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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE
HABITAÇÕES
Produto Elaborado para:
Secretaria Nacional de Habitação/ Ministério do Desenvolvimento Regional
Elaborado por:
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT
Laboratório de Conforto Ambiental, Eficiência Energética e Instalações Prediais
Coordenação:
Letícia Oliveira (GIZ)
Phiilipp Hoeppner (GIZ)
Diagramação:
Adriana Camargo de Brito (IPT)
Revisão:
Daniel Wagner, Jéssica Gama, Letícia Oliveira, Philipp Hoeppner (GIZ)
Marina Oliveira, Rhaiana Santana (SNH)
Este produto foi elaborado no âmbito do projeto Eficiência Energética no Desenvolvimento Urbano Sustentável, com foco em
habitação social (EEDUS), fruto da cooperação técnica entre a Secretaria Nacional de Habitação (SNH) do Ministério do
Desenvolvimento Regional e o Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha por meio da
Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
Ilustrações: as ilustrações constantes neste documento, que não possuem indicação de crédito, foram obtidadas do banco de dados de
imagens Canva.com.
Elaborado por
Prefácio
Secretaria Nacional da Habitação
Mais que um abrigo, a moradia adequada deve ser compreendida nas suas
dimensões física, urbanística, fundiária, econômica, social, cultural e
ambiental, conforme preconiza a Política Nacional de Habitação.
Arnd Helmke
Diretor do Projeto EEDUS – GIZ
Siglas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and Air-
Conditioning Engineers
EEDUS Eficiência Energética no Desenvolvimento Urbano
Sustentável
FAU-USP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
de São Paulo
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo
ISO International Organization for Standardization
IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change
LABEEE Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da
Universidade Federal de Santa Catarina
MDR Ministério do Desenvolvimento Regional
SNH Secretaria Nacional de Habitação
Eficiência energética de habitações
Porcentagem maior e menor das horas do ano na faixa de conforto térmico dos casos
otimizados da casa térrea em comparação com a porcentagem de horas em conforto da
13 referência nas oito Zonas Bioclimáticas. 37
Maior e menor custo total obtido em 50 anos do ciclo de vida da habitação térrea considerando
casos otimizados e o custo da habitação de referência (R$) nas oito Zonas Bioclimáticas
14 Brasileiras. 38
07 Variáveis de projeto recomendadas para casas térreas geminadas otimizadas nas Zonas 1 a 4. 40
08 Variáveis de projeto recomendadas para casas térreas geminadas otimizadas nas Zonas 5 a 8. 41
03 Adequação Climática 14
04 Conceitos Gerais 18
05 Diretrizes de Projeto 26
07 Considerações Finais 51
08
Eficiência energética de habitações
Referências 52
01 Sobre o Guia
Este guia faz parte do projeto “Eficiência Energética no
Desenvolvimento Urbano Sustentável" (EEDUS), projeto de
cooperação técnica entre a Secretaria Nacional de
Habitação (SNH) do Ministério do Desenvolvimento Regional
em parceria com o Ministério Federal da Cooperação
Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha por
meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale
Zusammenarbeit (GIZ).
10
02 Eficiência Energética
de Edifícios
O consumo de energia em edificações
está relacionado à necessidade humana de
obter condições ambientais adequadas ao
Globalmente, os seu bem estar. A edificação faz o papel de
abrigo, protegendo o homem de
edifícios consomem intempéries. Se o abrigo por si só não é
da ordem de 35% da capaz de proporcionar as condições
mínimas, as pessoas buscam outras
energia disponível e soluções, que geralmente, implicam em
consumo de energia.
correspondem a A energia é usada para iluminar, aquecer
ou resfriar recintos, preparar ou conservar
38% das emissões alimentos, para aquecer a água utilizada na
11
Caso nada
seja feito
Isso impõe a essas pessoas a
exposição prolongada em
ambientes em condições térmicas
As consequências do aquecimento inadequadas, prejudicando sua
global no clima mundial qualidade de vida em longo prazo e
acarretarão em um aumento mais agravando as diferenças entre as
significativo no consumo de classes sociais.
energia elétrica para climatização
de ambientes, agravando ainda
mais a situação ambiental.
Aumentar a
As crises energéticas e hídricas
nacionais colocarão o Brasil em
eficiência dos
uma situação crítica, afetando de edifícios,
modo negativo tanto o
crescimento do país quanto a vida
principalmente a
cotidiana das pessoas, energética, é
especialmente as mais
vulneráveis. praticamente uma
Enquanto o aumento pela demanda
exigência.
por climatização de recintos pode
ser mais bem equacionado por
Eficiência energética de habitações
sistemas de climatização.
Para tanto, o papel do projeto
arquitetônico e da atuação dos
arquitetos é fundamental.
12
O que fazer?
13
03 Adequação Climática
O comportamento térmico de uma habitação sem
sistemas de climatização depende majoritariamente das
trocas de calor que ocorrem entre sua envoltória
(fachadas, cobertura e pisos) e o ambiente exterior.
14
O papel do
projeto O conceito de inércia térmica de
ambientes pode ser explicado
Para que o projeto de uma habitação tendo como referência o perfil
seja adequado aos climas diário das temperaturas do ar
predominantemente quentes, devem interior e exterior (AKUTSU, 1983).
ser considerados os itens a seguir:
Ar exterior
A combinação de todos esses 20
elementos irá determinar a inércia
térmica dos ambientes, que Figura 1
interfere diretamente na sensação Perfis diários das temperaturas do ar exterior e interior
de conforto térmico do usuário da de um ambiente habitacional com alta inércia térmica
em um dia típico de verão na cidade de São Paulo.
edificação. Observa-se um amortecimento significativo da
amplitude diária do ar interior em comparação com a
amplitude diária do ar exterior. Ilustração: Adriana C.
Brito.
10
15
Em regiões com clima quente e
seco, com alta amplitude diária da
temperatura do ar e radiação solar
intensa, é importante projetar
habitações com alta inércia térmica.
Em linhas gerais, isso implica em
usar:
Figura 3
Exemplo de grupo de edificações antigas em local
com clima quente e seco. Observar arquitetura
compacta com elementos pesados, corredores
sombreados.
Fonte: banco de fotos Canva.com.
16
Por outro lado, ambientes com baixa
inércia térmica são aqueles nos quais os
perfis diários das temperaturas do ar
interior e exterior são da mesma ordem de
grandeza (Figura 4). Nesse caso, as
condições ambientais internas
acompanham as variações que ocorrem no
ambiente externo, ou seja, há um
amortecimento pouco significativo da
amplitude diária do ar interior em relação à
amplitude do ar exterior. Ambientes com alta inércia
térmica nesses locais podem
Em locais com clima quente e úmido, com aumentar a sensação de
baixa amplitude diária da temperatura do desconforto do usuário.
ar e radiação solar intensa é importante ter De modo geral, em regiões com
recintos com menor inércia térmica. clima quente e úmido, podem ser
adotadas soluções como:
Figura 4
40
elementos construtivos
Perfis diários da temperatura do ar exterior e interior leves;
de ambiente habitacional com baixa inércia térmica
ambientes com janelas
em um dia típico de verão na cidade de São Paulo. O
ambiente interno acompanha o comportamento do amplas para ventilação;
ambiente externo. Ilustração: Adriana C. Brito aberturas em faces opostas
para promover ventilação
cruzada;
sombreamento de aberturas;
Amortecimento
30
sombreamento da edificação
por beirais ou vegetação;
Ar interior uso de materiais isolantes
térmicos na cobertura;
cores claras nos
acabamentos externos.
Eficiência energética de habitações
Figura 5
Exemplo de habitação em local com clima quente e
úmido. Observar elementos de sombreamento de
aberturas e aberturas em fachadas opostas.
Fonte: banco de fotos Canva.com.
17
10
04 Conceitos Gerais
A seguir são apresentados conceitos
complementares que incluem características
térmicas de elementos construtivos, conforto
térmico humano, zoneamento climático e
métodos de avaliação do desempenho térmico de
habitações constantes em normas técnicas
brasileiras, para auxiliar o entendimento das
diretrizes de projeto apresentadas no item 5.
Propriedades
térmicas
A Transmitância Térmica indica a propriedade de
isolamento térmico de um elemento construtivo
como uma fachada, uma cobertura ou um piso.
Elementos com alta transmitância térmica
transmitem mais calor em comparação com outros
com baixa transmitância térmica.
18
Quanto à Emissividade de
superfícies, trata-se da quantidade Uma subcobertura
de calor que uma superfície emite aluminizada pode ser instalada
por radiação em relação à emissão sob as telhas de uma
de calor proporcionada por um
corpo negro na mesma
edificação, com sua face
temperatura. Um corpo negro tem aluminizada voltada para
emissividade próxima de 1. baixo, para que fique mais
protegida e possa ter maior
Quanto maior for a emissividade de
uma superfície, maior é a durabilidade.
quantidade de calor que ela emite
por radiação. A maioria dos
componentes construtivos
utilizados na construção civil tem
emissividade alta, da ordem de 0,9.
Subcoberturas aluminizadas
em telhados podem, em
Eficiência energética de habitações
19
A Capacidade Térmica de um Em paredes com material
componente está relacionada à sua
isolante térmico, deve-se
inércia térmica e corresponde ao
produto do calor específico do material
atentar para a posição da
pela sua massa , expressa em (kJ/m².K) camada desse material. Quando
na Norma NBR 15575 (ABNT, 2021). colocado na face interna da
parede, o material isolante
A Capacidade Térmica indica a
térmico reduz a Capacidade
quantidade de calor necessária para
elevar de 1 K ou 1 °C a temperatura de 1 m² Térmica da Parede. Nos
do componente. Como a maioria dos cálculos dessa grandeza (NBR
materiais de construção convencionais 15575, 2021) são desprezadas as
apresentam calor específico da mesma camadas de outros materiais
ordem de grandeza, paredes mais
posicionadas após a camada de
espessas apresentam maior capacidade
térmica. isolante (Figura 9).
Figura 9
Exemplo de parede dupla com
tijolos cerâmicos maciços na face
externa e blocos cerâmicos
vazados na face interna, com
material isolante térmico no meio.
Para o cálculo da Capacidade
Figura 8 Térmica é desprezada a camada
com tijolo cerâmico maciço. Fonte:
Parede de tijolos cerâmicos maciços
banco de fotos do Canva.com
assentados na maior direção e parede de
chapa cimentícia e placa de gesso para
drywall. Ilustração: Adriana C. de Brito.
20
A Absortância à radiação solar indica a Superfícies com
quantidade de radiação solar absorvida por uma baixa absortância à
superfície em relação à quantidade total de
radiação incidente. Quanto maior a absortância,
radiação solar em
maior a parcela de radiação solar que será superfícies podem
absorvida pelo elemento construtivo, podendo
proporcionar maior aquecimento do ambiente.
contribuir para a
redução dos ganhos
A absortância depende de fatores como a cor da
superfície. Geralmente, cores claras costumam
de calor pela
ter baixa absortância, da ordem de 0,3, envoltória da
enquanto cores escuras possuem absortância
edificação, ou vice
acima de 0,7.
versa.
Alterações na absortância à radiação solar de
uma superfície proporcionam um efeito mais
significativo no comportamento térmico de
elementos com baixa capacidade térmica (leves)
ou com alta transmitância térmica (pouco
isolantes).
14
21
Conforto
térmico
22
Zoneamento
Climático
O Zoneamento climático,
indicado na Figura 10,
apresentado na norma NBR
15220 (ABNT, 2008) é baseado
nas Cartas Bioclimáticas de
Givoni.
As Cartas Bioclimáticas
delimitam condições Figura 11
climáticas de Zoneamento apresentado na norma NBR
15220 (ABNT, 2008). Imagem obtida de
estratégias de projeto
Rio de Janeiro - Zona 8
adequadas ao clima do
local.
23
Avaliação de
desempenho térmico Basicamente, a habitação de
referência é simulada com a
mesma geometria da habitação
avaliada, porém, com
A norma NBR 15575 trata da características padronizadas, que
avaliação do desempenho térmico correspondem a:
de habitações com base no Paredes e lajes de concreto
zoneamento da norma NBR 15220. com 10 cm de espessura;
Telhado em telhas de
O “Procedimento Simplificado” fibrocimento;
considera os parâmetros mais Cores médias em superfícies
significativos que influenciam externas;
diretamente na inércia térmica dos Área envidraçada de 17% da
ambientes, que são: área de piso para dormitórios e
Isolação térmica da cobertura salas e 45% da área de janelas
(Transmitância Térmica - U); para ventilação;
Potencial de inércia térmica Sem elementos de
das paredes externas sombreamentos de aberturas.
(Capacidade Térmica - C e
Transmitância Térmica - U). A habitação avaliada pode ser
Valores limites para a área simulada com as características
envidraçada nas fachadas em especificadas no projeto, em
função do tipo de vidro e relação aos elementos
presença de elementos de construtivos, área envidraçada e
sombreamento. dispositivos de sombreamento.
utilizar o “Procedimento de
simulações computacionais”, no
qual o desempenho térmico da
habitação é avaliado em
comparação com o desempenho
de uma habitação de referência
(Figura 12). Figura 12
Habitação de referência e habitação
avaliada. Ilustração: Adriana C. de Brito
24
O desempenho térmico da habitação
avaliada pode se enquadrar em um
dos três níveis possíveis:
Mínimo
Intermediário
Superior
25
05 Diretrizes de projeto
A seguir são apresentadas diretrizes gerais de projeto
para habitações brasileiras apresentarem melhor
desempenho térmico e maior eficiência energética,
com base no disposto nas normas NBR 15220 e NBR
15575, complementadas por outros documentos, como
os citados no item 1 do presente guia, incluindo
questões relacionadas ao ciclo de vida da habitação e
custo benefício das alternativas de projeto. Vale
ressaltar a importancia de se considerar ainda questões
relacionadas ao microclima do local em que será
construída uma edificação, que não são contempladas
neste guia.
Zonas Bioclimáticas 1 e 2
Essas Zonas têm condições de verão ameno e inverno
mais rigoroso, demandando o uso de sistemas de
condicionamento térmico para o aquecimento dos Para que as habitações
ambientes. Por exemplo, Curitiba - PR está localizada tenham um
na Zona 1 e, Santa Maria - RS, na Zona 2. Por desempenho térmico
apresentarem alta amplitude térmica diária são
mínimo aceitável, a
recomendadas as seguintes alternativas de projeto:
norma NBR 15575 (ABNT,
Edificação com alta Inércia Térmica; 2021) estabelece, no
Cobertura com forro e isolação térmica; procedimento
Paredes com alta Capacidade Térmica e baixa simplificado de
Transmitância Térmica; avaliação, que sejam
Eficiência energética de habitações
26
Tabela 1 Z1 e Z2
Zona Bioclimática 3
A Zona 3 inclui regiões com condições climáticas variadas,
como as cidades de São Paulo - SP, Florianópolis - SC e Porto
Alegre - PR. É importante verificar principalmente a
amplitude diária da temperatura do ar da cidade. Para cidades
com amplitudes diárias acima de 10 °C, é adequado usar
elementos construtivos que proporcionem alta inércia
térmica. No caso de menor amplitude diária, usar inércia
média. Em geral recomenda-se:
Cobertura com forro e isolação térmica;
Paredes com alta Capacidade Térmica e baixa
Transmitância Térmica para locais com amplitude diária
da temperatura do ar maiores que 10 °C;
Paredes com Capacidade Térmica e Transmitância
Eficiência energética de habitações
27
Tabela 2 Z3 a Z6
Zona Bioclimática 4
28
Zona Bioclimática 5
Térmica;
Promoção do sombreamento das
de habitações
solar no inverno;
Promoção da ventilação controlada
energética
externas.
29
Zona Bioclimática 7
A Zona 7 não apresenta condições de frio,
demandando ações apenas para diminuição do
desconforto devido ao calor. Por exemplo, a cidade de
Cuiabá - MT está nesta zona. Por apresentar alta
amplitude térmica diária, são recomendadas as
seguintes alternativas de projeto:
Edificação com Alta Inércia Térmica;
Cobertura com forro e isolação térmica;
Coberturas verdes são particularmente adequadas;
Paredes com alta Capacidade Térmica e baixa
Transmitância Térmica;
Promoção do sombreamento das aberturas e das
vedações de modo geral;
Promoção da ventilação controlada dos ambientes,
de modo a não prejudicar as vantagens devido à
inércia térmica do ambiente;
Promoção do resfriamento evaporativo de modo a
umidificar e diminuir a temperatura do ar no
interior dos ambientes no verão;
Uso de cores claras nas superfícies externas.
Tabela 3 Z7
de habitações
"Mínimo" de desempenho
térmico da norma 15575 U (W/(m².K)) PAEF (%)
Unidades das
(ABNT, 2021) para a Zona 7 U (W/(m².K))
grandezas
energética
Nota:
(1) Segundo NBR 15575 (ABNT, 2021).
(2) Absortância à radiação solar da superfície externa do elemento.
Eficiência
30
Zona Bioclimática 8
Tabela 4 Z8
Características térmicas dos
elementos construtivos e U ≤ 2,3 FT (3),
Eficiência energética de habitações
31
A geometria da habitação
A geometria da habitação determina fatores como:
as porções da envoltória que são opacas e as que
são transparentes;
a área da cobertura e das fachadas que são
expostas à radiação solar e ao vento;
as dimensões dos recintos;
a posição e a orientação solar de aberturas;
a presença de sacadas, etc.
32
Elementos leves
33
Em apartamentos, especialmente Nos casos de habitações
aqueles em andares tipo, sem contato
com a cobertura ou com o solo, a com sistemas leves em
fachada é mais determinante de seu locais que não requerem
desempenho térmico.
ambientes com alta inércia
Quando compostos por sistemas leves térmica, podem ser
é ainda mais importante considerar ter associadas a cores claras
aberturas em fachadas distintas de
modo a proporcionar ventilação
de superfícies externas,
cruzada e o uso de sacadas para janelas que proporcionem
sombrear os vidros.
alta ventilação dos
Atualmente é crescente o projeto de ambientes, bem protegidas
apartamentos com somente uma da radiação solar.
fachada exposta ao clima. Esse tipo de
solução, além de prejudicar a
ventilação dos ambientes, afeta de
modo negativo o seu desempenho
térmico, visto que, essa pequena
fachada precisará conter uma janela
que cumpra dimensões mínimas quanto
à sua área para iluminação.
34
Elementos pesados
35
Melhorias adicionais
Melhorias adicionais no desempenho térmico e
energético de habitações podem ser conseguidas com
o aprimoramento da envoltória da edificação utilizando
soluções de projeto que vão além daquelas que são
necessárias para o atendimento do nível "Mínimo" de
desempenho térmico previsto na norma NBR 15575, por
exemplo.
36
Custo benefício
proporciona ambientes
adequados ao conforto térmico 0
humano; Z1 Z2 Z3 Z4 Z5 Z6 Z7 Z8
37
Custo benefício: custo no ciclo de vida
Significativamente mais
confortáveis;
Não implicam, necessariamente,
em maior custo no ciclo de vida da
habitação.
38
Soluções de projeto
Algumas das possíveis soluções de projeto que podem ser Recomenda-se o uso
utilizadas para obter os benefícios apresentados quanto de simulações
ao conforto térmico e custos no ciclo de vida da habitação
computacionais dos
(LABEEE, 2021) são indicadas a seguir, para cada zona
climática, para habitações térreas isoladas e geminadas e projetos de
apartamentos. Parte dessas soluções também foram arquitetura a serem
incorporadas em exigências do governo federal para desenvolvidos com
subsídio de habitações. base nas
recomendações aqui
As soluções citadas devem ser utilizadas como diretrizes
apresentadas, para
iniciais, cabendo a necessidade de estudos adicionais para
projetos específicos. se ter informações
São abordados: mais precisas quanto
o pé direito; ao desempenho
características térmicas de coberturas e paredes; térmico dos
cores de superfícies externas;
ambientes.
dimensões de aberturas para iluminação e ventilação.
Z1 Z2 Z3 Z4 Unidade Tabela 5
Casa térrea isolada
Pé
2,5 2,5 2,5 2,5 (m) Z1 a Z4
direito
Variáveis de projeto
recomendadas para casas
térreas otimizadas nas
U ≤ 0,6 U ≤ 0,6 U ≤ 0,6 U ≤ 0,7 U (W/m².K) Cobertura Zonas 1 a 4 (LABEEE, 2021).
Na sequência da tabela são
apresentados valores de pé-
U ≤ 1,85 direito dos ambientes, da
C ≥ 130 transmitância térmica da
U ≤ 2,5 U ≤ 1,1 U ≤ 1,85 U (W/m².K)
ou cobertura, da capacidade
C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 C (kJ/(m².K)) Parede
U ≤ 0,75 térmica e da transmitância
Eficiência energética de habitações
C ≥ 30 térmica de paredes, da
absortância à radiação solar
das superfícies (cores); da
porcentagem de área
≤ 0,6 ≤ 0,6 ≤ 0,6 ≤ 0,4 (---) Absortância envidraçada na fachada em
relação á área de piso do
ambiente (PAEF), do fator de
ventilação (FV), que é a
porcentagem de área da
PAEF PAEF PAEF PAEF
janela para este fim, além da
17% 17% 17% 17% indicação da necessidade de
VEN VEN VEN VEN PAEF (%) elementos de
FV (%) Janelas
DORM DORM/ DORM DORM/ sombreamento como
FV45 SALA FV90 SALA venezianas (VEN) e sacadas
em salas e dormitórios.
FV90 FV45
39
Z5 Z6 Z7 Z8 Unidade Tabela 6
Casa Térrea isolada
Pé Z5 a Z8
2,5 2,5 2,5 2,8 (m)
direito
Variáveis de projeto
recomendadas para casas
térreas otimizadas nas
U ≤ 0,7 U ≤ 2,02 U ≤ 2,02 U ≤ 2,02 U (W/m².K) Cobertura Zonas 5 a 8 (LABEEE, 2021).
Na sequência da tabela são
apresentados valores de pé-
direito dos ambientes, da
U ≤ 1,85 U ≤ 1,85 U ≤ 1,85 U ≤ 1,85
C ≥ 130 transmitância térmica da
C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 U (W/m².K)
ou ou ou cobertura, da capacidade
ou
C (kJ/(m².K)) Parede
U ≤ 0,75 U ≤ 0,75 U ≤ 0,70 U ≤ 0,70 térmica e da transmitância
C ≥ 30 C ≥ 30 C ≥ 30 C ≥ 30 térmica de paredes da
absortância à radiação solar
das superfícies (cores); da
porcentagem de área
≤ 0,4 ≤ 0,4 ≤ 0,4 ≤ 0,4 (---) Absortância envidraçada na fachada em
relação á área de piso do
ambiente (PAEF), do fator
de ventilação (FV), que é a
porcentagem de área da
PAEF PAEF PAEF PAEF
janela para este fim, além da
17% 23% VEN 17% 23% VEN indicação da necessidade
VEN DORM/ VEN DORM/ PAEF (%) de elementos de
Janelas
DORM/ SALA DORM SALA FV (%) sombreamento como
SALA FV45 FV90 FV90 venezianas (VEN) e sacadas
FV90 em salas e dormitórios.
Z1 Z2 Z3 Z4 Unidade Tabela 7
Casa térrea geminada
2,5 2,5 2,5 2,5 Pé Z1 a Z4
(m)
direito
Variáveis de projeto
recomendadas para casas
térreas geminadas
otimizadas nas Zonas 1 a 4
U ≤ 0,6 U ≤ 0,6 U ≤ 0,6 U ≤ 0,7 U (W/m².K) Cobertura (LABEEE, 2021). Na
sequência da tabela são
apresentados valores de pé-
direito dos ambientes, da
U ≤ 1,85
C ≥ 130 transmitância térmica da
U ≤ 2,5 U ≤ 1,10 U ≤ 2,5 U (W/m².K) cobertura, da capacidade
ou Parede
C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 U ≤ 0,75 C (kJ/(m².K)) térmica e da transmitância
Eficiência energética de habitações
C ≥ 30 térmica de paredes, da
absortância à radiação solar
das superfícies (cores); da
porcentagem de área
≤ 0,6 ≤ 0,6 ≤ 0,6 ≤ 0,4 Absortância envidraçada na fachada em
(---)
relação á área de piso do
ambiente (PAEF), do fator
de ventilação (FV), que é a
PAEF porcentagem de área da
PAEF PAEF PAEF
janela para este fim, além da
17% 17% 17% 17% indicação da necessidade
VEN VEN VEN VEN PAEF (%) de elementos de
Janelas
DORM DORM/ DORM DORM FV (%) sombreamento como
FV45 SALA FV90 FV45 venezianas (VEN) e sacadas
FV45 em salas e dormitórios.
40
Z5 Z6 Z7 Z8 Unidade Tabela 8
Casa Térrea geminada
Pé Z5 a Z8
2,5 2,5 2,5 2,8 (m)
direito
Variáveis de projeto
recomendadas para casas
térreas geminadas
otimizadas nas Zonas 5 a 8
U ≤ 0,7 U ≤ 2,02 U ≤ 2,02 U ≤ 2,02 U (W/m².K) Cobertura (LABEEE, 2021). Na
sequência da tabela são
apresentados valores de pé-
U ≤ 1,85 U ≤ 1,85 U ≤ 1,85 U ≤ 1,85 direito dos ambientes, da
C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 U (W/m².K)
transmitância térmica da
ou ou ou ou Parede cobertura, da capacidade
U ≤ 0,75 U ≤ 0,75 U ≤ 0,70 U ≤ 0,70 C (kJ/(m².K))
térmica e da transmitância
C ≥ 30 C ≥ 30 C ≥ 30 C ≥ 30 térmica de paredes, da
absortância à radiação solar
das superfícies (cores); da
porcentagem de área
≤ 0,4 ≤ 0,4 ≤ 0,4 ≤ 0,4 Absortância
(---) envidraçada na fachada em
relação á área de piso do
ambiente (PAEF), do fator de
ventilação (FV), que é a
PAEF PAEF PAEF PAEF porcentagem de área da
17% 23% 23% 23% janela para este fim, além da
indicação da necessidade de
VEN VEN VEN VEN PAEF (%)
Janelas elementos de sombreamento
DORM/ DORM/ DORM/ DORM/ FV (%)
como venezianas (VEN) e
SALA SALA SALA SALA sacadas em salas e
FV90 FV45 FV45 FV45 dormitórios.
Z1 Z2 Z3 Z4 Unidade Tabela 9
Apartamento
2,5 2,5 2,6 2,6 Pé Z1 a Z4
(m)
direito
Variáveis de projeto
recomendadas para
apartamentos otimizados nas
U ≤ 2,02 U ≤ 0,7 U ≤ 2,02 U ≤ 0,7 U (W/m².K) Cobertura Zonas 1 a 4 (LABEEE, 2021).
Na sequência da tabela são
apresentados valores de pé-
U ≤ 1,1 direito dos ambientes, da
transmitância térmica da
U ≤ 1,1 C ≥ 130 U ≤ 2,5 U ≤ 1,1 U (W/m².K)
ou cobertura, da capacidade
C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 C (kJ/(m².K)) Parede
U ≤ 0,70 térmica e da transmitância
Eficiência energética de habitações
C ≥ 30 térmica de paredes, da
absortância à radiação solar
das superfícies (cores); da
porcentagem de área
≤ 0,6 ≤ 0,6 ≤ 0,6 ≤ 0,4 Absortância envidraçada na fachada em
(---)
relação á área de piso do
ambiente (PAEF), do fator de
ventilação (FV), que é a
PAEF PAEF PAEF PAEF porcentagem de área da
17% 17% 17% 17% janela para este fim, além da
VEN VEN VEN VEN indicação da necessidade de
PAEF (%) elementos de sombreamento
DORM/ DORM/ DORM/ DORM/ Janelas
FV (%) como venezianas (VEN) e
SALA SALA SALA SALA
sacadas em salas e
FV45 SACADA SACADA SACADA dormitórios.
FV45 FV45 FV90
41
Z5 Z6 Z7 Z8 Unidade Tabela 10
Apartamento
Pé
2,6 2,6 2,6 2,6 (m) Z5 a Z8
direito
Variáveis de projeto
recomendadas para
apartamentos otimizados
U ≤ 2,02 U ≤ 2,02 U ≤ 2,02 U ≤ 2,02 U (W/m².K) Cobertura nas Zonas 5 a 8 (LABEEE,
2021).Na sequência da tabela
são apresentados valores de
pé-direito dos ambientes, da
transmitância térmica da
U ≤ 1,1 U ≤ 1,10 U ≤ 2,5 U ≤ 2,05 U (W/m².K)
Parede cobertura, da capacidade
C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 C ≥ 130 C (kJ/(m².K))
térmica e da transmitância
térmica de paredes, da
absortância à radiação solar
das superfícies (cores); da
porcentagem de área
≤ 0,4 ≤ 0,4 ≤ 0,4 ≤ 0,4 (---) Absortância envidraçada na fachada em
relação á área de piso do
ambiente (PAEF), do fator de
ventilação (FV), que é a
PAEF PAEF PAEF porcentagem de área da
PAEF
janela para este fim, além da
23% 23% 23% 23%
indicação da necessidade de
VEN VEN VEN VEN PAEF (%)
Janelas elementos de
DORM/ DORM/ DORM/ DORM/ FV (%)
sombreamento como
SALA SALA SALA SALA venezianas (VEN) e sacadas
FV90 FV45 FV90 FV90 em salas e dormitórios.
42
06 Outros fatores a considerar
Há possibilidade de se utilizar outros conceitos ou
soluções de projeto, além dos indicados
anteriormente, que podem resultar em
edificações, não só com maior eficiência
energética, mas também com menores impactos
negativos ao meio ambiente de forma mais geral.
Alguns dos principais fatores são listados a seguir,
com relação, tanto ao projeto da unidade
habitacional quanto ao local onde será construída.
43
O método para realizar esse tipo de Embora o ideal seja realizar uma
análise é a Avaliação do Ciclo de ACV para quantificar o benefício
Vida (ACV). ambiental de soluções de projeto,
essa é uma atividade que ainda não
Na ACV, quantificam-se todos os faz parte do dia a dia dos
fluxos de materiais e energia que projetistas e há uma carência de
ocorrem nos processos ao longo do dados de ACV representativos para
ciclo de vida de um produto, o que o Brasil.
é chamado de Inventário do Ciclo
de Vida, e convertem-se esses Essa carência tende a ser superada
fluxos em indicadores de potencial em breve, com o desenvolvimento
de impacto ambiental, os quais são de ferramentas nacionais para ACV
expressos em relação a uma na construção, a qualificação de
unidade funcional (ABNT NBR ISO profissionais e a mobilização do
14040). Na Figura 15 é indicada a setor.
abordagem da análise do ciclo de
vida de edificações.
Figura 15
Um exemplo de indicador que pode
Abordagem da Avaliação do Ciclo de Vida de
ser calculado para edificações é o edificações. São indicados os materiais,
potencial de aquecimento global, combustíveis, energia e água consumidos nas
fases da edificação e as emissões, efluentes e
que considera as emissões de resíduos resultantes. Ilustração: Fernanda
gases de efeito estufa e pode ser Belizário Silva. Ícones obtidos de Canva.com.
expresso em kg CO2
equivalente/m² de área útil.
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Em uma análise
qualitativa, é possível
afirmar que as
diretrizes de projeto
indicadas neste guia,
contemplando fatores
de adequação climática
e técnicas passivas,
têm grande potencial
de reduzir os impactos
ambientais no ciclo de
vida das habitações.
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Aquecimento Solar de Água
dez graus;
Armazenamento: o reservatório térmico opera
energética
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Sistema Fotovoltaico
No projeto é necessário considerar a ocorrência
de falta de sincronia entre a produção de energia,
distribuída ao longo do dia, e demanda mais
concentrada no período da noite, característica
predominante no setor residencial, que gera um
desequilíbrio entre oferta e demanda. Nesse
sentido, a solução mais recomendada é a conexão
bidirecional com a rede da distribuidora que
permite injetar a energia excedente durante o dia
e consumir durante a noite.
Em um contexto de crise
hídrica e energética o uso
Eficiência energética de habitações
de sistemas fotovoltaicos
para geração de energia
elétrica em habitações
pode ser uma boa solução
para reduzir a demanda
das distribuidoras e
aumentar a eficiência
energética da edificação.
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Para a instalação do sistema fotovoltaico, destacam-
se os seguintes aspectos:
Sombreamento: o local de instalação dos módulos
fotovoltaicos deve evitar o sombreamento, pois,
além de reduzir a eficiência do sistema, pode
implicar em dano permanente no módulo;
Área dos módulos: o seu dimensionamento é
proporcional à demanda e energia elétrica que se
pretende atender. A demanda consiste na soma do
consumo de energia em Watt-hora decorrente da
utilização dos eletrodomésticos e outros
equipamentos . De modo geral sua capacidade não
deve exceder a demanda média anual de energia
da edificação;
Orientação solar dos módulos: preferencialmente
devem ser instalados na direção do norte
geográfico com inclinação igual à latitude do local.
Apesar disto, desvios de direção e inclinação
podem ser compensados com acréscimo de maior
área de painéis.
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Automação
predial
Automatizar a iluminação
Uma alternativa interessante para artificial, ar condicionado,
reduzir o consumo de energia abertura de janelas e outros
elétrica em edificações é utilizar
sistemas automatizados para seu
sistemas de habitações já
acionamento, programados de são realidade em muitos
forma a aumentar a eficiência empreendimentos
energética da edificação.
internacionais, com fortes
Com referência à demanda por tendências de expansão em
resfriamento de ambientes, é virtude de aprimoramentos
possível adicionar tais elementos e barateamento de
para abrir e fechar janelas em
sensores.
função de condições ambientais,
como já utilizado no procedimento
de simulações para avaliação do
desempenho térmico de
habitações presente na norma NBR
15575 (ABNT, 2021).
49
Relação do empreendimento
com a cidade
A conexão do empreendimento habitacional
com a cidade já é considerada por vários
mecanismos de avaliação ambiental de
Além disso, a presença de
edifícios, como: arborização significativa nos
empreendimentos e na
A escolha de um terreno com cidade, bem como o uso de
infraestrutura urbana adequada materiais com alta
A proximidade de serviços e
refletância em suas
equipamentos urbanos
A compra de materiais e componentes superfícies de edifícios,
de fornecedores locais calçamentos, etc.,
contribuem para a redução
Esses fatores proporcionam ganhos dos efeitos de ilhas de calor
ambientais, à medida que reduzem o nas grandes cidades e,
consumo de energia e as emissões de gases
consequentemente, também
de efeito estufa em transporte de pessoas e
insumos, por exemplo. podem auxiliar a redução da
necessidade de climatização
Algumas diretrizes internacionais de dos ambientes dos edifícios.
sustentabilidade de edifícios já consideram São mais soluções
a mobilidade induzida pelas edificações no
disponíveis aos projetistas.
cálculo das suas emissões de CO2.
50
07 Considerações Finais
O papel do projetista de arquitetura na concepção
de edifícios com maior eficiência energética é
fundamental. Projetos bem elaborados, levando em
conta de forma global os principais fatores citados
nesse guia, proporcionam não somente melhores
condições ambientais para seus moradores, mas
também a economia de energia, a redução da
emissão de gases de efeito estufa, além da
possibilidade de menor custo das edificações no
seu ciclo de vida.
51
08 Referências
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da Resposta Térmica de Edificações. 1983. 82 p. Dissertação (Mestrado) - Escola
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Occupancy. Atlanta, 2013b.
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__________NBR 16401: Instalações de ar-condicionado. Rio de Janeiro, 2008b.
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estrutura. Rio de Janeiro, 2009.
__________NBR 15575: Edifícios Habitacionais – Desempenho. Rio de Janeiro, 2013a.
__________NBR 15569:Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto —
Requisitos de projeto e instalação. Rio de Janeiro, 2021
__________NBR 10899: Energia solar fotovoltaica – Terminologia. Rio de Janeiro,
2013b;
__________NBR 16149:Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de
conexão com a rede elétrica de distribuição. Rio de Janeiro, 2013c;
__________NBR 16274: Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos
mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de
desempenho.Rio de Janeiro, 2014;
Eficiência energética de habitações
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FAU-USP. Método de avaliação pós-ocupação (APO) para retrofit e requalificação
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aspectos de Eficiência Energética. Relatório Técnico no âmbito do projeto
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Eficiência energética de habitações
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Eficiência energética de habitações