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ANTIGOS ε MODERNOS 29
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κε… για… ε IMITAÇÃO 77
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VALOR DA ARTE 99
APENDiCEs 123
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ÍNDICE REMISSIVO 15 1
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PLATÃO CRÍTICO DE ARTE1
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O saudoso Gustave Foug'eres apresentou, há pouco
tempo. na Academia das Inscrições, uma belíssima 1:ίτιπ2
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sobre Sócrates crítico de arte:; tal título em justificado pelas
passagens das Λ!…στα΄νεί: em que Xenofonte nos apresenta
Sócrates conversando com Parrásio e com o escultor Cleiros.
as
falando—lhes do modo de representar a alma de seus modelos3.
Mas não e' paradoxal falar de Plat㺠crítico de arte quando se
lembra de como o mestre da Academia mostrou—se severo
M tanto com os artistas quanto com os apreciadores e com os
próprios críticos de arte? Não faltam textos que o κατά…
Nas Leis — e' apenas um gracejo, mas bastante característico
ao interlocutor ateniense, que aludiu à πετάω dos pintores, ——
in
Ω]…… responde que ele não tem nenhuma experiência nesta
arte: “Você não perdeu nada com isso", replica o Atenienseª.
diversas categorias de
críticos d arte Ο perturbado nao é às
e que ele se contrapõe. uns .
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πα…… «να… com estes .tprectadores.
cui: “. parte à prática do tempo; as
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tores correspondem apenas em aquelas cujo emprego se em—
Λ…… |…»
ο…… e nas orelhas. com esta dil“
escutar bells vozes, em ver bela tintas primitivas realmente são o preto, o vermelho e o
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Ι…ί:ι πως antigos pintores: o branco, .
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hd.-.— turma.». t- (atlas …ι… «*…» de .arte ou da "anim smart-lu. Platão substitui pelo que ele chama de brilhante -
entram (.… Λι" mentos: &… lhes πρ…… por terem um :
Μπας… & « Λικ…" .…" .ι
ρυάκια &… &…". cinquanto as misturas indicadas são
fantasiosas, e os
dos. arbitrários”; mas não é como um lago que Platao nos
resulta—
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escultor começando por tomar bem lisa massa a a
modelar] º. () completa preparando sua molda“, o ptntor
luª-.
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pandt) sua tábua”, traçando o contorno do seu m .
dispondo as “carnes”'"; que ele transpõe, no 77… a prática
……
:… .». un "ψ sua cbn,“
Π.Ν."… ;… do oleiro modelando a argila, utilizando o “desengorduran—
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…""; que ele Fala da suavidade” ou delicadeza de certas αν
Πε… µπώ &… … … από: µ… se α…
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rias de Ρύζι): de Att-ns Nuke . ….» ……) Πίκο do M., ta
—- próximo ou discente — em que ele se encontra situado”.
qual é narrada & [Μάι &…» πρι… &… Onteo por Μ…, Tudo isso nos faz pensar que, como Nicolau de Casa25 já ad-
mitia. Diógenes Laérciogq e Apuleio25 não erraram ao dizer
as
graça do grupo ;crittrnparsnco que representa este "
Aliás, ele mesmo Γι…ι'ε.'…'*.'Ρ:ςι… Η: & ΄: que, na sua juventude, o filósofo se ocupam de pintura, e a
imimtiva, qm Cl: sofre o »… κάθε…» - e é preciso dará " escultura não lhe era estranha.
νΙξ ο sentido nu.-s [σας (Ηπα; .]; um encanto quase
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Se ele dela &»: afasta. €. Η: diz. 'a maneira dos
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“que se violentam para se Separar de sua paixão,
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de
reconhecer-lhe
talentos na
o perigo"; como eles, prossegue. "Με
paixão que sentimos por ela quando é
recair
-
* De resto, censurar o espectador por não saber se elevar
in
até :: Idéia do Belo, o crítico por não se preocupar com elª., não
Μ;ονεπξ, e da qual o homem comum não está quado *
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ázmãionfissão, umÍ |8π΄[ο do coração: seu artes desap … . fundada sobre a filosofia, constituindo, por isso mesmo, uma
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Εώς n' é dese viver”. Tal tem sido, ao longo dos séculos, o ponto de vista
de
umeerto número de críticos que reivindicam a tradição pla—
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ao sensivel apenas às formas trials gerais dª
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Μ…… και)… explicam ainda a
αν»… ο (κ…… nilnilnil tomo de u αν…"… απ…"… 0 να,
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μια… dt tudo. sem dúvida. que a arte não pode viver sem W
Η…» .i peru-lx“ l.i im Ulm l . κι'… &… μία. Ναι.… ή"… & &.
τα ΜΗΝ… de ρ.….ιςι'…. …!… do pintor que Militªr“ deli- ".inslmmdl. A coisa ό particularmente sensível num tempo
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dominio estético como no domínio politico:
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καλά!". está tm ……» uma revolução cujo termo ainda não é apreen-
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ΜΑ» ι" μας…» Η… «χωµα η… …ο πλάι |… mun- «…. ()…. ;;
mudanca — que. para Platão. se confunde quase
π decadência |…" parece tão perigosa quanto
sempre
do de mais ΔΠι΄ψ|.ιιόιιιω Αν η… …"……ιίιν .: Μπαµπ".
…
… ……
ρ.… médicos Iiipocráticos a modificação do regime halal-
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mo composta, ω… .i Μαώ" . ; υ ..';.ι΄ι. «µια! η… "πρι"…
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os artistas. oscila sem «αν µπιτ. Λι…' . Χ Με… &» &… iuztll . Sabe-se que. segundo Damon. não se podia tocar nos
modos musicais abalar a constituição do Estado“; da
sem
…
não se confunde η… δύο τι…-ιο μια Η…» ΠτΔ…. &.
mesma maneira. Platão reprova a busca de prazeres novos a
nãoé maculada por ω…ω'*. .ι άπω &…» Α…»… Π.… ( πι… ρώ-
Με, mas mais distante da Με… do …;…- os olª-itªim sensíveis: que se entregam por toda parte — salvo. ele diz)“, no Egito,
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em (Στριπ ι" em Espana — e mostra-se partidário de uma arte
tampintada e' uma imitaçao da tamu tonstrulda pelo mar-
hit—fática, imóvel como aquela cujas obras ele admirara nos
que nada mais faz do que reproduzir .i tama ideal”.
templos do vale do rio Nilo: os objetos, pintados ou modela—
as
Μ…perfil e' tentar. como a filha de Boutades. () olei-
'
……
…: Pottier mostrou, num artigo que permanece um proibido se afastar. De fato, a arte …'…é uma arte κάλυπτε,
ά.Μέω&ο
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na interpretação de documentos e textos. a que Platão e' naturalmente favorável“; de tal ponto de vis—
ta, o crítico deveria separar, do estudo das melhores obras
de desenhos ilustrando vasos se expli-
…
Ώ…:…ο σε pintores, traçaram , antigas, as regras das quais se encarregaria que fossem εφεξ-
[…]8υτΡ
ΐ3[Ζ eres.
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&…ο…… por pro- _ pouco como Lisidas na Crítica da Escola às
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W .A…:Μις procedimen- 14 o Με; ' ' * *
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Έ,um erro julgar as obras de arte pelo prazer que fornecem, ª
…1αΠίπιίω(30 "& ο |…|-.ν…-µπμ:". !… não ser que seja ao mais competente: porque 'o que produ]. a
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miga: (Σητείν. :» παω .…
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_ … :malmcntcdePªra
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ηλ…. m. (ll/LT em uma palavra, a igualdade (da imitação e do
modelo;
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sul) .: [άλφα da quantidade ι: da qualidade. e não o prazer "΄΄
"* "…'"… άπω… linal.
ΜΜΜ. intervém como critério apenas quando a xerdadc. & sc-
*
Μ… η… η…"
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"κα…-1ο, ι…'Ηι;…μ, a utilidade não cumprem nenhum papel: “porque
o η… [Η que o igual seja igual e simétrico o simétrico, não é
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nem a opinião do primeiro nem o prazer que ele pode aí cn-
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amrmr, & anus de tudo a verdade. o resto quase não conta 'ª'".
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”Aquele que quer ser bom juiz deve, pois. antes de tudo. co-
rmb; então se άαε…µΞκ πώ .i
rrirlutªntm da pin-
nhecer o objeto imitado: senão, como poderia apreciar por
JL”_* uma άρµα & ι…ρτιΜ………… .ι………,. que a cópia e' bem feita: quer dizer, se ela reproduz os núme—
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ao "την: [(επί ί… ρ.ωΔ…«, dim Plínio. ros do corpo. as posições de todas suas partes (e aqui se reen—
lh apropria cena
te
- as uvas pintada pm Yetixisll, contram as idéias de Polidero). como ele saberia quais são &—
* «« crítica por sua afinidade com a
ψ tes números, quais partes foram μπαµ»… para obter a
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ψαρά…sobre as partes da alma mais ordem que convém — e mais, como ele saberia. quanto 'as co-
.…:
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res e às fomas, que isso não foi mal feitoª')?“ Para merecer ()
Μ….sobre todos os elemen-
*
da Ilusão. preconizada. ao que µ… nome de conhecedor, e' preciso assim saber qual e' o obieto
representado, se a imitação está correta. e se ela foi bem exe-
,
Μ opõe a estética da Imitação: ele se
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… ….
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hostil & πως: que toma como crité- cutada: “há cópia realmente quando o artista se conforma às
΄
οψέΜτο…οψκ um meni—
M proporções do modelo pelo comprimento, pela largura, pela
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*&…Μ jaula: “ele abc profundidade. e quando, além disso, ele reveste rada pau
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…α.…………ι…,…… Cºrn ªs
coresque lhe convêmªº”. Vê—sc aqui Platão &…:
*
beleza do ωπΞ…ρΏ'… …
Ρο ΜΜΜ……,…"ένα:
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&ώ…ε…*……,
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