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FUNDAMENTOSBÁSI

COSDAPEDAGOGI
A

CONCEI
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VOSDAPEDAGOGI
A

 Expl
i
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,1991:
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1994:
24)
.

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1996:
27)
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nst
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ohomem;
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edade.

CATEGORI
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A

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a,i
stoé,
concei
tosbási
cosem queapedagogi
aseor
ient
a
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 Educação;
 Ensi
noe;
 I
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rução.
Acat
egor
iapr
inci
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sest
apossuium car
áct
ermai
s
ext
ensi
vo,
compr
eendeout
rasnoçõesdapedagogi
aquesãooensi
noeai
nst
rução.

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Suaor
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mos em consi
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Digi
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na4
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tár
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iosadepassar
est
asexper
iênci
aspar
aosout
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adeger
açãopar
ager
ação.

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Educação,
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1971)
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i
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ici
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aiset
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1985:
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olv
edef
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i
tár
ia,
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necessi
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ronest
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zação–oqueseent
endecomo
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uposoci
al.

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toi
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i
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oda

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Digi
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o] Pági
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seuspr
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i
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iment
odasf
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qui
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idomai
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esul
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net)eout
rasf
ont
esdeconheci
ment
oincl
uindoo
quot
idi
ano.

A aut
o– i
nst
rução pr
essupõe um t
rabal
ho i
ndependent
e,i
ntenci
onal
,especi
al,
or
gani
zado,
em quesebuscaaaqui
siçãodesabernum det
ermi
nadocampoouár
ea.A
aut
o–i
nst
ruçãoest
áint
imament
eli
gadoaaut
o–educação,ent
ende–secomoum
t
rabal
hoconsci
ent
eor
ient
adoaf
ormaçãodecer
tasqual
i
dades.

Ai
nst
rução se r
efer
eàf
ormação i
ntel
ect
ual
,for
mação e desenv
olv
iment
o das
capaci
dades cogni
ti
vas medi
ant
e o domí
nio de cer
to ní
velde conheci
ment
os
si
stemat
izados.
Concl
uindo,a acção educat
iva desenv
olv
e-se em 3 ár
eas:cogni
ti
va,af
ect
ivae
psi
comot
ora,
queser
esumeem saber
,saberf
azeresaberest
areser
.

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na8
RAMOSDAPEDAGOGI
A

Naant
igui
dade,t
odosconheci
ment
oser
am expl
i
cadosnumaúni
caci
ênci
aquese
chamaFi
l
osof
ia–comomãedet
odasasci
ênci
as.
A pedagogi
atambém nãof
ogedessar
eal
i
dade,esendoassi
m,noseucar
áct
erde
ci
ênci
aindependent
e,subdi
vi
de-
senossegui
ntesr
amos:

1.Fundament
odePedagogi
a–anal
i
saeexami
naaspr
emi
ssasdosur
giment
o
daci
ênci
apedagógi
ca(
educação)
,pr
ocur
andof
ormarasnoçõesbási
case
f
undament
ospar
aum post
eri
orapr
ofundament
o.
2.Teor
iadaEducação–est
udaospr
ocessospar
ciai
sdaeducação,dent
roe
f
oradoensi
nonosquai
ssef
ormam asqual
i
dades(
ati
tudes,conv
icções,
hábi
tos,
for
masdodohomem)
3.Di
dáct
icaGer
al–est
udaasl
eisdaeducação,i
nst
rução,deaut
o-i
nst
ruçãoe
doensi
nopr
opr
iament
edi
to,
sobor
ient
açãodopedagogo.El
abor
aobj
ect
ivos,
cont
eúdos,
mét
odoset
écni
casdeEnsi
no.
4.Pedagogi
adasi
dades– exami
nat
eor
iasger
aisdohomem nasdi
fer
ent
es
f
aixaset
ári
as,
ist
oé,
est
udaaspar
ti
cul
ari
dadesdaeducaçãoedoensi
nonos
di
fer
ent
es per
íodos et
ári
os. Assi
m t
emos:Pedagogi
a pr
é – escol
ar;
Pedagogi
aescol
areAndr
agogi
a(educaçãodeadul
tos)
.
5.Pedagogi
a Especi
al ou Def
ect
ologi
a – ocupa-
se nas pesqui
sas dos
pr
obl
emasdaeducaçãoedoensi
no,
depr
epar
açãol
abor
aldaspessoascom
def
ici
ênci
asf
ísi
cas,
ment
ais,
visuai
s,audi
ti
vas,
etc.
Hoj
e,adect
ologi
atem out
radesi
gnação:
Necessi
dadeseducat
ivasespeci
ais.
Est
aci
ênci
asubdi
vi
de–seem camposaut
ónomos,dependendodot
ipoda
def
ici
ênci
a,assi
mtemos:
i
. Sur
dopedagogi
a–Dedi
ca-
seaodesenv
olv
iment
odaeducaçãoeensi
no
dascr
iançassur
das.
i
i
. Ti
fl
opedagogi
a–Dedi
ca-
seaodesenv
olv
iment
odaeducaçãoeensi
nodas
cr
iançascegas.
i
i
i. Ol
i
gopenopedagogi
a – Dedi
ca-
seaeducação,i
nst
rução eensi
no das
cri
ançascom probl
emaspsí
qui
cos.
i
v. Logopedagogi
a–Dedica-
seaeducaçãoei
nst
ruçãoeensi
nodascr
ianças
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na9
com def
eit
osnopr
ocessodecomuni
cação,
audi
çãoel
i
nguagem.
v. Et
opedagogi
a–Dedi
ca-
seaeducação,i
nst
ruçãoeensi
nodascr
ianças
com pr
obl
emascompor
tament
ais.

6.Hi
stór
ia da Pedagogi
a – exami
na o desenv
olv
iment
o da educação nas
escol
as e as t
eor
ias pedagógi
cas em di
fer
ent
es per
íodos,desde a
ant
igui
dadeat
eaact
ual
i
dade.
7.Pedagogi
a compar
ada – est
uda as t
endênci
as ger
ais e os t
raços
car
act
erí
sti
cosdodesenv
olv
iment
odast
eor
iaspedagógi
casedaspr
áti
cas
educat
ivas em di
fer
ent
es paí
ses do Mundo i
sto é,compar
a o si
stema
educat
ivoaoní
vel
dospaí
ses.
8.Admi
nist
raçãoegest
ãoescol
ar– i
nvest
igaospr
obl
emasdapl
ani
fi
cação,
or
gani
zação,eadmi
nist
raçãodossi
stemasdeeducação,anal
i
saeel
abor
a
cont
eúdosemét
odosdedi
recçãodumai
nst
it
uiçãodeensi
no.
9.Met
odol
ogi
adeEnsi
no–exami
naasl
eiseasr
egul
ari
dadesdoensi
nonas
di
fer
ent
esdi
sci
pli
nas.
10.
Pedagogi
aPr
ofi
ssi
onal–i
nvest
igaasr
egul
ari
dadesl
abor
aispar
adi
fer
ent
es
pr
ofi
ssõesebenef
íci
osoci
al.

ESTRUTURADAPEDAGOGI
A

 Pedagogi
aNor
mat
iva(
Pedagogi
acomof
il
osof
ia)–quei
nvest
igaf
inse
i
dei
as f
undament
ais da educação t
ant
o ao l
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olução da
humani
dadecomoem seuest
adoact
ual
eem suaest
rut
urai
nti
ma.
 Pedagogi
a Descr
it
iva(
Pedagogi
a como Ci
ênci
a)– est
uda os f
act
os,
f
act
oresquei
nfl
uem nav
idaenar
eal
i
dadeeducaci
onal
,tant
osubaspect
o
bi
ológi
co,
comosubaspect
opsí
qui
coesoci
al.
 Pedagogi
aTecnol
ógi
ca(
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acomoAr
te)–est
udaosmét
odosde
or
gani
zação e as i
nst
it
uições da educação.Ref
ere-
se as t
écni
cas
educat
ivas,aocomoeducar
.Est
easpect
osi
tua-
seent
reof
il
osóf
icoeo
ci
ent
if
ico,i
stoé,ent
reoquedev
esereoqueéaeducação–l
i
gandoo
i
deal
aor
eal
.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na10
Ext
raí
donaobr
adoPI
LETTI
(1991:
42)
Aspect
oFi
l
osóf
ico Aspect
os
Ci
ent
íf
icos
Oquedev
eseraeducação? Oqueéaeducação?
Par
aondeconduzi
rasnov
asger
ações?

Aspect
oTécni
co
Comoeducar
?

OSMÉTODOSDAI
NVESTI
GAÇÃOPEDAGOGI
A
Comot
odaaci
ênci
a,apedagogi
adi
spõedeumasér
iedemét
odospar
aest
udosdeseu
obj
ect
o,queéaeducação.

Concei
tosdosmét
odos
Oconcei
tomai
ssi
mpl
esdemet
oé,cami
nhopar
aal
cançarumaobj
ect
ivo;umaacção
encami
nhadaaum f
im;
um mei
opar
aal
cançarum obj
ect
ivodet
ermi
nado.
SegundoNÉRI
CI(
1978:
15)mét
odo,
éum conj
unt
ocoer
ent
edepr
ocedi
ment
osr
aci
onai
s
queor
ient
am pensament
ospar
aser
em al
cançadosconheci
ment
osv
ali
dos.
Par
aLAKATOS (
2000:
45)mét
odo éo conj
unt
o deacçõesqueo espí
ri
to humano
empr
eganai
nvest
igaçãoenademonst
raçãodav
erdade.
Oeducadoraoexpl
i
careor
ient
aropr
ocessoeducat
ivoem f
unçãodosobj
ect
ivosut
il
iza
i
ntenci
onalum conj
unt
odeacções,passos,eascondi
çõesext
ernasaquechamamos
demét
odospedagógi
cos.
Daíque,mét
odospedagógi
coséum mododer
efl
exãoeexpl
i
caçãodospr
ocessos
pedagógi
cos,buscando o desenv
olv
iment
oint
egr
aldo homem,at
rav
és de uma
or
gani
zação de pr
ocedi
ment
os que f
avor
eçam a consecução dos pr
opósi
tos
est
abel
eci
dos.Porout
ras pal
avr
as,é um conj
unt
o de act
ivi
dades si
stemát
icas e
r
aci
onai
sque,
com mai
orsegur
ançaeeconomi
aper
mit
em oest
udodaeducação.
Osmét
odospedagógi
cosdecor
rem deumaconcepçãodasoci
edade,daact
ivi
dade
pr
áti
ca humana e pr
ati
cament
e da compr
eensão das pr
áti
cas educat
ivas numa
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na11
det
ermi
nada soci
edade.Nest
e sent
ido,os mét
odos pedagógi
cos f
undament
am-
se
numaacçãoder
efl
exãosobr
ear
eal
i
dadeeducaci
onal
,sobr
eal
ógi
cai
nter
naeext
erna
dasr
elaçõesent
reosobj
ect
os,
fact
osepr
obl
emassoci
ais.
Osmét
odospedagógi
cosi
mpl
i
cam poi
s,v
erobj
ect
odeest
udonassuaspr
opr
iedadese
suasr
elaçõescom out
rosobj
ect
osef
enómenossobv
ári
osângul
oseespeci
alment
ena
suai
mpl
i
caçãocom apr
ati
casoci
al,umav
ezqueaapr
opr
iaçãodosconheci
ment
os
t
em asuar
azãodesernasual
i
gaçãocom necessi
dadesnav
idahumana.

Em sí
ntese,podemosdi
zerquemét
odospedagógi
cossãoacçõesdei
nvest
igação
educaci
onalpel
asquai
sseor
gani
zam act
ivi
dadeseducat
ivasedoseducandoscom
v
ist
aaal
cançarosobj
ect
ivoseasnecessi
dadesdasoci
edade.
Dadaanat
urezaeacompl
exi
dadedosconheci
ment
ospedagógi
cos,nãohámét
odo
úni
co,masumav
ari
edadedemét
odoscuj
aescol
haeor
gani
zaçãodependem dos
r
ecur
sos,obj
ect
ivos,cont
eúdos,t
empo,asf
ormasdeor
gani
zaçãodaeducaçãoeas
condi
çõessoci
o-económi
cas.
Deumaf
ormager
al,
par
aar
efl
exãodosaspect
ospedagógi
cos,
uti
l
izam-
seosmét
odos
queem ul
ti
mai
nst
anci
asãoosmét
odosger
aisdasci
ênci
associ
ais,adapt
adosou
modi
fi
cadosdeacor
docom assuaspecul
i
ari
dades.
Assi
m,osmét
odosger
alment
ecl
assi
fi
cam-
seem t
rêst
ipos:

-Mét
odosPedagógi
cosaoNí
vel
Empí
ri
cos:
Obser
vação,
Exper
iment
ação,
Quest
ionár
ios,
Ent
rev
ist
as,
Est
udoDocument
al.
-Mét
odos Pedagógi
cos ao Ní
velTeór
ico:Anál
i
se,Sí
ntese,I
ndut
ivo,Dedut
ivo,
Compr
eensão,
Compar
ati
vo,
Genét
ico,
etc.
-
Mét
odosPedagógi
cosaoNí
vel
Quant
it
ati
vo(
Est
atí
sti
co)
.

Obser
vaçãoeexper
iment
ação–osmét
odosmai
sger
aisempr
egadosnapedagogi
a
são a obser
vação e exper
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ação.A obser
vação consi
ste na consi
der
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per
cepção dos f
act
os,t
alcom se apr
esent
am espont
aneament
e na r
eal
i
dade
educaci
onal
.A obser
vação l
i
mit
a-se `
a descr
ição e r
egi
str
o dos f
enómenos,sem
modi
fi
cá-
los.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na12
Quandooobser
vadorsedi
ri
gesobr
eapr
ópr
iapessoa,
quandooobser
vadorsesocor
re,
porexempl
o,desuasl
embr
ançasouexper
iênci
ascomoal
unochama-
sei
ntr
ospecção;
quando a obser
vação se di
ri
ge aosout
ros,ao est
udar
,porexempl
o,o ef
eit
o de
det
ermi
nado mét
odo de ensi
no sobr
e os al
unos,chama-
se het
erospecção.A
obser
vação di
vi
de-
se ai
nda em i
ndi
vi
dualou col
ect
iva,conf
orme se t
rat
e de
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vaçõessobr
eum úni
coal
uno,
ousobr
eum gr
upodeal
unos.

A exper
iment
açãoconsi
steem obser
vaçãopr
ovocadai
ntenci
onal
ment
e.Nest
ecaso
nãoseesper
aqueof
enómenosepr
oduza:épr
oduzi
dooupr
ovocado.Av
ant
agem do
exper
iment
osobr
eaobser
vaçãoéque,naquel
e,podeser
epet
irosf
enómenosnas
mesmas condi
ções, modi
fi
cá-
los `
a v
ont
ade, e compr
ovar seus r
esul
tados
obj
ect
ivament
e.

Tant
o o exper
iment
o como a obser
vação não se podem r
eal
i
zar `
as cegas,
ar
bit
rar
iament
e,massãodi
ri
gidosporumaf
inal
i
dadeouporumahi
pót
esequesequer
demonst
rar
.Énecessár
io,por
tant
o,pr
epar
ardeant
emãoascondi
çõesem quesev
ão
r
eal
i
zarel
evá-
losat
ermo,
depoi
s,com omai
orcui
dadopossí
vel
.

Anál
i
seeSí
ntese–comoésabi
do,
aanál
i
seconsi
stenadi
ssoci
açãooudecomposi
ção
das par
tes.O mét
odo anal
í
tico apl
i
ca-
se em pedagogi
a quando,porexempl
o se
est
udar
moscomponent
esdeum pr
ocessodeensi
noouasapt
idõesdosal
unosque
i
nter
vêm na r
esol
ução de um pr
obl
ema,ou quando se i
nvest
iga os ef
eit
os das
excur
sõesescol
aressobr
eoensi
no,
etc.

O mét
odosi
ntét
icoconsi
stenai
nver
sãodaanál
i
se,i
stoéem r
ecomporum obj
ect
o
com suaspar
tesant
isepar
adas.Porexempl
o:quandonoensi
nodasl
í
nguasv
ia-
sedas
l
etr
asousí
l
abas`
aspal
avr
as,
ouquandosequerobt
eroper
fi
lpsi
col
ógi
codeum al
uno.
Chama-
ser
epr
odut
ivo,quandosel
i
mit
aasi
mpl
esi
nver
sãodeumaanál
i
seant
eri
ore
const
rut
ivoquando,
além dessai
nver
sãoobt
ém-
senov
osr
esul
tados.

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na13
I
nduçãoeDedução -ai
nduçãoconsi
steem i
rdopar
ti
cul
arpar
aoger
al,dosf
act
os`
a
l
ei.Comument
eomét
odoi
ndut
ivoéomai
sempr
egadopel
aci
ênci
amasr
equergr
ande
cui
dadonaapl
i
cação.Par
aquesej
aef
ici
ent
eépr
eci
soqueser
eúnaomai
ornúmer
ode
casoseseest
abel
eçam ent
reel
esasr
elaçõesesemel
hanças,demodoqueal
eiou
expl
i
cação possa t
erapl
i
cação ger
al.Empr
ega-
se em pedagogi
a quando se quer
det
ermi
nar
,porexempl
o,pormei
odost
rabal
hosdosal
unosqualéomel
hormét
odo
par
aoensi
nodoi
dioma,
ouquandosequerconhecerat
rav
ésdeexer
cíci
osapr
opr
iados,
osef
eit
osdot
rabal
homanual
sobr
eoi
ntel
ect
ual
.

Adeduçãoéoi
nver
sodai
ndução,econsi
steem i
rdoger
alaopar
ti
cul
ar,dacausaao
ef
eit
o.Real
ment
e,adeduçãonãot
raznenhum conheci
ment
onov
o,éumamodi
fi
cação
da i
ndução,e quase não é empr
egada na ci
ênci
a.Tem apl
i
cação na educação
pr
opr
iament
edi
ta,
comov
eremosmai
star
de.

O Mét
odoCompar
ati
vo–consi
steem compar
arour
elaci
onarf
act
osouf
enómenos
par
aencont
rarsuassemel
hançasoudi
fer
ençaseobt
erasconcl
usõesper
ti
nent
es.A
compar
ação,omét
odocompar
ati
vo,poder
áreal
i
zar
-secom i
ndi

duosdesexo,i
dade,
naci
onal
i
dadeoucul
tur
adi
fer
ent
es,oudet
ipodepsí
qui
codi
ver
so,ousobr
eser
esde
espéci
esdi
fer
ent
es(
cri
ançaeani
mal
).

OMét
odoGenét
ico–consi
stenoest
udodosf
enómenosouact
oseducat
ivosem seu
desenv
olv
iment
oat
rav
ésdasdi
ver
sasépocas.Com el
epode-
seest
udarporex
empl
oo
pr
ocessodasact
ivi
dadesment
aisdoal
uno,
desdeai
nfânci
aat
éaadol
escênci
a,par
aa
el
asadapt
arosdi
ver
sosmét
odosdeensi
no.O mét
odogenét
icoexi
ge,noscasos
i
ndi
vi
duai
smui

ssi
mot
empoeépori
sso,
dedi

cil
apl
i
cação.

O Mét
odoEst
atí
sti
co– omét
odocompr
eendeor
dinar
iament
eassegui
ntesf
ases:
col
ect
adedadosr
efer
ent
eaopr
obl
emaest
udado;
organi
zaçãodosdadospar
afaci
l
itar
ai
nter
pret
ação(
tabul
ação,di
str
ibui
ção,et
c.)
;el
abor
açãomat
emát
icadosdadospar
a
i
sol
areav
ali
arosact
oresmai
simpor
tant
es,
medi
dasdecor
rel
ação,
etc;
examecr
it
icoe
i
nter
pret
açãodosdados.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na14
OMét
ododosTest
es-consi
steessenci
alment
eem pr
ovocarour
espost
aaest
imul
o
pr
evi
ament
edet
ermi
nado.Tr
ata-
sedef
act
odeexamepormei
odeper
gunt
as,
act
osou
sugest
ões,
tudopr
evi
stoegr
aduadodemodoci
ent
íf
ico.

A mai
orv
ant
agem nost
est
eséconst
it
uír
em medi
dasobj
ect
ivasi
ndependent
esdo
cr
it
éri
opessoalesubj
ect
ivodoexami
nadorepoder
ãoserent
endi
doseut
il
izados
uni
ver
sal
ment
e.

OMét
ododaCompr
eensão–osmét
odosat
éagor
aindi
cados,
ref
erem-
seaapl
i
cações
dal
ógi
caedapsi
col
ogi
atr
adi
cional
.Masaf
il
osof
iamoder
naadopt
ou,apar
ti
rde
Di
l
they
,comomét
odoessenci
aldasci
ênci
asdoespí
ri
to,
odacompr
eensão.

RELAÇÃODAPEDAGOGI
ACOM OUTRASCI
ÊNCI
AS

1.Rel
açãodaPedagogi
acom aPsi
col
ogi
a

Tendoem cont
aqueoobj
ect
odeest
udodapsi
col
ogi
aéocompor
tament
oeas
act
ivi
dadesment
aisdet
odosani
mai
sincl
uindoohomem eodaPedagogi
aqueéa
educação,i
nst
rução e ensi
no do Homem,v
eremos que a psi
col
ogi
afor
nece
f
undament
ospar
aal
gunsaspect
osdaapr
endi
zagem doal
uno.

Porex
empl
o:aspect
osl
i
gadosamot
ivaçãopar
aqueoal
unosei
nter
essepel
amat
éri
a.
Aos al
unos com necessi
dades educat
ivas especi
ais,pr
eci
sam de uma educação

especi
al”eum acompanhament
opsi
col
ógi
coadequado,i
stoé,opr
ofessordev
eest
ar
muni
dodef
err
ament
asdapsi
col
ogi
apar
ali
darcom osal
unoscom necessi
dades
educat
ivasespeci
ais.

Asel
ecçãodoscont
eúdosemei
osdi
dáct
icosapr
opr
iadospar
aamedi
açãodaaul
a,
dev
em t
erem cont
a o desenv
olv
iment
o psí
qui
co da cr
iança.Essa av
ali
ação (
do
desenv
olv
iment
opsí
qui
codacr
iança)éf
orneci
dapel
apsi
col
ogi
a.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na15
Apsi
col
ogi
anaeducaçãonãosel
i
mit
anasal
adeaul
a,masseest
endepar
atodosos
i
nter
veni
ent
es do pr
ocesso do ensi
no-
apr
endi
zagem,aj
udando na el
abor
ação dos
cur

cul
osenar
esol
uçãodosconf
li
tosent
repr
ofessor
es,ent
repr
ofessoreadi
recção
daescol
a,ent
reopr
ofessoreel
emesmoeat
éent
reopr
ofessorcom acomuni
dade.

Apsi
col
ogi
acont
ri
buipar
aoenr
iqueci
ment
odat
eor
iaeomel
hor
ament
odapr
áti
ca
educat
iva.
A psi
col
ogi
a como as out
ras ci
ênci
as,é const
ruí
da e ev
olui
u em cont
ext
o sóci
o
hi
stór
icoeobedeceaum pr
ocesso,
quet
em um pont
odepar
ti
daaoi
nfi
nit
o,querdi
zer
,
em psi
col
ogi
aocompor
tament
odohomem édet
ermi
nadoporcausademúl
ti
plaseé
ai
nda model
ado porher
ança cul
tur
al,conf
orme a cul
tur
a expl
i
ca que as nossas
conv
ivênci
as,onossol
ado,anossamanei
radev
ivereacul
tur
a,t
êm av
ercom a
her
edi
tar
iedadedomei
oecom omei
oondev
ivemos
A psi
col
ogi
a t
ambém est
uda aspect
os i
mpor
tant
es do pr
ocesso de ensi
no-
apr
endi
zagem,t
aiscomoasi
mpl
i
caçãodasf
asesdodesenv
olv
iment
odosal
unos
conf
ormeasi
dadeseosmecani
smospsí
qui
cospr
esent
esnaassi
mil
açãodamat
éri
ae
nodesenv
olv
iment
odashabi
l
idades.
Ar
elação da pedagogi
a com a psi
col
ogi
a não é de dependênci
a,mas si
m de
i
nter
dependênci
a,por
queapedagogi
aof
erecemecani
smospar
aodesenv
olv
iment
o
dascapaci
dadespsí
qui
caspoucodesenv
olv
idasnosal
unos.

2.Ral
açãodaPedagogi
acom aSoci
ologi
a

Asoci
ologi
aest
udaomei
oem queaspessoasseencont
ram epedagogi
anessecaso
est
udaaeducaçãocomopr
áti
casoci
al(
LIBANEO;
1996:
57)
,or
ient
a-sepel
osobj
ect
ivos
dasoci
edadeondeel
aocor
re.

Asoci
ologi
aéapar
tedasci
ênci
ashumanasqueest
udaocompor
tament
ohumanoem
f
unçãodomei
oeospr
ocessosquei
nter
li
gam osi
ndi

duosem associ
ações,gr
upose
i
nst
it
uições.Enquant
ooi
ndi

duonasuasi
ngul
ari
dadeéest
udadopel
apsi
col
ogi
a,a

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na16
soci
ologi
atem umabaset
eór
ico-
met
odol
ógi
cav
olt
adapar
aoest
udodosf
enômenos
soci
ais,t
ent
andoexpl
i
cá-
loseanal
i
sandoosser
eshumanosem suasr
elaçõesde
i
nter
dependênci
a.Compr
eenderasdi
fer
ent
essoci
edadesecul
tur
aséum dosobj
eti
vos
dasoci
ologi
a.
Pode-
seent
enderqueasoci
ologi
aéumaci
ênci
aqueest
udaosv
alor
essoci
ais,as
mudançasnasoci
edade,ospadr
õesemodel
osdecompor
tament
o,el
anãoest
udaas
di
fer
ençasi
ndi
vi
duai
s,massi
m asdi
fer
ençasqueexi
stem ent
regr
uposdei
ndi

duos
(
classesoucamadassoci
ais,
grupospol
í
ticosegr
uposdet
rabal
ho)
.
Asoci
edadet
em sempr
eanecessi
dadedeeducarpor
quesempr
epr
eci
sadepassaros
conheci
ment
osdasger
açõesmai
svel
haspar
aasger
ações“
imat
uras”
.Sendoassi
m,
nãohásoci
edadesem educação.
Comof
oidi
toant
eri
orment
e,aeducaçãodev
eterem cont
aosobj
ect
ivosdasoci
edade
ondeel
aocor
re,
cadasoci
edadet
em oseumodel
odeeducação.Assi
m,cadamudança
queocor
renasoci
edadeaf
ect
atambém opr
ocessoeducat
ivodessasoci
edade.Pode
seconsi
der
araeducaçãocomosendoum pr
ocessodi
nâmi
co.
Apedagogi
atem em v
ist
aodesenv
olv
iment
oint
egr
aldoserHumano,par
aqueest
e
possai
ntegr
ar-
senosi
stemasoci
aldequef
azpar
te.

Aj
udaaospr
ofessor
esar
econhecerar
elaçãoexi
stent
eent
reeescol
aeasoci
edade,
per
mit
indoqueest
emedei
easuaaul
acom acol
abor
açãodasoci
edadeequet
ambém
par
ti
cipenasact
ivi
dadesdasoci
edadeondeseencont
ra.Um dosexempl
osdar
elação
dapedagogi
acom asoci
ologi
aéai
ntegr
açãodocur

cul
olocalnonov
ocur

cul
odo
ensi
nobási
coem Moçambi
que.
Em suma,aeducação éo mei
o pel
o qualasoci
edader
enov
aper
pet
uament
eas
condi
çõesdasuapr
ópr
iaexi
stênci
a.Asoci
edadesópoder
ávi
ver
 seent
reosmembr
os
da mesma se exi
sti
ruma cer
ta homogenei
dade na manei
ra de pensare essa
homogenei
dadesópodeserf
orneci
dapel
aeducação(
DURKHEI
M;2001:
55)
.

3.Rel
açãodaPedagogi
acom aFi
l
osof
ia

Af
il
osof
iasi
gni
fi
caamar
/amorasabedor
ia,r
efl
exãodohomem acer
cadav
idaeo

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na17
mundo.AFi
l
osof
iaer
aaúni
caci
ênci
aqueexi
sti
anaant
igui
dade,naGr
éci
aequet
em
comoobj
ect
odeest
udoohomem,at
err
aeapr
ópr
ianat
urezaeoobj
ect
ivoésabero
por
quêdascoi
sas,
ousej
a,escl
arecert
odasasi
nter
rogações.
Foiapar
ti
rdessespont
osecom osconheci
ment
osadi
cionai
sdosf
il
ósof
osque
começar
am asur
girout
rasci
ênci
asder
ivadasdaFi
l
osof
ia,com oobj
ect
ivodesepar
á-
l
asecadaumadel
aoseuobj
ect
odeest
udo.

Sendoaf
il
osof
iaoamorasabedor
ia,nãot
em um obj
ect
odeest
udodef
ini
do,i
stoé,
est
udaagl
obal
i
dadedascoi
saseéconsi
der
adaamãedet
odasasci
ênci
as(
POLI
TZER;
s/
d:14)
,éev
ident
equei
nfl
uenci
enopensament
opedagógi
co.
El
a abr
ange os pr
incí
pios f
undament
ais da educação como as r
elações ent
rea
educaçãoeav
idaquot
idi
ana.
Todooserhumano,em qual
quersoci
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sti
nçãodacor
,sexo,r
açaei
dade
est
ásempr
eaf
il
osof
ar.AFi
l
osof
iaescl
areceoquedev
eseraeducação;par
aque
soci
edadeeducar
;par
aondedev
eseconduzi
rasnov
asger
açõesecom quev
alor
es
educaraspessoas.
Em suma,apedagogiabuscabasesfi
losóf
icaspar
amel
horescl
arecer
 opapelda
educaçãonodesenv
olv
iment
odassoci
edades.

4.Rel
açãodaPedagogi
acom asCi
ênci
asPol
i
ticas

Asci
ênci
aspol
í
ticasanal
i
sam osi
stemagov
ernat
ivodeumasoci
edade eamanei
rade
v
iverdamesma.
Assi
m,ar
eal
i
zaçãodo pr
ocessoeducat
ivodeum paí
s/soci
edadedependedosi
stema
gov
ernat
ivo do mesmo easmudançasqueaf
ect
am o si
stemagov
ernat
ivo dessa
soci
edade,
também af
ect
am opr
ocessoeducat
ivo.
Odi
“ scur
so educat
ivoconsubst
anci
adonospl
anosdogover
nopar
aosect
or,
concent
ra
-
-se na mel
hor
ia da qual
i
dade do ensi
no e no al
argament
o da r
ede escol
a,
par
ti
cul
arment
e da educação bási
ca” (
Mini
stér
io da Educação Apud
NGOENHA;
2000:
199)
.
Porsuav
ez,
apedagogi
afor
necequadr
ospar
aamanut
ençãodosi
stemagov
ernat
ivo.

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na18
5.Rel
açãodaPedagogi
acom aÉt
ica

Aét
icaéumaci
ênci
aqueest
udaocompor
tament
ohumanonasuar
elaçãocom omei
o
nat
ural
esoci
al,
visandoassegur
arapr
áti
cadasboasnor
mascul
tur
aisesoci
ais.
A ét
icaaj
udaa pedagogi
aa del
i
nearassuasr
egr
as/
pri
ncí
pios deacor
docom as
nor
masdecadasoci
edade.
A pedagogi
aporsuav
ezaj
udanamodi
fi
caçãodeal
gunshábi
tosecost
umes das
soci
edades que não sej
am v
áli
dos par
a um det
ermi
nado cont
ext
o,v
ist
o que as
soci
edadessedesenv
olv
em eal
gumasnor
maspr
eci
sam deserr
evi
staspar
ase
aj
ust
arem anov
areal
i
dade.
6.Rel
açãodaPedagogi
acom aEconomi
aPol
í
tica

A economi
“ a pol
í
tica é a ci
ênci
a dosi
nter
essesda soci
edade e,como t
odasas
ver
dadei
ras ci
ênci
as,basei
a-se na exper
iênci
a,cuj
os r
esul
tados met
odi
cament
e
agr
upados e al
i
nhados, se t
ornar
am pr
incí
pios das ver
dades ger
ais”
(
www.
geoci
ti
es.
com/
ner
i_i
scsp/
ICS.
html
).

Assi
m,aqual
i
dadeeaquant
idadedaeducaçãodependedascondi
çõesf
inancei
rasque
oest
adoof
ereceequeaspopul
açõessãocapazesdei
nvest
irnest
edomí
nio.
7.Rel
açãodaPedagogi
acom aHi
stor
ia

Éaci
ênci
asoci
alqueest
udaopassadocom oi
ntui
todemel
horcompr
eendero
pr
esent
eeper
spect
ivarof
utur
o(www.
geoci
ti
es.
com/
ner
i_i
scsp/
ICS.
html
).
Assi
m,aj
udaacompr
eenderaev
oluçãodopensament
oeducat
ivoeaj
udaapedagogi
a
aper
spect
ivarof
utur
odaeducação.

Repensarnaeducação deum paí


s,exempl
o concr
eto do nosso t
err
it
óri
o,nasua
di
mensãohi
stór
ica,per
mit
ir
areconst
rui
rahi
stór
iadaeducaçãoem Moçambi
quee
buscarbasest
eór
icaspar
apr
oject
arnest
aár
eaum pr
oject
odeeducaçãoquesuper
e
ossi
stemaseducat
ivoscol
oni
ais(
NGOENHA;
2000:
200)
.
Oeducadorpar
apodereducarumacer
tapessoa,
énecessár
ioqueseconheçaoseu
passado.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na19
8.Rel
açãodaPedagogi
acom aMor
al

Mor
“ aléat
eor
ianor
mat
ivadaacçãohumanaenquant
osubmet
idaaoBem,aodeverde
pr
ati
car o Bem. É uma t
eor
ia r
elaci
onada com a qual
i
dade dos act
os ”
(www.
geoci
ti
es.
com/
ner
i_i
scsp/
ICS.
html
).

Assi
m,a educação como obj
ect
o de est
udo da pedagogi
atem como f
inal
i
dade
desenv
olv
erem cadai
ndi

duot
odaaper
fei
çãodequeel
eesuscept
ível(
KANTApud
DURKHEI
M;2001:
6)epar
aqueseat
inj
aessaper
fei
çãoénecessár
ioqueaspessoas
pr
ati
quem obem.

Um homem sópodesermor
alsef
orsoci
alpor
quepar
ahav
erpr
incí
piosmor
aist
em
quehav
erumasoci
edadeondesãoapl
i
cadosessespr
incí
pios.

9.Rel
açãodaPedagogi
acom aAnt
ropol
ogi
aCul
tur
al

Est
udaoHomem comosercr
iador
,por
tadoret
ransmi
ssordecul
tur
a.Por
tant
o,el
a
est
udaohomem,
suasact
ivi
dadesecompor
tament
o.Éi
mpor
tant
eref
lect
irquea
soci
ologi
atem obj
ect
omat
eri
al(
est
udodohomem)ef
ormal
(tr
atadohomem eoseu
compor
tament
ocomoum t
odo)
.

AAnt
ropol
ogi
alev
aem cont
atodososaspect
osdaexi
stênci
ahumana,
biol
ógi
cae
cul
tur
al,
passadaepr
esent
e,combi
nandoessesdi
ver
sosmat
eri
aisnumaabor
dagem
i
ntegr
adadopr
obl
emadaexi
stênci
ahumana.

Osdadosf
orneci
dospel
aant
ropol
ogi
acul
tur
alsãoi
mpor
tant
espar
aodesenv
olv
iment
o
daeducação,
 vi
stoqueosconheci
ment
ossãot
ransmi
ti
dosdeger
açãoem ger
ação.
Parmel
horcompr
eenderopr
ocessoeducat
ivoénecessár
ioconhecerahi
stór
iado
pov
oem queest
eocor
re,
seushábi
tosecost
umes.

10.Rel
açãodaPedagogi
acom aDi
dáct
ica
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na20
Tendoem cont
aoobj
ect
odeest
udodadi
dáct
i apr
ca“ obl
emát
icadoensi
no,enquant
o
pr
áti
ca da educação,e o est
udo da educação em t
empos,ou sej
a,no quala
apr
endi
zagem éi
ntenci
onal
ment
eal
mej
ada,noqualossuj
eit
osenvol
vi
dos(
prof
essore
al
uno)e suas acções (
otr
abal
ho com o conheci
ment
o)são est
udados nas sua
di
mensõeshi
stór
ico-
cul
tur
ais”
(LI
BANEO;
1996:
59)
.
A pedagogi
afor
neceàdi
dáct
icaasf
err
ament
asnecessár
iaspar
aaexecução do
pr
ocessodeensi
no-
apr
endi
zagem.

11.Rel
açãodapedagogi
acom aeducação

Aeducaçãoéapráti
casocial
,sendoum pr
ocesso,elacomeçaenãotem fi
m,respei
taa
si
tuaçãot
empor
al eespaci
al,
naqualocorr
eopr ocessoensi
no-
prendi
zagem.

O concei
to et
imol
ógi
co da educação nos l
eva a consi
der
arao mesmo t
empo

educação”e“
pedagogi
a”,
por
queat
em dupl
aor
igem eessadupl
i
cidadeapont
apar
ao
f
act
onãosósemânt
icomast
ambém t
eór
ico.

Aeducaçãov
em dol
ati
m“educat
ione”e“
educar
e”.Nopr
imei
rocaso,osent
idoéode

conduzi
rpar
afor
a”,“
dir
igi
rext
eri
orment
e”,nosegundoosent
idoéode“
sust
ent
ar”
,

ali
ment
ar”e “
cri
ar”
,nos doi
s casos os v
erbos env
olv
idos nos l
evam a t
omara
educaçãonãodi
stant
edoqueent
endemospor“
inst
rui
r”
.Todav
ia,educar
einst
igaa
cr
iaçãodenor
maser
egr
as–umapedagogi
a–quev
isam ar
eal
i
zaçãodeum t
rabal
ho
noqualoapr
endi
zoueducandoél
evadoasedesenv
olv
erapar
ti
rdabuscader
ecur
sos
pr
ópr
ios,sendoqueaaut
ori
dadeext
ernaael
e,adopr
ofessor
,sel
i
mit
aal
hef
ornecer
ospr
ocessospar
atal
.

Ar
elaçãodapedagogi
aci
ênci
adaeducaçãocom apr
ópr
iaeducaçãor
esi
denof
act
ode
quesendoapedagogi
apar
tepr
áti
cadaeducaçãoel
aof
erecesubsí
diosaeducação
par
aat
rav
ésdast
eor
iaset
écni
casdopr
ocessodeensi
noapr
endi
zagem,oal
uno
al
cance o desenv
olv
iment
o dos r
ecur
sos i
nter
nos par
alev
ar o pr
ocesso de
apr
endi
zagem abom t
ermo.

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na21
DESENVOLVI
MENTOHI
STÓRI
CODA
PEDAGOGI
A
1.
1EDUCAÇÃONASOCI
EDADEPRI
MITI
VA

Ent
reospov
ospr
imi
ti
vosnãohav
iaasescol
as,mashav
iaeducaçãocuj
oobj
ect
ivoer
a
deaj
ust
aracr
iançaaoseumei
oambi
ent
efí
sicoesoci
alpormei
odeaqui
siçãode
exper
ienci
asdeger
açõespassadas.
A cr
iança adqui
ri
a conheci
ment
os at
rav
és da i
mit
ação.Nos pr
imei
ros anos,er
a
i
mit
ação i
nconsci
ent
equeconsi
sti
aem br
incarcom i
nst
rument
osut
il
izadospel
os
adul
tos.Mast
arde,ai
mit
açãoj
áer
aconsci
ent
e,em queacr
iançapar
ti
cipav
anas
act
ivi
dadesdosadul
tos,est
aet
apat
em i
nici
oquandosecomeçaaexi
girt
rabal
hoda
cr
iança.

CERI
MÓNI
ASDEI
NICI
AÇÃO
Ascer
imóni
asdei
nici
açãoent
reospov
ospr
imi
ti
vost
êm um v
aloreducat
ivo.Eest
as
t
êm i
níci
onaadol
escênci
aeaadmi
ssãodoj
ovem nav
idaadul
tadat
ri
bo.
Osr
it
ospossuem um v
alormor
al–namedi
daem queensi
naoj
ovem asupor
tarador
,
asupor
taraf
ome,
atol
erarcer
tasci
rcunst
anci
asdi

cei
s,
Val
orsoci
alepol
í
tico–oj
ovem apr
endeaser
virosdi
ri
gent
es,aobedecerosmai
s
v
elhos,
aser
virosi
dosos,
easat
isf
azerasnecessi
dadesdaf
amí
l
ia;
Val
orr
eli
gioso – o j
ovem apr
ende a ador
aro t
otem (ani
malou v
eget
alque é
consi
der
adoant
epassadomí
ti
codat
ri
bodequem esper
am pr
otecção)
Val
orpr
áti
co–oj
ovem apr
endemét
odosdecapt
urarosani
mai
s,aar
tedeacendero
f
ogo,
apr
epar
aral
i
ment
os.

OANI
MISMO

Todosospov
ospr
imi
ti
vost
êm umacar
act
erí
sti
cacomum queéoani
mismo–que
consi
stenacr
ençadequet
odasascoi
saspossuem umaal
ma.Par
aohomem pr
imi
ti
vo
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na22
t
udoqueacont
ecenanat
urezaéat
ri
buí
doai
nter
vençãodeespí
ri
tosbonsoumaus.

PROFESSORES
Par
aascer
imóni
asdei
nici
ação,hav
iadet
ermi
nadaspessoasquedi
ri
giam,queer
am
chamadosdef
eit
icei
ros,cur
andei
ros,xamãs,esconj
urador
es(
homensquef
alt
am ou
consul
tam espí
ri
tosf
ami
l
iar
es)
,dependendodocaso.

2.
2-AEDUCAÇÃONAANTI
GUI
DADECLÁSSI
CA
NaGr
éci
aant
igadi
sti
nguem doi
ssi
stemasdaeducação:
adeAt
enasedeEspar
ta
Educaçãoespar
tana(
750–600a.
C.)
A educaçãoespar
tanat
inhaum car
áct
ermi
l
itarem quet
odosadul
tospar
ti
ci
pav
am
dumaf
ormaobr
igat
óri
a(dev
er)
.
Aeducaçãoespar
tanat
inhacomoobj
ect
ivodaracadai
ndi
vi
duoum ní
veldeper
fei
ção
f
ísi
ca,
cor
agem ehabi
todeobedi
ênci
aasl
eisqueot
ornassem um sol
dadoi
deal
.

Em r
elaçãoai
nst
rução,r
ecebi
am apenasonecessár
ioeor
est
ant
eer
apar
ator
na-
los
homenscomandos,
lut
ador
es,
conqui
stador
es,
homem quesupor
taot
rabal
ho.

-At
eaos7anosacr
iançaf
icav
asoboscui
dadosdamãedequem r
ecebi
aum t
rei
no
r
igor
oso.Depoi
sacr
iançaer
aret
ir
adadol
arecol
ocadoem caser
naspúbl
i
casonde
comi
am em comum,aj
udam no f
orneci
ment
o deal
i
ment
osnecessár
ios,caçav
am
ani
mai
s,par
ti
cipav
am nasdançascor
ais.Eor
est
ant
etempoer
agast
ocom exer
cíci
os
degi
nást
ica–pr
inci
pal
element
odaeducação.
18–20anos–oj
ovem dedi
cav
a-seaoest
udodear
masemanobr
asmi
l
itar
es.
20–30anos–par
ti
ci
pav
anaguer
raeost
rei
noser
am f
eit
osnosi
nter
val
osdeguer
ra.
Com 30anos,oj
ovem passav
aot
empoadedi
car
-seaoser
viçodoest
ado,sej
anas
guer
rasounost
rei
nament
osnecessár
ios.

EducaçãoAt
eni
ense
Enquant
oquenaEspar
taaeducaçãoer
adadai
mpor
tânci
aaeducaçãof
ísi
caaser
viço
daguer
rapar
amant
eroest
ado,em At
enassur
giuoi
dealdef
ormaçãocompl
etado
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na23
homem (
educação f
ísi
ca e a i
ntel
ect
ual
),o que se r
esume no desenv
olv
iment
o
har
moni
osodaper
sonal
i
dade.

Porout
rol
ado,
anov
amanei
radecompr
eenderaest
rut
uraef
inal
i
dadesdoest
ado,
que
er
aassegur
aral
i
ber
dadepessoal
.Oest
adonãoer
ati
tul
ardav
idadoci
dadão,
massi
m
ospai
séquepr
epar
avam acr
iançapar
aav
idanum ambi
ent
edel
i
ber
dade.

Por out
rol
ado,a pr
ópr
iav
ocação cul
tur
alde At
enas que cont
ri
bui
u par
ao
desenv
olv
iment
odasci
ênci
asedaf
il
osof
ia,oqueel
evouoní
veli
ntel
ect
ualdeseus
ci
dadãos.

Em At
enasoscui
dadosdacr
iançaer
am acar
godaf
amí
l
ia,ger
alment
eer
am ent
regue
aos cui
dados de amas e escr
avos,mai
star
de pedagogo – gui
a de cr
ianças á
escol
a.Exi
sti
am doi
sti
posdeescol
a:ademúsi
caeadegi
nást
icaepal
est
ra.

OsSof
ist
as(
450-
400a.
c.)
Ossof
ist
as(
sophós=sábi
os)sur
gir
am comosendoanov
acl
assedepr
ofessor
esque
asoci
edadeexi
gia.Er
am pr
ofessor
esambul
ant
esqueper
cor
ri
am asgr
andesci
dades,
ensi
nav
am asci
ênci
aseasar
tescom f
inal
i
dadespr
áti
cas,
pri
nci
pal
ment
eael
oquênci
a,
em t
rocadeumael
evadacont
ri
bui
çãof
inancei
ra.

Ossof
ist
aspr
epar
avam ouf
orneci
am aosseusal
unosdi
scur
sosf
eit
ossobr
ecer
tos
t
ópi
cosqueser
iam r
epet
idosem out
rasci
rcunst
ânci
as,comoéocasodet
ri
bunai
s.
Tr
ansmi
ti
am sent
ençasi
ntel
i
gent
espar
aser
em ut
il
izadosem moment
osopor
tunos.

Out
ros sof
ist
as dav
am di
scur
so mai
s compl
eto,f
alav
am das ci
ênci
as nat
urai
se
hi
stór
icasdessaépocaeum t
rei
noem di
aléct
icapormei
odadi
scussãoepormei
odo
di
scur
sopúbl
i
co.

Of
act
odeel
esaut
odenomi
nar
em sedesábi
oseexi
gir
em r
emuner
açãopel
osseus
ser
viços,i
stoer
acont
raospr
incí
piosmai
sval
ori
zadospel
osgr
egos:odehar
moni
ae
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na24
r
ever
enci
a,ar
elaçãoent
repr
ofessoreal
unoqueer
adeest
imamut
uaenãodecar
áct
er
económi
co.

Ossof
ist
asacent
uav
am def
ormaexager
adaov
alordai
ndi
vi
dual
i
dade,eassi
mo
i
ndi

duosi
tuav
a-senum ní
veldei
ndependênci
aquef
icav
aaci
madosdev
eresdo
ci
dadão.Foi
assi
m quePr
otágor
asaf
ir
ma:
ohomem éamedi
dadet
odasascoi
sas.

Osgr
andesFi
l
ósof
os(
400-
300a.
c.)
Sócr
ates(
470-
399a.
c.)
Tomoucomopont
odepar
ti ohomem éamedi
da“ dadet
odasascoi
sas”eaf
ir
mou:se
ohomem éamedi
dadet
odasascoi
sas,
ent
ãoapr
imei
raobr
igaçãodet
odoohomem
épr
ocur
arconhecerseasi
mesmo.

Par
a Sócr
ates,é na consci
ênci
aindi
vi
dualque se dev
e pr
ocur
aros el
ement
os
det
ermi
nant
esdaconv
ivênci
aedaeducação,
enãoem si
mpl
esopi
niãopar
agui
arsede
v
aloruni
ver
sal
.Poi
so f
im daeducação édemi
nist
raro saberao i
ndi

duo pel
o
desenv
olv
iment
odoseupoderdepensament
o.
Sócr
ates usav
a como mét
odos a i
roni
a e a mai
êut
ica,que consi
sti
am em f
azer
per
gunt
aspar
aobt
eropi
niõesdoi
nter
locut
oredepoi
sat
rav
ésdeout
rasper
gunt
asde
f
ormaal
evaroi
nter
locut
oradescobr
irporsimesmoacont
radi
çãoeoabsur
dodas
opi
niõesapr
esent
adas(
descobr
irav
erdade)
.

Mai
êut
ica–ar
tedef
azernascerasi
dei
as.
Cont
ri
bui
çõesdeSócr
atespar
aaeducação
-o conheci
ment
o possuium v
alorpr
ati
co oumor
al,i
sto é,um v
alordenat
ureza
uni
ver
sal
enãoi
ndi
vi
dual
;
-opr
ocessoobj
ect
ivopar
aobt
er-
seoconheci
ment
oéodeconv
ersaçãoeosubj
ect
ivo
éor
efl
exãoeor
gani
zaçãodapr
ópr
iaexper
ienci
a;
-aeducaçãot
em porobj
ect
ivoi
medi
ato,
odesenv
olv
iment
odacapaci
dadedepensare
nãoapenasmi
nist
rarconheci
ment
os.

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na25
Pl
atão(
428-
348a.
c.)
Comungoucom i
dei
asdeSócr
atessobr
e:
 Anecessi
dadedepr
ocur
arumanov
abasemor
alpar
aav
ida;
 Anov
abasedev
eri
aencont
rar
-seem i
dei
asenav
erdadeuni
ver
sal
.
 Acei
touedesenv
olv
euomét
ododi
aléct
icodeSócr
ates,edef
ini
ucomosendo
um cont
ínuodi
scur
soconsi
gomesmo.O queset
raduzem :
A educaçãoéo
pr
ocesso do pr
ópr
io educando,medi
ant
e a qualsão dadas as i
dei
as que
f
ecundam asuaal
ma.Por
tant
o,aeducaçãoconsi
stenaact
ivi
dadequecada
homem desenv
olv
e par
a conqui
staras i
dei
aev
iverde acor
do com el
as.
Acr
escent
aai
ndaque,oconheci
ment
onãov
em def
orapar
aohomem,éo
esf
orçodaal
mapar
aadapt
ar-
sedav
erdade.

Par
aPl
atão.Opapeldoeducadorconsi
steem pr
omov
ernoeducandoopr
ocessode
i
nter
ior
ização,gr
açasaoqualel
epodesent
irapr
esençadasi
dei
as.Ai
ndaest
eaf
ir
ma
di
zendoque:
areal
i
dadenadamai
sédoqueai
dei
aqueser
eal
i
zaouact
ual
i
za.

Pl
atãoeSócr
atesdi
ver
gem nof
act
odequepar
aPl
atãonem t
odososhomenst
em a
capaci
dade de adqui
ri
rconheci
ment
os,apenas al
gumas pessoas,enquant
o que
Sócr
ates,
par
aest
e,t
odospossuem acapaci
dadedeadqui
ri
rconheci
ment
os.

Ar
ist
ótel
es(
384-
322a.
c.)
Apr
esent
ouumav
isãobast
ant
edi
fer
ent
edeSócr
atesedePl
atão.Enquant
oessesdoi
s
af
ir
mav
am queabasedeconheci
ment
osconsi
sti
anav
irt
ude,Ar
ist
ótel
esaf
ir
mav
aque
av
irt
udeest
ánaconqui
stadaf
eli
cidadeedobem.
Av
irt
udenãoconsi
steem si
mpl
esconheci
ment
osdobem,masdasuaconqui
sta.Eo
bem nasuai
ntegr
idader
esume-
seem bem ser(
int
elect
o)ebem-
fazer(
acção)

Af
eli
cidadeéum bem supr
emoqueconsi
steem r
eal
i
zaroqueéespecí
fi
codohomem,
éar
azão(
amor
,saúde,
posi
çãosoci
al,
for
tuna,
…)

Ar
ist
ótel
esdesenv
olv
euoseuconcei
todeeducaçãopar
ti
ndodai
dei
adei
mit
ação.Par
a
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na26
ohomem ai
mit
açãoconst
it
uiaar
teeohomem seeducanamedi
daem queaf
ormade
v
idadosadul
tos,
ohomem seeducapor
queact
ual
i
zaasener
gias.

Ar
ist
ótel
essi
stemat
izoupel
apr
imei
rav
ezopr
ocessodeensi
noaopost
ularosegui
nte
pl
anomet
ódi
co:
 Omest
redev
eem pr
imei
rol
ugarexporamat
éri
adoconheci
ment
o;
 Em segui
dat
endecui
darquesei
mpr
imaour
etenhaoexpost
onament
edo
al
uno;
 Por f
im, t
em que f
azer com que o educando r
elaci
one as di
ver
sas
r
epr
esent
açõesmedi
ant
eoexer
cíci
o.

2.
3-EDUCAÇÃONAI
DADEMEDI
EVAL–XVI
I(466-
1640)

Porcausadai
nvasãodospov
osbár
bar
os,
acul
tur
agr
eco-
romanaest
avaem dest
rui
ção,
ei
stonãoacont
eceugr
açasai
nter
vençãodai
grej
acr
ist
a.
Eassi
m,ai
grej
apassouaeducarosnov
ospov
osnest
aépoca.Cont
rar
iament
eaos
gr
egosquedav
am ênf
aseoaspect
oint
elect
ual
,ocr
ist
iani
smobasei
a-senai
dei
ade
car
idadecr
ist
aouamor
,ist
oéconcent
ra-
senoaspect
omor
aldapessoahumana.

Asescol
asbaseav
am-
senopr
incí
piodocr
ist
iani
smo.Opont
odepar
ti
dadapedagogi
a
cr
ist
ãconsi
sti
anodogmaoui
mposi
çãosobr
eanat
urezadohomem dualconst
it
uído
porcor
poeporal
ma.Seosgr
egosant
igospr
ocur
avam har
moni
zarest
aspar
tes,os
cr
ist
ãospr
ocur
avam separ
á-l
osexal
tandoaal
maem det
erment
odocor
po.Ocor
poéa
par
te pecami
nosa do homem r
elaci
onada com emoções,aspai
xões,osi
nst
int
os
sensor
iai
squeser
vem debaseouav
íci
osnosser
eshumanos.

Segundoadout
ri
nacr
ist
ã,asnecessi
dadesdocor
pol
evam adegr
adaçãomor
alda
soci
edadeeasuadest
rui
ção.Apar
ti
rdest
epr
incí
pio,oscr
ist
ãosconsi
der
aram como
f
im pr
inci
paldaeducação ar
egener
ação eaper
fei
çoament
o espi
ri
tualdo homem,
por
tant
o,f
ormaçãodecapaci
dadespordomi
narecont
rol
arossent
iment
os,pai
xõese
osi
nst
int
osdocor
po.Oest
ímul
ofundament
alpar
aoaper
fei
çoament
oespi
ri
tualéaf
é
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na27
em Deuseaesper
ançanav
idaet
erna.Af
utur
avi
daapósamor
tecomoconsequênci
a
dav
idaexempl
arnomundot
err
eno.

As escol
as f
icav
am si
tuadas j
unt
os das i
grej
as e chamav
am escol
as par
oqui
ais,
monást
icas,
cat
edr
aiseepi
scopai
s,dependendodadesi
gnaçãodai
nst
it
uiçãor
eli
giosa.

As cr
ianças er
am educadas nas escol
as pel
as dout
ri
nas cr
ist
as duque em
conheci
ment
osci
ent
íf
icosepassav
am ot
empoaocant
ocor
alr
eli
giosoeasr
ezas,
que
er
am consi
der
adosmai
simpor
tant
es.
Oscont
eúdosdeensi
noer
am asset
esar
tesl
i
ber
ais:gr
amát
ica,r
etór
ica,di
aléct
ica,
ar
it
mét
ica,geomet
ri
a,ast
ronomi
aemúsi
ca,comodi
sci
pli
naf
undament
alconsi
der
ava-
seat
eol
ogi
a.

Ar
etór
icaeadi
aléct
icapr
epar
avaosal
unospar
adebat
eset
emasr
eli
giosos,par
a
i
nter
pret
aredef
enderosdogmasdai
grej
a,em f
im,t
odasasdi
sci
pli
naspr
ovav
am a
exi
stênci
adeDEUSesuai
nfl
uênci
ananat
urezaenasacçõesdohomem,ecomo
consequênci
aasuav
ener
ação.

Gener
ali
zando,
naescol
adai
dademédi
abaseav
a-senosmét
odosdememor
ização,
os
al
unos decor
avam as r
egr
as e def
ini
ções f
orneci
dos pel
os l
i
vros sagr
ados e
consequent
ement
enãohouv
eoav
ançodasci
ênci
as,
foi
umaépocadeescur
idão.

2.
4-EDUCAÇÃONAI
DADEMODERNA
2.
4.1-Neo-
humani
smoPedagógi
co
EducaçãoRenascent
ist
a

Oi
nter
essedaeducaçãonor
enasci
ment
oest
avacent
radonasact
ivi
dadesespecí
fi
cas
da humani
dade.Oshumani
stascol
ocar
am em pr
imei
rol
ugaro cul
to do homem,
f
izer
am r
enasceradi
gni
dadehumanacomot
al,acapaci
dadeeconf
iançanassuas
f
orçasf
ísi
casei
ntel
ect
uai
s.

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na28
For
am ospr
imei
roshomensquesepr
onunci
aram cont
raadout
ri
nar
eli
giosa,sobr
ea
nat
urezapecami
nosadohomem,di
fer
enci
ando-
sedost
eól
ogos(
elesmost
rar
am mai
s
i
nter
essepel
ohomem concr
eto,
pel
assuasf
orçasnat
err
a).
Ohomem daépocamoder
na–er
aeducadopar
aumasoci
edadeem queseanunci
avaa
l
aici
zação,por
tant
o,abr
iam-
secami
nhospar
aaemanci
paçãodament
ali
dade,ousej
a,
dopensament
oli
vre.

Def
ini
ram odesenv
olv
iment
odet
odososaspect
osdaper
sonal
i
dadehumana:f
ísi
cas,
i
ntel
ect
uai
s,est
éti
cas e mor
ais,por
tant
o,def
endi
am uma abor
dagem i
ntegr
alna
f
ormaçãoedesenv
olv
iment
odohomem.
2.
4.2-Nat
ural
i
smoPedagógi
co
2.
4.2.
1.EducaçãoReal
i
sta
A pedagogi
a Nat
ural
i
sta,pr
ocur
ou r
epr
esent
aruma r
eacção cont
raof
ormal
i
smo
humani
smodor
enasci
ment
o.Oshumani
stascl
ássi
cosf
azi
am dacul
tur
aant
iganãosó
mei
ocomoof
im det
odaaeducação,sem mai
orpr
eocupaçãonaf
ormaçãodenov
os
homens.

JoãoAmosComeni
os(
1592-
1671)
Foio mai
orpedagogo r
eal
i
sta eum dospensadormai
semi
nent
ena hi
stór
ia da
educação.Foiopr
imei
roacr
iarum si
stemaci
ent
íf
icocoer
ent
edi
dáct
icoeasepar
ação
dapedagogi
aedaf
il
osof
ia,
tor
nando-
seumaci
ênci
aaut
ónoma.
-Descr
eveasi
dei
aspedagógi
casdeComeni
us.

JohnLocke(
1631-
1704)
.
Foiconsi
der
adopr
imei
ropsi
cól
ogoeducaci
onal
,opr
imei
roadef
enderanecessi
dade
del
i
gaçãoent
reapedagogi
aepsi
col
ogi
a(psi
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e
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óxi
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ca;
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noi
ndi
vi
dual
i
zado.
Expl
i
queosi
gni
fi
cadodost
ermosaci
masubl
i
nhados

2.
4.2.
2-EducaçãoNat
ural
i
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[
Digi
tet
ext
o] Pági
na29
.
Foidef
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ural
i
staei
ndi
vi
dual
i
sta.Nasuaopi
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udoquesaidas
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iadorébom,t
udodegener
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esul
ta porconsegui
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il
ador
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Daí
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esoci
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il
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l
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khei
m(1858-
1917)
.
Dur
khei
m,consi
der
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esoci
al.Sem a
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magem eor
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os,t
odasasi
nst
it
uiçõeseducat
ivast
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mét
odossãodenat
urez
asoci
al.

2.
4.3.
3-EducaçãoPr
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ica–quem f
oiodef
ensordaeducaçãopr
agmat
ica?
Pr
agmat
ismo é uma dout
ri
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il
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il
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il
idadepr
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ca.I
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o-
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olv
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par
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Descr
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ogi
cosdemont
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i.

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oly(
1871-
1932)
O seu mét
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[
Digi
tet
ext
o] Pági
na30
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olv
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secom oaspect
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obal
i
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no-
Em queconsi
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ogal
i
zaçaodoensi
no?

EPOCACONTEMPORANEA

Ohomem daépocacont
empor
ânea–éeducadopar
aum mundoem quesepr
opal
aa
necessi
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ivênci
a
ent
regr
uposepov
os.Aeducaçãot
em odesaf
iodef
ormarohomem capazdev
iverem
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moni
asoci
al.

AS FUNÇÕES DA EDUCAÇÃO E A SUA


CONTRIBUI
ÇÃO PARA A FORMAÇÃO DA
PERSONALI
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(
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i
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si
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i
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ormi
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e.

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1984)
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unt
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iequaseuni
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obl
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stem
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ant
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nhei
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com que adqui
ri
ros r
ecur
sos mat
eri
ais e os pr
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ém di
sso,
l
egi
ti
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asdosi
stemaeaquel
esqueasgov
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roca,apol
i
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Digi
tet
ext
o] Pági
na31
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i
dade e ef
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adas
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as,
em especi
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i
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cas.

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i
nter
esses,
comot
ambém pr
ocur
am educarosci
dadãosdemodoaqueel
esapoi
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ticas,pr
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utur
as.Por
tant
o,oqueset
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act
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tant
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poi
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ocur
ardescobr
irondesão,
nar
eal
i
dade,
tomadasasdeci
sõespol
i
ticassobr
esa
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ambém af
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i
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i
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m como,aeducaçãopar
achef
ia.Mas,nospaí
sesmai
sdesenv
olv
idos
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,osl
i
der
espol
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te.

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,em especi
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ion(
1916)
,sust
ent
aque,
par
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vênci
a da democr
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a, o si
stema educat
ivo dev
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nist
rar cer
tos
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ment
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ncul
carcer
tasqual
i
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modoqueosci
dadãosdesej
assem ef
ossem capazesdepar
ti
ciparnogov
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s.
I
stopr
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niõesal
hei
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aumaopçãopol
i
ticamai
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onal
.

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udo,at
rav
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í
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stemaeducat
ivogar
ant
equeoschef
essej
am
obedeci
dosat
odososní
vei
smesmoat
épel
aoposi
ção.

(
2)FunçãoEconómi
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ata-
seaquidanecessi
dadedet
odososní
vei
sdasf
orçasde
t
rabal
hodev
erem r
eceberocont
ingent
edei
ndi

duoscom aquant
idadeequal
i
dadede
educaçãoadequadasàsci
rcunst
ânci
ast
écni
casdomoment
o.

Bowl
eseGi
nti
s(1976)
,pr
ocur
am demonst
rarqueexi
ste“
umaest
rei
tacor
respondênci
a
ent
reasr
elaçõessoci
aisquer
egul
am ai
nter
acçãopessoalnol
ocaldet
rabal
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elaçõessoci
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stemaeducat
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,em r
esul
tadodoqueasescol
as“
repr
oduzem a
hi
erar
qui
adadi
vi
sãodot
rabal
hodomi
nant
enol
ocal
det
rabal
ho.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na32
El
es t
ambém sust
ent
am que a escol
ari
dade pr
est
a ser
viço à economi
a,numa
soci
edadecapi
tal
i
sta,dequat
romanei
rasdi
fer
ent
es:ensi
naasapt
idõest
écni
case
cogni
ti
vasnecessár
ias;i
ncul
caost
raçosdeper
sonal
i
dadeapr
opr
iados;encor
ajaa
acei
taçãodedesi
gual
dades;er
eal
i
zaest
aúl
ti
maf
unçãoem especi
alnoqueser
efer
e
aosi
stemadecl
assessoci
ais.
Assi
m,apr
inci
palexi
gênci
adaeconomi
aaosi
stemaeducat
ivo,éadef
orneceruma
quant
idademai
soumenosnecessár
ia,
cat
egor
iaacat
egor
ia,
depessoalcom educação
ef
ormaçãosuper
ior
.
Osi
stemaeducat
ivodev
epr
ocur
arsat
isf
azerasnecessi
dadesdaeconomi
a.Osi
stema
educat
ivoeeconomi
asãoduasi
nst
it
uiçõessoci
aisest
rei
tament
erel
aci
onadasem
qual
quersoci
edade,embor
amui
tosnãocompr
eendam anat
urezadessav
incul
ação
r
ecí
proca.

(
3)FunçãodeSel
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stemaeducat
ivoocupaumaposi
çãof
ulcr
alno
pr
ocessomedi
ant
eoqual
osmai
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At
ual
ment
e,amobi
l
idadesoci
aldependeem mui
todosi
stemaeducat
ivo.Épori
sso
que,
asnecessi
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écni
caspar
ecem obr
igaraum v
íncul
oai
ndamai
saper
tadoent
re
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ormaleosi
stemadeest
rat
if
icação.Noent
ant
o,af
unçãosel
ect
ivada
educaçãot
em or
igem nasdesi
gual
dadeseducat
ivas.
Par
aMusgr
ave(
1984:
377)
,exi
steumal
i
gaçãoi
ndubi
táv
elent
reoêxi
tonaeducaçãoeo
acessoamui
t çõesdest
asposi atusel
evado.
 Quest
ãoder
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exão
Qualar
elação ent
reashabi
l
itaçõeseducat
ivasf
ormai
seacat
egor
iapr
ofi
ssi
onal
al
cançada?Eent
reaeducaçãoeamobi
l
idadesoci
al?

(
4)Est
abi
l
idadeeMudança:

Par
aHaber
mas,“
O ní
veldedesenv
olv
iment
odumasoci
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ermi
nadopel
a
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enderper
mit
idapel
asi
nst
it
uições….Nãoéof
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ender
,
masodenão-
apr
enderoquer
equerexpl
i
cação….
Ӄobv
ioqueosi
stemaeducat
ivo
desempenhaum cer
topapeldeaj
udaouest
orv
oàmudançasoci
aldet
odosost
ipos
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na33
pel
omodocomopr
omov
eaapr
endi
zagem ouanão-
apr
endi
zagem.Par
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ment
e,
si
stemaeducat
ivot
em aest
epr
opósi
to,
duasf
unçõesr
elev
ant
es,
mascont
radi
tór
ias.

Educabi
l
idade:
Act
oEducat
ivo
De pr
incí
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tant
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ermos “
educat
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educaci
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”não
si
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cam omesmo,
dev
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-seum ouout
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m,o
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exempl
oli
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ogoeducat
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,e
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ndi
caal
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porexempl
o,pl
ani
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onal
,
r
efor
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onal
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2002:
60)
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oeducat
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odaeducação,oact
ocom quea
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ópr
iaacçãodeeducar
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ambém sust
ent
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o
educat
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cíci
oconcr
etodaeducação.É,porconsegui
nte,aconf
luênci
ada
act
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eacção do educando,t
endo como consequênci
ao
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eaum ní
vel
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fei
çãopessoal
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ser
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ir
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endi
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eor
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snest
econv
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li
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eór
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ocam ao
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m,opr
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i
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pr
ocesso(
ousúmul
adeact
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ivosencadeados)deaper
fei
çoament
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v
ect
ori
ndi
queum mov
iment
oascendent
e),noqualset
rat
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eit
oacedaaní
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ior
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a.
 Suj
eit
o:Suasci
rcunst
ânci
as:
psi
col
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cas,
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s,cul
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Recur
sos;
 Fi
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Digi
tet
ext
o] Pági
na34
dev
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educat
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amosdel
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opor
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Psi
col
ogi
ada
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ropol
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ca)
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ca.
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no a Fi
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obl
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ogi
apedagógi
ca)
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ezconheci
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inoeo
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ocesso,osmét
odoscondut
oreseoper
ati
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sepor
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Dest
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eit
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scussãodessesf
inst
endoem
cont
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urezadosuj
eit
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edef
ini
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co
dessasr
elações.

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tor
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Comot
em seaf
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fal
ardeumaquest
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pr
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em,
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tant
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obl
emát
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aéant
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ca.Querdi
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obl
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etudo,das
ant
inomi
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tant
o,ent
ende-
seporant
inomi
aspr
obl
emasest
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urai
s-
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,sobaf
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radi
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nter
nas.
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inomi
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eal
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onal
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sso.
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andequest
ão,
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emosde
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na35
sal
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ment
os,qual
i
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c.)
,os
pr
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nter
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ocessodedesenv
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Per
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l
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ronassuasr
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Noest
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am v
ari
ascor
rent
escom di
fer
ent
esdef
ini
ções,ei
s
al
gumas:
 Éf
ormacar
act
erí
sti
canaqualumapessoapensaesecompor
taamedi
daem que
seaj
ust
aaseumei
oambi
ent
e;
 “
Éoest
il
odev
idadoi
ndi

duoouamanei
racar
act
erí
sti
cader
eagi
raospr
obl
emas
dav
idai
ncl
uindoosseusobj
ect
ivosnav
ida”(
Adl
er)
;
 “É aqui
l
o queper
mit
eum pr
ognóst
ico,aqui
l
o queapessoaf
ari
anumadada
si
tuação”(
Pat
el,
1905)
;
 “É a cont
inui
dade de f
ormas e f
orcas f
unci
onai
s mani
fest
adas at
rav
és de
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na36
sequenci
asdepr
ocessosor
gâni
cosdomi
nant
esdocompor
tament
omani
fest
adodesde
anascençaat
éamor
te”(
Mur
rei
,
1893)
;
 Al
por
tfezasi
stemat
izaçãodosdi
fer
ent
esconcei
toseassi
m,def
ineaper
sonal
i
dade
comosendooconj
unt
odossi
stemaspsi
cof
isi
ológi
cosquesef
ormam dur
ant
eav
idae
quedet
ermi
nam aor
igi
nal
i
dadedopensament
oedocompor
tament
odecadahomem
concr
eto.
Em suma,per
sonal
i
dadeéumaqual
i
dadedepr
opr
iedadesdecadahomem,expr
imea
suaessênci
asoci
al,
ist
oé,
asqual
i
dadespsi
col
ógi
casesoci
aishumanasadqui
ri
dasno
pr
ocessodav
ida.Éumauni
dadei
ntegr
ati
vadeum homem,com t
odooconj
unt
odas
suascar
act
erí
sti
casessenci
ais(
int
eli
gênci
a,car
áct
er,const
it
uiçãoeasuamanei
rade
seredecompor
tar
-se)
.

Out
rosconcei
tos
Aper
sonal
i
dadeé:
-Conj
unt
odasqual
i
dadesdeum i
ndi

duoquel
hesper
mit
em v
iversobcondi
ções
soci
aisconcr
etaset
ransf
ormá-
las;
-Um homem quesedi
spõededet
ermi
nadasqual
i
dadespol
i
ticas,
mor
ais,
cul
tur
aisque
l
hes per
mit
em r
eal
i
zarconsci
ent
ement
e as t
aref
as que l
hes são at
ri
buí
das pel
a
soci
edadeecar
act
eri
zar
-seporpossui
rum si
stemadepont
o dev
ist
aeat
it
udes
cor
diai
s;
-Um si
stemapsí
qui
coconst
it
uídopel
o“eu”epel
osf
enómenosquef
oram j
ulgados
di
gnosdeoconst
it
uír
em.

Aper
sonal
i
dadenãonascecom el
a,masadqui
re-
seacust
odot
rabal
hopr
ópr
ioeal
hei
o.
Nest
aaqui
sição,al
gumasdast
endênci
asdoi
ndi

duoexer
cem opapelpr
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ant
e.
Ent
reel
ast
em i
nfl
uênci
anaf
ormaçãodo“
eu”
,comor
eal
i
dadeconsci
ent
e,af
ir
mando-
o
edesenv
olv
endo-
o,aambi
ção,oor
gul
ho,av
aidadeeaemul
ação,numapal
avr
ao
egoí
smo.

Est
ast
endênci
asdev
em serr
egr
adase bem di
ri
gidas,caso cont
rar
io em v
ezde
qual
i
dadesdi
gnasdapessoa,
tor
na-
sev
íci
osnef
ast
os.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na37
Pur
if
icandodassuasper
ver
sões,oegoí
smoél
egí
ti
moeéguar
dadanossadi
gni
dade
mor
al,
um est
ímul
opar
aot
rabal
hoepar
aapr
áti
cadobem;
écondi
çãoi
mpr
esci
ndí
vel
a
f
ormaçãodaper
sonal
i
dade.Osent
iment
odahonr
aedadi
gni
dadepessoalconcor
rem
par
ael
evaçãodohomem.

Teor
iasdaper
sonal
i
dade
Omodel
omai
sef
ici
ent
edecompr
eenderosmecani
smosdaper
sonal
i
dadehumanaé
obj
ect
odedi
ver
gênci
asent
reosdi
fer
ent
espsi
cól
ogos,
daíqueal
gumast
eor
iaspõem a
t
óni
capr
ocessosi
nconsci
ent
es,out
rosr
ecor
rem ospr
incí
piosdaapr
endi
zagem out
ros
aospr
ocessosder
eal
i
zação,
etc.
,vej
amosal
gumas:

Teor
iassoci
ogenét
icas
Ast
eor
iassoci
ogenét
icasdaper
sonal
i
dade,consi
der
am queodesenv
olv
iment
oda
cr
iança é r
esul
tado das acções di
rect
as do mei
o ambi
ent
e que o cer
cam.O
desenv
olv
iment
odaper
sonal
i
dadeéaabsor
ção,assi
mil
açãodascr
enças,emoções,
sent
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os,
etc.apar
ti
rdosout
roshomens.

Teor
iasBi
ogenét
icas
Consi
der
am queodest
inodascr
iançasésempr
edet
ermi
nadopel
aspr
opr
iedades
i
nat
as.O desenv
olv
iment
o da per
sonal
i
dade expl
i
ca-
se pel
aleibi
ogenét
ica (
a
ont
ogenese,
queéar
epet
içãoabr
evi
adadaf
il
ogenése)
.

For
çasmot
ri
zesdodesenv
olv
iment
odaper
sonal
i
dade

Opr
ocessocr
esci
ment
oéum pr
ocessodi
nâmi
coquesecar
act
eri
zaporcont
radi
ções
dev
ari
aor
dem.Est
ascont
radi
çõesconst
it
uem asf
orcasmot
ri
zesdodesenv
olv
iment
o.

A1ªFor
çamot
ri
zdopr
ocessoeducat
ivo
Const
it
uiacont
radi
çãoent
reasexi
gênci
asor
iundasdoext
eri
oreoní
velact
ualdo
desenv
olv
iment
odohomem.Acont
radi
çãoent
reasnov
ast
aref
ascogni
ti
vasepr
áti
cas
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na38
quedev
edesenv
olv
erohomem eosconheci
ment
os,apt
idõesehabi
l
idadesohomem
quej
ápossui
.

A necessi
dade cumpr
irt
aref
as cada v
ez mai
s compl
i
cadas,obr
iga aos al
unos a
mobi
l
izarf
orçaspsí
qui
cas,
eassi
m,el
eva-
seaoní
vel
mai
sal
tododesenv
olv
iment
o.

O desenv
olv
iment
o da per
sonal
i
dade do homem dei
xa de cor
rerse não f
orem
col
ocadast
aref
asmai
scompl
i
cadasqueel
eécapazdedesenv
olv
er.

2ªFor
çamot
ri
zdopr
ocessoeducat
ivo
Consi
stenacont
ri
bui
ção ent
reasexi
gênci
asext
ernaseasaspi
raçõesdo pr
ópr
io
homem.Nest
ecaso,oi
mpor
tant
eéqueodev
erpar
aocumpr
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odast
aref
asse
t
omenoquer
erdoal
uno.
,ist
oé,asexi
gênci
asext
ernascol
ocadas,porexempl
o,pel
o
pr
ofessor
,tor
nam-
seem exi
gênci
asdosal
unosper
ant
easimesmosepr
ovocam a
act
ivi
dadeconsci
ent
e.

3ªFor
çamot
ri
zdopr
ocessoeducat
ivo
Consi
ste na cont
radi
ção ent
re as i
nfl
uênci
as especi
alment
e or
gani
zadas e as
i
nfl
uênci
asespont
âneaspr
ovenni
ent
esdomei
oambi
ent
esoci
al.Apr
inci
palt
endênci
a
desol
uçãoconsi
steem or
gani
zarasi
nfl
uênci
asor
gani
zadaseel
i
minarasi
nfl
uênci
as
espont
âneasnegat
ivas.

Ospr
inci
pai
sfact
oresquecont
ri
buem par
aodesenv
olv
iment
odaper
sonal
i
dade

Odesenv
olv
iment
odaper
sonal
i
dader
eal
i
za-
secomoum al
tomov
iment
o,com basena
pr
ópr
iaact
ivi
dadedoi
ndi

duo,eédet
ermi ascondi
nadopel çõesi
nter
naseext
ernasna
suai
nter
-acção.

1.Condi
ções I
nter
nas (
subj
ect
ivas)– são t
odas par
ti
cul
ari
dades do homem que
nascem edesenv
olv
em nodecur
sodav
ida,
tai
scomo:
 Aest
rut
uraeof
unci
onament
odoor
gani
smo(
her
edi
tar
iedade)
;
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na39
 Di
sposi
çãoequal
i
dadespsí
qui
cas;
 E out
ras qual
i
dades e pr
edi
sposi
ções que ser
vem de pr
essupost
o par
ao
desenv
olv
iment
odeumaper
sonal
i
dade,
como:
oshábi
tos,
asqual
i
dadesdecar
áct
er,
os
conheci
ment
os,
ascapaci
dadeseashabi
l
idades.

2.Condi
çõesExt
ernas(
obj
ect
ivas)–sãot
odasascondi
çõesqueencont
ram f
orado
psí
qui
co,
ist
oé:
 Omei
oambi
ent
e;
 Rel
açõessoci
ais;
 I
nfl
uênci
aseducat
ivas.
Par
a a per
sonal
i
dade,as condi
ções soci
ais,como par
te essenci
aldas condi
ções
ext
ernas(
anat
ureza,
asoci
edade,
afamí
l
iaeaescol
a),
sãodet
ermi
nant
es,
ist
opor
que,
aessênci
adohomem édenat
urezasoci
al.

Ohomem nãoéum pr
odut
opassi
vo,poi
sref
lect
eascondi
çõesext
ernaseoper
apor
mei
odascondi
çõesi
nter
nas,
ist
oé,
transf
ormaascondi
çõespormei
odaact
ivi
dade.

Per
sonal
i
dadedopr
ofessor
:Concei
to

Segundo NERI
CI(
1989:
29)
,“pr
ofessoréquem pr
ofessaal
go quej
ulgav
erdadei
ro,
necessár
ioeút
ilpar
aseussemel
hant
esepar
aasoci
edade”
.
Naant
igui
dade,nãohav
iapr
ofessor
esnosent
idopr
ofi
ssi
onal
,mashav
iaf
il
ósof
osque
pr
egav
am assuasv
erdades.Hoj
e,pr
ofessoréquesedi
spõeaor
ient
araapr
endi
zagem
deout
rem par
aqueal
canceobj
ect
osquesej
am út
ilasuapessoaouasoci
edade.
DURKHEI
N (
1941)
,ci
tado porGOLI
AS def
ine o t
ermo pr
ofessorcomo:aquel
a
i
ndi
vi
dual
i
dadequeem nomedasger
açõesadul
tas,t
ransmi
teasnov
asger
ações,um
conj
unt
odev
alor
esecompet
ênci
aindi
spensáv
eisav
idacol
ect
iva.
Porout
rol
ado,
também def
ine-
sepr
ofessorcomoor
ient
ador
,faci
l
itadoroumedi
adorao
pr
ocessodeaqui
siçãodeconheci
ment
os.

AcçãoGer
aldoPr
ofessor
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na40
Édev
erdopr
ofessordequal
querní
veldeensi
no,apardaspecul
i
ari
dadesdeacçãode
cadaum del
es,
lev
aroeducandoa:
1.Adqui
ri
rbonshábi
tosdev
idament
al,
físi
caesoci
al;
2.Est
rut
urarumaescal
adev
alor
es,af
im dequepossadarum sent
idoposi
ti
vo`
asua
v
ida;
3.Est
imul
arassuaspot
enci
ali
dadespormei
odeapr
opr
iadasact
ivi
dades,quedev
em
serpr
opi
ciadasat
odos,
par
aqueasmesmaspossam r
evel
ar-
se;
4.Tomarconsci
ênci
adesi
mesmo,
desuaspossi
bil
i
dadesedesuasaspi
rações;
Par
ti
cipardeci
didament
enasuapr
ópr
iaf
ormação;
5.Par
ti
cipardeci
didament
enasuapr
ópr
iaf
ormação;
6.Tomarcont
adasuav
ida,em sent
idoder
esponsabi
l
idade,per
ant
esimesmoeseus
semel
hant
es;
7.Quer
er,
const
ant
ement
e,aper
fei
çoar
-seem t
odosossect
oresdav
ida;
8.Ref
lect
ir
,enf
rent
andosi
tuaçõespr
obl
emát
icas,af
im dequeapr
endaaapr
ender
,a
pesqui
sar
,umav
ezque,
cadadi
amai
s,v
iverépesqui
sar
…;
9.Sensi
bil
i
zarquant
o`a necessi
dade de r
espei
to ao pr
óxi
mo,em sent
ido de
r
eci
proci
dade–r
espei
tareserr
espei
tado;
10.Cr
erem sienosseussemel
hant
es.Énecessár
ioquecadaum t
enhaconf
iançaem
si
,par
aenf
rent
arassi
tuaçõespr
obl
emát
icasdet
odososi
nst
ant
es.Nadadepi
orpode
ocor
rernav
idadeumacr
iat
uradoqueper
deraconf
iançaem si
mesma.

Pr
inci
pai
squal
i
dadesexi
gidasaum pr
ofessor

Aspr
inci
pai
squal
i
dadesdel
i
der
ançaexi
gidasaum pr
ofessorsão:
Aut
ori
dade:háquem possuat
alent
osnat
urai
sdeaut
ori
dadeoquel
hef
aci
l
itacont
rol
ar
osout
rossi
mpl
esment
e pel
afor
ça da sua per
sonal
i
dade.Maspar
a a mai
ori
a,a
aut
ori
dadepodeserconqui
stadapel
afor
çadav
ont
ade,
dacor
agem edaexper
iênci
a.

Compet
ênci
a:ol
í
dernãopr
eci
sadet
eral
tashabi
l
idadesenem sersempr
eomel
horem
t
odasascoi
sasquet
eráquef
azer
.Masnecessi
tadeumacompet
ênci
ager
alpar
ase
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na41
sal
vardeembar
açosnashabi
l
idadesqueosseussubor
dinadospossuem.Seel
eforo
mel
horem al
gumasdessascompet
ênci
as,
mai
svant
ajososer
á.
Quant
oaopr
ofessor
,est
e,comol
í
derqueé,nãodev
eapenassabermui
tonasua
especi
ali
dade,dev
esaberr
eal
i
zarat
ransmut
açãodosseusconheci
ment
os.Par
aisso,
dev
econhecerascr
ianças,osmei
osdef
ormaroseuespí
ri
to,osmét
odosdeensi
no,
et
c.

Det
ermi
nação:boal
i
der
ançaexi
gehabi
l
idadespar
atomardeci
sõessábi
aseopor
tunas
assi
m como act
uarsem hesi
tação no t
ocant
e`a el
as.I
sto exi
ge do pr
ofessor
conf
idenci
aej
ulgament
osegur
o.

Ent
usi
asmo:l
i
der
est
êm umapai
xãoi
nter
napel
acausaquedef
endem.

Humi
l
dade:homensver
dadei
rament
egr
andesr
econhecem assuasl
i
mit
açõesef
alhas.
Asuagr
andezaéoqueosseussegui
dor
esr
econhecem enãoconhecem enãoaqui
l
o
queel
espr
ópr
iosj
ulgam ser
.

Humor
:o humormani
fest
a-se na al
egr
ia,na ami
zade,como uma si
mpát
ica e
compr
eensi
vamanei
raper
ant
eosout
roseumaat
it
udeequi
l
ibr
adaper
ant
eev
ent
os
bonsout
ri
stes.Um pr
ofessorbem humor
adonãof
azt
roçaquef
ixeoumar
queosseus
al
unos,
massi
m,‘
eaquel
equenel
espr
ocur
agar
gal
hadasem of
enderani
nguém.

I
magi
nação:um pr
ofessori
nspi
radof
asci
napor
quet
ransbor
dai
dei
as.Também t
em
f
ormasde el
i
minara i
magi
nação dosout
ros,de modo que el
esf
iquem t
ambém
est
imul
adosechei
osdeent
usi
asmo.

I
nici
ati
va:gener
icament
efal
ando,ossubor
dinadosesper
am queol
í
derl
hesdi
gaque
dev
em f
azer
.Est
ereconhecequandoaacçãoéexi
gidaei
mpl
ement
adasem hesi
tação.

I
ntegr
idade:um bom l
í
deri
nspi
raconf
iança.El
enão pr
etendeenem exper
iment
a
ocul
taranat
urezadasuar
eal
i
dadeouact
ivi
dadeseexper
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asempr
edaromel
hor
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na42
queraspessoasest
ejam acont
rol
á-l
oounão.

Leal
dade:o pr
ofessornão dev
erá esper
arl
eal
dade apenas do l
ado dos seus
subor
dinados,
eledev
eraseopr
imei
roar
evel
aral
eal
dadeaosseussubor
dinados.

Per
sever
ança:ol
í
derbem sucedi
doenf
rent
adi
fi
cul
dadescom umadet
ermi
naçãoque
r
ecusaacei
tarader
rot
a.El
eexper
iment
arát
ant
asv
ezesat
éconsegui
rvencert
ais
di
fi
cul
dades.

Responsabi
l
idade:bonsl
í
der
essãoconsci
ent
esdar
esponsabi
l
idadequet
êm i
mpost
a
pel
aposi
çãoqueocupaenãoabusam aposi
çãodel
es.

Aut
o-cont
rol
o: uma pessoa que car
ece de aut
o cont
rol
o di
fi
cil
ment
e poder
á
desempenharasf
unçõesdedocênci
a.Tr
ata-
sedeumacar
act
erí
sti
caquepoder
áser
apr
endi
daepr
ati
cadapel
osf
utur
ospr
ofessor
esat
étr
ansf
ormar
-seem hábi
tos

Qual
i
dadespr
ofi
ssi
onai
sdopr
ofessor
Asi
nst
it
uiçõesdef
ormaçãodepr
ofessor
esdesempenham um papelr
elev
ant
etant
ona
i
ncul
cação dos v
alor
es que o pr
ofessordev
e possui
rcomo na t
ransmi
ssão de
conheci
ment
os ci
ent
íf
icos i
ndi
spensáv
eis`
a um bom desempenho da pr
ofi
ssão
docent
e.

Opl
anodeest
udosdocur
somédi
odef
ormaçãodepr
ofessor
esdef
ineporexempl
o,
ent
reout
rosaspect
os,
queest
edev
erá:
 Conheceros al
unos de modo a podercont
ri
bui
ref
icazment
e par
a o seu
desenv
olv
iment
o;
 I
ncent
ivarnosal
unosodesenv
olv
iment
odeat
it
udesr
esponsáv
eispar
acom a
soci
edadeeanat
ureza;
 Aj
udar os al
unos a adqui
ri
r os v
alor
es consagr
ados pel
a soci
edade
moçambi
cana,
com v
ist
a`af
ormaçãodeci
dadãosl
i
vres,
responsáv
eisecapazes
dei
nter
virconsci
ent
ement
enacomuni
dade;
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na43
 Ut
il
izarasf
ormasdecomuni
caçãomai
sadequadasaumacor
rect
arel
açãocom
osseusal
unos,
com assuasf
amí
l
iasecom acomuni
dadeger
al;
 Desenv
olv
ernos al
unos capaci
dades,at
it
udes e hábi
tos de cooper
ação e
t
rabal
hoem equi
pa;
 Assegur
arum ambi
ent
eder
espei
tomút
uo,
disci
pli
na,
li
ber
dadeecooper
açãona
escol
a;
 Adapt
aroensi
noaoní
veldedesenv
olv
iment
oeosi
nter
essesdosal
unos,bem
como`
asr
eal
i
dadessoci
o-económi
casdacomuni
dadeedasoci
edade;
 Pl
ani
fi
carasact
ivi
dadesescol
ares;
 Mot
ivareor
gani
zarasact
ivi
dadesdeapr
endi
zagem ut
il
izandomet
odol
ogi
as
adequadas;
 Sel
ecci
onarosmat
eri
aisdeensi
no;
 Av
ali
aropr
ocessodeensi
no-
apr
endi
zagem;
 Faci
l
itaracooper
ação dospai
sedacomuni
dadeem ger
alnasact
ivi
dades
educat
ivas;
 Di
fundi
rnacomuni
dadeosi
gni
fi
cadoeacçãoeducat
ivadaescol
a;
 Par
ti
ciparact
ivament
enai
dent
if
icaçãoesol
uçãodospr
obl
emasdacomuni
dade;
 Cont
ri
bui
rpar
aadi
gni
fi
caçãodapr
ofi
ssãodocent
e,at
rav
ésdasuaapr
esent
ação,
condut
a,equi
l
íbr
io,
est
abi
l
idadeepont
ual
i
dade;
e
 Mant
er-
seact
ual
i
zadonosdomí
niosci
ent
íf
icoepedagógi
co.

Rel
açãodepr
ofessorcom asoci
edade
Oêxi
topr
ofi
ssi
onaldopr
ofessordepende,
em gr
andepar
te,
doapoi
oqueomei
osoci
al
l
hev
enhaaempr
est
ar.Est
eporsuav
ez,v
aidependerdogr
audeconf
iançaqueo
pr
ofessorl
he v
enha a i
nspi
rar
,conf
iança essa decor
rent
e da sua condut
a como
pr
ofi
ssi
onal
ecomoci
dadão.

O pr
ofessor
,de cer
to modo,é um ci
dadão mar
cado,poi
s é al
vo de obser
vação
const
ant
e em t
odo o seu compor
tament
o.Seus passos,act
os e opi
niões são
cont
inuament
eobser
vadospel
omei
osoci
al.
Toda a v
ida do pr
ofessorper
tence `
a soci
edade,uma v
ez que o pr
ofessoré
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na44
r
epr
esent
ant
e da f
amí
l
ia e da soci
edade na educação das ger
ações i
mat
uras.É
r
epr
esent
ant
edaf
amí
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iapor
queest
alheout
orgapoder
espar
acont
inuaraapl
i
cara
educaçãoi
nici
adanol
areque,porcondi
çõessóci
o-economi
co-
cul
tur
ais,nãopode
cont
inuaraexer
cer
.Opr
ofessorécont
inuadordi
rect
odospai
snaacçãoeducat
ivados
seusf
il
hos.Tem,
poi
s,compr
omi
ssosmor
aispar
acom af
amí
l
ianosent
idodeeducar
-
l
heosf
il
hos,
tor
nando-
osmai
sconsci
ent
eseef
ici
ent
esnol
ar.Dest
emodo,
opr
ofessor
nãopodedesconheceraf
amí
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iadoal
uno,
nosseusaspect
osaf
ect
ivos,
soci
alecul
tur
al.
Ér
epr
esent
ant
edasoci
edadenaeducaçãodasnov
asger
açõesquel
heconf
iaser
es
i
mat
urospar
aser
em pr
epar
adost
écni
caei
deol
ogi
cament
e,af
im deat
ender
em `
as
necessi
dadeseaspi
raçõesdasoci
edade.

Rel
açãodepr
ofessorcom aescol
a

O pr
ofessort
em obr
igaçõesmor
aiscom aescol
aem quemi
l
ita.Tem compr
omi
sso
com adi
recçãoecom apr
ópr
iaescol
a.
Opr
ofessordev
eesf
orçar
-sepormant
erboasr
elaçõescom adi
recçãonosent
idode
cooper
ação,sem,noent
ant
o,cor
tej
a-l
a.Ot
rabal
hodeumaescol
afr
acassar
ásenão
cont
arcom acol
abor
açãoent
readi
recçãoeopr
ofessor
,demanei
raqueosesf
orços
deambospossam conv
ergi
rpar
aomesmoobj
ect
ivo,queéaeducaçãodoal
uno.É
necessár
ioquehaj
aent
rosament
oeent
endi
ment
oent
reopr
ofessoredi
recção,de
modoaf
azer
-sesent
iraacçãodaescol
asobr
eoal
unoem um sósent
ido.

Asconv
ersassi
gil
osas,
ast
rocasdei
nfor
maçãocom adi
recçãoeosdebat
essur
gidos
em r
euni
õesdecongr
egaçãonãodev
em serdi
vul
gadospubl
i
cament
e.Nãoédeboa
ét
ica f
azer “
pol
i
tica” ent
re al
unos,coment
ado desf
avor
avel
ment
e as quest
ões
pendent
esdopr
ofessorcom adi
recçãoouasdeci
sõesemedi
dasadopt
adasporest
a.

Assi
m,demodoger
al,opr
ofessordev
eev
itarcoment
ári
osdesf
avor
ávei
saescol
a.se
f
oro caso esehouv
ernecessi
dadedef
azê-
los,éaconsel
háv
elquesej
am f
eit
os
di
rect
ament
e`adi
recção af
im deserencont
radasassol
uçõesposi
ti
vaspar
aos
possí
vei
smal
es.
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na45
Rel
açãodepr
ofessorcom osal
unos
Equest
ãodesumai
mpor
tânci
apar
aaeducação,ocompor
tament
odopr
ofessorcom
r
elaçãoaoal
uno.Daf
ormadeagi
rdopr
ofessoréquedepender
ãoasboasr
elações
ent
reambos.
É dev
erdo pr
ofessorcompr
eenderseusal
unos.O cont
rár
io émai
sdi

cil
,senão
i
mpossí
vel
.Acompr
eensãodoal
unoéf
undament
alpar
aqueseest
abel
eçam l
açosde
si
mpat
iaeami
zadecom opr
ofessor
.Esi
mpat
iaeami
zadesãot
ambém f
undament
ais
par
aquesej
am al
cançadososobj
ect
ivosdaeducação.

Rel
açãodepr
ofessorcom oscol
egas
A acçãoeducat
ivaem umaescol
areal
i
za-
seat
rav
ésdeum gr
upodepr
ofessor
es.
Quant
omai
suni
fi
cadaf
oraacção,mel
hor
esser
ãoosr
esul
tados.Logo,énecessár
io
quehaj
aent
endi
ment
oent
reospr
ofessor
es,demodoaf
ormar
em um t
ododeacção
coer
ent
eem seusobj
ect
ivosdenat
urezadedut
iva.
Assi
m sendo,
hánor
masdecompor
tament
osqueospr
ofessor
esdev
em obser
varcom
osseuscol
egaspar
aque,cadav
ezmai
s,haj
amai
orent
endi
ment
oent
reel
esemel
hor
i
nter
acçãoei
ntegr
açãocom osal
unos.
Vej
amosal
gunst
ópi
cosdasr
elaçõesdopr
ofessorcom osseuscol
egas:
1.Hát
endênci
adecadapr
ofessorasuper
val
ori
zarasuadi
sci
pli
na.
At
éaquinãohánada,enquant
oest
aat
it
udenãol
evaamenospr
ezarasout
ras,oque
v
aidesgast
arosseuscol
egas.Éumaat
it
udequedev
esercombat
ida,v
ist
oquet
odas
asdi
sci
pli
nassãomei
ospar
aal
cançarosobj
ect
ivosdaescol
a.opr
ofessordev
efazer
desuadi
sci
pli
naum mei
oenãoum f
im.Épr
eci
sonot
ar,t
ambém,queni
nguém gost
a
de serdi
minuí
do,e não pr
inci
pal
ment
e nessas ci
rcunst
ânci
as,em que t
odas as
di
sci
pli
nassãomei
osenãof
insem si
,pel
oquet
êm omesmov
alor
.
2. Écondut
acondenáv
elr
idi
cul
ari
zarcol
egas,sej
apormot
ivof
or.Nãodev
em ser
f
eit
asr
efer
ênci
asdesai
rosasacol
egas,
em cl
asse.
3.Asdeci
sõest
omadaspel
oscol
egasnãodev
em sercoment
adasem cl
asse,anão
serpar
aref
orçá-
las.
4.O pr
ofessordev
eest
arsempr
edi
spost
oar
essal
tarosmér
it
osdeseuscol
egas,
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na46
suasi
nici
ati
vas,
suacompet
ênci
aesuadedi
caçãoaoensi
nooquemui
tof
avor
ecer
áa
t
aref
aeducat
ivadoscol
egas.
5.Em t
odaaul
a,opr
ofessordev
eapr
ovei
tarasopor
tuni
dadespar
aser
efer
iraout
ras
di
sci
pli
nas,
em acçãogl
obal
i
zador
adosconheci
ment
os.
6.Édev
erdopr
ofessornãof
azercoment
ári
osdesf
avor
ávei
sacol
egas,
for
adaescol
a.
7.Édev
erdopr
ofessorev
itaraf
ormaçãode“
cor
rent
esdeal
unos”cont
racol
egasou
i
nsuf
larr
eacçõescont
radeci
sõesdest
es.

Rel
açãodepr
ofessorconsi
gomesmo
Há,porúl
ti
mo,aconsi
der
arospr
ofessor
esdecondut
aquei
mpl
i
cam asr
elaçõesdo
pr
ofessorconsi
gomesmo.Nãosãor
elaçõesuni
cament
esubj
ect
ivas,
por
que,
conf
orme
el
as,
osr
esul
tadosobj
ect
ivosapar
ecem negat
ivaouposi
ti
vament
e.

Édecr
erqueost
iposder
elaçãodependem f
undament
alment
edamanei
racomoo
pr
ofessorseencar
aeset
rat
a.
1.Opr
ofessordev
eacr
edi
tarnaeducação.Há,
noent
ant
o,mui
tospr
ofessor
esquenão
conf
iam naeducaçãoemui
tosdel
esnãocr
êem naescol
acomoór
gãoeducador
,
passando,
consequent
ement
e,aconsi
der
arasuaact
ivi
dadepr
ofi
ssi
onalmer
afor
made
ganharav
ida.
2.Édev
erdopr
ofessor
,port
udoi
sso,
conv
encer
-sedeseupapel
,dasuai
mpor
tânci
ana
f
ormaçãodoeducando.
3.O pr
ofessordev
eterocui
dadodepl
ani
fi
carosseust
rabal
hos.Éobr
igaçãodo
pr
ofessorel
abor
arpl
anodecur
sodadi
sci
pli
naquev
ail
ecci
onar
.Opl
anodeaul
alev
ao
pr
ofessorapensarsobr
eoquev
air
eal
i
zarem cl
asse,demodoquenãov
ápar
aaaul
a
f
iadonai
mpr
ovi
sação.
4.A r
esponsabi
l
idadepr
ofi
ssi
onaldopr
ofessordev
elev
á-l
oaquer
eraper
fei
çoar
-se
cont
inuament
e.

UNI
DADE:
IV
OSI
STEMANACI
ONALDEEDUCAÇÃO
[
Digi
tet
ext
o] Pági
na47
1.
Oqueent
endeporsne?
2.
Ident
if
iqueosf
undament
os,
pri
nci
piosoobj
ect
ivosdosne.
3.
Compar
eospr
inci
piosger
aisoobj
ect
ivosdosnedal
ei4/
83eosdal
ei6/
92.
4.
Menci
oneedescr
eveossubssi
stemasdosne.
5.
Car
act
eri
zeoPCEB.

[
Digi
tet
ext
o] Pági
na48

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