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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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Emissão: 02/02/2017
Título do Documento: Avaliação fisioterapêutica neonatal
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I. AUTORES

• Elisete Mendes Carvalho


• Margareth Gurgel de Castro Silva

II. INTRODUÇÃO

Os recém-nascidos internados em Unidades neonatais estão sob risco de desenvolver


disfunções respiratórias, osteoarticulares ou do neurocomportamento, necessitando de assistência
fisioterapêutica para prevenção, tratamento e encaminhamentos que possam vir a demandar.
Desta forma, o fisioterapeuta dispõe de recursos e técnicas específicos para esta população,
respeitando as peculiaridades anatômicas de fisiológicas do paciente no período neonatal e
prematuro. Previamente a qualquer intervenção fisioterápica, o neonato deve ser submetido a uma
avaliação criteriosa, o que possibilita o profissional traçar seu plano de assistência de forma segura,
individualizada e pautada no seu conhecimento da funcionalidade do recém-nascido e nos
instrumentos disponíveis na literatura.

III. CRITÉRIO DE INCLUSÃO

• Recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva ou de cuidados intermediários


neonatais com risco para distúrbios do desenvolvimento neuropsicomotor.
• Recém-nascidos com distúrbios respiratórios e/ou osteoarticulares.
• Recém-nascidos de baixo peso ou prematuros internados nas unidades de terapia intensiva
neonatal ou unidades de cuidados intermediários convencionais.

IV. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO

• RNPT <72 horas de vida sem indicação de assistência fisioterapêutica.


• RN instável clínica e hemodinamicamente.

V. CONDUTA

1. Consultar o prontuário do recém-nascido para obter dados de identificação, antecedentes,


história da doença atual e motivo da internação.
2. Na vigência da impossibilidade de verificar o prontuário antes do atendimento, como por
exemplo em casos de urgência, solicitar os dados da condição clínica do recém-nascido com
a equipe.
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3. Checar sinais vitais no plano de cuidados registrados pela equipe de enfermagem ou por meio
de equipamentos de monitorização.
4. Realizar avaliação fisioterapêutica conforme detalhamento abaixo:
4.1. Avaliação respiratória:
• Frequência respiratória; ritmo respiratório; expansibilidade torácica e simetria;
• Tipo de tórax e sinais de desconforto respiratório, conforme Boletin de Silverman-
Andersen (anexo 1);
• Padrão respiratório;
• Ausculta pulmonar;
• Oximetria de pulso;
• Secreção pulmonar: presença, aspecto e quantidade;
• Presença de drenos: local, oscilação, débito e aspecto;
• Necessidade de suplementação de oxigênio: tipo de equipamento utilizado e aporte
necessário;
• Necessidade de suporte ventilatório invasivo e não invasivo: equipamento utilizado,
modalidade e parâmetros ventilatórios.
4.2. Realizar inspeção geral:
• Pele e presença de lesões;
• Presença de sondas, cateteres e acessos venosos;
• Tônus e trofismo muscular;
• Uso de órteses, próteses e meios de contenção;
• Presença de sinais de dor.
4.3. Avaliar os reflexos identificando adequação para e idade de surgimento e desaparecimento
do mesmo.
4.4. Avaliar déficits motores e limitações articulares, presença de malformações, posturas
inadequadas.
4.5. Avaliar alterações de sensibilidade, quando necessário.
4.6. Realizar avaliação Neurocomportamental por meio da escala de Dubowitz-Dubowitz (anexo
2).

5. Registrar em prontuário o resultado da avaliação, referindo possíveis alterações e plano de


intervenção sugerido.

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VI. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso:


Método Canguru – Manual Técnico. 2 ed. Brasília, 2011.
2. BRAZELTON, T.B.; NUGENT, K. The Neonatal Behavioral Assessment Scale. Mac Keith
Press: Boston, 2011.
3. SARMENTO, GJV. Fisioterapia respiratória em Pediatria e Neonatologia. 2 ed. Barueri, SP:
Manole, 2011.
4. Dubowitz L, Mercuri E, Dubowitz V. An optimality score for the neurologic examination of
the term newborn. J Pediatr 1998;133: 406-16.

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ANEXOS

ANEXO 1 – BOLETIM DE SILVERMAN-ANDERSEN

ANEXO 2 – AVALIAÇÃO NEUROCOMPORTAMENTAL DE DUBOWITZ

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