Você está na página 1de 9

24/02/2015

1. DEFINIÇÃO
MODULAÇÃO 2 CONTROLE DE POTÊNCIA
2.
3. PWM DIGITAL

24/02/2015 1 24/02/2015 2

1 DEFINIÇÃO 1 DEFINIÇÃO
Modulação

• Modulação é a modificação intencional e controlada


de um sinal original totalmente conhecido por meio
DEFINIÇÃO de um outro sinal,
sinal que se deseja transportar.
transportar
• Esta modificação permite o transporte do sinal
desejado por meio do sinal portador.

24/02/2015 3 24/02/2015 4

1 DEFINIÇÃO 1 DEFINIÇÃO
AM AM
Amplitude Modulation – Modulação por amplitude
• O processo de modulação em amplitude resulta
no deslocamento do espectro do sinal que contém
t
Portadora a informação para uma frequência mais elevada
de forma a viabilizar a transmissão do sinal
http://gupag

resultante via ondas eletromagnéticas, pois


frequências mais elevadas permitem a construção
ge.hd1.com.br/cap3mod9p1.htm

Sinal modulador t de antenas eficientes com dimensões reduzidas.


• Para transmissão de rádio AM, foram escolhidas
portadoras de baixa frequência, o que facilita a
propagação do sinal e o alcance da emissora.
Sinal modulado
t • Por lidar com amplitude, a transmissão de rádio
AM está sujeita a interferências de fenômenos
climáticos.
24/02/2015 5 24/02/2015 6

1
24/02/2015

1 DEFINIÇÃO 1 DEFINIÇÃO
FM FM
Frequency Modulation – Modulação por frequência

Portadora

http://www.mecatronicaatua
• A FM é menos suscetível que a AM a certos
tipos de interferência, como a causada por
temporais e por correntes elétricas.
Sinal a ser transportado

al.com.br/secoes/leitura/547
• Esses ruídos afetam
f a amplitude da onda de
rádio, mas não sua frequência, assim um sinal
Sinal modulado em amplitude de FM permanece virtualmente inalterado.

Sinal modulado em frequência

24/02/2015 7 24/02/2015 8

1 DEFINIÇÃO 1 DEFINIÇÃO
PM Diversos tipos de modulação
Pulse Modulation – Modulação por pulso

0 1 0 1 1 0 1 1
Entrada Analógica Digital por chaveamento
• AM • ASK Amplitude Shift
Shift-Keying
Keying
AM • FM • FSK Frequency Shift-Keying
• PM • PSK Phase Shift-Keying
FM

PM
Phase
modulation http://leandrocampos.files.wordpress.com/2009/12/transmicao3.jpg

24/02/2015 9 24/02/2015 10

1 DEFINIÇÃO 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Diversos tipos de modulação

Por pulso
• PAM Pulse Amplitude Modulation - Modulação por Amplitude de Pulso
• PCM Pulse Code Modulation - Modulação por Código de Pulso


PDM Pulse Duration Modulation
PFM Pulse Frequency Modulation
- Modulação por Duração
- Modulação por Frequência de Pulso
de Pulso
CONTROLE DE POTÊNCIA
• PPM Pulse Position Modulation - Modulação por Posição de Pulso
• PTM Pulse Time Modulation - Modulação por Tempo de Pulso
• PWM Pulse Width Modulation - Modulação por Largura de Pulso

24/02/2015 11 24/02/2015 12

2
24/02/2015

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Controle de potência por reostato Controle de potência por transistor

Reostato

Fonte Carga http://www.eletronica.org/arq_apostilas/apostila_pwm.pdf

• Reostato
R t t eletrônico
l tô i
• O transistor opera na região ativa
• 1: Desabilitado
Desvantagens: • 0: Habilitado
• Alta potência perdida no reostato • Desvantagens:
• Grande aquecimento do circuito • Não linearidade
• Perda de potência no circuito de polarização
24/02/2015 13 24/02/2015 14
• Perda de potência no transistor

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Contr. de potência por interruptor mecânico Contr. de pot. por interruptor de estado sólido

• Usa elementos semicondutores como:


• Usa elementos mecânicos como:
• Transistores: PowerBJT, PowerMOSFET, IGBT.
• Botoeiras, seccionadores, relés, contatores, disjuntores.
• Tiristores: SCR, GTO e Triac.
• Vantagem: Maior simplicidade.
• São circuitos chaveados.
• Exemplo
E l de
d aplicação:
li ã Geladeira.
G l d i A potência
tê i médiaédi dod
• Vantagens:
compressor é ajustada à necessidade.
• Maior rapidez de chaveamento
• Desvantagens: Vida útil pequena, impossibilidade de
obtenção de alta frequência. • Longa vida útil do semicondutor
• Ausência de arco voltaico
• Menor produção de calor

24/02/2015 15 24/02/2015 16

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Ciclo de trabalho Tensão média
• Dutty-Cycle VPWM

• Ciclo de trabalho VH 100%


• Ciclo ativo
• Percentual do período no qual a chave VM DS
eletrônica está ligada (0% a 100%).
Período VPWM
VL 0%

Alto
H : High
VMédia 
VH  t H   VL  t L  L : Low
tH  tL
T  tH  tL
Baixo
24/02/2015 17 24/02/2015 18
Tempo alto

3
24/02/2015

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Tensão média Tensão média

VL  0%
• TL > TH: DS < 50%  100%
VM  DS
• TL = TH: DS = 50% V  100%
 H DS
• TL < TH: DS > 50%
0% 0%
• VM = VL: DS = 0%
• V M = V H: DS = 100% VL VM VH
VM  VL  DS VH  VM  100%  DS VH  VM  100%  DS
  
VH  VL  100% VH  VL  100% VM  VL  DS

24/02/2015 19 24/02/2015 20

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Exemplo 1 Exemplo 2
• VH = 9V
• VL = 3V f 
1 3V  0%
tH  tL DS  f  t H 
• tH = 35s 5,5  DS
1 DS  12,5kHz  35s • VH = 9V 9V  100%
• tL = 45s f  
• Determine: 35s  45s DS  43,75% • VL = 3V
T d :
Transpondo
f  12,5kHz • VM = 5,5V
• Frequência
• Determine DS. 0V  0%
• Dutty-Cycle 
2,5V  DS
• Tensão média 6V  100%

VMédia  f  VH  t H   VL  t L  DS  41,67%
VMédia  12,5kHz  9V  35s   3V  45s 
24/02/2015 VMédia  5,625V 21 24/02/2015 22

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Exemplo 3 Exemplo 4
2V  0%
3V  0% 
 5V  65%
VM  60% V  100%
9V  100%  H
• VH = 9V  • VL = 2V
Transpondo :
• VL = 3V Transpondo : • VM = 5V
0V  0%
• DS = 60% 0V  0% • DS = 65% 
 3V  65%
• Determine VM. VM '  60% • Determine VH.
V '  100%
6V  100%  H

VH '  4,615
VM '  3,6V
Voltando :
Voltando :
VH  6,615
VM  6,6V
24/02/2015 23 24/02/2015 24

4
24/02/2015

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Exemplo 5 Limites em circuitos analógicos
• VH = 7V
VH 100%
• VM = 4V VPWM
• DS = 40%
• Determine VL. 1%
VL  0% VH 0%

4V  40%
4V  VL 100%  7V  VL   40%
7V  100% 4V  VL  5  7V  VL   2 VH 100%
 99%
20V  5VL  14V  2VL
Transpondo :
6V  3VL
0V  0% 0%
 VL  2V VH
4V  VL  40%
7V  V  100%
24/02/2015
 L
25 24/02/2015 26

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Limites em circuitos analógicos Limites em circuitos analógicos

• Valores abaixo de 1% ou acima de 99% geram pulsos • Circuitos chaveados analógicos empregados em
muito estreitos que podem não ser identificados. eletrônica industrial para o acionamento de
máquinas elétricas dificilmente se alcança um DS
• Todo sinal digital, incluindo PWM, possui um tempo de
muito próximo dos dois limites.
subida (tr – rise time) e um tempo de descida (tf – fall time).
• Mínimo Dutty-cycle
Dutty cycle usual: 1%
• Se o pulso for muito estreito, pode não haver tempo
suficiente para a obtenção da tensão desejada. • Máximo Dutty-cycle usual: 99%.
• Um valor de 0% ou de 100% implica em um sinal contínuo, • Chaves seccionadoras adicionais permitem que o
a referência de fase é perdida. circuito seja desligado, o que equivale a um DS
de 0%.
• Em circuitos microcontrolados, essa perda de referência de
fase pode não ser um problema porque o relógio do
sistema garante a sincronia.
24/02/2015 27 24/02/2015 28

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


PWM com controle de polaridade PWM com controle de polaridade

V • Dutty-cycle = 0%: -VMÁX


VPWM
• Dutty-cycle = 50%: 0V
• Dutty-cycle = 100%: +VMÁX

t • Ferramenta útil para controle de motores com


inversão de sentido de rotação.
• Limitações ocorrem em uma faixa em torno do
dutty-cycle de 50%, pois, em baixas potências, o
motor pode parar por motivos diversos.

24/02/2015 29 24/02/2015 30

5
24/02/2015

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Objetivo PWM Objetivo PWM

VPWM
Pulso
VM

VM

Largura
de Pulso
VM

24/02/2015 31 24/02/2015 32

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Geração de sinal PWM Geração de PWM a partir de onda dente-de-serra
VPULSE
VP VCOMPARE
VO

VC
VPWM

• VP: pulse voltage VPULSE

• VC: compare voltage • VP < VC : VO = VHIGH


VCOMPARE
• VO: output voltage • VP > VC : VO = VLOW
• VO = VPWM
VPWM
24/02/2015 33 24/02/2015 34

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Geração de PWM a partir de onda dente-de-serra Geração de PWM a partir de onda triangular
VPULSE

VCOMPARE

VP VPWM
VC
VO
VPULSE

VCOMPARE

VPWM
24/02/2015 http://www.6moons.com/audioreviews/kharma2/hero4.gif
35 24/02/2015 36

6
24/02/2015

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


Geração de PWM a partir de onda triangular Geração de PWM a partir de onda triangular
• A onda triangular tem a vantagem de não possuir a transição
abrupta.
• Um degrau representa uma derivada infinita, o que causa
problemas em circuitos analógicos reais.
• A análise matemática do PWM por onda triangular é mais
complicada, sendo este método aplicado em circuitos
analógicos, e menos indicado em circuitos
microprocessados.
• Controle microprocessado de PWM usa onda dente-de-
serra.

http://www.mecatronicaatual.com.br/files/image/modulacao_pwm_nos_inversores_de_frequencia_fig-3.jpg
24/02/2015 37 24/02/2015 38

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 2 CONTROLE DE POTÊNCIA


PWM – Condições de funcionamento PWM – Situações proibidas
• VP pode ser triangular ou dente de serra.
• VC não deve extrapolar os limites de VP.
• VC deve ter uma frequência máxima bastante
abaixo da frequência de VP.
• A rampa VP deve cruzar VC apenas uma vez por
período.
• Não deve existir nenhuma rampa sem cruzamento.
• Não deve existir nenhuma rampa com dois ou mais
cruzamentos.

24/02/2015 39 24/02/2015 40

2 CONTROLE DE POTÊNCIA 3 PWM DIGITAL


PWM – Situações proibidas

PWM DIGITAL

24/02/2015 41 24/02/2015 42

7
24/02/2015

3 PWM DIGITAL 3 PWM DIGITAL


Definições Geração da rampa

• Um sinal PWM é digital, possui, apenas, dois • A geração da rampa que define o período PWM
valores. pode ser analógica ou digital.
• Este sinal digital age, no atuador, como se fosse um • Uma geração analógica da rampa é feita por meio de
sinal analógico. circuitos chamados de osciladores de relachação,
• Para que o comportamento seja analógico é preciso que fazem uso, geralmente, de dispositivos como
que a frequência PWM seja bastante alta comparada UJT e PUT.
ao efeito passa-baixas do atuador ou comparada ao • Uma geração digital da rampa é feita por meio de
efeito passa-baixas da percepção humana. contadores.

24/02/2015 43 24/02/2015 44

3 PWM DIGITAL 3 PWM DIGITAL


Realização da comparação Geração de PWM puramente analógica
Oscilador
• A comparação pode ser analógica ou digital.
• A comparação analógica pode ser feita com rampa Sinal
analógica ou digital.
• No caso de comparação analógica de rampa digital,
é preciso que a saída do contador sofra uma
conversão para analógico.
• A comparação digital é feita com os bits de saída do
contador e os bits da palavra de comparação. OSC
COMP PWM
• Se a entrada for analógica, é preciso que sofra uma
AMP-OP
conversão para digital antes da comparação.
sinal

24/02/2015 45 24/02/2015 46

3 PWM DIGITAL 3 PWM DIGITAL


Geração de PWM com rampa digital Geração de PWM microcontrolada
Oscilador Contador

Sinal Registrador

COUNT D/A COUNT


n-bit conv COMP n-bit
PWM COMP
AMP-OP REG PWM
sinal n-bit
REG
24/02/2015 47 24/02/2015 n-bit 48

8
24/02/2015

3 PWM DIGITAL 3 PWM DIGITAL


Geração de PWM microcontrolada Geração de rampa de 3 bits
111

COUNT 110
n-bit R 101
COMP
REG FF PWM 100
n-bit S 011
REG
010
n-bit
001

NOR 000
n-bit
24/02/2015 49 24/02/2015 50

3 PWM DIGITAL 3 PWM DIGITAL


Geração de PWM de 3 bits Geração de PWM de 3 bits
0% 12,5% 25% 37,5% 50% 62,5%

24/02/2015 51 24/02/2015 52

3 PWM DIGITAL
Geração de PWM de 3 bits
75% 87,5%

24/02/2015 53

Você também pode gostar