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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Engenharia Elétrica e Informática


Departamento de Engenharia Elétrica
Grupo de Sistemas Elétricos

Chaves e Isoladores

Autores:
Francisco Tales S. Bezerra
Jamison Mota Sarda
Ney Marcos Souza
Philipe Vanderlei Soares
Rafael Araruna Martins

Revisão:
Edson Guedes da Costa

Campina Grande, novembro de 2009.


Sumário
1. Objetivos
2. Fundamentação Teórica
2.1.Chaves
2.1.1. Características
2.1.2. Funções Desempenhadas
2.1.3. Componentes Principais
2.1.4. Tipos Construtivos
2.1.5. Mecanismos de Operação
2.1.6. Especificações Básicas
2.1.7. Tipos e Condições de Ensaios
2.2. Isoladores
2.2.1. Características
2.2.2. Componentes Principais
2.2.3. Tipos Construtivos
2.2.4. Tipos e Condições de Ensaios
3. Procedimentos Experimentais
4. Referência Bibliográfica

1. Objetivos
Este experimento tem como objetivo principal familiarizar o aluno com algumas
condições exigíveis para chaves seccionadoras e isoladores que serão utilizados em instalações
externas de subestações para tensões nominais de até 15 kV.
Dentre os vários ensaios realizados com o intuito de se verificar características técnicas
e dimensionais destes equipamentos, serão abordadas questões de natureza térmica, mecânica
e elétrica destes equipamentos que constituem peças fundamentais para a operação, manobra e
isolamento em sistemas elétricos de potência.

2. Fundamentação Teórica
2.1. Chaves
2.1.1.Características:
Na seleção e adequada utilização das chaves em sistemas de alta tensão, deve-se
observar as características do sistema em que elas serão aplicadas e a função que devem
desempenhar.

Entre as características do sistema estão as de natureza térmica e elétrica, tais


como a capacidade de condução de correntes nominais e de curto-circuito bem como a
suportabilidade às solicitações dielétricas. Entre as características de natureza mecânicas
destacam-se os esforços devido às correntes de curto-circuito e aos ventos. Também se leva
em conta o tipo de instalação onde ficará localizada a chave (uso interno ou externo).

2.1.2. Funções Desempenhadas:


As chaves classificam-se de acordo com as funções que desempenham. A figura
1 ilustra alguns tipos de chaves encontradas em um barramento do tipo principal e de
transferência.
• Chaves Seccionadoras
São utilizadas para contornar equipamentos por
necessidade operativa (C1), isolar equipamentos
para fazer manutenção (C3) e manobrar
circuitos entre os barramentos da subestação
(C8);
• Chave de Terra
São utilizadas para aterrar componentes do
sistema que por ventura estejam em
manutenção, tais como linhas (C9) e banco de
capacitores (C10);
• Chave de Operação em Carga
São utilizadas para abrir e/ou fechar
determinados circuitos em carga tais como
reatores (C6), capacitores (C12) e geradores
(C13);
• Chaves de Aterramento Rápido
São utilizadas para aterrar componentes
energizados do sistema em caso de defeito, tais
como em reatores não manobráveis ligados Figura 1
linhas de transmissão (C14).
2.1.3. Componentes Principais:
Na figura 2 estão indicados os principais componentes de uma chave de abertura
vertical com lâmina de terra.
Figura 2

2.1.4. Tipos Construtivos:


Na figura 3 são apresentados diversos tipos construtivos de chaves seccionadoras
utilizadas em subestações de alta tensão. São muitos os fatores que influem na escolha do tipo
de seccionador a ser usado, dentre eles pode-se destacar o nível de tensão, o esquema de
manobra da subestação, limitações de área, afastamentos elétricos e a função desempenhada.

Figura 3

2.1.5. Mecanismos de Operação:


As chaves seccionadoras podem operar de forma manual ou motorizada. A operação
manual pode ser feita por uma simples vara isolante ou por uma manivela ou volante
localizada na base do seccionador. Já a operação motorizada pode ser feita por um único
mecanismo que comanda através de hastes a operação conjunta dos três pólos ou por
mecanismos independentes para cada pólo do seccionador.

1.
2.
2.1.
2.1.1.
2.1.2.
2.1.3.
2.1.4.
2.1.5.
2.1.6. Especificações Básicas:
• Tipo de Chave: informação referente aos aspectos construtivos do equipamento tais
como tipo de contato e forma de operação do seccionamento;
• Tensão Nominal: tensão para a qual o equipamento é projetado para serviço
contínuo, devendo ser igual à máxima tensão operativa do sistema no qual será
instalado;
• Freqüência Nominal: corresponde à freqüência operativa do sistema;
• Corrente Nominal: corrente que o equipamento deverá conduzir continuamente sem
exceder os valores de temperatura especificados para os seus diversos componentes;
• Níveis de Isolamento: caracterizam-se pela suportabilidade do equipamento quanto
às solicitações dielétricas (Ver observações 1 e 2).
OBS. 1: Normalmente, especificam-se apenas os valores de isolamento fase-terra. Já o
isolamento entre pólos (fase-fase) é determinado especificando-se uma distância entre pólos
que corresponda ao nível de isolamento desejado.
OBS. 2: Na figura 4 indicam-se os níveis de isolamento a serem especificados nas
chaves para as solicitações de freqüência industrial, de impulsos atmosféricos e de impulsos de
manobra.

Figura 4
1.
2.
2.1.
2.1.1.
2.1.2.
2.1.3.
2.1.4.
2.1.5.
2.1.6.
2.1.7. Tipos e Condições de Ensaios:
Os procedimentos aplicáveis aos objetos sob ensaio são estabelecidos em normas
específicas determinadas pela ABNT. Para o caso das Chaves Seccionadoras, recomenda-
se realizar ensaios de tipo visando comprovar as suas características, bem como de seus
dispositivos de acionamento e de seus equipamentos auxiliares. Dentre os vários ensaios de
tipo destacam-se:
• Nível de Isolamento;
• Condução de Corrente; • Resistência Mecânica;
• Elevação de Temperatura; • Rádio Interferência;

Durante os ensaios, as condições atmosféricas locais devem ser observadas, pois a


tensão disruptiva é influenciada pela densidade e pela umidade do ar. Assim, são necessários
fatores de correção de modo a adequar os valores obtidos em condições locais para as
condições atmosféricas de referência. A tensão suportável poderá ser obtida multiplicando o
valor especificado pelo fator kt = kd/kh , sendo kd o fator de correção da densidade do ar e kh
o fator de correção da umidade. Para maiores detalhes, consultar a NBR 5389.
As condições da chave também devem ser observadas com cuidado, pois os ensaios
dielétricos devem ser efetuados sobre as chaves completamente montadas e prontas para o
serviço. As superfícies exteriores dos elementos isolantes devem ser cuidadosamente limpas.
Elas devem ser montadas para os ensaios respeitando-se as distâncias mínimas livres e a altura
acima do nível do solo deve ser próxima à prevista em serviço.

2.2. Isoladores
2.2.1. Características
Os isoladores são utilizados tanto para isolar os condutores da terra como para
suportar ou fixar condutores nas linhas de transmissão. Portanto, torna-se necessário que os
isoladores individualmente ou na forma de cadeias apresentem, alem de isolamento, resistência
mecânica suficiente para suportar os esforços provenientes do levantamento do cabo, peso do
cabo, temperatura, ação do vento e o peso dos outros isoladores na cadeia. O uso de cadeia de
isoladores nas linhas de transmissão também reduz a vibração mecânica transmitida à torre.
Os isoladores devem resistir tanto às solicitações elétricas quanto mecânicas, as
solicitações de natureza elétrica são:
• Tensão de operação e sobretensões em freqüência industrial.
1. Campânula
• Sobretensões de origem atmosférica, cujas intensidades podem ser elevadas e variadas.
• Surtos de sobretensão de manobra que podem atingir níveis bem Cupílha à tensão
2. superiores
de serviço entre fase e terra. 3. Cimento
4. Dielétrico
2.2.2. Componentes Principais 5. Pino bola
Na figura 5 estão indicados os principais componentes de um isolador de vidro
temperado do tipo concha bola.
Figura 5

2.2.3. Tipos Construtivos


Os isoladores podem ser divididos em duas categorias, quanto ao material utilizado e
quando a forma do isolador.

2.2.3.1. Quanto ao Material


Quanto aos materiais, os isoladores podem ser de porcelana vitrificada, vidro
temperado ou fabricados à base de resinas sintéticas, também chamados de isoladores
poliméricos.
a. Porcelana vitrificada
Deve ser de boa qualidade, baixa porosidade isenta de bolhas de ar e impurezas,
alem de apresentar alta resistência mecânica e ao impacto. Como o dielétrico de porcelana
oferece uma superfície bastante áspera toda a área externa é coberta com uma camada de
vidro que tem como única função tornar lisa e impermeável a área exposta.

b. Vidro temperado
É o resultado de uma solidificação progressiva, sem traços de cristalização,
de uma mistura homogênea de vários óxidos fundidos. Sua composição especial atende às
elevadas exigências de isolação das linhas. Por sua vez a têmpera confere grande resistência
mecânica ao dielétrico, superior à de outros materiais isolantes. A homogeneidade e a
transparência tornam extremamente simples o controle de qualidade e a sua inspeção, tanto no
recebimento quanto na manutenção.
O fator de dissipação (tangente de perdas) baixo dos isoladores de vidro é outra
característica importante. Sua rigidez dielétrica é extremamente alta em comparação com
outros materiais isolantes.

c. Poliméricos
Os isoladores poliméricos apresentam muitas vantagens sobre os demais: peso
reduzido, resistência ao vandalismo, maior durabilidade, excelente desempenho sob poluição e
resistência a choques mecânicos. São constituídos por três elementos principais:

• Núcleo de fibras de vidro: sua função é suportar os esforços mecânicos


provenientes do condutor, conservando ao mesmo tempo perfeitas características elétricas.
• Revestimento de borracha: os isoladores poliméricos possuem um
revestimento de um composto especial de borracha, que protege o núcleo de fibras de vidro
dos agentes externos (umidade, contaminadores químicos, etc.), assegurando a estanqueidade
do conjunto e dando ao isolador as distancias elétricas necessárias para um bom desempenho
nas condições normais de operação. É ainda capaz de suportar efetivamente os efeitos
causados pelo sol, ozônio e pela poluição.
• Ferragens terminais: são os componentes metálicos do isolador. Sua
função é transmitir ao núcleo os esforços mecânicos do condutor, fazendo as interligações
condutor/isolador e isolador/estrutura.
2.2.3.2. Quanto a Forma
Quanto a forma, os isoladores podem ser classificados de três tipos principais:

a. Isoladores de Pino
São fixados à estrutura através de um pino de aço. Para tanto, em sua parte
interna há um furo rosqueado, com rosca de filete redondo, padronizado pela ABNT. São
empregados em linha de 69 kV e com condutores relativamente leves. Os isoladores de
pino são “peças inteiras”. Isso implica que qualquer vibração ocorrida no cabo é quase que
totalmente transmitida à torre ou ao poste.
b. Isoladores de Suspensão
Constituem-se no tipo de isolador de maior importância para as linhas de
transmissão. Pode ser usada uma única peça ou mais (formando uma cadeia de isoladores). Os
isoladores de suspensão têm entre outras vantagens:

• A manutenção é mais econômica por não se precisar trocar toda a cadeia,


mas apenas o disco com defeito;
• Absorve a maior parte das vibrações mecânicas dos cabos:
• Para aumentar seu poder de isolação, basta aumentar o numero de discos
e não trocar a cadeia inteira.
• Podem suportar grandes esforços de tração.

c. Isoladores tipo pedestal


Sua principal vantagem é a de alem de isolar, servir de suporte mecânico fixo,
afastando o condutor de terra, barateando o custo do projeto e a complexidade do mesmo.
Sua atuação é comparável aos isoladores de cadeia.

2.2.4. Tipos e Condições de Ensaios

Os ensaios a se realizar sobre os isoladores de suporte têm o objeto de verificar se os


mesmos estão de acordo com o estabelecido na norma NBR 5032 nomeadamente no que
respeitam aos ensaios de tipo, ensaios de recebimento e ensaios de rotina.
Dentre os vários ensaios de tipo destacam-se:

• Tensão suportável a impulso de manobra;


• Tensão suportável a impulso de atmosférico;
• Tensão suportável a freqüência industrial a seco ou sob chuva;
• Resistência Mecânica;
• Rádio Interferência;

Assim como nos ensaios das chaves, os ensaios dos isoladores são influenciados pelas
condições atmosféricas locais, pois a tensão disruptiva é influenciada pela densidade e pela
umidade do ar.
Os fatores de correção usados nas chaves serão os mesmo usados nesses tipos de ensao,
de modo a adequar os valores obtidos em condições locais para as condições atmosféricas de
referência.
A tensão suportável poderá ser obtida multiplicando o valor especificado pelo fator kt =
kd/kh , sendo kd o fator de correção da densidade do ar e kh o fator de correção da umidade.
3. Procedimentos Experimentais
3.1. Chave Seccionadora

a. Identificação das partes componentes.

1. _____________________
2. _____________________
3. _____________________
4. _____________________
5. _____________________

Figura 6 – Chave seccionadora tipo faca

b. Ensaios de tipo
Segundo a norma NBR 6935, para chaves de tensão nominal igual ou inferior a
242 kV, os ensaios devem ser realizados a seco, para chaves de uso interno, e a seco e sob chuva
para chave de uso externo. Para o nosso ensaio consideraremos que a chave é de uso interno.
• Ensaio de tensão suportável à freqüência industrial
As chaves devem ser submetidas ao ensaio de tensão suportável a freqüência
industrial durante 1 (um) minuto.

CASO 1 - Chave Fechada

Com a chave secionadora fechada, a tensão de ensaio deve ser elevada até a tensão
suportável nominal, a qual é determinada a partir da tabela 3 da NBR6935 com base na tensão
nominal de operação. Esta tensão é aplicada ao terminal fixo da chave enquanto o outro terminal
é deixado em aberto. Para aprovação da chave, esta deve suportar a tensão preestabelecida
durante um minuto sem que ocorram descargas disruptivas.

Figura 7 – Circuito para ensaio de chave fechada

TABELA 1 – Verificação da tensão suportável de uma chave fechada

Ensaio Tensão suportável Resultado

Aprovado
Tensão suportável a seco, durante 1 minuto em 60 Hz
Reprovado

CASO 2 – Chave Aberta

Na segunda parte do experimento, com chave secionadora aberta e com o


terminal fixo aterrado a tensão de ensaio é elevada até a tensão suportável nominal para chave
aberta, este valor é tomado também na tabela 3, da NBR 9635, e este valor de tensão é mantido
por 1 (um) minuto. Para aprovação ou não da chave vale o mesmo conceito do caso 1.

Figura 8 - Circuito para ensaio de chave aberta

TABELA 2 – Verificação da tensão suportável de uma chave aberta

Ensaio Tensão suportável Resultado

Aprovado
Tensão suportável a seco, durante 1 minuto em 60 Hz
Reprovado
TABELA 3 – Nível isolamento nominal

Os valores especificados na tabela acima foram obtidos sob condições ideais do


ambiente.

• Ensaio de tensão disruptiva à freqüência industrial


CASO 1 – Chave Fechada

Com a chave secionadora fechada, a tensão de ensaio deve ser elevada


gradativamente até que se verifique a descarga disruptiva. Esta tensão é aplicada ao terminal
fixo da chave enquanto o outro terminal é deixado em aberto. Devem-se observar as tensões de
descargas disruptivas e anotá-las na tabela 4. O circuito para montagem deste ensaio é o mesmo
apresentado na figura 2.

TABELA 4 – Valores de tensão disruptiva para chave fechada


Ensaio Valores das tensões disruptivas
1 2 3 4 5
Tensão de descarga a seco em 60 Hz
CASO 2 – Chave Aberta

Com a chave secionadora aberta, a tensão de ensaio deve ser elevada


gradativamente até que se verifique a descarga disruptiva. Esta tensão é aplicada ao terminal
fixo da chave enquanto o outro terminal é aterrado. Devem-se observar as tensões de descargas
disruptivas e anotá-las na tabela 5. O circuito para montagem deste ensaio é o mesmo
apresentado na figura 3.

TABELA 5 – Valores de tensão disruptiva para chave aberta


Ensaio Valores das tensões disruptivas
1 2 3 4 5
Tensão de descarga a seco em 60 Hz

Pergunta: Por onde se deu a descarga disruptiva nos casos de chave aberta e chave fechada?
Qual a razão do caminho percorrido pela descarga?

3.2. Isoladores de Vidro Temperado

a. Identificação das partes componentes

1
________________

2
________________

3
________________

4
________________
Figura 9 – Isolador de Vidro Temperado e suas partes componentes
5
b. Ensaios de tipo ________________

Com base na ABNT ou nos catálogos dos fabricantes de isoladores realize os ensaios
de tensão suportável e de tensão de descarga a seco e sob chuva em um isolador, na
freqüência industrial conforme o diagrama da figura 4. Anote os valores nas Tabelas
6,7 e 8.
Figura 10 – Circuito para ensaio dos isoladores

TABELA 6 – Condições atmosféricas do laboratório no momento da realização do ensaio.


Umidade:
Temperatura:
Pressão:

TABELA 7a – Valores de tensão suportável para um isolador a seco


Tensão
Ensaio suportáve Resultado
l
Aprovado
Tensão suportável a seco, durante 1 minuto em 60 Hz
Reprovado

TABELA 7b – Valores de tensão disruptiva para um isolador a seco


Ensaio Valores das tensões disruptivas
1 2 3 4 5
Tensão de descarga a seco em 60 Hz

TABELA 8a – Valores de tensão suportável para um isolador sob chuva


Tensão
Ensaio suportáve Resultado
l
Aprovado
Tensão suportável sob chuva, durante 1 minuto em 60 Hz
Reprovado

TABELA 8b – Valores de tensão disruptiva para um isolador sob chuva


Ensaio Valores das tensões disruptivas
1 2 3 4 5
Tensão de descarga sob chuva em 60 Hz
Pergunta: A ruptura se deu pelo isolador ou pelo ar?

4. Referência Bibliográfica

KASTRUP, Fº, O. Capítulo IX do livro Equipamentos Elétricos: Especificações e Aplicação em


Subestações de Alta Tensão. EDUFF, FURNAS, 1985.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5389: Técnicas de Ensaios Elétricos de
Alta Tensão. Novembro de 1981.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6935: Seccionador, Chaves de Terra e
Aterramento Rápido. Janeiro de 1985.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7571: Seccionadores – Características


Técnicas e Dimensionais. Setembro de 1988.

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