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Ett1 2008 Pe 206 0204 0B RCS
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TOCANTINS I
ETT1-2008-PE-206-0204
SE CIVIL
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1 Objetivo
Esta memória tem por objetivo apresentar o cálculo hidráulico e estrutural da separadora de óleo (CSO)
destinada a atender o reator trifásico (1x), da subestação Barreiras II.
A caixa separadora de óleo terá estrutura em concreto armado, e deverá ter capacidade para acumular
todo o óleo de um transformador.
A caixa será constituída interiormente por três divisões: uma câmara de entrada, onde se dará a chegada
da mistura de óleo e água; uma câmara central, onde ocorrerá a separação do óleo da água; e uma
câmara de saída, a partir da qual será feito o lançamento da água na rede de drenagem.
Cada bacia coletora dos autotransformadores e do reator será composta por uma laje de fundo em
concreto e paredes em alvenaria de blocos de concreto pré-moldados. O sistema foi concebido de modo
que todos os líquidos incidentes nas bacias de captação, como águas pluviais e óleo derramado, sejam
conduzidos por gravidade até a caixa separadora de óleo, através das tubulações em ferro fundido
interligadas à caixas de passagem, que constituem a rede de drenagem oleosa.
Posteriormente após acumulado e separado completamente da água na câmara central (câmara
separadora), o óleo deverá ser removido mecanicamente para um caminhão-tanque.
2 Documento de referência
3 Documentos complementares
4 Bibliografia
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Não se dispondo de uma norma técnica que regulamente o cálculo de caixas separadoras para retenção
de óleo, que eventualmente vaze de transformadores ou reatores em subestações, adotou-se a
Publicação 421 do “American Petroleum Institute” (API), de fevereiro de 1990, intitulada “Monographs
on Refinery Enverionmental Control – Management of Water Discharges – Design and Operation of
Oil-Water Separators”, com sensíveis simplificações.
Esta publicação é dirigida para instalações industriais cujos rejeitos sejam permanentemente poluídos
por óleo e, que no caso de subestações poderão ser consideradas certas simplificações, pois vazamentos
de óleo em grande escala são eventos bastante raros.
Foi utilizado o software Plúvio 2.1/2005, desenvolvido e distribuído pelo GPRH – Grupo de Pesquisas
em Recursos Hídricos – DEA – UFV (Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal
de Viçosa), para obtenção da intensidade de chuva, de acordo com a equação abaixo.
Em que:
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Sondagem
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5 Características
6 Dimensionamento hidráulico
Vazão Total Água Reatores QÁGUA REAT = 7,6 m³/h ou 0,0021 m³/s
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Velocidade Ascencional do Óleo - vt:
d/B = 0,50
ADOTADO:
<0,5 ==> OK!
L= 8,50 m
Verificação da altura da lâmina de óleo na câmara separadora - ℎ0
vhCALC = Qa / Ac ADOTADO = 0,00389 m/s vhCALC / vt = 1,99 F= 1,28
𝑉ó𝑙𝑒𝑜 16,38 (Fig.4 - Pub.421-API)
ℎ0 = = = 0,95𝑚
𝐿 × 𝐵 7,20 × 2,40
L = F x d x vhCALC / vt = 3,05 m
Verificação da altura da lâmina de água na câmara separadora - ℎ𝑎 : L/B = 3,54 >3,50==>OK!
ADOTADO: L= 8,50 m
(𝜌𝑤 × 𝑑) − (𝜌0 × ℎ0 ) (0,9925 × 1,20) − (0,8886 × 0,95)
ℎ𝑎 = = = 0,35𝑚
𝜌𝑤 0,9925
ℎ𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎 = 0,10𝑚
ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ℎ0 + ℎ𝑎 + ℎ𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎 = 0,95 + 0,35 + 0,10 = 1,40𝑚
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DIMENSÕES ADOTADAS PARA A CÂMARA SEPARADORA
Ht = 1,40 m
Ht = 1,40 m
L = 7,20 m B = 2,40 m
d = 1,20 m Ac
d = 1,20 m
L = 7,20 m
B = 2,40 m
Tubulação de entrada:
Considerando a velocidade mínima para evitar assoreamento da tubulação, como sendo:
𝑣 = 0,75𝑚/𝑠
Tubulação de saída:
Para que a caixa possa funcionar adequadamente na ocasião em que ocorrer um vazamento de óleo,
deverá estar cheia de água até o nível da tubulação de saída. Assim sendo, tão logo seja concluída
a sua construção, a mesma deverá ser preenchida com água, verificando-se o seu nível a cada seis
meses. As tampas das janelas de visita devem ser mantidas fechadas.
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7 Dimensionamento estrutural
O solo local sob a construção pode ser caracterizado pelo ponto de sondagem SP-5. Neste ponto,
o solo, abaixo da construção, possui a classificação tátil-visual de areia . Assim, para definição dos
parâmetros geomecânicos do solo é necessário conhecer a profundidade do bulbo de pressões
gerado pela construção. Desse modo, segundo Barata (1994), a profundidade do bulbo de pressões
de uma fundação direta retangular é dado por 𝑧0 = 𝛼 × 𝐵 onde 𝛼 pode ser obtido na tabela abaixo.
Assim, como L/B = 10,3/2,8 = 3,68, tem-se por interpolação linear 𝛼 = 3,85. Desse modo, a
profundidade do bulbo de pressões é dado por:
𝑧0,𝑎𝑑𝑜𝑡 = 8𝑚, após essa profundidade, abaixo da caixa, foi atingido o impenetrável.
𝑁𝑠𝑝𝑡,𝑚𝑒𝑑 = 7. Logo,
7.2.1 Na tampa
Na tampa atua a sobrecarga no terreno devido à passagem de veículo de no máximo 1 tonelada por
eixo, peso próprio da tampa e peso de aterro compactado.
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7.2.2 Na parede da caixa
Na parede da caixa atua o empuxo de água, quando ela se encontra cheia, e o empuxo de terra.
▪ Empuxo de terra: qs = Ka x γs x hs
Altura equivalente de terra devido à sobrecarga: heq = qsc / γs = 5 / 16 = 0,31 m
Empuxo de terra ao nível da tampa: qs1 = 0,31x16x(0,31+0,65) = 4,76 kN/m²
Empuxo de terra ao nível do fundo: qs2 = 0,31x16x(0,31+2,45) = 13,69 kN/m²
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7.2.5 Dimensionamento da armadura
a) Tampa da caixa
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b) Parede longitudinal
Cálculo como laje maciça:
Ly/lx = 11,40/1,60 = 7,13>2 – Laje unidirecional é calculada como viga transversal de base 1m.
Será feito o cálculo para viga bi apoiada para obter o maior momento positivo (armadura in terna)
e o cálculo para a viga bi engastada para obter o momento negativo (armadura externa).
As,adot = ϕ6,3 c. 15
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c) Parede transversal
d) Laje de fundo
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▪ Armadura inferior – Viga bi-engastada
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