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No filme americano, “Ela é o Cara”, de 2006, é retratada a saga da garota protagonista, que

ao ter o time de futebol em que participava extinto e para continuar jogando, sua única saída
é se vestir de garoto para provar o seu valor em meio à equipe masculina. Para além das
telas, a visibilidade da mulher no futebol no Brasil enfrenta problemas de origem histórica
que deixam marcas profundas ainda no presente.

Em primeiro plano, cabe mencionar que a figura da mulher nas diversas práticas esportivas
enfrentam restrições desde a antiguidade. Nessa perspectiva, destaca-se o período da
Grécia Antiga, quando as mulheres eram proibidas de assistir competições e de praticarem
esportes, pois a crença era de que tais atividades tornariam o corpo delas masculinizado.
Esses episódios são uma reprodução da teoria da filósofa Simone de Beauvoir de que na
sociedade, ao nascer, uma pessoa deve ter uma determinada conduta e seguir
normas e comportamentos “aceitáveis” de acordo com seu gênero. Assim, percebe-
se que a sociedade impõe padrões que limitam a existência feminina.

Ademais, muitas desigualdades ainda perpetuam e afetam a carreira de mulheres no


futebol, principalmente quanto a questão salarial. De acordo com a notícia da
plataforma FDR, a atleta da seleção brasileira feminina de futebol Marta, premiada
seis vezes como a melhor jogadora do mundo, ganha apenas 1% do salário do
jogador Neymar Jr., que atua a menos tempo na mesma profissão. Logo, fica claro
que o esporte femino, mesmo com tantas conquistas, é inferiorizado em relação ao
esportes masculino, por uma questão de gênero.

Portanto, medidas são necessárias para amenizar

Além disso, o futebol e práticas esportivas femininas chegaram a ser proibidas já no século
XX, na ditadura militar brasileira.

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