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Língua Portuguesa

9º ano
Turma 92
Prof. Adiles Cella
Maximiliano Debárbora Angeli

Argumento de Memórias Póstumas de Brás Cubas


Machado de Assis
O livro, escrito em 1880, possui 160 capítulos titulados e começa com a descrição da sua
morte: por pneumonia, aos 64 anos, sexta-feira em agosto de 1869 e os funerais acompanhado por
11 amigos. Nos fala da sua genealogia, sede de renome e a ideia do emplasto. A visita que recebe de
Virgilia, o delírio, o fenômeno mental e seu encontro com Pandora. Transição do delírio de Virgilia
até o dia 20 de outubro de 1805.
A partir de aqui nos conta o seu nascimento, como foi recebido pela família, as pessoas que
o visitaram, seu batismo, a relação que tinha com o seu pai, o carinho e orgulho que seu pai sentia
por ele. Nos seguintes capítulos relata sua infância como um "menino diabo", um exemplo disso é o
episódio em 1814, quando tinha 9 anos, e na sua casa tinha uma cena com a "elite" comemorando a
primeira caída de Napoleão na Europa e ele só queria comer doce, mas era ignorado por todo
mundo e fez berrinche e foi castigado, planejando então uma vingança onde põe em evidência que o
Dr. Vilaça, homem casado e pai, lhe havia dado um beijo à Dona Eusébia, o que acabou com a
festa.
O autor logo nos propõe um salto de quando ia para a escola, onde conhece a Quincas
Borba e nos fala sobre o pouco aprecio que lhe tinha ao medíocre professor. Daí salta até o 7 de
setembro de 1822, independência política v.s. seu "primeiro cativeiro pessoal" narrando seu
primeiro beijo, paixão com Marcela, a famosa espanhola junto com as dívidas que lhe causou esta
relação. Conduta que faz que seu pai o obrigue a ir a estudar a Europa. Brás, tentando convencer a
Marcela de que o acompanhe lhe compra um pente com diamantes, mas o seu pai embarca-o numa
viagem junto com 11 homens a Coimbra e no trajeto conhece o capitão com alma de poeta, seus
sonetos, cantos, poemas e versos. Desembarca em Lisboa onde reconhece que estudou
mediocremente e que recebeu um título medíocre. Já bacharel realiza uma viagem para conhecer o
velho mundo. Após receber uma carta de seu pai retorna com urgência ao Brasil por causa da saúde
de sua mãe e a acompanha nos seus últimos momentos.
A morte de sua mãe o afetou muito, descobre "a flor amarela da melancolia" e faz um
capítulo inteiro sobre isso, se refere à morte como um símbolo de liberdade: "senhores vivos, não há
nada tão incomensurável como o desdém dos finados". Durante bastante tempo Brás se afasta da
cidade e vai para Tijuca, se "refugia" numa chacra da qual não sai. O pai de Brás lhe apresenta um
plano de vida simples, casar-se (com uma mulher predeterminada) e involucrar-se ativamente na
política. Durante este período de tempo, Dona Eusébia, a mesma que estava aos beijos com o Dr.
Vilaça, estava com sua filha, Eugênia, a qual foi uma possível pretendente de nosso protagonista,
mas tinha um pequeno detalhe, Eugênia era coxa e ele nunca se cassaria com uma Vênus manca.
Acaba o exilio.
Desce á cidade para seguir o plano do pai, a mulher que o pai lhe apresentou chamava-se
Virgilia e embora seja bonita, eles não são compatíveis no início. Lobo Neves (amigo de Brás)
aproveita a situação e consegue seduzir a Virgilia à um relacionamento e rouba o cargo que Brás
procurava. Eventualmente, Brás, encontra-se por casualidade com Marcela, quem estava dirigindo
uma loja, eles conversam um tempo, ele não consegue acreditar o deterioro físico, social de seu
primeiro amor e vái embora. Logo depois Virgilia e Lobo neves casam-se. Dias depois o pai de
Brás morre, não sabemos se de tristeza por verse truncado o projeto de Brás. Disputa entre os
irmãos (Brás e Sabina) para decidir quem fica com a herança, o que os aparta por um longo tempo.
Aqui se produz um vácuo temporal em que Bras parece ter escrito para jornais e tido uma
vida social tranquila. Reencontro com Virgilia e começo do enamoro (. Todos os dias eles reuniam-
se e conversavam em secredo para não alertar a Lobo Neves. Brás quer ficar com Virgilia e até
planeja escapar com ela, mas a ideia é facilmente descartada. Procuram uma casa em Gamboa e
com ajuda de Dona Plácida encontram o refúgio para seu amor. Lobo Neves recebe a proposta de se
tornar presidente da província e oferece a Brás para se tornar seu secretário, mas no final Lobo
Neves declina o oferecimento. Durante uma das "viagens" à casa de sua amada, Brás se encontra
com um velho amigo, Quincas Borba quem agora era mendigo, lhe da 5.000 réis ao pobre, mas este
rouba-lhe o relógio.
Enquanto isto acontecia, os boatos do relacionamento entre Brás e Virgilia eram cada vez
mais fortes. A gravidez de Virgilia faz que Brás ilusione- se com a ideia de ser pai. Virgilia perde o
filho. O relacionamento começa a perder interesse, as suspeitas de Lobo Neves se convertem em
certezas. Virgilia e Lobo Neves viajam porque ele é nomeado presidente de província. Fim do
namoro.
Quincas Borba volta como amigo/companheiro/conselheiro de Brás junto com sua nova
filosofia, o Humanitismo. Brás reconcilia-se com sua irmã a qual lhe faz conhecer uma mulher que
poderia ser a futura esposa de Brás, Nhã-loló que morre numa pandemia de febre amarela. Aos seus
50 anos ele reencontra-se brevemente com Virgília num baile e aproveitam para falar. Deputação
medíocre e curta. Intentou se postular para ministro de governo mais foi rechaçado.
Nos últimos capítulos vemos a morte de vários personagens como Dona Plácida (amiga de
Virgília que os ajuda na relação), Nhã-loló, Marcela, o Quincas Borba e o mesmíssimo Lobo Neves.
Brás cria um Jornal opositor que dura um tempo e sem êxito. Atuação em uma Ordem Terceira,
beneficente da qual ele gosta. Reencontro com Eugênia na miséria de um cortiço.
No último capítulo , Brás disse que morreu sem a celebridade do emplasto, sem filhos, sem
conhecer o casamento, sem ter sido ministro nem califa, mas ante tal listado de coisas negativas, ele
acredita que não haver tido filhos, não transmitir o legado de nossa miséria, é um pequeno saldo.
Anexo:
Os nomes dos capítulos me ajudaram à seguir a narração, coisa que teria desgostado muito a
Brás.
Capítulo 1 - Óbito do Autor Capítulo 41 - A alucinação Capítulo 81 - A reconciliação Capítulo 121 - Morro abaixo

Capítulo 2 - O emplasto Capítulo 42 - Que escapou a Capítulo 82 - Questão de Capítulo 122 - Uma intenção
Aristóteles botânica mui fina

Capítulo 3 - Genealogia Capítulo 43 - Marquesa, porque Capítulo 83 - 13 Capítulo 123 - O Verdadeiro


eu serei marquês Cotrim

Capítulo 4 - A ideia fixa Capítulo 44 - Um Cubas! Capítulo 84 - O conflito Capítulo 124 - Vá de


intermédio

Capítulo 5 - Em que aparece a Capítulo 45 - Notas Capítulo 85 - O cimo da Capítulo 125 - Epitáfio
orelha de uma Senhora montanha

Capitulo 6 - Chimène, qui l' eût dit? Capítulo 46 - A herança Capítulo 86 - O mistério Capítulo 126 - Desconsolação
Rodrigue, qui l'eût cru ?

Capítulo 7 - O delírio Capítulo 47 - O recluso Capítulo 87 - Geologia Capítulo 127 - Formalidade

Capítulo 8 - Razão contra Sandice Capítulo 48 - Um primo de Capítulo 88 - O enfermo Capítulo 128 - Na câmara
Virgília

Capítulo 9 - Transição Capítulo 49 - A ponta do nariz Capítulo 89 - In extremis Capítulo 129 - Sem remorsos

Capítulo 10 - Naquele dia Capítulo 50 - Virgília casada Capítulo 90 - O velho colóquio Capítulo 130- Para intercalar
de Adão e Caim no capítulo 129

Capítulo 11 - O menino é pai do Capítulo 51 - É minha! Capítulo 91 - Uma carta Capítulo 131 - De uma calúnia
homem extraordinária

Capítulo 12 - Um episódio de 1814 Capítulo 52 - O embrulho Capítulo 92 - Um homem Capítulo 132 - Que não é sério
misterioso extraordinário

Capítulo 13 - Um salto Capítulo 53 - ..... Capítulo 93 - O jantar Capítulo 133 - O princípio de


Helvetius

Capítulo 14 - Primeiro beijo Capítulo 54 - A pêndula Capítulo 94 - A causa secreta Capítulo 134 - Cinqüenta anos

Capítulo 15 - Marcela Capítulo 55 - O velho diálogo de Capítulo 95 - Flores de antanho Capítulo 135 - Oblivion
Adão e Eva

Capítulo 16 - Uma Reflexão Imoral Capítulo 56 - O momento Capítulo 96 - A carta anônima Capítulo 136 - Inutilidade
oportuno

Capítulo 17 - Do trapézio e outras Capítulo 57 - Destino Capítulo 97 - Entre a boca e a Capítulo 137 - A barretina
coisas testa

Capítulo 18 - Visão do corredor Capítulo 58 - Confidência Capítulo 98 - Suprimido Capítulo 138 - A um crítico

Capítulo 19 - A bordo Capítulo 59 - Um encontro Capítulo 99- - Na platéia Capítulo 139 - De como não
fui ministro d'Estado

Capítulo 20 - Bacharelo-me Capítulo 60 - O abraço Capítulo 100 - O caso provável Capítulo 140 - Que explica o
anterior

Capítulo 21 - O almocreve Capítulo 61 - Um projeto Capítulo 101 - A Revolução Capítulo 141 - Os cães
Dálmata

Capítulo 22 - Volta ao Rio Capítulo 62 - O travesseiro Capítulo 102 - De repouso Capítulo 142 - O pedido
secreto

Capítulo 23 - Triste, mas curto Capítulo 63 - Fujamos! Capítulo 103 - Distração Capítulo 143 - Não Vou

Capítulo 24 - Curto, mas alegre Capítulo 64 - A transação Capítulo 104 - Era ele! Capítulo 144 - Utilidade
Relativa

Capítulo 25 - Na Tijuca Capítulo 65 - Olheiros e escutas Capítulo 105 - Equivalência das Capítulo 145 - Simples
janelas Repetição

Capítulo 26 - O autor hesita Capítulo 66 - As pernas Capítulo 106 - Jogo perigoso Capítulo 146 - O programa

Capítulo 27 - Virgília? Capítulo 67 - A casinha Capítulo 107 - Bilhete Capítulo 147 - O desatino

Capítulo 28 - Contanto que... Capítulo 68 - O vergalho Capítulo 108 - Que se não Capítulo 148 - O problema
entende insolúvel

Capítulo 29 - A visita Capítulo 69 - Um grão de sandice Capítulo 109 - O filósofo Capítulo 149 - Teoria do
benefício

Capítulo 30 - A flor da moita Capítulo 70 - Dona Plácida Capítulo 110 - 31 Capítulo 150 - Rotação e
translação

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