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HISTÓRIA DA COSMETOLOGIA

Prof. (a): Elaine Cristina Gonçalves


Os primeiros cosméticos de que se tem notícia
foi 30 mil anos atrás, na era pré-histórica, quando os
homens das cavernas tatuavam, pintavam ou
encobriram seu corpo com misturas feitas de cascas
de árvores, seiva de folhas esmagadas e orvalho.
Na Mesopotâmia, um dos berços da civilização,
arqueólogos também encontraram placas de argila
onde havia instruções sobre higiene corporal, o que
indica como as pessoas já davam importância para
esse tipo de coisa naquela época.
Mas, tudo indica que foram os antigos egípcios
que iniciaram o costume de se consumir cosméticos
com o intuito de embelezar e rejuvenescer, que há
milhares de anos atrás já dispunham de fórmulas
cosméticas.
Por exemplo, eles costumavam utilizar óleo de
castor como protetor para a pele e tomavam banho
com uma mistura perfumada à base de cinzas ou
argila. Também usavam extratos vegetais, como a
henna. Eles usavam, inclusive, caixas de toalete para
guardar seus cosméticos. Os “kits toaletes” dos faraós
eram até enterrados juntos com eles quando
faleceram, para que pudessem utilizar seus cremes e
poções de beleza na “outra vida”.
Durante o império romano o médico grego Galeno
de Pérgamo (129 a 199 d.C.) desenvolveu pesquisas
sobre a manipulação de fórmulas cosméticas, iniciando a
era galênica dos produtos químico-farmacêuticos. Foi o
precursor dos modernos cremes para a pele a partir da
mistura de cera de abelha, óleo de oliva e água de rosas.
Galeno deu o nome de Unguentum Refrigerans a seu
produto, na verdade um cold cream(geléia real). O creme
se funde em contato com a pele, liberando a fase interna
aquosa, o que produz uma sensação refrescante. A
mesma fórmula ainda é utilizada atualmente nas emulsões
de água em óleo.
Na Grécia antiga os banhos eram uma
prática comum, e a higiene e o asseio eram
valorizados.
Nos manuscritos de Hipócrates já se
encontram orientações sobre higiene, banhos de
sol e de água e a importância do exercício físico.
Cosmus, perfumista romano famoso do século I,
que fabricava o cosmianum, ungüento antirrugas
de grande fama, além de vários preparados.
Foi também na Era Romana que surgiu a
alquimia, uma ciência oculta que manipulava
formulações cosméticas para rituais de magia e
ocultismo.
Foi neste período que Ovídio escreveu o seu
livro voltado à beleza feminina “Os produtos de
beleza para o rosto da mulher”, que ensinava as
mulheres a cuidarem da beleza com receitas
caseiras.
Na Idade Média, a higiene passou a ser
condenada pelo cristianismo. A repressão da
Idade das Trevas fez com que o hábito de tomar
banho fosse praticamente banido da vida das
pessoas, o que causou um aumento considerável
na proliferação de doenças.

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