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Mulheres no Esporte

Integrantes: Ana Caroline, Lara Kamily, Luís Eduardo, Gustavo


Turma: 91
Professora: Karine
Proibição da presença feminina nos Jogos Olímpicos da Antiguidade

•     Embora haja poucos relatos a respeito da presença feminina em


atividades esportivas, é necessário considerar que os registros
existentes foram produzidos por homens e sobre a perspectiva
masculina, num período em que as mulheres eram marginalizadas na
sociedade que viviam. Ou seja, de acordo com os homens, as ações
femininas eram irrelevantes para a história da humanidade e, portanto,
desprezíveis de serem retratadas. Desta forma, os relatos a seguir estão
embasados em visões masculinas das mulheres da época, e podem não
retratar fatos verídicos (KENNARD; CARTER, 1994 apud RUBIO;
SIMÕES, 1999).
Conheça Suas Trajetórias e Conquistas

• Em grande parte do mundo, o simples fato de ser mulher é um desafio muito grande. Pouca
inserção no mercado de trabalho, cargos e salários desiguais aos dos homens, poucas
oportunidades, falta de respeito, violência, feminicídio, assédio, entre tantos outros percalços
fazem parte da vida das mulheres até hoje.

• Apesar de uma consciência dessas problemáticas e de ações para mudá-las estejam tomando
corpo gradativamente, muito ainda tem que ser feito para a igualdade de gênero ser alcançada
de fato.

• No esporte, essa disparidade e a dificuldade de inserção e destaque feminino podem ser


facilmente observadas. Antigamente, a maior parte das modalidades era composta apenas por
times masculinos, como futebol, por exemplo, já que era considerado um esporte “de homem”. E
esse conceito surgiu bem lá atrás, na Grécia Antiga, onde se acreditava que as mulheres ficariam
masculinizadas com exercícios, além de considerarem que elas não tinham condições físicas
para a prática de esportes.
Mais próximo da atualidade, a própria legislação do Brasil, no período em
que os militares estiveram no poder, determinava que esportes como o
jiu-jitsu, futebol, entre outros eram proibidos para mulheres. Veja:
“Art. 54. Às mulheres não se permitirá a prática de desportos
incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este
efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias
instruções às entidades desportivas do país” (DECRETO-LEI Nº 3.199,
DE 14 DE ABRIL DE 1941).
Em 1965, o Conselho Nacional de Desportos decidiu que: “Não é
permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de
salão, futebol de praia, polo-aquático, pólo, rugby, hanterofilismo e
baseball”.
Com o passar dos anos, esse paradigma de exclusão de gênero para
determinados esportes foi se extinguindo a partir do momento que as
próprias mulheres passaram a inserir-se nesse meio, mesmo com os
olhares “tortos” dos homens e até mesmo de outras mulheres que
passaram a concordar forçosamente com aquela realidade restritiva.
Diferenças Nitidas

• Mesmo com os avanços e quebras de paradigmas


negativos, a maior parte dos atletas sempre foi homem,
mesmo com categorias femininas de diversas modalidades
criadas há pouco tempo. Além disso, os salários pagos e o
reconhecimento das atletas femininas em comparação
com os atletas masculinos ainda deixam muito a desejar, o
que aponta um resquício de preconceito dos tempos
passados. Isso ainda se aplica em diferentes esportes,
como futebol, vôlei, tênis, natação, entre outros.
• Números conseguem expressar isso mais facilmente: a
média salarial das jogadoras que compõem os elencos
dos principais times do Campeonato Brasileiro gira em
torno de R$ 1.880,00. Já o salário do jogador Neymar Jr. é
cerca de 75 vezes maior do que a soma do salário de 100
atletas juntas.
Tabu e a História por Trás da Pouca
Representatividade Feminina
• Todos os dias, mulheres no mundo todo enfrentam obstáculos pelo simples fato de serem... mulheres. No
esporte, não é diferente. A prática de exercícios físicos por mulheres no país é 40% inferior aos homens,
segundo o relatório “Movimento é Vida”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) –
um indicativo de que o cenário esportivo ainda tem muita desigualdade de gênero. Na semana do Dia
Internacional da Mulher, o Esporte Espetacular ouviu algumas histórias importantes, que poderiam até ser
consideradas lugar comum, mas não deveriam.
• Por trás de todos os dados, números e pesquisas, temos histórias fortes, recorrentes e graves, como a de
Gisele Vale, enfermeira obstetra:
• - Eu já sofri um estupro na rua, isso acabou com meu psicológico. Buscar uma arte marcial me deu segurança,
voltei a ter vida - desabafou.
• Gisele faz parte de um grupo exclusivamente feminino reunido pela securitária e faixa preta Pricila Engelberg
para encorajar mulheres que querem praticar o jiu-jitsu, mas não têm meios nem companhia do mesmo sexo.
• - Eu comecei o jiu-jitsu quando ainda era muito machista, quase não tinham mulheres, quase 90% homens e
duas mulheres no tatame. Tinha o preconceito de ser faixa branca, eles não queriam treinar comigo. Você tem
que dar a cara à tapa, mostrar que não é a força que vai garantir a finalização, mas a técnica - contou Pricila,
sobre os treinos do jiu-jitsu entre homens e mulheres.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

• FONTES:
• https://www.efdeportes.com/efd179/mulheres-nos-jogos-olimpicos.htm
• https://atletasnow.com/mulheres-no-esporte-conheca-suas-trajetorias-
e-conquistas/

• https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/mulheres-no-esporte-o-ta
bu-e-a-historia-por-tras-da-pouca-representatividade-feminina.ghtml

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