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A TORRE DE BOLLINGEN

A TORRE DE BOLLINGEN
● A morte de sua mãe é citada apenas no momento em que se fala sobre a
Torre e a existência de sua mulher e filhos é mencionada rapidamente
● Encontro com o inconsciente e o impulso na vida de Jung é colocado em
forma de uma construção arquitetônica que ele chama de Torre. A Torre é
uma casa em forma de torre que ele foi construindo de acordo com suas
descobertas psicológicas.
● Cada parte da casa tem um significado, sendo um deles a representação do
inconsciente, do consciente e assim sucessivamente.
● Um de seus filhos afirmou que a casa havia sido construída em cima de um
cemitério e que, por isso, poderia ser assombrada.
● Inicialmente Jung negou a afirmação, mas de fato encontrou defuntos
durante as escavações dos terrenos. Descobriu pertencerem a oficiais do
A TORRE DE BOLLINGEN
● Construiu um cômodo em que intencionalmente não se faria
nada. Era pequeno, decorado manualmente por Jung que o
utilizava para práticas meditativas, momentos de reflexão e de
solidão.
● A viagem interna e exteriorizada aos limites da mente humana
foram também externalizadas por vias artísticas. Jung
praticava o desenho de mandalas e fazia esculturas.
● Nesta parte do livro ele fala um pouco sobre o Livro
Vermelho, que conteria o mesmo conteúdo dos Cadernos
Negros, porém com imagens. Ambos a serem publicados
apenas após a sua morte (os Cadernos Negros não foram
A TORRE DE BOLLINGEN
● Rosa-cruzes – Alquimia (fênix é retirada do Brasão de família;
● Árvore genealógica – comunhão de destinos;
● Descobre “lenda “ de que seu avô seria filho de Goethe,
● Admite não acreditar em reencarnação, mas o “carma dos hindus” lhe
parece familiar;
● “O futuro se prepara, muito tempo antes, no inconsciente e que por isso os
visionários podem adivinhá-lo com anterioridade”;
● “tanto nossa alma quanto nosso corpo são compostos de elementos que já
existiam na linhagem dos antepassados. O “novo” na alma individual é
uma recombinação, variável ao infinito, de componentes extremamente
antigos(…) os traços ancestrais só estão parcialmente realizados…
TORRE DE BOLLINGEN
● “Na minha torre, em Bollingen, vive-se como há séculos. Ela durará mais do que
eu; sua situação e seu estilo evocam tempos que há muito já passaram. Lá poucas
coisas lembram o presente.”
● “Se um homem do século XVI entrasse na casa, somente o lampião de querosene e
os fósforos seriam novidade para ele; com o resto ele não teria dificuldade. Nada,
nela, perturbaria os mortos: nem luz elétrica, nem telefone. As almas de meus
ancestrais são mantidas pela atmosfera espiritual da casa, pois respondo, bem ou
mal, às questões que suas vidas deixaram em suspenso; desenhei-as nas paredes.
● É como se uma grande família silenciosa, ao longo dos séculos, povoasse a casa.
Lá vivo meu personagem número dois, e vejo amplamente a vida que se cumpre e
desaparece”

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