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• Anestesia (ligeira) com barbitúricos de ação ultra-curta, como por exemplo o tiopental
sódico (Thionembutal, 25 mg/kg). Deve-se lembrar que os barbitúricos são depressores
respiratórios, sendo contra-indicados nas intoxicações com sintomatologia respiratória;
• Administração de diazepan (Valium, até 2,0 mg/kg), que atua como anticonvulsivante
(droga de escolha no status epilepticus), tranqüilizante e relaxante muscular;
3. REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA:
• Transfusão sangüínea, numa dose variável de acordo com o quadro, mas geralmente em
torno de 10-20 ml/kg;
• Expansores plasmáticos, como o Haemacel (Observação importante: Não deve ser usado em
portadores de insuficiência renal);
Terapia de emergência cardiovascular deve ser instituída sempre que o animal apresentar
sinais gravesrelacionados a este sistema. As principais drogas utilizadas são:
• Isoproterenol: Tem seu uso questionado por alguns autores, porque a vasodilatação
periférica por eleproduzida pode agravar alguns casos. Dose: diluir 1 mg em 250 ml de
glicose a 5% e administrar 0,01-0,04µg/kg/min.;
Atenção: Ventilação adequada, hidratação e equilíbrio ácido-básico são necessários para uma
funçãocardiovascular normal. A ressuscitação bem sucedida pode requerer a administração
de grandes volumes delíquidos e agentes vasopressores para restaurar o volume sangüíneo
circulante e o retorno venoso. Doses de 40-80 ml/kg de Ringer-lactato têm sido sugeridas por
alguns autores, mas estas podem predispor ou agravar edemaspulmonares. Recomenda-se
então doses de 10-20 ml/kg quando houver hipovolemia ou uma respostavasoconstrictora
incompleta a agentes vasopressores.
5. CONTROLE DA DOR:
6. OUTRAS MEDIDAS:
a. EMESE:
Se a ingestão do toxico foi recente, boa parte do mesmo pode ainda estar no estómago Nestes
casos, o uso de eméticos pode ser tentado naquelas espécies onde ha facilidade e segurança
na indução do vômito, ou seja, carnivoros e suinos
b. LAVAGEM GÁSTRICA:
Antes da lavagem, sedar o animal (exceto, obviamente, aqueles que já têm alterações de
consciência);
. Utilizar uma sonda lubrificada de maior calibre possivel, para evitar a obstrução por
particulas do conteúdo gastrico.
Manter o animal com a extremidade anterior mais baixa que a região abdominal;
Fazer a última lavagem com uma solução de carvão ativado (1 g de carvão para 5-10 ml de
água), na dose de 2-8 ml/kg.
c. TRANSFORMAÇÃO DO TOXICO EM FORMA INABSORVIVEL:
A transformação em forma inabsorvivel evita que eventuais restos do tóxico possam ser
absorvidos pelo trato digestivo. Podem ser usados os seguintes métodos:
◆ Agentes quelantes (p. ex. EDTA e penicilamida), que formam complexos com metais
pesados.
Na falta de outras drogas, pode-se usar a água albuminosa constituida por 4 claras de ovo
batidas em 1 litro de agua.
Observação: Nas emergências, pode ser usado um antídoto "caseiro", formulado à base de 2
partes de pão torrado (queimado) e pulverizado, 1 parte de leite de magnésia e 1 parte de chá
forte.
d. CATÁRTICOS:
O uso de catárticos imitantes é desaconselhado naqueles casos onde o tóxico pode ter
provocado lesões na mucosa gastroentérica. Nestes casos, preferir sempre o óleo mineral;
Nas intoxicações onde o agente é aplicado pela via cutânea (p. ex ectoparasiticidas), banhos
copiosos e corte de pelo dos animais podem evitar que haja continuidade no processo de
absorção do tóxico.
f. ENEMAS:
Os enemas podem ser úteis na eliminação de resíduos tóxicos da porção final do trato
gastrointestinal.
A terapia com antídotos visa anular os efeitos do tóxico já absorvido. Os mecanismos de ação
são variáveis:
O antidoto pode se complexar com o tóxico, tomando o inerte. Ex. Metais pesados formam
quelatos com o EDTA e o arsênico se complexa com o dimercaprol,
O antídoto acelera a excreção do tóxico. Ex: O íon sulfato acelera a eliminação do excesso de
cobre em ruminantes;
O antídoto compete com o tóxico por receptores essenciais. Ex: A vitamina K compete com
os cumarínicos pelos receptores que interferem na formação do complexo protrombina. Neste
caso, o antídoto é classificado como fisiológico ou competitivo, pois antagoniza o tóxico sem
ficar em contato com ele;
Os receptores responsáveis pelo efeito tóxico são bloqueados pelo antídoto. Ex.: Efeito
antimuscarínico da atropina frente aos inibidores das colinesterases;
O antídoto pode restaurar as funções normais e reparar ou superar o efeito do tóxico. Ex.:
Azul de metileno na correção da metaemoglobina.
O aumento da eliminação do tóxico já absorvido pode ser obtido através dos seguintes
recursos:
• Diálise peritoneal.