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1. Trata-se de uma vitória da democracia e do Estado de Direito, ainda que provisória, que
mostra que as perseguições contra todos aqueles que lutam contra a corrupção no Brasil
não serão bem-sucedidas. A decisão da Justiça Federal, por meio de um juiz concursado,
traz um alívio para quem tem visto que no Brasil os investigadores que descobriram
esquemas bilionários de desvios de recursos públicos é que estão sendo punidos, ao invés
dos corruptos. A decisão nos permite continuar a ter esperança de que vale a pena lutar
pelo combate à corrupção no Brasil.
3. O processo no TCU é mais uma reação do sistema político contra aqueles que lutam por
um país melhor. Já vimos isso acontecer na Itália, com a operação Mãos Limpas, na
Romênia e na Grécia, e o roteiro seguido por aqui tem sido muito parecido. O recado que os
poderosos querem passar para a população é de que não adianta lutar contra a corrupção.
E é essa percepção que precisamos combater. O Brasil precisa voltar a sonhar com um
futuro melhor e mais justo
4. O ex-procurador segue firme em seus propósitos, crendo que a verdade sempre triunfará
e que seus valores estão acima de qualquer injustiça cometida neste país. Enquanto
querem tirar o foco de suas propostas concretas de melhorias para o Brasil, como o Projeto
200+ de que é firme apoiador, o ex-procurador segue firme na conscientização da
participação popular em grandes decisões de futuro para o povo brasileiro. É preciso manter
a esperança em dias melhores, com representantes honestos e que, mesmo em meio a
perseguição constante como estamos vendo acontecer com Dallagnol, se mantenham ao
lado da lei, da justiça, da honestidade e dos brasileiros que estão cansados de ver
impunidades e inversão de valores.
5. O advogado de Deltan Dallagnol no caso, Arthur Lima Guedes, sócio da Piquet Magaldi e
Guedes advogados, em nota, afirmou que “a decisão foi bem em evitar o avanço de um
processo que estava se desenvolvendo sem observar a devida individualização da conduta
ao Sr. Deltan. Da forma em que foi chamado ao processo, o Sr. Deltan não tem condições
de se defender, já que não foi indicado qualquer ato concreto seu que teria ocasionado o
suposto dano ao erário, que não existe. Com o processo do TCU suspenso, esperamos a
determinação judicial de arquivamento por ilegitimidade de ser parte e, também, pelo
reconhecimento da regularidade dos atos da Procuradoria-Geral da República, afastando
qualquer sombra de dúvida quanto à correição do pagamento de diárias e passagens a
procuradores que exerceram suas atividades na Força-Tarefa da Lava Jato.”
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