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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO CRICARÉ

CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Adeliane Siqueira Picoli


Alexandre Dos Santos
Flaviano Santos Costa
Frederico Dos Santos Souza
Jean De Jesus Silva
Juan Silva Nunes
Luciana Ávila Da Cruz Mendes Gama
Walewska Caravelas Dias

INTRODUÇÃO

A fé pública é a confiança que temos em documentos que vêm das autoridades


públicas. Os crimes contra a fé pública são aqueles que violam a confiança na
veracidade de um fato juridicamente relevante, seja ela, informações, atos, símbolos
ou documentos, que acaba gerando uma desconfiança nas demais relações
jurídicas

O código penal traz em seu título X, os crimes considerados, praticados contra a fé


pública, ou seja, crimes de falso, como a própria doutrina trata desta maneira. Os
crimes de moeda falsa; uso de documento falso; fraudes em certames de interesse
público estão presentes no título X, do código penal nos artigos 289; 304; 311-A.
Para que este crime seja configurado e necessário a existência do dolo e a
alteração ou imitação da verdade.

MÉTODOS

Foi utilizada a pesquisa descritiva, buscando informar acerca dos crimes contra a fé
pública, tendo como base jurisprudência, doutrina, legislação e artigo cientifico.
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Fé pública: Bem jurídico tutelado, é um bem coletivo, é um bem de interesse supra


individual, ou seja, é a credibilidade que se dá aos documentos públicos. Não cabe
forma culposa para os crimes praticados contra a fé pública. Para que haja violação
da fé pública é necessário dolo do falsum, falsificação ou imitação da verdade e
dano potencial.

DA MOEDA FALSA - Art. 289 Código Penal CP

Podendo ser moedas metálicas ou em papel-moeda- cédula...

O que é falsificar? Reproduzir ou produzir algo de forma fraudulenta, no Caput do


art.289 traz as duas formas de falsificar: Fabricando ou Alterando.
A fabricação, utiliza meios sem autorização para copiar moedas ou cédulas, ou
seja, configurando assim fabricação a partir de um modelo já existente. Já a
alteração, ocorre quando o indivíduo pega a moeda ou cédula e modifica,
adulterando o modelo original. Ex: pega uma nota de 10 reais e acrescenta mais um
0, transformando-a em 100 reais.

A consumação desse tipo penal se dá com a prática da conduta, ou seja, quando o


agente conclui a fabricação ou alteração.

Sujeito ativo: De acordo com os parágrafos 1°, 2°,4° trata-se de crimes comuns
podendo ser praticado por qualquer pessoa, já no parágrafo 3° trata-se de crime
próprio, porque depende da qualidade do agente ser credenciados.

Sujeito passivo: É o Estado

Tipo objetivo: Falsificar, Fabricação, Alteração

A competência de julgar esse tipo penal é da Justiça Federal, pois se trata de crimes
contra a União.

Se trata de um crime formal bastando a prática da conduta não precisando que o


agente coloque em circulação o modelo falsificado, é um crime de perigo abstrato.
Um julgado do STJ, (HC 210.746/SP) trata o crime de moeda falsa como formal e de
perigo abstrato.

Agora uma pergunta, caso tenha uma falsificação grosseira, por exemplo, produção
de notas de 3 reais ou 23 reais. Configura-se crimes de falsificação de moeda? Não!

Ao passar por uma perícia será constatado que o modelo não seria apto a enganar.
De acordo com a Súmula 73 do STJ, essa prática seria configurada o crime de
estelionato mudando a tipificação e a competência, passando assim para Justiça
Estadual.

Não se aplica o Princípio da insignificância de acordo com a jurisprudência, por se


tratar de um bem da Fé Pública, qualquer que seja o valor falsificado. (STF, HC
108193, 1° t., rel. Min. Roberto barroso, j.19082014)
Por se tratar de um crime contra coletividade, é inaplicável o arrependimento
posterior de acordo com o Informativo 554 do STJ.

Obs.: Qualquer que seja a falsificação é necessário que tenha idoneidade para
enganar alguém.

Se a moeda é extinta não configura o crime.

Circulação de moeda falsa (parágrafo 1° 298) trata da pessoa que recebe a nota
tendo consciência que é falsa e mesmo assim coloca em circulação. A pessoa que
Falsificar não responde pela circulação da moeda falsa.
2° trata da pessoa que não sabe que a nota é falsa, mas descobrindo lança no
mercado mesmo assim.

CRIMES ASSIMILADOS AO DE MOEDAS FALSAS. Art. 290 CP

Bem jurídico: Fé publica

Sujeito ativo: Qualquer pessoa, ou seja, crime comum, e são várias as condutas
previstas, quando o agente pratica duas condutas responde só por um crime.

Sujeito passivo: O Estado e secundariamente, eventuais lesados pela conduta

Competência: Justiça Federal

O tipo penal prevê forma privilegiada de moeda falsa, uma vez que estabelece novo
patamar de pena, mais brando em relação aquele previsto no art. 289 do CP.

O elemento Subjetivo: Dolo

Consumação se dá pela pratica da conduta independentemente de prejuízo ao


Estado, existe a possibilidade de tentativa, admissível na forma plurissubsistente.

Ação penal pública incondicionada, com pena de reclusão de 2 a 8 anos, e multa,


podendo ser de 12 anos, caso seja praticado por funcionário que trabalhava onde o
dinheiro se achava recolhido ou nela tem fácil acesso devido seu cargo.

PETRECHOS PARA FALSIFICAÇÃO DE MOEDAS Art. 291 CP

Bem jurídico: Fé Pública

Sujeito ativo: Qualquer pessoa

Sujeito Passivo: Estado

Na conduta o legislador optou por punir os atos preparatórios do crime de moeda


falsa, tendo no elemento subjetivo o dolo, a maioria da doutrina entende ser
admissível a tentativa

Ação penal pública incondicionada pena de reclusão de 2 a 6 anos e multa.

EMISSÃO DE TÍTULO AO PORTADOR SEM PERMISSÃO LEGAL Art.292 CP


Bem jurídico: Fé pública

Sujeito ativo: Qualquer pessoa

Sujeito passivo: Estado

Elemento Subjetivo: Dolo, consuma-se com a emissão independente do prejuízo


(crime formal), há divergência quanto a tentativa
Ação pública incondicionada, com pena de 1 a 6 meses ou multa, o privilegio esta
para quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos documentos referidos
nesse artigo, pena de detenção de 15 a 3 meses ou multa.

FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO Art. 297 ao 302 CP

Dos crimes contra a Fé Pública estão entre eles de acordo com os Artigos 297 ao
302 do Código Penal, os crimes de Falsificação de documentos públicos e
falsificação de documentos particulares e falsificação de Atestado Médico.

Para o Direito Penal o conceito de Fé Pública, é o bem jurídico tutelado, no código


penal em seu título partindo do pressuposto, Fé Pública subtende como uma crença
na autenticidade e na veracidade de documentos e outros papeis previsto que
circulam no meio social.

De acordo com o Art. 297 CP, falsificar no todo ou em parte, documento público,
ou alterar documento público verdadeiro, pena de reclusão de 2 a 6 anos, e multa,
em seu parágrafo 1° se o agente que praticou tal conduta for funcionário público se
prevalecendo do cargo em que ocupa, essa pena ela terá seu aumento majorado até
1/6° da pena base aplicada; Sua classificação é de crime comum, podendo ser
praticada por qualquer pessoa, é plurissubsistente admitindo a tentativa, é doloso
sem a exigência de elementos subjetivos, e especial do tipo formal por não exigir
resultado naturalístico (efetiva falsificação dos papéis públicos) para sua
consumação.

De acordo com a decisão da sexta turma do STJ, no AG RG no Resp. N°


11.34866/SP decidiu que: O ‘’Princípio da Insignificância não é aplicado aos
delitos cujo o bem tutelado seja a Fé Pública.

CRIMES DE OUTRAS FALSIDADES Art. 306 a 311 CP

Os crimes contra a fé pública que tratam de outas falsidades estão previstos do Art.
306 a 311 do CP, como a falsificação do sinal empregado no contraste de metal
precioso ou na fiscalização alfandegária, ou para outros fins previsto no Art. 306, o
crime de falsidade de identidade previsto no Art. 307 e 308, a fraude de lei sobre
estrangeiro previsto no Art. 309 e 310, e o crime adulteração de sinal identificador de
veículo automotor previsto no Art. 311.
FALSIFICAÇÃO DO SINAL EMPREGADO NO CONTRASTE DE METAL
PRECIOSO OU NA FISCALIZAÇÃO ALFANDEGÁRIA, OU PARA OUTROS FINS
A falsificação do sinal empregado no contraste de metal precioso ou na fiscalização
alfandegária, ou para outros fins, conforme Decreto Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940.

Art. 306 - Falsificar, fabricando-o ou alterando-o, marca ou sinal


empregado pelo poder público no contraste de metal precioso ou na
fiscalização alfandegária, ou usar marca ou sinal dessa natureza,
falsificado por outrem:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
Parágrafo único - Se a marca ou sinal falsificado é o que usa a
autoridade pública para o fim de fiscalização sanitária, ou para
autenticar ou encerrar determinados objetos, ou comprovar o
cumprimento de formalidade legal:
Pena - reclusão ou detenção, de um a três anos, e multa. (BRASIL,
1940)

O crime disposto nesse artigo tem como principal prejudicado o Estado, interferindo
diretamente no interesse público, uma ação penal pública e incondicionada, que
independe de representação ou requisição, bastando simplesmente para ser iniciada
a denúncia ao ministério público, onde a efetivação ou consumação do crime se dá
através da fabricação ou alteração ou com o uso da marca de forma indevida sem
autorização ou competência para tal, tentando passar a confiabilidade e garantia que
a marca ou selo de fiscalização emitidos pelos órgãos públicos atestando os
requisitos legais para manejo ou comercialização.

FALSA IDENTIDADE

O crime de falsa identidade, conforme Art. 307 e 308 do Decreto Lei nº 2.848, de 7
de dezembro de 1940.
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir à terceiro, falsa identidade para obter
vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a
outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave.
Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta
de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a
outrem, para que dele se utilize, documento dessa natureza, próprio
ou de terceiro:
Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa, se o fato não
constitui elemento de crime mais grave. (BRASIL,1940)
Ao crime acima disposto trata-se da falsa identificação ao se apresentar o se passar
por tal pessoa, cargo ou função que não possui, não se limita apenas na
identificação do nome, mas qualquer circunstância que identifique o agente, como
estado civil, profissão, filiação, idade, matrimônio, nacionalidade e etc.

A também exemplos de presunção do crime em se passar por policial, delegado,


funcionário público, fiscal de órgão públicos, dentre outras profissões que não é apto
a exercê-las ou representa-las, havendo a existência do dolo, e imprescindível o
elemento subjetivo do tipo, consistente no fim de obter a vantagem, ou de causar
dano a alguém.

FRAUDE DE LEI SOBRE ESTRANGEIRO

O crime de fraude de lei sobre estrangeiro previsto no Art. 309 do CP, também está
disposto como crime contra a fé pública, ao usar o ao atribuir ao estrangeiro falsa
qualidade para entrar o permanecer no território nacional.

Também ao se passar por proprietário de título ou valor na figura de espécie de


laranja, onde existem leis de vedam a aquisição de bens por estrangeiros, dessa
forma usando brasileiros natos para a aquisição irregular. Conforme Decreto Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.

Art. 309 - Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território


nacional, nome que não é o seu:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Parágrafo único - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para
promover-lhe a entrada em território nacional: (Incluído pela Lei nº
9.426, de 1996)
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Incluído pela Lei nº
9.426, de 1996)
Art. 310 - Prestar-se a figurar como proprietário ou possuidor de
ação, título ou valor pertencente a estrangeiro, nos casos em que a
este é vedada por lei a propriedade ou a posse de tais bens:
(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.
(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)(BRASIL, 1940/1996).
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR

A Adulteração de sinal identificador de veículo automotor teve a redação dada


pela Lei nº 9.426, de 1996, disposta no Art. 311 do Decreto Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940, onde tipifica essa conduta com alterar ou remarcar número
de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente
ou equipamento, o crime que pode ser praticado por qualquer pessoa, onde a ação
penal pública e incondicionada, tendo o estado com o sujeito passivo.

Art. 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer


sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou
equipamento: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. (Redação dada
pela Lei nº 9.426, de 1996)
§ 1º - Se o agente comete o crime no exercício da função
pública ou em razão dela, a pena é aumentada de um terço.
(Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
§ 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público que
contribui para o licenciamento ou registro do veículo remarcado ou
adulterado, fornecendo indevidamente material ou informação oficial.
(Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) (BRASIL, 1940/1996).

CONCLUSÃO

O objetivo deste trabalho foi identificar no ordenamento jurídico brasileiro


no Código Penal especificamente os crimes contra fé pública. Crimes estes que
fere a veracidade e a confiança que temos nos documentos que vêm de
autoridades públicas. Onde sujeitos de forma ilícita utilizam de meios ardilosos com
intuito de falsificar e adulterar documentos e de forma equivocada usam os
mesmos de forma indevida. Sendo estes cometidos tais atos, estão cabíveis de
punição do Código Penal.
Analisou-se ainda nesta pesquisa a presente realidade no contexto atual por
trata-se de um assunto extenso, que merece uma atenção especial. Por envolver fé
pública o direito penal é extremamente rigoroso pelo fato desses crimes atuarem
diretamente contra o Estado. Além disso por se tratar do bem jurídico tutelado do
Código Penal brasileiro, enfatizado em seu Título X, um outro aspecto importante
que merece ser enfatizado, é referente a crença na autenticidade e na veracidade
por se tratar da fé pública, demonstrados em documentos e outros papéis
especialmente previstos que circulam na sociedade.

Esta atividade de estudo verificou-se sob diversos aspectos, o quanto é


necessário nos reiterarmos sobre a importância dos crimes contra a fé pública e
sempre replicar estas informações em meio ao nosso convívio social e adquirindo
experiência jurídica como futuros operadores do direito. Além disso, é importante
destacar a confiança geral na legitimidade de algo, necessária à vida dos cidadãos
brasileiros que só é evidenciada através da fé pública. E, contudo, garantir e
preservar o bem jurídico genérico. Pois na medida em que nós alunos e futuros
advogados compreendermos que a paz pública é o sentimento de tranquilidade e
segurança que deve vigorar na coletividade, os esforços e conhecimentos
adquiridos irão enaltecer o bem comum.

BIBLIOGRAFIA

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Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del2848compilado.htm. Acesso em 02 Nov. 2022.

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https://www.univc.com.br/_files/ugd/aa1917_b1cf6cf445ce4b5483401ad92a2e8c9f.p
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BRASIL, Lei nº 9.426, de 24 de dezembro de 1996. Disponível em:


https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm. Acesso em 02 Nov. 2022.

Decreto-lei 2848/40 |Título X - Dos Crimes Contra A Fé Pública. 7 de dezembro de


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HABIB. Gabriel. Crime contra Fé pública. Disponível em:


https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&ei=UTF-
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Olímpio de Azevedo, Flavio. Artigo 311. Direito Ponto Com, 2022. Disponível em:
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moeda-falsa-uso-de-documento-falso-e-fraudes-em-certames-de-interesse-
publico#:~:text=Crimes%20Contra%20a%20F%C3%A9%20P%C3%BAblica%3AFal
sifica%C3%A7%C3%A3o%20de%20documento%20p%C3%BAblico%2C%20Falsific
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