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1 – a) A afinidade eletrônica é maior para os elementos superiores e da direita e

menor para os inferiores e da esquerda. Ela cresce de baixo para cima em um


mesmo grupo, ou do nível 7 para o 1, e da esquerda para direita em um mesmo
nível.
A afinidade eletrônica é afetada pelo raio atômico pois para os elementos com
maior afinidade eletrônica, quanto menor o raio atômico, menor é o número de
camadas e maior é a força de atração entre núcleo e elétron, sendo menor a
blindagem do átomo contra outros elétrons. Além da energia de ionização ser
maior para esses elementos, ou seja, a energia para retirar o elétron de valência
é muito alta. Nesse caso, é mais vantajoso e mais fácil ganhar elétrons do que
perde-los. Por outro lado, os elementos químicos de menor afinidade eletrônica
possuem maior raio atômico, com uma blindagem maior contra elétrons externos
e a energia de ionização deles é menor, ou seja, é mais fácil de perderem
elétrons do que de ganharem.
b) A eletronegatividade é maior para os elementos superiores e da direita e
menor para os inferiores e das direita. Ela cresce em um mesmo grupo de baixo
para cima, ou dos níveis inferiores para os superiores, e da esquerda para a
direita em uma mesma camada.
O raio atômico, a energia de ionização e a afinidade eletrônica afetam a
eletronegatividade. Quanto menor o raio atômico, maior é forca de atração do
núcleo com os elétrons e quanto maior é a energia de ionização, mais difícil fica
retirar o elétron da camada de valência, isso junto a uma afinidade eletrônica
grande, faz com que os átomos dos elementos da parte superior e direita da
tabela prefiram ganhar elétrons. Por outro lado, os elementos da parte inferior e
esquerda da tabela preferem perder seus elétrons por terem um grande raio
atômico em que os elétrons de valência ficam distantes do núcleo, uma baixa
energia de ionização pois devido ao tamanho do seu raio atômico é mais fácil
perder elétrons e possuem baixa afinidade eletrônica, sendo desvantajoso ao
átomo ganhar elétrons.
2 - a) arseneto de magnésio: Mg3Ar2
b) sulfeto de índio (III): In2S3
c) hidreto de alumínio: AlH3
d) telureto de hidrogênio: H2Te
e) fluoreto de bismuto (III): BiF3
3 - Apesar dos dois terem arranjos semelhantes quando ligados ao Cl-, o raio
atômico do íon Li+ é menor do que o raio atômico do íon Rb+. Dessa forma,
como a energia de rede é relacionada à força de atração entre íons, ela é
inversamente proporcional à distância entre os íons. Assim, como a distância
entre os íons de LiCl é menor do que entre os íons de RbCl, eles estão mais
fortemente ligados possuindo uma energia de rede maior do que a do cloreto de
rubídio.
4-

5 – O composto iônico CuO tende a ter maior energia de rede pois o raio
atômico do íon Cu2+ é o menor em relação aos demais íons citados e como a
energia de rede é relacionada à força de atração entre íons, ela é maior quanto
menor é a distância entre os núcleos dos dois íons.

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