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Publicado em nosso site 23/01/2019

• Roteiro ATUALIZADO

Informativo FISCOSoft - Prev/Trab

Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) - Roteiro de Procedimentos


O PPP é um documento do trabalhador que abrange os dados administrativos, os registros
ambientais e os resultados de monitoração biológica, durante o período em que foi exercida a
atividade laborativa. Este Roteiro, atualizado de acordo com a Portaria ME n° 9/2019, que trouxe os
novos valores das multas a serem aplicadas, a partir de 1º.1.2019, em caso de descumprimento de
obrigações previdenciárias, trata das principais regras trabalhistas e previdenciárias relacionadas ao
tema.

Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) - Roteiro de Procedimentos


Roteiro - Previdenciário/Trabalhista - 2018/4237

Sumário
Introdução

I - Concessão obrigatória

II - Finalidade

III - Documentação

IV - Categoria profissional

V - Emissão

VI - Atualização

VII - Demonstrações ambientais

VIII - Agentes químicos e agente físico ruído

IX - Implantação do PPP em meio digital

X - Prazo de guarda

XI - Informações confidenciais

XII - Penalidades

XIII - Modelo de PPP

XIV - Jurisprudência

XV - Consultoria Thomson Reuters

Introdução
Para requerimento da aposentadoria especial, o segurado dever apresentar, para períodos laborados a partir de 1º de
janeiro de 2004, dentre outros documentos, o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

Este Roteiro trata das regras relacionadas ao Perfil Profissiográfico Previdenciário.

Fundamentação:

I - Concessão obrigatória
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento histórico laboral do trabalhador, segundo modelo instituído
pelo INSS, que deve conter as seguintes informações básicas:

- dados administrativos da empresa e do trabalhador;


- registros ambientais;

- resultados de monitoração biológica;

- responsáveis pelas informações.

O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da empresa ou seu preposto, que assumirá a responsabilidade
sobre a fidedignidade das informações prestadas quanto a:

a) fiel transcrição dos registros administrativos;

b) veracidade das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa.

Também deverá constar no PPP o nome, cargo e o Número de Inscriçã do Trabalhador (NIT) do responsável pela
assinatura do documento, bem como o carimbo da empresa

Desde 1º.1.2004 foi estabelecido que a empresa ou equiparada deve preencher o formulário PPP de forma
individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais cooperados.

Essa regra se aplica aos trabalhadores expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial,
ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de
proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

O PPP substitui os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, a partir de
1º.1.2004.

Empresa é o empresário ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou


rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta
ou indireta.

Equiparam-se a empresa, para fins previdenciários, o contribuinte individual e a pessoa física na


condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a segurado que lhe
presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou
finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras.

Fundamentação: art. 15 da Le nº 8.212/1991, com redação dada pelo art. 12 da Lei nº 13.202/2015; art. 3º da Instrução
Normativa RFB nº 971/2009; "caput" e incisos I, II, III e IV do art. 264, "caput" e § 3º do art. 266 da Instrução Normativa
INSS nº 77/2015, com redação dada pelo art. 1º da Instrução Normativa INSS nº 85/2016.

II - Finalidade
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) tem como finalidade:

- comprovar as condições para obtenção do direito aos benefícios e serviços previdenciários;

- fornecer ao trabalhador meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos
públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso
e coletivo;

- fornecer à empresa meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações
contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas
relativas a seus trabalhadores;

- possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de informações fidedignas, como fonte primária de
informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas
em saúde coletiva.

Fundamentação: art. 265 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

III - Documentação
Para caracterizar o exercício de atividade sujeita a condições especiais o segurado empregado ou trabalhador avulso
deverá apresentar, original ou cópia autenticada da Carteira Profissional (CP) ou da Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS), acompanhada dos seguintes documentos:

a) para períodos laborados até 28.4.1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032/1995:


- os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31.12.2003, e
quando se tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a apresentação, também, do Laudo Técnico de
Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT); ou

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) emitido a partir de 1º.1.2004;

b) para períodos laborados entre 29.4.1995, data da publicação da Lei nº 9.032/1995, a 13.10.1996, véspera da
publicação da Medida Provisória nº 1.523/1996:

- os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31.12.2003, e
quando se tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a apresentação do LTCAT ou demais
demonstrações ambientais necessárias; ou

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP3) emitido a partir de 1º.1.2004;

c) para períodos laborados entre 14.10.1996, data da publicação da Medida Provisória nº 1.523/1996 a 31.12.2003:

- os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31.12.2003 e,
LTCAT para exposição a qualquer agente nocivo ou demais demonstrações ambientais necessárias; ou

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) emitido a partir de 1º.1.2004;

d) para períodos laborados a partir de 1º.1.2004, o documento a ser apresentado deverá ser o PPP, conforme
estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99/2003.

Fundamentação: art. 68, § 3º do Decreto nº 3.048/1999; art. 258 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

IV - Categoria profissional
Quando o PPP for emitido para comprovar enquadramento por categoria profissional, na forma do Anexo II do antigo
Regulamento de Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080/1979 e, a partir do código 2.0.0 do
quadro anexo ao Decreto nº 53.831/1964, deverão ser preenchidos todos os campos pertinentes, excetuados os
referentes a registros ambientais e resultados de monitoração biológica.

Fundamentação: art. 267 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

V - Emissão
A empresa ou equiparada deve elaborar e manter atualizado o PPP para seus empregados, trabalhadores avulsos e
contribuintes individuais cooperados, que trabalhem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, ainda que não presentes os requisitos para fins de
caracterização de atividades exercidas em condições especiais, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção,
coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

Assim, a empresa deverá fornecer o PPP seguintes situações:

a) por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de
obra, com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;

b) sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais;

c) para fins de análise de benefícios e serviços previdenciários e quando solicitado pelo INSS;

d) para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global anual do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

e) quando solicitado pelas autoridades competentes.

Fundamentação: "caput" e § 7º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

VI - Atualização
O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas suas
seções.

Fundamentação: "caput" e § 4º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

VII - Demonstrações ambientais


O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) deve ser emitido com base no Laudo Técnico de Condições Ambientais do
Trabalho (LTCAT) ou nas seguintes demonstrações ambientais:
- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

- Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);

- Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT);

- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Fundamentação: "caput" e inciso V do art. 261; "caput" e § 5º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

VIII - Agentes químicos e agente físico ruído


A exigência do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), em relação aos agentes químicos e ao agente físico ruído,
fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6, da NR 9, do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), e aos demais agentes, à simples presença no ambiente de trabalho.

Prevê a referida Norma Regulamentadora nº 9:

9.3.6 Do nível de ação.


9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis
de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a alínea "c" do
subitem 9.3.5.1;
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.

Fundamentação: subitem 9.3.6 da Norma Regulamentadora nº 9; "caput" e § 6º do art. 266 da Instrução Normativa INSS
nº 77/2015.

IX - Implantação do PPP em meio digital


A partir da implantação do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), em meio digital, este documento deverá ser
preenchido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa, da exposição a agentes
nocivos e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos.

A implantação do PPP em meio digital será gradativa e haverá período de adaptação conforme critérios definidos pela
Previdência Social.

Fundamentação: "caput", §§ 1º e 2º do art. 266 da nstrução Normativa INSS nº 77/2015.

X - Prazo de guarda
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de
trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), devem ser mantidos na
empresa por 20 (vinte) anos.

Fundamentação: "caput" e § 9º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

XI - Informações confidenciais
As informações constantes no PPP são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime nos termos da Lei nº
9.029/1995, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para
terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.

Fundamentação: Lei nº 9.029/1995; parágrafo único do artigo 265 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

XII - Penalidades
A prestação de informações falsas no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui crime de falsidade ideológica,
nos termos do art. 299 do Código Penal, bem como crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297
do Código Penal.

A empresa que deixar de elaborar e manter atualizado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) abrangendo as
atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia
autêntica deste documento estará sujeita a multa, a partir de R$ 2.331,32 (dois mil trezentos e trinta e um reais e trinta e
dois centavos), podendo chegar ao valor de R$ 233.130,50 (duzentos e trinta e três mil cento e trinta reais e cinquenta
centavos).
Fundamentação: art. 297 e 299 do Decreto Lei nº 2.848/1940;"caput" e item "h" da alínea I do art. 283 do Decreto nº
3.048/1999, com redação do Decreto nº 4.862/2003; "caput" e inciso IV do art. 8º da Portaria MF nº 15/2018; "caput" e §
3º do art. 264 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015, com redação dada pelo art. 1º da Instrução Normativa INSS nº
85/2016.

XIII - Modelo de PPP


Segue modelo do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) de acordo com o Anexo XV da Instrução Normativa INSS
nº 77/2015:

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP

DADOS ADMINISTRATIVOS

1-CNPJ do Domicílio 2-Nome Empresarial: 3-CNAE:


Tributário/CEI:

4-Nome do Trabalhador 5-BR/PDH 6-NIT

7-Data de 8-Sexo 9- CTPS (Nº, Série e UF) 10-Data de Admissão 11-Regime


Nascimento (F/M) Revezamento

12-CAT REGISTRADA:

12.1-Data do Registro 12.2-Número da CAT 12.1-Data do Registro 12.2-Número da CAT

13- LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO:

13.1-Período 13.2- 13.3-Setor 13.4-Cargo 13.5-Função 13.6-CBO 13.7-Código GFIP


CNPJ/CEI

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

14- PROFISSIOGRAFIA:

14.1- Período 14.2- Descrição das Atividades

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

REGISTROS AMBIENTAIS

15- EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS:

15.1- Período 15.2- 15.3-Fator de 15.4- 15.5-Técnica 15.6-EPC Eficaz 15.7-EPI Eficaz (S/N) 15.8-CA
Tipo Risco Intensidade/Concentração Utilizada (S/N) EPI

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

__/__/__ a
__/__/__

15.9- ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DAS NR-06 E NR-09 DO MTE PELOS EPI INFORMADOS: Sim/Não

Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização do trabalho, optando-se pelo
EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em caráter complementar ou emergencial.

Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo.

Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação - CA do MTE.

Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em
época própria.

Foi observada a higienização.

16- RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS:

16.3- Registro Conselho de 16.4- Nome do Profissional


16.1- Período 16.2- IT
Classe Legalmente Habilitado

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

__/__/__ a __/__/__

RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA

17-EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07):

17.1- Data 17.2- Tipo 17.3- Natureza 17.4- Exame (R/S) 17.5-Indicação de Resultados

( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

__/__/___ ( ) Agravamento

( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

__/__/___ ( ) Agravamento

( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

__/__/___ ( ) Agravamento

( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

__/__/___ ( ) Agravamento

( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

18- RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA:

18.4- Nome do Profissional


18.1- Período 18.2- NIT 18.3- Registro Conselho de Classe
Legalmente Habilitado
__/__/___

__/__/___

__/__/___

__/__/___

__/__/___

RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES

Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram transcritas fielmente dos registros
administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação
de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297 do Código Penal e, também, que
tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias
decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos
competentes.

19- Data Emissão PPP 20- REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA:

20.1- NIT 20.2- Nome

____/___/___
(Carimbo) _____________________________

(Assinatura)

OBSERVAÇÕES:

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

CAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO

DADOS ADMINISTRATIVOS

CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário, nos termos do art. 127 do CTN, no
formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou
CNPJ do Domicílio
1
Tributário/CEI Matrícula no Cadastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à obra realizada por Contribuinte Individual
ou ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário que não possua CNPJ, no formato
XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos.

2 Nome Empresarial Até quarenta caracteres alfanuméricos.

Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa, completo, com sete caracteres numéricos, no
formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE por meio da Resolução CONCLA nº 07, de 16 de dezembro de 2002.
3 CNAE
A tabela de códigos CNAE - Fiscal pode ser consultada na internet, no site www.cnae.ibge.gov.br.

4 Nome do Trabalhador Até quarenta caracteres alfabéticos.

BR - Beneficiário Reabilitado; PDH - Portador de Deficiência Habilitado; NA - Não Aplicável.

Preencher com base no art. 93, da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelece a obrigatoriedade do preenchimento
dos cargos de empresas com cem ou mais empregados com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras
de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:

5 BR/PDH I - até 200 empregados (...) 2%;

II - de 201 a 500 (...) 3%;

III - de 501 a 1.000 (...) 4%;

IV - de 1.001 em diante. (...) 5%.

Número de Identificação do Trabalhador com onze caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.


6 NIT
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual - CI, pode ser
utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde - SUS ou na Previdência Social.

7 Data do Nascimento No formato DD/MM/AAAA.

8 Sexo (F/M) F - Feminino; M - Masculino.

Número, com sete caracteres numéricos, Série, com cinco caracteres numéricos e UF, com dois caracteres
9 CTPS (Nº, Série e UF)
alfabéticos, da Carteira de Trabalho e Previdência Social.

10 Data de Admissão No formato DD/MM/AAAA.

11 Regime de Revezamento Regime de Revezamento de trabalho, para trabalhos em turnos ou escala, especificando tempo trabalhado e
tempo de descanso, com até quinze caracteres alfanuméricos.
Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.

Se inexistente, preencher com NA - Não Aplicável.

Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho registradas pela empresa na Previdência Social,
nos termos do art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, do art. 169 da CLT, do art. 336 do RPS, aprovado pelo Decreto
12 CAT Registrada nº 3.048, de 1999, da alínea "a" do item 7.4.8, da NR-07 do MTE e dos itens 4.3 e 6.1 do Anexo 13-A da NR-15
do MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que aprova o Manual de Instruções para
Preenchimento da CAT.

12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.

Com treze caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-X/XX.


12.2 Número da CAT
Os dois últimos caracteres correspondem a um número sequencial relativo ao mesmo acidente, identificado
por NIT, CNPJ e data do acidente.

Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do trabalhador, por período.


13 Lotação e Atribuição
A alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com
discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas.

Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA.


13.1 Período
No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.

Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deverá ser informado o CNPJ do
13.2 CNPJ/CEI estabelecimento de lotação do trabalhador ou da empresa tomadora de serviços, no formato
XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, no formato
XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos.

13.3 Setor Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador exerce suas atividades
laborais, com até quinze caracteres alfanuméricos.

Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulso, ou constante no Recibo de


13.4 Cargo
Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com até trinta caracteres alfanuméricos.

Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador tenha atribuição de comando,
13.5 Função chefia, coordenação, supervisão ou gerência. Quando inexistente a função, preencher com NA - Não Aplicável,
com até trinta caracteres alfanuméricos.

Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época, com seis caracteres numéricos:

1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco caracteres,
completando com "0" (zero) a primeira posição;

2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO completa com seis caracteres.

Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com cinco caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP para
usuários do SEFIP:
13.6 CBO
1 - no caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco caracteres;

2 - no caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do CBO com quatro caracteres,
completando com "0" (zero) a primeira posição.

A tabela de CBO pode ser consultada na internet, no site www.mtecbo.gov.br.

OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com seis caracteres numéricos,
conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.

13.7 Código Ocorrência da Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP
GFIP para usuários do SEFIP.

Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período.


14 Profissiografia
A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período.

14.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data
de fim do último período não deverá ser preenchida.

Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por força do poder de comando a
que se submete, com até quatrocentos caracteres alfanuméricos.
14.2 Descrição das Atividades
As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma sucinta, com a utilização de verbos no infinitivo
impessoal.

REGISTROS AMBIENTAIS

15 Exposição a Fatores de Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais, por período, ainda que estejam
Riscos neutralizados, atenuados ou exista proteção eficaz.

Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonômicos e mecânicos.

A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com
discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas.

OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético pela Previdência Social, as
informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos passarão a ser obrigatórias.
15.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data
de fim do último período não deverá ser preenchida.

F - Físico; Q - Químico; B - Biológico; E -Ergonômico/Psicossocial, M - Mecânico/de Acidente, conforme


classificação adotada pelo Ministério da Saúde, em "Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de
Procedimentos para os Serviços de Saúde", de 2001.
15.2 Tipo
A indicação do Tipo "E" e "M" é facultativa.

O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com fatores de risco diferentes.

Descrição do fator de risco, com até quarenta caracteres alfanuméricos.


15.3 Fator de Risco
Em se tratando do Tipo "Q", deverá ser informado o nome da substância ativa, não sendo aceitas citações de
nomes comerciais.

Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com até quinze caracteres alfanuméricos.
15.4 Intensidade/Concentração
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA - Não Aplicável.

Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até quarenta caracteres alfanuméricos.
15.5 Técnica Utilizada
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA - Não Aplicável.

S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a neutralização, com base no informado nos
15.6 EPC Eficaz (S/N) itens 15.2 a 15.5, assegurada as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção.

S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a atenuação, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5,
observado o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:

1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a
utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação
do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);

15.7 EPI Eficaz (S/N) 2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante
ajustada às condições de campo;

3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada mediante
recibo; e

5- dos meios de higienização.

Número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento de Proteção Individual referido no campo
15.7, com cinco caracteres numéricos.
15.8 C.A. do EPI
Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA - Não Aplicável.

Observação o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:

1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a
utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação
do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
Atendimento aos
Requisitos das NR-06 e 2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante
15.9 ajustada às condições de campo;
NR-09 do MTE pelos EPI
Informados
3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada mediante
recibo; e

5- dos meios de higienização.

Responsável pelos Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por período.
16
Registros Ambientais

Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, sem
16.1 Período
alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.

Número de Identificação do Trabalhador com onze caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.


16.2 NIT
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual - CI, pode ser
utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde - SUS ou na Previdência Social.

Número do registro profissional no Conselho de Classe, com nove caracteres alfanuméricos, no formato
XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.

Registro Conselho de A parte "-X" corresponde à D - Definitivo ou P - Provisório.


16.3
Classe
A parte "/XX" deve ser preenchida com a UF, com dois caracteres alfabéticos.

A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.


16.4 Nome do Profissional Até quarenta caracteres alfabéticos.
Legalmente Habilitado

RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA

Exames Médicos Clínicos Informações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e complementares, realizados para o trabalhador,
17
e Complementares constantes nos Quadros I e II, da NR-07 do MTE.

17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.

17.2 Tipo A - Admissional; P - Periódico; R - Retorno ao Trabalho; M - Mudança de Função; D - Demissional.

Natureza do exame realizado, com até cinquenta caracteres alfanuméricos.


17.3 Natureza
No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07, do MTE, deverá ser especificada a análise realizada,
além do material biológico coletado.

17.4 Exame (R/S) R - Referencial; S - Sequencial.

Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido Estável ou Agravamento no caso de Alterado em
exame Sequencial. Só deve ser preenchido Ocupacional ou Não Ocupacional no caso de Agravamento.
17.5 Indicação de Resultados
OBS: No caso de Natureza do Exame "Audiometria", a alteração unilateral poderá ser classificada como
ocupacional, apesar de a maioria das alterações ocupacionais serem constatadas bilateralmente.

Responsável pela Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica, por período.
18
Monitoração Biológica

Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem
18.1 Período
alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.

Número de Identificação do Trabalhador com onze caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.


18.2 NIT
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de CI, pode ser utilizado o número de
inscrição no SUS ou na Previdência Social.

Número do registro profissional no Conselho de Classe, com nove caracteres alfanuméricos, no formato
XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.

Registro Conselho de A parte "-X" corresponde à D - Definitivo ou P - Provisório.


18.3
Classe
A parte "/XX" deve ser preenchida com a UF, com dois caracteres alfabéticos.

A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.

18.4 Nome do Profissional Até quarenta caracteres alfabéticos.


Legalmente Habilitado

RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES

19 Data de Emissão do PPP Data em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no formato DD/MM/AAAA.

20 Representante Legal da Informações sobre o Representante Legal da empresa, com poderes específicos outorgados por procuração.
Empresa

Número de Identificação do trabalhador do representante legal da empresa com onze caracteres numéricos, no
formato XXX.XXXXX.XX-X.
20.1 NIT
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de CI, pode ser utilizado o número de
inscrição no SUS ou na Previdência Social.

20.2 Nome Até quarenta caracteres alfabéticos.

Carimbo e Assinatura Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.

OBSERVAÇÕES

Devem ser incluídas neste campo, informações necessárias à análise do PPP, bem como facilitadoras do
requerimento do benefício, como por exemplo, esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no
caso de sucessora ou indicador de empresa pertencente a grupo econômico.

OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.

XIV - Jurisprudência
"PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO. LAUDO TÉCNICO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
SERVIÇO. REQUISITOS PREENCHIDOS. 1. Salvo no caso dos agentes físicos ruído e calor, é inexigível laudo técnico
das condições ambientais de trabalho para a comprovação de atividade especial até o advento da Lei nº 9.528/97, ou
seja, até 10/12/97. Precedentes do STJ. 2. Comprovada a atividade em ambiente insalubre, demonstrada por meio de
formulários DISES.BE-5235, "Informações sobre atividades exercidas em condições especiais" e "Perfil Profissiográfico
Previdenciário - PPP", é aplicável o disposto no § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91. 3. Funções desenvolvidas em áreas
hospitalares, com exposição do trabalhador a agentes agressivos biológicos, constituem atividades insalubres (Decretos
nºs 53.831/64 e 83.080/79). 4. Cumprida a carência e preenchidos os demais requisitos legais, o segurado faz jus à
concessão da aposentadoria por tempo de serviço. 5. Reexame necessário e apelação do INSS parcialmente providos."
(TRF3 - DÉCIMA TURMA - AC - APELAÇÃO CIVEL - 200561050127948 - 18/12/2007 - Relator(a): JUIZ JEDIAEL
GALVÃO)
"PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM
COMUM. SOLDADOR, VIGIA E TRABALHADOR EXPOSTO A RUÍDO. Não há impossibilidade jurídica do pedido, que
não é vedado pelo ordenamento jurídico, a matéria preliminar arguida se confunde com o mérito. Para a aposentadoria
integral posterior à EC 20/98, não deve ser aplicada a regra da idade mínima, já que o requisito se estabeleceu somente
para compor a regra de transição que disciplina a expectativa de direito à aposentadoria proporcional. A comprovação da
atividade insalubre depende de laudo técnico só a partir de 10.12.97, com a edição da Lei 9.528/97, salvo nos casos em
que o agente agressor é o ruído, que sempre dependeu de laudo técnico para o reconhecimento de atividade especial. A
atividade deve ser considerada especial se o agente agressor ruído estiver presente em níveis superiores a 80 decibéis
até a edição do Decreto nº. 2.172, de 05.03.97. A partir de então será considerado agressivo o ruído superior a 90
decibéis. O perfil profissiográfico previdenciário - PPP, elaborado com base em laudo técnico pericial, a ser mantido pela
empresa nos termos da lei 9032/95 supre a juntada aos autos do laudo, pois consigna detalhadamente as suas
conclusões. Apelação a que se nega provimento." (TRF3 - DÉCIMA TURMA - AC - APELAÇÃO CIVEL -
200703990285769 - 13/11/2007 - Relator(a): JUIZA LOUISE FILGUEIRAS)
"EXIGIBILIDADE. MULTA. Há inovação proibida quando se possa afirmar que aquele específico direito, dever, obrigação,
limitação ou restrição incidentes sobre alguém não estavam estatuídos ou identificados na lei regulamentada.
Relativamente à multa pela não apresentação do aludido PPP, considerando tratar-se de documento que engloba várias
informações cometidas à empresa, a penalização atacada encontra amparo na previsão genérica do art. 133 da Lei n.
8.213/91." (TRF4 - TERCEIRA TURMA - AG - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 200304010577908 - 14/11/2005 -
Relator(a): VANIA HACK DE ALMEIDA)
"AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO - OCORRÊNCIA -
SENTENÇA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO. Trata-se de pedido impossível quando se pede para que seja
elaborado o Perfil Profissiográfico Previdenciário referente ao período compreendido entre 28 de junho de 1978 a 02 de
outubro de 1980, uma vez que a exigência de tal documento somente teve início a partir da promulgação da Lei nº
9.032/95, sob pena de ferir o princípio da legalidade." (TJ-MS - Apelação Cível - Ordinário - 2005.016680-8 - 23/02/2006
- Relator(a): Des. Joenildo de Sousa Chaves)
"PREVIDENCIÁRIO. CUSTEIO. AUTO DE INFRAÇÃO. Constitui infração ao artigo 58, parágrafo 4º da Lei nº 8.213/91,
com redação dada pela Lei nº 9.528/97, deixar a empresa de elaborar e manter perfil profissiográfico abrangendo as
atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia
autêntica deste documento. Recurso Conhecido e Improvido. (Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS - 04ª
CaJ - Quarta Câmara de Julgamento - 35224000917200315 - 20/09/2004)
"PREVIDENCIÁRIO. CUSTEIO. AUTO-DE-INFRAÇÃO. § 4º ART. 58, LEI Nº 8.213/91. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO.
SUBSTITUTIVOS. DSS 8030 OU DIRBEN 8030. OBRIGAÇÃO DA EMPRESA DE ELABORAR E MANTER
ATUALIZADO. I - Deixar a empresa de elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico, ou seus substitutivos DSS
8030 ou DIRBEN 8030, dos trabalhadores que estejam expostos a agentes nocivos à saúde, implica em infração ao
dever tributário formal, sujeitando o autor à lavratura do Auto-de-Infração. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO."
(Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS - 4ª CaJ - Quarta Câmara de Julgamento - 37367000982200422 -
22/09/2004).

XV - Consultoria Thomson Reuters


1 - O que é Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)?

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento histórico laboral do trabalhador que reúne, entre outras
informações, dados administrativos da empresa e do trabalhador, registros ambientais e resultados de monitoração
biológica, durante todo o período em que ele exerceu suas atividades.

Fundamentação: "caput" do art. 264 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015, com redação dada pelo art. 1º da
Instrução Normativa INSS nº 85/2016.

2 - Por quanto tempo o PPP deve ser mantido pelo empregador?

O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa,


sindicato ou órgão gestor de mão de obra, deverão ser mantidos na empresa por 20 (vinte) anos.

Fundamentação: "caput" e § 9º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

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