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Os aspectos relacionados à produção de uma arquitetura que deseja ser comunicativa

transcendem o grau de apenas favorecer a relação cultural com o entorno, com a


cultura especifica, com o local de implantação. Dessa forma, a soma de fatores e
sua interpretação enquanto essência irá contribuir para a configuração da obra que
se volta para o mundo, para a globalização, para as idéias vigentes de poder. As
questões relativas ao confronto de culturas também são levantadas e sua função
analisada na obra como grande influenciador no processo de projeto.

Uma arquitetura para as condições como as de Nouméia no C.C.T. (Centro Cultural


Tjibaou) onde os fatores locais denotam peso relevante no processo de projeto, essa
comunicação entre a obra e o propósito dela enquanto criação de um símbolo da
cultura ​kanak é estabelecida a partir de uma cultura superior e também questionada,
a cultura européia. A influência de traços culturais advindos do autor do projeto,
em toda sua formação teórica assim como experiência prática fez do C.C.T. uma obra
soberana que não nega a essência cultural, mas a extrai de maneira a criar uma
relação de hierarquias entre as culturas envolvidas.

A produção de uma arquitetura símbolo, de uma estreita relação de poder tem origens
​ condição de racionalidade na obra, otimização de materiais, mão de
no ​high-tech: a
obra e, sobretudo tempo de produção passam a ter um peso único no processo de
geração da arquitetura. O estilo ​high-tech​, no início, desumanizava a arquitetura,
aproximando-a das relações com a máquina, atualmente a questão ambiental começou a
ser encarada como um retorno às ligações humanas: a obra agora deveria se
relacionar com o contexto, com o entorno, com a cultura, tirando partido disso tudo
de forma consciente. A busca pelo elo fundamental nessa evolução arquitetônica
conduz a uma linguagem cada vez mais universal onde as obras se expõem no cenário
internacional cada qual com sua identidade.

Isso se dá pela velocidade de transformação das coisas em geral, onde se ganha e se


perde prestígio muito rápido. Para que isso não ocorra procura-se agregar fatores à
obra que se perpetuem. Dessa forma o contexto, a história, a cultura, transmitem
idéia de elementos mais concretos. A busca pelo novo é própria da época vigente,
assim como os anseios pela comunicação numa linguagem globalizada das obras
arquitetônicas. Esses elementos serão explorados a fim de certificar a
interferência da cultura, sua extração enquanto essência, na produção de uma
arquitetura tecnológica imponente, capaz de ecoar a superioridade de uma outra
cultura através dos aspectos elementares de projeto, como por exemplo, a técnica
aplicada ao uso dos materiais (pré-fabricação) e sua linguagem de expressão.

Uma série de acontecimentos aflorou a discussão a respeito da arquitetura


produzida. Com a Revolução Industrial e a mudança no processo de produção, a
arquitetura seguiu rumos não imaginados. É evidente que essa mesma arquitetura não
fosse ficar indiferente a todo processo de evolução que estava ocorrendo. O estilo
de vida assim como o processo de globalização e intercâmbio de todos os gêneros se
tornaram cada vez mais freqüentes. A evolução desta arquitetura racionalista,
agressiva e, até certo ponto “anti-humana” produzida irá resultar numa outra
discussão visando princípios particulares e definidores do partido de projeto visto
que a produção de um edifício extremamente ​high-tech não atendia mais aos anseios
da época. A partir da década de noventa a questão ambiental e toda conseqüência
abarcada a respeito será abordada de maneira tão séria a ponto de modificar o
conceito de produção aplicado não só a construção civil, mas ao modo de vida de uma
forma geral.

A racionalidade do material agora é entendida como fundamental se efetuada de forma


consciente, e com materiais renováveis. O uso de energias também renováveis aliado
aos novos materiais implica numa prática atual muito mais aliada a exploração de um
discurso metódico e uma falsa impressão de coerência ecológica do que simplesmente
da inserção de tecnologias a fim de corresponder ao apelo mundial pelo zelo a
natureza. A aplicação dessas tecnologias, principalmente de cunho ecológico, não se
dá inocentemente e visa remeter cada vez mais a uma linguagem mundial e a relação
de imponência no contexto de inserção.

Nesse quadro geral, situa-se a obra de Renzo Piano em Nouméia e apesar de


posicionamentos distintos a respeito, sua condição de inserção é conduzida de forma
a produzir uma arquitetura comunicativa, indutora, influenciadora e imponente para
com a cultura local. A relação de superioridade e o conflito de culturas são
elementos sintetizados numa leitura ordenada à evocação de uma obra globalizada. A
obra de Nova Caledônia remete a exploração de elementos básicos – a cultura e a
tecnologia – que, quando cruzados conformam o Centro Cultural como uma obra
internacional, implantada num contexto especifico e peculiar capaz de se impor a
esse mesmo contexto, por conta de sua linguagem de expressão arquitetônica e seu
enquadramento histórico-cultural.

A década de noventa, época de produção da obra em análise - processo, projeto e


construção - é caracterizada pela tentativa de domesticação da arquitetura

high-tech. A partir de compreensão do contexto local, novos instrumentos
fomentadores de projeto se tornaram necessários na configuração do partido adotado.
Segundo MONTANER, 2002, o grande desafio da arquitetura atual é: “saber progredir
utilizando todas as disponibilidades da ciência e tecnologia sem esquecer a
memória” (1). Dessa forma, fica evidente que a relação de interferência cultural
advindo dos povos ​kanaks é extraída, interpretada e aplicada através de uma
linguagem extremamente tecnológica. Se para o ​high-tech esses aspectos não eram
importantes, a partir de então serão fundamentais, onde os mesmos arquitetos que
produziam essa arquitetura defenderem o termo “arquitetura ecológica”.

A noção de imponência ligada à obra arquitetônica tecnológica tem início no


high-tech style e se revela de forma muito clara nas obras internacionais. O apelo
comunicativo e a repercussão absoluta de poder serão responsáveis, nos anos 80,
pelo uso freqüente desse perfil de obras por empresas com grau financeiro
considerável. A relação de poder aliado à dimensão econômica e política se
evidencia a partir de então. Isso conduz a uma reflexão sobre a maneira como se
desenvolveu o processo de projeto em Nouméia no C.C.T. assim como a produção da
arquitetura resultado de uma leitura internacional sob influências igualmente
políticas e econômicas.

Renzo Piano é encarado como um personagem “superior” no contexto local e, sendo de


origem européia, sua postura enquanto integrante de uma cultura clássica, onde toda
referência de evolução humana, artística, arquitetônica se desenvolveu, consiste em
um cenário de detenção suprema de conhecimento assim como de aplicação do mesmo no
projeto do Centro Cultural Tjibaou. Sua formação acadêmica no Instituto Politécnico
de Milão e o desenvolvimento de projetos com caráter tecnológico justificam seu
enquadramento entre os arquitetos que produzem a arquitetura tecnológica. Conceitos
de racionalização, otimização e síntese, sejam da forma, do material ou da
estrutura são conseqüências dessa formação profissional. A performance estrutural
racionalizada assim como os níveis de detalhamento das articulações refletem a
interferência da era industrial e é verificado na obra em Nouméia.

Além de todos os fatores apresentados, somam-se os particulares e relativos ao


local de inserção da obra. Este foi palco de atividades culturais e festivas
importantes para a cultura ​kanak – Melanésia 2000 – organizado pelo então líder
Tjibaou, em 1975. Movimentos pela independência do país foram freqüentes depois que
o governo francês intensificou a colonização, provocando várias mortes. A decisão
da construção do C.C.T. surge, nesse contexto, após a morte do líder ​kanak como ato
intitulado de “tentativa de reconciliação com os povos”. O discurso político
abordando favoravelmente as questões culturais locais só evidencia o propósito de
construção de um símbolo que, ao contrário desse mesmo propósito, se volta a esse
contexto como símbolo de uma arquitetura internacional e não local.

A crítica lançada é, então, discutida a partir de dois princípios básicos: a


relação cultural existente na obra e sua interpretação numa leitura arquitetônica,
tecnológica, internacional e soberana. A compreensão de elementos culturais assim
como sua assimilação se torna relevante ao passo que avança a discussão sobre a
obra. Nesse sentido tem-se em vários momentos uma clara referência a esses traços
históricos ​kanaks na obra de Renzo Piano, já em outros eles se revelam de forma
muito sutil tendendo a uma sintetização dos elementos. O Centro Cultural Tjibaou é
alvo de várias análises e grande parte ostenta a idéia de interferência direta e
até exagerada do contexto e cultura locais. A diferença é que essas análises partem
do princípio que as relações culturais são partido, processo e resultado formal e
não sintetizados como essência de acordo com a crítica aqui instaurada.

As interferências diretas ficam por conta de elementos extraídos da organização de


seus povoados; a estruturação do espaço físico de acordo com as noções próprias dos
kanaks hierarquizava esse ambiente, sem esquecer ainda que “as construções kanaks
nascem da estreita relação com a natureza e são efêmeras como alguns de seus
materiais (...). Outra vertente da cultura local é a concepção da paisagem como
elemento indissociável da arquitetura” (2).
As referências locais distribuem-se externa e internamente, sendo esta última
apresentada na obra como uma espécie de ritual, passando pelos espaços de
​ Assim o edifício pode ser
exposições naturais da arte, história e religião ​kanak.
organizado a partir de três vilas principais validando a correlação cultural.

Para as interferências indiretas ou aquelas extraídas de forma sutil, tem-se a


reinterpretação das choças ​kanak ​onde o modelo produzido pouco remete a forma
original dessas construções por se configurar no projeto de maneira mais alongada e
menos curvada que o sistema primitivo. Na verdade, o aspecto mais relevante nesse
quesito é representado pela interpretação da técnica aplicada a esse tipo de
construção tradicional, onde a aplicação de fibras tramadas é sintetizada na obra
do Centro Cultural Tjibaou e percebida através dos travamentos executados em
estrutura de madeira.

Numa outra atmosfera de fundamentação, depara-se com as questões tecnológicas


envolvidas e que buscam, através de uma breve assimilação contextual, produzir uma
arquitetura internacional cada vez mais imponente. Diante dos paradigmas teóricos,
a obra de Renzo Piano em especial a de Nouméia é caracterizada como de “alta
tecnologia”. A arquitetura tecnológica segundo Montaner, “se suavizou, se
domesticou respeitando muito mais as preexistências naturais” assim como ao local
da implantação (3).

A extração essencial de traços advindos das relações culturais ​kanaks foi


assimilada através dos elementos apresentados anteriormente e expressa de acordo
com uma linguagem contemporânea onde o apelo pela imagem, pelo visual, por
comunicar-se é inerente à obra. Isso se evidencia visto que “grande parte da
arquitetura tecnológica tem o mesmo papel cenográfico e visual das arquiteturas
denominadas pós-modernas” (4).

Nesse mesmo sentido a proposta dessa tipologia arquitetônica no cenário mundial


contemporâneo é, ainda segundo Montaner, “ser símbolo e expressão do poder” (5). A
partir de então se tem um cenário fundamentado tanto nas relações com o contexto
local quanto ao objetivo da arquitetura tecnológica na criação de uma arquitetura
ostensiva. É evidente que a própria corrente arquitetônica tecnológica sustenta
esse caráter pelos investimentos existentes em conhecimento e tecnologias aplicadas
principalmente ao material, e tem como conseqüência a elevação do ego dos
envolvidos com a mesma arquitetura.

Na análise do Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou os elementos levantados em


seqüência originam, na discussão, uma leitura perspicaz da real interferência
procedente do contexto local frente aos paradigmas arquitetônicos enquanto
caracterização da arquitetura tecnológica. Com isso, a análise do projeto revela
que o objetivo principal da obra foi à realização de um monumento com traços
peculiares sintetizados sob uma ótica contemporânea.

A extração dos aspectos relativos a Nouméia principalmente no que diz respeito aos
povos ​kanaks ​se dão de forma clara quando analisamos a implantação da obra e a
comparamos com a configuração primitiva dos clãs onde esses se organizavam de
acordo com uma hierarquia funcional. O desenvolvimento da implantação do projeto
linearmente permitiu a organização das dez “casas” ao longo de uma alameda que
conecta todo o complexo. Com o objetivo de proporcionar um caminho coerente com a
tradição onde a atmosfera natural perfizesse uma réplica da original, foi
estabelecida a essas casas uma hierarquia funcional que se soma ao percurso
efetuado pelo visitante fora do edifício.

Uma trilha reconstrói a representação ​kanak da evolução humana e discorre sobre os


momentos-chave dessa cultura: a criação, a agricultura, o habitat, a morte e o
nascimento, partindo de suas metáforas extraídas de um mundo natural (6).

Essa estreita ligação com os momentos culturais evidencia um certo caráter


contextualista da obra enquanto inserida em um conjunto de aspectos tão peculiares
quanto os existentes nas Ilhas de Nova Caledônia. A aplicação desse aspecto no
Centro Cultural Tjibaou foi fundamental para exprimir indícios culturais numa
arquitetura com qualidades internacionais. Em destaque na cor amarela tem-se a
disposição das “casas”, em alaranjado a alameda e em azul o caminho que se segue e
procura expor os costumes desses povos.

Esquema de Implantação
Caroline Sacchetto

Para o formato das “casas” apesar do discurso utilizado pela equipe de Renzo
referir-se a um estudo das choças tradicionais, pouco se percebe tal relação, além
de tudo, o apelo nessa parcela da obra pelos elementos estruturais pretendendo
explorar condições ambientais favoráveis no projeto, afasta ainda mais a idéia de
correlação cultural, se revelando apenas enquanto essência no emprego
reinterpretado da técnica de tramadas muito utilizada por essa cultura em suas
construções e seu artesanato. O emprego dessa tipologia desenvolve de forma sutil
por meio das estruturas das “casas”.

O Centro Cultural Tjibaou agrega, então, reinterpretações extraídas ora de uma


relação direta como a configuração de sua implantação, ora indireta, quando se tem
aplicação sintética de tramadas ao sistema de travamento estrutural, contudo, todos
os elementos advindos do âmbito cultural, principalmente no que diz respeito à
tentativa de contextualização, consistem em indícios freqüentes desse tipo de
arquitetura, onde a evolução da experiência ​high-tech passa a exigir elementos
concretos, próximos ao contexto assim como “humanizadores” quanto à aplicação da
alta tecnologia.

Nesse sentido, as relações culturais aqui expressas não anulam nem amortecem os
efeitos de soberania da arquitetura tecnológica de Renzo Piano, ao contrário, são
responsáveis justamente por um ​feedback ​negativo: a forma como se deu o concurso,
processo e construção do Centro Cultural, exprime a soberania não apenas da cultura
européia como berço da equipe técnica, mas particularmente do governo francês, onde
a construção do C.C.T. é vista como “uma obra de boas intenções do Estado francês”
(7). A obra, que faz alusão à cultura ​kanak​, sob uma óptica ainda mais rígida da
arquitetura de alta tecnologia, quer instruí-la como formas de procedimentos
através da técnica, dos materiais, da pré-fabricação e do arrojo estrutural
empregado pela equipe de Renzo em Nouméia. A sensação de poder é transmitida ao
observador através da escala da obra, assim como pela forma resultante da aplicação
de uma tecnologia fruto do acúmulo de conhecimento.

O Centro Cultural projeta-se para o contexto mundial através de uma linguagem


internacional com fatores evidentes muito mais relacionados a uma arquitetura
ecológica e contemporânea do que contextualista. A aplicação da alta tecnologia na
arquitetura em Nouméia revela que a utilização dessa tipologia arquitetônica
continua sendo explorada por detentores econômicos. A relação de poder também se
evidencia pelo financiamento da obra por parte do governo francês, com discurso
irrisório na promoção da paz entre as nações envolvidas em conflitos passados.

Por fim, é importante ressaltar que as relações culturais existentes enquanto


essência e comprovadas através da análise da obra não resultaram numa produção
arquitetônica com fortes referências locais nem tampouco numa arquitetura regional
ou extremamente contextual. Ao contrário, para o Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou
a formatação suprema da cultura européia envolvida no projeto por meio da equipe de
Renzo Piano, apenas comprovou que, para a execução da obra o conhecimento a
respeito da tecnologia empregada era fundamental, surtindo, dessa forma, como uma
lição indireta aos povos tradicionais. Além disso, a sensação de imponência nessa
obra de alta tecnologia é percebida realçada pela escala de inserção no entorno.
Assim, a análise do Centro Cultural Tjibaou permite inferir que a produção sua
concepção utilizou-se de uma leitura sintética do lugar e da cultura visando
enaltecer a relação de poder própria da arquitetura de alta tecnologia.

notas

MONTANER, Josep Maria. ​As formas do século XX​. Barcelona, Gustavo Gili, 2002.

OLIVEIRA, Ana Rosa de. “Centro Cultural Jean Marie Tjibaou em Nouméa. Renzo Piano e a
construção de um símbolo da civilização kanak”. ​Arquitextos​, São Paulo, 06.063, Vitruvius,
set 2005 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.063/431>.

MONTANER Josep Maria. Op. cit.

Idem.

Idem.

OLIVEIRA, Ana Rosa, op. cit.

7
MORTAIGNE, Véronique. “O Centro Tjibaou e a Complexidade Caledoniana”.
<​http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?from_info_index=25
&infoid=920&sid=5​>

bibliografia complementar

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BENSA, Alban; LEBLIC, Isabelle (eds.). ​En Pays Kanak: Ethnologie


​ Paris, Editions de la Maison
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des sciences de l'homme, 2000.

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BLASER, Werner. ​Renzo Piano Centre Kanak.

BLASER, Werner. ​Renzo Piano​. Barcelona, Loft publications, 2002.

BUCHANAN, Peter. ​Renzo Piano Building Workshop – complete works​. Phaidon Press Limited,
1993, v. 1-4.

CEREBANO, Ron. ​Noumea Center Focuses on Kanak Cultura​. Canberra Times, 1998

ISELE, Maria Rita. ​Conhecimento da cultura kanak​.


<​www.portaldoarquiteto.com/destaques-na-arquitetura/destaques-na-arquitetura/centro-cultura
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MONTANER, Josep Maria. ​Después ​del Movimiento Moderno: Arquitectura en la segunda mitad
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arquitetônica - um estudo de caso: Renzo Piano/Centro Cultural Jean-Marie Tijibaou.
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<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.082/263>.

sobre a autora

Caroline Sacchetto é estudante de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo pela UEL


Universidade Estadual de Londrina.

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