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Perla Porto

Série: 2°

Tema: O preconceito contra as mulheres no futebol brasileiro

Em 1941, o presidente Getúlio Vargas lançou um decreto-lei que proibiu a


prática do futebol feminino. Tal fenômeno persistiu até 1979, e corroborou
ainda mais para o preconceito contra a mulher no futebol brasileiro.
Hodiernamente a presente situação configura-se como uma discriminação, e se
dá especialmente devido a desigualdade de gênero e as diferenças salariais
entre jogadores femininos e masculinos.

A priori, convém se observar a desigualdade de gênero que aliada ao


preconceito impera até os dias de hoje em todos os âmbitos sociais, inclusive
esportivos. Pois é notório que há 40 anos mulheres que praticassem o esporte
não eram bem vistas e nem aceitas pela sociedade. Isso principalmente porque
as entidades governamentais concordavam e incentivavam tal ação. Segundo
Aristóteles a política deve ser utilizada de modo que por meio da justiça, o
equilíbrio seja alcançado, porem diferente do que ele diz, o que se vê hoje é
que nenhuma ação foi feita para diminuir o desequilíbrio dado a grande
desproporcionalidade entre jogos de sexos opostos.

Posteriormente, deve-se analisar as diferenças salariais, consequência


desse agravo social pelo qual vive-se atualmente. Conforme dados de 2019 da
ONU mulher, a atleta brasileira Marta, obteve 267 vezes menos rendimentos
que o Neymar, isto não é nem 1% do que o jogador ganha. Esta ocorrência
alem de ser por fatores históricos, tardou o processo e visibilidade das
seleções femininas, como também a falta de apoio e investimentos, não vieram
para recuperar o prejuízo e assim dar êxito e estrutura as esportistas.

Portanto, de acordo com os argumentos listados, o Conselho Nacional do


Esporte deve criar medidas de valorização, como o incentivo a práticas desde a
infância, por meios de investimentos nas categorias de base até a
profissionalização, a fim de que o contato da população com meninas no
futebol não seja raro, e a profissionalização delas não seja tão lenta, assim
podendo acabar com o preconceito e alcançar maior visibilidade no espaço do
futebol feminino.

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