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Capitães da areia

Autor: Jorge Leal Amado de Faria, mais conhecido


por Jorge Amado.

 Foi um dos autores brasileiros mais


conhecido mundialmente pelas suas obras.
Uma prova disso é que os seus livros foram
traduzidos em 80 países, em 49 idiomas,bem
como em braille e em fitas gravadas para
cegos. Mas não ficou por aqui, os seus livros
foram também passados para peças de teatro
e filmes. Como é o caso do livro “Os Capitães
da Areais”.

Livro: “Os capitães da areia”

 publicado em 1937, teve a sua primeira edição


apreendida e queimada em praça pública pelas
Autoridades do Estado Novo. Só apenas em 1944
é que o livro conheceu uma nova edição e desde
daí surgiram várias adaptações do livro.

 resumo: um grupo de aproximadamente 50


rapazes, entre os 9 e os 16 anos, abandonados
que viviam num velho armazém do cais em São
Salvador da Bahia. Para sobreviverem eles ou iam
esfomeados e sujos pelas ruas na esperança que
alguém lhes desse um pouco de comida ou então
roubavam. Este tipo de atitude tornou-os bastante
temidos e conhecidos como “Os Capitães da
Areia”. A história desenrola-se com um romance
bastante inovador para a época entre o chefe dos
“Capitães da Areia”, o Pedro Bala, e Dora, a
primeira rapariga a fazer parte do grupo.

Este livro tornou-se um bestseller porque até há época ainda ninguém havia mencionado em literatura um
bando de jovens que engenhosamente desafiava as autoridades, roubando a classe mais privilegiada. Foi um
dos primeiros livros a falar sobre estes assuntos, que ainda hoje existem: A desigualdade Social e a Disfunção
familiar.
“Os pobres não tinham nada. O padre José Pedro dizia que os pobres um dia iriam para o reino dos céus, onde
Deus seria igual para todos. Mas a razão jovem de Pedro Bala não achava justiça naquilo. No reino do céu
seriam iguais. Mas já tinham sido desiguais na terra, a balança pendia sempre para um lado.”
“Nunca tivera uma alegria de criança. Se fizera homem antes dos dez anos para lutar pela mais miserável das 1
vidas: a vida de criança abandonada. Nunca conseguira amar a ninguém”

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