Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 1
GERENCIAMENTO CLÍNICO DO ENVELHECIMENTO
- Visão Estética para a Harmonização -
Professora:
Profa. Livia Gomes Valle Oliveira
CNPJ 23.751.501/0001-05
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 2
Capítulo 1 – A pele
A pele é o maior órgão do corpo humano. Representa cerca de 20% do peso
corporal.
1. EPIDERME
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 3
Camada Lúcida: é encontrado onde a pele é mais grossa, como a palma das
mãos e a planta dos pés.
1.2. Melanócitos
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 4
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 5
2. DERME
A derme é formada por tecido conjuntivo, composto por vários tipos de células
e fibras e por uma substância fundamental que preenche as fendas entre os
elementos, entre as células tem uma muito importante que são os fibroblastos que
sintetizam durante toda vida as diferentes macromoléculas que constituem a matriz
extracelular, embora existam outras muito importantes como os histiócitos ou
macrófagos, células dotadas de mobilidade pertencentes ao sistema imunitário com
a missão de eliminarem os microorganismos, que eventualmente possam ter
chegado à derme, e devorarem as restantes células mortas e resíduas. Para, além
disso, existem vários tipos de fibras:
Fibras reticulares; as mais finas, que forma o septo com a aparência de uma
rede. É provavelmente uma subdivisão química do colágeno.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 6
3. HIPODERME
4. ÓRGÃOS ANEXOS
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 7
Unhas: são lâminas queratinizadas que cobrem a última falange dos dedos.
As unhas possuem 4 partes: a raiz, a lâmina, as dobras ungueais e a borda livre.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 8
TIPOS DE PELE
Temos 5 tipos de pele: pele normal; oleosa; mista; seca e pele envelhecida.
Pele Normal: a pele normal é definida como pele sem sinais de lesão ou
sensação de desconforto. É o equilíbrio em todo o processo de formação epidérmica
(queratinização, descamação, secreção sebácea e suor). A pele normal é
aveludada, lisa, relevo fino, elástica e não brilhante.
Pele mista: a pele mista alterna entre seca e oleosa, sendo que pode ocorrer
associação entre placas seborreicas e placas de xerose (atrofia cutânea) e leve
descamação.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 9
descamativa. Também tem tendência a formar rugas, pois tem dificuldade em reter
água na superfície.
Há dois tipos de pele seca, a adquirida que é formada pela exposição solar
acumulada, pela exposição aos extremos (calor, frio, vento, umidade), exposição a
agentes químicos (detergentes, solventes), ou medicação tópica (retinóides).
O segundo tipo é a pele seca constitucional que pode ser dividida em não
patológica e patológica. A não patológica é uma pele frágil, intermediária entre pele
normal e seca; comum em peles finas e é susceptível a agentes externos.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 10
PH
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 11
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 12
Melhor explicando, nessa escala de 0 a 14, o ideal é que o pH da pele registre uma
média de 5.5 para que o manto hidrolipídico, responsável por manter os lipídios e a
umidade enquanto bloqueia germes, poluição e bactérias, desempenhe bem a sua
função. Se esse número for maior, então mais alcalina, sua pele apresentará maior
ressecamento e sensibilidade, além de das supracitadas inflamações, acne e rugas.
Curinga é a hidratação.
Utilizar produtos com ácidos graxos.
Você encontra a substância em tais ceramidas, niacina e lipossomas. Já a
hidratação com ácido hialurônico consegue absorver mais de 100 vezes o seu peso
na balança em forma de água, com um processo de evaporação reduzido.
Sensível, fina e opaca, esse tipo de cútis tem poros visíveis, rugas finas e que se
descamam facilmente. Nesses casos, o índice de pH normalmente é inferior a sete.
De aspecto liso, macio e com poros pouco visíveis, esse tipo de pele tem pH igual a
sete.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 13
Áspera, com brilho intenso, poros dilatados, poucas rugas, mas com cravos e
espinhas, tem pH superior a sete.
Livros
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro,
Elsevier Ed., 2006.
FOTOTIPOS
Segundo estudos divulgados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a cor natural da pele pode
ser classificada de duas formas:
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 14
Quanto menor o fototipo cutâneo, maiores devem ser os cuidados com o sol,
pois a pele é mais sensível ao dano provocado pela radiação ultra-violeta.
PATOLOGIA DA PELE
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 15
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 16
A acne pode ser classificada como acne não inflamatória (sem sinais de
inflamação), quando apresenta somente comedões, e a acne inflamatória.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 17
Nódulo: é uma lesão profunda, coberta por pele normal que evolui ate a
inflamação e termina com a formação de cicatrizes.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 18
TIPOS DE ACNE
Rosácea
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 19
Para não agravar o quadro deve-se evitar todos os fatores que desencadeiam
rubor, como alimentos condimentados, álcool ou café. Além disso, deve-se evitar a
exposição ao sol e o uso de corticoesteroides tópicos, que tendem a agravar a
rosácea.
CAPÍTULO 2
1- Higienização
3- assepsia
4- hidratação
Peelings
O peeling não se aplica somente à áreas faciais, sendo chamado de peeling corporal está
indicado no tratamento de diversas dermatoses como efélides, melanoses, queratoses
actínicas, fotoenvelhecimento, rugas finas, hiperpigmentação pós-inflamatória, acnes em
atividade e suas sequelas, cicatrizes, queratose pilar e estrias. As áreas mais comumente
tratadas são pescoço, colo, dorso das mãos e antebraço (ROTTA et al., 2008).
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 20
PEELING QUÍMICO
A pele não agredida pelo sol caracteriza-se por seu aspecto sem manchas, pigmentação
homogenêa e textura macia. Com o passar dos anos, a velocidade de renovação celular
diminui, e o peeling é um procedimento que visa acelerar o processo de esfoliação cutânea
(VELASCO, 2004).
Peeling químico ideal é aquele capaz de provocar menor necrose e induzir a maior formação
de tecidos novos possível (RAMOS, 2005).
Os tipos I a III são ideais para todos tipos de peeling, mas a linha clara de demarcação entre as
peles com e sem exposição ao agente esfoliante fica muito evidente nos pacientes com pele do
tipo I exposta excessivamente ao sol e com poiquilodermia no pescoço. Os tipos IV a VI
apresentam maior risco de desenvolver discromias (SILVA E CASTRO, 2009).
O preparo da pele varia de acordo com a indicação a ser tratada do tipo de pele e corresponde
ao próprio tratamento clínico prévio. O preparo deve ser regular e contínuo por, no mínimo, 4
semanas, para um bom resultado (ROTTA, 2008).
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 21
Superficiais nível 1 e 2
-
Peeling é o termo que define qualquer procedimento que promova a descamação da
pele com o intuito estético ou como um tratamento para algumas enfermidades.
O Peeling Superficial, como o próprio nome já diz, é responsável por promover a
descamação da camada superficial da pele, sendo uma ótima opção para o
tratamento de pele sem viço, pele ressecada e com manchas epidérmicas
superficiais.
O procedimento é uma forma menos agressiva do peeling químico. De um modo
geral, esse tipo de peeling é realizado com substâncias como ácido retinóico, ácido
kójico, ácido mandélico e ácido glicólico.
Esse é um tratamento leve e a sua grande vantagem é a recuperação rápida da
pele, que diferente de outros peelings não fica tão vermelha e não sofre com forte
descamação.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 22
Ácido Glicólico : é um ácido orgânico da mesma família ácidos láticos, conhecido por
facilitar a penetração de substâncias na pele, além de possuir ação de radicais livres
e auxiliar na formação de colágeno. É considerado um esfoliante mais agressivo,
sendo preferencialmente indicado em peles mais resistentes e mais claras.
Ele pode ser usado em qualquer parte do corpo, apenas é preciso atenção
para com as concentrações a serem usadas, ou seja, em áreas mais
sensíveis, deve-se optar por uma concentração de ácido glicólico menor.
Por exemplo, no pescoço e colo, usar uma concentração de 2 a 3%, para
não agredir a pele destas regiões
Contraindicações
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 23
Qualquer produto com ácido glicólico não deve ser aplicado sobre a pele
inflamada, eczematosa ou com queimaduras de sol.
O ácido glicólico torna a pele mais sensível, portanto após seu uso, o ideal
é não expor a pele ao sol sem a proteção adequada, ou isso pode causar
forte irritação na pele com descamação, vermelhidão e até mesmo o
surgimento de manchas.
Indicação:
É indicado no clareamento de manchas hipercrômicas, no pós-peeling
como antiinflamatório, cremes antienvelhecimento, despigmentantes e em
produtos de higiene bucal. Pode ser usado de dia ou de noite, mas de dia
indica-se aplicar na pele, aguardar a absorção e aplicar filtro solar com
FPS acima de 30.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 24
Não é um ácido fotossensível, por isso é o mais indicado para usar durante o verão.
• Não é fotossensível;
• Causa menos irritação;
• Clareador de manchas;
• Pode ser encontrado em cosméticos;
• É antisséptico;
• É antioxidante;
• Previne o envelhecimento precoce;
• Pode ser usado em peeling químico.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 25
Também tem efeitos positivos na diminuição de sinais da idade, como rugas e marcas
de expressão, já que seu uso melhora a textura da pele, tornando-a mais viçosa e
rejuvenescida. No entanto, o tratamento deve ser constante e mantido durante meses
ou anos, já que as marcas desaparecem gradualmente.
Na forma de peeling, é capaz de tratar o fotoenvelhecimento, já que ajuda a reverter a
degeneração do colágeno causada pela radiação solar.
Por ser formado por moléculas maiores, o ácido mandélico possui ação mais lenta e
suave e seu uso é mais seguro e versátil que os demais ácidos.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 26
Desde a antiguidade, as estrias são motivos de preocupação para mulheres. Estas são
qualificadas como linhas de espessuras sobressalientes à pele. No princípio são avermelhadas
e, conforme o tempo que está instalado evolui para uma coloração mais nacarada. O
tratamento das estrias suprime o tecido fibroso, substituindo-o por células mais novas,
restabelecendo assim a elasticidade e a aparência da pele. Em geral, o tratamento das estrias
abrange desde a utilização de peeling a esfoliantes químicos, que tem como objetivo hidratar e
estimular a produção de matriz extracelular através de um processo inflamatório local.
(VANZIN e CAMARGO, 2011).
Dermoabrasão; tratamento que não induz a formação de fibras elásticas. Indicado para
tratamento de rugas faciais grossas, principalmente as que se localizam em volta da boca e
para as cicatrizes da acne. É realizada utilizando-se um esfoliador, que pode ser uma lixa
grossa. Para efetuar este procedimento é necessário anestesia local ou geral. Em geral suas
alterações são menos graves. Geeralmente, a reepitelialização se conclui em 7 dias.
Tratamento a Laser usual em tratamento para a pele lesada pelo sol e rugas finas. Apresenta
melhor resultado nos tipos cutâneos I e II de Fitzpatrick com menos efeitos colaterais.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 27
Indivíduos com pele tipo III correm maior risco complicações quanto à pigmentação. Não
indicado para tratamento de pacientes com peles de tipos IV, V e VI. Age melhorando a cor
da pele, removendo a pele lesada e melhorando também sua textura, à medida que reorganiza
o colágeno.
É necessário o pré-tratamento com Retin-A a 0,1%, aplicado diariamente por 1 mês antes da
terapia com laser.
Enzimas são proteínas formadas por longas cadeias de aminoácidos unidos por ligações
peptídicas. São catalisadores biológicos extremamente eficientes que aceleram em média 10 9
a 10 12 vezes a velocidade da reação sem serem consumidos.
As mais utilizadas
Substâncias ativas podem ser incorporadas seja no compartimento aquoso interno (substâncias
hidrossolúveis), seja nas membranas dos lipossomas (substâncias lipofílicas ou anfifílicas). Os
lipossomas aumentam as concentrações do ativo na epiderme e derme, agem como
intensificadores de penetração e como membranas para liberação controlada de princípios
ativos.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 28
Os princípios ativos complexados com maltodextrina penetram na pele, onde são liberados
gradualmente, atingindo o seu alvo de ação. Além disso, elas intensificam bastante a atividade
da substância funcional ligada a elas, reduzindo ao mesmo tempo efeitos de irritação
possivelmente associados à forma livre dos princípios ativos.
COMPLICAÇÕES
Segundo Silva e Castro, 2009, em geral, complicações estão relacionadas à indicação
incorreta do procedimento, orientações deficientes ou não obedecidas pelo doente e/ou má
técnica. O risco aumenta proporcionalmente à profundidade do peeling.
Nos peelings superficiais geralmente são de natureza pigmentar, nos de média profundidade
podem ocorrer cicatrizes, e nos profundos, até reações sistêmicas.
Pode ocorrer:
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 29
- Infecciosas (as infecções associadas aos peelings são pouco frequentes e aumentam com a
profundidade).
Bacterianas
Staphylococcus
Streptococcus
Pseudômonas
Síndrome do choque tóxico
Virais
Herpes simples
Verrugas
Fúngicas
Candida albicans
REFERÊNCIAS
DRAELOS, Z.K. Cosméticos em dermatologia, 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999: 245.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 30
COLEMAN, III W. P.; BRODY, H. J. Advances in chemical peeling. Dermatol. Clin. 1997;
15 (1):19-25.
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8ª ed. São Paulo: editora
artmed; 2005.
ROTTA, O.; et al Guia de dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica. 1ª ed. Barueri, SP:
Manole, 2008. P. 689-696.
Capítulo 3
COSMETOLOGIA
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 31
• Método de aplicação
• Idade do usuário
• PH da pele
• Tempo de ação
• Temperatura da pele (pode aumentar com massagens e vapor)
• Período: noturno ou diurno
HIDRATANTES
Conceito: corrigir distúrbios menores de uma pele sadia e manutenção de uma pele
jovem. São utilizados para prevenção, secura da pele.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 32
Fontes de Hidratação
Próprio ambiente
O que “aprisiona” a água na pele são os Fun (fator de umidificação natural da pele),
que são higroscópios e retém água e não deixa a mesma sair pela presença da
camada de óleo.
1- Umidade
2- fator de hidratação natural
3- lipídeos
HIDRATAÇÃO ADEQUADA
Pele hidratada
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 33
Pele seca
Tonificação
Função
forma
• Gasoso: (aerossol);
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 34
• Gel
finalidade
• Matérias primas
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 35
Princípios Ativos
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 36
Ainda deste grupo são: ácido cítrico, presentes nas frutas; o tartárico nas
uvas; o málico e o mandélico na maça.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 37
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 38
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 39
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 40
Bórax (Borato de Sódio Decahidratado): é uma base fraca que reage com
ácidos graxos. É utilizado em cosméticos que contêm cera de abelha para estabilizar
os ácidos graxos. Em pequena quantidade, o bórax é adicionado a cosméticos
destinados à limpeza de pele para facilitar a solvência das impurezas da pele.
Fitocosmética
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 41
Arnica: (arnica montana I): é uma planta cujo extrato é extraído das flores
secas.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 42
HIDRATAÇÃO DA PELE
A água que hidrata a pele provém das camadas inferiores da pele (epiderme
e derme), hidrata toda a pele e evapora na superfície para a atmosfera. Está é a
chamada perda de água transepidérmica. A pele mantém sua hidratação através do
manto hidrolipídico (emulsão hidratante natural da pele), em condições ideais,
importante para manter a lubrificação da pele, protegendo-a contra a evaporação
excessiva de água e contra microorganismo, desempenhando a "função barreira" e
permitindo à pele lutar contra a humidificação e o ressecamento.
É formada pelas secreções da pele que são eliminadas para a superfície onde
se misturam, variando com o tipo de pele, local do corpo, sexo, idade, com as
condições climáticas e com o uso de produtos tópicos como sabão e detergentes.
• Sais minerais: metais como sódio, potássio, magnésio, cálcio, ferro, cobre,
zinco, manganês, enxofre, fósforo e iodo.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 43
• Enzima e hormônios.
• Flora cutânea
• Ceramidas
• Esqualeno
• Olesterol
• PCA
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 44
• ADN
• NMF
• Lactado de Amônia
• Uréia
• Oligoelementos
• Fosfolipídeos
• Ácido Hialurônico
TEORIAS :
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 45
Teorias do Envelhecimento
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 46
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 47
Capítulo 4
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 48
Composição da Pele
Epiderme
Origem ectodérmica;
É um epitélio de revestimento estratificado e pavimentoso;
As células da epiderme se renovam indefinidamente graças a uma atividade mitótica
contínua;
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 49
Camada Basal
Melanócitos
Camada Córnea
Células achatadas;
Os espaços intercelulares são preenchidos com lipídeos que mantém as células juntas
numa membrana contínua;
A proteção do corpo pela epiderme se deve em especial a funcionalidade do estrato córneo.
A pro-filagrina e a
filagrina são
biotransformadas na
pele durante o
processo de
diferenciação
epidérmica,
apresentando-se
como NMFs que são
retidos no interior dos
corneócitos maduros
no EC.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 50
Melanócitos
Desmossomas da Camada Espinhosa
Aquaporinas (AQP)
Quando entram em contato com Ag migram para os linfonodos regionais, onde iniciam a
reposta imune;
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 51
Funcionam como células de
alerta;
Transportam antígenos para
os linfócitos;
Diminuem devido à
Células de Langerhans exposição solar.
Origem é controversa;
Morfologicamente são parecidos com os
melanócitos (dendríticas); São mais numerosas nas palmas das mãos e plantas dos
Formam uma rede entre as células da epiderme e os antígenos de fagocitose que penetram pés;
a epiderme; A derme
Quando entram em contato com Ag migram para os linfonodos regionais, onde iniciam a Acreditam que estejam relacionadas à função sensorial,
reposta imune;
possivelmente como mecanorreceptores.
É subdividida em:
Funcionam como células de
alerta;
Transportam antígenos para
os linfócitos;
Diminuem devido à
exposição solar.
Células de Merkel
Composição da derme
Fibroblastos;
Derme Reticular Colágeno;
Fibras elástivas;
Substância Fundamental Amorfa (SFA) ou Matriz Extracelular.
Camada mais profunda e mais espessa da derme;
Ocupa cerca de 4/5 da derme;
Formada de tecido conjuntivo irregular denso;
Contem espessos filamentos de fibras colágenas entrelaçadas;
Fibras de elastina que se depositam em diversas direções;
Reticulina.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 52
Emulsão epicutânea;
Flora bacteriana;
Capa grossa.
• A escolha do Fibroblastos
Prática
Clínica
aplicada a
cosmetologia
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 53
ü DERMAROLLER
ü MICROAGULHAMENTO
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 54
Fibras Elásticas
Os diversos tipos de colágeno têm em comum o fato de serem compostos por 3 cadeias
polipeptídicas (cadeias alfa);
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 55
1. oleoso x seco,
2. sensível x resistente,
3. pigmentado x não-pigmentado,
4. enrugado x firme.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 56
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 57
A BIOLOGIA DA PELE
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 58
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 59
Com a pele oleosa, o rosto com freqüência aparenta estar brilhante, e naturalmente
evitamos produtos que têm aspecto oleoso. É mais vulnerável a acne e cravos do
que as pessoas com Tipo de Pele Seca. Pessoas com a pele seca sentirão a pele
ressecada, com aparência opaca e textura áspera.
A barreira é como uma parede de tijolos, com cada tijolo (ou célula) mantido no lugar
por um cimento (gorduras chamadas lipídios). Ingredientes agressivos, como o frio e
o tempo seco, podem "gastar" essas gorduras, erodindo o cimento, assim a parede
de "tijolos" não ficará firme. Vários agentes externos, incluindo detergentes, acetona,
cloro e outros produtos químicos, e até a imersão prolongada na água, podem
danificar a barreira; ou a barreira pode ser deficiente em razão de fatores genéticos.
Os principais componentes da barreira da pele são ceramidas, ácidos graxos e
colesterol, todos diferentes tipos de lipídios. Eles têm de estar presentes na
proporção certa para manter a pele impermeável. Uma barreira enfraquecida tenderá
tanto ao ressecamento quanto à sensibilidade. O ressecamento resulta da
evaporação da umidade da pele. A sensibilidade acontece quando uma barreira
deficiente permite a entrada de substâncias irritantes do meio externo. Reparar a
barreira da pele com os produtos para cuidados com a pele adequados ajudará no
tratamento de várias situações. Ao incorporarmos nutrientes-chave na dieta, como
ácidos graxos essenciais e colesterol, proveremos os pedaços necessários à
construção da barreira. Deficiências nutricionais podem enfraquecer a capacidade
de sua pele reparar e reconstruir, por isso as pessoas que tomam medicamentos
para reduzir o colesterol freqüentemente têm a pele seca.
Produção de óleo
A pele tem muitas glândulas oleosas (sebáceas), as quais secretam óleo que
contém ceras esterificadas, triglicérides e esqualeno. Essas gorduras (ou lipídios)
formam uma película protetora (filme) que ajuda a umidificar a pele." Quando a
produção de sebo na pele aumenta, resulta em pele oleosa; o oposto, contudo, não
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 60
A pele resistente tem uma barreira que protege as células da pele, deixando os
alergênicos e as substâncias irritantes fora de suas camadas profundas. Exceto nos
casos de queimadura solar, sua pele raramente pinica, fica vermelha ou desenvolve
acne, permitindo que peles de tipo resistente possam utilizar praticamente todos os
produtos sem ter reações. No entanto, a ironia é que muitos produtos podem não ser
potentes o suficiente para penetrar na "compacta" barreira e não conseguem
produzir resultados.
Peles sensíveis, que são relatadas por mais de 40% das pessoas têm uma barreira
frágil, deixando-as vulneráveis aos muitos tipos de reações na pele. Enquanto
muitos produtos se destinam a peles sensíveis, existem quatro subtipos diferentes
de pele sensível, então o tratamento e os produtos devem ser adequados a seu
subtipo único:
Por isso todos os tratamentos para peles tipo S são feitos para reduzir a inflamação
e remover a causa.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 61
Subtipo Acne
Entre 40 e 50 milhões de americanos são afetados pela acne," dos 11 aos 25 anos
estão cerca de 70% a 8~% dos que sofrem de acne, enquanto muitas mulheres
adultas têm acne resultante de um desequilíbrio hormonal. Os adultos geralmente
ficam mais perturbados com a acne que os adolescentes.
Três principais fatores contribuem para a acne: aumento da produção de óleo, poros
obstruídos e uma bactéria chamada P. acnes. Veja como eles interagem: a
oleosidade faz com que as células mortas da pele. continuem juntas, levando à
obstrução dos poros, o que é chamado de cravos abertos (comedões abertos,
pontos escuros) e cravos fechados (comedões fechados, pontos brancos). As
bactérias que habitam nossa pele dentro desses poros produzem inflamação, que se
manifesta como
Subtipo Rosácea
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 62
rosácea, por favor, consulte seu dermatologista para que ele possa prescrever
tratamentos mais eficazes.
Subtipo "Irritável"
Ácido benzóico
Ácido láctico
Ácido sórbico
Bronopol
Dowicil200
Formaldeído
Propilenoglicol
Uréia
Vitamina C
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 63
Subtipo Alérgico
Quando a camada de proteção mais externa da pele está danificada ou frágil, pode
ocorrer a penetração de substâncias para as camadas mais profundas. Por essa
lacuna, alergênios, substâncias químicas ou outros irritantes penetram do meio
externo e invadem os níveis internos do tecido da pele e a circulação sangüínea,
desencadeando uma resposta inflamatória. Embora esse seja o mecanismo das
doenças inflamatórias tópicas, também pode haver alergias internas aos alimentos
ou a outras substâncias que desencadeiam uma resposta inflamatória expressa na
pele.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 64
Anexo: informativo
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 65
- Acne;
- Couperouse;
- Dermatite;
- Revitalização;
- Pré e pós-cirurgia plástica;
- Peniculose.
- Coadjuvante para a celulite
Indicações
- Má circulação sangüínea;
- Pós-operatório de mastectomia;
- Tratamento de celulite.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 66
-Pós-traumatismos;
- Edemas;
- Linfedemas;
- Queimaduras;
- Enxertos;
- Rosácea;
- Hematomas e equimoses;
- Rigidez muscular;
- Período de TPM;
- Insônia;
- Pós-mastectomia;
- Pós-mesoterapia;
Contra-indicações
- Câncer: não devemos fazer drenagem linfática em clientes com câncer, pois o
mesmo poderá ser disseminado por todo o corpo.
- Febre: A febre é um sinal de alerta, portanto onde há febre pode haver inflamação.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 67
- Hipertensão Arterial: Nesse caso, não devemos fazer a drenagem linfática, porém
se o (a) cliente faz uso de um tratamento regular, esta poderá ser feita caso haja
uma autorização médica.
- Insuficiência Renal: se o (a) cliente já tem problemas renais, nós não podemos
fazer uso da drenagem linfática, pois podemos sobrecarregar ainda mais os rins.
- Varizes bem avançadas: como na trombose, nós não podemos fazer uso da
drenagem linfática, pois pode haver trombos nas veias.
Gerenciamento clínico do envelhecimento – visão estética para a harmonização facial– Profa. Livia Gomes V. Oliveira 68