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CURA RÁPIDA DE FOBIA 
Ferramenta de Programação Neurolinguística 
 

 
1. OPERADOR estabelece rapport e faz as seguintes resignificações para SUJEITO: 
 
“A  maioria  das  pessoas  aprendeu  a  ser  fóbica  em  uma  situação  específica  que,  naquele 
momento,  era  ou  parecia  ser  realmente  perigosa.O  fato  de  que  você  tenha  sido  capaz  de 
fazer  o  que  se  caracteriza  como  uma  “aprendizagem  rápida”,  demonstra  que  seu  cérebro 
pode  realmente  aprender  rapidamente.  Esta  habilidade  de  seu  cérebro  facilitará  seu 
aprendizado  de  uma  nova  resposta.  O  cérebro  muitas  vezes  compara  e  generaliza,o  que 
pode  levar  o  mesmo  estado  fóbico  a  contextos  diferentes.  Assim  como  o  cérebro  cria  uma 
fobia rapidamente, pode desfazê-la com a mesma rapidez.” 
 
“A  parte  em  você  que  o  esteve  protegendo  durante  todo  este  tempo  com  esta  fobia  é  uma 
parte  importante  e  valiosa  e  queremos  preservar  sua  habilidade  em  protegê-lo de situações 
perigosas.  O  que  queremos  fazer,  então,  é  atualizar  suas  informações  para  que  ela  possa 
fazê-lo de forma mais eficiente.” 
 
 
2. OPERADOR procura um acesso parcial ao estado fóbico 
 
● “Como é que você sabe que tem uma fobia?” 
● “O que acontece quando você entra no processo fóbico?” 
● “Quando foi a última vez que você entrou em pânico?” 
 
OPERADOR  calibra-se  com  as  mudanças  comportamentais  (expressão  facial,  cor, 
respiração, etc.) do SUJEITO quando este tem o acesso parcial ao estado fóbico. 
 
 
3. OPERADOR faz uma dissociação dupla 
 
‘Imagine-se  sentado  numa  sala  de  cinema  e  veja  uma  imagem  parada, em preto e branco, 
de si mesmo, na tela.” 
 
“Agora,  imagine  que  você  sai  do  seu  corpo  e  vai para a sala de projeção ou para o fundo do 
cinema,  de  onde  você  pode  se  ver  sentado  mais  à  frente  e  também  a  imagem  parada,  em 
preto e branco na tela.” 
 
Obs.:  OPERADOR  indica  com  as  mãos,  claramente, os 3 lugares diferentes. Ainda que o 
SUJEITO  esteja  de  olhos  fechados,  os  gestos  vão  ajudar  a  marcar  cada  posição.  O 
OPERADOR também pode usar diferentes tons de voz para diferenciar as 3 posições.   
 
 
4.  OPERADOR  pede  a  SUJEITO  que  passe o filme de uma situação fóbicA específica, em 
preto e branco: 

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CURA RÁPIDA DE FOBIA 
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“Agora,  da  cabine  de  projeção  ou  do  fundo  do  cinema,  assista,  como  um  mero  espectador, 
desde  antes  do  início  do  incidente  (A),  um  filme  em  preto  e  branco  de  você  em  uma  das 
situações  na  qual  você  teve  a  resposta  fóbica.  Assista  a  toda  a  situação,  começando o filme 
um  pouco  antes  estava  bem,  até  o  final  dele,  quando  tudo  volta  a  ficar  bem (B). Assim que 
este filme terminar, detenha-o no última cena, o que já está tudo bem e me avise.” 
 
Obs.:  Quem  sente  as  sensações  é  a  personagem  que  está  na  tela,  o sujeito permanece 
completamente dissociado das emoções e sensações durante esta fase. 
 
 
5. ASSOCIE-SE 
 
OPERADOR diz a SUJEITO: 
 
“Agora coloque ores naquela imagem.” 
 
“Saia  da  sala  de  projeções  ou  do  fundo  do  cinema,  volte  para  a  plateia  associe-se  aquele 
você que está sentado e, em segunda, entre (associe-se) na imagem final parada na tela.” 
 
“Passe  o  filme  daquela  experiência,  do  final  para  o  princípio,  em  aproximadamente  2  a  3 
segundas, voltando para o momento anterior ao início do episódio.” 
 
Obs.:  OPERADOR  emite  um  som  indicando  a  duração  de  2  a  3  segundos  -  ZUM.  Este 
passo  pode  ser  repetido  tantas  vezes  quanto  necessário.  Lembre-se  que  o  cérebro 
aprende por rapidez e repetição. 
 
 
6. TESTE 
 
OPERADOR tenta fazer SUJEITO entrar no estado fóbico, dizendo: 
 
● “O que aconteceria se você se encontrasse naquela situação novamente?’ 
● “Quando é que você estará novamente em uma situação semelhante?” ou 
● “Imagine-se em uma daquelas situações aqui mesmo.” 
 
OPERADOR  pode  ser  ainda  mais  especìfico,  sugerindo  aquilo  que  provoca  a  resposta 
fóbica.  Se  a  fobia  fosse  de  baratas  OPERADOR poderia dizer, por exemplo: “Como você 
reagiria se visse uma barata logo ali agora?” 
 
“O”  observa  a  resposta  não-verbal  e  compara-a  com  aquela  calibrada  anteriormente. 
OBS.”  Caso  “O”  ainda  percebe  uma  resposta  fóbica,  ele  pode  repetir  todo  o  exercício, 
mais rapidamente. 
 
 

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7. PONTE AO FUTURO 
 
“Quando, e qual seria uma próximo situação em que você poderia vir a se sentir esta fobia?” 
 
“E como você estará se sentindo?” 
 
 
8. ATENÇÃO: 
 
Durante  o  período  em  que  a  pessoa  teve  a  fobia  ela  pode  ter  se  mantido  de  tal  forma 
afastada  dessas  situações específicas que pode não ter tido meios ou oportunidades de 
aprender sobre elas. 
 
Se  aparecer  no  futuro  uma  dessas  situações,  é  importante  que  a  pessoa  a  explore  aos 
poucos  e  com  cuidado,  aprendendo  mais  sobre  experiências.  Não  seria  saudável  se 
uma  pessoa  que  acabou  de  tratar  uma  fobia  de  água  fosse  saltar  na  piscina  de  um 
trampolim de 5 m, não é mesmo? 
 
Cabe ao operador sugerir uma atitude atenta e respeitosa ao sujeito: 
 
“Devido  à  resposta  fóbica  você  não  teve  muitas  oportunidades  de  aprender  sobre  as 
situações  e  contextos  envolvendo  aquele  estímulo,  por  isso  é importante que você poderá se 
sentir mais confortável e seguro em relação àquelas situações.” 
 

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