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Pneumatologia
Movimento iniciado na década de 1950 com a missionária americana Rosalee Mills
Appleby e aderido pelos pastores José Rego do Nascimento e Enéas Tognini entre as igrejas
batistas da Convenção Batista Brasileira (CBB). O movimento difundiu uma mensagem de
despertamento e avivamento no seio das igrejas batistas da CBB e pretendia alcançar as demais
igrejas históricas brasileiras. A principal mensagem do Movimento de Renovação Espiritual era
sobre a necessidade de uma segunda experiência com o Espírito Santo, denominada de batismo
no Espírito Santo. O termo já havia sido utilizado pelos pentecostais e causou estranheza e
desconforto entre os batistas brasileiros. A primeira experiência era a regeneração ou novo
nascimento. A pessoa que havia passado por essa experimentação devia buscar uma segunda,
que seria o batismo no Espírito Santo, um acontecimento distinto e posterior à regeneração.
O movimento partilhou de um tríplice liderança. Embora não tenha sido uma liderança
institucionalizada, foi uma espécie de tripé que sustentou a renovação espiritual no meio dos
batistas brasileiros. Três nomes figuram nessa liderança e cada uma em seu tempo teve sua
importância para que a mensagem de renovação espiritual se consolidasse.
Ela começou a escrever livros e folhetos sobre a renovação espiritual. Entre os folhetos
publicados, destaca-se o Vida Vitoriosa. Sobre esse trabalho, Xavier relata: Ela os mandava aos
pastores. Eram mensagens de avivamento. Finalmente, José Rego do Nascimento, Enéas
Tognini e Rosivaldo de Araújo, além de outros, foram alcançados. Orava por um avivamento
diariamente e criou a expressão: “Oremos diariamente por um avivamento espiritual na Pátria
Brasileira. Os escritos de Appleby passaram a circular no meio dos batistas brasileiros com uma
mensagem de renovação e avivamento, muitos foram influenciados por suas palavras e, entre
eles, líderes da denominação.
• Enéas Tognini
Dos pioneiros da renovação Enéas é o que permanece mais tempo à frente do movimento
e depois na instituição Batista Nacional onde ocupa diversos cargos em diferentes órgãos da
organização. Enéas Tognini faleceu no dia 9 de setembro de 2015, aos 101 anos, na cidade de
São Paulo. Ao comentar sobre Tognini, Xavier ressalta: “Este consolidou a obra. Durante vários
anos, ele viajou por todo o Brasil, num ministério especial de avivamento e evangelização”.
Conclusão