo.

Questão saída em ·······


provade mJrim e Um ião positivo, de carga +q e massa m, entra, com velocidade V, num

campo magnético B . Este vector campo é perpendicular ao vector da
velocidade e está dirigido para trás da folha de prova; o ião descreve

q
x
:
_
y , r

-----:
X

X
X

X B
uma trajectória circular de raio r (figura 43). O efeito do campo graví-
tico é desprezáv~I.
Em qual das seguintes situações é possível obter uma trajectória com
o mesmo raio?

m X
=-,,,,+-
V X
X

X
X

X
(A) Aumentando v para o dobro e aumentando B para o triplo.
~
(B) Diminuindo v para metade e diminuindo B para½,
QD (C) Aumentando v para o dobro e aumentando B para o dobro.
(D) Aumentando v para o dobro e diminuindo B para metade.
(E) Diminuindo v para metade e aumentando B para o dobro.

Questão saída em ······


provade mJrim
G Partículas de massa m e carga eléctrica q penetram, numa dada direcção,
com velocidades de módulos diferentes, numa região do espaço onde

existe um campo magnético B uniforme, cuja direcção é perpendicular à
da velocidade das partículas,
O gráfico que traduz como varia o raio r da trajectória circular das partí-
culas em função do respectivo módulo, v, da velocidade com que as par-
tículas penetram nessa região é:

r 1
\__(A) r (B) r (C) r (D) r (E)

V V V V V

320
• Um segmento de fio condutor de comprimento t,,.f , percorrido por uma ······ Questão saída em
m,mm
prova de
corrente eléctrica estacioná ria de intensidade /, é colocado no campo

magnético B de um íman em U, na zona onde esse campo é uniforme. A
r \1
força magnética que actua sobre o elemento de corrente,/ ~, tem ...
(A) ... módulo máximo quando o segmento de fio condutor é perpendi-

cu lar à direcção de .B .
(B) ... módulo nulo quando o segmento de fio condutor é perpendicular

à direcção de B .
(C) ... módulo inversamente proporcional ao módulo do campo
magnético.
(D) .. . um sentido que não depende do sentido da corrente eléctrica.
(E) ... direcção paralela ao plano que contém iJ e B.

G A figura 44 representa um fio metálico que conduz uma corrente


eléctrica de intensidade /, que está colocado entre os dois pólos
de um íman. A força magnética que actua na corrente eléctrica
tem o sentido indicado pela seta
(A) (B) (C) (D) (E) 0D

• Uma porção de fio condutor t,,..e é percorrida por uma corrente estacioná- ······ Questão sa ída em
ria de intensidade/, numa região onde existe um campo magnético uni -
m,mm
prova de

forme B . A força magnética exercida sobre o elemento de corrente do
..,
fio condutor:
(A) é independente do sentido da corrente eléctri ca.
(B) é nula se o elemento é perpendicular às linhas de campo magnético.
(C) tem o sentido das linhas de campo magnético.
(D) é nula se o elemento de corrente é paralelo às linhas de campo mag-
nético.
(E) tem o sentido da corrente eléctrica.

Um fio condutor pe rco rrido por uma corrente eléctrica de intensidade ······ Questão saída em
constante, /, é colocado numa região onde existe um campo magnético
m,mm
prova de
➔ ➔
uniforme, B, de tal forma que o módulo da força magnética, F, que se .
exerce sobre uma porção do fio, M, é F = 8 I t,,.f.
Qual dos gráficos traduz a variação do módulo da força magnética exer-
cida sobre a porção do fio condutor, t,,.Â,, quando varia apenas o módulo
do campo magnético uniforme?

F F
(A) (B) (D) (E)

B B B B

321
Questão saída em ......
prova de ~ o Numa região onde existe um campo magnético uniforme B

= B~ ,(B > O)
é colocado, num plano vertical xOy, um condutor filiforme. Considere as
porções do condutor, de igual comprimento tif.: (1) horizontal, (2) verti-
y
(1)
cal e (3) inclinada de um ângulo o: em relação à horizontal (figura 45).
Quando o condutor é percorrido por uma corrente eléctrica estacionária de
t · intensidade/, no sentido indicado na figura, a força magnética que actua ...
(2)
(A) .. . na porção (1) é nula.
(B) ... na porção (1) é-/ M Be;.
--: (3) (C) .. . na porção (2) é nula.
~ ... ·:~
o X (D) ... na porção (2) é / M Be;.
0D . (E) ... na porção (3) é-/ M B sin o:e;

z
Questão saída em ······
prova de ~
• Numa região em que existe um campo magnético uniforme B
(B > O), é colocado, no plano yOz um condutor homogéneo e filiforme na
direcção do eixo dos yy (figura 46).
O condutor é percorrido por uma corrente eléctrica estacionária, de

= B e;

intensidade constante/, e o troço MN tem comprimento é!.L.

M N Seleccione a alternativa que permite escrever uma afirmação correcta .


A força magnética que actua no troço MN do condutor é .. .
o y (A) ... - / M Be;, quando o sentido da corrente eléctrica é de M para N.
X (B) ... - / M Be;, quando o sentido da corrente eléctrica é de N para M.
(C) ... + / M Be;, quando o sentido da corrente eléctrica é de N para M.
0D
(D) ... - / M Be;, quando o sentido da corrente eléctrica é de M para N.
(E) ... nula, qualquer que seja o sentido da corrente eléctrica.

(1
ô
Na figura 47 está representado o sentido do movimento dos electrões
que se deslocam numa espira de um condutor metálico. O sentido do
campo magnético criado pela corrente eléctrica no centro da espira é:
~ e -(A) para fora da página.
0D (b) para dentro da página.
(C) idêntico ao sentido do movimento dos ponteiros do relógio.
(D) contrário ao sentido dos ponteiros do relógio.
Q
l O /\ O
P li/ / I f { f \R
CI Um enrolamento de fio de cobre está a ser percorrido por uma corrente
elé'ctrica (figura 48) criando um campo magnético cujo pólo sul está pró- -
ximo do ponto
(A) p (B)Q (C) R (D)T

0D
Questão saída em ······
prova de ~
(1 Um solenóide percorrido por uma corrente eléctrica de intensidade
constante origina um campo magnético de intensidade máxima se o
solenóide tiver um núcleo de
(A) madeira. (B) ferro. (C) alumínio. (D) cobre.

322
- ~ \:

Electricidade
',,_ e magnetismo

O solenóide ML é percorrido por uma corrente eléctrica estacionária


cujo sentido está representado na figura 49_
Qual dos esquemas seguintes representa o diagrama das linhas de
campo magnético num ponto do interior do solenóide e afastado das
suas extremidades?

(A) (B)

(1
/ / X X

Dois condutores rectilíneos são percorridos pelas correntes de intensida-


des /1 e /2 •
(A) Os condutores irão atrair-se se as correntes tiverem o mesmo sentido.
(B) Os condutores irão atrair-se se as correntes tiverem sentidos contrários.
(C) Não existe interacção quando as correntes têm o mesmo sentido e /1 = /2
(D) Não existe interacção quando as correntes têm sentidos co'ntrários e
/1 = /2
(E) Nenhum dos anteriores

(D Na figura 50 estão representados dois fios condutores rectilíneos e muito


longos que se cruza_m sem se tocarem . Os fios são percorridos pelas cor-
rentes eléctricas de intensidades /1 e /2 • O campo magnético criado pelas rr
duas correntes
a) tem sempre o sentido 0 no quadrant~
(A) 1 (B) li (C) Ili (D)IV rv
b) e.sempre o sentido 0 no quadrante:
(A) 1 (B) li (C) Ili (D)IV

0D
• Na figura 51 estão representados 3 arranjos de condutores rectilíneos
percorridos por correntes eléctricas de igual intensidade, perpendicula- I 'i., ___ ___ ___ ____ k__".'.)__~-----------..
res ao plano da página. Escolha os arranjos em que a acção exercida na ® 0 0
l+·---·-· ·········+f

corrente central é, respectivamente, de maior e de menor intensidade. a

(A)I li
b = 2a
(B) 1 Ili II 1+· ········ ···· ·········· ·· ··········· ..
0 ® 0
(C)II l+················+f
a
(D)II Ili
(E) Ili li
III b=2 a
I+····································..
® 0

GD 0

323
- - :.;,... ..... ~--

Teoria da relatividade
1.1 _Relatividade galileana

• Movimento relativo

• Princípio da relatividade de Galileu

• Referenciais acelerador. Força de inércia

1.2_Relatividade einsteiniana

• Relatividade restrita

• Dilatação do tempo

• Contracção do comprimento

• Massa relativista

• Energia cinética relativista

• Relatividade geral

• Princípio da equivalência
~-- : i. - • ')' • ~

u
Física : , . ,-
-,--: moderna
.i ,
- · .
- Téoria,da relatividade
, " '

1_ Teoria da relatividade
1.1 _Relatividade galileana

Conhecimentos fundamentais

Movimento relativo
y'
Consideremos uma partícula situada no ponto P
(figura 1). A sua pos ição relativamente ao referencial
(x',O',y') num determinado instante t é definida pelo vec- p
tor 1 PO'.
Se considerarmos um outro referencial (x,O,y), a posi-
ção de Pé definida em relação a ele por 1 P,o·
O' x'

Que relação existe entre os vectores 1P,o e 1P,o'? CD

Na figura 2 além dos dois vectores referidos está também representado o


vector 1 o·,o que define a posição do referencial O' em relação a O. É possível verifi-
car que o vector 1 P,o tem a mesma extremidade que 1 P,o· e tem como início, o iní-
cio de 1 o·,o, pelo que pode ser considerado igual à soma:

( P,O =( P,O' +( O',O

y'

x'

~ 1 P,o - vector posiçã o de P em rela çã o a O,


1 P,o' - vecto r posiçã o de P em re la ção a O',

_J

327
Se a partícula estiver em movimento em relação a qualquer dos referenciais
Um referencial de inércia é um
referencial relat ivamente ao e os referenciais em movimento entre si, é possível encontrar uma relação aná-
qual se verifica a lei da inércia. loga para as velocidades:

➔ ➔ ➔
V P,O = V P,O' + V O',O

que po d e ser o bt1'd a por d envaçao


. - a partir
. d a 1.ª re 1açao
- (➔ d? (t) ) .
v =~

Derivando em ordem ao tempo a expressão das velocidades é possível obter


uma relação equivalente entre as acelerações, medidas em relação a cada um
dos referenciais:

➔ ➔ ➔
a P,O = a P,O' + a O',O

Consideremos um exemplo mais concreto. Uma pes-


fr soa (P) move-se sobre uma carruag em (C) e esta move-se
em relação ao solo (5). Um referencial está solidário com a
carruagem (O',x',y' ) e o outro referencial (O,x,y) está solidá-
rio com o solo. A velocidade da pessoa em relação ao solo
(v\.sl é igual à soma (vectorial) da velocidade da pessoa ~
em relação à carruagem (v\.cl com a velocidade da car-
ruagem em relação ao solo (v\ .sl tal como se indica na
CD
figura 3:
➔ ➔ ➔
V P,S = V P,C + V C,S
O movimento é relativo. Se um automóvel se desloca para este com a velo-

VCarruage m, Solo,

VCarruagem, Solo

CD

cidade de 40 km h- 1 as árvores e o solo deslocam-se, em relação ao automóvel e


os seus ocupantes, para oeste também com a velocidade de 40 km h- 1• Ambas as
velocidade têm a mesma norma mas têm sentidos contrários:

➔ ➔
V Automóvel, Solo = - V Solo, Automóvel

Assim se a velocidade do automóvel em relação ao solo for:



v Au tomóvel, Solo = 40 -ex
a velocidade do solo em relação ao automóvel será:

V Solo, Automóvel = - 40 -ex

328
Transformação de Galileu
Verificamos que 1 r,o =1 r,o· + 1 o·,o· Se considerarmos que O é um referencial
inerciai e que o referencial O' se está a deslocar com velocidade constante (V 0 .,0 )
em relação ao primeiro podemos obter:

➔ ➔ ➔
r P,O = r P,O' + V O',O t

Nesta expressão, que também é conhecida por transformação de Galileu, o


tempo é invariante, isto é, tem o mesmo valor em ambos os referenciais de inér-
cia (t = t').

Princípio da relatividade de Galileu


Se os referenciais O e O' forem ambos referenciais inerciais, então cr 0 •0

=O,
pela que a aceleração definida em relação ao referencial O é igual à aceleração
medida em relação ao referencia O':

➔ ➔ ➔ ➔ ➔
a P,O =a P,O' +a O',O ç::::::> a P,O = a P,O'

O mesmo irá acontecer com a força (multiplicar pela massa):

➔ ➔
➔ ➔
ma r,o = ma r,o· ç::::::> F P,O = F P,O'

Esta expressão mostra que as leis que envolvem forças, tais como as leis de
Newton, serão as mesmas em ambos os referenciais. Isso corresponde ao princí-
pio da relatividade de Galileu:

As leis da Mecânica são as mesmas em qualquer referencial inerciai.

Referenciais acelerados. Forças de inércia


Se o referencial O' experimentar aceleração em relação a O, poder-se-ão apli-
car também as leis de Newton no referencial O' desde que se considere que relati-
vamente a este estão também a actuar as forças de inércia:
➔ ➔ ➔
ma r,o = ma r,o· + ma o·,o
➔ ➔ ➔ ➔ ➔ ➔
F r,o = F r,o· + ma o·,o ç::::::> F r,o· = F r,o - ma o·,o

que são consideradas "fictícias" e que correspondem a:


➔ ➔
F inércia = - ma O',O

329

Problemas resolvidos e comentados

Yl p

□i;:iEÇ I +- ,
.Q
=f
,,
N
• O "desvio" do avião

Um avião desloca-se com a velocidade de 240 km/ h em relação ao ar,


mantendo-se sempre orientado para norte. A viagem é feita sob a

,, 0-<>·E
s
· influência de um vento que sopra de oeste com a velocidade de
60 km/ h. Determine
0/,
,
, a) a velocidade do avião em relação ao solo;
,, X
b) o desvio angular (0) experimentado pelo avião durante a travessia.
o
CD
Resolução por passos ( Visualização do problema )

• Estabelecer os dois referenciais relativamente aos quais é considerado o movi-


mento. Um referencial solidário com o solo e outro com o ar.
• Indicar num esquema as velocidades conhecidas e as relações entre elas.

( Estratégia e cálculos )1--------------------


A velocidade do avião pode ser considerada em relação ao referencial solidário
com o ar e em relação ao referencial solidário com o solo:
➔ ➔
V Avião, Solo V Avião, Ar

Verifica-se a seguinte relação entre as duas velocidades:


➔ ➔ ➔
V Avião, Solo = V Avião, Ar + V Ar, Solo (*)

V Ar, Solo

V Avião, Ar= 240~ y
"
Relendo os dados e observando o esquema, verificamos que
VAr Solo = 60 e:
-< Substituindo estes valores na expressão(*) obtemos:
l~~
-~
t;.< ➔
V Avião, Solo = 240 -ey + 60 -ex; ➔
V Avião, Solo = 60 -ex + 240 -ey
1
cujo módulo é igual a: II VAvião,soio ll = V 60 2 + 240 2 "" 247 km h-
cuja direcção define com o eixo Oy o ângulo 0:
o
60
tan 0 = -- · 0 = 14°
CD 240 '
Poderíamos ter resolvido este problema utilizando um método geométrico. Veri-
ficamos (figura 6) que VAvião, Ar e VAr, solo correspondem aos catetos de um triân-
gulo rectângulo, pelo que podemos aplicar o teorema de Pitágoras e obter o
módulo de VAvião.Solo:
1
II VAvião,Solo ll = v 11v\vião,Arll2 + 11v\ r,solo ll2 = .• • = 247 km h-

330
u
• Atravessando o rio

Um barco que está em O, atravessa um rio cuja corrente tem veloci-


dade constante (vA,s = 3,0 m ç 1) e está orientada de oeste para este. A
travessia é feita de noite, com visibilidade nula e o barco foi mantido
y

'' '
p

''
,,
'
i
Q

durante toda a travéssia orientado para nor-nordeste com velocidade 22,5º/


--- .... ~,/
constante em relação à água (vB,A = 8,0 m ç 1) acabando por atingir a
'
outra margem no ponto Q (figura 7). Determine: ''
.. / j'
,,t
c) o intervalo de tempo que demorou a travessia;
d) as coordenadas do ponto Q, relativamente ao referencial indicado o X

na figu ra, atendendo a que o rio tem 100,0 m de largura.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema )

• Estabelecer os dois referenciais relativamente aos quais é considerado o movi-


mento. Um referencial solidário com o solo e outro com a água.
• Indicar num esquema as velocidades conhecidas e as relações entre elas.

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

A velocidade do barco pode ser considerada em relação ao referencial solidário


com a água e em relação ao referencial solidário com o solo:
➔ ➔
V Barco, Solo V Barco.Ar

Verifica-se a seguinte relação entre as duas velocidades:


➔ ➔ ➔
V Barco, Solo = V Barco, Água + V Ág ua, Solo

VÁgua, Solo = 3,0 e:: e que


"
Relendo os dados e observando o esquema verificamos que
V Barco, Ág ua = 8,0 sin 22,5° e:: + 8 cos 22,5° e; pelo que y

V Água, Solo ;

podemos concluir:

VBarco, Solo = (8,0 sin 22,5° +3,0) e; +8 cos 22,5°e;;


V Barco.Solo = 6,06 -ex + 7,39 -ey

1
cujo módulo é igual a: IIV Ba rco,Solo ll = Y 6,06 2 + 7,39 2 "" 9,6 m ç
o X

cuja direcção define com o eixo Oy o ângulo 0:


(TI
tan 0 =
6 6
7,39
1· 'º 0 = 39°

O movimento do barco pode ser decomposto em dois movimentos independen-


tes e simultâneos, um segundo o eixo Ox e outro segundo o eixo Oy. Ambos os
movimentos são uniformes:
100,0 = 7,39 t t = 2,56 s "" 2,6 s
x = 6 06 lOO,O m "" 82 m
' 7,39
Q (82 m; 100 m)

331
l
Problemas para resolver
•.
Movimento relativo
•....

• J
Os corpos A e B têm, num determinado instante, as velocidades
V: =5,oe; - 2,oe; (m ç 1
) e V: =- 3,oe; - 8,oe; (m ç 1

Atendendo a que as velocidades de cada um dos corpos foram medidas


em relação ao solo, determine:
), respectivamente.


.
a) a velocidade do corpo A relativamente a B;
b) o módulo da velocidade de A em relação a B.

• ~
Um barco de pesca move-se ao longo de um rio com a velocidade de
3,0 m ç 1
em relação à água. Porém, dois observadores local izados na
margem, determinaram que o ba rco se move somente com a velocidade
de 0,5 m ç 1
em relação a eles. A velocidade do barco e a velocidade da
corrente têm a mesma direcção.
a) O barco está a mover-se a favor ou contra a corrente?
b) Qual é a velocidade da corrente do rio em relação aos dois observa-
dores?

O Um avião deslocou-se de P para Q que está situado à distância de 150 km


medida para norte, tendo seguido durante todo o percurso com a veloci-
dade de 50 m ç 1, medida em relação ao ar. Durante todo o percurso, que
demorou 40 minutos, soprou ver:ito de sul com velocidade constante.
Determine:
a) o valor da velocidade do vento em relação ao solo;
b) o intervalo de tempo que demoraria uma viagem de Q para P reali-
zada nas mesmas condições.

O Um barco partiu de P e deslocou-se para Q, que está situado 15,0 km para


jusante, tendo demorado 1 hora e 40 minutos. A viagem de regresso
demorou 2 horas e 30 minutos. Suponha que a velocidade do barco em
relação à corrente e a velocidade da corrente em relação ao solo se manti-
veram constantes em ambos os percursos. Determine o valor de:
a) a velocidade do barco em relação à corrente.
b) a velocidade da corrente em relação ao solo.

o Um tapete rolante com 1,80 m de largura movimenta-se de oeste para


este com a velocidade constante de 1,5 m ç 1 (figura 9). O Alberto dirige-
-se para norte com velocidade constante de 2,0 m ç 1, Quando o Alberto
chega ao ponto P, situado na berma do tapete, continua no mesmo sen-
tido, porém o Alberto acaba por sair do tapete no ponto R. Determine:

332
R

.!;, /,/ ,'


1

1
1
1


VT.solo

,- -.._ I
1 0}
'1
' 1

"p

CD
'r
a} a velocidade do Alberto em relação ao solo, durante a travessia;
b} a distância PR percorrida pelo Alberto, medida sobre o tapete .

• Um barco de pesca desloca-se com a velocidade de 4,Ó m ç 1 em relação à


água de um rio cuja corrente tem a velocidade de 2,5 m ç 1 em relação à
margem. Determine, relativamente à direcção e ao sentido da corrente, a
direcção segundo a qual se deve deslocar o barco para que este
a} tenha a máxima velocidade em relação à margem;
b} atravesse o rio perpendicularmente à direcção da corrente.

O A Amélia e o Luís seguem nas escadas rolantes indicadas na


figura 1O. As escadas movem-se em relação ao solo com a veloci-
1
dade de valor 2,5 m ç • Determine a velocidade da Amélia em
relação ao Luís.

Um balão meteorológico foi largado, passando algum tempo


1
depois a deslocar-se verticalmente com a velocidade de 12,0 m ç
em relação ao ar. Atendendo a que durante a subida do balão
1
sopra para oeste, vento com a velocidade de 5,5 m ç em relação
ao solo determine, relativamente ao solo, as características da
velocidade do balão.

• Um automóvel A desloca-se para norte afastando-se de um cruzamento


1
à velocidade de 50 km h- • Um outro automóvel B dirige-se para leste
aproximando-se do mesmo cruzamento à velocidade de 70 km h- 1
(figura 11 ).
Determine o módulo da velocidade que o carro B teria se esta fosse
medida através de um radar colocado no carro A.

0D
Física
moderna .

• Um avião desloca-se com a velocidade de 150 km/ h em relação ao ar,


mantendo-se sempre orientado para este. Durante a viagem sopra vento ·
de sudoeste com a velocidade de 45 km/h. Determine o módulo da velo-
cidade do avião em relação ao solo.

• Um ciclista desloca-se, num dia de chuva, com a velocidade de 8 m s- 1• A


chuva cai verticalmente em relação ao solo com a velocidade de 6 m S- 1•
Determine as características da velocidade da chuva em relação à bicicleta.
Suponha que o solo é plano e que a trajectória do ciclista é rectilínea.

• Dois barcos à vela, A e B, partem de P ao mesmo tempo. O barco A des- :;;i

yr N

<>
1
loca-se para norte à velocidade de 1O km h- e B desloca-se numa direc- .
/ Cal
s /
ção que fica 30° a norte da direcção oeste este à velocidade de 15 km h- 1
A ,- /
(figura 12). Determine:
/
>~ B ~

a) a distância a que os dois barcos estão um do outro ao fim de 2,0 horas;


//// 30º X
~
• b) a velocidade relativa de Bem relação a A.
QD
41) Um piloto conduz um avião à velocidade de 300 km h- 1 em relação ao ar
e pretende chegar a uma localidade situada a 800 km para noroeste do
ponto de partida. Suponha que durante todo o trajecto sopra vento de
leste com a velocidade de 60 km h- 1 • Deten;nine:
a) a orientação que o avião deve ter durante todo o trajecto;
b) a duração do trajecto.

e Um navio parte de M e efectua a travessia de um rio cuja corrente tem


velocidade constante (vág,s = 4,0 m S- 1 ) atingindo Q, situado na margem
iiili!

oposta (figura 13). Para isso o comandante mantém o navio constante-


mente orientado numa direcção que define um ângulo de 20° com a
direcção norte - sul e com velocidade constante, cujo valor, em relação à
água é de 10,0 m s- 1• A travessia demorou 5,0 minutos. Determine:
a) a velocidade do navio em relação ao solo;
b) o valor da velocidade do navio em relação ao solo;
M
e) a largura do rio.
0D
• Um piloto pretende que o seu avião atinja uma localidade situada 300 km
medidos numa direcção 37° a oeste da direcção norte ao fim de 45 minu-
tos. O vento sopra de norte com a velocidade constante de valor igual a
50 km h- 1 • Determine:
a) a direcção segundo a qtJal o piloto terá que orientar o avião;
b) o valor da velocidade do avião em relação ao ar, para que isso aconteça.

• Um peixe nada para este com a velocidade de 3,6 km h- 1• Uma garoupa ao


ver o peixe que está para norte a 40 m desta dirige-se com movimento uni-
forme e rectilíneo apanhando o peixe. Determine, caso a garoupa se con-
siga deslocar a 18 km h- 1 em relação à água, o intervalo de tempo que a
garoupa demorou a intersectar o peixe.
z

G) Duas estradas situadas em dois planos horizontais cruzam-se


perpendicularmente. A diferença de nível entre as duas estra-
das é de 12,0 m. Num determinado instante cruzam-se dois
veículos. Um deles, B, circula na estrada mais elevada com
1 y
velocidade de valor igual a 15 m ç e o outro A, circula na

-
outra estrada com velocidade de valor igual a 1O m s-1, tal
X
como se indica na figura 14. Determine:

--
..:.,,
a) a velocidade do veículo A relativamente ao veículo B;
0D
b) a distância entre os dois veículos 10,0 s após se terem cruzado.

Um barco desloca-se num lago à velocidade de 3,0 m S- 1 em relação à


água e orientado numa direcção situada 53° para este da direcção norte-

- -sul (figura 15). O vento sopra de norte para sul. Uma fita presa por uma das
extremidades ao mastro do navio está inclinada 28° em relação à quilha do
barco. Determine o valor da velocidade do vento em relação à água.
0D
• A Joana olhou pela janela de um autocarro que se move numa estrada
horizontal e verificou que as gotas de chuva descreviam na janela do
autocarro uma trajectória rectilínea que definia com a vertical o ângulo
0 = 30° (figura 16). Atendendo a que um observador colocado na para-
gem do autocarro verificou que a chuva caía com velocidade constante
de valor igual a 6,0 m S- 1 e com a inclinação de apenas 10° em relação à
yertical, determine o valor da velocidade
a) do autocarro em relação ao solo;
b) da chuva em relação ao autocarro;
1/fNI 0D
W O tecto de um elevador tem um parafuso muito desapertado. O tecto do
elevador está a 2,40 m acima chão. No instante em que o elevador
arranca para subir, o parafuso solta-se e cai no chão do elevador. Aten-
dendo a que o elevador durante o arranque tinha a aceleração constante
2
de 2,2 m ç , determine o tempo que o parafuso demorou a chegar ao
chão do elevador.

Avalie os seus conhecimentos .

Sabe ...
• • • relacionar, num determinado instante, as posições de um partícula medidas em dois referenciais
diferentes entre os quais existe movimento relativo?
• • • relacionar, num determinado instante, as velocidades de um partícula medidas em dois referenciais
diferentes entre os quais existe movimento relativo?
••• relacionar, num determinado instante, as acelerações de um partícula medidas em dois referenciais
diferentes entre os quais existe movimento relativo?

335
~ Questões de escolha múltipla.
As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

Questão saída em .... :. ti\ A velocidade de uma passadeira rolante em relação à Terra é v\,r = 3,oe;
prova de mzm1\1 W (m ç 1
). Um utilizador desta passadeira move-se sobre ela com uma velo-
cidade em relação à Terra v\, r = 1,oe; (m ç 1
). Nestas condições, a veloci-
dade v\.Pem m ç 1
do utilizador em relação à passadeira rolante é:
(A) v\ , = 2,0 e;
P

(Bl v\. p= 3,oe;


(C) v\ ,P=O
(D) "?u,p=-1,oe;
(E) ➔
v u, P =- 2,0 -ex

Questão saída em ...... ~ Um comboio move-se com movimento rectilíneo, no sentido positivo do
prova de mzm1\1 W eixo dos xx. Ao passar por uma estação, um passageiro deixa cair um
objecto pela janela. A trajectória desse objecto vista por um observador

~T
em repouso na estação é:

(A) (B) (C) (E)


X X

P--1

Parabólica de eixo vertical Parabóli ca de eixo vertical Parabólica de eixo horizontal Rectilínea vertical Rectilínea oblíqua

G Um militar está num helicóptero e segura uma bola de golfe. O helicóptero


desloca-se horizontalmente com velocidade constante, igual a 120 km/ h,
quando o militar larga a bola que cai do helicóptero. Desprezando a resis-
tência do ar, a trajectória da bola, observada pelo militar no hel icóptero é:
(A) um segmento de recta vertical.
(B) uma parábola.
(C) primeiro um segmento de r~cta e depois uma parábola.
(D) primeiro uma parábola e depois um segmento de recta.
(E) Um segmento de recta oblíquo.


.._
Uma formiga desloca-se em cima e ao longo do ponteiro de um relógio.
Para um observador colocado na extremidade do mesmo ponteiro, a for-
miga descreve um movimento
(A) circular.
(B) parabólico.
(C) em espiral.
(D) rectilíneo.
(E) A formiga está em repouso.

Dois blocos 1 e 2, de massas iguais, deslocam-se com movimento uniforme ······Questão saída em
prova de t'lEmum
na mesma direcção e sentido, com velocidades V: e v; = 3 V:, respectiva,
mente, em relação ao referencial do laboratório (figura 17).
Nestas condições, podemos afirmar:
(A) Em relação ao bloco 2, o bloco 1 aproxima-se com uma
2
- 1
-
v1

velocidade de módulo 2 v1 • 0D
(B) Em relação ao bloco 2, o bloco J aproxima -se com uma
velocidade de módulo 4 v1•
(C) Em relação ao bloco 1, o bloco 2 afasta-se com uma velocidade de
módulo4 v1•
(D) Em relação ao bloco 2, o bloco 1 aproxima-se com uma velocidade
de módulo 3 v1•

- (E) Em relação ao bloco 1, o bloco 2 afasta-se com uma veloc idade de


módulo 2 v1 •

• Num cruzamento de estradas passam, sem colidir, um automóvel A e ······Questão saída em


prova de t'lEmum

-
uma mota M com velocidade em relação à Terra, respectivamente,
V:, =v e; e V: =v e; (v > O). Nestas condições, podemos afirmar q ue a
velocidade ...
(A) ... da mota em relação ao automóvel é v e; +ve;
(B) ... da mota em relação ao automóvel é - v e; +ve;
(C) .. . do automóvel em relação à mota é - ve; +ve;
(D) ... do automóvel em relação à mota é - v e; - ve;
(E) ... do automóvel em relação à mota é nula.

- A figura 18 representa o perfil vertical de duas escadas rolantes que desli-


zam com velocidades de módulos constantes e iguais, em relação à Terra.
Um utente A utiliza a escada que sobe e, simultaneamente, um utente B
•····· Questão saída em
prova de t'lEmum

utiliza a escada que desce. ambos os utentes permanecem imóveis em


relação aos degraus.
De acordo com o referencial da figura 1, quais são as carac-
y p N
terísticas que se pode atribuir à velocidade, v A.B do utente
A em relação ao utente B?
OP = PN = NM = OM
(A) Horizontal com sentido positivo.
(B) Horizontal com sentido negativo.
(C) Vertical com sentido negativo.
M horizontal
(D) Vertical com sentido positivo. o---- -- ~----x-
(E) v A.B =O OD

LEEF1 2_22 337


Questão saída em ......
provade G!.Jm 1) Um barco desloca-se da ilha A para a ilha B, em linha recta. a corrente
marítima tem o sentido indicado na figura 19.
Qual dos seguinte vectores pode representar a velocidade do barco, em
relação à corrente?

----- º
N

W+E5 ,,,,,,--
----
__ ,,,,, ...

velocidade da corrente,
em relação ao fundo
do mar

O,
~,rnwco
em relação ao fundo
A do mar

0D

/ I .__
(A) (B) (C) (D) (E)


~

338
>..:. Física f
., ,. moderna ~

-
- 1.2_Relatividade einsteiniana
- Conhecimentos fundamentais

- Relatividade restrita

-- Quando observadores situados em diferentes referenciais de inércia descre-


vem o mesmo acontecimento, os seus registos, de acordo com a teoria da relativi-
dade restrita não concordam. Einstein reexaminou o processo de descrição dos

- acontecimentos em referenciais diferentes e os conceitos de espaço e de tempo.

- Esta análise conduziu-o ao desenvolvimento da teoria da relatividade restrita, a qual


assenta em dois postulados ou condições, que ele assumiu como verdadeiros:

1. As leis físicas têm a mesma forma, em todos os referenciais de inércia.


2. A velocidade da luz no espaço livre tem sempre o mesmo valor, e, qual-

- quer que seja o referencial inerciai utilizado; o seu valor não depende do
movimento da fonte luminosa nem do movimento do observador.

_, Dilatação do tempo
O tempo próprio t0 é o intervalo de tempo entre dois acontecimentos medi- --..
1
..... ___, ___ ~spelho
~

dos num referencial O' relativamente ao qual o relógio está em repouso. Neste 1
Impulso t~
referencial, O', ambos os acontecimentos ocorrem na mesma posição. No relógio luminoso 1 1 •
,__,. 1 1 /

de luz que a figura 1 mostra, o intervalo de tempo t.t' corresponde ao tempo que L~
~
i
0
Registo dos

a luz demora a atingir o espelho e a regressar ao ponto de partida e que é igual ao


quociente:
Fonte
de luz
1
1
1
: L impulsos
detectados
,,,.,-r--:r-:;
· 2f
t.t' = to= -0
c
Se o intervalo de tempo M entre os dois acontecimentos for registado no
L_~ -

Detector
Impulsos -
,i::;;;r
~
-~

~ referencial O, relativamente ao qual o relógio anterior se desloca com velocidade


v, verifica-se:
CD Relógio de luz.

(M=t)
t= n
2

"""""°" Como o denominador da fracção, factor de Lorentz, é maior do que 1, o ,..-


intervalo de tem'po medido no referencial O é maior do que o tempo próprio t0;
medido no referencial relativamente ao qual o relógio está em repouso. Este
efeito é designado por dilatação do tempo. Este efeito aplica-se a qualquer fenó-
- ??

meno periódico, quer seja mecânico, electrónico ou biológico.

Contracção do comprimento
O comprimento próprio, f 0 , de um objecto é a distância entre os seus extre- CIJ Se uma régua com 1,0 m
de comprimento se deslocar com
mos, medida num referencial O' no qual o objecto está em repouso. Um observa- a velocidade 0,87 e ela passa a
dor solidário com o referencial O' que se move com velocidade v, relativamente a medir somente 0,50 m.

339
O, mede o comprimento f. 0 e o observador solidário com o referencial O mede o
comprimento t Verifica-se a seguinte relação:

f_ = fo ✓
~
1 - 7

Como f_ < f, 0, diz-se que existe contracção do comprimento. A figura 3 mostra


que este efeito acontece somente na direcção do movimento. Se um objecto se
move segundo o eixo Ox, não se verifica contracção do comprimento no eixo Oy.

v=O v = 0,87c v = 0,995c v = 0,999c V = C (?)

CD

Massa relativista
Consideremos uma partícula com a massa m 0, medida em repouso. Se a pa r-
tícula passar a deslocar-se com velocidade v, a massa relativista m passa a ser
ma ior do que m 0 :

mo
m= CYI_
✓ 1 - c2

Equivalência massa energia


A expressão mais conhecida da teoria da relatividade é provavelmente a que
relaciona a massa de um corpo com o seu conteúdo energético:

E=mc 2

A massa e a energia são grandezas equivalentes. Esta expressão permit e


entender também um pouco melhor a emissão e a absorção de energia pelos co r-
pos. Assim, se um corpo emitir a energia t,.f sob a forma de radiação, a sua massa
diminui t,.m, tal que:
t,.f = t,.m c 2

Energia cinética relativista


A energia cinética de uma partícula é definida como a diferença entre a ener-
gia total (E = m c2 ) e a energia em repouso (f0 = m0 c2):

Ec= E-E0 -moc2

340
_- : , ~:~:-:,' ,>~, ❖~ ~

u
, , ,• ,_,,.~ •

_ Física : _• ,, . ," · . - . ·
-- moderna i . _-•
-,,,.', ',
~
~
.
,: - .,
_.
? ' , ~. ~
Teoria da relatividade
' ' - - ~.,z - -

-
- Se v << e então f c "" J_ m 0

Relatividade geral
2
v2 tal como é definida na Mecânica clássica.

Na década que se seguiu à publicação da teoria da relatividade restrita,


A. Einstein trabalhou na generalização da sua teoria de forma a incluir também os
- referenciais acelerados. Assim surgiu um novo conceito de gravidade; na relativi-
dade geral as acelerações podem ser substituídas por campos gravitacionais tal
como foi enunciado no princípio da equivalência:

Num referencial inerciai um campo gravítico uniforme é equivalente a um

- referencial que tenha aceleração constante relativamente a esse referen -


cial inerciai.

- A exploração da equivalência
E'
/
entre aceleração e o campo gravita-
cional tem vária s consequências. A E

luz e as outras ondas electromagné-


ticas são encurvadas por campos
gravitacionais. Einstein previu que

_, os campos gravitacionais provoca -


vam, na sua vizinhança, a dilatação
do tempo e previu a existência de
buracos negros. Terra

Q::) Quando os raios luminosos, provenientes de


uma estrela E, passam próximos do Sol são encur-
vados. A posição aparente da estrela, E', apresenta
um desvio .

.,


CD Princípio da equivalência. Para uma pessoa que esteja dentro da
• nave, que se desloca com a aceleração constante de 9,8 m s~', as experiên-
cias de queda livre t êm resultado idêntico às que são realizadas na superfí-
• cie da Terra.

341
Problemas resolvidos e comentados

• Conseguirá o muão atravessar a atmosfera?

O tempo próprio correspondente à vida de um muão é 2,2 x 1o-6 s.


Caso o muão se desloque a 0,999c determine
a) o tempo que o muão demora a atravessar, na vertical, 10000 m da
atmosfera;
b) para o observador terrestre, o tempo de vida média do muão;
c) sob o ponto de vista do muão, o comprimento do trajecto na
atmosfera.

Resolução por passos


-------------------1( Visualização do problema )

• Estabelecer os dois referenciais relativamente aos quais é considerado o movi-


mento. Um referencial solidário com o solo (O) e outro com o corpo em movi-
mento (O').
Dados: Pedidos:
t0 = 2,2 X 10- 6
S t=?
f 0 =10000 m f =?
V= 0,999 C

( Estratégia e cálculos )1----------------------


muão a) O muão desloca-se com movimento uniforme:
topo
t= ~Y. t= 10,0 X 103
V= 0,999c v' 3,0 X 10ª S = 3,3 X 10-s S

Como o tempo necessário à travessia é maior do que o tempo de vida do


muão parece que este não consegue atravessar a atmosfera. Será ver-
~
.....
(1)
dade?
~
E
+-
<(
E b) Para o qbservador terrestre verifica-se uma dilatação do tempo de
2:, vida :
......
X
o 2,2 X 10-6
o· t= to
......
muao
V= 0,999c r:-7; t=
✓1 - 0,9992 c2
topo
✓ 1 -? c2

~
(1)

]E
+-
<(
O
V,
""
a
1 t= 2,2 X 10-6
0,045 s; t = 49 X 10-6 s
r nível do solo II nível do solo
e) Para o muão, verifica-se contracção do comprimento do trajecto que
(D 1 - Pa ra um observador no solo, o atravessa:
muão desloca-se a 0,999c e demora 33 µs a
atravessar a atmosfera. li - Sob o ponto de
vista do observador em repouso com o
J
f = f O 1 - ~; ,e, =10,0 x 103x 0,045 m; ,e, =450 m
muão, a atmosfera desloca-se com a veloci-
dade de 0,999c e demora 1,5 µs a atravessar a
atmosfera, que para ele tem o comprimento
de 450 m.

342
. -'--
.
i
.
Física ~
·" moderna :

( Avaliação dos resultados )1------------------


0 tempo de vida tem que ser maior do que o tempo próprio.
O comprimento que foi determinado tem que ser menor do que o comprimento
próprio.
Os resultados não podem ter mais do que 3 algarismos significativos.

• O"comprimento" do comboio

Um comboio quando está parado na estação tem 500 m de compri-


. mento. Determine, para um observador situado na gare, o compri-
mento do comboio, quando este passa com a velocidade:
a) 360 km h- 1;
b) 0,90 e.
CD
Resolução por passos
- - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema )
• Estabelecer os dois referenciais relativamente aos quais é considerado o movi-
mento. Um referencial solidário com o solo (O) e outro com o corpo em movi-
mento (O').
Dados: Pedidos:
Í 0 = 500 m f. =?
1 1
v= 360 km h- = 100 m ç
v=0,90c

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Quando o comboio está parado em relação ao referencial o comprimento é o
comprimento próprio. Neste caso f. 0 = 500 m. Quando passa com velocidade v
verifica-se contracção do comprimento do comboio, pelo que o comprimento,
medido a partir do referencial gare será menor:

f = f. o J1-v2,
c2,
1002
f. =500 J 1- c2,• f. =500 m

A contracção do comprimento é ínfimo (1, 11 x 10- 13 m)


Quando a velocidade tem um valor próximo do da velocidade da luz no vazio a
contracção do comprimento é significativa:

f = f. o J1-v2,
c2, f. =500 1-
2
o, 9c2
oc ,2
, f. = 500 x 0,436m=217,9m ,,,, 218m

( Avaliação dos resultados ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


0 comprimento que foi determinado tem que ser menor do que o comprimento .
próprio.
Os resultados não podem ter mais do que 3 algarismos significativos.
Problemas para resolver

Relatividade restrita

O A vida média de um muão, em repouso, é de 2,2 µs. Determine a vida


média do muão caso se desloque com a velocidade de:
a) 0,50c
b) 0,99c

• Se um astronauta viajar 2 anos (medido no relógio da nave) à velocidade


de 0,95c, qual é o tempo que passou para um gémeo do astronauta que
ficou na Terra?

O A Madalena que se encontrava na Terra, estava a comunicar com um


amigo astronauta que viajava na nave Enterprise. Antes de desligar pro-
meteu voltar a contactá-lo passadas duas horas. A nave viajava à veloci-
dade de v = 0,90c. Determine o tempo que o amigo, na nave, teve que
esperar pelo contacto.

• Determine a velocidade a que deverá seguir uma nave para que o tempo
aí medido seja metade daquele que se verifica no referencial O?

O Uma nave com 10,0 m de comprimento passa com a velocidade de


0,75 e pelo referencial O. Determine o comprimento da nave, medido
por um observador situado em O.

O Uma vareta que se desloca à velocidade de 0,60 e tem o comprimento de


2,4 m, medido por um observador situado em O. Determine o compri-
mento próprio da vareta.

• Determine a distância da Terra à estrela mais próxima medida por um


astronauta que para lá se desloca à velocidade de 0,95c. Para um obser-
vador terrestre a distância é de 4,04 x 10 16 m.

.G) Uma partícula nuclear instável tem uma vida média de 5,0 x 1o-6 s. Se
esta partícula se estiver a deslocar com velocidade v = 0,98c em relação
ao laboratório, determine:
a) o tempo médio de vida dessa partícula medido por um observador
situado no laboratório;
b) a distância percorrida no laboratório durante o seu tempo de vida .

344
Um astronauta viaja da Terra até um planeta distante situado a 50 anos-
u
luz da Terra. Atendendo a que seguiu à velocidade de 2,7 x 108 m ç1,
determine:
a) o tempo que durou a viagem, para um observador situado na Terra;
b) o tempo que durou a viagem, para o astronauta;
e) a distância da Terra ao planeta, medida pelo astronauta.

• A plataforma de uma estação de comboios tem 100 m de comprimento.


O condutor de um comboio que passa pela plataforma com velocidade
constante demora 0,25 µs a deslocar-se entre os extremos da plataforma.
Determine a velocidade do comboio relativamente à estação.

G) Um comboio que se desloca com a velocidade 0,80c demora 5,0 µs a


passar em frente a um observador que se encontra na gare. Determine
a) o comprimento do comboio de acordo com o observador do com-
boio e o da gare.
b) o intervalo de tempo equivalente, medido no referencial comboio.

e Um electrão tem a energia de 2,00 M eV. Determine:


a) a sua energia total;
b) a sua velocidade.

Qual é a massa de um electrão que se desloca à velocidade v = 0,50c?

A massa própria de um muão é 1,9 x 10- 28 kg . Determine, para um muão


que se desloca com velocidade v = 0,999c,
a) a massa (relativista);
b} o momento linear.

Um feixe de protões foi acelerado até que a massa de cada um deles


fosse 1O vezes maior do qua a massa própria. Determine a velocidade a
que seguiam os protões.

• Determine a energia que é necessário transferir para um corpo de


1,00 kg para que este atinja a velocidade v = 0,80c.

G) Determine a velocidade a que deve seguir um electrão para que a sua


energia cinética fique igual à sua massa em repouso.
fJ Determine a variação de energia associada à seguinte reacção nuclear:
neutrão+ azoto- 14 ➔ protão+ carbono- 14
(m n = 1,0086653 u; m P = 1,007825 u; m N_ 14 = 14,0030732 u; m c. 14 =
14,003239 u; 1 u = 1,66 x 10- 27 kg)

• Suponha que é possível converter totalmente a massa de 1,00 g em


energia. Durante quanto tempo deveria estar a funcionar uma central
eléctrica de 2,0 MW para conseguir produzir a mesma energia?

Avalie os seus conhecimentos

Sabe ...
••• enunciar os postulados da relatividade restrita?
••• caracterizar acontecimentos simultâneos?
••• o que é a dilatação do tempo?
••• aplicar a expressão da dilatação do tempo?
••• o que é a contracção do espaço?
••• aplicar a expressão da contracção do espaço?
••• exprimir a equivalência entre massa e energia?
••• relacionar a massa em movimento com a massa em repouso?
••• determinar a energia cinética em condições relativistas?
• • • enunciar o princípio da equivalência da relatividade geral?

.&tJÍ'I Questões de escolha múltipla


~
As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta.
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta .

• Uma vara move-se na direcção que é paralela ao seu comprimento. Um


observador O mede o comprimento da vara e conclui que é igual a
2,0 m. Um outro observador que está em repouso relativamente à vara
conclui que o comprimento da vara :
.

(A) é menor do que 2,0 m.


(B) é igual a 2,0 m.
(C) é maior do que 2,0 m.
(D) pode ser maior ou menor do que 2,0 m, depende se o 1.0 observador
mediu o comprimento da vara quando esta se aproximava ou se
afastava.
(E) não corresponde a nenhuma das afirmações anteriores.

346
- ~
-_ 1s1ca ,~
F"
.. moderna

- G
- Considere um oscilador constitu ído por um corpo suspenso numa mola.

- Um observador que se encontra em movimento relativamente ao oscila-


dor concluiu que este oscila com o período T. Um outro observador que

- está em repouso relativamente ao oscilador determina um valor T'

-- (A) menor do que T.


(B) igual a T.
(C) maior do que T.

- (D) pode ser maior ou menor do que T, depende se o 1.0 observador


mediu o período quando se estava a aproximar ou a afastar.
(E) não corresponde a nenhuma das afirmações anteriores.

- e Quando uma partícula se move à velocidade v = 0,50c


(A) a sua energia cinética é igual à sua energia em repouso.
(B) a sua massa é 1,5 vezes a sua massa em repouso.
(C) a sua massa é metade da sua energia em repouso.

- (D) a sua energia total é 1,5 vezes a sua energia cinética.


(E) nenhuma das afirmações anteriores está correcta.

A energia cinética de uma partícula


(A) é sempre menor do que a sua energia em repouso.
(B) é igual a (m - m0 ) c2
(C) é igual a m c2
(D) é igual a m/
(E) nenhuma das afirmações anteriores está correcta.

G As seguintes observações apoiam a teoria da relatividade restrita:


(A) encurvamento dos raios de luz quando esta passa junto ao Sol.
(B) a precessão da órbita do planeta Mercúrio.
(C) a variação do comprimento de onda dos raios gama emitidos por
certos núcleos, quando o comprimento de onda é medido ao nível
do solo e a uma certa altitude.
(D) a observação ao nível médio da água do ma r de muões criados nas
altas camadas da atmosfera.
(E) nenhuma das afirmações anteriores .está correcta .

G O resultado negativo obtido na experiência de Michelson e Morley foi


prova de que:
(A) a velocidade da luz depende da velocidade da fonte luminosa em
relação ao observador.
(B) o princípio da equivalência não se aplica na proximidade da Terra .
(C) os postulados da teoria da relatividade restritas eram credíveis.
(D) se verifica contracção do comprimento nos sistemas em movimento.
(E) se verifica dilatação do tempo nos sistemas em movimento.
Introdução à física quântica
• Lei de Stefan-Boltzmann

Lei de Wien

• Relação de Planck

• O efeito fotoeléctrico

• O efeito de Compton

• Relação de Broglie

• Modelo atómico de Bohr

• Princípio de incerteza
. Física
moderna

2_1ntrodução à física quântica

- Conhecimentos fundamentais

- Lei de Stefan-Boltzmann
- A potência que um corpo irradia por unidade de área é directamente propor-
cional à temperatura absoluta elevada à quarta:

p
- =ecrT4
A

Se o corpo se comportar como um emissor ideal, a emissividade, e, tem valor


unitário. A constante de Stefan-Boltzmann, cr, é,lgual a 5,67 x 1o-s W m 2 K-4.
A potência efectivamente radiada por um corpo à temperatura T que se
encontra imerso num meio à temperatura T é igual à diferença:
P= e cr A(T4- T4)

Lei deWien
O comprimento de onda da radiação mais abundante do espectro de emis-
são de um corpo ideal, é inversamente proporcional à sua temperatura absoluta:

À_ = 0,00290
p,co T

Relação de Planck
Os corpos quando são aquecidos emitem energia. A figura 1 mostra o
espectro da radiação e a intensidade emitida por um corpo que foi aquecido e se
encontrava à temperatura de 4000 K, 5800 K e 8000 K. A luz visível e a radiação
infravermelha são produzidas pela vibração
10
de partículas electricamente carregadas que 9
Infr aver~ eihb - Vis'vel UI ravibietd
/ .... ~
entram na constituição do corpo. A frequência 8 ......
o
"O 7
/'
da radiação mais abundante depende da tem-
peratura a que está o corpo. Quando atempe-
ratura aumenta, aumenta também a potência
"'
"O
·;;;
e:
o
.5
6
5
4
/
,
/
/
" 8000K
i'..
'-,
..........
3 58~0K
emitida e a frequência da radiação mais abun- - , V-,,,'/ > / r--.J..
..... ..__
..............

---
2
dante (a curva desloca -se para cima e para a
direita).
1
ºo
/L.
2
4000 K

3 4 5 6 7 8
-- --
9 10 11 12
Frequência (x 1O14 Hz)
Estes dados experimentais não podem ser
entendidos aplicando a téoria de Maxwell e o CI) Espectro da radiação emitida por um co rpo in can descente .

modelo ondulatório. A interpretação destes
dados experimentais só foi conseguida por Planck em 1900, considerando que os
estados energéticos dos átomos e das moléculas não eram contínuos. A emissão
e a absorção de energia acontece quando há mudança de nível energético. Para

349
que o sistema mude de nível energético tem que absorver um quantum de ener-
gia cujo valor é definido pela relação de Planck:

E=hf

onde h é a constante de Planck (h = 6,67 x 10- 34 Js) e fé a frequência da radiação


emitida ou absorvida pelo sistema.

O efeito fotoeléctrico
O efeito fotoeléctrico consiste no seguinte:

1. Se a superfície de um metal receber radiação visível ou ultravioleta


haverá libertação de electrões do metal, desde que a frequência da
radiação incidente seja superior a um valor crítico, fo-
2. Por outro lado, o número de electrões libertados aumenta com a inten -
sidade da radiação incidente, mas a energia de cada um dos electrões
libertados, não.

O efeito fotoeléctrico foi explicado por Einstein em 1905. Segundo ele, a luz
visível (e outras formas de radiação) é constituída por corpúsculos de energia, a

'!:.7.?Z
que chamou fotões.
A energia de cada fotão depende da frequência da radiação e é definida pela
I
expressão: E= h f. A relação de Planck-Einstein define a energia de um feixe com
n fotões de igual frequência :

E= nhf

Segundo Einstein, a existência de uma frequência crítica, f0, significa que os


electrões estão "ligados" à estrutura do metal; os fotões só conseguem arrancar

TI \w.~11 os electrões caso cada um deles tenha energia pelo menos igual a:

E0 = h f0 (W0 =h fo)

CI) Os elect rões só sã o arra ncados


quando a frequência da radiação inci-
A energia E0 do fotão corresponde à função trabalho, W0, do electrão, que
dente é superior à frequência crítica.
também é designado por trabalho de extracção e por energia de remoção.
Se os fotões tiverem energia superior à função trabalho, o diferencial energé-
tico é transferido para o electrão, como energia cinética, Ec:

h f= W0 + Ec ou: h f = h f0 + Ec

Esta equação reafirma o princípio da conservação da energia. É conhecida


por equação de Einstein para o efeito fotoeléctrico .

350
~,
_ Física
"' moderna
J

-J Através desta teoria é fácil compreender que um feixe

- de radiação com frequência f < f0 , não consegue arrancar

-J
um único electrão da superfície do metal, mesmo que o
feixe seja muito intenso, isto é, tenha muitos fotões.
Para medir a energia cinética dos electrões emitidos
1-

(f> f0 ) aplica e uma diferença de potencial entre o ânodo e


+
o cátodo de forma a impedir a saída dos electrões (figura 3).

-
~
A energia cinética é igual à energia potencia[ eléctrica:

~ Aplicando uma diferença de potencial entre os eléctrodos


é possível modificar a velocidade dos electrões libertados.

~ IL'lVI tem a designação de potencial de paragem.


O electrão-volt, eV, é uma unidade de energia utilizada a nível atómico. É a
variação de energia experimentada por um electrão devido à diferença de poten-
..::;; cial de um volt:

- 1 eV= l ,6 x 10- 19 J

Efeito de Compton
Arthur Compton descobriu (1923) que em certas ,,
condições os fotões emitidos por uma fonte de raios X , _,,----,,
electrão ,,
..... colidiam com electrões, comportando-se como se fos - em repouso,,,,,,
'-' À.
,,--
sem partículas, isto é, verificando-se a conservação do í\JVV\.r
momento linear do sistema fotão electrão (figura 4) . fotão incidente

,....; Nesse caso, verificava -se a seguinte relação entre os


comprimentos de onda do fotão incidente (À) e do fotão
.....
detectado após a colisão (À'):
o::)

h
À,' - À = - - (1 -cos 8)
m. c

Relação de Broglie
Para interpretar o efeito fotoeléctrico Einstein considerou que a radiação se
comportava como se fosse constituída por partículas, ou fotões. Louis de Broglie
l7
sugeriu, em 1923, que o inverso também era possível, e que a dualidade onda -
- partícula era um fenómeno geral. Segundo a hipótese de Broglie:

qualquer partícula em movimento tem associada uma onda com o com-


primento de onda:
r
h
À =-
r p

sendo p o momento linear da partícula (p = mv).

351
Modelo atómico de Bohr
Para conseguir interpretar os espectros descontínuos obtidos pela emissão
ou pela absorção de átomos, Niels Bohr considerou:

1. Os níveis de energia do átomo estão quantizados. O átomo de hidrogé-


nio, por exemplo, só pode ter os níveis de energia que se obtêm pela
expressão:

f n = _ 2, 18 X ,o- 18
n2 J (n = 1, 2, ... )

Quando n = 1 obtém-se a energia do átomo de hidrogénio


no estado fundamental. Se n for maior do que 1, diz-se que o
n E 11 / x J0- 18 J
00 ••••••••• • ••••••••••••••• • •••••••••••• o átomo está num estado de energia excitado, podendo
5 - - - - - - - - - 0,09 mesmo ficar ionizado, se n = oo.
4 - - - - - - - - - 0,14

~ 3 - - - - - - - - - 0,24

2 .
1(2) - 0,54
2. Um átomo emite energia, quando um electrão transita de
nível de energia mais elevado, para um outro de menor ener-
gia. A energia do fotão emitido é igual à diferença de energia
entre os níveis em que se dá a transição:

hf= f ;-fr

( l ) I~ 3. Quando um átomo absorve energia transita para um nível


hf= E2 - E 1 de energia superior tal que a energia do fotão absorvido é
igual à diferença de energia entre os níveis em que se dá a
transição:
- ' - - - - - - - - - - 2,18
hf=Er- E;
CI) Níve is de energia no átom o de hidrog énio.
(1) - emi ssão de energia; (2) - abso rção de energia.

Princípio da incerteza
Considerando o carácter dual da radiação e das partículas Werner Heisen-
berg enunciou o princípio da incerteza, que traduz uma limitação do conheci-
mento a nível microscópico:

Não é possível conhecer simultaneamente e com igual precisão a posição e


\.
o momento linear de uma partícula. O produto das incertezas da posição e
do momento linear é maior do que h/2n:
h
f;.xt,,.p ~ -
21t 7

( 1) 7
onde t;.x e t,,.p representam as incertezas associadas à posição e ao momento
linear.
( }

---\

352
Problemas resolvidos e comentados

• Efeito fotoeléctrico no sódio

Para que se verifique efeito fotoeléctrico no sódio é necessário que a


radiação tenha comprimento de onda menor do que 536 nm. Deter-
mine:
a) a função trabalho no sódio;
b) a energia dos electrões libertados, caso a superfície do sódio receba
um feixe com a frequência de f= 1, 16 x 10 15 Hz.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema. )
• Representar num esquema a lâmina metálica e o feixe incidente.
Dados: Pedidos:
Âo =536nm W0 =?
f=1,16 x 1015 Hz Ee =?•
34
h = 6,63 X 10- J s

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) Considera-se que a energia dos fotões com frequência crítica é igual à função
trabalho (trabalho de extracção):
W0 =h f0
Utilizando a relação entre o comprimento de onda e a frequência, À= f e
substituindo os valores:
34 8
W'. _ ~ . W'. _ 6,63 X 10- 3,00 X 10 J,·
X W'.o= 3,?l X 10- 19 J
o- À' o- 536 x 10- 9

b) Aplicando a equação de Einstein para o efeito fotoeléctrico:


h f=h f0 +E,
E, =h f-W0; E, =6,63 x 10- 34 x 1,16 x 1015 J-3,71 x 10- 19J
E, = 3,98 x 10- 19J

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Na soma e na subtracção é necessário que as potências de 1O tenham igual


expoente.
Os resultados não podem ter mais do que 3 algarismos significativos.

LEEF1 2_23 353


-- -
Física
moderna

• O carácter dual das partículas em movimento

Um electrão é acelerado devido à diferença de potencial de 120 V.


Determine:
a) a energia cinética adquirida pelos electrões;
b) o comprimento de onda de Broglie desse electrão.

Resolução por passos


- - - - - - - - - - - - - - - - - - < ( Visualização do problema )

• Representar num esquema o electrão e duas linhas equipotenciais


Dados: Pedidos:
L\V= 120 V Ec=?
€= 1,60 X 10- 19 ( V=?
m. = 9, 1 x 10-3 1 kg À =?
h = 6,63 x 10-34 J s

( Estratégia e cálculos ) > - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) Há transferência de energia potencial eléctrica para o electrão, como energia


v, V2>V1 cinética :
Ec = lql IL\Vj; f c = 1,60 X 10- 19 X 120 J; Ec = 1,92 X 10- 17 J

b) Va i ser necessário determinar a velocidade adquirida pelo electrão utilizando a


definição de energia cinética:

v= ✓2
17
1 . .2 ·
E =-mv v =2fc
. .2
-· -X-1,92
-- X 10-
- - ms-1 · v = 6 50 x l06 ms- 1
1 1 1 1
e 2 m 9, 1 X 10- 31

!iV= 120 V Substituindo na expressão de Broglie:


Cf:> À =_!}___; À= 6 ,63 x 10- 34 m; À = 1, 12 x 10- 10 m; À"" O, 11 nm
mv 9, 1 X 10- 31 X 6,50 X 106

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

As unidades estão correctas? Os sinais têm sentido? A velocidade e o compri-


mento de onda têm que ser positivos.
Os valores são plausíveis? Os resultados não podem ter mais do que 3 algarismos
significativos.

354
Física
moderna

• (
Os níveis de energia atómicos

Os níveis de energia do átomo de hidrogénio estão quantizados.


E =- 2,18 x 10-
n n2
18
J)
Determine:
a) a energia do nível fundamental e do nível E2 •
b) a energia e a frequência do fotão emitido quando o electrão transita
do segundo nível para o primeiro.

Resolução por passos


- -- - - - - - - - - - - - - - - - 1 ( Visualização do problema )

• Representar num esquema os níveis de energia e as transições electrónicas.


Dados: Pedidos:
E =- 2, 18 X 10-18 J E- 7
n n2 1- •

n =1 E2 = ?
n= 2 hf=?

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

a) Calcular E1 e E2 utilizando a expressão dos níveis de energia:


18
E =- 2,18 X 10- J· E1=- 2,18 x 10- 18 J
1 12 '

(O átomo está no estado fundamental quando o electrão se encontra no


1.0 nível de energia.) Cl
·5-,
.,
'-
e
E= - 2,18 x 10-18 J- f2=-0,545 X 10-18 J UJ
2 22 '

b) O fotão emitido tem energia igual à diferença de energia correspondente à


transição:
CD
h f = E2 - E1; h f = -0,545 X 10- 18 J + 2,18 X 10- 18 J
1 635 10 18
h f = 1,635 X 10- 18 J; f= ' x - Hz = 2 47 x 10 15 Hz
6,63 X 10- 34 '

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

As unidades estão correctas. A energia está em joule e a frequência em hertz.


Os valores são plausíveis? A energia do 2. 0 nível tem que ser maior do que a ener-
gia ·do 1.0 nível.
Os resultados não podem ter mais do que 3 algarismos significativos.

355
Procure, no encarte, os dados Problemas'para resolver
necessários à resolução dos
problemas.
Emissão e absorção de energia

• O comprimento de onda da radiação mais abundante emitida por uma


lâmpada de filamento utilizada em fotografia é igual a 853 nm. Deter-
mine a temperatura do filamento da lâmpada.

O A radiação mais abundante existente na luz emitida pelo Sol tem


À = 500 nm. Determine, aplicando a lei de Wien, a temperatura à superfí-
cie do Sol.

o Determine a potência radiada por uma estrela com


raio igual 6,86 x 108 m que se encontra à tempera-
tura de 5,8 x 103 K.

~
,1 1 ·1
. · • ,.,.• : 1
1 ·- .
1l-iD-' • Um fogão cuja superfície exterior tem a área de 1,50
/ m 2 encontra-se à temperatura de 60 °C numa sala

--
/ onde a temperatura do ar é igual a 18 °C (figura 9).
Determine a potência radiada pelo fogão, conside-
...__
rado ideal.
~

CD
O Uma risca amarela do espectro de emissão de vapor
de sódio tem À = 590 nm. Determine a energia dos
fotões correspondentes a essa risca .

O Determine o momento linear de um fotão amarelo com o comprimento


de onda À= 600 nm.

Efeito fotoeléctrico

e Uma fonte com a potência 9e 20 W emite radiação monocromática com


a frequência de 6,25 x 10 14 Hz. Determine o número de fotões emitidos,
em cada segundo, pela fonte.

• Uma fonte luminosa emite, por segundo, 8 x 10 18 fotões com À = 600 nm.
Determine a potência da fonte.

G) Uma fonte luminosa monocromática com a potência de 30 W, emite


5,0 x 1020 fotões por segundo. Determine o comprimento de onda da luz
emitida.

356
:i._
~:,,
_ Física
,., moderna

- e
- A função trabalho do césio é de 1,96 eV. Determine:

- a) a frequência crítica da radiação capaz de provocar efeito fotoeléctrico;


b) a energia cinética dos electrões ejectados quando incide sobre o

- césio radiação violeta com frequência f= 7,06 x 10 14 Hz.

• O comprimento de onda crítico para o zinco é igual a 31 O nm.


a) Determine a função trabalho do zinco.
b) A lâmina de zinco de uma célula fotoeléctrica é irradiada com luz
ultravioleta com À= 240 nm. Determine a energia cinética dos elec-

- ;.J/1
trões libertados.

--
...., '1) Quando a superfície de um metal é iluminada com radiação de
À= 420 nm há emissão de electrões com a energia cinética máxima de
0,50 eV. Determine a função trabalho do metal.

e O trabalho de extracção do bário é 2,48 eV. Defermine o comprimento de


onda máximo da radiação capaz de provocar efeito fotoeléctrico no bário .
...,

• Uma célula fotoeléctrica quando é iluminada por determinada radiação


monocromática emite electrões. Porém, se for aplicada, entre o cátodo e
o ânodo, pelo menos a diferença de potencial de 3,2 V, os electrões dei-
xam de ser emitidos. Determine a energia cinética que os electrões
tinham inicialmente.

Determine a diferença de potencial que é necessário aplicar para conse-


guir parar electrões que têm a energia cinética de 6,4 x 10- 19 J.

A frequência crítica do sódio é 4,4 x 1014 Hz. Determine:


a) a função trabalho deste metal;
b) a diferença de potencial que é necessário aplicar para impedir a liber-
tação de electrões quando a lâmina metálica é iluminada com radia-

-:-
ção de frequência f = 1,20 x 1O15 Hz.

Raios X com À = 6,0 x 10- 12 m propagam-se no vazio. Determine


a) a frequência dos fotões;
b) o momento linear.

Efeito de Compton

• Determine a variação do comprimento de onda verificado por efeito de


Compton num feixe de fotões segundo uma direcção de espalhamento
que define um ângulo 0 = 60° com a direcção de incidência.

357
G) Quando um feixe de radiação monocromática incide numa placa de· car-
bono verifica-se uma variação de comprimento de onda t:;.'A, = 0,33 pm na
direcção de espalhamento que define o ângulo 0 com a direcção de inci-
dência. Determine o ângulo 0.

G Determine, em percentagem, a variação do comprimento de onda verifi-


cada no espalhamento de Compton, de um feixe de fotões com a ener-
gia de 25 keV numa direcção que define um ângulo 0 = 75° com a direc-
ção de incidência.

Hipótese de Broglie

e Uma bola de bowling de 7,0 kg é lançada com a velocidade de·7,5 m S- 1 •


Determine o comprimento de onda de Broglie da bola.

G Determine o comprimento de onda de Broglie de um deuterão


(md = 3,3 x 10- 27 kg) que se desloca com a velocidade de 2,5 x 104 m ç 1.

• Um electrão é acelerado devido à diferença de potencial de 120 V. Deter-


mine:
a) a energia cinética adquirida pelos electrões;
b) o comprimento de onda de Broglie desse electrão.

~\\ t •
'~~
Determine a energia cinética de um protão que tem o mesmo compri-
mento de onda de Broglie que um electrão com a energia de 400 eV.

• Determine a energia de um neutrão cujo com·p rimento de onda de Bro-


glie é 0,20 nm.

• Um electrão é acelerado devido à aplicação de uma diferença de poten-


cial de 54 V. Determine:
a) a velocidade máxima do electrão;
b) o comprimento de onda mínimo associado ao electrão em movimento.

f3 Um electrão e um protão deslocam-se, ambos, com a mesma energia


cinética. Determine a razão entre os correspondentes comprimentos de
onda de Broglie (mP = 1830 m . ).

• O electrão de um átomo de hidrogénio tem a energia de 13,65 eV.


a) Determine a velocidade do electrão.
b) Calcule o comprimento de onda de Broglie do electrão.
=
--

-----
Física
moderna
\

- G
- O microscópio electrónico é muito útil por que o comprimento de onda
de Broglie dos electrões acelerados pode ser muito menor do que o com-

- primento de onda da luz visível. Determine a energia,, em eV, que deve ser

--- fornecida a um electrão para que o comprimento de onda seja de 20 nm.

-:i, • Um feixe de electrões mono cinéticas tem comprimento de onda de Bro-


glie igual a 0,25 nm. Determine a diferença de potencial que é necessário
submeter
a) um electrão em repouso para que isso aconteça;
b) um protão em repouso para que fique com igual comprimento de
onda. (mP = 1830 m . )

Quantização da energia nos átomos

e Determine a energia dos fotões emitidos pelo átomo de hidrogénio


quando os electrões transitam do nível 4 para o nível 2.

• Há emissão de energia pelo átomo de hidrogénio quando o electrão


transita de um nível de energia para outro nível com menor energia.
Determine a frequência máxima dos fotões que são emitidos pelo átomo
de hidrogénio.

Determine a frequência da radiação emitida por um átomo de hidrogé-


nio quando o electrão transita de n = 5 para n = 2.
'

G Determine a frequência da radiação capaz de fazer transitar o eletrão do


átomo de hidrogénio de:
a) n = 1 para n = 3;
b) n = 2 para n = 3.

• Um átomo de hidrogénio emite um fotão com comprimento de onda


À= 95 nm quando o seu electrão transita para o nível fundamental
(n = 1). Determine o nível de energia inicial.

_G) O átomo de hidrogénio excitado emite radiação com comprimento de


onda À = 1091 nm. Identifique a transição que produz tal emissão.

G) Um fotão com a energia de 14,0 eV incide num átomo de hidrogénio que


se encontra no estado fundamental, ionizando-o. Determine a energia
cinética do electrão que foi ejectado.
• Um átomo de hidrogénio tem o electrão no nível n = 2, quando nele
incide um fotão de comprimento de onda À = 332 nm. ••
a) Mostre que o fotão recebido é capaz de ionizar o átomo. ..
b) Calcule, caso o fotão seja absorvido, a energia cinética do electrão
ejectado. •

Princípio da incerteza

• A posição de uma pequena esfera com a massa de 1O mg foi determi-


nada com a incerteza de 1o-sm. Determine a incerteza da velocidade.

• Um feixe de átomos de alumínio é utilizado para dopar um semicondu-


tor. Se o feixe tiver a velocidade v = 4,5 x 103 m ç 1 ± O, 1O m ç1, deter-
mine a incerteza mínima que afecta a posição do ponto do chip onde
incide o feixe. [A,(AI) = 26,98; 1 u = 1,66 x 10- 27 kg]

e Um átomo tem o diâmetro de 0,20 nm, aproximadamente. Determine a


incerteza do momento linear de um electrão, caso se considere que está
confinado num átomo com esta dimensão .

~
Avalie os seus conhecimentos ,-

Sabe ...
••• enunciar a lei de Stefan-Boltzman?
••• aplicar a lei de Stefan-Boltzman?
••• definir "corpo negro"?
••• enunciar e aplicar a lei de Wien?
••• enunciar e aplicar a relação de Planck?
••• a relação de Planck-Einstein?
••• caracterizar o efeito fotoeléctrico?
••• aplicar a relação de Planck-Einstein ao efeito fotoeléctrico?
••• definir electrão-volt?
••• caracteriza r o efeito de Compton?
••• enunciar a hipótese de Broglie?
••• aplicar a hipótese de Broglie?
••• descrever o modelo atómico de Bohr?
• • • aplicar a absorção e emissão de radiação ao modelo atómico de Bohr?
••• enunciar o princípio da incerteza?

360
Questões de escolha múltipla

- As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta .

- Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.

G O comprimento de onda da radiação mais abundante emitida por um corpo negro


(A) é inversamente proporcional à temperatura absoluta . .
(B) é directamente proporcional à temperatura absoluta.
(C) situa-se sempre na-região infravermelha.
(D) situa-se sempre na região do visível.
(E) situa-se sempre na região ultravioleta.

• Duas fontes monocromáticas, A e B, emitem luz verde e luz vermelha, res-


pectivamente. Atendendo a que as duas fontes emitem igual número de
fotões por segundo
(A) a potência de A é maior do que a de B:
(B) a potência de A é igual à de B.
(C) a potência de A é menor do que a de B.

- (D) a intensidade luminosa de A é maior do que a de B.


(E) a intensidade luminosa de A é menor do que a de B.

G
- Um fotão e um electrão têm o mesmo comprimento de onda. Por isso
(A) o momento linear do fotão é menor do que o do electrão.
(B) o fotão e o electrão têm igual momento linear!
(C) o momento linear do fotão é maior do que o do electrão.
(D) o fotão e o electrão têm igual energia.
(E) o fotão e o electrão têm igual velocidade:

.., • Umfotão
., (A) é produzido quando um átomo perde um electrão .
(B) tem energia directamente proporcional ao seu comprimento de onda.
.,. (C) não pode ser observado directamente .
(D) não tem momento linear.
(E) pode manifestar-se como onda.,
ri

, G) Quando acontece efeito fotoeléctrico, o número de electrões ejectados por


segundo é directamente proporcional
(A) à intensidade da luz incidente.,
(B) ao comprimento de onda da luz incidente.
(C) à frequência da luz incidente.
(D) ao trabalho de extracção do material.
(E) nenhuma das anteriores.
G) Duas fontes monocromáticas, A e B, com igual potência, emitem luz com
comprimentos de onda ÀA = 600 nm e 'A 6 = 400 nm, respectivamente.
Durante um segundo
(A) a fonte A emite mais fotões do que B, mas menos do que o dobro.·
(B) a fonte A emite mais do dobro dos fotões que são emitidos por B.
(C) a fonte A emite o mesmo número de fotões que B.
(D) a fonte A emite menos fotões do que B, mas menos do que metade.
(E) a fonte A emite menos fotões do que B, mas mais do que metade.

• Considerando que a função trabalho de um material é designado por W0 ,


o comprimento de onda crítico da radiação capaz de libertar electrões é

(A) W0 (B) W0 (C) ~ (D) q. W0 (E) hc


hf q. W0 hf W0

• Num electrão em movimento


(A) a Ec é independente do seu À.
(B) o momento linear é independente do seu 'A.
(C) a Ec é directamente proporcional a p.
(D) a Ec é directamente proporcional a p 2.,
(
(E) o momento linear é é directamente proporcional a E/.

~
• Um protão e um electrão estão a deslocar-se com igual velocidade . O
comprimento de onda de Broglie do protão é
(A) menor do que o do electrão.J
(B) maior do que o do electrão.
~
(C) igual ao do electrão.
(D) impossível de determinar.
(E) nenhum dos anteriores.

e Se um electrão e um neutrão têm igual comprimento de onda de Bro-


glie, então -
(A) o electrão tem maior velocidade do que o neutrão. •
(B) o electrão tem menor velocidade do que o neutrão.
(C) o electrão e o neutrão têm igual velocidade.
(D) o electrão tem a mesma energia que o neutrão.
(E) nenhum dos anteriores.

• O modelo de Bohr para o átomo de hidrogénio permite concluir que o


módulo da energia do electrão no átomo é directamente propo rcional a:
(A) 1/n .(B) 1/n2
(C) n (D) n 2
(E) é independente de n (n é o número quântico principal)

362
Núcleos atómicos
e radioactividade
• A estrutura dos átomos

• Número atómico e número de massa

• Nuclidos

• Elementos e Isótopos

Estabilidade dos núcleos e radioactividade

• Lei do decaimento radioactivo

• Medida dos efeitos biológicos da radioactividade

• Energia nuclear

Defeito de massa e energia de ligação nuclear

• Reacções nucleares
3 Núcleos atóm.icos e radioactividade
Conhecimentos fundamentais

A estrutura dos átomos


· · .e Os átomos de todos os elementos são /constituídos por 3 tipos de partículas,
protões, neutrões e e/ectrões. Os protões e os neutrões estão no núcleo dos áto-
neutrão protão
"',. / mos e os electrões distribuem-se em redor do núcleo de tal forma que o diâmetro
do átomo é cerca de 10000 vezes maior do que o diâmetro do núcleo. A figura 1
ilustra a estrutura de um átomo de hélio. Os átomos contêm igual número de car-
\ electrão
\ / gas positivas e de cargas negativas. Se um átomo perder ou ganhar electrões ori-
·•.( )__
gina um ião positivo ou negativo, respectivamente.
·········--------·····

CI) Representação de um átomo de Número atómico e número de massa. Nuclido


hélio.
O número atómico, Z, corresponde ao número de protões existentes no
núcleo. É utilizado para caracterizar os elementos.
O número de massa, A, é igual à soma do número de protões com o número
de neutrões existen t es no núcleo. Diz-se também que é igual ao número de
nucleões.
Um núcleo atómico é definido pelo símbolo do elemento e pelos números
atómico e de massa . Por exemplo, um núcleo de sódio que contém 11 protões e
12 neutrões é representado simbolicamente por:

23Na número de massa ➔ AX


número atómico ➔ z f- símbolo do elemento
11

onde Na é o símbolo químico, 23 o número de massa e 11 é o número atómico.

Nuclido é uma espécie atómica constituída por átomos cujos núcleos têm
exactamente a mesma constituição, isto é, têm o mesmo número de pro-
tões e de neutrões.

Elementos e isótopos
Os átomos de um elemento têm todos o mesmo número atómico. Porém, a
maior parte dos elementos é uma mistura de várias espécies at ómicas, que dife-
rem no número de neutrões. É o que acontece por exemplo, com o cloro (Z = 17); a
espécie atómica mais abundante é designada por cloro-35 (tem 18 neutrões); o
cloro-37 tem 20 neutrões. Diz-se que o cloro-35 e o cloro-37 são isótopos (entre si).

Lítio é um elemento Isótopos são espécies atómicas cujos núcleos têm o mesmo número de
Utio-6 é um nuclido protões mas diferente número de neutrões.
litio-6 e lítio-? são isótopos

Um elemento pode ser constituído por vários nuclidos(*) diferentes.

(*) Um nucli do é m uitas vezes referid o como "isóto po", o qu e está incorrecto.

364
- ..
- Física :
- moderna :
.

Estabilidade dos núcleos e radioactividade


Alguns nuclidos têm núcleos instáveis, que podem desinte-
grar-se emitindo partículas alfa (a ), partículas beta (~) e radiação N
120
gama (y), processo que é designado por decaimento radioactivo. A
110
instabilidade dos núcleos está relacionada com a proporção entre o
100
número de protões e de neutrões existentes no núcleo. A figura 2
mostra a linha de estabilidade . Os nuclidos mais estáveis são 90
aqueles que se encontram mais próximos da linha de estabilidade. 80
70
Decaimento a - O núcleo emite uma partícula alfa (a ), que 60
corresponde ao núcleo de um átomo de hélio. O núcleo filho, resul- 50
tante de decaimento a tem menos 2 protões e menos 2 neutrões
40
que o núcleo do progenitor:
• 30
20
• 10
• Decaimento ~ - É emitido um electrão e um antineutrino v. O O 1O 20 30 40 50 60 70 80 Z
Jr
núcleo resultante do decaimento ~ mantém o número de massa,
~ Nuclidos estáveis. Nos nuclidos mais leves N ~ Z;
mas o número atómico aumenta de uma unidade: nos mais pesados N > Z .

Tudo se passa como se um neutrão fosse transformado num protão e num


electrão: n ➔ p+ + e-

Decaimento y - É emitido um fotão y quando o núcleo passa pa ra um estado


energético menos excitado (de menor ene rg ia) . Usualmente este decaimento
acompanha os decaimentos a e~-

Propriedades das emissões radioactivas


As emissões radioactivas têm propriedades diferentes. Quando são emitidas
perpendicularmente a um campo eléctrico ou a um campo magnético as partícu-
las a e ~ são deflectidas em sentidos contrários e a radiação y não experimenta
desvio (figu ra 3).
A rad ia ção a tem g rande poder ionizante, mas pouco poder penetrante. A
radiação a não consegue atravessar uma folha de papel (ou uma camada de ar
com mais do qu e 5 cm de espessu ra). A radiação y é a mais penetrante, mas a
menos ionizante.
/ 7
++ ++++ _/,...,... . . Í3

•----=~..:.-.
Font e
radioact iva
___ /

- -~y
······

o:) Acção de um campo eléctrico sobre as emissões


rad ioactivas.

----
365
Lei do decaimento radioactivo
Os núcleos de uma amostra radioactiva desintegram-se aleatoriamente com
uma rapidez que é característica de cada nuclido radioactivo. Se a amostra tiver N
núcleos, designa-se por actividade, R, a taxa de variação temporal do número de
núcleos desse nuclido:

R= - dN
dt

A unidade SI de actividade é o becquerel, Bq. Corresponde ao número de


desintegrações que ocorrem por segundo. -,;

A actividade de uma amostra radioactiva é directamente proporcional ao


número de núcleos existentes na amostra, nesse instante:

dN =ÀN (*)
- dt

sendo À, a constante de decaimento, a qual é característica de cada nuclido. ·


A equação que é solução da expressão (* ) é uma função exponencial, que
~
exprime a lei do decaimento radioactivo:

N (t) = N0 e - 'A.t

onde N0 é o número inicial de átomos da amostra.


~
A actividade radioactiva da amostra diminui também ao longo do tempo de
acordo com a expressão:

R (t) = R0 e - 'A.t
~
O tempo médio de vida, 't, é definido como o inverso da constante de decai-
mento radioactivo:

1
't =i

Designa-se por tempo de meia vida ou período de ~

o
t:.,
No --.---,--.-r--r-rrT"",------;-7----rT-i-TrTT ! i
decaimento, T112 , ao intervalo de tempo durante o qual o
número de nuclidos radioactivos da amostra se reduz a
,-
E
·au
., metade.
,..
'O

~
~
!'i No
-2 ---~--
A representação gráfica da expressão da lei do decai-
mento radioactivo (figura 4) permite identificar o tempo de -
-
º
'º.,e meia vida.

-
5- N.
~ _Q \, . --►-- Substituindo na expressão da lei do decaimento t por
~ 4
No
~ !!si
8 '
;' i 1 1'-.....J 1 1 ; 1
T112 eNpor -
2
:

oo 2 3 4 5 No = No e-n,n
Número de meias vidas
2
~
~
366
~
..
Física :
moderna : .
pelo que ÀT112 = ln 2, ou seja:

(ln 2 ""0,693)

Medida dos efeitos biológicos da radioactividade


A dose absorvida, O, é definida como a energia transferida por unidade de
massa do material:

E
D=-
·m

A unidade SI é designada por gray (Gy) e é equivalente ao joule por quilo-


grama. Também se utiliza correntemente o rad, que corresponde a 0,01 Gy.
Os efeitos da radiação nos tecidos biológicos dependem não só da sua ener-
gia, mas também do tipo de radiação, isto é, da sua qualidade. Para melhor precisar
os efeitos da radiação utiliza-se a dose de radiação equivalente, H, definida por:

H=QD

onde Q, é designado por factor de qualidade. Define-se Q = 1 quando a radiação


em causa produz efeitos equivalentes aos de uma radiação escolhida para refe-
rência ( raios X de 200 keV).
A unidade SI de dose de radiação equivalente é o sievert (Sv).

Energia nuclear
Defeito de massa
Um núcleo de hélio (He) é constituído por 2 protões e por 2 neutrões e tem a
massa de 4,00150 u. Porém, quando se soma a massa de 2 protões à massa de 2
neutrões obtemos um valor maior:
defeito de
2 mp+ 2 mn= 2 X 1,00728 U + 2 X 1,00867 U = 4,03190 U massa
A massa de hélio apresenta portanto um defeito de massa, ô.m:
... -.
- ..
·0,00240 u

.. .
t,.m = 4,03190 u - 4,00150 u = 0,03040 u - - - ---
0,52875 u
que corresponde a 0,03040 x 1,661 x 10- 27 29
kg = 5,05 x 10- kg. -----
: 1,75784 u
Todos os nuclidos têm defeito de massa (à excepção do hidrogénio- 1). A -----
1,93538 u
tabela mostra alguns exemplos.

Energia de ligação nuclear


De acordo com a teoria da relatividade, a massa e a energia são uma e a
mesma entidade, pelo que à variâção de massa, ô.m, corresponde uma variação
de energia, ó.E, tal que t,.E = t,.m c2•
A energia de ligação do núcleo é a energia equivalente ao defeito de massa,
que corresponde também à energia que é necessário transferir para conseguir

367
separar completamente os nucleões do núcleo. No caso do hélio- 4 a energia de
ligação corresponde a:
l::i.E=!::i.mc2; /::i.f = 0,03040 X 1,661 X 10- 27 X (2,998 X 108) 2 J
l::i.E = 4,537 x 10- 12 J
o que equivale a 28,4 MeV.
A estabilidade dos núcleos depende da energia de ligação por nucleão.

Reacções nucleares
Rutherford , em 1919, conseguiu transformar azoto em oxigénio. Esta pri-
meira reacção nuclear foi conseguida bombardeando azoto com partículas a:

1 1
;N + ~He ~0 + \H
A variação de energia calcula-se através da diferença entre a massa dos rea -
gentes e dos produtos de reacção.

Reacções de fissão nuclear


Quando se bombardeiam núcleos pesados, estes podem cindir-se origi-
nando núcleos mais pequenos. Estas reacções podem ser acompanhadas de
grande libertação de energia. É o que acontece, por exemplo, quando se bombar-
deia o urânio-235 com neutrões:
2
t~u + 6n ➔
1
~ Ba + ~~Kr + 2 6n
Neste caso poderá libertar-se 200 MeV por cada um dos núcleos cind idos.

Reacção em cadeia
1 A reacção anterior é iniciada
1

',; /
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'
..
?z' ·_"-'
,~ "-
~-;: ·,· . -_, .----
.,. _ /
''--:
1-
1
1
por um neutrão, mas no fim , são
libertados dois. Se cada um destes
neutrões colidir com outros núcleos
'''U il'(I,._ 1/ 'º" ~
·<:., ,__ "_ _,1-
92
1// ... _,,, 23s u ~- 1 de 2~~U poderá acontecer uma reac-
•., 1 92 ........ 1
f. i~_i · ' .,.- ' 1 ção em cadeia, a qual poderá evo-
1 '·'•
i •, f - _, ·_- -- -- - - 1 .-\"l,>. / 1
n1
, / "'- ,,~ , , ----- -- 11 1. .,.._\; i_........... luir descontroladamente libertando

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------
--- ,
1
' uma energia enorme num intervalo
- "•.' -J _, 1 .. .,., -:::::.,: , _, _____ I de tempo pequeno.
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1: \' --·-------" 1 : 235
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u· ~1n.,---- - ·--
1 1 1 Nos reactores nucleares as
m 1 1
1 - - /
e--------- __ 111___.-
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" ·' ---
n 1--...... ,li ''-- ____ 1·- ''lf'
..: •- ·' &
: --- ---- 11 mente controladas, podendo ser
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----·
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interrompidas ao menor sinal de
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perigo.
'~;u .,~ \ ---- :
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-~----------,i_...
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_ . •r :-::.,_-----
1
1
1 "L Lll ~ -- 1 - - - - - : ---.,

: 2 !iU ..! ......._ :


1 1
1
Primeira Segunda Terceira Quarta
geração geração geração geração

CD Fissão nuclear do urânio- 235. Reacção em cadeia.

368
_- Física . ·-,· - .. _ -_ - · :·. ·. ·_·, .:_. - ·_· -. --_-_ ----~ .· - : /;,;,_:-:·--·--
~ moderna

Reacções de fusão nuclear


.
-, 1
-
, •
.
=, -~ _:;
·- Núcleos atómicó·s·e,r·adioaêtivida·cfê.-
~ .,, "!"!~ •• 1 ~. > ~';;, • , ' -- • ; "'"''"'~"'-: ... ~ ,;(, ,_ ....._:,..,~ ,,¼
u
,_::,. : ..... _"'::,~

-------
O projecto ITER procura desenvolver reactores
de fusão nuclear. Isso é feito, utilizando, por exemplo,
deutério (hidrogénio-2) e trítio (hidrogénio-3) e ori-
+
ginando hélio:
~H + ~H ➔ iHe + ~n \
As reacções de fusão nuclear são difíceis de con-
IT) Reacção de fusão nuclear.
seguir devido à enorme repulsão entre os núcleos e
são também extremamente difíceis de manter.

Problemas resolvidos e comentados

• Os nuclidos radioactivos transmutam-se

Escreva o esquema que exprime o decaimento


a) do rádio- 226, quando emite radiação alfa;
b) do chumbo-214, quando emite radiação beta e um neutrino.

Resolução por passos

Dados: Pedidos:
2
~~Ra Produtos do decaimento
2
~iPb e a sua identificação.

( Estratégia e cálculos ) > - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Preencher no esquema os elementos conhecidos e determinar o núcleo que se


forma atendendo a que a soma dos expoentes e a soma dos índices tem que
manter-se constante nos dois membros da equação.

a) Escrevendo o 1.0 esquema, atendendo a que as características de X são desco-


nhecidas:

2
~iRa ~X + i He
Pelo que é possível determinar a e b: 226 =a+ 4; 88 = b + 2.
a = 222; b = 86. O nucido X é o radão: 2~~Rn

b) O 2. 0 esquema será:
2
~iPb ➔ ~X + -~e + 6V
pelo que: 214 = a +O+ O; 82 = b - 1 + O.
a= 214; b = 83. O nuclido X é o bismuto-209: 2~~Bi.

LEEF12_24 369
• A actividade radioactiva e o período de decaimento

Uma amostra de um nuclido X, cuja constante de decaimento


À= 1,386 x 10- 2 ç1, contém inicialmente 4,2 x 10 7 átomos. Determine:
a) a actividade da amostra no início;
b) o período de decaimento (meia vida);
c) a actividade da amostra após 150 s.

Resolução por passos

Dados: Pedidos:
N0 = 4,2 x 10 7 átomos Ro -7
- ·
À= 1,386 X 10- 2 Ç 1
T=?
RX
=7•

( Estratégia e cálculos )1--------------------


a) A actividade da amostra está relacionada com a constante de desintegração e
com o número de átomos presentes num determinado instante:
R=ÀN
Substituindo À e o número de átomos no início:
R0 = 1,386 X 10- 2 X 4,2 X 107 Bq; R0 = 5,82 X ,os Bq"" 5,8 X 1os Bq

b) O período de decaimento, T112 , corresponde ao intervalo de tempo ao fim do


qual o número de núcleos radioactivos se reduz a metade. A partir da expres-
são da lei do decaimento radioactivo:
N=No e - /..r

Atendendo a que substituindo t por T112 , o número de átomos passa para Nof2:
N =No e- H ,n
_o
2
A equação pode ser resolvida aplicando o conceito de loga-
~ 1,0 ritmo:
. ln 2=ÀT112
-~ 7/8
~
"E 3/4
ln
ou seja: T112 = ~;
r112 = 1,386ln x2 _
= 50,o s
i
.!'.
5/8
10- 2 s, T1 12

o
'"~
::,
1/2 e) Ao fim de 50 s a actividade da amostra reduz-se a metade,
o-
ao fim de 100 s, passa para 1/4 e ao fim de 150 s para 1/8 do
u
.
~ 3/8
valor inicial (figura 8):
'ê 1/4
~
",g 1/8 R = Ro· R = 5,32 X ,os Bq "" 7 3 x 104 Bq
u,
u
8' 8 '
i.t" oo 2 3 4 5 A actividade poderá também ser calculada utilizando direc-
Número de meias vidas
tamente a expressão:
CI) Fracção de núcleos restantes de uma amostra rad ioactiva
versus tempo. R = Ro e-Àt; R = 5,82 X 1os e- 0•01386 x lSO Bq; R "" 7,3 X 104 Bq

370
( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

As unidades estão correctas? A actividade deve estar em becquerel.


O número de algarismos significativos está de acordo com os dos dados utilizados?

• O defeito de massa e a energia de ligação do núcleo

Determine o defeito de massa e a energia de ligação nuclear do trítio, ~H.

Resolução por passos


_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___,( Visualização do problema )

• Representação do núcleo.
Dados: Pedidos: rotão neutrões
P "'i.,--·· · ·~
mP= 1,00728 u Massa total dos nucleões=?
mn = 1,00867 u Defeito de massa=? \ _________ )
m (fH) = 3,016049 u Energia de ligação = ? O:J Núcleo de trítio.
u = 1,6604 x 10- kg 21

( Estratégia e cálculos ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Somar a massa dos nucleões que entram na constituição do núcleo de trítio. O


defeito de massa é a diferença entre a massa total dos nucleões e a massa do
núcleo. A energia de ligação é a energia equivalente ao defeito de massa.
m 1 = 2mp + mn = 2 X 1,00728 U + 1,00867 U = 3,02323 U

llm = m 1 - m 1,;1;0 = 3,02323 u - 3,016049 u = 0,007181 u


Como 1 u = 1,6604 x 10- 27 kg, então llm = 0,007181 x 1,6604 x 10- 27 kg
llm = 1, 192 x 10- 29 kg;
A energia de ligação é a energia equivalente a llm considerando a expressão de
equivalência de massa-energia de Einstein:
llE =llm C:= 1,192 X 10- 29 X (2,998 X 108) 2 J = 1,071 X ,0-
12
J

( Avaliação dos resultados ) 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

As unidades estão correctas? No SI a massa exprime-se em kg e a energia em


Joule. A massa total dos nucleões (separados) é maior do que a massa do núcleo.
Isso faz sentido.
Os resultados não podem ter mais do que 4 algarismos significativos.

371
Problemas para resolver

O Descreva a estrutura nuclear do potássio-40 (~~K).

O Descreva as modificações que ocorrem no núcleo quando emite:


a) uma partícula alfa;
b) uma partícula beta;
e) radiação gama.

O Complete os esquemas correspondentes à seguinte série radioactiva:


~X ➔ ;v + ~He
;v ➔ ;z + -~e
;z ➔ ;z + ?7

• O cobalto-60 é uma fonte radioactiva utilizada em medicina que tem


meia vida igual a 5,25 anos. Passado quanto tempo, após a entrega da
amostra, é que a actividade desta passa para 1/ 8 do valor inicial?

o Uma amostra de um nuclido radioactivo com tempo de meia vida de 1O


dias tem inicialmente a actividade de 2,0 x 1010 Bq. Calcule a actividade
da amostra após 30 dias.

O O tempo de meia vida do francium-221 é 4,8 minutos. Determine a frac-


ção de uma amostra de francium-221 que resta após 14,4 minutos de
decaimento .

• Determine a actividade das seguintes amostras de materiais radioactivos:


a) 6,7
b)
x 1012 átomos de estrôncio-90 (À = 8,3 x 10- 10 S- 1) .
2,0 mg de 238 U (À= 5,0 x 10- 13 ç 1).

• Calcule o número de núcleos existentes numa amostra de fósforo-32


que tem a actividade de 5,0
fósforo - 32 é 5,6 x 10- 7 ç 1

x 106 Bq. A constante de desintegração do

• Uma amostra de fósforo-32 contém 8,6 x 10 12 núcleos no instante t


A constante de desintegração do fósforo-32 é 4,8 x 10- 2 dia- 1• Determine o
número de átomos que, após 1Odias, não experimentaram decaimento.
= O.

372
• Calcule o tempo de meia vida do rádio-226 cuja constante de desinte-
gràção é 1,42 x 10- 11 s- 1•
Calcule o tempo de meia vida do carbono-14 cuja constante de desinte-
gração é 4, 1 x 10- 12 S- 1 •

Calcule a constante de desintegração do sódio-24 cuja meia vida é igual


a 15 h.

A tabela contém medidas da actividade de uma amostra de um determi-


nado nuclido realizadas de hora a hora.

t / hora o· 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
actividade / min- 854 752 688 576 544 486 448 396 362 334 284

a) Represente a actividade da amostra versus tempo.


b) Determine a constante de decaimento utilizando a representação
gráfica anterior.

• Uma amostra do nuclido X, cuja meia vida é de 40 s, contém inicialmente


2,0 x 107 átomos. Determine a actividade da amostra:
a) no início;
b) após 160 s.

e Determine a massa de césio-137 que tem a actividade de 4,0 x 105 Bq. O


tempo de meia vida do césio-137 é de 30 anos.

G) A actividade de uma amostra de um nuclido X passa de 5,0 x 10 1º Bq para


1,0 x 10 1º Bq após 5,0 h. Determine o tempo de meia vida deste nuclido.

G) Um paciente que está a realizar um tratamento necessita de receber uma


dose equivalente de 5,0 Sv. Determine a dose, em gray, que lhe terá que
ser aplicada caso se utilize:
a) raios X (Q = 1,0)
b) neutrões lentos ( Q = 3,0)

G Um paciente, ao tirar uma radiografia recebeu, em 2,0 kg de tecido, uma


dose equivalente de 1,2 Sv. Os raios X utilizados têm a energia de 90 keV
(Q = 1,0). Determine a energia total absorvida pelo tecido.

fl) Uma pessoa, quando foi ao dentista recebeu , ao tirar uma radiografia
numa máquina de RX de 90 keV, uma dose equivalente de 1,0 mSv em
0,25 kg de tecido. Determine:
_,
a) a energia total recebi.da pela pessoa;
b) o número de fotões de RX que contribuíram para a dose recebida.

373
• Determine o defeito de massa de um núcleo de carbono-14
massa é 14,00324 u.
c:c), cuja

• Determine a energia de ligação do núcleo do azoto- 14


é 14,00307 u.
C;N), cuja massa

•o Calcule a energia de ligação, em MeV, de um núcleo de carbono-14 cujo


defeito de massa é O, 109736 u.

Uma reacção possível que acontece num reactor nuclear é:



2 1
~~U + ón 1~Mo + ;ila + 26n + 7_~e
[massas: 2~~U - 235,123 u; 1~Mo - 94,945 u; 1;ila - 138,955 u; p - 1,007 u;
n -1,009 u]
Determine:
a) a variação de massa que ocorre na fissão;
b) a energia libertada na fissão de um átomo de urânio;
e) a energia disponibilizada pela fissão completa de 1,0 g de urânio;

G Considere uma das reacções nucleares que ocorrem no Sol: dois núcleos
de hélio-3 colidem originando hélio- 4 e 2 protões.
a) Escreva a equação. ·
b) Determine a variação de massa ocorrida na reacção.

• Considere uma das reacções nucleares que ocorrem no Sol: um núcleo


de hidrogénio-2 absorve um protão originando hélio- 3.
a) Escreva a equação.
b) Determine a energia libertada na reacção de 1,0 g de hidrogénio-2.

G) O iodo-131 experimenta decaimento beta com a meia vida de 194


horas, originando xénon:
1
;jl ➔ ~Xe + ~
a) Caracterize o nuclido do xénon que se formou .
b) Atendendo a que foi preparada num reactor uma amostra com a
massa de 0,200 g, determine:
i) o número de átomos de iodo- 131 que existiam inicialmente na
amostra;
ii) a massa de iodo- 131 que experimentou decaimento 48 h após a
preparação.
~
":-o

ll.
G) Um isótopo radioactivo de sódio utilizado em medicina tem meia vida
igual a 15 horas.
a) Determine a constante de decaimento deste nuclido.
b) Um pequeno volume de solução contendo este nuclido com a activi-
dade de 1,2 x 104 desintegrações por minuto foi injectado na cor-
rente sanguínea de um paciente. Após 30 horas a actividade medida
em 1,0 cm 3 de sangue do paciente manifesta 0,50 desintegrações por
minuto. Determine o volume de sangue do paciente, supondo que a
solução radioactiva ficou diluída uniformemente no sangue e não
houve perdas por excreção.

Um núcleo estacionário de rádio-224 (2~!Ra) com a massa de 224 u emite


espontaneamente uma partícula alfa com a energia de 9,2 x 10- 13 J ori-
ginando um núcleo de radão (Rn).
a) Escreva o esquema da transformação.
b) Determine a velocidade da partícula alfa.
e) Determine a velocidade do núcleo de radão formado. (Suponha que
existe conservação do momento linear.)

Sabe ...
• • • relacionar o número atómico e o número de massa com a constituição do núcleo?
••• distinguir elemento de nuclido?
••• em que consiste o decaimento radioactivo?
••• distinguir, através das suas propriedades, as emissões radioactivas?
••• definir actividade de uma amostra radioactiva?
••• enunciar e aplicar a lei do decaimento radioactivo?
••• definir tempo de meia vida ou período de decaimento?
••• definir as grandezas dose absorvida e dose de radiação equiyalente?
••• determinar o defeito de massa?
••• determinar a energia de ligação nuclear?
••• identificar reacções de fissão e de fusão nucleares?
••• acertar esquemas relativos a reacções nucleares?
••• descrever uma reacção em cadeia?
."J:.,71 Questões de escolha múltipla
~
As questões deste grupo são de escolha múltipla. Para cada uma delas são
indicadas quatro ou cinco hipóteses de resposta, das quais só uma está correcta.
Seleccione a letra correspondente à hipótese correcta.
-...,

G) Quando 2~~Bi experimenta decaimento para 2~!Po, há emissão de


(A) um protão. (B) um neutrão. (C) um positrão.
(b) um electrão. (E) uma partícula a.

e O nuclido ~~p tem


(A) 15 neutrões. (B) 16 neutrões. {Ç) 17 neutrões.
(D) 32 neutrões. (E) 47 neutrões.
--:-,

e 1
O núcleo de ~~1tem
(A) 53 protões e 131 neutrões. (B) 131 protões e 53 neutrões.
~

.._
(C) 78 protões e 53 neutrões. (P) 53 protões e 78 neutrões.
(E) 78 protões e 131 neutrões.

• Dois átomos que são isótopos entre si têm


tAÍ o mesmo número de electrões no átomo neutro.
(B) o mesmo número de massa.
(C) o mesmo número de neutrões.
~
(D) o mesmo número de nucleões.
(E) o mesmo tempo de meia vida.
~

e Umraio y é
(A) um neutrão energético emitido pelo núcleo.
JS)/ 'um fotão energético emitido pelo núcleo.
(C) um electrão energético emitido pelo núcleo.
(D) um protão energético emitido pelo núcleo.
(E) nenhum dos anteriores.

G Umraiopé
(A) um neutrão energético emitido pelo núcleo.
(-8) um fotão energético emitido pelo núcleo.
(C) um electrão energético emitido pelo núcleo.
(D) um protão energético emitido pelo núcleo.
(E) nenhum dos anteriores.

376
::,_ ' :
_ Física ;
--- moderna :
.

-- G) Uma amostra con_tém átomos de um nuclido radioactivo com meia-vida


igual a 30 s. O número de desintegrações da amostra
(A) depende da massa total da amostra.

-- (B) depende do número de desintegrações que já ocorreram.


,(-EYd epende do número de núcleos radioactivos presentes.
(D) depende da energia das partículas emitidas.
(E) nenhum dos anteriores.

Um núcleo de 2~~X tem decaimento ~- O núcleo filho resultante é

-- Uma partícula a, é
(A) um neutrão energético emitido pelo núcleo.
(B) um fotão energético emitido pelo núcleo.

- (C) um electrão energético emitido pelo núcleo.


(D) um protão energético emitido pelo núcleo.
-fEr nenhum dos anteriores.

--,.,, • Quando dois deuterões se combinam formando um núcleo de hélio é


libertada muita energia porque
(A) imediatamente a seguir o núcleo de hélio desagrega-se libertando
energia.
(B) os dois deuterões têm massa total menor do que a massa do núcleo
de hélio.
--{E-)-os dois deuterões têm massa total maior do que a massa do núcleo
de hélio.
(D) os electrões estão mais fortemente ligados ao núcleo de hélio do que
ao deuterão.
(E) um electrão é libertado com grande energia cinética deixando o hélio
ionizado.

Na reacção nuclear: 2~~U + X ➔ 2


~~Np, a partícula X é
_(A-)--um protão. (B) um neutrão. (C) uma partícula a.
(D) um electrão. (E) um deuterão.

- Uma das seguintes reacções nucleares não é possível. Indique-a


(A) ~H + ; H ➔ ~He + y
1
+ 1a ➔
1
+ ;H

-
(B) j N ~0
j .C) ~~Ra ➔ ~!Rn + -~e + v
2 2

(D) 2~iPb ➔ 2 ~~Bi + -~e + v


(E) f~S + ón ➔ f~P + ; H

377
• Uma das seguintes reacções nucleares é possível. Indique-a.
(A) 1~B + ; He ➔ 1~N + ]H
(B) ~B + ~n ➔ ~B +
1

(C) jN + ]H ➔ !C +
1
1

1
w +v
W+ v
(D) ~~N + ]H ➔ ~gNe + ;He

• Um nuclido radioactivo natural experimenta decaimento a .


(A) Isso não acontece porque os nuclidos naturais não têm esse tipo de
emissão.
(B) A massa do núcleo original é maior do que a soma da massa da partí-
cula alfa com a massa do nuclido resultante.
(C) O nuclido resultante do decaimento tem número atómico que é 4
unidades menor do que o inicial.
) El) A massa do núcleo original é menor do que a soma da massa da par-
tícula alfa com a massa do nuclido resultante.
(E) O nuclido resultante do decaimento tem número de massa que é 2
unidades menor do que o inicial.

• Num dado instante um detector indicou que uma fonte radioactiva emi-
tia 128000 partículas por segundo. Após 24 minutos a contagem passou
para 8000 partículas por segundo. Pode concluir-se que
(A) o tempo de meia vida da fonte é 1,5 min.
(B) o tempo de meia vida da fonte é 2 min.
,(C) o tempo de meia vida da fonte é 6 min.
1
(D) a constante de decaimento da fonte é ~ ç •
1
(E) nenhuma das anteriores está correcta.

G A principal razão para utilizar neutrões como projécteis para bombar-


dear os núcleos é que os neutrões
(A) são relativamente leves .
(B) têm grande energia cinética.
(C) podem ser facilmente acelerados.
r (D) não são repelidos pelo núcleo.
(E) por todas as razões anteriores.

• As partículas subatómicas que constituem os protões são chamadas


/
(A) quarks.
(B) positrões.
(C) hiperões.
(D) bariões.
(E) neutrinos.

378
~
.:
Física :
moderna : .

G) Comparando a for ça gravitacional com a força nuclear entre· dois

-- ~
nucleões do átomo de hélio, a força nuclear é
(A) mais fraca e tem menor alcance.
(B) mais fraca e tem maior alcance.
(() -mais forte e tem menor alcance.
(D) mais forte e tem maior alcance.

--- (E) nenhum dos anteriores.

- ~

G) 2
Na reacção ~~Np

➔ 2
: Pu + X

(A) um protão.
(B) um neutrão.
--.
...:::J
(C) uma partícula alfa.
<{D) uma partícu la beta.
(E) um fotão gama.

• Na reacção ~~S + ón ➔ ~~P + X



,,...(A) um protão.
(B) um neutrão.

-- (C) uma partícula alfa.


(D) uma partícula beta.
(E) um fotão gama.

e Na reacção ~Be

+ ; He ➔ 1
~C + X

- ........,
(A) um protão.
,. . {BJ um neutrão.
(C) uma partícula alfa.

-- (D) uma partícula beta.


(E) um fotão gama.

- .,._.,

----.._y
LISBOA
EDITORA

Exerci cios

Cõd. 02650.10 ISBN 972-680-65~X


Dep. Le&al N.• 237294/06

..
NESTE PDF
Física 12º Soluções do Livro “Vender Desafios” Física 12º.

Vencer
Desafios
Soluções

Digitalização por José Rodrigues


Canas de Senhorim
2020
- - - -- -- - - --
~
_/

Vectores. Operações com vectores Meçân"Íé:a

0 -->
a) A = - 8 e,+ 6e,
--->--->

b) [.4[ = Y A,' + A,' = Y 64+ 36 = 10. O vector  define com o eixo


--> -->
A x B = A,
1
--->
e, --->
e,
A,
--->
e,
A, = 4,79
--->
e, --->
e,
3,61
--->
e,
o
B, B, B, o 4,00 6,39
Oxo ângulo e tal que· tan 0 = .16J. = i . e = 37° ou 0= 180°+ 37°

.
. IA,[ 4'
A x 8 = 3,61 x 6,93 t - 6,93 x4,79e; + 4,79 x 4,ooe;
0 --> --->
A = 4 e, + 2 e,;

8 =-3e:+ 4e;;
--->
1A1=4,s ·

[8[= 5
A x 8 = 2s t - 33 e; + 19"e; (m)

C=3e;; fc f=3 A. 0 B. 0 E.

0 a) A = - 3,0cos4s t+3,0 sin4S e;; A =- 2,12 t+ 2,12 e; 0 E


. 0 D. 0 e.
8 = 3,0 cos 3o t+ 3,0 sin 3oe;; 8 = 2,6ot + 1,so e;
b) Â +8 = 0,4B t+ 3,62 e;
1.1 _Deslocamento, posição, velocidade
e aceleração
c) A-B =- 4,72 t+ o,62 e;
d) 28 -Â = (2 x 2,60 + 2,12)t + (2 x 1,50 -2,12) e; = 7,3t + 0,9e;
0 a) tan e=.l'.-
x'
[Af[ =W+y'; [Af[ =5,8
y = 5,2 tan 27°; y = 2,65 = 2,6

0 -;j ---> • ---> ---> ---> b)


a) ~ , = 20 cos 53° e,+ 20 sm 53° e, = 12,04 e, + 15,97 e,

F, = - 15 cos 30°t -1s sin 30°e; = ~ 12,99t - 7,so e;


1, = 1ocos 20°t- 1o sin 20°e; = 9,4o t - 3,42e;
0 a) G = -5,6cos4Sºt+ S,6sin45°e;

b) G = 12,4t
F, + F, + F, = s,4s t + s,os e; =s t + se;
e) ,: +G =a,44e; + 3,96e;::; a,4e; +4,oe;
b) [F REsl = 9,84 N = 10 N
d) G -G = 16,36t - 3,96 e; = 16At - 4,oe;
c) F,0 +(F,+ F,+F3)= 0 ; F,0 = - s t - s e;

0 a) Considerando P (- 850; 500; 250):

0 a) O b) - 48 c) 24
1 =- Bsot + soo e; +2soe;

b) fr l= V aso' + soo' + 250 2 m = 1017 m


0 A-t
a) cosa =IA[ xfe'.[
3+ o + o 3
\/ 9 + 4 + 1 ; cos a ="vi4; a = 37° ~

b) cos~ ~ [Âfxrkf;
Ã-7 1
COS~ =\fÍ4; ~ = 74° 0 ---+--->--->
a) MN =(0 - 6)e, +(6 - 0) e, =- 6e, + 6 e,

b) NP = (- 6 - 0)t+ (0 -6) e: =- 6t
--->--->

- 6e;
--> -->

0 a) cose = IAÍ!Br
A ·B 12-6
cose = \/ 9 + 4 + 1 \/2s; 0 = 71 º c) MP =(- 6 - 6l t + oe; =- 12t ~

0 . ·~
b) 1A1cose= ... = 1,2
--+~ --+~--+
Figural. M,=- 4e,; 6r 2 =-4e,; M, = le,

0 a) Oº b) 90° c) 30° Af1 +M2+M1+lJ4=Ô; M4=- (M, +M2+M1) =3e:+ 4e;

0 al A · "i1 = - 20 + 6 + 24 = 1o
A- 8 10
6.11

/"::\
b) cos 0 =1AfT8T

--> --> --->


cos e = Y 25 + 4 + 36 Y 16 + 9 + 16; 0 = 79º

---> --->
,;;, .
\::.) A x 8 = (A,,B, - A,B,) e, + (A,8,- A,8,) e, + (A,B, - A,,B,) e,

ÂX8= Dt+ oe;+ (3 x 2 + 4 x 4re;; A x B = 22"e; n13


...
CD
Poder-se-á determinar os módulos de cada um dos vectores e os
ângulos a e /3.
...
A partir deles e utilizando a expressão [Â x B[ = [AI [BI sin e
chegamos ao mesmo resultado. 0 a) Af = (300-- lOO)t + (200 -- 200) e;

Af = 4DOt+ 400e;; M = 0,50 h


~

Nota: e = 180° - (a+ /3).


v'm = "fJ
At = sooê x + sooê Y

0 --> --->
A = 6 cos 37° e,+ 6 sin 37 e,;

8 = 8 cos 60°e; + 8 sin 60°"e;;


---> --> --->
A = 4,79e,+ 3,61 e,
--> --->
B = 4,00 e, + 6,93 e,;
--->

--->
IV.::I = Y 800 2 + 800 2 = ... = 1,13 x 103 km h- 1

'-
-
Mecânica Mecânica da partícula

-- b) "lJ = v at = 800 x o,75 e,'. + 800 x o,75 e;


tJ = 600 e,'. + 600 e;
,; =r: +Kr= (-100 + 600, e; + (- 200 + 6oOJ e;
....,
Om =
--+ --+
c) a ' = ~ = - 5 ; + 3,4 e, - 2,2 e,
m M 2,0
3A ...., 7•2 ....,
2
,0 e, -
2
--+

,0 e,=
--+

1 7->
--+

3 6 ...., (
, e, - , e, m S
_,,

-- 0
,; = 500 e; + 400 e;

la, I=g sin 8; a, =-1,7 m S- 2


;
P (500; 400)

a, = O
0 72 km h- 1 = 20 m ç '• a' =

Figura 4. "v; = -
"v;= - 1ot -11,3e;;
' m
lw = "v;-V:
M t,- t,
20 sin 30°e,'.- 20 cos 30°e;

V: =2oe;
0 a) x, = 6 m; y3 = 41
x'
b) y=4 2'+ 5; y =x' +5
m 68 = 150° = 2,62 rad

d =68 x r; d=2,62x180m; d = 471 m

c) t = 0,0 => x = 0,0 m; t = S,0=> x = 10,0 m M=E.=~ =23 6 s


V 20 '
(Tabela e gráfico no intervalo 0,0 < x < 10,0 m; figura 2.)
...., = - lOe_'. - 37,3 -e'. =- 0424...., - 1 58 ....,
Qffi 23,6 e:C I ey I
X y 120
y
7
o 5 100 la.:'.I = 1,64 m S-2• O vector a,;'. está orientado definindo um ângulo de
1 6 80
15° com a di_recção norte-sul (90° - 75°):
2 9
60
3 14 tan8=~· 8 = 75°
40 0,424'
4 21
5 30 20

6 41
7 54 10

8 69 C)
9 86
10 105

0 a) V= 30e,'.+ (40 - 10t)e; (m S- 1)

y = -1,50 + 0,75x b) Ô = -lO e: (m S-2)

,oe;+ 6e;;,; ==26e; + ,se;


e) ,: =

r: -,: = 16e,'.+ 12e;; l"lirl = 20


0 a) V= 8te,'.+ 5e;;

b) iv:I = 16,8 m ç'


d) tan 8 =~; tan 8 = Jl.. 8 = 37°
M, 16'

0 a) Figura 3.

b) Em todos os troços excepto entre C e D.

y
0 a) G = - 19,oe,'.+ 8,o e;; ,;;= 5,ooe,'.
...., ....,
D
e V:=~
2,0
=-12,ot+ 4,oe;
B
b) v = - 6,o t'e,'.+ (6,0 t' - 4,o) e;;....,v; =....,- 162,oe,'.+ 50,o e;
E
v"; =- 48,0 e; + 20,0 e;; ã"; = ~ 3,0 - 2,0
=- 114,0 t + 30,0 e;

A
F
X
0 a) Ô =(3,0 - 4,0t) e,'.; d=- 9,0e,'. (m s-')

b) 3,0-4,0 t = O; t=0,75 s

0 a) Ã = 5,0 e,'.; ê=- 5,0e,'.

B = 5,0 cos 57°e,'. + 5,0 sin 57°e;; B = 2,7e,'. + 4,2 e;


0 al °V =(0+4tl e_'.+ (0 + 10t) e;; V= 4te_'. +10te;

b) t =(8 + 2t') e_'.+ 5t'e;


AB =B - Â = - 2,3 e,'. +4,2 e;

AC= ê-Ã =- s"e.:- s"e.: =- 1oe; 0 a) t =(2,0t' + 2,0) e,'.+ (3,0t - 1,0) e;

b) V:= 3,o e;; "v; =- 4,0 sin 57°"e; + 4,0 cos 57°e; = - 3,4"e; + 2,2 e; frl = \!(2,0 t' + 2,oi 2 + (3,o t-1,0J'=Y4,o t' + 17,o t'-6,o t + 5,o

~;:: - s,oe;: bl l'v l= Y v,'+ v/ = Y 16,ot' + 9,o


D
V ➔
a) a = (4t + 3)e,+ 5e,
_,_,
e} a/= a 2 - a/ ; an= 2,4m s-2

b) v"; = 14"e; + 1oe;; ã; = 11 e;+ se;


cos 0 = rv;11a!1'
_, _,
V · a
cos 0= 204 .
208'
0= 11 ° 0 V= 3"'e.: +2te;; â= 2e; !',o

dv 8t
lvl= 'Vv,'+ v,' =\!9 + 4 t'; a,= cit= 2\/9+4t'
0 a) 1 = (x0 + 3t')"e; + (y0 + 3t)e;; 1 = (1,0 + 3t')"e; + (5,0 + 3t)e;
b) 1 =28 "e;+ 14e;
Quando t = 2,0 s: lv➔ 1= 5,0 m s- 2 ea' = 16m
' s-2
2
Como a = a0 2 + a/ 00 = 1,2 m S-2
e) ã =6""e;; f =m a ; f = 0,3"e; (N) Se existe componente normal da aceleração a trajectória é curvilí-
nea tendo, em aproximação circular, o seguinte raio no instante
➔ r ➔ 0,25 r _, ➔
0 a) a=-· a =- - e + --e · a =25te +45e ·
m' o, 100 X
0,45 _,
0, 100 Y' '
_,
X '
_,
Y'
t=2,0s:

ª"='7
v'
r = 21 m
a;=5"e;+ 4,5e; (m s-'J
v = (5,0 + 1,25 t'J"e;+ (3,0 + 4,5 t) e;; ➔
a ) r = 5 cos te,+ 5 s,n te,
bJ

V, =16,25 "e; + 16,5 e; (m ç'); IV.I = V 16,25 2 + 16,52 = 23,1 m ç '


0 _,

V= - 5 sin te; +5 cos te;


. _,

c) ➔r= ( -2,0 + 5,0t +1~


25 t') _,e, +(- 1,0+3,0t+2,25.-)e,
., -, (m) lv l = \!v,' + v,' = \/25 sin' t + 25 cos' t = 5,o m s-'

G)A. b) a=-5cost"e; - 5sinte;

lal = \!a,'+ a,' =\!25 cos' t + 25 sin' t =5,0 m ç'

0 B. A expressão geral da lei do movimento será:


➔r = ( x +v , t + 1 a, .,)
,- _, _,
a,= 0 a2= an2+ at2 a, =5,0m ç'

0 0 e, +(y0 +v0y t)e,


2
0 a) 1 =[3t - (3/2)t'J "e;+ (-2 t' +4t + 2) e;

0 B. 0 D.
v = ( 3 - 3 tJ "e; + (-4 t+4J e;
b) Jv l = \!v,' + v,'; 1?1= 15 - 5 ti '-..;

1.2_Componentes·tangencial e normal do vector e) â =- 3t -4e;


~
aceleração d) a=IVl' =dv _ a,= -5 ms-2
' dt '
lâ l =a,'+ a,';
0 a) la,I = a cos 0 = 5,0 cos 53°; la,I = 3,01 m ç ' ~ 3,0 m s- 2 2
a =a/ + a/;
la l = 5 m ç '

an= O; â= - se:+ oe";


la, I = a sin 0 = 5,0 sin 53°; Ja, I = 3,99 m S-2 ~ 4,0 m ç'

ct = - 3,oe: + 4,o ~ 0 IVl= V v,' + v,'; 1v 1= v 16t' + 91"

b) a =~·r =~· r=-ª,Q'.._ m ~ 160m


" r' ª"' 3,99 ' a,= Jv l' = :;, a = 32t + 36t' 1a1 =V16+36t'
' 2V 16t'+ 9t"
c) O sentido do movimento é o sentido de V. Como existe a, com
sentido contrário ao do movimento, o movimento é retardado e Se considerarmos, por exemplo, o instante t = 1,0 s:
o valor da velocidade diminui.
32 + 36 _, ➔I _ r.;:
a, = ~ =6,8ms ela= v52

0 --+
at =ª 1 et;
--+

a) a,= a cos 37° = 4,0 m ç '


--+
0n = ªnen;
--+

a, = a sin 37° = 3,0 ir, ç '


2
a = 0 0 + a/ ;
2
00
2
= 52 - 6,8
2
;

centripeta então o movimento é curvilíneo. Além disso, o movi-


a0 = 2,4 m S-2. Se existe aceleração

mento é também acelerado, pois existe aceleração tangencial.


b) a,=~ v' =ª" r V=3,0mç'
r

0 a) v, = 108 km h- =30,0 m ç' 1 1


v, = 72 km h- = 20,0 m ç'
0 a) y = 2,0 +8,0t - 4,9t';
~

-4,9 t'+ 8,0 t + 1,0 = O;


a, =-"í..::.._l:'i= .. . = - 2,0 m ç'
t2- t1
ou: fa:I = 2,0 m ç' t = 1,749 s ~ 1,75 s
b) a,=~= ... =2,2ms- 2
r
v= 6,o"e;+ (8,0-9,8 rJ e;= ... = 6,o"e;- 9,14 e;
a'= a/+ a,' Jal = 3,om s-' lv l =Y6,o' + 9,14' = 10,94 m s-'

tan p= M = ~ ; p= 33,30 (figura 1)


a) ➔ a➔ = 10 _, l➔I
0 v = 2 _, _,
e,+ lOte,; e,; a = 10 m s -2
(é constante)
b)
lv, I 9,14
â = -9,Be;; a,=acos P = 9,8 cos 33,3°= 8,19 m s-'~ 8,2 m ç '
dv 200 t _ 50t y
bJ lv l =v'4 + 1oot'; a,= dt = 2\/4 + 1oo t'
v'1+25 t'

) 2 2 , 2 O 2500 t' 100 10


c ª" = a - a, ; ª" = l O - 1 + 25 t' = 1 + 25 t'; ª" = '7i+i5 t' (t),,/ ã
···.(n)

0 _, _,
a) v = 6 e, + 4 t O , Ô= 4"e;
CQ
dv 16 t
bJ IVl= V 36 + 16 t'; a,= dt Y 36 + 16 t' ; a _,_, =m a➔
\.:.:,/ a) F, + F,
a= 16 x 2,0 .
' Y 36 + 16 x 2,0' ms-' =3,2m s-' 4,2 cos 37º
F2 cos 37° = ma,; 01 5,59 N ~ 5,6 N
0,600
b) F1 - F2 sin 37" -- man,· an --
36 4 2 3
, sin 7'
• - 0,600 1,79 N = 1,8 N b) a,= ar = 1,25 x 0,240 = 0,300 m S-2

a =~= •
1 802
1 20 = 13 5 m ç'
c) a =a=~- r= • ' = 080m " r 0,240 '
' " r' 1,787 '

0 a) a=0,090rads-'.

b) o= 0,36 - 0,090 t; t=4,0s


D. A força centrípeta tem a direcção da normal e a velocidade a
direcção da tangente. ',0 a) OJ = t.9 = 2000 x 2n = 209 4 rad ç'
V º M 60 '
w = w, + at; O= 209,4 + a 12,0; a=-17,45 rad S-2

0 E.
0 E.
b) OJ = OJ0 + a t; OJ = 209,4 - 17,45 x 9,0 rad ç' = 52,35 rad ç '
4
9 = 90 + OJ0 t + _!_a f; 9 = 209,4 X 6,0 - l 7, S X 36•º;
0 0
C)
D. e. 2 2
942 3
9 = 942,3 rad; n = J!__ = • = 150 voltas
2n 2n

0 B. 0 e.
0 a) v=v0 + at; v0 =
54
,0 m ç' = 15 O m ç'
3,60 '

1.3_Cinemática do movimento circular O= 15,0 + 8,0 a; a =- 1,875 m ç '

1 875

0 a) V=úH
V · 1,30
w, = - = - -- , = 23,2 ra s
r, 5,6 X 10-
d -1(
= 222 r.p.m.)
b) a,= ar;

c) w0 =~=~rads-'·
a =Ei.=- '
r 0,350
=-5,357 rad ç'

r 0,350 '
b) Ol;=.!'.. = ~ = 5 4,2 rad ç' (= 517 rp m.)
r; 2,4 x 10 S = 15,0 X 8,0 5,357 X 8,0 2.
9= 171,43 rad;

0
0,350 2 '
340
V=Olr OJ=.!'..= = 34 O rad ç'
r 10,0 '
34 34 60
o que corresponde a ,0 rotações por segundo e a ,o x = 325
2n 2n
rotações por minuto.

t.x = L\.s = n 2 n r= 250 x 2 x n x 0,300 = 471,2 m


0 r=rTcos40°; v'= v0 2 + 2 a t.x; 15,02- 5,0 2 = 2 a 471,2; a= 0,2122 m ç'

v= L\.s 2n ' r cos 40º 2n 6,37 x 1o• cos 40º m 1


t.x=v0 t+ at'; 471,2=5,0t + 0,1061 t'; t = 47,12s
M M 24 x 3600 s 2
= 354,9 m ç' = 3,5 x 102 m ç' b) a,=ar; a=Ei.=
r
º·0,300
2122
= 0,707radç'

0 a) w = t.e =

b) v,=v2;
t.t
33 3 2
• x n rad ç'
60
= 3 49 rad ç'

w,r, =w, r,; 0,021 w,=3,487x0,105;


' 0 a)
V=T;
2nr v = 2n0,010m
60s
l,OS xlO-' ms-'

b) OJ = 2n . OJ = 2n rad = O 105 rad ç'


T' 60 s '
w, = 17,4 rad ç'
c) 9 = 90 + OJ t; 9 = 17,4 x 6,0 rad = 105 rad 0 a) v, = w, r; w0 = ..".'.Ji.= ~=4704rads-'
r 0,0406 '

0 a) w,= 0;
b) w=.!'..=~ = 1882rad s-'-
r 0,1015
1,882 = 4,704 + a 1,80
'.
3
X 10 ;
'
co= co0 + a t;

ro~ mo+ a t; 251,3 = a SOO; a= 0,5027 rad s-2


d= - 0,001568 rad s-2 = - 1,57 x 10-' rad ç'
27
b) e= e o + wo t +_!_a t'·, e o,so / soo' rad = 62,83 x 1o' rad
2

n=-
9
2n
62,83 X 103
= .c.=.c..=..c-'--'-'=-
2n
10,0 x 103 rotações
\
0 a) w= de_
dt'
w=6,0t; OJ=l2,0rad s-'

b) a= dco_ a=6,0rads-'
dt '
w1 = t.e = 200 x 2n = 20 94 rad ç'•
M 60 ' '

OJ. = t.9 = 500 x 2n = 52 36 rad ç'•


' t.t 60 ' '
G a) OJ = (2 + 4 x 3,0) rad ç' ;= 14 rad ç' ; v = 14 x 0,25 = 3,5 m ç'

b) ã' = 4,oe; (rad ç')


co,=co,+ a t; 20,94= 52,36 + 70 x 60 a; a=- 7,5 x 10- 3 rad ç'
c) a,= ar; a, =4,0 x 0,25 m S-2= 1,0 m S-2;
b) v=wr 1,30 = 20,94 r; r=0,062 m =6,2 cm
v' · 3 s'
an=---;:; an= 0'25; On= 49mç2

0 V= OJr; w=.!'..=
r
25
•º
0,25
=;OOrads-'

Ol=OJ0 + at; 100 = a 10,0; a= 10,0 rad ç' 0 a) OJ=

b)
de_
dt'
w=50t· v = wr· v = SO x 060 x 040m S-'= 12m s-•
' '
a,= ar; a,=5,0 x 0,40 m ç' = 2,0 m s-';
' ' ' ' '

G a) w=w,+at; w = 1,25 x 6,0 rad ç' = 7,50 rad ç'


v' 1,2 2
ª" = 7; ª" = 0,40; ª" = 3,6 m s
-2 ➔
;a
->
=2,0 et + 3,6 en
->

v=ror; v=7,50x 0,240 = 1,8? m ç'


n---c,., ...
8 a) OJ= OJ0 + OJt;
1
0=3,0-1,0t; t=3,0s x = x, + va, t; x = 4,2 x 0,958 m; x = 4,02 m. Não consegue.

bl 0 = 00 + OJot+

8 - 80 = 4,5 rad;
2 a t';
Ll.8
n = 7t;
2
0 - 0,= 3,o x 3,o-o,5 x 3,o';
4,5
n = ~ voltaF 0,72 volta$
0 a) Vo, = v, cos 8<> Vo, = 72,0 x cos 53° m ç' = 43,33 m ç'

vay = v, sin 8<> Vay= 72,0 x sin 53° m ç' = 57,50 m ç'

0 a) cii'=9n-3nt'"e;; éi =-6nte: V=v.. e_'.+(vay-gt)e;; V=43,3e_'.+33,oe;

b) 2X27t=97tt-7tt3; 4=9t-t'; t= 0,455 s llv'II' = 43,3' + 33,o'; ll°v'II = 54,4 m s-'


b) ➔r =(Va, t)e,+
-+ ( vay t - 1 e,; ➔r =108,3e,+113,1
r-2)-+ -+ -+
0 a) v=ds_ v=0,60 t+4,0; dv
a=-· a,= 0,60mS-2
2g e,_

dt'
v'
ª• =-;-; (0,60 X 2,0 X 4,0) 2
' dt'
0 a) y=y, +vay t-½gt'; -2,52x10-'=- 4,9t';
b)
ª· 0,75
a 0 =36,1 m ç'
t=7,17 x 10- 2 S ~ 7,2 X 10-2 S

0 B. 0} s. b) x=x,+ Vo,t; Va, =697 m ç' ~ 7,0 x 10 2 m ç'

0 B. G) D. 0 a) Va, = v, cos 8; Va,=250 x cos4{)0 m ç' = 191,5 m ç'

Vay= v0 sin 8; Vay = 250 x sin40° m s~' = 160,7 m ç'

0 E. v, = vay~g t; O= 160,7 -9,8t; t= 16,40 s

b) Se t, = t0 => t""' = 32,80 s


1.4_Movimentos sob a acção de uma força c) x=x,+vo, t; x=191,5 x 32,80 =6,28x 103 m
resultante constante. Os projécteis
0 a) v.,, = v0 cos 8 0; v.,, = 0,602 v<> v"r = v0 sin 8<> v01 = 0,80 v0
0 Quando a bola atinge o ponto mais alto a sua velocidade ( e a sua x=x,+v.,,,; 4,30=0,602v0 t; t = ~
0,602 v,
energia cinética) é nula e a sua energia potencial é igual a mgL\. y: 1
Yc= Yo+ Vay t - g t'; 3,0=2,10+0,80 v0 t - 4,9 t'
1 V
2
25 2
2
-mv 2 +0=0+mgL\.y Ll.y=..'..l!>(__; Ll.y=--m=32m 090 0,80VoX 4,30 49~- =72m _,
2 0y 2g 2 X9,8 V
0
' 0,602 v0 ' 0,602 2 vo'' ' s

0 -+
a) I:. F, =ma; 54- 4,50 x 9,8 = 4,50 a; a= 2,20 m ç' b) t = ~; t=0,99s
0,602 v,
b) i) v= v,+at;

"
v= 2,20 x 12,0 m ç' = 26,4 m ç'

ii)y=v +v0 t+__l__at'· y=__1__22 x 1202 m· y=1584m


2' 2' '' '
0 a) vo, = v, cos (- 37°) = ... = 55,9 m ç'

Vay= v0 sin (-37°) = ... =-42, 1 m ç'


1
y=y,+ v, t- gt'; 0=158,4+26,4t - 4,9t'; t=9,0s 1
2 Y= Yo + Vay t+
iii) v'= vo'- 2 g L\.y; 2
0= 26,4 - 2 x 9,8Ll.y; Ll.y= 35,6 m
2 a t'; -500 = 0-42, 1 t - 4,9 t';
t=6,68s ~ 6,7s
Ym.1,= 158,4+35,6 m = 194 m
b) X=Vo,t; X= 55,9 X 6,68 = 373 m; P (373; -500)

0 v0 =15,0ms-'; 8=2{)0
c) v,= Vo,

v,=55,9ms~'
v,=vay+at

v,=- 42,1-9,8 x 5,0=-91,1 ms~'


Vay = v0 sin 8; Vay = 15,0 x sin 2()0 m ç' = 5, 1 m ç'
V5 =56e_'.-91e; cuja norma é 107 m ç'
Vo, = v, cos 8; Vo, = 15,0 x cos 2()0 m ç' =14, 1 m ç'

0 a) Yo=O; X0 =,0; V0x =1,25mÇ 1; Vay= O; a:=-ge; 0 a) Va,= v,cos8; Va,= 12,0 xcos6{)0mç'= 6,0mS- 1; Vay=0;

1 V=6,oe_'. (ms~');
y= Yo + v01 t-
2 g t'; -0,80 = 0 - 4,9 t'; t= 0,40 s
b) 0:=-ge;; 0:=-9,8e; (ms~')
b) x=x,+v.,,t; x=1,25x0,404m; x=0,51 m

c) v1 = Vay- g t; v, = - 3,96 m s-'; v,= 1,25 m S- 1;

v= 1,25e_'. -3,96e; (m s-' J; ll°v'II =4,15 m s-'; 0 =- 72°


0 a) i) v,= Vay- gt; 0=27,0 sin 60-9,8 t; t= 2,38(i s;

Y =v
,o
+v0y t+__l__at'
2 '·

0 a) A projecção do berlinde no e ixo Ox tem movimento uniforme:


Ym.1, =O+ 27,0 sin 60 x 2,386 -4,9 x 2,386 2 = 27,9 m

ii) t_, = 2 X 2,_386 S = 4,772 S; Xm.1, = X0 + Vo, t;


1
X=X0 +Va..,t v =v0x= 1,2 m ç
11

Xm,, = 27,0 X 4,772 COS 60; Xm.1, = 64,4 m


b) v,= voy+a t 4,0=0-9,8t t=0,41 s
1 ii i) v, = vay-gt; v,= 27,0 sin 60 - 9,8 x 4,0 = - 15,8 m ç'
c) y=y0 +vayt+
2 at' y=0+0-4,9x0,41 2 y=-0,82m
Vo, = v, cos 8<> Vo, = 27,0 CDS 60 m ç' = 13,5 m S- 1;
X=x,+ Vo, t X= 1,2 x 0,41 X=0,49 m
v = 13,5e_'.- 15,8e; (m s-')
G t=4;
V
cos 8,= v:
~ 1
=4; 8,= 75,5° b) 8 2 atingiu a altura máxima num menor intervalo de tempo. O

alvo A2 foi ating ido primeiro.

G y=y, +vayt-
1
2 gt'; 4,5~-4,9t'; t = 0,958s


b) "v;: = 4,oe; (m S-1); Ao atingir a altura máxima a componente da
vo, = v0 cos 53° = ... = 18, 1 m s- 1; vay = v0 sin 53° = .. . = 24,0 m s- 1
velocidade em Oy é nula e a componente da velocidade segundo
y= Yo+ Vay t + ½a f; y= O+ 24,0 _x 4,0-4,9 x 4,0
2
; 0x é constante e igual a 4,oe; (m ç 1) pois o movimento segundo

- y=17,6m=18m este eixo é uniforme (í:F,, = O).

c) v, =v,,

v, = vay -g t;
; t=l,Os

v, = (3,0 - 9,8 x 1,0) m S- 1 =-6,8 m ç 1

- v, = 24,0 - 9,8 x 4,0 =-15,2 m ç 1 =- 15 m S- 1

V= l8 t - 15 e;(mç1)

c) v = Vay + a t; O= 24,0 - 9,8 t; t = 2,45 s; Ym,, = .. = 29,4 m = 29 m


a)
V =4,ot -

V, -v
- ay- gt·,, t-

Vay =l31,3mS-';
V
6,8e; (m ç

,- ..'.g'
V
1
);

..oV., ym,, -_..'..Oy__.


llvll = Y 4,0

2g' Vay -- '~2gy'

sin0 0 =.!:'.2,_;
v,
2

V LQVm"'

00 =31,7°
2
+ 6,8 m2
Ç
1
= 7,9 m Ç
1

0 a) \( = 3 0 m çi. V =40m Ç 1•
4
tan 0 = .!:'.!!,_. tan 9 = ,0. 0 = 53° b) v,, = v, cose, ; Vo, = 212,7 m
1
S- ;

-
o)( ' ' 0y ' ' v /
0
3,0'
b) Corresponde ao tempo que demora a atingir a altura máxima:
E =_!_mv'·
' 2 '
v, = Vay - gt; 0 = 4,0 - 9,8 t; t = 0,408 S = 0,41 S.

c) Em= mgh +
1
2 mv'; Em= 0,500 X 9,8 X 3,0 +
1
2 0,500 (3,0
2
+ 4,0 2); 0 a) v0, = v0 cos 0; Vo, =9,7 x cos 37° m ç 1 = 7,75 m ç 1

Em= 21 J lvayl = v0 sin 0; lvayl = 9,7 x sin 37° m s- 1 = 5,84 m S-1

0 Considerando que no ponto mais alto v, = O:


Set =0=>x=0 e y=O:y=y,+ vay t-_!_gt2; •

-7,0=-5,84t -4,9t2; t=0,74s


2

v,' = vay'+ 2 a t.y 0=vay2 - 2x9,8x24


x=x,+vo,t; x=7,75 x 0,7;m; x=5,7m
(ou utilizando a via e·nergética)
b) v'=v,'+2ad; 9,7 2 =2 x(9,8sin37°) x d; d=7,98m = 8,0m
vay = 21,7 m 'ç 1 pelo que demorou o tempo t: v, = Vay + a t

0=21,7 - 9,8t t= 2,21 s

X=Vox t 60 = v0, X 2,21 v0, = 27,1 m S- 1 6,0 2 + 2 x 9,8 h = 10,0 2; h = 3,26 m = 3,3 m

11~ 11= ~ ii) W= - t.E, ; W=E,,- E,,; W=0,200x9,8 x 3,26J=6,39J=6,4J

11~ 11 =Y2 1,7 2 + 27,1 2 = 34,7 m ç 1


b) Falsa. ,, . v,' = vay' - 2 g t.y

Quando altura=~: v '= 2 g ~ = g h·


pelo que foi lançada com a inclinação de 00 = 38,7° em relação à
v = Vgh
horizontal. 2 ' 2 ' '
Quando altura= O: v,' = 2 g h; v, = V2gh
a y, =y,+vayt-
1 1 c) Projéctil A. Para cada um dos projécteis e em cada instante:
\::.) a)
2 gt2; 0=0 +vay t-
2 gt2 Em= E,+ E,= constante
O= r ( v _ _!_g r) · t = ~ = 2 x 20,0 sin 7,5 s= O 53 s Como E, 1(A) = E, 1(B> e como EPI CAJ > E P 1<Bl • então EmI IAJ > EmI ceJ e
ay 2 ' ' g 9,8 '
assim acontecerá durante o voo.
b) X= Vo, t; X= 2 v,, V0y =2 v,' sin 0 cos 0
g g
x = 20,0' sin 15 m = 1O 56 m = 11 m
9,8 ' 0 x, =x,+ vo, t; 3,0 = 12,0 t=> t= 0,25 s;

Y, = Yo+ Vay t -½ g f; y, = 2,0 + 8,0 X 0,25 - 4,9 X 0,25 2

0 a) Comparando com a expressão geral:

....r = (x, + v,, t) -->e,+ (y, + Vay t + 1 a, .:,)-->


, · e, conclui,mos:
y, =3,6? m;

Ya = Yo+ Vay t-
1
2 2 g t'; 0 = 2,0 + 8,0 t- 4,9 x f; t = 1,85 s;

v0)( =6ms- 1; V0y= Bmç 1; ay= -10mÇ2 x' = x, + vo, t; x' = 12 x 1,85 m; x' = 22,2 m

• Como tan 0 =.!:'.2..: 0 = 53,1°e


Vo,
1~11 = 10 m s- 1
x0 = - (22,2 - 2 x 3,0) m; x0 = - 16,2 m
b) v,= vay+ a, t; 0=8 - 10 t; t= 0,8 s; y=-5t2 + 8t; y= 3,2 m-

e) x = 6 t; x = 6 x 0,8 = 4,8 m 0 A velocidade v, é, em média, maior do que v,. Como a força de atrito
é função do valor da velocidade, o atrito faz-se sentir mais intensa-
1 "" rd:> \ 6 e1r ;1 +dv<>/ n,"
mente na horizontal.

0 15
x=v, cos0t; 150=200cos0t; t = -- -
20 cos 0
1
y=y,+ vay t - - gt2; 0=200sin0t-4,9t2; t= - - -;
2
. 200 sin 0
4,9
0 b) y= y,+ Vay t-_!_g t2; -14,0= O+ 2,41 t-4,9 t2; t= 1,95 s
2 5 2
2 sin 0 COS 0 = X l X 4,-)l, 2 0 = 2 11 °· 0 = 1 05°·
400 X 10 ' ' ' ' ' e) XN = Vo, t; XN = 3, 19 x 1,95 = 6,22 m
~ = tan 1 05°· t.y = 2 8 m y=y,+ vay t -
1
gt2; -14,0=0-2,4 1 t-4,9t2; t=l,46s
150 ' ' '
2
0 a) A:x. ;v,, t; 2,0 = 2,0 t; t= 1,0s
XM = v,, t; XM = 3, 19 x 1,46 = 4,66 m; XN- XM = 1,56 m

A:y= y 0 + Vay t-_!_g f;


2
O=y, -4,9; Yo (A) =4,9 m 0 Como ambos têm a mesma velocidade à chegada:

v,(1) = Vay - g t1; v,(2) =-Vay-g t2


B: y =Yo+ Vay t-_!_ g f; O= Yo+ 3,0 - 4,9; y 0 (8)=1,9m
' 2 .

LEEF12_25
V0y - 9 t, = - V0y - 9 t 2; (t1 - t,) 9 = 2 Vo Sin 0;
y
X, = Vo COS 0 t1; X2= Vo COS 0 t,; X, - x, = Vo COS 0(t1- t, )
X

X1 - X2- g
-~ ÇOS 0 X 2 V Sln
. 0 -_:!J}_.
g Sln 20
0

G x, =x0 + v0 , t; x, = V0 COS 0 t; t= _ _X _
V0 COS 9

y, =y0 + V0y t-
1
2 gt2; H= v0 sin 9 r-f g t2 G::)

H=v0 sin0--x_ _ _l_g x' ; H=xtan0 9.x'


v0 cos 0 2 vo' (cos 0) 2 2 vo' (cos 0) 2
0 A. e A. 0
0 a) xM= Xo + Vo, tM; YM= Yo + V0y tM-

X
tM=......M.; X
YM=Voy.=.M..- -1 g ......M. (X )
1
2 g tM
2
2

YN=vo X
,N 1 g ( -XN)'
---
0 D. G) A. 0
Vox Vox 2 Vox Vox 2 Vo>t

3,00= ~5,oo- 4 ,9 5,o~'


Vax Vox
l ~
V0.,
= 3,oo + 4,9x5,00
5,00 v0/
0 D. 0 D 0
1 0= ~
Vox
350-49 35 ,oo'
, ' Voxl
~ - 4,9 x 35,00
Vax - -----;;;.
G D. a) b) 8.

.·. 53 +
4,9 X 5,00
~ 4,9 X 35,00. 3 V 2+ 49X 25,0 = 5,0 X4,9 X 35,0;
Vo.11'2 , Ox '
G D. a) b) A.
Vo, -- 1565mç'
'

vo'=Yv0/+
4,9- X 35,0.
'·vOy = - - 15,65
_ l0' 96 ms- I
- , vo,-

v0y2; v0 = 19,1 mç'


8 E. 0 e. 0
b) XN =Xo+ Vox t N; tN= Vox'
XN. _ 35 ,0 s·
tN- 15,65 ,
tN = 2 ' 24 S
0 8. 0 D. 0
0 X= Vo, t; 4,6 = 12,0 COS 9 1 t;
0 E. 0 e. 0
t-½g
y= y0 + v0,

4,6
12,0 cos 01
12,0 sin 9,
4,9
f; O= 12,0 sin 9 ,t - 4,9 f;

0 B. e e. 0
72 X 2 sin 9 1 COS 0 1= 4,6 X 4,9; 2 9 1= 18,24°; 9 1= 9, 12°; 0, = 80,88°
1.S_Corpos sujeitos a forças de ligação (1).

Ponto M : - 1,4 = 12,0 sin 80,87° t-4,9 f; t= 2,52 s·,


Aplicação das leis de Newton quando o
movimento é rectilíneo. Força de atrito
x = 12,0 cos 80,87° t; x = 4,80 m; R: 0,20 m .

0 x, = v0x t; 2,0 = 12,0 cos 01 r; t= , cos


60 91
1 0 a) Figura 1. I.F;=rl:

,,.,,,,.,,.
y,= y0 + v0, t- f g f; 3,0 = 1,4 + 12,0 sin 9 1 t-4,9 f; y

l 12,0 sin 9, 1 X
6 49
' 6,0 cos 9, ' 36,0 (cos 9 1)2
1,6 = 2,0 tan 9, - o, 1361 (cos 9,t' ; l,
Reso lvendo a equação numa máquina de calcu lar que contenha o G::)
módu lo "solve" obtemos: 9 1= 42,8138°; 9 2 = 85,8460°
Ponto N: - 1,4 = 12,0 sin 42,8138° t-4,9 f; t= 1,8212 s
XN = 12,0 COS 42,8138° t; XN =. 16,0 m 0x: F, cos 92 - F, cos 9 , = O F, = F, ⇒ 0, = 0,
Ponto M: - 1,4 = 12,0 sin 85,846° t - 4,9 f; t = 2,5544 s { Oy: F, sin 9 , + F sin 9 2 = m g; { F (2 sin 30°) = m g
2 1
XM= 12,0 COS 85,846° t; XM= 2,22 m
F,=___!lQ__N F, = 120 N
2 sin 30º
0 a) a, =0; a,=9,8mç' b) 9, = 9, = 45°; .. .F, = ___!lQ__ N; F, = 84,85 N ~ 85 N
2 Sln 45°
v' 6 02
b) a, =-;-; r= ~ m =3,7 m

a
V ➔ -➔
a) v = 6,0 e,+ (8,0 - 9,8 t) e, = ... =6,0 e, -1,8 e,
-➔• -➔ -➔
0 Figura 2.

0x: T, sin 30° -


I.F;=rl:
r, ~ O
{ Oy: T, cos 30° - F = O
tan 9 = 1.1:',L _1_&; 9 = 16,7° (figura 1.) 9
tan 30° =..!A-
F ,
lv,I 6,o •
b) a,= a si n 9; a, = 2,82 m ç'; a,= a cos 9; a,= 9,4 m ç ' T = 350 x tan 30°· T = 202 N· 7: = ~ N = 404 N
I I
A A S (05 3Qº

e) v= Y 6,0 2+ 1,8 2 = V39.24= ... = 6,26 m ç'

39 24
·0 =.'ê_· r = • m=417m ~ 42m •
" r' 9,4 ' '
T, + T2 =mg T, = 240 N

{ T, = T, { T =240 N
2

0
X

a) Figura 6. LF; =0:

0 6
F-mg=ma; 36 x 10 -3,00x 106 x9,8=3,00 x 106 a; a=2,2 m ç 2

0 Figura3.

CQ

0y: R0 - F sin 53°- m g cos 53°= O


{ 0x: F cos 53° - m g sin 53° = O

530
F m 9 sin · F = 1 2 x 9 8 tan 53° N·
(QS 53°
I 1
I I

F= 15,606 N ~ 16 N

b) 0x:Fcos53°-mg sin53°= ma;


a) T-m g=ma; T= m (g +a); T= 800 (9,8 + 0,15)N = 7,96 x 103 N

b) m g-T=ma; T= m (g-a); T = 800 (9,8 - 0,lO)N = 7,76 x 103 N F ma+mgsin 53 º. F=172N ~ 17N
cos 53° ' '
e) T-mg=0; T=mg; T=800 x 9,8 N=7,84 x l0 3 N
0 a) b) Figura 7. T' = T.

0 mg= 0,100 x 9,8 N =0,98 N

a) mg - T= ma; 0,98 - 0,80 = 0,100 a; a= 1,8 m S-2 (descer) r j,::


A ]
BT"'•8
I
b) T- mg= ma; 1,20-0,98 = 0,100 a; a= 2,2 m S-2 (subir)
111 Ai

0 b) Figura 4. Tcos 0- mg=0


{ Tsin0=ma,

0,500 x 9,8 - 0,400 x 9,8 = 0,900 a; a= 1,09 m S-2;

T= m. g-m. a; T=0,500 x 9,8-0,500 x 1,09 N;

0 a) Figura 8. m. g = 30 N; m, g = 30 N;

m. = m, = 3,06 kg ~ 3,1 kg

r
B
111
08
0= 10,41 °~ 10°
f
0 a) Figura 4. b) m, .= 2 x 3,06 kg

Tsin0 = ma, T-m. g=m. a


{ Tcos0 = mg { m,.g-T = m,. a
:. tan 0 = E,_; a, = g tan 0;
g
a,= 9,8 x tan 15,0° m ç'; a,= 2,63 m s- 2 ~ 2,6 m S- 2

a= m,. - m. g;
a =3,3 ms-2
mA+ ma·

0 Figura 5. Na Carla estão aplicadas 3 forças, cuja resultante é nula.


0 Figura9.

r,

CQ
A: r, + T2=mAaA; B:m, g-T2'=m,a,
Comoa,= 2a. e T,=T, =T,' = 0 {LF. =max F-F., =max
LF,, =0 { R,-mg=0
2 T, =m• a. ; 2m,g- 4m,a.= 2r,
F., = F- m ax; F., = 10,0 - 2,50 x 3,00; F., = 2,5 N
:. m. ª•= 2 m 8 g-4m 8 a. ; (m• +4m 8) ª•= 2 m, g
µ= _2_,5_
QA= ~ F., =µR, µ=...E.e_
mg 2,50 X 9,8 = O, 102 ~ 0, 10
m. +4m 8

0 Considerando o diagrama do ponto material A (figura 10) verificamos:


0 a) {F-F., =O
R, -mg=0; F= F" =µ, R,; F=0,25 x 80,0 x 9,8 N;
y
•x

--+
F= 196 N ~ 2,0 x 10 2 N
X
b) F= µ, R,; F= O, 1O x 80,0 x 9,8 N; F= 78,4 N ~ 8 x 1O N
',._
mAg ',,. c) LF0 =max F-F., =max F=,u , R, +max
G)
F = 0, 1OX 80,0 X 9,8 + 80,0 x 1,5; F = 198,4 N ~ 2,0 X 102 N
Ox: L Fix = mAax; Rosin 0=mAax
0y:1:F,,= 0;
sin 0 a
R, cos 0 - m• g = O 0 Figuras13e14.

·. cos 0 =g; a=gtanS; a= 9,8 tan 37°; · a= 7,385 m S- 2


R,
Como os corpos A e B seguem juntos com igual aceleração, pode- -•
➔ ➔ ➔ ➔

-
F .,
"o VI V2 VJ X
mos considerar um sistema constituído por ambos: - -.-----.. - -'---+- - - , ---...- - e>- - - - - -

F= m, ax; F = 12,00 x 7,385 = 88,6 N ~ 89 N ➔


ml
G) a ~

0 Figura11. L Fix = m ax; -Fª 1 =- max

Y
L ax=l:!<!i,,_=~= µ, g;
m m v'= vo' + 2 Qxill<

Fa1 k "
l
0
O= 40
2
- 2 x 0,50 x 9,8 t.x; t.x = 163,26 m ~ 1,6 x 102 m

1
-.1➔ (Esquema idêntico ao do problema anterior.)
mg
L Fuc = m ax; -Fª 1 =- m ax; µcmg=m ax; ax= µcg;
G)
2
v' = vo' + 2 Oxill<; 0 = 10,0 -2 X ,U, X 9,8 X 25,0; µ, = 0,204
LF,=õ': R, -mg=0 R =mg
{ F-F., =0

F = 0,40 x 8,60 x 9,8 N; F = 33,7 N ~ 34 N


{ F: µmg
0 LF, =m d;
v'=v.'+2aõx;
µ R, =ma; ,u mg=ma;
0= vo' -2 µ gd; d=..'!l__
a= ,u g

2µg

f':::\ a) F., =µR,; µ =F.,I R,


a
Ü Figura 15.
. . _,
LF,=ma
'-J 6,0. 5
µ, = 2,0 X 9,8' µ, = o,31; µ , = 2,0 ~\ ; µ , = 0,26 a)
8 b)

b) O movimento é uniformemente acelerado com aceleração cons-


tL T .
r R, r r
tante no sentido do movimento: LF, = m

F-F.,= ma; 10,0-5,0=2,0a; a=2,5ms-'


d
p- me l

F., • ,,,Ag
m,g
t1 (Y
8 R, -mg-F, = O
{ F-F., =0
R, = mg +F,
{ F=,u R,
G)

F = 0,40 x (5,0 + 7,0) N =4,8 N a) {T=m. a m8 g =mAa+ m8 a


Í .g - T=m,a a = 4,2 m S-2; T = 17 N
0 Figura12. b) Se houver atrito:

T-F., =m. a
{ m, g-T=m,a
Rn \ F~

~r~
__________ !)______ \
·y--- -----
mg
a= 2,5 m
T-,u m. g=m• a;
S-2; T= 22 N
-µ m. g +m, g = m. a+m, a

G) \
R, -mg cos 0 = O R,= m g cos 0
0 a) Figura 16.

{ mg sin 0-F., =0 { m g sin 0- µ m g cos 0 = O


sin 0
µ = cos ;
0
,u = tan 16°; µ = 0,29
y

R,..

A T T'
B ii"
➔ X
F,. ➔

F ,. e
l, l
GJ
. { 0y: R, - F sin 8- m g = O R" = 317,22 N = 317 N

l l
R,i•J - m•g= 0 R, 1.J= m. g
0x: F cos 8- F!, = 0 F" = 120 cos 37,0° N; F" = 95,84 N = 96 N
T-Fa1 = mA a T- µ, m._ g = m. a

0
= m,
m, g - T=m,a

g - fl, m. g. 0
m, g-T=m, a

= 0,40 x 9,8 - 0,30 x 0,80 x 9,8. a = 1,307 m ç '


0 Figura 20.

m. +m, ' 0,80 +0,40 '

T= m, g + m, a; T=0,40 x 9,8-0,40 x l ,307; T=3,40N

~+- a t' · t' = =a,


1 2v 2 X 0,80 ~'-
b) y= · t'= - - -· t=l L.lS = 12s
2 ' ' ' 1,307 ' ' '

0 a) Figural?. L~=ma
A: { r ê; - µ R,.e;= m. a e;
RnA e; - mAg e; = Oe;
A B ➔

T'

R n(A)
TI

'I'1 R,.eJ ➔
r, ' e

F at(A) m.g ➔

F at(B)
mal F cosa-µ m. g - µ m 8 g + µFsin a= (m. + m,) a

a=3,3 ms-2 T=108 N = 1,1 x 102 N


GD
0 Figura21. R,=m gcosa

Somando as 3 igualdades membro a membro:


~ - - - - - - -ª-~
m g sin 8 - µ, R, =ma; mg sin a-µ, mg cos a=ma
m, =10,47/8,3; m, =1,26kg _ g sin 8-a. 9,8 sin 37 - 3,50
µ, - g cos 8 ' µ, = 9,8 CDS 37 . µ, = 0,306 = 0,31
b) Se a aceleração for nula:

0 a) Figura 22.

m, = 0,64 kg

0 T- µm, g=0; T=m ,g; :. m , g=µm,g; r1=~


m,
- F.,
1
R,

...........
t
y •

/ F ........................ ~
0 Figura18.
GQ
/

''
g 8 = 20" .......

Oy: { R, - m g cos 8 = 0 { R" = 2,50 X 9,8 cos 20°

Ox: m g sin 8 - F,, =ma F" = 2,50 x 9,8 sin 20° - 2,50 x 0,75

R, = 23,022 N = 23 N; F" = 6,5045 N = 6,5 N;

b) •u e = f...i..
Rn' µ e = O, 283 = O' 28
GD
Oy:

Ox:
{ R, +Fsin 8 - m g = O

F cos 8 - F" = 0
R,= mg - Fsin 8
{ FCDS 8 - µ, R" = O
0 Figura 23 .

R, = 48,0 x 9,8 - 300 sin 37° R, = 289,86 N = 290 N


{u 300 CDS 37° . { µ, =o, 827 = 0,83
' ' 289,86

0 Figura19.
oy: [R" - mg cos 8 = o
R, = 3.2,0 X 9,8 cos 20°
0x: F-F,. -m g sin 8= O [ F- µ, R, - mg sin 8 = 0 F = 28,0 x 9,8 X sin 12º + 0,25 cos 12º 134,05 N ~ 134 N
cos 12º - 0,25 sin 12º
R, = 294,69 N ~ 295 N; _ F-mgsin 8 b) F., = µ R, = 0,25 (28,0 x 9,8 cos 12° + 134,05 sin 12°) N;
µ, - R,
_ 250 - 32,0 x 9,8 sin 20º N· F., =74,07N ~ 74N
µ, - 294,69 ' µ, = 0,4844 ~ 0,48

0 a) Se o bloco estiver em repouso, mas na iminência de subir


0 Figura 24.

a) "ft + m g + "i{, = m d
(figura 26):

~
ou: ~+~1 =m â -"
e _,,,.-

"•
CD -- ~ : ___ ~!f, --
... t -- - - -
CD
F cos 30° - m g sin 30° - µ R, = O
.
m g sm ex + µ Rn --->
2O° ---> e/( = ma --->
e"
[
Rn e; - m g cos 20° e; =Oe; R, = F sin 30°+ m g cos 30°
~

... G= 7,96 m S-2 :. F cos 30° - m g sin 30° - µ F sin 30° - µ m g cos 30° = O

b) v'= v.' + 2ad!< F (cos 30° - µ sin 30°) = m g (sin 30° + µ cos 30°); F = 62 N
M = 2,26m
Se estiver na iminência de descer (a força de atrito tem sentido
c) µ = tan 8 8 ;;;, 35° contrário):

F cos 30° + µ R, - m g sin 30° = O


f"::\
V . = ma; a =
a) Ox:F,.+ mgsin8 F•. +~
mn sin8
R, = F sin 30°+ m g cos 30°

0 _ 2,0 + 0,80 x 9,8 sin 15º m s-'· a = mç' :. F cos 30° + µ F sin 30° + µ m g cos 30° - m g sin 30° = O
0,80 ' 5' 036
F (cos 300 + µ sin 30°) = m g (sin 30° - µ cos 30°); F = 7, 1 N
x =x0 + v., t +.!.a,r'; X=4,0t - 2,5 r'; y=0
2· R: 7,1 N ,;;; F,;;; 62 N
b) v' =v.'+ 2ad!<; 0=4,0 2 -2 x 5,0d!<; d!< = l,6m
b) r.J; =m e/ ~

c) R, = m g cos 15°; µ = f.i.; µ = 2•0 0,264 = 0,26 F cos 30° - m g sin 30° - µ R, = ma
R, 0,80 x 9,8 x cos 15 ,.-.
..,_
R, = F sin 30°+ m g cos 30°
0 o
2

a = -4,668 m S-2
'
v'- v '
a) v' = v + 2 a dJ<· a = .:...__:_Q_. a = - ' - -
' - m S-2 •
2d!< '
23 2 - 46 2
2 X l,70 ' :. F cos 30° - m g sin 300- µ F sin 30° - µ m g cos 30° = ma
,e;-.

F= 77 N
F,.+ mg sin 8=ma; F,. = µ R,; R, =mg cos 8 r-
. 8 = ma; µ
:. µmgcos8 + mgs,n
_ 4,668 - 9,8 sin 20 =
a - gsin8 ;
. ~ gcos 8
0 Figura 27. µ, = tan 20°; µ, = 0,364
0' 1429' µ 0' 14
µ 9,8 cos 20
b) v' = v.'+ 2ad!<; 0 = 4,6 2 - 2 x 4,668M; M=2,27m j ~

-
->
R,
mg sin 8-F,. =ma; mg sin 8 - µmg cos 8 = ma
a=g (sin 8 - µ cos 8); a= 2,036 m S-2
0 ~ 20"

v'= vo'+ 2 Gd!<; v' =0 + 2 x 2,036 x 2,27; v ~ 3,0 m ç'


G:) f!,

0 a) Figura 25. 0x: mg sin 8 - µ R, =ma

Oy: R, - m g .cos 8 = O; R, = 16,97 N


y~
a =g sin 0 - 1:!..&; a = 1,81 m s-2
R, m


F at \ ~ -----o"7
f'
-
12"' 0 a) O valor máximo da força de atrito que pode estar aplicada no cai-

xote é: F,. = µ. R,., a qual vai definir a aceleração máxima do caixote:


f!, a=F,.nl m; a=µ . g; G= 4,9m ç'
G) b) Se o caixote começar a escorregar a força de atrito diminui pelo

Oy: R, - F sin 12° - m g cos 12° = O


que, o valor da aceleração da camioneta terá que ser menor:
a = Fatie>/ m; a = µ, g; G=2,9m ç'
Ox:Fcos 12°-mgsin 12° - F,.= O

R, =mgcos 12°+ Fsin 12°

Fcos 12° - mg sin 12°- µm g cos 12°- µ Fsin 12º=0


0 a) 'f.F~= m, a,; F,.= m, a,; F.,= 1,0 x 2,0 N = 2,0 N
b) R, (A) - m. g - m, g= O; R, (A) = 5,0 g
F (cos 12° - µ sin 12°) = m g (sin 12° + µ cos 12°)
F= (m. +m,)a; F= 5,0 x 2,0N; F = lON

,.
0 a) Aceleração máxima do bloco A: 0 a) Figura 29. mA g força gravítica exercida em A.
r.7=; =md; F,n =mAa; µemAg==mAam,b:
i;, (B.A)

~

~ (solo, B)
A ~,{B,A)
Considerando o sistema A+ B: F = (mA+ m ,) a; F = 50 N
::r
b) A aceleração máxima de A continua a ser a= 5,9 m ç'. Conside- mAg ~t(A,0)
B
r
. rando o sistema A + B:

0 O valor da aceleração máxima do corpo A: a=µ


valor máximo da força que nele poderá actuar:
g; a= 2,9 m ç ' e o G)

iÇ (B,A) força de atrito exercida por Bem A.


F,. =µ.mg F., =2,35 N
it (B, A) reacção normal exercida por Bem A.
m, g força gravítica exercida em B.
i) A: F-F,. =mAaA iÇ (A,B) força de atrito exercida por A em B.
a, =0,8mÇ2
aA=22 m ç '
it (solo, B) reacção normal exercida pelo solo em B.
ii) A: aA= 2,9 m ç '
ii; (A, B) acção normal exercida por A em B.
a8 =6mS-2
Tforça de tracção exercida em B pelo fio.
b) i)A: F - F., =mAaA
b) F., =mAaA; R" (B, A) - m Ag = O
aA= l0mç' a, =0,8m ç '
µmA g=mAa.; aA= µg; aA=0,65 x 9,8 m ç ' = 6,4 m ç '
ii) Os dois corpos seguem juntos com um movimento uniforme-
'e!. =6,4 (m ç ' )
mente acelerado, em que aA=a, = 2,63 m ç '
c) T-F., =m, a,; T= µmAg+m, a,; T= 0,65 x 2,0x9,8+ 5,0x6,4 N

0 a) R, +Fsin 20° - m Ag=0 R, = 12,0 x 9,8 - 70 sin 20°;


T=44,7N z 45N

d) me g - T = me ac: me (9,8 - 6,4) = 44,7; me = 13,2 kg z 13 kg


F cos 20° - F., = m A a 0
= F cos 20º - µ R"

0
mA

70 cos 20º - 0,40 x 93,66 m ç ' ; z ,4 m ç ' a) T-F,. =0


R, = 93,66 N; a 0 2
12,0
F.. = µ(mA+ m, ) g me = 2,70 kg
b) F cos 20° = F,.; F,. = 65,78 N b) A aceleração máxima do sistema é igual à aceleração máxima
F que o corpo A poderá ter:
F,. = µR"; F.,= µ (mA+m,) g; m, =_:_,i_- m A
µg

m, = ~- 12,0; m, = 4,78 kg z 4,8 kg


0,40 X 9,8

0 a) F.,(l)=µR,; F.,(l)=mAa; R" = mAg;

µ = m Aa;
mAg

b) Figura 28.
µ = 0,3265 z 0,33
0 Figura30.

y
y a) b)

F ,. X

R,

mg


meg
G) a) 0y:Fsin 37°-mg - F., =0

0x: F cos 37° - R" = O


F,.(1) = m Aa; F,.(1) = 0,60 x 3,20 N = 1,920 N
R, = F cos 37°; F sin 37° - µ F cos 37° = 1119
0x: F cos 15° - F,.(1) - F.,(2) = m , a;

0y: F sin 15°·+ R,(2) = FA.a + m ; g F= mg = 8 ,0 x 9,B N; F= 323,4 N z 323 N


(sin 37º - µ cos 37°) 0,2424

F.,(2) = µ , R, (2); FA.B= 0,60 x 9,8 = 5,88 N


b) 0y:Fsih 37°-mg+F., =0
F cos 15° - 1,92 - 0,35 R"(2) = 3,40 x 3,2
0x: Fcos 3 7° - R" = O
F sin 15° + R"(2) = 5,88 + 3,4 x 9,8; R"(2) = 39,20 - F sin 15°
F sin 37° + µ F cos 37° = m g
F cos 15° - 0,35 X 39,20 + 0,35 F sin 15° = 12,8
F= ' mg · = 8 ,o x 9,8 N;F=81,56N z 82N
(sin 37° + µ cos 37º) 0,9612
F (cos 15°+ 0,35 sin 15°) = 26,52; F= 25, 1O N z 25 N

R"(2) = 39,20 - 25, 1O sin 15°; R"(2) = 32,7 N z 33 N


0 Figura~l. Fsin53-R,-mg=0; Fcos53-F.,=ma;
T m, g - m, a, . T = 2,5 X 9,8 - 2,5 X 0,392 N· T = l l 76 N
1 2 ' 1 2 ' 1 '

T, = T, = T,= 11,8 N
b) Desprezar o atrito, significa considerarµ = O nas equações da alí-
GQ
nea anterior:
R, = 70 sin 53 - 4,0 x 9,8; R, = 16,70 N;
98
a, =~ ; a, = • m Ç 2 =1,96m ç '
70 cos 53 - 0,30 x 16,70 = 4,0 a; a= 9,3 m ç' 4mA+ m 8 5

T m, g-m , a, . T = 2,5 x 9,8 - 2,5 x l ,96 N· T = 98 N·


0 Figura 32. RN(I) = R" l"; F,t(l, + F,n,, = mg; µ , R" + µ, R" = mg;
1 2 , 1 2 ' 1 , ,

í::\
V ->
a) H ; = O
"'

T= m, g
{ T= mAg sin 0 + µ, mAg cos 0
➔ ➔

Fat(I) Fa,(2)
:. m, = m Asin 0 + µ, mAcos 0; m, = 10,0 kg
&( 1)
~

'
;: 7
- 1_____ mg
-


~ (2)
,
b)"ET=rl
T=m, g
{ T = mAg sin 0 + µ, m Ag cos 0;
GQ :. m, = mAsin 0 + µ, mAcos 0; m, = 8,4 kg
(1,20 + 0,80) RN= 52,0 x 9,8; RN= 255 N;
c) "ET = m d
b) F,. 01 = µ , R. ; F,. 01 = 1,20 x 255 N = 306 N
m, g - T=m , a

0 1: R, (., =m, a; Fó3t = µRn{B) =µma a


{ T - mAg sin 0 + Fa, (c) = m. a

:. m, g - mAg sin 0 - µ, m. g cos 0 = mAa + m,a; m, = 13,1 kg


F,. - m, g =0; a=g / µ

F= (mA+ m,) a; F = 126 N = 1,3 x 102 N '0 a) Na figura 34 estão representadas as força s que actuam em A e
em B. As acelerações de A e de B têm igual módulo.
li: R n(B) = F, = mAa; Fat =µRn{B); F111 - m8 g = O;

µmAa = m, g a = 3,5 m Ç 2; F = 15,8N = 16N

0 a) Figura 33.
mrtl ~- ~

y
"""
(A) ➔ L
➔, G ) - -'-'- - -- - - -- ----'-
Fa,
-+- Tl ..
2 1 20
t.y =_!_ a t'· a = 2 t.y/ t'· a = x • · a = 2 02 m ç '
mA"g 2 ' ' 1,09 2 ' '

A: Ox: T - m. g sin 0 = mAa; Oy : R. = mAg cos 0

B: m, g - r = m, a
(B)
...

r,
yt ~

m, g - m. g sin 0 = mAa+ m, a; m, g- m, a = mA(a + g sin 0)

m m, g - m 6 a _ m = 5,00 x 9,8 - 5,00 x 2,02 k . m = 491 k


mag A a + g sm 0 ' A 2,02 + 9,8 sin 37º g, • ' g

GQ b) Ao diagrama do ponto material A é necessá rio acrescentar a


força de atrito (figura 35).
Corpo A: Corpo B:

T1-F,u =mAaA m, g- T, - T, = m, a,

R, = mAg m, g - m, a, = 2 T,

T,- µ.mAg=mAaA (T, = T, = T,) /,,

GQ "
T, = µ mAg·+ mAaA
A: Ox: T - F,. - mAg sin 0 = mAa; Oy: R, = mAg cos 0
2 T, = 2µ m Ag + 2mAaA
B: m, g - r = m, a
2 T, = 2µmAg + 4mAa,
m, g - F,.- mAg sin 0 =m. a + m, a;
(aA= 2 a,)
a, = m, g - 2µm . g m, g - µmAg COS 0 - mAg Sin 0 = mAQ + m, a
:. 2 µ mAg + 4 mAa8= rn 8g - m8 a 8;
4mA+ m,
m, (g - a)= m. (a + µ g cos 0 + g sin 0)
Como:mA= me: De= ~ -
1
5 m = m, (g -a)
A Q + µ 9 COS 0 + 9 Sin 0
0 9,8 - 2 x 0,40 x 9,8 0,392 m ç ' ; ª A=2 x 0,392 m ç '
B 5
m = 5,00 (9,8 - 2,02) k . m = 3 65 k
A 2,02 + 0,35 x 9,8 cos 37° + 9,8 sin 37º g, A ' g
r:'

.;:; \
5,0 4 - 4,00. t=0 176s = l 8s
V =V0 -at; t =~ t
' g sm 37º 9,8 sin 37º' ' '

e) lal = .E...=~=µg; Vc =Vo


m m
vc' = v, 2 - 2aru-; v, 2 = Vc2 + 2µgru-

v, 2= 5,04 2 + 2 x 0,30 x 9,8 x 1,20; v, = 5,70 m ç'

Vc= v6 - a t; t= ~; t = 5,70 - 5,04 s; t = 0,22 s


a 0,30 x 9,8

A: T + m, g sin e - F,<(A) = m, a;
0 B.
0 e.
0 D.

T + m, g sin 0 - µ , m, g cos 0 = m, a 0 E. 0 D.
0 E.

0 A.
0 .º· 0 E.

:. m, g SÍn 0-µAmAg COS 0+ m, g SÍn 0 - µ , m, g COS 0 =m, 0 +m, a


0 D. G) A. 0 B.
1,00 x 9,8 sin 37° - 0,600 x 1,00 x 9,8 cos 37° + 4,00 x 9,8 sin 37° -

- 0,200 X 4,00 X 9,8 COS 37° = (1,00 + 4,00) a; 1.6_Corpos sujeitos a forças de ligação (11).
Aplicação das leis de Newton quando
b) T = m, a - m, g sin 0 + µ, m, g cos 0 o movimento é circular
T = 1,00 a - 1,00 x 9,8 sin 37° + 0,600 x 1,00 x 9,8 cos 37°

T= 2,50 N 0 (On): E~= ma, {F, + F2sin e= ma, F2 sin 0=m~ - F1


2

0 Figura37. { (Ot): EF,= ma, F2cos 0 = ma, { 0


_
,-
F, cos 0
m
2 50
F2 sin 37° = 1,50 • ' - 6,0; F2 = 2,5
1,25
N
a1 = 2,5 cos 37 m ç2. a1 = 1 33 m ç 2.
1,50 ' '
GQ
T, = F..; R" = m, g; :. T, = µ,m, g; T, = 0,25 x 600 N = 150 N
0
m,
.

150 tan 3 7 k = 11 5 k
m g T tan e
T2 cos0=T,; T2 sm0=m,g; :.tane==r; m, =-'-- ;
' g
Oy:
(Ox) :
{E~~
EF, =ma,
9,8 g ' g
R, = 6,0 x 10-3 x 9,8 N = 5,88 x 10-2 N
2
t { F = 6 0 X 10-3 X 13 X 10-2 X ( 45 X 2n) N = 1 73 X 10-2 N
" ' (60)~ '
A força de contacto exercida pela superfície do prato na moeda tem

duas componentes: 7=; = 1,7 x 10-2 e,'+ 5,9 x 10- 2 e;

➔, JR, (Bl? 0 Oy: {EF,=0 R, =mg


(B) F,.r,
{ F =mw2r (v= wr)
rt1,
.t= ?AIB ➔
(Ox): EF, =ma,
"
meg
GD

T= µ , m~ g; (T= 0,300 x 2,00 x 9,8 N = 5,88 N = 5,9 N) 9 n' X 9,0 X 10-2 ·


r2= 41t2 m; r2 = 2,0 x 10- 1 m

:. F-F,«n- F.. (1)- F.. m=0; F= 2 µ , mAg + µ 2 (m, + m,) g


F= 2 X 0,300 X 2,00 X 9,8 + 0,300 (2,00 + 8,00) 9,8 N; F= 41,16 N
0 Oy: {EF,= 0 {R,- mg=O R,= mg

0 a) v,, =v0 sin0 v0,= 4,00sin37°; v0r =2,407 m S- 1


1
(Ox):

µ, =-;g
v'
EF,= ma,
20 0 2
µ,= 120,0,x9,8 ;
F.. = ma, { µ , R,= m ~

µ,= 0,34
y,= 0,80 sin 37°; y, = 0,4815,m y= Yo+ v0, t -
2 g t';
O =0,4815 + 2,407 t-4,9

b) Em(D)= Em(EI;
1
mv0 2 =
1
t'; t=0,176 s =0, 18 s
mv, 2 +mg h; v0 2 =v,2 + 2 g h
0 B: T=m,w r
2 A: T=m, g ,

2 2 :. m,w2r= m,g; w2=!!!.ii.9._; w2= 0,80 x 9,8; 00=8, 1 rad ç'


m8 r 0,40 x 0,30
v0 2 = 4,00 2 + 2 x 9,8 sin37° x 0,80; v0 = 5,04 m ç'
0 a) Figural. T=m -".'._· T 3,50 x lO,O' N· T=450N
r' 8,0 ' • '
b) A componente no eixo Oy da reacção exercida pelo ar contraba-
lança o peso:

'
~--11--:-- (n)
1-- - - - ~ - - - -
0 a)
R cos0 - mg=O·
n

a, =-".'..
r
200 2
I R =..!!!lL- R = 3,50 x 9,8 N· R = 37SN

a = -'- ms-' =50mç'


' 8,0
n cos e, n cos 20,0º ' n ,
-
j
F '
mi " e b) e c)

CQ Oy: {Y.F,=O R0 cos 0 - Tsin 0- mg=0

Oy- "f.F =O
(On): Y.F, =ma, . e=m 7v'
{ Tcos 8 + R sin
0
R0 cos 0 - F" sin 0 - m g = O
{ (On): 'í:.F:=ma, { F.._cos 0 + R sin 0 =ma, R -T sin 0 + ..!!!lL
0
.- cose cose
R0 cos 0 - µ, R0 sin 0=m g
[ R = m v' _ T cos e. r ( sin0 + cose ) = mv' _ _l!!Jl_
{ µ, R cos...0+ R sin 0=m 7
v'
~ µ, cose + sin e n r sin e sin e, cose sin e r sin e cose
0 0
rg cos 0-µ , sin e T= 123 N; R0 = 137 N
. = I µ, cos 0 + sin 0 _ j 120 O 0,50 cos 8,0º + sin 8,0º
,, V ' rg COS 0 - µ, Sin 0
v = 28,5 m S- 1 (= 102 km / h)
V-


'
98
X ' COS 8,0º - 0,50 Sin 8,0º
0 Figura4.

b) É equiva lente a afirmar:µ , = O: v = sin e ➔

rg cose F.,

80
v= ,/ 120,0 x 9,8 sin • : ; v= 12,9 m ç ' (= 46 km / h)
cos 8,0
·-- - e __ ___J'" ,g_ _____ ___--- --------
0 a) T= 2 x 50s = l00s; V=150ms-' G:)
21tr V T 150 x 100
v=-
T- r= 21t ; r= - - - -·
27t , r = 2387 m = 2,39 km Oy: {r.F,=O R0 cos 0 + F., sin 0 - m g = O

(On): Y.F,=ma, {
b) Oy: {'í:.F,= 0 R0 cos 0-mg=0 Fa, cos 0 - R" sin 0 = m ac
(On): ."f.F, = m a, { R sin0=m -".'.,
n r R0 cos 0 + µ, R0 sin 0 = m g

150' . { µ, R cos 0 - R sin 9 = m w' r


tan 0= -".'.,; e = 43,9º
0 0

rg tan0= n87 x 9,8'


Dividindo membro a membro a 2.ª igualdade pela primeira e simpli-
0 Figura2. ficando:

w' r

~
µ, cos 0 - sin 9
g cos 9 + µ, sin 9
, g µ, cos 0- sin 0
Jt-r
F,.I.
'L :. . w r cos 9 + µ, sin 9

(!)
, =9,8
- - 0,75 cos 25,0º - sin 25,0º
10,0 cos 25,0º + 0,75 sin 25,0º

w' = 0,20598; w= 0,4538 rad ç' = 0,454 rad ç'

CQ 0 {'í:.F,=O
-, ➔ Oy: R0 cos 0 + F., sin 0 - m g = O
'í:.F, = ma: F., -mg=0 µR 0 -m~=O
(On): 'í:.F, =ma, { F" cos 8-R sin 0 = m -".'._
{ Rn=mac { R =m - 0
r
0
r R0 cose + µ, R0 sin e = m g { R0 (cose + µ, sin 0) = m g
v'
µm- - mg=O <=} {
r µ=7 µ, R0 cos 0 - R0 sin 0 = m -".'._ R0 (µ , cos 0- sin 0) = m -".'._
r r
Como v = 2nr = 27t r f. µ=__JL__ µ=0,50
v' µ, cose - sin e v' = 60,0 x , 0,90 cos 8,0º - sin 8,0º
T . 41t' rf' ; 98
rg cose+µ , sin e cos 8,0° - o,9o sin 8,0°

0 Figura3.
v' = 511,2 m' 2
S- ; v= 22,6 m ç' (= 81 km / h)
r-"'

0 F, cos0-mg=0 {F, =..!!!JL


cose
{ Frsin 0 = m ac F7 sin 0 = m ro2 r

mg . 47t 2 . 47t2
CQ F, sm 0 = m T' e sm 0; F, = m T' e
2
. ..!!!JL =
.. cos 0
41t
m T'
e-' T' -- 41t, e cos0
g
a) Supondo que somente a força de tensão exercida pelos cabos
contribui para a força centrípeta:
- 0 • Oy: {'f.F; =O Tcos 0 - m g=0 Tcos 0= m g
0 (v = 72 km h-' = 20,0 m S-1)

Fsin e= m X:.

'f.F ,= ma :

{ Tsin 0=mx:_ { Fcos 0- m:=0


(On) : 'f.F, =ma, { Tsin 0 = ma,
r
Dividindo membro a membro os dois membros das igua ldades:
sin e
cose=
v'
-;g;
sin e
cose=
v'
esin e g;
(sin 0)
2
v'
cose = €g
0 Oy: {'f.F, =0
T, cos 0 - T, cos 0 - m g = O
2
(sin 0) 2 10,0 (sin 0)' = 5,102; 0=79,1° { T, s,n · e+ T, s,n· e= m -v'
COS 0 = 2,00 X 9,8; cose (On): 'f.F1=ma, r

(Resolver a equação utilizando o módulo "solve" da calculadora) v=~· v= 21t0,80 mÇ'=21t m ç'
T ' 0,80

--
T =__!!2J/__; T= 0,200 x 9,8 N = 10,37 N = 10,4 N 0,60 T,= 0,60 T, + 0,400 x 9,8
cose cos79,1º
41r'
{ 0,80 T, + 0,80 T, = 0,400 0, 0
8

0 a) oo=t,.e = 2" = ~ radÇ 1 =7854radÇ'· Õi=79~(radç' )


M
b) Figura 5.
T 0,80 ' .' ' '
Tsin a= moo' r; Tsin a= moo' À. sin a
T = T + 0,400 x 9,8
1
' 0,60
2
T, = T, + 6,533

4rr
( T,= - T, + 0,400 - -
/./L/HU - - T, = - T, + 24,674
0,80 x 0,80
:..... ------ ,/~ .
1 1ª'
T1 =15,6N; T, =9,1 N
ryl T I l
Ai ________
T,
LL 0 (On): 'f.F, =ma, R0 =ma,

:. mg=moo'r; oo' =i/._; oo' =0,49;


r

T= moo' e = 0,250 X 7,8542 X 0,80 N = 12,3 N 0 Figura?.

c) W =O.A força T é, em cada intervalo de tempo infinitesimal, per- y


pendicular ao correspondente deslocamento infinitesimal:
W='f.W, =0+0+0+ .. . =0

0 a) Figura 6.
X

:·---~ o mg

ª: co
a) 'f. ➔ ➔
':1r { v'
. 0=m-;
F ,=ma: Fs,n
'
F cos 0 = mg

:. tane= X:. ~ tan0=0,81; 0=390;


rg

b) 'f.f; =mã': {Fsin8 - R0 cos8= mf


C0 F cos 8+R0 sin 0=mg
'f.F,=ma,; ma, =moo' R; ma, =m4rr' f ' R=41t' mf'R
v= 1,26 m ç '; R0 = 0,92 N
b) Tsin 0 = m 41t2f 2R; Tsin 0 = m 41t 2f ' esin 0; 2
T = 41t m f' e ou seja: "fl n= Rncos 0 "e;+ Rn sin 0 e;; "fl n= 0,7 1 "e;+ 0,58 e;
m41r' f ' R
c) Tsin 0 = m 4rr' f ' R; Tcos 0= mg; tan0=-- - -
mg
0 a) Figura 8.

___'ii,__, __e; l_! mg l i(


N
mg
➔ M

0 Tcos e- m g = o Tcos e= m g
C0
b) M: 'f.F,=md; R, -mg=ma,;
oo' r
{ Tsin 0 =ma, { Tsin 0=m oo' r tan0= -
g F, = 6, 1 x 10 N; 3
R,;, 14,5 x 103 N
oo'= gtane ;
r
oo'=__L._ tane
R+ í' sin0
t = 6,1 x 1o•e; (Nl; it = 14,5-x 1o•e; (Nl
N:Lfi=mÔ; mg-R 0 =ma,;
0
V a) .. . oo' =__L,_
e
R+ sin0
tane F,=6,1 x 10 N; 3
R.= 2,2 x 10 N
3

41r' 4rr'
oo' R+ oo' esin 0=g tan 0; 36 3,50 + 36 3 sin 0=9,8 tan 0; F= - 6,1 x 10•e; (N); it = 2,2 x 10 3
(N)

3,838 + 3,290 sin e= 9,8 tan 0; 0 = 29° (Resolver a equação

utilizando o módulo "solve" da calculadora)


0 Em A: .R.,., - m g = O; R.,., = m g
v' v'
b) Tcos 0= mg; T=__!!2J/__; T =
cose
5 98
cos 29
º 2
x • N =560 N = 5,6 x 10 N EmC: R0 ,c, -mg=m7; 2mg-mg=m7

v' = r g; v' = 20,0 x 9,8 )ll 2 ç ' ; v = 14,0 m ç' (= 50 km/h)


0 a) Figura9. rF;=md;
0 a) R, ,.,- mg=mw' r; 4 rr r
R, ,., =mg+m-:;:,-
2

,,/,,1 0
R""' =50,0x9,8 + 50,04 rr' 5,2 R
,,,· -.. . . . [
- -- ; 2 ""' = 1,28 x 103 N
4rr', 3,6
,,8,, ~s3°i b) R, ,c, + mg=mw' r; R, ,c, =m7-mg; R, ,c, =302N

', Ar;
; ➔• 1• rr' r
c) R, co, = m w' r; R, ,0 , = m 7; R, , , = 792 N
0
4

~ -
.>', : _~~-- R,
' 1 mg ------ - -----
nB _____ . / /
0 a) No instante em que passa em A existe somente aceleração cen-
~ ,' i mi trípeta e a energia mecânica é somente de natureza cinética:
Em=_!_m v'; v'= 2 Em
R, - mg cos 53° = ma, 2 m
R = mgcos53°+ m .'C., a =.'C.=~- 2 x 3,2 -32 m ç'
" r' R, = 2,38 x 103 N ' r mr 0,400 x 0,50
b) r-F,=m'cl;
R,- mg=ma, 0 50 0 05
bJ cos e • - • = 90·
0,50 ' '
o e = 25' 8°
R, =mg+m.'C.;
r R, = 2,65 x 103 N
F, = mg sin 0 =0,400 x 9,8 x sin 25,8° N =1,71 N =1,7 N

0 v'
a) mg - R,," =m7; v'=rg; v'=6,0 x 9,8m 2 s- 2; v=7,67mS- 1
c) Figura 11.

b) Emcc, =EmCEJ; mghc+


1 1 ➔
R: ,CJ t
2 mvc' =mgh,+ 2 mv,'; R n(A)

vc' = v,' + 2gh,; vc' = 58,8 + 2 x 9,8 x 2,00; vc'= 98 m' S-2;
me➔ ll c
mg I A
vi vi G:)
R01 ,,- mg=m ~ ; R0 ,c, =mg+m~;

R, (A)- mg= ma,; R,(A) =m (g + a,) =0,400 (32 +9,8) N = 16,72 N


R,,c,=65,0 x 9,8 +65,0~ R, ,c, = 1699 N =1,70 kN
6,0
R (C)= R, (A). R (C)=~N= 1 39N

0 FiguralO.
" 12 ' " 12 '
F,., = m g - R, (C); F,., = 0,400 x 9,8 - 1,39 = 2,53 N ~ 2,5 N

0 a) W(F,.,) =.1Em=
1 1 1
2 m v0 ' - 2 m v,' = 2 2,0 (11,02 -12,0 2) J =-23J
·

b) Em(Q)=Em(5)·, _!_mvQ'= _!_mvS'+ mgh·'


2 2
1/"~·-.\~:--:-·. ;,,
. R
v,' = v0 ' -2 gr;
2
vs' = 11,02 -2 x 9,8 x 1,5 m 2 S-2 =
91 6
91,6 m 2 S-2

i........ R,= m .'!l_= •º 1,5 • N = 122 N "' 1,2 X 102 N

. h. . . . .
~~-º--- -~ ·······- X
r r'
hc
i
:
C
;
/
c) Para que o corpo passe em T deverá ter como limite mínimo de
_mg / r--
G0 velocidade vr:
V 2
mg=m7; v/ =gr=9,8 x 1,5 m' s-' = 14,7 m 2 ç 2
a) Se o atrito for desprezável há conservação da energia mecânica:
pelo que terá que passar em Q com velocidade v :
f m(A) =: f m(8); f c{A) + f p(AJ = f c{B) + f p{BJ 0

Em (Q)=Em , _!_mvQ'=_!_ mvT'+ mg2r·'


(T)·
21 mv. ' + mg h. = 21 mv,' + mg.ff, 2 2
v/ + 2 g x 2 r= v.'+ O vo' = 14,7 + 4,0 x 9,8 x 1,5 m' S- 2
= 73,5 m' S-2; v0 = 8,6 m/s. Como
passa em Q com velocidade superior (11,0 m S- 1), consegue
Va = 21,8 m S- 1;
v,= 21,8 e;' (m s- 1
)
atingirT.
rF,=m'cl;
R, -mg=ma,
v'
R,= mg+m -;
r R, =3,70 x 103 N

A acção tem o mesmo valor que a reacção, a mesma direcção e


0 a) i) Figura 12.

A
sentido contrário:

b) Em(A) = Em(()

E,,A) + E.,.,= E«C) + Ep(CJ


"fi; = - 3,70 x 103 e;; (N).
/ ·r ""
~

GD . al
1 + mg h.= 1 mvc, + mg he
2
2 mv. 2
ii) rF,= m d; mg+3 mg=m .'C.; v'=4 gr=4 x 9,8 x 0,40 m 2 s-2
v/ + 2 g x 2 r = vc' + 2 g (r- r sin 30°) r
v= 3,96 m s- 1 = 4,0 m S- 1
2
vc' = 356,8 m' S- ; Vc = 18,9 m s- 1; Vc = 18,9e;' (m S- 1)
v.'
L~ =m~;
R, -mg cos 60° =ma,;
iii) _!_m v.' =_!_m v/ + m g 2 r; v.' = v/+ 4gr= 8 gr;
2 2
ª•
~ ~
= -f:, =

v'
R,= mg cos 60° + m 7; - ~ -.!.
- 8 gr - 2
R, = 2,60 x 103 N

A acção tem o mesmo valor que a reacção, a mesma direcção e


b) i)E, 1 = 0,1 x f mv.'= 0,4mgr; Em1 =Em1; 0,4mgr = 0 + mgh;
sentido contrário: "ii; = - 2,60 x 103 e;; (N) h = 0,4 r ; h = O, 16 m
ii) O corpo descreve um movimento oscilatório em torno da ·
posição C; as posições extremas atingidas pelo corpo encon-
tram -se, relativamente a 8, à altura de O, 16 m.
0 a) Figura 13. b) Em(si =Em(P,J;

1
1
2 mv,' = 2 mv,,'+ mgh.,;
1

D x 0,500 x 3,0 2 =O+ 0,500 x 9,8 h,,; h., = 0,459 m = 0,46 m


2
h., = 1,00 - 1,00 cos 57,2 = 0,458 = 0,46 m

Q
Q a) Figura 16. Em(A1=rngh.; h•= º' 25
0,120 x 9,8
m=0,2126m

GD ' ;;·········•''•" '


Em(A) = f m{A1

T~---)l""~
~~~~:-----
2.kx' =..!.mv ' · x' =mv.'l k,· x=0,24m
2 2 A'

b) Em C: :t; __ ;-' __ -- ➔- .......\. ---- --8~-----------


,' mg ',,,
mg
GD
2 1,20-0,2126
v/ =v/ -2gr; vc' = 17,16 m' S-
COS 0m,, = 1,20
1:F,=ml; R =m~- R, =2,1 N
1
" r' b) Em(Bl =
2
=lÉm.Jw.
2 rnv,
VB2
m
EmD:
T-mg=m~; T=m g + m ~ ; T=m g + m lÉmlw.
f m(A) = f m(O); f c(A) + f pf,A) = f ,(O) + f p(O) r r mr
1 mv•, + O= 1 mv , +mg h, T = 0 120 x 9 8 + 2 X 0, 25 N·
2 0
2 ' ' 1,20 '

v0 2 = v.' - 4 g r;
0
2
v0 2 = 9,32 m' S-
a) Figura 17. Em(AI = Em(BI;
Lf =m â;
1
mg+Rn=mac;
A
R, = 0,68 N = 0,7 N

0 Figura 14.
,

v, =3,96ms-'

➔ ➔ V 2
1:F ,= ma; T-mg =m e ; R, = 2,94 N

V 2 b) F, = m g sin 0 a,= g sin 0; a, = 4,9 m ç'


R+ mg cos 37°=rn.!.L
f m(Aj"= f m(DJ; f ,(A} + f p(A) = f , (D) + f p(D)
{ mgh + 0=m g (r+_rs;n 53°) +f m v.'
1
0+ mg r=
2 .m V 0
2
+ mg (e- eCDS 30°)
:. h =r + 0,80 r+ 0,40 r; h = 2,20 r; h = 1,32 m
2
2 g f - 2 g J! (1 - COS 30°) = Vo

0 Se considerarmos o diagrama de força quando a esfera· passa no


ponto C (figura 1S) e aplicarmos a 2.• lei de Newton, teremos:
v0 2 = 13,58 m S-
2 2
a0 =7;
v'
an= 17,0m S- 2

e V 2

~1mg
T +mg=m .:.L; vc' =rg
r
2
Em(ci = Em(Bl; mg 2 r+..!.m
2 vC =0 +2.m
2 vB'' ·
GD v,' =4 g r+ vc' =5 g r; v,' = 5 x 9,8 x 1,50= 73,5 m 2 ç';

v, = 8,57 m ç' = 8,6 m ç'


4 73 5
Quando a velocidade, em C, tiver o menor valor possível, R = O: b) T, -m g=m 1,': T, =0,090 x 9,8 + 0,090 x , ; T, = 18,5 N
1,50
v'
mg =m - ⇒ v' =rg
Tc= m ~ -mg
V 2
r
vc' = v82 - 4 g r; Tc+ mg=m~;
Se desprezarmos o atrito: r
7: = 4 X 73,5-4 X 9,8 X 1,50
e O, 090 1,50 0,090 x 9,8; Te= 13,_2 N
f m(A) = fm(O ==) f p(A) + fc(A) = fp(C) + f ,(C)

mgh + O= m g (2r) +

Substituindo vc' por rg:


1
2 mvc' 0 a) Figura 18.
➔ ➔ . v'
1:F ,=ma ; . T-mgcos8=m7

h=2r +..!. r ⇒ h=ir


2 2
e r

GD
T= mg cos 0; T=l,47N
b) r.F,=mã';
mgsin0=ma,
Ern(AJ= f m(B);
E,(A) + Ep(A) = E,(B) + Ep(B)
a,=gsin 0; a,=6,5 ms-2
1 mv. , +mg h. = 1 mv, 2 +mg h,
2
0 a) 7='+r+m"fi=rr O+mgr=
2
1
2
m v, 2 +mgrcos 20°
F=Ts in 370 . F
.. mg = tan 370 v,' = 1,418 m' ç' = 1,42 m' ç'
{ m g = R, cos 37°
F = 0,500 x 9,8 tan 37° = 3,69 N r.F1==mâ;
b) Em(B) =Em (A); ½m v,' =mg re - e cos 37º); v'
mg cos a - R, =ma,; mg cos 20 ° - R, = m ~
v' r
v,' =2g t' (l-cos37º); a,=~ 2g t' (l-cos37º) R, = mg cos 20 °-m-; R,= 16,0 N
r e r

a,= 2 x 9,8 (1 - cos 37°); a,= 3,95 m S-2; a,= O b) SeRn =O·· O+mgr=.!._mve'+ mgrcos0·'
2
V '
mgcos0 = m7
D
V a)
v' 1
T-mg=m 7 ; mv/ =mg f ; v,'= 2g f
2 cos 0 =2/3 <==} 0 =48 °
T = mg + l.!!!._g_f_ T = O 300 X 9 8 + 2 X 0,300 X 9,8 X 1,20 N·

T= 23,1N
r ' ' ' 0,35 '
0 a) óEm=Em(Q) -Em(P)=; mv0 '+ mgh0 -;mv/-mghp
2
b) T=m !J{· T= = 2 x 300 x 9,8 x 0,85 N· T- N ófm= 0,5 X 1,2 + 1,0 X 9,8 X 0,80 COS 37° - 1,0 X 9,8 X 0,80;
r ' ·· · 0,35 ' - 143
'
ófm=-0,86J

0 Em(A) =Em(CJ; mg.f =


V
2
2g f- 4gr
1
2 mvc' +mg2r;
2
vc' =2g t' -4gr b) i) m g cos 0-R, = m ~ ; R,= m g cos 0 - m ~
r
R, = 1,0 x 9,8 cos 37° - 1,0 -1 '2-N = 6,03 N
2
r
Tc+ mg=m ..'..L; g= - - - - , ; r=2 f- 4r; r= -e 0,80
r r 5
F., =µ R,= 0,30 x 6,03 N = 1,81 N;
0 a) i) Figura 19. R= Y R/+ F.,' = V 6,03 2 + 1,81 2 N; R=6,3 N =6N
~
/:- '''',,', ii) r.F,=ma,; m g sin 0 - µR, =ma,;

Y 1,0 x 9,8 sin 37°- 0,30 x 6,03 = 1,0 a,; a, =4, 1 m ç '

~
A

1~---)______ ) '' ''

0 Em(A) =Em (B); mg2r = mg(r + rsinP) + ½mv,';

T - força de tracção exercida pelo fio; r; - força gravítica v,' =4 gr-2 gr - 2 grsin P= 2 gr-2 grsin p

ii) Na posição A a velocidade é nula e o mesmo vai acontecer à mg sin P-R, =m ~; g sin p 2 gr- 2 grsin P,
r r
força centrípeta: F, = m ~= O. Existe somente força tangencial: sin p = 2 - 2 sin p; sin P=f P=41,81 °
r
F.,,9 = mg sin 0; F.,,, = 0,30 x 9,8 sin 45° N = 2,08 N = 2, 1 N v,' = 2 X 9,8 X 1,50 - 2 X 9,8 X 1,50 X 3
2 = 9,8; v, = 3, 13 m s- 1
b) i)Em(A)=Em(C); mgh.+ O=mghc+ ;mvc'; V= 3, 13 sin p "e; - 3, 13 cosp e;
vc' = 2 g h• - 2 g hc: v = 2,09 e; - 2,33 e;
vc' = 2 X 9,8 (0,6 - 0,6 COS 45°) - 2 X 9,8 (0,6 - 0,6 COS 37°); b) Xp= l ,50cosp; Xp= l ,12m

2
vc'= 1,076 m S-2; Vc = 1,04 m S-' YP= 1,50 + 1,50 sin p; YP= 2,50 m

ii) O corpo passa a descrever o movimento típico de um projéctil c) { x=x0 +v., t {x=l ,12 +2,09t { x= 2,20 m
com velocidade v;: = 1,04 cos 37° "e;+ 1,04 sin 37° e;; y= Yo+ v., t-; g t' O= 2,50- 2,33 t-4,9 t' t= 0,515 s

\)'k
v;: = 0,83 "e;+ 0,63 e; (m S- 1
) (fig ura 20) X0 = 2,20 m; Yo = O

\,. ~
0 a) Figura 22.
W Fnãocons =ó.Em= f m(B) - f rn(A)

~
A ,-··, O
\ 37º X ,- ----·-·-----·---~; ]
•....

1 1
;"if i
Y= Yo+ V0y t- 2 g t'; Y= 2,0 + 0,63 x 0,40-
y=l,47m
2
9,8 X 0,40 2 m
\ r

0 1
a) Figura 21. Aplicando a 2.• lei do movimento e a lei da conserva- '"V
(<Í'·
ção da energia: GD
1
A WFnãocons =2m v/+ mghe- 0-mghA

., . e 1
~~ ,. mf•K 2
W, ,,o,oos = 2 0,75 X 2,2 + 0,75 X
(
9,8 X 0,60-0,60 COS 37°)- 0,75
hei ·,..q . l,,,ig
x 9,8 x 0,60= - l,707 J
G0 b) W,., = Fós; - 1,707 = F
53 rr
180 0,60; F= - 3,0756 N;F = 3, 1 N

,,,,..-; ,
\
2 22
c) { Rn - m g cos 8 = m x:_

m g sin 8-F" = m /
{ Rn = 0,75 x 9,8 cos 37° + 0,75 - '-

a,=g sin 0-f.i


0,60
0 D.
0 e.
0 E.

Rn= 11,9N
' '
3 08
a = 9 8 sin 37° - •
0,75
a,=1,8 m S-2 0 D.
0 B.
0 D.

0 A.
0 A.
0 D. 0 B.
0 A.
0 A.

0 B.
0 D.
0 e. 0 e.
0 E.

0 D.
0 e.
0 D.

- Mecânica Movimentos oscilatórios

Como o período é 1,0 s, a partícu la atinge a velocidade máxima pela


0 a) T=~=033s
180 '
b) f=_1__=30Hz
T ' 1.' vez quando t = T/4 + O, 17 s = 0,42 s

0 a) A= O, 12 m; co = 6 rad s-'; T = 0,251t = 0,78 s

b) x=0,083 m
0 a) vm.,= Aco=15 x 10- 3 x 21t x 12=1,13ms-'=l,1 m s-'

a m.,= Aco2 = 15 x 10- 3 x (27t x 12)2 =85,27 m Ç


2
= 9 x 10 m S-2

0 a) A =0,100 m; T=0,60 s; <p,= 30º = it/ 6 rad


=--=- '
b) x = 8 mm· 8 x 10- 3 = 15 x 10- 3 sin (21t x 12t)· t =
' º·247t'•
5625

y=Asm 27t
. ( Tt+<p ) . ( -107t
y=O,lOOsm - t + 7t ) t= 7,46 x 10- 3 s; v= coA cos (co t + <p0 ); v= 15 x 10- 3 x (2rr x 12)
0
3 6
b) i) Yo= 0,050 m y0_75 = 0,087 m L'.y = 0,037 m cos (24 x 7,46 x 1o-') m ç' = 9,3 x 10- 2 m ç '

ii) espaço= 4r + L'.y = 0,44 m

0 a) xA=0,15sin( 7t r)
0 2
a) x= A sin ( ; t + <p,} x= 0,26 sin (27t x 0,75 +%)
3
20 x = 0,26 sin 7t = O; está na origem.

0 a) . ( -27t t + '" ) · 7=9sm


x=As,n
T "º '
. ( -27t- t- -7t ) · -27t- t - -7t =0891
12,5 2 ' 12,5 2 '
b) Na posição de·equilíbrio a força é nu la.

. ( 2rr xt+ 1t); 21t x r + rr = rr + rr; t=l,Os


c) -0,13 = 0,26sm
t=4,89h=4h54min (figural) . 3 2 3 2 6
--_---_-_-_-_-_-_-_-_-_--_-_-_A _
_
,--_
,-
6 2 7
,I, \ (!.!!..)·
2
d) v= A rr cos v= 0, x 7t cos ( rr ) · v = -047 m ç'
, E 1
T 6 ' 3 6 ' '
: r-- :

0
l
2rr 2rr· =84
'' ' a) vm.,= Aw Vmax== Ar
E 1' ''
1
T '
e. : : A=0,25 m T= 0,75 s <p0 = 0,785 rad
~
'
1, 6,25 t,
' 12,5
b) x=Asm 2rr
. ( Tt+<p )
0 ; x=0,25sin (8,4t+0,785)
2
b) t=l +l= 6h15min a = - co x a= - 17,6 sin (8,4 t + 0,785)
4 4
c) Quando atinge a posição superior: e= rr/2;
c) M=6,25h-4,89h=l,36h;
8 4 t + O 785 = ~- t= 0,09 s
t2 = 6,25 h + 1,36 h = 7,61 h = 7 h 37 min ' ' 2'

G a) x=A sin (co t + <p,); x = 3,0 x 10- 2 sin ( 21t x 2,0 t - ~} 0 a) <p,=itrad v= A cocos (cot + <p,);

x= 3,0 x 10- 2 sin ( 4,01t t-~) A=0,11 m OJ=itradS- 1

x= O, 11 sin (1tt+ 1t); · v= 0,35 cos (rrt+ rr);


b) vm,, =coA; vm,, =2itx2,0x3,0x 10- 2 ms- 1;

vm., = 0,377 m ç' = 0,38 m ç'

T T T
t=4;4 + n2
a =- 1,1 sin (1tt+rr)

b) Figura 2. xlm
b
0, 11

1~
~

3 11;

nl2
c) t=0·
'
v/m
s'b
0,35 L\ L
0 3
a) vm.,= Aco= 3,0 x 10- x 2itx440=8 m S-

b) a m.,= Aco2 = 3,0 X 10- 3 X (27tX440) 2 = 2,3 X 104 m


1

Ç
2
1 \i/ 3
11 5

0 O deslocamento e a aceleração são máximos, quando a partícula ª'~t'~


atinge a posição e xtrema. 1 2 3 tIs
~
21tt + 1t!6 =Jt/2; t = 0,17 s
0 a) B. c) f , fma,J =½X 0,030 X (2rr X 0,20) 2 J = 0,02369 J = 2,4 X 10- 2 j
0
b) O 2. oscilador atinge a velocidade máxima em metade do
E =__!_ kx' · k =.5,_· k= 2 x 0,0 2369 · k = 118 N m- 1
• 2 ' x' ' 0,20 2 ' '
tempo do 1°oscilador. Tem maior aceleração.

0 a) vm.,=roA=0,754ms-'; E, =½mvm.,'; E,=0,057 J

0 a) ªm" =.Em.,_= 0,27 m ç'


m b) v = roA cos (3rr t + rr/2); v = 0,443 m S- 1; E,= 0,020 J;
2 O 030 X rr' T = 2 1 S
b) am.,= A ro DmaK=A 227t2,
T' = ~ ' E• = E, - E, = 0,037 J
T' '

C
)
Vmax =
A
00; VmaJC=
0,030 X 2rr
21094
ms _, = O,09 ms -1
0 a) O valor da velocidade passa metade.

0 a) A amplitude do movimento duplica, mas o período mantém-se.


b) A energia do osci lador para 1/ 4.

c) O valor da aceleração máxima mantém-se.


·"
~,
b) A amplitude duplica. O período do movimento é T oc Vm;
T,= T, V2.
0 a) T=2rr /!!!_.
' k, ~_ 2rr . k =
m - T.'
m-,
T
; k ~ 177 N m-
4Jt2 1

0 a) T = 2 rr

2
f"ii.
...J,;:, [ij;õ s·' T = !E.
T = 2 rr ,lfft 4 '
s· f = i ç' = 1 27 ç'
rr '
b) f , =E,ma. =
1
2 mv'm.,= 2 m(roA)
1 2
; •

f ,ma, = 0,5 X 7,96 X 10- 26 X (2rr X 7,5 X 10 12 X 0,06 X 1o-')2;


b) x=Asin( ; t+(J)o} x=0,040sin(8t+f)
E, =3,18x 10- 19 J

0 a) ro A=l2;
2
ro=lO; T=
rr
5 s; A=12/100=0,12m
0 a) f pf•l = ½ k x'; f pf•l =½ X 200 X 0,025 2 J; f Pf•I = 0,0625 J
x=A sin(ro t+ (J)o); x=0, 12sin (lOt +0,3) (SI)
0,0625
~) V= roA cos (ro t+q>.); V=0,12 x 10 cos (10 x0,6 + 0,3); b) mgh=E• f•l; h 0, x , m = 0,127 m ~ 0,13 m
050 9 8
V= 1,2 COS (6,3); v=l,2ms-'
0 a) óEp+ !J.E, =0;

0 a) T=2rr ✓ -m·
K'
b) ro=14,1 rads- '; x=0, 12sin (14t +rr/2)
T=2rr j-o,200
- s· T=0444s.
\ 40,0 ' '
__!_kx'=__!_m v'· x 2
2
b) f= 2,25 Hz
2 ' 40,0
2
0,200 x 3,00 m'; x = 0,212 m

2
c) F=- m ro' x; F= -0,200 x 14 x O, 12 sin (14 t + rr/2); c) x=0,2 12sin(14,lt+rr/2)

F = -4,8 sin (14 t+ rr/2); vm., =Aro= 1,7 m ç'

~ a) k=l_· k=
260
Nm- 1• k=l 04 x lO' Nm- '

0 ';;;
\ K' \
/ 5 x 1·0- 2•
a) T=2rr / - · T=2 rr - - - s · T= 1 40x 10-" s·
100 ' ' '
Q m'

b) T=2rr
0,025

P,;
' '

=2rr !J!f
oo
- - s = 174s
f=7,12 x 10 12 Hz k 10400 '
c) A receber impulsos com frequência igual à frequência própiia
b) Infravermelho.
das molas o sistema fica em situação de ressonância. A ampli-
tude das oscilações aumenta para níveis perigosos.

0 T=~ s =2 4 s· T= 2 rr
5 ' '
{I. L=.f·g'
\ g' 4rr 2

e= 2,4'4rr 9•8 m·
X
2 '
f = 1 43 m
· '
0 a) Em= 1 k A;, Em 25 X 3,0 X 10-4 J = 0,01125 J ~ 1, 1 X 10-i J
2 2
2

2
b) E =__!_mv'· v'=&· v'= x O,Ol 125 m's-2• v=021 ms-'
' 2 ' m' 0,500 ' '
0 vg,s,
a) T=2rr {õJõs· T=l 55s· f=063Hz. , , ,
0 0 s.
b) sin e=~= 0,20; cose= 0,98; vm,, = Aro;
0,60
B.
0 e.
Vrn.h. = Q,12Q X 4,04 m S- 1; Vm,b=Q,48 m Ç 1 0 A. 0 E. 0D
0 a) cose=~- 8=1047°· A=l 20-<os1047°m·
1,20 ' ' ' ' ' ' 0 E. 0 e. 0 A.
A=0,218 m ~ 0,22 m

b) ro = /j; ro = 2,86 rad- 1; v = roA cos (ro t + (J)o); 0 E. 0 D. 0 E.


V= 2,86 X 0,22 COS ( 2,86 t - f } V= 0,62 COS ( 2,86 t - f)
2
c) F =ma; F = m ro A; F = 0,050 x 2,86 2 x 0,22 N; F = 9 x 10- 2 N
0 D. 0 A. 0 D. ~

0 a) A= 0,20 m; T = 1,0 s; q>0 = rr/3


0 D. 0 e. 0D
b) V= roA cos (ro t+ q>.); V= 2rr x 0,20 cos ( 2rr x 0,25 + f}
v = - 1, 088 m s- 1., Ee = __!_ mv'·, Ee = __!_ x O,030 x 1,088 2 J·,
2 2
E, = 1,78 x 10- 2 J

..,
-
"'
Mecânica
-~~----~-
Centro de massa e momento linear
de um sistema de partículas
8
0 a) XcM m. x. +m 8 x8 _ _ 20,0 x 0 + 20,0 x l ,20
m. + m, ' XcM - 40,0
_ 060
m- ' m
0 Figura l .

y 20cm
_ _ 10,0 X O + 30,0 X 1,20 _O •- •
b) XcM - .. . - 40,0 m - ' 90 m X \/
'. ,'
, , 25 cm

mr xr+ mLxL.
E '',,'p
' •--•
~ X
~ 1
CM
mr + mL ,
22 8
/\ ,-\

>t 1 35cm
0 + 7 ,36 X 10 X 3,82 X 10 = 4 64 X O' m ~ - -- ~'~ •• • ; ; X
XcM 5,98 x 10" + 7,36 x 10 22 m ' l
~
N

co "'o,f:== = = ===-- ~.;;-;x.. 95 cm

XcM 45,0 x (- 1,50) + 62,0 x 1,50 m = 0,24 m A,= 20 x 60 cm 2; A2 =95 x 25 cm 2; A3 = 35 x 25 cm'


45,0 + 62,0
P, (10 cm; 55 cm); P2 (47,5 cm; 12,5 cm); P3 (82,5 cm; 42,5 cm)
b) XcM - m M xM + m p Xp + m rXr;
mM+ mo+ mr 20 x 60 x 1O+ 95 x 25 x 47,5 + 35 x 25 X 82,5 cm= 44 cm
3
~ xW+~ x~ +~ x ~ '
XcM 45,0 x (-1 ,50) + 62,0 x 1,50 + O m = 0,22 m
45,0 + 62,0 + 8,0 20 X 60 X 55 + 95 X 25 X 12,5 + 35 X 25 X 42,5
29 9
YcM= · · · = · 20 x 60 + 95 x 25 + 35 x 25 cm = ' cm
x,+ 0,020
G · 4,00

4,00 x, + 0,020 x 0,22 = O; x, = O, 11 cm


4,02
X 0,22 m

0 60 x 30
xCM= - - - = ~ = l Bcm;

= 40 x 20 =Bem
YCM= .. 100

0 XcM= · ··
20 x, + (-3,0)
70
20 x, as 3,0 x 50; x, = 7,5 cm
X 50 = O

0 P, (5,0; 9,0); P2 (5,0; 3,0); A, = Ai = 6,0 x 10,0cm'

20 y, + 4,0 X 50 = O XcM m,x1+ m2x2 p, A , h x,


+ p2 A2 h x,
70 m1+ m2 p 1 A1 h + p 2 A2 h

20 y, =- 4,0 x 50; y, = -10,0 cm 2,7 X 5,0 + 8,8 X 5,0 _


xCM = cm - 5,O cm
2,7 + B,B

0 O sistema é constituído por 3 partícu las que estão loca lizadas nos YcM m1Y1 + m2Y2
m 1 + m2
p, A, h y, + p, A, h y,
p, A, h + r, A, h
pontos cujas coordenadas são:
YCM = 2,7 x 9,0 + 8,8 x 3,0 cm = 4,4 cm
x,=-96 sin 15° x , =- 24,8 pm 2,7 +8,8

y, = 96 cos 15°
= y, = 92,7 pm

x, = 0; y 2 = 0;
(30 X 30 - 52) x, + 7,5 7t X 52 .
7t X _
x3 = 96pm; y, =0 O 30 x 30 ' x, - - 0,7 2 cm
-24,Bx 1,0 + 0 +96 x 1,0 2 2
XcM= · · · XCM= 4,0pm b) _ O_ (30 x 30 - 7t X 5 ) x, + 7,5 7t X 5 . __ O
18 XCM - - 30 X 30 ' x, - ' 72 cm
92,7 x 1,0 + 0 + 0
YcM = 5,2 pm 2 2
18 = O (30 x 30 - x 5 ) y, + 7,5 7t x 5 • =_ O 72 cm
1t
YCM 30 x 30 ' Y, '
20 x (-O, 15) + 30,0 x o,1O+ 1O x O, 10 = 0-0
0 XcM = · 60 ' ~
167
m = 7 cm
1
'
0 XCMI
60,0 (1,20 + 2,00) + 75,0 (1,20 + 4,00)
60,0 + 75,0
20 x O+ 30,0 x 0,20 - 1O x 0,25 = m= cm
0 0583 58 60,0 (d + 2,00) + 75,0 d ·
60 ' '
XcMr =
60,0 + 75,0

0 XcM = ··· =
- 16 X 0, 141 COS 65º - 16 X 0, 141 COS 65° + 0 + 16 X 0, 14 1 + 0,241
:. 60,0 x 3,20 + 75,0 x 5,20 = 60,0 d + 60,0 x 2,00 + 75,0 d

d=3,42m
3 x 16 + 14+ 1

xCM = 0,0094 nm = 9 p m; YcM = . . . = O


0 VcM m. v. + m 8 v8 0,50 x 4,0 + O m ç ' = 2,5 m ç'
m. + m, 0,50 + 0,30
Se a resulta nte das forças exte rior é nula, e ntão VcM = consta nte.

0 V: =3 e;+ 1ote;;
3 7 5
v, 1cM1 = .. . = + + mÇ 1 = 5mÇ1
V:= 7e";;

1 +1 + 1

LEEF 12_26
➔ -+ . 10t +2 -+ ➔
10t+2
v,<CMJ= ... =O; v, 1cM1 = .. . =l+l+lms

10 -.
-1
=10t+2
-- m s - 1
3 0 ) _ a XcM -
m~x.+ m1x1+m,x,
mA+ m8 + m, XcM=
me+ 3m 3f + 2m 2e
6m
VcM =5,0e, + -- e, (ms -1 ); OcM =
-2
e, (ms)
3 3 XcM = f
7
3
0 v,M =O; O m,v1+m2v2; 0=~+2mvz;
m 1 +m2 3 3 YcM =
mA~+ meYe+ m, y,
mA+ m8 + mc YCM=
m2 f +3m f +2m3 f
6m
Vi =-2,25 m S- 1
11
YcM = f
6
0 a) Inicialmente o sistema constituído pelos 3 discos estava em b) Vxcm
mAVAx +mg Vgr+ m ç Vçx.
mA+m 6 +mc vx,m
-mv+3mv+0
6m
=-
3
V
repouso: v; M= e!. Se I, r;,, = e! então a velocidade do centro de
0-3mv + 2m v v
massa permanece constante(= e!). Vycm = •·· - - - =- -
6m 6
-+ V -+ V -+
mAxA+m8 x8+mçxç VcM' =3ex - 5e,
b) iJxcM
mA+ m8+ mc
➔ --,
p = m, Vrn = 6m
(V3 -,e, - 6V-,)
e, ; p ➔ --,
= 2mve, - mve,
--,

0,1 X 1,0 + 0,2 X 1,0+0,3 X4,0 , m


25
0,1 +0,2+0,3
c) Orn =
-+ ddtv;M ; ª-+cM =O~
mA½+ meYe+mçyç -
YcM mA+ me+ m, -

0, 1 X 4,0 + 0,2 X 2,5 + 0,3 X 1,0 = ,0 m


0,1 +0,2+0,3
2
0 a) XCM mAxA+ maxe
mA+ ma
; XcM 4 ,o x o+ 1,0 x 2,0 m = 0,4 m;
5,0
YcM = O;
,;M = 2,5 e:+ 2,Q e; (m} _ mAvAx+ ma vax . 4,0 X 3,0 + O = 2,4 m ç '
vx,m - ' v,..,m
mA+ me 5,0
ii) Como v; M= e! o centro de massa continua em repouso (na
v,,m = ... 0 + 1,0 X 2,0 =0,40 m S-';
mesma posição): tM =2,5 e;+ 2,o e; (m) 5,0

e) v;M=J_ L miV:; "rJ =mA V:+ m8V:+ m, ~; O= 0,1 x 3,0 "e; +0,2
m,
v;M= 2,4 e:+ 0,40 e; (m S- 1
)

➔ ➔
(- 3,5 e:+ 3,5 e;,+ 0,3 v;; 0,4 e: - 0,70 e;= 0,3 v;; b)
-+
VcM= v o.cM + a cM t; vCM = 2,4 e, + 0,40 e, + ~ x 0,50;
--4 -+ -+ - 4,0~

v; = 1,33 e:- 2,33 e; (m s- 1


) v;M= 2,4 e: (m S-1)

0 y. =-4,9 x o,soo' m =-1,225 m; y,=- 4,9 x 0,300' m = - 0,441 m


a
V __,"" => ➔v CM = constante
a) r, F,,..= O

VA = - 9,8 x 0,500 m S- 1 =-4,9 m ç' ii'cM.•• =0,60 e; + o,20 e; (m ç')

v, =-9,8 x 0,300 m ç ' =-2,94 m S- 1 b) V:.1ab = V:.cM + v;M,lab = 0,20 "e; - 0,60 e;+ 0,60 "e;+ 0,20 e;=
= 0,80 e: - 0,40 e;
YcM = · o, 100 (-1,225) + 0,300 (-0,44 l J m = _ 0,637 m ~ - 0,64 m
0,400
~ ~~+~~
-➔ --,
0,50 V: + 1,50 X 0,80 e: - 1,50 X 40 e:
~- ~+~ 2,0
o, 1oo (-4,90) + 0,300 (- 2, 94 ) m ç' = _ 3,43 m ç'
v,cM = · · · 0,400
1,20 e: + 0,40 e; = 0,50 V:,+ 1,2 e: - 0,6 e;;
0 a) V:,= 0,80 cos 53 e;+ 0,80 sin 53 F; V: = oe; + 2,o e; (m s-')

"v; = 0,80 cos 45 e; - 0,80 sin 45 F; a


V a) O (H,,. =0)
➔ a+

v; = - 0,80 cos 25 e; - 0,80 sin 25 F;; m1 = 6m


b) e) VR,p =3,0ms-
1
; V R,p =VR. cM+VcM,~ VCM.solo=êr
m 0,80 cos 53 + 2 m 0,80 cos 45 - 3 m 0,80 cos 25
Vx(CMJ m R VR.cM + m P vp,CM= O 2vR.cM+ vp,cM =O
6m
{ {
= - 0,0937 m ç' ~ - 0,094 m s- 1 1/R,p = VR.CM - Vp,CM 3,Q = VR.CM - Vp,CM

: . 3vMM =3,0; v~cM = l ,Oms-'; vo.cM =-2,0mS- 1


m 0,80 sin 53 - 2 m 0,80 sin 45 - 3 m 0,80 sin 25
Vy(CM)
6m tix = v tit; ru<~CM = 2,0 m; filp, CM = - 4,0 m
= - 0,251 m ç'

ii'cM = - 0,094 e; - 0,251 F; (m ç') 0 F !J.t= m tiv; F 1,2 X 10-3 =45 X 10-3 x (65 -0);

XcM = · · ·
-m x 0,4 - 2 m x 0,5 + 3 m x 0,5 = ( ) x _, m F=2,44x 103 N ~ 2,4 x 103 N
6m 1' 6 6 10

YCM = ... -mX0,5+2mx0,5+3mx0,3


6m
( )
0' 2 3 m
0 F !J.t= m tiv; o, 10 F = 9,0 (o-2i_); 3,6

b) v, 1cMJ = constante (porque r, F.,, = O) F = 1350 N ~ 1,4 x 103 N (~ 138 kg,)

,; = 1,67 x 10- 2 e; + 0,233 e;;11,2 : ,; + V t


7,., = (1 ,67 X 10-2 - 0,094 X 1,2) e:+ (0,233 - 0,251 X 1,2) e; 0 a) v' = vo' + 2 a tiy; v' = 2 x 9,8 x 3,80; v = 8,63 m ç '

b) v,' = v,' - 2 a tiy'; O= 8,63 2 - 2 x O, 12 a


7,., = - 0,096 e; - o'.68 e; (m)
74 48
a= 2 x 0,12
• ms-' =310ms-'; F=ma=62N
0 a) m = p V; m = 1,0 X 103 X 7t X 1,0 X 1o-< X 25 kg;
0 a) Ee = _1__ m v' ,· 36 = _1__ x 40 ,O x 10- 3 v1' ,· v.' = 1800 m 2 s-' ·
2 2
1 ,

m = 7,854 kg = 8 kg v, = 42,4 m s-1= 153 km h- 1

b) Figura 2. Ep =mv;-m ~ =m Cv;-~) b) p, = P,; m. v, +O= (m, + m. ) v; 40,0 x 1o-' x 42,4 = 0,840 v;

v = 2,02 m S- 1= 2,0 m S- 1

c) Se a resultante das forças exteriores que actuam num sistema for

nula, verifica-se conservação do momento linear do sistema.


_, 1 1
d) i) W(F ,.)=M,; -F,. d=0- m v'; µmgd= mv'
2 2
d= __x:_
2gµ 2X
·º
2 2
'
9,8 X 0,40
m = 0,52 m = 0,5 m
t'.p = mt'.v = 7,854 x Y 25 2 + 25 2 kg m S- 1= 278 kg m S-1
ii) t'.f, =-_l__m v'; M , =-_l__ X 0,840 X 2,02 2 = - 1,71 J = -1,7 J
c) F M= m t'.v; F= 7,854 x 25 N = 196 N = 2,0 x 10 2 N 2 2

Q ➔ ➔ ➔ ➔
0 v'= v,' + 2 a t'.y; O= v,'- 2 x 9,8 x 0,80; v,= 3,96 m ç 1
Ô a) p ,,+ p ,,= p u+ P ,r

40 x 10- 3 x SOO+ O= 1,240 v,; v, =_l_Q__; v,= 16,1 m S-1


m = p V; m = 1,0 x 103 X7t x 0,012 2 x 3,96 kg; m = 1,79 kg 1,24

b) la,.I = f.i; la,.I = ~ ; la,.I = 0,40 x 9,8; la,.I = 3,92 m ç'


Ft'.t=mt'.v; F= 1,79x 3,96 N = 7,1 N = 7 N m m
v' = vo'+ 2a t'.x; O= 16,12 -2 x 3,92 t'.x; t'.x= 33,1 m

0 mgh=_l__mv
2 '·
E,

v,' = 2 g h = 2 x 9,8 x (10,0-10,0 cos 37°) = 39,47 m' S-2;


c) w,,.=t'.f,= 0-
1
2 m v'; w,,. =.. . = - 161 J

v,= 6,28 m S-1


1 1
0 ➔ ➔ ➔
P ,1+ P 21 =P H+ P 2t

1100 x 18 + 900 x 35 = 2000 v,; 11 00 x 24 + 900 x 20 = 2000 v,;


v/ =2v/= 19,73m 2 Ç 2; vE' =4,44mS-
v,= 25,65mS-1; v,= 22,2m S-1
F M= m t'.v; 0,05 F =120 (4,44+ 6,28); F= 2,6 x 104 N
1 V '
2
v = 26 e;+ 22 e;, cujo valor é llv ll = 34 m s- 1
b) mgh'= -2 mv''·
E , 2g =l ,01 m
h'= ..'..L

10,0 - 10,0 cos 8 = 1,01;


G ➔ ➔ ➔
P u+ P 21 =p lf+ P ir

0 m . v,+ m , v, =m• v•'+ m , v,'


m x 2,0 x 106 + mv,, = 2m x 0,24 x 106 cos 27°; v,,= - 1,57 x 106 m S-1

mv,,+ 0= 2 m x 0,24 x 106 sin 27°; v,,= 2,18 x 105 m s-1


0,200 X 6,0 = 0,200 V;+ 0,300 X 6,0; - 0,60 = 0,200 V;

v; = - 3,0 m S-1 (a bola A inverte o sentido do movimento)


v =-1,57 x 1o•e; + 2,18 x 1o'e;
a que corresponde o va lor: llv ll = 1,6 x 1O' m s- 1

0
0
m . v.+ m , v, =m. v' + m , v';

0,85 X 0,70 + 0,50 X 0,30 = (0,85 + 0,50) v'; v'= 0,552 m S-1 V,cM

I = t'.p = m t'.v = 0,50 (0,552 - 0,30) N s = O, 126 N s = O, 13 N s Ox: m, v, = m, v,' cos 30°
{ Oy: O= m, v,' sin 30° - m, v;
0 a) v'=v,'+2gt'.y; v'=2x9,8x2,5; v=7,0mS- 1;
vA'
v,
= tan 30°; vA' = 10,0 tan 30° m S- 1;;;; 5,77 m ç 1
V\solo = - 7,0 e;; V\,so!o = 5,0 "e;;
v,' = ~ = 2,0 x 5,77 m S-1=385mS-1
v,.2= vl ,solo + VM>lo,2 = - 7,o e;- s,o e; =-s,oe;- 7,o e; (m S-1) m, sin 30º 6,0 sin 30º '

b) Só há conservação do momento linear se L ~ = rr. Isto acontece


no eixo Ox. No eixo Oy não há conservação do momento linear 0 a) { Ox: m~ v., = m,_vAf c:s 66° + m, v c:s 37°
81

pois actua a força gravítica, a qua l não é contraba lançada por Oy. O - m, v" sm 37 - m. v" sm 66
nenhuma outra.
7,5 = VAf CO: 66° + _2 VBf :OS 37°
c) f5: = i:i:; O+ m, v,, = (m 1+ m 2) v; 50 x 5,0 = (50 + 6) v; { 2 v sm 37 = v.. sm 66
81

v = 4,46 m s-1= 4,5 m s-1 v = 2 sin 37' v,, 1 318 v


81
Af sin 66º '
d) t'.f=½(m 1+m 2) v' -½m 1 v1' -½m, v22; v =3,52mS- 1; v"~ 4,63ms-1
81

M=½ 56 X 4,46 2 -½ 50 X 5,0' -½ 6,0 X 7,0 2 b) ")


1 VcM =
0,25 x 7,5 + O
0,0
_1 . -1 -, S -> ( -1)
m s = 2,5 m s ;. v CM = 2, e, m s
75
2
M = - 215 J = - 2,2 x 10 J 1}
m~f1=â ==> VCMi=VcMt =2,s e;(mÇ

0 a) Lei da conservação do momento linear: .


0 Figura3.
b) f5:=i:i:; 6S x 2,o e;+ 45 x 2,0 e: =rr + 4Sv21 e;; v21 = 4,9mS-1;

1 =t'.p; 1 =p - p ,,; 1 =IT-65 x 2,o e;; I =- 13oe; (Ns)


11

c) ii =v M; ii =2,o e;x 2,0=4,0<!, (m)


Ox: m , v,, = (m , + m ,) vrns 8
{ 30 - 50 =- Vc vc, = 20 m ç '
~ 20
Oy: m , v,, = (m , + m,) v sin 0
{ 0 + 0 + Vc, = 3
v,x = 60 m S- 1
:. tanS =!!'.i.'!i.,_ = 3800 x 80 x 3,6;
m 1 V1, 1200 X 50 X 3,6 ii'c = 6o e; + 2o e; (m s-')
0 = 78,8° (para sul da direcção oeste - leste)

v m , v, -
12 5
oo x o
(m, + m,) cos e 3,6 x 5000 cos 78,8º
; V= 17,2m s-' (62kmh-')
0 Figura4.

Y\
0 a)
v
x,cM -
- mAvA,x + mevB1
mA+ ma 80 x 6,0 + O m ç ' = 3,0 m ç'
160
/
.•1'\.21º
',F~_:.
I':

mAvAv + me ver
Vy,CM mA+ me O+ 80 x 8,0 m ç ' = 4,0 m ç' ➔
v.
160
ifCM = 3,0 e:+ 4,0 e; (m S- 1)
100!
.-~---
b) r F," = r1 => ii'cM= constijnte. Como os patinadores seguem
juntos deslocam-se ambos com a mesma velocidade, a qual é a
do centro de massa. k--·"'
!100;
G) ' '
c) F,.• !it=fi:.., -0..,;
➔ mA -+ -+ 80 -+ -+ -+ m• v,' cos 10° -m, v, cos 27°= O
F•·• =M (v• .,- v. ) = M3Ô x (3,0 e, + 4,0 e, - 6,0 e,
{
mAvAsin 10° + m8 v8 sin 27° = m, v,
F,.• = - 8,0 x 1o' e; + 1,07 x 10• e;
6,0 x 0,25 m cos 10° = 0,45 m v, cos 27°
d) As forças de interacção entre os patinadores constituem um par
{
acção reacção: F,., = -F,.•; Os impulsos respectivos são tam- 6,0 x 0,25 m sin 10° + 0,45 m v, sin 27° = 0,30 m Vc
bém simétricos.
v,= 3,68 m ç' ~ 3,7 m s-'; Vc =3,38 m ç ' ~ 3,4 m ç '

0 F., = ma; µR, = ma; µmg = ma; a = µg


0 P, = p,; 0 = m. v. cos e + mc V6 v = ~
• m. cos 0
v' = vo' + 2 a t.x; 0= v,' - 2 x 0,95 x 9,8 x 12,0; v, = 14,95 m ç' 150,0 X 4,50 1
v. 3,60 cos 53º m ç; v. = 312 m ç '
Ox: m. VAx = (m. + m ,) vcos e
1 l00 x 10,0 = 2900 x 14,95 cos 0
{
0y: m, v,, = (m. + m ,) v sin 0

8 = 75°; v,, = 23,3 m ç ' ~ 84 km h-


{

1
1800 Vay = 2900 X 14,95 sin 8 0 Ox: m , v,, = (m , + m,) v,; v, = ~ = 60,0 x 8,0 =
m, + m, 100,0 4' 8
m ç'

0y:m , v,, = (m ,+ m,) v,; v, = ~ = - 60,0 x 5,0_ _,

0 P,=P, i1 =4,8 e:- 3,o e; (m s-')


m ,+ m, 100,0 - -3,0ms

O=m 0 v0 + m, v,; 0 = 0,050 x 475 + 2,50 v,; v, =-9,5 m ç'

Flit= m é.v; Flit = 2,50 x 9,5 N s = 23,75 N s = 23,8 N s


0 a) m. v. = (m• + m 5 ) v; 0,025 x 280 = 4,525 v;
v= 1,547 m ç' ~ 1,5 m ç'

0 1 2E 2 X 726 x 10- 1•
b) _]_m v'= mgh;
2 h = 0,12 m

{
Ee =-
2 m a va' ,· va' ==·
Pr= P,;
m a , va' = 6,68' X 10- 21 ,· va = 4662
o = ma Va + m RvR;
, x l0 5 mç'
0 a) m 0 v. =(m. + m, )v; 0,015 x 520 = 3,015v; v=2,587m ç '

27 T- mg = m .!'.'.'..· T= 3 015 x 9 8 + 3,0l 5 x 2' 5872 N = 42 16 N


o= 6,68 X 10- X 4,662 X 10 5 + 3,77 X 10-25 v,; v, = - 8,26 X 10 3 m ç ' r' ' ' 1,60 '
v' 2,587 2
0
1
b) - m v' =mgh· h= - · - - =034m·
a) P,=p,; 2 ' 2 g ' 2 X 9,8 ' '
O= mAvA' + m8 v8'; vA' = -ms Vs'
m. cose 1,60 - 0,34 ; e = 38°
v '- ~ 1 , 8 0 1,60
A- 1,25 1,08m ç '

b) Eper= EcCAJ
' + E,1e1
' =21 1
mAvA' 2 + 2ma ve' 2

2
0 a)
v'
mg + T=m-;-; Se T=0: v'= rg; v= '\Íge

f p el
1,25 X 1,08 + 0,75 X 1,80 2 = l J b) i) Ã = Ã; mv, = (m + M)v; v= ~
2 2 ' 94 m +M
ii) Em<AJ= f mfBJ; J...m v.' =mgh, +J...m va'

0 m2 V2,cM - m 1 V1.cM =O
2
v,' = 2gh, + va', v,' =4g f + g f = 5 g
m +M
2
e; v. = VSge
Vo -- ~VSgê
450 V2. CM = 1350 V,. CM V0 == - - v;
m m
{ ➔ ➔ ➔
{
V 2, 1 = V 2, CM + V CM , 1 v,.cM + v,.cM = 120
v i.CM=


30 m ç

l


·0 a) ½m v'= mgh; v'= 2 gh; v' = 2 x 9,8 x 0,15 = 2,94 m' ç
V= 1,7146 m S- 1
2

V uor = V ,.cM+ VCM,so,; v,.Sor = (30 + 500) m S- 1 = 530 m S- 1

m, v11 = m2 Vu + m 1vlf; m1 v11 -m 1~== m2 Vu

0 mAvAy+ m8 v61 + m, Ver = O


±.... m 1V1; = m2 vu; V1i = i
3 2 m,
!!!.i.. vu;

{ v = 3 x 2,SOO x 1,7146 321 m ç'


mAVAx + ma Vax+ mc Vcx = m t V1 " 2 x 0,020
b) :EF,=m .!'.'.'.__ 2,500 x 2,94 , N
98
r 0,75
vo'- (7,5 x 105) 2 = vo' -2 x 5,990 x 105 Vo+ 56,25 x 10 10;
0 _!_ m1v/ = ..!. m1v1'2+ _!_ m2 v2'2; m1(v,2 - v/ 2) = m2 v/
- (7,5 X 105) 2 -56,25 X 10 1º =- 2 X 5,990 X 10 5 Vo;
2 . 2 2
v0 = 9,39 x 105 mç'.
m, (v, + v,')(v 1 - v,') = m 2 v,"
v' = vo' - (7,5 x 105) 2 V= 5,65 X 105 m S- 1
:. v, + vi'= v/; v, + v,' = 65,0 m S- 1
7,5 x 10 5 sin 37° = v sin 0 sin 0 = 0,7987; 0 = 53°
0,60 x 65 (v 1 - v,') = 0,045 x 65 2; v1 - v1' = 4,87 m ç '

:. 2 v1 = (65,0 + 4,87); v, = 34,9 m ç ' = 35 m ç'


0
0 m1 v, = m1 v1' + m2 v/ ; m, (v 1 - v1' ) = m2 v1'
1 2 1
2m 1 v1 = 2m , v1 + 2m 2 v2
,, 1 ,,.
,
( 2
m, v1 - v,
' ') ,,
=m 2 v2
a) {Ox:0= -m 1 v11 cos0 ,+ m 2 v21 cos0 2

Oy: m, v11 = m2 v21 sin 02 + m1 v1, sin 8 1

b) A co r1sao
- e· e 1'ast1ca. 1 1 1
m 1 (v 1 + v1')(v 1 - v/ ) = m2 v/ 2; v1 + v1' = v/ · · 2
2 m, v =
2 m , v11 + 2 m, v21
:. 2 2
11

0,400 x' 6,0 ~ 0,400 v1' + 0,045 v2' { 60 = 1O v,' + 6,0 + v,'
2,2 2 =4,84 1,737 2 + 1,324 2 = 4,84
{ 6,0 + V, = Vi

v,' = 4,8 m S- 1; v2' = 11 m ç'


0 1

l
V11= 1,401 m Ç

0 a) mgh =_l__mv'· v'= 2gh· v' = 2 x 9 8 x O 80 m 2 ç ' · v= 3 96 m ç '


2 ' ' ' '
b) mAvAi+ m8 v8i=mAvAf+ m8 v8f; vAf =3,96--Sv8 ,
' ' V21 = 1,549 m Ç
1

0, = 74,2°
1 1 1 1
2mAv Ai +2m 8 v8i =2 m A vAf +2m 8 v81 ; 15,68 = vAf + Sv8, ;
2 2 2 2 2 2

(Resolva com máquina de calcular utilizando o módulo "solve".)


39,60=30v,r'; v" = 1,15 m ç'

0,5 X 1,2 + 1,0 X (-0,6)


0,50+ 1,0
o 0 mgh = ½ mv'; v,2 = 2gh,; vI2 = 2 x 9,8 x 1,50 m 2 S-2; v, = 5,42 m S- 1
. .. v, 2 = 2gh 1; v,' = 2 x 9,8 x 1,25 m 2 S-2; v, =4,95 m s~' .
~M, = ~M1 = Ô porque'E~ =â
e= - V2, - v, , 4 95
e= - , = 091
..li ) Eci = Ecf; 2rnAvA
1 ' + 2rns
1 Va' = Ecf; V2i - V 1i 5,42 '

1 1

0
2 2
=Ect; E,, =0,54 J
2 o,5 x l,2 + 2 1,0 x 0,6 m '; v,' = 2g h,; ... v,' = 2g hÍ!J_v,
mg h= l v
2 1; h, = v/
'v,
, = 0,80 v,'

20% da energia foi d issipada.


e= - v,, - v" e~ v, vo,Bo; e=0,89
V2, - V1 i Vi

Ox: m 1 v1 = m, v1' cos 9,5° + m2 vi' cos 16°; 1,00 x 6,00 + 2,00 x O= 1,00 x (- 1,00) + 2,00 vBf; V" = 3,50 m ç'
{ Oy: O= - m , v,' sin 9i\º + m 2 v2' sin 16°; 4 v1' sin 9,5° = v,' sin 16° 1 2
E,, = J = 18,0 J;
,
4 v,' sin 9,5º cos 16º
b)
2 1,00 x 6,00
4v 1 =4v 1 cos9,5°+ sinlGº ; f ct =½ 1,00 X 1,00 2 J +½ 2,00 x 3,50 2 J = 12,75 J

,(
v, = V1 cos 9' 5º +
sin 9,5º cos 16º)
sin 16º ;
IM,I = 18,0 J - 12,75 J = 5,25 J
c) •e= v,,-v,, e =- -1,00-3,50 0, 75
3,7 x l06 =v,'1,5619; .v,'=2,37 x 10 6 mS- 1 Vii - VH 6,00

v2'= 4 v,' sin 9 ,5º · v2'= 5 67 x 106 m ç '


sin 16º '

A colisão é elástica.
'
0 D. 0 B. 0 c.
0 E. Inicialmenteº sistema estava e m repouso: -.;; M = rr.
~

0 a) b) Como L ~ t = Õ ~ "v; M mantém-se constante.


m v0 = m vcos 0 +m vN1 cos 37°

l m

2
VNf

O
Sin 37° = m V Sin 0

_l__mv 2 =_1__mv 2 + -1._mv'


2 Nf 2

V0 = VCOS 0+ 7,5 X 105 COS 37° vcos 0 = v0 -5,990 x 105


0
0 D.
A. Se o sistema está isolado VcM = constante.

l 7,5 x 10 5 sin 37° = v sin 0

Vo2 = (7,5 X 105) 2 + v'

v' cos 2 0 = vo' - 2 x 5,990 x 105 Vo + (5,990 x 105) 2


vsin 0=4,514 x 105
0
8 D.
➔ d➔ d
D Para o sistema· F = _f!_, F = - (20 t) = 20· F = 20 N
. . dt' dt ' "'

2
105) 2
v' sin 0 = (4,5 14 x
vo' - (7,5 X 105) 2 = v'
0 C. O valor da velocidade mantém-se constante mas há inversão do
sentido da velocidade, pelo que acontece o mesmo a p (= m V)

v' = vo' - 2 x 5,990 x 105 Vo + 56,25 x 10 1º

I
0 B.p 1=p,; m1 v 1 + m2 v2 = m1 v+m 2 v; 2 m2 2 v2 + m2 v2 = 2 m 2 v + m 2 v

5 m2 v2 = 3 m 2 v; v =3 v2
5
0 D. O sistema é constituído por dois corpos. Como o sistema é iso-
lado o momento linear do sistema mantém-se constante; assim a
variação do momento linear experimentada por A tem que ser

0
compensada por uma variação simétrica experimentada por B.
D. Durante a colisão o momento linear do sistema (isolado) man-
tém-se constante: se no início o momento linear do sistema em
relação ao centro de massa é nulo, depois da colisão continuará a
sê-lo. O momento linear do sistema em relação ao laboratório é
0 B. e A. 0 e.

também constante mas não nu lo pois m 1 < m 2 e v1 < v,.


0 B. 0 D.
0 B.

e A. 0 e. 0 e.

w
-
~ Mecânica dos fluidos Mecânica -

4.1 _Hidrostática 0 a) P - Po=p gh; 3p 0 - P0 =p gh; 2 x l ,Ol x 105 = 1000 x 9,8 h;

h = 20,6 m

0 m
p,, =v; m = p,, lbh; m = 1,20 x 5,00 x 4,00 x 3,00; m = 72 kg
b) 2 x 1,01 x 105 = 13,6 x 103 x 9,8 h; h = 1,52 m (= 20,6 / 13,6)

0 m
p =-=,i--;-
v -1tr3
3
m 3 x 1,99 x lO'º = 4,75 x 10t' kgm-'
4 7t (10 X 103) 3
0 lip = p gh;
F
-;,: =pgh;
k lix
-;-;,= pgh

0 m = p V= pA l = p7t r' €; m = 19,3 x n x 0,102 x


V= 7t ,' €= 7tX 0,10 2 X 12,0 cm = 0,377 cm 3 3
12,ü g = 7,3 g
h =--=
k lix
itr p g 7t
800 x 0,6 x 10- 2
(1,5 X 10- 2) 2 X 1000 X 9,8
m = 069m
'

m'= p V; 4,2 = 19,3 V; V = 0,218cm 1 G P = p,+ P gh; p - p,= 1,025 x 103 x 9,8 x 1500 Pa;

li V= V - V = 0,377 cm 3 - 0,21 8 cm 3 = 0,159 cm 3 ~ 0,16 cm 3 p - P, = 1,51 x 107 Pa

0 F mg 56 x 9,8
p =-;;: =~= 1t (0,5 X 10- 2) 2
7,0 x 106 Pa
0 a) F= pA = pghA; F = 1000 x 9,8 x 5,0 x 0,60 = 2,9 x 10' N

0 p = P Hg g h1
3
p = 13,6 x 10 x 9,8 x 0,76 Pa; p = 1,01 x 10 Pa 5
0 a) F= p A = p g h A; F= 1000 x 9,8 x 10,5 x O, 12 = 1,23 x 1O' N

b) F= m g = p V g = p 7t ,' h g = 7t X 1000 X (0,5 X 10- 2) 2 x 10,5 X 9,8 N

F=8,1 N

0 p = f_; p=
A
75,0 x 9,8 _ 6
800 x 1t x (0,500 x 10-,,, Pa, P = 1, 17 x 10 Pa

0 120 5
P, = 760 x 1,01 x 10 Pa = 1,6 x 10 Pa
4 0 P, = Pc + P g h; Pa= O+ 1000 x 9,8 X 1O Pa = 9,8 x 1O' Pa

80 5
P, = 760 X 1,01 x 10 Pa = 1,1 x 1O' Pa
0 Pt>o<, + P 9 h = Po<m; Pt>o<, - Po<m = - p g h = - 1,00 x 103 x 9,8 x 0,60 Pa

Pooca - P"m = - 5,88 k Pa

0 a) p =
550
760
x 1,0l x 105 Pa = 0,73 x 105 Pa

b) p = 550 atm·
760 '
p = 0,72atm 0 p - P, = p gh; 2,5 x 103 = 1,01 x 103 x 9,8 h; h = 25 cm

0 p =·f_ =!!!..9.._; m = 4nr' p


A 41t r' g
6 2
4n (6,38 x 10 ) x 1,013 x 10 kg;
9,8
5

0 p = p,+ p gh;- p = 1,01 X 105 + 1,025 X 103 X 9,8 X 6000;

p=6,04 x 107 Pa; F= pA; F = 6,04 x 107 x it x 0,010;


1
m =5,287 x 10 18 kg ~ 5,3 x 10 1• kg
F= l,90 x 106 N

0 p=A;
F
A= pF 1200 9 8
x • m' = O047 m'· área por pneu: 118 cm' .
250 X 103 ' '

0 a) P,,, = p g lih = 13,6 x 103 x 9,8 x (2, 1O- 0,30) = 2,40 x 105 Pa

0 F=pA; F= 1,31 x 105 x it x (l,O x 10- 2) 2; F = 41,2 N


b) P,b, =Po<m + p,,,= 1,01 x 105 Pa + 2,40 x 105 Pa = 3,41 x 105 Pa

G 760
(760 - 25)
1,01 x 1o' Pa .
X ' X
= 735 x 1,01 x 1O' Pa = 9,8 x 104 Pa
760 0 lip = 12 mm Hg = ~
760
X 1,01 x 105 Pa = 1595 Pa

lip = p g h; 1595 = 1,25 x 9,8 h; h = 130 m

0 3
P, - Pc = p g h; 5,0 X 10 = p X 9,8 x 0,60; p = 0,85 x 10 kg m- 3 3

,. ,_
'-- ---
0 Pa1m =P,9 + Ptt 9 ; p, 9 = 1,01 x 105 - 13,6 x 103 x9,8x0,50;
0 V=!!:1._=~m
Ps 2,2 X 103
3
=0227m 3
'
P,, = 3,44 x 10 4
Pa R, + I= m g; R, =m g-1= Ps Vg-p, 9 Vg= (ps - p, 9 ) Vg

0 1,01 x 105 =0+ 1,00 x 103 x 9,8h; h= 10,3 m


R, = (2,2 - 1, 1) x 10 3 x 0,227 X 9,8 N = 2,4 x 103 N

0 a) PA= p, +pgh,; p, =PA- pgh ,


0 F + I = m g; I = 20 N
m g =_e_= 70 = 3 5
I = p, 9 V g; m g = p V g

.-. p = 3,5 x 103 kg m-3


/ p, 9 20 '
P, = 1,01 x 105 Pa - 1,00 x 10 3 x 9,8 x 0,50 Pa = 9,6 x 10 4 Pa

Pc = Po - p g h 2= 1,01

Pc= 7,9 x 104 Pa


X 105 Pa - 1,00 x 103 x 9,8 x 2,20 Pa
0 p 11q0,75 Vg = p, Vg; A=0,75
P liq

V, E..m 0,92 X 103


b) O líquido escoa de B para C (p, > Pcl
0 .
I =mg; P,, V,g =pg,lo Vg; -=
V p, 9
= - - - , =0,89
1,03 x 10

0 p , h, = p 2 h 2; h 2= M
P2
0 82 8 0
= • x • cm= 6,56 cm .
1,00 0 mg + T= P,, g 34 rr r3
h = h, - h 2= 1,44 cm = 1,4 cm
T = 1,00 X 103 X 9,8 X ~ (1 ,30 X 10- 2)3 - 5 X 10- 3 X 9,8; T = 4, 12 X 10- 2 N
3

0 Pa1m= P + p, g h,; P..m=p + p, gh2


h
.-. p 1 gh ,= p, gh 2; p ,= j P, 8 V=!!:!._= 0, 500 m' = 1,85 x 10-4 m 3
PA1 2,7 X 1o3
1
F + I = m g; I = 0,500 x 9,8 - 3,5 = 1,4 N;
0 p , gh, =p 2gh 2 +p 3 gh 3; h 3 =h ,- h 2 f = p 11q V g; 1,4 = Puq 1,85 X 10-4 X 9,8; Puq = ~, 77 x 103 kg m- 3 _
1,23 x 10 x 12,0 x 10- 2 = 11,6 x 10- 2 P2+ 13,6 x 103 x 0,40x 10- 2
3

p 2= 0,80 X 103 kg m- 3 0 /=28,35N-26,44N=l,91 N;

I= P11q Vg; 1,91 = 0,82 x 10 3 x 9,8 V; V= 2,377 x 10-4 m'


0 a) h 2= 10,1 cm; h, =h, -!l.h=l0, 1 cm-1,1 cm=9,0cm
p = !!2_; p =
V 9,8 X
28 35

2,377 X 10-4
12,2 x 103 kg m- 3
p, gh , = p 2 g h2;

P 2=p 1 .!!J..=
h2
l,O x lO' x 9,0 kg m- 3 = 891 kg m- 3 = O 9x 103 kg m- 3
10,1 ' 0 V= ~ -
0,60 X 103 '
V= 0,00200 m' = 2,00 x 10- 3 m'

mg + 1,200g = p, 9 0,00200g; m = 0,80 kg


b) i) / = 1,00 N - 0,60 N = 0,40 N

ii) / = p, V g; 0,40 = 891 x 9,8 V; V= 4,58 x _10- 5 m'

m g = p V g; 1,00 = 4,58 X 10- 5 X 9,8 p; 0 m


p
82
0,92 X 10 ' '
'
V= - = - - -3 m 3 = 872 x 10- 2 m' · /1 + /2 = m 1 g+m 2 g

p = 2,23 x 103 kg m- 3 = 2,2 x 103 kg m- 3 P;. Vg + p, 9 V,s 9 = m, g + m 2 g; p, 9 V- m , = p, 9 ..':i21.+ m 2


. · P,s ·

1,1 x 103 x 8,72 x 10- 2- 82 = (....!.,2_ + 1) m 2; m 2= 12,69 kg = 13 kg

0 11,3

Q
V .a) l=mg· p Vg=p Vg· ~==_e_=
' .. '
62
=062
' º•
0 !l.p= (770 - 755) mmHg = 15 mmHg =....!2._ 1,01 x 105 Pa

!l.p= 1,993 X 103 Pa;


760
!l.F= 1,993 X 103 X 8,0 X 16,0 N = 2,55 X 105 N
V P,. 1,00 '
R: 30 cm - 0,62 x 30 cm = 11,4 cm

b) F + m g = /; F=I- mg = p, 9 Vg-pmVg ;

F = (1,00 - 0,62) x 103 x 0,30 3 X 9,8 N = 100,5 N; m = 10,26 kg

22
F = 1200 X 9,8 x (0,5 X 10- ) N = 82 N = 8 X l O N
1
(6,0 X 10- 2)'
0 f = mg; p,,., Vg = PA1 (V - V",) g; p,,., V= PA1 V-PA1 V,.,;

(pA1-p..,,) V= PAi V"'; CJ,7 - 0,7q) x 103 V= 120 x 10-<x 2,7 x 103
b) Quando o automóvel sobe h 2 o êmbolo 1 desce h, de tal modo
V= 167 cm' ; a= 5,5 cm
que:

=>
A, h,= A2 h2

W,- =F, h, = ~ x ~ = F2 h2
h, = ~
A,

,,
(=W ,)
0 V=inr3·
3 '
V="9,05 x 10-4 m 3; v,m = "5,43 x 10-4 m' ;

mA1= 5,43 x 10-• kg; VA1= m A1;


, A2 A,
PA1

m'= 7,0 x 10-4 m' ,


0 fi_ = p g h + fi._. 2,_0 x l O' = 1 25 x 10 3 x 9 8 x O40 +
A, A,' rr0,100 2 ' ' '
F2
rr4,0 x 10-4
VAI = 2,01 x 10-4 m' ; !l.V= 7,04 x 10-4

F2 = 194 N = 19 x 1O N í.:\
Ü --> ,...
a) I.F, =0; l,+ fv =mg

Px V, g + Pv Vvg =p Vg;

0 /+ F= mg; p, 9 Vg+F= p,, Vg; (p,, -p, 9 ) g V= F;

(7,8 - 1,0) x 103 x 9,8 V= 5,2; V= 7,8 x 10- 5 m 3;


VX +2 Vy = 2-v-
3 ' V-Vy + 2 V
, Y
=2-v-
3 ' Vy=lv
3

m= p,, V= 7,8 x 10 3 x 7,8 x 10- 5 kg = 0,61 kg b) p= Px9 h, + Pv9 hv= : v g 2 hv+ Pv9 hv= 2 Pv g hv
0 ,., + t,, =mg; Pó1 9
V
2 + P,, 9 2 =Pmad gV;
V

Pól + P,, =2Pmad

Q~
A

_ !]2__
Pmad - V' Pmad
2,060
n:O, 1O' X 0,080; Pmad=0,82 X 1o' kg m-3 {
P., = 0,64 x 1O' kg m- 3

➔ .t ➔

0 V=..!!2...=~3 m 3 =2 47 x 10-< m'


PA, 1,82 x l0 '
'"'fl·r
{(~1~ª
l=p,, V1g; I= 1,00 X 103X 2,47 x 10-< X 9,8 N = 2,42 N
CQ
mg=0,450 x 9,8=4,41 N
b) '• =m• g + T; /8 + T=m 8 g; :. t.+ t8 =m. g + m 8 g
2 2
Balança: 0,650 kg+ ,4 kg= 0,897 kg
9,8 P,, (V• + Va) g = P• v. g + Pa Va g;

Dinamómetro: 4,41 N - 2,42 N = 1,99 N ~ 2,0 N 3


1,0 X 10 X 530 X 10-< = 0,60 X 103X 500 X 10-< + p8 30 X 10-<;

p8 =7,7 x 103 kg m-3


0 a) T + I =m g; T=m g - p,, !!2_ g;
p c) l=mg; P,, V;g = p Vg; ~V = __Q__ 6 3
P,, = 0,60 = 10 = 5
T=5,4 x 9,8 - 1,0 x 103~ x 9,8 N = 33,3 N ~ 33 N
2,7 X 10
b) F= l + mc g = p,, Vg+mc g+m,, g 0 m .,, g + mg=I; m.,, g = P,, V;g-m g; m.,,= p,, V,- Pmad V;;

mp., = (1,00 - 0,60) X l 0 3 X 71: X 0,25 2 X 8,00 kg;


3
F= l,O x 10 ~2,7 x 10 x 9,8 + 2,0 + 0,800 x 9,8 N=29,4 N ~ 29 N
m.,, = 628 kg= 7,85 x 80 kg; R: 7

0 a) Inicialmente o dinamómetro indica um valor que é o peso do


corpo. Quando o corpo vai sendo mergulhado fica sujeito à
impulsão, que é tanto maior quanto ma ior é o volu me imerso,
0 a) 6 p=p. gh.+ p8 gh 8 =p. gh.+ l ,2p• gfh.= l ,6p. gh•;
3
t,.p = 1,6 x 0,8 x 10 x 9,8 x o, 10 Pa; t,.p = 1254,4 Pa ~ 1,3 x 103 Pa
pelo que a tensão do fio vai diminuindo (que é igual ao valor
3 1
indicado pelo dinamómetro). A partir do momento em que o b) l = mg; 4vp. g +4 vp. g=pVg; p = 0,92 x l0 3 kgm- 3
corpo fica completamente mergulhado a tensão medida no
3 3
dinamómetro mantém -se constante, desde que o corpo não c) t,.p = Pc gh = Pc 9
2
h.; .. . 2 Pc gh• = l ,6p• gh. ;
toque no copo.
.&= _!& = l ,07 ~ 1,1
p. 1,5
b) l + T=mg; l = mg - T; l = 0,150 x 9,8 - 0,78; l = 0,69N

e
) P pedra-

~
- ~V
pedra
- vpedra -
t - ~- ,-- Puq "·t-
P pedra
vg, - Priq ~
1

P pedra
g,.
0 4 X 85,0 g + n (n: 0, 102 X 3,00) X 0,75 x 103 g =

= n (7t 0, 102 X 3,00) X 1,00 X 103 g


P11q = mpedrax g
Lei de Arquimedes: . . . n = 14,4; 15 troncos

0 a) Suponhamos que o corpo pesa P0 no ar e P, quando está mergu-


lhado na água. Assim e atendendo a que o corpo mergulhado na
água está em equilíbrio quando a tensão do fio é numerica-
0 t, = mbg + m, g; p.,,, Vg = m b g + m, g; p.,,, V=mb + m,

t,= mbg; p,, Vg = mbg; p., V = m b


mente igual ao peso aparente (P,):
:. p.,,, V = p,, V+ m,; (p.,,,- p, 9) V= m,; 0,04 x 103 V= 50 x 103;
=
__, ➔ __,
P, + / = P0 P,+ p, Vg = P0

Como V = .!!2_ e P = mg
P, º
= V= __f._
P, 9
V= 1250 m'; mb = p,, V= 1000 x 1250 kg = 1,25 x 1o• kg (1250 tone-
ladas)

peloque: p,__f._= P0 -P, = .Q,__~

e: d, = .Q,_
P, 9
4 0,0 =2,0
p, - P0 - P,
0 O balão ficará em equilíbrio à altitude de 600 monde g = 9,8 m s-':
p, 40,0 - 20,0 m g + PH, Vg = p., Vg; m = V (p.,- pH,); m= 5,6 x 103 kg
b) Se considerarmos a condição inicial de equilíbrio utilizada na alí-
nea anterior, podemos determinar o volume do corpo:
V= P0 - P,
0 l = mbg + mH, g + m , g; p., Vg= mbg + pH, Vg + m , g
p, g V(p., - PH,) = mb + m;; V (1,29 - O,18) = 27,5; V= 24,77 m 3~ 25 m'
Suponhamos que o corpo mergulhado no líquido X tem o peso
aparente Px, Como a situação é de equilíbrio:
0 a) l = m H, g + m, g; p., Vg= pH, Vg+ m,g
Px+ lx= P0
= Px Vg= P0 -P, 3
1,20 x 2,60 x 10 = o, 179 x 2,60 x 103+ m,; m, =2654 kg
Px P. - P, g=P.-P,
p,g b) 1- m",g-m', g =(m",+ m',)a

pelo que: 3
1,20 X 2,60 X 10 X 9,8 - 0,179 X 2,60 X 103X 9,8-2600 X 9,8 =

dx = b_ = P0 - Px 40,0 - 24,0 0, 3 54 6 X 9,8


80 (0,179 x 2,60 x l0 + 2600)a; a= ~ ,4 m s-'~0, 17 m s-'
p, P0 - P, 40,0 - 20,0 3 65

0 a) Figura l.
r::'\
Ü a) Figura 2.
➔ ➔
/ - Impulsão; F, - Força gra vítica
0 e. Durante a subida:/ - m g =ma

0 B.
0 e.
0 B.

b) F,.,= l - m g; F,.,= p 1 Vg - p Vg = (p 1 - p) Vg;


➔ ➔ g n
i\,= (p - p) Vg e;
5
1 0 B.
0 e.
0 D.

4; p,- p=~;
c) 'EF ,=ma; (p 1 -p)Vg=pV p, =
d) A intensidade da impulsão depende somente de p,, V e g. Como p,
4 p
0 B.
8 D.

não varia de forma significativa com o aumento da pressão, a força


resultante não se altera caso o vol ume se mantenha constante. 4.2_Hidrodinâmica

1- F,. - m g =ma; p, 9
4
3 rrr g - F,. -m g = ma 0 A= rrr'; A= rr (0,8 x 10-2) ' m'; A= 2,0 x 10-4 m' ;

V= A e; 1,5 x ,0- 3
= 2,0 x 10-4 R; e= 7,46 m; v = 7 m ç'
1,00 x 103 x ~7[ (1,90 x 10-2) ' x 9,8-0,249-2,46 x 10-3 x 9,8 =

= 2,46 x 1o-' a; a= 3,44 m ç'

b) /-mg =0; p,, V,g=mg; l,OOxl03 x V,= 2,46xl0- 3


0 a) q, =vA; q,= 0,3S x rr x l,O x l0-4 m3 S- 1; q, = 1,1 x l0-4 m3 ç 1

b) A, v, = A, v,; 1, 1 X 10-4 = 0,28 v,; v, = 3,9 X 10-4 m ç'


V= 2 46 X 10-6 m3• _16_ = 2,4 6 X l 0-6 G,359; :~6 %
~1[ (1,90 X ,0- )
' ' ' V 2 3

0
,;-,. 1
p,+pgy,+2pv, =p,+pgy,+2pv,
2 1 2

/ - mg=ma; p,, ±rr


3
r g - mg=m a 1
pv,'=pgy2; v.'=2gy2; v12 =2 x 9,8 x l2,0m 2 S-2; v, =1 5,3mS- 1
2
3 2 3 3
1,00 x 10 x±rr (1,00 x 10- ) x 9,8-2,60 x ,0- x 9,8 =
3
2o x 10-3
= 2,60 x 10-3 a; A, =rrr'; A,= rrl0-4 m'; q,= A, v,; - -- - =rrl0-4 v,;
60
a=S,99 m s-2 v1 = 1,06m S- 1

v, = v01 + a, t; O= - 3,00 sin 37° + 5,99 t; t = 0,301 s b) A, v, = A, v,; rr x 10-4 x 1,06 = rr x (2,5 x 1o-')'v,; v, = 17 m ç'

y= v01 t + f a, t'; y= - 3,00 sin 37° x 0,301 + ½ 5,99 x 0,301 2

y= - 0,272 m; 0 A,v,=A,v,; 2,0 x l0-4 v, =l,Oxl0-4 v2

p, +p gy, +
1
p v,' =p 2 + p gy,+ p v,';
1
v,= 2,0v,

b) t, = 2 x 0,301 s; x = x. + Vo, t; x = 3,00 cos 37° x 0,602 m = 1,44 m 2 2


2 X 9,8 x 8,0 x 10-2 + v,'= v,';

0 e.
0 E.
0 A. l ,568+v, 2 =4,0v,'; v,'=0,523; v1 = 0,72m S- 1; v,= l,45mS- 1

0 E.
0 D.
0 D.
0 h 1 ( 2 2 l ,29x l44
P,,g =2p., v, -v, ); h= 2 x l,00 x l0 3 x9,8; h= 9,Smm

0 e. 0 A. 0 A, = rr (1,0 x 10-2)' m2 =3,14 x 10-4 m' ; /iJ< - 0,40x ,o-' ·


, - 3,14 x 10-4'
/iJ< 1 = 1,27 m;v, = 1,27 m S- 1;

0 B. Aplicando a lei fundamental da hidrostática no ramo direito do

tubo:
A A
y,v, = ,v,; v, =
3,14 x 10-4x 1,27
l,O x l0-4 ; v, =4,0ms
_,

P, + _l_
2 p v, ' -- P, + _l_
2 p v, '· P, - P, -_ _l_
2
2 1'00 X 10 (1 '.27 - 16' O)·'
2 3

P, = Po+ P, 9 h, = Po+ P, 9 2 h, = Po+ 2 P, gh,. p, - p, = - 7194 Pa = - 0,071 atm; p 2 = 0,43 atm

0 B.
G A,v, =A,v,; 120 x 10-4 x 0,50 =40 x 10-4 v2; v,= 1,5 m ç'

P, + p g Y, +f p v,' =p,+ p gy 2 + f p v2 2;
0 e. 0,35 X 1,01 X 105 + 1000 X 9,8 X 25,0 + 500 X 0,50 2 '- 500 X 1,5 2 = p 2

p, = 2,79 x 105 Pa = 2,8 atm


0 E. l =m g + T; T= p, Vg- mg= p, !!!..g- m g = (Qi..- 1) mg.
p; p

e E. 0 p , +p gy, +
2
1
1 2
p v, =p 2 +p gy,+
1

P, - P, = - - x 100 2 +- x 120 2 Pa = 2838 Pa


2 ,, 2 \. ,
2
1 2
p v,;

= 2,8 x 103 Pa

0 e.
F
.p=A; F= 2838 x 12,0 N = 3,4 x 10 4 N

0 C. No corpo X, em equilíbrio, verifica-se: / = m g; p, V, g = p V g; 0 a) 6p=p.,,-p,"'; 6p=(fp.,i?+p0 )-p,; /',p=½ l,29 x 30


2
;

V _Q__ l',p = 580,5 Pa = 5,8 x 102 Pa


-v' = . Nos corpos maciços e constituídos pelo mesmo material
p,
a percentagem do volume que fica imerso mantém-se. b) F= pA; F= 580,5 x 175 N; F = 1,02 x 105 N
0 a) v,A, = v,A,; v - ~
, - A,
0,600 x rr x 0,5 2 x 10_.
v, = 30 x rr x 0,25 2 x 10... ;
0 tip =q, R; 13,5 x 103 = 0,60 x 10- 3 R; R= 2,25 x 107 N s m-s
v, = 8,0m ç'

b) xm., = . . =-:- V 2
sin (20); Xm ax 8,0
2
~
9,8
m = 6,5 m 0 _ R· _ STJ ( _ 0,80 x 10... x S x 1,00 x 10-'x 0,26 p .
tip - q, ' tip - q, rrr' ' tip -
tip = 2,2 x 103 Pa
rr(0,7 x 1o-'J' a,

c ) p, - p, = 1 p (v, 2 -v,2) + p g (y, - y,) A


2 "'
P, - p , =
1
2 1,00 X 10 3 (64 - 0,36) + O; 0 O ca udal de um fluido viscoso num tubo de secção circular é directa-
mente proporcional a tip e a r': q, oc tip r'. Se o ra io passar para •
....
p, - p , = 3,182 x 104 Pa = 0,315 atm;
metade, /ip terá que passar a ser 16 vezes maior, para manter o cauda l.
Se a saída estiver à pressão atmosférica a pressão da á gua à Se o raio diminuir 10%, então a pressão terá que a umentar 52 %, com ...
entrada do tubo será: p , = 1,3 15 atm ~ 1,32 atm todas as consequências que isso tem no músculo cardíaco.
..
0 a) A, v,= A,v,; rr x 0,30 2 v, =-rr x O, 10' v, V2 == 9 V1 0 V=i,3. V
3 ,
m
4 73
rr (O, x 1o-'J' m' = 1 6295 x 1o... m' ·
3
3
, ,
9,29 x 10- k m-, . _ 1_ r' (p, - p ,J g
p,+ 21 p v, 2 =p, + 1 pv, 2; p, - p, = 1 p (v,2 - v,' ) P =v; p
1,6295 x 10... g ' Tl - 9 v,
2 2
2,5 x 10 =
4
½x 0,82 x 10 x 80 v,'; v, = 0,87 m/s
3 _l
Tl - 9
2
(0,73 x 1o- J2 (5,7 - 0,90J x 1o' x 9,B P .
2,6 X 10-2 a s,
b) q, =A,v,; q, = rr x 0,30 2 x 0,87 m' s~'; q, = 0,25 m3 ç ' TJ = 21,4Pa s ~ 21 Pas

0 a) P, = p•; P, =p , + p,. g (h + y); P. =p,+ p,. gy + p"' gh;


0 a)
2
v=V2gh; t2= (H- h); x= v0, t; x= Y 4h(H- h)
g
P, - P, = PHg g h - P,. g h; P, - P, =
b) v =Y 2g(H- h); f= 2h ; H- h
3
= (13,6 X 10 - 1,00 X 103) X 9,0 X 0,25 Pa g
dx H
c) dh = O; ... h = 2
P, - p 2 = 30870 Pa ~ 3, 1 x 10 3 Pa

b) v,A, = v,A,; v, rr x 0,06 2 = v,rr x O, 12 2

P,+ 21 p,, v,2 = p 2 + 1 p,9 v2 2; p, - p, = 1 p,, (v, 2 - v,' J


v2 = 4v
1
0 E.
0 A.
2
1
2 x 1,00 x 10
3
2
x 15 v,' = 30870; v,' = 4116 m' S-2; v, = 64,2 m ç ' 0 D. (q, oc r" p)

c) q, = v,A,; q, = 64,2 x rr x 0,12 2 m 3 S-'; q, =2,9m' ç '


G) o. 0 B.

~
~ ,) Gravitação

0 T' oc r3 ~ !1_ = !.Í.... T1, = T/ r/


1,00 2 x 5,2028 3
T,' ,,' '1,000 3 r,' r'
y - 3 E - 16 x
T1 = 11 ,87 anos terrestres ~ 4,3 x 103 dias terrestres 2E+I2 .,+,

0 T2 oc r' ~ T,'2 -_ftê_,


T1 'r3 1 TA' = 4 , 0 ,• T, = 8 anos
3
1.SE+l2

IE+ 12
,,, ()'1- \IY'" i
....,...~ :, , ..... .... ·
_.,
,,., ,

_.,,. · '

0 1
2'' v, =2 '' v, ;
1

v, = 5,90 x 104 m ç '


9
45,9 X 10 v, = 69,8 X lO'x 3,88 X 10' SE+ll


, rl" ·~·
.,·
,I<
a'

0
0.00E+oo J,OOE+27 2.00E+27 J,OOE+27 4,00E+27 S,OOE+27 6,00E+27 7,00E-..27
A - A. .l , V -l, V . .YA__ If_, , _ __1_
.YA_ _ _ ,_
A- p, 2 A A- 2 p p, Vp - r,' Vp - 250 f p - 250
G:=:l

0 b)
T'
a) - ~ k
a'
F9 = m -v'· 7"= - 41t'-r'
a'
7,52E+25
T'

2,34E+ 10
a3 I T'
3,1 lE-16
r' Gm1
Representando graficamente T' versus r' (figura 1), o declive da 3,02E+26 9,41E+ 10 3,llE-16

recta é igual a ± = 3,0 x 10-"; m1 = 2,0 x 10 kg 27 1,23E+27 3,82E+ 11 3,12E-16


Gm1
6,64E+27 2,08 E+ 12 3,13E-16
0 v, r, = v. r. ; v. = 8,8 x 10 2 m ç' ,'
11 24
6,67 x 10- x 5,98 x 10 x (90 x 60)
2

41t2
3,
m,
r = 6,654 x l O' m,·

0 r = rr+ h = 6,37 x 106 m + 36,00 x 106 m = 42,37 x 106 m


h = r - rr; h = (6,654 x 106 - 6,37 x 106) m = 284 km

F= G m~m'; F = 267 N
0 T = 2 h 20 min = 8,4 x 103 s

r'= T' GmL. r=2,06 x l0 6 m

0 FA,e = G mA~ B; FA.c = G 2 me ~ B; FA,c rA.B2 = 2 G me2;


f A,B f A,B

5,2 x 1o-• x 1,20 2 = 2 x 6,67 x 10- 11 m.'; m, = 23,7 kg = 24 kg;


41t' '
h =r - r,; h = 3,2 x 105 m ·

m. = 47 kg

11 24
Gmr m 6,67 X 10- X 5,98 X 10 X 1,0 2
F 1,0 m mM 6,67 X 10- 11 X (30,3 X 3600)2 kg;
r2 = 3,99 x 10 14 m 2; r = 2,00 x 107 m
mM= 6,46 x 10 23 kg

b) V=± n r'· V= 1 65 x 10 2º m 3• p =!!!.- p= 3 92 x 103 kg m-3


Q a) F= G m, m, _ F
11 24
6,67 x 10- x 4,87 x 10 x 240 N= 64 3 ' ' ' v' '
V r2 ' (35 x 106) 2 N

6,67 X 10- 11 X 1,99 X 103º X 240


b) F= .. . 27
(108 x 109) 2 N= ' N

XcM = 4,6 x 106 m


80 X (78 X 109)2
G 5,_ _ m9 (dMrl'
FM- mM(do,cl'
3
o,642 x 1o" x o,so' = ,o; b) r.7= m ~-
, u
Gmr m, = mr v' .
2
41t2 X 4,6 X 106 ~ (3,82 X ; 08)2
,
T' = 4n' rr,' ,·
G
m_,
(dM_r = 228 x 106 m - lSO x 106 m) T' 6,67 x 10-11 x 7,36 x 1o" s'; r = 27 dias

r,?\
V A.e - ,.,e' , A.e -
11
F _ G m. me. F _ 6,67 x 10- x 50,0 x 10,0 N _ 33
O,SO'
-7
- 1, x 10 N 0 Conside rando que o CM coincide co m a origem do referencia l:

11 YcM m1r, + mz '2; O= m1' • + m2'2


F G m. mç. F 6,67 X 10- x 75,0 x 10,0 -7 m 1 + m2
e.e= r._e' , A.e = O,SO' N = 2,00 X 10 N

F= F,.c - F._c = 2,00 x 10- 7 N - 1,33 x 10- 7 N = 0,67 x 10- 7 N


0 G ~ = m 41t' r, . G~ = m _4 n' r,
(r 1 + r 2) 2
2
T2 ' (r, + r 2) 2 ' T'

0 O corpo de massa m 3 fica sob a acção de duas forças, "f; e "f;:


Somando membro a membro:
G ___122L_+ G ~ = 4 n'
(r, + r 2) 2 (r, + r2) 2 T'
r, + 41t 2 r,.
T' '
11"f;11 = 5,33 X 1o-• N; 11"f;11 = 4,00 X 1o-• N
G (m,+ m,) 4 1t2 (r, + r,). G (m , + m,) (r, + r,)3
Utilizando o referencial indicad o na figura 2:
(r, + r,)2 T' ' 41t2 T'
...,
111 = 40,0kg
0 ...,
~ =- ;
F
m
-;;
llt-11 = 21 N

CD X 0 l X ( 2 X lO' )' k ·

"• - ~ r,' . 'lí-, =-


= 6 0 X 10 16 k
6,67 x 10- 11 g, mo '

4 N kg-•;
9

"f; = - 5,33 x 1o-a cos 60° e;+ s ,33 x 1o-a sin 600 e;; -l1
"'lí-, - ,,'' 9

"f; = - 2,66 X 10-a e; +4,62 X 10-• e;


"iÇ = 4,00 x 10-s cos 60° "e; +4,00 x 10-• sin 60° e;;
"iÇ = 2,00 X 10-a e; + 3,46 X 10-ae;
"f; + "iÇ = - 0,66 X W-8 e:+8,08 X 10-a e; (N) Escalas:
distância: 1 cm ,. 1 km _
1
campo: 1 cm "' 1 Nkg
CD força: 2 cm = l N

G a) F oc -
1
,,
= F r'
.'...l.
2 ,,
1
F =.!.J,-; F,= F, -
1,5 2
; F, = 0,44F,
F, = m 'lí-,; F2 =0,9N
v' 47t2 41t 2 (À distâ ncia de 1 km o ca mpo vale 1 N kg- 1 )
b) F9 = m - ; T' =
G - r'; T' =G - (1,Srr) 3;
r mr mr
T = 9,29 x 103 s = 155 min

0
6 2
9 g = " = G .!!2:r.
, ; mr = gGrr \ mr 9,8 x (6,37 x 10 ) kg
' fr 6,67 X 10- 11 ;

0 21tr T - 21tr _
mr= S,96 x 10 24 kg

b) V=T; - V '
T= lOOmin

G G m1 m, _ m, v'
r2 r
= r' = G mr T'·
41t 2 '
0 g= ~; Como ~ oc m 0 o valor de g duplicava.
v' =
2 x 6,67 x 70- ll X 7,36 x 10" m2ç
1,74 x 10'
2; v= 2,37 x 103 m ç'

0 ~ - mMr/ .
~ - m T f M2 '
~M = 0,40 x 9,8 N kg-' .
0 Em = Ee + Ep =2.m v'- G mrf m
2


0 m g m r2
g = ~ =G .'.'.f; _p_= ~
fp 9r m r fp
Como a massa de uma esfera homogénea é directamente propor-
Como: G mr m = m t_
r' r
então· E = 2.mG mr - G mr m =2.G mym _ l G mr m =
v' =G mr
r

· m 2 f f 2 f 2 f
cional ao seu volume e como este é directamente proporcional ao =- 2.G mym
3 2
cubo do raio da esfera: =9rn _ = ----f,-1,-
kr r
k 'r r,
r 1
= =- ; .L
98
g, = -'- m S-2 2 '

0 )
fr 3 3
1 2 m, m 2Gm
a E"+ E,, =Ec1+ E, 1;
2 mc - G ,, =O; r, =
7
0 G mr m 5 ~ m 5 v'.
2
r= Gmr T
r' ~;
r ' 2 X 6,67 X 10- 11 X 5,98 X 1024
bl ,, = (3,oo x 1o•i2 ; ,, = 8,9 x 1o-' m
11 24 2
6,67 X 70- X 5,98 X 10 X (96 X 60)
r= 7t, ; r = 6,9 x 106 m
4 rrl r,= 7,2 x 10 8
= 10 9

11 24
;, = G mr . ;, = 6,67 x 10- X 5,98 X 10 . ;, =83Nk -1
(6,9 X 106) 2 ' 6 ' g 6,67 X 10" 11 5,98 X 1024 X (24 X 3600)2
0
7 ,' ' 7
GmT2 X
a) ... r==1-f-; ,3
47t 47t2

~ a) ~ 1 = G ___!!2i___. 1 . .'?i__ (r,+ h,)'.


r=7, 5421 x 1022 ; r=42,2S x l06 m;
1...:.:.) (r,+ h,)'' ~ oc (r,+ h,)'' ~ -(,,+ h,)' '
2 1t r 2 1t 42,25 x 1o' 3073 m ç'
~~ ' 1 + 6•50 x 108\ r = 7,0 x 107 m V=-
T- ; V
24 X 3600
0,243 r, + 2,78 X 10 J

b)
_ _ '?,(r1 + h,)' . _ 1,04 (7,0 x 107 + 2,78 x 108 k. Ee = _!_ m v'·, Ee = _!_ x 500 x 9,44 x 106 J = 2,36 x 109 J
m, - ... - G ' m, - 6,67 x 10- 11 g, 2 2
11 24
b) E =- Gmr m= _ 6,67 x 10- x 5,98 x l0 x 500 _ x o• J
m,= 1,9 x 1027 kg 472
' r 42,25 X 106 ' l
~,= G .!!¾-; 1
Em= E, + E,= - 2,36 x 109 J
c)
,, ~,= 26 N kg - 1
(Em=
(10Õ 2 E, ou Em= - E, (ver probl 43)

0 a) G oc 2-;
r'
->e= (rr + h,)' .
~ (rr+ h,)' ' v99 6,37 x lO'+ h, _ h =32km.
6,37 X 106 ' 2

b) tis= tan (1/ 60)


'r
0; tis= 1,9 km 0 a) G mr m, = m, v' . v' = G mr .
r' r '
11
v' = 6,67 X 10- X 5,98 X 10 m2 -2. V= 6 04 X 10' m - 1
r '
24

(6,37x 106 +4,56 x 106 ) s ' ' s

0 Figura 4. G m; = G ~;
f1 '2
Vm, r2 = \/mc r 1; Vm, (d -
Y S,98 x 1024 x 3,82 x 108 = (YS,98 x 1024 + V 7,36·x 10" ) r,;
r 1) = \/mc r 1;
b) Em= E,+ E,; Em= - G mr m, +2- m, v';
r 2
11 24
E = - 6,67 x 10· x 5,98 x 10 x soo 2-soo x 36 49 x 10'·
Terra m (6,37 x 106 + 4,56 X 106) + 2 ' '
§ T p ~ L t..ua
·· ···· ··· ··· ··· ··········· -- --··········- -'-- • ·O
Em=-9,1 X 109 J
~ ,. .. ... .fi... · ····· ·· M+ ... ~2 ... f,1
C) W =li Em; W= 0- - 9,1 X 109 J = 9,1 X 109 J
r, = 2,988 x 108 m; , 2= (3,82 - 2,988) x 108 m = 0,83 x 108 m;

P (2,988 x 1oª m)
0 a) Figura 5.

Q a) 2-F,=m a,; G mv m, = ma ; a 6,67 x 70- 11 x 4,87 x 10" -2. /,,,--


V r' ' ' (3,82 x 107) 2 ms ' M
a, = 0,217 m S-2• A:
b) 2-F,= ma,; G mv,,m, = m,t_; G .!I!Y. = v'; v = J Gmy
r r r ~ ---
b) ')r . w•➔C _ _ 'E -Ep B -Ep e -- - G Mm - - G Mm --

0
F, - Ll p -
W=t.Em; W=0 - -G mr m,
fr
'1 '2
=GMm _ GMm
11 24
W = 6,67 x 10- x 5,98 x 10 x 200 J· W= 25 x 10'º J '2 f1
6,37 x 106 ' l, O resultado é negativo porque,, < ,,.

0 -
a) ilE, =E,,- E,, = - G - r - - 0=
mm
fr
ii). A energia potencial do sistema é negativa tendendo para

zero quando r tende par infinito ( E,= - G Mrm )- A energia


11 24
_ 6,67 x 10- x 5,98 x 10 x 0,200. E = - l 2S x l0' J
6,37 X 106 ' li P ' potencial aumenta.

b) Q = em t.8; t.8 = _Q_ = 1•25 x l 0' x 0,0 4 K = 5,0 x 103 K


em 500 x 0,200
0 a) ~ sup:::: G m
'r
;; ~ orb= G ~(2 fr) ; ~ =4
~o,b
rr;-;;:
0 v.' = 2 G .'2:!i..; v.'= 2 G ~
(L fl

v.' = 2 x 1,62 x 1,74 x 106 m 2 s- 2; v,= 2,37 x 103 m ç'


r, = 2 g, r, b)
""-,
F
,(.. 1
_,
= mac; G- -2 = m - ;
mr
(2 fr)
v'
2 rr
Gm
v2=~- v-
2 rr ' - \
/?2 rr

c) Em=E,+ E,= - G mr m + 2-m G mr ;


2 rr 2 2 rr

G E -=E · 2.m v' - G m, m = O· v' =2G .'2:!i..


mt mf1
2 (L 1 (L
E = - 2. Gmym __ _!_ Gmym
m 2 2'r - 4 'r
0 A.
0
aoc-;:,1
0 B. G mrr2ms =ma·
s ,

b) 'i' =G mr. ;, = 6,67xlo-"x 5,98 x 10


õ ,2 ' 7 ( 1,20 X 107) 2
24
Nk _, = 2 7?Nk _,
g ' g
0 8.
_, --, m m v' m 4 n' r2
c) 'í:. F, = m a,; G 1,2 5 = m, ~; G-;- = -:;;,-; 0 E. Massas igua is geram em pontos situados à mesma distância, cam-
pos gravíticos com a mesma intensidade e com sentido do ponto

2 7 3 para a massa pontual. O campo resultante terá a direcção da diago-


T' -4n' r' _ 4n (1,20 x 10 ) 1,71 x lO' s' ;
- G mr - 6,67 x 10- 11 x 5,98 x 10
24 nal do paralelogramo cujos lados correspondem aos campos cria-
dos por cada uma delas.
T= 1,31 x 10• s

0
d) E =~m v'=~m G mr =~G mr ms
' 2 2 r 2 r
B.
E• = - G mr m, ; :. E• = - 2 E,
r
➔ ➔ t 7;
0 a) No ponto Q. O sistema nave + Terra é um sistema isolado: a ener- 0 C. l\g li= li~li=-;;; g=G g é somente função der e de m,.

gia mecânica, considerada como a soma da energia potencial


com a energia cinética, permanece constante. No ponto Q a 0 B.
energia cinética tem va lor menor pelo que a energia potencial
. será maior. 0 B.
b) Não foi suficiente. Considerando a energia cinética de lança-

m. m, ; E• < O e E• oc ~
'"' mento correspondente à velocidade de escape, ter-se-ia energia
cinética final nula para, = infinito (+= O} o que não ~contece. 0 B. E•= -G
r r

ve' = w,-,➔~ =-t.E'--= -o-(-G Mm)·


c) E -=E · ~mv '- G mr m = O· v ' =G mr. v ' =2r G mr.
m1 mf•
2
e (y I e (T ' e T r/ '
0 C.~m
2 p r 1

v.' = 2 ~ M :. v, depende de Me der.

0 v.' = 2G (mr +!!!.s.);


~mv.'- G mr m - G m, m =0;
2 fr 'r.s

v.' = ... = 18,95 x 108; v, =4,35 x 10 m ç'


4

'r 'r.s E. E• = - G m, m,; Se considerarmos a órbita da Lua circular a ener-'


f t,l

..... 0 .º· 0 e. 0 a) A. b) E. gia será aproximadamente constante .

..... 0 B.
0 e. 0 D.
0 C. E• = - G m, m,., . A energia potencial é negativa. O seu valor é
r
inversamente proporcional ar, tendendo para zero quando r tende

..... 0 E.
0 e. 8 D.
para infinito.

.....;
Electricidade
e magnetismo
Campo eléctrico e potencial eléctrico O
F - k ~ - 9,o x 1o•x o,50 x lO_.x o,4o x 10-< N- 5 N·

0 F,/ Fc =l,19 x 1036 ; F, / F9 =1,38xl0


16
0 ,, 2 - o r,,2' - (2,0 X ,o-')' - 4, ,

...... F = .1!b_gJ =
rl.,
9,0 x 1o• x 0,40 x ,o-< x 1,00 x ,o-< N = l O N·
(6,0 x ,o-')'
0
0
F- -1- ~. e = ~· e= 7,5 x 10- 11 F m-• ,., "O , ,
- 4ne r2 ' 4nFr2'

F= 9,0 x 1o•x l ,60 x 10-" x 3,20 x 10-


1 I ::,I = Fi;, - F,., = 4,5 N -1,0 N = 3,5 N;

-

__,
0 F = k JgJjg,.l_.
r2 , (0,545 X 10- 9 ) 2 o sentido é de q, para q, (figura 1 ).

F= 1,55 x 10-• N
ql
(; ~.5J q2

Q
V a) F = k _lgJjg]_ <==>
r' q
2=.Ei..
k'q
2= 0,25 X 4 X 10-2 C' · = 1 05 X 10-< e
9,0 x lO' ,q'
G=:) 1
2,0cm 1 610 cm

b) n =_g__= l,0 5 x ,o-< 6 6 x 1012


q, 1,60 X 10- 19 '
0 AP = BP = 10,0 cm
F- - 1- ~
- 4ne r2
- F - 180 x l0-' N·
' '- ' '
F, =3,60xl0-' N

F= V F,'+ F,'; F=4,0 x 10-' N


í.:\ Figura 2. F._, =ko~= 9,o x 10'x o,4o x 10... x o,25 x 10... .
\.:.:.) r,., (4,0 x 10-2)' N, ,, 9
(6,63 X 10-34) 2
A 9,0 X 10 X (1,60 X 10- 19)2 X 9, 11 X 10-31 X 4 7r2; , , = 5,3 X 10- 11 m

~
+
r.':\ Ê = !__, Ê = - 0,62 e'+ 0,28 e'
D q' -2,5 x 10... x - 2,5 x 10... '

E= 2,48 x lO''e; - 1,12 x lO' e; (V m- 1)

O vector campo define como o eixo Ox o ângulo 0 (fig ura 5 ):

e e;.~ y
+

~
X
F._. = 0,5625 N; F,.• = - 0,5625 'e; (N)
F 8
_0 J.ckq_J 9,0 X 10
9
X 0,6Q X 10-6 X 0,25 X 10-6 N· C)
e, - "O
2
r,.a (5,0 X 10 2)2 '
tane=..S.=-~- 0=-243°
Fc.a= 0,540 N; tan 0 = 3 ; 0 = 36,9 ° E, 2,48' '
4
F~, = - 0,54 cos 36,9° 'e; - 0,54 sin 36,9° e;; A sua intensidade:

'i'c., = - 0,432 e; - o,324 e; 1/ÊI/ = V 2,48' + 1,12'x 105 V m-• =2,8 x 105 V m-•
F= F.,, + Fc.a = - 0,99 'e; - 0,32 e; (N)

0 r' = x' + y'; r' = 3,00 2+ 1,25 2= 10,56 m 2

0 a)
-->
í.F, =O; F,1 -mg=0;
9
mg=k.,~-
r' , r'=k.,~-
mg, II EII = 0
"<> r' 10,56
9
.Jgj_= 9,0 X 10 x 1,00 X 10-6 = V _,
852 '3 m
r' = 9,0 X 10 X 2,0 X 10-6 X 5,0 X 10-6 m ;
2
0,102 X9,8 r= 0,30 m 0 = arc tan ~ = 22 62°·
3,00 ' '

0 a) Considerando as forças que estão aplicadas em B (figura 3):


Ê =Ecos e e; +E sin e e;= 787 e;+ 328 e; (V m- 1)

Í-t / i
lT/ 30º Q a) 0 = are tan o, 5 = 26,6°;
Ü 1,0
Ê =- Ecos e e; + Esin e e; =- 3,22 x 10'+ 1,61 x 1o•e; (V m-')
F= q Ê = 4,8 x 10-< e; - 2,4 x 1o... e;
~
b) r'=x'+y'; r'= 1,002+ 0,50 2= 1,25m 2
í.~ =O = Tcos 30°= mg e Tsin 30º= F.,
E=•
"<>
fül..
r' '
1 1= Er'
q. k.,
3,6 x lO'x 1,25 C = 5 x 10... C·
9,0 X 109 ' q.
=-5 C
µ
F,, = mg tan 30°; F., = 6,0 x 10-3 x 9,8 x tan30° N;
F,, =0,034 N

k.<11.. 2=.E.il_= 0,0339 x 1,00 x 10-2 C ·


0 a) Figura6. 1/f, l/=k.,~; E,
,,
9
9,0 x 10 X 25 X 10-• = 3906 V m-•
0,24 2

-
b) F = • 2 I I =O e
'' "<> r' ' q k., 9,0 x 109 ' q ' 19 µ
A E~ E,. B
CQ
0 a) A esfera A tem deficiência de 6,25 x 1O" electrões:
,(>
~
n =.9..= ... =6,25 x 10 11
e
IIÊ li -
e . - ... -
_ 9,0 X 109 X 10 X 10-9 _
O, 122 - 6 25 0
V
m
_,

b) Figura 4. Os ângulos a e~ são iguais.


1/ÊI/ = E, -E, = 2344 V m-• ~ 2,3 x 103 V m-•
Direcção definida por AB e sentido de M para A.

b) E - E · k j_qJ _ • __jgL__
Fe A- B• O x' - "O (0,36 - X) 2,

x Vq, = (0,36 - X) \!q;,; x ~ 0,22 m (de A)


CQ
e) F = - 1- ~ f'::\ E -k.,l_qJ_ 9,0 x 10 x 20 x 10-' _
9
V _,
e 4 7tE. d2 1- Fe =70x10-'
'
N·'
~ ,- , ,2 - 1,0' -1 80 m
F9 =mg= 2,94 x 10-3 N

Atendendo a que é nula a resultante das forças aplicadas em A:


,,
E, = ko~=9,0 x 109 x 40 x 10-• = 360 V m-•
Ê = °f; + C = 180 'e; + 360 'e; = 540 'e; (V m- 1)
L~=O; tan a=.!:..; a= 67,2°
F•

0 í. F =ma'· kj_qJJ_gJ = m ..".:.; mvr=n--'2...


' e, ,2 e r 21t
<=> v ' = ~ ;
m/ r2 41t2
0 I/El/= - 1-
4rrE
1'11(
r,'
1/ÊI/
'
9,0x10'x 1,o x 10...
25 x 10-2
1/°f;I/ = 3,6 X 104 V m-•;
k!t-m
r -
~ <=>
• m,' r' 4rr 2
r - n2
- k q 2 m,
h
2

4rr2'
9,0 X 109 X 2,0 X 10-6
11C11 16 X 10-2 l!C/1= 1,12 x 105 Vm-•;
Utilizando a base representada na figura 7: Ê =e+ "f; + °f; = .. . = 8,4 X 104 e:- 2,62 X 104 F; (V m- 1)

0 a ) Negativa.

b) 'f; +-;:; = 0; (figura 10) lql E= mg;

- • b
p

lql x 100 = 5,0 x 1o... x 9,8; lql = 0,49 x 1o... C; q = - 0,49 µC


~ = 1,12 x 1o'e,'
e,'+ 3,6 x 1o' sin e e;;
"t; = -
"t; = -
3,6 x 1o' cos e

2,9 x 1o•e,' + 2,2 x 1o•e; cujo valor é IIÊII = 3,6 x 10' V m- 1


0 a) IIÊII = -47t1- E JQI..
I"'
IOI = ..JlfJJ.L.
9,0 X 109 '
IOI = 1' 20 x 1o... e

b) O campo eléctrico no interior do condutor é nulo e num ponto


f = 8,3 X 104 e,' + 2,2 X 104 e,'
situado a uma d istância dupla é quatro vezes menor (IIÊII oc 7}
Q
V E_ 0
,-"<>
J.q_J_,
,,'' , - , - 0,30'
9
E -E _ 9,0 x 10 x 0,40 x 10... _
- 4, 0 x
lO' V _,
m
IIÊII = 2,70 x 10 5
V m-'

Figura 8.
➔ --+
E = E, + E2
--+
0 a) Tcos8=mg; Tsin8 = F, :. tan e = ...f....
mg
➔ -
3
F, = m g tan e = 8,0 X 10- x_9,8 X tan 37° N = 5,91 X 10- 2 N
10
b) E= f_; E= 5•9 X -'9 V m- 1 = 2,96 X 106 V m-'
q 20 X 10-
➔ ➔
y E1 E1

0 a) Ili.

b) O campo eléctrico é uniforme.

;//,/ \\·.........\. e)
r rr
Êi
X
P,
~ q 1=+ 0,40µC q2 = + 0,40 µC

Ê = (E, sin 8 1 - f 2 sin 82) e,'+ (E, cos 8 1 + f 2 cos 8 2) e,'


P,......::. P,
Ê = o e,'+ 2 x 4,0 x 1o' cos 300 e,' (V m- 1
IÊI = 6,93 x 1o' V m- 1
);

P,- P,
~
(:;\ _, --+_ ➔• J.q_J_ _ & . ..l.L 64 . _ .
Ó E, + E, - 0 , ko d,' -ko d,'' d,' - (d , + l,O)' ' 4 (d, + 1,0)-8d,,
r
4d 1 + 4,0=8d1; d, =1 ,0m; x,=- 1,0m. Ê,
p .
"" 1

í.;;\ 9

V - "'·J.cll..
E- e
,2 '
E _ 9,0 x 10 x 4,0 x 10_. V _, _ 562 lO' V - 1.
•- 0,64 m - ' x m '
P,- .
E = 9,0 x 1o'x 6,0 x 10-• vm-' = 54 x lO' vm-1.
8
1,00 ' '
9 P,-
Ec 9,0 x 10 x 2,0 x 1O... V m-' = 5 0 x 10, V m-'
0,36 ' ~
. 08
e = are tan ·--'- = 53, 1°. (Figura 9).
0,6

0 a) Figura 12.

➔ --+ --+
T - força de tensão; F9 - força gravítica; F, - força eléctrica

devido ao campo; "f; - força eléctrica devido à interacção entre


e =- 5,62 x lO'e,'; "f; = 5,4 x 10 4
e,';
as cargas.
f; = 5,0 x 10 4
cos 53, 1°e,' + 5,0 x 104 sin 53, 1° e,';

'f; =3,0x lO'e,' + 4,0 x lO'e,'


Tsin 60° = m g; Tsin 60° = 2,00 x 10-3 x 9,8; T = 2,263 x 10-2 N

F = " .J.ch..<z.L. F
e "O ,2 , e
9,0 x 1O' x 3,02x 10-" . F = O02025 N
0,202 , e '
0 a) Negativa. O sentido da linha de campo a mostra que uma carga

de prova positiva é atraída por q•.


F, = 0,02025 + 2,263 X 10-2cos 60°; F, = 3,157 X 10-2 N 9
b) E _ 0 jg_J_ E _ 9,0 X 10 X 5,0 X 10-6 V _1_ O l O' V -1.
e- no ,/ , ,- l ,S0 2 m-, 2 x m,
F,= qE; 3,157 x 10- 2= 3,0 x 10-7 E; E= 1,05 x 105 V m-1
f; = - 2,0 x 10 4 e,' (V m- 1);

0
2
E• = - k!_; E.=- 9,0 x l0 x (l,6 x lO-")' _
9
F=q Ê =-1,0 x 10-•x (- 2,0 x 10' ) e,' = 2,0 x 10-'e,' (N)

18
fo 5,29 X 10- 11 • Ep =-4,36 X 10- J

c) W=-4E• = q (V,- Vcl =-1 ,0 x 10-•x O= O

0 a
) il ko .9.i 9,0 X 10 x 8,0 X 10-
V1= , . ; , 1= V =
1 1 200
9 9
O, 36 m d) E• = q V; Como V,> V0 então E., > E. 0

b) O campo tem a direcção AM e o sentido é de A para M.

f 1 =J.Sl= lQQ_ = 5 6 x 10 2 V m- 1
' 1 0,36 '
0 E=M· r=M=..!.QQ.m=025m ·
r ' E 400 ' '

V= 0 g__ Vr 100 x 0,25 C = 2 x 10-• C


c) V oc .2_; VN= 100 V
r
"O r q ko 9,0 x 109 '
8

0 a) e b) Como o volume de um condutor em equilíbrio electrostá-


tico é um volume equipotencial, o potencial num ponto interior
0 a) E= ~
d ,
4
- f = - -•-5 - 2 =75Vm- 1
6,0 X 10-

b) F=q E; F= 2 x 1,6 x 10-"x 75 N = 2,4 x 10- 17 N


é igual ao potencial em qualquer ponto da sua superfície:

V= -1- Q.
4 rr E r '
V 9,0 x lO'x 1,20 x l0-6_
6,0 X 10-2 '
V=l 80 x lO' V
'
0 a) Figura 13.

c) Este ponto está a 12,0 cm do centro do condutor (2 x 6,0 cm)


pelo que o valor do potencial será metade do que era à superfí-
cie do condutor: V= 0,90 x 105 V.
qc < ~/
,/
,
e
({.
'
1
A

",

0 a) Voe .2_; V,= 54,0V; V0 = 108,0V


r
b) W =- óE.,; W"-,o= E., - E• 0 = q(V, - V )
,,,,,""

A~,,_,.~--- _____
i ',,,,

b~------~:~ B
0 IT) qA< O D q9 > 0
W = 3,0 X 10-• (54,0 - 108,0) J = - 1,62 X 10- 7 J
b) i) t = k,.Figura14.

f'::'\ a) V= V1+ V2 =ko.!li.+ ko& ➔

Q '1 '2
V 9
9,0 x 10 x 0,20 x 10-6 9,0 x 109 x 1,0 x 10-6
A ► ---- - -~•-~-D---- - -- - - ◄ B
~ qA < O
5,0 x 10-2 Ea qo > O
0,100
4
V= 3,6 x 10 - 9,0 x 10 4; V=- 5,4 x 104 V 9
E _ 9,0 x 10 x 3,0 x 1o-• V -1_ O 75 o-< V -1
•- 36 x 10-< m - , x1 m
b) w--➔' =E.~ - E.,= 0 - q V,= 1,6 x 10-"x (- 5,4 x 10') J
9
w--➔ '=- 8,64 X 10- 15 J ~ - 9 X 10- 15 J E 9,0 x l0 xl,Ox 10-• V -1- 025 o-< v -1
, 36 x 10-< m - ' x1 m

D a) V= V1 + V2 + V,= ~ +~+~ r; = r: + f.' = - 0,75 X 10-<e,' - 0,25 X 10-<e,' =


'-J '1 f1 f3
= - 1,0 X 10-< e,' (V m- 1)
9
V= 9,0 x 10 x 10-6 (-2,0 + 4,0 + - 1,0 ) =- l X lO' V
2
10- 3,0 5,0 4,0 ' 05 ii) E = k .!1ill
• r
9
b) O trabalho realizado pela força exterior: E = E _ E . = 9,0 x 10 x 3,0 x 1o-• x 1,o x 1o-• J _
ô p pf p, 6 x l0-2

W,,., = q 4V = q (V1 - V;); W,,,.= -3,0 X 10-6 (-1,05 x 105- 0,0) 9,0 X 109 X 3,0 X 10-9 X 1,0 X 10-9
- 12 x 10-2 J
w,,., = 0,315 J
4 f P = - 4,5 X 10-7 J + 2,25 X 10-7 J = - 2,25 X 10- 7 J
c) A energia potencial do sistema:

Ep= Ep1,2+ Epl ,3+ Ep2,3= ~ + k q1q, + ~

12
'1.2 'u ' 2,J
0 a) f 1 = kofül_
f 1
l
9,0 x lO'x 1,0 x 10-s = 9,0 x 1o' vm- 1
0,102
8
E = 90 x 10•- ·º x 10-2 +9 0 x 109 2,o x 10- + 90 x 109
12

p , 4,0 X 10- ' 5,0 X 10·2 , f 2=ko.J.czi1. 9,0 x lO'x 2,0 x 10-s = 4,5 x 103 V m- 1
-4,0 x 10- 12
r2 2 0,20 2
3,0 x 10-2 E•= - 1,8 + 0,36 - 1,2; E• = - 2,6 J
Êc = t +"f; = 9,0 x 10 e,'- 4,5 x lO'e,' = 4,5 x 10 e,' (V m-1)
3
3

0 w,,,=-4E. =-(q v, - q v.)= q v.- q v, b) V1 = ko.!u


'1
9,0 x lO'x 1,0 x 10-• = 9,0 x 102 V
0,10
w,,, = - 0,15 x 10-6x 5,0-0,15 x 10-6x 5,0 = -1,5 x 10-6 J V2- ko& - 9,0 x lO'x(-2,0 x l0-8) _ O' V
- r, - O,l 4 12, 8 X l

0 a) E.= q V; E•= 2,0 x 10-'x (-lOO) J =- 2,0 x 10-7 J


V, = V1+ V2=- 3,8 x 101 V

c) V, = V0 ; W= q (V, -V0 )= 0
b) JNM➔N= E.M- EpN= q(VM -VN)

JNM➔N = 2,0 X 10-9 (- 100 - 200) J = - 6,0 X 10-7 J


0 a) Na região em que as linhas equipotenciais são mais densas.

b) d = 0,)0m; 4V=5V; E=~- f=5 x 1ovm- 1


d'
0 a) É igual. O campo é uniforme porque as linhas de campo são
b) lóVJ = Ed; lt. VJ = 3,3 x 103x 3,0 x 10-2V= lOOV z 1,0 x 102 V

paralelas.

b) Vc - V, = Ed = 6,0 x 103x O, 12 = 720 V


0 a) Figura 15.

c) W=q Wo- V,) =-0,25 x w·•x 6,0 x 103X 0,18 = - 2,7 x 10-4 J

0 w:., • = F ·ÃB = q Ê·ÃB e w;,7•=q w.- v,)


:. v.- V, =Ê·ÃB

Ê = 300 cos 37° e;+ 300 sin 37°e; = 240 e;+ 181 e;
CA =-0,5o e;; Vc v. =Ê·CA =-0,50 x 240V=-120 v
b) F, - Tsin e= o
DC = 0,40 e; -0,30 e;; V0 - Vc = Ê·DC = 0,40 X 240-0,30 X 181 =42 J
Tcos 0 - m g = o :. tan 0= __E,_; lqlf =mg tan e
ÕB =-0,5o e;; v0 - V, =Ê·ÕB = - 0,50 x 181 = - 90 V mg
60 x 10-• E= 2,4 x 10- 3 x 9,8 tan 8,0°; E= 5,5 x 104 V m-1

0 ó.E=q6V; ó.E=-1,6 x 10-"x 220J; ó.E=-3,5 x 10- 17 J


c) v. -v. = E d= 5,5 x 104 x 0,10 V= 5,5 x 103V

0 ó.E=q6V; q=fót; q=27 x 103C


f';;\
Ü
a) V= - 1 -
47tE
g_;
r
V_ 9,0 x 10'x 2,0 x 10-• .
A- 3,0 X 10-2 '
V• =6,0 x 102 V

6f = 2,7 x 104 X 12,0 J; ó.E= 3,2 x 105 J V = 9,0 X lO' X 8 ,0 X lO_, · V = 3 6 X 103V- V - V = 3 OX 103V
B 2,0 X 10-2 ' B ' ' B A '

0 0 a) VM=V1+V2=koEL+koE..
'1
V _ 9,0 x lO'x 0,40 x 10...
'2
9,0 x 1o' x0,80 x 10...
b) Haverá um deslocamento de cargas da esfera que está a maior

potencial para a que está a menor potencial até que ambas as


M- 0,10 0,50
esferas fiquem ao mesmo potencial:
VM= 3,60 x 10 4 V- 1,44 x 104 V= 2,16 x 103 V
_ 1_ q. +q _ _
1_ q, -q.
v. =vi+ V2= ko Ei_ + ko E.. 4 lt E fA - 4 lt E r8 '
,, '2
9
V_ 9,0 x 109 x 0,40 x 10... 9,0 x 109 x 0,80 x 10_. ... 0,05 q = 0,03q6 - 0,02 qA; q = 4,0 X 10- C
N- 0,40 0,20
Os electrões deslocam-se da esfera A para a esfera B, ou seja,
v. =9,0 x 103V-36 x 103V=-27 x 103 V
deslocam-se no sentido dos potenciais crescentes.
VM-VN= (2,16+ 2,7) x 104 V=4,86 x 104 V
1 •
0
4
b) E,; +E., =E" +E. ,; E" =E., -E.,; a=_f__=.9.i; a= l,6 x 10-"x 2,5 x 10 _ 2_
1015 _2
2 mv'=q(VM-V. ); m m 9,11 x 10-31 m s - 44' x ms
4
v' - 2 x O,lO x 10... x 4,86 X 10 _ 38 88 2 -2. - 6 2 -1

0
- 0,25 x 10-3 - ' m s ' v- ' m s

0
9 9
a) M·E=•fil·f=9,0 x 10 x 8,0x10- V _1= 800 V _1_
. i "O ' 12 ' i

E1 =-sooe:vm- Ê
0,302
1
;
m m '

= .. . =Boo "e; vm-1


0 al IIÊII = ~ ; IIÊII = ;i:ii: 1;
1
IIÊII = 2,0 x 1o• v m- .
2
O vector Ê é normal às. placas A e B e está orientado de A para 8.
➔ ➔ ➔ ➔

f M=f1+f 2=0
9
b) F, 1= lql IIÊII; F, 1= 1,6 x 10-"x 2,0 x 10' ; F,, = 3,2 x 10-IS N
N.• E-• fil. E_ 9,0 x 10 x 8,0 x 10-• V _1_ 200V -i.
i - "O '1 0,602 m - m '
i , • - F9= m g; F, = 8,9 x 10- 3o N; F,, / F, z 10 14
f7 = -200 cos 60° e; - 200 sin 60° e;; f7 = - 100 e; - 173 e; c) Como F,, / F, = 10 14, a trajectória é rectilínea (f; + ;=; z ~ )

t = .. . = 10oe: -me;; C =°E7 + t =-346e; (vm- 1)


d) I:.~=mÔ; a=~; a=3,5 x 101S mç2
9 m
b) ~- V = • EL. V = _ 9,0 x 10 x 8,0 x 10-• V=_ 240 V·
· 1 "O r1' 1 0,30 ' V, =4,l x 107 mÇ 1
V2 =... =-240V;

1 "O r 1 ' , 0,60


9
N: V = 0 Ei_. V = _ 9,0 x 10 x 8,0 x 10-• V=_ 120 V·
,
0 a) t.E. = q 6V= - l,6 X 10-" x 15 X 103J =-2,4 x 10-IS J

b) Considerando que o sistema electrão - campo eléctrico é um sis-


V2 = .. . = - 120 V; V• = V, + V2 = ... =-240V
1 tema isolado: f , 1 +E• ,= E" + E. ,; E"- E,, = E., -E.,
c) E,, + E., = E" + E.,; E" = E., - E. ,;
2 m v2 = q (VM- v.); _1_ m v' = -6E · _1_ 9 1 x 10-31 v' = 22 4 x 1o-IS. v = 7 3 x 107 m Ç 1
2 P' 2 ' ' ' '
v' = -2 x 0,50 x 10-• x (-480 + 240) 2,4 m2 ç 2; v = 1,5 m çl
0,100 X 10-,;

0 F,- F9 =0; F, =F, =1,76 x l0- N. 13


0 a) IIÊll~!V, ~V, I; IIÊll=:i:
1
1 2
i:
; IIÊll=l,O x 1o' vm- 1.

Ê tem direcção vertical e está orientado para baixo.


F, = lql E; 1,76 x 1o-" = lql 5,o x 1o' ; lql = 3,52 x 10-1• c
b) F,1+ F9 = Ô; F, = ... = - 5,0 x 10- 5
x 9,8 e; =-4,9 x 10-4 e;
0 a) q =n q, = 12 x (-1,6 x 10-"l c =-1,92 x 10-" c
F,, =qÊ; -4,9x10-4 e;=-lql1,0 x l0 5 e;; q=-4,9x10-9 C

F, -F9 =0; F, =F, =6,4 x 10-IS N

F, = lql E; 6,4 x 10- 15 = 1,92 x 1o-" f; E= 3,3 x 103 V m- 1

LEEF12_27
0
3
a) E=M
d ; 30,0 x 10 2 V m-';
E 2,00x 10-
b) A força eléctrica tem que estar orientada segundo o sentido
E=-1,50 x 1o•e; (V m- 1)
0 a) /a, / = ~ ·
md' /a,/
1,6 X 10- 19 X 200
9,1 x 10-31 x O,lO;

2
/a, /= 3,52 x 10" m s-'.

b) v,' = v.,' + 2 a, Ll.y; O= (v. cos 30°) - 2 x 3,52 x 10 14 x O, 10


positivo do eixo Oy para que a força eléctrica contrabalance a
força gravítica. A carga tem que ser negativa para que a força v0 =9,7 x 10 m s-' 6

eléctrica tenha sentido contrário ao campo eléctrico (sentido c) v, = v0 sin 30°; v, =4,85 x 106 m ç '
dos potenciais decrescentes).
v, = v0, +a t; t= 2,75 x 10-a s
-, ➔ 1,44 X 10- 13 X 9,8 -19
c) "f, F, = O; mg = qE; q = 1,5 x lo• C; q = 9,41 x 1O C.
x=v., (2 t); x=0,27m
d) Movimento uniformemente acelerado orientado segundo o sen-
tido positivo do eixo Oy.

0 C=.!L.
t.V'
e 2,0 X 10-6 e.
50,0 V '
C=40 x 10-• F
'

0 a) A aceleração e a força têm a direcção e o sentido de e;. Ê tem


sentido contrário (q < 0). 0 C=.!L·
LI.V' q= C LI.V·, q = 54 x 10-6x 12,OC-, q=6 ,5 x 10' C.

b) vs' = vr' + t.y; 36,0 x 10 10 -9,0 x 10 10 = 2a x 2,0 x 10- 2;

0=6,75 X 10 12 m S-2
0 ( = .!J..... q = 2 2 X 10-6 X 6 0 (- q = 1 32 X 10-s (
t.V ' , , , ' ,
q, =2,2 x 10... x 18,0C; q, = 3,96 x 10-' c; t.q=2,64 x 10-sc
-

5
v, = Vr + a t; 6,0 x 10 -3,0 x 1O' = 6,75 x 10 12 t; t= 4,(4).x 1o-s s

0
12
al e=~. e= 8,85 x 10- x 1t x 36 x 1o-< .
c) F=md; F= 9,1 x 10-31 x 6,75 x 1012 e;; F= 6,1 x 10- "e; (N) d' 1,o x 10-3 '

d) W=t.E,; W=½ m(v,' - v/ ); C= 1,0 x 10- 1• F =0,10 nF

W=J.. x 9,1 x 10- 31 x (36,0 x 10 10 -9,0 x 10 1º); W= 1,2 x 10- 19 J b) C=~; q=CV; q=2,4 x 10-• c
2
c) Se a distância d duplica, a capacidade diminui acontecendo o
C\ Ê
V , --d,~ -,e, ; E,'= 2,o x 1o•e; mesmo à carga com que fica cada um dos discos. O condensa-
dor fornece energia à bateria.
l; =-~td,
=-5,0 x 10 ê; 2

Ê =-5,0x 10 e,' +2,0 x 2


1o• e;
0 C = ~ . A = ..f.!I._. A = 0,5 X 10-6 X 0,2 X 10- 3 .
d ' E, Eo ' 2,3 x 8,85 x 10- 12 '
A=
4' 9 m 2

➔ qÊ ➔
0 a) "il =!__ a=-;
m'
a
m
- 1,60 X 10- 19 X (-9,7 X 1O'
9,1 x 10- 31
e')
0 a) E=J..cv' ·
2 '
f=J..1oo x 10.. x 320 2 J·
2 ' '
f=0512J·
' '
d = 1,7 x 1o"e; (m s- 2).
b) P=_f_· P º•
512
W- P=64kW
t,t' 0,80 X 10-< ' ' •
b) x= v., t; 9,0 x 10-' =6,0 x 107 t; t= 1,5 x 10-• s;
1
t.y= V0y t+2ª'

t.y= 19,1 mm
t'; Ll.y=2 x
1 '
1,7 X 10 16 x (1,5 X 10-•)2 m;
0 a) E=J..q V· E=J..cv2• E =J..20 x 10-6x 80 2• E =0064)
2 ' 2 ' 2 ' '

b) E~ = W=mgh; h = 0,33 m

0 ay-m-m

_I,_ _ B[

1,4---¼
l,6x10-"x 2,5 x l03
9,1 x 10- 3 1
1
_
-,

t2
,. -,.
440 x 10 ms,
0 E =J.. CV2;
2
E= J.. 1500 x 10_.x 1202;
2
E= 10,8 J.

a = - 4,40x 10 e, ; y=y0 +v., t+ a, ; E =cmt.T; 11.T 10,8


2 390 x 1,4 x 10_, ; 11.T= 20 K; 11.8 = 20º(
6
0= 8,0 x 10 sin 37° t-2,20 x 10 14 t'; t= 2,19 x 10-s s

x=x0 + v0, t; x=8,0 x 106 cos 37°x 2,19 x 10-• m =0,14 m 0 B. 0 A. 0 B.


O feixe de electrões toca na extrem idade da placa P (figura 16 ).
N ... . ._ _.. . ... ... 0· E. De acordo com a lei de Coulomb: F oc Ji1

yf1 i:• .-----


(2u p , .- ' _--1,__1-
' tF 1
.c
·--. "" ., . ,) :X
1--,--➔l---.:f [ 0 D. Foc¾
-+

f'::\ LI.V
0 ➔
A. 1/El/oc 7i
1

Q a) E=-;;; v,-V. =3,5xl0 3 x3,0x10- 2 V=l05V; v . =-105V.


F ➔ ---+ ---+ ---+ nE ➔ _.
b) a=-; F = F, +F, = F, ; a=-=-; a =-1,806 x 10 15 e, (m S-2 )
m m
0 C. 1/fl/oc*
c) v, = v0, + a, t; 0= 5,0 x 106 sin 53-1,806 x 10 15 t; t= 2,21 x 10-• s;

11.y= v0,r+f a, t'; 11.y= 5,0 x 106 sin 53 x 2,21 x 10-• - 1,806 x
0 C. E,=E,; ko~=koJ.9~( Se/Q,/>/Q, =r, >r2
r, '2
15
10 (2,21 X

d) xm.,. = 1,33 cm. Figura 17.


10- 9
)'; L\.y=0,13 m
0 D.

j,protao
0 B. E. =ko qrq; :. E•oc J..
r

....~!~~trão
··· ..........
t_, E
J.Ocm
0 E. Voc7

~ 1.:L,;. .
ti &-•i-18--••J ,, f, .. /.,
0 C. V= V, +V, + V, e cada um dos potenciais é uma grandeza esca lar
0 E. O potencial em cada ponto é igual à soma dos potenciais criados
por cada uma das cargas. Como as cargas são simétricas, o poten-
que pode tomar valores positivos ou negativos consoante as car-
cia l criado nos pontos q ue seja eq uidista ntes de ambas será nulo; é
gas geradoras são positivas ou negativas: o que acontece nos pontos pertencentes ao segmento de recta AB ..
V= _ l_!li_ + _
l _ E._ + _
l_ _g,_
4m;, , , 4JIBo ,, 4rreo ,,

8 a) E. Onde a densidade das linhas de campo é ma ior.


0 Existe a, < Oe a, > O
b) B. As linhas de campo têm o sentido dos potenciais decrescentes.

0 B. No protão actua uma fo rça eléctrica constante (F = q Ê) que é


perpend icu lar à velocidade inicial ~ - A trajectória é eq uiva lente à
de um projécti l lançado horizonta lmente (perpend icu larmente ao
campo gravítico terrestre) : uma parábola.

8 B. O campo eléctrico e a força eléctrica têm a di recção de Oy. A força


experimentada pelo electrão tem componente nula no eixo Ox;
E. V=V1 +V2 = " - q-+ " -=!1.._=0
"O 0,5 d "O 0,5 d
neste eixo a velocidade v, ma ntém-se constante.

D. V= ko 9.._ V terá va lores negativos tendendo para zero quando r


r
tende para infin ito. e I. A; I1. C; Ili. B.

-
::;,

0 C. O módulo do campo eléctrico é inversamente proporcional ar': 8 E.


e D.
8 e.

IÊI =kol.QL
r'
8 A.
e D.
8 D.

0 CV0 =k!h. + k _E.._· V5 =k_9.i_ + k!l..· q =q · :. V0 =V5


. d 3 d' 3d d' ' ''
8 e.
8 B.
8 D.

0 E) A. 8 B. e e.

0 C. O mód ulo do campo eléctrico é, para a mesma diferença de


. 1·inversamente proporciona
. 1a dE
: =d
,W

-
potencia

- .J

- Electricidade
_ e magnetismo Circuitos eléctricos

0 q=ft; 1=7; f=
2
ºº
60
A; 1=3,3A 0 a) A,=A,
q =0,20 X 5,0 X 60 C; q =6 X 10 C b) V,>V,

0 q=ft; q= 120 x 10- 3 x 5,5x60C; q=39,6C


G R= 12 . Q·
300 x 10- 3 '
R=40Q

0 a) q=ft; q=0,20 x 5,0 x 60C; q=6 x l 0C


-0 V
R=,; f=.Y_;
R
1= 1,l0A

b) q = lq,I+ lq,I
Os iões de cobre t ransporta m metade da carga : lq,I= 30 C 0 a) R=.Y_·
1'

b) R=~Q-
R=~Q-
0,30 '

R=20Q
R= 16,7Q = 17Q

Como a carga de cada ião Cu' • é dupla da ca rga unitária:


0, 10 '
n = JgJ__
2e'
n=
30
·
2 x l,6 x 10- 19 '
n= 9 x 10 19
iões c) O va lor da resistência dimin ui.

0 a) A: 125 mA;

b) A:25 mA;
B: 210 mA;

B:42 mA;
C: 330 mA;

C: 66mA;
D:450mA

D:90mA
0 a)

b)
e.
B.
c) i) R, = R, =Rc ii) R, < R, < Rc

0 a) A: 0,28V;

b) A:9V;
B: 0,82 V

B: 26V 1=0,70A

R=~Q- R=13Q
0 q=ft;

V=.!'.1:'.'.;
q=l ,5 x 6C;

W=qV;
q=9C

W =27 J
0,70 '

q
0 l, =2.I,
3
0 a) Neste caso ambas as resistências estão intercaladas no circuito.

0 A: 7500; B: 250 Q; C: 130 Q


Estão ligadas em série: R = R, + R,; R = 50 Q + 50 Q; R = 100 Q

l=X
R'
/=~A-
100 '
1=45 mA
e
0 a) R=pA;

b) V=RI;
R g,7 x lo-• x l •
20 ·
7t(0,5 X 10- 3) 2 '
V=0,148 x 10 V; V= 1,48 V;
R = O 148 Q·
' '

V~ 1,5 V
R ~ O 15 Q·
' '
b) Se o interruptor esti ver fechado, a corrente eléctrica passa

somente por R,.


V
1=--;;: l=QA· 1=90mA (=9 x 10-' A)
0 R=p+ A=.Qj__· A
1,7 X 10-ax 3,0
50 '

A= 1t r';
R'
d'
A=1t4;
0,20
d' = 3,27 X 10- 7 m 2;
A = 2,55 x 10- 7 m'

d =6x 10--< m
0 a) R=f: R=~Q-
0,30 '
R=15Q

R'= R, + R,; R, =R-R,; R, = 10 Q


0 ComopocA
= .2&=~-
Pcu Aéu '
fu_~
Pcu - d 2cu
b) V,=R ,I; V, = l0 x 0,30 V; V, =3,0V

4,0 X 10-6 X 2,65 X 10-8


d' AI -- ~ -,

e,
Pcu
d2A1

e
1,72 X 10-s m 2 dA1 =2,5 mm
0 a) 2.=.2._+J_;
R R, R,
1 1 1
-= -+ - ·
R 9 18'
R=6Q

0 R, = P t:
1
R, = p =A
'
Como V= f. , A, = e, A, e f, = 2 e, : _11_= !.i_e: =2_
b) l, =J"...
R'
1
I,= ~
5
A; i, =0,5A;

I = 4,5 A-
R, 2 4 2 18 ' /2 =0,25 A;
R2 = 4R 1; R2 = 4 X 0,20Q

0 a) i=f i = --2_4_ A· / = 4,8 x 10-s A


0 a) A corrente eléctrica passa só por R,:
45
500x 103 ' / ='{_· I= • A· i =0 06A
R' 75 ' '
b) I='{_· i = ~ A- / =48 mA b) As duas resistências ficam associadas em paralelo, sendo equiva-
R' 500 '
lentes à resistência R:
0 R70 = R0 +R0 a70; R,0 = R0 + R0 a20 1 1 1
--;;=--;;;+--;;;:
1 1 1
- =- +- ·
R 75 75'
R=37,5.Q
Dividindo membro a membro, obtemos:
.&__ 1 +a 70 i=~A- / =0 12A
37,5 ' '
R20 - 1 +a20

R70 = 15 1 +70 x 3,9 x 10-• .


1 +20 x3,9x 10- 23 '
R = 1770
70
'
R ~ 18Q
70
0 Figura 1. 6.Q

0 R,.= R0 + R0 a 18; Ra=R0 + R0 a8;


p~~ ~
- u T ~
N
p~~ ~ N
-
R0 = 2 R18; R0 + R0 a 8 = 2R0 + 2R0 a 18);

8 = ~- 8 1 + 2x4,5 x 10-'x l8 0 C·
a ' 4,5 x 10- 3 '
e = 258 •e: UI IV

0 a) Pa=RI'; P=25 x 0,8 2; P = l6W


p

CQ
1,20 4.80
N p 6n
N

b) E= Pt; E= 16 x 5,0x60J; E=4,8kJ

0 I=!:__· 0 a) . b) ... ..,

= :: } N . E: l N
a) P=VI; f=.-~A- i=0,18A
v· 220 '

b) P=VI; P= ~- V' R= 220 Q·


2
p~ p
R=-· R= 1,2 k.Q
R' p' 40 '
CQ
0 V'
a) P=R; V' =PR; V= l0V
CQ

b) P=R I'; I'=!:__·


R'
/
2
=_.!,Q_A' ·
100 '
i = 0,l0A
0 55.Q:

0
0
a) P=VI;

b) E=Pt;

a) E=Pt;
P= 12 x80W;

E= 6,72 x 103 J;

E= 1200 x30 x 4,0x60x60J;


P = 980W;

E~ 7 kJ
P~ 1,0kW

E= 5,18 x l08 J
=rJZJ
CQ
R°''
60Ô ~I
R,.,
,sn
;J Req3
55'2

b) E= l,20 x 30 x 4,0 kWh = ·144 kWh; 14,4 €.


0 a) O esquema do circuito é equivalente ao seguinte:

0 a) R=R,+ R,; R=B.Q+ 16Q; R=24.Q


p
1sn
X

I='!... l =EA- i = 05A


R' 24 ' ' ~ 9,0V 20n
60 n
b) V, = R,I; V, =8 x 0,5 V; V, = 4V N
G:) y
V, =R2/; V, = 16 x 0,5 V; V, =8 V

=
As duas resistências de 20 Q e de 60 Q, que estão à direita são

equivalentes a uma resistência de 15 Q:


0 E= V+ ri; r=--·
E- V
1 '
Como as pilhas estão associadas em série, a resistência interior de
r=0,40Q

1 1 1
R= 20 + 60; R=l 5 Q cada uma va le 0,20 Q.
A resistência equivalente global terá o valor de 30 Q (15 Q + 15

Q) pelo que passará pela resistência de 15 Q a intensidade/:


9
0 a) E= E1 + E2+ ... + E,,; E= 12,0 V
I = ,0 A· l=0,30A r = r, + r2+ ... + r,; r = 0,06 Q
30 '
b) Vx.v = R,q /; Vx,v = 15 X 0,30 V; Vx.v = 4,5 V b) P=E I; P=12 x 5W; P=60W = 6x10W

l=QA- I= 0,225 A = 0,22 A P, =P - P.; P,=E l-rl'; P,= (60-0,06 x 52)W;


20 '
P,= 58W = 6 X 10 W

0 [O; 7,2 V]

0 a) E= rl + RI;
E- RI
r= - -·
1 '
, 4,5 - 27 x O, 150 Q·
0,150 '
, = 3,0 Q 0 a) V=E' + r'I;

b) P= VI;
V-E'
I = - -·

P= 12 x 1,33 W;
r' '
I= 12-10 A·
1,5
P=16W
'
I= 1,3A

b) V9 =E -RI; V9 = 4,5 - 3,0 X 0, 15; V=


9 4 º !) ;
0 a) W=Pt; W=Vlt; W=32x4,0x10J; W ,,; 1,3kJ

0 4,9 = 1001, I, =4,9x 10-2A


E'
b) l']=V X 100 %; E'=32x0,75V; E'=24V

0
a) {V,= R, 11

V2= R212 { 5,2= 15012 { 1 = 3,47 X 10-2 A a) V= E'+ r'I;


2

Por outro lado: b) p; = r'/2; p; = 1,62 x 10- 5 x 802 x 106 W;


r=21Q Po' = 104 kW = 1,0 x 102kW

{ E= 5,9 V

b) E= 5,9V 0 a) E'= 2 V

b) r= t!.V. r=-12._· r=7,1 n


t,./' 0,35'

0 a) 4,5 V

b) r = ~· r = 14,5 - 3,01 Q· r= 19!.1


c) l=0,25A

P, = E'I;
==> V=3,75V;

P,' = 0,5 W;
P=VI;

Po' = 0,44 W;
P=0,94W

t,./' 0,080-0 '

c) V9 = R I; R=---1.Q_ Q· · R= 38 Q
0,080 '
0 a) P=VI; I =!'__·
V'
l =J..ª-. A.
4,5 '
1= 4,0A

0 Analisando o gráfico (figura 5) é possível concluir: E= 4,6 V; r = 1,5 Q


b) V=E'+ rl;

c) P,'=e'I;
E'= 4,5 - 0,8 X 4,0;

P,'= 1,3 x4,0W;


E'= 1,3 V

P,'= 5,2W

d) Po'= r'/ 2; Po'= 12,8W; E=Pt; E= 12,8 x 3600J;


__:___l--__ l __ -t- -l
f=46 kJ
3 +-- - - ----i---
2 - - - t - - + - - - t - f---+-~
1,
o +- -
--.- -
.
---r--t-
_J
~ - - __(__ --+-----l
-l---+- -- i 0 a) 5ee'=O

b) V= E' +r'I;
==> V=r' I;

E'= 24,0 - 12,0 X 0,50;


1=12Q

E'= 18 V
~ O 0.2 0,4 0,6 0,8 1 li A Í,2
c) P,' = E' /; E,'= E' 1t; E,'= 18,0 X 0,50 x 60 J = 540 J;

0 a) E=Rl+rl; /e -E_.
R+ r'
1= __ 1,_6_ A;
78,5 + 1,5
I= 0,02 A E,'= 5 x 10 J 2

1= __ 1,_6_ A;
b) l= -E-;
R+r
V9 = RI;
22,5 + 1-,5

V9 = 22,5 x 0,067 V;
1=0,067 A

V9 = 1,5 V
0 a) p '= m g
"
b) P = V/;
t,.h
t,.t
·
'
P..' =800 x 9,8 x 0,60 W;

P = 380 x 45 W;
"
P = 17 kW
P..' =4,70 X 103 W
"

P' e'= 4,70 x 10' .


C) E'='-'(-; E'= 105 V
1 1 1 45 '
R,ql = R, + R,; R,q, = 24 Q Po' =P-P,'; Po'= 12: x 103 W:
R,. 2 = R, + R,.,;_ R,. 2 = 38 Q
P,' = r'/2·, r = 12,445x lO' . r =6,12 !.1 = 6 Q
2
'
l =____I(._; l=~A- 1=0,30A
R,.,
b) E= V9 + r /;
38 '
12,0 = 11,4 + r X 0,30; r= 2,0 Q 0 a) O 2.0 gerador pode ser considerado como um receptor:

I_ 6,0 - 4,0 A-
E1 -E2 = (R, + R2 + R3) /;
0 a) E= V9 + r /;

b) V9 =RI;
V9 =,E - r /;

R-.!'.'._· R=~Q·
V9 = 8,4 V

R=168Q
I= 0,20 mA
- (3,5 + 5,0 + 1,5) X 103 '

- 1' 0,050 '


bl v,.A = -1,5 x 103 x 0,20 x 10-3 V; v,.A = - o,3o v

0 E=R,l+rl;
3 3
Vc,A = 5,0 x 103 x 0,20 x 10- V; 3
Vc,A= 1,0 V

E= 400 X 2,5 X 10- + r X 2,5 X 10- E= 1,3 V

{ ê= 100 X 60 X lQ- 3 + r X 60 X 10- 3 { r=l,1 X 102!.1


0 a) Gerador equivalente: ê = 12,5 V; r = 0,5 Q
12 5 9
0 a) q , =C,V; q , = 1,8 X 10... x 6,0 C; q, = 1,08 X 10- 7 C;
l= ___.I:__:::.L; / • - ,l A; I= 0,20 A
R+r+r' 15+ 1,5 + 0,5 q2 =C2 V; q2 = 4,7 x 10... x 6,0 C; q, = 2,82 X 10- 7 C;
A
b) V9 = ê- r /; V9 = 12,5 - 0,5 x 0,20; V = 12,4 V ~ 12 V
9 b} q= q, + q 2 = 3,90 x 10- 7 C; c =.9.. 3,90 X 10- 7
6,5 X 10_. F
"
.., c) P; = r'/2; P; = 1,5 x 0,20 2 W; P.' = 0,06 W "' V 6,0
A

f'::\ a) I= v. -v,
0 a) 't=CV; 't= 1,40 x 106 x 16,0s; 't= 2,52 s.
"!

Ü R'
i=.!.,Q_A;
5
i=0,20A
b) q0 =CV; q,= 1,80 x 10... x 16,0 C; %= 28,8 X 10... C;

b) ê = v,+ rl; ê = 4,0 + 1,0 X 0,20; ê = 4,2 V

c) Vc- V0 = ê'+ r' /; ê'.=2,4V


q=qoe-VRc; 28,8-20,0
28,8
=e-t12,s2;
-
1
- ln (-~)-
2,52 - 28,8 '
•.,
t= 2,99 s

0 ..,•
a) q=CV; q=S0 x 10... x 200C;

b) 't = RC;
q= 1,00x 10-2 c.

't = 2,0 X 105 X 50 x 10_. = 10,0 s.


0 0. 0 A. 0 B. •
c) ..!..q
2 o =qo e-=.' ln 2=....!._·
RC' t=RCln2·, t=100
' x ln2 =69s
' 0 D. 0 8, 0 A.

0 a) q = CV; q= 500 x 10... x 12,0 C; q=6,0 x 10- 3 C.


0 O. 0 D. 0 E.
b) 't = RC; 't = 50 s; q = qo e-VRC; q = 6,0 X 10- 3 e - l2,S/SO C;

0 0 ...
q=4,67 x 10- 3 c.

c) q = CV; 4,67 x 10- 3 = 500 x 10-• V; V= 9,3 V.


e. O, 0 a) A. b) D.

0 A. 0 E. 0 E.
0 a)A. b)D.
0 A. 0 D.

8
Acção do campo magnético
sobre cargas e correntes Electricidade
e magnetismo
.i--.;

0 Fm= /q/v 8 sin 8; F=1,6 x 10- "x 8 x 106 x 0,0.52 N =6,7 x 10- 14 N c) Fm=/q/v0 8sin8; Fm=9,6 x 10- 12 x 0,S0N; Fm= 4,8 x 10- 12 N
Como F= q Vx 8 (figura 1): F~ - 7 x 10- "e,' (N) (Se escolhermos um referencial em que V:= v e,' e 8 esteja no
0

plano (O,x,y) teremos: f; = - 4,8 x 10- 12 e,' (N)

CQ ~ v'
0 a) F= - 1,7 x 10- 3 e,' (N)

b) F= - 1,7 x 10- 3 e; (N)


0 No protão P2 actua a força -;:;, F2 = /q v B sin 82 / c) O

0
1 6
F2 = 1,6 X 10- •x 3,0 X 10 X 0,20 x 1,0 N; F2 = 0,96 X 10- 13 N
q v = 1,32 x 10-' x 4,2 x lO'e,' = 5,5 x 10- e; 3
Aplicando a regra da mão direita determinamos o sentido da força:
__, __, __,
-;:; ~ 1,0 X 10- 13 e,' (N) e, e, e,
a) F=qv x B=/5,5x 10-3 O e,' (N)
Sobre o protão P3 actua uma força T; com a mesma intensidade de O I= 2,8 x W-3

-;:;, mas com sentido contrário: T; ~ - 1,0 x 10- 13 e,' (N)


0,40 O -0,50

No protão P, verifica-se que a velocidade da carga eléctrica tem a __, __, __,
ex ey e,
mesma direcção que o campo magnético, 8, pelo que o produto b) F =q vxê = /5,Sx 10- 3 o O I=- 1,4 x 10- 3 e,' + 0,8 x 10- 3 e,' (N)
vectorial é nulo (sin 0° = O)
o 0,15 0,25

0 Fm= /q/v 8 sin 8; F=3,2 x 10-"x 6,0 x 10'x 8,0 x 10- 2 sin 37° N G F= lf 8 sin 8; F= O,BO x 0,25 x 0,054 N = 0,0108 N ~ 1,1 x 10- 2 N

0 -;
F = 9,2 x 10- 15 N; F~ 9 x 10- 15 e,' (N)
t-
~ ➔
=l t x B· I=-·
F 1,6
i= - - - A·
·
i=20A.

0 a) Fm= /q/v0 8sin8; Fm= 1,60 X 10- ' 9 X 5,0 X 107 X 1,20 N;
' 8 .e'
O sentido da corrente é de M para N.
0,40 X 2,0 ' '

Fm= 9,6 x 10- N;


12
f; é normal ao plano que contém V: e 8.
b) r: =O (8=0°) 0 F= IC 8sin8; F = 1,75 x 0,30 X 0,025 N = 0,013 N
r' = - 0,013 e,'; F= - 1,3 x 10- 2 e,' (N)
0 a) F=I B sin 8;e F= 6,0 X 0,30 X 0,20 N; F=0,36 N; F® 0 a) Como B_i v; o valor de f; será: Fm = lql v0 B

b) F= ... = 6,0 x 0,3_0 x 0,20 x sin 45° N; F=0,26 N; r'0 Fm= 2 X 1,60 X 10-"x 1,50 X 107 X 1,20 N; Fm= 5,8 X 10- 12 N
. F
c) F= .. . = 6,0 x 0,30 x 0,20 x sin 30º N; F=0,18 N; F® b) P= mg; P= 6,6 x 10- 2• N; ; = .. . =8,9 x 10 13 = 10 14

c) O movimento é circu lar uniforme; a trajectória tem o raio r:

0 F = IR B sin 8;

F = 8,0 x
60
.º·
0,60 = l sin 37°

x 0,07 sin 53° N = 0,446 N = 0,45 N


6,68 x 10- 27 x 1,50 x 107
r= 2 x 1,60 x 10- "x 1,20 m; r= 0,26 m
sm 37'

0 2
a) qvB=m:-C ... T= Jtm
r qB
2Jt 1•67 X l0-'7
1,60 X 10- 19 X 0,25
S= 2 62 X 10- 7 S
'

(I) o

®ê
(II)

® B
!
➔ l
lO=lif.
(III)

® ê
--1 0
b) v=~- v= 21tO,l 5 7 m s-'=36x106 ms-'
T '

a) Q. Como
2,62 X 10- '

Fm = q V x B, a força que actua nos protões quando


e;.
t
*
estes chegam a P tem o sentido de
l 1 f mv v'
b) lqlvB=m~; r=Tcije
1 O"
E
O'

G:)
j d \ O raio é tanto menor quanto menor for a massa (r oc m)

c) 2 r= 2 ~ = 2x9,1 x 10-" x 6,0 x l0 m= 0046 m·


lql B 1,6 x 10- 19 x 1,5 x 10- 3 ' '
6

R: (0,0; -- 0,046 m)
e
b) F = I B sin 8; (1) F = 4,0 x 0,20 x O, 1O N = 8 x 10- 2 N;

(li) F = 4,0 x 10- 2 N; (Ili) F = 8 x 10- 2 N;


0 a) A força magnética que actua na partícula é uma força central,

G ,ê =2,5 x 1,5 x 10- 2 e; =0,0375 e;


--> --> -->
pelo que·realiza trabalho nulo. Assim a força magnética não pro-

voca variação da energia cinética da partícula (W, = tiE,)


e, e, e, v' v' mv 9,1 x 10- 31 x8,0x10 7
b) Fm=m~; qvB =m~; B= --q? B= 1,6 x 10-"x O,lO T;
F=l { xB = 0,0375 o o = (0,0375 X 0,06) e:
8 = 4,6 x 10-' T; B=-- 4,6 x 10-'e: (T)
0,08 0,06 o
c) V=~- T=~- T= 2Jt X 0,10 m ç ,.
F = 2,25 x 10- 3 "e; (N) T ' V ' 8,0 X 107
T= 7' 85 x 10- 9 s·, M=I_= 3 9 x 10- 9 s
0 Figura3. ➔
2 '

d) B deveria ter o mesmo valor mas sentido contrário:


y
8 = 4,6 x 10-'"e; (T).

7! ~
ó a) W,,,, =uAf,;qu
1 2 16 x 10- 19 x 900=_!_3 2x 10-" v'·
AV =2mv;' 2, '
-->
e, l•>--1---,,- -~-+-x•
V= 3,0 X 105 m S- 1•
G:)
F.
0 b) Fm =F·,, qvB =m:-C·
r'
5
a) F= llf B sin 81; F= 15,0 x 1,00 x 0,40 x 10-°" N; f =6,0 x W °" N r= mv = 3,2x 10-"x 3,0x 10 m=OOl 2 m·
qB 1,60 x 10-"x 0,50 ' '
b) llf Bsin8l=mg; l=n; I 60 x 10-' x 9,8 . 1=15 x· 1o' A
1,00 x 0,40 x 10-4 ' ' P (0,0; 0,024 m; 0,0)

l=t,.V_
R'
l=~A
l ,Ox 10- 5
1=5,0 x 106 A G a) f;; = q V x B; O campo magnético tem a direcçào de Oz e o sen-
e
F = li 8 sin 81; F = 5,0 X 106 X 4,0 X 10-2 X 0,500 X 10-4 X 0,866 N; tido positivo.
f =8,7 N b) Nesse ponto f; = F me;
b) F = lfe 8 sin 81; F = 5,0 X 106 x 4,0 X 10- 2 x 1,00 X 1 N; Ú := ma·, lqlvB=m a· a=me
~-, a=~e°'
' e e ' me y

F = 2,00 x 105 N
m v' 21tm 21tm T nm
c) lq,lvB=.::..:.o....:..; lq,IB = f ; T= = IB;
I M=2==1IB
r , ~ qe

G NO: F2 = O;
e
MN: F1 = 1 8 sin 8 = 3,0 x 0,50 x 0,06 N = 0,09 N.

MP: F4 = O;
u ,=ma,; lqlvB = m ~v ;
2
( 2nr ); lqlB = m Tr;
v=T 2nr

e
OP: F3 = 1 B sin 9 = 3,0 x 0,50 x 0,06 N = 0,09 N
T= ~;I; (v= 2;')
b) Falsa. A velocidade varia em direcção e em sentido. Exii te acele-

0 a) qA< O;

b)
--> ➔
q, < O;
í:F,c ma; lqlvB=m~; p=mv=lqlBr
qc > O
v'
ração, que é centrípeta. Figura 5.

Se as partículas tiverem cargas eléctricas iguais em módulo, o

valor do momento linear é directamente proporcional ao raio r

da trajectória: Pum < Pu, < Puu


- - .- - e) lqlE = lqlv8; E= v8; E= 4,0 x 104 x 2,2 x 1o-• V m- 1;

(, f =9,7 x 10- V m- 1 ~ l ,0V m- 1;


1
Ê = 1,0 e; (V m- 1)

. <r-------• 0 q E=qv8· v=L v= 3oo =150 x l0' ms- 1


' 8' 0,200 '
V= 1,50 x 10 3 e;' (m S- 1)

aV -➔
a) F, =-F,e,;
__,
:. ~ =+Fee;;
CD --+
Fm =qv x 8;
➔➔➔
8 =+8e,
~

v' (v=cor); lql8=mw; w 1,60 ,X 10- 19


c) lqlv8 =m"7; x X_,,0,50
1 67 10 b) A força magnética é, em cada instante, perpendicular à veloci-
W=4,8 x 101 rad s- 1
dadé. Movimento circular uniforme. A trajectória é circular no
1 1 2
d) E,=
2 mv'; E,=
2 mw r2; E,oc r2; Ea= 4E" planoxOy.

0 .
a) qv8sm8=m---; r= - - -
v' Sin 2 8
r
m V sin 8
q8 0 a) v,-v.= Ed, .•; v. = v,- E d, .• =-6,0 X 103 V-2,0 x 104 X 0,80 V
9, 11 x 10-31 x 4,8 x 1o• sin 53 _ = -2,2 X 104 V
2
r= l,60 x 10- 19 x 2,7 x l0_. m= 8,l x l0 m
b) i) ~ +f',;: =m d ; qÊ +f',;: =md; F:;' =md - qÊ
b) T= 2,r,r 2rr8,1 x 10-2 s=l 32x10-' s·
v 4,8 x 106 sin 53 ' ' 7
f',;: = 1,0 x 10- x 1,6 x 103 e;' - 8,0 x 10-9 x 2,0 x 104 e,; .'. f',;: = Ô
fil= v T= 4,8 x 106 cos 53 x 1,32 x 10-1 m = 0,38 m
ii) f,; = q vx B; como F
:;' = Ô então v/18.
0 ª) V 1 v' v' 2qóV 2 x l,60 x 10- x 3,00 x
qó =2 m ; = m = 9,62x10- 2•
19
l0 3 _
m 2 s;
2
a
V a)
Ê --.-➔-➔
=3,0 x l0' e, ; F, =F, -mg; F,= qE-mg

v'=9,979xl0 m 2S-2; V=9,99xl0'ms- 1
9
9
F,= 6,0 x 10- x 3,0 x 10 5 - 5,0 x 10- 5 x 9,8; F,= 1,31 x 10-3 N
4
9,62 x 10-"x 9,99 x 10 m =O m
r=!!!..X.
q8 1,60 X 10- 19 X 0,08 ' 75 -;:: = 1,3 X 10- 3 e; {N)

b)
...
,2_ m v'
2

q 2 82
=r 2
2
r 1 _!!21.. 0,7508 2 _ 58
2 m2 ' r,' 60
b) No eixo Ox o movimento é uniforme. No eixo Oy o movimento é
F 1 31 >< 10-3
uniformemente acelerado com a= - = - ' - - - , m S-2= 26,2 m S-2
r2 = 0,7636 m; r2 - , 1= 0,0128 m ~ 1,3 cm m 5,0 x 10-
x=x, + v., t; 0,80 = 80 t; t = 0,010 s

0 a) qv8=m t_
r
. T = 2rr m
q8
2rr 9, 11 x 10:"
1,60 X 10- 19 X 4,2 X 10- 3
s Y =v r+.!..a t'·
°' 2 ''
y=.!..262t'·
y=000131m ~ 13 x 10-' m
2'''
c) Aplicando a regra da mão direita verifica-se que o campo
'

T = 8,52 x 10- 9 s; t = 3 T = 2,56 x 1o-a s B= 30 e; é responsável por uma força f,; que actua em sentido
b) v =ru<· v 4,0 x lo- 2 m S- 1 = 47 x l0 mS-
6 1 contrário ao da força eléctrica. Será o seu valor suficiente para a
' T' ' 8,52 x 10- 9 '
contrabalançar?

0 Figura 6. IIF: 'll = llmgll; qv0 8=mg; 8=!!!..9_·


q vo'
Fm= q v8sin 8=6,0 x 10-•x 80 >< 30 N = 1,4 x 10- 5 N.
Como Fm < F, continua portanto a existir uma força resultante

r~
que tem o sentido da força eléctrica.

0
k-
a) y=v0 , t; y= 200 x 4,0 x 10-1; y= 0,8 m;
9
= 2,0 X 10-1,0xl0-4
X 5,0 X 10 9,8
4 X
Q=J.clli.; a Qm= 9,8 m S- 2;

lj
m m
o
mg a= (9,8 + 9,8) m S-2; d =-19,6 e;';
Z=.!.. a t'· Z=-.!.. 19 6 x (4 O x 10- 3) 2 • Z= - 1 6 x 10-4 m·
CQ .. 2 ' 2 ' ' ' ' '
R: (O; 0,8; - 1,6 x 10-4)
8 5,0x lO... x 9,8T·
- 40x 10-•x 200 ' 8 = 6,lT; B=6e;(T) b) llf'.::11 = llm 911 + llf.;'11; lqlv 8 = mg + lq/ E;

í::'\ .... ➔ ➔ 8 = lO x lo-'+ 9l,O x 10_. • 8= o 5 x 103 T· B =-O 5 x l0'ê (T)


V a) Fm= qv x 8; Fm=lqlv8sin 90°; 2,0 X 10- X 200 ' ' ' ' '

Fm= l ,6x 10-"x 4,0 x 104 X 2,2 X 10-5 N =1,4 X 10- 19 N;


19 0 D. 0 A. 0 D.
f',;: = l,4 x W e; {N)

b) Movimento circular e uniforme.

c) lqlv8 = m t_; r 9, 1 X 10- 31 X 4,0 X 104


0 A.
G A. G) A.
1,6 x 10- 19 x 2, 2 x 10_, ; r= 1,2 x 10- 2 m;

d= 2,4 x 10- 2 m
r
0 B.
0 D. 0 E.

v' 2rrr 2rrm 2rr x 9,1 x 10-


0
31
d ) lqlv8=m7; lq/8=mri; T="jqja; T

T= 1,62 x 10... s; M ~ 0,8 x 10... s


1,6 X 10- 19 X 2,2 X 10-s;
B.
0 E.
0 B.
0 B. 0 D.F= I t. CB sin 0; Se 0= 0° ou 0 = 180º ==> sin 0=0

0 D. f;; =qVxB :. f";; .LV; o movimento é circular e uniforme. 0 B.


0 WFmag =O e C. F = I t.CB sin 0; O troço de corrente (2) tem a mesma direcção

que B(0=0°)

0 E.

0 E. As partículas descrevem trajectórias circulares cujo ra io é directa-

mente proporcional à velocidade. q v B = m ~; r = m v; r = ~ v


r qB qB

0 A. f";; = I
--->
M
M x B. f;; tem intensidade máxima quando

.L B (sin 0 = 1).
B. As linhas de campo no interior do solenóide são paralelas ao eixo
do solenóide. O solenóide comporta-se globalmente como um
íman cujo pólo norte está na extremidade M.

0 a) C. b) A.

Teoria da relatividade

1.1 _Relatividade galileana b) Vb,solo =vb, ág + v .ig,solo; Observando a figura 1 conclui-se:

➔ ➔ ➔ ➔ ➔ ➔
V A,s =V A,solo+ V solo,B; V A.e= V A,solo- V B,solo

v,., = (5,o + 3,oJ e;'+ (-2,0 + 8,oJ e;= 8,o e;;+ 6,o e;
X

b) 11v,_,ll= Y 64 +36; 11v.,,ll= lOm s- 1 ~


sin0=~=~; 0=38,68° = 39°

0 a) Contra a corrente.
v•.• , 4,0

b) Se o barco se movesse a favor da corrente seria : v•. , = v•.,, + v,,.,. 0 V.,,=- IIV.,,11 cos 37o e;; - IIV... 11 sin 37°e;

A favor da corrente será: v•. , = v•. ,, - v,,.,; 0,5 = 3,0 - v,,.,; ve,= - llvc,11 cos 37º e;;+ 11vc,11 sin 37ºe;
Vág,s = 2,5 ITT Ç 1 Como !IV,.,li= IIV c,11 = 2,5 m S- 1
➔ ➔ ➔
e: V A,L = V A,s + V s,l
v av,ar = 50 e;; V\r.solo = Var,solo e;; vav,solo;; vav,ar + V\r,solo VA.L = - 2,5 cos 37° "e; - 2,5 sin 37° e;+ 2,5 cos 37° e; - 2,5 sin 37° e;
150 x 103 m -+ ~ -+ _1
----i,-+
40 x60 s ey = 50 ey + V ar,so1CV V ar,.solo = 12,5 ey (m s ) V.,,=Oe;; - 3,0 e;, vector a que corresponde a norma de 3,0 m s- 1

b) V.,. .,0 =-37,5 ~, (m S- 1) ; M = JM=4,0 3


x 10 s = 1 h 6 min 40 s

➔ ➔ ➔
V

G v,.,.1o=V,_., +v.,,,.,.; v ~.,. =12e;;-5,5e:=-5,5e;;+12e;

0 V b,solo(l)


= V b..ligua + V água.solo;
➔ ➔
15,0 km
l, ( )h
66
15,0 km
= 9,0 km h
-1

-1
=
"
Vb.âgua + Vágua,solo 11v•. ~,.11 = .. . = \/5,5 + 12 2; i1Vs,w1oll = 13,2 m S- 1; desloca-se para
2

oeste e para' cima com a velocidade de 13,2 m S- 1, numa d irecção


V b,solo(2) = V b.água + V água.solo; ~ = 6,0 km h = Vb,água - Vágua,solo

q ue defi ne com a verti~a l o ângulo de 24,62° z 25°.


v b,água = 7,5 km h- 1; V.1gua,solo = 1,5 km h- 1

0 a) v....,... =2,o e;; v ..,.... ~,. =1,5e;; 0 v,., =5oe;


➔ ➔ ➔
V0.A = 10 F;- so e;
VA.solo = VA.tapete+ v,apete,solo; VA,so1o = 1,5 e;+ 2,0 e;;
V e.A =Va,s +v s.A

b) tan 0=X..=J..2.. 0=369°·


v, 2,0' ' '

cos 0 = PQ · PR = ~ = 2 25 m
PR' cos 36,9º '
0 Figura2.

0 a) Deve deslocar-se no sentido da corrente.; nesse caso:


CD
-,
\ 'ar.lOIO

v,., = v.,., + v,,.,; v., = (4,0 + 2,5) m S- 1


vav,solo = v'av,ar + v ar,solo = 150 e;;+ 45 (05 45o e;;+ 45 Sin 45o e; )'

ii'.,,.,10 = 181,82 e,' + 31,82 e,'; llii'.,,,010 1/ = 184,6 km h- 1= 185 km h- 1

í.:\ ➔ -> ➔
V Ve,so10 =8ex; v ch,solo= - 6ey
->

40
v:,B = vch,solo + v solo,B; vch,B =-6 e;+ (-8 "e;)= - 8 e;; -6 e;;
l/ii',,.,/1 = ... = \ / 64 + 36; 1/ii'"·'" = 10 m ç';

tan e = M = 'ª-· e = s3 1°
lv, I 6' ' CD
0 a) Ao fim de 2 h estão nas posições: A(O; 20) e 8(30 cos 30°; 30 sin 30°)
M=~·
Vy '
M 4O x 3,6 ;
18 cos 11,5
M=8,16 s = 8 s

AB = 30 cos 30° e,'+ (30 sin 30° - 20) e,'= 26,0 e,' - 5,0 e,';
➔VA. 5 =10e---+; ➔v , ---+ ➔ ➔ ➔
IIAB/1 = 26,5 km 0 a) 1 8 5 =15ex; v A.·8 = v A. 5 + v 5, 6

v.. ,=v.. ,+ (-ii',.,) = 1o e,' -1s e,' (m ç')


b) Ve,A =Ve,ág+ Vág,A = 13,oe;-2,5e;
b) "r::= 1or F;; r:=t+V: t; ,;= 12,o e;+ 15t 'e;

í.:\ a) Figura 3. · ➔ ,:_ (10,0) = 100 e,'; ,,: (10,0) = 12,0 "e;+ 150 e,'
V Vv,,
)'
7A,B =1 A,S +7s,e = 7A,S +(-79,5) =- 150 e; + 100 F; -12,0"e;

H ir,•.. , 11 = \/1so2 + 1002 + 12,02; 117,.,,/1 = 181 m


v,,

-❖·

G::)
·0 Figura 6. ii',., 9 = 3,0 sin 53° e,'+ 3,0 cos 53° e,'; ii'.,,,, = - v.,.,, e,'
X
YI 53º
VA.s = VA,v+ Vv,s e 67A.s =â7A.v +fi7v,s X

-1/ii'..,li cos 45° e,'+ llii'..,li sin 45° e,'= (- 300 cosa - 60) e,'+ 300 ➔
"ar.ãg

sina e,' o que permite concluir:

/IV ..,li sin 45° = 300 sin a; - l/ii'•.,/1 cos 45.0 = - 300 cosa - 60

ou seja: sina-cosa= 0,20, pelo que a= 53° ( Figura) ~


, b) llii'•. ,11 = 300 si n a/ sin 45° = 339 km h- 1 -4 ➔ ➔ ➔ ➔
Va~a =V a~~+ v ág,a =V a~~- Va~ =
11v•.,11.11 = 8OO M= 2,36 h = 2h 22 min = - 3,0 sin 53° e,' - (3,0 cos 53° + v.,,,) e,'

e: - Var,B e;
G a) ii'"·'• = 10,0 sin 20° e,'+ 10,0 cos 20° e,'; ii',9., = 4,0 e,'
var,B =- Var,B Sin 25°

Donde se conclui, comparando as coordenadas:


COS 25°

v'N,s =v'N,ág+Vág,s; VN,s= 7,42 "e; + 9,4 e;


Var,B Sin 25° = 3,0 Sin 53° e Var, e COS 25° = 3,0 COS 53° + Var,ág
b) l/ii'N,sll= V 7,42 2 + 9,4' ; l/ii'N,sl/=12,0mç'
Var,B = 5,67 m S- 1; Var,ág = 3,33 m S- 1
c) Considerando que os movimentos, em cada um dos eixos,

podem ser tratados independentemente:

óy= v, t; óy= 9,4 x 5,0 x 60 m = 2,8 x 103 m


0 ii',~, =-6,0sin10°e,' -6,0cos10°e,'

vch,A =- V eh.A s in 30° e; - vch,A cos 30° -e;; VA,S = VA.s e:


---> vch,S = vch,A + VA,S = (VA,s- vch,A sin 30°) e;; - vch,A cos 30°-e;
0 .
a) F1gura4.
➔ M 300km
llv ,.,,l/=ili!JL= - - = 400kmh-'
M 0,75 h .. , v.,, - v,,.• sin 30°= - 6,0 sin 10°
)'
.. , V,h,A COS 30° = 6,Q COS ] ܺ

t v!r.solo v•.s = 2,37 m S- 1; v,,.A = 6,82 m ç'

X 0 ➔ ➔
Q P,elev = Q P,solo

ã\,elev = -9,8

+ a solo,elev

e; - 2,2 e;; ÕP,elev = -12,0 e; (m S- 1)


~
Y =y +v t+la t'· 240= - ~ t ' · t = 063s
º°' 2 ' '' 2''
ii',.,, = - 400 sin 37° e,'+ 400 cos 37° e,' = - 241 e,'+ 319 e,'

v ar,s =- 50 F;; v'A,ar =v'A.s +v's,a,; VA.ar=- 241"e;+369 F;

tan 8=EJ.=~; 8=33°


0 E. Vu,p = Vu,r+ V\p = 1,o "e;- 3,o "e; =-2,0"e;

lv, I 369
b) llii'.,.,ll= . .. =441 kmh-' 0 B. Em relação ao solo o objecto tem um movimento composto:
movimento uniforme no eixo Ox e movimento uniformemente
acelerado no eixo Oy (desloca-se segundo uma trajectória equiva-
f":::\ ➔ -> ➔ ->
V , -,
vG., =18sm8e,+ 18cos8e, ; v ,., =3,6e, lente ao do lançamento horizontal de um projéctil.

Para que a garoupa encontre o outro peixe é necessá rio que (obser-

var figura 5): 18 sin e= 3,6; 8 = 11,5°


0 A. 0 D.
0 A. ii',_, =v'..,,b+ii',,b.2; v,., =v,.,,b - 3 v,.,,b =- 2 v,.,,b 0 E, =m, e' =9,11 X 10-31 X (3,00 X 108) 2 J = 8,12 X 10- 14 J

E,=2,00 x 106 x 1,60 x 10- 19 J = 3,2 x 10- 13 J


0 B. 0 D. 0 B. E= 8, 12 X 10- 14 J + 3,2 X 10- 13 J = 4,02 X 10- 13 J

me'
1.2_Relatividade einsteiniana E=mc' = ~ ;
✓ 1 -~
t= 2,2 X 10-•
J 1 -1= 0,202
I
\ 1- -
0,50' e' ;
(- ,-
v'
~ =0,9592; v= 2,94 x 108 m ç' (=0,80 e)
2,2 x l0-6 t= 15,6 x 10-6 s
-J1- -0,99'c 'c'- '
b) . .. t - ·

m _ 9, 11 x 10- 31 9,11 X 10-31

t- 20 . t=6,4 anos
-J 1--'-
o 50 2 c'
-
k .
g, m= 0,866 kg=

- / 0,95' e'' c'


\ 1- - c ' -
= 1,052 x 10- 30 kg

2,0 h =
J 10

- ' - e'
1 - 090 -
c'
2
; t0 = 0,87 h z 52 min 1 9 x 10-"
m= / ' 0,999 2 e' ;
\ 1 - --( ,-
m = 4,2 X 10- 21 kg

0 2t=
o n tv''
1- ~
. _\''.'._=O ,75·,
e
V= 0,87 C b) p=mv; p=4,2 x 10-27 x3,0x 108- kgms-';

p= 1,3 x 10-" kg ms-'

0 - g
e=e, 1 -~; e=10,0 0,75' e'
1- - (-,- ; e=6,6 m
r:;,,.
Ü m,
m= - - r z;
!'22.
m = j' 1 - :!_e'\
. ✓ 1-~
0 e=e,J1- 1; 2,4 = e,
l _ 0,60 2 e'_
e' , e, =3,0 m

0 m c2 •
E,=E- E0; E,= ✓l ~_\'.'._ -m,c'; E,=1,0 X 9,0 X 10 16 (1,67 - 1) J;

0 R=e, 1 _ _lC_.
e' '
e =4,04 x 10 • ,/ 1 - 1
o, 9c'5' c' m; e=1,26 x 10" m
E/ = 6,0 x 10 16 J
e'

0 t= 5,0 X 10-6
0,98 2 e' ;
\ / 1 - - c-,- 0 E,=E- E,;
t = 5,025 X 5,0 X 10-• S z 25 X 10-6 S
v'
~=0,75; v=0,87c
b) X= vt; X= 0,98 x 3,0 x 108 x 25,1 x 10-6 m z 7,4 x 103 m

0 a) 2,7xl08 mS- 1 =0,90c; t=~; t=55,56a nos.


0 t,.m = 0,0006745-x 1,66 x 10-21 kg= 1, 120x 10-30 kg;
6E=6mc'; t,.E =1,01 x 10- 13 J
t J -0,90' c'
-e ,-;
b) t = ~
✓ 1 -~
; t, = 55,56 1- t0 = 24,2 anos
0 t,.f =/:,.me'; t,.E = 1,00 X 10- 3 X (3,00 X 108) 2 J = 9,00 X 10 13 J

e=50 x 0,4359 anos luz; e= 21,8 anos luz t= 9,00xl013 s· t=4,5 X 107 s; t z 520 dias
2,0x 10' '

0 Relativamente ao condutor o comprimento da gare é e=e, 1 -1-


Por outro lado e=v t,, correspondendo t0 ao tempo próprio medido
pelo condutor do comboio.

vt, =e, J 1 -1; v''.,'=e, 2


( 1 - 1} v2(t,2 +~) =e,2
v = 2,40 x 108 m s- 1, que corresponde a 0,80 e

e=V t; e=0,8 X 3,0 X 108 X 5,0 X 10-6 m; e= 1200 m

e=e, J 1 -1; 1200= e, 0,6; e=2000 m


2000
b) x= vt; t=-- - - -8 s;
0,8 X 3,0 X 10
Introdução à física quântica Física
moderna
.
~

0 "-p1,0 -
-
~T -' T 0,00290
853 X 10-• K; T=3400 K ~ 3,40 x 103 K
0 E,= /q/li<.VJ;
E
li<.VJ =~; li<.VJ -
6,4 x 10- 19
, x rn- 19 V;
1 60
li<.VJ=4,0V

0 n,plco = 2,90 X 10-3 Km; T= 2,90 x 10-'


500 x 10-• K; T= 5,8 X 103 K
0 W0 = h f0; W0 = 6,63 X 10- 34 X 4,4 X 1O" J; W = 2,92 x 10- 19 J
0

0 p
A= e cr r'; P = n (6,86 x 108)' x 5,67 x 10-s x (5,8 x 103)' W; E,= /q/li<.VJ;
19
E,= h f- h f0; /q/11'.VJ= h f - h f

l,60 x 10- ji<.VJ = 6,63 x 10- 34 x 1,20 x 10 15 - 2,92 x 10-";


0
;

P=2,90 x l0 18 W
ji<.VJ = 3,15 V

0 P= e cr A (T'- T'' );
P=7,2 x 10 W 3
P= 5,67 x 10-s x 1,50 x (333 4 - 291 4) W;
0 À=~-
f'
f=L
)._'
3,00 x 10'
~Hz=5,0xl0 19 Hz

À=!!..; p=.!!..; p 6,63 X 10-34

0 34 p À 6,0 x 10-12 kg m ç1;


E=hf: E= hc. E 6,63 x 10- X 3,00 X lo• J; f = 3,37 x 10- 19 J
' ),' 590 x 10-• p= 1,lO x 10- 22 kg m ç 1

0 h
P =·t p
6,63 x 10- 34
1
600 x 10-• kg m S- ; P= 1,1 X 10- 27 kg m ç 1

0 ,._. -À=-h- (1 - cos 0);


m,c
À' -À 6,63 X 10- 34 X (1 - COS 60°)
----9-,1-x-
1o-:-_7.",.-x~3,...,0
,,.0_x_1.,,
o•a---'- m;

0 E- hf:
- n '
_i__
n - hf' n
20
6,63 x 10-34 x 6,25 x 1O" '
À'-À= 1,21 x 10- 12 m = 1,21 pm

n = 4,8 x 10 19 fotões.
0 À' -À=- h-(1 - cos 0); (1 - cos 0) = L'.Àm,c
m,c
12
h

0 E= nhf:
'
E=!'..!2s_·
À '
E 8 X 10
18
X 6,63 X 10-34 X 3,00 X 108
600 x 10-• J;
(1 - cos 0) 0,33 x 10- X 9, 1 X 1o-3! X 3,00 x lo• = o, 136;
6,63 X 10-34
0 = 30,2°

E=2,7W
0 h-( l _ cos 0)·
À' - À=-
m, C '
34
À' -À= 6,63 X 10- X (1 - cos 75°) .
9, 1 X 10- 31 X 3,00 X 108 m,

0 E= n hf;
nhc
E= T ;
nhc .
À=-E-, À' - À= 1,80 x 10- 12 m; À= hc;
E
À 6,63 X 10-34 X 3,00 X 108
~2_5_x_1-o""",-x-l ,-6-0~x-
1o-_-:-:-,, m;
34
5,0 x 1o'ºx 6,63 x 10- x 3,00 x lO' m; À= 3,3 x 10... m 12 À' - À 1 80 X 10- 12
À= 30 À=497x10- m· - - x l00 % ' x l00 %=3 62 %
' ' À 49,7 x 10- 12 '

0 W0 = h fc, 1,96 X l ,60x 10- 19 J =6,63 X 10-34 v0 ; (


0
= 4,73 X 10 14 Hz
0 À=__.!!.___;
m V
" 6,63 x 1o-34 m;
7,0 X 7,5
À= 1,26 x 1o-" m
E,= h f-h fc, E,= 6,63 x 10-34 x 7,06 x 10 14 J-3,14 x 10- 19 J
E,= 1,54 x 10- 19 J
0 À=__!!___;
mv
À 6,63 X 10-34
3,3 x 10-"x 2, 5 x lO' m; À=8,04x10-12 m

Wo = h f0 = J2s...
"-o '
W _ 6,63 X 10- 34 X 3,00 x 108 .
o- 310 x 10-• J, 0 /ql ii<.VJ = E,;

1
E,= l,60 x l0- 19 x 120J; f ,= l,92 x 10- 17 J

W0 = 6,42 x 10- 19 J 2meve2=E,; ve2=lfs_· v ' 2 x l,92 x 10- 17 _


34 8
m,' ' 9,1 )( 10- 31 '
E = h f- h f,. E 6,63 X 10- X 3,00 X 10 J _ X _ J·
' o, ' 240 X 10-9 6' 42 10 19 ' V=6,496 X 106 m ç 1

E,= 1,87 x 10- 19 J


À = __/!_; À= 6,63 X 10- 34
mv 9,1 x 10- 31 x 6,496 x 10, m; À= 1,12 x 10- 10 m

0 E,= hf-W<> W0 =hf-E,;


0 E
c(e)
=..!._m v ' ·
2 e e,
v '= &·
e m e'
v'
e
2 x 400 x l,60 x l0- 19 _
9,1 x 10-J1 ,
W 6,63 X 10-34 X 3,00 X 108 _ 7 1
o - 0,50 X 1,60 X 10 19; Ve= 1,186 X 10 mÇ ; mpVp= me ve;
420 X 10_,
_9,l x 10-"x l,l86 x 10' _,_ _ _ _
W0 = 3,94 X 10- 19 J VP- 1,67 x 10_,, ms, vp- 6,463 x lO3 ms,1

E _..!._ , . E _ l,67 x 10-"x 4,177 x 10 7 •

0
c(p)- 2 mpvp, c(p) - 2 J,
W0 = hf0 =
hc
~ ; À.o=
hc
w/ "-o 6,63 X 10- 34 X 3,00 x 108 .
2,48 x l,60 x 10- 19 m '
E«PI = 3,49 x 1o-,o J (0,22 eV)
Ào= 5,0 X 10->m

0 E, = /q/li<.VJ; E, = 1,60 x 10- 19 x 3,2 J; E,= 5, 12 x 10- 19 J


0 À=__!!___·
mv'
v=--'2._·
E =..!._mv'· E= mh' ·.
' 2 m;\,'' ' 2m')._''
E= (6,63 X 10-34)'
' 2 X 1,67 X 10 27 X (0,20 X 10-')' J; f , = 3,3 X 10- 21 J
34
6,63 x 10- x 3,00 x 1o• _ 2 18 l o-18. E = _ 8 63 x 10-20 J-
E" 95 x 1o-• ' x ' " ' '
34 2, 18 X 10-18 . n' = 25 3· n = 5
6,63 X 10- m· n2 I II

À 9, 1 X 10- 31 X 4,3 58 X 106 '


À= 1,67 X 10- lO m
0 it,.EI = :e; lt,.EI
6 63 3
' x/g~ ; : ~;~ x 1o• J; IMI = 1,823 x 10- 1• J;

0 IMl = E, - E1

0 a) l2m v' =E,; 2 x 9 ' 1 x 10-


__1__
31 v' = 13,65 x 1,60 x 1o-" ; 0
V= 2,19 X 10 m S-1
6
34
- !!.E... 1 1-
b) ' h
rc= mv;
1.. 6,63 x 1o-"
9,1 x 1O-"x 2,19 x lO6
m; À= 3,33 x 10-10 m 0 a) IMI - 1., , M -
6,63 X 10- X 3,00 X 1o• J
332 x 1o-• '

34 IMI = 5,99 x 10- 1• J = 6,o x 10- 1• J;

0 h h 6,63 x 10-
À=~; v = m1.. ; v = 9, l x l o-31 x 20 x 10-• ; v = 3,643 x
lO4 -1.
ms ,
Ei -- o -( 2,18 22
x 10-") J·' E. = 5 4 x 10-1• J· t,.E > E.
1 , 1 1

Ee = __1__
2 m v'·, Ee ~ __1__ 31 42 22
2 x 9 ,1 x 10- x (3,643 x 10 ) ; E, = 6,04 x 10- J;

Q
V V=----'2._; V
a) À=----'2._;
mv mÀ
6,63 X 10-34 .
9, 1 x 10- 31 x 0,25 x 1o-• '
0 t,.v;;, 1,1 x 10- 21 m S-1
1
v=2,914 x lO' m s-1; lqllóVl= m v';
2
6,63 x 10-34
"= 9,1 x 1O- x (2,914 x lO
16 ' 1 2 x l,60" x 1O- 19
31 6 2
) _
'
ló"= 24 ,l V
'I
0 t,.x;;,24 nm
h h
t,.xt,.p;;, 2rr; t,.x;;, 2rrmt,.,,/ t,.x;;, 2rr x 26,98 x 1,66 x 1O- 21 x o,1O m,
.

0 1
IMI = E4 - E2; IMI = - 2,18 x 10-"(¼,-f,) J =4,O9x 10- • J 34

0 lóEl=E~ -E 1; lóEl=O - E1; IMl=2,18 x 10-" J


0
44
h h 6,63 x 1O-
t,.x t,.p;;, 2rr; t,.p;;, 2rrt,.x; t,.p;;, 2rr x 0,20 x 10-• 9 m 5 '

t,.p;;, 5,3 x 10- 25 kg m s- 1


k - 1.

e A.
hf=t,.E; f
2•18 x l0-" Hz=3,29 x 1O 15 Hz
6,63 X 10-34
0 A
0 hf=E5 - E·
2 f= '
2 18 10
• x -"(___l__ _ __l__) Hz; f=6,9 x 1O 14 Hz
6,63 X 10-34 25 4
0 E. G) A.
1)
0 f = 2,92 x 1O 15 Hz
34 2 18 x 10-"( 1
hf = IMI; 6,63 x 10- f, = - 2, 18 x 10-" : x o-34
6 63 1 9 - 1 Hz;
0 E. 0 D.

0 A. 0 B.

0
4
Física ,
-~
~ 1 Núcleos atómicos e radioactividade moderna

,4

0 19 protões e 21 neutrões.
equação no gráfico " podemos concluir que a equa çã o que
melhor se ajusta aos dados é a seguinte: R = 834,58 e-<>·1056 ' .
'
A

0 a) o n.0 de massa diminui 4 unidades e o número atómico duas.


Comparando com a expressão da actividade (R (t) = R0 e-' 1)

concluímos: À-= 0,1056 h- 1• ~



b) o n.0 de massa mantém-se e o número atómico aumenta umi

unidade.

c) A e Z mantém-se inalterávei s.
0 N
2
,
o

ln 2
, 112
ln 2
a) = = N e- ,,,. '/,,T = ln2· À- = -
, T,12


À-= ; À,= 0,0173 S- 1; R = À- N; R0 = 0,0173 x 2,0 x 107 Bq;
40

0 ~X ➔ ~=iY+ iHe; ~=iY ➔ ~=iz + -~e R0 =3,46 x 105 Bq . .•


..•
5 0173 160
~=iz + gy b) R= R, e-'·'; R= 3,46 x 10 e-<>· Bq; R= 2, 17 x 10' Bq
~=iz ➔
'

0 15,7,5 anos.
0 ... H ,,, = ln2; À-= ln _l_; À-= ~ ; À- =2,3 1 x 10- 2 ano- 1•
T,12 30 •
0 R= R0 e-"'; ± = e-"' 5•º; ln 5 = À- X 5,0; À-= 0,3219 h- 1• .
0 2,5 X 109 Bq.
'l,,T,12 = In2; T112
ln 2
=T ; r ,,, = ,
ln 2
0 3219
; T112 = 2,15h

0 14,4 minutos corresponde a 3 meias vidas. Após meia vid a resta

metade, após a 2.ª meia vid a re sta 1/4 e após a 3.ª fica 1/ 8. 0 O=!!_· 0 = ~ Gy = 5 OGy.
Q' 1,0 '
5
D = ,0 Gy = 1 7 Gy.
3,0 '

0 a) R=- dN = '/,, N; R= 8,3 x 10- 10 x 6,7 X 10 12 Bq; R= 5,6 X 103 Bq


dt
23
0 D = !i. 0 = ..!.d. Gy = 1 2 J kg- 1
Q' 1,0 '
b) 0,238 kg 6,02 x 10 átomos ; x = 5,06 x 1o18 átomos;
2,0 x 10-,; kg X E, = Dm; E, = 1,2 x 2,0 J = 2,4 J
R=À- N; R= 5,0 X 10- 13 x 5,06 x 10 18 Bq; R= 2,5 X 106 Bq

dN
0 Considerando Q = 1 O: O =!i. D = l ,O x 10_, Gy = 1 o x 10- 3 Gy
' Q' 1,0 ' .

0 - dN -À- N· N -
dt '
dr _N-
'/,, '
5,0 x lO' . N - 89 x lO"
5,6 x 10- 7 ' '
E, = Dm; E,= 1,0 X 10- 3 X 0,25 J = 2,5 X 10-4 J

A energia de cada fotão: E= 90 keV = 90 x 103 x 1,60 x 10- 19 J

0 N = N, e- ''; N = 8,6 X 10 12 e--0.04, ,


10
; N = 5,32 X 10 12 átomos.
E= 1,44 x 1o-" J

n= É.i.. n
2,5 X 10-4
1,44 x 10- 14 ; n = l ,74 x lO" fotões
0 ln 2 E'
N -- No e-,,., !:!si,
2 -_No e-,,•., .!_
2 = e-''••·, ln2 =À-t 1/ 2•· t 1/2 1,42 x 10- 11 '
t,,, = 4,88 x 10 10 s.
0 m (6p + 8n) = 6 x 1,00728 + 8 x 1,00867 = 14, 11304 u

...,
0
!l.m = 14,11304 u - 14,00324 u = 0,1098 u
lYt= N, e- "'"; f = e- ' '•; ln 2 = - À-t,,,; t,,,
ln 2

,=1,69 x 10
t,1 11
s.
4,1 X 10- 12 '
0 m (7p + 7n) = 7 x 1,00728 + 7 x 1,00867 = 14,11165 u

!l.m = 14,11165 u - 14,00307 u = o, 10858 u

0 ... ln2 =À-t 112; À-= ~


t,,,
; À-= ~ ; À- =4,6 x 10- 2 h- 1
15 !l.E= !l.m c:2; !l.E = 0,10858 x 1,661 x 10-" x (2,998 x 108) 2 J

!l.E= l ,620 x 10- 11 J ~

.0 a) Figura ~ r
R •
800
0 !l.E = !l.m c:2; !l.E = o,109736 X 1,6604 X 10- 21 X (2,998 X 108) 2 J =

1,6377 X 10- 11 J
Y"'~.sse--4·•-
!l.E = .. . = 102,4 MeV

0. a) m, = 235,123 u + 1,009 u = 236,132 u;

mp= 94,945 U+ 138,955 U + 2 X 1,009 U= 235,918 U

!l.m = m, - m,= 236,132 u - 235,918 u = 0,214 u;


CQ ,o tl h 12

b) Utilizando no Excel a o pção "formatar linha de tendênc ia" , !l.m = 0,214 x 1,6604 x 10- 21 kg = 3,55 x 10-" kg
depoi s equação "tipo exponencial" e finalmente "mostrar a
b) !l.E = !l.m c:2; !l.E = 3,55 X 10- 28 X (2,998 X 108) 2 J; !l.E = 3, 19 X 10- 11 J
e

_
235,123 g 6•02 x 1O" átomos; x = 2,56 x 1011 átomos;
c)
1,0g
f=8,18 x 10 J 10
X
0 a) 2
~;Ra ➔ 2
~gRn + ;Re

2 9 2 70 13
b) E = __1_ m v'· v' = x ' x - · v = 1 66 x 10 7 m ç'
' L ' 4,00 x 1,6604 x 70-27 ' '

0 a) l He + lHe -, \ He + 2 : H

b) t.m = m, - m,; t.m = 2 x 3,01605 - 4,00260 - 2 x 1,00728;


c) P;=p1; 0=m, v,+ m, v,; O= 220 v,+ 4 x 1,66 x 107;

v, = - 3,03 x 105 m ç'

t.m = 0,01494 u;
0 D.
0 e.
0 D.

0 a) ~H + ~H ➔ ~He

b) t.m =m,-m,; t.m = 2,01410+ 1,00728-3,01605; 0 A.


0 B.
0 e.

t.m = 0,00533 u;

t.E = l',m e'; t.E = 0,00533 x 1,6604 x 10-27 x (2,998 x 108) 2 J;


0 e. 0 B.
0 E.

t.E = 7,95 x 70- 13 J;

•º
E= 6 2 x lO" x 7'95 x 70- 13 J· f=239x10 11 J
0 e. 0 A.
0 e.
2 ' ' '

0 D.
0 D.
0 e.

0 a) 131=a + O; 53=b - 1; a=131; b = 54; 'l!Xe

131 6,02 x 70 23 0 D.
0 A.
0 e.
b) ; x= 9, 19 x 1020 átomos
0,200 X

c) ... À.T,12= ln 2; À=~; À=~ h-' ; À= 3,57 x 70- 3 h- 1


T, 12 194 G D.
0 A.
0 B.

m = m0 e-''; ~ = e--0• 1714 = 0,84; Teve decaimento 16% do mate-


mo
rial: 0,032 g.

0 ln 2
a) ... À.T,12 = 1n2; À.= ITT; À.=4,62x70- 2 h- 1;

b) R= R0 e-'·'; R= 1,2 x 104 x ±; R= 3,0 x 103 Bq


3
V= 3,0x 10 cm'· V=l,50dm 3
0,50 '
De acordo com os programas em vigor,
1

os nossos·a·uxil,iares para o en·s·ino secundário

LISBOA
EDITORA

.
de esc:olha múltipla

M~te'máti~a A~ ;12.t
Exercícios de Escolha Múltipla
A~a Pau la Pass6s Sousa · · .
Maria. da Piedade Torres Coutinho

1.- Mf:1t"
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:Teresa Garciil,Nunes ; _' . "h' · . ', ·· ,./


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