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A Obra da

Criação de Deus
William R. Downing
.
Traduzido do original em Inglês
A Catechism on Bible Doctrine (Version 1.7)
An Introductory study of Bible Doctrine in the Form of a Catechism with Commentary
By W. R. Downing • Copyright © 2008

O presente volume consiste somente em um excerto da obra supracitada

Publicado por P.I.R.S. PUBLICATIONS


Um Ministério da Sovereign Grace Baptist Church (www.sgbcsv.org)
Publicações Impressas nos Estados Unidos da América
ISBN 978-1-60725-963-3

Todos os direitos reservados somente ao autor. Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida
em qualquer forma que seja sem a permissão prévia do autor.

Tradução por Hiriate Luiz Fontouro


Revisão por Paul Cahoon, Benjamin Gardner, Albano Dalla Pria e Erci Nascimento
Edição Inicial por Calvin G. Gardner
Revisão Final por William Teixeira e Camila Rebeca Almeida
Edição Final e Capa por William Teixeira
Imagem da Capa: São Paulo perante o Areópago, por Rafael (Domínio Público)

1ª Edição: Fevereiro de 2016

As citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF
Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Publicado em Português como fruto de uma parceria entre os websites oEstandarteDeCristo.com e


PalavraPrudente.com.br, com a graciosa permissão do amado autor W. R. Downing (Copyright ©
2008) e do amado, saudoso e agora glorificado, Calvin G. Gardner.

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A Obra da Criação de Deus
Por William R. Downing

[Excerto de Um Catecismo de Doutrina Bíblica, por William R. Downing • Parte IV]

As obras de Deus são tradicionalmente consideradas de uma forma tripla: Criação, Provi-
dência e Redenção. Esta seção considera as duas primeiras obras. Como os portadores
da imagem de Deus, nós temos que encontrar sentido e significado apenas no contexto de
Deus e Seu propósito criador e redentor, isto é, devemos conhecer a Deus como Ele Se
revelou a nós antes que pudéssemos conhecer-nos a nós mesmos.

O propósito de Deus é progressivamente revelado pela Providência Divina, esse processo


através do qual Ele faz acontecer o Seu decreto eterno no tempo e na história. Nós devería-
mos estar admirados com o poder e o propósito de Deus revelado através de Sua Criação
e da Providência!

Pergunta 30: Qual é a obra da Criação?


Resposta: A obra da criação consiste em todas as coisas que Deus fez do nada, pela
Palavra do Seu poder, por Si mesmo, no espaço de seis dias, e tudo muito bom.

Gênesis 1:1: “No princípio criou Deus o céu e a terra”.

Hebreus 11:3: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de
maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”.

Isaías 45:18: “Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a
terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu
sou o SENHOR e não há outro”.

Veja também: Gênesis 1:1-31; Salmos 148:1-5; Provérbios 16:4; Isaías 40:26; 42:5; 45:12;
65:17; Atos 17:24-25; Romanos 11:33-36; Efésios 3:9; Colossenses 1:15-17; 2 Pedro 3:4-
13; Apocalipse 4:11.

Comentário

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O Deus Triuno criou o universo ex nihilo, do nada (Gênesis 1:1-3; João 1:1-3; Colossenses
1:15-17). A Trindade da Divindade é ontológica, ou seja, Deus é essencialmente uma Triuni-
dade em Si mesma, fora da Criação. Veja a Pergunta 23. (Pressupõe-se que neste nada
ou vazio, Ele criou este universo). Também deve ser evidente que se Deus criou todas as
coisas, então cada fato é criado e a Criação foi um ato definitivo. Assim, cada fato deve ser
interpretado ou entendido no contexto de Deus e seu significado pretendido e significância.
Isto tem grandes implicações doutrinárias, científicas e morais.

As palavras de abertura da Escritura, Gênesis 1:1, são profundíssimas e colocam em ordem


o restante da revelação Divina. Esta declaração de abertura é mais do que uma declaração
histórica sobre a origem do universo ou de um texto-prova contra a evolução. É uma decla-
ração determinante para tudo o que se segue nas Escrituras. A Bíblia é inspirada? É infa-
lível? Ela é inerrante? É coerente? Se assim for, então, como a própria Palavra de Deus é
necessária e totalmente a autoridade final, autoconsistente e não-contraditória. Veja a Parte
II. O que encontramos no discurso de abertura deve se provar consistente até a própria
conclusão das Escrituras — de Gênesis a Apocalipse.

Primeiro, existe um princípio pressuposicional. As Escrituras começam com uma postura


pressuposicional. A Bíblia nunca busca “provar” a existência de Deus; isto é pressuposto
desde o próprio início. Este princípio é fundamental. O homem foi criado à imagem de Deus
como uma criatura de fé, tendo a fonte da verdade e do conhecimento fora de si mesmo, e,
portanto, foi criado como um pressuposicionalista. Ele foi colocado em um mundo já criado
e definido por Deus, ele foi, em outras palavras, criado para “pensar os pensamentos de
Deus e segui-los”, isto é, para dar o mesmo significado a tudo o que Deus tinha lhe dado.
Fazer o contrário seria pecado. Este princípio pressuposicional é absolutamente determi-
nante para a humanidade. As nossas pressuposições, tomadas em conjunto formam a
nossa visão de mundo e vida, determinam necessariamente nossos pensamentos, motivos,
palavras e ações. Ver as Perguntas 120-123. De fato, todos os fatos são interpretados por
nossas pressuposições. Isto é absolutamente inevitável. Em última análise, portanto, todas
as coisas derivam de um princípio de fé — sistema de crença de alguém — se alguém é
crente ou incrédulo. Veja as Perguntas 31, 120 e 136.

Segundo, a Bíblia necessariamente começa com uma afirmação declarativa ou reveladora


sobre o poder e a obra de Deus. Este princípio também caracteriza as Escrituras de maneira
completa. O homem por natureza começa com as suas necessidades; Deus começa com
uma declaração em Sua autorrevelação, seja criativa ou redentora (por exemplo: Gênesis
1:1-3; 17:1; 28:10-17; 35:11; Êxodo 3:1-6; 19-20; 5:2; 6:1; 20:1-2; Atos 7:2; 9:3-6; 22:14;
Romanos 9:17). A Criação em si é parte desta revelação Divina. Ela reflete o Seu poder e
Divindade, e existe para revelar Sua glória. Esta revelação natural é tão difundida que faz

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o homem indesculpável com o Seu testemunho (Romanos 1:18-20; Salmos 19:1-3; Apoca-
lipse 4:11).

Terceiro, nós encontramos a autoexistência e natureza infinitas de Deus, ou Sua absoluta


independência da Sua criação. Dizer “...Deus criou...” é sustentar que Ele não é parte da
Sua criação. Ele está acima e além dela, é antecedente a ela, separado dela; e assim não
depende de forma alguma dela. O homem não pode acrescentar coisa alguma a Deus, nem
pode tirar nada dEle, exceto em Sua própria imaginação depravada — a qual não tem qual-
quer efeito sobre a realidade objetiva de qualquer natureza (Romanos 1:18-32). Este princí-
pio separa a verdadeira da falsa religião.

Quarto: somos confrontados com a soberania absoluta de Deus sobre a Sua Criação. Veja
a Pergunta 22. Isto, as Escrituras consistentemente sustentam. Deus é infinito, onipotente,
imanente e transcendente. O homem é finito e cercado com as limitações de criatura. O
homem nunca, jamais deve difamar Deus em nem um jota, atribuir-Lhe atributos finitos ou
limitações humanas, ou difamar Sua glória. Suas perfeições são necessariamente imutá-
veis. Qualquer limitação ou inconsistência percebida na natureza Divina é apenas subjetiva
e irracional, e deriva de um princípio inato de incredulidade e hostilidade pecaminosa.

Quinto, nós devemos observar que cada fato é um fato criado. Isto necessariamente sig-
nifica que não há fatos “brutos”, ou seja, não interpretados ou fatos “neutros” no universo
porque cada fato é criado, todo o terreno, literal e figurativamente, pertence a Deus. Assim,
não existem fatos “neutros” aos quais os incrédulos ou a ciência secular possam recorrer.
Não existe um “terreno neutro”, no qual o crente e o não-crente possam se encontrar para
uma troca significativa. Existe um terreno comum ou um ponto de contato, mas este está
no contexto do homem, sendo o portador da imagem de Deus, tendo a lei de Deus indele-
velmente inscrita em seu coração, e existindo no contexto dos fatos criados que ele incons-
cientemente pressupõe (Gênesis 1:26; Romanos 1:18-20, 2:14-15). Esta verdade é deter-
minante para a adoração, para a pregação do Evangelho, para a defesa da fé, para a vida
Cristã, para a ciência e para a filosofia Cristã da educação. Deve ser lembrado que todos
os fatos são necessariamente interpretados pelas pressuposições de alguém. Veja a
Pergunta 136.

Finalmente, nós temos uma revelação da distinção e relacionamento Criador-criatura. Deus


é o Criador, o homem é a Sua criatura. O homem não está no processo de se tornar Deus,
e não se deve humanizar Deus, o Todo-poderoso. Da declaração de abertura até a de
encerramento, a Bíblia sustenta esta distinção Criador-criatura. O homem é agora, e para
sempre será, totalmente dependente de Deus para a Sua própria existência e tudo o que
pertence a ela. Não há, nem jamais poderá haver, qualquer autonomia humana real —
qualquer independência real ou percebida de Deus — nem no tempo, nem na história, nem

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em um estado de pecado, nem em um estado de graça, nem na terra, nem no Céu e muito
menos no Inferno.

Estas realidades reveladas são fundamentais para toda adoração, apologética e para todos
os aspectos da vida Cristã. Como Cristãos, nós somos sempre desafiados no ponto de nos-
sa fé, e nossa fé é sempre desafiada em seu ponto de contato com a Palavra de Deus. Esta
era a verdade de Adão e Eva (Gênesis 3:1-12). Eles foram tentados no ponto em que a fé
deles foi fundamentada na Palavra de Deus. Cada desafio ou ataque e toda tentação vem
aos crentes neste mesmo ponto crucial como o foi com nossos primeiros pais — e pela
mesma razão — separar-nos da Palavra de Deus e seduzir-nos a agir de forma autônoma.

Nossa fé, se ela for bíblica, não é irracional; é necessariamente inteligente e consistente,
visto que é dada por Deus e distinta da mera confiança humana (Atos 18:27; Efésios 2:8-
10). Esta fé comunicada por Deus nos capacita primariamente a acreditar que a Bíblia é a
própria Palavra de Deus escrita. Todo o restante flui a partir desta realidade vital — a
pressuposição básica e essencial — nossa crença na Criação, em oposição à evolução,
nossa compreensão e resposta ao Evangelho, nossa compreensão da doutrina bíblica, nos-
so crescimento na graça e maturidade espiritual, e nosso serviço para o Senhor Jesus
Cristo. Esta é a conexão vital entre as Escrituras e a fé. Veja a Pergunta 9. A Bíblia é o
fundamento da nossa “epistemologia com revelações”, nossa única regra de fé e prática —
e, qualquer que seja o desafio ou ataque, este é o terreno que deve ser sustentado a todo
custo. Veja a Pergunta 13. Amar reverentemente seu Autor, estudá-la minuciosamente,
viver com humildade em obediência a seus mandamentos e manter sua autoridade absoluta
e veracidade diante de um mundo descrente, é o chamado primário e tarefa de todo Cristão.
É neste contexto abrangente das Escrituras que nós devemos considerar a Criação Divina
do universo, do mundo e do homem.

A ideia de evolução não é nem benigna ou neutra, nem ainda meramente acadêmica. Na
ciência secular moderna e no moderno sistema de educação secular estatal, a necessidade
de evolução é uma questão predominante na filosofia do ateísmo. A crença na evolução
capacita os homens a excluir completamente Deus do mundo deles (um “universo fechado”,
sem lugar para o sobrenatural). Ela alegadamente responde à questão dos assuntos finais
(metafísica) origens, moralidade e significado. O homem é deixado como o seu próprio
“deus”, autônomo, e assim determinando por si mesmo o que é certo ou errado (Gênesis
3:1-7; Romanos 1:18-32; Efésios 4:17-19).

Se a evolução fosse verdade, seria necessariamente verdadeira apenas em princípios ate-


ístas. Não haveria nenhuma base consistente para o reino espiritual, para a moralidade,
para a ética, para a ordem social ou esperança para o futuro. Toda a existência seria final-
mente sem sentido. Qualquer tentativa de lidar de maneira consistente com estas realida-
des necessárias seria completamente arbitrária e baseada na tentativa relativa de um

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consenso humano. O Darwinismo Social (os princípios da evolução aplicados à sociedade)
tem trazido apenas materialismo, relativismo, doença, morte, destruição, socialismo e totali-
tarismo forçado. Não é sem razão que as filosofias modernas tendem a ser materialistas,
relativistas, pluralistas, existencialistas e niilistas. Veja a Pergunta 120.

A crença na Criação ou na evolução é uma questão de fé — fé em Deus e na Sua Palavra


infalível ou fé na percepção humana caída dos pressupostos “fatos” “brutos” ou neutros
(Hebreus 11:6). Cada fato é interpretado pela pressuposição de alguém. Assim, nenhuma
quantidade de evidência pode ser completamente convincente. Uma abordagem científica
verdadeiramente consistente com a ideia da evolução falha quando alinhada com o método
moderno, científico (empírico ou baseado na experiência). É, essencialmente, uma suposi-
ção baseada na fé. A crença na Criação Divina repousa em uma fé inteligente dada por
Deus na Sua Palavra inspirada e infalível.

O Deus Triuno criou o universo e este mundo para si mesmo como o palco no qual Ele iria
demonstrar a glória múltipla de Seus atributos para e através da Criação (Salmos 19:1-3;
Romanos 11:33-36; Apocalipse 4:11). Aprouve a Deus levar seis dias literais para o proces-
so criativo. A ideia de idades geológicas na referência a “tarde e manhã” é intrusiva e ilógica
no contexto do registro bíblico (Gênesis 1:5, 8, 13, 19, 23, 31). Tudo na criação original era
“muito bom”, e isto inclui o homem primordial, Adão. Os defeitos, sofrimentos e horrores
observados no mundo atual são o resultado do pecado do homem (Gênesis 3:1-19; Roma-
nos 5:12; 8:19-23). O propósito redentor inclui necessariamente a restauração completa do
universo ao seu estado primitivo e sem pecado (Isaías 65:17; 66:22; 2 Pedro 3:7-13;
Apocalipse 21:1).

Uma visão Cristã da Criação é aquela inclusivamente bíblica, abrangendo questões como
a Teologia, a Criação ou o Mandato Cultural (este mandamento para se multiplicar, encher
e dominar a Terra foi dado ao homem na Criação, Gênesis 1:26-28, mas deveria ser cum-
prido no contexto de uma determinada cultura, portanto, podia ser denominado o Mandato
Cultural: a ciência natural, a redenção, uma ética de trabalho, meio ambiente e a escato-
logia). Nós devemos “pensar os pensamentos de Deus”, segui-lo em todas as áreas e
aspectos da Criação.

Devemos?

ORE para que o ESPÍRITO SANTO use este Catecismo para trazer muitos
ao conhecimento salvífico de JESUS CRISTO para a glória de DEUS PAI!

Soli Deo Gloria!

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— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 10
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
11
se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
12 13
nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
14
por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
15
também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
16
Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
17
interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
18
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo

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