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O Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário que possui campos a serem preenchidos com todas
as informações relativas ao empregado, como por exemplo, a atividade que exerce, o agente nocivo ao qual está
exposto, a intensidade e a concentração do agente, exames médicos clínicos, além de dados referentes à empresa.
O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades que exponham seus empregados a
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física
(origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora
nº 9 da Portaria nº 3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.

PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

Júlio César Zanluca

O Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do


trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e
resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades na
respectiva empresa.
Tendo sua elaboração obrigatória a partir de 01.01.2004 (data fixada pela IN INSS/DC 96/2003) o
PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o trabalhador quanto às condições
ambientais de trabalho, principalmente no requerimento de aposentadoria especial.

O PPP tem como finalidade:


•Comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em particular, o
benefício de aposentadoria especial;

•Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social,
a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de
trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo;

•Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a


individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando
que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;

•Possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas,


como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.

Criado para substituir os antigos formulários denominados SB 40, DISES BE 5235, DSS 8030 e
DIRBEN 8030, os quais sempre foram de preenchimento obrigatório apenas para aqueles
trabalhadores que laboram expostos a agentes nocivos à sua saúde, sua exigência legal se encontra
no artigo 58 da Lei 8.213/91.

Anteriormente somente os trabalhadores que tinham direito a se aposentar precocemente, com a


chamada aposentadoria especial, recebiam os formulários substituídos pelo PPP.
Em decorrência da IN INSS 118/2005, a partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à
empresa ficou obrigada a elaborar o PPP, conforme anexo XV da referida Instrução, de forma
individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados. Atualmente, a Instrução
Normativa INSS 45/2010 é que estabelece as instruções de preenchimento e o modelo do
formulário do PPP.

A exigência abrange aqueles que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos
ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de
concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse
benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se
caracterizar a permanência.

MICROEMPRESAS
Observe-se também que as Micro Empresas e as Empresas de Pequeno Porte não estão dispensadas
da emissão do PPP.
RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela emissão do PPP é:


•Da empresa empregadora, no caso de empregado;

•Cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperados filiados,

•Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO, no caso dos Trabalhadores Portuários Avulsos – TPA; e

•Sindicato de Categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário.

O PPP deve ser preenchido, atualizado e entregue ao trabalhador no momento da rescisão somente
em relação àqueles empregados que durante o contrato de trabalho estejam em contato com agentes
nocivos à saúde, sob pena de multa mínima, de acordo com a Portaria Interministerial MPS/MF
15/2013 (válida a partir de janeiro/2013), de R$ 1.717,38 (mil setecentos e dezessete reais e trinta e
oito centavos).

O PPP deverá ser emitido com base nas demonstrações ambientais, exigindo, como base de dados:
a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;

b) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;

c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -


PCMAT;

d) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;

e) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT;

f) Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT.

A atualização do Perfil Profissiográfico Previdenciário deve ser feita sempre que houver alteração
que implique mudança das informações contidas nas suas seções ou pelo menos uma vez ao ano,
quando permanecerem inalteradas suas informações.
Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) - Roteiro de Procedimentos
Roteiro - Previdenciário/Trabalhista - 2018/4237
Sumário
Introdução

I - Concessão obrigatória

II - Finalidade

III - Documentação

IV - Categoria profissional

V - Emissão

VI - Atualização

VII - Demonstrações ambientais

VIII - Agentes químicos e agente físico ruído

IX - Implantação do PPP em meio digital

X - Prazo de guarda

XI - Informações confidenciais

XII - Penalidades

XIII - Modelo de PPP

XIV - Jurisprudência

XV - Consultoria Thomson Reuters

Introdução
Para requerimento da aposentadoria especial, o segurado dever apresentar, para períodos laborados a
partir de 1º de janeiro de 2004, dentre outros documentos, o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

Este Roteiro trata das regras relacionadas ao Perfil Profissiográfico Previdenciário.

Fundamentação:

I - Concessão obrigatória
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento histórico laboral do trabalhador, segundo
modelo instituído pelo INSS, que deve conter as seguintes informações básicas:

- dados administrativos da empresa e do trabalhador;

- registros ambientais;

- resultados de monitoração biológica;

- responsáveis pelas informações.

O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da empresa ou seu preposto, que assumirá a
responsabilidade sobre a fidedignidade das informações prestadas quanto a:

a) fiel transcrição dos registros administrativos;


b) veracidade das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa.

Também deverá constar no PPP o nome, cargo e o Número de Inscriçã do Trabalhador (NIT) do
responsável pela assinatura do documento, bem como o carimbo da empresa

Desde 1º.1.2004 foi estabelecido que a empresa ou equiparada deve preencher o formulário PPP de forma
individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais cooperados.

Essa regra se aplica aos trabalhadores expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de
aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela
eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a
permanência.

O PPP substitui os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, a


partir de 1º.1.2004.

 
   Empresa é o empresário ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica
urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da
administração pública direta ou indireta.
 
Equiparam-se a empresa, para fins previdenciários, o contribuinte individual e a pessoa
física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a
segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade
de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de
carreira estrangeiras.
Fundamentação: art. 15 da Le nº 8.212/1991, com redação dada pelo art. 12 da Lei nº 13.202/2015; art. 3º
da Instrução Normativa RFB nº 971/2009; "caput" e incisos I, II, III e IV do art. 264, "caput" e § 3º do art. 266
da Instrução Normativa INSS nº 77/2015, com redação dada pelo art. 1º da Instrução Normativa INSS nº
85/2016.

II - Finalidade
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) tem como finalidade:

- comprovar as condições para obtenção do direito aos benefícios e serviços previdenciários;

- fornecer ao trabalhador meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a
outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho,
seja ele individual, ou difuso e coletivo;

- fornecer à empresa meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as
informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite
ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;

- possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de informações fidedignas, como
fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem
como definição de políticas em saúde coletiva. 

Fundamentação: art. 265 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

III - Documentação
Para caracterizar o exercício de atividade sujeita a condições especiais o segurado empregado ou
trabalhador avulso deverá apresentar, original ou cópia autenticada da Carteira Profissional (CP) ou da
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), acompanhada dos seguintes documentos:

a) para períodos laborados até 28.4.1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032/1995:


- os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até
31.12.2003, e quando se tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a apresentação,
também, do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT); ou

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) emitido a partir de 1º.1.2004;

b) para períodos laborados entre 29.4.1995, data da publicação da Lei nº 9.032/1995, a 13.10.1996,
véspera da publicação da Medida Provisória nº 1.523/1996:

- os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até


31.12.2003, e quando se tratar de exposição ao agente físico ruído, será obrigatória a apresentação do
LTCAT ou demais demonstrações ambientais necessárias; ou

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP3) emitido a partir de 1º.1.2004;

c) para períodos laborados entre 14.10.1996, data da publicação da Medida Provisória nº 1.523/1996 a
31.12.2003:

- os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até


31.12.2003 e, LTCAT para exposição a qualquer agente nocivo ou demais demonstrações ambientais
necessárias; ou

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) emitido a partir de 1º.1.2004;

d) para períodos laborados a partir de 1º.1.2004, o documento a ser apresentado deverá ser o PPP,
conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99/2003.

Fundamentação: art. 68, § 3º do Decreto nº 3.048/1999; art. 258 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

IV - Categoria profissional
Quando o PPP for emitido para comprovar enquadramento por categoria profissional, na forma do Anexo II
do antigo Regulamento de Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 83.080/1979 e, a
partir do código 2.0.0 do quadro anexo ao Decreto nº 53.831/1964, deverão ser preenchidos todos os
campos pertinentes, excetuados os referentes a registros ambientais e resultados de monitoração biológica.

Fundamentação: art. 267 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

V - Emissão
A empresa ou equiparada deve elaborar e manter atualizado o PPP para seus empregados, trabalhadores
avulsos e contribuintes individuais cooperados, que trabalhem expostos a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, ainda que não presentes
os requisitos para fins de caracterização de atividades exercidas em condições especiais, seja pela eficácia
dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

Assim, a empresa deverá fornecer o PPP seguintes situações:

a) por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão


gestor de mão de obra, com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;

b) sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento de períodos
laborados em condições especiais;

c) para fins de análise de benefícios e serviços previdenciários e quando solicitado pelo INSS;

d) para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação
global anual do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

e) quando solicitado pelas autoridades competentes.

Fundamentação: "caput" e § 7º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.


VI - Atualização
O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das informações contidas
nas suas seções.

Fundamentação: "caput" e § 4º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

VII - Demonstrações ambientais


O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) deve ser emitido com base no Laudo Técnico de Condições
Ambientais do Trabalho (LTCAT) ou nas seguintes demonstrações ambientais:

- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

- Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);

- Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT);

- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Fundamentação: "caput" e inciso V do art. 261; "caput" e § 5º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº
77/2015.

VIII - Agentes químicos e agente físico ruído


A exigência do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), em relação aos agentes químicos e ao agente
físico ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6, da NR 9, do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e aos demais agentes, à simples presença no ambiente de
trabalho.

Prevê a referida Norma Regulamentadora nº 9:

9.3.6 Do nível de ação.


9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem
os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.
9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional
acima dos níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a
alínea "c" do subitem 9.3.5.1;
b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item
6.

Fundamentação: subitem 9.3.6 da Norma Regulamentadora nº 9; "caput" e § 6º do art. 266 da Instrução


Normativa INSS nº 77/2015.

IX - Implantação do PPP em meio digital


A partir da implantação do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), em meio digital, este documento
deverá ser preenchido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa, da
exposição a agentes nocivos e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos
ergonômicos e mecânicos.

A implantação do PPP em meio digital será gradativa e haverá período de adaptação conforme critérios
definidos pela Previdência Social.

Fundamentação: "caput", §§ 1º e 2º do art. 266 da nstrução Normativa INSS nº 77/2015.

X - Prazo de guarda
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de
contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO),
devem ser mantidos na empresa por 20 (vinte) anos.

Fundamentação: "caput" e § 9º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

XI - Informações confidenciais
As informações constantes no PPP são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime nos termos
da Lei nº 9.029/1995, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de
sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.

Fundamentação: Lei nº 9.029/1995; parágrafo único do artigo 265 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015.

XII - Penalidades
A prestação de informações falsas no Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui crime de
falsidade ideológica, nos termos do art. 299 do Código Penal, bem como crime de falsificação de documento
público, nos termos do art. 297 do Código Penal.

A empresa que deixar de elaborar e manter atualizado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, quando da rescisão do
contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento estará sujeita a multa, a partir de R$ 2.331,32 (dois
mil trezentos e trinta e um reais e trinta e dois centavos), podendo chegar ao valor de R$ 233.130,50
(duzentos e trinta e três mil cento e trinta reais e cinquenta centavos).

Fundamentação: art. 297 e 299 do Decreto Lei nº 2.848/1940;"caput" e item "h" da alínea I do art. 283 do
Decreto nº 3.048/1999, com redação do Decreto nº 4.862/2003; "caput" e inciso IV do art. 8º da Portaria MF
nº 15/2018; "caput" e § 3º do art. 264 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015, com redação dada pelo art.
1º da Instrução Normativa INSS nº 85/2016.

XIII - Modelo de PPP


Segue modelo do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) de acordo com o Anexo XV da Instrução
Normativa INSS nº 77/2015:

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP

DADOS ADMINISTRATIVOS

1-CNPJ do Domicílio 2-Nome Empresarial: 3-CNAE:


Tributário/CEI:
4-Nome do Trabalhador 5-BR/PDH 6-NIT

7-Data de 8-Sexo 9- CTPS (Nº, Série e UF) 10-Data de 11-Regime


Nascimento (F/M) Admissão Revezamento

12-CAT REGISTRADA:
12.1-Data do Registro 12.2-Número da CAT 12.1-Data do Registro 12.2-Número da CAT

13- LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO:


13.1-Período 13.2- 13.3-Setor 13.4-Cargo 13.5-Função 13.6-CBO 13.7-
CNPJ/CEI Código
GFIP
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
14- PROFISSIOGRAFIA:
14.1- Período 14.2- Descrição das Atividades
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
REGISTROS AMBIENTAIS
15- EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS:
15.1- Período 15.2- 15.3-Fator 15.4- 15.5- 15.6-EPC 15.7-EPI 15.8-CA
Tipo de Risco Intensidade/ Técnica Eficaz (S/N) Eficaz EPI
Concentração Utilizada (S/N)
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
15.9- ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DAS NR-06 E NR-09 DO MTE PELOS EPI INFORMADOS: Sim/Não
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de organização
do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou ainda em
caráter complementar ou emergencial.
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo,
conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação - CA do MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo
assinado pelo usuário em época própria.
Foi observada a higienização.
16- RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS:
16.4- Nome do
16.3- Registro Conselho de Profissional
16.1- Período 16.2- IT
Classe Legalmente
Habilitado
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17-EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07):
17.4- Exame 17.5-Indicação de
17.1- Data 17.2- Tipo 17.3- Natureza
(R/S) Resultados
( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

( ) Agravamento
__/__/___
( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

( ) Agravamento
__/__/___
( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

( ) Agravamento
__/__/___
( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

( ) Normal ( ) Alterado

( ) Estável

( ) Agravamento
__/__/___
( ) Ocupacional

( ) Não Ocupacional

18- RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA:


18.4- Nome do
Profissional
18.1- Período 18.2- NIT 18.3- Registro Conselho de Classe
Legalmente
Habilitado
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram
transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de
responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento
constitui crime de falsificação de documento público, nos termos do art. 297 do Código Penal e, também, que tais
informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de
1995, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para
terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.
19- Data Emissão PPP 20- REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA:
20.1- NIT 20.2- Nome

(Carimbo)
____/___/___
___________________________

(Assinatura)

OBSERVAÇÕES:

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

CAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO

DADOS ADMINISTRATIVOS
CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário, nos termos do
art. 127 do CTN, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou

CNPJ do Domicílio Matrícula no Cadastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à obra realizada por
1
Tributário/CEI Contribuinte Individual ou ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário que
não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres
numéricos.

2 Nome Empresarial Até quarenta caracteres alfanuméricos.


Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa, completo, com sete
caracteres numéricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE por meio da
Resolução CONCLA nº 07, de 16 de dezembro de 2002.
3 CNAE
A tabela de códigos CNAE - Fiscal pode ser consultada na internet, no
site www.cnae.ibge.gov.br.

Nome do Até quarenta caracteres alfabéticos.


4
Trabalhador
BR - Beneficiário Reabilitado; PDH - Portador de Deficiência Habilitado; NA - Não Aplicável.

Preencher com base no art. 93, da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelece a obrigatoriedade do
preenchimento dos cargos de empresas com cem ou mais empregados com beneficiários
reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:

I - até 200 empregados (...) 2%;


5 BR/PDH
II - de 201 a 500 (...) 3%;

III - de 501 a 1.000 (...) 4%;

IV - de 1.001 em diante. (...) 5%.


Número de Identificação do Trabalhador com onze caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X.

6 NIT O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte


Individual - CI, pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de
Saúde - SUS ou na Previdência Social.

Data do No formato DD/MM/AAAA.


7
Nascimento
8 Sexo (F/M) F - Feminino; M - Masculino.
CTPS (Nº, Série e Número, com sete caracteres numéricos, Série, com cinco caracteres numéricos e UF,
9
UF) com dois caracteres alfabéticos, da Carteira de Trabalho e Previdência Social.
10 Data de Admissão No formato DD/MM/AAAA.
Regime de Revezamento de trabalho, para trabalhos em turnos ou escala, especificando tempo
trabalhado e tempo de descanso, com até quinze caracteres alfanuméricos.

Regime de Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.


11
Revezamento
Se inexistente, preencher com NA - Não Aplicável.

Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho registradas pela


empresa na Previdência Social, nos termos do art. 22 da Lei nº 8.213, de 1991, do art.
169 da CLT, do art. 336 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, da alínea
12 CAT Registrada
"a" do item 7.4.8, da NR-07 do MTE e dos itens 4.3 e 6.1 do Anexo 13-A da NR-15 do
MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que aprova o Manual de
Instruções para Preenchimento da CAT.
12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.
Com treze caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-X/XX.

12.2 Número da CAT Os dois últimos caracteres correspondem a um número sequencial relativo ao mesmo
acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do acidente.

Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do trabalhador, por período.

Lotação e A alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica, obrigatoriamente, a


13
Atribuição criação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informações que
não foram alteradas.

Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA.

13.1 Período No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser
preenchida.

Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deverá ser informado
o CNPJ do estabelecimento de lotação do trabalhador ou da empresa tomadora de
13.2 CNPJ/CEI serviços, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula CEI da obra ou do
estabelecimento que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos
compostos por caracteres numéricos.
Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador
13.3 Setor
exerce suas atividades laborais, com até quinze caracteres alfanuméricos.
Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulso, ou
13.4 Cargo constante no Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com até trinta
caracteres alfanuméricos.
13.5 Função Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador
tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência. Quando
inexistente a função, preencher com NA - Não Aplicável, com até trinta caracteres
alfanuméricos.
Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época, com seis caracteres numéricos:

1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco
caracteres, completando com "0" (zero) a primeira posição;

2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO completa com seis
caracteres.

Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com cinco caracteres numéricos, conforme Manual
da GFIP para usuários do SEFIP:

13.6 CBO
1 - no caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco
caracteres;

2 - no caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do CBO com quatro
caracteres, completando com "0" (zero) a primeira posição.

A tabela de CBO pode ser consultada na internet, no site www.mtecbo.gov.br.

OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com seis
caracteres numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.

Código Ocorrência Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres numéricos,
13.7
da GFIP conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP.
Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período.

14 Profissiografia A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com
discriminação do período.

Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de


14.1 Período
trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por força do
poder de comando a que se submete, com até quatrocentos caracteres alfanuméricos.
Descrição das
14.2
Atividades As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma sucinta, com a
utilização de verbos no infinitivo impessoal.

REGISTROS AMBIENTAIS
Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais, por período, ainda
que estejam neutralizados, atenuados ou exista proteção eficaz.

Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonômicos e mecânicos.

Exposição a A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, obrigatoriamente, a criação de
15
Fatores de Riscos nova linha, com discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas.

OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético pela
Previdência Social, as informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e
mecânicos passarão a ser obrigatórias.

Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de


15.1 Período
trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
15.2 Tipo F - Físico; Q - Químico; B - Biológico; E -Ergonômico/Psicossocial, M - Mecânico/de
Acidente, conforme classificação adotada pelo Ministério da Saúde, em "Doenças Relacionadas
ao Trabalho: Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde", de 2001.

A indicação do Tipo "E" e "M" é facultativa.

O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com fatores


de risco diferentes.

Descrição do fator de risco, com até quarenta caracteres alfanuméricos.

15.3 Fator de Risco Em se tratando do Tipo "Q", deverá ser informado o nome da substância ativa, não
sendo aceitas citações de nomes comerciais.

Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com até quinze


caracteres alfanuméricos.
Intensidade/
15.4
Concentração Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA - Não
Aplicável.

Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até quarenta caracteres
alfanuméricos.

15.5 Técnica Utilizada


Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA - Não
Aplicável.

S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a neutralização, com


base no informado nos itens 15.2 a 15.5, assegurada as condições de funcionamento
15.6 EPC Eficaz (S/N)
do EPC ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante e respectivo
plano de manutenção.
S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a atenuação, com base no informado nos itens
15.2 a 15.5, observado o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:

1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva,


medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta
ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial);

15.7 EPI Eficaz (S/N) 2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica
do fabricante ajustada às condições de campo;

3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada
mediante recibo; e

5- dos meios de higienização.

Número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento de Proteção


Individual referido no campo 15.7, com cinco caracteres numéricos.
15.8 C.A. do EPI
Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA - Não Aplicável.

15.9 Atendimento aos Observação o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:


Requisitos das NR-
06 e NR-09 do MTE 1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva,
pelos EPI medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta
Informados ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial);

2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica


do fabricante ajustada às condições de campo;

3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada
mediante recibo; e

5- dos meios de higienização.

Responsável pelos Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por período.
16 Registros
Ambientais
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de
16.1 Período trabalhador ativo, sem alteração do responsável, a data de fim do último período não
deverá ser preenchida.
Número de Identificação do Trabalhador com onze caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X.

16.2 NIT O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte
Individual - CI, pode ser utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde -
SUS ou na Previdência Social.

Número do registro profissional no Conselho de Classe, com nove caracteres alfanuméricos, no


formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.

A parte "-X" corresponde à D - Definitivo ou P - Provisório.


Registro Conselho
16.3
de Classe
A parte "/XX" deve ser preenchida com a UF, com dois caracteres alfabéticos.

A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.

Nome do Até quarenta caracteres alfabéticos.


Profissional
16.4
Legalmente
Habilitado
RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
Exames Médicos Informações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e complementares,
17 Clínicos e realizados para o trabalhador, constantes nos Quadros I e II, da NR-07 do MTE.
Complementares
17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.
A - Admissional; P - Periódico; R - Retorno ao Trabalho; M - Mudança de Função; D -
17.2 Tipo
Demissional.
Natureza do exame realizado, com até cinquenta caracteres alfanuméricos.

17.3 Natureza No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07, do MTE, deverá ser
especificada a análise realizada, além do material biológico coletado.

17.4 Exame (R/S) R - Referencial; S - Sequencial.


17.5 Indicação de Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido Estável ou Agravamento no
Resultados caso de Alterado em exame Sequencial. Só deve ser preenchido Ocupacional ou Não
Ocupacional no caso de Agravamento.

OBS: No caso de Natureza do Exame "Audiometria", a alteração unilateral poderá ser


classificada como ocupacional, apesar de a maioria das alterações ocupacionais
serem constatadas bilateralmente.

Responsável pela Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica, por período.
18 Monitoração
Biológica
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de
18.1 Período trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do último período não
deverá ser preenchida.
Número de Identificação do Trabalhador com onze caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X.

18.2 NIT
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de CI, pode ser
utilizado o número de inscrição no SUS ou na Previdência Social.

Número do registro profissional no Conselho de Classe, com nove caracteres alfanuméricos, no


formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.

A parte "-X" corresponde à D - Definitivo ou P - Provisório.


Registro Conselho
18.3
de Classe
A parte "/XX" deve ser preenchida com a UF, com dois caracteres alfabéticos.

A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.

Nome do Até quarenta caracteres alfabéticos.


Profissional
18.4
Legalmente
Habilitado
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Data de Emissão Data em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no formato
19
do PPP DD/MM/AAAA.
Representante Informações sobre o Representante Legal da empresa, com poderes específicos
20
Legal da Empresa outorgados por procuração.
Número de Identificação do trabalhador do representante legal da empresa com onze caracteres
numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.

20.1 NIT
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de CI, pode ser
utilizado o número de inscrição no SUS ou na Previdência Social.

20.2 Nome Até quarenta caracteres alfabéticos.


Carimbo e Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.
 
Assinatura
    OBSERVAÇÕES
Devem ser incluídas neste campo, informações necessárias à análise do PPP, bem
como facilitadoras do requerimento do benefício, como por exemplo, esclarecimento
   
sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucessora ou indicador de
empresa pertencente a grupo econômico.
OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.

XIV - Jurisprudência
"PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO. LAUDO TÉCNICO. APOSENTADORIA POR
TEMPO DE SERVIÇO. REQUISITOS PREENCHIDOS.

1. Salvo no caso dos agentes físicos ruído e calor, é inexigível laudo técnico das condições ambientais de
trabalho para a comprovação de atividade especial até o advento da Lei nº 9.528/97, ou seja, até 10/12/97.
Precedentes do STJ.

2. Comprovada a atividade em ambiente insalubre, demonstrada por meio de formulários DISES.BE-5235,


"Informações sobre atividades exercidas em condições especiais" e "Perfil Profissiográfico Previdenciário -
PPP", é aplicável o disposto no § 5º do art. 57 da Lei nº 8.213/91.

3. Funções desenvolvidas em áreas hospitalares, com exposição do trabalhador a agentes agressivos


biológicos, constituem atividades insalubres (Decretos nºs 53.831/64 e 83.080/79).

4. Cumprida a carência e preenchidos os demais requisitos legais, o segurado faz jus à concessão da
aposentadoria por tempo de serviço. 5. Reexame necessário e apelação do INSS parcialmente providos."
(TRF3 - DÉCIMA TURMA - AC - APELAÇÃO CIVEL - 200561050127948 - 18/12/2007 - Relator(a): JUIZ
JEDIAEL GALVÃO)

"PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. CONVERSÃO DE TEMPO


ESPECIAL EM COMUM. SOLDADOR, VIGIA E TRABALHADOR EXPOSTO A RUÍDO.

Não há impossibilidade jurídica do pedido, que não é vedado pelo ordenamento jurídico, a matéria
preliminar arguida se confunde com o mérito. Para a aposentadoria integral posterior à EC 20/98, não deve
ser aplicada a regra da idade mínima, já que o requisito se estabeleceu somente para compor a regra de
transição que disciplina a expectativa de direito à aposentadoria proporcional. A comprovação da atividade
insalubre depende de laudo técnico só a partir de 10.12.97, com a edição da Lei 9.528/97, salvo nos casos
em que o agente agressor é o ruído, que sempre dependeu de laudo técnico para o reconhecimento de
atividade especial. A atividade deve ser considerada especial se o agente agressor ruído estiver presente
em níveis superiores a 80 decibéis até a edição do Decreto nº. 2.172, de 05.03.97. A partir de então será
considerado agressivo o ruído superior a 90 decibéis. O perfil profissiográfico previdenciário - PPP,
elaborado com base em laudo técnico pericial, a ser mantido pela empresa nos termos da lei 9032/95 supre
a juntada aos autos do laudo, pois consigna detalhadamente as suas conclusões. Apelação a que se nega
provimento." (TRF3 - DÉCIMA TURMA - AC - APELAÇÃO CIVEL - 200703990285769 - 13/11/2007 -
Relator(a): JUIZA LOUISE FILGUEIRAS)

"EXIGIBILIDADE. MULTA. Há inovação proibida quando se possa afirmar que aquele específico direito,
dever, obrigação, limitação ou restrição incidentes sobre alguém não estavam estatuídos ou identificados na
lei regulamentada. Relativamente à multa pela não apresentação do aludido PPP, considerando tratar-se de
documento que engloba várias informações cometidas à empresa, a penalização atacada encontra amparo
na previsão genérica do art. 133 da Lei n. 8.213/91." (TRF4 - TERCEIRA TURMA - AG - AGRAVO DE
INSTRUMENTO - 200304010577908 - 14/11/2005 - Relator(a): VANIA HACK DE ALMEIDA)

"AÇÃO COMINATÓRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO -


OCORRÊNCIA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO. Trata-se de pedido impossível quando
se pede para que seja elaborado o Perfil Profissiográfico Previdenciário referente ao período compreendido
entre 28 de junho de 1978 a 02 de outubro de 1980, uma vez que a exigência de tal documento somente
teve início a partir da promulgação da Lei nº 9.032/95, sob pena de ferir o princípio da legalidade." (TJ-MS -
Apelação Cível - Ordinário - 2005.016680-8 - 23/02/2006 - Relator(a): Des. Joenildo de Sousa Chaves)
"PREVIDENCIÁRIO. CUSTEIO. AUTO DE INFRAÇÃO.

Constitui infração ao artigo 58, parágrafo 4º da Lei nº 8.213/91, com redação dada pela Lei nº 9.528/97,
deixar a empresa de elaborar e manter perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador e de fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste
documento. Recurso Conhecido e Improvido. (Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS - 04ª
CaJ - Quarta Câmara de Julgamento - 35224000917200315 – 20/09/2004)

"PREVIDENCIÁRIO. CUSTEIO. AUTO-DE-INFRAÇÃO. § 4º ART. 58, LEI Nº 8.213/91. PERFIL


PROFISSIOGRÁFICO. SUBSTITUTIVOS. DSS 8030 OU DIRBEN 8030. OBRIGAÇÃO DA EMPRESA DE
ELABORAR E MANTER ATUALIZADO.

I - Deixar a empresa de elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico, ou seus substitutivos DSS 8030
ou DIRBEN 8030, dos trabalhadores que estejam expostos a agentes nocivos à saúde, implica em infração
ao dever tributário formal, sujeitando o autor à lavratura do Auto-de-Infração. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO." (Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS - 4ª CaJ - Quarta Câmara de
Julgamento - 37367000982200422 - 22/09/2004).

XV - Consultoria Thomson Reuters


1 - O que é Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)?

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento histórico laboral do trabalhador que reúne,
entre outras informações, dados administrativos da empresa e do trabalhador, registros ambientais e
resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que ele exerceu suas atividades.

Fundamentação: "caput" do art. 264 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015, com redação dada pelo art.
1º da Instrução Normativa INSS nº 85/2016.

2 - Por quanto tempo o PPP deve ser mantido pelo empregador?

O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da


cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de obra, deverão ser mantidos na empresa por 20 (vinte)
anos.

Fundamentação: "caput" e § 9º do art. 266 da Instrução Normativa INSS nº 77/2015. 

Este Roteiro foi produzido e é atualizado pela equipe técnica da FISCOSoft. É proibida sua
reprodução para divulgação pública, mesmo que sem fins comerciais, sem a permissão
expressa da Editora. Os infratores estão sujeitos às penas da Lei nº 9.610/98, que rege os
direitos autorais no Brasil.

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