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ÊNCI
ASDAEDUCAÇÃOEPSI
COLOGI
A
DEPARTAMENTODOENSI
NOBÁSI
CO
FUNDAMENTOS
DE
P ED A G O G IA
MAPUTO,
2012
TEMA1:APEDAGOGI
AEASCI
ÊNCI
ASDAEDUCAÇÃO
OQueéPedagogi a?
- éart
edeensi nar
- éci
ênciaet écnicadaeducação.
- Et
imologicament ePEDAGOGI Anal ínguaGregasigni
fi
ca:
Pai ouPai dós=criança
Agõgós=condut or,gui
a, di
ri
gente
Agém ( verbogrego)=lev ar
,conduzi
r,gui
ar,di
ri
gir
Pai dagõgi a=ocupação, encargo,
ofí
ciodopedagogo
Pai dagogõs=escr avolibert
oencar r
egadodel evarascr
iançasàescol
a;
preceptordascr i
anças,pedagogo.
Desenv
olv
endoassim oconcei
to,aPedagogiaé,por
t o,saberconduzi
ant rosmeni
nos
par
aaescola.EPedagogoéaquelequeconduzascri
ançasaescola.
QualéOBJECTODAPEDAGOGI
ACOMOCI
ÊNCI
A?
ÉaEducaçãodoHomem.
Li
gadasaest asfunçõesest
ãoasi númer
asdi sci
pli
nas,pert
encentesasCiênci
asde
Educação,que contri
buem para a compreensão e elucidação dos f
enómenos
educati
vosequeseencontr
am reuni
dasem t
rêsgrandesgrupos:
As di
sci
pli
nas Fi
l
osófi
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aEducacional
,Sociol
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Biologia Educacional,Estatí
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onal,Hist
ória da Educação e
EducaçãoCompar ada;
As di scipl
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str
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ar,
OrientaçãoEducaci onaleHigi
eneEscolar.
Esquemat
izandoaEv
oluçãodaPedagogi
acomoCi
ênci
atemososegui
nte:
FI
LOSOFI
A
PEDAGOGI
A
Di
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CIÊNCIA–éabuscadeconheci
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os,det
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tosnumadet
ermi
nada
área;
ARTE–éapl
i
caçãodessesconheci
ment
os;
Nasuamanei
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aémai
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ênci
aoumai
sAr
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Ciênci
asdaEducação?
Sãoumasí ntesededi
ver
sasdi
sci
pli
nasquesei
nter
essam pel
apessoahumananoseu
devereducacional
.
1.
1.OConcei
toEducação:
OHomem apareceunaf
acedaTerracom semel
hançadeum ani
malqual
quer.Eum
ani
malhomot
ermodepelenua.Of
actodepossui
rumafacul
dadedeusoi
mediatodos
órgãosdossent
idosepr
ont
aact
uaçãodopsí
qui
co,oHomem di
stanci
asedor
est
o
dosanimai
s.
Assi
m,oHomem r
evel
ou-
seoserdoescal
ãomai
sal
todoRei
noAni
mal
.
Eleconsegui
udomest icarcert
osanimaiset r
ansf
ormaraspl antasselv
agensem
plant
ascul
ti
vávei
sviveu antesnonomadi smoedepoi ssedentari
sou-
se.Aprinci
pal
razão det
rocaro nomadi smo porsedentar
ismo econt i
guidade,ésem dúv i
da,a
ameaçadomei oambiente,
tant
onatur
alcomodanat urezahumana.
Com isto,pr
etende-sedi
zerqueoHomem apr endeav er
,aouv i
r,acomunicar-
se,a
mover-se,aapalpar,atr
abalharparasobrevi
ver.Par
asobr eviv
erdasi nt
empéri
esda
nat
ureza,dosat aquesdasf eras,daescassezdosal i
ment os,aprendeuav i
verem
comunidade.VerMaxDer r
uau,p.29-39e355,Geograf
iaHumana.
Comof or
mamai salt
adeor gani
zaçãodavi
dasingul
arecolect
iva,aper
fei
çooua
comuni
cação,
ofabr
icoeusodeinstr
ument
osdet
rabal
hoetr
açounor masdecondut
a
(mor
al)
.
Depoi
sdemuitosemui
tossécul
os,cr
ist
ali
zou-
seomododev i
dadohomem efor
mou-
seoquesechamadeculturahumana.Com anecessi
dadedepr
eser
varest
acult
ura,
sur
giuoquesedenomi
nadeEducação.
Outr
ora,aaprendi
zagem eraespont
âneaporqueohomem vi
vi
ananat
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a
seconfundi
a.Hojeaprendepelasi
dei
as.Éporissoquet
ant
osefal
adoquedevi
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nuncadoquesedev ereali
zar
Aeducaçãoéum f enómenosoci
alpor
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giucom oapareci
mentodasoci
edade.A
Educaçãoconsi
stenatransmi
ssãodacul
tur
adogr upo,dasger
açõesvel
hasàsnovas
gerações.
At ransmissãodacul t
uraedast écnicasdasv el
hasàsnovasger açõestem como
fi
nalidade a sobrevi
vênci
a do género humano.A cultur
aeat écnica dev
em ser
aprendidas,assi
miladaspormei
odet ransmissão,i
stoé,
pel
aeducação
Aassimilaçãodosconteúdoseducat
ivosnãoéi
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ssãoeassimi
l
ação.
A educaçãotem comof inal
i
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ect
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Homem.
1.
2.Concei
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Obj
ect
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ect
ivosdaPedagogi
a
APedagogi
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Abbagnano,
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l
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escom conheci
ment
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dast
écni
cas,mét
odos,modoef masdeeducação.
or
2.Est
rut
uradaCi
ênci
aPedagógi
ca
2.
1.RamosdaPedagogi
a
Apedagogi
apossuiramososquaissaí
ram del
aedel
adependem.Ent
reessesr
amos
podemosdest
acarossegui
ntes:
1.Teor
iadaEducação
Teori
adaEducaçãoéor amodaEducaçãoquei nvest
igaeanalisaospr ocessosda
Educação,l
igadosàfor
maçãodasconsciênci
as,decomport
ament o,
ati
tudes,hábit
ose
aosurgimentodasqual
idadesdecar
áct
er,dasconvi
cçõesecrenças.
2.Di
dáct
icager
al
Éor amodapedagogiaqueseocupadat
eori
ager aldeensi
no.I
nvest
iga,
anal
i
saepõe
em prát
icaospr
ocessosdei
nst
ruçãoedeeducação.
I
nvesti
ga as regul
ari
dades concernent
es à f ormação da per
sonal
i
dade, o
desenv
olv
iment
odascapacidades,
habi
li
dadeseapt
idões.
No pr
ocesso da i
nst
rução,encar
rega-
se pel
a el
abor
ação de pr
incí
pios di
dáct
icos,
métodosdeensi
no,el
abor
açãoeapl
i
caçãodemei
osdeensi
no,
plani
fi
cação,
execução,
eanáli
sedasaul
as.
3.Met
odol
ogi
asdeEnsi
no
Éor amoqueinvesti
gaaspar ti
culari
dadesdanat ur
ezadecadadi sci
pli
naescolare
sel
eccionamétodosmai sapropriadosdeacordocom asespeci
fi
cidadedeprocessode
ensino.Também sechamaDi dácti
caEspecífi
ca,asdif
erent
esmet odol
ogiasquese
estudam eseapl
icam nasdisci
plinasdeEnsino.
4.Pl
ani
fi
caçãoeOr
gani
zaçãoEscol
ar
Éoramoquei nv
est
igaeor gani
zaprobl
emasr
elaci
onadoscom osi
stemadeeducação
vi
gentenum paí
s.Elabor
acont eúdosemétodosdedi r
ecçãodeumaescolaedos
di
fer
entesór
gãosdaescola.
5.Hi
stór
iadaPedagogi
a
Éramoquei nvesti
gaeanali
saodesenvolvi
mentodaEducaçãonopr ocessohi
stór
ico
dahumani dade.Formabasesparaumaact uaçãocorrect
aeplanif
icaçãoacert
adada
educação.Elaajudatambém aobser
varaspectosnegati
voseposit
ivosquedevem ser
tomadosem cont anar ef
ormadosistemadeeducaçãonum det erminadoperí
ododa
apli
caçãodeum si st
emaeducati
vo.
6.Pedagogi
aCompar
ada
Investi
gaast endênci
asdaeducaçãoedeposi çõespedagógicasnosdifer
entespaíses
e nas di fer
entes épocas.I ndica semelhanças,di
ferenças e causas da pol í
ti
ca
educacionaldeum paí sem relaçãocom oout r
o.Também ajudaosplanifi
cadorespara
efectuarem acertos necessários no si
stema de Educação consoante o estudo e
compar açãocom outrossistemas.
7.EducaçãoSani
tár
ia
Inv
estigaasnecessi dadesdehi gienefísi
co-mentalnoprocessodeeducação.Ori
ent
a
questõesr el
acionadascom assal asdeaul as,no concer
nenteàsuaconst r
ução,
constit
uição,capacidade,ailuminação,al otação,oarejamento,al
impezadopát i
o,
condiçõesdot ecto,apintur
aconv eni
enteparaopr ocessodeensinoeaprendi
zagem
entr
eout ras.
Al
ém desses,
exi
stem out
rosr
amoscomo:
- Pedagogi
aPré-
Escolar
- Pedagogi
aEscol
ar
- Pedagogi
adeEnsinoSuper
ior
- PedagogiadeFormaçãopr of
issi
onal
- Metodologi
adeInvesti
gação
- PedagógicaeEducaçãoEspecial
.
2.
2.Pedagogi
aesuar
elaçãocom out
rasCi
ênci
as
Com aFi l
osofia-Todasasci ências,
incl
uindoaPedagogia,nascer
am daFilosofi
aese
desenvolv
em juntamentecom el a.Abasedosmét odosdapedagogi aéaFi losofi
a.A
Fi
losofi
aseocupadast eori
asdoconheci mento,dasfontesedasl eisger
ais,for
ma-se
métodossobr eoconheciment o,nabasedomei oambi ent
ehumano.Apedagogi aéum
conjunt
odet esesjust
if
icadasporout r
asciênci
asnumabasef i
l
osófica.
Com aPsicologi
a-Par
areceberasindicaçõesmai spreci
sasdanat
urezadopsíqui
co,
docompor t
amentodacr i
ança,dojov em,doadol escent
eedoadul toafim dedar
mel
horori
entaçãonoprocessodeEnsino-Aprendi
zagem.
Com aFi si
ologiadeI dades-quedel arecebeasquest õesdaact i
vidadesuperi
or
nerv
osa,no concer nente ao nasci
mento,desenvol
vimentoef uncionamento,para
depoisterargument os sobreot r
abal
ho educat
ivo e const
it
uigr ande auxil
i
arda
pedagogi
anopr ocessodeensi noeaprendi
zagem.)
Com aLógica-Auxil
i
aaPedagogianoestudodasl
eiseformasdepensament
ológi
co
ecoer
ente.Oequil
íbr
iomentaldecadasuj
eit
opodeservi
stoeconf
ir
madonumabase
l
ógi
caetratadodeacordocom oscui
dadosconv
eni
entes.
Com aHi st
óri
a-aPedagogia,ciênci
aquenasceupar aodesenvol
viment
odaeducação
doHomem,t em rel
açõescom aHi st
ória,porque el aeducaef or
maohomem de
acordocom oseupassadohi stór
ico,suaspr etensõespresent
eseseusi nteresses
futur
os.Énahist
óriaonderesideocapi talcul
turaldohomem edaípar adesenvolvê-
lo
preci
sadeconheci
ment ocorr
ect oporpar t
edapedagogi a.
Com aGeograf
ia-por
queoHomem desenvolv
e-sesobcondi
çõesdomeiogeográfi
co
APedagogianecessi
tadoconheci
mentodessemeioparalocal
i
zareut
il
izarmeiosde
sobr
evi
vênci
adoHomem noseuambi entenat
ural
.
2.
3.Cat
egor
iaspedagógi
cas.
A pedagogiadesenvolv
e-senabasedassuascat egor
ias.Assuasmani f
estações
consti
tuem concei
tospreci
sosdeacor
docom asconfor
midadesdasuanatureza.Os
seus conceit
os e sua naturez
ajusti
fi
cam-
na como ciênci
a e suas f
ormas de
operaci
onal
ização.
Dassuascat
egor
iaspodemosdest
acar
:
1.AEducação
Podemosdescrevê-
laem doi
sti
pos,sendoEducaçãonosent
idol
atoeEducaçãono
sent
idorest
ri
to.
AEducaçãonosent i
dol atoref
ere-
seàinfl
uênci
aeducat
iva,detodoor egi
mesoci al
,
i
nclui
ndo a do meio ambi ent
e.Queremos fal
ardos pais,famil
i
ares,vizi
nhança,
est
rutur
associ
aisdolocalderesi
dênci
aent
reoutros.
2.AutoEducação-Éot r
abal
hoi ndi
vi
dualconsci
ent
e,asuaf
ormaçãoem si.For
mam-
se quali
dades,traços i
ndi
viduaise f or
mas de comportament
o selecci
onados
i
ndiv
idual
mente.
3.Inst
rução-éoprocessoeor esul
tadodaapr opr
iaçãopel
osal unos,dosi
stemade
conheci
mentosci
entí
fi
cos,habi
l
idades,experi
ênci
ascognit
ivas,nabasedasquaisse
for
maaconcepçãodomundoeasqual idadesmorai
s.
Pelainstr
uçãof
ormam-
set
ambém f
orçascr
iat
ivasesedesenv
olv
em asqual
i
dades
i
ntel
ectuai
s.
4.Auto-
Instr
ução-Pr essupõeot rabal
hoindi
vi
dualli
gadoàassi mi
l
açãodosaberno
campodei nteressepessoal .Part
edainfl
uênci
adainformaçãodosmeiosdeensi
noe
domeioambi entecircundante.Exempl
o,aescol
haindiv
idualdeum í
dol
oeaimitação
dassuascaract er
íst
icas.
Concl
uindopodemosdi zerqueodesenvolv
iment
odapessoadependedepr
ocessos
i
nter
noseexternos,
dir
igidoseespont
âneos.
5.Ensi
no-Éopr ocessodecooperaçãoaluno-Prof
essor
,noqualsereal
i
zaainstr
ução,
aeducaçãoeodesenv ol
vi
mentointel
ectualdapessoa.Comoprocessodecooper
ação,
oprocessopassaasechamardeEnsi no-Aprendi
zagem.
2.
4.MÉTODOSDEPEDAGOGI
A
Mét odosdaPedagogi
asãocami nhosquenosconduzem aoconhecimentododecorr
er
edof i
m daacti
vi
dadepedagógi
ca.Éoconjuntodetodosospr ocessosquetendem a
conduziroalunoeprofessoraati
ngironí
veldesaber,saberf
azer,saberseresaber
estar.
Par at
ermosoconheciment
oexactododesenv olvi
mentodospr ocessospedagógi
cos,
temosqueconhecerprimei
ramenteosobjecti
vos,pri
ncí
pios,cont
eúdosemét odosde
transmissãoedecont
rol
edosresul
tadosplani
fi
cados.
Vamosdest acaral
gunsmét
odospedagógi
cosusadospar
aapesqui
saeobt
ençãodos
resul
tadosdeEnsino.
Mét
ododeAnál
i
seeAv
ali
ação
Para conhecera ef i
cácia e efici
ênci
a duma escola,precisamos de anali
saras
acti
vidadesdosalunos,prof
essoresedadirecçãodessaescola.Depoisdeanali
sar
mos
nabasedeact i
vi
dadesreali
zadasededocument osescol
ares,devemosadmi ti
rum
diál
ogoedi scussãosobreoqueencont r
amos, par
aaclar
arecompr eendermelhor.
Mét
ododeobser
vação
Est
asobservaçõespodem serdi
rectaseindi
rectas,par
apermi
tirumavi
sãoassi
sti
dae
não assi
sti
da, pois quem sabe que est a sendo assi
sti
do pode mudar de
comport
ament oeconduzi
raconclusõesnãor eai
s.
3.Anál
i
sedocument
al
Se anal i
sar
mos os document os escolares compreendemos os object
ivos e as
fi
nalidadesdasact
ivi
dadespedagógicas.Sãoresult
adosdaspr ovas,
deexercí
cios,das
redacçõesdosalunos,dospl
anosdeaul asdosprofessores,deacti
vi
dadespráti
case
outros.
Além dest
esdocumentos,dev
emostambém consul
tarr
elat
óri
osdadir
ecçãoDist
ri
tal
daEducação,daDirecçãoProvi
nci
al,daI
nspecçãoedoConsel hodaDi r
ecçãoda
Escol
a
São exactament
e estes documentos que nos conduzem a obser
vara ef
icáci
ae
efi
ciênci
adosprocessospedagógi
cosdeumaescol a.
4.Exper
iment
açãopedagógi
ca
Éomét odoqueconsistenacri
açãodecondiçõesparaar eal
izaçãodeacti
vi
dades
pel
osalunosepr ofessor
esedepoisanali
sarosef ei
tos.Estemét odoser
ve para
apr
ofundaroconheci
ment odef
enómenospedagógi
cos.
5.Mét
odosLógi
coeMat
emát
ico
3.Resenhahi
stór
icadoDesenv
olv
iment
odaPedagogi
a
3.
1.A EDUCAÇÃO PRI
MITI
VA E OS PRI
MEI
ROS PASSOS DA VI
DA HUMANA NO
PLANETA
(
NaGr
éci
aant
igaenaRoma)
”, ast
ransf
ormaçõesv
eri
fi
cadasaol
ongodasf
ases
di
tar
am a ev
oluçãodohomem nat
err
a.
Os mei
os e f
inal
i
dades pel
os quai
s os homens i
nter
fer
em no ambi
ent
e nat
ural
mer
ecem uma especi
alobser
vação,por
que t
ais act
ivi
dades est
ão di
rect
ament
e
r
elaci
onadascom opr
ocessoeducaci
onal
desenv
olv
idoaol
ongodasuahi
stór
ia.
Aact
ivi
dadei
mpar
áveldei
nter
vençãodohomem noambi
ent
enat
uraléum f
act
oóbv
io
aoqual
,i
nfel
i
zment
epoucossedi
spõepensareescl
arecerosseuspor
quês.Amai
ori
a
daspessoasnasci
dasnasgr
andesci
dadesr
arament
esedet
em sobr
eai
mpor
tânci
a
dessaact
ivi
dade,embor
avi
vem num mundopov
oadopel
asi
nvençõeshumanas,i
sto
par
a most
rarque poucos est
ão consci
ent
es no r
ealsi
gni
fi
cado de t
oda est
a
t
ransf
ormação.
Éi
mpor
tant
e sal
i
ent
arque o homem pr
imi
ti
vo desenv
olv
eu v
ári
as act
ivi
dades na
nat
urezapel
acr
escent
enecessi
dadedegar
ant
irsuasobr
evi
vênci
a,t
aisact
ivi
dades,
r
efl
ect
ir
am-
senodesenv
olv
iment
odassuascapaci
dadesi
ntel
ect
uai
s.
Começaent
ãoopr
ocessodeeducaçãoent
reascomuni
dadespr
imi
ti
vas,naaur
orada
v
idahumanasobr
eopl
anet
a.Masdesdeoi
níci
o,podemosdi
vi
direst
aeducaçãoem
doi
sgéner
osdi
sti
ntos:
No 1º gener
o,v
amos encont
raruma educação v
olt
ada par
aat
ransmi
ssão de
conheci
ment
osr
eai
s,que,deumamanei
raoudeout
ra,sãoút
eisnagar
ant
iada
sobr
evi
vênci
a humana.Est
e é o géner
o da educação que pr
ocur
atr
ansmi
ti
ros
conheci
ment
ospr
áti
coseconcr
etos,consegui
dosat
rav
ésdaspr
imei
rasi
nter
venções
dohomem nomundoext
eri i
or(dadepr
é-l
i
ter
ári
a).
O2ºgéner
o,t
rat
adeumaeducação,por
tant
o,quenãonascedaqui
l
oqueohomem
sabe,masdaqui
l
oqueel
edesconhece.Asuaacçãoest
avacent
radanãosobr
eaqui
l
o
queohomem possui
,massobr
eaqui
l
oqueel
eai
ndadesej
aconsegui
r.
3.
2.AEDUCAÇÃOPARAASOBREVI
VÊNCI
A
Ahi
stór
iadohomem pr
imi
ti
vonodecor
rerdai
dadepr
é-l
i
ter
ári
apodeserdi
vi
didaem
duasgr
andesf
ases,nomeadament
eaf
asedehomem nómadaeaf
asedohomem
sedent
ári
o:
Ohomem nómada
Ohomem nómadaéaquel
equenãopossuil
ugarhabi
taci
onalf
ixo.Sugei
tando-
sev
iver
em abr
igost
empor
ári
osdascav
ernas,queper
maneci
aat
équeasci
rcunst
ânci
as
ambi
ent
aisf
ossem f
avor
ávei
sàsat
isf
açãodassuasnecessi
dadesbási
cas.
Mov
idopel
osent
iment
odei
nfer
ior
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arem r
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mai
sfer
ozese
sent
indoanecessi
dadedeaument
arasuaf
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eacabouusandoasuai
ntel
i
gênci
a
par
amodi
fi
caraquel
asi
tuaçãodei
nfer
ior
idade,eacaboucr
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imei
ros
i
nst
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osdeauxí
l
iodent
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s,um machadoquef
oidet
ali
mpor
tânci
apar
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eper
íodof
i docomopal
couconheci eol
í
ticooui
dadedapedr
alascada.
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eoper
íodopal
eol
í
ticosedesenv
olv
eudeumamanei
rabast
ant
e
espont
âneaesempr
eví
ncul
adaàr
eal
i
zaçãodeal
gumat
eref
aquedev
eri
aserensi
nada;
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nadaquandoat
ri
boest
ivessenacaça”
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iaaul
asde
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mul
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querquef
osseaact
ivi
dade.Dest
emodo,oj
ovem,par
ti
cipandodas
act
ivi
dadesdat
ri
bo,
acabav
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endendopori
mit
ação,
sem hor
ári
ospr
é-det
ermi
nados
esegundoum si
stemabast
ant
eassi
stemát
ico.
Por
ém i
stonãoquerdi
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samer
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dent
al.
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svel
hos desempenhav
am um papelpr
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ant
e na t
ransmi
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nament
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bo.
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Com odecor
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empo,ohomem mudouoseumododev
ida,dei
xandodeser
nómadapassandodest
afor
maaomododev
idacedent
ári
a,i
stoé,
com habi
taçãof
ixa.
Nest
afaseohomem i
nter
fer
edeci
siv
ament
eem seumei
o,encami
nhandoapr
odução
debens,Segundoassuasnecessi
dades.Desi
mpl
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ecol
ect
ordef
rut
asecaçador
,o
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ti
vo se t
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orma em semeadorde pl
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3.
3.EDUCAÇÃOPRI
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mpor
tânci
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stór
iadaEducaçãonassegui
ntesar
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eit
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act
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cadahi
stór
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a,como
t
eor
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êm porobj
ect
odeacção humana.Fi
camosasaberqueahi
stór
iaé
i
nter
pret
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ransf
ormador
adohomem not
empoeapedagogi
aéat
eor
ia
cr
ít
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zeraacçãodohomem quandot
ransmi
teoumodi
fi
caa
her
ançacul
tur
al.
Sendoot
rabal
hoaacçãot
ransf
ormador
adohomem sobr
eanat
ureza,modi
fi
candoa
manei
radepensar
,agi
resent
ir
,quenof
im deumaj
ornadaquerquesej
a,nunca
per
manenceomesmo,éassi
m quesef
ala– ohomem seaut
opr
oduzaomesmo
t
empoquepr
oduzasuapr
ópr
iacul
tur
a.
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oradasuapr
áti
casoci
al,
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queest
e,porsuav
ez,
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radent
ro
do cont
ext
o hi
stór
ico-
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esul
tant
edo conj
unt
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mut
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snot
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oluçãohumana.
Educação I
deol
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elação cr
iada ent
re si
,os homens
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ram padr
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nst
it
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s,cuj
oaper
fei
çoament
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encar
regueasger
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mil
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a.Sendoaeducaçãoogar
ant
edamemór
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condi
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vênci
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ornandopossí
velacapaci
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eoi
ndi
ví
duoe
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edade.
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ocessonãof
oil
i
near
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tasv
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tamanei
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çõesnot
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por
tant
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bai
s a cul
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tos,com o f
im de encont
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exasest
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,com ot aa
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si
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eoper
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esent
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nãoéof
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masadqui
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oseupassado,
par
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a.
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tânci
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eser
consi
der
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e,écompr
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stór
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memór
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ri
bai
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ment
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Ai
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am,“
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vi
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sécul
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Ia.
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éci
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il
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ci
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c.)modi
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ódot
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dahi
stór
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elat
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act
osdaf
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vel
,
desv
incul
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i
caçõessobr
enat
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dadi
vi
nidade.
SoubemoscomoachamadaHi
stór
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ici
alsi
l
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e,oNegr
o,amul
her
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uidosdaescol
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ashi
stór
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nter
pret
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i
nter
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.Houv
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os f
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i
near
, descr
evendo os homens em busca do
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eal
i
dadel
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am anal
i
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ci
vi
li
zaçõescomor
esul
tadodomov
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odeascenção,
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í
neo.
Di
z-sequeof
enómi
noeducaci
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olanot
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tedahi
stór
ia
ger
al.Escl
arecendo-
sequeessapar
tet
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doi
ntr
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eri
ori
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zrespei
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imi
ti
va.
Por
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ica-
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For
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pai
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ti
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4.ensi
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al,
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rase
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ect
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ti
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aser
viràssoci
edades.
3.
4.CARACTERÍ
STI
CASDOANEMI
SMO
Oanemi
smoconsi
stenacr
ençadequet
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saspossuem umaal
ma.Aspedr
as,
asar
vor
es,
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s,enf
imt
odasasf
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snt
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apossuem al
maouespí
ri
to.
Porcausadacr
ençaohomem pr
imi
ti
voat
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bui
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ecenoambi
ent
eà
i
nter
vençãodeespí
ri
tosami
gáv
eisouhost
is,seasocor
rênci
assão,r
espect
ivament
e,
posi
ti
vaounegat
iva.Assi
m,nabuscadosmei
osnecessár
iospar
aasobr
evi
vênci
a,o
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imi
ti
vopr
ocur
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raanãoof
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taos
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ver
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arum sati
sfactór
io
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as.
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dadesPr
imi
ti
vas
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mit
ivas,nãosusci
tagrandeint
eresseepor
i
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edadedivi
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asseseporissose
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nafenómenosoci
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rabal
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abal
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os.
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es e
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s.Énestaf aseem quesur gem as
i
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b)NaAnt
igui
dade
Perí
ododaEscr avatur
a.Trat
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smo.Na
Grécia,sur
geaeducaçãodeEspar t
aedeAt enas.Foiexact
ament
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meir
asteori
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lósof
osDemócr
it
o,Sócrates,
Plat
ãoeAr istót
eles
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inhaum car
áct
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mentemil
it
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object
ivo,pr
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i
tar.
Arazãodest et i
podeeducaçãoer adepodersedefenderdospovossubmeti
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também umagr andedesproporçãoentr
eosdomi nadosedominadores.Umafraqueza
mili
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iaumader r
otadosdomi nador
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tór
iadosdominados.Eassim os
domi nadoresdeviam seor
ganizarcadavezmai
s
Ascri
ançasquenasci
am débei
seram el
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minadas,
porser
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Aeducaçãocomeçavaaos7anosdei dade.Cri
ançaseram di
vi
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dades:dos7
aos 18,dos 19 aos 30.Permaneci
am mili
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es dos 30 anos at
é aos 60 anos.
Reali
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teseviol
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os.Fazi
am muitossacri
fí
ciospar
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corpoedormi
am em camasduras.
Cri
anças eram div
idi
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dades pararecebereducação mi
l
itar
,composta de
educação físi
ca,música e danças guerr
eir
as.Rapazes como rapar
igas er
am
submetidosaosmesmosexercí
ciosmil
it
ares.
Roma,dedicava-
seaoensi nodaRet órica,est
udosdeDi r
eit
oeGr amát
ica,além de
educaçãomil
it
ar.Todossabiam manejarasarmas
NoEgipto,
naFeníciaenaBabilóni
a,namesmaépoca, sur
gir
am escol
asor
ganizadas.
OEgi pt
oinv
ent
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Hier
ógli
fos».Começouporescr
it
asem desenhosedepoi
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passou-
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o.Dedi
caram-setambém aar
teeamedici
na.
OsBabi lóni
os,ensinavam amor almai
savançadadequasetodosost empos.OLiv
ro
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iaSagrada.
Característ
icas:
Amaraopr óxi
mocomoat imesmo,aleidenãofazeraooutrooquenãoquer emos
quenos f açam anós,r espei
taraosfr
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es,v
iúvas,cr
ianças,avi
dado
semel hanteeanóspr óprios.
OsFení
ciosi
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oqueusamosat
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e).
Pode-sedizerquenaantigui
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ássi
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ançoumuitonocampode
ci
ênciasgraçasaot i
podepedagogiautil
i
zada.Houvemui
toprogr
essonaart
eeno
desenvol
vi
ment osoci
al.
“
Ahi
stór
iadaeducação”
3.
5. AEDUCAÇÃOPRI
MITI
VAEEDUCAÇÃOQUEOCORREUANTESDAEXI
STÊNCI
A
DAESCOLA.
Nas soci edades pri
miti
vas não existi
am escolas e nem mét odos de educação
conscientementereconhecidos,noentantoexist
iaaeducação.Exist
iamuit
asf ormas
detransmi t
irconheci
mentosaosj ovens.Exist
iaumaclassededocentesquetinham a
tar
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ançaspar asuperarem asi mposi
çõesnaturaisquequal quer
i
ndivíduo v i
vendo nest
a sociedade para garanti
ra conti
nui
dade da tri
bo ou da
sociedade.
a)Car acter
ísticadaeducaçãopr i
mitiv
a
Acar acterí
sticaessenci aldaeducaçãonest aépocaer apr omov eroaj ustament oda
cri
ançaaomei oambi entefísicoesoci al,pormei odeaqui siçãodeexper iênci asde
geraçõespassadas.Er aumaeducaçãocom v aloresmorais,ondeacr i
ançaapr endiaa
supor tarador , atoler
arasci rcunstânciasdif
ícei
seaf ome.
Atrav ésdaeducaçãopr áti
caosj ovens,eram tr
einadosnospr ocessosdeobt ençãode
al
iment os,v estuário edeabr igo.E,at r
avésda educação t eór i
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móni as,dançasepr áti
casdaf ei
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a, cujoobjectivopr inci
pal
eraobt erconheci ment odav idat r
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it
ualdeseus
pov os.Essasexecuções,t i
dascomocul toreligi
osodospov ospr i
miti
vos,er am os
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tuaismai simpor tantese, eram reali
zadasantesdequal queract ividadesocial.
b)Educaçãoat
rav
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Aeducaçãonascer
imóni
asdei
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ção.
I
mpor t
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irqueem t odosospov osprimi
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i
niciação que possuium v alorespecialmente educat
ivo,moral,sociale polít
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ibo,obser
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bo,sendoumasdest inadaspar ameninaseoutrasparaosrapazes,ori
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vament e.
Nascer i
móniasdev alormoral,osjovenssãosuj ei
tosamut i
laçõesnocorpo,são
expostosaot empoet empor
ariament
el hespri
vam dosal i
mentosdat r
ibo,com o
i
ntuít
odeaprenderem asuport
arasdores,asci
rcunstânci
asdi
fí
ceiseafome.
Nas cer
i as de v
móni alorpol
í
tico e soci
al,o i
ndi
ví
duo aprende a obedi
ênci
aea
r
ever
ênciaaosmaisvelhos,
aservi
raosidososeasupri
rnecessidadesdafamíl
i
a.
No queconcerneao val
orr
eli
gioso o i
ndi
víduo apr
endeav ener
aro (Totem)que
geral
menteéum ani
malouveget
alconsider
adopel oant
epassado“míti
co”datri
bode
quem seesper
aaprot
ecção(
Deuses),queéocentrodecult
onascer i
mónias.
Jánov al
orprát
ico,osjovensaprendem at
rav
ésdosrit
osdei ni
ciação,osmét
odosde
capt
urarcert
osanimais,asartesdeacenderfogo,deprepar
aralimentoseoutr
osde
val
orprát
ico.
d)
Aeducaçãopar
aomi
stér
io
Par
aohomem pr
imi
ti
vo,ast
écni
casdecaça,i
ncl
uindoomanej
odear
masel
utacom
os ani
mai
s,cr
iam um compor
tament
orepi
ti
ti
vo,t
ornando-
se por
tant
o uma acção
conheci
da.Hav
iaum mi
stér
iosobr
eospossí
vei
sri
scosquesepoder
iam cor
rerna
act
ivi
dadedecaça,
oqueger
atensõeseansi
edadedoscol
abor
ador
es.
Sobr
eest
emi
stér
io,ohomem pr
ocur
aexer
ceral
gum t
ipodecont
rol
epar
aaf
ast
aras
suasconsequênci
asnoci
vaseat
rai
rasmel
hor
essor
tespar
acadagr
upodeobj
ect
ivos
desej
adosexi
sti
aum t
ipodecer
imóni
amági
ca quesecar
act
eri
zav
aporum conj
unt
o
pr
ópr
ioder
it
uai
s.Apr
enderar
espei
tarosr
it
osdest
ascer
imóni
aser
afundament
alna
educaçãodoj
ovem.Ascer
imóni
asdosr
it
oscompr
eendi
am t
rêsf
ases,
nomeadament
e:
1.Ri
tosdepur
if
icação
Hav
ia uma cr
ença de que a cer
imóni
a de pur
if
icação er
a uma f
ase
pr
eponder
ant
enopr
epar
odosj
ovens,
est
apodi
aincl
uirocor
tedasunhas,
do
cabel
o,apequenasangr
iadeal
gum pont
odocor
pocomof
ormadeaf
ast
ar
possí
vei
sespí
ri
tosmaus.Porexempl
omut
il
andoocor
po,i
stoé,r
ect
ir
ando
al
gumapar
tedoaspect
ofí
sico,acr
edi
tav
a-sequeoi
ndi
ví
duosel
i
ber
tada
suaant
igaper
sonal
i
dade,
de(
espí
ri
tosmaus)
.
2.Ri
tosdei
nici
ação
Est
acer
imóni
apodi
aincl
uir
:
- Aobr
igaçãodeper
manecerdur
ant
edi
asem compl
etosi
l
ênci
o,i
nsol
adosdos
demai
smembr
osdacomuni
dade;
- Per
íodo de j
ejum i
ntegr
alcomo f
orma de f
ormarum homem obedi
ent
ee
cor
ajoso,
est
aéaf
asedapr
epar
açãopr
opr
iament
edi
ta.
3.I
ntegr
ação
Fi
nal
emnt
eoj
ovem éadmi
ti
donogr
upodosguer
rei
ros,t
ornando-
seadul
to.
Em suma,t
odasest
ascer
imóni
aspossuem um poder
osov
aloreducaci
onal
.
Éat
rav
ésdel
asqueosanci
õesmant
ém oseucont
rol
oaut
ori
tár
iosobr
eas
ger
açõesmai
sjov
ens.
e)Oanimismonaeducaçãoprimi
ti
va.
Ospovosprimi
ti
vossãotodosamnistas.Oamnismoconsi
sti
anacrençadequet odas
ascoi
saspossuem umaalma,aspedras,asár
vor
es,
osanimais,
enf
imt odasasf
ormas
deexi
stênci
apossuem al
maouespíri
to.
Ohomem pr
imi
ti
voatri
buit
udooqueacontecenoambi ent
eai nt
erv
ençãodosespí
ri
tos
ami
gávei
souhost
is,
dependendosesãoposit
ivosounegati
vos.
El
esacr edi
tam,porexemplo,
quandooindiv
íduomor
re,
aalmasepar
a-sedocorpoevai
numav i
agem quepodenãoquer ervolt
arouperdeocaminhodev ol
taef or
masua
mor adanum outrocorpoouobj ect
o.Assim el
esencont
ram aexpli
caçãoentr
eos
processoscomunsdav idaedanatur
eza.
Est
eschef
esdegr
uposf
ami
l
iar
esmai
star
deconst
it
uir
am um sacer
dóci
oespeci
al.
Ossacer
dot
esconst
it
uír
am ospr
imei
rospr
ofessor
espr
ofi
ssi
onai
seaj
udav
am as
f
amí
l
iasnaeducaçãodascr
iançasenosv
ári
osper
cur
sosdascer
imóni
ast
radi
cionai
s,
por
queasf
amí
l
iaser
am l
argaseospai
snãoconsegui
am educa-
las.Assi
m,oensi
no
per
manececomoum di
rei
toespeci
aldocl
eroem mui
tossécul
os.
Embor
atodososhomenspar
ti
cipassem dascer
imóni
asdei
nici
ação,hav
ia
det
ermi
nadaspessoasàsquai
scabi
aadi
recçãodasmesmas.Essaspessoaser
am
denomi
nadas segundo os di
fer
ent
es casos, f
eit
icei
ros, cur
andei
ros, x
amãs,
esconj
urador
esou homensque consul
tam osespí
ri
tosf
ami
l
iar
es.Const
it
uem os
pr
ofessor
smai
spr
imi
ti
vos.“
Ini
cial
ment
e,est
acl
asseéf
ormadapel
oschef
esdos
gr
uposf
ami
l
iar
es,mascomo osdev
eresdo Paiset
ornam mul
tí
ploscompl
exos,
const
it
ui-
seum Sacer
dóci
oespeci
al.
3.6.EDUCAÇÃONAANTI GUI
DADE
AGr éciaéconsider
adaoberçodacivi
li
zaçãooci
dental.Com osgr
egosnasceum nov
o
conceitodascivi
li
zações–aeducaçãodohomem liv
r equeohabil
it
aatir
arodir
eit
oda
sualiberdade.
Per íodohomér ico( 900–750a. C.)–aeducaçãonest eper íodot eveum car áct er
práti
co,énest eper odoquenascem oshomér
í i
cos( Eli
daeOdi sseia)
.Est es
fal
am dasi deiasdaeducaçãodaépocaquecompar aum dupl oi dealdohomem,
ist
oé, homem daacçãoedasabedor i
a.Estedupl oidealcompr eendiaabr av ur a,
quenoent antot i
nhadesermoder adapel areverência( v
ener ação)esof resine
(domí niodosdesej osepai xões).
Oi dealdosgr egoser apr opor ção,ahar monia,r
epugnânci adosext remosede
excessos.Ahar moni adepensament ocor respondi
aaoequi l
íbriodeacção,exi gido
peloideal der ev erência.
Per íodo Espar tano (750 – 600 a. C.)– no sécul oI X a. C. ,Os espant as
represent av am amai spr i
mi t
ivaf or
madecul turagr ega,masnest eper í
odo
conqui staram umaposi çãodedest aqueem r elaçãoamai spov osHel énicos.
Umadasf or masdeper ser varasabedor i
a,f
oiadopt araconst ituicaodeLi cur do,
assim sur giuum cont r
olocompl etodoEst adosobr eoi ndivíduo, assegur adopor
um si stemadel eisquef orneciaaomesmot empoabasedepr ocediment o
educaci onaleacont ext
ur aest r
uturaldesuasoci edade.Consi der adooex empl o
dopr i
mei roEst adosoci alista,devidoaocont rol
oext remogov er nament al
,todaa
sociedadeer aumaescol a,oadul totinhaaobr i
gaçãodepar t
iciparnaeducação
dajuv entude.
Oobject
ivodaeducaçãoespart
anaer
adaracadai
ndiví
duoum ní
v el
deperf
eiçãofí
sica,
cor
agem ehábitodeobedi ênci
aàslei
squeot ornassem um soldadoi
deal.Dessa
maneir
a,ohomem espartanopassouaserum model odebr av
ura,v
igoretenacidade.
Como essas qual
idades f
alt
avam aos demais povos gr
egos,o Estado espart
ano
passouaacumularum gr
andenúmerodet r
iúnf
osmi l
i
tares.
Falt
avaaosespar tanos,noent
antoossenti
ment
osmaisdel
i
cadoseasensibil
i
dades
dosatenienses.Assim,Espar
tanãopar
tici
poumuit
odoexpl
endorar
tí
sti
co,l
i
terár
ioe
fi
losóf
icodeAt enas.
2-Dosdezoit
oaosv int
eanosoj ovem dedicav
a-seaoestudodasar mas
edasmanobr asmi l
i
tares.Dosvint
eaost ri
ntaanosseutrei
noer ana
guerr
a ou,nosinterval
osdepaz,pr at
icadosàscustasdosi lot
as -
serv
osquemor avam em choupanas.Em Espart
anovemi lespart
anos
ti
nham quedominarvintemili
l
otas.
3-Com tr
intaanosoj ovem tornav
a-semai
ordeidadeeconti
nuavaa
dedi
carseutempoi ntegr
alaser vi
çodoEst
ado,sej
anasguer
rasou
nostr
einamentosnecessár
ios.
3.
6.2.AEDUCAÇÃONAGRÉCI
AMODERNA(
ATENAS)
O meni no at
eni
ense,maldei xava os cui
dados da ama,era ent
regue aos
cuidadosdeum pedagogo.Ospedagogoser am escr
avosouservosaquem os
ateniensesconfi
avam ascr
ianças.Apal
av r
apedagogo(depai
s,pai
dós=criança;
agein=conduzir
)designaem suaor igem ocondut ordemeni
nos;porissoeram
chamadosdepedagogososescr av osencarregadosdeguiarascr iançasa
escola.Omeninoateni
ensefrequentav adoisti
posdifer
ent
esdeescola,aescol
a
demúsi ca,
aescoladeginást
icaoupal est
ra.
3.
7.AEDUCAÇÃOGREGA
Ocont actoseguidocom out rospov os,fezcom queaeducaçãor omanadei xa-sedeser
estri
tament enacionalepassassear ecebergr andeinfluênciadeout r
osel ementos
cult
urais.“osmi l
i
tares,comer ciant
esedi pl
omat asnecessitavam doconheci mentoda
l
inguagr egaparamel hordesempenhodeseusempr eendiment os,aguerra eapol í
ti
ca
set ornaram cadav ezmai scompl exasedi fi
ceis;ajuri
sprudênciaf oiseconv er
tendo
numadi scipl
i
naqueexi gi
acer tosconheci ment osnãomai ssuscept ívei
sdeser em
aprendidospelaaudi çãodasdi cert
açõespúbl icas;porfi
m, aar teoratór
iachegouaser
meiomai sefi
cazpar aocuparasmagi strat
urasoui nf
lui
rpoder osament enav i
dasocial
.
3.
8.EXPERIÊNCI
ASMAI
SIMPORTANTEDOSGRANDESFI
LÓSOFOS(
,Sócr
ates,
Plat
ão
eAri
stót
eles)
Pri
ncipai
sidei
as dest
es f
il
ósof
os e exper
iênci
as desenv
olv
idas porest
es par
aa
educação.
Pr
inci
pai
scont
ri
bui
çõesde:
3.
8.1.Sócrat
es(469–399a. C.)
o O conheci mentopossuium v alorpráticooumor al,i
stoé,um v al
orde
naturezauni ver
salenãoi ndividual–conheci mentoépr ocuradaqui l
oque
écomum at odosequeconst i
tuiav erdadeuniv
er salváli
da.Oi ndiv
íduo
seri
ai ncapaz,sem instrução,de descobr irem sua exper i
ência essa
ver
dade de v al
idez uni
v ersal.Par a Sócrates,o obj ect
ivo geralda
educaçãoer adedesenv olvernoi ndi
víduoopoderdef or mularverdades
uni
v ersais.
o Opr ocessoobj
ect
ivopar
aseobterconheciment
oéodeconv ersão;oseu
objecti
voéoder efl
exãoor
gani
zacionaldaprópri
aexper
iênci
a,ist
oé,o
conhecimentoder
ivadaprópr
iaexperiênci
aeconstit
uiabasedaboa
conduta.
o Aeducaçãotem porobj
ect
ivoimediat
oodesenvol
vi
ment
odacapaci
dade
depensar
,nãoapenasdeministr
arconheci
ment
os.
Mini
str
arsaberaoi ndi
ví
duo,pel
odesenvolv
imentodoseupoderdepensament o.Todo
oindi
víduotem em simesmoacapaci dadedeconhecereapreciartai
sver
dadescom
asdef idel
i
dade,honesti
dade,ver
dade,amizade,sabedor
ia,v
irt
ude,oupodeadquiri
r
essacapacidade.
Sócratesfoiopri
meir
of i
l
ósofoadefini
roproblemadoconf l
it
oentr
eav el
haea
nov
aeducação,ent
rei
nter
essesoci
alei
ndi
vi
dual
.El
etomoucomopont
ode
par
ti
daopr
incí
piobási
codadout
ri
nasof
ist
a“ohomem éamedi
dadet
odasas
coi
sas”
,apr
imei
raobr
igaçãodet
odoohomem éconhecer
-seasimesmo.Di
z
Sócr
ates,quesedev
epr
ocur
arosel
ement
osdet
ermi
nant
esdaf
inal
i
dadeda
v
idaedaeducação.
Aspr
inci
pai
scont
ri
bui
çõesdeSócr
atespar
aaeducação:
1.Oconheci
ment
opossuium v
alorpr
áti
cooumor
al,
ist
oé,
um v
alordenat
ureza
uni
ver
sal
enãoi
ndi
vi
dual
i
sta;
2.O pr
ocessoobj
ect
ivopar
aobt
er-
seconheci
ment
oéodeconv
ersação;o
obj
ect
ivoéoder
efl
exãoeor
gani
zaçãodapr
ópr
iaexper
iênci
a.
3.Aeducaçãot
em porobj
ect
ivoi
medi
atoodesenv
olv
iment
odacapaci
dadede
pensar
,nãoapenasdemi
nist
rarconheci
ment
os.
3.
8.2.Pl
atão(427–347a.C. )
o Éf unçãodaeducaçãodet erminaroquecadai ndi
víduoestámai
sapto,
pornaturez
a,afazer
,e,
ent ão,prepará-
lopar
aesseser vi
ço.
o A mai s el
evada aqui
sição possí v
elpar a um indiví
duo er
a,poi
s,o
conhecimento.
Pl
atãof
oiout
rogr
andef
il
ósof
o,el
econcor
doucom Sócr
atessobr
eanecessi
dadede
sepr
ocur
arumanov
abasemor
alpar
aav
ida:concor
dout
ambém queessanov
abase
dev
eri
aseencont
rarem i
dei
asenav
erdadeuni
ver
sal
.
Pl
atãoacei
touedesenv
olv
euodi
alét
icodeSócr
ates;el
edef
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ucomosendoum
“
cont
inuodi
scur
soconsi
gomesmo”
,nessesent
idoaeducaçãoser
iaum pr
ocessodo
pr
ópr
ioeducando,
medi
ant
eoqual
sãodadasàl
uzasi
dei
asquef
ecundam suaal
ma.A
educação,por
tant
o,consi
ste na act
ivi
dade que cada homem desenv
olv
e par
a
conqui
starasi
dei
asev
iverdeacor
docom el
as.Oconheci
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onãov
em def
orapar
a
ohomem;
conheci
ment
oéoesf
orçodaal
mapar
aapoder
ar-
sedav
erdade.
Di
fer
ênçaent
reSócr
atesePl
atão
Adi
fer
ênçaent
reSócr
atesePl
atãor
efer
e-seaoaspect
odequem t
em capaci
dadepar
a
adqui
ri
rconheci
ment
os.Pl
atãoaf
ir
maqueapenasal
gumaspessoas t
êm capaci
dade
par
a adqui
ri
rconheci
ment
os,enquant
o Sócr
ates af
ir
mav
a que t
odos t
êm essa
capaci
dade.
3.
8.3.Ar
istót
el es(384-322a.C. )
o Enquant oparaSócr atesePl at
ãoav i
rt
udedoi ndiví
duoer aapossede
conheci ment
o,par a Ar i
stóteles,a v i
r t
ude est av a na conqui sta da
feli
cidadeoudobem, mas, num estadodav ontade.
o Háduasespéci esdebem,obem doi ntelectoeobem decar ácter
.O
pr i
meiroépr oduzidoeampl i
adonoensi noeépr odutodaexper iênci
ae
tempo.Eosegundoér esultadodohábi to( expost onanat urezaeot odoo
homem podeal cançar,pelaf ormaçãodehábi toscor rectos).
o Af eli
cidadeéor esult
adodassuasi dei
asnav i
dasoci al.
Esteapr esentouumav i
sãobast antedi f
erentedadeSócr atesePl atão.Enquanto
est
esdoi
saf
ir
mav
am queapossedoconheci
ment
opel
oindi
ví
duosonst
it
uiaav
irt
ude,
Ar
ist
ótel
esaf
ir
mav
aqueav
irt
udeest
ánaconqui
stadaf
eli
cidadeedobem.
Ar
ist
ótel
esdesenv
olv
euseuconcei
todeeducaçãopar
ti
ndodai
dei
adei
mit
ação.
Oquenosani
mai
séapenascapaci
dadei
mit
ati
ve,nohomem seconv
ert
enuma
ar
te.Ohomem seeducanamedi
daem quecopi
aaf
ormadev
idadosadul
tos.
El
eseeducapor
queact
ual
i
zasuasener
gies.Segundoadout
ri
nadapot
ênci
ae
do act
o de Ar
ist
ótel
es,o educando é pot
enci
alment
e um sábi
o e,com a
educação,
eleact
ual
i
zaoqueésuscept
ível
dedesenv
olv
er.
Assi
m,opr
ocessodeensi
nodev
ecor
responderaosegui
ntepl
anomet
ódi
co:
4.Omest
redev
e,em pr
imei
rol
ugar
,exporamat
éri
adoconheci
ment
o;
5.Em segui
dat
em decui
darquesei
mpr
imaour
etenhaoexpost
onament
edo
al
uno;
Porfi
m, t
em debuscarqueoeducandor
elaci
oneasdi
ver
sasr
epr
esent
açõesmedi
ant
e
oexercí
cio.
3.9.EDUCAÇÃOROMANA
A educação romanaépr ática.Osr omanosti
nham umament al
i
dadepráti
ca,pois
procuravam alcançarresultados concret
osadoptando osmeiosaosf i
ns.O ideal
romanodaeducaçãor esidianaconcepçãodedi r
eitosedever
es.Paraum homem ter
direi
to,dev
ecor r
esponderaum dev er
.
Af amíl
i
adesempenhavaum papelmuitoimport
anteparaeducaçãodecar
áct
ermoral
,
cujopaier
aoprinci
palresponsáv
elpelaeducaçãodosf hos.Aeducaçãopr
i
l áti
caera
reser
vadaàsmul
heres,t
antoparatar
efasl
igadasaolarcomoparaoutr
as.
Out
romét
ododeeducaçãout
il
izadopel
osr
omanoser
aomét
ododei
mit
ação.
Ojovem romanoti
nhadeset ornarpi
edoso,respei
toso,cor
ajoso,pr
udente,honest
o,
séri
o,pel
aimit
açãodoseupaiedeout rosromanoscuj oheroísmomer ecer
iaaser
consagr
adopelasl
endashi
stór
icasdopaí
s.
Osromanosrejeit
avam ot
rei
no,
alit
erat
ur a,
enf
imt odososmei oseducat
ivosut
il
iz
ados
pel
osgregos,
pr ef
eri
ndoapromoçãododesenv olv
imentofí
siconoscamposmar ciai
se
noacampament oepormeiosdeexercí
ciosmil
itar
es.
Aeducaçãodosmeni noser
afei
taouporum aprendi
zadodosofíci
osdosal
dadode
agri
cul
tordeestadist
aoupel apar
ti
cipaçãodi
rect
anasactiv
idadesquelheser
iam
requer
idoscomocidadão.
Ométodoromanoerapr
áti
coeapr
endi
a-sef
azendooqueti
nhaquef
azer.
Naeducaçãoromana,afamí
li
adesempenhaum papelmuit
oimport
ante,oPaiéo
pr
inci
palr
esponsáv
elpel
aeducaçãodosf
il
hos,
masocar
áct
erpr
ópr
iodopov
oromano
at
ri
bui
especi
ali
mpor
tânci
aamul
hernessat
aref
aeem out
rasr
elaci
onadascomool
ar.
A si
tuação damul
herem Romaer
amai
sel
evadado queno r
est
ant
edos
i
mpér
iosdaant
igui
dade.
Embor
anãochegasseapar
ti
ciparnav
idapúbl
i
ca,amul
herexer
ciagr
ande
aut
ori
dadedent
rodaf
amí
l
ia
Acar
act
erí
sti
caf
undament
aldomét
ododeeducaçãor
omanaer
aai
mit
ação,o
j
ovem r
omanot
inhadet
ornar
-sepi
edoso,r
espet
oso,cor
ajoso,v
aroni
l
,pr
udent
e,
honest
opel
aimi
taçãodoseupai
edeout
rosr
omanoscuj
oher
oísmomer
eceser
consagr
adopel
asl
endasehi
stór
iasdoPaí
s.
Ol
arer
apr
ati
cament
eaúni
caescol
a.Bem cedo,por
ém,omeni
not
ornav
a-seo
companhei
rodoseupainosnegóci
ospúbl
i
cosepr
ivados,
nar
ua,
nof
orúm eno
acampament
o.Dav
a-seespeci
ali
mpor
tânci
aàeducaçãomor
al.Adi
sci
pli
naer
a
sev
era,
eosi
dei
aiser
am segui
dosr
igor
osament
e.
Dur
ant
eaúl
ti
mapar
tedesseper
íodosur
gir
am asescol
asel
ement
ares,
quepassar
am a
mi
nist
rarosr
endi
ment
osdasar
tesdel
er,escr
everecont
ra.Est
asescol
aser
am
dascomol
conheci udi
,pal
avr
alat
inaquesi
gni
fcaj
i ogo,
div
ert
iment
ooubr
inquedo.
CONCLUSÃO
Estudarahistór
iadaeducaçãopermit
e-nosconcl
uirquedefactoaeducaçãoéum
processoem const
ant
emut ação,equeasnaçõessempr ebuscam omel
horpar
aos
seuscidadãos.
Todasaspr át
icasdaeducaçãoconhecidas,desdeàprimit
ivaatéaromana,visam o
desenvol
vi
ment odapersonal
idadedoi ndiví
duocomoum sersoci alepr eservare
garant
iracont
inui
dadedasociedadeondeeleencont
ra-
seinseri
do.
As experi
ênci
as da educação Espar t
a,“obri
gação dos adul tos part
iciparem na
educaçãodosjovens”foiumapr áti
caquecont r
ibuibastant
epar aaeducaçãomor al
dosjovensnopassadopr óximononossopaí s,oquequerdi zer,ojovem ol havao
adul
toparaaprenderdesteparafuturamenteel
etambém ensi nar.Osexercíciosfísi
cos
sãopráti
casquetrazem muitasv
ant agenspar
aqual queri
ndiv
iduo,aindahojev áli
das.
Algunsri
tosprat
icadospel
onossopov
oaindasãov
áli
doscomométodosdeeducação.
Anali
sadasdef ormaconscient
epodem cont
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bui
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mentodonosso
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mónioeducati
vo.
AeducaçãonaGr
éci
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tael
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i
ntel
ect
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zaçãodaeducação,al
ém di
ssoaGr
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der
ada
comoober
çodapedagogi
a.
Também podemosdepr
eenderque,ospedagogosr
enasci
ent
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bui
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uçãodaeducação,apr
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cos porel
es f
ormul
ados,cont
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ual
ment
e em uso nas nossas
i
nst
it
uiçõesdeensi
no.
3.10.EducaçãonaÉpocadoFeudal i
smo
O per íodo de escl
avagismo é subst i
tuí
do pel o de f
eudali
smo.O pensament o
pedagógi conest
eper í
odocar act
eriza-
sepelar eduçãodaintel
ect
ual
idade,exist
indo
i
ndivíduos com bai xa cul
tur
a.O saber cul turalque muito se desenvol
veu no
esclavagismo(Gréci
a,Roma,BabilóniaeFeníci
a)foidest
ruí
dopelasguerr
asei nvasão
dosbár baros.
Ocleroficouapenascom atar
efadedif
undi
rareli
gião,abandonandoporcompl
etoa
educação.A rel
igi
ãosubst
it
uiuacult
uranesteperí
odo.A educaçãof i
couanci
l
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Acar act
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sticadaeducaçãonesteperí
odoeradupla,
educarapart
ecarnaleespi
rit
ual
.
Di
zia-sequecor poconduzohomem àdebi li
dademoralepodeconduziroespír
it
oao
i
nferno.Crit
icavam aeducaçãodeRoma, j
usti
fi
candoquecaiupor
queestudar
am muito
econduziram- seàsati
sfaçãodassuasnecessi
dadesmundanas.
OCrist
ianismosel
eccionouconteúdosemét odosdaeducaçãoessenci
alment
ev i
rados
aocatecismo.Muit
ascr i
ançasnãosouber am lereescr
ever,massabiam adout r
ina,
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ações,hinosr
eli
giososeinter
pretaçãodepassagensbí
bli
cas.Sabi
am l
erescri
tosem
l
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m.
Todoodesenvolv
iment
ocient
íf
icoexi
stentedesdeaant
igui
dadef
oicombat
idoporser
consi
der
adocarnal,
por
tant
oini
migodaal ma.
3.
11.EducaçãonaI
dadeMédi
a
Foiacontinuaçãodapedagogiafeudal
,com tendênciadeev olução.O cont
eúdoda
educaçãoeram asAr t
esLi
berai
s,gramát
ica,r
etór
ica,dial
éct
ica,arit
méti
ca,geografi
a,
astr
onomiaemúsi ca.Adi
sci
pli
nafundamental
eraaTeol ogi
a.Duroucercademi lanos.
Osalunosaprendi
am decor .Eram métodosescol
ásti
cos.Asdefi
niçõesporapr
ender
est
avam nosl
ivrossagrados.
AtéaoséculoXV,oensi noestavanasmãosdaI grej
aeer asel
ecti
vo.Havi
aescolas
munici
pai
seescol asparoqui
ais.
3.
12.Pedagogi
anaI
dadeModer
na
Coinci
decom ot empodeRenasci mento.Ver i
fi
ca-
segr andeaument odeprodução,
surge o mercant
il
ismo como destaque.Tenta-se a recuper
ação da ci
ência.Há
descober
tasnocampodeci ênci
as.I
nventa-seamáquinadeI mpressa,
adescobert
ado
caminhomarít
imoparaÍndi
aeadescober tadaAmérica.
Oestudodaar i
tmética,ast
ronomia,mecâni
ca,geogr
afiaeciênci
asnaturai
s,começaa
separ
ar-se de dogmas r eli
giosos.Renasci
mento como mov imento pedagógi
co,
si
gnif
icavaarenovaçãodoHomem Sur gem oshumanistas
Dogr
upodosHumani
stadest
aépocadest
acamos:
ThomasMoredaI ngl
ater
ra;
MontagnedaFrança
Robel
aisdaFr
ança
4.Al
GUNSPEDAGOGOSDEACORDOCOM ASSUSÉPOCAS
4.
1.Mar
coFábi
oQui
nti
li
ano(
35-
95)
,pr
ofessordar
etór
ica.
1.
Vida
MarcusFabiusQuint
il
ianusnasceuem Caagurri
s(Calahor
ra,atualEspanha)eviv
eude
30a95DC.Foiescr i
toreretór
icol
atino.Est
udouem Roma,ondepr i
meiroexer
ceua
adv
ogacia.Tornou-
seconhecidoportersidoprof
essorder et
órica.Um deseusalunos
f
oiooradorromanoPl
ini
o,ojov
em.Depoi
sdet
rabal
harporv
int
eanoscomoadv
ogado
epr
ofessor
,ret
ir
ou-
separaescr
ever
.
2.Cont
ri
bui
çõesdeQui
nti
li
ano
Qui
nti
l
ianodeuum passoconsi
der
ável
par
aaár
eapedagógi
ca.
Def
endi
aqueaeducaçãodev
iacomeçaraos17anosequeaescol
adev
iaser
públ
i
ca.
Sust
ent
avaqueospr
ofessor
esdev
em ensi
narosal
unosadescobr
irav
ocação
decadaum del
esecadaal
unodev
esert
rat
adodeacor
docom oseucar
áct
ere
conf
ormeabondade.
Recomendav aqueseensi nassem simul t
aneamenteosnomesdasl et
raseassuas
for
mas.
Ascr i
ançasdev em serdei xadasabr i
ncar
Écont rár
ioaoscast igosfísi
cos.
Evitarqueascr iançassecansem.
Ascr iançasdevem adi quiri
roconhecimentopoucoapouco.
Recomendaaemul açãocomoi ncenti
voparaoest udoesugerequeot empo
escolarsejaperiodicament einterr
ompi doporrecrei
os,j
áqueodescansoé,na
suaopi ni
ão,fav
or ávelàapr endi
zagem.
Oor adordev eserhomem debem, sábioehonesto.
3.Obr
asdeQui
nti
li
ano
Qui
nti
l
ianoescr
eveuumaobr
aint
it
ul i
ada“nst
it
uiçõesor
atór
icas”
.Foiapr
imei
raobr
a
pedagógi
capar
afor
maror
ador
eseéconsi
der
adaamai
sper
fei
taat
éent
ãoconheci
da.
Fezt
ambém umacol
ect
âneade12l
i
vrosdosquai
s,unsder
etór
icaeout
rassobr
ea
l
i
ter
atur
a.
Asuaobr
atev
egr
andei
nfl
uênci
anat
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iapedagógi
caquesust
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aohumani
smoeo
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ment
o.
Est
epensadorcont
ri
bui
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vament
epar
aaeducação.
Aobr
adeQui
nti
l
ianof
oigr
andement
eusadapar
aaf
ormaçãodeor
ador
eseal
gumas
dassuascont
ri
bui
çõessãov
áli
dast
ant
onoseut
empocomononosso.
.
4.Bi
bli
ogr
afi
a
I
nter
net
:Wi
kipedi
a
Wi
kinot
e
www.
consci
enci
a.or
g
www.
mundodosf
il
osof
os.
com
4.
2.Sant
oAgost
inho(
354-
430)
1.Suav
ida
Sant
oAgost
inhocr
esceunonor
tedaÁf
ri
cacol
oni
zadoporRoma,
educadoem Car
tago.
Foipr
ofessorder
etór
icaem Mi
l
ãoem 383.Segui
uoMani
queí
smonosseusdi
asde
est
udant
eeseconv
ert
euaocr
ist
iani
smopel
apr
egaçãodeAmbr
ósi
odeMi
l
ão.Foi
bat
izadonaPáscoade387er
etor
nouaonor
tedaÁf
ri
ca,est
abel
ecendoem Tagast
e
umaf
undaçãomonást
icaj
unt
ocom al
gunsami
gos.Em 391f
oior
denadosacer
dot
eem
Hi
pona.Tor
nou-
seum pr
egadorf
amoso(
hámai
sde350ser
mõesdel
epr
eser
vados,e
cr
ê-sequesãoaut
ênt
icos)enot
adopel
oseucombat
eàher
esi
adoMani
queí
smo.
Def
endeut
ambém ousodef
orçacont
raosDonat
ist
as.Em 396f
oinomeadobi
spo
assi
stent
edeHi
pona(
com odi
rei
todesucessãoem casodemor
tedobi
spocor
rent
e),
eper
maneceucomobi
spodeHi
ponaat
ésuamor
teem 430.Dei
xouseumonast
éri
o,
masmant
evev
idamonást
icaem suar
esi
dênci
aepi
scopal
.
Suasi
dei
aspedagógi
cas:
A suapri
ncipalobraéaOr dem,naqualt r
açouinst
ruçõessobr
eal
eit
ura,escr
it
a,
numer
ação,gramáti
ca,
dial
éct
ica,
poesi
a,ast
ronomi
aemúsi ca.
1-
Def
endi
aquepr
imeir
oépreci
sosaberalí
nguamaternaedepoi
saescr
it
a.
2-
Dav
amuitai
mport
ânciaaométododeobser
vação.
Paraaprender,dev
iasesaber:
oqueé?Par aqueserv
e?Quei
mportânci
atem?
Ist
oquerdi zerqueparaensi
nar,épreci
sosaberoqueensi
nar
,com queensi
nar,par
a
queensinar.Sóassim épossí
velpl
anifi
carel
evardepoi
sabom t
ermoaactiv
idadede
ensinar
.
O pensamento de Agost
inho f
oitambém basi
larem ori
entara v
isão do homem
medieval
sobrearel
açãoent r
eafécri
stãeoest
udodanatureza.
El
ereconheci
aai mport
ânciadoconheci
ment
o,masentendi
aqueaféem crist
ovinhaa
r
est
aur
ara condi
ção decaí
da dar
azão humana,sendo por
tant
o mai
simpor
tant
e.
Agost
inhoaf
ir
mav
aqueai
nter
pret
açãodasescr
it
urasdev
eri
aserf
eit
adeacor
docom
osconheci
ment
osdi
sponí
vei
s,em cadaépoca,
sobr
eomundonat
ural
.
Def
endi
aquepar
aensi
narénecessár
iosaberoqueensi
narepar
aquêensi
nar
.
2.
1Obr
as
Sant
oAgost
inhot
eveci
ncoobr
asquesão
- Av
erdadei
rar
eli
gião
- Asconf
issões
- Aci
dadedeDeus
- At
ri
ndade
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ir
a
Dent
reest
asdest
acamosassegui
ntes:
- Asconf
issões– obr
ademai
sint
eressel
i
ter
ári
oquesãoum di
álogocont
ínuo
com Deus.Nel
a,nar
raasuav
idaeespeci
alment
eaexper
iênci
aespi
ri
tualque
acompanha a sua conv
ersão.Est
a obr
a,é f
amosa pel
a sua i
ntr
ospecção
psi
col
ógi
caepel
apr
ofundi
dadeeagudez
adassuasespecul
ações.
- ACi
dadedeDeus–éaobr
amai
sponder
ada,naqualadopt
aapost
uradeum
f
il
ósof
odehi
stór
iauni
ver
salem buscadeum sent
idouni
tár
ioepr
ofundoda
hi
stór
ia.
Nasobr
asdeSantoAgosti
nho,not
a-sequeDeusencont
ra-
seaci
madasat
ençõese
est
aéumacar
acter
íst
icadaépocamedieval
.
4.
3.SÃOTOMÁSDEAQUI
NO(
1227–1277)
3.
1Vi
dadeSãoTomás
SãoTomásnasceuem I
tál
i
aporv
olt
ade1227-
1277deumaf
amí
l
ianobr
e.
A pr
incí
pio apr
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nament
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cosem um most
eir
o epassou asua
j
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ver
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oem Nápol
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ondeest
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il
osof
ia.
Fal
avaeescr
evi
alat
imf
luent
ement
e.
Suasidei
asPedagógi
cas
EstudounaUni
versi
dadedeNápoles.Padredomi
nicano,
fezescr
it
osdepedagogi
acom
oobjecti
vodeensi
nararel
i
giãocatól
ica.
Aquinoelabor
oueensinouapedagogiademagistér
io,com basenateor
iadeor
igem e
aqui
siçãodeidei
a,af
ir
mav aqueoprofessordev
eseri nstr
uídonaci
ênci
aenousodos
meiosdeensino.Deveserdotadodequali
dadesmor ais.
Depoi
sdeoi
to sécul
osmar
cadosporumaf
il
osof
iav
olt
adapar
a ar
esi
gnação,a
i
ntui
çãoear
evel
açãodi
vi
na,aI
dademédi
acr
ist
ãchegouaum pont
odet
ensão
i
deol
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caquel
evouài
nver
sãoquaset
otal
dessespr
incí
piospar
aaqual
SãoTomásde
Aqui
noéoper
sonagem-
chav
edessar
evi
rav
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a.
SãoTomasdef
endi
aqueosmei
osdeensi
nodev
em at
enderasnecessi
dadesda
cr
iança,
e,odesenv
olv
iment
odet
odaener
giament
al.
São Tomásdeaqui
no f
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amoso port
ercr
ist
iani
zado Ar
it
ótel
es,i
ntr
oduzi
ndo os
el
ement
osdaf
il
osof
iadest
enopensament
oescol
ást
ico.
3.
2Obr
as
Asobr
asdoAqui
nopodem-
sedi
vi
direm quat
rogr
upos:
Comentári
os:àlógi
ca,àfísi
ca,àmetafí
sica,àét
icadeAri
stót
eles;àSagradaEscr
it
ura;
aDioní
siopseudo-
areopagit
a;aosquat
rolivr
osdassent
ençasdePedr oLombardo.
Sumas:Suma Cont
. ra os Gent
ios,baseada substanci
almente em demonst
rações
raci
onais;SumaTeológi
ca,começadaem 1265,f icandoi nacabadadev
idoàmor te
prematuradoaut
or.
Quest
ões:Quest
õesDi
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Dav
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Daal
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Domal
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c.)
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ári
as.
Opúscul
os:DaUni
dadedoI
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ect
oCont
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as;
DaEt
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dadedoMundo,
etc
Dasmai
sdest
acadasobr
asdeAqui
noencot
ramosassegui
ntes:
o-Oent
Oopúscul eeaEssênci
a,queescr
eveuent
reosanosde1252e1253.Nel
a
abor
daquest
õesmet
afí
sicas,expl
i
candooper
cur
sodaconsci
ênci
ahumanaent
rea
sensaçãoeaconcepção.
NaSumacont
raosGent
ios–out
raobr
adeSãoTomás–f
azumaexposi
çãocompl
eta
dar
eli
giãocat
óli
ca,i
dent
if
icandooquehádev
erdadenel
a.Gent
ioser
am ospagãose
os maomet
anos.Essa suma t
rat
a de Deus e suas obr
as,da f
é no mi
stér
io da
sant
íssi
mat
ri
ndade,
daencar
nação,
dossacr
ament
osedav
idaet
erna.
SãoTomásdeAqui
noéf
amosoport
erquebr
adoasbar
rei
ras,porassi
m di
zer
,ent
rea
t
eol
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aeaf
il
osof
ia,
poraf
ir
marqueent
reest
esdoi
scamposnãodev
ehav
ernenhuma
bar
rei
ra.
4.
4.JoãoAmósKomenski(
1592-
1671)
,Vul
gar
ment
echamadoCuméni
us
Biogr af
ia:
JuanAmosComeni us,nasceuem 28deMar çode1592, nacidadedeUherskyBr
od(ou
Nivnitz)
,naMonr óv
ia,regi
ãodaeur opacentr
alpertecenteaoant i
goReinodaBoémi a
(act ualrepúbl
icaCheca)com amor t
edospais,vencemui t
asadversi
dadeseestudou
teologianaf acul
dadeCal vi
nist
adeHer bonondef oialunodeAl st
edesef ami
l
iari
zou
com aobr adeRektesobr eoensi nodel í
nguas.Começounest aépocacomaa
elaboarçãodeum gl osári
oLat i
no-
Checonoqualt rabalhoucercade40anoseque
perdeuquandoLeszno,ci dadeem quev iv
ia(1656)f oii
nvadi
daporum exér ci
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cat
óli
coei
ncendi
ada.
Aguerrapolí
ti
co-r
eli
giosaequef oitambém umaguer raciv
ilcom br
utalpersegui
ção
aos não catat
óli
cos,obr i
gu Coméni us a deixar a sua i
grej
a e a ent rar em
cl
andest
ini
dade.Asper seguiçõesreli
giosasacentuam-
seeComeni ustrablhapara
aj
udarosseusirmãosnaf é.
Expul
sodaBoémi aem 1628,
ref
ugi
ou-seem Leszno,naPol
óni
a.Apar t
irdaí,
edurant
e
42anos,per correaEuropa(nãocatóli
ca)tr
abal
handosem descançopeloseupaíse
pel
ospr ojectoscient
íf
icoseeducacionai
squeomov em.Al
imentaedi vul
gaoseu
sonhoreformi st
ade,pormeiodaPansophia,pr
omoveraharmoniaentreosindi
ví
duos
easnações.
Desenv ol
veentãosuasprinci
paisidei
assobr
eaeducaçãoeapr ofundaum dosgr andes
problemasepistemológi
cosdoseut empo–queer aodomét odo.EscreveuaJanua
Li
nguar um Reserata e a Didáct
ica Magna (1633 –38) ,sempr e buscando seus
objecti
vos f
undament ai
s “de uma f orma radi
caldo conhecimento humano e da
educação”–uni dosesist
emat i
zadosnumaciênciauni
ver
sal.
.Naj
uvent
ude,el
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udosr
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giosospar
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icut
lt
ura.
Quandoaempr
eit
adaset
ornouopr
imei
rodemui
tosf
racassosmat
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Pest
alozzil
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gumas cr
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rar
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rabal
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ãs,apr
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gunsanosdepoi
saescol
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alozzipassou a expl
orarsuas i
déas em l
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vros,ent
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epúscul
osdeum er
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omanceLeonar
doeGer
trudes.Umanov
achancede
excer
cit
arseumét
odosósur
giuquandoel
eti
nhamai
sde50anos,aoserchamado
par
adaraul
asaosor
faõsdabat
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ans.Mai
sduasexper
iênci
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ram,
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fe Yv
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ma,que exi
sti
u de 1825,Pest
alozzi
desenv
olv
euseupr
oject
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e,dandoaul
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esdev
ári
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igensecomandandoumaequi
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ofessor
es.Di
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esdaépoca.
Suasi
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aspedagógi
cas:
Bispo,pedagogo,
epercur
sordePest al
ozzi, f
oit
ambém evangeli
stanot
áv elpel
assuas
obras.Asuaobr apri
nci
palfoiaDidácticaMagna.Invent
ouonov ométododeensi no
parasubstit
uirométododeescol ásti
ca,queéomét ododei ntegr
açãodoal unona
acti
vidadedeensinoeaprendizagem.Mét odopar
ti
cipat
ivo,e,queoal unoédadoa
l
iberdadedesepronunci
arsobreamat éria.
FoiCumeni usqueseparouaPedagogi
adaFil
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ia.El
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dáct
icos
emét odosdeensino.
part
icipaçãofoipr
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ogadaat
é15deMai o.
4.5.RenéDescartes(1596- 1650)
Origem:Wiki
pédia,aenciclopédial
iv
re.
I
rpar a:
navegação,pesquisa
RenéDescartes
RenéDescar
tesem pi
ntur
adeFr
ansHal
s
Nasci
ment
o 31deMar çode1596
La Haye en Tour ai
ne (
atual
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Descar
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França
Fal
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o 11 de Fev er
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1650
Estocol
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I
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Arnaul
d, Pascal, Locke, Kant,
Husserl
Descar
tes,porvezeschamadoof undadordafil
osofi
amoder naeopaidamat emát i
ca
moderna,éconsideradoum dospensador esmaisimportant
esei nf
luentesdahistóri
a
humana.Eleinspir
ouosseuscont emporâneosegeraçõesdef i
l
ósofos.Naopi ni
ãode
al
guns coment adores,eleini
ciou a formação daqui
lo a que hoje se chama de
Raci
onali
smocont inental(
supostamenteem oposiçãoàescolaquepr edominavanas
i
l
hasbr
it
âni
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ri
smo)
,posi
çãof
il
osóf
icadossécul
osXVI
IeXVI
IInaEur
opa.
Vi
da
Noent anto,Descar t
esnuncaex erceuDi r
eito,eem 1618al istou-senoexérci
todo
Prí
ncipe Maur í
cio de Nassau,com a i nt
enção de segui rcar r
eira mi
l
itar
.Mas se
declaravamenosum at ordoqueum espect ador:antesouvi
ntenumaescol adeguerra
doquev erdadei
romi li
tar
.Conheceuent ãoI saacBeeckman,ecompôsum pequeno
tr
atadosobr emúsi cai nt
ituladoCompendi um Musi cae.Énessaépocat ambém que
escreveLar vatusprodeo( Eucami nhomascar ado).Em 1619,viajouatéaAlemanhae
nodi a10deNov embr otev eumav isãoem sonhodeum nov osi st
emamat emáti
coe
ci
ent í
fico.Em 1622,el er etornouaFr ançaepassouossegui ntesanosem Par i
sa
al
gumasout raspart
esdaEur opa.
RenéDescar t
esmor r
eudepneumoni anodia11deFev ereir
o,1650em Est ocolmo,
Suécia,ondeel eestavat
rabal
handocomopr ofessoraconv i
tedaRainha.Acostumado
at rabalharnacamaat émei o-
dia,suasaúdeport ersofri
docom asdemandasda
RainhaChr ist
ina-começav am seusestudosàs5damanhã.Comoum cat óli
conum
paíspr otestante,el
efoienter
radonum cemitér
iodecriançasnãobat i
zadas,em Adolf
Fredrikskyrkanem Est ocol
mo.Depoi s,seusrestosforam levadosparaaFr ançae
enterradosnaI grej
adeSãoGenev i
eve-
du-Montem Pari
s.Um memor i
alconstr
uídono
séculoXVI IIpermanecenaigrejasueca.
DuranteaRev oluçãoFr
ancesaseusrestosf or
am desenter
radospar
ai r
em par
ao
Panthéon,aoladodeoutrosgr
andespensadoresfr
anceses.Av i
lanoval
eLoi
reonde
el
enasceuf oi
renomeadaLaHaye-Descartes.
Em 1667,depoi
sdesuamor
te,aI
grej
aCat
óli
caRomanacol
ocousuasobr
asnoÍ
ndi
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deLivr
osProibi
dos.
[
edi
tar
]Pensament
o
[
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]ACultur
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migadaRazão
Descartesviv
eunumaépocamar cadapelasguer
rasreli
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Católi
cosnaEur opa.Elev i
ajoumui toev i
uquesociedadesdi f
erent
estêm crenças
dif
erentes,mesmocont radi
tór i
as.Aqui
loquenumar egiãoét i
doporv er
dadeiro,é
achadocomor i
dícul
o,di
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at ado,ment
ir
a,nosout
roslugar
es.
Descar
tes vi
u que os "
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umes"
,a hist
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macomoaspessoaspensam,aqui
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Descar t
es é consi der
ado o pr i
meir
o f i
l
ósof o "moder no". Sua contri
bui
ção à
epistemologiaéessencial
,assi
m comoàsci ênciasnaturaisporterestabel
eci
doum
mét odoqueaj udouoseudesenv olv
iment
o.Descar tescriou,em suasobrasDiscur
so
sobreo mét odo e Medit
ações -ambasescr itasno v ernácul
o,ao invésdo lat
im
tr
adicionaldostrabal
hosdefi
losof
ia-asbasesdaci ênci
acont emporânea.
Ométodocart
esi
anoconsi
stenoCeti
cismoMet
odológi
co-duvi
da-
sedecadai déi
aque
pode serduvi
dada.Ao contr
ári
o dos gr
egos anti
gos e dos escol
ást
icos,que
acredit
avam queascoi sasexi
stem si
mplesmentepor quepr
ecisam exi
sti
r,ouporque
assim deveser,etc,Descart
esinst
it
uiadúv i
da:sósepodedi zerqueexist
eaquil
oque
possaserprov ado,sendooat odeduvi
darindubi
tável
.Baseadonisso,Descar
tesbusca
provaraexistênciadopr ópr
ioeu(queduv i
da,port
anto,ésujei
todealgo-cogitoergo
sum, pensologoexisto)ededeus.
Em relaçãoaCi ência,Descart
esdesenv olveuumaf ilosofi
aquei nfl
uencioumuit
os,até
serpassadapel amet odol
ogiadeNewt on.Elemant inha,porexempl o,queouniv er
so
eraplenoenãopoder iahavervácuo.Descar t
esacredi t
avaqueamat ér
ianãopossuía
quali
dadesi nerentes,maser asimplesment eomat eri
albrut oqueocupav aoespaço.
Eledividiaarealidadeem r escogitans(consciênci
a,ment e)er esextensa(matéri
a).
Acreditavatambém queDeuscr i
ououni v
ersocomoum per fei
tomecanismodemoção
vert
ical equefuncionavadetermini
sticamentesem intervençãodesdeent ão.
Matemát i
cosconsider
am Descar
tesmuitoimpor t
anteporsuadescober
tadageometri
a
analí
ti
ca. Até Descartes, a geometri
a e a ál gebr
a apareciam como r amos
completamente separados da Mat emática. Descart
es most r
ou como t r
aduzi
r
probl
emasdegeomet riaparaaálgebra,abordandoessesproblemasatrav
ésdeum
si
stemadecoor denadas.
ATeoriadeDescar
tesprovidenciouabasepar
aoCálcul
odeNewtoneLei bniz,
eent
ão,
par
amui todamatemát i
camoder na.I
ssopar
eceai
ndamaisincr
ívelt
endoem ment e
queessetrabal
hofoii
ntenci onoseuDi
onadoapenascomoum exempl scursoSobr
eo
Método.
[
edi
tar
]Geomet
ri
a
[
edi
tar
]Ci
tações
OWi
ki
quot
etem umacol
eçãodeci
taçõesdeousobr
e:RenéDescar
tes.
"Descar
tesdesejaseraoníveldacogni
çãoum sel
f-made-
man.El
eéoSamuelSmi l
es
doempr eendi
mentocogniti
vo"-Er
nestGel
l
ner
,"ReasonandCul
tur
e",
Oxf
ord1992,
p.3.
"Penso,
logoexist
o!"-RenéDescar
tes
[
edi
tar
]Obr
asi
mpor
tant
es
Regras par
a a ori
ent
ação do espí
ri
to(1628)-obr
a em que apar
ecem os
pri
meirosconcei
tosdométodocart
esi
ano
Discursosobreométodo(1637)-t
ít
ulomaisbem conhecidodeDi scoursdel a
mét hodepourbiencondui
resarai
son,etchercherl
averi
tédansl essci ences
(Discursosobr
eoMétododeConduzirbem aRazãoeProcurarpel
aVer dadenas
Ciências)
Geomet
ri
a(1637)
Medit
ações(
1641)-expandeomét
odocar
tesi
anoexpost
oem "
Discur
sosobr
eo
método"
[
edi
tar
]Li
gaçõesext
ernas
ObrasdeRenéDescartes:
t extoscom concor
dânci
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reqüênci
a
TheRati
onal
ist
s:Obrasoriginales,
bibl
i
ografi
a,l
i
nks
Consci
ênci
a-Descartes
AFi
losof
iadeDescar
tes
SuaVi
da
OMét
odo
AMet
afí
sica
SuaVi
da
RenéDescar
tes,nascidoem 1596em LaHay e nãoaci dadedosPaíses-
Bai
xos,
masum pov oadodaTour aine,numaf amí
li
anobre t er
áot í
tul
odesenhorde
Perr
on,
pequenodomí niodoPoitou,
daíoapost
o"f
idal
gopoi
tev
ino"
.
Em 1619,ei -
loaserv i
çodoDuquedeBav iera.Em v i
rt
udedoi nverno,aquartel a-
seàs
mar gensdoDanúbi o.Podemosf aci
lment ei magi ná-l
oal oj
ado" numaest ufa",istoé,
num quar tobem aqueci doporum dessesf ogareirosdepor cel
anacuj ousocomeçaa
sedi fundir,servi
doporum cr i
adoei nteirament eent regueàmedi tação.A 10de
novembr ode1619,sonhosmar av i
l
hososadv er
tem queest ádest i
nadoauni fi
car
todososconheci ment oshumanospormei odeuma" ci
ênciaadmi rável"daqualser á
oinv entor.Masel eaguardaráaté1628par aescr everum pequenol ivroem l ati
m,as
"Regras par a a direção do espíri
to"( Regul ae ad di recti
onem i ngenii)
.A i déia
fundament alqueaíseencont r
aéadequeauni dadedoespí r
it
ohumano( qualquer
quesej aadi v
ersi
dadedosobj etosdapesqui sa)dev eper miti
rai nvençãodeum
mét odouni v
ersal
.Em seguida,Descar t
espr eparaumaobr adefísica,oTr at adodo
Mundo,acuj apublicaçãoelerenunci avistoqueem 1633t omaconheci ment oda
condenaçãodeGal i
l
eu.Écer t
oqueel enadat em at emerdaI nqui
sição.Ent re1629e
1649,elevi
venaHol anda,paí
sprotest
ante.MasDescar
tes,deum l
adoécatóli
co
si
ncero(emborapoucodev ot
o),deoutr
o,eleant
esdetudoquerfugi
ràsquer
elase
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Descar
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odouni
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3. A t er
cei
ra,éar ada sí
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uirporordem meuspensamentos,
começandopel
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osmaissimplesemaisfácei
sdeconhecerpar
a,aospoucos,
ascender
,comoquepormeiodedegr
aus,aosmaiscomplexos"
.
4. Aúlti
maáados"
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ament
ost
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..apont
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.
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a)El enãoaf i
rmaai ndependênciadarazãoear ejei
çãodequal querautori
dade?
"Ari
stótel
esdisse"nãoémai sum argumentosem r épl
ica!Sócontam aclarezaea
dist
inçãodasi déi
as.Osf i
lósofosdoséculoXVIIIestenderãoessemétodoadoi s
domí ni
osdeque Descar t
es,é import
anteressalt
ar,o exclui
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essamente:o
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ticoeor el
igi
oso(Descarteséconserv
adorem pol í
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fé"aoabrigodeseumét odo).
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afí
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espensasobretudo naci
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abem
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sica,énecessár
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ol tações.
Duv
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casedasver
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emáticas!
Masquê?Nãoév erdade quereusonheouestej
adesper
to que2+2=4?Mas
seum gêni
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gnomeenganasse,seDeusfossemauemei l
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cas?Tant
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,sempreposso
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Fast
Count
erbybCent
ral
Pági
namodi
fi
cadaem 25.
04.
2000
4.
6.JohnLocke(1632-1704)
3.AVi
dadeJohnLocke
JohnLockenasceu Wr ingt
on,em Semer set ,nar egiãosudoest edaI nglaterra,a29de
Agostode1632.Per tenciaaumaf amíli
adePur itanosdar eligiãoAngl icana.Est udouna
Univer
sidadedeOxf ordf i
l
osof i
a,ciênciasnat ur ai
semedi cina.Em 1665f oienv iado
paraBrandenbur gocomosecr etári
odel egação.Passouem segui daaoser viçodeLoed
Ashley,
fut ur
ocondedeShaf t
esbur y,aquem f i
couf ieltambém nasdesgr açaspol í
ti
cas.
Foi
,por tanto para França onde conheceu asper sonalidades mai s dest acadasda
cul
turafrancesa.Em 1683r ef ugio-senaHol anda, aiparti
cipandonomov iment opolíti
co
quelevouaot r
onodaI nglaterraGui l
hermedeOr ange.Dev oltaapát r
ia,recusouocar go
deembai xadorededi cousei ntei
rament eaosest udosf il
osóf icos,mor ais,pol í
ti
cos.
Passouseusúl ti
mosanosdev idanocast elodeOat es(Essex) ,juntodosi rFr ancisco
Mashan.Fal eceua27deOut ubr ode1704.
Li
mita-
seaof er
ecer,f
il
osof
icament
e,umateori
adoconheci
mento,
mesmoacei
tandoa
metafí
sicatr
adi
cional
,edosensocomum peloqueconcer
neaDeus,aal
ma,amor ale
areli
gião.Com rel
açãoàreligi
ãonatur
alnãomuit
odifer
entedodeí
smoabst
raioda
época;opoderpol
ít
icot
em deimporessar el
i
gião,por
tant
oébaseadanarazão.Locke
prof
essaatoler
ânci
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toàsr
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giõesparti
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ares,
hist
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caseposi
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vas.
Vi
daeobraspedagógi
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Asaspectosqueser ef
erem àpedagogi
amoçambi
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áti
cas.
NaturaldeWrington-I
nglaterr
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ósofoeeducadordasuaépoca.
Defensordascrianças.Par aele,cr
iançasdevem sereducadasmoralefisi
camente.
Hábitos morais devem seradqui ridas par
a o caráct
erpela educação morale a
educaçãofísi
cadev eser v
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ica
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aboral.
Aali
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ugal
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erhumildesãoelement
osnecessár
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par
aohomem.Dor mirem camadur a,despertarcedo,equi
taçãoeesgr
ima,dança,
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Ai nstr
uçãoémí ni
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ciosmast ambém osf ilhosdosnobr es.Todosdev em l er,
escrever, desenhar
,est udar a l í
ngua mat er
na,o l ati
m,ar i
tmét
ica comer cial,
contabil
idade,geometri
a,cr onologi
a e hi
stór
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it
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l
ógica,retóri
ca,fi
l
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aemúsi ca.
Afi
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a:“Nadaháque
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tohumanomaissuavementeemaispr
ofundamentedoqueoexemplo.
Lockedefendeosaberparatodosparaacabarcom aopr
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-l
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dade.
Ensi
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Defendeométododeobservaçãosem segui
ranenhumar
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a.Omét
odoexper
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al
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.
2.
1Obj
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l(1689);
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,(1693).
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iaempir
ist
aqueLockeadopt a,segundooqualnãohánadanament e,quenão
tenhaest
adoantesnosentido,
devesercombat i
daporat
eístas.
Locke j
ulga o i
nati
smo uma dout
ri
na de pr
econcei
tos que l
eva ao dogmati
smo
i
ndivi
dual
.Mostraqueháoutrosmodosdesechegaraoconsensouni versal
,quena
ver
dadenãoexiste.
Locke af
ir
ma serabsurdo exi
sti
rem cert
os pri
ncípi
os inatos,mas não se estar
consci
ent
edisso.Seháal gonaalma,háconsciênciadesseal go.Também éassim
com ospri
ncí
piosmor
ais,dest
it
uiaval
idadeoargumentoont ológicopar
aaexi
stência
deDeusdaautori
adeSantosAnsel
mo.
Paraargumentardequeoint
electopodecri
ari
déias,Locker
espondequeelepode
apenascombinarasi
déi
asper
cebidaspel
ossent
idos,masnãopodecri
a-l
as.Apont
aa
exper
iênci
acomoaúni
caf
ont
epossí
veldei as-aal
déi mat
rabal
ha omat
eri
alper
cebi
depoi
s.
Apont
aduasf
ont
espar
aoconheci
ment
oempí
ri
codasquai
s:
Eleéderi
vadodaexperiênci
asensíveloudarefl
exão.Asidéiasest
ãonosel et
o,eno
mundoobject
ivoexi
stealgoquetem opoderdef azeroi
ntelect
oent
ende-l
ascomot al
,
um cor
potem quali
dadespri
marias,comoextensão,asolidezeafigur
a,secundár
ias
comoacordoodoreosabor .
Assecundár i
assãovari
açõesdaspr imári
asesãoobj ecti
vos,parecem comosãopar a
ossentidos.Asidéi
assimplesf or
çam umapassividadeporpartedosuj ei
to,quepode
operardiver
sosmodossobr eosdadosdossent i
dosesobr ear eflexão,formando
assi
mi deiascomplexas.Ai deiasseconservam depoisdeper cebidas,amemór i
ae
necessári
aparaacçãoint
electualpoi
sfazrepr
esentações.
Aact
ivi
dadedoi
ntel
ect
opr
oduzi
dei
ascompl
exas,
div
idi
dasem t
rêsgr
upospr
inci
pai
s:
a)Modo
Estadoeconst i
tui
çõesdecoisasepr ocessos,nãoexi
stem porsimesma,mas
dependem dasensação.Osmodossi mpl estêm component
eshomogêneos,os
modosmi stostêm componentesheterogêneas(poresmolomui t
assensações
quedãoidéiasdebeleza)
.Exemplosdeidéiasdemodo-gr at
idãoehomicídi
o.
b)Subst
ânci
a
c)Rel
ação
Oinfi
nit
opar aLockeéum modosi mpl
es,nãopodemosreal
menteconcebero
i
nfi
nit
o.Oi nfi
nit
oéar epet
içãodenúmer
os,dur
açãoeespaço,oi
nfi
nit
oportant
o
maueant er
ior,
acausaúlt
imadofi
nit
o.
Lockeobser
vaqueaessênci
anãopodeserasubst
ânci
a,oumel
horasubst
ânci
a
nãoeconhecidapelossent
idosnasuaessênci
acomodef
endeuDescar
te,
mai
ssi
m
aident
idade,
eou, estáf
oradasubstânci
a.
Num outroli
vrodeensai
oébaseadoaoconheci ment o.Asidéi
assãoomat erial
doconhecimento,quenascedaper cepçãodel
as,ef azem conexões,concor
dâncias,
cont
rastesediscordânci
asentr
easi déi
as.A cor
respondênciaentreduasi déi
asé
i
mpor t
antepar
aoconhecimento,nel
assedestacam quatrodasquais:
I
dent
idadeedi
ver
sidade–Umai
déi
asedi
fer
enci
adaout
ra;
Rel
ação–Aci
ênci
anascer
ádar
elaçãoobt
eri
déi
asdi
fer
ent
es;
Coexi
stência ou não de um mesmo obj
ect
o – est
e per
tence às
subst
âncias;
Exi
stênci
areal–I
ndependent
edoeui
ndi
vi
dual
queaper
cebe.
Aper
cepçãodar
eal
i
dadepodeserf
eit
adedoi
smodos:
a)Porint
uição-ecl
araecer
ta,nãonecessi
tadepr
ova,v
em da
emendi
ta;
b)Pordemonst ração-oespí r
it
opercebedi f
erençasesemel hanças
dasidéias,masnãodei mediat
o.Procedeesedesenv ol
vepor
concatenações,associ
açõesdasi nst
it
uições.Exi
stênci
adeDeus
podeserdemonst r
adoraci
onalmente,el
eusaapr ovacosmologia
paraisso.
ParaLocke, acert
ezaqueDeusexi steémai sabsol ut
aqueasi mpressasdossenti
dos.
Nessepontoel econcor
dav acom Descarte.Elereconheceuduasclassesdaciênci
a-as
reai
s(naturaisemet af
ísi
cas),asidéias(mat emáticaet ambém ét i
ca).Amatemática
devetrabal
harcom model oprópr
io,aét i
cat ambém ser efereaoconteúdoqueprovém
dament ehumana.Assim, nãoháliberdadetotaleestadoj unto–Todoodel i
todeveser
casti
gado.
Atuoutambém napol
í
ticaondecont
rar
iaosteór
icosdoabsol
uti
smo,comoHoobes,
di
ssequenãohav i
aopoderinat
onem di
rei
topol
í
ticodi
vi
no.Par
aele,umaboaacção
concor
dacom umanorma.
Exi
stem t
rêstiposdenormasmor ais-adivi
na,pol
ít
icaeaopi ni
ãopublica.
Obem eopr azer,ouaquil
oqueopr ovoca,eomal eador,ouaqui l
oqueapr ovoca.
Todososhomensnascem esãoi guaispornatur
eza.Usam ar azão,um bem comum,
par
aconst r
uirasoci edadeedel aparti
lharosresultados.O estadov em dodir
eit
o
nat
ural
,comoodi rei
todav i
da,aliber
dade,apropriedade,oestadodev epr
omulgaro
bem est
arger
al.
O gover
nonãopodeserpat ri
arcal,nãodev
ebasei
ar-
senaf
é,nem nar
eli
gião,se
fal
haropovotem di
rei
toàr
evolução.
4.2OTRATADOSOBREOGOVERNOCI
VIL(
1689)
Mor
alePol
í
tica
Quant oàpol í
tica,Lockeer aradicalment econt r
aoabsol utismo,por queadout ri
nada
monar quiaabsol uti
stacol ocaosober anoeossúbdi t
osem guer raent resi.Pór em,
consi deraaceitávelum pov osubst it
uirseusober anoougov er noseel ef alt
assecom
suapar tedocompr omi sso.Eleder i
v aal eicivi
ldal einatural
, r
aci onal,mor al,em vi
rtude
daqualoshomens- comoser esr acionais-sãol i
vresei guais,t êm direit
oav idaea
propriedade;e,ent retant onav i
dapol íti
ca,nãopodem r enunci araest esdi rei
tos,sem
renunci arapr ópriadigni dade,anat urezahumana.Lockeadmi teum or i
ginári
oest ado
denat urezaant esdoest adoci vil
izado.Não,por ém,nosent idobr utaleegoí stade
i
nimi zadeuni versal,masem um sent i
domor al,em v ir
tudedoqualcadaum sent eo
deverr acionalder espeitarnosout rosamesmaper sonalidadequenel eseencont ra.
Divi
di u,nat eor i
aospoder esem doi s:legisl
at i
voeexecut iv
o.Essespoder eser am
necessár i
ospar agar ant i
rav al
idadedal eieausênci adat i
rani a.oTr at
adosobr eo
Gov ernoci vi
l,éaexpr essãot eóricadoconst ituci
onal i
smoLi ber alInglês,em cont r
ast e
com adout ri
nadoabsol uti
smo.
4.3PENSAMENTOSSOBREAEDUCAÇÃO(
1693)
I
DEI
ASPEDAGOGI
CAS
Locke i
nter
essou-
se especial
mente pel
os pr
oblemas pedagógi
cos,escrev
endo os
PensamentossobreaEducação.
-Aiafi
rmaanossapassividade,poi
snascemostodosi
gnoranteserecebemostudoda
experi
ência,mas,aomesmot empo,af i
rmaanossapar teact
iva,enquant
ooi ntel
ecto
constr
ói aexper
iênci
a,el
aborandoasi déi
assimples.
-A educaçãodev i
aterfinspráti
cos,depr epar
arohomem par aav i
da,enãopar ao
delei
tointel
ect
ualeoêxitoUniversi
tár
io.
Osl i
vros,Pensamentosobr eaEducaçãoeConduçãodeConheci mentotem lugar
i
mpor tantenahi st
ori
a da fi
losofi
a educacional
.NelesLockeenf ati
zou o val
orda
experi
ênciaedesenv olv
imentodament e,desconsi
der
aradical
ment easdi f
erenças
genéti
cas.
Rel
igi
ão
O pensament orel
igioso de Locke foge da li
nha tr
adi
cionalt
anto quant
o seus
pensament osconti
dosnoensai o.Nãocr i
ti
caabí bli
a,por
ém,examinaliv
rementeas
escri
turascom amesmaobj et
ivi
dadedasuaf il
osofi
a.Aigr
ejadeacor
docom Locke,é
uma soci edadevoluntári
a eliv
recom o pr opósit
o deadorara Deus.O valorda
adoraçãodependedaf équeainspi
ra.
Lockeassumi
aasegui
nteposi
çãoem r
elaçãoàr
eli
gião:
Nenhum homem t em t
ãocompl etasabedoriaeconheci
mentoquepossadi
tara
for
madar eli
giãodooutrohomem;
Cadaindi
viduoéum sermor al
,r esponsávelper
anteDeus,ei
stopr
essupõesua
l
iber
dade;
Nenhumacoer çãoqueécont r
ár i
aav ont
adedoi ndi
ví
duopodeassegur
armais
queumaconf ormidadeapar
ente.
JohnLockev i
veunum per íodoem queaeducaçãoer acontrolapel
aigrej
a.Fundouo
l
iberali
smoconst i
tucional
,queconcebeaoestadosubmet endoaum contrat
o,odireit
o
naturaldapr opr
iedade,frutodotrabal
hoeof undadordov al
oreconómicovit
aldo
tr
abalho.É t ambém f undadordando mét odo psicol
ógico na f
il
osofi
a moder na,
i
nfluenciandooliberali
smodeAdam Smi th(
1723–1790)eRi car
do(1772–1883) .
Atéaépocaqueat uou,Lockefoiofi
l
osofomaismodernoquetinhabem defi
nidosuas
opi
niõespolít
icasef i
losófi
cas.Fezapont eentr
eDescarteeoquev er
iaasero
i
luminismo,er araci
onalist
a,mas acredi
tava na r
evel
ação di
vi
na,achav a que a
exi
stênciadeDeuspodi aserprov
adaraci
onalment
e.
6.Ref
erênci
aBi
bli
ogr
áfi
ca
Bal
l
one Gj- John Locke-
in psi
qWeb- Psi
qui
atr
ia ger
al-I
nter
net
,di
sponí
velem
www.psi
qweb.med.
br,2005
Cobr
a,Rubem Q-JohnLocke.Si
tewww.
cobr
a.pages.
nom.
br,
Int
ernet
,Br
así
l
ia,
1998
4.
7.Jean–JacquesRousseau(1712-1778)
Dadosbibl
iogr
áfi
cos
–Nasceuem Genebr anaSui
ça,a28dejunhode1712,t
endof
aleci
donodi
a2de
Junhode1778,orf
ãodemãeaos10di
as.
Maist
ardeaos17anosabandonouoof
íci
oet
ornou-
sev
agabundocomum,dr
ogando-
se.
Metidonum seminár
iodaordem dosLázarosparacompl
etarosseusest
udos,Rosseau
abandoni
o-os,t
endo-
seestabel
ecidoem Lausanecomoprofessordemúsi
ca.
Em 1742,Rosseautransfer
iu-
separaaFrancaondei
nci
ouasuav
idaci
ent
íf
ica,f
oium
fi
l
ósofo,psi
cólogo,
polít
icoepedagogo.
Av i
dadev agabundagem “t ev
eum mér itodereforçaroseuconheciment odanat ureza”
(Monr oe:
225) ,sedocomopr inci
apaisfontes,asemoçõeseossent i
dos.Protegidopor
MadamedeWar ensi ni
cia a sua educação li
terár
ia,lendo Montaigne,La Br uyer
e,
BossueteVoltaire.Porinfl
uênciadasuapr otet
ora,Rosseauconveteu-seaocrit
ianismo.
Entre1756e1762, Rosseauescreveassuasobr asmaisi mport
antes.ANov aHel oíst
a,
romancesentiment aldequeasengundapar teconstiut
iaum tr
atadodef il
osofi
amor al
,
rel
igi
osaesoci al,foipubli
cadocom êxitoem 1761.
Oseugr andet
rataosobreaeducação,Emí
liooudaeducação, épubl
icadoem Mai
ode
1762eénel equeRosseaubaseiapelapri
meirav ezaartedaeducaçãonaconcepção
ci
etí
fi
cadacr i
ança.Nestemesmoanoépubl icadoocont r
atopolí
ti
cobaseadonuma
i
nsti
tui
çãoondeel et
rabal
hav
a.
Rousseaumorreunodia2deJulhotendosidosepultadonail
hadePeuplir
s.
I
deai
seducaci
onai
sdeRosseau
Aimagem dohomem
ParaRousseauohomem nascebom masaci
vi
li
zaçãoocor
rompe(
Cont
ri
m ePar
isi
,
1985:
223)
I
stosi
gni
fi
caoHomem nascebom ásemelhançaeimagem deDeus,sóqueascoisas
l
evam-
noaoabismo.Pori
ssoel
edefendequeofim daeducaçãoser
iade“
desenv
olver
ohomem nohomem”enuncaodeporf or
adasuareali
dadenatur
al.
Rosseaudef
endiaqueacr i
ançadevi
aapr enderem contactocom anaturezadoqueda
comunhãocom osl iv
rosoudai ntel
igênciadosout r
os.Ast endênciasnaturai
sda
cri
ançadevi
am serdei
xadasmanifestarem-seli
vremente.Parael
e,oessencialnãoera
osabertudooqueexiste,massim,oqueév er
dadeir
ament eúti
lparaobem est ardo
homem.
Teori
aseducaci
onaisdeRousseau
O Homem comobom noseuest adonatur
al,Rousseaudefendi
aqueopapeldo
educadorer
adeaf ast
aracr
iançadosv
íci
osdasociedade,per
miti
ndo-
lhedesabr
ochar
assuaspotenci
ali
dadesi
nat
as.
Paraeleafunçãodeeducadorer
adedesenvol
vernoeducandoacur
iosi
dadepar
aque
porsiprópr
ioel
eati
ngi
sseasabedor
ia(op.cit
.225)
.
Oeducadornãodeveri
asoluci
onarospr obl
emas,massi
m,ofereceraoeducandoos
cami
nhosnecessár
iospar
acompr eeenderoprobl
emaeal
cançarasolução.
A propósito el
e apregoav
a que f
azeicom que o vosso al
uno est
ejaat
ent
o aos
fenómenosda nat ir
eza,maspara ali
ment
ara curi
osidade,eapressarnunca em
sati
sfaze-
las(idem).
Asuateori
aeradequeacri
nçadeviasaberascoi
sas,
por
queascompr
eendeuporsie
nãoporqueastenhasi
dodi
taspel
oeducador.
Oseusist
emadeeducaçãonãoeradeensinaracri
ançamuit
ascoisas,
massim,ode
dei
xarentr
arno cérebr
o as i
dei
as j
ust
as e cl
aras,poi
sar azão e o j
uízo v
em
l
entament
e.(i
bidem)
.
Combat
euener
gicament
easeveri
dadedospr
ofessor
esquer
eagi
am negat
ivament
e
aoer
odoal
uno,puni
ndo-
osf
isi
camente.
Rousseaugrandepedagogodaépoca,defendeuumaescol
aacti
va,ondeoensi
no
devi
areal
izar
-sesem i
mposi
çõesenum cl
i
madepl enal
i
ber
dadedoaluno.
MétodoeducativodeRousseau
Omét odoeducativodeRousseaueraométodonat
ural
-i
ndutuv
oat rav
ésdaobser vação
eexper i
mentação dascoisasnasuanat urezar
eal.Nestemét odo el
edef endiaa
educaçãonatural(nãoporimposição)
,comoum processo(nãof or
çarascriançasa
aprender caisas dos adul t
os)
, simpli
fi
cado ( dramatização, obser
vação e
experi
mentação nat
urai
s) e consi
der
ava a i
mpor
tânci
a da cr
iança ( suas
part
icul
sri
dadesi
ndi
vi
duais)
.
Noseumét
odo,
Rousseauconsi
der
a3t
iposdeeducação,
nomeadament
e.
a)Educaçãodanatureza-queconsi
stenodesenv olvi
mentoint
eri
ordasfacul
dades
edosor gãos.
b)Educação do homem – que consi ste na ut i
li
zação dos conheci
mentos
adqui
ridosparaodesenvol
vi
mentodasf acul
dadesdosor gãos.
c)Educaçãodascoi sas-queconsistenaaqui siçãodasexperiênci
assobreos
obj
ectos.
Nomesmomét odoel
econsider
aaeducaçãonegati
vaaquet endeaperf
eiçoaros
orgãos,inst
rument
osouconheci
ment
osantesdesteserdadodirect
ament
e.Por ém
consider
aaeducaçãoposit
ivaaquetendeaformarprematur
amenteoespí ri
toda
cri
ança.
ObrasessenciasdeRousseau
Rouseeaudefendeuqueaf el
ecidadeeobem est ardoshomenssãodi
rei
tosnaturai
s
detodooindivíduoenãoum previ
légi
oespeci
aldumaclassef
avor
eci
da(domínio).El
e
escrev
eumui t
asobrasnaFrança,dest
acando:
- Adesigual
dadeentreoshomens
- Ocontrat
osocial.
- Emíl
iooudaeducação,queser v
iram dei
nspi
raçãopar
aarev
oluçãof
rancesae
sobr
eopr ocessoeducaci
onal
deacordocom anatur
eza.
Com est
asobrasRousseacri
oumuitosini
migosat
éasuamor
tedosquai
ssedest
aca:
- Pr i
meiromini
str
oFrancesChoisel
- Of il
ósovovol
tai
re.
OparlamentodePar í
scondenouassuasobrasàf oguei
raedecr
etouapr
isãode
Rousseau.Porém,aconsel
hado pelosseussegui
doresest
econsegui
ufugirda
Fr
ançaeexill
ou-senaSui
ça,t
eranatal.
Tem av
isãodohomem naaut
ori
dadeel
i
ber
dade.
Oseumétodoécom basenumavi
sãoexist
enci
ali
sta-af
ir
maqueohomem nascepré-
det
ermi
nado.Ent
reanatur
ezaeasoci
eadadeRosseaupr ef
ereanat
ureza.Éogr
ande
r
epr
esent
ant
edosexi
stenci
ali
stas.
Tem umav i
sãoexi
stenci
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stadosfact
os.
Este aut
oré existenci
ali
sta.Afi
rma que a cri
ança dev
e apr
ender
,dev
eterum
acompanhamentodelongemassem per derocont
rol
o.
Est
eautorut
il
izat
ambém um mét
odonegat
ivonoqualr
eti
raasoci
edadenaeducação
dohomem.
Li
berdadedacr iança/autori
dadedospai s.
Escol
at r
adicional-écr i
ti
cadoporconsi der
aracri
ançacomot ábuar asaondeos
prof
essoreschegam edespej am osconheciment
os.(Métodotradi
cionaléométodo
deexposiçãosem di ál
ogo.O al unoét idocomotábuar asaondesedespejam os
conheci
ment os.Istofoir
efutadopor queoalunoédentet
ordealgum conheci
mentoe
nãopodesert idocomot ábuar asa.)
Def
endequeacr
iançadev
eterl
i
ber
dademascom um acompanhament
odel
onge.
Av isãoexist
encial
i
stadohomem pr econizaqueohomem nascej
ácom af
ormapr
é
determinadaeelesozinhopodeadaptar-
seaomundo.
Opr ofessoréodententordosaber
Ensinoàscr i
anças
Mét odonatural
i
sta,exper
iênci
aeprát
ica.
Paidapedagogi a
Aescolanovadefendeali
berdade-oal
unodeveeésujei
toact
ivo.
Clássi
co-ensino às cri
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ural
i
sta.Exper
iênci
a,pr
áti
ca.Paida
pedagogi
a/pediat
ra/psi
col
ogia.
Suasi
deias,
suasacçõescompararcom apedagogi
ausadanasescol
asdopaí
s.
I
denti
fi
caroref
lexodasi
deiasdel
esnasapli
caçõespedagógi
casem Moçambi
que
4.
8.JohanHeiri
chPestal
ozzi(1746-
1827)
Teóri
coqueincorpor
ouoafectoàpedagogi
a.
Pestal
ozzi,
nasceuem 1746em Zuri
que,naSui
ça.Fal
eceuem 1827.
NaJuv
ent
ude,
eleabandonouosest
udosr
eli
giosospar
asededi
caráagr
icul
tur
a.
Pest
alozzi
afi
rmav
aqueaeducaçãopoder
iael
evaroshomens.
A obr
adest
eaut
orcont
ri
buimui
to não só par
afazerumagr
andeadapt
ação na
educaçãopúbl
i
cacomot
ambém par
ainf
luenci
arr
eisegov
ernant
esapensar
em na
educaçãodopov
o,dopédescal
ço,
daper
if
eri
adaci
dadeenãosóaoci
dadãoqueer
a
consi
der
adoaquel
elquehabi
taaci
dadeecom ci
vi
li
dade.Ci
vi
taci
vi
tat
es.
Pestal
ozzi
eosfundamentosPsicol
ogicosdaEducação
Par
aament al
i
dadecontemporânea,amortal
véznãosejaapr
imei
rapal
avr
aquev
enha
ácabeçaquandosef
alaem ci
ênci
a,mét
odoout
eór
ia.Masoaf
ect
otev
epapelcent
ral
na obr
a de pensador
es que l
ançar
am os f
undament
os da Pedagogi
a moder
na.
Nemhum del
esdeumai
simpor
tânci
aaoamor
,em par
ti
cul
araoamormat
erno,
doque
oSui
çoJohanHei
ri
nchPest
alozzi
.
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3.TEÒRI
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4.ORGANI
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4.PRI
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4.
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5)Pest
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6)Deunov
oimpul
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umaci
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7)Vár
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alozzi
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8. Pest
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ica,
Ciênci
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6.PRI
NCI
PAI
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Em 1782,expr
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Em 1792,escr
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vromai
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NHASI
NVESTI
GAÇÕESSOBREOCURSO
DANATUREZANO DESENVOLVI
MENTO DARAÇAHUMANA;Aobr
aér
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Dessemodo,
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4.
9.GeorgWilhel
m Fri
edr i
chHegel(1770-
1831)
Ori
gem:Wiki
pédia,aenciclopédi
ali
vre.
I
rpara:
navegação,pesquisa
Geor
gWi
lhel
m Fr
iedr
ichHegel
Geor
gWi
l
hel
m Fr
iedr
ichHegel
Nasci
ment
o 27 de agost
o de
1770
Estugar
da,
Alemanha
Fal
eci
ment
o 14 de novembro
de1831
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m,Alemanha
Naci
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uênci
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Maquiavel, Montesqui
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Hegel
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,Lukács,Habermas
AWikipédi
apossuio
Por
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m Friedri
chHegel( Est
ugarda,27deagostode1770— Ber l
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(seminári
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,ondemanteveamizadecom o
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Deixaram-
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Hegeli ntr
oduziuum si stemapar acompr eenderahi stóriadaf il
osof iaedomundo
mesmo,chamado ger alment e di alét i
ca:umapr ogr essão na qualcadamov iment o
sucessi vosurgecomosol uçãodascont radi
çõesi ner entesaomov i
ment oant erior.Por
exempl o,a Rev ol ução Fr ancesa const it
ui,para Hegel ,a i ntr
odução da v er dadei ra
l
iberdadeàssoci edadesoci dent aispel aprimeirav eznahi stóri
aescr it
a.Noent ant o,
precisament eporsuanov i
dadeabsol uta,étambém absol utament er adical:porum l ado,
oaument oabruptodav iolênciaquef ezf al
tapar ar eal i
zarar evoluçãonãopodedei xar
de sero que é,e,porout rol ado,j á consumi u seu oponent e.A r evolução,por
consegui nte,já não podev oltar -
separ anada al ém deseu r esul tado:a l i
berdade
conqui stadacom t antaspenúr iaséconsumi daporum br utalRei nadodoTer r
or .A
hist
ór i
a,nãoobst ante,progr i
deapr endendocom seuser ros:soment edepoi sdest a
exper i
ência,epreci sament eporcausadel a,podesepost ularaexi stênciadeum Est ado
const i
tucionaldeci dadãosl ivres,queconsagr at ant oopoderor ganizadorbenév olo
(supost amente)dogov er nor acionaleosi deai
sr evolucionáriosdal iberdadeeda
i
gualdade.
Hegelut ili
zou-
sedest esi stemapar aexplicart
odaahi stór
iadaf i
l
osof i
a,daci ência,da
arte,dapol í
ti
caedar el
igião,masmui toscr í
ticosmoder nosassi nalam queHegel
geralment epareceanal isarsuper f
icialmenteasr ealidadesdahi stóri
aaf im deencai xá-
l
asem seumodel odialético.Kar lPopper ,crí
ti
codeHegelnaSoci edadeAber taeSeus
Inimigos,opinaqueosi stemadeHegelconst i
tuiumaj usti
f i
caçãot enuement ev elada
dogov er nodeGui l
hermeI IIequeai déiahegeli
anadequeoobj etivoulteri
ordahi stória
échegaraum Est adoqueassemel ha- secom aPr ússiadadécadade1831.Est av i
são
deHegelcomoapol ogistadopoderest atalepr ecursordot otal
itar
ismodosécul oXX
foicrit
icadami nuciosament eporHer bertMar cuseem RazãoeRev ol
ução:Hegeleo
surgiment odat eori
asoci al,argument andoqueHegelnãof ezapol ogiaanenhum
Estadonem f ormadeaut ori
dadesi mpl esmentepor queest esexi st
iram;par aHegel ,o
Estado dev e ser sempr er acional .Ar t
hur Schopenhauer despr ezou Hegelpel o
histori
cismodest eet axouaobr adeHegel depseudo- fil
osofia.
[
edi
tar
]Segui
dor
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mentouum gr anderenasci
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stasdeor i
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mento
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iva histór
ica que Hegelcolocou em tudo,e em par te ao crescent
e
reconheci
mento da i mpor t
ânci
a de seu mét odo di
aléti
co.Algumas f i
guras que
rel
acionam-secom esterenasci
mentosãoGeor gLukács,HerbertMarcuse,Theodor
Adorno,ErnstBloch,Al
exandreKojeveeGot tar
dGünthe.O renasci
mentodeHegel
também col ocou em r
elevoai mportânci
a de suas pr
imei
ras obr
as,ou seja,as
publi
cadasantesdaFenomenologiadoEspír
it
o.
Masnãosóost eóricosdaescol
adeFr ankfur
tv i
rarum renasci
mentodafil
osofi
a
hegeli
ana,comot ambém muitosfi
losóf
osnaFr ança,em geralapósocursohoje
famosodeKoj èv
e.Dent r
eest
es,podemoscitarSartr
e,Mauri
ceMer l
eau-
Pont
y,Lacan,
Hippol
yteentr
eoutros.
Domesmomodo,ost eór
icospragmati
stascomoRober tBrandonapr ovei
tar
am os
aspect
oscomunit
ari
stasdafil
osof
iahegel
iana.Nav erdade,est
aapr opr
iaçãodeHegel
pel
ospragmat
ist
ascomeçoucom ospr i
meirosfi
lósofospragmat i
stas.
[
edi
tar
]Pr
inci
pai
sobr
as
FenomenologiadoEspí ri
to(PhänomenologiedesGeistes),
1806
Ciênci
adaLógi ca(WissenschaftderLogik)
, 1812-
1816
Encicl
opédi
a das Ci ências Fil
osóficas (Enzykl
opaedie der phi
l
osophi
schen
Wissenschaf
ten),1817-1830
El
ement osdaFi l
osofi
adoDi rei
to(Grundli
nienderPhil
osophiedesRecht
s),
1817-
1830
[
edi
tar
]Li
gaçõesext
ernas
Hegel
ADi
alét
ica
OI
deal
ismoLógi
co:Hegel
Com o i deal
i
smo absolut o de Hegel,o i deal
ismo f enomênico kanti
ano alcança
l
ogicamente o seu vér
tice metafí
sico.Hegelf i
ca fielao histori
cismo romântico,
concebendo a r
eal
idade como v ir
-a-ser
,desenv olvi
ment o.Estev i
r-a-
ser,porém,é
raci
onali
zadoporHegel,elevadoapr ocessodi al
éti
co;eest eprocessodial
éticonãoé
um mov i
mentoaquoadi quod, esi
m um pr ocessocir
cular,emanenti
sta.
JorgeGui l
hermeFr edericoHegelnasceuem St utgart,em 1770.Est udout eologi
ae
fi
losofi
a.Inter
essou-sepel ospr oblemasr el
i
giososepol í
ti
cos,simpat izando-sepelo
cri
tici
smo e peloi luminismo;em segui da se dedi cou ao hi st
oricismo r omântico.
Aproximou-sedossi stemasdeFi chteedeSchel l
ing,afastando-sedel esem segui da
atécombat ê-l
osquandopr of
essornasuni versidadesdeJena,Hei delbergeBer li
m.
Nessa últi
ma uni versi
dade lecionou até há mor t
e,adqui r
indo grande r enome e
exercendovastainf
luência.Faleceuem 1831v í
timadecól era.Renunciara,entrementes,
aos ideai
sr evol
ucionários e crít
icos,paraf avoreceras t endênci
as absol ut
ist
as e
i
ntr
ansi
gent
esdoest
adopr
ussi
ano.
Em seus úl t
imos anos,t or
na- se suspeito de panteí
smo;al guns o ri
diculari
zaram
(apeli
dando-
o deAbsol ut
usv on Hegel i
ngen);corr
eo boat o dequeel eduv idada
i
mor tali
dade da alma.Na r ealidade,Hegeler a ao mesmo t empo sufi
cientement e
prudenteesuf ucient
ement eher méticoparaqueset ornassemuitodifí
ci lfazer-l
he
acusaçõesprecisasdessaor dem!Opoet aHeinri
chHei ne,queseguiuseuscur sosde
1821 a 1823,cont a,no ent anto,que el e,um dia,r espondeu br
uscament e a um
estudantequelhef al
av adoPar aíso:"Osenhorentãopr eci
sadeumagor jetapor que
cuidoudesuamãeenf er
maepor quenãoenv enenouninguém! "Em t
odocaso, of ut
uro
most rar
iaamplamentequeaf il
osof i
adopensadorof i
cialdamonarquiaescondi aum
grandepoderexplosivo!
Comoaf i
l
osofiadeSpi noza,adeHegeléumaf i
l
osof iadai nteli
gibi
li
dadet otal
,da
i
manênci aabsoluta.A r azão aquinão éapenas,como em Kant ,o entendiment o
humano, oconjuntodospr i
ncípiosedasr egrassegundoasquai spensamosomundo.
Elaéigualmentear eali
dadepr ofundadascoi sas,aessênci adopr ópr i
oSer.Elaénão
sóum mododepensarascoi sas, masopr ópri
omododeserdascoi sas:"Or aci
onalé
realeorealér aci
onal".Podemos,por t
anto,considerarHegelcomoof i
lósofoideal
ista
porexcelênci
a,umav ezque,par aele,of undodoSer( longedeserumacoi saem si
i
nacessível
)é,em def i
nit
ivo,Idéia,Espír
it
o.Suaf i
l
osofiar epr
esenta,aomesmot empo,
com rel
açãoàcr ít
icakantianadoconheci ment o,um retornoàont ologia.Éoserem sua
total
i
dadequeési gnifi
cativoecadaacont ecimentoparticularnomundosót em sentido
fi
nalmenteem f unçãodoAbsol ut
odoqualnãoémai sdoqueum aspect oouum
moment o.
Hegelpor ém se di sti
ngue de Spi noza e surge par a nós como um f il
ósof
o
essencial
ment emoder no,pois,par aele,omundoquemani festaaI déianãoéuma
natur
ezasemel hanteasimesmaem t odosost empos,quedi zi
aqueal eit
urados
j
ornaisera" suaprecemat inalcoti
diana",comotodososseuscont emporâneos,muit
o
meditousobr eaRev oluçãoFr ancesa,eest alhemost r
aqueasest r
uturassociai
s,
assim comoospensament osdoshomens,podem sermodi ficadas,subvert
idasno
decursodahi st
ória.Oquehádeor i
ginalem seuideal
ismoéque, paraHegel,aidéi
ase
manifesta como pr ocesso histór
ico:" A hi
stór
ia univ
ersalnada mai s é do que a
manifestaçãodar azão".
As pr inci
pais obras de Hegelsão:A Fenomenol ogi
a do Espí ri
to;A Lógica;A
EnciclopédiadasCi ênciasFi losófi
cas;AFil
osof
iadoDi r
eito.Foium gêniopoderoso;
suacul tur
afoi v
astíssi
ma, bem comoasuacapaci dadesistemática,t
antoassi
m quese
podeconsi deraroAr i
stóteleseoTomásdeAqui nodopensament ocontempor
âneo.No
entanto,freqüentementedef ormaosf at
osparaenquadrá-l
osnoesquemal ógicodo
seusi stemar acionali
sta-dial
ético,bem comoal t
eraestepori nt
eressesprát
icose
pol
íticos.
Éprecisocompreendert
ambém queahi
stór
iaéum pr
ogresso.Ovi
r-
a-serdemuit
as
per
ipéciasnãoésenãoahist
óri
adoEspí
ri
touni
ver
salquesedesenvol
veeser eal
i
za
poret apassucessi vaspar aat i
ngi r,nof inal,apl enaposse,apl enaconsci ênci adesi
mesmo." Oabsol uto,di zHegel ,sónof i
nalser áoqueel eénar eali
dade" .Opant eísmo
deSpi nozai dent ifi
cav aDeuscom anat ureza:Deussi venat ura.Opant eí
smohegel iano
i
dent if
icaDeuscom aHi stória.Deusnãoéoqueé-aomenossóépar cialemui to
prov isoriament eoqueat ual ment eé-Deuséoqueser ealizar ánaHi stór i
a.( Nest e
sent ido,ai nda há al go de hegel iano na f i
losof i
a de Tei l
har d de Char din).Por
consegui nte,ahi st ór i
a,paraHegel ,éumaodi sséi adoEspí rit
oUni versal",em suma,se
nosper mi tem oj ogodepal av r
as,uma" teodi sséi a".Consi deremosahi stóriadat erra.
Dei níciosóexi stem mi nerais,depoi s,veget aise,em segui da,ani mai s.Nãot emosa
i
mpr essãodequeser escadav ezmai scompl exos,cadav ezmai sor ganizados,cada
vez mai s aut ônomos sur gem no Uni verso? O Espí ri
to,de i nício ador meci do,
dissimul adoecomoqueest ranhoasimesmo," alienado"nouni verso,sur gecadav ez
mai smani festament ecomo or dem,como l iber dade,l ogo como consci ênci a.Esse
progr essodoEspí ritocont i
nuaeseconcl uiráat rav ésdahi st óriadoshomens.Cada
pov o cada ci vil
ização,de cer to modo,t em pormi ssão r eal i
zarumaet apa desse
progr essodoEspí rito.O Espí r
itohumanoédei ní cioumaconsci ênciaconf usa,um
espí rit
opur ament esubj etiv
o, éasensaçãoi medi at a.Depoi s,eleconsegueencar nar-se,
objet ivar-sesobaf ormadeci vili
zações,dei nst i
tui çõesor gani zadas.Taléoespí rito
objet ivoqueser eal i
zanaqui l
oqueHegelchamade" omundodacul tura".Enf im,o
Espí rit
o se descobr e mais cl ar ament e na consci ênci a artística e na consci ênci a
reli
gi osapar af inal ment eapr eender -senaFi l
osof i
a( not adament enaf i
losofiadeHegel ,
quepr etendet ot alizarsobsuaal çadat odasasout rasf i
losofi
as)comoSaberAbsol uto.
Dessemodo,af ilosof iaéosaberdet odosossaber es:asabedor iasupr emaque,no
fi
nal ,total i
zat odasasobr asdacul tura(ésónocr epúscul o,dizHegel ,queopássar ode
Mi ner val evantav ôo) .Compr eendemos bem,em t odo caso,que,nessa f il
osof ia
pur ament ei manent ista,Deussóser eali
zanahi st ória.Em out raspal av r
as,af ormade
civili
zaçãoquet riunf aacadaet apadahi stóriaéaquel aque, naquel emoment o, melhor
expr imeoEspí r
ito.Apóst ersaudadoem Napol eão" oespí ri
touni versalacav alo",Hegel
veránoest adopr ussi anodeseut empoaexpr essãomai sperfei t
adoEspí r
itoAbsol uto.
Porconsegui nte,Hegelédaquel esqueacham queaf orçanão" oprime"odi r ei
to( essa
fórmul a,abusi v ament eatri
buí daaBi smar ck,nadasi gnifi
ca),masqueoexpr ime,que
aquel equeév i
tor iosonaHi stóriaé,si mul taneament e,omai sdot adodev alorequea
virtude, comoel edi z,"expri
meocur sodomundo" .
Épossí
velpor
queHegelconcebeum pr
ocessor
acionalor
igi
nal-oprocessodial
éti
co-
noqualacontradi
çãonãomai séoquedev eserevit
adoaqual querpreço,mas,ao
contrári
o,set ransf ormanopr ópr i
omot ordopensament o,aomesmot empoem queé
omot ordahi stória,jáqueest aúlti
manãoésenãooPensament oqueser eali
za.
Repudiandoopr incípiodacont r
adiçãodeAr i
stótelesedeLei bni
tz,em v i
rtudedoqual
umacoi sanãopodesere,aomesmot empo,nãoser ,Hegelpõeacont radi
çãono
próprionúcl eodopensament oedascoi sassi mul t
aneament e.O pensament onãoé
mai sest áti
co,elepr ocedepormei odecont r
adiçõessuper adas,dat eseàant ít
esee,
daí,àsint ese,comonum di ál
ogoem queav erdadesur geapar t
irdadi scussãoedas
contradições.Umapr oposi
ção( t
ese)nãopodesepôrsem seoporaout ra( antí
tese)
em queapr i
meiraénegada, t
ransformadaem out raquenãoel amesma( "ali
enada" )
.A
pri
mei rapr oposiçãoencont rar-
se-áfinal
ment et r
ansf or
madaeenr i
quecidanumanov a
fórmulaqueer a,ent r
easduaspr ecedentes,umal igação,uma" medi ação"(síntese).
ADi
alét
ica
Adi al
éti
capar aHegeléopr ocedi mentosuper i
ordopensament oé,aomesmot empo,
repeti
mo- la,"amar chaeor itmodaspr ópriascoi sas".Vej amos,porexempl o,comoo
conceitof undament aldeserseenr i
quecedi aleti
cament e.Comoéqueoser ,essa
noção si mul taneament e a mai s abstrata e a mai sr eal,a mai sv azia e a mais
compr eensi va( essanoçãoem queov elhoPar mêni dessef echava:oseré,nadamai s
podemosdi zer),transforma-seem out racoi sa?Éem v irtudedacont r
adiçãoqueesse
conceitoenv olve.Oconcei t
odeseréomai sger al,mast ambém omai spobre.Ser,sem
qualquerqual i
dadeoudet ermi nação-é, em úl ti
maanál ise, nãoserabsolutament enada,
énãoser !Oser ,pur oesimples, equiv
aleaonão- ser( ei
saant í
tese).Éfácilverqueessa
contradi
çãoser esolvenov i
r-a-ser(postoquev ir-
a-serénãomai sseroqueseer a)
.Os
dois cont rários que engendr am o dev ir( síntese),aíse r eencontr
am f undidos,
reconcil
iados.
b)Entret
anto,essasi
tuaçãovaiset r
ansf
ormardial
eti
cament
eporqueaposiçãodo
senhorabri
gaumacont radi
çãoint
erna:osenhorsóoéem f unçãodaexi
stênci
ado
escravo,quecondi
cionaasua.Osenhorsóoépor queéreconheci
docomot alpel
a
consci
ênciado escravo etambém por
quevivedo tr
abal
ho desseescr
avo.Nesse
senti
do,eleéumaespéciedeescrav
odeseuescr
avo.
Hegelpar t
e,fundament alment e,dasí ese apr
nt iorideKant ,em queo espí ri
toé
const i
tuí
dosubst anci al
ment ecomosendooconst rutordar eali
dadeet odaasua
ati
vidadeér eduzi daaoâmbi todaexper iência,por quant
oédaí nti
manat urezada
sí
nt eseapr ior
inãopoder ,demodonenhum,t ranscenderaexper iência,desor t
eque
Hegelse achav af atal
ment ei mpelido a um moni smo i manentista,que dev i
a
necessariament et or nar-
sepanl ogista,dial
ético.Assi m,deviam seacharnar eal
idade
únicadaexper iênci aascar acterísti
casdi vi
nasdoant igoDeust r
anscendent e,destr
uído
porKant .Hegeldev ia,portanto,chegaraopant eísmoi manentista,
queSchopenhauer ,o
grande críti
co do i deali
smo r acionalista e otimista,declarará nada mai s serque
ateísmoi manentist a.
Noent ant
o, parapoderelevarar ealidadedaexper iênciaàor dem dar eal i
dadeabsoluta,
divi
na,Hegelseachav aobri
gadoamost rararaci onal
idadeabsol utadar eali
dadeda
experi
ência,aqual ,sendoomundodaexper i
êncial i
mi t
adoedef i
cient e,porcausado
assim chamadomalmet afí
sico,físicoemor al,nãopodi a,porcer to,serconcebi da
medianteoser( dafil
osofi
aaristotélica) ,
idênt
icoasimesmoeexcl uindooseuopost o,
eondeal imitação,anegação, omal , nãopodem, demodonenhum, gerarnatur al
mente
valor
esposi ti
vosdebem v er
dadei ro.Masessar acionalidadeabsolutadar ealidadeda
experi
ênciadev i
aserconcebi damedi anteovir-
a-serabsol uto(deHer ácli
to)
,ondeum
elementoger aoseuopost o,eanegaçãoeomalsãocondi çõesdeposi ti
vidadeede
bem.
Apresentava-
se,portanto,anecessidadedai nvençãodeumanov al ógica,par apoder
raci
onali
z aroelement opotencialenegat ivodaexper i
ência,istoé,t udoqueháno
mundodear raci
onaledei rr
acional
.Epori ssoHegeli nventouadi aléti
cadosopost os,
cujacaracter
ísti
cafundament aléanegação,em queaposi ti
vi
dadeser eal
izaat r
av és
da negativi
dade,do r i
tmo famoso de t ese,ant í
tese e sí
ntese.Essadi aléti
ca dos
opostosresolveecompõeem simesmaoel ement oposi
tivodat eseedaant í
tese.Isto
é,todoel ementodar eali
dade,estabelecendo-seasimesmoabsol utament e( tese)e
nãoesgotandooAbsol utodequeéum moment o,demandaoseuopost o(antí
tese),
quenegaeoquali ntegra, em umareal
idademai sri
ca( sí
ntese),
paradaquicomeçarde
novooprocessodi alét i
co.Anov al
ógi
cahegel ianadiferedaant i
ga,nãosomentepel a
negaçãodoprincí
pi odei dentidadeedecont radição-comoer am concebi
dosnalógica
anti
ga-mast ambém por quantoanoval ógi
caéconsi der adacomosendoapr óprialei
doser.Querdizer,coi nci
decom aont ologia,em queopr ópr
ioobjetojánãoémai so
ser,
masodev irabsol uto.
Dispensa-seacr escentarcomo,aexper i
ênci
asendoar eal
idadeabsoluta,esendo
também v i
r-
a-ser,ahistóri
aem geralsev al
ori
zanaf i
losofi
a;igual
mentenãoépr eciso
sali
entarcomooconcei oconcr
t eto,ist
oé,opar ti
cularconexohistor
icamentecom o
todo,tomaol ugardoconcei oabst
t r
ato,querepr
esent aoelementouniver
salecomum
dospar ticul
ares.Est amos,logo,peranteum panl ogismo,nãoest át
ico,comoode
Spinoza,esi m di nâmico,em que-at r
avésdoidealismoabsol ut
o-omoni smo,que
Hegelconsi deravapant eí
smo,él evadoàssuasext remasconseqüênci asmetafí
sicas
i
manent istas.
Podemosr
esumi
rassi
m:
1.°-Alógi
catradi
cionalafi
rmaqueoseréidênti
coasimesmoeexcl uioseuopost
o
(pri
ncí
piodeident
idadeedecont r
adi
ção);aopassoqueal ógi
cahegeli
anasust
ent
a
quear eal
i
dadeéessenci al
mentemudança,dev
ir,passagem deum el
ementoaoseu
oposto;
2.°-Alógicatradi
cionalafi
rmaqueoconcei t
oéuni versalabst
rat
o,enquant
oapreende
oseri mutável
,real
ment e,ai
ndaquenãot otalmente;aopassoqueal ógi
cahegeli
ana
sustent
aqueoconcei t
oéuni v salconcr
er et
o,istoé,conexãohi st
óricadoparti
cul
ar
com atotali
dadedor eal,
ondetudoéessencialmenteconexocom tudo;
3.°-Alógi
catradi
cionaldist
inguesubst
ancialmenteafi
l
osofi
a,cuj
oobjet
oéouni
ver
sal
eoi mutável
,dahistóri
a,cujoobjet
oéopar ti
cul
areomut ável
;aopassoqueal
ógica
hegel
ianaassimil
aaf i
losofi
acom ahistór
ia,enquant
ooserév i
r-
a-ser
;
Vist
oquear ealidadeéov i
r-a-
serdial
éti
codaI déia,
aaut oconsci
ênciaraci
onaldeDeus,
Hegeljulgoudev erdeduzirapr i
oriodesenvolv i
mentológicodai déi
a,edemonst rara
necessidaderaci onaldahistóri
anaturalehumana, segundoaconheci datrí
adedet ese,
antí
teseesí ntese,nãosónosaspect osgerai
s, nosmoment osessenciais,
masem t oda
part
icul
ar i
dade da hi stór
ia. E,com ef ei
to,a r eal
i
dade dev eri
a t r
ansformar-
se
ri
gorosament enar acional
idadeem um si st
emacoer entedepensament oideali
stae
i
manent ista.
Nãoémi sterdizerqueessahi stóriadi al
éti
canadamai séqueahi stór i
aempí r
ica,
arbit
rariamentepot enci
adasegundoanãomenosar bitr
árial ógi
cahegel iana,em uma
possívelassi mil
ação do dev i
rempí ri
co do desenv olvi
ment ológico -ai nda que
entendidodi al
eti
cament e,
dinamicament e.Talhi
stóri
adialéticadeveri
a, enfim, t
erminar
com oadv entodaf il
osofi
ahegeliana,em queaI déi
at eriaacabadoasuaodi sséia,
adquirindoconsci ênci
adesimesma,i stoé,dasuadi vindade,noespí rit
ohumano,
comoabsol uto.Mas,dessemodo,v ir
iaasernegadaapr ópriaessênciadaf il
osof i
a
hegeliana,paraaqualoser ,i
stoé,opensament o,nadamai séqueoi nfinit
ov i
r-a-
ser
di
alético.
Hegel
Métododialét
ico–exper
iênci
a: dialógico,di
scussão
Represent
antedapedagogiat radicional.ÉdosecXI X.Foijesui
ta,seumét odof oi
dial
éti
co-di
scussãocom osalunos, int
eraçãoprofessor
-al
uno,
aluno–pr of
essor,al
uno
-al
uno.
OSPROGRESSI STAS
VERSÃO 2. 0
Thur
sday
,Apr
il26,
2007
Cr
ít
icaaHegeleàdi
alét
icahegel
iana
SegundoPopper ,Plat
ãoacr edi
tav aqueasi déias,ouessências, exi
st i
am ant eri
ormente
àscoi sas.Estas,dadasassuasi mper f
eições, seencontram em um f l
uxodi r
ecionadoà
decadênci a.JáHegel ,assi
m comoAr i
stóteles,acredit
avaqueasi déias,ouessênci as,
sãoascoi sasqueseencont ram nof luxo.Deacor docom oaut or,
TUDOoqueexi stena
reali
dadeéumai déia,masépr eci sodisti
ngui rentreaaparênciaeaessênci ajáque¨ as
coisasnãosãocomoel asapar entam ser ¨.Assim comoPl at ãoeAr istót
eles,Hegel
concebi aasessênci asdascoi sas,pel omenosdosor ganismos( inclusooEst ado),
como¨ espír
it
os¨.Por ém,aocont rári
odePl atão,eassi m comoAr ist
óteles,Hegel
pregav aqueat endênciageraleradirecionadaài déia,
aoprogr esso.
Apesardeoaut orafi
rmar,assi
m comoPl atão,queacoi saper ecí
veltem suabasena
essência,eor i
ginadela,Hegelinsi
ste,em oposi çãoaPl atão,queat éasessênci
as
desenv ol
vem.Asessênci asestãoconsi stentementeemer gindoecr i
andoporconta
própri
a.Eel assei mpulsi
onam paraumaaut o-r
eali
záv
eleaut o-r
eali
zadacausafinal
ari
stotéli
ca.Acausaf inal
,ouf i
m dodesenv olvi
mentodasessênci as,éoqueHegel
chamade‘ Theabsol
uteIdea’ou‘TheIdea’.
¨Wecansayt hatHegel’
sworldoffluxisinastat eof‘emergent’or‘creat
iveevoluti
on’
;
eachofitsst
agescontai
nstheprecedingones,from whichi
tor i
ginates;andeachst age
super
sedesal lpr
evi
ousst ages,approaching nearerand near erto perfect
ion.The
gener
allawofdevel
opmentisthusoneofpr ogress;but,asweshal lsee,notofasi mple
andstr
aightf
orwar
d,butofa‘dial
ect
ic’progr
ess.̈KarlPopper,TheOpenSoci et
yAndI ts
Enemi
es
Cont i
nuandocom Popper ,Hegel,assim comoPl atão,enxergavaoEst adocomoum
organismo;esegui ndoRousseau,queopr oveudeumav ontadegeral,Hegelopr oveu
com uma essênci a consciente e pensat i
va;sua ¨ r
azão¨ou ¨ espíri
to¨.Para um
essenci al
i
st a,conheci
ment oouent endimentodeum Est adodeveclarament esignifi
car
conheci ment odesuaessênci aouespí ri
to.Daíaposi çãodoshi storici
stasdequea
manei rapar aobteroconheci mentodei nsti
tuiçõessoci aiscomooEst adoéest udando
suahi stória,ouahi stóri
adeseu¨ espí
ri
to¨.O espí ri
todeumanaçãodet er
minaseu
escondi dodest i
nohistóri
co,etodanaçãoquequi seremer girnaexi
stênciadev eafirmar
suai ndivi
dualidadeoual maaoent rarno¨ EstágiodaHi stóri
a¨,ouseja,guerreandocom
outrasnações;o obj etivo da guerra é o domí ni
o do mundo.Hegel ,assim como
Heráclito,acredit
aqueaguer r
aéopai eor eidet odasascoi sas.Assim comoHer ácli
to,
el
eacr edi
taqueaguer raéjusta.
Ver
if
iqueipessoalment
esePoppert
inhaounãor
azão.Vej
amosal
gunst
rechosdo
Phi
l
osophyofRi ght:
“f
init
epur sui
tsar
erenderedunstabl
e,andt heethicalheal
thofpeopl
esispreserv
ed.
Justast hemovementoftheoceanpreventsthecorrupti
onwhi
chwouldbetheresul
tof
perpetualcal
m,sobywarpeopleescapet hecorruptionwhi
chwouldbeoccasi
onedby
acont i
nuousoreter
nalpeace.
”
Par
ece-
mebast
ant
ecl
araaaf
ir
maçãodeHegel
,consi
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andopazet
ernaal
gocor
rupt
o.
Lament
ável
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¨325.Sacri
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ndivi
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bastantecr
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bili
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sesobr eHegel
.
Comoj áv i
sto,Hegelparecepar
ti
rdopr i
ncípiodequeaguer r
aéj ust
ae,assim como
Herácli
to,Hegelgener ali
zasuadout rinaaex pandi
ndopar aomundodanat ureza,
i
nterpretandooscont r
asteseasoposi çõesdascoi sas,apolari
dadedosopost os,etc.
,
comoum t i
podeguer ra,eumaf or
çamobi li
zadoradodesenv olvi
mentonatural.De
acordocom Popper ,sãodoisospilar
esdaf i
losof
iahegeli
ana,atri
agem di
alét
ica(tese,
antí
teseesí ntese)eafil
osofi
adaidentidade.
Adi
alét
icadeHegel
Kant,no The Cr i
tique of Pure Reason,f az um at aque vi
olento à met afí
sica
demonst r
andoquear azãoespecul
ati
vaéi nsust
entáv
el.SegundoPopper ,Hegelj
amai s
tent
ourefutarKant
.Eledist
orceuavisãodeKantpar aoopost o.A¨ di
alét
ica¨kanti
ana,
oataqueàmet afí
sica,setornoua¨ di
aléti
ca¨hegeli
ana,oi nst
rument oprinci
palda
metafí
sica.
¨Het aughtt
hatKantwasqui teri
ghtinpoint
ingouttheantinomies,butt
hathewas
wrongt oworryaboutt hem.Itj
ustli
esinthenatur
eofr easonthatitmustcont r
adict
i
tself
,Hegelasserted;anditi
snotaweaknessofourhumanf acul
ti
es,buti
tisthev ery
essenceofallrat
ionali
tythati
tmustworkwi t
hcontradi
cti
onsandant i
nomies;forthis
i
sj ustthewayi nwhi chr easondev elops.Hegelasser t
edt hatKanthadanal y
sedr eason
asi fitweresomet hingst atic;t
hathef orgotthatmanki nddev elops,andwi t
hi t,our
socialherit
age.Butwhatwear epl easedt ocal lourownr easoni snothingbutt he
productoft hissoci alher i
tage,oft hehi stori
caldev el
opmentoft hesocialgr oupi n
whichwel i
v e,thenat i
on.Het aughtt hatKantwasqui terightinpoi nti
ngoutt he
antinomies,butt hathewaswr ongt owor r
yaboutt hem.I tjustliesint henat ureof
reasont hatitmustcont r
adictitself
,Hegelasser ted;andi tisnotaweaknessofour
humanf aculties,buti ti sthever yessenceofal lrati
onalit
yt hati tmustwor kwi th
cont r
adicti
onsandant inomi es;forthi
si sjustthewayi nwhi chr easondevel ops.̈Karl
Popper ,TheOpenSoci etyAndI tsEnemi es
Ordinari
amente na lógica,uma dupl a negação seria equi
valent e à negação,i.e.a
afi
rmação.Negandoi sso,Hegelnegaopr i
ncípiodotercei
roexcl uído,queest abelece
queumaaf ir
mação P num si stemal ógi
co f ormalé" ouv erdadeiraouf alsa"não
podendo,por tant
o,sernem " falsa e verdadeir
a"nem t ão pouco " nem f alsa nem
verdadeir
a".Estasduaspr oibi
çõesconst it
uem em simesmasot er
ceiroexcluídoque
deli
mi t
aoespaçol ógicodasmat emát i
cast r
adici
onai
s.Porisso, deacor docom Kel ley
,
nenhum logici
staderespeitojamai sdeumui taimport
ânciaaosist emadeHegel .
Adi alét
icahegel i
anacomeçacom umat ese,umaaf ir
mação,o¨ Sendo¨ .Anegação
dissoéumaant ít
ese,o¨ Não- Sendo¨.Ok.Anegaçãodanegaçãoéent ãoasí ntese,o
¨ Tornando¨ .Defato,¨
Tor nando¨podeserconsi deradoanegaçãodeambos¨ Sendo¨e
¨ Não-Sendo¨ ,j
áquenãoédef atonadanem oquev i
ráaset ornar( oabsol uto)
.
Parmêni des,noent anto,jáhav i
anegadoque¨ Tornando¨poder iapreencherobur aco
entrepur o¨Sendo¨e¨ Não- Sendo¨ .Ascoi
sasquev êm aserr equerem umasubst ância
preexistent
eedur ável
,demodoqueel asnãosej am li
teral
mentenadaant esdeel asse
tornarem oqueel asest ãoset ornando.I
ssoacabacom adi al
éticahegeli
ana,jáquehá
clarament eout r
osconcei t
osal ém danegação ( como subst ânci
a)r equeri
dospar a
passarde¨ Sendo¨para¨ Não-Sendo¨edaípar a¨Tornando¨ .
Além disso,apesardePoppernãonegarqueopr ogressoci ent
ífi
coal gumasv ezes
surgegr açasàscr í
ti
cas,postoquet odacr í
ti
caci entí
ficaconsisteem apont aras
contradições ou discrepânci
as,e a ev ol
ução científ
ica consist
el ar gament e na
el
iminaçãodascont r
adiçõessempr equedescober t
as;Popperaf i
rma,noent anto,
quea
ci
ênci apr ocededeacordocom apr emi ssadequecont r
adiçõessãonão- permi ssí
veise
evit
áv ei
s, demodoqueadescober tadeumacont radiçãofor çaoci
entist
aaf azertodas
ast entativaspossí
veispar aeli
mi ná-
la;edef ato,umav ezqueumacont radi
çãoé
admi t
ida, todaaci
ênciadeveentrarem colapso.
¨ButHegelder i
vesav erydi ff
er entlessonf rom hi sdi alecti
ct r
iad.Si ncecont radi
ctions
arethemeansbywhi chsci encepr ogresses,heconcl udest hatcont r
adictionsar enot
onlypermissibleandunav oidabl ebutal sohi ghl ydesirable.Thi si saHegel i
andoct ri
ne
whichmustdest royallar gumentandal lprogr ess.Fori fcont radict ionsar eunavoi dable
anddesirable,thereisnoneedt oeliminatethem, andsoal lpr ogr essmustcomet oan
end.Butthisdoct ri
nei sj ustoneoft hemai nt enetsofHegel ianism.Hegel ’sintentioni s
tooperatefreelywi t
hal lcont radictions.‘Allthingsar econt r adict or yinthemsel ves’,he
i
nsists,i
nor dert odef endaposi t
ionwhi chmeanst heendnotonl yofal lscience,but
ofallrat
ionalar gument .Andt her easonwhyhewi shest oadmi tcont radictionsi sthat
hewant stost opr ati
onalar gument ,andwi t
hi tscienti
ficandi nt ellectualpr ogress.By
makingar gumentandcr i
ti
cism i mpossi ble,hei ntendst omakehi sownphi l
osophy
proofagainstal lcri
ti
ci sm,sot hati tmayest abli
shi t
sel fasar ei nforceddogmat ism,
securef r
om ever y at tack,and t he unsur mount able summi tofal lphi losophi cal
development .̈KarlPopper ,
TheOpenSoci etyAndI tsEnemi es
Af
il
osof
iadai
dent
idade
¨This Heracli
tean doct ri
ne oft he i dentit
y ofopposi t
es i s appli
ed t o a hostof
reminiscencesf rom t heoldphilosophi eswhi charethereby‘reducedt ocomponent s’of
Hegel’sownsy stem.EssenceandI dea,t heoneandt hemany ,substanceandacci dent ,
form andcont ent ,subjectandobj ect,beingandbecomi ng,ev erythingandnot hing,
changeandr est,act uali
tyandpot ent i
ali
ty,reali
tyandappear ance,mat terandspi ri
t,all
theseghost sf rom t hepastseem t ohauntt hebr ainoft heGr eatDi ct
atorwhi lehe
performshi sdancewi t
hhi sballoon,wi t
hhi spuf f
ed-upandf i
cti
ti
ouspr oblemsofGod
andt heWor l
d.Butt herei smet hodi nt hismadnessandev enPr ussianmet hod.For
behindt heappar entconf usiont her elurkt hei nt
erestsoft heabsol utemonar chyof
FrederickWi l
l
iam.Thephi l
osophyofi dentityservest ojustifytheexi sti
ngor der .It
s
mainupshoti sanet hi
calandj uridicalposi ti
vi
sm,t hedoct r
inet hatwhati s,isgood,
si
ncether
ecanbenostandar
dsbutexist
ingstandar
ds;i
tist
hedoct
ri
net
hatmi
ghti
s
ri
ght
.̈Kar
lPopper
,TheOpenSoci
etyAndItsEnemies
Comot aldout r
inafoider i
v ada?Atr
av ésdeumasér i
edeequí vocos.Pl atãodiziaqueas
i
déi assãor eais,eascoi sasperecí veissãoi r
reais.Hegeladot adet aldoutr
inaa
equaçãoI déia=Real .Kantf al
ava,em suadi al
éti
ca,sobr eas¨ idéiasdar azãopura¨,
usandoot ermo¨ i
déia¨nosent i
dode¨ idéiasexistentesnament e¨.Hegeladot adetal
dout ri
na que i déi
as são al go ment alou espi r
itualou r aci
onal,o que pode ser
expr essadonaequaçãoI déia=Razão.Combi nandoasduasequações,ou,segundo
Popper , equív ocos,temosReal=Razão; ei ssopermi t
equeHegelaf irmequeTUDOque
ér acionaldev eserr eal,eTUDOqueér ealdeveserr aci
onal,eodesenv olv
imentoda
realidadeéomesmodar azão.Ejáquenãopodehav erum padrãomai orem exist
ênci
a
doqueoúl t
imodesenv ol
v i
mentodaRazãoedaI déia,TUDOqueéagor arealouatual
existepornecessi dade, edev eserrazoáv el al
ém debom.
Vej
amossePoppert
em r
azão.Ver
if
iquei
algunst
rechosdol
i
vroSci
encei
slogi
c:
¨§133.Not hi
ng,pur enot hing:itissi mplyequalitywithi t
self
,compl eteempt iness,
absenceofal ldeterminat
ionandcont ent−−undi f
ferent
iat ednessini tself.Insof aras
i
ntuit
ing ort hi
nking can be ment ioned here,itcount s as a di stinct i
on whet her
somet hi
ngornot hingisintuitedorthought.Toi ntui
tort hinknot hinghas,t her
efore,a
meaning;bothar edisti
nguishedandt husnothingis(exi
st s)inouri ntuitingorthinking;
orrat
heritisempt yintui
ti
onandt houghtit
self,andthesameempt yintuitionorthought
aspur ebeing.Not hingis,t heref
ore,thesamedet er
mi nat i
on,orr at herabsenceof
deter
mi nat
ion,andt husaltogetherthesameas, purebeing.̈
Vemosem t aistr
echosquecomooconcei tode¨Sendo¨(ouBeing)émui t
oabstratoe
sem conteúdo,eleestámai sparaoconceitode¨ Não-Sendo¨(ouNot hi
ng),oque
si
gni
ficaque¨ Sendo¨impl
ica¨Não-
Sendo¨
.Esteéum ar gumentodot i
poseext i
ntor
es
deincêndio são ver
melhos,ev er
melho est
ámai spar arosa,então exti
ntor
esde
i
ncêndiosãorosa.
Rober
toMi
randaCol
aresJúni
or
Fontes:
KarlPopper,TheOpenSocietyAndItsEnemies
Kell
yRoss, Hegel(
http:
//www.f
riesi
an.
com/hegel.ht
m)
Hegel,Phil
osophyofRight
Hegel,Sci
enceisLogic
Hegel,Encycl
opaediaofthePhi
losophi
calSciences
POSTEDBYROBERTOAT8:
00PM 0COMMENTS
Sat
urday
,Apr
il14,
2007
Nãoháal t
ernati
vaàdemocr aci
a
As"esquerdas"ai
ndacult
ivam ail
usãodequeépossí
velumaalt
ernat
ivaàdemocr
acia,
quesorrat
eiramentecont
inuam desi
gnandocomo"bur
guesa"ou"capi
tal
i
sta"
.Porque
i
stoéumai
l
usão?Vamosàsl
i
çõesdahi
stór
ia,
com seusf
art
osexempl
osdi
tat
ori
ais.
Nenhumadel asdeixouqualquercont
ri
buiçãoem ter
mosinstit
uci onais,ouseja,essas
pretensasalt
ernat
ivasnãoproduzi
ram nem sequeruma"insti
tuiçãonov a",oumesmo
remendada.Se est ender
mos a questão ao campo da est
ética,v eremosque não
deixaram um sótr
açonov otambém nasartesounaarqui
tetura.Nada,absol utamente
nada.
Pormai sfrágei
squesej am,asi nstit
uiçõeseasr egrasdademocr aci
asãooque
cri
amosdemel hornol abir
intodahi stóri
aem quenosmov emos,sem adesv air
ada
pret
ensãodepr ofet
izaruma" saí
da".Todasast ent
ativasde" super
á-l
as",sobai l
usão
dereal
izaroparaí
sonat erra,engendraram apenasoinferno.E,seháalgumadi fer
ença
entr
eessast ent
ativ
as,éapenasquant oaonúmer odecadáv eresquedei xar
am para
tr
ás.
Em r elação à hist
óri
a,nenhum par t
ido ou movimentot em apossedeum saber
defi
niti
v ooudeumav erdadeabsolut
a.Soment eaprendemos(nem todos,éverdade)
tent
ando:er r
andoe,ev entual
mente,acert
ando.Massem aconv i
cçãodeser mosos
depositáriosdeal gum conhecimentosuper i
orouexcl usi
vosobr
ea" fi
nali
dade"da
hist
ória,istoé,seumiraculoso"f
im úl
timo".Tudoist
onãopassadeumat eol
ogi
asem
Deus.
Or
landoTambosi-Pr
ofessordaUni
ver
sidadeFeder
aldeSant
aCat
ari
na
POSTEDBYRENATOC.DRUMONDAT2: 31PM 0COMMENTS
Wednesday
,Apri
l11,
2007
OAbor
to
OAbor
to
PorRegi
nal
doAl
mei
da(
DesdeaCi
dadedoMéxi
co)
Apesardesercontr
aoabor t
o, ai
ndaassi m soupro-
choice.Acr
editoqueessadev aser
umadeci sãodamulheroudocasal .Omeugr andemedoéqueoabor tosebanali
zee
vi
reapenasmai sum mét odo cont racept
ivo.E nisso euvejo duasconseqüências
concr
etas:um aumentonocust odasaúde,j áqueser i
aum procedi ment
onormal( ou
sej
a,todosnóspagaríamososabor tosdeal guns)eapr ópr
iasaúdedamul her,j
áque
sabemosqueabortosr epet
it
ivostrazem consigoseqüelasnoquet angeàfer
ti
li
dade.
Eporf al
arem pol í
ti
ca,vamosf alarum poucodecoer ência.Mesmosabendoquef alar
dePTef al
ardecoer ênciaéomesmoquepr egarnum deser t
o( i
ssov al
epar atodosos
part
idos,aoPTl hetocamai sporqueest ánopoder ),
eumeper gunt oporqueoPTr eage
tãorispi
damentecont raainsti
tui
çãodaPenadeMor te(ouadi minuiçãodamai ori
dade
penal-issomel embr adast i
radasdamassaencef áli
cadent r
odocér ebrodoLul a),
masaomesmot empodef endeal egal
izaçãodoabor t
o.Nãoent endopor queseri
at ão
absurdoexecutarum cr i
minosoquej átenhadadoi númer aspr ovasdequenuncamai s
poderiavol
taraoconv í
vi
odasoci edade(FernandinhoBei r
a-Mar ,Marcol
a, El
iasmal uco,
etc)
,masér azoáv elexecut
araum f et
osem cul pa.Apenaspar aar efl
exão.
Apesardesercontraoabort
o,quem soueuouquem somosnósparaapont
arej ul
gar
umamãequet enhaoptadopelomesmo?Nãoacr edit
oqueoabor tosetorneum
espor
te,ecer
tamente,umamãequeopt epel
omesmo, t
eráci
cat
ri
zespsi
col
ógicaspelo
resto dasuav ida.Como não crei
o queestesej
aum i dealdev i
da,acredit
o que
realmenteser i
ausadocomoúl t
imor ecur
so.Masdefendov eementementequesej a
estabeleci
doum l i
mitemuit
oestrit
odequantotemposer iaot empor azoávelpara
reali
zaropr ocedimento.Jál
i45diasepensoquepossaserum pr azorazoávelpar
aa
detecçãodagr av i
dez.
Quantoàpílul
adodiasegui nte,namaiori
adosest upros,amesmaj áéumamedi da
prof
il
áti
caparaevi
taragravidezindesej
ada,assim quenessescasos,seháouhouve
um acompanhamentopr
ofissionaldoepi
sódio,nuncasechegari
aàsv i
asdefat
odeum
abort
o.
Evocêlei
tor
,oquepensa?
POSTEDBYREGI NALDOALMEI
DAAT2:
53PM 3COMMENTS
Thur
sday,Apri
l05,
2007
Cl
assemédia
Aconceit
uaçãodecl
assemédi
apr
essupõeaexi
stênci
adeduasout
rascl
asses,uma
al
ta(
ri
cos)eoutr
abai
xa(
pobr
es)
.
Acl assepobrenãopossuii nt
elect
uai
s.Umapessoadeor i
gem pobr
equeacabeporser
tornarum i ntelect
ual(
supondo que a pobreza não f
oium i mpedi
mento par
a que
alcançassetalf ormação)pr
ovavel
mentedei xar
ádeserpobr e.Aremuner
açãodeum
trabalhoi
ntelectual
,sej
anoset orpri
vado,sejanopúbli
co,col
ocaoindi
ví
duonacl asse
médi aounaal ta.
Quandosecr i
ti
ca,port
ant
o,umadetermi
nadar
eaçãocomot í
picadacl
assemédia,o
própr
ioacusadorprov
avel
menteper
tenceaest
aclasse,ouat
émesmoaumacl asse
super
ior
.
Oindiví
duopodealegarqueest áapenascrit
icandoar eaçãotí
pica,eque,apesarde
pert
enceràclassemédia,oseudi scursof
ogeànor ma,poi séum i nt
elect
ual.Maso
i
ntel
ectual
,devi
doàremuner açãodoseut r
abalho,pr
ovav el
mentenãoépobr e,apesar
deestapodersersuaorigem.Ousej a,opr
óprioexer
cíciodacrí
ticaét í
picodacl asse
média,ouatémesmodosr icos.
Umaout ratentat
ivader eformul
aracr í
t i
caédi zerque,apesardesuaposi çãode
i
ntel
ect ualprov
avelmenteol i
garàclassemédi a,seucompor t
amentosedistinguepor
l
evarem cont aospr oblemasdospobr es,enquant oosout r
osintel
ect
uaisapenas
j
usti
ficariam aposiçãodogr upoaqueper tencem.Masaf ir
mari st
oéserr edundante,
poist odos os intel
ect
uais pert
encem às cl asses mai s el
evadas e,portanto,os
di
ferentes posicionamentos polí
ti
cos est ar
ão r epresent
ados naquela par te da
soci
edade.
Dizerquesef ogedanormaportomarparti
dodeout
raclasse,quandonaverdadetoda
ati
vidadeint
elect
ualestáconti
danaclasseaqualseper t
ence,signi
fi
caignorarque
"t
omarpar t
ido dos pobres"é,por
tant
o,uma posição li
gada ao comportamento
daquelesquepossuem rendamédiaedosri
cos.
Aúltimaopçãoquenosr esta,portanto,ér ef
ormularacríti
caàcl assemédi acomo
sendolegítimaapenasquandopar t
edepessoasquepossuem or igem pobre.Ousej a,
seri
aat r
av ésdestaspessoasqueav ozdospobr esganhari
af orça.Necessitamosde
umaanál iseempí ricaparat estarestahi pót
ese,asaber,seosi ntelectuai
sdeor igem
pobreader em ounãoaodi scursocr í
ticodaposiçãodecl assemédi a.E,dopont ode
vi
stahistórico,inv
estigarseosi nt
electuaisqueprimeir
oformularam est acrí
ticaeram
deorigem pobr e.
Masumaout raanál
iseempí
ricanosr
evelar
áumainf
ormaçãoimport
ante:seamai or
par
tedosint
elect
uai
squecri
ti
cam acl
assemédi
aenquant
ogrupopossui
or i
gem pobr
e.
POSTEDBYRENATOC.DRUMONDAT11: 22AM 0COMMENTS
Sat
urday
,March24,2007
Caosaér
eo:umapr
opost
a
Háalgodeinteressanteem fi
carnosaeropor
tospormuit
otempo.Pode-seobservara
“el
i
te”dos aeroportos:desde polí
ti
cos de esquer
da,l
í
der
es si
ndi
cais,estudantes,
art
ist
as,
opadeirodaesquinaat éseuvizi
nhomédico.
Uma“ el
it
e”bem abr
angente,não?Todossofr
em com oat
rasodosv
ôosque,desdeo
aci
dentedoGol*
,tor
nou-sesubit
amentefr
equent
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l
.
Afi
rmam queháuma“ oper
açãopadrão”eumacomi ssãof
oicri
adaparainvesti
gar
,
emboraoobj et
ivonãoseri
aodeprocurarcul
pados(
oquedeixaqual
querum perpl
exo
com essegastodedinhei
ropúbl
i
co).
Outr
osdizem quetudomelhor
ari
aseocontrol
eaéreomudardemi
lit
arpar
aocivi
l
,mas
nãoexpl
icam comoistor
esolv
eri
aoproblemadotal“r
adar
”oudoCindact
a1.Ser
iaum
homem sem unif
ormemelhorpar
aoperarum r
adardoqueum mi
li
tar?
Atéondesabemos,avest
iment
anãoinf
luinograude( i
n)compet
ênci
adequem f
azo
ser
viço.Em mei
oaotumul
todosaer
oport
os,háinv
ariav
elmentedoi
sti
posdeopi
niões:
unsacham queacul
paédascompanhi
ase,outr
os,queédogov er
no.
É dif
ícilcobrar per
fei
ção das companhi
as se não possuem inf
ormações dos
cont
rolador
es.Porout r
olado,f
alhasdeadmini
straçãosão,nomíni
mo,mot i
vopara
l
evarosf unci
onári
osdev ol
taàsaulasdepesqui
saoper aci
onal
.Dequem éaculpa?
Apar
ent ement
e,sesabequenãoédosconsumidores.
O quefazer
?Umasugest ãosimples:i
ncent
ivoseconômicos.Cri
e-seumamulta,na
for
madedev ol
uçãodepartedoval
ordapassagem.Nãoéumai déi
anova,mast
alvezo
quenãotenhasi
dopensadoésobrequem devearcarcom oônusdamulta.
Oval
ordoressarci
ment
oseri
adivi
didoentr
eaAnaceacompanhi aaérea.Ser
iauma
médi
aponder
adanaqualospesosseri
am defi
nidospel
aresponsabi
l
idadedecadaum.
Comomediri
sto?Hávár
iasf
ormas.
Umaopçãoser
iafazerumapesqui
sacom ospassagei
ros.Numacédul
asi
mpl
es,a
cul
paé:
a)daAnac;
eb)dacompanhi
a.
Como ser
iam pagasascontas?No caso dacompanhi
a,obvi
amente,osr ecur
sos
sai
ri
am daempresaem formaderet
ornomonetár
ioparaospassagei
ros:um DOCé
muit
ofáci
ldeserfei
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e.
NocasodaAnac,osr ecur
sossairi
am deseuorçament
o(ou,par
af aci
li
tarav i
dados
bur
ocr
atas,
poderi
am serabat
idosnoImpostodeRendadaspessoas,obviamentecom
amesmacor r
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icadaàsparcel
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Em outr
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as,ambosser i
am puni
dospel
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oquei
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dor
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quecompram aspassagens,nãodescumpr
em ocompr
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porelas.Nocasodefal
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POSTEDBYRENATOC.DRUMONDAT12:
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11.J.F.HERBART(
1776-
1841)
EOSI
STEMADATEORI
AEDUCATI
VA
Ext
raí
dodol
i
vroHi
stór
iaGer
aldaPedagogi
a,deFr
anci
scoLar
roy
o.
JohannFr iedr
ichHerbartnasceuer aOldenhur
go( Alemanha)noanode1776.Em
1805f oipr of
essordeFi l
osofiaem Goeti
ngen;maist arde,em Königsberg,de1809a
1833.Mor reu em 1841,depoi s de uma vida entregue i
ntei
ramente à at i
vidade
acadêmi ca.Asobr aspedagógicasmaisimpor t
ant
esdeHer bartsão:Relatór
iosdeum
Preceptor,PedagogiaGer aldeduzi
dadof i
m daEducação,Esboçopar aum cur sode
Pedagogi a,Li
çõesPr el
i
mi naressobrePedagogiaeI déiadePestalozzideum ABCda
i
nstrução.
1.Osi stemadaPedagogi a.-Com Her bar tahi stóri
adaeducaçãot ocouaf igura
mai si mpor tante do sécul o XI X e uma das quat ro cabeças di ret
or as (j
unto com
Comêni o,RousseauePest alozzi)daPedagogi acl ássicadosTemposModer nos.Nãoé
sem r azãoquesuasi déiaspedagógi cassepr opagar am, com êxi toenv olvente,durante
todaamet adedosécul oXIXe, ai
ndaquedet idas, deum l adopel adoutrinaneokant iana
dePaul oNat orpeaneo- begelianadeGent i
l
e, e,deout r
o, pelaPedagogi adeDeweyea
ati
v idadedeKer schenstei
ner ,aindacont am,depoi sdef ormadas,com t al
entosose
bril
hant esdef ensores.
Herbartconst r
uiuopr imei rosistemadat eoriaeducat iv
a,opr imei r
oensai ode
grandepor tedest inadoaexpl icaref undament arocompl exoev astof atoeducat i
vo
num cor podedout ri
na.Pode- sedizer ,com ef eito,queHer bartconsegui ucl ar
if
icara
turbamul tadospr obl emaspedagógi cosàl uzdeumaampl aecongr uentedout rina,
tomando,comoant esninguém ohav iafeit
o,at arefadeumaci ênciadaeducaçãono
verdadei ro sentido do t ermo,poi s seus pr edecessor es ( como Locke,Comêni o,
RousseauemesmoPest alozzi)sehav iam l
imitadoaencar artópicosdaeducaçãosem
atenderaumaexposi çãodeconj unt
o.
Her bar tnão apenas empr eendeu o est abeleciment oer esolução de al guns
probl emas.Seupl anodet rabalhof oium est udoabr angenteesi stemáti
codav i
da
educat i
v a:desdeost emasdaDi dát i
caespeci al,naqualser evel ouum t al
ent ocr i
ador ,
atéasquest õesdosobj eti
v osfil
osóf icosedasr el
açõesdaeducaçãocom av i
daea
cultura, tudot em ajust eper t
inentenadout rina(1).
Com ní t
idaconsci ênciadat aref aquesepr opôs,most r
ouque,ant esdet udo,é
precisodi ferenci araPedagogi acomoci ênci a,daar t
edaeducação." Qualéocont eúdo
deumaci ênci a?Umacoor denaçãodepost uladosqueconst i
t uem umat otalidadede
i
déi aseque,namedi dadopossí v el,procedem unsdeout roscomoconseqüênci asde
pri
ncí piosecomopr incípiosdef undament os.Queéar te?Umasomadehabi l
idades
queháder euni r
-separ aconsegui rum det ermi nadof im.Aci ênci a,poi s,exi
geder ivaros
post uladosdeseusf undament os-pensarf il
osóf i
co;aar teexigeat uarsempr eapenas
deacor docom osr esul t
adosdaquel e;nãopode,dur antesuaexecução,per der-seem
especul ações;cadamoment oexi gesuaaj uda;suar esist
ênciaapr esent ami lpequenos
obst ácul os."
"
Épr ecisodi ferenci artambém aar tedoeducadorcul todaexecuçãoempí ri
cada
arte.Aquel esabet ratart odanat ur ezaet odai dade;est aageporacaso,porsi mpat ia,
poramorpat ernal.
"
"
Qualdest est rêscí rculoséo denosso est udo?I ndubitav elment enosf altaa
opor tuni dadepar aaexecuçãor eale,ai ndamai s,aocasi ãopar at odososexer cíciose
ensai ospel osquai suni cament esepodeapr enderaar te.Nossaesf er aéaci ência.Por
(
2)
i
sso, temosquer eflexionarsobr ear elaçãoent reat eoriaeapr át ica."
2.A Ét ica:f undament ação da f inali
dade educaci onal .-Or a,qualé o pont o
obrigat ór
io de par t
ida de uma t eoria pedagógi ca? O concei tof undament alda
Pedagogi aéaeducabi l
idade( Bi l
dsamkei t),isto é,aduct i
li
dadeepl astici
dadedo
homem par a conf ormar -se com cer to modo de v ida r egida porf ins mor alment e
vali
osos.Pori sso,aPedagogi a,como ci ência,dependedaFi l
osof iapr áti
caeda
Psicologia." APedagogi amost raof im daeducação;aPsi col ogiaocami nho,osmei os
eosobst ácul os. "At ar efadaeducaçãor esideem f ormarocar áter,que, nalut adav ida,
devemant er-sei nquebr antável,enão, preci
sament e, pel afor çadaaçãoext ernasobr ea
pessoa,masgr açasaumar esol utaecl araat i
tudemor al."Virtudeéonomeque
conv ém àt otali
dadedof im pedagógi co.Éai déiadal iberdadei nteriorconv erti
danuma
pessoaem r ealidadeper manent e."Herbartenf atizou, noPr oblemamor al,ai mpor t
ânci a
decisivadoassent ament opr azer osonadeci sãodav ont ade.Ohomem, comoj áohav ia
demonst radoSchi ll
er,dev er ealizarobem com í ntimaef ecundaal egr ia,com pr azer
estético.Asapr eci açõesev alor i
zaçõesporí ntimaepr azent eirai nclinação( em sua
l
inguagem," represent açõesest ét i
cas")incluem,aomesmot empo," odi gno,obel o,o
mor al,oj ust o;numapal avra:oqueagr adaem seuest adoper feito,depoi sdeuma
contempl açãoper feita".Em conj unto,cincoi déiasdef i
nem,com r igor ,est ecar áter
mor al quet em em v istaaf ormaçãohumana:
a)Al
i
ber dadei nterior,valedi zer, al
iberdader esolut aechei adegozopar adesej aro
bem.
b)Apl
eni tudedev alores,quepr opendepar aar ealizaçãodeobj et i
vosnobr es,cada
vezem mai ornúmer o.
c)Abenev olência,ouseja,quererobem dopr óxi
mo.
d)Aj usti
ça, i
stoé, daracadaum oqueéseu.
e)Aeqüi dade, recompensaer epar
açãoadequadas.
A est as cinco idéias ou v i
rt
udes correspondem,sucessiv
amente,cinco ideai
s
sociais:uma soci edade de homens l i
vres,um si st
ema de bens cul
tur
ais,uma
comuni dadej urídi
ca,um si st
emadei deai
seum r egimederecompensasesal ári
os
eqüitati
vos.
3.A Psi cologi a:supost os da Met odol ogia.-A f ormação do car áternão é a
formaçãodecer af
t acul dadedoespí ri
to,t alvezdav ont ade.Her bar trejei
tou" adout ri
na
dasf acul dadesdaal ma" .Éer rôneoconsi deraraal mahumanacomoum agr egadode
faculdades.Av idapsí qui caé, par aHer bar t,um mecani smoder epr esentações.Com t al
concei toseapr oximou,nãopouco,daFi losof iamecani cistadaÉpocadasLuzes." As
represent açõessãopr oduzi dasporsensaçõessensí vei sesubsi stem naal maumav ez
que t enha cessado seu mot ivo ext erior.Por ém,como dev ido à est reitez a da
consci ênciasoment epoucasr epr esent açõespodem chegaraserconsci ent es,as
demai sf i
cam soboumbr aldaconsci ênci a,onde,comomol asdeaçocompr imi das,
esper am v oltarasur gir( repr odução) .Asr epresent açõessão,poi s,f orçasquese
acham em l utaent resiesecont rapõem ouseunem, segundol ei
smui todet er mi nadas.
Nasuni õesder epresent ações( associações)sebasei aomecani smodamemór iaede
todasasf ormasespeci aiset empor aisdenossor epr esent ar.A acol hidadenov as
represent ações se r eal iza por massas ant i
gas de r epresent ações semel hantes
(apercepção) .Ossent iment osedesej osnãosãonadai ndependent ese,em nenhum
caso, uma f acul dade aní mi ca par ticular. São apenas est ados v ariáv eis das
represent ações, nas quai s r esidem. Os sent iment os nascem ' quando uma
represent ação se acha compr imi da ent ref orças opost as';os at os v otitivos são
produzi dospel apr essãor ecípr ocadasr epresentações. "Her bar tnãor econheceua
l
iberdadedav ont adenosent i
dodeKant .Asmassasmai sf ortesder epr esent ações
determi nam nossoagi r,e, comoai nst
ruçãopodecr iart aismassasder epresent ações,
(
3)
vê-se, aqui,t
ambém apossi bil
idadedaf or maçãodocar át er .
Em úl ti
ma i nstânci a,est al ut adasr epr esentaçõesseexpl i
camet afisicament e,
recorrendoacer t
onumer odeel ement ossubj acentesnaconsci ênci achamadosr eais.
Além di sso,são suscet íveis de medi r-se mat emat i
cament e os di versos est ados
psíquicos( Psi cologiamat emát i
ca) .
Em suma:a Psi cologi a de Her bar tpode sercar act er
izada como met afísi
ca
i
ntelect uali
sta, associ acioni sta, mecani cistaemat emát ica.
4.I nstrução educativa.-Assent adasest asbases,Herbar
tf i
xouost ermosdo
problemat eóricodaPedagogi a:ocarátermor al,f
inal
i
dadedaeducação,alcança-
se
pelainstrução, pel
adisci
plinaepel ogoverno.
Ai nstrução ( do l
atm,i
i n-
str
uo,edifi
carem)é o cí r
cul
o de idéi
asquese v ão
construindonaconsci ênciadoeducando,gr açasaof atodaapercepção.Deacordo
com omecani smodapsi que,t ai
srepresentaçõessãomodi f
icávei
sedet er
minam,
defi
niti
v ament e,ocompor tament oeaaçãodohomem.Masacondut aeaação
humanas são,assi m,as mai s ev i
dent es manifestações do car át er.Por tanto,a
i
nstrução t em um f im educat ivoav erdadeirainst r
ução é i nst
rução educat iva.A
i
nstrução,nomer osentidodei nformação,nãocont ém gar anti
aal gumapar af azer
fr
ente aos def ei
tos e à i nfluência dos gr upos exi st entes de i déias,que são
i
ndependent esdainformaçãor ecebida.Masaeducaçãodev eapossar -sedest asi déias,
vi
sto como a cl asse e o gr au de aj uda que a i nstrução pode pr oporcionarao
compor tament odependem dodomí ni
oquet êm sobreelas.
Assim,sóéeducat i
vaai nstruçãoquemodi fi
caosgr uposdei déiasqueoespí rit
o
possui,impul si
onandoest eaf ormarumanov auni dadeder epresent açõesouuma
séri
ehar môni cadeuni dades,que,porsuav ez,determi nam ocompor tament o.Uma
voli
çãonãoémai sdoqueumai déiaquesedesenv olveucabal mente,r eali
zandoum
cír
culocompl et
o,quecomeçacom oi nteresseet erminacom aação.Est ainst rução
educativ
a, quef or
maav ont
adeouoquer eremodel aocar át er,
éav erdadei r
at arefada
escola.Omei odeconseguir.est ainstr
uçãoeducat ivaépr oduzir,noespí ri
todacr i
ança,
um inter
essemul t
ípl
ice.
5.Pedagogi adoi nteresse.-Com ef ei t
o, apr imei racondi çãopar aqueoensi nosej a
fecundoéqueexci teoi nteressedoeducando." Oi nteresseéagr andepal av ra,a
palav ramági cadaPedagogi a."Inter essaracr iançaédeposi tarem suaconsci ênci ao
gost oeí nti
moat rativodav erdade,dabel ezaedobem;nãoéum mer odi st rai
rou
divertir,masaf ontedaat ividadei nt el
ect ual.Oi nteresseexcl uiav iolênci a,suav i
zao
esf orçoat équasesupr i
mi -
lo.Tudoest áper di
dose,desdeopr i
ncípi o,seconv erteo
estudonumaespéci edemi sériaet or ment o.
Par a Her bart exi stem sei s cl asses de i nteresses: t rês que pr ov ocam o
conheci ment oet rêsquepr ovêm dasr elaçõessoci ais.Aspr i
mei rasl ev am aconhecer
ascoi sas,assegundas,a conv ivercom oshomens.O i nt eressequesel i
ga ao
conheci ment opodeseri nt eresseempí ri
co,enquant osósedi rigeàobser vaçãode
objet os;i nteresseespecul ativo,quandoconduzaoest udodasl eiser elaçõesdas
coisasei nteresseest éti
co,set razem siaapr eci açãopr azent eiradosf atos.Obser var
asár vor esdeum bosqueéor esul tadodeum i nter esseempí rico;ref l
exi onarsobr eas
l
ei sdeseunasci ment o,opr odut odeum i nter esseespecul at i
vo.Enf i
m,oi nt eresse
estét i
copr opendepar asent i
rabel ezadaf lorest a.
Osi nteressesquedãomar gem àsr elaçõeshumanassão:oi nter essesi mpát ico,
quei mpul sionaohomem apar tici
parnaal egriaenadordopr óxi mo; oi nt eressesoci al
,
quef azsent irodest inodacl assesoci alaqueper tence,dopov o,daHumani dade;o
i
nt eresser eli
gioso, queogui aaosent iment odedependênci aar espeit odeDeus.
Nenhumadassei sf or masdei nter essedev eserdescui dadaousacr i
ficada.O
i
nt eressedev esermul típliceeequi l
ibrado." Af l
ornão dev er ompero cál ice– a
plenitudenãodev econv er ter -
seem debi l
idadepel oexcessodedi sper sãoem mui t
os
sent i
dos.Asoci edadehumanaj ulga, comonecessár i
a,dehámui tot empo, adiv isãodo
trabal ho,par aquecadaum possaf azerbem oqueempr eende.Masquant omai sse
l
imi ta,sedi vi
deaempr esa,t antomai ssemul t
iplicaoquecadaum r ecebedosout ros.
Poi scomoar ecept i
vidadeespi rit
ualsebasei anumaaf inidadedeespí ri
to,eest a,por
suav ez, sobr eexer cíciosespi rit
uai ssemel hant es,éev i
dent eque,nor ei nosupr emoda
Humani dadepr opr i
ament edi ta,nãopodem per maneceri sol adosost rabal hosat éo
pont odesei gnor arem reciprocamente.Todoshãodeserdi letantesdet udo,cadaum
hádeserv irt
uosonumaespeci ali
dade.Masav ir
tuosi
dadepar ti
cularéassunt ode
eleição;pel o cont rário,a r ecepti
vi
dade mul tí
pli
ce,que só pode or igi
nar-se das
mul t
ípl
icest entati
vasdoesf orçopessoal ,éassunt odaeducação.Porest acausa
consi deramos como pr imeira part
e da f i
nal
idade pedagógica a mul ti
pli
cidade do
i
nt eresse,queépr ecisodi f
erençardeseuexager o,damul t
iplici
dadedeocupação.E
post oqueosobj etosdav ontade,aspr ópri
asor i
entaçõespar t
iculares,nosinteressam
todas i gual
ment e,par a que não dest oe v er a debi l
i
dade ao l ado da f or
ça,
(
4)
acr escentaremosest epredicado:mul t
ipli
cidadeequili
brada.
".
JohannFr
iedr
ichHer
bar
t
6.Passosf or mai s.-O i nter esseav ivaaat ençãoeest a,post aem mov iment o,
enriqueceaexper iênci a(ocí rcul odei déi as)doal uno, graçasàaper cepção.
Aat ençãoaper cept ivapodeserapl icadaaum obj et oisoladopar acapt á-l
of iel ment e
em suat otalidade,ouent ãot ratadeassoci ardiversosobj etosouel ement osdeuma
coisa.Nopr imei rocasof ala- sedaapr eensãoanal ítica;nosegundo,daconsci ência
sintetizador a.
Aapr eensãoeaconsci ênci apodem, porsuav ez,serconsi deradas, sucessi v ament e,
em est adodemer acont empl açãoest ática( i
ntuição)ouem est adodemov iment o
(processodi scur sivo)Dacombi naçãodest asmani festaçõesdaat ençãoaper cept i
v a,
derivam- seosquat ro gr aus,et apas,moment osoupassosdo ensi no.chamam- se
"formai s",por queapr esent am af or mager almer cêdaqualoeducandopodeapr opri
ar -
sedasmai sdi versasmat ér iasdeensi no, esão:
I
.A apr eensãoest áti
ca,dur ant eaqualoeducandocont empl a,cl arament e,um
objeto: etapadacl arezaoudademonst raçãodoobj eto.
I
I.Ot rânsi todeumaapr eensãopar aout r
a:etapadaassoci açãooucompar ação.
I
II.Acompr eensãodedi versosobj et osem suapr ofundar elaçãomút ua:et apada
sistemat izaçãooudagener al i
zação.
I
V.O pr ocesso da consci ênci a par a apl i
carem sua mai sv ari
ada f or ma o
conheci ment oadqui rido: et apadomét odooudaapl icação.
Um exempl opodei l
ust raradi dát icados" passosf ormais".Temadal i
ção:" Os
Planet as."Pr imei romoment odoensi no, aclarezaoui ntuição:obser v arnum pl ani sf
ério
celest eomov i
ment odeal gum pl anet a( Vênus) .Segundaf asedopr ocesso:compar ar
Vênuscom out rospl anet as.Ter cei rogr audoapr endizadoougener alizaçãosi stemát ica:
caract eri
zar ,em ger al,est asespéci esdeast r
oschamadospl anet as( definição de
planet a).Quar topasso,ousej a,aapl icaçãodoconheci ment oadqui rido:est abel ecer
urnacompar açãoent reospl anet aseout r
ascl assesdeast ros,f ormul arer esolver
probl emasast r
onômi cosdedi stânci a, dev el
ocidadeet c.
Veja-secomooúl timo" passo"éum gr audeassoci açãomai sampl odoqueo
terceiro;mas,comot al,suscet íveldeser v i
rdebasepar aumanov asi stemat ização,e,
assi m,sucessi v ament e.Pori sso,Her bar tpr econizouessemét ododi dát i
coàmanei ra
deum pr ocesso ef i
cient epar aassegur aracont i
nui dadedo ensi no,poi s" não há
verdadei roensi no, senãoquandoumanoçãonov asei ntercalaem seul ugar ,nasér i
ede
noçõesj
ápercebi
das,ef
ormaumadasmal hasdot eci
do,um doselosdacorrent
e".
Com est
aidéi
adacontinui
dadedoensino,acha-
seunidoaHer bartopensamento
daconcentr
açãoouunifi
caçãodosestudos.Em parti
cular
,Herbartrecomendavaos
PoemasHomér i
coscomocentrodeensi
no.
7.Teor ia da di sciplina e do gov erno escol ar .-A i déi a de concent ração ou
unif
icação do ensi no r espondi a,def ini t
ivament e,ànecessi dadedecol ocart odo o
processoeducat ivoaser viçodaf or maçãodocar átermor al, em cuj at aref a,adi sci pli
na
al
cançaef ei t
osdi ret os,i medi at os,di ferent ement edai nstr uçãoqueoper adef or ma
medi ata.Adi sciplinasedi rigeàv ont adedoeducando;pr et endeconf ormarocar áter
destecom v istasaumacondut amor alment ev aliosa.Par achegarài nti
mi dadedo
al
unoeat ingirosobj eti
vosquesepr opõeaf ormaçãodi sci plinar,épr ecisol ev arem
contaasdi sposi çõesnat uraiseogêner odev idadacr iançaedoj ov em." Asnat ur ezas
enfermi çassent em- sedependent es; asr obust asar riscam- seadesej ar .
"
Asr egrasdadi sciplinapodem serocasi onaisoucont ínuas,podem i mpul sionarou
conter ,regulament arouauxi liar.
At arefaeducat ivat ambém r ecor reaexpedi ent esext er nospar apr otegeraor dem
dav ida: taléoobj etodo" gov erno" .Ascr iançast êm apet it
esnat uraisdel uta;pr ov ocam
desor dem ecausam danos.Par acont ê- l
as,i mpõe- seumasér i
edemedi dasapl i
cáv eis
degr auouporf orça.Sesepr etendeal cançarest af inalidade,medi ant eaf ormaçãodo
sentiment odeeqüi dadenascr i
anças( oqueconst ituium v er dadei roi dealeducat iv o),já
seest ánocampodadi sciplinapr opr iament edi ta.O gov er no,comot al,pr esci nde
destesef eitosi nter nos.Osmei osdegov ernosãoaameaça, ocast igo, aadmoest ação
etc.
;nor masext ernasaquet odosest ãosubmet idosi gual ment e." Adi sciplina,pel o
contrár i
o,at uadeum modocont í
nuoesempr ecom asv istasnof ut urodoal unoe
suav ement e,comoapr ovidênci abeni gna.Aogov ernot odosseacham i gualment e
submet i
dos; adi scipl i
na, pelocont rário, tem em cont aai ndiv i
dual idadeeseaj ustaael a
em suasadmoest ações,ameaças,censur as;em seusal ent os,l ouv or es,r ecompensas.
Ogov ernot em seupapelespeci alment enosanosdapr imei rai nfânci aenosper íodos
depar t i
cularper igo; mast em dedesapar ecer ,tãologosej apossí vel; poi s'ascr iançase
osjov enshãodeserousadospar achegaraserhomens' .Ondesegov ernamui tonão
sepodedesenv olvernenhumaespont anei dadepessoal ,nenhum espí ri
t odei nvenção,
nenhum âni moar r
iscado,nenhumaat itudepr ev i
sor a,nenhum car áterf orte,consci ent e
desuaf i
nalidade. "Em suma:umacondut adev idar eal,mas,aomesmot empo,de
el
ev açãomor al.
8.Relaçãodaescolacom av ida.-Exatamente,dev i
doaesteobjeti
vodaeducação,
Herbartnãodesatendeu,comov erdadeir
osist
emát i
co, asrel
açõesdaeducaçãocom a
cult
ura,edaescol acom av ida.Per cebeucomoaescol a,amiúde,seesquecedos
afazeresdo mundo,masacent uou,com f i
na acuidade,at aref
av it
alesoci alda
Pedagogia."Daescolaparaav i
da, e,porsuavez,volt
adav i
daparaaescola;est
aser i
a,
sem dúvida,amelhorcami nhadaquesepoder iasegui r
.Masseasci rcunst
ânci
asnão
permitem i
sto,se,
deacordocom asf ormassociais,ohomem deescol aeohomem do
mundo são duas pessoas compl etamente separ adas,que não podem t rocar
comodament eseusl ugares,
poder emosapont arumav ant
agem preci
sa,interna,deum
sobr
eoout ro?Muidi f
ici
lmente!Poi samboscont ri
buem porigualparar epresentarna
soci
edade e par a mant er efi
caz uma coi sa dupl a,porém uni da;como t ão
fr
eqüentement e se v eri
fi
ca nas r el
ações humanas,segundo est ej
am di vi
didos os
tr
abal
hos, cadaum t em quecont arcom oout r
o, quedev ecomplet
arsuaat i
v i
dade.para
(
5)
queesta,consideradaporsi só,nãosej aal
goi núti
l.
".
9.I déi a de exper i
ment ação e demonst ração pedagógi cas.-Her bartnão f oi
soment eum t eóricopur o.Comopr ofessor ,dur antet odaav ida,nãosel i
mi toua
discor rerex- cathedrasobr eosr esultadosdesuasr efl
exões;sempr et eveper anteos
olhosat ar efadecompr ov arsuadout ri
na, atrav ésdaexper i
ênci amet ódi ca.Quandof oi
designadopr ofessorem Köni gsberg,em 1810, consideroupropí ciaaci rcunstânciapar a
organi zar ,comocompl ement odesuacát edr a,um cent ropr áticodeexper iment ação
pedagógi ca.A i niciat
ivapr ovinhadeKant ,quecenav ezdi sse:" Éi ncont estávelque
falt
am escol asnor maiseescol asdeexper iências."Herbartreal i
zout ãof ecundai déia:
i
nst alou em Köni gsberg um semi nári
o pedagógi co no qual ,sob sua di r
eção,dez
estudant es se pr eparavam par a os mi st eres do ensi no.Anexo a est e semi nário,
estabel eceu- se uma escol a primár i
a de exper i
ment ação e apl i
cação,na qualum
númer or eduzido de cr i
anças ( mais ou menos qui nze)pr opor ci
onav a a opor tuna
ocasi ãodepôràpr ov
aasi déiasdeHer bar tededemonst r
arsuaanel adaef icácia.Tal
foio nasci ment o destasi nst i
tui
çõesque,a par ti
rdaí ,foram consi deradascomo
i
mpr escindí vei
snasescol asnor maisem t odasaspanesdomundo.
10.Juí zosobr eHer bar t.-Um acer t
odaPedagogi adeHer bartéof atohav erreagido
cont r
aosexcessosdoI deal i
smoespecul ati
voer omânt i
co,que,par ti
ndodaat iv
idade
cri
ador adoeu,t erminouporexal t arasnebul osasear bitrár
iasconst ruçõesdest e.Em
seul ugarsustent ouumaconcepçãoobj etiv
aeum t ant ointelectuali
stadomundoeda
vi
da.
Porest aviachegou,comoj ásedi sse,af orjar,embor aherdandot odaat r
adição
pedagógi ca,opr i
meirodossi stemasdeumaci ênci adaeducação.Par aisso,nãose
sati
sf ezem apel arpar aaÉt icaeaPsi cologia,j
áconst it
uídasem suaépoca, em busca
dos f undament os de sua dout ri
na pedagógi ca.Her bar tmesmo f ormul ou uma
PsicologiaeumaFi l
osof iamor aleest éti
ca, dereconheci dai mpor t
ânci anahi stóri
adas
i
déias, porsuasi medi atasebenéf icasr epercussões.
Her bartconsegui u,porseusl i
v rosesuaaçãopedagógi ca,or econheci ment oger al
dequeaeducaçãoeoensi noconst ituem tarefasdi fíceisecompl exas,quer equerem,
paraser em atendidas, um pr epar oci entíf
icoespeci al.
Algunsdeseuspensament os,pr odutodeumaexcessi vasi stemat i
zação,t iver
am
desenv olvi
ment oef i
cazeper ti
nent e,comoai déiadar adicalconcent raçãodi dática.
Comocoor denaraépocahomér ica,porexempl o,com oensi nodamat emát ica,ouo
aprendizadodal í
nguaedal it
erat uracom odageogr afi
aast r
onômi ca,sem cai rnum
extremomai silusóri
odoquepr ático?
Porout r
ol ado,écer to,Her bar tnãocompar ti
lhouasi déiasdeum Fi chtesobr ea
educaçãonaci onalepúbl ica,esuaPsi cologiaéMet afísicaeconst ruídasobr eabase
deel ement osaní mi cos,embor arefutasse,com êxito,aanti
gadout rinadasf aculdades
daal ma.Masest aeout rasdef iciências,vist
asàl uzdesuaépocaeambi ente,não
anulam seus r endi mentos excepci onais.Suas idéias sobreo i nteresse,os gr aus
didáticos,adisciplina,af ormaçãodocar áter,acri
açãodeescol asexper i
ment aiscomo
processo par ar eformaraeducação.emul tasout r
as,converteram-seem t ópicos
pedagógi cosqueencami nhar am aci ênci aeat écnicadaeducaçãopel asrotasmai s
segur as,desdeosécul oXI X..
Ademai s,comoj ásedi sse,suaobr a,em conjunto,r
epresentaasi st
emat i
zação
i
nicialdeur nat eoriapedagógi ca;assim seencont ram,em ger me,al gumasdesuas
peçasdeconst ruçãoem Comêni o,Locke,RousseauePest alozzi;esuaPsi cologia,
ai
nda que de f undament o met afísi
co,j á postula métodos psi comét ri
cos,t ão
ponder adosdécadasdepoi s.
TEMASPARAI
NVESTI
GAÇÕESPOSTERI
ORES
a)APedagogi
adeHerbartcomparadacom adePest
alozzi
.
b)APedagogi
adoi
nteresse,desdeComêni
oatéHerbart
.
AESCOLADEHERBART
1.Origem edesenv olvi
ment o.-Herbartpertenceaosgr andesfil
ósofostri
butári
os
deKant .Écont empor âneodeFi chte,Hegel,Schell
ing,Schl
eier
macher..
.Nãoobst ante,
suaFi l
osof i
aaf asta-
sedacor rentedot empo,queassumecar átercadav ezmai s
i
deali
staer omântico.Herbart,naverdade,propendeupar aor eal
ismomet afí
sico,cuj
a
sementecr euacharnov el
hoKant .
Talcircunst
ânciaexpl i
caporqueadout rinaherbarti
anasepr opagou,apósamor t
e
dogr andePedagogo,ocor r
idaem 1841.Em r espostaai sso,comoj ásedi sse,o
Her barti
smo t eve um v igor oso desenv ol
v i
mento nos f ins do século XIX.Seus
partidári
oschegar am af ormarl egião;e,comoénat ural,asidéi
asdomest reforam
tomando, com ot empo, nov asmodal idadesem benef í
ciodeumaev oluçãoestimulante
efrut í
fera.
Ent re os discípulos de Her bartpodem serdi sti
nguidos três grupos:os que
dir
et ament e se uniram às i déi
as do mest re(herbart
ianos ri
gorosos:St oy,Wai t
z,
Strümpel l);os que compl etar
am e i ntroduzi
ram mudanças no si stema ( neo-
herbar t
ianos:Zil
ler,Dörpfeld,Rein);porfim,osquesev i
ncularam aeleem livrerel
ação
(herbartianosindependent es: VonSallwürk,Paulsen)
.
2.Osher bar ti
anosi medi atos:St oy ,Wal tz,Sf ri
mpel l.-Kar lWol kmarSt oy( 1815-
1885)decl ar oui nabal ávei sosf undament osdaPedagogi aherbar ti
ana,sobr etudona
fundament açãopsi cológi ca,massubl inhouai mpor tânciadai nst r
uçãocr i
stã-r
eligiosa
j
unt oàcul tur amor al,nopr oblemadosf i
nsdaeducação.Namai si mpor t
antedesuas
obras,a " Enci clopédi a,Met odol ogia e Bi bli
ogr afia da Pedagogi a"r et
ocou al guns
pensament osdeHer bar ter ejeitout udoquant oout r
osher barti
anosi ntroduzir
am com a
pretensãodemodi fi
carqual querpar t
econst ruti
v adosi stema.Dent rodest eespí ri
to
dir
igiuaoher bar t
ianoTui skonZi ll
eraf rase:" Todoonov oem Zi llernãoébom, etodoo
bom nel enãoénov o."St oyf oipedagogopr át
ico.Fi car am cél ebresseu" Semi nário
Pedagógi co"eseu" InstitutodeJena" .
TheodorWai tz( 1821- 1864)t or nou-seher bartianomai star
de.Seumér i
toconsi sti
u
em hav ert rat adodesupr i
mi rosf undament osmet afísicosdaPsi cologiadeHer bart,
sem al terarsuasder ivaçõespedagógi cas.Em suaobr apedagógi camai simpor tante,
Pedagogi aGer al,dividiuopr oblemaeducat i
voem t rêspar t
es:Dout ri
nadai ntuição,do
carát eredai nteligênci a.Nel adescui dou,um pouco,dasi déi
asdaconcent raçãoedos
"grausf ormai s"doapr endi zado.Pori sso, ponder ouem t odoseuv aloroaspect osoci al
doensi no,i ndoal ém deHer bar t
." O aluno,di zi
a,dev esereducadopar aal iberdade
i
nter na,abenev olênciaeoser v
içosoci al."
Ludwi gv onSt rümpel l( 1812- 1899)f oium di scí pulomenosdi retodeHer bartqueos
anter i
ores.Tr abal hou,depr efer ência,nodomí ni odaPsi col
ogi a.Em sua Pat ologia
Pedagógi ca obser vou as r elações do psí quico com o cor poral e como as
anor mal i
dadeseper turbaçõesi nfanti
st em basenosf atosfisiológicos.Com est as
i
déi asl igou- se aosdescobr iment osde Wi l
helm Wundt ,
.o f undadorda Psi cologia
fi
siológica.
3.Osneo- herbarti
anos:Zi l
ier
,Dör pfeld,Rein.-Sem dúv i
daalguma, foiTuiskonZil
l
er
(1817-
1882) o di scí
pulo mai si mpor t
ante da escol a her barti
ana," a alma do
Herbart
ismo".Em suasduasobr aspr incipais:Fundament osdaTeor iadaI nstr
ução
educati
vaePedagogi aGer al,compl etouepr opor ci
onou,em par te,
novosf undamentos
àdout r
inadomest r
e.Pode- sedi zerque,em t r
êspont os,mel horoueul tr
apassouo
sist
emaher barti
ano.
SegundoZi l
ler:
a)Aescol haeadi st
ribuiçãodasmat ériasdeensi nodev em serf ei
tasdeacor do
com asf aseshistóri
cas( grauscul t
urais).Zill
eradmi t
iuqueacr i
ançaper corr
e,em seu
cresci ment o, ocami nhoqueaHumani dadesegui uat ravésdossécul os;porisso.di vi
diu
opr ogr amaem oi t
ogr ausquecor respondem aoi toet apashi stóricas: ContoseLendas,
Robi nson,osPat riar cas,I sr ael ,Jesus( di stribuí do em doi sanos) ,osApóst ol os,a
Ref or ma.Ahi st óriapát ri
aser iat ratadaem par alelocom ahi stóriasagr ada.
b)Todososr amosdoensi nodev em concent rar -
seem t omodecadaum dosgr aus
cultur aisem cadaper íodol etivo, poi sof i
m capi taldopr ocessoi nst rutivoéaf or mação
cristã- religiosadacr iança.
c)Asmat ériasdeensi no,af inal,dev em sert ratadasdeacor docom ospassos
formai s,queel eel ev oupar aci nco echamoudo segui ntemodo:anál ise,sí ntese,
associ ação, sistemaemét odo(1).
Em r elação semel hant ecom Her bartencont ra-seFr ederico Gui lher
meDör pf el
d
(1824- 1893) .Em suaobr a Mat erialismo Di dát ico ( 1870)r ecl amou umami nuci osa
consi der açãodoaspect opsi col ógicodoapr endi zado;aomesmot empof ezv erquea
quant idadedemat ériasj amai sdev eriapr opor cionaramedi dadaeducação.Par ael eos
passosf or mai sdoensi noser iam:i nt rodução,i nt uição,compar ação,consi deraçãoe
aplicação.
Wai tzj áhav iasubl inhadoof atorsoci alnaeducação.Wi lhel m Rei n( 1847- 1929)
i
nt roduzi u,nosi st ema,oi dealnaci onaldopr ocessof or mat i
v o.Rei néconsi der ado
comoum dosmai sf irmespi l
ar esdaPedagogi aher bar t
iana, epar til
hou, com omest re,
umaf irmev ont adedesi stema.
Rei ndi spôsadout r i
nadaeducaçãoem duasgr andesseções:aPedagogi apr át i
cae
aPedagogi at eór i
ca.Apr imei rat em ami ssãoder essal tarasr elaçõesdasoci edade
com aor gani zaçãodav idaeducat ivaem t odasassuasf ormas( educaçãodomést ica,
espont ânea, escol ar ),esev aledaÉt icasoci al edaPsi cologi asoci al.
A Pedagogi at eór icaest áigual ment eor i
ent adanest asduasdi scipli
nas,mas,na
formadeét icai ndi vidual edepsi col ogi aindi vidual ,di vide-seem duasgr andespar tes:
a)Dout rinadosf i
nsdaeducação( teleol ogi a).
b)Dout r
inadosmei osdaeducação( met odol ogi a).
At eleol ogi a exi ge do educadorque t r
ansf or me o seu di scí pulo numa f utura
per sonal i
dadequecor respondaaoi dealdaper sonal idadehumana.Amet odol ogi a,ou
seja,adout rinadosmei osdaeducação,ocupa- secom aDi dát icaeadi sci plina.Na
Didát ica, queser ef ereaoest udodasel eçãodasmat ér i
asdeensi no, dacoor denaçãoe
damanei radet rat á-las,Rei ni ntroduzi ual gumasmodi fi
caçõesnosi stemaher bar tiano.
Desdel ogo,cl assi ficouamat ériadi dát caem di
i scipl i
nashi stórico- humani staseem
disci plinasci ent í
fico- nat urai s.Noquet angeaosgr ausf ormai s,pr opôsasegui ntesér i
e:
prepar ação,apr esent ação,associ ação,consi der ação eapl icação.Com r espei to ao
princí piodaconcent raçãodoensi no,pr ev eni aaomest requeconv ertesseaconf usa
(
2)
variet asl ect ionem numaor di nat av ariet a.
4Osher bart
ianosindependent es:VonSal l
würk,Paul sen.-Com Er nestSallwürk
(1839-1926)aescol aherbar
ti
anaf oiperdendoseucar áteri nt
elect
uali
staem favorde
umapedagogi adav ont
ade.Apr ópr i
aevoluçãodestepedagogomost routalmudança
deor i
entação.Em suaconheci daobr a"FormasDidáticasNor mais"(1902),aindase
encontrousobosi gnodoesquemadi dát
icodeHerbart,embor ajárevel
asseassinalada
ori
ginali
dade.SegundoVonSal l
wür k,oprocessomet odológicoseguiri
aestesgraus:
I.Gr ausdacondução.
a)Obj eto.
b)Fundament o.
II.Gr ausdaexposi ção.
a)I nfor mação.
b)Fundament o.
III.Gr ausdael aboração.
a)Resul t
ado.
b)I nordenação.
Mai st arde,separ ando-se t ambém da t eleol ogia her bar tiana,most r
ou que " a
educaçãonãopodeserconst ruí dasobr eaf ér eligiosa,massobr eacul t
ur agl obal".
Parat almudança de concepção pedagógi ca cont r
ibuiu o est udo da Pedagogi a
pest alozzi ana, queol evouaf ormul ar,noout onodesuav ida, umadout r
inav olunt ari
sta,
comooi ndicaot í
tulodeseul ivroEscol adaVont adecomobasedet odaEducação
(1915) .
Mui tomai si ndependent eai ndaqueVonSal lwür k,com r espeitoaHer bart,f oio
emi nent ef i
lósof oepedagogoFr edericoPaul sen( 1846-1908) .Suamel horpr odução
apar eceu em suas i déi
as f i
losóf icas sobr e os f i
ns da educação.Segundo sua
etimol ogi a,di ssePaul sen," f
ormação"si gnifi
cadesdobr ament o, dedentropar af ora,de
umaener gi
adeexpansão ai ndai ndet erminada,at éamat uridadet ot al.For mação
significat ambém essemesmodesenv olvi
ment ogl obal.Sobest easpect oconcor dou
com oconcei t
oar istotél
icodef or maessenci al.Ohomem v erdadeirament ef ormado
represent aot ipoouaessênci ahumana.
Dado,por ém,queohomem éum serhi stór i
co,soment ecomomembr odeuma
comuni dadehi stórica,fil
hoeci dadãodeum pov o,épossí v elconcebereor ientarsua
educação.
Paul senr econheceuai mpor tânci acont empor âneadaor ient açãor ealistanoensi no
eexi gi uumaequi paraçãoent reaf ormaçãor ealistaeaf or maçãohumani st a,poi sa
ciênci aeat écni casãonov osev i
gor osospoder esdacul turaat ual;porém, com Her bart,
assinal oucomoi deai sdaeducação:f orçadev ont ade,aust eridade,t r
abal ho,f idel i
dade
aodev ereumaconcepçãor eli
giosaemor aldav da(3).
i
5.OHer bart
ismof or
adaAl emanha.-For adaAl emanha,oHer bart
ismoest endeu-
semuiconsi deravelment enasegundamet adedosécul oXIX..NosEst adosUni dosda
Amér i
ca,opr i
mei r oqueabr iucami nhof oiMcMur r
y,com at radução,em 1889,da
Psi
cologiadeHer bart.Omesmonor te-amer i
canopubl cou,em 1892,osEl
i ement osdo
métodoger al
,em cuj aobr aexpôs,com f ideli
dadeesi mpati
a,adout ri
naherbarti
ana.De
Garmof oiodi v ulgadorinfati
gáveldasdout ri
nasdeHer bart,comoor evelam suas
muitastraduçõesdaPedagogi aher bartianaesuaest upendamonogr afi
asobreHer bart
nacoleçãodosGr andesEducador es.
NaI nglater
ra,ast raduçõesdoSr .eSr a.Felki
nconqui staram,paraHer bart,bom
númer odeadept os,comoopr ovam asi nsti
tui
çõesdocent esem quei mper am os
métodos dos passos f ormais.Na di stante Áustri
a,também se conheceu l ogo a
doutri
nadest epedagogodeKöni gsber g.
Desde1886, naI táli
a,opedagogoFor nel
liaderi
uàdout ri
na,em suaobr aPedagogi a
segundoHer bartesuaEscol a.Porsuapar te, M.Lui geCr edarodeuàpubl icidadeol i
vro
Pedagogi adeJ.E.Her bart,noqualobser v ouosgr andesr endiment osdaor i
entação
her barti
ananaci ênciadaeducaçãoedaPsi cologi a.
NaFr ança,M.E.Roer ichem seul i
v r
oi nti
tuladoTeor iadaEducaçãosegundoos
princípiosdeHer bart(1884)t eveomér it
odehav ersi doopr imei r
oachamaraat enção
par aadout r
inadeHer bar t.M.Pi nlochet raduzi upar t
esi mpor tantes,oradaPedagogi a
Ger al,oradoEsboço.Umaboaobr asobr eHer bart ,nosécul oXIX,f oipubli
cadaporM.
Mauxi óncom ot í
tuloAEducaçãopel aI nstruçãoeasTeor i
asPedagógi casdeHer bart;
cont udo, sem dúv i
daal guma, aobr aquemai scont ribuiuparadaraconhecer ,
naFr ança,
adout r
inaher barti
anaf oiol ivr
odeGabr ielCompay é,Her
r bar teaEducaçãopel a
Instrução( 1906).
NaAmér icaLat i
na( particularmenteChi l
e, Ar gent ina,Uruguai ,Brasil
,Peru,Colômbi a,
Venezuel aeMéxi co)também sef ezsent irai nfl
uênci adaPedagogi adeHer bart,nos
princípiosdosécul oXX, unidaai negáv eisel ement ospest alozzianosekr ausistas.Este
últi
mo,gr aças à v i
gor osa influência exer cida nest es países pel av enerávelf i
gura
espanhol adeFr anciscoGi nerdel osRí os( 1839- 1915)eseugr upo.Out romest re
espanhol ,ogr andepedagogoPedr oAlcánt ar aGar cía( 1842-1902) ,atr
avésdesuaobr a,
também f oi efi
cientev eículo,naAmér icaLat ina, dasi déiasher barti
anas.
TEMASPARAI
NVESTI
GAÇÕESPOSTERI
ORES
a)Est
udocompar
ati
voentr
eSt
oyeZil
ier
.
b)Osist
emadaPedagogi
adeW.Rei
n.
1.K.LANCE,T.Zi
ll
er,Ber
li
m,1918.
2.VersuaobraResumendePedagogía.Versãoespanhol
a,Madrid,1925.
3.F.PAULSEN,Pedagogí
aRacional
.Versãoespanhol
a,Barcel
ona,1927.
Ext
raídodolivr
o:
LARROYO,Fr anci
sco.Hi
stór
iager
aldapedagogi
a.2.ed.SãoPaul
o:Mest
reJou,v
.II
,
1974.(p.631-
639e649-653)
OUTROSI
TESOBREHERBART:
GrandesMest
resdaEducação-Ver
aZachar
ias,
SãoPaul
o
4.
12.Her
ber
tSpencer(
1820-
1903)
“Aeducaçãoétudooquefazemospornósmesmoseoqueosout
rosf
azem pornós,
par
anosapr oxi
marmosdaperf
eiçãodanossanat
ureza”
.
Oautorquerdizerqueoquesomoséoquef i
zeram par
aquesejamosnóseai sso
j
unt
a-seoesf orçoindi
vi
dualdoeducando.Defactonaeducaçãonãotem l
ugara
i
mposiçãosenãoumaadesãov ol
untári
adeensinamentosdosadul
tosedo mei o
ambi
ente.
Herber
tdefendiaqueosest udosdev em assegur
arav idaedepoi
sbensmater
iai
s,
at
ravés da i
ndustr
ia.Trat
a-se de garant
ira sobrev
ivênci
a pormei
o de mat
eri
al
pr
oduzidonaindúst
ria.
Foiapol
ogist
adeum ensinorelev
anteeconci
soaoaf i
rmarquepel
aapr
endi
zagem,
deveseadquir
iromai
spossí
velcom omenospossí
vel
.
Sãodeleasformasdeensinar,par
ti
ndodosi mplesparaocompl exo,dohomogéneo
paraoheter
ogéneo,dodefini
doparaoi ndefi
nido,doconcret
opar aoabstract
o,do
próxi
moaoafastado,
doconhecidoaodesconhecido,deper
toparalonge.
Eleaf
ir
mav aqueav i
olênci
aecast igosnaeducaçãosãocontr
aproducentes.Quem não
sabealiçãodeverepetirt
antasv ezesatésabereissodevefazerdurant
eoi nter
valo.
aj
udadopelosoutr
os.Querdi zerqueeledefendi
aacooperaçãomút uaentreosalunos
noprocessodeensino-apr
endizagem.
Combat i
aoegoísmoeoindivi
dual
ismo.Defendi
aquedevemoseducarpel
ainst
ruçãoe
vi
ce-v
ersa.Queapedagogiadevi
aseapoi aràpsi
col
ogi
a.El
epublicouum l
i
vrosobrea
PedagogiaGer
al.Foioi
nv ent
ordoMét odoAnalí
ti
coSi
ntéti
co,nabasedenarraçãoe
descr
içãonabasedaint
uição.
Dizi
aqueaeducaçãofaztrazeral
i
berdadei
ntelect
ual
,aj
ust
iça,apazepr
ogr
essoe
fi
nalment
ebenev
olênci
aqueéum di
rei
todasociedade.
Ensinouqueagi násti
caeeducaçãoFí si
casãoi ndi
spensávei
spar
aaboasaúde.Teceu
durascr í
ti
casàeducaçãot radi
cionaler el
i
giosa,concret
amenteescolást
ica.Herber
t
eranat ur
ali
staporexcel
ência.Oensinodev eserlai
coeoensi norel
i
giosonãopertence
aoEst adomassi m aosrel
i
giosos
FoinotempodeHerbar
tqueseconvenci
onouum ensinodemuit
osal
unospar
aum só
prof
essoremoni
tor
iadosat
rasadospel
osalunosadi
antados.
4.
13.Wi
ll
iam James(
1842-
1910)
Médico,f
il
ósofoepr ofessordepsi cologi
aem Hav ar
d.Pragmático-Jul
gavaasi dei
as
pel
oseuv al
orpráti
co.sóaceitavacoisasprát
icas.Parael
eai dei
acer ta,comopositi
va
éúti
lparaav i
dael ogoépr aticáv
el.Av er
dadeéoqueconv ém crer.Deusexist
e?Não
i
mpor t
areal
ment eexist
epor queéút i
l.ParaJames,osubconscienteéoel odel
igação
ent
eohomem eoDi v
ino
I
dei
aspedagógi cas
- Èpreci sor espeitarapersonali
dadedacr i
ança.
- Opr of essordev econheceraal madacr i
ança.Elaéum pacot
edeinsti
ntos.
- O gr andesucessonaeducaçãoébat erof er
roquandoest áquente,i
stoé
aprov eitarasv agasdeinteresse,
- al
ternarasdi scipli
nasediversifi
carosassuntosnoensi
no.
- Apr ov eitarainteli
gênci
adacr iançaquandoestápront
aparafunci
onar
.
Contudonem t odososinter
essesdascriançasdevem sercult
ivados,por
queuns
devem sercul
ti
vados,
osútei
s,osfav
oráv
eiseoutroscombat
idos.
Aassociaçãodeidei
aséof actordememór
iaeéumabasedaeducação.Educaré
const
it
uirsi
stemadeassoci
açõesnament
edoal
uno.
Jamesref
utaaimpor
tânci
aderepet
içãoedeexercíci
oscomotrei
nosdememór i
ae
acr
edi
taquecadaum t
em asuacapacidadeder
etenção,deat
ençãoquenãopoderá
aument
ar.
Eleafi
rmavaqueopr ej
uízodamemór i
amecâni caéorápidoesquecimento.Èpr
eci
so
ensi
narlent
aepr ogr
essivament
eparaformarasassociaçõesdasi dei
assem queas
cri
ançasseaper
cebam, masformari
maginações,l
embr
anças,percepções.
Amai orimport
ânci
anaeducaçãoéf azerdonossosist
emanervosoonossoal i
ado,
capit
ali
zarasnossasaquisi
çõeseviv
erfol
gadament
edej ur
os.Tornarmecâni
cosos
bons hábit
os e combateros noci
vos.O segr
edo das boas l
i
ções é li
gá-
las às
precedent
es.
4.
14.JohnDewey
(1859-
1952)
2-DadosBi
ogr
áfi
cos
3-Obr
asdeJohnDewey
Nãodeixadeserai
ndamenosi
mpor t
ant
eotrat
ament
oqueédadoaopapelqueDewey
desempenhounaadesãodos Est
adosUni
dosnaIGuerr
aMundial
. Ofil
ósofoJohn
Dewey(1859-
1952)é geral
mentereconheci
do como um dos mai
ores pedagogos
ameri
canoemaisreput
adodosécul
oXX, cont
ri
buindopar
adi
vul
gaçãodoprincí
piosdo
quesechamoudeEscolaNova.
4-Fi
losof
iaEducaci
onal
Mast ardeestainiciati
va f racassou, apóst rêsanos, Deweyv iu-sef orçadoadei xar
Chicago.Cri
ouentãoaf amosaLi ncol nSchool ,
em Manhat t
an( Nov aIorque),quetambem
fal
houem poucot empo. Suai deias,embor abast antespopul ares,nuncaf oram ampl ae
profundamenteintergradasnasescol aspubl icasnor te-
amer icanas,embor aal gunsdos
valoresepremissast enham sedi f
undi do.Suasi deiasdeEducaçãoPr ogressivaforam
durantepersegui
dasnoper i
ododaGuer raFriaquandoapr eocupaçãodomi nanteer a
cri
aremant erumael i
teintelectualci entí
fi
caet ecnologica,par af insmi l
i
tares.No
periodoPósguerra-fri
a,ent
retato,ospr eceitosdaEducaçãoPr ogressivat em ressurgido
nar eformademui t
asescol aseosi st emat eóricodeeducaçãot em suaspesqui sas
evoluído.
JOHNDEWY-def endemuitoamaneiradeaprenderi
nfor
malmente.Di
zqueaescola
pecamui t
oporseafastarmui
todav i
dacot
idi
anadasociedade.Ohomem aonascer
depende da soci
edade.Este aut
ort em como base para seus argument
os a
experi
ênci
a.
Parael
eademocracianaeducaçãoéteracessoesucessonaescol
a.Sucessopar
a
todosmascadaum nasuadi
versi
dade.
Obj
ect
ivodaeducaçãopar
aserdemocr
áti
ca-oal
unodev
eserl
iv
redeseexpr
imi
r.
5-DeweyeaEducaçãoPr
ogr
essi
va
Ao mesmo tempo,outr
as ideias e prospost
as de Educação Progr
essi
vaforam
sur
gindo,
boapar
tedelasinf
luenci
adasporDewey-masnãonecessari
amenteder
ivadas
dassuast eorias-t
or nar
am- seigualmentepopul ar
es,umasmai soumenosapl icav
eisna
prati
ca,outras contradi
tori
as como r egist atram hist
oriador
es,
a exempl o de Herbert
Kli
ebard.Frequentement eaEducaçãoPr ogr essi
vafracassoumasi stodependedoque
aspessoasent endem porev oluçãoef racasso. Muit
asf ormasdeeducaçãopr ogressiva
ti
veram sucessot ransf
ormar am apai sagem educaci onal:aquaseoni spresença dos
servi
çosdeor i
entaçãoouaconsel hament o,paracit
ar-
seum exempl o,
éf r
utodasi deias
progressiv
as.Derivaçõesr adicai
sdopr ogr essivi
smoeducaci onalquasenuncaf oram
test
ados,equandoof oram nãot i
veram vidal onga.
6-Pr agmat i
smoem Dewey
i
nst r
ument ali
sta
Deweyéumadasf i
gur ascent raisdopr agmast ismonosEst adosUni dos,aol adode
Char lesSander sPei rce(quecr iouot er
mo) ,eWi l
li
am James( quepopul arizou).Mas
Dewey não chamav a a sua f il
osofia de pr agmáti
ca, pr eferindo o t er
mo
i
nst rument ali
smo.Sual i
nhaf il
osof icaer adei nf luenciafortement eHegel i
anaeNeo-
Hegel iana.Aocont rariodeWi ll
iam Jamesquesegui aumal inhaposi ti
v i
stainglesa,ele
erapar t
icularment eempí ricoeut i
l
itari
sta.
Deweyt ambem nãoer at ãopl urali
staou
rel
ativ i
sta como James.El e di zia que a nat ur eza é essenci alment e saudosa e
patética,turbulenta e passi ona. Dewey af i
rmav a, di
ferente de James que a
exper iencia(social,cul t
ural,tecnol ogica,fil
osofica)poder i
aserusadacomoj uizode
valorda v erdade.Enquant o par a James a r eligião er a uma v ia mui to pobr ee
desint eressant e,
poi sni nguem poder i
a demonst rarcomo v erdadeal go der iv
ado de
conv eiçãor eli
giosal evandoohomem asi ncertezasdot eí
smo,moni smoet c.Dewey
peloopost opr econi zavaquehav i
aum i mport ant epapelnasi nsti
tuiçõesr el
igi
osas.
Deuser apar aeleumadasf or masdemani sf est açãodai nteligenci ahumanacom
met ododei nvestigação- port
ant oci ência.Assi m comohouv eum r essurgiment oda
fi
losof iadaeducaçãoascont ri
buçõesdeDeweypar aafil
osof i
a( afinaleleer amui to
fi
losof ico do que pedagogo) tambem v oltar
am a bai la a par ti
rdos anos 70 por
pensador escomoRi char dRor t
y ,RichardBer nsteineHansJoas.
7-I
dei
asdoJohnDewey
Ai dei
abásicadopensament
odeJohnDeweysobr eaeducaçãoestácentradano
desenvol
vi
mentodacapaci
dadederaciocí
nioefor
mulaçãodoespí
ri
todoaluno–ao
i
nvésdesimplesment
eest
ememorizarasli
ções.
Deweyacredit
avaquet odaaidei
a,v
aloreinst
it
uiçãosoci
alori
ginavam-
seapar t
irdas
ci
rcunst
ânciaspráti
casdav idahumana.Nãoer am nem cri
açõesdi vi
nas,nem tão
poucoref
lecti
am det
erminadoti
podeideal
.Averdadenãorepr
esentavaumaideia
Deweycr it
icou severamente as escol as públi
cas porsi l
enciarem e i gnorarem os
i
nt eresseseasexper i
ênci
asdos[ as]alunos[as]
,util
i
zandoumal inguagem ar t
if
icial
(prov avel
ment esobr eum vagof uturo)queserveapenaspar aali
enaros[ as]estudant es,
hiper dependent e dos t estes par a av al
iar a aprendizagem dos[ as] estudant es,
difer enciando-os[as]deacor docom asuapr esumíveldestrezaem par t
ici
pardeuma
apr endi zagem manualoument al,
aoi nvésdeof er
ecerambasat odos[ as]eisolandoas
mat ér i
asumasdasout r
asaoi nvésdeasuni rem tor
nodasexper i
ênciasv i
vidasdos[as]
estudant escom oconheci ment o
Deweydefendeuqueaescoladeveri
aassumirum papelpar
ti
cipati
vonatr
ansf
ormação
par
aumamel horordem soci
al.Omáxi moadmitidoporeleer aaapli
caçãodeuma
i
nvest
igaçãocri
ati
vaecient
ífi
caaosprobl
emassociai
s.
Além domais,équesti
onávelseum deter
minadoti
podepropósitosoci
alcomum ede
cidadani
aactiv
aadv ogado porDeweyépossí velnumasoci edadecapit
ali
stacom
tamanhas e acentuadas desigual
dades de poder e r
iqueza e dominada pel
o
consumi
mos.
A Educação t em como f i
nal i
dadepr oporcionaracr iançacondi çõespar aquese
resol vaporsipr ópri
oosseuspr oblemas,enãoast radi ci
onaisi dei
asdef ormara
criançadeacor docom model osprév ios,oumesmoor ient á-l
aspar aum pr ov i
r.
Tendooconcei todeexper iênciacomof actorcent raldeseuspr essupost os,chegaa
concl usãodequeaEscol anãopodeserumapr eparaçãopar aav idamassi m, apr ópr i
a
vidaassi m par ael evida–exper i
ênciaeapr endizagem est ãouni das, detalf ormaquea
funçãodaEscol aencont ra-
seem possi bi
li
tarumar econst ruçãoper manent ef eit
apel a
criançadaexper i
ência.
Ei mpor tantequeoeducadordescubr aosv erdadei rosi nteressesdacr i
ança, parase
apoi arnesses i nteresses , pois par a ele, esforço e di scipli
na , são pr odut os de
i
nt eressequesoment ecom basenessesi nteressesa exper iência adqui rir
ia um
ver dadeirovaloreducat i
vo.
Educaçãopar ael e,èumanecessi dadesoci al,osi ndivíduospr ecisam sereducados
par a se assegur e a cont inuidade soci al
,t ransmi ti
ndo as suas cr enças,i dei
as e
conheci ment o.El enãodef endeoensi noprof i
ssionalizant emasv êaEscol av olt
ado
aosr eai
si nt
eressesdoal uno, val
orizandoasuacur iosidadenat ur al.
Deacor docom osi deiasdeDemocr aci
a,Dewey ,v ênaEscol aoi nstr
ument oideal
par aest endera t odososi ndiví
duososseusbenef íci
os,t endoaEducaçãouma
funçãodemocr ati
zadoradei gualasopor t
unidades.
Nãoobst anteest ascr ít
icas,Deweyper maneceai ndacomoumadasmai oresf igurasda
pol í
tica,f
il
osof iaeeducaçãoest adunidense, umapr esençasól idacuj otr
abal homer ece
serl idoat entament eumav ezqueasuaanál i
sei ntensi vademui t
asdasquest ões
soci aisprement escont inuaai ndahoj eaassumi rumapr eocupaçãov it
al
Osúl ti
mosanosdo sécul o XIX e a1ªmet adedo sècul o.XX estão pl
enamente
i
dentifi
cadoscom ai magem pedagógicadeDeweyeasuapr ogr
essiv
a.Admi r
adoou
cri
ti
cado,defendidooumodi fi
cado,JohnDeweyenchet odaumaépocadaeducação
nosEst adosUnidos,foium dosfil
ósofosquemai st
rabalhouparalevarafil
osofi
aa
atençãointel
ectualedaclassemédi adosEst adosUni
dosecomoum dosgr andes
i
mpul sosda“PedagogiadaAcção”aní velmundial
.
ParaDewey,achavededesenvolvi
ment oi
ntel
ectualeconsequentementedoprogresso
soci
al,
eraaescolari
zação,
sobretudonumaépocaem queasi nfluênci
aseducaci
onais
deoutrasi
nst
it
uições(oLar
,aIgreja,
etc)decr
esciam tãodrast
icamente.
10-Bi
bli
ogr
afi
a
Currí
culosem Fronteir
as,v
.1,
n.2,pp.194-
201,Jul
/Dez2001
I
SSN1645- 1384(online)www.cur
ricul
osemfr
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ras.
org194
Clássi
cos
JohnDewey
KennethTeit
elbaum
KentStateUniversi
ty
MichaelApple
Uni
ver
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yofWi
sconsi
n–Madi
son
4.15.MARI
AMONTESSORI(
1870-
1952)
Vidaeobr ade
Suacont r
ibuiçãovistanaapl i
caçãopedagógi caem Moçambi que.
Mar iaMont essori
, f
oiumadasf igurasinfl
uent esdaEducaçãonaI dadeContepor
ânea
(XVII-XX).
Éumadasgr andesper sonalidadesmundi aisquedeuum v al
i
osocont r
ibut
opar aa
reformadaPedagogi a.
Omodel oMont esori
anof oimai sprogressistaqueot radi
cioanalporquenot r
adi
cional
erasóouvi r,enquantoquenocl ássicoeramai spar
tici
pati
vo,com inter
açãoentreos
i
nter veni
ent es,ouvir
,vereexper i
ment ar
.Acr ít
icaf
eitaaclássicoéaf alt
ademei os
mat eriai
spar aaexper i
ment ação, f
alt
adei nstrumentosadequados.
2.OMÉTODOMONTESSORI
I
nfl
uênci
aspar
aael
abor
açãodomét
odo
2.
2.PRI
NCÍ
PIOSBÁSI
COSDOMÉTODOMONTESSORI
Sãot
rêspri
ncípios,desi
gnadament
e:
Aact i
vidade;
Aindividuali
dade;
Aliberdade.
Liber
dade:Estepr i
ncí
piov i
saconferi
ràcr iarumaautonomiaparapaul at
inamente
l
ibert
arasuainici
ati
va.Porém l
i
ber
dadenãosi gni
fi
caum abandonocomplet
o,massi m,
permit
irodesenvol
vimentodasmani f
estaçõesespont
âneasdascri
anças.
Acti
v i
dade:Sur
gecomoconsequênciadopri
ncípi
odel
i
ber
dade.Acr
iançadeveteruma
l
iberdadecontr
olada,num ambi
ent
edisci
pli
nadoquel
heper
mi t
edesenvol
verassuas
acti
vidades.
Indi
vi
duali
dade:Não exi steli
berdade sem possuiri ndi
vidual
idade:pori sso,as
manifest
açõesactivasda realli
berdade devem seror i
entadasdesde cedo nesse
senti
do.A educaçãodev eserdireccionadaparaaf or
maçãodai ndi
vi
dual
i
dade.O
homem capazdef azerporsimesmov al
ori
zasuasacções,conqui staasimesmo,
ganhaoseupoder,edifi
caráum f
uturoproduti
voeindependente.
Em 1904,Mar i
aMont essor
iéencarr
egadapeloDir
ect
orGer
aldoInst
it
utoDeiBeni
Stabi
li
, deorgani
zaralgumasescolasi
nfanti
snoBai
rr
oSanLor
enzoe,
sucessi
vament
e,
foram abert
asmai sescolasdasuadoutr
ina.
*Lúdi
co:palavradeor igem l
atina(ludu-j
ogo) :r el
ativoaj ogos,brinquedosoudi versão,
enquantocomponent edocompor tament ohumano.
Aabor dagem sobr eav i
daeobr adaeducador aItali
anaMar iaMont essori
permit
e-nos compr eender alguns f actores essenci ais para a consol idação da
i
mpor t
ânciadaeducaçãoi nfantil
,tai
scomoopr ocessodeconcei tuaçãodei nfânciae
comosedeuoi níciodaeducaçãodascr ianças.Per mite-
nosaindaconheceraor i
gem
dasreformasem cur sonopr ocessodeeducação, asquai svalori
zam nãosóopapel do
prof
essor,mast ambém esobr et
udoopot enci
alindividualdoal unoquenecessi t
ado
prof
essorcomof ornecedordef er
rament aspar aexpl i
cit
arassuasv ir
tudes.
ApedagogiadoLúdico(usodeobjectos,jogoseoutr
osmateriai
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BLIOGRAFIA
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. Educação Cont
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1789-
1945)
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ncí
pioséti
cos, semudaréumapossi bil
idadeeum di reito,
cabe
aquem muda-exi geopensarcer t
o-queassumaamudançaoper ada.Do
pontodev i
stadopensarcer t
onãoépossí velmudaref azerdecont aquenão
mudou.Équet odopensarcer toéradicalmentecoer ente.
Referênciabibl
iogr
áfi
ca
FREIRE,Paul o.Pedagogia da aut
onomia:saberes necessár
ios à pr
áti
ca
educativa.15.ed.SãoPaul
o:PazeTer r
a,2000.p36-37
Ver aLúciaCamar aF.Zachar i
asémest reem educação,pedagoga,di
retora
deescol aaposentada,com vastaexperiêncianaár eaeducaci
onalem geral
,
e, em especialnai mplant
açãodeCur sosTécni cosdeNí velMédioepós-
médio,assessoriaecapacitaçãodepr ofissi
onaisparaaut i
li
zaçãodenovas
tecnol
ogiasapl icadasàeducaçãoeal fabeti
zaçãoedemai ssegui
ment os
educacionai
s.
PauloFrei
re
Bi
ogr af
iadePauloFreir
e,Pedagogi
adaAut onomia,Mét
odoPaul
oFrei
re,
si
stemadeal f
abet
izaçãodeadul t
os,pedagogi
adoopr imi
do,l
iv
rosde
PauloFrei
re
Paul
oFr
eir
e:educadorr
econheci
doi
nter
naci
onal
ment
epel
omét
ododeal
fabet
ização
PauloRégisNev esFreir
e,educadorper nambucano,nasceuem 19/ 9/1921na
cidade do Reci
fe.Foialfabet
izado pel
a mãe,que o ensina a escrevercom
pequenosgalhosdeárvorenoqui nt
aldacasadafamíli
a.Com 10anosdei dade,
a
famíli
a mudouparaacidadedeJaboat ão.
Na adolescênci
a começou a desenvolv
erum gr ande int
eresse pel
al í
ngua
port
uguesa.Com 22anosdei dade,Paul
oFr ei
recomeçaaest udarDirei
tona
Facul
dadedeDi r
eit
odoRecif
e.Enquantocursavaafacul
dadededi r
eit
o,casou-se
com apr of
essorapri
máriaElzaMaiaCost aOliv
eir
a.Com aesposa,t em teve
ci
ncofil
hosecomeçoual eci
onarnoColégioOswaldoCruzem Recife.
Noanode1947f
oicont
rat
adopar
adi
ri
girodepar
tament
odeeducaçãoecul
tur
a
do Sesi ,onde entra em contato com a al fabet
ização de adul
tos.Em 1958
part
ici
pa deum congr esso educacionalnaci dadedo Ri o deJanei r
o.Neste
congresso,apr esentaum trabalhoimpor tant
esobr eeducaçãoepr incí
piosde
al
fabetização.Deacor docom suasi déias,aalfabeti
zaçãodeadultosdev eest
ar
di
retament erelaci
onadaaocot idianodot r
abalhador.Destaforma,oadul t
odeve
conhecersuar eali
dadeparapoderi nserir
-sedef ormacríti
caeat uantenav i
da
soci
al epolít
ica.
Nocomeçode1964, f
oiconvidadopelopresidenteJoãoGoulartparacoordenaro
ProgramaNaci onaldeAl f
abetização.Logoapósogol pemi l
i
tar,omét odode
alf
abet i
zação de Paulo Frei
ref oiconsiderado uma ameaça à or dem,pel os
mili
tares.Vi
veu no exíli
o no Chi le e na Suíça,onde cont i
nuou pr oduzindo
conheciment onaár eadeeducação.Suapr i
ncipalobra,PedagogiadoOpr i
mi do,
foil
ançadaem 1969.Nel a,PauloFr ei
redetalhaseumét ododeal fabeti
zaçãode
adultos.Retor
nouaoBr asilnoanode1979, apósaLei daAmnisti
a.
Durante a prefei
tura de Lui
za Er
undina em São Paulo exer
ceu o cargo de
secret
ári
omuni ci
paldaEducação.Depoisdesteimportant
ecargo,ondereal
izou
um belotrabalho,começouaassessor arproj
etoscult
urai
snaAmér icaLati
nae
Áfri
ca.Morreunaci dadedeSãoPaulo,deinfar
to,em 2/
5/1997.
Obr
asdoeducadorPaul
oFr
eir
e:
O"
Mét
odoPaul
oFr
eir
e"
Cr
eioqueépr
eci
so,mesmoquenumabi
ogr
afi
a,f
azeral
gumasconsi
der
açõessobr
eo
"Método Paul o Fr
eire"uma v ez que el
e é ainda muit
o uti
li
zado,com algumas
adaptações,nosdiasdehoj eem todoomundo, equasesempreaof al
ar-
sedeFreir
ee
alf
abetização,acompr eensãodestaéreduzidaapuroconjunt
odet écni
casl
igadasà
aprendizagem daleituraedaescr it
a.Épr eci
sodeixarestepontomaisclaropara,
sobretudo,quem seinici
aem Fr
eire.
O" convi
te"deFr ei
reaoal fabeti
zandoadul t
oé,i nicial
ment e,paraqueel esev eja
enquantohomem oumul herv i
vendoepr oduzi
ndoem det erminadasoci edade.Conv ida
oanalfabet
oasai rdaapat i
aedoconf ormismode" demi ti
dodav ida"em quequase
sempreseencont raedesaf ia-
oacompr eenderqueel epr ópri
oét ambém um f azedor
decultur
a,fazendo-oapr eenderoconceitoantropológicodecul tur
a.O" ser-menos"das
camadaspopul aresét rabalhadoparanãoserent endidocomodesí gniodivinoousi na,
mascomodet er
mi naçãodocont ext
oeconômi co-polí
tico-i
deológi
codasoci edadeem
quev i
vem.
Ospar ti
cipantesdo" cí
rcul
odecul tur
a",em diálogosobreoobj etoaserconhecidoe
sobrear epr
esentação da real
idade a serdecodi fi
cada,respondem às quest ões
provocadaspel o coordenadordo grupo,apr ofundando suasleit
urasdo mundo.O
debatequesur gedaípossi bi
li
taumar e-
lei
turadar eali
dadedequepoder esul
taro
engajament odoal fabeti
zandoem pr áti
caspol ít
icascom v i
staàt ransf
ormaçãoda
soci
edade.
Quê?Porquê?Como?Par aquê?Porquem?Paraquem?Contr
aquê?Cont r
aquem?A
fav
ordequem?Af avordequê?-sãoperguntasquepr
ovocam osal
fabeti
zandosem
t
ornodasubstanti
vidadedascoisas,darazãodeserdel
as,desuasf i
nali
dades,do
modocomosef azem, et
c.
Asat ivi
dadesdeal f
abetização exigem apesqui sado queFr ei
rechama" univ
erso
vocabularmí ni
mo"ent re os al fabetizandos.É trabalhando est e uni
verso que se
escolhem aspalavrasquef arãopar tedopr ograma.Est aspalav r
as,mai soumenos
dezessete,chamadas" palavrasger adoras",devem serpal avrasdegr ander i
queza
fonêmicaecol ocadas,necessar iament e,em ordem cr escent
edasmenor esparaas
maioresdi fi
cul
dadesf onét i
cas,lidasdent ro do contexto maisampl o dav i
dados
alf
abetizandosedal i
nguagem l ocal,queporissomesmoét ambém naci onal.
Adecodificaçãodapalavraescri
ta,quev em em segui
daàdecodi
fi
caçãodasituação
exi
stenci
alcodi f
icada,compreende alguns passos que dev
em,ri
gorosamente se
suceder.
Tomemosapal avraTI
JOLO,usadacomoapr imei
rapal
avraem Br
así
li
a,nosanos60,
escol
hidaporserumacidadeem const
rução,par
afaci
li
taroent
endi
mentodo(a)l
eit
or
(
a).
1º.
)Apresent
a-seapal
avrager
ador
a"t
ij
olo"i
nser
idanar
epr
esent
açãodeumasi
tuação
concr
eta:homenstr
abal
handonumaconstr
ução;
2º
.)Escr
eve-
sesi
mpl
esment
eapal
avr
a
TI
JOLO
3º.
)Escr
eve-
seamesmapal
avr
acom assí
l
abassepar
adas:
TI-JO-LO
4º
.)Apr
esent
a-sea"
famí
l
iaf
onêmi
ca"dapr
imei
rasí
l
aba:
TA-TE-TI-TO-TU
5º.
)Apr
esenta-
sea"f
amí
l
iaf
onêmi
ca"dasegundasí
l
aba:
JA-JE-JI-JO-JU
6º.
)Apr
esenta-
sea"f
amí
l
iaf
onêmi
ca"dat
ercei
rasí
l
aba:
LA-LE-LI-LO-LU
7º
.)Apr
esent
am-
seas"
famí
l
iasf
onêmi
cas"dapal
avr
aqueest
ásendodecodi
fi
cada:
TA-TE-TI-TO-TU
JA-JE-JI-JO-JU
LA-LE-LI-LO-LU
Esteconj
untodas"famíl
i
asf onêmicas"dapal avr
ager
adorafoidenominadode"ficha
dedescobert
a"poiselepropiciaaoal fabet
izandoj
untaros"pedaços",i
stoé,fazer
dessassíl
abasnovascombi naçõesf onêmicasquenecessari
amentedev em f
ormar
pal
avrasdalí
nguaport
uguesa.
8º
.)Apr
esent
am-
seasv
ogai
s:
A-E-I-O-U.
Em sí
ntese,nomomentoem queo(a)al
fabeti
zando(
a)consegue,
art
iculandoassíl
abas,
for
marpal avr
as,eleouel
a,est
áal f
abeti
zado(a).O pr
ocessorequer,evident
emente,
aprof
undament o,
ousej
a,após-
alf
abeti
zação.
Aeficáciaevali
dadedo"Mét odo"consist
em em part
irdareal
i
dadedoal f
abeti
zando,do
queelej áconhece,dov al
orpragmát i
codascoi sasef at
osdesuav idacoti
diana,de
suassituaçõesexi
stenci
ais.Respei
tandoosensocomum edel epar
ti
ndo,Frei
repropõe
asuasuper ação.
Em suma,ot r
abalhodePauloFr ei
reémaisdoqueum mét odoqueal
fabet
iza,éuma
ampla e profunda compreensão da educação que t
em como cerne de suas
pr
eocupaçõesasuanat ur
ezapolíti
ca.
Concluir
iaestaabor dagem sobreo" MétodoPaul oFr eir
e"dizendoqueaal fabet
ização
dopov obrasilei
ro-por quequandoocr i
ouj amaispensav aqueel eseexpandi r
iapel o
mundo-er aent ão,nobom sent i
dodapal avraumat át
icaeducat i
vapar aatingira
estrat
égianecessária:apol i
ti
zaçãodopov obrasil
eir
o.Nessesent i
do,ér evol
ucionário
porqueelepodet ir
ardasi tuaçãodesubmi ssão,dei mersãoedepassi vi
dadeaquel ese
aquelasqueai ndanãoconhecem apal av r
aescr i
ta.Ar evol
uçãopensadaporFr eirenão
pressupõeumai nversãonospol osoprimido-opressor,antes,pret
ender e-i
nventar,em
comunhão,umasoci edadeondenãohaj aaex ploraçãoeav ert
ical
idadedomando,
onde não haja a excl usão ou a int
erdição da leit
ura do mundo aos segment os
despriv
il
egiadosdasoci edade.
Paulo Fr ei
re esteve no exí
li
o por quase dezessei
s anos,exatamente porque
compr eendeuaeducação dest amaneiraelutoupar aqueum gr andenúmer o de
brasi
leir
osebr asil
eir
asti
vesseacessoaessebem ael esnegadosecul
arment
e:oat o
delerapal avr
alendoomundo.
AVozdaEsposa
ATraj
etór
iadePaul
oFr
eir
e
AnaMar
iaAr
aúj
oFr
eir
e
1.I
nfância,adol
escênciaepr i
meirasexper
iênci
aspr
ofi
ssi
onai
s
2.O"Mét odoPauloFr ei
re
3.Oeducadorpopul ar,exíl
i
oer et
orno
4.Repercussãodaobr adePaul oFrei
re
5.Oescr i
torPaul
oFr eir
e
6.OserhumanoPaul oFr ei
re
Escreverumabi ograf
iadePaul oFr ei
ret em parami m um sent i
domui t
oespeci al.
Justi
fi
co:pr i
meiro,por
quesomosmul heremar i
do,uni
dosporl açosdeamorepai xão;
segundo, porquevenhopesquisandoahi stór i
adaeducaçãobr asil
eir
ahámui t
osanose,
assim,falarsobreesteeducadorér ev i
vert ambém opr ocessodesuai nser
çãonel a,e
i
ssoépr ovocadoregr at
if
icante;t
erceir
o,por quenosconhecemosporquaset odasas
nossasv idas,desde1937.Anoem que,apósexaust iv
asei nfr
utíf
erascami nhadasde
suamãepel asruasdoReci f
eàpr ocuradeumaescol aondePaul opudesseest udar
, el
e
foiacolhi
dopormeupaiquel heofereceuest apossi
bil
idade.Conheci -
onoscor r
edores
doCol égioOswaldoCruz,depropri
edadedemeupai ,Al
uízi
oPessoadeAr aújo,
naquel
e
distante Recif
e de 1937,quando eu tinha apenas quat
ro anos de idade e el
e,
tardiamente,aos17anosincompletos,
começav aosegundoanodocur sosecundár
io.
Assi
m, com apercepçãodemulher-
esposa,
demulher
-hi
stor
iador
ae,
aomesmot empo,
mulher
-amiga,pr
etendoregi
str
araquial
gumasi
nformaçõessobreav
idaeaobr
adele.
Comoser iaimpossív
elel
encartodososesf orçosdePauloFr ei
re,sej
aosdoBr asil
,seja
osespal hadospelosmaisdiver
sospaí ses,mencionarei
,passoapasso, nocorpodest e
tr
abalho,al gumas das suas contr
ibuições e os refl
exos destas na área polí
ti
co-
educacionalport odo o mundo.Acr escentar
eit ambém i ni
ciati
vas em torno da
compr eensão de educação de Freiret omadas em v ári
as partes dos di
ferentes
conti
nent es.
Estefamosoeducador,PauloRegl usNevesFreir
e,conheci
donoBrasi
lenoexter
ior
apenascomoPaul oFr
eire,nasceuem Recif
e,PE,em 19desetembr
ode1921,f
il
hode
Joaquim Temí
stocl
esFreir
eeEdel t
rudesNevesFrei
re.
1.I
nfânci
a,adol
escênci
aepr
imei
rasexper
iênci
aspr
ofi
ssi
onai
s
Começou sua l
eit
ura da pal
avraini
ciado porsua mãe escr
evendo pal
avr
as com
grav
etosdasmangueir
as,àsombr adel
as,nochãodoquintaldacasaondenasceu,na
Estr
adadoEncanamento,724,nobai
rr
odaCasaAmar ela,
comot antogost
adelembrar
ededizer
.
Box1
OLIVRODOBEBÊ
A mãedePauloFr ei
reescr
eveuum li
vrodebebêpar
ael
e,ocaçul
a.Assi
m
começaanar
rat
iva,
escri
tanumalet
rabel
íssi
ma:
"Paul
onasceunumasegunda-f
eir
adet ri
stezaeafli
ções,poi
soseuPapáest ava
muito mal,sem esper
ançasde rest
abelecer-
se,quasiqueo Paul i
nho ser
ia
órphãoaonascer,
porém,obom Jesusli
vrou-odessadesavent
ura,
present
eou-o
rest
itui
ndoasaúdeaoseuPapá".
Nest elivro,l ê-
se sobre um embar aço gástri
co,uma er upção na pel
e,sua
pri
mei r
al ágrimanot adataldia.
Lê-sedo" af fetoextr
aordi
náriopel opaizi
nho",comoochama." Sóadormecenos
seusbr ações,ouv i
ndo-ocant ar"
.Amãedi zqueel eé"naturalmentecarr
ancudo,
porém mui toamáv el.Bri
ncapouco,f i
casempr edel ar
goapr eci
andoosi r
mãos
bri
ncarem" .Seuper íododedent içãonãol hecausouaf l
ição,porém todasas
vacinaspegar am.Émui t
ov iciadonachupet aegost amui todebananaassada
(at
éhoj e,al i
ás) .
Fal
adagr andeal egri
adapr i
mei racarr
eiraque" Paul
inho"deu,
num bel odi a,sem ninguém esper ar.Depoisdisso,nãopar oumai sdecorrer
.E
que,quandocai,chorader ai
vaprinci
pal
mentequandosesuj a.É" muit
oli
mpoe
vai
doso",não passasem suaáguadeCol ôni
a."Fi
camui tot empo sentado
apreci
ando os ir
mãozi nhos cor
rerem".Quando perguntam porque não v ai
também, el
edi
z:" .
..gostodeverasquedas".Seuspesinhossãomui t
osensíveis.
Nahor adeadormecer ,chamaopaicom osnomesmai samorosospossíveise
diz
:
"Tocaviol
ãobem bai
xi
nhoecant
apar
aeudor
mir
",aoqueopaiat
endeesóo
deixadepoi
sdeadormeci
do.
PauloFr ei
refoiumacr iançamui
todevota,di
zamãe:"Com ver
dadeir
ocari
nho
peganocr uci
fixo"
.Elenãoseconfor
mav aem iràaul
asem asliçõespr
ontas,
choravademai s;enquantonãoti
nhacert
ezaquesabi
a,nãocompareci
aàaula",
acrescentouela.
Numadasnotasqueescrev aaPedagogi
ipar adaesperançadePaul
odi
sseoquej
ulgo
i
nter
essant
etr
anscr
everaquisobresuar
elaçãocom Jaboat
ão:
"Masf oit
ambém em Jaboat ãoquesent i
u,aprendeuev i
veuaal egrianojogarfutebole
nonadarpel ori
oJaboat ãov endoasmul heres,decócoras,lav andoe' bat
endo'nas
pedrasar oupaquel av
av am par asi,par
aapr ópr
iafamília,epar aasf amíl
iasmai s
abastadas.Foilátambém queapr endeuacant areassobiar,coisasqueat éhojet anto
gostadef azer,
paraseal i
viardocansaçodepensaredast ensõesdav i
dadodi a-a-di
a;
aprendeuadi al
ogarna'rodadeami gos'eaprendeuav alor
izarsexualmente,anamor ar
eaamarasmul hereseporf i
mf oil
áem Jaboat ãoqueapr endeuat omarparasi,com
pai
xão, osestudosdassint axespopulareerudit
adalínguapor t
uguesa.
Assim Jaboat
ãof oium espaço-t
empodeapr endizagem,dedi fi
culdadesedeal egri
as
viv
idasint
ensament e,quel
heensinaram aharmonizaroequí l
ibri
oent r
eot ereonão-
ter
,oserenão- ser,opoderenão- poder
,oquererenão- quer
er.Assi mfor
jou-seFrei
re
nadisci
pli
nadaesper ança"
.(Pedagogiadaesper
ança, p.222)
Box2
MINHAPRI
MEI
RAPROFESSORA
Apr imeir
apr esençaem meuapr endizadoescol
arquemecausoui mpact
o,e
causaat éhoje,foiumajovem professori
nha.Éclar
oqueeuusoesset er
mo,
professor
inha,com mui
toafeto.Chamav a-
seEuni
ceVasconcel
os(1909-
1977),
e
foicom elaqueeuaprendiafazeroqueel achamavade"set
enças"
.
Eujásabialereescreverquandochegueiàescol i
nhaparticul
ardeEunice,aos6
anos.Era,port
anto,adécadade20.Euhav iasidoal f
abet i
zadoem casa,por
minha mãe e meu pai ,dur ante uma infânci
a mar cada pordi fi
culdades
fi
nanceir
as,mast ambém pormui taharmoniafami l
i
ar.Minhaal f
abeti
zaçãonão
mef oinadaenf adonha,porquepar ti
udepal avrasef rasesl i
gadasàmi nha
exper
iência,
escri
tascom gravetosnochãodet err
adoqui ntal
.
Nãohouver uptur
aalgumaent reonov omundoqueer aaescol i
nhadeEuni ceeo
mundodasmi nhaspr i
meirasexper iênci
as-odemi nhav elhacasadoReci fe,
ondenasci
, com suassalas,seut err
aço,seuquintalcheiodeár vor
esfrondosas.
Ami nhaalegri
adev iver
,quememar caatéhoj e,setransferi
adecasapar aa
escol
a,ai
ndaquecadaumat ivessesuascaracteríst
icasespeciai
s.Issoporquea
escol
adeEuni cenãomeamedr ontava,nãotol
hiami nhacuri
osidade.
Eumeent r
egavacom prazeràt
aref
ade" f
ormarsentenças"
.Er aassi
m queela
cost
umav adizer.Euni
cemepediaquecol ocassenumaf ol
hadepapelt antas
pal
avrasquantaseuconhecesse.Euiadandof or
maàssent ençascom essas
pal
avrasqueeuescol hi
aeescrevi
a.Ent
ão,Eunicedebati
acomi goosentido,a
si
gnif
icaçãodecadauma.
Fuicri
andonatur
alment
eumai nt
imidadeeum gost
ocom asocor r
ênci
asda
l
íngua-osv er
bos,seusmodos,seustempos.
..Apr
ofessor
inhasóint
erv
inha
quandoeumev i
aem dif
icul
dade,masnuncat
eveapr
eocupaçãodemef
azer
decorarr
egr
asgr
amat
icai
s.
Maistardefi
camosami gos.Manti
veum contat
opr óxi
mocom ela,suafamí
l
ia,
sua i
rmã Débora,at
é o golpe de 1964.Eu fuipara o exí
l
io e,de l
á,me
cor
respondi
acom Eunice.Tenhoimpressãodequedur ant
edoisanosoutr
ês
mandeicart
asparael
a.Eunicefi
cavamuitocont
ente.
Não se casou.Talv
ez isso tenha al
guma rel
ação com a abnegação,a
amorosi
dadequeagentetem peladocênci
a.Etal
vezel
atenhaagidoum pouco
comoeu:aofazeradocênci
aomei odami nhav
ida,eut
erminot
ransfor
mandoa
docênci
anofim dami
nhav i
da.
Eunicefoipr of
essoradoEst ado,seaposent ou,lev
ouumav idabem nor mal
.
Depoismor reu,em 1977,
euaindanoexí l
io.Hoje,
apr esençadelasãosaudades,
sãol embrançasv i
vas.Mef azat élembrardaquelamúsi caanti
ga,doAt aul
fo
Alves:"Ai
,quesaudadedapr ofessor
inha,quemeensi nouobê- á-
bá'(Paulo
Freir
e,publi
cadopelaRevi aNov
st aEscolaem dezembr ode1994) .
Box3
PAULOFREI
RENOCOLÉGI
OOSWALDOCRUZ
VICENTEMADEIRA,Pró-
Reit
ordePós-
graduaçãodaUni ver
sidadeFederalda
Paraí
ba,
PERGUNTA(1988)
:Paul
o,v
ocêestudouem escol
apúblicaoupr
ivada?
Éinteressant
elembr
arquefoiestetrabal
hodeprof
essordePor
tuguês,
maisseucor
po
fr
anzinoqueopoupar am deirlutarcom aF.E.
B.noscamposdaI tál
i
a,quandodaII
GrandeGuer r
a.
Apósaexper i
ênciadedocênci anomesmoest abelecimentodeensinoem quehav i
a
estudado,f oiserdiret
ordoset ordeEducaçãoeCul turadoSesi,órgãorecém-cri
ado
pelaConf ederaçãoNaci onaldaIndúst
ri
aatravésdeum acor docom ogov ernoVargas.
Aítevecont atocom aeducaçãodeadul t
os/trabalhadoresesentiuoquant oelesea
nação pr ecisavam enfrentara questão da educação e mai s part
icul
armente,da
alf
abetização.Fr ei
reocupouocar godeDir
etordesseset ordoSeside1947a1954e
foiSuperintendentedomesmode1954a1957.
Aoladodeoutr
oseducador
esepessoasi
nter
essadasnaeducaçãoescol
ari
zada,soba
l
ider
ança de RaquelCast
ro,f
undou nos anos ci
nqüent
aoI nsti
tut
o Capibari
be.
I
nst
it
uiçãodeensi
nopriv
adoconhecidaat
éhojeem Reci
fepel
oseual
tonív
eldeensi
no
edeformaçãoci
ent
íf
ica,ét
icaemoralvol
tadapar
aaconsci
ênci
ademocrát
ica.
Tevesuaspr
imeirasexper
iênci
ascomopr
ofessordenívelsuper
iorleci
onandoFil
osof
ia
daEducaçãonaEscol adeSer vi
çoSoci
alaqual ,poster
iormente,foii
ncorpor
adaà
ent
ãoUniver
sidadedoRecife.
Noanosegui nte,pel
aPor t
ari
anº.37,de14deagost ode1961,assinadapelomesmo
rei
tor
,foi-l
het ambém conferi
doocerti
fi
cadodeLi v
reDocentedacadeiradeHi st
óriae
Fil
osofiadaEducaçãodaEscol adeBelasArtes,umavezqueoconcur soti
nhalhedado,
porforçadalei vi
gente,
além dotí
tul
odedout or,
odeLiv
reDocente.Frei
retomouposse
nestaf unçãoem 23deabr i
lde1962,diant edaCongregaçãodaescol a,conforme
convit
eant er
iormentedistri
buí
dopelaSecretari
adamesma,dat adode18deabr i
lde
1962.
PauloFr eir
ef oitambém um dos" Consel hei
r osPi onei
ros"doConsel hoEstadualde
Educação de Per nambuco." Consel heir
os Pi oneir
os",confor me demonst ram os
regi
stros nos ar quivos,f oia expr essão com a qualos pr ópr
ios int
egrantes se
autodenomi naram.Esses pr imeiros consel hei ros,em númer o de quinze,f oram
escolhidospel ogov ernadorMi guelAr raes,deacor docom al ei,dentr
eas" pessoasde
notóri
o saber e exper iênci
a em mat éri
a de educação e cul t
ura" do Est ado
pernambucano.El est omar am posseem nov embr ode1963e,conf ormeleiest adual
preconizadapel oar ti
gonº .10daLeideDi r
etr i
zeseBasesdaEducaçãoNaci onalnº .
4024/61,f oram responsáv eispel ael aboraçãodoPr imeir
oRegi mentodoConsel hoo
qualfoiapr ovadopel omesmogov ernadorqueosescol heuatravésdoDecr etonº .928,
de03demar çode1964, publicadonoDi ár
ioOf icial
,em 06demar çosubseqüente.
Acrescentav
aor el
atorqueaospr ópr
ioseducandoscaber
ia,em part
e,progr
amarseus
conteúdos de estudos e que se dev er
ia est
imul
aro t rabal
ho pedagógi
co nos
mocambospar a quea mul hersuperassesuascondiçõesdemi séri
a mudando a
naturezadesuasprópri
aspráti
casdomést i
cas.
Ar eali
zaçãodoI ICongressoNaci onaldeEducaçãosedeuent r
e06e16dej ulhode
1958,anoem queJuscel i
noKubi t
scheckseaf i
rmavaenquantoforçanopoderese
most rav
apr eocupadocom asmi séri
asdenossopov o.Queri
aepreci
sav adarsoluções
paraospr oblemassociais,entr
eel esoeducacional.Tent
ouresôl
v e-
losdent r
odos
mar cosdopopul ismo,aideologi
apr iv
il
egiadadeentão.Masasidéi
as,odi scursoea
práti
cadeFr eirej
ásefaziam porum cami nhoaut
enti
camentepopul
ar.
Osansei
osdasociedadepolí
ti
cavinham aoencontr
odosdeumapar tedasociedade
ci
vi
ldosanos50,al
imentandoum cli
mapr opí
ciopar
aamobi l
ização,paraasref
lexões
eparaaspr et
ensõesdemudançassoci aisepolíti
cas.Fr
eire,assim,tr
aduz i
u as
necessi
dadesdeseut
empoenel
asseengaj
ou.
Suapedagogi aconti
nhaaper cepçãocl aradacot idiani
dadediscriminatóri
adanossa
soci
edadeat éentãopr eponderantement epatri
arcaleel it
ist
a.Apont avasol uçõesde
superaçãodascondiçõesv i
gentes,av ançadasparaaépoca, dentrodeumaconcepção
maisampl aemai sprogressi
sta:adaeducaçãocomoat opolít
ico.Tudoi stoeranovo
noBr asi
lqueaindareproduzi
a,impi edosaesecul armente,ainterdiçãodoscor posdos
desvalor
izadossoci
almente,que,assimv i
vi
am proibidosdeser ,
ter,saberepoder .
Estanatur
ezapolít
icadaeducação,antesmesmoquesuaespeci fi
dadepedagógica,
técni
caedidáti
ca,t
em si
doocer nedapr eocupaçãof
rei
reanat
ant
oem suasrefl
exões
teóri
casquant
onasuapráxi
seducativa.
Frei
refor j
ava-
se,pelapr
áxisviv
ida,comopedagogodoopr i
mido-mesmosem t erai
nda
escri
toaPedagogi adoopr i
mido-por queparti
adosaberpopular,dal
inguagem popular
,
danecessi dadepopular
,respei
tandooconcr etodel
es,ocot i
dianodeli
mitaçõesdeles.
Além disso,nãoficandonopont odepar t
ida,apr
esentavaumapr opostadesuperação
destemundodesubmi ssão,desilêncioedemi séri
as,apontandoparaum mundode
possibi
lidades.
3.Oeducadorpopul
ar,
exí
li
oer
etor
no
Paul
oFreire,ext
rapol
andoaár eaacadêmi caeinsti
tucional,engajou-setambém nos
movimentosdeeducaçãopopul ardoi níciodosanossessent a.Foium dosfundadores
doMoviment odeCulturaPopular( M.C.P.)doRecif
e,enel etrabalhou,aoladodeoutros
i
ntel
ect
uais e do pov o,no sent i
do de,at r
avés da valor
ização da cultur
a popular
,
cont
ri
buirparaapresençaparti
ci pati
vadasmassaspopul aresnasoci edadebrasil
eir
a.
Este pr
imei
ro Movi
mento de Cul
tur
a Populardo Brasi
lmarcou pr
ofundament
ea
for
maçãoprofi
ssi
onal
,pol
ít
icaeafet
ivadoeducadorper
nambucano.
Porsuasconcepçõesdeeducadorpopularpr
ogr essi
sta,
inf
luenci
ouacampanha" DePé
no Chão Também seApr endeaLer "
,real
izadacom sucesso pel o ent
ão gover
no
popul
ardoPrefei
toDjal
maMar anhão,deNatal,RioGrandedoNor t
e.
Aoorganizaredi
rigi
racampanhadeal fabetizaçãodeAngicos,t
ambém noRi oGr ande
doNorte,Frei
refi
coumai sconhecidonacionalmentecomoeducadorv ol
tadoparaas
quest
õesdo pov o.Logo depois,foipara Br así
li
a a conv
itedo recém-empossado
Mini
str
odaEducaçãoPaul odeTar soSant os,dogov ernoGoul
art
,par areal
izaruma
campanhanacionaldeal
fabet
ização.
Box4
CARTAACLODOMIRMORAES
Lembr
andoosensi
nament
osdapr
isão
Clodomir,velhodeguer ra,
amigo-ir
mão,
nasmi nhasconv ersascomi gomesmosempr elembrado;
nasmi nhasconv ersascom out r
asgent es,
nasmi nhasmemór iasdenossas" f
éri
as"passadas
j
untos,noR- 2,láem Olinda, l
embr osempr e.
Ami go-
ir
mão, v
elhodeguer ra,
quemeensi nou,com paci ência,comov iverent
reparedes;
comof alar
, com coronéis,jamaisdizendoum al i
ás;
quemeensi nouahumi l
dade, nãosóami m,
também aosout r
osquel áestavam, napr i
são
grandedabel aOl i
nda,nãocom pal avr
asqueov ent
ol eva,
mascom exempl o-pal avração!
quemecont ouestóriasli
ndasdePedr oBundae
seui rmão-" pencasdeal mas"dependuradas
em f ort
est r
oncos,nasol i
dão;
soldadosal emãesdesembar cadosnoSãoFr ancisco.
quemef alou, com amortanto,deseupov o
l
ádoser tão,deseuspoet as,deseusmúsi cos,deseusmaest
ros.
Clodomi r,Colodomi r
o,vel
hodeguer r
a,
ami go-i
rmão, sempr elembrado,agor
a,delonge,
debem l onge, temandoat i
,aCéli
aeaosquedeambosj áchegar
am,
umapencaenor medeabr açosnossos.
Paul
o
Genève,
16.
01.
75
ClodomirSantosdeMor aesfoicompanheirodepri
sãodePauloFr eir
e,numa
cadeiadoquar t
eldeOl i
nda,poucotempodepoisdeseconhecer
em em Reci fe.
Advogado,organizadoreassessordasLi
gasCamponesasdosanos60, foiel
eit
o
deputado f
ederalecassado em 1964.Tr abal
houem diver
sospaísescomo
funci
onári
odaOI T.Éautorde Elementossobreat eor
iadaorganizaçãodo
Campo.
Tendopar t
idodeSãoPaul o,
sobaguar daepr oteçãodopr ópr i
oEmbai xadordaBol ívi
a,
paraessepaí sv i
zinho,queoacol heugener osament e,sentiuem LaPazsuasaúde
abaladadev i
doàl ocali
zaçãoaltadest acidadequef icanocumedasmont anhasdos
Andes.Masf oioGol pedeEst adonaBol í
via,ocorridopoucot empodepoi sdesua
chegada,queol evouaoChi l
e.Em Sant i
ago,aol adodesuaf amí l
ia,i
niciou,comot ant
os
outrosbrasil
eirosquenoChi l
et i
veram asil
opol ít
ico,umanov aetapadesuav i
daede
suaobr a.Nest epaí sviv
eudenov embr ode1964aabr i
lde1969,t rabalhandocomo
assessordoI nstit
utodeDesar oll
oAgr opecuárioedoMi ni
stériodaEducaçãodoChi l
ee
como consul tordaUNESCO j unto ao Insti
tuto deCapaci taci
óneI nvestigaciónen
ReformaAgr ár i
adoChi le.Nessaocasi ãof oiconv idadot ambém par al ecionarnos
Est
adosUni
doset
rabal
harnoConsel
hoMundi
aldasI
grej
as.At
endeuaosdoi
sconv
ites.
Deabrilde1969af ever
eir
ode1970mor ouem Cambr idge,Massachusset
ts,dando
aul
assobresuaspr ópri
asr ef
lex
õesna Univer
sidadedeHar v
ard,como Pr ofessor
Convi
dado.Em seguida,mudou-se par
a Genebra para serConsult
orEspecialdo
Depar
tamentodeEducaçãodoConselhoMundial
deI gr
ejas.
NaSuíça,Paul
oFreir
efoit
ambém professordaUniver
sidadedeGenebr
a,l
evandoaos
al
unosdaFaculdadedeEducaçãosuasidéi
aseref
lexões.
Box5
QUEPAÍ
SÉESTE?
Exmo.Sr
.Pr
esi
dent
eEr
nest
oGei
sel
,
Consi
derandoasinstr
uçõesdadasporV. Sª.dequesejam negadospassaportes
aossenhoresFr
anciscoJul
ião,
Mi guelArr
aes,LeonelBri
zol
a,LuizPr
estes,Paulo
Schi
ll
i
ng,Gregór
ioBezerr
a,MárcioMor ei
raAlvesePauloFrei
re.
Consi
der
andoque,desdequenasci,meident
if
icopl
enament
ecom apel
e,acor
doscabel
os,estat
ura,cul
tur
a,osorri
so,asaspir
ações,al
íngua,amúsi
ca,a
hi
stór
iaeosanguedestesoit
osenhor
es.
Considerandotudoi
sto,pori
mperat
ivodami nhaconsci
ênciaehonesti
dadede
pri
ncípi
o, v
enhopormeiodest
adevolveropassapor
te,
que,negadoaeles,mefoi
concedido(cer
tament
eporengano)pelosór
gãoscompetentesdoseugoverno.
Jur
opel
ami
nhamãe,
queeupensav
aest
arv
ivendoem meupaí
shá34anos!
Sol
ici
toacompreensãodeV.
Sª.nosent
idodemeconcederum pr
azode30dias
paraqueeupossadesocuparoseupaí scom t
odososmeusper t
encesem
di
reçãoàminha(eados8)ver
dadei
rapátr
ia,
oBr
asil
.
Descul
peoengano.Queconf
usão,
siô!
At
enci
osament
e,
Henf
il
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anei
rode1979
P.
S.:
Sópr
ámei
nfor
mar
:quepaí
séest
e?
Ganhaseuprimeir
opassaport
ebr asil
eir
oem junhode1979e,em agost odomesmo
ano,sobocli
madaani sti
apolí
tica,chegaaoBr asi
lpel
oAeroport
odeVi racopos,SP,
ondefoir
ecebi
do,cal
orosamente,porparent
es,amigoseadmiradorespar
a,conforme
afi
rmouàimprensabr
asil
eir
anaquelemoment o,"re-
apr
endermeupaís".
Aceit
ouserpr
ofessordaPUC-SP.Retor
nouàEuropaeor gani
zousuavol
tadef
ini
ti
vaao
Brasi
l.Abr
iumãodosdi rei
tosconcedi
dospelogovernosuíçoparalár
esidi
repoder
vi
ajarpel
omundocom credenci
aisquelhedav
am garant
iaspessoai
s.
Paulo Frei
reteve que r
ecomeçar,mai s uma v ez,t udo do pri
ncípi
o pois,par aa
rei
ntegr
açãoaosant i
goscargos,aLeideAni st
iaexigi
aqueoex- exil
adorequeresseao
governooest udodeseucaso.Porconsi derá-
laof ensi
va,recusou-seaacei t
art al
exi
gência,tant
onocasodadocênci a,comonodet écnicodaUni versi
dadeFeder alde
Pernambucocomot inhapassadoadenominar -
seaant i
gaUniver
sidadedoRecif e.
Em set
embrode1980,apóspressõesdosest
udant
esedeal
gunspr
ofessor
es,t
ornou-
seprof
essordaUni
ver
sidadedeCampinas-UNICAMP,
ondel
eci
onouatéofi
naldoano
l
eti
vode1990.
Ar
eit
ori
adaUNI
CAMP pedi
uaoConsel
hoDi
ret
or,napessoadoPr
ofessorTi
tul
ar
Rubem Al vesum " ParecersobrePaul oFrei
re".O pedi dopar eceuum absur doef ez
l
embr arasper segui
çõesqueFr ei
resof r
eudur ant eosanosdeexí l
io.Antes,er am
passapor t
esnegados,agor aeram parecer
es.Ant es,"coisasdaditadura",eraorepúdi o
dopr esi
dentedoMOBRALesuacomi ti
vaem Per sépolis,Ir
ã,em 1975,queobedi ent es
àsor densdogov er
nomi li
tardeBrasíl
iaseausent aram par anãopr esenciaraentrega
dopr êmiointer
nacionaldaUNESCOqueest avasendoconf er
idoaoeducadorbr asileiro;
agora," coi
sas do ent ul
ho autori
tár
io",na exigência da " l
egit
imidade"de t orná-lo
ProfessorTit
ular.
Aspal
avrasdeRubem Al
ves,um dosi
ntel
ect
uai
smai
sfamososer
espei
tadosdopaí
s,
di
zem mais:
"Oobjeti
vodeum par ecer,comoaprópri
apalav
raosugere,édizeraal
guém que
supostamentenadaouv i
ueque,poristomesmo,nadasabe,aqui l
oqueparece
ser,aosolhosdoquef alaouescrev
e.Quem dáum par eceremprest
aosseus
olhoseoseudi scerni
ment oaum outr
oquenãov i
uenem pôdemedi t
arsobrea
questãoem paut a.Istoénecessárioporqueosproblemassãomui toseos
nossosolhossãoapenasdoi s.
..
Há,entret
anto,cer
tasquestõessobreasquaisemi t
irum pareceréquaseuma
ofensa.Emit
irum parecersobr
eNi et
zscheousobreBeethovenousobreCecí
lia
Meirel
es?Paraistoseri
anecessári
oqueosi gnat
ári
ododocument of
ossemaior
queeleseoseunomemai sconheci
doemai sdignodeconf i
ançaqueaquel
es
sobrequem escreve.
..
Um par
ecersobr
ePaul
oRegl
usNev
esFr
eir
e.
Oseunomeéconhecidoem univ
ersi
dadesatravésdomundot odo.Nãooserá
aqui,naUNI
CAMP?Eseráporistoquedev er
eiacrescent
araminhaassi
nat
ura
(nomeconheci
do,
domést
ico)
,comoavali
sta?
Seuslivr
os,nãoseiem quant asl í
nguasestarãopubl i
cados.Imagino( ebem
podeserqueeuest ejaerrado)quenenhum out rodosnossosdocent ester
á
publi
cadotanto,em tant
asl ínguas.Astesesquej áseescr ever
am sobreseu
pensamentoformam bibl
iografiasdemuitaspáginas.Eosar ti
gosescri
tossobr
e
oseupensament oeasuapr áti
caeducati
va,sepublicados,ser
iam l
iv
ros.
Oseunome,porsisósem pareceresdomésti
cosqueoav al
isem,transi
tapel
as
uni
ver
sidadesdaAméri
cadoNor teedaEuropa.Equem quisesseacrescent
ara
est
enomeasuapr ópr
ia"car
tadeapresent
ação"sófar
iapapelri
dícul
o.
Não.Nãopossopr essuporqueest
enomenãosej
aconhecidonaUNI
CAMP.I
sto
ser
iaofenderaquel
esquecompõem seusór
gãosdeci
sór
ios.
Porissoomeupar
eceréumar ecusaem darum par
ecer.Enestarecusavai
,de
for
mai mpl
íci
taeexpl
íci
ta,oespantodequeeudev esseacrescentaromeu
nomeaodePaul
oFr
eir
e.Comose,
sem omeu,
elenãosesust
ent
asse.
Masel
esesust
ent
asozi
nho.
Paul
oFr
eir
eat
ingi
uopont
omáxi
moqueum educadorpodeat
ingi
r.
Aquest
ãoésedesej
amost
ê-l
oconosco.
Aquest
ãoéseel
edesej
atr
abal
haraonossol
ado.
Ébom di
zeraosami
gos:
"-PauloFrei
reémeucol
ega.Temossal
asnomesmocor
redordaFacul
dadede
EducaçãodaUNICAMP.
..
"
Er
aoquemecumpr
iadi
zer
."
PauloFreir
ev em permanecendonacat
egori
adeprof essoraposent
adodaUniver
sidade
FederaldePer nambucodesde1964,cargoque,di antedascondiçõesquelheforam
i
mpost as,represent
aparael eum momentomaiordoqueasaudadedost emposda
comunicaçãodosaberconst ruí
do,dosabercr
iando- seedaamor osi
adenarelação
com seusal unos.El
eotem comoumadesuasmai oreshonras.
Naocasião,escr
eveuaoMini
str
oagradecendo,em seunomeenodesuaf amíl
i
a,o
r
econhecimentodogover
no"
poratodesanainj
usti
çahátant
otempopr
ati
cada".
Comigo,Nit
a-nomecar inhosocom quemechama- ,pôdei
nici
arnov aetapadesua
vi
da,incl
usi
veaceit
andonov osdesaf i
oscomohomem públ i
co.Em 1ºdej aneir
ode
1989 foiempossado como Secr etári
o da Educação do Município de São Paulo,
j
ustamentepor
queoPar tidodosTr abalhadores,par
ti
dodoqualéum dosf undadores,
chegouaopodercom aeleiçãodeLui zaErundinadeSouzaparaPrefei
tadeSãoPaul o.
Nagestãoalt
amentedemocráticadeFrei
re,eledeupr ovasdequeostr
abalhosem
col
egi
adoseoent endi
mentomút uolev
am àr esponsabi
li
dadecol
eti
vaeàrei
nvenção
doatodeeducarcom mai
sefi
ciênci
aeadequação.
Suasdecisõespol
í
ticas,nasci
dasdesuapr ópr
iateori
aedesuaspráti
casdeeducador
pelomundo-nãoser i
aexagerodizerdomundo-comot ambém nasci
dasdapr áxi
s
educati
vadaspessoasdaequi petécnicaqueoassessor ou,asquaistraduzi
am a
vontadeeanecessidadedascomuni dades,marcar
am,indel
evel
mente,aeducaçãoda
rededeensinodomuni cí
piodeSãoPaulo.
Assim,"seu"t r
abalhof oiprofí
cuo" mudandoacar adaescol a",comocost umadi zer.
Reformou asescol asent r
egando-asàscomuni dadesl ocaisdot adasdet odasas
condiçõespar aopl enoexer cí
ciodasat iv
idadespedagógi cas.Ref ormulouocur rí
cul o
escolarparaadequá- l
otambém àscr iançasdasclassespopul ar
esepr ocuroucapaci tar
melhoropr ofessoradoem r egi
medef ormaçãoper manent e.Nãoesqueceudei ncluiro
pessoalinstr
ument aldaescol acomoagent eeducati
vofor mando- opar adesempenhar
adequadament et altarefa.Eram osv igias,asmer endei r
as,asf axi
neir
as,os( as)
secretár
ios(as)que,aol adodedi retor
es( as),pr
ofessores( as),alunos( as)
,epai sde
al
unos,f azi
am doat odeeducarum at odeconheci mento,el aboradoem cooper açãoa
part
irdasnecessidadessoci almentesentidas.
Afast
ou-sedocargodesecr
etárioMunici
paldeEducaçãodeSãoPaul
o,masconti
nuou
membr odeseuColegi
adoatéfinsde1992.Saiudoservi
çopúbl
i
copaul
ist
ano"par
aser
devol
vidoaomundo",comodisseLuizaErundi
na,nagrandef
est
adadespedi
dadeleno
Teatr
oMunicipal
deSãoPaulo.
Assi
m,desde27demai ode1991,v em sededicandoaout rasativi
dades.Com grande
pai
xão,v ol
touaescr ev
er.Enãocom menospr azer,volt
out ambém àdocênci ana
Ponti
fí
ciaUniver
sidadeCatól
icadeSãoPaul o-PUC/ SP-noPr ogramadeSuper vi
sãoe
Curr
ícul
odocur sodepós-graduação.OPr ogr
ama, inovandooat odeensinar-
aprender
,
l
evaparaasal adeaulatrêsdeseuspr ofessoresque,conjuntamentecom os(as)
al
unos(as),dial
ogam em t
ornodostemasdasdi sser
taçõesetesesdelesoudel
asou
ai
ndaem tornodealgum objet
odoconheciment onecessárioaum cursodefor
mação
deeducadores.Paul
oFrei
reéum dessesprofessores.
Desde1987,Freir
etem sidoum dosmembr osdoJúr iInt
ernaci
onaldaUNESCOque,a
cadaano,sereúnenov erãodePar isparaescolherosmelhoresprojet
oseexper
iênci
as
dealf
abet
izaçãodosci ncocont i
nentescujospr êmiossãooutorgadoseentr
eguesem
cada08deset embro,
Di aInt
ernacionaldaAlfabeti
zação.
No2º.Semest
releti
vode1991,Paulofoiprofessorconvi
dadodaUSP,amai sant
igae
umadasmai sfamosasuniver
sidadesdopaí s,paradesenvolv
erum tr
abalhoamplo
pr
ofer
indopal
estr
asnasFaculdades,gravandov í
deosedi scut
indopr
ojet
osnovose
pi
onei
rosdaUniv
ersi
dade.
4.Reper
cussãodaobr
adePaul
oFr
eir
e
Em rel
açãoàobr adePauloFr ei
re,publi
cadaem quaset odoomundo,el aécomposta
deinúmer osli
vros,unsexclusivament eseus,out
ros"fal
ados"em par ceri
acom outr
os
educadores;ensaioseartigosem r evi
stasespecial
i
zadas;entr
evistasapessoasque
escrev
eram sobr eele,arádi os,aTVs,aj ornai
sear evist
asdiversas;conf
erênci
as
prof
eri
das;or i
entaçãodet eses;semi nári
osedebat esem uni versidadesdetodoo
mundoepr ef
áciosem obrasdeout rosautor
es.
APedagogi adoopr i
mido,queésem dúv i
dasuaobr amaisi
mpor tant
e,f
oitraduzi
dae
vem sendo publ i
cada em maisde vint
ei diomas.I st
o pr
ova a atual
idadedeseu
pensament o nest
ef i
m de sécul
o,poi s o problema da l
ibert
ação dos oprimi
dos,
princi
palment
ecom aar r
ancadaneol
iberal
,continuaseapresentandocomoomai or
desafiodoshomensedasmul heresqueconst r
oem oseut empoeoseuespaço
histór
ico.
Suaobr ateór
ica,refl
exãosobresuapr át
ica,tem ser
vidoparaf undament
oteór
icode
tr
abalhosacadêmi cosei nspi
radopr áti
casem di ver
saspar tesdomundo,desdeos
mocambosdoReci feàscomuni dadesbar akuminsdoJapão,passandopel asmais
consagradasi
nstit
uiçõeseducacionaisdoBr asil
edoext er
ior
.
Talinfl
uênciaabr angeasmai sdiver
sasáreasdosaber :apedagogia,fi
losof
ia,t
eol
ogia,
antr
opologia,ser vi
çosocial
,ecologia,medicina,psicoter
api
a,psicologia,museol
ogia,
hist
ória,jornal
ismo,ar tes plásti
cas,teatr
o,músi ca,educação f ísi
ca,sociol
ogia,
pesquisapar ti
cipante,metodologiadoensi nodeci ênci
asel etras,ciênciapol
ít
ica,
curr
ículoescolareapol í
ti
cadeeducaçãodosmeni nosemeni nasder ua.
Hoje,infel
izmente,éi mpossívelel
encartodasasci t
açõesàobr adePaul o Frei
re
espalhadaspel o mundo,pori sso r
ecebeconv i
tesdosmai sdiversospaísespar a
proferi
rconf er
ências,coorder
narsemi nár
ios,comporj úr
is,ori
entarou exami nar
dissert
açõeset eses,escr
everpref
áci
osdel i
vrosouar
tigosderev
istas,darent
revi
stas
e endossarmani
fest
os educat
ivos ou pol
í
ticos ou,si
mpl
esment
e,par
areceber
homenagens.
Freir
eéci dadãohonoráriodasseguintescidadesnoBr asil
:RiodeJanei r
o,desde
06.10.1983;SãoPaulo,desde30.04.
1986;SãoBer nardodoCampo,desde13. 04.
1987;
Campi nas,desde 28.04.1987;Belo Hori
zonte,desde 27. 10.1989;It
abuna,desde
13.04.1992,Por t
oAlegre;desde26.05.
1992;Angi cos,desde28. 08.
1993eUber aba,
desde17. 11.1995.
Box6
MEDALHACOMENI
USPARAPAULOFREI
RE
Frei
refoitambém cont emplado porseus t rabalhos na área educacionalcom os
segui
ntesprêmios:"PrêmioMohammadRezaPahl evi
"doIrã,pelaUNESCO,doanode
1975,em Persépol
i
s,Irã;"PrêmioReiBal duí
nopar aoDesenv olvimento",daBélgi
ca,do
anode1980,em 15. 11.1980,em Br uxelas;"
Pr êmioUNESCOdaEducaçãopar aaPaz",
daUNESCO, doanode1986, em Par i
s,em setembr ode1986; "PrêmioAndr esBell
o"da
Organi
zaçãodosEst adosAmer icanos-OEA-comoEducadordoCont i
nentede1992,
em 17.11.
1992,em Washi ngtonD. C.,USA;" PrêmioMoi nhoSant ista"daFundação
MoinhoSantist
a,em SãoPaul o,Br asil
,em 29.09.95;al
ém dojámenci onado"ThePaulo
Frei
reAwards",daInternati
onalConsor t
ium Experient
alLearning,em 09denov embro
de1994,em WashingtonD. C.,USA.
Box7
EDUCARPARAAPAZ
Veri
fi
quei,
também,nomeuconv í
viocom tr
abal
hador
eset rabalhadorasur
banos
er ur
ais que a l
eit
ura menos ingênua do mundo não si gnif
ica ai
nda o
compromisso com a lut
a pel
at ransf
ormação do mundo,mui to menos a
tr
ansfor
maçãomesmacomopar eceaopensamentoideal
i
st a.
Deanônimasgent es,sof
ri
dasgentes,exploradasgentesapr endisobret
udoque
apazéf undament al,i
ndi
spensável
,masqueapazi mpli
calutarporela.Apazse
cr
ia,seconstroinaepel asuperaçãoder eal
idadessociai
sper versas.Apazse
cr
ia,seconstroinaconst r
uçãoincessantedaj usti
çasocial.Porisso,nãocreio
em nenhum esforçochamadodeeducaçãopar aapazque, em lugardedesvelar
omundodasi njust i
çasotornaopacoet entami opi
sarassuasv ít
imas.
Concl ui
ndo,mepar ecei mport
antedizerqueestoumuitoconscientedanat ureza
de homenagens como a que acabe de r eceber
.El as não imobili
zam,não
parali
zam,não ar qui v
am os homenageados.Ao r essalt
aro que f azem os
desaf i
osparaquecont i
nuem fazendocadav ezmelhor.Estashomenagenst êm
umadi mensãobasi lar,ocul
ta,com r el
açãoàqualoshomenageadosdev em
estardespertos.Elassãot ambém um at odeadv ert
ênciaedecobr ança.Os
homenageadosnãopodem dor mirem pazsóporquereceber am ahomenagem.
Eumesi ntocobradoacont i
nuaramer ecerahomenagem dehoj e(PauloFreire,
aor eceberoPrêmioEducaçãopar aaPazdaUNESCO, Pari
s, 1986).
Trêsi nsti
tui
çõeseducat i
vascri
aram com onomedePaul oFr
eire,umacátedra,em
HighlanderCent er,no Tennesse,nos Estados Unidos,em fevereir
o de 1990;a
Universidade de Glascow,Escócia,uma bolsa de pesqui
sa para al
unos de Pós-
Graduação, em 1994eumaBi bli
otecaPopul
arem Campi nas,
noBrasil
.
A Paul o Fr
eir
efoiout orgado o t
ít
ulo de" DoutorHonor isCausa"pelassegui ntes
i
nsti
t ui
ções: Uni
v er
sidade Aberta de Londr es, Inglater
ra, em junho de 1973;
Universi
dade Católi
ca de Louvai
n,Bélgica,em f evereir
o de 1975;Universidade de
Michigan-AnnAr bor,USA,em 29deabr i
lde1978; Uni
v er
sidadedeGenebr a,Suíça,em
06dej unhode1979; NewHamphi reColl
ege, USA,em 29dej ul
hode1986; Universi
dade
deSanSi mon,Cochabamba,Bol í
vi
a,em 29demar çode1987;Uni versi
dadedeSant a
Mar i
a,Br asil
,em 08demai ode1987;Uni versidadedeBar celona,Espanha,em 02de
fevereirode1988;Uni versidadeEst adualdeCampi nas,Br asil
,em 27deabr ilde1988;
PontifíciaUni ver sidadeCat ólicadeCampi nas,Br asil,em 27deset embr ode1988;
Univer sidade Feder alde Goi ás,Br asil,em 11 de nov embr o de 1988;Pont if
íci
a
Univer sidadeCat ólicadeSãoPaul o,Brasi l
,em 23denov embr ode1988;Uni versidade
deBol onha, It
ália,em 23dej anei rode1989; UniversidadedeCl ar emont,USA, em 13de
mai ode1989;I nst itutoPi aget ,Por tugal,em 11denov embr ode1989;Uni versidadede
Massachusset ts,Amher st,USA,26demai ode1990;Uni versidadeFeder aldoPar á,
Brasil,em 15denov embr ode1991;Uni v er
sidadeCompl utensedeMadr i,Espanha,em
16dedezembr ode1991;Uni v ersidadedeMons- Hainaut,Bél gica,em 20demar çode
1992;Wheel ockCol lege,Bost on,USA,em 15demai ode1992;Uni versi
dadedeEl
Salvador ,ElSalvador ,em 03dej ulhode1992; Fieldi
ngI nstitute,SantaBar bara,USA, em
06def evereir
ode1993;Uni v ersidadeFeder aldoRi odeJanei ro,Brasi
l,em 30deabr i
l
de1993;Uni versityofI ll
inois,Chi cago,USA,em 09demai ode1993;Uni versidade
Feder aldoRi oGr andedoSul ,Br asil,em 20deout ubrode1994,Uni versidadeFeder al
Rural doRi odeJanei r
o, Brasil,em 06dedezembr ode1994; Univ ersi
dadedeEst ocolmo,
Suécia,em 29 de set embr o de 1995,( entr
egue na PUC- SP em São Paul o,em
17.10. 1995)eUni versidadeFeder al deAl agoas, Brasil,
em 25dej aneir
ode1996.
Box8
RUMOÀBARCELONA
Catorzelivroseum cur r
ícul
odedi cadoàl iberdade.Agor a,ahomenagem v em de
Barcelona.OeducadorPaul oFreir
ev aiganharmai sum pr êmioi
nternacional.Dia
2def evereir
o,aUni versi
dadedeBar celonaent regar áael eotítulodedout or
honoriscausa, suadisti
nçãomáxi ma.Jámandar am pedi rasmedidaspar af azer
abeca.Nãoest ranhese,j untocom ot rajedegal a,eleusarsuasal percatas
predil
etas,mar caregist
radadesuasi mplicidade.Essanãoéapr i
mei rav ezque
seconcedeaPaul oesset ítul
o:outrasnov euniversidadesestr
angei r
aseduas
brasil
eir
asj áof i
zeram.Em br eve,aUNI CAMPeaFeder aldoRiodeJanei rov ão
entrarnest ali
sta.Issosem f alardepr êmi oscomoEducadorePaz,de1986,
atri
buídopel aUnesco.
SePauloFr ei
retem algum ví
cio,certamentenãoéav aidade."
Cadavezque
recebohomenagensdesset i
po-di z-si nt
o-memaisr
esponsável
.Nãocul
ti
voa
falsamodésti
a.Achoqueessespr êmi ostêm r
azãodeseremedei xam f
eli
z.
Elesmedesafiam aconti
nuart
rabalhando.
Põet
rabal
honi
sso.El
eassessor
oupr
ogr
amasnaci
onai
sdeal
fabet
izaçãoem
váriospaísesdaAmér icaLat
inaedaÁf r
ica.Nomei odi sso,Pauloescreveu14
l
ivros.Até agora.Suas idéi
as têm li
vret r
ânsito porquase t odo o mundo.
Pedagogiadoopr imido,porexemplo,jáfoitraduzi
doem 17l í
nguas.Pesquisa
recenterevel
aque,sónosEUA,t extosdeleforam citadoscincomi lvezespor
educadoresamer i
canos.
Paraoseducador esbrasi
lei
ros,umapalavrasobr
etudopolí
ti
ca.Aseuver,"uma
dasbr i
gasmai sboni
tas"éf azercom queaescolapúblicapasseaatenderàs
grandes massas e pel a melhori
a do quadro docent
e de 1º e 2º graus,
revi
tal
izando-
seaant i
gaEscol aNormal,dedi
cadaàf ormaçãodasprofessor
as
pri
már i
as.
Recebeutít
ulode"ProfessorEmérito"daUniv
ersidadeFeder
aldePernambuco,Brasi
l,
em 13 de dezembr o de 1984 e da Fundação das Escolas Uni
das do Planalt
o
Catar
inense(Uni
plac)
,Laj es,Br
asil
,em 10dej ulhode1995ecomoDi st
ingui
shed
EducatordaNort
heasternUniver
sit
y,Bost
on,USA, em 14demarçode1994.
Frei
reét ambém president
ehonor ár
iodealgumasinsti
tui
ções:CEAAL,CECI P(Centro
deCr i
açãodaI magem Popul ar
,RiodeJanei r
o),INODEP (I
nsti
tut
eEcuméni queau
Servi
ce du Développementdes Peupl es,Pari
s),VEREDA (Centro de Estudos em
Educação,SãoPaulo),INCA( I
nsti
tut
oCajamar,SãoPaulo)
,ICAE(Inter
nat
ionalCouncil
forAdultEducat
ion,Toront
o),CECUP( Cent
rodeEducaçãoeCul t
uraPopular,Salvador
,
Bahia)
,entr
eoutrasdet odoomundo.
PauloFr eir
ev isi
tou,àconv i
te,umacent enadeci dadesdet odoomundo,i ncl
uindoas
doBr asi
leasdeout r
oscont i
nentes.Assi m pôdeconhecereapr eciarmodosdepensar ,
desent iredeagi rdepessoasdossegui ntesl ugares:daAmér i
cadoNor te:USA,
Canadá, México; daAmér icaCentral:Nicaraguá, Cost aRica,ElSal vador ,Panamá, Cuba,
Haiti
,Repúbl ica Domi ni
cana,Bar bados e Gr anada;na Amér ica do Sul ;Col ômbi a,
Venezuel a,Equador ,Peru,Bol í
vi
a,Chi le,Ar gentina,Par aguaieUr uguai;daEur opa:
Portugal,Espanha,Fr ança,I ngl
aterra,Escóci a,I rl
anda,Bél gica,Hol anda,Alemanha,
Suí
ça,I t
ál i
a,Áustri
a,Grécia,Polônia,Dinamar ca,Suéci aeNor uega;daÁf ri
ca:Senegal ,
Guiné-Bi
ssau,CaboVer de,Gabão,Angol a,Bot swana,Zâmbi a,Tanzâni aeKeny a;da
Ási
a: Ir
ã, Í
ndiaeJapão; edaOceani a:PapuaNov aGui né,NovaZel ândia,Fij
ieAust ráli
a.
Box9
CARTADEI
NDI
RAGANDHI
Car
oPaul
oFr
eir
e,
Lament
osaberqueumai ndi
sposi
çãodesaúdetenhamoti
vadoocancel
amento
desuavi
sit
aàIndi
a.Esperoquevocêserecuper
ecomplet
amenteelogo.Tent
e
v
iràÍ
ndi
anov
ament
e.
Esper avaencontr
á-lo.Tenhoapenasumanoçãosobr esuasidéi
asem educação.
Masi st
oésuf i
cienteparadesper t
armeui nteresse.Ohomem éumacr i
atur
a
fascinantecom umaper sonal
i
dademul ti
-f
acet adaecapazdet ant
o.Parece-me
que,com exceçãodeum númer oi nf
ini
tesimal ,estepotenci
alécober topor
camadas e camadas de um t ipo ou outro de i nibi
ção.Nosso si
stema de
educaçãoeaest rut
uradasoci edadedesencor aj
aqualquermudançanodo
statusquoeapói aapenasosi nteressesdeumapequenapar cel
adapopul ação.
Com mi
nhaslembr
ançasemeusmel
hor
esv
otos,
atenci
osament
e,I
ndi
raGandhi
(NewDel
hi,
16demaiode1973)
.
Todososlivr
osdePaul oFr ei
re,com exceçãodesseúlt
imoli
stadof ei
toem par
ceri
a
com MylesHor t
on,estão publi
cadosno Br asi
l,nal
ínguaportuguesa,obv
iament
e.
Quasetodosest ão edi
tadosem i ngl
ês,francêseespanholegr andepart
edeles
também em i
tal
i
anoeal emão.
A Pedagogi adoopr i
midofoitraduzi
daparaospov osdessascitadaslínguase,no
mínimo, paramaisduasdezenasdei di
omasdesdeoj aponês,
ohindueout rasl
ínguas
ori
entaisatéoídiche,
sueco,hol
andêseout r
aslínguasdospaíseseuropeus.Educação
comopr át
icadal i
ber
dadefoitambém traduzi
dopar aal nguabascaePedagogi
í ada
esperançaincl
uiem suastr
aduções,odinamarquês.
5.Oescr
it
orPaul
oFr
eir
e
Escrev
euostr
êspri
meiroscapí
t osdaPedagogi
ul adoopri
midoem apenasqui
nzedi
as
porqueosti
nhapensadopormai sdeum ano.Ficoumesesescr
evendooquartoe
úl
ti
mocapí t
ulos,por
queosescr
eveul
ogoapósosmoment
osem quei
aor
denandoas
i
déiasem seupensament
o.
APedagogi
adaesper ançavei
oem compassodemat uri
dade,pori
ssoescrev
eu-at oda
nomesmor ítmo.Ar i
quezadoconteúdoacompanhadadeumamai orhomogenei dade
noseuesti
lo,cresceeseaprofundaacadaparágraf
o,av i
braçãocom oenvolv
iment o
desuaobracom omundoest ápresent
edapr imeir
aàúl timali
nhaesuapai xãoe
esper
ançapelaspessoasepelomundoembebem cadaumadesuaspal avr
as.
AcabadaaPedagogi adaEsperança,Frei
reescr euPr
ev ofessorasim:tianão:car t
asa
quem ousaensinar.Embor aascart
asmudem det ema,permanecem nel asar i
quezae
o amadur eci
ment o de sua li
nguagem de educadorpol í
ti
co.É uma l inguagem
apai
xonadaecr í
ti
caquer espei
taol ei
tor
-pr
ofessoroul ei
tora-
professoraaoexporas
i
deologi
assubr eptí
ciasaesset r
atamentoaparent ementeafetiv
o-" Tia"-eoutrasde
queaeopr ofi
ssionaldaeducaçãot êm queest arconscientesparar adi
cali
zarsua
competênciaprofi
ssional
.
Cart
asaCr i
sti
na,
foii
niciadoem Genebrae,mesmosof
rendov
ári
asi
nter
rupções,
tem a
cont
inui
dadeecoerênciaprópr
iasdeFreir
e.
Cert
odequeasi nj
usti
çassoci
aisnãoexistem por
quetêm deexi
sti
r,r
espondeuaos
desaf
iosdonossot empoescrevendo À sombradest
amangueira noqualbuscou
desmist
if
icarast
esesdoneoli
beral
ismo.
Af ormadadaporFr ei
reàPr ofessorasim, ti
anão:car tasaquem ousaensi nareCar tas
àCr isti
nadi feredadadaàPedagogi adaesper ançaouÀsombr adestamanguei ra.
Nest espr i
mei r
osdoi sli
v r
os,elet r
ataost emas-problemasem f or madecar taspor que
asconsi deramai scomuni cantesdoqueaf ormat r
adici
onaldeensai os.NaPedagogi a
daesper ança,opta,entretanto,porum t rabalhoque,apar ent
ement e,nãotem af orma
mai sdiretaepr óximadesedi rigi
raol ei
toroul ei
tora,masque, nav erdade,
port rat
arde
reaçõesposi tivasenegat ivasdaspessoasaoseul i
vroPedagogi adoopr i
mi do,ol i
vro
seapr oximoumui todol ei
tor,provocando- otantoquant oas"cartas",mesmosendoum
l
ivro que não t em sequercapí tul
os.Assi m,t ambém escr ev eu À sombr a dest a
manguei r
aent endendoqueol eitormesmoosr eescreveráent
reout r
osmoment os,sem
divi
dí-l
oem capí t
ulos,i
tensesub- i
tens.
Todosest escincoli
vrost
êm,acimadetudo,um pontoem comum -af or
mamadur ae
conv i
ncente da teori
a e da prát
ica educat
ivas conscientes,da luci
dez e da
transparênci
a,daopçãopolí
ti
caafavordosopri
mi dosedaét i
cadev i
daedaest ét
ica
dal i
nguagem dequem sabeoquequeresabecomodi zer
,porquetraduzosansei
osde
todosaquel esetodasaquel
asquequerem anecessáriali
bertaçãodoshomensedas
mul her
esenãosóasuapr ópr
ia,
oseudesejopessoal.
Éfundamentalenfat
izarqueem Paul
oFreirenãoháum tempodeescrevereum tempo
deler.Hási m um tempodel er-
escreverouescrever
-l
er.Équeessesat ostidose
acei
tos quase sempre como separados em dois momentos di
sti
ntos do ato de
conhecerv
êm sendo,
par
aPaul
o,um i
nst
ant
eúni
coei
ndi
ssoci
ável
dosaber
.
QuandoFrei
reescrev
e,vai"
lendo"out
rosautoreserel
endoasiprópr
iodamesma
maneir
aqueaol erasieaout rosaut
oresvai,aomesmotempo,escr
evendoour
e-
escr
evendoasieaosout
ros.
Terminari
aestami nhaanálisesobr
eoat odeescreverdePaulodizendoqueseus
manuscrit
osseinserem nopapelcom tant
aharmoni
aquemai sseassemelham aum
desenhoquepodeserol hadoeadmi r
adoantesmesmodel ermososi gnif
icadode
suaspalavrasef
rasesoudal ei
tur
ademundoqueestãoesxr
it
os.
Aobst i
naçãoquev em devotandonestesúltimosanosaoatodeescr eversedeveao
seusonhodaut opi
ademocr áti
ca.Eleestáconvi
ctodequedevemosf azeropossível
hojeparaconstrui
rmosumasoci edadedemocráti
caamanhã.Comoeducador -pol
ít
ico,
tem aper cepçãoclaradequecabeanóseducador esumapar t
edest ataref
ade
transf
ormaçãodenossasoci edade.Escrevendocomoeducador-
pol
ít
icosesent eese
sabecumpr i
ndoat ar
efa-
desafioqueselheimpôs.
Assi
m,v em seent r
egandoael a,escrevendo,cont
est
ando,argument
ando,procurando
i
nter
feri
rmai sdi
retament enoprocessoeducat i
vopar
a,dial
eti
camente,t
ransf
ormaras
soci
edades,sobr etudoabr asi
l
eira,nosentidodequeelaset ornemenosaut or
itár
ia,
menosdi scr
imi
natór i
a,enf
im,maisjusta.
Assim,Fr
eirenãoescreveporescr ev
er,etambém nãoéeducadorpar aserapenasum
pedagogo do pov o,mas par a serum escr i
tor-
pedagogo-
educadorque querdar
i
nstrumentosepistemol
ógicosepol í
ti
cosàsmul hereseaoshomenspar aqueaquelas
eestestransf
ormandoer einventandosuassociedades,seafi
rmem,enquantosujei
tos
desuahistóri
a,consci
ent
es, engajadosefeli
zes.
Box10
I
NDICAÇÃOAOPRÊMI
ONOBELDAPAZ
Moção
ASBPC( SociedadeBrasi
leirapar
aoPr ogressodaCi ênci
a),ent
idadequereúne
ci
enti
stasbrasil
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Anual
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reestáori
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alentre os homens,paraa
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icacomosober ani
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aapazent reoscidadãos,
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zação.
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Reci
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17/
07/
93
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aadia,novosadept os.Fr ei
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candocom amoret enacidade,
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apessoal,
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i
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am esqueci
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Frei
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Box11
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Paris,16/
01/
87
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uenciou-odesdeaadol escêncianãosópel ocarát
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ev iv
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nua assobiando.
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ascom
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andocom pessoasdascl assespopul ar
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diferentes das dos int
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s,pr ovocado nele o senti
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cooper açãoet êm permit
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ti
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ênciaeapr ópr
iavida.
Box12
TESTANDOAPERSONALI
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tisubmeteuPauloFr
eir
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ra
muit
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a.Amesmabr incadei
raqueumadasf i
lhasdeMarxfezcom seupai.
Tr
ata-
sedeum questi
onári
ocom 17quest ões.Ei
sasperguntaseasrespostas
dePaul
oFrei
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1ªAqual
i
dadequev
ocêmai
sapr
eci
a:
a)Naspessoas:coerênci
a
b)Noshomens: deci
são
c)Nasmulheres:t
ernura
2ªOseutr
açocar
acterí
sti
co:Toler
ânci
a
3ªSuai
déi
adefel
ici
dade:Luta
4ªSuai
déi
adedesgraça:Opressão
5ªOdef
eit
oquemaisdesculpa:Amarerrado
6ªSuaantipat i
a: I
ntelectual arrogant e
7ªSuaocupaçãopr edileta: Ensi nar-aprender
8ªSeuspoet aspr edi l
etos:Bandei ra,Drumond, Thi
agodeMel
o,Chi
coBuarque-
noBrasil
9ª Seus pr osador es pr ediletos: Machado de Assi s,Graci
li
ano Ramos,
GuimarãesRosa, J.Amado-noBr asil
10ªSeuher óipredileto: Meupai
11ªSuaher oínapr edileta:El za
12ªSuaflorpr edil
eta: Rosa
13ªSuacorpr edil
eta: Ver mel ha
14ªSeunomepr edileto:Mar ia
15ªSeupr atopr edil
eto: Pei xeaol eitedecoco
16ªSuamáxi mapr edi l
eto: Amasem medo
17ªSuadiv i
sapr edileta: Uni dadecont raaopressão
Compar
em-
seasr
espost
asdadasporPaul
oFr
eir
easdeKar
lMar
x(1815-
1883)
:
1ª
)Aqual
i
dadequev
ocêapr
eci
amai
s:
a)Naspessoas:
asimpli
cidade
b)noshomens:afor
ça
c)nasmulher
es:afr
aqueza
AmaSãoPaul o,Santi
ago,Cambridge,Genebra,cidadesqueoacol her
am demaneira
gener
osa, masamaoReci fecomoseumapessoaf osse,seusol
o-mãe,
terr
aquenteda
bri
safrescadet odasastardes.Amaaspessoasi ndependent
ementedesuaraça,de
suarel
igião,desuaidadeoudesuaopçãoi deológica.Tem muitosamigoserecebe
af
etoecar
inhodehomensemul
hresporondepassa,
conv
ersaouf
azdi
scur
sos.
Gost
adecães,
mas,
sobr
etudo,
depassar
inhos.
Étoler
ant
eecalmo,massufi
cient
ementeagressi
vopar
adefenderseuespaçopessoal
eprofi
ssi
onal
.Nuncaof
ende,
mast ambém nãosupor
taqueoofendam.
Nordesti
namentegost
adocal ordaságuasedecami nharpel
aprai
a.Abat
e-secom o
f
ri
oquet razconsi
gooescurodaet ernanoi
teesecomprazcom ocal
orqueosolfor
te
eluminosoimpõeaonordest
ebr asi
lei
ro.
Acomi dat í
picadonor dest
e,cujosaborguardadememór ia,équaseexclusivaem seu
cardápi
o.Nãot r
ocapornadauma" gali
nhadecabidela"serv i
dacom fei
jãoouum "peixe
aol ei
tedecôco"ser vi
docom f ei
jãodecôco.Sor vetes?Sóosde" frutastr
opi
cais"
:
pit
anga, caj
á,gravi
ola,
mangaba. .
.Doces?Dej acaedegoi aba,aci
madet odos.Fr
utas?
Manga, sapoti,
araçá,j
aca,banana,abacaxi
,mamão, carambol a,pi
nha,caju..
.
Foifumantevorazesóquandopressent
iuomalqueot abacoestav
af azendoàsua
saúdeéquelargou,
com r
aiv
a,comogostadeenf
ati
zar
,afumaçaeast ragadas.Tal
vez
um poucotar
depor quev
em sofr
endosequel
asquear ai
vadof umonãoapagouem
seucorpo.
Frei
reé,sem dúvi
da, um homem nordesti
noem seussentimentosf or
teseapaixonados,
em suanegaçãocont ratudoqueest ejafor
adeseuspr i
ncípios;em suamanei rade
fal
areescrevermet afor
icamenteatravésdeestór
ias;em seuhábi t
oalimentar
,em seu
j
eitoderespeit
arahonr adezeal i
suranoshomensenasmul heresesobretudoem sua
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nteli
gênci
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adoraer evoluci
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adehomem i nconf
ormadocom asi njust
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icamenteimpostasàgr andepart
edapopul açãodomundo.
Gostari
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uguesa,mas
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maioreseducador
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uradoSonho
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alidoeest udado,noBr asi
l
,com meusal unoseal unas,em 1967,ol ivr
o
Educaçãocomopr át icadal i
berdadeeest aval endoaedi çãofrancesadePedagogiado
opri
mi do,quando,em 1974,em Genebr a,conheciPaul oFr ei
repessoalmente.Euf azia
doutoradonaUni ver sidadedeGenebr aeel etrabalhavanoConsel hoMundialdeIgrejas.
Paulo,naépoca,f umav amui t
o.Eusempr ef uiant i
-t
abagista.Talvezporqueof umo
l
embr assemi nhainf ância,poispasseigrandepar tedel
acul t
ivandoessacultur
anuma
mont anhadeSant aCat ari
na.Nãopormi nhai nf l
uênci
a,masporr ecomendaçãomédi ca,
al
gum t empodepoi s,Paulodeixavadefini
tivament edef umar.Isso,cert
amente,sal
v ou-
odeum câncernospul mões.
Paulot i
nhaohábitodelerparamim al
gunsdosseust extos,escritosàmão, com uma
l
et r
amui tofi
rme.Nãofazi
amui t
ascorr
eções.Eleosescreviadev agar ,pensandomui t
o
antesder edi
gir
.Quandoeleseencontrav
aem Genebr a-poi sviajav afreqüentemente,
sobretudoparaaÁf ri
ca-al moçáv
amosnobandej ãodoConsel ho.Nãocansav ade
coment areanali
saraconjuntur
abrasi
lei
ra.Quandopodia,comi af ei
joada,comouma
formadel embrar
-sedo Brasil
.Nessasocasiões,manifestavav ontadedev ol
tara
trabal
harem nossopaí
s.
El
eparti
cipav
af reqüentement
edesemi nári
oseencont
rosnaUniver
sidade,masnão
gost
avadef alarfrancês.Par
ti
cipou,em marçode1977,dabancaexami nador
ada
mi nhatese,masf alouem por tuguês,sendot raduzidoporout r
omembr odabanca,o
professorPierreFur ter
.Per cebiquef azi
adi ssoum at opol íti
co.Em outr
asocasiões,
quandohav iaal guém dogr upodoqualel epar t
ici
pav aquesóf al
asseport
uguês,ele
também,sol idarizando-se,sóseexpr essavaem por t
uguês,cr iandoanecessidadede
traduçãoparaambasaspessoas.Desdeaquel eper íodo,r eal
izamosmui t
ospr oj
etos
j
unt os em di f
erentes países e no Br asil
,par t
icularment e,a par ti
rde 1980.Essa
conv i
vênci
atem si dopar ami m umav erdadei
r auniversidade.
1.Opensament
odePaul
oFr
eir
ecomopr
odut
oexi
stenci
al
Paulo Fr eir
enasceuem Reci fe,em 1921,econheceu,desdecedo,apobr ezado
Nordest edoBr asi
l,umaamost radessaext remapobr ezanaqualest ásubmer saa
nossaAmér icaLat ina.Desdeaadol escênciaengajou-senaf or
maçãodej ov ense
adultost rabalhadores.Formou-seem Di r
eito,masnãoexer ceuapr of
issão,prefer
indo
dedicar-seapr oj
etosdeal fabeti
zação.Nosanos50,quandoai ndasepensav ana
educação de adul t
os como uma pur ar eposição dos cont
eúdos t r
ansmitidos às
cri
ançasej ovens, PauloFrei
repropunhaumapedagogi aespecí
fi
ca,associandoestudo,
experiênciav i
v i
da,trabal
ho,pedagogiaepolíti
ca.
Asprimeir
asexperi
ênci
asdomét odocomeçar am naci
dadedeAngicos(
RN), em 1963,
onde300t r
abal
hadoresruraisfor
am al
fabet
izadosem 45dias.Noanoseguinte,Paul
o
Frei
refoiconv
idadopeloPr esi
denteJoãoGoul ar
tepeloMinist
rodaEducação,Paulo
deTarsoC.Santos,pararepensaraalfabet
izaçãodeadult
osem âmbitonacional.Em
1964,est
avaprevi
staainstal
açãode20mi lcír
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urapara2milhõesde
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pemi l
it
ar,noentanto,i
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rompeuostr
abalhosbem noiní
cioe
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odaamobi l
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zaçãojáconqui
stada.
Aparti
rdessasuapr áti
ca,cri
ouométodo,queot ornar
iaconheci
donomundo, fundado
no pri
ncípio dequeo pr ocessoeducaci
onaldev eparti
rdar eali
dadequecer cao
educando.Nãobast asaberlerque"
Év avi
uauv a",di
zele.Épreci
socompreenderqual
aposiçãoqueEv aocupanoseucont ext
osocial,quem tr
abal
hapar apr
oduzi
rauv ae
quem lucracom essetr
abalho.
Box13
AVOLTAAANGI
COS,
30ANOSDEPOI
S
Estavam quasetodoslá:ex-al
unos,ex-monit
ores,educador eseautori
dades.Dia
28deagost ode1993, após30anosdesol i
dãoimpost a,Angicosrecebiaavisi
ta
dePaul o Frei
re.Namesmasal aondet odosser euniram em 1963 com o
Presi
denteJoãoGoul art-paraaf ormaturade300al unosal f
abet
izadosem 40
di
asporseur evoluci
onári
omét ododeensi no-,omest r
epôdeconv ersarcom
muitosdosex-alunos,vár
iosjáaposentados,al
gunsbem i dosos.Duranteavisi
ta,
el
edecl arouàci dade-quel heconcedeuot í
tulodeci dadãohonor ári
o:"Em
nenhum lugardomundoondeest i
vefiqueimaistocadodoqueaqui eagora.
"
PauloFr ei
rev ol
touaAngi cospar aum per cursosenti
mentalpelospr i
ncipais
l
ugar esondeacont eci
am asaul aser euni
õesdomov iment
odeal f
abetização.
Estavam presentesoitodos21moni toresde1963-ent reosquai s,oent ão
secretár
iodeEducaçãodoEst adodoRi oGr andedoNorte,Mar cosGuer ra.
Algunscont ar
am quef or
am pr esosepassar am poroutr
asdif
icul
dadesdepoi s
daexper i
ênciadeAngicos,consider
adasubver si
vaemaistar
de,cancelada.
Mui t
osex- al
unost ambém der am seut estemunho,comoManuelBezer ra,hoje
com 65anos,quel embroudodi aem queogov ernadorAl uizioAl vesedoi s
ordenaçasf oram assi st
iraumaaul a.OucomoseuAnt oni
o,queem 1963f icou
famosopor quef ezum di scursoaopr esidenteJoãoGoul art.Aos81anos,el e
contouquesóapr endeuaassi naronome-nãopôdecont inuarest udando
ocupadocom aagr icult
ura.Masdi ssequedepoi sdas" 19bocasdenoi t
e"com a
professoraVal dinece,deNat al(naépocaest udantedeLet ras,hoj epr ofessora
daEscol aTécni caepr esenteàv isi
tadomest re),suav i
damudou:passoua
fazercont as no papele j á pôde v otarnas el eições post eriores.Também
contaram histórias,comoSev eri
noesuaf il
haNei de,36anos,pr ofessorada
escolapúbl i
caqueaos6anosf oialfabet i
zadaj untocom ospai s,aosquai s
ajudava a est udarquando os t r
êschegav am em casa.Nei de di sse que a
experiênci
ai nf
luci enciousuaescol haprof i
ssionale, aos16anos, jádav aaulano
Mobr al.
Numadasúl
ti
maset
apasdopassei
opel
aci
dade,
aEscol
aJoséRuf
ino,
localda
famosa aul a de João Goul art,alguns ex-
alunosqui ser am saberporque a
experiêncianãocont i
nuou."Porqueosenhorf oipreso? "perguntouaPaul o
Frei
r eaex- alunaIdáli
aMar rocos.A verdadeéqueosal unosnuncat i
nham
entendi doai nter
rupçãodoscont at
oscom osmoni t
ores, poucot empodepoi sdo
fi
m docur so.SeuSev eri
nocont ouqueat éfoiaNat alpr ocurarsuapr ofessora,
Wal kí
ria,par aperguntaroqueest avaacontecendo.Masv ol
toupar acasano
mesmodi a,depoisqueLear espondeu: "Nãofalemaisnoassunt o,Esqueçaisso"
(Eli
aneSonder man,jor
nali
stadaFundaçãoRober toMar inho) .
PauloFrei
refoiexil
adopelogolpemi l
it
arde1964,porqueaCampanhaNaci onalde
Alf
abeti
zaçãonoGov er
nodeJoãoGoul ar
testav
aconscienti
zandoimensasmassas
popular
esquei ncomodavam aseli
tesconserv
adorasbrasi
lei
ras.Passou75di
asna
pri
sãoacusadode" subv
ersi
voeignorant
e".
OgovernodoChileprocuravanovosprof
issi
onai
setécni
cosparaapoi
aropr
ocessode
mudança,pr
inci
palmentenoset oragr
ári
o.PauloFr
eir
efoiconv
idadopar
atr
abal
harna
f
ormaçãodessesnov ostécnicos.
Omoment ohist
óri
coquePaul oFreireviveunoChilefoifundament alparaexpli
cara
consoli
daçãodasuaobr a,i
nici
adanoBr asi
l
.Essaexperiênci
af oif
undament alparaa
for
maçãodoseupensament opolít
ico-
pedagógico.NoChi l
e,eleencontrouum espaço
polí
ti
co,soci
aleeducati
vomui t
odi nâmico,ri
coedesafiante,permit
indo-l
hereestudar
seumét odoem out
rocontext
o,aval
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onapr át
icaesist
emat i
zá-l
oteoricamente.
Oseducadoresdeesquerdaapoi ar
am afi
losofi
aeducacionaldePauloFrei
re,masele
tev
eaoposiçãodadirei
tadoPDC( Par
ti
doDemocr ataCri
stão)queoacusava,em 1968,
deescr
everum liv
ro"vi
olent
íssi
mo"contraaDemocr aci
aCr i
stã.Eraol
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r a
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apubl i
cadoem 1970.Estefoium dosmot iv
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quePaul
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enoanoseguinte.
Asoci edadebrasil
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americanadadécadade60podeserconsideradacomo
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uaçãodei ntensamobi l
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cadesseperíodot
eveumai mportânci
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fundament alnaconsolidaçãodopensament odePauloFreir
e,cuj
asor
igensr emontam
àdécadade50.
Depoi
sdepassarquaseum anoem Har
var
d,noi
níci
ode1970,f
oipar
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aonde
compl
etou16anosdeexí
l
io.
Nesseperí
odo,v
em ocont at
omai spróxi
mocom aobr adeGramsci,Kosik,
Habermase
out
rosfil
ósof
osmar xist
as.Par ece-
mequeomar xi
smodePaul oFrei
renutr
e-senas
obr
asdessesautores,especial
ment eGramsci
.Issoser ef
let
enosdi álogosmantidos
com oseducadoresdosEst adosUni dos,naúl
timadécada,ent r
eeles:HenriGir
oux,
Donal
doMacedo, I
raShorePet erMacLarneCarl
osAl ber
toTorres.
Paul oFrei
rer et
ornaaosEst adosUnidosjácom umabagagem nov a,t
razidadaÁf ricae
discuteoTer ceir
omundonoPr i
mei r
oMundocom My lesHor ton.Odi álogomant i
do
com My l
esHor ton,em 1989,nolivoWeMaket
r heRoadbyWal ki
ng:Conv ersationson
Educat i
onandSoci alChangedeveserconsi deradoexempl ar.Essel i
vrofoiescr i
tocom
mui tapaixão,esper ançaesabedor i
a.Ambosf or am educador eseat ivi
staspol í
ticos.
My lesHor ton( 1905-1990)foiofundadordoHi ghlanderCent er,nosuldosEst ados
Unidos,um cent r
odeest udosquetevegr andei mpor t
âncianasdécadasde50e60na
l
ut apelosdi rei
toscivisenaeducaçãodej ov enseadul tostrabalhadoresnosEst ados
Unidos.Av i
daeaobr adeHor t
onémui t
opar ecidacom adePaul oFr eire.Mesmo
tendo per corri
do cami nhos dif
erentes,el es se encont r
ar am par a di scuti
r suas
exper i
ênci
asei déias,encontr
andomui tasemel hançadei déi
asemét odosdet r
abal ho.
Box14
MYLESHORTONEPAULOFREI
RE
HortoneFr eiret r
abalharam em difer
entescenár iosmasambosdedi caram- seà
melhor i
adasi tuaçãodepobr ezaem quev i
vem gr andespopul açõesdopl anet a.
Ambosv êem aeducaçãocomoumaf orçacapazdel ibert
arosopr imidos.Uma
análi
sedesuasf i
losofi
asemet odologiasof er
eceumasí nteseheur íst
icadas
caracterí
sti
casdeumaeducaçãocent r
adanoal uno.Amanei racom aqualel es
apl
icam esse pr ocesso de educação pr oblemat i
zadorat em si gnif
icativa
i
mpor tância par aai mpl ementação dei déiashumaní sti
casepar a at ingira
mudançasoci al.Porcausadesuadef esaintransigentedosdi rei
toshumanos, da
eqüidadeedal ibert
ade,ambosr eceberam ahonr osaet i
quetade" r
adicais"(Gar y
J.Cont i
,professordaNor thernIl
li
noi
sUni versit
y.In:Communi t
yColegeRev iew,
nº5, Verãode1977, pp.37-43).
PauloFrei
rev oltoupelaprimeir
av ezpar aoBrasilem 1979-defini
ti
vamenteem 1980-
com o desej o de " reapr
endê-l
o".O cont ato com a si t
uação concret
a da classe
tr
abalhadorabr asi
lei
raecom oPar ti
dodosTr abal
hadoresdeuum v i
gornovoaoseu
pensamento.Podemos at é di
vidiro pensament o del
e em duas fases di
sti
ntas e
complement ares:o Paul o Fr
eir
el ati
no-americano dasdécadasde60- 70,autorda
PedagogiadoOpr imidoeoPaul oFr eir
ecidadãodomundo, dasdécadasde80- 90,dos
l
ivr
osdi al
ogados, dasuaexper i
ênciapelomundoedesuaat uaçãocomoadmi nistr
ador
públi
coem SãoPaul o.
Trata-sedeum " r
otei
roparadi scussãonosCí rculosdePai seMest res"
.Atr
av ésdas
perguntaspresent
esnosr otei
rospodemosv er
ificarqueapr eocupaçãoem discuti
ros
problemaseducacionaisdaescol aapar t
irdar ealidadevi
vidajásef azi
apresente.O
conteúdo das perguntas most r
a sensi
bili
dade e aguda per cepção em relação à
real
idadenaqualpai seprofessoresestavam inseridos.Ei
sor otei
roqueeleescreveu
em 1955:
1.A cri
ançatr
azdober çoacondutaqueapresenta,ouadqui
recer
toshábi
tosna
conv
ivênci
adospai
s,dosmest
resedoscompanheir
os?
2.Quem nãor
econhece,no"
Lour
ival
"danossamar
chi
nhacar
nav
alesca,of
il
hoúni
co
ouomeninoquefor
aexcessi
vamentemi
mado?
3.Sendooexempl
oeaexperiênci
aosf
ator
esmai
spreponder
ant
esnaeducação,nós,
pai
semestres,
educamosmesmoquandonãot
emosnenhumaint
ençãodeeducar?
4.Vocêssabiam queomeninoquebr
incacom outr
osmeni
nosequet
em sempr
ecom
quebri
ncar,
raramentesel
embradechupardedo?
5.Com ashi st
óri
asdealmasdeoutromundooudecr imeshorr
orosos,osadul
tos
acabam com omedodascri
ançasel
hespr
opor
cionam sonosbem t
ranqüi
los?
6.Ospai
squeadot
am o"
façaoqueeudi
goenãof
açaoqueeuf
aço"t
eráoêxi
toem
suast
ent
ati
vaspar
aeducar
?
7.Ascr
iançasespancadasobedecem por
queseeducam oupor
quet
êm medo?
8.Ascriançasquesóobedecem nol
arpor
quesãoespancadassent
em necessi
dadede
obedecernaescolaondenãohásurr
as?
9.Com uma"
boasur
ra"podemosel
i
minarnacr
iançaov
íci
odecomert
err
a?
10.Quem devocêsnãoouvi
udizerqueuma"
sur
rademuçum éum sant
oremédi
o"
par
aum meninoqueuri
nanacama?
12.Osfil
hosqueassi
stem àsar
engasdospai
sequedão,cer
tament
e,ar
azãoaum só
del
es,nãosãolev
adosapensarqueooutroémenosj
ust
ooumenossensato?
14.Namaioriadoscasos,osmeninosquesetornam t
eimososedesobedi
ent
esnão
sãoaquel
esquej áseacostumar
am aobterconsent
imentopar
aaquil
oquelhesf
ora
ant
esproi
bido?
AobradePauloFreir
enãoéum li
vroderecei
tas.El
aseconst
it
uiderel
atosdepráti
cas
pr
ofundamenteref
leti
das.Comoeledissecertavez:nãol
euMar xparaapli
cá-l
ona
pr
áti
ca;paraacompr eensãodaprát
icaéquet ev
equebuscarem Mar xelementos
i
nsubsti
tuí
vei
s.
Auniver
sali
dadedaobradePauloFreir
edecorr
edessaaliançaentreteori
a-pr
áti
ca.Daí
serum pensament
ovigor
oso.PauloFreir
enãopensapensament os.Pensaar eal
idade
eaaçãosobr eel
a.Trabal
hat eor
icamenteaparti
rdela.Émet odologi
camenteum
pensamentosempreatualev em ganhandomaisf or
çanosúl ti
mosanospel asua
compreensãodapol
ít
icaquenuncafoiori
ent
adaporqualquercar
til
ha.
Nat eor i
aenapr ática,PauloFr ei
ret
em umav i
sceralincompat ibi
li
dadecom esquemas,
pri
ncipalment eburocráticos.Tantosuaformadeagi rquantodeseexpr essarreflet
em
umacer t
ar ebel
diaem r elação aparadigmasr ígidos.Seucompor tament o não se
submet eamodel osbur ocráti
cosepol ít
icos.Sual inguagem nãosegueospadr ões
hegemôni cosdaacademi a.Paraaexpressãolinguísti
caqueabusadopedant i
smoeda
erudiçãocom ai ntençãodeserr econhecidaci entif
icament e,PauloFr eir
enãof az
concessão.At ravésdel e,apoesiaconseguiuvistoper manent eparatransitarostextos
ci
ent í
ficos.Sualinguagem ésempr epoét i
caedoce.I ssov em crescendonosseus
úl
timosescr it
os.Aol ê-l
oouaoouv i
-l
o,um gr andecont adordehi stóri
assecol oca
diant edenós.Não hál eitorque,di antedal inguagem f reireana,não quebr esua
resistênciaao t exto acadêmico.Cr eio seressaumacar acterísticapr ofundament e
l
igadaàssuasor igens.Háum sabornor desti
noem suaobr a.Oj eitoser eno,cat i
vant
ee
afetivodeseexpr essarémui t
omar cantenaculturanor dest i
na,daqualPaul oFreir
eé
fi
lho.Sej apel ai nsubordi
naçãoaosesquemas,sej apel asuapecul i
arf ormadese
expr essar,muitosdeseusi ntérpret
esencont ram,àsv ezes, dif
iculdadespar acl assi
fi
cá-
l
o.Al gunsnãohesi tam em categori
zá-l
ocomoum pensadoranar quist
a.Mas,nomeu
entender ,pelasrazõesj áexplicit
adasepel aor i
ginali
dadedesuapedagogi a,embor a
possasersi tuadonocont extodapedagogi acontempor âneacom r efer
ênciaàessaou
àquel acorrentedopensament o,elecontinuaincl
assif
icáv el
.
Osinúmer osl
eitoresdePauloFreir
ebuscam em suaobrarespostasàsmaisv ar
iadas
questões.Porisso,elapodeserl i
dadedif
erent
esmanei r
as,segundooi nt
eressedo
l
eit
or.Mas t odas elas se encontr
am numa concepção fi
losóf
ica e met
odológica
part
icul
ardoaut or
.
Naconst i
tui
çãodomét odopedagógi
codePaul oFrei
refundament
ava-
senasciênci
as
daeducação,pr i
ncipalmenteapsicologi
aeasoci ol
ogia;tev
eimport
ânci
acapitala
metodologiadasciênciassoci
ais.Asuat eor
iadacodifi
caçãoedade-codi
fi
caçãodas
pal
avraset emasger ador
es(int
erdi
scipl
i
naridade)
,caminhoupassoapassocom o
desenvol
vimentodachamada" pesquisaparti
cipant
e".
Box15
MÉTODOPAULOFREI
RE
Demaneir
aesquemáti
ca,podemosdizerqueo"MétodoPaul
oFr
eir
e"consi
stedet
rês
momentosdi
alét
icaei
nterdi
sci
pli
nar
menteentr
elaçados:
a)ai
nvest
igaçãot
emáticapel
aqualal
unoeprofessorbuscam,nouni
ver
sovocabul
ar
doal
unoedasociedadeondeelev
ive,
aspal
avraset emascent
rai
sdesuabi
ografi
a;
b)atemati
zaçãopel
aqualel
escodif
icam edecodif
icam essest
emas;
ambosbuscam
oseusigni
fi
cadosoci
al,
tomandoassim consci
ênci
adomundov i
vi
do;
e
c)apr
oblemati
zaçãonaqualel
esbuscam super
arumaprimeir
avisãomági
capor
umavi
sãocrí
ti
ca,par
ti
ndopar
aatransf
ormaçãodocont
ext
oviv
ido.
Dadaessai nt
erdi
scipl
inar
idade,aobradePauloFreir
epodeserv i
statomando-osej
a
comoci ent
ist
a,sejacomoeducador .Contudo,essasduasdi mensõessupõem uma
outr
a:Paulo Frei
re não assepara da polí
ti
ca.Paulo Frei
re dev
e serconsider
ado
também comopol í
ti
co.Estaéadi mensãomaisimportantedasuaobr a.El
enãopensa
areali
dadecomoum soci ólogoqueprocur
aapenasentendê-l
a.Elebusca,nasci
ênci
as
(soci
aisenat
urai
s),
elementospara,compreendendomai
scient
if
icament
eareal
i
dadee
poderint
ervi
rdeformamai seficaznela.Porissoelepensaaeducaçãoaomesmo
tempocomoat opolí
ti
co,comoat odeconhecimentoecomoatocr i
ador
.
NopensamentodePauloFrei
re,
tantoosal
unosquant
ooprofessorsãot
ransf
ormados
em pesqui
sador
escrí
ti
cos.Osal unosnãosãoumal at
avaziaparaserenchi
dapelo
pr
ofessor.
Aeducaçãov i
saàli
bert
ação,àtransf
ormaçãoradi
caldar eal
i
dade,par
amelhorá-l
a,
parat or
ná-l
a mai
s humana,para permi
tirque os homens e as mul
her
es sejam
reconheci
doscomosujei
tosdasuahist
óri
aenãocomoobj etos.
Alibert
açãocomoobj eti
vodaeducaçãoéf undadanumav i
sãoutópi
cadasoci
edadee
dopapeldaeducação.A educaçãodev epermitirumaleit
uracrí
ti
cadomundo.O
mundoquenosr odeiaéum mundoi nacabadoei ssoimpl
i
caadenúnciadareal
idade
opressi
va, da r eal
idade inj
usta, inacabada e, conseqüentement
e, a cr í
ti
ca
tr
ansformador
a,por t
anto,oanúnciodeout rareal
i
dade.Oanúncioéanecessi
dadede
cri
arumanov areali
dade.Essanovareali
dadeéaut opi
adoeducador
.
Paul
oFreir
efoichamadocert
avezdeandari
lhodautopi
a.Aut
opi
aesti
mul
aabusca:
aodenunci
arumacertareal
i
dade,ar
eal
idadeviv
ida,t
emosem ment
eaconqui
stade
umaout r
ar ealidade,umar
eali
dadeprojet
ada.Est
aoutrareal
idadeéautopi
a.Autopi
a
sit
ua- senohor i
zontedaexperi
ênci
av iv
ida.Em PauloFrei
re,areal
idadepr
ojet
ada
(utopia)funcionacomoum dí namodeseupensament oagindodiret
amentesobrea
práxis.Portanto,nãohánel
eumat eori
aseparadadapráti
ca.
Háaindaquemencionardoi
sel
ement
osf
undament
aisdasuaf
il
osof
iaeducaci
onal
:a
consci
ent
izaçãoeodiál
ogo.
A consci
entização não éapenast omarconhecimento dareal
i
dade.A tomadade
consci
ênci
asi gni
fi
caapassagem dai mersãonar eali
dadeparaum di
stanci
amento
destareal
idade.A consci enti
zação ul
tr
apassa o nívelda t
omada de consci
ênci
a
atr
avésdaanál i
secrít
ica,i
stoé,dodesv el
amentodasr azõesdeserdestasit
uação,
paraconst
ituir
-seem açãotransfor
madoradestareal
idade.
O diálogo consi st
e em uma r el
ação hor i
zontale não v er
ti
calentre as pessoas
i
mpl i
cadas,ent reaspessoasem r el ação.Noseupensament o,ar elaçãohomem-
homem,homem- mul her,mulher
-mulherehomem- mundosãoi ndissoci
áveis.Comoel e
afi
rma:"ninguém educani nguém.Ninguém seeducasozi nho.Oshomensseeducam
j
untos,nat ransformaçãodomundo" .Nessepr ocessosev al
ori
zaosaberdet odos.O
saberdosal unosnãoénegado.Todav i
a,oeducadort ambém nãof ical i
mitadoao
saberdoal uno.Opr ofessortem odev erdeul t
rapassá-l
o.Éporissoqueel eéprofessor
esuaf unçãonãoseconf undecom adoal uno.
Ar i
gor,nãosepoderiaf
alarem "
Mét
odoPaul oFrei
re"
,poi
sset
rat
amuit
omaisdeuma
teori
adoconheci mentoedeumaf il
osofi
adaeducaçãodoquedeum mét odode
ensino.Mas,paraser mosmai spr
ecisos,deverí
amoschamaraesse"método"de
"si
stema","
fi
losof
ia"ou"t
eori
adoconhecimento"
.
Com isso,Li
ndaBimbiprocur
amost r
araestrei
tali
gaçãoexi
stent
eent
reomét odo
educaci
onaldePauloFrei
reeomoment odetr
ansf
ormaçãosocial
.Oqueequiv
alea
di
zerque o "Método Paul
o Frei
re"é compr
ometi
do com uma mudança t
otalda
soci
edade.
Omét ododeal f
abetizaçãodePaul oFr ei
renasceunoi nteri
ordoMCP-Mov i
ment ode
CulturaPopul ar-doReci feque,nof inaldadécadade50,cr i
araoschamadoscí rcul
os
decul tura.Segundoopr ópri
oPaul oFr ei
re,oscí r
culosdecul turanãot i
nham uma
programaçãof eiaapr
t i
or i
.A programaçãov i
nhadeumaconsul taaosgr uposque
estabeleciam ostemasaser em debat i
dos.Cabi aaoseducador est rataratemáticaque
ogr upopr opunha.Maser apossí v
elacr escentaràsugest ãodelesout rostemasque, na
Pedagogi adoopr i
mi do,Paul oFreirechamav ade" temasdedobr adiça"(Essaescola
chamadav i
da,p.14-15) ,i
stoé,assunt osquesei nseriam comof undament ai
snocor po
i
nteirodat emáti
ca,par amel horesclar ecerouilumi narat emáticasuger idapelogrupo
popular.Comoi nsi
stiael e,exi
ste,indiscutiv
elment e,umasabedor i
apopul ar
,um saber
popularqueseger anapr áti
casocialdequeopov opar ti
cipa,mas, àsv ezes,oqueestá
fal
tandoéumacompr eensãomai ssol i
dár i
adost emasquecompõem oconj untodesse
saber.
Osr esul
tadosposi ti
vosobt i
doscom esset r
abalhocom gr upospopul aresnoMCP
l
evaram Paul o Frei
reapr oporamesmamet odologi
apar aa al fabeti
zação."Seé
possívelfazer isso,alcançar esse nívelde di scussão com gr upos popul ares,
i
ndependent ementedeel esserem ounãoal fabeti
zados,porquenãof azeromesmo
numaexper iênci
adeal fabeti
zação?"per
guntava-sePauloFr eire."
Porquenãoengaj ar
cri
ti
cament e os alf
abetizandos na montagem de seu si stema de si nais gr
áf i
cos
enquanto sujei
tos dessa mont agem e não enquant o obj
et os del
a?"( Essa escol a
chamadav ida,pp.14-15).
Essai ntuiçãofoimui t
oimportantenodesenv olv
imentoposteri
ordaobradePaul o
Frei
re.El edescobr i
raqueaformadet r
abalhar,oprocessodoat odeaprender
,era
determinant eem rel
açãoaoprópriocont
eúdodaapr endizagem.Nãoer
apossível
,por
exempl o,aprenderaserdemocratacom métodosautori
tári
os.
A parti
cipação do suj eit
o da apr endi
zagem no pr ocesso de construção do
conheci
ment onãoéapenasal gomai sdemocr ático,masdemonst rousert ambém
maiseficaz.Aocont r
ári
odaconcepçãot r
adici
onaldaescol a,queseapoi avaem
métodos centrados na autor
idade do professor,Paulo Fr
eire compr
ovou que os
métodosnov os,em quealunoseprofessor
esapr endem j
untos,sãomaisefi
cientes.
2.Pedagogi
adi
alógi
caeeducaçãol
iber
tador
a
PauloFrei
reé,sem dúv idaalguma, um educadorhumani staemi l
i
tante.Em concepção
deeducaçãoparte-sesempr edeum cont extoconcr etopararesponderaessecont exto.
Em Educação como pr ática da liberdade,esse cont exto é o pr ocesso de
desenvol
vimentoeconômi co eo mov iment o desuper ação daculturacolonialnas
"soci
edadesem trânsito".Oaut orprocuramost r
ar,nessassoci edades,qualéopapel
da educação,do pont o de v ista do opri
mi do,na const r
ução de uma soci edade
democráti
caou" sociedadeaber t
a".Paraele,essasoci edadenãopodeserconst ruí
da
pelaseli
tesporqueel assão i ncapazesdeof erecerasbasesdeumapol íti
cade
refor
mas.Essanov asoci edadesópoder áseconst i
tuircomor esultadodal utadas
massaspopulares,asúni cascapaz esdeoper artal mudança.
Paulo Fr
eire entende que é possí velengaj
ar a educação nesse pr ocesso de
consci
enti
zação e de mov iment o de massas.No l i
vro que acabeide citar,ele
desenvol
ve o conceito de "consciênci
at r
ansit
iva cr
íti
ca",entendendo-
a como a
consci
ênciaart
iculadacom apr áxi
s.Segundoele,parasechegaraessaconsci ência,
queéaomesmot empodesaf i
adoraet r
ansfor
madora,sãoi mprescindí
vei
sodi álogo
crí
ti
co,afal
aeaconv i
vênci
a.
Odiálogopropostopelaseli
teséverti
cal,formaoeducando-massa,i
mpossibi
li
tando-o
de se manifestar.Nesse supost
o di ál
ogo,ao educando cabe apenas escutare
obedecer.Parapassardaconsciênciaingênuaàconsciênciacrí
ti
ca,énecessári
oum
l
ongoper cur
so, noqualoeducandorejeit
aahospedagem doopressordent
rodesi ,que
fazcom queeleseconsi der
eignoranteei ncapaz.Éocaminhodesuaauto-afi
rmação
enquantosujei
to.
NaconcepçãodePaul oFreire,odi ál
ogoéumar el
açãohor izontal
.Nut re-sedeamor ,
humildade,esperança,f
éeconf iança.Eleret
omaessascar acterí
sti
casdodi álogocom
novasf ormulaçõesao longo demui tost r
abal
hos,cont extuali
zando-as.Assi m,por
exemplo,eleser efer
eàexper iênci
adodi ál
ogo,aoinsist
irnapr át
icademocr át
icana
escolapública:"épreci
sot ercor agem denosexper imentarmosdemocr aticament e".
Lembr aaindaque" asv i
rt
udesnãov êm docéunem set ransmitem intelectualment e,
porqueasv irt
udessãoencar nadasnapr áxi
sounão" ,comodi sseem pal est r
arealizada
naaber t
uradapr i
meirasessãopúbl cadoFór
i um deEducaçãodoEst adodeSãoPaul o,
em agostode1983.
A pri
mei r
av i
rtude do diálogo consist
e no respeit
o aoseducandos,não soment e
enquantoindi
ví
duos, mast ambém enquant oexpressõesdeumapr át
icasoci
al.Nãose
tr
ata do espont aneí
smo,que dei xa os estudantes ent
r egues a sipróprios.O
espontaneí
smo,af i
rmaele,sóaj udouatéhojeàdi rei
ta.Apresençadoeducadornãoé
apenas uma sombr a da presença dos educandos,pois não se trat
a de negara
autor
idadequeoeducadort em erepresent
a.
Asdifer
ençasentr
eoeducadoreoeducandosedãonumar el
açãoem quealiberdade
do educando "
não éproi
bidadeexer
cer-se"
,poi
sessaopção não é,nav er
dade,
pedagógicamaspolí
ti
ca,oquefazdoeducadorum pol
í
ticoeum art
ista,enãouma
pessoaneutr
a.
Outravi
rtudefundamentaléescut
arasurgênci
aseopçõesdoeducando.Háainda
outr
av i
rt
ude:at oler
ância,queéa"vi
rt
udedeconvi
vercom odi
fer
enteparapoder
bri
garcom oantagônico"
.
Comosev ê,parael
e,aeducaçãoéum moment odoprocessodehumanização.Essa
tesej
áapareceraem seuspr i
meir
osescr
it
os,comooar ti
go"Papeldaeducaçãona
humani
zação",
publi
cado,em 1969,
nonº9darevi
staPazeTerra.
Poroutrolado,PauloFr
eire,comov imosem seumét odohi
stór
ico,t
em um modo
di
alét
ico de pensar
,não separando t
eor
ia e pr
áti
ca,como f
azi
am os posi
ti
vi
stas
cl
ássicos.Em suaobr
a,teori
a,métodoepr
áti
caformam um todo,
guiadopel
oprincí
pio
darelaçãoentreoconhecimentoeoconhecedor
,const
it
uindoportant
oumat eori
ado
conheciment
oeumaant r
opologi
anasquai
sosabertem um papelemanci
pador.
Aparti
rdat esesobrear el
açãoent
reaeducaçãoeoprocessodehumani
zação,Paul
o
Frei
recaracter
izaduasconcepçõesopost
asdeeducação:aconcepção"
bancár
ia"ea
concepção"problemat
izadora"
.
Naconcepçãobancár ia(burguesa)
,oeducadoréoquesabeeoseducandos,osque
nãosabem;oeducadoréoquepensaeoseducandos,ospensados;oeducadoréo
quedi zapalav
raeoseducandos, osqueescutam docil
ment e;oeducadoréoqueopt a
epr escrev
esuaopçãoeoseducandos,osqueseguem apr escri
ção;oeducador
escolheoconteúdopr ogramát i
coeoseducandosj amaissãoouv i
dosnessaescolhae
seacomodam ael a;oeducadoridenti
fi
caaautor
idadefuncional,quelhecompete,
com
aaut ori
dadedosaber ,queseant agonizacom al i
berdadedoseducandos,poi sos
educandosdev em seadapt aràsdeter
minaçõesdoeducador ;e,fi
nalmente,
oeducador
éosuj ei
todopr ocesso,enquantooseducandossãomer osobj et
os.
Naconcepçãobancári
a,pr
edominam r
elaçõesnar
rador
as,di
sser
tador
as.Aeducação
t
orna-
seum atodedeposit
ar(comonosbancos);o"saber
"éumadoaçãodosquese
j
ulgam sábi
osaosquenadasabem.
Aeducaçãobancáriatem porf
inal
idademant eradivi
sãoentreosquesabem eosque
nãosabem,entreosoprimidoseopr essor
es.Elanegaadi al
ogi
cidade,aopassoquea
educaçãoproblemati
zadorafunda-sejustamentenar el
açãodialógi
co-di
alét
icaent
re
educadoreeducando;ambosaprendem juntos.
O diálogo é,port
anto,umaexigênci
aexi st
encial
,quepossibil
i
taacomuni cação e
permiteult
rapassaroimediat
amentev i
vi
do.Ultr
apassandosuas"sit
uações-
li
mi t
es"
,o
educador-
educandochegaumav isãotot
ali
zantedoprograma,dostemasgeradores,da
apreensãodascontradi
çõesatéaúlt
imaetapadodesenv ol
vi
mentodecadaest udo.
Box16
DIALÉTI
CAEDI
ÁLOGO
Paul oFr eir
e,ent r
elaçandot emascr ist
ãosemar xi
staser eferindo-seaBuber ,
HegeleMar x, Freireretomaar el
açãoor iginár i
aent redi
aléticaedi ál
ogoedef ine
aeducaçãocomoaexper iênci abasi cament edi alét
icadal ibertaçãohumanado
homem,quepodeserr eal i
zadaapenasem comum,nodi ál
ogocr í
ticoent re
educadoreeducando.Dest af orma,el ev incul adeum modof ecundoapr opr i
a
dialéticadeLi tt
,r ef
er i
daàr espect ivasi tuação educaci onalconcr etacom a
det erminaçãodi aléti
cadaeducaçãoem Kant ,comoexper i
ênciahi stór i
cada
totalidadedasoci edade.Aomesmot empo,namedi daem quepar ael et eor i
ae
prát i
cadaeducaçãosoment esãodet ermináv eisumaem r elaçãoaout ra, escapa
i
nt eirament e às abor dagens uni laterais,em que a educação é concebi da
l
inear ment ecomopr ocessoev olutivooupr ocessopr odutivo.Nest esent ido, para
Freire a educação se t orna um moment o da exper iência di al
ética t otalda
humani zação doshomens,com i gualpar tici
pação dialógi ca de educadore
educando.Aquisemani fest apori nteiroocar áterabsolutament edi alét i
coda
det erminaçãodaat i
vi
dadeeducat iva.Adi alét i
canãor esideapenas-comoem
Schl eier
macher - no desv elament o heur ísti
co e apor éti
co da si tuação
educaci onal,que exi ge do educador uma " ação cr i
ador a" pr ópr ia,mas
simul taneament e na i nclusão pr ática da at ivi
dade educat i
va na exper iência
cont inuada do t rabalho educaci onalcom os educandos;exper i
ênci a sendo
ent endidaporFr eirenãosoment ecomor ef inament odosmei oseducaci onais-
comoem Makar enko-mas,comoem Kant ,embor asem ser estringirael e,
enquant oot rabalho basi cament e dialógi co e necessar i
ament e comum de
educadoreeducandonal i
ber taçãohumanadohomem ( Wol fdietri
chSchmi ed-
Kowar zik,fi
lósof oalemão.I n:Pedagogi adi alética:deAr i
stót el
esaPaul oFr eire,
SãoPaul o,
Br asil
iense, 1983, pp.69- 70).
Parapôrem prát
icaodi ál
ogo,oeducadornãopodecol ocar-
senaposiçãoingênuade
quem sepret
endedetentordetodoosaber ;dev e,
antes,
colocar-
senaposi
çãohumi l
de
dequem sabequenãosabet udo,reconhecendoqueoanal f
abetonãoéum homem
"per
dido"
,for
adar eal
idade,masal guém quet em todaumaexper i
ênci
adev idaepor
i
ssot ambém éport
adordeum saber .
Aot er
mi nardecont araestór
ia,oadol
escenterevel
ouqueahaviali
doeest udadono
l
ivroA impor ânciadoat odel er(pp.66-67)
.PauloFrei
reahav i
aescr it
opar aum
cadernodeal fabet
izaçãodaRepúbli
caDemocr át
icadeSãoToméePr í
ncipe,em 1976,
paramost rarqueseapr endetambém for
adaescol aequeesseaprendizadodev eser
respei
tadoporel a.
Aparti
rdessafala,out
rospart
ici
pantescr
it
icar
am aescol
apornãochamaraat enção
par
a os di r
eit
os dos trabal
hadores.O i mpor
tant
e,conclui
u Paul
o Fr
eir
e,é a
comprovaçãodequeosal unos,quandochegam àescol
a,também t
êm oquedi zer
,e
nãoapenasoqueescut ar
.
Box17
PROJETOSI
M, SI
STEMANÃO
Mododepensardi
alét
icodeFr
eir
e
ApedagogiadeFrei
recaract
eri
za-secomoum pr oj
etodel i
bert
açãodosoprimidos.
Este pr
ojet
o é mar
cado portomadas de posi
ção fi
losóf
icas mui
to cl
aras e por
engaj
amentosbem def
ini
dos.O autorpr
opõeumamet odol
ogiadeação.Apar ti
rde
cadaexper iênci
aháum esf orçosér iodeel aboraçãot eórica,masj amaisapr eocupação
deconst r
uirum sistema.Osescr it
osdeFr ei
renãoconst it
uem umaobr asi st
emát i
ca,
masant esformulaçõescircunst anciaisepr ovisóriasdesuapr opostapedagógi ca.Eles
representam,porum l ado,uma t omada de di stância,no ní velda r efl
exão e da
teori
zação;eporout rol
ado,um r el
atoaosl eitores,esobr etudoàspessoasengaj adas
naaçãodel i
ber
tação.Taisescr i
tosr epresentam poi sumaocasi ãodedi álogoampl oe
fecundoent reoaut oremui taspessoasegr uposquesecompr omet er
am, comoel e,
na
construçãodeumapedagogi adosopr i
midos( Baldui
noAnt ônioAndr eola,fi
lósofoe
professornaUni versi
dadeFeder aldoRi o Gr andedo Suleaut orde Appor tdel a
pédagogi edePaul oFrei
reaudi aloguei nter
cultureleEmmanuelMouni eretPaul oFrei
r e,
tesespubl i
cadaspel aUniversit
éCat holi
quedeLouv ai
n,Louv ai
n-l
a-Neuve1985) .
3.Paul
oFr
eir
enocont
ext
odopensament
opedagógi
cocont
empor
âneo
O pensament
odePaul
oFr
eir
epodeserr
elaci
onadocom odemui
toseducador
es
cont
emporâneos.
Outr
ost ent
am aproxi
marFreiredoeducadoramer i
canoTheodoreBrameld,apont
ando
em ambosumasi mil
ari
dadedeenf oque,porexemplo,aênf asenodi ál
ogoentre
educadore educando,a r elação ent
re pol
ít
ica e educação e a aquisi
ção de
conheci
ment ocomofatorsocial.
Out
ros ai
nda o apr
oxi
man do educadorpolonêsJanuzKorczak(1878-1942)
,que
morr
eu com duzent
osalunosnumacâmar adegásnazi st
a,tor
nando-seexemplo
l
endár
iodeumapedagogiacent
radanoamor,naautogest
ãoenoanti
-aut
orit
ari
smo.
Outr
o grande educador,o soci
ali
sta pol
onês Bogdan Suchodol
ski(
1907-1992)
,
conf
essouquecompar t
il
hav
aasi déiasdeFrei
re.PauloFrei
retambém nut
ri
auma
admir
açãopessoalporel
eeochamav
acar
inhosament
edeo"
últ
imohumani
sta"do
sécul
o.
Box18
Car
tadoeducadorpol
onês
BOGDANSUCHODOLSKI
Car
osenhorFr
eir
e:
Ficar
eimuit
of el
i
z em poderl
erseus l
i
vros e out
ros t
ext
os publ
i
cados
recent
ement
e.
Quei
raacei
taraexpr
essãodemeussent
iment
ospessoai
sedeami
zade.
BogdanSuchol
dol
ski
Var
sov
ie,
0/12/
83
RecebendodaUniver
sidadedeGenebr a,em 1979,ograudedoutorhonori
scausaem
Ciênci
asdaEducação,PauloFrei
refoicompar adoaEdouardClapar
ède,f
undador,em
1912,do famoso Insti
tutJean-Jacques Rousseau de Ciênci
as da Educação,e
comparadotambém aPi er
reBovetque,comoel es,acr
edi
tounopapelpol
ít
icodeuma
educaçãoparaapaz.
Embor
aPaul
oFr
eir
enãodef
endaopr
incí
piodanão-
dir
eti
vi
dadenaeducação,
comof
az
opsicot
erapeutaCarlRogers(1912-
1987),nãor estadúvidadequeexi stem muit
os
pont
oscomunsnaspedagogi asqueelesdefendem,sobr etudonoquedi zrespei
toà
l
iber
dadedeexpr essãoi
ndiv
idual,
àcrençanapossi bil
i
dadedeoshomensr esol
ver
em,
el
esprópri
os,seusprobl
emas,desdequemot i
vadosi nt
eri
ormentepar
aisso.
Box19
LEMBRAVAUM ROGERI
ANO
PauloFrei
rereconheceutersidoaEscoladeSer viçoSocialdePer nambucoum
dos"pólosdei nf
luênci
a"deseupensament opedagógicoesoci al.AEscolade
Servi
çoSocialnãoer aapenasumai nst
it
uiçãoformaldeensi no.Domi navaali
umaci osadefesadepr i
ncípi
osev al
ores,própri
osdadout ri
nasoci aldaIgrej
a,
aomesmot empoem quecont av
aem sual ider
ançacom espí r
itosabertosao
di
álogo,aexemplodeLour desMoraes,HebeGonçal veseDoloresCoelho.
Em seul
i
vro,Lacuest
iónescol
ar(
pp.519-
592)
,JesúsPal
áci
osapr
oxi
maPaul
oFr
eir
e,
Ivan I l
li
ch e Ev eretRei mer ,aut orde A escol a est á mor ta,si t
uando- os como
represent antesdanov apedagogi adaAmér i
caLatina,dospaí sesdoTer ceir
oMundoe
dassoci edadescol onizadas.Di stinguePaul oFr eir
edeI ll
ich,embor ai dent i
fi
queas
posi çõesdeI l
li
chedeRei mer .Vênessesaut oresumat entati
vadesuper açãodo
conf lit
o ent reaescol atradici
onaleaescol anov a,no quechamade" superação
i
nt egr ador a".SegundoPal ácios,essaper specti
vaseencont r
ai gualment enaeducador a
sov i
ét ica Kr upskaia.Quase com as mesmas pal avras de Paul o Fr eir
e,Kr upskai
a
denunci av a,nocomeçodosécul o,aescol aneut r
a,bur ocráti
ca,def ensor adeuma
educaçãonecr ófil
a,af i
rmandoanecessi dadedeumaeducaçãobi ófila,istoé,uma
educaçãoquef or
mepar aav ida,enãopar aamor teeadoença.Pal áciosconst ataque
amai ori
adoseducador esquesol ici
tam licençapordoença,pr incipal
ment ement al
,é
const i
tuídaporpr ofessoresqueseut ili
zam demét odosaut ori
tári
os.Acei tando a
fi
losof i
aeducaci onaldePaul oFr eire,eleconcl ui
:acr i
sedaescol asóencont raum
cami nhodesuper açãonapassagem dacr ít
icaàpráxist r
ansformador a.Ot r
abal hopara
at ransf ormaçãodaescol aseráum t rabalhodeSí sifo,senãof oracompanhadopel o
trabal hodet ransformaçãodasoci edade.
Masencont
ramosumadi fer
ençananoçãodecul t
ura.Em Dewey,elaésimpli
fi
cada,
poi
snãoenv ol
veapr
oblemáti
casoci
al,r
acialeét
nica,aopassoque,em Paul
oFrei
re,
el
aadqui
reumaconotaçãoantr
opol
ógi
ca,jáqueaaçãoeducat i
vaésempresit
uadana
cul
tur
adoaluno.
Oqueapedagogi adePauloFr ei
reaprov ei
tadopensament odeJohnDeweyéai déia
de" aprenderfazendo"
,otrabalhocooper ati
vo,arel
açãoentr
eteori
aepr át
ica,ométodo
deini ci
arotrabalhoeducati
vopelafala( l
inguagem)dosalunos.Mas,paraPauloFr
eire,
asf inali
dadesdaeducaçãosãoout ras:sobumaót i
cali
bert
adora,aeducaçãodev e
l
igar-seàmudançaest r
uturaldasoci edadeopr essi
va,emboraelanãoal canceesse
objetivoimediatamentee,muitomenos, sozinha.
Estudosrecent
es,comoosdeVer aJohn-Steiner
,most r
am asemelhançadepont osde
vi
stadePaul oFrei
reeLevVygotsky(1896-1934)noquedi zrespei
toàimportânciada
abordagem int
eraci
oni
sta na al
fabet
ização.Só r ecentement
e Paulo Fr
eir
et omou
conhecimentodaobradessegrandeeducadorel ingüi
stasovi
éti
co,cuj
apri
ncipalobra,
Li
nguagem epensament
o,éde1931.
Esset i
podemudançat em si
doobser vadoem v ár
ioscont
extosondeopov ocomeçou
atransformarsuar eali
dadesocio-
li
ngüísti
ca.Quandoopov oseconv encedequepode
mudarsuapr ópriar
eali
dadesocialedequenãoest ámaisisol
ado,começaapartici
par
.
Ini
cialmenteatravésdodiscursooral,sent
indologoanecessidadedeexpressar
-sepor
escrit
o.Odi scursooralétãoimportantenaal f
abeti
zaçãodeadult
osquedel edepende
oêxi t
oouof r
acassodopr ocessocomoum t odo.
Ateoriadaescrit
adeVy gotskycontém umadescr i
çãodospr ocessosint
ernosque
car
acteri
zam aproduçãodaspalav
rasescri
tas.Dizel
equeaf ontementalderecursos
daescri
taéo"discur
soint
erno",
queev ol
uiapart
irdodiscur
soegocentr
adodacr i
ança.
Vygotsky r
econhece que,em t odos os discursos humanos,o i ndi
ví
duo muda e
desenvol
ve o discurso i
nterno com a idade e a exper i
ênci
a.A l i
nguagem é tão
extr
aordi
nari
ament ei mportante na sof
ist
icação cogniti
va crescent
e das cr
ianças
quantonoaument odesuaaf eti
vi
dadesocial,poisalinguagem éomei opeloquala
cri
ançaeosadul tossist
emat i
zam suaspercepções.
Atr
avésdaspalavr
as,ossereshumanosformulam general
izações,abstraçõeseoutr
as
for
masdopensar .Assim,aspal av
rascont
idasnaf rase"af r
ágilpontesobr eaqual
nossospensamentosdevem v i
ajar
"sãodeterminadassocialehi stor
icamentee,em
conseqüênci
a,f
ormadas,l
imitadasouexpandidasatravésdaexper iênciaindi
vi
duale
col
etiv
a.
Embor a Vygot
skye Frei
retenham viv
ido em tempos e hemi sféri
os di
fer
ent
es,a
abordagem deambosenfati
zaaspect
osf undamentai
s,rel
ati
vosamudançassoci ai
se
educacionai
squeseint
erpenet
ram.EnquantoVygotskyenfocaadi nâmicapsi
col
ógi
ca,
Frei
reseconcentranodesenvolvi
mentodeest r
atégiaspedagógicasenaanál i
seda
l
inguagem.Com respeit
oàt r
ansf
ormaçãododiscur
soint
ernoem di
scur
soescrito,as
propostasdeambospodem serpoder osasfer
rament
asnãoapenasem pr ogramas
básicosdealf
abet
ização,mastambém napr
ogramaçãodehabi
li
dadesdeescri
tamai s
avançadas.
Em épocasel ugaresdi
fer
entes,ambosperceber
am anecessi
dadedeassoci
ara
conqui
stadapalavr
aàconquistadahi
stór
ia.
Aidéi
adeapr endercom apr ópriapr át
icaencontr
a-setambém em AntonSemi ónov
itch
Makarenko(1888-1939),cuj
aexper iênciaeducat
ivasedesenvolveunasdécadasde20
e30,com adireçãodeinstit
uiçõeseducaci onai
s"corr
etiv
as"
,apr i
meir
adelas,aColônia
Górki
,desti
nadaacr i
ançasej ovensabandonados.Ahumi ldade,asimpli
cidadeeo
ot
imismosãot ambém car act
erísti
cascomunsaosdoi seducadores.
Exi
steai
ndar el
açãoentreasteor i
asdePaul oFrei
reeasdePi st
rak,com suai déi
ade
aut
o-or
ganizaçãodascri
ançasnaescol aeai déi
adoengajamentoedaanál isesociale
pol
ít
icadar eal
idadecomocont eúdoescolar
.Ai déi
adePi st
rakdapar ti
cipaçãodos
est
udantesna" assembl
éiageral"ébem próximadaidéi
adesenv ol
vidamaist ardepor
Paul
oFreir
eem r el
açãoàparti
cipaçãodoseducandosnocírcul
odecul t
ura.
4.Aexper
iênci
adePaul
oFr
eir
enaPr
efei
tur
adeSãoPaul
o
Mui t
osser i
am osexempl osdeseupensament oquepoder í
amoscitar
,mostr
ando,
sobretudo,aestr
eit
acoer ênci
aent
reteori
aepr át
ica.Tomemosapenasum,omai s
recente:o de sua prát
ica como admini
str
adorpúblico (
1989-
1991)à f
rent
e da
Secretari
aMunici
paldeEducaçãodeSãoPaulo.
Encont
rou uma Secr
etar
ia esv
azi
ada pedagogi
cament
eef
isi
cament
e em r
uínas.
Afir
mouem 19def everei
rode89aoj ornalLeia(In:Aeducaçãonacidade,p.22):"
se
não apenasconst r
uirmosmaissal asdeaul amast ambém asmant i
vermosbem
cuidadas,zel
adas,
li
mpas, al
egr
es,boni
tas,cedoout ar
deaprópri
abonitezadoespaço
requerout r
a boni
teza:a do ensi
no compet ente,a da alegr
ia de aprender
,a da
i
magi naçãocri
adoratendoli
ber
dadedeexer ci
tar-
se,adaaventur
adecr i
ar".
Box20
AOSQUEFAZEM AEDUCAÇÃOCONOSCOEM SÃOPAULO
Assim queaceiteioconv i
tequemef ezaprefei
taLui zaErundi
napar
aassumi ra
Secretar
ia de Educação da cidade de São Paulo penseiem escreveraos
educadores,t
ãoassi duamentequantopossív
el,cartasinformai
squepudessem
provocarum di álogo ent
renóssobr equestõespr ópr
iasdenossaat i
v i
dade
educativ
a.Nãoquet i
vesseem ment esubstit
uircom ascar t
asosencontros
di
retosquepr etendoreali
zarcom vocês,maspor quepensav aem t
ernelasum
meioamai sdev i
veracomunicaçãonecessár
iaent r
enós.
Penseit
ambém queascartasnãodever
iam serescr
it
assópormi m.Educadoras
eeducadoresout
rosser
iam convi
dadosapar t
ici
pardestaexperi
ênci
aquepode
const
it
uir
-senum momentoimport
antedaformaçãoper manentedoeducador
.
Hojetenhoasat
isfaçãodefazerchegaràsmãosdoseducador esdenossarede
um primei
rot
extoredigi
doporequipedesteGabi
nete-"
ConstruindoaEducação
Públi
caPopul
ar"-textoem quesef aum poucodeal
al gunspont oscent
rai
sdo
tr
abalhocomum aserr eal
izadopornós-et ambém ot extodoRegi mento
Comum dasEscolasparadiscussãoedebatesem t
odaarede.
Fr
ater
nal
ment
e
PAULOREGLUSNEVESFREI
RE
SãoPaul
o,19dej
anei
rode1989
Quai
sasmudançasestruturai
smai si
mpor
tant
esi
ntr
oduzi
dasnasescol
asdar
ede
muni
cipal
deensi
noporPauloFrei
re?
Éelemesmoquem r espondeeuseul i
vrosobr easuaexper
iênci
aàfr
ent edaSecretar
ia:
"asmudançasestrutur
aismai simport
ant esint
roduzi
dasnaescol
ai ncidi
ram sobrea
autonomiadaescola".Foram rest
abelecidososconselhosdeescol aeosgr êmios
estudant
is.Noent
anto,conti
nuaPauloFr eir
e"oavançomaioraoní
veldaaut onomiada
escol
af oiodepermit
irnoseiodaescolaagestaçãodeproj
etospedagógi
cosprópri
os
que com apoio da administ
ração pudessem acel
erara mudança da escola"(A
educaçãonacidade,
pp.79-80).
Box21
CÍRCULOSDEPAI SEPROFESSORES
PauloFr
eir
e(1957)
Noscí r
culos,amedi daqueospai ssev ãointeir
andodospr obl emasdaescol a,
dassuasdi fi
culdades-ocompor tament oéi mpr escindí velaum t rabalhocom -
deveaescol acomeçaraconv i
dá- l
osaf azerv i
sitasasuasdependênci asem
períodosdeat i
vidades.Most randoael escomoé" nav i
da"di ária,tendosempr e
em v i
staai dent if
icaçãodopaicom ospr oblemasedi fi
culdadesdaescol a.
Nest esent i
doéqueosCí rculosdePai sePr ofessor esnãopodem quedar -
se
teóricoseacadêmi cos.Pori ssoéqueel est êm de,pel odebat e,levarogr upo
dospai sàcr íti
caeàanál i
sedospr oblemasescol ares, dando- l
hescondi çõesde
mudançadeant igoshábi t
osem hábi t
osnov os.Hábi tosant i
gosdepassi vi
dade
em hábi t
osnov osdepar ti
cipação.Hábi t
osant igosde" afi
lhado"const anteà
procur ade" bonspadr inhos"quer esolvam seuspr obl emast odos,eàsv ezes
também debonscompadr esdi antedequem sãoaf il
hados, em hábi tosnov osde
i
nger ênciaer esponsabi li
dade.Nãoset r
ata,nav erdade, desechamarohomem
i
nexper ienteeabr uptament eent regaradi r
eçãodosnegóci osdaescol a,que
estat em suadi reção.Mesmopor quei ngerêncianãoépr opri
ament eger ência.É
i
nfer ência,i
ntervenção.Nopr ocessodei ngerênciaohomem i nt erv
ém,par t
icipa,
colabora.Par t
icipando,i ntervindo,col abor ando o homem const roe nov as
ati
tudes,mudaout ras,elaboraer eelaboraexper i
ênci as,educa- se( Transcri
tode
um t extomimeogr afadodePaul oFr eir
ede1957) .
Parail
ustr
aressepr ocessodemudançaest r
utur
alv
ouapr esent
art
rêsexempl
os:o
progr
amadef or
maçãoper manente,opr
ogr
amadealfabet
izaçãodejov
enseadult
os
eapráti
cadainter
discipl
inar
idade.
1ºOpr
ogr
amadef
ormaçãoper
manent
edopr
ofessor
Desde o i
níci
o da admi
nist
ração,Paul
o Fr
eir
ei nsi
sti
a que est
ava pr
ofundament
e
empenhadonaquest ãodaformaçãopermanentedoseducadores.Seuprogramade
for
maçãodomagi stér
iof
oior
ient
adopel
ossegui
ntespr
incí
pioseei
xosbási A
cos(
educaçãonaci
dade,
p.80)
:
1ºoeducadoréosujei
todasuapr
áti
ca,cumpr
indoael
ecr
iá-
laer
ecr
iá-
laat
rav
ésda
ref
lexãosobr
eoseucot
idi
ano.
2ºaformaçãodoeducadordev
eserper
manent
eesi
stemat
izada,por
queapr
áti
case
fazer
efaz.
3ºapráti
capedagógi
carequeracompreensãodapr
ópr
iagênesedoconheci
ment
o,ou
sej
a,decomosedáopr ocessodeconhecer.
4º o progr
ama de for
mação dos educador
es é condi
ção par
a o pr
ocesso de
reor
ient
açãocur
ri
cul
ardaescol
a.
Essepr
ogr
amadef
ormaçãodoseducador
est
evecomoei
xosbási
cos:
1ºaf
isi
onomi
adaescol
aquesequer
,enquant
ohor
izont
edapr
opost
apedagógi
ca;
2ºa necessi
dade de supr
irel
ement
os de f
ormação bási
ca aos educador
es nas
di
fer
ent
esáreasdoconheciment
ohumano;
3ºaapropr
iação,peloseducador
es,dosav
ançosci
entí
fi
cosdoconheci
ment
ohumano
quepossam cont
ribuirpar
aaquali
dadedaescol
aquesequer
.
Com esseprogr
amaPauloFrei
requer
iafor
marprofessor
esparaumanov
apost
ura
pedagógi
ca,
consi
der
andosobr
etudoat
radi
çãoaut
ori
tári
abrasi
l
eir
a.
OBr asilnasceuautor i
tár
io.Tem 500anosdet r
adi
çãoaut or
it
ári
a.Porissonãosepode
esperarqueem poucosanosi ssosejasuperado.PorissoPauloFreir
epôsàpr ovaa
sua conheci da paciênci
a pedagógica,com decisão polí
ti
ca,compet ênci
atécni
ca,
amor osidadeesobr etudocom oexer cí
ciodademocracia.Acaboutendoenormeêxit
o
nessasuat ar
efa.
Af ormaçãodoeducadorultrapassa,t
ranscende,oscur
sosexpli
cati
vosteóri
cosem
tornodademocracia.A for
maçãosedáat ravésdaprát
ica,darealpart
ici
pação.A
práti
cadademocraciav
alemui t
omai sdoqueum cursosobredemocraci
a.
Box22
ÀLUIZAERUNDINA
Def
endendoosalár
iodospr
ofessor
es
Pr
ezadaEr
undi
na:
Seháal
goquenãopr
eci
samosf
azer
,vocêeeu,
étent
arconv
encer
,vocêami
m,
euav ocê,dequeéur gent e,entreem seusnúmer osdemudançasnest epaís,
mudaraescol apúbl i
ca,mel horá-la,democr at
izá-l
a,superarseuaut ori
tari
smo,
vencerseuel it
ismo.Est eénof undo,seusonho,meusonho,nossosonho.A
mat eri
ali
zaçãodel eenv ol
ve, deum l adoor esgatedeumadí vi
dahistóri
cacom o
magi stér
io,dequesal ári
osmenosi mor aissãoumadi mensãof undament al
,de
outro,amel hori
adecondi çõesdet rabalho,indispensávei
sàmat eri
ali
zaçãodo
própriosonho.Sut reestascondi ções, apossi bil
idadedet r
abalhocoleti
vopar aa
efet
ivaçãodar eorient
açãocur r
iculareaf ormaçãoper manent edoseducador es
edaseducador as,oquenãosepoder ealizaranãosermudando- setambém o
queseent endehoj eporjornadadet rabalhonasescol as.
Sehámui t
oestoucertoeabsol
utamenteconv
encidohojedeque, sónamedi da
em queexper imentar
mospr of
undamenteat ensão entr
ea" i
nsanidade"ea
sanidade, em nossa pr át
ica polí
ti
ca, de que r esul
ta nos t ornar
mos
autenti
camentesãoséquenosf ar
emoscapazesdesepar ardifi
culdadessó
aparentemente i
ntensas possí
veis que nos apresentam na busca da
concreti
zaçãodenossossonhos.
Naverdade,queri
daErundi
na,éissooquevocêvem sendoeéissooquev ocê
vem f
azendoaol ongodesuav i
dademi l
i
tant
e,amorosadaver
dade,def
ensora
dosofendi
dos,entr
eguesempreàbonit
ezadoi
dadeser v
ir.
Otextoquesesegue,depr
oduçãocol
eti
va,amorosament
emil
itant
etambém,é
umaespéciedegrit
omanso,deapelo,em buscadaconcret
izaçãodenosso
sonhos.
Doami
go
Paul
oFr
eir
e
SãoPaul
o,j
ulhode1990
2ºOpr
ogr
amadeal
fabet
izaçãodej
ovenseadul
tos
Al
ém doi
ntensoprogramadef ormaçãodoeducador,Paul
oFrei
redeuiní
cioaum
movi
ment
odealfabet
izaçãoem par
cer
iacom osmovi
mentospopul
ares.
Box23
RECADODEPAULOFREI
RE
AOMOVA-SP
Sómui t
odi fi
cil
mentepoderi
anegaraal egri
a,mesmobem compor tada,que
si
ntohoje,comoSecretári
odeEducaçãodaCi dadedeSãoPaul o,enquantoum
entr
eosquepensam ef az
em oMOVA- SP.Aalegri
adeserum dosquepensam
efazem oMOVAt ant
osanosdepoisdehav ercoordenadooPlanoNaci onalde
Alf
abet
izaçãodoMEC,em 1963equeogol pedeEst adofr
ust
rouem começos
de64.
Aadmi nist
raçãopopulardemocr át
icadeLui
zaEr undi
nat em av ontadepolíti
ca
i
ndispensávelàmar chadoMOVA- SP.Nósgarant
iremosonossoempenhopar a
fazerascoisascer t
as,respei
tandosoMov imentosSoci ai
sPopul arescom os
quais tr
abalharemos e buscando o apoi o conscientemente cr í
ti
co dos
alf
abeti
zandos,sem oqualf r
acassaremos(
PauloFr ei
re,Secret
ári
oMuni cipalde
Educação,outubrode1989).
ASecretari
adeEducação,at r
av ésdeconv ênioscom asent idadesintegrantes
desteFórum,ofereci
aosr ecursosf i
nanceiroset écnicos.CabiaaoFór um,j unto
com aSecretari
a,defi
niroscrit
ér i
osparacel ebraçãodeConv êniosnosquai sas
enti
dades conveniadas se responsabil
izav am pel a cri
ação dos núcl eos de
al
fabeti
zação, locação de sal as, mat erial didáti
co e pagament o aos
al
fabeti
zadoresesuperv i
sor
es.
Essepr oj
eto,i
nici
adoef eti
vamenteem janeir
ode90, tevegrander
eper
cussãotantona
ci
dadedeSãoPaul ocomoem out r
osEst ados,pelapr opostadefor
tal
eci
ment odos
moviment ospopulares.Foium dosrarosexempl osdepar ceri
aent
reasoci
edadecivil
e
oEst ado.Éev i
dentequenessasci r
cunstânciasar elaçãonãoésempr eharmoniosa.
El
aéper passadaport ensões.Masessaéacondi çãonecessár
iaparaum trabal
ho
pari
tári
oent r
eoEst adoeosmov imentospopul ar
es.
OMOVA-SPnãoi
mpôsumaúni caori
ent
açãomet
odol
ógicaou,
comosecostumadi zer
,
o"Mét
odo Paul
o Fr
eir
e".Pr
ocurou-
se mant
ero pl
urali
smo,só não se acei
tando
mét
odospedagógi
cosant
i-
cient
íf
icosef
il
osóf
icosaut
ori
tár
iosour
aci
stas.
Oquef oifei
tonãoseconfundecom ascampanhasdeal f
abeti
zação.Asexperiênci
as
fr
acassadasdemui t
ascampanhasdealfabeti
zaçãonaAmér i
caLati
na,e,em parti
cul
ar,
no Brasil
,noslevou a ev
itarat
é a palavr
a" campanha"
,acentuando o caráterde
conti
nuidadeedepermanênciadomovimentoquedesejamosconstrui
r.
O MOVA-SPfezpartedeumaest ratégi
adeaçãocultur
alv ol
tadapar aoresgat
eda
ci
dadani
a:for
margov er
nant
es,formarpessoascom maiorcapacidadedeautonomi
a
i
ntel
ect
ual,mult
ipl
i
cadores de uma ação sociall
iber
tadora.O MOVA- SP estav
a
cont
ri
bui
ndo com esse obj
eti
vo ao for
tal
ecerosmov i
ment ossoci ai
spopular
ese
est
abel
ecernov
asal
i
ançasent
resoci
edadeci
vi
leEst
ado.
3ºApr
áti
cadai
nter
disci
pli
nar
idade
AenormidadedaobradePaul
oFrei
reeosseusnumerosost
rânsi
tosporvár
iasár
eas
doconhecimentoedapráti
canoslevam aum out
rot emacentraldesuaobra:a
i
nter
disci
pli
nar
idade.
Em 1987e1988, Paul
oFr ei
redesenv ol
veoconceitodeint erdi
scipl
inaridadedial
ogando
com educador esdev ári
asáreasnaUni versi
dadedeCampi nas,empenhadosnum
proj
etodeeducaçãopopul arinformal.O concei
todei nterdisci
pli
nar i
dadesurgeda
análi
se da práti
ca concreta e da experi
ênciav i
vi
da do gr upo de r efl
exão.Essas
refl
exõesforam reunidasporDébor aMazzaeAdr ianoNoguei raepubl i
cadacom o
tí
t oNaescol
ul aquef azemos( 1988).Noanosegui nte,j
ácomoSecr etáriomunici
palde
São Paulo,Paulo Freiredeui níci
o aumagr ander eorientação curr i
cul
arqueser á
chamadadepr ojetodai nt
erdi
scipli
nari
dade.
Usamosquasei ndi
sti
ntamenteaspal av
rasint
er di
sci
pli
naridadeetr
ansdi sci
pli
nar
idade,
emborat enham conot ações di
ferentes (compl ementares,não-antagôni
cas),para
desi
gnar um pr ocedi
ment o escolar que v isa à const r
ução de um saber não
fr
agmentado;um saberquepossi bil
itaaoal unoar elaçãocom omundoeconsi go
mesmo,umav i
sãodeconj untonat ransfor
maçãodesuapr ópri
asituaçãocom quese
defr
ont
aem determinadosmoment osdav i
da.
PauloFrei
redei
xouaSecret
ari
aMunici
paldeEducaçãodia27demai ode1991.Depois
de quase doi
sanos e meio,Paul
ov olt
ou à sua bi
bli
oteca e às suasat
ivi
dades
acadêmicas"àmaneir
adequem,saindo,f
ica",comoafir
manoepí l
ogodoseulivoA
r
educaçãonacidade(
p.143)
.
Nav er
dade,PauloFrei
reconti
nuouumapr esençaat iv
anaSecr etari
a,oferecendosua
l
argaexperi
ênciatr
aduzidanapr át
icadosprojetosqueaSecr etariareali
zou.Nasua
despedi
daafir
mou:" mesmosem sermai ssecr etáriocont
inuareijuntodev ocêsde
outr
aforma..
.Conti
nuem contandocomigonaconst ruçãodeumapol í
ti
caeducaci onal
,
deumaescol acom outra"car
a",maisal
egre,f
r aternaedemocr ática"(Aeducaçãona
ci
dade,
p.144)
.
Box24
MANIFESTOÀMANEI
RADEQUEM,
SAI
NDO,
FICA
Todost emosv i
vido a enor
me sati
sfação de poderestarconst
rui
ndo,num
esfor
çocomum,umanov apropost
apedagógicanaSecr et
ari
aMunicipalde
Educação.Nãoi mportaque,pornossocompr omi sso,t
enhamos,dev ezem
quando,exper
imentadoagoni
asesofri
mentos.
Estouconvenci
dodequeaspr opost
asepr i
ncí
piosdoPT, aqueaprefei
taLuiza
Erundinadácarne,est
ãocer t
os.Pri
ncípi
osgeraisqueconstit
uem apolí
ti
cade
governo,dequeapolít
icaeducaci
onalquevi
mosi mplementandoéum capí
tul
o.
Não estou,ri
gorosamente,sai ndo da Secret
ari
a Muni
cipalde Educação ou
mesmodei xandoacompanhi adev ocês.Nem tampoucor enegandoopções
pol
íti
cas e i
deológicas ant
igas,ant eri
ores mesmo à criação do PT.Não
i
magi nav
asequerqueoPTacont eceri
a,naminhajuv
entude,massent i
amui t
a
fal
tadesuaexist
ência.Esper
ei pormai sdequarent
aanosqueoPTf ossecr
iado.
Mesmosem sermaissecr
etár
io,conti
nuar
eij
untodevocês,
deout
raf
orma.Vou
f
icarmai
sli
vrepar
aassumiroutr
ot i
podepresença.
Nãoestoudeixandoalut
a,masmudando,simplesment
e,def r
ente.A br
iga
cont
inuaamesma.Ondequerqueestej
aest
areimeempenhando,comovocês,
em f
avordaescol
apúbl
i
ca,popul
aredemocr
áti
ca.
Aspessoasgost am et êm dir
eit
odegost ardecoisasdifer
entes.Gost ode
escr
everedel er
.Escr everelerfazem par
te,comomoment osimportant
es,da
minhalut
a.Coloqueiest egostoaser vi
çodeum cer todesenhodesoci edade,
para cuj
ar eali
zação v enho,com um sem- número de companhei ros e
companheir
as,part
icipandonamedi dademi nhaspossi
bil
i
dades.Of undamental
nest
egostodequef aloésaberafavordequêedequem el eseexerce.
Portudoi
sso,escreveracrít
ica,
nãomal
vada,
maslúci
daecorajosadascl
asses
dominant
escont i
nuaráaserumademi nhasfr
ent
esdebri
ga,tantoquant
ovem
sendoparamuitosdev ocês.
Soul ealaosonho.Minhaaçãotem si
docoerentecom ele.Exi
gentecom aét i
ca,
considero quelertem av ercom acoer ênci
acom quesev i
veno mundo,
coerênciaentr
eoquesedi zeoquesef az.Porisso,nãotemoscr í
ti
casaf azer
aotrabalhoqueser eali
zounasecret
ari
anestesdoi sanosemei oem queaqui
esti
vecomosecr et
ári
o.Consi
deroqueacr í
ti
ca,quandof ei
tademanei raéti
cae
compet ente,f
azcom queasnossasaçõesseapr of
undem ouser eori
ent
em.
Aprendemoscom el as.
Conti
nuem cont
andocomi gonaconstruçãodeumapol í
ticaeducaci
onal
,deuma
escol
acom outra"car
a",maisal
egre,frat
ernaedemocr áti
ca(Sí
ntesedafal
ade
despedi
dadePauloFr ei
redaSecretar
iaMuni ci
paldeEducaçãodoMunicípi
ode
SãoPaulo,
em maiode1991) .
5.Ref
lexõesmai
srecent
es
PauloFrei
republ
icou,noBr asil
,nospr i
meiros5anosdadécadade90, sei
simpor
tantes
obras:A educação na ci dade (1991),Pedagogia da esperança (1992),Pol
í
tica e
educação(1993),Professorasim,t i
anão( 1993),Car
tasaCr i
stina(1994)eÀsombr a
destamangueir
a( 1995).Sãoobr asquer ev
elam um Paul
oFr ei
remaisl i
ter
ári
oepoético
eum pensamentoanal ít
ico-hi
stóri
coeem ev ol
uçãopermanente.
Oqueest
áacr
escent
andoaoseul
egadocom essasnov
asobr
as?
Paulo Frei
re parece pr eocupado com uma quest ão:de que t i
po de educação
necessi
tam oshomenseasmul heresdopróxi
moséculo,paravi
vernestemundot ão
complexodegl obali
zaçãocapi tali
stadaeconomia,dascomunicaçõesedacul tur
ae,
aomesmot empo,der essurgi
ment odosnacional
i
smos,dor aci
smo,dav i
olênci
aede
cert
otri
unfodoi ndi
vidualismo?
Comoel
eresponde,
nessesúl
ti
mosl
i
vrosaessascompl
exasquest
ões?
Responde-segundoami nhalei
tur
aepercepçãopar
ti
culardestasobrasr
ecent
es-que
el
eseel asnecessi
tam deumaeducaçãopar aadi
versi
dade,necessi
tam deumaéti
ca
dadiver
sidadeedeumacul t
uradadiver
sidade.
Umasoci edademul t
icult
uraldeveeducaroserhumanomul ti
cultur
al,
capazdeouv i
r,de
prestaratençãoaodi ferent
e,respei
tá-lo.Nest enovocenári
odaeducaçãoser ápr
eciso
reconstruiro saberda escol aeaf ormação do educador .Não haverá um papel
cri
stali
zadot antoparaaescol aquantopar aoeducador.Em vezdaarrogânciadequem
sejulgadonodosaber ,opr of
essordev erásermai scri
ati
voeapr endercom oalunoe
com o mundo.Numa época de v iolência,de agressi
vi
dade,o pr ofessordeverá
promov eroent endi
ment ocom osdi f erent
eseaescol adev eráserum espaçode
convivência,ondeosconf li
tossãotrabal hados,nãocamufl
ados.
Nessecont
extoglobalháduasdi mensõesquepodem serl
ogodest
acadaseque
t
ambém seencont
ram em out
rasobrasdePaul
oFr
eir
e:
a)adi mensãointerdi
scipl
inar.O obj eti
vof undamentaldai nter di
sci
pli
nar i
dade-um
cami nhopar asechegaràt ransdi
sciplinar
idade-éexper i
ment arav ivênciadeuma
real
idadegl obalquesei nscrevenasexper iênci
ascot i
dianasdoal uno,dopr ofessore
dopov oeque,naescolaconser vador a,écompar t
imentizadaef ragment ada.Arti
cul
ar
saber ,conheci
ment o,v
ivência,escola,comuni dade,meio- ambient eetc.éoobj etivoda
i
nterdi sci
pli
nar
idade que se t r
aduzna pr ática porum t rabalho escol arcoleti
voe
soli
dár io.EssadimensãoPaul oFr eir
edesenv ol
ve,com exempl osconcr et
osdesua
apli
cabi li
dade,
nol i
vroAeducaçãonaci dade.
b)adimensãoi nternaci
onalesol i
dár i
a.Paraviv
eresset empopr esent
e,opr of
essor
pr
ecisaengaj
arascr i
ançasparav i
vernomundodadi fer
ençaedasol i
dari
edadeentre
di
fer
entes.A escolapr eci
sapr epararoci dadãoparapar ti
cipardeumasoci edade
pl
anetár
ia.A escolat em queserl ocal,como pont
odepar tida,mast em queser
i
nter
nacional
eintercult
ural
,comopont odechegada.
Diantedopr obl
emadodesi nteressedemui tosdenossosal unospelosconteúdos
curri
cular
esdonossoensi no,cost uma- ser espondercom mét odosmai sapropri
ados
ouaument andootempodef r
equênci aàescol a.Masháout ravisãodoproblemaqueé
a de adequaro t ratament
o dos cont eúdos,pr obl
ematizando-os e equaci
onando
corret
ament ear elaçãoentreat r
ansmi ssãodacul t
uraeoi ti
nerár
ioeducati
vodos
al
unos.Ocur rí
cul
omonocul turalof i
cialrepresenta,nest
easpect o,um gr
andedesafio.
Osr esult
adosobt i
doscom cur rí
culosmul ti
culturai
s,quelevam em contaacultur
ado
al
uno, sãomai sefi
cazesparadesper taroi nteressedoaluno.
PauloFr eir
echamaaessacul t
uradoal unode" culturapopular".Out roseducador esque
também est udar am esset ema, comooeducadorf rancêsGeor gesSny ders,achamade
"cult
ura pr i
mei ra".Equaci onaradequadament e ou não a r elação ent rei denti
dade
culturaleiti
ner árioeducat ivo,sobretudopar aascamadaspopul ares, poder epresentar
agr andedi ferençanaext ensãoounãodaeducaçãopar atodosedequal idade,nos
próximosanos.O t emadai denti
dade,sobr etudodapr of
essor a,est ápr esent et odo
temponol ivroPr ofessor asi m,t i
anão:car tasaquem ousaensi nar :"pergunt ar-
nosem
tornodasr elaçõesent reai denti
dadecul t
ural
,quet em sempr eum cor t
edecl asse
social,dossuj eitosdaeducaçãoeapr áticaeducat i
vaéal goquesenosi mpõe.Équea
i
dent i
dadedossuj eitost em quev ercom asquest õesf undament aisdecur r
ículo;tanto
oocul toquant ooexpl ícitoe,obv i
ament e,com quest õesdeensi noeapr endizagem.
Discutir,porém,aquest ão dai dent i
dadedossuj eit
osdaeducação,educador ese
educandos,mepar ecequei mpl i
cadesdeocomeçodet alexer cício,sali
entarque,no
fundo,ai dent i
dadecul tur al,expresssão cadav ezmai susadapornós,não pode
pretenderexaur i
rat otalidadedasi gnifi
caçãodof enômenocuj oconcei toéi dentidade.
O at r
ibutocul tural,acr esci dodor estri
ti
v odecl asse,nãoesgot aacompr eensãodo
termo" i
dentidade" .Nof undo,mul heresehomensnost ornamosser esespeci aise
singulares"(p.93) .
Ol ivo Pr
r of
essorasi m,tianão t em t idoumagr ander eper cussãoent reasj ovens
professorasjustament eport r
at ardot emadasuapr ofi
ssionalização,tãodet eri
orada
nosúl ti
mosanosem t ermossal ar
iaiseem t ermosdaspr ópriascondi çõesdet r
abalho
quecer cam aat ivi
dadedocent e.Paul oFr ei
reaf ir
maque" at ent
ativader eduzi
ra
professoraàcondi çãodet i
aéuma' inocent e'ar
madi lhaideológicaem que, tentando-se
dara i usão de adoci
l cara v ida da pr ofessora o que se t enta é amaci ara sua
capacidadedel utaouent r
etê-l
anoexer cí
ciodet arefasfundament ais.Ent
reel as,por
exempl o,adedesaf i
arseusal unos,desdeamai stenraeadequadai dade,at r
avésde
j
ogos,deest ór i
as,del ei
tur
aspar acompr eenderanecessi dadedacoer ênci aentre
discurso e pr áti
ca;um di scur so sobr e a def esa dos f r
acos,dos pobr es,dos
descami sadoseapr áti
caem f avordoscami sadosecont raosdescami sados;um
discursoquenegaaexi st
ênciadascl assessoci ais,seusconf l
itoseapr áticapolíti
ca
em fav orexat
ament edospoder osos"( p.25) .
Aescolanãodev eapenast r
ansmi
ti
rconheci
ment os,
mast ambém preocupar
-secom a
formaçãogl obaldosal unos,numav isãoondeo conhecereoi ntervi
rno realse
encontr
em.Mas,par ai sso,épreci
sosabert rabal
harcom asdi f
erenças,ist
oé,é
preci
so reconhecê-l
as,não camuf l
á-l
as,e aceit
arque para me conhecer,preci
so
conheceroout r
o.
Paul oFr ei
reretomaessest emast antoem suaPedagogi adaesper ançaquant oem
Car tasàCr i
stina.Asconseqüênci asdesseenf oquepar aoensi nosãoenor mes.Tr ata-
se de est abelecermet odologias que per mitam conv er
teras cont ribui
ções ét nico-
culturaisem cont eúdoseducat ivos,portanto,fazerpartedapr opostaeducat i
vaglobal
de cada escol a.Ev i
dentement e,o pr ofessorde qual querdi sci
plina,pr eci
sa t er
conheci mentos ant ropológi
cos e cul turai
s mí ni
mos e t erum ol hart rei
nado par a
per ceberasdi ferençasét ni
co-cult
urais,portanto,preci
sar eeducaroseuol harpar aa
i
nt ercult
urali
dade; preci
sadescobr irelement osculturai
sext er
nosquer evi
tal
izem asua
própr i
acul t
ura.Masi ssonãoémai sproblemát i
cohoj e.Bast aabrirosol hospar aa
realidade,escutar,ouvir
.
Trêsf i
losof i
asmarcar am sucessi vamenteaobr adePaul oFrei
re:oexi stencial
ismo,a
fenomenol ogiaeomar xismo, comoapont aCar l
osAlbert
oTor r
esem seul iv
roEst udos
frei
reanos.Com adeHegeledeMar x,Paul
oFr ei
ref
azacr í
ti
cadar eli
giãoedat eologia,
acr ít
icadaf il
osofi
aedaal ienaçãopolít
ica,soci
aleeconômi ca.Sucessi vament e-
quase em f ases diferentes -Paul o anali
sa as conseqüênci
as soci ais,polít
icas e
pedagógi casdasdi versasf ormasder elaçãoentreossereshumanos.Paul oFr eir
enos
falaem " opri
mido-
opr essor "(anos50- 60),em opressão"decl asse"( anos60- 70)e
opressão" degêner
oer aça"( anos80-90).
Adialéti
cahegeli
anaent r
eoSenhoreoEscr avoest
ápresent
eem todaasuaobr a.
Contudo,ela se encontr
a como quadrot eóri
co par
ti
cul
arde sua obra pr
inci
pal:
Pedagogiadoopr i
mido.Jáem suaPedagogiadaesperançaeem Car
tasaCrist
ina,ele
destacaaopressãodegêneroeder aça.Há,port
ant
o,amesmat emát
icaqueserenova
em cadaobraposteroràPedagogi
i adooprimido.
Para demonst r
arsuasposi ções,Paul o Fr eirer ecorreconst antement ea exempl os
concr etos.Em Pedagogi adaesper ançael eser eferef r
eqüent ement eàscr í
ticasque
haviar ecebi doem r elaçãoacer t
ai ngenui dadecom r ef
erênciaàsquest õesdegêner o
queexi stiam nassuasobr asant er i
ores.Napági na67dest elivro,eleagr adeceàs
crít
icasr ecebi daseaf irma:" mel embr ocomosef osseagor aqueest iv
essel endoas
duas ou t rês pri
mei ras car tas que r ecebi,de como,condi cionado pel ai deologia
autoritária,machi sta,r eagi. ..aol eraspr i
mei r
ascr íti
casquemechegav am.Ai ndame
disseoumer epetioensi nadonami nhameni nice:'ora,quandof al
ohomem,amul her
necessar i
ament eest ái ncluí
da' .Em cer t
omoment odemi nhast entati
vas,pur ament e
i
deol ógicas,dej ust i
ficarami m mesmo,al i
nguagem machi staqueusav a,per cebia
ment iraouaocul taçãodav erdadequehav i
anaaf irmação:' quandof alohomem,a
mul herest áincluída'.Eporqueoshomensnãoseacham i ncluí
dosquandodi zemos:
'
asmul her esestãodeci didasamudaromundo' ?Nenhum homem seachar i
ai ncluído
nodi scur sodenenhum or adorounot ext odenenhum aut orqueescr evesse:' as
mul heresest ãodeci didasamudaromundo' .Damesmaf ormacomoseespant am ( os
homens)quandoaum audi t
ór ioquaset otalment ef eminino,com doi sout rêshomens
apenas, digo: '
todasv ocêsdev eri
am' etc.Par aoshomenspr esentesoueunãoconheço
asi ntaxedal ínguapor tuguesaouest oupr ocurando' brincar'com el es.Oi mpossí v elé
quesepensem i ncluídosnomeudi scur so.Comoexpl icar,anãoseri deologicament e,a
regrasegundoaqual ,seháduzent asmul her esnumasal aesóum homem, dev odi zer
:
'
elest odossãot rabal hador esededi cados? 'Istonãoé,nav erdade,um pr oblema
gramat i
cal masideol ógi co".
Box25
REESCREVENDOOSTEXTOSEM LI
NGUAGEM NÃOSEXI
STA
Em CartasaCr i
sti
naapar ecemai sdestacadoot emadaf amí li
a.Ét ambém um l ivro
escri
toparaaf amí l
i
a, paraospai senãoapenaspar aosprof essores.Na"quintacarta"
(p.64),Paulo Freire,falando desuai nfância,constatat ambém nasuaf amí l
i
aa
exi
stênciada"culturamachi st
a":"sóela( acultur
amachi st
a)podeexpl icar
,deum l ado,
quemi nhamãet omassepar asisempr eoi ncômodoenf rent amentodoscr edores;de
outr
o,quemeupai ,tãoj ustoecor ret
o, aceit
assesabê- l
aexpondo- secomoseex punha
(mesmoqueel anãooi nfor
massedoqueouv ianosaçouguesebodegas)enão
assumissearesponsabi li
dadedet r
atarcom oscr edor
es.Eracomoseaaut ori
dadedo
homem dev esse f i
cardef endida,no f undo,f al
sament e def endi
da,r esguardada,
enquantoamul herseent regavaàsof ensas".
Acidadaniaeautonomiasãohoj
eduascat egori
asestrat
égi
casdeconst r
uçãodeuma
soci
edademelhorem tornodasquaisháfreqüentementeconsenso.Essascategori
as
seconsti
tuem nabasedanossaident
idadenacionalt
ãodesejadaeaindatãolongíqua
em funçãodoarrai
gadoi ndi
vi
dual
i
smo,tant
odasnossaselit
esquant
odasf
ort
es
cor
poraçõesemer
gentes,
ambasdependent
esdoEst
adopat
ernali
sta.
Omov i
ment oat ualdachamada" escolacidadã"-ou" escol
apúbl i
capopular"-noqual
seengaj ou,noBr asil
,oI nst
it
utoPaul oFreir
e,fundadoem 1992,est áinseridonesse
novocont ext
ohi stóri
codebuscadei dent
idadenacional.A"escol
acidadã"surgecomo
respostaàbur ocrati
zaçãodosi st
emadeensi noeàsuai nef
ici
ênci
a.Sur gecomo
respostaàf alênciadoensi noof i
cialque,embor asej ademocr áti
co,nãoconsegue
garanti
raqual i
dadeet ambém em respost aaoensinopr i
vadoàsv ezesefici
ente,mas
sempr eeli
ti
sta.
Énessecontextohist
óricoquevem sedesenhandoopr ojetoear eal
i
zaçãopr át
icada
escolaci
dadãem di ver
saspartesdopaí s,comoumaal ter
nati
vanov aeemer gente,
fundadanolegadodePaul oFr
eire.Elavem sur
gindoem numerososmuni cí
piosejáse
most r
anaspreocupaçõesdosdirigent
eseducacionai
sem div
ersosEstadosbrasi
lei
ros.
Moviment ossemelhant
esjáocor rer
am em out rospaí
ses.Vej am-seas" Ci
ti
zenship
Schools"quesur
gir
am nosEstadosUni dosnosanos50, dentrodasquaisseori
ginouo
i
mpor tant
emov i
ment opel
osDir
eitosCivisnaquelepaí
s,colocandodentrodasescolas
americanasaeducaçãoparaacidadaniaeor espeit
oaosdirei
tossociai
sehumanos.
Comosev ê,opensament
odePaul
oFr ei
recont
inuainspi
randoat
eor
iaepr
áti
cada
educaçãocont
emporâneanaúl
ti
madécadadoséculo20.
6.Quef
utur
opodet
eropensament
odePaul
oFr
eir
e?
Foinumafal
aem Par i
s,noCentr
odeConvenções"
LaVill
ett
e",di
a12dedezembrode
1991,queouviPauloFreir
eafi
rmarper
anteumai mensaplatéi
a:"
exper
iment
ouma
fant
ást
icaambi
güidaderadi
cal
".
Depois,conti
nuou di
zendo que era um homem mar cadament einfl
uenci
ado pelo
pensamentoeuropeucontemporâneo.Masf ezquestãodeexplicar:"
..
.dospensadores
contemporâneosmasquev iv
em num cont ext
ohi st
óri
coquenãoéocont extodo
europeu,masno contexto hi
stóri
co lat
ino-
amer i
cano".Paulo Frei
renão entendeo
pensamentoeuropeucomoum eur opeu,mascomoum br asi
lei
ro,comoum nordesti
no,
parasermaispreci
so.
Cr
eioquePauloFreire,nodesenv
olvi
ment
odasuat eor
iadaeducação,conseguiu,de
um l
ado,desmi
sti
ficarossonhosdopedagogismodosanos60,quepr et
endia,pelo
menosnaAméricaLat i
na,queaescol
afar
iat
udo,e,
deoutrol
ado,consegui
usuper aro
pessi
mismodosanos70,
quandosedi
zi
aqueaescol
aer
apur
ament
erepr
odut
ivi
sta.
Fazendoisso,super
andoopedagogismoingênuoeopessi
mist
onegat
ivi
sta,
consegui
u
manter-
sef i
elàutopi
a,sonhandosonhospossí
vei
s.
Crei
oqueof ut
urodaobr adePaul o Fr
eir
eest áinti
mament
eli
gadoaof
utur
oda
educaçãopopul
arenquant
oconcepçãogeraldaeducação.
Paul
oFr ei
reétri
but
ári
odessemoviment
onoqualel
eest
áinser
idoeaoqualdeue
cont
inuadandoumaenormecont
ri
bui
ção.
Todosessesexemplosmostr
am aext
ensãouni
versaldopensament
odePauloFrei
re,
comonenhum outr
onahistór
iadasi
déi
aspedagógicas.Ser
iamui
toext
ensoenumer
á-
l
ostodos.
Costumodi v
idiressascrí
ti
casem doisgruposdist
int
os:pr i
meir
odaquelesquenão
acei
tam suasidéi
asporpreconcei
tooupormotivosi
deológicoseaquel
esquef azem a
crí
ti
cadoseupensament o,masdoseuinter
ior
,ist
oé,aceit
andoseuspressupostos.
Comomost reinoliv
roConv it
eàl ei
turadePaul oFreir
e( 1989) ,ospr i
meirospreferem
chamara Paul o Freirede" ideali
sta","
li
beral
","escolanovista popular"
," i
nduti
vista"
,
"espont
aneísta"
,"não-di
ret
ivo","neo-anar
quist
acat ól
ico"eat é" autor
it
ári
o".Osr ótulos
sãomui t
os.Opensament odePaul oFrei
reprovocoumui tapol êmi caentr
eaquelesque
nãoaceitam seuspressupostos.
Entr
eaquelesqueacei
tam seuspr
essupost
osal
gunspodemoschamarde"f
rei
reanos
ort
odoxos"
,ist
oé,aquelesqueent
endem queopensament
oPauloFrei
reécompleto
em simesmo e não necessi ta da cont ribui
ção de nenhuma out ra corrente de
pensament o.Essessãopoucosepoder iam serchamadosdei ngênuos.Sãoosque
miti
ficam aobr adePauloFr eire.Jáosqueest ãoacost umadosat rabalharmai s
proxi
mament edeleedesuaobr a, poderi
am serchamadosde" fr
eir
eanoshet erodoxos",
comoé,al iás,opr ópr
ioPauloFr eire(fr
eqüentementeel
eci taMar xquedi zianãoser
"marxista")
.I sso porque agregam ao pensament of r
eireano outras contribui
ções
i
mpor t
antesdapedagogi auni ver sal
.E como essascont r
ibui
çõessão numer osas,
muitas v ertentes vêm se formando a par ti
rda obra de Paul o Fr
eire,às v ezes
i
nconci l
iáveis.Todoselesapoiam- senoseul egado,masointerpret
am dif
er ent
ement e.
Box26
CRI
TICAEAUTOCRÍ
TICA
Frei
renãof i
coual
heioàscr í
ticasev isõesdesimesmo.Pel ocontrár
io,em
quasetodososseusescr i
tos,entrevi
staseconferênci
asaolongodestesanos
veioref
eri
ndo-
seaelas,em per manentedi ál
ogocom seuscrí
ti
cos,einsi
stindo
em quatr
opontosf
undament ais:a)acontextual
i
zaçãohist
óri
cadesuasobr as,b)
sua evol
ução,c)sua própria autocr
ít
ica,ed)asdi ver
sas"lei
tur
as"deseu
pensamento.
Naexper i
ênciadet rabalharcom el ecomoChef edeGabi netedaSecr etari
aMuni ci
pal
deEducaçãodeSãoPaul o,eem especi alnaCoor denaçãoGer aldoMOVA- SP,em
váriosmoment os,procur eimostraraPaul oFr eire,dadasascondi çõeshi st
óri
casde
cent rali
zaçãoeaut ori
tarismodasi nsti
tui
çõesbr asilei
ras,anecessidadedeasescol as
trabal har
em com mai oraut onomiaemenori nt
er ferência(mesmoat ravésdepr opostas
curriculares)porpar tedosgabi netesdasSecr et ari
asdeEducação.Esset em sido
também um dospont ossobr eosquai smantemosumadi scussãofrequente.Comoel e
me di sse em conv ersa pr i
vada,di a 28 de agost o de 1992,apesarde pequenas
divergênci as,nossaami zadeer espeitoconti
nuam.Adi vergênciaem relaçãoapont os
dev i
st ateórico-pr
áti
cos,par aserf rutí
fer
a,dev er espeit
arof undament al:apessoa.O
debat eaoní veldasi déiassóév áli
donamedi daem quepar tadeumaat it
udede
respei to.
Nosúl ti
mosanos,em suasf alasfreqüentesetambém em seusescr it
os,Paul oFrei
re
vem insist
indonaanál i
sedasconseqüênci asdaglobal
i
zaçãocapi tali
stadaeconomi a,
dascomuni caçõesedacul t
ura,bem como do nov o model o polí
ti
co conservador
chamadode" neo-l
i
berali
smo".Eleser efereaoli
vroPedagogi adaesper ançadizendo
que" essel i
vrofoiescrit
ocom r ai
va,com amor ,sem oquenãoháesper ança.Uma
defesadat oler
ânciaquenãoseconf undecom aconi vência,dar adicali
dade;uma
crí
ticaao sect ari
smo,umacompr eensão dapós- modernidadepr ogressist
aeuma
recusaàconser vadora,neo-
li
beral
"(p.12).
Essa radicali
dade encont rada em t oda obr a de Paulo Freir
e não podia deixarde
aparecert ambém em seuúl ti
mol ivro,publicadoem out ubrode1995:Àsombr adest
a
manguei ra.Neleencontramosaanál iseeadenúnci adout i
l
itari
smoedoconsumi smo
pós-moder noneo- l
iber
aleoanúnci or enovadodeumaconcepçãodeci vil
izaçãoque
não excluiaexpl i
ção tecnológicaat ual,masasubor dinaaout rosvalores,osda
cooperaçãoedasol i
dariedade.Omer cadopr ecisasersubor dinadoàcidadani aenão
vi
ce-versa.Comodi zLadislauDowbor ,nopr efáci
odessaobr a:"noraci
ocíni
odePaul o
Frei
re,ar acional
idadereclamar acional menteodi rei
toasuasr aí
zesemoci onais.Éa
volt
aàsombr adamanguei ra,aoserhumanocompl eto.Ecom oschei rosesabor esda
manguei r
a, um conceit
omui tomai sampl odoqueesquer daedi r
eit
a,eprofundamente
r
adi
cal
:odasol
i
dar
iedadehumana"
.
Os anos 90 caract
eri
zam-se porum pensament o pós-
mar xi
sta e pós-moderno,o
questi
onamento dastesessoci al
i
st asortodoxasebur ocráti
caseaaf ir
mação da
subjet
ivi
dadequeseexpressapormei odemov iment
ossociaisdeí ndol
edisti
nta,mai
s
preocupados com questões i
medi atas do que com uma ut opia di
stante,como
pensávamosnosanos60.
Diantedestequadr o,PauloFrei
reret
omaot emadaut opi
adesenvolvdanaPedagogi
i a
da esperança.El e af i
rma,na página 10 dest eli
vro:"sem sequerpodernegara
desesperança como al go concret
o e sem desconhecer as r azões hist
óricas,
econômicasesoci aisqueaexpl i
cam, nãoentendoaexi st
ênciahumanaeanecessár i
a
l
utapar af azê-lamel hor,sem esperançaesem sonho.A esper ançaénecessi dade
ontológi
ca;adesesper ança,esper
ançaque,per dendooender eço,setornadestroção
danecessidadeont ol
ógica.Comopr ograma,adesesper ançanosimobili
zaenosf az
sucumbirnof atal
ismoondenãoépossí velj
untarasforçasindi
spensáveisaoembat e
recri
adordo mundo.Nãosouesper ançoso porpurat ei
mosiamaspori mperati
vo
exist
encialehi st
órico".
Estamosv iv
endoum tempodecr isedautopi
a.Rearfi
rmá-
laseconst it
ui,
paranós, num
atopedagógi coessencialnaconstruçãodaeducaçãodof uturo.Háosqueacr edi
tam
queosoci al
ismomor r
eu, queautopiamorr
eu,quealutadecl assesdesapareceu.Mas
nãof oibem osociali
smoquemor reueocapital
ismoquet ri
unfou.Oquef oiderrotado
foiumacer t
amolduradosoci alismo:amol duraautor
it
ária.Ei ssorepresentaum
grandeav anço.
Osneo- li
berai
seneo- conservadoressustentam queal utadeclassesacabou,quea
i
deologiaacabou,quenadamai séi deológico.Essediscur
sonãot or
nav elhosos
nossos sonhos de liberdade e não dei xa de sermenos j ust
aal uta cont r
ao
autori
tari
smo.I ssoapenasnosobr i
gaacompr eendê-
lomelhorem suasmúl ti
plas
mani f
estações.Nãopodeest arsuperadaapedagogi adoopri
midoenquantoexi sti
rem
oprimidos.Nãopodeest arsuperadaal ut
adecl assesenquant
oexisti
rem pr
ivi
légiosde
cl
asse.
Nós di zí
amos,há al gumas décadas,que uma educação não aut or
it
ári
a deveri
a
respei t
aroaluno.Hoj etemosmai sclarezadessepr i
ncí
pionumaépocaem queas
teoriasdaeducaçãomul t
icul
tur
alenf
ati
zam aindamai sanecessidadedoseducadores
atent ar
em paraasdi ferençasdecor,cl
asse,raça,sexoetc.Di
zíamosqueor espei
toà
diferençaeraumai déiamui tocaraàeducaçãopopul ar
.Hojepercebemoscom mai s
clarezaqueadi ferençanãodev eserapenasrespeitada.El
aéar i
quezadahumani dade,
basedeumaf i
losofiadodi ál
ogo.
Osopressor
essãoosqueest ãocontr
aahumani dadedosopr
imi
dos,cont
raosseus
di
rei
toseli
berdades,
sãoosquetêm meioseconómi
cos
Ent
reoopr
essoreoopr
imi
doexi
steumar
elaçãodev
iol
ênci
a.
PauloFrei
redef
endeamudançader el
açãoent
reoopressoreosopri
midos.
Defendeaeducaçãoem queosi ndiví
duossej
am act i
vosenãopassivos.Agirde
acordocom oambient
e.Def
endeaeducaçãopopularenãodeindi
ví
duos.
Defendeporoutr
oladoaeducaçãodeadult
osedopúblico.Lut
oumuit
opelasoci
edade
eparaasociedade.
Asv ezesfoi
mui t
asvezesref
utadoporcausadalinguagem nãocl
araqueusa.
Defendeumui t
oumapedagogi adooprimido,al
iberdadedaspessoaseaeducaçãode
adultos.
Trabalhoumuitoem pai
sesdelínguaof
ici
alport
uguesa.
OmétododeeducaçãodePaul
oFreir
eera:
Educação–Acção–refl
exão.
Pr
econizoumui
toot r
abal
hoem gr
upo.Osujei
toer
aocol
ecti
vo.Mét
ododial
ógi
co
4.
17.SEVERI
NONGOENHA(1962)
Nasceunaent ãoLor
êncoMarquesem 1962.Bachar
elem t
eol
ogi
a,Doutorem Fi
l
osofi
a
pel
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sidadeUrbani
anaeGregor
ianadeRoma.Actual
menteédocentenaSuéci
a.
I
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mensãoAnt
ropol
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ca
Deci
disubor
dinarest
aref
lexãoasmet
amor
fosesdomeuper
cur
soi
dent
it
ári
oea
manei
racomoent
reiem cont
act
ocom a“
minhai
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idadet
songa”
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egor
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ca i
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insi
cament
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gada as cl
assi
fi
cações l
i
ngui
sti
cas e a monogr
afi
a
et
nol
ógi
cadeJunod.
EuNascinaent
ãoci
dadedeLour
ençoMar
ques,
depai
sor
iundosdapr
ovi
nci
adeGaza,
Ngoenha-
Tusi
nidapar
tepat
ernaeMondl
ane-Cambanedapar
temat
erna.Oest
ado
act
ualdasi
nvest
igaçõesdaet
no-
hist
ori
amoçambi
canaav
ançaahi
pót
esedeuma
or
igem Ndau dosngoenhas,quet
eri
am si
do f
orçadosaemi
grarpar
aasact
uai
s
pr
ovi
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- Alongamar chadaEducaçãopar atodosem Moçambique.
- Alongamar chadaeducaçãoem Áf ri
ca.
- Estat
utoeaxiologiadaeducaçãoem Moçambique.
- Dasindependênciasàsli
berdades.
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iadosec.XVI
I.
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Umaeducaçãonaeracoloni
al.
Aeducaçãomisssi
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- Adimensãopr ofét
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açãoem Moçambi que.
- Aeducaçãopar aal i
bertação.
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- AIgreja.
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ismo.
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5.OSI
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Concei
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dadeéot ermoqueser efereaum serhumano,quesedifer
enciadosdemai s,
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asuamanei radeser ,depensaredeagi rdeacordocom asnor massoci aise
consoante a sua cr
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9ºSeminár
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ncí
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2004.
7.ABORDAGENSAVOLTADADEFI
NIÇÃODAEDUCAÇÃO
Muit
osautoresemui tasconcepçõesf
il
osóf
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ali
stas,espi
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tual
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stas,cult
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stas,t
êm dadooseucontri
butoem proldadefiniçãodaeducação.
Est
ascontri
buiçõesconver
gem paraomesmof i
m, odesenvolvi
ment ohumano.
7.
1Oqueéaeducação?
Parti
ndodoprincí
piodequeaeducaçãoéum pr ocessocujoepi
cent
roéohomem e,
pode actuarna confi
gur
ação da sua per
sonal
idade,i
nici
amos o nosso t
rabal
ho
apresent
andoaseguint
equest
ão:
7.
2Dequêéquedependeaeducação,decondi
çõesi
nter
nasdoi
ndi
víduoouda
i
nfl
uênci
adoambi
ent
eci
rcul
ant
e?
Ar
espost
aencont
ramo-
lanasdi
fer
ent
esconcepçõescl
ássi
caspedagógi
cas.
7.
3. Al
gumasdef
ini
çõescl
ássi
cas
Aeducaçãoéum processodedesenvol
vi
mentotendoohomem comooseuepi
cent
ro.
Aeducaçãopodeactuarnaconf
igur
açãodaper
sonali
dade.
Dequêécondi
cionadaaeducação?Condi
çõesi
nter
nasdoi
ndi
ví
duooudai
nfl
uênci
a
doambi
ent
ecir
cundante?
7.6. Asconcepçõesespi r
it
uai
s
(W.Dilt
hey)“Aeducaçãoéum processoint
eri
ormedi
anteoqualcadapessoav
aise
aperf
eiçoando,acr
edi
tandoasver
dadesensi
nadasdefor
a,quedi
zem comoohomem
deveser”.
APedagogiacatóli
cadefendeque,“aeducaçãobuscaof i
m úl
ti
modavidaeact
ual
iza
di
sposi
çõesexistentespotenci
alment
enoal uno,cul
ti
vandosuasf
acul
dadesment
ais
par
aati
ngiroidealdeperfei
ção,cuj
omodeloéCr i
sto”
.
(Durkhei
m)“Aeducaçãoéumai mposi
çãoaoeducandodemanei
rasdev
er,
sent
irede
agir
,em consonânci
acom osv
alor
essoci
ais.
(Dav
is&Oli
vei
ra),“aEducaçãoser
iaaorgani
zaçãodesi t
uaçõesesti
mul ador
aspel as
quai
ssecontr
olaocompor t
amentodaspessoas,sem consi
derarseuraciocí
nio,seus
desej
os e f
ant
asi
as,seus sent
iment
os e as f
ormas como são apr
opr
iados os
conheci
ment
os.
7.
8. Asconcepçõescul tur
ali
stas
Segundoest
es,“aeducaçãoéum pr ocessoquecr
uzaav
idai
nter
iordoi
ndi
ví
duoea
vi
daexter
nareal
,omundoobj ect
ivodacultur
a”.
“Aeducaçãoéumaactiv
idadecul
tur
aldi
ri
gidaàfor
maçãodosindiv
íduos,mediant
ea
tr
ansmissãodebenscul
turai
squesetransfor
mam em f
orçasespi
ri
tuai
sint
ernasno
educando”.
7.9. Concepçãohistór
ico-
soci
al
“A educaçãoéopr odutodedesenvolv
imentosoci
al,deter
minadapelafor
made
rel
açõessoci
aisdeumasociedade”
.Est
aconcepçãoéradical
mentecr
ít
icaàeducação
i
ndivi
dual
ist
a.
7.
10.Sí
ntese
8.ADI
STI
NÇÃOENTREAEDUCAÇÃOFORMALEAI
NFORMAL
A difer
ença que exi
ste ent
re educação f
orma e educação i
nfor
mal r
esi
de
pr
inci
palment
enosseusconcei
tos,
asaber:
a)Aeducaçãof ormal
A educaçãof ormaléopr ocessodet ransmiti
rouadquiri
rconheci
mentosporum
cri
téri
of ormali
zado,com o uso de pr
incípi
os bem def
ini
dos,exi
sti
ndo est
rut
uras
organizadaspornív
eis.
Aeducaçãof
ormalt
em cur
ri
cul
a,pr
ogr
amasedi
sci
pli
nasdef
ini
dasporár
easení
vei
s
deensi
no.
Quantoaolugarder
eal
ização,aeducaçãotem inst
it
uiçõespr ópr
ias,defi
nidasnos
marcosdoSist
emaNaci
onaldeEducaçãoe,quant
oaocapi talhumano, el
aér eal
i
zada
pori
ndi
ví
duosespeci
ali
zadoser
econheci
dospel
oMi
nist
éri
odeEducaçãoeCul
tur
a.
b)EducaçãoI
nfor
mal
Esteti
podeeducação,nãoobedeceanenhum pr ograma,nãopossuiestr
utur
aenem
sequênci
a.Éregul
adainfor
mal ment
eereali
zadafor
adosmar cosdoSi st
emaNaci
onal
deEducação,
ouseja,éreal
izadanosdi
versossect
oresdavidasoci
al.
EDUCAÇÃOFORMALEI
NFORMAL
Observa-sequetodasasdef i
niçõessemov em em t
ornodevisãoindiv
idual
i
staeliber
al
daeducação,or a,passandoaol ongodosveícul
osentreopr ocessoeducati
voeas
condições hi
stóri
cas e soci
ais em que se assenta a or
ganização da soci
edade.
(Suchodolski
;
1984:113)
Vi
sãocr ít
ica
Asuper açãodaaut onomiaentr
ev i
daeidealnãopodesedarnoâmbi toapenasda
i
ndivi
dualidade,
poi
st ant
oaesferadoindi
vi
dualquant
oaesf er
adoambi
enteacham-
se
vi
nculadasacondiçõesconcret
asdev i
damater
ialesoci
al.
Obj
ect
ivos
*Educa-
separaqueosindi
ví
duos,repi
tam oscomport
ament ossoci
aisesperados
pelosadul
tos,
demodoqueseformem àimagem esemelhançadasociedade.
*
Condi
çãopar
aqueosi
ndi
ví
duossef
ormem par
aacont
inui
dadedav
idasoci
al.
*Educa-
se e desenvol
ve-
se a aut o-act
ivi
dade pr
ovocada pel
os i
nter
esses e
necessi
dadesdoorgani
smo,susci
tadaspeloambient
efí
sicoesoci
al
Educação
Éopr ocessodet r
ansmissãodeconheci mentos,habil
idadedeexper i
ênci
a,aptidões,
ati
tudes,princí
pios,i
dei
as,v alor
es,costumes,normassoci aiseasr egr
asàsger ações
maisjov enscom f i
m depr epara-l
oparaav idaepar aot rabal
ho.Também podesera
tr
ansmi ssãodeconheci ment os,saberser
,saberestar,saberfazer
,poderfazer
,quer er
saber,queressaberestardosaberf azeresaberser.
Adi
sti
nçãodaeducaçãof
ormalei
nfor
mal
Aeducaçãof or
mal-r ef
ere-seatudooquei mpli
caumaf or
maist
oéal goi
ntel
i
gível
,
est
ruturado,o modo como al go se conf
igur
a,estr
utur
ada,or
gani
zada,pl
anejada
i
ntencional
mente,
sist
emática;
Aeducaçãoinformal-émaisadequadapar aindicaramodal i
dadedaeducaçãoque
r
esultado“cl
i
ma”em queosi ndiv
íduosvivem,envolvendotudooqueoambienteedas
r
elaçõessoci
o-cul
tur
aisepol
i
ticasimpregnam avidaindivi
dualegrupal
.
Aeducaçãocompl
ement
avár
ioscar
act
eres:
Carácterhist
órico–Estár el
aci
onadacom aaqui siçãodasexperi
ênciasgeneral
izadas
econheciment osvali
dosdosnossosant epassados,noqueser efereasaberesmodo
deacção acumul adosnodecur sodaact ivi
dadehi st
óri
cadeant igageraçõespar a
proporci
onaranov ageração.Ex.quandosei nvesteum presi
dentequequandohá
l
ançament o de uma pedr afaz-
se um r it
ot r
adici
onal(phal har)adquiri
do dos
antepassados.
Carácterdeclasse–cor r
espondesempreaosi
nteressesdaclassedomi nant
e,ondeo
poderestánoest adoetodasasacti
vi
dadesoestador egul
a.Ex.
:insti
tui
çãodalei4/
83
erafrequent
adaapar t
irdosseteanosdei dadeondepr ocur
a- seai r
radi
ação do
analf
abeti
smo.
Act
ualmentea soci
edade étão compl
exa,quet or
na di
fí
cilpercebera ver
dadei
ra
nat
urezadopr
ocessoeducat
ivoi
ntegr
alesuarel
açãocom avidasocialcomoum t
odo.
Noest ádiopr
imi
ti
vo,ondeasociedadeét ãosi
mpleser udimentar
,mai
sfacil
mentese
podedet ermi
naranaturezageral
,of i
m,omét odo,aor gani
zaçãoeor esul
tadoda
educação.Peloseuestudopodechegar-seaumacompr eensãomelhordosestádi
os
poster
ioresemaiscomplexosdaacti
vi
dadeeducatici
onal.
a)Educaçãopr
áti
ca
Otrei
nonospr ocessosdeobt ençãodeal i
mentos,vestuár
ioedeabrigo–quesão
i
mposiçõesdanat urezadir
ectaeper manenteparat odooi ndi
ví
duonasoci edade
pr
imit
iva–consti
tuisuaeducaçãoprát
ica.Apesardi
sso,nunca,
outal
vez,r
aramentese
podeencont
rarporpar
tedasoci
edadeum pr
ocessodeeducaçãoconsci
ent
eedi
rect
o.
A educação adqui
re o conheci
ment
o necessár
io por mei
o da mut
ação e do
i
nconsci
ente.
b)Educaçãot
eór
ica
Háout
rafasedavidapr
imit
iva,queocupaosadultosequepossuiov
aloreducat
ivo
par
aosjov
ens:Cer
imóni
as,
dançasepr át
icadef
eit
içar
ia.
Tais execuções ri
tuai
s const
it
uem o cult
oreli
gioso dos pov
os pri
miti
vos e são
necessári
os ainda antes do que a caça,expedição mi
li
tar
,colhei
ta,pl
anti
oe
armazenament o.
c)Cer
imóni
asdei
nici
ação
Possuem v alorespeci
aleducativo.Vamosencontr
a-l
asem todopovopr i
miti
vo.Há,
geral
ment e,cerimóni
asdei niciação par
ameninasorient
adapormul her
es;epara
rapazes,orient
adaporhomens.Est et
ipodeeducaçãoémui t
oimpor
tante.Apr
esent
a
muitasvariações,detr
iboem t
ribo.
8–CARÁCTERDECLASSEDAEDUCAÇÃO
Desde as sociedades mais antigas,com o surgi
mento das cl
asses soci
ais,a
educaçãofoisempretidacomoi nstrument
odaclassedomi
nante,t
endoporobjecti
vo,
defenderosseusinter
esses.
SegundoChar lot(1979:
13)“Asinst
ânciasideol
ógi
casdoEst adoencar
regam- seda
produção,
reproduçãoedifusãodepr
incí
pioseval
oresqueassegur
am osi
nteressesdo
si
stemapolít
icoeaest abi
li
dadesoci
al”
.
Severi
no,(1986:50)esclareceque“ ospr ocessoseducat i
vosgeram edesenv ol
vem
for
çascont r
aditór
ias,quecompr omet em ofatali
smodar epr
odução,querideol
ógica,
quersocial
,actuandonat r
ansformaçãodar eali
dadesocial.Osprocessoseducati
vos
podem proversaberaosi ndiv
íduose,estescompr eenderasrel
açõesreaisdopodere,
actuandonaformaçãopol ít
icadasclassesdomi nadas”.
Estas posi
ções l
evam-nos a compr
eenderque a classe domi nant
e provi
denci
aa
educaçãoaosindiví
duosdeacor doeem defesasdeseusinteressespolíti
co-
soci
ais.
Mas,porout rolado osindi
víduosjáinst
ruídospodem def enderem outroti
po de
i
nteressescont
rár
iosaodaclassedominant
e.
Educaçãof ísi
ca, quev isacriargostodoseupr ópri
ocor po;
Educaçãoi nt elect ual
,queser esumeem amorpel osaber ;
Educaçãoambi ent al
,quet em porf i
nalidadecul t
ivaroamorpel anaturezae
preservaçãodoambi entesão.
Educaçãoest ética,tem em v i
staeducaraper sonali
dadeat eramoraobel o,
saberapr eciarascoi sasbelas.
Educaçãomor al
, sabergostardobem edet estaromal .
Educaçãol abor al,sabendoqueot rabalhoeducaef ormaohomem,af ormação
l
abor al
t em em v i
st aeducarohomem at eramorpel otrabalhoeprof
issão.
Educaçãopat ri
ótica,visaeducarohomem at eramoràsuapát ri
a.
Educaçãocí vicaeét i
ca,tem em vistaasaber -
secompor tarper
anteasociedade,
conhecerasboasmanei rasdeseest ar.
Ár
easdaper
sonal
idadedeum i
ndi
víduo
Áreadaeducaçãomor al–aeducaçãoéumaacti
vi
dadecult
uraldir
igidaafor
maçãode
i
ndiví
duosmedi anteatransmi
ssãodebenscul
turai
squeset ransformam em f
orcas
espi
ri
tuai
si nt
ernasdoeducandoumav ezqueoindivi
duot
em quesabercompar aro
bem eodiaromal .
Áreadaeducaçãoint
electual–apersonal
idadetem quesaberestudar,t
eroamor ,ao
saberdesenvol
vere aplicaros conheci
ment os uma vez que o indiv
iduo não é
harmoni
camentecompleto,massi
m, preci
sadosv al
oressoci
aisedaética.
Áreadaeducaçãoest ét
ica– oamoraobel o,aper
sonal
i
dadet
em quegost
ardas
coisasbel
asquecat
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asuaeducação.
ÁreadaeducaçãoAmbient
al–teroamorpeloambient
e,sabercui
dardaspl
ant
as,
dos
animai
seasuacondutaasexigênci
asdasoci
edade.
Ár
eadaeducaçãocrít
icaeéti
ca–apersonal
idadeoui
ndi
vi
duot
em quesaberasboas
manei
raseorespei
topelasnor
maseducaci
onais.
Áreadaeducaçãopolí
ti
caepatr
iót
ica–oi ndi
vi
duodev et
eramorpel
apát
ri
a,saber
respei
tarasnor
masdum paí
segozardosseusdi
rei
tos.
Ár
ea da educação fí
sica -o indiv
iduo devet
eramora sipr
ópr
iot
rat
ando-
se
hi
gieni
cament
eprat
icandoexer
cíciosfí
sicos.
Ár
eadaeducaçãolaboralouprofissi
onal–oamoraotr
abalho,gost
ardefazeroude
cr
iarexpect
ati
vas para mel
horaro seu per
for
mance dent
ro das del
i
mitações do
pr
ofi
ssi
onali
smoet ersi
gil
oprof
issional
.
12.REFERÊNCI
ASBI
BLI
OGRAFI
CAS
1.Pil
ett
i,Cl
audino“DidáticaGeral
”,23ªEdi
ção,Edi
toraÁfrica,
2001.
2.Moçambi que,“Rel
atóri
oNacionaldoDesenvolvi
ment oHumano, 2000”
.
3.Manroe,Paul “
Hist
óriadaEducação”,Edi
tor
aNaci onal,
SãoPaulo,1988.
4.Extr
actosdosManuai s
AIMPORTÂNCIADALI
GAÇÃOPEDAGOGI
A-PSI
COLOGI
ANOPROCESSO DEENSI
NO
EAPRENDI
ZAGEM
Al i
gaçãoPedagogi a-Psicologi
anoPr ocessodeEnsi noeApr endizagem (PEA)é
i
mpor tanteporqueper mite,aofuturoprof
essor,umacompr eensãoev isãoprof
undado
fenómenoeducat ivo,especial
ment edassuasmani f
estaçõesnoâmbi todaescol a.
Assim, enquantoaPedagogi aéum campodeconheci ment osqueinv esti
gaanat ureza
dosf i
nsdaEducação, aPsicol
ogiadesenvolveasquest õescomo:of uncionament oda
acti
v i
dadement al
,ai nfl
uênciadeensi nonodesenv olvi
ment oint
electual,aactivação
das pot encial
i
dades ment ai
s para a aprendizagem,a or gani
zação das r el
ações
professor-al
unosedosal unosent r
esi,aesti
mul açãodogost opeloest udoecont ribui
paraaor ient
açãopr ofi
ssionaldosalunos.
ALGUNSCONCEI
TOSBÁSI
COS
OqueéEDUCAÇÃO?
Pel
asuacompl
exi
dadedef
ini
mosEducaçãoem t
rêsaspect
ospr
inci
pai
s:
OqueéI NSTRUÇÃO?
Éum pr ocessoeum r esul
tadodaaquisi
çãodosi stemadeconheci ment
oscient
íf
icose
habil
i
dadescogni t
ivas.E,nabasedestashabil
idades,formarohomem par aconcebero
mundot alcomoé,adqui r
irasqual
i
dadesmor aiseout ras,desenvolv
erassuaforçase
capacidades motoras.Assi m,na real
ização da Instrução desempenha um papel
deci
sivooEnsi noSistemático.
OqueéAUTO- INSTRUÇÃO?
Éum t rabalhoi ndependent
eespecial
menteorgani
zado,rel
acionadocom abuscae
com aaqui siçãodeconheci mentosnum det
ermi
nadocampopel oqualapessoat
em
i
nteresse.Porexempl o:aprenderaescreveràmáqui naatravésdum manualsem
preci
sardepr ofessor.
OqueéAUTO- EDUCAÇÃO?
É um t r
abal
ho conscienteeindependente da pessoa ori
entado à f
ormação das
quali
dadesdesejadas.Porexempl
o:umamudançadeat i
tudesedecompor tamento
perant
eumapal estr
a,um di
scur
soe/oulei
turadum li
vro.
RELAÇÃOI
NSTRUÇÃOEEDUCAÇÃO:
Existeumar elaçãodesubor di
naçãodaI nstr
uçãoàEducação, umav ezqueopr ocesso
eor esult
adodaI nstruçãosãoor i
entadospar aodesenv olvi
mentodasqual idades
específi
cas da per sonali
dade.Portanto,a Instr
ução,medi ante a Educação,tem
result
adosf ormativ
osquandoconv ergeparaoobj ecti
voeducativ
o,ist
oé,quandoos
conheciment os,ashabili
dadeseascapaci dadespropi
ciadospelaeducaçãoset or
nam
princí
piosreguladoresdaacçãohumana,em conv i
cçõeseat it
udesr eai
sf r
enteà
reali
dade.
OqueéENSI NO?
Éum processoespecialmui
toorgani
zadodaint
eracçãoentr
eopr of
essoreoaluno.A
essênci
a dessa inter
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ste em t
ransmiti
r e adqui
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r conheci
mentos e
habil
i
dadescogni
ti
v as.
OqueéENSI NAR?
Éumaact i
vi
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essororient
adaàt r
ansmissãodosconheci
mentosedas
habi
l
idades;ét
ambém adi
recçãodaacti
vi
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ti
vaeprát
icadoal
uno.
OqueéAPRENDIZAGEM?
Éoprocessodeaqui
siçãodosconheci
ment
ospel
aact
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dadei
ntel
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ual
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zá-
losnapr
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ca.
OqueéAPRENDER?
Éumaactivi
dadedoal
unoor
ient
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siçãoedomi
naçãodosconheci
ment
oseda
shabi
l
idades.
RELAÇÃOENTREENSI
NOEAPRENDI
ZAGEM
Esquemader
elaçãoent
reENSI
NO,
INSTRUÇÃOEEDUCAÇÃO
ENSI
NO
I
NSTRUÇÃO EDUCAÇÃO
Saber Saber
-f
azer Qual
i
dadesda
Quali
dadesdo
Consci
ênci
a
compor
tamen.
Conheciment
o Habi
l
idades Conv
icções
ModosdeComp.
Reconheci
mento Capaci
dades At
it
udes
Hábit
os
Compreensão
Qual
i
dadesdocar
áct
er–conj
unt
odas
par
ti
cu–
Lar
idadesdoi
ndi
ví
duo.
2ªUNI
DADETEMÁTI
CA
OSERPROFESSOR
1.OPROFESSOR:SUAFORMAÇÃOACADÉMI
CAEPEDAGÓGI
CA
OqueéFORMAÇÃOACADÉMI CA?
É o processo eo r esultado deest udosger aiseespecífi
cosfeit
osnum domí ni
o
parti
cularporum indi
víduo.Estaf ormaçãodesenv ol
v ado,umacompet
e,porum l ênci
a
acentuada numa ou mai s discipli
nas científ
icas conf
orme o nívelde est
udos
efect
uadose, poroutr
ol ado,desenv olveaculturageral
.
UmaFormaçãoAcadémicanãodeveest
arcent
radaapenassobreumaouum gr upode
di
sci
pli
nasmasdeveassegur
araomesmoaber tur
assobreout
rosdomí
nioscientíf
icos
epart
ici
par
,àsuamaneira,nafor
maçãoenodesenv olv
imentodaper
sonal
idadedos
al
unos.
OqueéCULTURAGERAL?
SegundoPaulLangevin"aver
dadei
raCult
uraGeraléaquelaquetornaohomem aber to
at udo o que não é pr
ópri
o,a t
udo o que ultr
apassa o estr
eit
o círcul
o da sua
especial
idade"
.
Assim,aCul tur
aGeralpermi
teaoindi
víduoteridei
aspr eci
sasnalgunsdomí ni
osda
acti
vidadehumana,sercapazdetr
ansf
erirassuasactivi
dadesintel
ectuai
sadquir
idas
paraoutrosdomíni
osdepensamentoeteranoçãodosl i
mi t
esdoseuconhecimento.
OqueéFORMAÇÃOPEDAGÓGI CA?
Éoconj untoeor esul
tadodosprocessosqueconduzem um i
ndi
v í
duoaexerceruma
acti
vi
dadepr ofi
ssional
:adePROFESSOR.
Elaéindispensávelenãoseopõedemodonenhum àFor maçãoAcadémica.Par
adizer
queseaf ormaçãoacadémicaénecessárianãoé,noentant
o,suf
ici
enteparaum bom
educador.
Conclusão:comosepodeconst atar
,oProfessorj
ánãoéuni camenteaquel equetr
aze
tr
ansmi t
einfor
maçõesantecipadaecui dadosamentepr
eparadas.Em cer oscasos,el
t e
devepoderr esponderàspergunt asdosseusal unosouindicar-
lhescomoencont rar
solução.Noutr
oscasosoPr ofessordesempenhaum papelde" perit
o"supondopossuir
umaampl acul
turager
alqueultrapassaolimit
adoquadrodeumaespeci al
idade.
2.OPERFILPROFI SSIONALDOPROFESSOR
2.
1. OIndivíduoEducador
2.
2. OProfessornasuat urma
2.
3. O Professornum estabel
eci
mentodeEnsinoemembr
odeumaEqui
pa
Pedagógi
ca
2.
4. OProfessor,membr odeum Cor
poProf
issi
onal
.
2.
1.OI
NDI
VÍDUOEDUCADOR
Oindiví
duoEducadoréum dosmembr osdasoci edadenaqualv i
vem osalunos.Estes
podem estabelecercom el
easr elaçõeshabituai
squel i
gam nor malmenteumacr iança
aum adul to.Masdepoi sdeconheci docomot al,oprofessorservedel açodeuni ão
entr
eosal unoseasoci edade-al
unoporum l ado;e,poroutro,ent
reasociedade-al
unoe
asociedade-adult
a,naqualeleprópri
opertence.
a)COMOÉQUEOPROFESSORÉPERCEBI
DOEDESEJADO?
Pel
ospr ópr
iospr ofessores-el esnãosequer
em "discí
pulos"massim" mestr
es"porque
acr
edit
am nossegui ntesaspect os:
- ot r
ansmi t
irosconheci ment osépar
aosprofessores
- eodesenv ol
v erosr esultadoséparaosal
unos.
Mas,hojeem di a,expr i
mem mai sodesej
odeconhecerosal unos,deestabel
ecerum
di
álogocom eles, anecessi dadedeamarosalunoseamadoporel es.
Exer
cíci
o2
- ComoéqueeuFormandodoUPv
ejooFor
mador
?(f
azerum t
rabal
hocom osseus
col
egasdogr
upo)
.
b)ASCONDI
ÇÕESNECESSÁRI
ASPARAUMABOARELAÇÃOPROFESSOR-
ALUNO
Pri
meirodestacamosalgunsaspect
ospsico-
pat
ológi
cosquepodem di
fi
cul
tarest
aboa
rel
açãoentr
ePr of
essoreosseusalunos:
Umat
endênci
apar
aaNeur
ose
Al
gumasdafobiascomuns:
Acrof obia-medodasal t
uras
Agor af obia-medodelugaresabertos
Claust rofobia-medodelugaresfechados
Hemat of obi
a-medodesangue
Nictof obia-medodaescur i
dão
Xenof obi a-medodeestranhos
Zoofobi a-medodeanimais
Lissof obia-medodeset ornardoente
Fobof obi a-medodetermedo.
.Umat
endênci
aPar
anói
ca
Asobr esti
maçãopat ol
ógicadoEU,or gulhoouv aidade,vel
adaporumaf al
sa
modést i
aequepodei rdasimpl espresunçãoàsmai sextravagant esidei
as
megal ómanas;
A desconf i
ança geradora de inquietação e de suspei t
a que pr ovoca o
i
sol ament oeinci
ta(excit
a,insti
ga)opar anóicoaj ulgar-
sev í
tima;
Af al
sidadedoj uízoquedependedapr eponder ânci
a,dopr edomí ni
o,dos
valoresaf ecti
vossobreosr esí
duosempí ri
cos( r
estosi medi atos)equese
agrav adev doaum amori
i mpossí velpelalógica.
Ai ncapacidadeparasesubmet eraumadi sci
plinacolecti
va, aum espí ri
tode
grupoequesepodeexpr i
miratravésdedi versascondut as:abor recimento,
solidãov ol
untári
a,vagabundagem, etc…
.AAnsi
edadedoPr
ofessor
/Educador
Car
act
erí
sti
casdat
endênci
apar
aaansi
edade:
O sent i
ment odai minência( proximidade)dum peri
go,masdeum per i
go
i
ndet erminado,queestápar achegar ;
Aat it
udedeesper adi
ant edoper igoqueév erdadei
roestadodealertaeque
i
nv adet ot
almenteoindivíduo;
Aconv i
cçãodai mportânciaabsol ut
aeosent imentodadesorgani
zaçãoeda
prostraçãodiantedoper i
go.
Um educadoransi osoprojectaasuaansi edadesobreosseusalunosecol oca-
osem si tuaçõest r
aumat i
zantes,qual querquesejaai dadedacr iança,mas
part
icularment enomoment odapuber dade,em queodesequi l
íbr
iohor monal
constituit
ambém um t err
enof avorável.
Postoist
o,dizemosqueascondi çõesdeexercíci
odafunçãoeducati
vanecessár
ias
são:
- um estadof í
sicosatisf
atór
io;
- umasaúdesól ida;
- umaexi gênciapr of
undadeor dem i
ntel
ectualecul
turalquesupõeumaampl a
cul
tur
ageral;
- umadi sponibi
lidadeeumaapt idãoparaasreadapt
ações.
Exer
cíci
o3
Conver
secom osteuscolegasdogrupo.
1.Quet r
aumaspodet r
azer,um pr
ofessoransi
oso,
nav i
dadosal
unos?
2.Queconsequênciasnegati
vasum professor
,com t
endênci
aparanói
ca,podet
razer
navi
dadaEscolaedoscolegas?
2.
2-OPROFESSORNASUATURMA
opr
ofessornasuat
urmaassumeassegui
ntesf
unções:
O MESTRE-éaquel equetransmit
et odososconheci
mentos;quedevesermui t
o
exi
gent
e,senão o al
uno não saberi
a nada;dev
e servisto pel
os al
unos como
tr
ansmi
ssoruni
camentedeconheci
mentos.
O GUIA-éaquel equedevetransmi t
irum númer odeconhecimentosaosal unose
sugeri
r-
lhes métodospar
a continuara aprofundaresses conheci
ment os f
ora do
âmbitodoscur sose/oudasaul as;étambém aquel equepoder esponderauma
necessi
dadedeconheciment
osquandoel asemanifest
a.
O SUPERVI
SOR-éaquel equesuger et r
abal
hosesupervi
sionaasuareal
i
zação;é
t
ambém aquelepar
aquem oal unoapr ender
iamelhormasmenosrapi
damenteeem
menorquant
idadesesel hedeixasset ot
alli
ber
dade;eenfi
m,éaquelequepropõe
maneir
asdeadqui
ri
rconheci
ment os.
O DIRECTOR -éaquel
equeuti
l
izao seusabereasuapr ópri
aexper
iênci
apar
a
det
erminaromododeacçãodoaluno;opr
ofessordeci
deer
esol
veoproblemaem
l
ugardoaluno.
GUARDIÃO DADISCI
PLINA-éaquelequeser
efer
emui
toàsr
egr
as,àt
radi
çãoeà
aut
ori
dadeecrênavi
rt
udedapuni
ção.
OINFORMADOR-éaquel equedái nf
ormaçõesmasabst ém-sedecomunicarasua
opi
nião.A transmissão de um saberou de um conhecimento com v
ist
a a uma
apr
endizagem par
ece-lheasuafunçãopri
nci
pal.
O INTERMEDIÁRI
O -em cer tas cir
cunstânci
as,em lugarde t
rat
arele própri
o
di
rectamenteoprobl
ema,opr ofessorasseguraaajudadeoutr
aspessoasfazendo
deri
varoprobl
emaear esponsabili
dadesobreeles.
Exer
cíci
o4
Ref
li
ctaedi
scutacom osseuscolegasdogrupo:
1.Qualdasfuçõesémaisimportant
e?Porquê?
2.Em qualouem quai
sdestasfunçõesvocêseident
if
icamai
s?
Opr ofessornasuaTur ma,paraal
ém dasf unçõesacimadescri
tas,assumetambém as
de PSI CÓLOGO e SOCI ÓLOGO,na medi da em que aj udam na const r
ução da
personalidade do al
uno;querdizer,o pr ofessor
,no ambiente social
,é lev
ado a
desempenhar um papelcada v ez mai si mport e de l
ant i
gação aos serv i
ços
especiali
zados que se vão desenvolv
endo,como:Psi col
ogia Escolar
,Orientação
EscolarePr ofi
ssi
onal,Ser
viçoSoci
al,etc.
O Professor
/Educadorestandonapresençadum grupo,devesercapaz,nãosóde
anali
sarospr ocessosquesedesenr olam no sei
o do gr
upo,mast ambém deos
organi
zar,deosor i
entaredeosdi ri
gir
.Porisso,éimportant
eei mpresci
ndí
vela
preparaçãodoprofessorpar
aavidadogrupo.
OPr
ofessornasuaTur
maéLíder
;e,
sendolíder
,vi
veasseguint esat
itudes:
- Aat
it
udedopr of
essorem r
elaçãoasi própri
o
- Aat
it
udedopr of
essorem r
elaçãoaoal uno
- Aat
it
udedopr of
essorem r
elaçãoaogr upo/turma
- Aat
it
udedopr of
essorem r
elaçãoàreal i
dadeEscolar
- Aat
it
udedopr of
essorem r
elaçãoàvidaem ger al.
2.
2.1 –AATI
TUDEDOPROFESSOREM RELAÇÃOASIPRÓPRI
O
Estaat i
tudepodeserv i
st aem trêsdirecçõesdi st
intas:
1ª)cact erizadapordoi saspect os:porum l ado, ainquietação,aansi edadeeaangúst i
a
–opr of
essorest ácontent ecom oseut rabal
ho, repõepat ologi
cament e(doenti
ament e)
em causaaef i
cáciadasuaact iv
idadeeobr i
gaosseusal unosav ivernum climade
i
nsegur ança;e,porout rolado,aest abili
dadepr ofi
ssionalat odaapr ov
a,aaut o-
sati
sfação e a consci ênci a profi
ssionalsempr e serena,cal ma,em r epouso – o
professor t em a cer teza de l evar a “ verdade” aos seus al unos,consi dera-se
repr
esent antev áli
do do sabere a sua at i
tude dogmát ica (i
mper ativ
a,autorit
ár i
a)
proi
biráqual querrelat
ividade.Nest ecaso,apr esençadopr of
essorl evaráaosegui nte
extr
emo: aact i
vidadepessoaldosal unosl i
mitar-se-á,mui tasvezes,aumaact iv
idade
derepet içãodi ri
gidaemai soumenoscamuf l
ada.
2ª)car acteri
zadatambém pordoi saspect os:porum l
adoestáopr ofessorquesóv i
ve
paraasuat urma–nest easpecto,atur maeoambi enteescolarconsti
tuem oúni co
universodopr ofessor
;e,este,tem at endênciapar
a“ hi
perescoli
zar”osal unosem
prej
uízodeumapr eparaçãoparaav ida;eporout rolado opr of
essorqueest áno
ensinopor quenãopodef azernada–exi ste,nest
easpecto,aausênciadeper specti
va
geral,decont inui
dadee/ oudecoer ênciadaacçãoescol arquenãoequi paosal unos
paraaf rontar,
em boascondições,asdificuldadesdavi
da.
2.
2.2 –AATI
TUDEDOPROFESSOREM RELAÇÃOAOALUNO
Aobr adaEducaçãoexigeacomunicaçãoent
reaspessoas;
eestasópodeest abelecer
-senum climaaf
ecti
vo,descont
raí
doeadaptadoàidadedosalunos.Noentanto,amar
acr i
ançanãoéconsi der
á-l
acomoum deusaospésdoqualopr of
essordev e-se
ajoel
har.Amaracriançaéumacondi çãosem aqualaeducaçãonãopodecumpr i
ra
suami ssão.
Cada idade t
em as suas necessidades,as suas exigênci
as,os seus modos de
compor t
amento.Amaracr iançaéper mit
ir
-l
her eali
zarastendênciasdasuai dadee
aj
udá-l
aaat i
ngirodegrausuperi
or.Um bom conhecimentodasl ei
spsicológi
cas evit
a
choques,oposições,
confl
it
osef avor
eceoest abeleci
mentodasboasr elaçõesentrea
cri
ançaeoadul to.
Concl ui
ndo:opr ofessordeverecusaroenv el
heci
mentopsicológi
coetentar,a
todoocust o,manter
-sepr óxi
modosal unos,sequiserconti
nuaraagirsobreel
es.Para
i
sso,épr ecisoint
eressar-seportodasasact iv
idades,tent
ar,namedi dadopossível
,
part
il
haralgumasenãor ecusaroqueénov oeest ranhoparaele.
2.
2.3 –AATI
TUDEDOPROFESSOREM RELAÇÃOAOGRUPOTURMA
otipoder el
açõessoci ai
sent r
eogr upo-tur
maeoPr of
essorvaidaraot r
abalhoeà
atmosfer
ager al,certascaract
eríst
icasquev ão per
mit
irdist
ingui
raqui,doispólos
ni
tidamentedefi
nidos:
1º
)O Pr ofessorprat
icamenteconf undi
docom at urmaqueoescol heupara
l
íder;
2º
)OPr ofessorqueseer guedi antedatur
maequef azv al
erosseusdi r
eit
os
delíderi
mpostopordeci sãoadmi ni
strativ
a.
Napráti
ca,aati
tudedoPr ofessor,dumamanei r
ageral,dev
iapermit
irapassagem de
l
íderi
mpostoàdel íderescol do(oqueéi
hi nevit
ávelnoprincí
piodoano,salv
osese
encar
aapossibi
li
dadeparaosal unosdeescolherosseusprópri
osProfessor
es).
Noentanto,em relaçãoaogr upo-t
urmaoPr ofessorpodeadopt arum dossegui nt
es
est
il
osout iposdeLi derança:Líder“aut
ori
tári
o”,Líder“democr át
ico”
eLíder“ dei
xa
cor
rer”
.
OPr of
essorLíderAut ori
tári
o-éaquel edequem emanam t odasasdecisões,sendo
estastomadassem consul t
arosalunos;
OPr of
essorLíderDemocr áti
co–éaquel ecujaacçãof oidescuti
daedef i
nidacom
osalunos;
OPr of
essorLíderDei xa-corr
er–éaquel ecujaúnicafunçãoédeest arpresenteno
seiodogr uposem nenhum desej odeacçãosobr eogrupo.
Apardestestrêsest
il
os,háum out r
ot i
podepr of
essor-
lí
derquesesenterevest i
dode
umami ssãoecol ocatodaasuav idaaoser vi
çodaEducação.Chamá- l
o-emosde
“apóst
olo”
;porqueoprofessor
-apóstolocolocaàfrent
edosseusv al
oresprofissi
onai
s
e,mui t
as vezes pessoais,o papelf undamentalque o adulto educador deve
desempenharjunt
odacriançaduranteoseuper í
odoescolar
.
2.
2.4 –AATI
TUDEDOPROFESSOREM RELAÇÃOÀREALI
DADEESCOLAR
Areal
idadeescolarporum ladoéum Microcosmosquet em t
endênci
aparasefechar
sobr
esi própr
io,eporoutr
oéum dosaspectosdomei osoci
alnoqualvi
vemos.
Nest
aper specti
va,oProf
essortomadoi
scami nhos:
1º)Aatit
udedoPr of
essorpodel evá-
loaumaacei t
açãoextremaqueset raduz
poruma espécie de submi ssão t
otalàs exigências da vi
da escol
ar:Progr
amas,
prepar
açãodasaulas,preparaçãoparaosexameseout ras.Querdizer
,osProgramas
deEnsinonãosãoconsi deradosem r el
açãoàr eali
dadepsicológi
cadosalunosmas
si
m em fuçãodeumapr ogressãoquedev econduziràsprovasdeexame.
2º
)OPr ofessordar
áespeci
alatençãoer
eal
ceàf
ormaçãodaper
sonal
idade
queéodesenv
olvi
mentodaCult
ura:AEDUCAÇÃO.
Nasi t
uaçãoconcret
adumav erdadeir
aEducaçãonenhumadest asduasperspect
ivas
podef unci
onari
sol
adamentedaoutra.Hánecessi
dadedeusarasduasdependendoda
perspecti
vadaacçãoqueti
ver
mos.
Assi
m, oProf
essornãodev eviveruni
cament
enaescol
a,easuaacçãosobreosalunos
ser
át ant
omai sr i
caepr ofundaquantoelepossaut
ili
zarquercomopretext
o,quer
comopont odeaplicação,quercomopont odecomparaçãodetodasassi
tuaçõesem
queosalunosestãof amil
i
arizados.
2.
2.5 –AATI
TUDEDOPROFESSOREM RELAÇÃOÀVI
DAEM GERAL
A confi
ançanav i
daeoopt i
mismodev em sercaracter
íst
icasessenci
aisdo
Prof
essor.Nãoset rat
adumai ngénuacrençanabondadedanat urezahumanamas
si
m deacei tarluci
damenteque,apesardasdificul
dades,dosobstáculos,épossí
vel
tr
ansformarohomem easoci edade.
Tev e-
se muitas vezes a t endência par
a apresent
aro Pr of
essorcomo um
empr egado,encar r
egado de apl i
cart écni
cas pedagógicas,de fazerest udaros
ProgramasdeEnsi noi mpostospel aAdmi nistr
ação,derespei
tarefazerrespeitaros
regulament osofici
ais.A existênciadeumahi er
ar a– Chef
qui edeestabelecimento
escolar,Inspect
oresdet odasascat egori
as,examesdef im deano… -f avoreci
aa
ati
tudedesubmi ssão,deimitaçãoeder epeti
ção.
Tr
êsper
spect
ivasdi
fer
ent
escar
act
eri
zam est
epont
o:
1ª)Asr el
açõescom osout rosmembr osdaEqui paPegagógica–aeducaçãode
uma cr iança,de um adol escente,de um jovem,r esult
a de uma acção pl aneada,
reunindot odosaquelesqueest ãoem contact
ocom est asidadesafim dequeapr ópri
a
coerênciadasacçõeseducat ivassetornenum doselement osposit
ivosdaeducação.
Ot rabalhoem Equi paPedagógi ca – o Pr
ofessor,o Psicólogo,o Médi co,os
trabalhadoressoci ai
s–éumadasf or masdaactivi
dadeeducat i
vaquet em cadav ez
mai simpor tânci
a,queraoníveldaEducaçãoelementar,queraonívelsecundár
io.
2ª)Asr el
açõescom aDi recçãoeahi erar
quiaAdmi nistrati
va-nest asr elações,
t
omam- seassegui ntesat itudes:asubmi ssão,acolaboração,apar ti
cipação,acr í
ti
ca
eacontest ação.
O Pr ofessorsubmi sso– éauqel equeobedeceàsdi rectiv
asdaDi r
ecçãoese
submet eàsdeci sõesporel atomadas.
O Pr of
essorcol abor ador– éaquel equesuger ediferent esmeiosder ealizaros
objecti
v osdaadmi nist
ração,quedáasuaopi niãoacer cadasdeci sõest omadas
pelaDirecçãoequepar ti
cipanaconsultafeit
aporestaant esdasdecisões.
OPr ofessorpar ticipante–‘ éaquel equediscut
eosobj ect ivosadminist
rati
v oscom
aDi recçãoequeper tenceaogr upo dir
ecção-pr
ofessor esquepensa,pr opõee
reali
zaum model odeor ganizaçãodaescola.
O Pr of
essorcr íticoecont estatár
io– éaquelequecr iticaasdeci sõeser ecusa
submet er-seàsdi rectivas.
Aol ongodahistóri
a,oestabel
ecimentoescolar,mantev
easuaest r
utur
ahi
erár
quica
naqualoseducador esest
ãoessenci al
menteencar r
egadosdotrabal
hocom osalunos
enquant o que a Admi nistr
ação é r esponsável pelo est
abeleci
mento e seu
funcionamento,epelasrel
açõescom oext eri
or.Hojeem diavi
ve-seaCOGESTÃOquer
dizerapar t
ici
paçãonasdiferent
esfunçõesdoest abel
eciment
o.
2.
4. OPROFESSOR,
MEMBRODEUM CORPOPROFI
SSI
ONAL
Aescolhaeaacei t
açãodeumav i
apr of
issionalnocampodaEducaçãoexi gem
queoi ndi
ví
duot enhaexpl í
cit
aoui mplí
cit
ament e,umacer t
aimagem daInsti
tuição
Escolaretenhareflecti
donopapeldaEducaçãoenol ugardaescolanasoci
edade.Se,
em termosmui toger ai
s,aEscol aprepar
apar aav ida,asrel
açõesent
reaescolaea
vi
dadev em serobjectodeumar ef
lexãoporpartedoeducador .
Concl usão:quant
omai soPr ofessorf
orlevadoar efl
ecti
rnospr oblemassóci o-
fi
siol
ógicosdaEducação,mel horcumpr ir
áassuasf unções.Pori sso,éi ndispensáv el
umai ni
ci açãoàSoci ol
ogiapar
apr epararosfut
urosProfessorespar aassuasf unções
profi
ssionais.O est udo das Inst
itui
ções per
mi t
ir
á uma mel horcompr eensão do
funci
onament odoMi ni
stér
iodaEducaçãoel evaráof uturopr of
essoraper cebero
papelquedesempenhar áeol ugarqueocuparánosei odessecompl exomecani smo
educati
v o.
3ªUNI
DADETEMÁTI
CA
AESCOLA
Existem vár
iostiposdeEscolascom of im deajudar
,dedi versasmaneiras,o
desenvolvimentosocialdum Paí
s.Em Moçambi que,porexemplo,temosossegui ntes
ti
posdeescol as:EP1,EP2,Escol aSecundári
aGer al
,EscolasTécni cas:I
ndustriais,
Comer ci
ai seAgr ícol
as,deEnf ermagem;EscolasPr é-
Univer
sit
árias,Univer
sidades
paraváriasáreassegundoaor i
entaçãopr
ofissi
onaldecadaum.
3.
2–Quai
sasFunçõesdumaEscol
a?
AEscol
adev
eser
:
Unitári
a:por quedev egaranti
rumabasecomum deconheci ment osexpressos
num pl anodeest udosbásicosdeâmbi tonacional,garanti
ndoum padr ãode
qualidade do ensi no parat oda a popul ação.É pel o domí nio do saber
si
stemat izadoquesepodeassegur araosalunosumacompr eensãomai sampl a,
numaper specti
vadenaci onal
idadeeuni ver
sali
dade,daculturaaf im deelabor
a-
l
oscr i
ti
cament eem f unçãodosi nter
essesdapopul açãomaj or
it
ári m,o
a.Assi
processo de t r
ansmi ssão eassimi l
ação dosconheci ment ossi stemati
zados
devet ercomopont odepar ti
daasr eali
dadeslocais,aexper iênciadavidados
al
unosesuascar acterí
sti
cassócio-cult
urai
s.
Democr áti
ca:proporci
onandoum ensinodequal i
dadequetenhaem contaas
caract
erísti
casespecíf
icasdosal
unosqueaf reqüent
am.Deveserdemocráti
ca,
também,nosent i
dodequedev em v i
gorar
,nel
a,mecanismosdemocrát
icosde
gestãointernaenvol
vendoaparti
cipaçãoconj
untadadir
ecção,dospr
ofessor
es
edospai s.
Grat
ui t
a:éum di rei
todosindiví
duosparaseconst it
uír
em comoci dadãos.I
sso
i
mplicar ei
vindicaçõespormai orcompromi ssodoEstadocom of unci
onamento
emanut ençãodaescol apúblicaouof i
cial,aumentoder ecur
sosf i
nancei
ros,
defi
niçãoexpl í
citadasresponsabil
i
dadesdoGov er
no.
Aspr opostaseasreivi
ndi
caçõesem f
av ordaescol
apúblicademocr áticafazem
par
tedopr ocessomaisamplodasl ut
associai
snasquaisascl assestrabalhadores
est
aenv olv
ida.Atr
ansfor
maçãodaescoladependedat ransf
ormaçãodasoci edade,
poi
saf ormadeorgani
zaçãodosist
emasócio-econômi
cointer
fer
enot rabalhoescolar
enorendimentodosal
unos.
3.
3–Quai
sosobj
ect
ivosdaEscol
a?
Proporci
onarascri
anças,osadol
escent
eseosj
ovensoacessoàf
ormação
cult
uraleci
entí
fi
ca;
Ao se apr opri
arem dos conheci mentos sistemati
zados cor respondentes às
disci
pli
nas do ensi no do pr i
mei r
o gr au e ao irem for mando habi l
idades
cognit
ivasepr át
icas(comoor aci
ocí
ni ológico,aanáli
seei nterpr
etaçãodos
fenômenossoci aise cient
ífi
cos,do pensament oindependent e e cri
ativ
o,a
observação,aexpr essãoor aleescr i
ta,etc.),osal
unosv ãoampl i
andoasua
compr eensão da natureza e da soci edade,adquiri
ndo modos de acção e
formando at i
tudes e convicções que os l evam a posicionar-se f
rente aos
probl
emasedesaf i
osdav i
dapr áti
ca.
Ao adquiri
rem um entendimento cr
ít
icodar eal
idadeat ravésdo estudodos
conteúdosescolar
esedodomí ni
odosmét odospel osquaisdesenvolvem as
capacidadescogni
ti
vasef ormam habil
idadesparael aborari
ndependentemente
os conhecimentos,os al unos podem expr essar de f orma elaborada os
conhecimentosquecor r
espondem aosi nter
essesmaj or
itár
iosdasociedadee
i
nserir
-seacti
vamentenela.
4ªUNI
DADETEMÁTI
CA
TEORI
ASEMODELOSDEENSI
NO
3.
1.CONCEITODEDI DÁCTICA:Métodos,Técni
caseEstr
atégi
asdeEnsi
no;Funções
Di
dáct
icasePri
ncí
piosDidáct
icos;
Object
ivosdeEnsi
no
A Didáct
icaestánoconj unt
odasDi scipl
inasTécnicasligadasàPedagogi
a.Sendo
assim,aDidáct
icaestudaat écnicadeensi noem todososseusaspectosprát
icose
operaci
onai
s,podendoserdef i
nida,numapr imei
rafase,como:atécni
cadeesti
mular
,
dir
igi
reencaminhar,
nodecursodeapr endi
zagem,aformaçãodohomem.
3.
1.1.
ADI
DÁCTI
CAGERALEADI
DÁCTI
CAESPECÍ
FICA
ADidácti
caGer alest
udaospri
ncí
pios,asnor
maseast écnicasquedevem r
egul
ar
qual
querti
podeensi no,par
aqual
querti
podealuno.El
adá- nosumav i
sãogeralda
act
ivi
dadedocente.
ADi dácticainv
esti
gaosf undament
os,condiçõesemodosder eal
izaçãodaI
nst
ruçãoe
doEnsi no.A el acabe:convert
erosobj ect
ivossócio-polí
ti
cosepedagógicosem
objecti
v osdeensino,selecci
onarcont
eúdosemét odosem funçãodesseobj
ecti
vos,
estabelecer os v íncul
os entra ensino e apr endi
zagem, tendo em v i
sta o
desenvol vi
mentodascapacidadesmentaisdosalunos.
ADi dácti
caEspecífi
caestudaosaspectoscient
íf
icosdumadet erminadadi
scipl
i
naou
faixadeescolar
idade.ADi dácti
caespecí
fi
caanalisaospr obl
emaseasdi ficul
dades
queoensi nodecadadi scipli
naapresent
aeor ganizaosmei oseassugest õespara
resolv
ê-l
os.Temoscomoexempl oasdidácti
casespecíf
icasdaslí
nguaseasdidácti
cas
específi
casdasciênci
as.
3.
1.2.ADI
DÁCTI
CAEASMETODOLOGI
AS
Exemplos:
1.Juízosder eali
dade(
Met
odol
ogi
a)–doi
smai
str
êssãoci
nco;acham-
sepr
esent
es
nasala30alunos.
2.Juí
zosdev al
or(
Didácti
ca)–osv
elhosmer
ecem onossor
espei
to;
ademocr
aci
aéa
melhorf
ormadegov er
no.
A part
irdesta di
fer
enci
ação,concluí
-se que podemos serMet odól
ogos sem ser
Di
dácti
cos;masnãopodemosserdi dácti
cossem sermet odól
ogos,poi
snãopodemos
j
ulgarsem conhecer
.O est
udodaMet odologi
aéi mport
anteporqueparaescolhero
Métodoadequadopreci
samosconhecerosmét odosexist
entes.
3.
1.3.OqueéDi
dáct
ica?
Éumadasdi scipl
inasdaPedagogiaqueest udaoprocessodeensi noatr
av ésdosseus
componentes– oscont eúdosescolares,oensi noeapr endizagem – par afor
mul ar
dir
ect
ri
zesorientadorasdaactiv
idadepr of i
ssi
onaldoPr of
essor.É,aomesmot empo,
umamat éri
adeest udofundamentalnaf ormaçãoprofi
ssionaldospr ofessor
eseum
meiodetrabalhodoqualospr ofessoresseser vem paradiri
giraact i
vi
dadedeensi no,
cujor
esul
tadoéaapr endi
zagem doscont eúdosescolar
espel osalunos.
3.
2. OSMÉTODOSDEENSI
NO
CONCEI
TOSBÁSI
COS
Estr
atégi a– éumapal avraempr estadadat erminologiami l
it
ar.Trata-
sedeuma
descrição dos mei os di sponívei
s pel o professor para atingi
r os obj ect
ivos
específicos.
Método– osi gnifi
cadoet imológicodapal avramét odoé:cami nhoasegui rpara
al
cançarum f i
m.O Mét odoi ndicaasgr andesl i
nhasdeacção,sem sedet erem
operacionalizá-
las.Assi m,oMét odoéum cami nhoquel evaatécertopont o.
Técnica– éaoper acionalizaçãodomét odo.Seum pr of
essor,porexempl o,quer
uti
li
zarum mét odoact i
vopar aatingirosseusobj ecti
vos,poderáoper aci
onali
zar
essemét odoat ravésdaut i
li
zaçãodasdi f
erentestécnicasdasdi f
erentestécnicas
dedinâmi cadegr upo.
Procediment os – modo de ef ectuaralguma coi sa.Consi st
e em descr everas
acti
vidadesdesenv olv
idaspel o professoreasact ivi
dadesdesenv olvi
daspel os
al
unos.
3.
2.1.OQUESÃOMÉTODOS?
Met
hodos-nal
í
nguagr
egasi
gni
fi
cacami
nhopar
a
Métodos– sãocaminhosqueapessoaut i
l
izaparaati
ngi
rcertosobj
ect
ivos.São
aspect
osdet
ermi
nadosdecomuni
caçãoent
reProf
essoreal
unos.
3.
2.1.
2.CLASSI
FICAÇÃODOSMÉTODOS
Em r
elaçãoaosMét
odosnov
osest
udar
emosossegui
ntes:
Mét
ododeTr
abal
hoIndependente
Mét
ododeEl
abor
açãoConjunta
Mét
ododeTr
abal
hoem Grupo
3.
2.1.
3.DESENVOLVI
MENTODECADAUM DOSMÉTODOS
1.MÉTODODEEXPOSI ÇÃOPELOPROFESSOR
Nestemét odoosconheci mentos,ashabi l
i
dadeseast aref
assãoapr esentadas,
expl
icadasedemonst r
adaspeloPr ofessor
.A acti
vidadedosal unosér ecepti
va,
embor anãonecessari
amentepassiva.
Aexposiçãol ógi
cadamat ér
iaébastantenecessár
iadesdequeopr ofessorconsiga
mobili
zaraact i
vi
dadeint
ernadoalunodeconcent r
ar-
seedepensarecombi necom
outr
ospr ocediment
os:di
álogo,
conversação,tr
abal
hodegr upo,et
c.
2.MÉTODODETRABALHOI NDEPENDENTE
Omét ododet rabalhoindependent
econsistedet arefasdiri
gidaseorientadaspel o
Professor,paraqueosal unosasresolvam demodor el
ati
vamenteindependent ee
cri
ador .
O aspect o maisi mportantedo trabal
ho independent eéact iv
idadement aldos
al
unos,qual querquesej aamodal i
dadedet arefaplaneadapel oProfessorpar ao
estudo indivi
dual.O t rabalho i
ndependente pode seradopt ado em qual quer
moment o da sequência da aula como:t ar
efa preparatóri
a,de assimi l
ação de
conteúdooudeel aboraçãopessoal.
3.MÉTODODEELABORAÇÃOCONJUNTA
Aelaboraçãoconjunt
aéumaf or
madei nter
acçãoacti
vaentr
eopr of
essoreos
al
unos visando a obtenção de novos conheci
mentos,habi
l
idades,ati
tudes e
convi
cções,bem comoaf ixaçãoeconsol
idaçãodeconheci
mentoseconv i
cçõesjá
adqui
ri
das.
4.MÉTODODETRABALHOEM GRUPO
O método det rabalho em gr upo consi
stebasicamenteem di st
ri
buirtemasde
est
udoi guai
soudi ferent
esagr uposfi
xosouv ari
áveiscompostosde3a5al unos.
Afi
nali
dadepr i
ncipaldotr abal
hoem grupoéobt eracooperaçãodosalunosentresi
nareal
izaçãodeumat arefa,Paraquecadamembr odogr upopossacont r
ibui
rna
apr
endizagem comum,énecessár ioquetodosestejam f
amili
ari
zadoscom ot ema
em est
udo.
3.
3.PRI
NCÍ
PIOSDI
DÁCTI
COS
3.
3.1.OquesãoPRI
NCÍ
PIOSDI
DÁCTI
COS?
1.Pr i
ncípi
odaunidadeent r
eInstr
uçãoeEducação
Estepr i
ncí
piobaseia-
senacompl exi
dadedodesenvol
vi
ment
odoindiv
íduoonde
todasassuasqualidadesestãol
igadasentr
esi
;afor
maçãodumaqual
i
dadebasei
a-
senaf ormaçãodeoutras.
Concl
usão: gar anti
r a compr eensi
bil
idade si
gni
fi
ca consi derar as
par
ti
cul
ari
dadesdosal unoseprepararaaquisi
çãodonovocont
eúdo,estrutur
ando
amatér
iaereact
ivandoonível
inici
aldosalunos.
3.Princípi
odeLigaçãoent r
eTeoriaePr át
ica
Éum princí
pior
elacionadocom oconhecimentoereconheci
mento.Auni
dadeteori
a
epráti
canoensi noéessenci alenecessári
aparaaaqui si
çãodosconheci
mentos
pr
ofundoseaplicáveis.
Apráti
caconsti
tuiabasepar aaaquisi
çãodat eor
ia.Ateori
aporsuavezconduzos
al
unospar aapráti
ca.
4.Pr incípi
odeuni dadeent r
eoconcretoeoabstract
ooudeVi suali
zação.
O conheci mento quenóspossuí mosdependedamanei racomo anal i
samosa
real
idade.O
homem sempr epartedoconcr etopar
aoabstract
o.
Oconcr et
onãosignificaidei
asapenas,mastodoomat eri
al:sala,cadei
ras,quadr
o,
giz,
liv
r ose/oumanuai s;queajudaedeter
minaaassimil
açãoporpar tedosalunos.
3.
4. FUNÇÕESDI
DÁCTI
CAS
3.4.1.Oquesão?
Sãoor i
ent
açõesparaoprofessordir
igi
rum pr
ocessocompl et
odeapr endi
zagem ede
aquisição das di
fer
entes quali
dades;são também finali
dades pedagógicas das
di
f erent
esetapasdoProcessodeEnsinoeAprendi
zagem (PEA).
1.Mot i
vaçãoouEst i
mul açãoouai ndapreparaçãoparaaApr endi
zagem -Nesta
função,opr of
essorcri
ainteresseenecessidadesdeaprendi
zagem nosal
unosedá
uma or ient
ação para os objecti
vos.Esta prepar
ação é f
eit
a umas vezes pel
o
professoreout r
asvezespel oaluno;exi
geapenaspoucot empomasédeext rema
i
mpor tânciaparaotrabalhocom anov amatéri
a.
2.TransmissãoeAqui si
çãodanovamat éri
a-aest r
utur
adi
dáct
icadanov
amat
éri
aé
deter
minada,sobret
udo,pelosseguint
esobject
ivos:
Aquisi
çãodosaber
Desenv ol
vi
mentodosaber -f
azer
Preparaçãodeconvicções
Desenv ol
vi
mentodocompor tamentodoaluno.
3.Consoli
dação -est afunção estáestr
ei t
ament el
igadaaot r
abal
hocom anov a
matéri
a.Paraaconsol i
daçãousam- sepr ati
camenteasf unçõesde repet
içãoe
exer
cit
ação.
Repetição -par a garant
ira fixação dos conheci mentos essenci
ais na
memór i
a;parar
eactivaronív
elinicial;parat
reinaramemór i
a;paracontrol
ar
adisponibil
i
dadedosaberadqui r
ido.
Exercit
ação-par af ormaredesenv olv
ercapacidades;paraaperfei
çoare
mecani zar par
cialmente habilidades e hábi tos e par a consol i
dar
indi
rectamenteosaber .
4.Si
stemat
izaçãodosconheci
mentos-sist
emati
zarépôrosconheciment
osnuma
or
dem,num sist
ema,numaestr
utur
a,segundoumasequênci
alógi
ca.Éclassi
fi
car
os pormenores da nova mat
éri
a em conexões.É int
egraras capaci
dades,as
habil
i
dades adquiri
das sempre mai s complexas. É formar e desenvolv
er
capacidadesehabil
idadesmentai
s.Nestafunção,oprofessorapl
i
caasr el
ações
entr
eocont eúdonovocom ojáconheci
do.
5.Apli
caçãodosconheci nentos
Aapl i
caçãoaj uda:
àfor maçãoeaodesenv olvi
mentodascapaci dadesehabi l
i
dades;
aconcr et
izareenr i
quecerosconceitos,teorias,l
eis,queosal unosadquirem no
processodeabst racção;
agener ali
zaresist ematizarosabereosaber -f
azer;querdizerqueosalunospodem
operari ndependent e,l
ivreedisponi
velmente,explicando,provocandoeav ali
ando
factosef enómenos;
af ormarcapaci dadescr i
ador
as,apli
cando o sabere o saber -f
azerem nov as
sit
uações;
arealizarumauni dadeent r
eTeori
aePr át
ica.
6.Cont
rol
oeAval
iação
OControloeaAv ali
açãosãof unçõesper
manentesei manent
esnoPEA.
Nocontrolo,oProfessordeveconhecersempreogr audasdif
icul
dadesdosalunos
nacompr eensãoem t odasasf asesdaaulae,devet ambém,anali
saronív
eldas
exi
gênciasdamat éri
aeoní v
el al
cançadopel
osalunos.
OCont rol
o:
orient
aosalunosàsmat éri
asessenciais;
promov eodesenv
olvimentoint
electualedali
nguagem dosal
unos;
regulaeeducaosalunosnoshábi t
osdeapr endi
zagem per
manenteeassí
dua
capacitaosal
unosaaplicarum auto-cont
rol
o.
AAvali
ação–éumacompar açãoev alor
izaçãodaquali
dadedosresul
tadosdosal
unos.
Com aaval
iaçãot
ambém oprofessorpodev al
ori
zaroseuprópr
iotr
abalho.
Com aavali
açãooPr
ofessor:
Inf
orma sobrea quali
dade do r
endi
mento do ensino eo ní
veldosr
esul
tados
adquir
idos;
Esti
mul apar
aasact
ivi
dadesdeaprendi
zagem dosalunos.
ASTÉCNI
CASEESTRATÉGI
ASAPLI
CÁVEI
SNOENSI
NOPRI
MÁRI
O
1.OPainel
2.OTrabal
hocom oQuadroPret
o
3.OTrabal
honoQuadr oPr
eto
4.ADramatização
5.OTrabal
hodeGr upo
OPAI
NEL
ComoMét odo:consi
stenar euni
ãodev ár
iaspessoasespecial
istasoubem
i
nformadasar espei
todedeterminadoassunto.Estasexpõem suasideiasdi
antede
assi
stentesoudum públ i
co,demanei r
ai nf
ormaloumesmopat roci
nado,pontosde
vi
stadivergent
es,massem ati
tudepolémica.
NoPai
nel
dev
ehav
erum coor
denador
,Component
esdoPai
nel
eAudi
tór
io.
OMÉTODODOPAINELapresentavár
iasmodal
i
dadesent
reel
asdest
acamos:
a)OPai
nel
Simples
b)OPai
nel
Simplescom rev
ezamento
c)OPai
nel
com i
nterr
ogadores
O PainelSi
mplesconst
adoCoor
denador
,dosComponent
esedoAudi
tór
io;
est
est
êm assegui
ntest
aref
as:
OCoor denador:
Abreasessão,apr esentaosComponent esdoPai nel,expli
cacomoser eal
izaráo
tr
abalho:
Expõeaquest ãoaosComponent esparadi scut
ir
em;cadaum dáoseupont ode
vi
stasobr eaquest ãoexposta.
Após a apr esent ação,ele pede a cooper ação dos Assi st
entes.Interr
ompe a
part
icipaçãodoscomponent espedindo-lhesqueescl areçam osseuspont osde
vi
stapar aumapossí velconclusão.
Em segui da,apresentaasconcl usõesparciai
squeser ãodi scut
idasportodos.
Nof inal,oCoor denadorf ar
áaapr eci
açãodost rabalhosquant oaocont eúdoe
compor t
ament odacl asseem v i
sta.
Se o assunt o do Pai nelforPr ograma,o pr ofessorpoder á marcarpr ova de
v
eri
fi
caçãodaapr
endi
zagem aseur
espei
to.
OPainelSimplescom Revezamento:est
amodali
dadeapli
ca-seem cl
assespouco
numerosaseconsi st
eem dividi
raclasseem doi
s,trêsouquat r
ogrupos,sendoos
mesmoscol abor
arem al
ter
nadamenteparaamesmaquest ão;
querdizer
,enquantoum
grupodespachaoudaassuasopi ni
ões,ooutr
osepõedeespectador.
O Painelcom Inter
rogadores:est
amodalidadeconstadeCoor
denadorede
ComponentesdoPainel,
deInterr
ogadoresedeAudit
óri
o/ouv
int
es.
OsI nt
errogadorespodem det r
êsaseisquepr opõem questõesadiscut
ir
em nomedoCoor denador
.
OsComponent espodem nãoserosal unosqueper t
encem àclasse,mas
osInterr
ogadoressãoosal unosquesãoi ndi
cadosporout r
oscolegasdo
grupo.São os mesmos al unos que el
aboram as questões a serem
apresentadas.
Est
amodalidadedesenvolve-sedaseguintemanei ra:
Opr ofessorapresentaot emaei ndicaassuasbi bli
ografi
asef ontesde
consulta;
Procura-sesaberseoscomponent essãoconv idadosouper tencem ao
grupo;
Estuda-seotemaquandoasquest õespr opostaspeloscomponent essão
organizadas;
Nodi amar cador eal
iza-seoPainelondeoCoor denador:abreasessão,
apresentaotema, apresentaoscomponent eseosi nter
rogadoreseindi
ca
normasaser em segui dasdur
anteot rabalho;
Cadai nterrogadorapr esent asuaquest ãoquedepoi sder euni dassão
discut i
daspel oscomponent esdoPai nel;
Dur anteot rabalho,osi nterrogadoresrecebem sugest õesdosaudi tór
ios
paraser em apr esent adasaoscomponent esdoPai nel;
Nof i
m,ocoor denadorper guntaaoaudi tórioset em mai sper guntasa
fazer;
Em segui da,cadacomponent edáumasí ntesedassuasi dei asedá
expl i
caçõesquej ul
guei ndispensáveis;
Par af i
nalizar,opr ofessorf aráaapr eciaçãodot r
abalhodamanei rajá
i
ndi cada;
Se o t ema f ordo pr ograma da di scipli
na do pr of
essor,est e poderá
promov erar ealizaçãodeumapr ovadeav ali
açãodaapr endizagem.
OPai
nel também podeserum equi pament odasal adeaul aqueseut i
lizaem v ez
deQuadr o Preto.É f eit
o com cascasdeár voreset ábuasl isaspi ntadasa ól eo
quei
madoseexi stirousi mpl esment equei mar.Além dest eexi st
eoPai nelpr oduzidona
fábr
ica.
Nestecontexto,oPaineléum materi
aldidácti
coqueseutil
izanasescolasr
urai
s
ondeháfal
tadequadr ospar aescr
ever
,podeusar -segeralment
egiz,mandiocasecae
carv
ãovegetalparaescrev
erquandooPai nelnãof orquei
mado.
OTRABALHOCOM OQUADROPRETO
O QuadroPr et
oéum mei odidáct
icoqueser v
epar aescrev erasi nf
ormações
essenciaisnasaladeaul aduranteoPr ocessodeEnsi noeApr endizagem (PEA).É
também um mat eri
albásicodoensi noei ndi
spensávelnopr ocessoeducat iv
o.Este
quadrot ambém poder eceberonomedeQuadr oMagnét i
co,estetipoéf ormadoduma
pint
uramol dur
adanumapar edeouf ormadodeferr
oem f ormarectangular.
Paraum trabal
hocor rect
ocom oQuadr oPreto,estedeveserdi vi
didoaomeioa
part
irdeci maparabaixo.
Opr
ofessorouoal
unoaoescr
everdev
eini
ciardeesquer
dopar
adi
rei
ta.
OQuadr
oPr et
oéut i
li
zadoem mui tasescol
asvistoque:
Permiteamel horv i
suali
zaçãodasi nformaçõesnel econti
dasparaos
alunosquesesent am nof undodasaladeaul as;
Permitevi
sualizarasinfor
maçõesessenci ais;
Possibi
li
taoPEA;
Possibi
li
taaosal unosadqui r
ir
em ashabil
idadesdaescri
ta;
Possibi
li
tat ambém o t rabal
ho do pr ofessor na t
ransmissão dos
conhecimentosaosal unos.
Permiteumaescr i
tasel
ectiva;
Permiteaprojecçãodei magem
OTRABALHONOQUADROPRETO
O QuadroPretoéum dosr ecur
sospedagógi
cosi
mpor
tant
esqueopr
ofessor
ut
il
izapar
aalcançarosobj
ect
ivosdaaula.
Vi
stoqueopr ofessorsempr
edeveusaroQuadroPret
oescr
evendo-
o,asua
l
i
mpezaeordenament
o, dev
eserumaconst
ant
eem t
odasasaul
as.
Oquadropret
odevesercombi nadocom outr
osmeiosdeEnsi
nodur
anteasua
ut
il
ização.Aletr
anoquadr o,devetertamanhoadequadodemodoqueosalunosda
úl
ti
maf il
apossalerper
fei
tamente.
Deformaaev i
tarer
ros,opr
ofessordev
epr
onunci
arcor
rect
ament
easpal
avr
as
nov
aseescr
evê-
lasnoquadro.
Noquadr
oopr
ofessorpodeel armapasesquemát
abor icos,
gráf
icosedesenhos.
Éaconselhávelparaousomai sapropr
iado,divi
diroquadr opr
etoem duas
partes(essadi
vi
sãopodeserment al
):
1ª)Daesquerdaparaadireit
aserãoconsignadososdadosessenciai
sdaaul a
ordenada e si
stematicament
e.Esses dados não serão apagados,a não serpor
premênciaabsolut
adoespaço;
2ª)Serão consi
gnados os dados secundár
ios,à medi
da que f
orhav
endo
necessidadedeespaçoparanovasanotações.
Aoentr
arnasaladeaul
aoprof
essordev
eapagaroumandarapagart
udo
o queficouescr
it
o naant
eri
orparaevit
arpossí
vei
sdist
racçõesdos
al
unos.
Aoprof
essori
ncumbe-l
hetercuidadodeescr ev
ernoquadr
odemanei
ra
l
egív
elecom tamanhosufi
cient
ement egrande,par
aqueosal
unosdos
úl
ti
mosbancospossam l
ersem dif
icul
dades.
Deveseev i
tarasobr
eposi
çãoeemaranhamentodeanotações,oudei
xar
rest
osdepal avr
asquandooquadr
opr etoforapagado,afim deevi
tar
confusões.
Dev em evit
ar-
seerros,pois,estespodem fi
xar
-sepri
nci
palment
enos
alunosf r
acos.A sugest
ãopr ovocadaporessaposi
çãodeer rospode
funcionarcomoagentefixador.Todososter
mosnov osdatasenomes,
dev
em serconsi
gnadasnoquadr
ocomot
ambém expl
i
cados.
Opr of
essornãodeveesquecer
-sedequeopódegi znassuasmãose
roupas é como o pó no rosto do sol
dado – num si
nalde que
desempenhoubem oseupapel.
Épr eci
sonãoesquecerqueoquadr opret
onãodev eserusadoparalongas
t
ranscr
ições,oumelhor
,épreci
sonãodaraul
atr
anscr
evendo-
atodanoquadr
o,oquea
t
ornadesinter
essant
eecansati
va.
Quandooprofessorest
iverescr
evendonoquadr
opr et
odev eevit
arcolocar
-se
tot
almentedecostasparaaclasse,encobr
indooqueesti
veraescrever
,demanei r
aa
evi
tarqueosalunosnãoacompanhem continuament
eoesti
versendoescri
to.
Recomenda-seaopr of
essornãocont i
nuarafal
arenquant
oest
iveraescr
ever,
de
maneir
aapr oporci
onar-
lhemaioroportuni
dadedeatençãoaoqueesti
veraescrev
erou
arepr
esentar,bem comoaosal unos,quepoderãoaprendermel
horoqueestiv
eraser
f
ocali
zadopelogiz.
Nãosãoaconselháveis,noentant
o,perí
odosmuit
olongosdesil
êncioporparte
doprofessor,pel
oque,dev ezem quando,devedaroardasuavoz,di
ri
gindoapalavra
aosalunos.Seoquatroforpr et
o,ati
ntausadanãodeveserbr
il
hant
e,par
anãoof uscar
avisão.Enfim,sejaqualforocol ori
do,oquadrodeveseropaco,poroso,l
avávele
aj
ustadoaosal unosaquesedest ina.
ADRAMATI
ZAÇÃO
ADramat
izaçãoéar eproduçãoouapresentaçãodeenunci
adosdeum textoem
for
madumacenaouai ndadr amaonde,existeumaper sonagem par
acadapartede
acordocom acronologi
adaCena.Émui t
oapl i
cávelnoEP1permit
indodest
emodoas
cri
ançasaf i
xar
em,aut i
li
zarem asestrutur
asl exi
cai
sdef ormaadesenvolver
em o
vocabul
ári
oem funçãodaexpr essãoor
al.
OTRABALHODEGRUPO
O Trabal
ho deGr upo éumaact ivi
dader eal
izadapel osalunosdumaf orma
i
ndependent esobaor i
entaçãodopr of
essorpodendoest esfor
margr uposdet rêsa
cincoel
ement os.Estetrabalhoajudaosal
unosadesenv olver
em assuascapaci dades
decooper açãoduranteoPr ocessodeEnsinoeApr endizagem,ajudamut ua,tr
ocasde
i
deiaset erum espíri
tocr í
ti
cosobr eoseupontodev ist
aedosout ros;saberaceitar
tantooêxitocomoof racasso,nasopini
õesprópr
ias.
Ogr upodi
scut
eot emaem estudoat
échegaraum pont
ocomum.Ot r
abal
hode
grupo exi
ge que a acti
vi
dade do gr
upo sej
a pr
ecedi
da de uma exposi
ção e/
ou
conver
saçãoint
rodut
ória.
Umav ezconcl
uídoot
rabal
ho,um alunodogrupoi
nfor
maat ur
maosr
esul
tados
dadi
scussãoepassa-seaumaconversaçãodir
igi
dapel
oprof
essor
.
5ªUNI
DADETEMÁTI
CA
PLANI
FICAÇÃO,
GESTÃOEAVALI
AÇÃODOPEA:
CONCEI
TOSEFUNÇÕES
5.
1.PLANI
FICAÇÃO:
5.
1.1.CONCEI
TODEPLANI
FICAÇÃODEENSI
NO
APl ani
fi
caçãoescol aréumaact iv
idadequeor ientaatomadadedeci sõesda
escolaedospr ofessor
esem r elaçãoàssi tuaçõesdocent esdeEnsinoeAprendizagem,
tendoem v i
staal
cançarosmel horesresultadospossí
v eis.
Porexempl o;Oquedev eor i
entarat omadadedeci sões?Quaissãoosrequisi
tos
aser em l
evadosem cont aparaqueospl anosdaescol a,deensinoedeaulasejam, de
facto,i
nst
rumentosdet rabalhopar aaintervençãoetransf ormaçãodareal
i
dade?
Ospr
inci
pai
srequi
sit
ospar
aaPl
ani
fi
caçãosão:
OsObjecti
v oseastarefas
AsexigênciasdosPlanoseospr ogr
amasof i
ciai
s
Ascondiçõesprévi
asdosal unosparaaAprendizagem
Ospri
ncípioseascondi çõesdoprocessodetransmissãoeassi
mil
açãoact
ivados
cont
eúdos.
Antesdedef ini
rmosoconcei to,vamosl erosegui ntetext odePaul oFreiresobre
aPl anifi
cação:" ti
nhachov i
domui tot odaanoi te.Hav iaenor mespoçasdeáguanas
partesmai sbaixasdot er
reno.Em cer toslugar es,at err
a,det ãomol hadat i
nhav i
rado
l
ama.Umasv ezes,ospésapenasescor regavam nel a,out ras,mai sdoqueescor regar,
ospésseaf undav am nal amaat éaci madost ornozelos.Er adi fíci
landar .Pedr oe
Antónioest avam at r
anspor tar,numacami oneta,cest oschei osdeCacaupar aosí ti
o
ondedev eri
asecar .
Em certaal turaper ceber am queacami onetanãoat rav essariaoat ol ei
roque
ti
nham pel af rente.Par aram,descer am dacami oneta,ol haram oat oleir
o,queer aum
problemapar ael es.At r
avessar am apéunsdoi smet r
osdel ama,def endi
dospel as
suasbot asdecanol ongo.Sent i
ram aespessur adol amaçal .Pensar am.Di scutir
am
comor esolveropr oblema.Depoi s,com aaj udadeal gumaspedr asedegal hossecos
deár vores,der am aot err
enoaconsi stênciamí ni
mapar aqueasr odasdacami oneta
passassem sem seent err
ar.
PedroeAnt ónioest udar am.Pr ocuraram compr eenderopr oblemaquet i
nham de
resolvere,em segui da,encont r aram umar espost apr ecisa.Nãoseest udaapenasnas
escolas.Pedr oeAnt óni oest udar am enquant ot rabalhav am.Est udaréassumi ruma
ati
tudesér ia ecur i
osadi antedeum pr oblema" .( Pil
etti,Cl audino ( 1997);Didácti
ca
Geral,
Edi t
oraÁt ica,sérieEducação)
Nest
al i
nhadei deiaspl anifcaréassumi
i rumaat i
tudesér i
aecuriosadiantedum
problema.Diante dum pr oblema eu dev o pr ocur
arr efl
ecti
rpara decidi
rquai s as
melhoresalternati
vasdeacçãopossí veispar aalcançardet er
minadosobj ecti
vosa
parti
rdumacer tareali
dade.
NoprocessodePl ani fi
caçãopr ocura-seresponderasseguintesperguntas:
Oquepr etendoal cançar?
Em quant otempopr etendoalcançar ?
Comopossoal cançari ssoquepr etendo?
Oquef azerecomof azer?
Quaisosr ecursosnecessár i
os?
O queecomoanal isarasituaçãoaf im dev er
if
icarseoquepr etendofoi
alcançado?
Assi
m,Pl
ani
fi
caçãoé:
Umataref
adocentequeincluit
ant
oapr evi
sãodasactivi
dadesdidácti
casem
ter
mosdasuaorganizaçãoecoordenaçãoem facedosobject
ivospropost
os,
quant
oasuarevi
sãoeadequaçãonodecor rerdoprocessodeensino.
Um meiopar
asepr ogramarasacçõesdocentes,mastambém um moment o
depesqui
saeref
lexãointi
mamenteligadoàavali
ação.
Um pr ocesso de raci
onal
ização,organi
zação e coordenação da acção
docente,art
icul
andoaacti
vidadeescol
areapr obl
emáti
cadocont ext
osocial
.
(Li
bâneo, DI
DÁCTICA,Cort
ezEditor
a-1994,S.Paulo).
5.
2.ELEMENTOSESSENCI
AISDOPROCESSODEENSI
NOEAPRENDI
ZAGEM
1.OBJECTI
VOS:
OsObjecti
vosconsistem numadescr
içãocl
aradosr
esul
tadosquedesej
amos
al
cançarcom anossaact
ividade.
I
mpor
tânci
adosObj
ect
ivosdeEnsi
no
SegundoMager :“
sev ocênãot em cer
tezaparaondev aipodeacabari ndopara
ondenãopr etendi
a.Assim,oPr ofessorpreci
sadet er
minardeiníci
ooqueoal unoserá
capazdefazernof i
naldaapr endizagem.Ai ssochama-sedefinirosObj ect
ivos.Seo
prof
essornãodef i
neosObj ecti
vos, nãopodeav al
i
ardemaneiraobj ect
ivaosr esul
tados
dasuaact i
v i
dadedeensi noenãot em condiçõesdeescolherospr ocedimentosde
ensi
nomai sadequados.
Ti
posdeObj
ect
ivos
1– Object
ivosEducaci
onaisouGerais– sãoproposiçõesgerai
ssobremudanças
compor
tamentai
sdesejadas.Sur
gem doestudodasoci edadecontempor
âneaedo
est
udosobreodesenvol
viment
odoalunoeosprocessosdeaprendi
zagem.
2–Obj ecti
vosI nst
ruci
onai
souEspecífi
cos–consist
em numamaiorespecif
icaçãodos
Objecti
vosGer aisenumaoperacional
izaçãodosmesmos.São,port
anto,proposições
específ
icas sobre mudanças no comportament
o dos al
unos,que ser
ão at i
ngidos
gradual
ment enoPEA.
Os Obj
ect
ivos Gerai
s e Especí
fi
cos,porsua v
ez podem r
efer
ir
-se aos domí
nios
Cogni
ti
vo,
Af ect
ivoePsi
comot or
.
a)Domínio Cogniti
vo– r efer
e-se à razão,à i
ntel
i
gênci
a e à memór i
a,
compreendendodesdesi mplesinf
ormaçõeseconheciment
osintel
ect
uai
s
atéi
deias,
princí
pios,
habi
l
idadesmentaisdeanál
i
seesínt
ese,
etc.
Porexempl o:
- I
nformarsobreospr i
ncipai
srecursosnaturais;
- Conhecerossí mboloseasr epresentaçõesut i
l
izadasem mapasecar t
as
geográfi
cas;
- Adquiri
rconheci
ment osbási
cossobr eocr esci
ment oevol
uti
vodohomem
- Conhecerospr i
ncí
piosessenci
aisenv ol
vidosnaApr endi
zagem.
a)Domíni
oAf ect
ivo–r
efer
e-seaosv
alor
es,àat
it
udes,àsapr
eci
açõeseaos
i
nter
esses.
Porexempl o:
- Cooperarpar aamanutençãodaor dem, daconservaçãoedoembel ezament
o
dacomuni dade;
- Valori
zarapessoahumana, ot
rabalhoindivi
dualecolecti
vo;
- I
nteressar-se em conheceros l ugares da comuni dade que at
endem as
necessidadesbási casdoshabi
tantes;
- Valori
zaraf unçãosoci
aldasdifer
entesi nst
it
uiçõesdacomunidade:Escol
as,
I
grejas,Sindicatoseoutros.
b)Domíni
oPsicomotor–r
efer
e-seàshabi
li
dadesoper
ati
vasoumotor
as,i
stoé,
àshabi
l
idadespar
amanipul
armater
iai
s,obj
ect
os,i
nstr
umentosoumáqui
nas.
Porexemplo:
- DesenharoMapadeMoçambi que;
- Constr
uirum barcodemadeir
a
- Moldarum bonecodebar r
o
- Di
rigi
rumamot oci
clet
a.
FunçõesdosObj
ect
ivosI
nst
ruci
onai
s
“AformulaçãodosObj ecti
vostem porfinali
dadecl
assifi
carpar
aopr of
essor
,nasua
própri
ament e,oucomunicaraout r
osasmudançasdesej adasnoaprendiz”(
Bloom.B.
S.I n Sal
danha);outr
af unção é:“or
ientaro professorna escolha dos demais
component es,porexemplo,embor aj
áv enham sendopensadosesel ecci
onadospel o
professordur ant
e a activi
dade de f
ormul ação de obj
ectiv
os,ser ão organizados,
sequencialment eem funçãodosobject
ivos,ouseja,ser
ãotrabalhadospeloprofessore
pelos alunos na medi da em que forem um r ecurso i
ndispensávelparal ev arao
compor tament ofinalpr
evist
o.Omesmoocor r
ecom asexper i
ênciasdeaprendizagem
ecom opr ocessodeAv ali
ação”(I
dem ).
Comodef
ini
rosObj
ect
ivosI
nst
ruci
onai
s?
Para def
ini
rosObj
ect
ivosI
nst
ruci
onai
s,Rober
tMagersuger
eassegui
ntes
nor
mas:
a)OsObjecti
vosdevem r
efer
ir
-seaoscomportamentosdosal
unosenãoaos
dosprofessor
es.Pori
sso,ini
cia-
seafor
mul açãodasegui
ntemanei
ra:“
O
al
unoaof i
naldocur
so(uni a)dev
dadeouaul erá…”.
b)OsObj ect
ivosdev em indicarcl arament eai ntenção do Pr of
essorenão
podem darmar gem amui tasi nterpretações.Porexempl o:osv er
bosque
permitem mui t
asinterpr
etações:compr eender,saber ,ent
ender,desenvolv
er,
aprender,melhora,aperfei
çoar ,julgar,conhecer ,adqui ri
ref amil
iari
zar-
se.E
osv erbosqueadmi tem poucasi nterpretaçõessão:i denti
fi
car,dif
erenci
ar,
escrever,r
esolver
,compar ar,enumer ar,contrastar,just
ifi
car,
escolhercri
ti
car,
verbal
izar,di
sti
nguir,
construir
,sel eccionarel ocalizar.
Noent ant
o,dev eficarcl
aroqueospr imeir
osverbostambém podem ser virpar
a
af ormulaçãodeobj ecti
vosdesdequei ndiquem comoessaapr endizagem v aiser
i
dent i
fi
cadaour econhecidanocompor tamentodoaluno.Vejamososegui nteobjecti
vo:
“levarosalunosaconhecerosf act
osbási cosrel
ati
vosàsaúdeeàdoença” .Este
objecti
voémui tovago, poi conhecerf
s, act
ospodedarmar gem amuitasinterpr
etações,
taiscomo: memor i
zarbonspr ecei
tosdeprotecçãoàsaúde,lembr
arnomesdedoenças,
l
embr arsintomasdedoenças, di
sti
ngui
rsintomadecausa,etc.
c)Osobj ecti
vosdev em especifi
caroqueoal unodever eali
zar.Paraver
ifi
carse
oobj ecti
voatendeaest acaracter
íst
ica,devemosf azerasegui ntepergunta:
quef aráoal unopar ademonst rarqueal cançouoobj ect
ivo.Seoobj ecti
vo
respondeaest aper gunta,el
eestábem enunci ado.Oobj ectiv
oacima,por
exempl o,poderi
aserdef ini
dodasegui ntemaneira:levaroal unoaidenti
fi
car
asdoenças,seussi ntomasesuascausaseadopt arhábitosdehi gi
enee
ali
ment açãosaudáv eis.
d)Osobj ectiv
ospodem est abelecertambém condições(tempo,usoounãode
i
nst r
ument os,li
vroseout r
osr ecursos)em queoal unodev er
ádemonst r
ar
sercapazder eal
izar–nof i
naldocur so,daunidadeoudaaul a–oqueest á
previst
o no obj ecti
vo.No exempl o aci
ma,o obj ectiv
ot eri
a a segui
nte
formulação: aofi
naldeum trabalhodepesquisa,conduzidonasaladeaula,o
alunodev erásercapazdeident i
fi
carasprinci
paisdoençascontagi
osas,seus
si
ntomasesuascausas,al
em deadopt
arhábi
tosdehi
gieneeal
i
ment
ação
saudáv
eis.
e) Paraque,fi
quem aindamelhorenunciados,osobject
ivospodem especi
fi
car
ogr audeper fei
çãoqueseesper adoal uno.Porexemplo:Aof i
naldeum
trabal
hodepesqui sa,r
eal
i
zadonasal adeaul a,oalunodeverásercapazde
identi
fi
car80%dedoençascont agiosas,suascausaseseussi ntomas,al
ém
deadopt art
rêsnovoshábi
tosdehigieneeal i
mentaçãosaudáveis.
2.CONTEÚDOS:
Estesconj
untossãoexpressosnospr ogr
amasof ici
ais,nosli
vrosdi
dáct
icos,nos
pl
anosdeensinoedeaul
a,nasat i
tudeseconvicçõesdopr of
essor
,nosexer
cíci
os,nos
métodosefor
masdeorganizaçãodeensino.
OsCont eúdosret
ract
am aexperiênciasocialdahumanidadenoqueser ef
erea
conhecimentosemodosdeacção,t r
ansf ormando-
seem inst
rumentospel
osquaisos
al
unosassimi l
am,compreendem eenfrentam asexi
gênci
asteóri
caseprát
icasdavi
da
social
.
OsCont eúdosconst it
uem oobj ectodemedi açãoescol arnoPEA,namedi daem
que a assi milação e a compr eensão dos conheci mentos e modos de acção se
conv ert
em em i deaissobreaspr opr
iedadeser el
açõesf undamentai
sdanat ur
ezaeda
sociedade,f or
mandoconv icçõesecr it
éri
osdeor ientação dasopçõesdosal unos
fr
enteàsact i
vi
dadest eóri
casepr áti
caspostaspel avidasocial
.
Apósi stopode- seconcluirque:oscont eúdosdeEnsi nocompreendem asmatéri
as
nas quai s são si st
emat i
zados os conheci ment os,f or
mando a base par a a
concr et
izaçãodeobj ecti
vos.
Car
act
eri
zaçãodosEl
ement
osquecompõem osCont
eúdosdeEnsi
no
1º)OsConheciment
ossistemat
izados,quesãoabasedaInst
ruçãoedoEnsino,
os
obj
ect
os de assi
mil
ação e meioindispensáv
elpar
a o desenv
olvi
mento gl
obalda
per
sonal
i
dade.
2º)Ashabil
idadessãoqual
idadesint
elect
uai
snecessári
asparaaacti
vidademental
no processo de assi
mil
ação de conheciment
os;os hábitos são modos de agir
rel
ati
vamenteautomati
zadosquetornam maisef
icazoestudoacti
voeindependent
e.
Háhábit
osquepr
ecedem habi
l
idadeseháhabi
l
idadesqueset
ransf
ormam em
hábi
tos.
3º)Asat i
tudese conv cções r
i efer
em-sea modosdeagi r,desent i
rede se
posici
onarfrenteatarefasdav idasoci al.Or
ientam atomadadedeci sõespessoais
fr
enteasituaçõesconcretas.Asat i
tudeseconv icçõesdependem dosconhecimentos;
eosconheci mentos,
porsuav ez,influem naformaçãodeat i
tudeseconvicções,
assim
comoambosdependem decer t
oní veldedesenvolvi
mentodascapacidadesment ai
s.
3.MÉTODOS:
OMétododeEnsinoésempredeter
minadoem f unçãodosobj ecti
vos,cont
eúdose
condi
çõesconcr
etaspar
aaaprendi
zagem.Eletambém i nf
luenci
aosobj ecti
vos.Como
vi
mosanteri
ormenteométodoéum meioparaalcançarofim deensino.
4.ACONDI
ÇÃOCONCRETAPARAAAPRENDI
ZAGEM:
5.OPROFESSOREASSUASACTI
VIDADES:
Aact ivi
dadedopr ofessorcar act
eriza-seporserment alepr áti
ca.Nasuaact iv
idade
ment al,o professorest abel ececom ant ecipação aquilo quev aicontri
bui
rpar ao
al
cancedosobj ecti
vosdeensi no,atravésdepr eparaçãoepl ani
ficaçãodasaul as.É
nessapr eparaçãoqueopr ofessorfazaanál isedopr ogramadeensi noerefl
ectesobre
ot ipodeaul a,ti
podeal unos,cont eúdos,mei osdeensi no,etc.Énopr ocessode
preparaçãoqueopr ofessorf azousodopr ogramadeensi no,consultaumasér iede
l
ivros,i ncl
uindo manuai s de or i
entações met odológicas par a sustent
ar a sua
pl
ani f
icaçãodeaul as.
6.OSALUNOSEASSUASACTI
VIDADES:
Osalunosadqui
rem eassi
mil
am cont
eúdosdeapr
endi
zagem r
eal
i
zandov
ári
as
acções.Especi
fi
camente:
Compr eender,
fixar,
gravar
,memor
izar
;
Repeti
rer esumir;
Sist
emat i
zareintegrar
;
Exerci
tareapli
car .
BI
BLI
OGRAFI
A
DOMI
NGOS,
AnaMari
aatAll
.UmaFormaDeEst rut
urarOEnsi
noea
Apr
endi
zagem.Li
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izont
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ção,Li
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