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INTRODUÇÃO
MÉTODOS
Foi utilizada a pesquisa descritiva, buscando informar acerca dos crimes contra a fé
pública, tendo como base jurisprudência, doutrina, legislação e artigo cientifico.
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
Sujeito ativo: De acordo com os parágrafos 1°, 2°,4° trata-se de crimes comuns
podendo ser praticado por qualquer pessoa, já no parágrafo 3° trata-se de crime
próprio, porque depende da qualidade do agente ser credenciados.
A competência de julgar esse tipo penal é da Justiça Federal, pois se trata de crimes
contra a União.
Agora uma pergunta, caso tenha uma falsificação grosseira, por exemplo, produção
de notas de 3 reais ou 23 reais. Configura-se crimes de falsificação de moeda? Não!
Ao passar por uma perícia será constatado que o modelo não seria apto a enganar.
De acordo com a Súmula 73 do STJ, essa prática seria configurada o crime de
estelionato mudando a tipificação e a competência, passando assim para Justiça
Estadual.
Obs.: Qualquer que seja a falsificação é necessário que tenha idoneidade para
enganar alguém.
Circulação de moeda falsa (parágrafo 1° 298) trata da pessoa que recebe a nota
tendo consciência que é falsa e mesmo assim coloca em circulação. A pessoa que
Falsificar não responde pela circulação da moeda falsa.
2° trata da pessoa que não sabe que a nota é falsa, mas descobrindo lança no
mercado mesmo assim.
Sujeito ativo: Qualquer pessoa, ou seja, crime comum, e são várias as condutas
previstas, quando o agente pratica duas condutas responde só por um crime.
O tipo penal prevê forma privilegiada de moeda falsa, uma vez que estabelece novo
patamar de pena, mais brando em relação aquele previsto no art. 289 do CP.
Dos crimes contra a Fé Pública estão entre eles de acordo com os Artigos 297 ao
302 do Código Penal, os crimes de Falsificação de documentos públicos e
falsificação de documentos particulares e falsificação de Atestado Médico.
De acordo com o Art. 297 CP, falsificar no todo ou em parte, documento público,
ou alterar documento público verdadeiro, pena de reclusão de 2 a 6 anos, e multa,
em seu parágrafo 1° se o agente que praticou tal conduta for funcionário público se
prevalecendo do cargo em que ocupa, essa pena ela terá seu aumento majorado até
1/6° da pena base aplicada; Sua classificação é de crime comum, podendo ser
praticada por qualquer pessoa, é plurissubsistente admitindo a tentativa, é doloso
sem a exigência de elementos subjetivos, e especial do tipo formal por não exigir
resultado naturalístico (efetiva falsificação dos papéis públicos) para sua
consumação.
Os crimes contra a fé pública que tratam de outas falsidades estão previstos do Art.
306 a 311 do CP, como a falsificação do sinal empregado no contraste de metal
precioso ou na fiscalização alfandegária, ou para outros fins previsto no Art. 306, o
crime de falsidade de identidade previsto no Art. 307 e 308, a fraude de lei sobre
estrangeiro previsto no Art. 309 e 310, e o crime adulteração de sinal identificador de
veículo automotor previsto no Art. 311.
FALSIFICAÇÃO DO SINAL EMPREGADO NO CONTRASTE DE METAL
PRECIOSO OU NA FISCALIZAÇÃO ALFANDEGÁRIA, OU PARA OUTROS FINS
A falsificação do sinal empregado no contraste de metal precioso ou na fiscalização
alfandegária, ou para outros fins, conforme Decreto Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940.
O crime disposto nesse artigo tem como principal prejudicado o Estado, interferindo
diretamente no interesse público, uma ação penal pública e incondicionada, que
independe de representação ou requisição, bastando simplesmente para ser iniciada
a denúncia ao ministério público, onde a efetivação ou consumação do crime se dá
através da fabricação ou alteração ou com o uso da marca de forma indevida sem
autorização ou competência para tal, tentando passar a confiabilidade e garantia que
a marca ou selo de fiscalização emitidos pelos órgãos públicos atestando os
requisitos legais para manejo ou comercialização.
FALSA IDENTIDADE
O crime de falsa identidade, conforme Art. 307 e 308 do Decreto Lei nº 2.848, de 7
de dezembro de 1940.
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir à terceiro, falsa identidade para obter
vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a
outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave.
Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta
de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a
outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio
ou de terceiro:
Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave. (BRASIL,1940)
Ao crime acima disposto trata-se da falsa identificação ao se apresentar o se passar
por tal pessoa, cargo ou função que não possui, não se limita apenas na
identificação do nome, mas qualquer circunstância que identifique o agente, como
estado civil, profissão, filiação, idade, matrimônio, nacionalidade e etc.
O crime de fraude de lei sobre estrangeiro previsto no Art. 309 do CP, também está
disposto como crime contra a fé pública, ao usar o ao atribuir ao estrangeiro falsa
qualidade para entrar o permanecer no território nacional.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
Olímpio de Azevedo, Flavio. Artigo 311. Direito Ponto Com, 2022. Disponível em:
https://www.direitocom.com/codigo-penal/codigo-penal/artigo-311-6. Acesso em 02
Nov. 2022.
ROMANO, Rogério Tadeu. Moeda falsa e outros crimes. Revista Jus Navigandi, ISSN
1518-4862, Teresina, ano 20, n. 4310, 20 abr. 2015. Disponível
em: https://jus.com.br/artigos/32719. Acesso em: 17 nov. 2022.