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Aula 5 - Questões Comentadas e Resolvidas

Estruturas Lógicas: Proposições; Valores Lógicos das Proposições;


Sentenças Abertas; Número de Linhas da Tabela Verdade; Conectivos;
Proposições Simples; Proposições Compostas. Tautologia. Contradição.
Contingência. Implicações Lógicas: Implicação entre Proposições;
Propriedade das Implicações Lógicas; Relações entre Implicações.
Equivalências Lógicas: Equivalência entre Proposições; Equivalência
entre Sentenças Abertas; Propriedade das Equivalências Lógicas;
Operação com Conjuntos.
Lógica de Argumentação e Diagramas Lógicos.

(Oficial Técnico de Inteligência-Todas as Áreas-Abin-2010-Cespe)


Um entrevistador obteve de um suspeito a seguinte declaração: "Ora, se eu
fosse um espião, então eu não amaria o meu país, pois eu amo o meu país, ou
sou um traidor da pátria, já que não é possível acontecer as duas coisas ao
mesmo tempo. Agora, se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o
meu país. Logo, eu não sou um espião e amo o meu país." Considerando a
lógica sentenciai apresentada, julgue os itens subsequentes.

1 O argumento do suspeito é um argumento válido.

Resolução

Vamos estudar os conceitos principais:

Tabela-Verdade: Representa todas as situações possíveis de uma proposição


simples ou composta. O número de linhas da tabela verdade é igual a 2 n , onde
"n" é o número de proposições.

Exemplo: Proposições p, q, r e s
n = 4
Número de Linhas = 2n = 24 = 16

Atenção! Dica para montar a tabela verdade, de modo que sejam


previstas todas as possibilidades:

Exemplo 1: duas proposições = p e q

Quantidade de linhas

I - Na primeira coluna: Colocar "V" até a metade das linhas e "F" da linha
seguinte em diante.

Metade das Linhas = 4/2 = 2

Primeira coluna:
linhas 1 e 2
linhas 3 e 4
II - Na segunda coluna: Colocar "V" até a metade das linhas com "V" da
coluna anterior e "F" da linha seguinte das linhas com "V" da coluna anterior
até a última linha com "V". Repetir o procedimento para o "F". Repetir o
procedimento para o "V" e o "F" até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com "V" ou "F" = 2/2 = 1

Segunda coluna:
linha 1
linha 2
linha 3
linha 4

Exemplo 2: três proposições = p, q e r

Quantidade de linhas = 2n = 23 = 8
I - Na primeira coluna: Colocar "V" até a metade das linhas e "F" da linha
seguinte em diante.

Metade das Linhas = 8/2 = 4

Primeira coluna:
linhas 1 a 4
linhas 5 e 8
II - Na segunda coluna: Colocar "V" até a metade das linhas com "V" da
coluna anterior e "F" da linha seguinte das linhas com "V" da coluna anterior
até a última linha com "V". Repetir o procedimento para o "F". Repetir o
procedimento para o "V" e o "F" até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com "V" ou "F" = 4/2 = 2

Segunda coluna:
linhas 1 e 2
linhas 3 e 4
linhas 5 e 6
linhas 7 e 8

III - Na terceira coluna: Colocar "V" até a metade das linhas com "V" da
coluna anterior e "F" da linha seguinte das linhas com "V" da coluna anterior
até a última linha com "V". Repetir o procedimento para o "F". Repetir o
procedimento para o "V" e o "F" até alcançar o número de linhas da tabela.

Metade das Linhas da Coluna Anterior com "V" ou "F" = 2/2 = 1

Terceira coluna:
linha 1
linha 2
linha 3
linha 4
linha 5
linha 6
linha 7
linha 8
Tabela-Verdade da Proposição Conjuntiva

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva Exclusiva

Tabela-Verdade da Proposição Condicional

p é condição suficiente para q


q é condição necessária para p
Tabela-Verdade da Proposição Bicondicional

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Simples

um dos símbolos utilizados para identificar a negação.

Procedimento a ser adotado na negação de proposição conjuntiva:


Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o "e" pelo "ou"; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Conjuntiva =
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Conjuntiva

Procedimento a ser adotado na negação de proposição disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o "ou" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva =
(*) Proposições equivalentes
Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva

Procedimento a ser adotado na negação de proposição disjuntiva


exclusiva:

Proposição Disjuntiva Exclusiva = p v q


1. Manter a primeira proposição;
2. Trocar o "ou exclusivo" pelo "se e somente se"; e
3. Manter a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva Exclusiva
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva Exclusiva

Procedimento a ser adotado na negação de proposição condicional:

1. Manter a primeira proposição;


2. Trocar o "Se...então" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Condicional
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Condicional


Procedimento a ser adotado na negação de proposição bicondicional:

1. Manter a primeira proposição;


2. Trocar o "se e somente se" pelo "ou exclusivo"; e
3. Manter a segunda proposição.
Negação da Proposição Bicondicional
(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Bicondicional

Nota: A negação da proposição disjuntiva exclusiva gera uma


proposição bicondicional. Por conseqüência, a negação de uma
proposição bicondicional gera uma proposição disjuntiva exclusiva.

Negação com Sinal de

Precedência entre Operadores Lógicos:

Tabela-Verdade de uma Tautologia: última coluna terá somente linhas


com "V" (verdadeiro).
Tabela-Verdade de uma Contradição: última coluna terá somente
linhas com "F" (falso).

Contingência: Corresponde a toda proposição composta que não se


caracteriza como tautologia ou contradição.

Proposições Equivalentes

Um argumento é válido se as premissas são consideradas provas da verdade


obtida na conclusão, ou seja, a conclusão é uma inferência decorrente das
premissas.

Exemplo: Argumento válido

Premissa 1: Todo presidente do Brasil é brasileiro.


Premissa 2: Lula é o presidente do Brasil.
Conclusão: Lula é brasileiro (decorrência lógica das duas premissas).

Um argumento é inválido ou sofisma quando a conclusão não é decorrente


das premissas, ou seja, a veracidade das premissas não é suficiente para
garantir a veracidade da conclusão (possui estrutura falaciosa ou sofismática).

Exemplo: Argumento inválido

Premissa 1: Todo presidente do Brasil é brasileiro.


Premissa 2: Hildemar não é o presidente do Brasil.
Conclusão: Hildemar não é brasileiro (não é decorrência lógica das duas
premissas, visto que Hildemar pode ser brasileiro mesmo sem ser o presidente
do Brasil).

Portanto, partindo das premissas verdadeiras, se todas as conclusões forem


verdadeiras, o argumento é válido. Por outro lado, se, pelo menos, uma
conclusão for falsa, o argumento é inválido.
Vamos interpretar a questão (faremos passo a passo, para fins didáticos):

I - Um entrevistador obteve de um suspeito a seguinte declaração:


"Ora, se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país, ...

Portanto, inicialmente, temos uma proposição condicional. Repare:


Se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país.

eu sou espião
eu não amo o meu país

Portanto, podemos observar, com essa primeira informação que temos duas
proposições e uma premissa:

Proposição 1: eu sou espião


Proposição 2: eu não amo o meu país

Premissa 1:
Se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país.

II - ...pois eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria, já que não


é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo.

Portanto, de acordo com a questão ou eu amo o meu país ou sou um traidor


da pátria.

Como não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo, temos um


"ou exclusivo ou uma disjunção exclusiva".

Ou eu amo meu país, ou sou um traidor da pátria

q = eu amo meu país


r = sou um traidor da pátria

sou um traidor da pátria

Repare que:
"Eu amo meu país" é a negação de "eu não amo meu país", assim como "eu
não amo meu país" é a negação de "eu amo meu país".

Portanto, podemos observar, com essa segunda informação que temos mais
uma proposição e uma premissa:

Proposição 3: r = sou um traidor da pátria


Premissa 2:
q v r
Ou eu amo meu país ou sou um traidor da pátria.

III - ... Agora, se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o


meu país.

Temos mais uma proposição condicional:

Se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país.

eu não sou um traidor da pátria


eu amo o meu país

Eu não fosse um traidor da pátria Eu amaria o meu país

Portanto, podemos observar, com esta terceira informação que temos mais
uma premissa:

Premissa 3:
5e eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país

IV - ... Logo, eu não sou um espião e amo o meu país.

Finalmente, a conclusão (em virtude do "logo")! Temos uma proposição


conjuntiva.

eu não sou um espião


u amo o meu país

Conclusão:

Eu não sou um espião e amo o meu país.

Consolidando, temos as seguintes informações:

Proposições:

Proposição 1: eu fosse espião


Proposição 2: eu não amo o meu país
Proposição 3: sou um traidor da pátria
Premissas:

Premissa 1:
Se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país

Premissa 2:
Ou eu amo meu país ou sou um traidor da pátria.

Premissa 3:
Se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país

Conclusão:
Eu não sou um espião e amo o meu país.

O item quer saber se o argumento do suspeito é um argumento válido. Para


ser um argumento válido, partindo das premissas verdadeiras, temos que
chegar a uma conclusão verdadeira.

Vamos verificar fazendo a tabela-verdade. Como temos 3 proposições, serão 8


linhas (n = 3 proposições; 23 = 8).

Como vamos precisar das negações das proposições, vamos inclui na tabela:
Vamos, agora, adicionar na tabela-verdade a coluna da premissa 1:

Premissa 1:
Se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país.

Lembrando a tabela-verdade da proposição condicional:

Na nossa questão, teríamos (para montar, temos que considerar as colunas


em negrito, ou seja

Vamos, agora, adicionar na tabela-verdade a coluna da premissa 2:

Premissa 2:
Ou eu amo meu país ou sou um traidor da pátria.

Lembrando a tabela-verdade da disjunção exclusiva:


Na nossa questão, teríamos (para montar, temos que considerar as colunas
em negrito, ou seja, p e q):

Vamos, agora, adicionar na tabela-verdade a coluna da premissa 3:

eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país

Lembrando a tabela-verdade da proposição condicional:

Na nossa questão, teríamos (para montar, temos que considerar as colunas


em negrito, ou seja,
Finalmente, vamos adicionar a nossa tabela-verdade a coluna da conclusão:

Conclusão:
Eu não sou um espião e amo o meu país.

Lembrando a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

Na nossa questão, teríamos (para montar, temos que considerar as colunas


em negrito, ou seja, p e q):

Para que o argumento seja válido, partindo das premissas verdadeiras, todas
as conclusões são verdadeiras. Vamos verificar se isso ocorre:

Repare que temos três linhas da tabela-verdade em que todas as premissas


são verdadeiras (linhas 3, 6 e 7). Em uma delas (linha 6) a conclusão é
verdadeira. Contudo, nas linhas 3 e 7, a conclusão é falsa. Logo, o
argumento do suspeito é inválido (todas as conclusões deveriam ser
verdadeiras para que o argumento seja válido).
GABARITO: Errado
2 A negação da conclusão do argumento utilizado pelo suspeito é equivalente à
seguinte proposição: "eu sou um espião ou não amo o meu país".

Resolução

Vamos relembrar a conclusão:


Eu não sou um espião e amo o meu país.

Portanto, temos que fazer a negação de uma proposição conjuntiva. Vamos


relembrar.

Negação de Proposição Conjuntiva

ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q

1. Negar a primeira proposição;


2. Trocar o "e" pelo "ou"; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Conjuntiva =


(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Conjuntiva

Ou (adotando o procedimento descrito acima):


Negação:

1. Negação da primeira proposição: a negação de


p = Eu sou um espião.

3. Negação da segunda proposição: a negação de


Não amo o meu país

Negação: Eu sou um espião ou não amo o meu país.


GABARITO: Certo

(Agente Técnico de Inteligência-Todas as Áreas-Abin-2010-Cespe)


Para cumprir as determinações do parágrafo único do artigo 3.° do Decreto n.°
4.553/2002 — que estabelece que toda autoridade responsável pelo trato de
dados ou informações sigilosos, no âmbito da administração pública federal,
deve providenciar para que o pessoal sob suas ordens conheça integralmente
as medidas de segurança estabelecidas, zelando pelo seu fiel cumprimento —,
o chefe de uma repartição que trabalha com material sigiloso fixou no mural de
avisos a seguinte determinação: "no fim do expediente, cada servidor deve
triturar todos os papéis usados como rascunho ou que não tenham mais
serventia para o desenvolvimento dos trabalhos que esteja realizando ou que
tenha realizado".

Considerando as regras da lógica sentencial, julgue os itens a seguir, a partir


da proposição contida na determinação do chefe citado na situação
apresentada acima.

3 A negação da proposição "estes papéis são rascunhos ou não têm mais


serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "estes papéis
não são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos".

Resolução

A questão pede a negação de uma proposição disjuntiva. Vamos rever os


conceitos.
Negação de Proposição Disjuntiva

ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q

1. Negar a primeira proposição;


2. Trocar o "ou" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Disjuntiva =


(*) Proposições equivalentes

Tabela-Verdade da Negação da Proposição Disjuntiva

Ou (adotando o procedimento descrito acima):

Voltando a nossa questão:


Estes papéis são rascunhos ou não têm mais serventia para o
desenvolvimento dos trabalhos.
Estes papeis sao rascunhos
Não têm mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos

Negação:

1. Negação da primeira proposição: a negação de

Estes papeis não são rascunhos.

Z. Trocar o
3. Negação da segunda proposição: a negação de
q = Têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.

Negação: Estes papéis não são rascunhos e têm serventia para o


desenvolvimento dos trabalhos
GABARITO: Certo

4 A proposição "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o


desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "se um papel tem serventia
para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

Resolução

Nesta questão, temos que achar a proposição equivalente de: um papel é


rascunho ou não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos.

Repare que temos uma proposição disjuntiva. Temos que saber as proposições
equivalentes para a prova. Vamos relembrar:

Portanto, repare que:

= é a negação de p.

Na nossa questão temos: um papel é rascunho ou não tem mais serventia para
o desenvolvimento dos trabalhos.

q = um papel e rascunho
não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos
não tem mais serventia para o desenvolvimento dos trabalhos ou um
papel é rascunho

Proposição Equivalente:

p = tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos


q = um papel é rascunho
Se tem serventia para o desenvolvimento dos trabalhos, então
um papel é rascunho.
GABARITO: Certo
(Detran-ES-Todos os cargos-2010-Cespe)
Durante blitz de rotina, um agente de trânsito notou um veículo que havia
parado a distância, no qual o condutor trocou de lugar com um dos
passageiros. Diante dessa situação, o agente resolveu parar o veículo para
inspeção. Ao observar o interior do veículo e constatar que havia uma lata de
cerveja no console, indagou aos quatro ocupantes sobre quem teria bebido a
cerveja e obteve as seguintes respostas:

— Não fui eu, disse Ricardo, o motorista.


— Foi o Lucas, disse Marcelo.
— Foi o Rafael, disse Lucas.
— Marcelo está mentindo, disse Rafael.

Considerando a situação hipotética acima, bem como o fato de que apenas um


dos ocupantes do veículo bebeu a cerveja, julgue os itens subsequentes.

5 Considerando-se que apenas um dos ocupantes do carro estivesse mentindo,


é correto afirmar que Rafael foi quem bebeu a cerveja.

Resolução

Essa é uma típica questão de verdades e mentiras. Para resolvê-la vamos


seguir o seguinte procedimento (poderá ser adotado em qualquer questão
desse tipo):

1) Verificar as declarações da questão, que podem ser verdadeiras ou


falsas;

2) Verificar as informações adicionais da questão;

3) Criar hipótese de verdades ou mentiras para as declarações, baseando-


se nas informações adicionais;

4) Testar as conclusões oriundas da hipótese, utilizando as informações


adicionais:
a. Se as conclusões forem inválidas, repetir o mesmo procedimento
para a hipótese seguinte.
b. Se as conclusões forem válidas, e forem compatíveis com as
informações adicionais, então esta hipótese resolverá a questão.

Vamos resolver a questão para entender melhor o procedimento:

I - Declarações feitas na questão:


Declaração 1: Não fui eu, disse Ricardo, o motorista.
Declaração 2: Foi o Lucas, disse Marcelo.
Declaração 3: Foi o Rafael, disse Lucas.
Declaração 4: Marcelo está mentindo, disse Rafael.
II - Verificar, no enunciado, se há como extrair alguma informação
adicional:

Informação 1: Apenas um dos ocupantes do veículo bebeu a cerveja.


Conclusão: Só há um que bebeu cerveja.

Informação 2: Considerando-se que apenas um dos ocupantes do carro


estivesse mentindo.
Conclusão: Só há um mentiroso.

III - Criar hipóteses de verdades ou mentiras para as declarações,


partindo das informações adicionais:

III.1 - Hipótese 1: Ricardo (o motorista) é mentiroso.

1) Não fui eu, disse Ricardo, o motorista.


Logo, Ricardo, o motorista, bebeu cerveja, pois ele está
mentindo.

2) Foi o Lucas, disse Marcelo.


Logo, de acordo com Marcelo, que disse a verdade, Lucas bebeu
cerveja.

Como não é possível haver dois ocupantes do carro que tenham


bebido cerveja, a hipótese de que Ricardo, o motorista, é
mentiroso está descartada e não há necessidade de examinar as
demais declarações.

III.2 - Hipótese 2: Lucas é mentiroso.

1) Não fui eu, disse Ricardo, o motorista.


Logo, Ricardo, o motorista, não bebeu cerveja.

2) Foi o Lucas, disse Marcelo.


Logo, Lucas não bebeu cerveja, pois Marcelo mentiu.

3) Foi o Rafael, disse Lucas.


Logo, Rafael bebeu cerveja.

4) Marcelo está mentindo, disse Rafael.


Logo, Marcelo mentiu, como já comprovamos no item 2.

Ou seja, a hipótese de que Marcelo mentiu atende todas as informações


adicionais da questão: só há um que bebeu cerveja (Rafael) e só há um
mentiroso (Marcelo).

Portanto, quem bebeu cerveja foi: Rafael.


GABARITO: Certo
6 Caso o automóvel dispusesse de 5 lugares e todos os seus ocupantes fossem
habilitados para conduzir veículo automotor, então o número de maneiras
como os ocupantes poderiam se organizar dentro do veículo antes de serem
parados pelo agente seria igual a 96.

Resolução

Aqui, temos uma questão de análise combinatória, mas resolverei aqui para
que você já vá se acostumando.

Princípio Fundamental da Contagem: Caso um evento qualquer ocorra em


n etapas consecutivas e independentes da seguinte maneira:

Primeira etapa: existem ki maneiras diferentes de ocorrer o evento.


Segunda etapa: existem k2 maneiras diferentes de ocorrer o evento.
Terceira etapa: existem k3 maneiras diferentes de ocorrer o evento.
(...)
Enésima etapa: existem kn maneiras diferentes de ocorrer o evento.
Número Total de Maneiras de Ocorrer o Evento = k1.k2.k3.k4...kn

O automóvel dispõe de 5 lugares e todos os ocupantes estão habilitados para


conduzir o veículo.

Repare que temos 4 pessoas (Ricardo, Lucas, Rafael e Marcelo) e 5 lugares.


Portanto, teremos sempre um lugar vago. Contudo, este lugar não poderá ser
o do motorista, pois o automóvel não pode ficar sem o motorista.

Vamos chamar os lugares do carro de seguinte maneira: Motorista, Lugar 2,


Lugar 3, Lugar 4 e Lugar 5. Lembre que sempre teremos um lugar vago,
exceto o do motorista.

Temos as seguintes possibilidades:

I - Lugar 5 vago:

Motorista: Pode ser qualquer um dos quatro. Portanto, temos quatro opções
(4).
Lugar 2: Pode ser um dos três que sobraram (3).
Lugar 3: Pode ser um dos dois que sobraram (2).
Lugar 4: Pode ser o que sobrou (1).
Lugar 5: Vago.

Portanto, teríamos o seguinte:


Possibilidades com o Lugar 5 vago = 4 x 3 x 2 x 1 = 24
II - Lugar 4 vago:

Motorista: Pode ser qualquer um dos quatro. Portanto, temos quatro opções
(4).
Lugar 2: Pode ser um dos três que sobraram (3).
Lugar 3: Pode ser um dos dois que sobraram (2).
Lugar 4: Vago.

Lugar 5: Pode ser o que sobrou (1).

Portanto, teríamos o seguinte:


Possibilidades com o Lugar 4 vago = 4 x 3 x 2 x 1 = 24

III - Lugar 3 vago:

Motorista: Pode ser qualquer um dos quatro. Portanto, temos quatro opções
(4).
Lugar 2: Pode ser um dos três que sobraram (3).
Lugar 3: Vago.
Lugar 4: Pode ser um dos dois que sobraram (2).
Lugar 5: Pode ser o que sobrou (1).

Portanto, teríamos o seguinte:


Possibilidades com o Lugar 3 vago = 4 x 3 x 2 x 1 = 24

IV - Lugar 2 vago:

Motorista: Pode ser qualquer um dos quatro. Portanto, temos quatro opções
(4).
Lugar 2: Vago.
Lugar 3: Pode ser um dos três que sobraram (3).
Lugar 4: Pode ser um dos dois que sobraram (2).
Lugar 5: Pode ser o que sobrou (1).

Portanto, teríamos o seguinte:


Possibilidades com o Lugar 2 vago = 4 x 3 x 2 x 1 = 24

Portanto, o total de possibilidades será de = 24 + 24 + 24 + 24 = 96.

GABARITO: Certo

7 Em face dessa situação, é correto afirmar que Marcelo e Rafael mentiram.

Resolução

Verificamos, no item 5, que somente Marcelo mentiu.


GABARITO: Errado
A noção de equivalência de proposições refere-se à possibilidade de expressar
de diferentes formas uma mesma afirmação. Do ponto de vista formal, diz-se
que duas proposições são logicamente equivalentes quando possuem tabelas
de valorações idênticas. A respeito desse assunto, julgue os itens que se
seguem.

8 A negação da proposição "Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você


pode causar um acidente de trânsito" é, do ponto de vista lógico, equivalente à
afirmação "Dirija após ingerir bebidas alcoólicas e você não causará um
acidente de trânsito".

Resolução

Vamos aos conceitos:

Proposições Equivalentes: são proposições que possuem tabelas-verdade


idênticas.

ATENÇÃO! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q

1. Negar a primeira proposição;


2. Trocar o "ou" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Disjuntiva


(*) Proposições equivalentes

Vamos à resolução da questão:

Proposição:
"Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você pode causar um
acidente de trânsito"

Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas


Negação:

1. Negação da primeira proposição: a negação de


p = Dirija após ingerir bebidas alcoólicas.

2. Trocar o "ou"

3. Negação da segunda proposição: a negação de

Você não causará um acidente de trânsito.

Negação: Dirija após ingerir bebidas alcoólicas e você não


causará um acidente de trânsito.
GABARITO: Certo

9 A afirmação "Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você pode causar
um acidente de trânsito" é, do ponto de vista lógico, equivalente à proposição
"Se você dirige após ingerir bebidas alcoólicas, então você pode causar um
acidente de trânsito".

Resolução

Proposições Equivalentes:
Lembre que:

"Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você pode causar um


acidente de trânsito"

Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas


q = Você pode causar um acidente de trânsito

p = Dirija após ingerir bebidas alcoólicas.

Proposição Equivalente:

Se você dirige após ingerir bebidas alcoólicas, então você pode


causar um acidente de trânsito.
GABARITO: Certo
(Polícia Civil do Espírito Santo -Nível Médio-2010-Cespe)
Considerando que os símbolos representam as operações lógicas
"ou", "e", "não" e "condicional", respectivamente, julgue os itens
subsequentes, acerca de lógica de argumentação e estruturas lógicas.

10 Se a proposição composta for verdadeira e se a


proposição S for falsa, então a proposição Q será falsa.

Resolução

Vamos aos conceitos:

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva ("ou")

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva ("e")

Tabela-Verdade da Proposição Condicional

Atenção! Aqui, para entender melhor, pois a implicação, normalmente, é o


assunto que mais complica (implicação complica...estranho não!!! Tudo bem, é
só para descontrair), vamos analisar novamente:

Se o Fluminense não cair para a segunda divisão, então ficarei 100 dias sem
beber coca-cola.
Outras formas de expressar essa implicação:

1. Eu ficarei 100 dias sem beber coca-cola somente se o Fluminense não cair
para a segunda divisão.

2. O Fluminense não cair para a segunda divisão é condição suficiente para


que eu fique 100 dias sem beber coca-cola.

3. Eu ficar 100 dias sem beber coca-cola é condição necessária para o


Fluminense não cair para a segunda divisão.

Condição Suficiente: é suficiente para q (se p ocorrer então q


ocorre)
r r m r ~
Condição Necessária: é necessário para p (se q não ocorrer
então p não ocorre)

Repare que a condição necessária é: q é necessário para p, apesar dela se


referir a "se q não ocorrer, então p não ocorre".

Vamos a um exemplo para esclarecer melhor a dúvida.


Se Renata estudar muito, então ela passará no concurso de Auditor-
Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB).

Tipo de Proposição: Condicional


p = Renata estudar muito.
q = Ela passará no concurso de AFRFB.

Renata estudar muito é suficiente para que ela passe no concurso de AFRFB.

Condição Necessária: é necessário para p


Para passar no concurso de AFRFB é necessário que Renata estude muito.

Vamos resolver a questão:

Repare que temos uma proposição condicional:

I - Se a proposição composta
(linha 4).

II - ...e se a proposição S for falsa,...

Caso S seja falsa, nunca será verdadeiro, pois, na proposição


conjuntiva, para que seja verdadeiro, R e S devem ser verdadeiros.

Se S é falso, independentemente do valor de R (verdadeiro ou falso), R * S


será falso (Falso ^ Falso = Falso / Verdadeiro ^ Falso = Falso).

Portanto, ficamos comenta com a linha 4 da tabela-verdade acima:

Nessa situação, temos que (P v ~Q) deve ser falso e isto só ocorrerá, no caso
da proposição conjuntiva, quando P for falso e ~Q for falso (Falso v Falso =
Falso).

Logo, se a negação de Q (~Q) é falsa, então a proposição Q será


verdadeira.
GABARITO: Errado

11 Se apenas uma das três proposições simples P, Q e R for falsa, então a


proposição composta

Resolução

De acordo com o item, se apenas uma das três proposições simples P, Q e R


for falsa, então a proposição composta
verdadeira.

Como o item fala em apenas uma das três proposições P, Q e R serem falsas,
vamos analisar caso a caso.

I - P é falso.
Portanto, se P é falso, será sempre verdadeiro,
independentemente do valor de ~Q (linhas 3 e 4 da tabela-verdade).

Como já deduzimos que será sempre verdadeiro,


R) também será sempre verdadeiro (linhas 1 e 2 da tabela-
verdade).

II - Q é falso, temos que ~Q (negação de Q) é verdadeiro.

Portanto, se Q é falso, será sempre verdadeiro,


independentemente do valor de ~Q (linhas 1 e 3 da tabela-verdade).
III - R é falso.

Portanto, se R é falso, será sempre verdadeiro,


independentemente do valor de R (linhas 3 e 4 da tabela-verdade).

Como já deduzimos que será sempre verdadeiro,


também será sempre verdadeiro (linhas 1 e 3 da tabela-
verdade).
GABARITO: Certo

(Polícia Civil do Espírito Santo -Nível Superior-2010-Cespe)


A questão da desigualdade de gênero na relação de poder entre homens e
mulheres é forte componente no crime do tráfico de pessoas para fins de
exploração sexual, pois as vítimas são, na sua maioria, mulheres, meninas e
adolescentes. Uma pesquisa realizada pelo Escritório das Nações Unidas sobre
Drogas e Crime (UNODC), concluída em 2009, indicou que 66% das vítimas
eram mulheres, 13% eram meninas, enquanto apenas 12% eram homens e
9% meninos.
Ministério da Justiça. Enfrentamento ao tráfico de pessoas: relatório do plano nacional. Janeiro
de 2010, p. 23 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

12 O argumento "A maioria das vítimas era mulher. Marta foi vítima do tráfico
de pessoas. Logo Marta é mulher" é um argumento válido.
Resolução

Repare que, se a maioria das vítimas era mulher, existem vítimas que não são
mulheres (é a maioria e não a totalidade).

Portanto, se a maioria das vítimas era mulher e Marta foi vítima do tráfico de
pessoas, não há como afirmar que Marta é mulher. Ela pode ser menina, já
que as vítimas, de acordo com o texto, são divididas em mulheres, meninas,
homens e meninos. Portanto, este argumento é inválido.

Só seria possível afirmar que Marta é mulher se todas as vítimas


fossem mulheres.
GABARITO: Errado

13 Se for escolhida ao acaso uma das vítimas indicadas na pesquisa, a


probabilidade de que ela seja ou do sexo feminino ou um menino será inferior
a 80%.

Resolução

A questão é de probabilidade, mas vamos resolvê-la aqui. É a teoria do caos!


Risos.

Vamos interpretar a questão:

I - Uma pesquisa realizada pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e
Crime (UNODC), concluída em 2009, indicou que 66% das vítimas eram
mulheres, 13% eram meninas, enquanto apenas 12% eram homens e 9%
meninos.

Portanto, temos o seguinte em relação às vítimas:

Mulheres = 66%
Meninas = 13%
Homens = 12%
Meninos = 9%
Total = 66% + 13% + 12% + 9% = 100%

II - Se for escolhida ao acaso uma das vítimas indicadas na pesquisa, a


probabilidade de que ela seja ou do sexo feminino ou um menino será inferior
a 80%.

Repare que a questão deseja saber, caso seja escolhida uma vítima ao acaso,
a probabilidade de que ela seja ou do sexo feminino ou um menino será (como
é "ou", temos que somar os percentuais):

Probabilidade de ser do sexo feminino = 66% (Mulheres) + 13% (Meninas)


Probabilidade de ser do sexo feminino = 79%
Probabilidade de ser menino = 9%

Probabilidade de ser do sexo feminino ou menino = 79% + 9% = 88%


Probabilidade de ser do sexo feminino ou menino = 88% > 80%
GABARITO: Errado

14 Se as vítimas indicadas na pesquisa totalizaram 250 pessoas, então o


número de maneiras distintas de se escolher um grupo de 3 homens entre as
vítimas será superior a 4.000.

Resolução

Essa de análise combinatória. Vamos resolvê-la aqui também, mas lembre que
teremos uma aula específica sobre o assunto.

Vamos interpretar a questão:

I - Se as vítimas indicadas na pesquisa totalizaram 250 pessoas,...

Total de Vítimas da Pesquisa = 250 pessoas

II - ...então o número de maneiras distintas de se escolher um grupo


de 3 homens entre as vítimas será superior a 4.000.

Lembrando os percentuais:
Mulheres = 66%
Meninas = 13%
Homens = 12%
Meninos = 9%

O número de homens na pesquisa foi:


Homens = 12% x Total de Vítimas = = 12% x 250 = 30

Queremos escolher um grupo de 3 homens as vítimas. Repare que, em um


grupo, não há diferença entre a ordem de escolha dos homens. Se
considerarmos os homens Hif H2 e H 3 , os grupos abaixo são iguais:

Portanto, temos uma combinação.


Vamos aos conceitos:

Fatorial: seja n um número inteiro não negativo. O fatorial de n, representado


pelo símbolo n!, é definido conforme abaixo:

n! = n.(n-1).(n-2).(n-3)....3.2.1

Exemplos:
I) 10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3.628.800
II) 9! = 9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 362.880
III) 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40.320
IV) 7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5.040
V) 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720
VI) 5! = 5.4.3.2.1 =120
VII) 4! = 4.3.2.1 = 24
VIII) 3! = 3.2.1 = 6
IX) 2! = 2.1 = 2
X) 1! = 1
XI) 0! = 1 (por definição)

Combinações Simples: corresponde ao número de subconjuntos possíveis de


n elementos do conjunto A, tomados p a p, considerando p elementos distintos
escolhidos entre n elementos dados

ou

(*) Também conhecido como número binomial.

Exemplo: Suponha o seguinte conjunto A = {1, 2, 3, 4}. Qual é o número de


subconjuntos possíveis de seus elementos?

Subconjunto vazio: { }

Subconjuntos de 1 elemento: {1}, {2}, {3}, {4}

Subconjuntos de 2 elementos: {1,2}, {1,3}, {1,4}, {2,3}, {2,4}, {3,4}


Repare que aqui não importa a ordem, tendo em vista que, por exemplo, o
subconjunto {1,2} é igual ao subconjunto {2,1}.

Subconjuntos de 3 elementos: {1,2,3}, {1,2,4}, {1,3,4}, {2,3,4}


Repare que aqui não importa a ordem, tendo em vista que, por exemplo, o
subconjunto {1,2,3} é igual ao subconjunto {3,2,1}.

Subconjunto de 4 elementos: {1,2,3,4}

Repare que aqui não importa a ordem, tendo em vista que, por exemplo, o
subconjunto {1,2,3,4} é igual ao subconjunto {3,2,4,1}.

Logo, o número total de subconjuntos é: 1 + 4 + 6 + 4 + 1 = 16 ou 2n (como


vimos na aula de conjuntos).

Nota: Repare que propriedade interessante:


No exemplo anterior:

Logo, generalizando, teríamos:

Vamos à resolução da questão: Temos 30 homens para combinar em grupos


de 3. Logo:

n = 30
p= 3

GABARITO: Certo

(Previc-Nível Superior-2010-Cespe)
Considere que P, Q e R sejam proposições simples que possam ser julgadas
como verdadeiras (V) ou falsas (F). Com relação às operações lógicas de

subsecutivos.
Resolução

Primeiramente, vamos relembrar o que é uma tautologia.

Tautologia: Corresponde a uma proposição composta sempre verdadeira,


independentemente dos valores lógicos que a compõem.

Tabela-Verdade da Tautologia
A última coluna terá somente linhas com "V" (verdadeiro).

Vamos relembrar algumas tabelas-verdade:

Tabela-Verdade da Proposição Conjuntiva

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva Exclusiva


Tabela-Verdade da Proposição Condicional

Tabela-Verdade da Proposição Bicondicional

Vamos resolver a questão:

Portanto, como há duas linhas falsas,


tautologia.
GABARITO: Errado

16 O número de linhas da tabela-verdade da proposição


inferior a 6.

Resolução
Repare que temos três elementos: P, Q e R. Portanto, temos 8 linhas
na tabela-verdade (2n = 23 = 8) da proposição P v Q que é
superior a 6.
GABARITO: Errado

17 Se a proposição P for falsa, então a proposição será uma


proposição verdadeira.

Resolução

Portanto, se a proposição P for falsa, então a proposição


será uma proposição verdadeira.

Repare que nem precisava fazer a tabela-verdade acima, pois, em uma


proposição condicional, se o termo antecedente for falso, a proposição será
verdadeira independentemente do valor do termo consequente. Vejamos:

Tabela-Verdade da Proposição Condicional

GABARITO: Certo

(Consultor Executivo-Ciências Contábeis-Sefaz/ES-2010-Cespe)

julgue os itens que se seguem.


18. As tabelas-verdade de S e de T possuem, cada uma, 16 linhas.

Resolução

Repare que tanto S como T possuem três elementos (n = 3): p, q e r.

Portanto, as tabelas-verdade possuem 2n = 23 = 8 linhas.


GABARITO: Errado

19. A proposição

Resolução

Tautologia: Corresponde a uma proposição composta sempre verdadeira,


independentemente dos valores lógicos que a compõem.

Tabela-Verdade da Tautologia
A última coluna terá somente linhas com "V" (verdadeiro).

Vamos relembrar algumas tabelas-verdade:

Tabela-Verdade da Proposição Conjuntiva

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva


Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva Exclusiva

Tabela-Verdade da Proposição Condicional

Tabela-Verdade da Proposição Bicondicional

Vamos resolver a questão:


não é uma tautologia, pois há uma linha com valor
falso (F).
GABARITO: Errado

20. As proposições compostas são equivalentes, ou seja, têm a mesma


tabela-verdade, independentemente dos valores lógicos das proposições
simples p, q, e r que as constituem.

Resolução
Portanto, as proposições compostas são equivalentes, ou seja,
têm a mesma tabela-verdade, independentemente dos valores lógicos
das proposições simples p, q, e r que as constituem.
GABARITO: Certo

(TRE/ES-Nível Superior-2010-Cespe)
21. Considere que a proposição "O professor Carlos participou do projeto ou a
aluna Maria é eleitora" seja falsa. Nesse caso, a proposição "Se o professor
Carlos participou do projeto, então a aluna Maria é eleitora" será verdadeira.

Resolução

De acordo com o item, a proposição "O professor Carlos participou do projeto


ou a aluna Maria é eleitora" é falsa. Portanto, para a proposição disjuntiva é
falsa, ambos os termos são falsos. Portanto, podemos tirar as seguintes
conclusões:

I - O professor Carlos não participou do projeto; e


II - A aluna Maria não é eleitora.

Analisando a segunda proposição, temos: Se o professor Carlos participou do


projeto, então a aluna Maria é eleitora.

Ou seja, temos uma proposição condicional. Vamos analisar:

Tabela-Verdade da Proposição Condicional

p = O professor Carlos participou do projeto (é falsa, pois já concluímos que o


professor Carlos não participou do projeto).

q = A aluna Maria é eleitora (é falsa, pois já concluímos que a aluna Maria não
é eleitora).

Portanto, estamos na linha 4 da proposição condicional, onde p é falso


e q é falso. Logo,
GABARITO: Certo
22. A partir das premissas "Alguns alunos não são eleitores" e "Pedro não é
eleitor", é correto concluir que "Pedro é aluno".

Resolução

Vamos analisar:

I - Alguns alunos não são eleitores. Portanto, há alunos que são eleitores, pois
somente alguns alunos não são eleitores.

II - Pedro não eleitor.

III - Não há como afirmar que Pedro é aluno, pois há alunos que são
eleitores e há alguns alunos que não são eleitores.
GABARITO: Errado

23. A negação da proposição "A pressão sobre os parlamentares para diminuir


ou não aprovar o percentual de reajuste dos seus próprios salários" está
corretamente redigida na seguinte forma: "A pressão sobre os parlamentares
para não diminuir e aprovar o percentual de reajuste dos seus próprios
salários".

Resolução

1. A pressão sobre os parlamentares para diminuir ou não aprovar o


percentual de reajuste dos seus próprios salários.

Tipo de Proposição: Disjunção

p = A pressão sobre os parlamentares para diminuir


q = Não aprovar o percentual de reajuste dos seus próprios salários

A pressão sobre os parlamentares para diminuir v não aprovar


o percentual de reajuste dos seus próprios salários.

2. Negação de p v q:

Vamos relembrar:

Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q

1. Negar a primeira proposição;


2. Trocar o "ou" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva

A pressão sobre os parlamentares para não diminuir


Aprovar o percentual de reajuste dos seus próprios salários

A pressão sobre os parlamentares para não diminuir e aprovar o


percentual de reajuste dos seus próprios salários.
GABARITO: Certo

Um banner da Corregedoria Regional Eleitoral do Espírito Santo, parcialmente


reproduzido abaixo, alerta a população acerca de possíveis irregularidades no
processo de alistamento e cadastro de eleitores.

De acordo com o panfleto apresentado, João, José, Pedro, Marta e Lurdes


tenham cometido crimes, cada um por motivo diferente do outro. Sabe-se que:

- os homens não transferiram domicílio de forma fraudulenta;


- as mulheres não omitiram declaração em documento;
- uma dessas pessoas aliciou e induziu outra pessoa do grupo, do sexo oposto,
a alistar-se eleitor(a) de forma fraudulenta;
- Pedro ou Marta deram declaração falsa;
- José e João se alistaram de forma não fraudulenta.

Considerando o banner e as informações hipotéticas apresentadas acima,


julgue os itens seguintes.
24. A pessoa responsável pelo aliciamento é do sexo feminino.

Resolução

Vamos interpretar a questão. As informações do panfleto são:


- Alistar-se eleitor ou transferir domicílio de forma fraudulenta é
crime.
- Aliciar ou induzir eleitor a alistar-se de forma fraudulenta é crime.
- Dar declaração falsa ou omitir declaração em documento é crime.

Portanto, temos cinco tipos de crime:


1 - Alistar-se eleitor de forma fraudulenta.
2 - Transferir domicílio de forma fraudulenta.
3 - Aliciar ou induzir eleitor a alistar-se de forma fraudulenta.
4 - Dar declaração falsa em documento.
5 - Omitir declaração em documento.

I - De acordo com o panfleto apresentado, João, José, Pedro, Marta e


Lurdes tenham cometido crimes, cada um por motivo diferente do
outro.

Portanto, cinco pessoas cometeram crime, cada um por motivo diferente: João,
José, Pedro, Marta e Lurdes.

II - Os homens não transferiram domicílio de forma fraudulenta.

Portanto, João, José e Pedro não transferiram domicílio de forma fraudulenta.


Conclusão: Marta ou Lurdes transferiram domicílio de forma fraudulenta.

Vamos, por hipótese, supor que Marta transferiu domicílio de forma


fraudulenta e analisar os demais itens.

III - Pedro ou Marta deram declaração falsa;

Como já definimos que Marta transferiu domicílio de forma fraudulenta, Pedro


deu declaração falsa.

IV - José e João se alistaram de forma não fraudulenta.

Portanto, José e João não se alistaram de forma fraudulenta. Como já sabemos


que:

1 - Marta transferiu domicílio de forma fraudulenta; e


2 - Pedro deu declaração falsa.

Só sobrou Lurdes. Logo, Lurdes se alistou de forma fraudulenta.


V - As mulheres não omitiram declaração em documento.

Já temos que:

1 - Marta transferiu domicílio de forma fraudulenta; e


2 - Pedro deu declaração falsa.
3 - Lurdes se alistou de forma fraudulenta.

Portanto, ou José ou João omitiram declaração em documento.

VI - Uma dessas pessoas aliciou e induziu outra pessoa do grupo, do


sexo oposto, a alistar-se eleitor(a) de forma fraudulenta.

Portanto, ou José ou João aliciaram e induziram Lurdes (outra pessoa do grupo


do sexo oposto) a alistar-se como eleitora de forma fraudulenta. Ou seja, a
pessoa responsável pelo aliciamento é do sexo masculino.

Portanto, teríamos:

1 - Lurdes transferiu domicílio de forma fraudulenta;


2 - Pedro deu declaração falsa;
3 - Marta se alistou de forma fraudulenta;
4 - José ou João omitiram declaração em documento; e
5 - José ou João aliciaram e induziram Marta (outra pessoa do grupo
do sexo oposto) a alistar-se como eleitora de forma fraudulenta. Ou
seja, a pessoa responsável pelo aliciamento é do sexo masculino.

Repare que, no item II, se tivéssemos escolhido Lurdes no lugar da Marta,


chegaríamos a mesma conclusão.

I - De acordo com o panfleto apresentado, João, José, Pedro, Marta e


Lurdes tenham cometido crimes, cada um por motivo diferente do
outro.

Portanto, cinco pessoas cometeram crime, cada um por motivo diferente: João,
José, Pedro, Marta e Lurdes.

II - Os homens não transferiram domicílio de forma fraudulenta.

Portanto, João, José e Pedro não transferiram domicílio de forma fraudulenta.


Conclusão: Marta ou Lurdes transferiram domicílio de forma fraudulenta.

Vamos, por hipótese, supor que Lurdes transferiu domicílio de forma


fraudulenta e analisar os demais itens.

III - Pedro ou Marta deram declaração falsa;

Portanto, Pedro ou Marta deu declaração falsa.


IV - José e João se alistaram de forma não fraudulenta.

Portanto, José e João não se alistaram de forma fraudulenta. Como já sabemos


que:

1 - Lurdes transferiu domicílio de forma fraudulenta; e

2 - Pedro ou Marta deram declaração falsa.

Então, Pedro ou Marta se alistaram de forma fraudulenta.

V - As mulheres não omitiram declaração em documento.

Já temos que:

1 - Lurdes transferiu domicílio de forma fraudulenta;


2 - Pedro ou Marta deram declaração falsa; e
3 - Pedro ou Marta se alistaram de forma fraudulenta.

Portanto, ou José ou João omitiram declaração em documento.

VI - Uma dessas pessoas aliciou e induziu outra pessoa do grupo, do


sexo oposto, a alistar-se eleitor(a) de forma fraudulenta.

Repare que, temos duas opções:

Opção 1: Pedro deu declaração falsa e Marta se alistou de forma fraudulenta.

Nessa situação, ou José ou João aliciaram e induziram Marta (outra pessoa do


grupo do sexo oposto) a alistar-se como eleitora de forma fraudulenta. Ou
seja, a pessoa responsável pelo aliciamento é do sexo masculino.

Opção 2: Marta deu declaração falsa e Pedro se alistou de forma fraudulenta.

Essa situação é impossível, pois ou José ou João não aliciaram outra pessoa do
grupo do sexo oposto a alistar-se como eleitora de forma fraudulenta, tendo
em vista que Pedro também é do sexo masculino.

Portanto, teríamos:

1 - Lurdes transferiu domicílio de forma fraudulenta;


2 - Pedro deu declaração falsa;
3 - Marta se alistou de forma fraudulenta;
4 - José ou João omitiram declaração em documento; e
5 - José ou João aliciaram e induziram Marta (outra pessoa do grupo
do sexo oposto) a alistar-se como eleitora de forma fraudulenta. Ou
seja, a pessoa responsável pelo aliciamento é do sexo masculino.
GABARITO: Errado
25. Pedro deu declaração falsa.

Resolução

Conforme vimos acima, Pedro deu declaração falsa.


GABARITO: Certo

Quem pode votar?


• todos os eleitores que realizarem o alistamento eleitoral (registro feito no
cartório eleitoral) e receberem o título de eleitor contendo o número, a zona e
a seção onde irão votar;
• o voto é obrigatório para as pessoas entre 18 e 70 anos de idade;
• o voto é facultativo, isto é, não obrigatório, para os analfabetos, os maiores
de setenta anos de idade e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos
de idade.
Cartilha do projeto eleitor do futuro: aprendendo a ser cidadão. Brasília, 2003, p. 26 (com
adaptações).

A partir das informações acima apresentadas, julgue os itens subsequentes.

26. Das premissas "Para todo analfabeto, o voto é facultativo" e "Para Lúcia, o
voto é facultativo", é correto concluir que "Lúcia é analfabeta".

Resolução

Vamos aproveitar esta questão para estudar mais um pouco a lógica da


argumentação.

Quantificador Negação
Todo P é Q Algum P não é Q; ou
Pelo menos um P não é Q.
Nenhum P é Q Algum P é Q; ou
Pelo menos um P é Q.
Algum P é Q Nenhum P é Q.
Algum P não é Q Todo P é Q

Exemplos:
P = gostar
Q = novela

Todo P é Q
Todos gostam de novela.
Negação: Alguém não gosta de novela.

Nenhum P é Q
Ninguém gosta de novela.
Negação: Alguém gosta de novela.
Algum P é Q
Pelo menos um gosta de novela.
Negação: Ninguém gosta de novela.
Pelo menos um não gosta de novela.
Negação: Todos gostam de novela.

Vamos resolver a questão:

Premissa 1: Para todo analfabeto, o voto é facultativo.


Premissa 2: Para Lúcia, o voto é facultativo.

Repare que, da premissa 1, é possível deduzir que para todo analfabeto o voto
é facultativo.

Da premissa 2, temos que para Lúcio, o voto é facultativo.

Contudo, não é possível concluir que Lúcia é analfabeta, tendo em


vista que o voto é facultativo para os analfabetos, os maiores de
setenta anos de idade e os maiores de dezesseis e menores de dezoito
anos de idade. Ou seja, Lúcia pode ser analfabeta, pode ser maior de
70 anos de idade ou pode ser maior de 16 e menor de 18 anos de
idade.
GABARITO: Errado

27. Se para Fábio o voto é facultativo e se ele tem mais de 18 anos de idade,
então Fábio é analfabeto.

Resolução

Se para Fábio o voto é facultativo e ele tem mais de 18 anos idade, há duas
opções:

I - Fábio é analfabeto; ou
II - Fábio é maior de 70 anos de idade.

Portanto, não há como afirmar que Fábio é analfabeto, pois ele pode
ser analfabeto ou pode ter mais de 70 anos de idade.
GABARITO: Errado
Em determinado município, há, cadastrados, 58.528 eleitores, dos quais
29.221 declararam ser do sexo feminino e 93 não informaram o sexo. Nessa
situação, julgue os próximos itens.

28. Considere como verdadeiras as seguintes proposições: "Se o eleitor A é do


sexo masculino ou o eleitor B não informou o sexo, então o eleitor C é do sexo
feminino"; "Se o eleitor C não é do sexo feminino e o eleitor D não informou o
sexo, então o eleitor A é do sexo masculino". Considere também que seja falsa
a seguinte proposição: "O eleitor C é do sexo feminino". Nesse caso, conclui-se
que o eleitor D não informou o sexo.

Resolução

Vamos interpretar a questão. De acordo com a questão, devemos considerar


as seguintes proposições como verdadeiras:

I - Se o eleitor A é do sexo masculino ou o eleitor B não informou o sexo,


então o eleitor C é do sexo feminino.

II - Se o eleitor C não é do sexo feminino e o eleitor D não informou o sexo,


então o eleitor A é do sexo masculino.

Além disso, a seguinte proposição é falsa:

III - O eleitor C é do sexo feminino.


Portanto, o eleitor C não é do sexo feminino.

Vamos analisar as proposições:

I - Se o eleitor A é do sexo masculino ou o eleitor B não informou o


sexo, então o eleitor C é do sexo feminino.

Tipo de Proposição: Condicional

p = O eleitor A é do sexo masculino ou o eleitor B não informou o sexo


(proposição disjuntiva).

X = O eleitor A é do sexo masculino


Y = O eleitor B não informou o sexo
X ou Y = O eleitor A é do sexo masculino ou o eleitor B não informou o
sexo.

q = O eleitor C é do sexo feminino


A é do sexo masculino ou o eleitor B não informou o
é do sexo feminino

Lembre que a negação de uma proposição disjuntiva


O eleitor A não é do sexo masculino
O eleitor B informou o sexo

O eleitor A não é do sexo masculino e o eleitor B informou o sexo


O eleitor C não é do sexo feminino.

Proposição Equivalente:

sexo feminino e o eleitor B informou o sexo.

Portanto, como sabemos que o eleitor C não é do sexo feminino (conclusão a


partir do item III), para que a proposição acima seja verdadeira, tendo em
vista que o antecedente é verdadeiro, é necessário que o consequente seja
verdadeiro. Está em dúvida? Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição
condicional:

Tabela-Verdade da Proposição Condicional

Logo, como temos uma proposição conjuntiva no consequente (O eleitor A não


é do sexo feminino e o eleitor B informou o sexo), para que seja verdadeira,
ambos os termos devem ser verdadeiros. Não lembra? Vamos relembrar a
tabela-verdade da proposição conjuntiva:

Tabela-Verdade da Proposição Conjuntiva

Portanto, temos as seguintes conclusões até o momento:

1. O eleitor C não é do sexo feminino (é do sexo masculino);


2. O eleitor A não é do sexo feminino (é do sexo masculino); e
II - Se o eleitor C não é do sexo feminino e o eleitor D não informou o
sexo, então o eleitor A é do sexo masculino.

Tipo de Proposição: Condicional

p = O eleitor C não é do sexo feminino e o eleitor D não informou o sexo


(proposição conjuntiva).

X = O eleitor C não é do sexo feminino


Y = O eleitor D não informou o sexo
X e Y = O eleitor C não é do sexo feminino e o eleitor D não informou o
sexo

q = O eleitor A é do sexo masculino

O eleitor C não é do sexo feminino e o eleitor D não informou


O eleitor A é do sexo masculino

Lembre que a negação de uma proposição conjuntiva


O eleitor C é do sexo masculino
O eleitor D informou o sexo

O eleitor C é do sexo masculino ou o eleitor D informou o sexo


O eleitor A não é do sexo masculino

Proposição Equivalente:

sexo masculino e o eleitor D informou o sexo.

Portanto, como sabemos que o eleitor A é do sexo masculino, para que a


proposição acima seja verdadeira, tendo em vista que o antecedente é falso, o
consequente pode ser verdadeiro ou falso (veja tabela abaixo).

Tabela-Verdade da Proposição Condicional


Contudo, o consequente (O eleitor C é do sexo masculino ou o eleitor D
informou o sexo) será sempre verdadeiro, pois é verdade que o eleitor C é
sexo masculino. Nesse caso, "D informou o sexo" pode ser verdadeiro ou falso.
Veja na tabela:

Tabela-Verdade da Proposição Disjuntiva

Portanto, não há como concluir se D informou o sexo ou não.


GABARITO: Errado

29. Se, entre os eleitores que não informaram o sexo, o número de eleitores
do sexo masculino for o dobro do número de eleitores do sexo feminino, então,
nesse município, os eleitores do sexo masculino são maioria.

Resolução

Vamos interpretar a questão. Temos as seguintes informações:

I - Em determinado município, há, cadastrados, 58.528 eleitores, dos


quais 29.221 declararam ser do sexo feminino e 93 não informaram o
sexo.

Total de Eleitores = 58.528


Sexo Feminino = 29.221
Não Informaram o Sexo = 93

II - Se, entre os eleitores que não informaram o sexo, o número de


eleitores do sexo masculino for o dobro do número de eleitores do
sexo feminino, ...

Portanto, de acordo com a questão, entre os eleitores que não informaram o


sexo (93 eleitores), o número de eleitores do sexo masculino é o dobro de
número de eleitores do sexo feminino.

Vamos utilizar as seguintes denominações:

X = números de eleitores do sexo feminino que não informaram o sexo


Y = número de eleitores do sexo masculino que não informaram o sexo

De acordo com a questão: Y = 2X (A)


Além disso, como o total de eleitores que não informaram o sexo é igual a 93,
temos:

X + Y = 93 (B)

Substituindo (A) em (B):

Portanto, temos:
X = números de eleitores do sexo feminino que não informaram o sexo = 31

Y = número de eleitores do sexo masculino que não informaram o sexo = 2X

Y = 2 x 31 = 62

III - Cálculo do total de eleitores do sexo feminino:

Sexo Feminino 29.221


(+) Eleitores do sexo feminino que não informaram o sexo 31
(=) Total de Eleitores do Sexo Feminino 29.252

O total de eleitores do sexo masculino pode ser calculado pela diferença ente o
número total de eleitores e o total de eleitores do sexo feminino:

Total de Eleitores 58.528


(-) Total de Eleitores do Sexo Feminino (29.252)
(=) Total de Eleitores do Sexo Masculino 29.276

Portanto, como o total de eleitores do sexo masculino é maior que o


total de eleitores do sexo feminino, os eleitores do sexo masculino são
maioria.
GABARITO: Certo

Considerando que os símbolos


lógicas "ou", "não", "condicional", "bicondicional" e "e", respectivamente,
julgue os itens a seguir, acerca da proposição composta
r), em que p, q e r são proposições distintas.

30. Se a proposição p for verdadeira, então P será falsa.


Resolução

Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição bicondicional:

Tabela-Verdade da Proposição Bicondicional

Repare que, sempre que p for verdadeiro, P será falso (linhas 1 a 4 da


tabela-verdade).
GABARITO: Certo

31. O número de linhas da tabela-verdade de P é igual a 16.

Resolução

Conforme visto na resolução acima, o número de linhas da tabela-verdade de P


é igual a 8. São 3 três elementos (p, q e r). Portanto, o número de linhas é
igual a:

n = número de elementos = 3
Número de Linhas = 2n = 23 = 8
GABARITO: Errado

32. A proposição ~P é uma tautologia, isto é, o seu valor lógico é verdadeiro


independentemente dos valores lógicos das proposições p, q e r.
Resolução

1 F V
2 F V
3 F V
4 F V
5 F V
6 F V
7 V F
8 F V

A proposição ~P (negação de P) não é uma tautologia, pois há uma


hipótese que em que é falsa (linha 7 da tabela-verdade).
GABARITO: Errado

(TRT/213 Região-Nível Superior-2010-Cespe)


O sustentáculo da democracia é que todos têm o direito de votar e de
apresentar a sua candidatura. Mas, enganoso é o coração do homem. Falhas
administrativas e maior tempo no poder andam de mãos dadas. Por isso, todos
precisam ser fiscalizados. E a alternância no poder é imprescindível.
Considerando o argumento citado, julgue os itens subsequentes.

33. Esse é um argumento válido.

Resolução

Vamos relembrar os conceitos:

Um argumento é válido se as premissas são consideradas provas da verdade


obtida na conclusão, ou seja, a conclusão é uma inferência decorrente das
premissas.

Exemplo: Argumento válido

Premissa 1: Todo presidente do Brasil é brasileiro.


Premissa 2: Lula é o presidente do Brasil.
Conclusão: Lula é brasileiro (decorrência lógica das duas premissas).

Um argumento é inválido ou sofisma quando a conclusão não é decorrente


das premissas, ou seja, a veracidade das premissas não é suficiente para
garantir a veracidade da conclusão (possui estrutura falaciosa ou sofismática).

Exemplo: Argumento inválido

Premissa 1: Todo presidente do Brasil é brasileiro.


Premissa 2: Hildemar não é o presidente do Brasil.
Conclusão: Hildemar não é brasileiro (não é decorrência lógica das duas
premissas, visto que Hildemar pode ser brasileiro mesmo sem ser o presidente
do Brasil).

Vamos interpretar a questão.

I - O sustentáculo da democracia é que todos têm o direito de votar e


de apresentar a sua candidatura.

Portanto, temos uma premissa:


Premissa 1: O sustentáculo da democracia é que todos têm o direito de votar
de apresentar a sua candidatura.

II - Mas, enganoso é o coração do homem.

Mais uma premissa:


Premissa 2: Mas, enganoso é o coração do homem.

III - Falhas administrativas e maior tempo no poder andam de mãos


dadas.

Mais uma premissa:


Premissa 3: Falhas administrativas e maior tempo no poder andam de mãos
dadas.

IV - Por isso, todos precisam ser fiscalizados. E a alternância no poder


é imprescindível.

As conclusões tiradas a partir das premissas foram:

Conclusão 1: Todos precisam ser fiscalizados.


Conclusão 2: A alternância no poder é imprescindível.

Repare que, a partir das três premissas, não é possível concluir que a
alternância no poder é imprescindível e que todos precisam ser
fiscalizados (é um exagero). O máximo que podemos concluir é que a
alternância no poder é importante para a democracia e que deve haver
algum tipo de controle e uma fiscalização do poder. Portanto, o
argumento é inválido.
GABARITO: Errado

34. A sentença "Falhas administrativas e maior tempo no poder andam de


mãos dadas" é uma premissa desse argumento.

Resolução

Conforme resolução do item 33, é uma premissa.


GABARITO: Certo
35. A afirmação "E a alternância no poder é imprescindível" é uma premissa
desse argumento.

Resolução

Conforme resolução do item 33, é uma conclusão.


GABARITO: Errado

Uma empresa incentiva o viver saudável de seus funcionários. Para isso,


dispensa mais cedo, duas vezes por semana, aqueles envolvidos em alguma
prática esportiva. Aproveitando a oportunidade, Ana, Bia, Clara e Diana
decidiram se associar a uma academia de ginástica, sendo que escolheram
atividades diferentes, quais sejam, musculação, ioga, natação e ginástica
aeróbica. O intuito é manter a forma e, se possível, perder peso. No momento,
0 peso de cada funcionária assume um dos seguintes valores: 50 kg, 54 kg, 56
kg ou 60 kg. O que também se sabe é que:

(a) Ana não faz musculação e não pesa 54 kg.


(b) Bia faz ioga e não tem 50 kg.
(c) A jovem que faz musculação pesa 56 kg e não é a Clara.

(d) A jovem com 54 kg faz natação.

Com base nessas informações, é correto afirmar que

36. Diana faz musculação.

Resolução

Vamos interpretar a questão:


1 - Uma empresa incentiva o viver saudável de seus funcionários. Para
isso, dispensa mais cedo, duas vezes por semana, aqueles envolvidos
em alguma prática esportiva. Aproveitando a oportunidade, Ana, Bia,
Clara e Diana decidiram se associar a uma academia de ginástica,
sendo que escolheram atividades diferentes, quais sejam, musculação,
ioga, natação e ginástica aeróbica.

Portanto, demos as seguintes pessoas envolvidas em alguma prática esportiva:


Ana, Bia, Clara e Diana.

Além disso, cada uma escolheu atividades diferentes na academia:


musculação, ioga, natação e ginástica aeróbica.

Pessoas:
A - Ana
B - Bia
C - Clara
D - Diana
Atividades:
M - Musculação
I - Ioga
N - Natação
G - Ginástica Aeróbica

II - O intuito é manter a forma e, se possível, perder peso. No


momento, o peso de cada funcionária assume um dos seguintes
valores: 50 kg, 54 kg, 56 kg ou 60 kg.

Pesos das funcionárias no momento:


P1 = 50 kg
P2 = 54 kg
P3 = 56 kg
P4 = 60 kg

III - O que também se sabe é que:

(a) Ana não faz musculação e não pesa 54 kg.

Portanto, temos as seguintes possibilidades para Ana:

Atividades: Ioga ou Natação ou Ginástica Aeróbica


Peso: 50 kg, 56 kg ou 60 kg

(b) Bia faz ioga e não tem 50 kg.

Como Bia faz ioga, Ana não pode fazer ioga. Portanto, em relação às
atividades, temos até o momento:

Atividades:
Ana: Natação ou Ginástica Aeróbica
Bia: Ioga

Além disso, Bia não tem 50 kg. Em relação aos pesos, temos:

Ana: 50 kg, 56 kg ou 60 kg
Bia: 54 kg, 56 kg ou 60 kg

(c) A jovem que faz musculação pesa 56 kg e não é a Clara.

Repare que a jovem que faz musculação não é a Clara. Além disso, pelas
conclusões acima, já sabemos que nem Ana e nem Bia fazem musculação.
Portanto, quem faz musculação e pesa 56 kg é a Diana.

Como Diana pesa 56 kg, nem Ana e nem Bia poderão ter esse peso.
Até o momento, temos:

Atividades:
Ana: Natação ou Ginástica Aeróbica
Bia: Ioga

Diana: Musculação

Peso:
Ana: 50 kg ou 60 kg
Bia: 54 kg ou 60 kg
Diana: 56 kg
(d) A jovem com 54 kg faz natação.

Repare, agora, que a jovem que faz natação pesa 54 kg e essa jovem não
podem ser a Ana, pois não há essa opção de peso para Ana. Portanto, quem
faz natação é a Clara, que pesa 54 kg.

Consequentemente, como Clara pesa 54 kg, Bia terá que pesar 60 kg e Ana
pesará 50 kg (os pesos de cada uma devem ser diferentes).

Finalmente, temos:

Atividades:
Ana: Ginástica Aeróbica
Bia: Ioga
Clara: Natação
Diana: Musculação

Peso:
Ana: 50 kg
Bia: 60 kg
Clara: 54 kg
Diana: 56 kg

Portanto, Diana faz musculação.

GABARITO: Certo

37. Bia é mais pesada que Clara.

Resolução
Bia pesa 60 kg e Clara pesa 54 kg. Portanto, Bia é mais pesada que Clara.
GABARITO: Certo
38. O peso de Ana é 56 kg.

Resolução

O peso de Ana é 50 kg.


GABARITO: Errado

(Fiscal de Rendas-ISS/RJ-2010-Esaf)
39. A proposição "um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado
for par" equivale logicamente à proposição:

a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um número


inteiro não for par, então o seu quadrado não é par.
b) se um número inteiro for ímpar, então o seu quadrado é ímpar.
c) se o quadrado de um número inteiro for ímpar, então o número é ímpar.
d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se o quadrado
de um número inteiro não for par, então o número não é par.
e) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par.

Resolução

Proposição: Um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado for par.

Repare que temos uma proposição bicondicional.

p = um número inteiro é par


q = o seu quadrado é par

A proposição equivalente da proposição bicondicional é:

Se um número inteiro é par, então o seu quadrado é par.


Se o quadrado de um número é par, então o número é par.

Portanto temos que: "Um número inteiro é par se e somente se o seu


quadrado for par" é equivalente a:

"Se um número inteiro é par, então o seu quadrado é par" e "se o quadrado
de um número é par, então o número é par".

Epa, epa, epa, professor! A questão não tem resposta! Calma. Veja que as
proposições condicionais que achamos também possuem proposições
equivalentes. Vamos relembrar:

~p = um número inteiro não é par


~q = o seu quadrado não é par
Se o quadrado de um número é par, então o número é par'

Se um número inteiro não é par, então o seu quadrado não é par.

Logo, também podemos dizer que a proposição bicondicional "Um número


inteiro é par se e somente se o seu quadrado for par" é equivalente a:

"Se um número inteiro é par, então o seu quadrado é par" e "se um


número inteiro não for par, então o seu quadrado não é par".

Com isso, poderemos ter outras combinações de proposições equivalentes da


proposição bicondicional. Vejamos todas:

Como:

Então:

GABARITO: A

40. Considere x um número real. A negação da proposição

Resolução

Vamos aos conceitos:


Exemplo:
X > 3 (o "3" está incluído, pois é maior ou igual)

Negação: X < 3 (o "3" não está incluído)

Vamos à resolução da questão:

Proposição: 2/3 < x < 5/3 ou -1< x < 1

Portanto, temos uma proposição disjuntiva:

p = rvs

s: -1< x < 1. Podemos escrever s como x > -1 e x < 1


Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = r v s
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o "ou" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Disjuntiva

Negação da Proposição Conjuntiva


Aqui é mais fácil utilizar a reta para verificar o resultado final:

Como o "e" (conjunção) indica a interseção, temos que a negação de

Repare que a conjunção "e" indica interseção, enquanto que a disjunção "ou"
indica união.
GABARITO: D

41.(Agente de Fazenda-ISS/RJ-2010-Esaf) Qual das proposições abaixo


tem a mesma tabela verdade que a proposição: "Se |a| < 3, então b < 4",
onde a e b são números reais?

Resolução

Se a questão está falando em mesma tabela-verdade, temos que achar a


proposição equivalente.

A proposição dada é: "Se |a| < 3, então Portanto, temos uma


proposição condicional.
A proposição equivalente de

Proposições Equivalentes:

GABARITO: E

42.(Agente de Trabalhos de Engenharia-ISS/RJ-2010-Esaf) Sendo x um


número real, a proposição:
logicamente à:

Resolução

A questão deseja saber a proposição que equivale logicamente


seja, temos uma proposição bicondicional e
precisamos achar a sua proposição equivalente.

o seu quadrado for par

A proposição equivalente da proposição bicondicional é:

Portanto temos que é equivalente a:

Epa, epa, epa, professor! A questão não tem resposta! Calma. Veja que as
proposições condicionais que achamos também possuem proposições
equivalentes. Vamos relembrar
Repara que x < 1 e x > -1 é o mesmo que -1 < x < 1. Vamos confirmar na
reta abaixo:

~q: x < 1 e x > -1 = - 1 < x < 1

Portanto é equivalente a:

Com isso, poderemos ter outras combinações de proposições equivalentes da


proposição bicondicional. Vejamos todas:

Como:

Então:

GABARITO: D

43.(APO-Mpog-2010-Esaf) Sejam F e G duas proposições e ~F e ~G suas


respectivas negações. Marque a opção que equivale logicamente à proposição
composta: F se e somente G.

a) F implica G e ~G implica F.
b) F implica G e ~F implica ~G.
c) Se F então G e se ~F então G.
d) F implica G e ~G implica ~F.
e) F se e somente se ~G.
Resolução

F se e somente G.

A proposição equivalente da bicondicional é:

Ou seja, F se e somente G é equivalente a (F implica G) e (G implica F) (I)

Além disso, sabemos que a proposição equivalente da condicional é:

Portanto, (G implica F) é equivalente a (~F implica ~G) (II)

Consolidando (I) e (II), temos:


F se e somente G é equivalente a (F implica G) e (~F implica ~G)
GABARITO: B

44.(APO-Mpog-2010-Esaf) Considere os símbolos e seus significados:


negação, conjunção, "v" disjunção, "n" contradição e "t" tautologia.
Sendo F e G proposições, marque a expressão correta.

a) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = n
b) (F v G) ^ (~F e ~G) = t
c) (F v G) ^ (~F e ~G) = n
d) (F v G) ^ (~F e ~G) = F v G
e) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = F ^ G

Resolução

Vamos aos conceitos:

Tabela-Verdade de uma Tautologia: última coluna terá somente linhas


com "V" (verdadeiro).
Tabela-Verdade de uma Contradição: última coluna terá somente
linhas com "F" (falso).

Contingência: Corresponde a toda proposição composta que não se


caracteriza como tautologia ou contradição.

Montando a tabela-verdade da questão:

Portanto, (F v G) ^ (~F ^ ~G) é uma contradição (sempre falso).

não é contradição (sempre falso) e nem


tautologia (sempre verdadeiro). Além disso, percebe-se, pela tabela-verdade
acima que:

GABARITO: C
45.(AFRFB-2009-Esaf) Considere a seguinte proposição: "Se chove ou neva,
então o chão fica molhado". Sendo assim, pode-se afirmar que:

a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.


b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.
e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

Resolução

1. Se chove ou neva, então o chão fica molhado.


Tipo de Proposição: Condicional

p = Chove ou neva
q = O Chão fica molhado
O chão fica molhado

~p = Não choveu e não nevou


~q = O chão não fica molhado = O chão está seco

Proposição Equivalente:
Não choveu e não nevou
Resposta: Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.
GABARITO: E

Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:


Resolução

A primeira informação importante na questão é: Todas as afirmações são


verdadeiras.

Vamos relembrar a tabela-verdade da condicional:

Informação 1. Se
Informação 2. Se
Informação 3. Se
Informação 4. Se

Análise:
Informação 1. Se

seja verdadeiro, para que a condicional seja verdadeira,


também deve ser verdadeiro (linha 1 da tabela-verdade).

Logo, teríamos as seguintes conclusões até o momento:

Informação 3. Se

Da conclusão 2: é falso. Com isso, para que a condicional


seja verdadeira, é necessário que seja falso (linha 4 da tabela-verdade).
(a questão não deixa claro, mas as variáveis
possuem apenas duas opções

Informação 4. Se
Tipo de Proposição: Condicional
Proposição Equivalente:

falso, para que a condicional seia verdadeira, nada pode ser


afirmado sobre

Informação 2. Se

é verdadeiro, a condicional é
verdadeira (linha 3 da tabela-verdade), fato que está de acordo com a
informação da questão de que todas as afirmações são verdadeiras.
GABARITO: D

47.(ATRFB-2009-Esaf) A afirmação: "João não chegou ou Maria está


atrasada" equivale logicamente a:

a) Se João não chegou, Maria está atrasada.


b) João chegou e Maria não está atrasada.
c) Se João chegou, Maria não está atrasada.
d) Se João chegou, Maria está atrasada.
e) João chegou ou Maria não está atrasada.

Resolução

Afirmação: João não chegou ou Maria está atrasada


Proposições Equivalentes:

Considerando:

João não chegou ou Maria está atrasada

p = João chegou
q = Maria está atrasada
Se João chegou, (então) Maria está atrasada
GABARITO: D
48.(AFT-2010-Esaf) Em um grupo de pessoas, há 20 mulheres e 30 homens,
sendo que 20 pessoas estão usando óculos e 36 pessoas estão usando calça
jeans. Sabe-se que, nesse grupo, i) há 20% menos mulheres com calça jeans
que homens com calça jeans, ii) há três vezes mais homens com óculos que
mulheres com óculos, e iii) metade dos homens de calça jeans estão usando
óculos. Qual a porcentagem de pessoas no grupo que são homens que estão
usando óculos mas não estão usando calça jeans?

a) 5%.
b)10%.
c)12%.
d)20%.
e)18%.

Resolução

20 mulheres + 30 homens = 50 pessoas


20 pessoas usam óculos
36 pessoas usam calça jeans

i) há 20% menos mulheres com calça jeans que homens com calça jeans
Homens com calça jeans = X
Mulheres com calça jeans = X - 20% x X = 0,80X

Homens com Calça Jeans = 20


Mulheres com Calça Jeans = 20 - 4 = 16

ii) há três vezes mais homens com óculos que mulheres com óculos
Homens com óculos = 3Y
Mulheres com óculos = Y

Homens com óculos = 15


Mulheres com óculos = 5

iii) metade dos homens de calça jeans estão usando óculos.


Homens com Calça Jeans e com Óculos = 20/2 = 10

Homens com Óculos sem Calça Jeans = (15 - 10) = 5


Percentual = 5/50 = 10%
GABARITO: B
49.(AFT-2010-Esaf) Em uma universidade, 56% dos alunos estudam em
cursos da área de ciências humanas e os outros 44% estudam em cursos da
área de ciências exatas, que incluem matemática e física. Dado que 5% dos
alunos da universidade estudam matemática e 6% dos alunos da universidade
estudam física e que não é possível estudar em mais de um curso na
universidade, qual a proporção dos alunos que estudam matemática ou física
entre os alunos que estudam em cursos de ciências exatas?

a) 20,00%.
b) 21,67%.
c) 25,00%.
d) 11,00%.
e) 33,33%.

Resolução

Vamos supor que há um total de 100 alunos


56% dos alunos = Área de Ciências Humanas = 56 alunos
44% dos alunos = Área de Ciências Exatas = 44 alunos
5% estudam matemática = 5 alunos
6% estudam física = 6 alunos
Não é possível estudar mais de um curso.

Percentual (Matemática ou Física/Ciências Exatas)


= (5 + 6)/44 = 11/44 = 1/4 = 25%
GABARITO: C

50.(APO-Mpog-2010-Esaf) Um viajante, a caminho de determinada cidade,


deparou-se com uma bifurcação onde estão três meninos e não sabe que
caminho tomar. Admita que estes três meninos, ao se lhes perguntar algo, um
responde sempre falando a verdade, um sempre mente e o outro mente em
50% das vezes e consequentemente fala a verdade nas outras 50% das vezes.
O viajante perguntou a um dos três meninos escolhido ao acaso qual era o
caminho para a cidade e ele respondeu que era o da direita. Se ele fizer a
mesma pergunta a um outro menino escolhido ao acaso entre os dois
restantes, qual a probabilidade de ele também responder que é o caminho da
direita?

a) 1.
b) 2/3.
c) 1/2.
d) 1/3.
e) 1/4.
Resolução

Vamos analisar as hipóteses:


Hipótese 1: O primeiro menino escolhido pelo viajante sempre fala a verdade
(respondeu que a cidade era para direita).

Escolha do segundo menino (escolher um menino entre dois):


Menino que sempre mente: responderá que a cidade é para a esquerda
Menino que fala verdade em 50% das vezes: há 50% de chance de dizer que a
cidade é para direita.

Portanto, a probabilidade de que o segundo menino responda que a cidade é


para direita é:
P1 = P(Escolher menino que fala a verdade 50% das vezes) x 50% (chance de
dizer que a cidade é para direita) = 50% x 50% = 25%

Hipótese 2: O primeiro menino escolhido pelo viajante sempre mente.


(respondeu que a cidade era para direita).

Escolha do segundo menino:


Menino que sempre fala a verdade: responderá que a cidade é para a esquerda
Menino que fala verdade em 50% das vezes: há 50% de chance de dizer que a
cidade é para direita.

Portanto, a probabilidade de que o segundo menino responda que a cidade é


para direita é:
P2 = P(Escolher menino que fala a verdade 50% das vezes) x 50% (chance de
dizer que a cidade é para direita) = 50% x 50% = 25%

Hipótese 3: O primeiro menino escolhido pelo viajante diz a verdade em 50%


das vezes (respondeu que a cidade era para direita).

Escolha do segundo menino:


Menino que sempre fala a verdade: responderá que a cidade é para a direita
(se o primeiro menino disse a verdade) ou responderá que a cidade é para a
esquerda (se o primeiro menino mentiu)
Menino que sempre mente: responderá que a cidade é para a direita (se o
primeiro menino mentiu) ou responderá que a cidade é para a esquerda (se o
primeiro menino disse a verdade)

Portanto, a probabilidade de que o segundo menino responda que a cidade é


para direita é:
P3 = P(primeiro menino disse a verdade) x P(menino sempre fala a verdade) =
50% x 1 = 50%

Ou
P3 = P(primeiro menino mentiu) x P(menino sempre mente) = 50% x 1 =
50%
Ou seja, na terceira hipótese, a probabilidade é sempre de 50%.
Probabilidade Final = Probabilidade de Escolher o Primeiro Menino x
(25% + 25% + 50%)/3 = 1/3 x 100% = 1/3
GABARITO: D

51.(APO-Mpog-2010-Esaf) Há três suspeitos para um crime e pelo menos


um deles é culpado. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Se o
terceiro é inocente, então o segundo é culpado. Se o terceiro é inocente, então
ele não é o único a sê-lo. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a
sê-lo. Assim, uma situação possível é:

a) Os três são culpados.


b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados.
c) Apenas o primeiro e o terceiro são culpados.
d) Apenas o segundo é culpado.
e) Apenas o primeiro é culpado.

Resolução

Informações:
1. Três suspeitos e pelo menos um é culpado.
2. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente.
3. Se o terceiro é inocente, então o segundo é culpado.
4. Se o terceiro é inocente, então ele não é o único a sê-lo.
5. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo.

Análise das alternativas:

a) Os três são culpados. Não é possível, pois, de acordo com a informação 2,


se o primeiro é culpado, o segundo é inocente. A alternativa está
INCORRETA.

b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados. Não é possível, pois, de


acordo com a informação 2, se o primeiro é culpado, o segundo é inocente. A
alternativa está INCORRETA.
c) Apenas o primeiro e o terceiro são culpados.
Vamos verificar:
1. Três suspeitos e pelo menos um é culpado. Tudo bem, pois pode haver dois
culpados.

2. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Tudo bem, pois, da


alternativa, o primeiro é culpado. Por conseqüência, o segundo é inocente.

3. Se o terceiro é inocente, então o segundo é culpado. A proposição


equivalente é: Se o segundo é inocente, então o terceiro é culpado. Está de
acordo com a alternativa (lembram da aula de proposições equivalentes?).
4. Se o terceiro é inocente, então ele não é o único a sê-lo. Está de acordo
com a alternativa, pois os culpados são o primeiro e o terceiro.

5. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo. Está de acordo,


pois o segundo é inocente e está informação é falsa.
A alternativa está CORRETA.

d) Apenas o segundo é culpado. Não é possível, pois, de acordo com a


informação 5, se o segundo é culpado, então ele não é o único a sê-lo. A
alternativa está INCORRETA.

e) Apenas o primeiro é culpado. Também não é possível. Veja:


2. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Tudo bem, pois, da
alternativa, o primeiro é culpado. Por conseqüência, o segundo é inocente.

3. Se o terceiro é inocente, então o segundo é culpado. A proposição


equivalente é: Se o segundo é inocente, então o terceiro é culpado. Então, o
terceiro é culpado. A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: C

52.(ATRFB-2009-Esaf) Uma escola para filhos de estrangeiros oferece


cursos de idiomas estrangeiros para seus alunos. Em uma determinada série,
30 alunos estudam francês, 45 estudam inglês, e 40, espanhol. Dos alunos que
estudam francês, 12 estudam também inglês e 3 estudam também espanhol.
Dos alunos que estudam inglês, 7 estudam também espanhol e desses 7
alunos que estudam inglês e espanhol, 3 estudam também francês. Por fim, há
10 alunos que estudam apenas alemão. Não sendo oferecidos outros idiomas e
sabendo-se que todos os alunos dessa série devem estudar pelo menos um
idioma estrangeiro, quantos alunos dessa série estudam nessa escola?

a) 96.
b) 100.
c) 125.
d) 115.
e) 106.

Resolução

Inglês, Espanhol e Francês = 3 alunos


Inglês e Espanhol = 7 - 3 = 4 alunos (estudam somente Inglês e Espanhol)
Francês e Inglês = 12 - 3 = 9 alunos (estudam somente Francês e Inglês)
Francês e Espanhol = 3 - 3 = 0 (não há alunos que estudam somente Francês
e Espanhol)

Francês = 30 alunos
Inglês = 45 alunos
Espanhol = 40 alunos
Alemão = 10 alunos (estudam apenas alemão)
Alemão
Francês

GABARITO: E

53.(Analista de Processo Organizacionais-Ciências Contábeis-


Bahiagás-2010-FCC) Em um grupo de 100 pessoas, sabe-se que:

- 15 nunca foram vacinadas;


- 32 só foram vacinadas contra a doença A;
- 44 já foram vacinadas contra a doença A;
- 20 só foram vacinadas contra a doença C;
- 2 foram vacinadas contra as doenças A, B e C;
- 22 foram vacinadas contra apenas duas doenças.
De acordo com as informações, o número de pessoas do grupo que só foi
vacinado contra ambas as doenças B e C é

(A) 10.
(B) 11.
(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.

Resolução

Vamos resolver a questão utilizando Diagrama de Venn:


Este tipo de questão é fácil resolver por intermédio do Diagrama de Venn.
Grupo de 100 pessoas.
I - 15 nunca foram vacinadas.

15

II - 32 só foram vacinadas contra a doença A.

15

III - 20 só foram vacinadas contra a doença C.

15
IV - 2 foram vacinadas contra as doenças A, B e C.

V - 44 já foram vacinadas contra a doença A.

Como temos 32 vacinadas somente conta a doença A e 2 vacinadas contras as


doenças A, B e C, o total de vacinados contra a doença A será:

Vacinados somente contra A 32


Vacinados contra A e B X
Vacinados contra A e B Z
Vacinados contra A, B e C 2
Total de vacinados contra A 44

VI - 22 foram vacinadas contra apenas duas doenças.

X + Y + Z = 22 (ii)

Onde Y = número de vacinados contra B e C


Do item anterior, sabemos que X + Z = 10 (i)

Substituindo (i) em (ii):

GABARITO: C

54.(AFT-2010-Esaf) Em um grupo de pessoas, há 20 mulheres e 30 homens,


sendo que 20 pessoas estão usando óculos e 36 pessoas estão usando calça
jeans. Sabe-se que, nesse grupo, i) há 20% menos mulheres com calça jeans
que homens com calça jeans, ii) há três vezes mais homens com óculos que
mulheres com óculos, e iii) metade dos homens de calça jeans estão usando
óculos. Qual a porcentagem de pessoas no grupo que são homens que estão
usando óculos mas não estão usando calça jeans?

a) 5%.
b)10%.
c)12%.
d)20%.
e)18%.

Resolução

Vimos questões parecidas nas aulas de lógica da argumentação e de


probabilidade do curso online de Raciocínio Lógico para AFT.
20 mulheres + 30 homens = 50 pessoas
20 pessoas usam óculos
36 pessoas usam calça jeans

i) há 20% menos mulheres com calça jeans que homens com calça jeans
Homens com calça jeans = X
Mulheres com calça jeans = X - 20% x X = 0,80X

Homens com Calça Jeans = 20


Mulheres com Calça Jeans = 20 - 4 = 16
ii) há três vezes mais homens com óculos que mulheres com óculos
Homens com óculos = 3Y
Mulheres com óculos = Y

Homens com óculos = 15


Mulheres com óculos = 5

iii) metade dos homens de calça jeans estão usando óculos.


Homens com Calça Jeans e com Óculos = 20/2 = 10

Homens com Óculos sem Calça Jeans = (15 - 10) = 5


Percentual = 5/50 = 10%
GABARITO: B

55.(AFT-2010-Esaf) Em uma universidade, 56% dos alunos estudam em


cursos da área de ciências humanas e os outros 44% estudam em cursos da
área de ciências exatas, que incluem matemática e física. Dado que 5% dos
alunos da universidade estudam matemática e 6% dos alunos da universidade
estudam física e que não é possível estudar em mais de um curso na
universidade, qual a proporção dos alunos que estudam matemática ou física
entre os alunos que estudam em cursos de ciências exatas?

a) 20,00%.
b) 21,67%.
c) 25,00%.
d) 11,00%.
e) 33,33%.

Resolução

Vamos supor que há um total de 100 alunos


56% dos alunos = Área de Ciências Humanas = 56 alunos
44% dos alunos = Área de Ciências Exatas = 44 alunos
5% estudam matemática = 5 alunos
6% estudam física = 6 alunos
Não é possível estudar mais de um curso.

Percentual (Matemática ou Física/Ciências Exatas)


= (5 + 6)/44 = 11/44 = 1/4 = 25%
GABARITO: C
56.(Técnico Judiciário-Adiministrativa-TRF/4R-2010-FCC) Considere
que, do custo de produção de determinado produto, uma empresa gasta 25%
com mão de obra e 75% com matéria-prima. Se o gasto com a mão de obra
subir 10% e o de matéria-prima baixar 6%, o custo do produto

(A) baixará de 2%.


(B) aumentará de 3,2%.
(C) baixará de 1,8%.
(D) aumentará de 1,2%.
(E) permanecerá inalterado.

Resolução

Vamos supor que o custo de produção inicial seja R$ 100,00. Epa, epa, epa,
professor, por que R$ 100,00. Bom, temos percentuais de matéria-prima e
mão-de-obra. Vimos que percentuais são números divididos por 100. Portanto,
para facilitar as contas, devemos utilizar múltiplos de R$ 100,00 como custo.
Por isso, escolhi o menor múltiplo de R$ 100,00, que é o próprio R$ 100,00.

Deste modo, teríamos:


Mão-de-Obra = 25% x 100 = R$ 25,00
Matéria-Prima = 75% x 100 = R$ 75,00

Se o gasto de de mão-de-obra subir 10%:

Mão-de-Obra Final = R$ 25,00 + 10% x R$ 25,00 = 25 + 2,50 = R$ 27,50

Se o gasto com matéria-prima diminuir 6%:

Matéria-Prima Final = R$ 75,00 - 6% x R$ 75,00 = 75 - 4,50 = R$ 70,50

Custo Total Final = R$ 27,50 + R$ 70,50 = R$ 98,00


Portanto, se o custo da produção inicial era R$ 100,00 e caiu para R$ 98,00,
houve uma redução do custo de R$ 2,00, que corresponde a 2%o de R$
100,00.
GABARITO: A
57.(Técnico Judiciário-Adiministrativa-TRF/4R-2010-FCC) Uma
propriedade comum caracteriza o conjunto de palavras seguinte:
MARCA - BARBUDO - CRUCIAL - ADIDO - FRENTE - ?

De acordo com tal propriedade, a palavra que, em sequência, substituiria


corretamente o ponto de interrogação é

(A) FOFURA.
(B) DESDITA.
(c) GIGANTE.
(D) HULHA.
(e) ILIBADO.
Resolução

E aí? Qual é a propriedade comum das palavras abaixo?


MARCA - BARBUDO - CRUCIAL - ADIDO - FRENTE - ?

Difícil? Veja, isto é raciocínio lógico puro e aplicado! Risos. Se é que posso
chamar assim.

MARCA: possui duas letras "A".


BARBUDO: possui duas letras "B".
CRUCIAL: possui duas letras "C".
ADIDO: possui duas letras "D".
FRENTE: possui duas letras "E".

Repare que as letras que se repetem estão em ordem alfabética. Portanto, a


próxima palavra deve possuir duas letras "F". A única palavra possível dentre
as alternativas é "FOFURA".
GABARITO: A

58.(Técnico Judiciário-Adiministrativa-TRF/4R-2010-FCC) Considere


que os números dispostos em cada linha e em cada coluna da seguinte malha
quadriculada devem obedecer a determinado padrão.

Entre as células seguintes, aquelas que completam corretamente a malha


Resolução

Repare que a questão define que os números dispostos em cada linha e em


cada coluna da seguinte malha quadriculada devem obedecer a determinado
padrão.

Os números são:

Repare que, para descobrirmos os números que faltam, temos que tirar
alguma relação na primeira linha e nas primeira e terceira colunas.

Na primeira linha, temos: 7, 9 e 2. É possível verificar que 7 + 2 = 9.


Na primeira coluna, temos: 7, 10 e 3. É possível verificar que 7 + 3 = 10.
Na terceira coluna, temos: 2, 5 e 3. É possível verificar que 2 + 3 = 5.

Portanto, a regra é: a soma dos números das extremidades é igual ao número


do meio.

Na segunda linha: 10 + 5 = 15
Na terceira linha: 3 + 3 = 6

E é preciso que a regra funcione na segunda coluna. Com esses números, a


segunda coluna seria formada por: 9, 15, 6. Para cumprir a regra, 9 somado a
6 deve ser igual a 15. E é! Então, os números que faltam são mesmo: 15 e 6.
GABARITO: E

59.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) Entre os membros de uma família existe o seguinte arranjo: Se Márcio
vai ao shopping, Marta fica em casa. Se Marta fica em casa, Martinho vai ao
shopping. Se Martinho vai ao shopping, Mário fica em casa. Dessa maneira, se
Mário foi ao shopping, pode-se afirmar que:

a) Marta ficou em casa.


b) Martinho foi ao shopping.
c) Márcio não foi ao shopping e Marta não ficou em casa.
d) Márcio e Martinho foram ao shopping.
e) Márcio não foi ao shopping e Martinho foi shopping.
Resolução

1. Se Márcio vai ao shopping, Marta fica em casa. (*)


(*) ATENÇÃO: a "," (vírgula) representa o "então".
Se Márcio vai ao shopping, então Marta fica em casa.

Tipo de Proposição: Condicional

p = Márcio vai ao shopping


q = Marta fica em casa
Marta fica em casa

~p = Márcio não vai ao shopping


~q = Marta não fica em casa

Proposição Equivalente:
Márcio não vai ao shopping

2. Se Marta fica em casa, Martinho vai ao shopping.


Se Marta fica em casa, então Martinho vai ao shopping.

Tipo de Proposição: Condicional

p = Marta fica em casa


q = Martinho vai ao shopping
Martinho vai ao shopping

~p = Marta não fica em casa


~q = Martinho não vai ao shopping

Proposição Equivalente:
Marta não fica em casa

3. Se Martinho vai ao shopping, Mário fica em casa.


Se Martinho vai ao shopping, então Mário fica em casa.

Tipo de Proposição: Condicional

p = Martinho vai ao shopping


q = Mário fica em casa
Mário fica em casa
~p = Martinho não vai ao shopping
~q = Mário não fica em casa

Proposição Equivalente:
• Martinho não vai ao shopping

4. Informação para resolver a questão: Mário foi ao shopping


Ou seja, "Mário não fica em casa".

De acordo com o item 3:


Martinho não vai ao shopping
Logo, pode-se concluir que Martinho não vai ao shopping.

De acordo com o item 2:


Marta não fica em casa
Logo, pode-se concluir que Marta nao fica em casa.

De acordo com o item 1:


Márcio não vai ao shopping
Logo, pode-se concluir que Márcio não vai ao shopping.

Conclusões:
1. Mário não fica em casa.
2. Martinho não vai ao shopping.
3. Marta não fica em casa.
4. Márcio não vai ao shopping.

Vamos analisar as alternativas:


a) Marta ficou em casa. (F). A alternativa está INCORRETA.
b) Martinho foi ao shopping. (F). A alternativa está INCORRETA.

c) Márcio não foi ao shopping (V) e Marta não ficou em casa (V).
p = Márcio não foi ao shopping (V)
q = Marta não ficou em casa (V)
p ^ q => (V) ^ (V) => (V). A alternativa está CORRETA.

d) Márcio e Martinho foram ao shopping.


p = Márcio foi ao shopping (F)
q = Martinho foi ao shopping (F)
p ^ q => (F) ^ (F) => (F). A alternativa está INCORRETA.

e) Márcio não foi ao shopping e Martinho foi shopping.


p = Márcio não foi ao shopping (V)
q = Martinho foi ao shopping (F)
p ^ q => (V) ^ (F) => (F). A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: C
60.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-
Esaf) X e Y são números tais que: Se X

Resolução

Tipo de Proposição: Condicional

Proposição Equivalente:

GABARITO: A

61.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) A negação de "Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa" é:

a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.


b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.

Resolução

1. Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa.


Tipo de Proposição: Conjunção
p = Ana ou Pedro vão ao cinema
q = Maria fica em casa
(Ana ou Pedro vão ao cinema) ^ Maria fica em casa

2. Negação de p ^ q:
Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o "e" pelo "ou"; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Conjuntiva

2.1. Negação de p: Ana ou Pedro vão ao cinema


p = rvs
r = Ana vai ao cinema
s = Pedro vai ao cinema

Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição


disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o "ou" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.
Negação da Proposição Disjuntiva = ~p = ~(r v s)

~r = Ana não vai ao cinema


~s = Pedro não vai ao cinema

~p = Ana não vai ao cinema ^ Pedro não vai ao cinema

2.2. Negação de q: Maria fica em casa

~q = Maria não fica em casa


Negação de p ^ q = ~p v ~q

(Ana não vai ao cinema ^ Pedro não vai ao cinema) v Maria não fica em casa

Escrevendo de outra forma:


Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
GABARITO: B

62.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) A negação de: Milão é a capital da Itália ou Paris é a
capital da Inglaterra é:

a) Milão não é a capital da Itália.


b) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra.
d) Paris não é a capital da Inglaterra.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
Resolução

1. Milão é a capital da Itália ou Paris é a capital da Inglaterra.


Tipo de Proposição: Disjunção

p = Milão é a capital da Itália


q = Paris é a capital da Inglaterra
Milão é a capital da Itália v Paris é a capital da Inglaterra

2. Negação de p v q:

Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
disjuntiva:

Proposição Disjuntiva = p v q
1. Negar a primeira proposição;
2. Trocar o "ou" pelo "e"; e
3. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Disjuntiva =


~p = Milão não é a capital da Itália
~q = Paris não é a capital da Inglaterra

Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.


GABARITO: B

63.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao
cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro vai
ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Tereza não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:

a) Ana não foi ao cinema.


b) Joana não foi ao cinema.
c) Pedro não foi ao cinema.
d) Paulo não foi ao cinema.
e) Maria não foi ao cinema.

Resolução

1. Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao cinema (*)


(*) ATENÇÃO: a "," (vírgula), nesta questão, representa o "então"
Se Maria vai ao cinema, então Pedro ou Paulo vão ao cinema.
Tipo de Proposição: Condicional

p = Maria vai ao cinema


q = Pedro ou Paulo vão ao cinema
Pedro ou Paulo vão ao cinema

~p = Maria não vai ao cinema


~q = Pedro e Paulo não vão ao cinema (*)

(*) q = r v s
r = Pedro vai ao cinema
s = Paulo vai ao cinema

~r = Pedro não vai ao cinema


~s = Paulo não vai ao cinema
Pedro não vai ao cinema e Paulo não vai ao cinema.
Outra forma de escrever: Pedro e Paulo não vão ao cinema.

Proposição Equivalente:

Maria não vai ao cinema

2. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema.


Se Paulo vai ao cinema, então Teresa e Joana vão ao cinema.

Tipo de Proposição: Condicional

p = Paulo vai ao cinema


q = Teresa e Joana vão ao cinema

~p = Paulo não vai ao cinema


~q = Teresa ou Joana não vão ao cinema (*)

(*) q = r ^ s
r = Teresa vai ao cinema
s = Joana vai ao cinema

~r = Teresa não vai ao cinema


~s = Joana não vai ao cinema
Teresa não vai ao cinema ou Joana não vai ao cinema.
Outra forma de escrever: Teresa ou Joana não vão ao cinema.

Proposição Equivalente:

Paulo não vai ao cinema.

3. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema.


Se Paulo vai ao cinema, então Teresa e Ana vão ao cinema.

Tipo de Proposição: Condicional

p = Pedro vai ao cinema


q = Teresa e Ana vão ao cinema
Teresa e Ana vão ao cinema

~p = Pedro não vai ao cinema


~q = Teresa ou Ana não vão ao cinema (*)

(*) q = r ^ s
r = Teresa vai ao cinema
s = Ana vai ao cinema

~r = Teresa não vai ao cinema


~s = Ana não vai ao cinema

~r v ~s => Teresa não vai ao cinema ou Ana não vai ao cinema.

Outra forma de escrever: Teresa ou Ana não vão ao cinema.

Proposição Equivalente:
Pedro não vai ao cinema.

4. Informação para resolver a questão: Teresa não foi ao cinema.


De acordo com o item 3:

Pedro não vai ao cinema


(no caso, Teresa não foi ao cinema)
Logo, pode-se concluir que Pedro não vai ao cinema.

De acordo com o item 2:


Paulo não vai ao cinema
(no caso, Teresa não foi ao cinema)
Logo, pode-se concluir que Paulo não vai ao cinema.
De acordo com o item 1:

Pedro e Paulo não vão ao cinema Maria não vai ao cinema


Logo, pode-se concluir que Maria não vai ao cinema.

Conclusões:
1. Teresa não foi ao cinema.
2. Pedro não vai ao cinema.
3. Paulo não vai ao cinema.
4. Maria não vai ao cinema.

Vamos analisar as alternativas:

a) Ana não foi ao cinema.


Não há como afirmar. A alternativa está INCORRETA.
b) Joana não foi ao cinema.
Não há como afirmar. A alternativa está INCORRETA.
c) Pedro não foi ao cinema. (V). A alternativa está CORRETA.
d) Paulo não foi ao cinema. (V). A alternativa está CORRETA.
e) Maria não foi ao cinema. (V). A alternativa está CORRETA.

Como há três alternativas corretas, a questão foi anulada.


GABARITO: ANULADA (gabarito antes dos recursos = "E")

64.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Assinale a opção verdadeira.

a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9
b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9
c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9
d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9
e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição disjuntiva:

3 = 4 (F) ou 3 + 4 = 9 (F). A alternativa está INCORRETA.


b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição condicional:

3 + 4 = 9 (F). A a ternativa está INCORRETA.

c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

3 = 4 (F) e 3 + 4 = 9 (F). A alternativa está INCORRETA.

d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição condicional:

3 + 4 = 9 (F). A a ternativa está CORRETA.

e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição bicondicional:

3 + 4 = 9 (F). A alternativa está INCORRETA.


65.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-
2009-Esaf) Entre as opções abaixo, a única com valor lógico verdadeiro é:

a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.


b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.
c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da França.
d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da Inglaterra.

e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.


Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição condicional:

proposição condicional falsa


Logo, a alternativa está INCORRETA

b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.

Se Londres é a capital da Inglaterra Paris não é a capital da França (F)


proposição condicional falsa
Logo, a alternativa está INCORRETA

c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é


a capital da França.
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

p = Roma é a capital da Itália (V)


q = Londres é a capital da França (F)
Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)
linha 2 da tabela verdade proposição conjuntiva falsa
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição disjuntiva:

r = Paris é a capital da França (V)

(Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)) (F)


v Paris é a capital da França (V)

Logo, a alternativa está CORRETA

d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é


a capital da Inglaterra.
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

p = Roma é a capital da Itália (V)


q = Londres é a capital da França (F)

Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)

Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição disjuntiva:

r = Paris é a capital da Inglaterra (F)

(Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)) (F)


v Paris é a capital da Inglaterra (F)

Logo, a alternativa está INCORRETA


e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.
Vamos relembrar a tabela-verdade da proposição conjuntiva:

p = Roma é a capital da Itália (V)


q = Londres não é a capital da Inglaterra (F)

Roma é a capital da Itália (V) ^ Londres é a capital da França (F)


proposição conjuntiva falsa
Logo, a alternativa está INCORRETA
GABARITO: C

66.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Considere que: "se o dia está bonito, então não chove". Desse
modo:

a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.


b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.

Resolução

Vamos aos conceitos:

Condição Suficiente: suficiente para q (se p ocorrer então q


ocorre)
r S n r ~

Condição Necessária: q e necessário para p (se q não ocorrer


então p não ocorre)

Se o dia está bonito, então não chove.

Tipo de Proposição: Condicional

p = O dia está bonito


q = Não chove

O dia estar bonito é condição suficiente para não chover.


Não chover é condição necessária para o dia estar bonito
ATENÇÃO! Você poderia achar que a alternativa "e" está correta, mas
não está, pois a condição necessária é: q é necessário para p e não: ~q
é necessário para ~p. CUIDADO!
GABARITO: A

67.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Suponha que um pesquisador verificou que um determinado
defensivo agrícola em uma lavoura A produz o seguinte resultado: "Se o
defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes", enquanto que o mesmo
defensivo em uma lavoura distinta B produz outro resultado: "Se e somente se
o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes". Sendo assim, se as
plantas de uma lavoura A e de uma lavoura B não ficaram doentes, pode-se
concluir apenas que:

a) o defensivo foi utilizado em A e em B.


b) o defensivo foi utilizado em A .
c) o defensivo foi utilizado em B.
d) o defensivo não foi utilizado em A e foi utilizado em B.
e) o defensivo não foi utilizado nem em A nem em B.

Resolução

1. Defensivo agrícola em uma lavoura A:


"Se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes" (*)
(*) ATENÇÃO: a "," (vírgula), nesta questão, representa o "então"
"Se o defensivo é utilizado, então as plantas não ficam doentes"

Tipo de Proposição: Condicional

p = O defensivo é utilizado
q = As plantas não ficam doentes
As plantas não ficam doentes

~p = O defensivo não é utilizado


~q = As plantas ficam doentes

Proposição Equivalente:
As plantas ficam doentes O defensivo não é utilizado
2. Defensivo agrícola em uma lavoura B:
"Se e somente se o defensivo é utilizado, as plantas não ficam
doentes"
Tipo de Proposição: Bicondicional

p = O defensivo e utilizado
q = As plantas não ficam doentes
O defensivo é utilizado As plantas não ficam doentes

3. Informação para resolver a questão:

As plantas de uma lavoura A e de uma lavoura B não ficaram doentes.

De acordo com o item 2 (Lavoura B):


O defensivo é utilizado As plantas não ficam doentes.
Logo, pode-se concluir que o defensivo é utilizado na lavoura B.

De acordo com o item 1 (lavoura A):


O defensivo é utilizado As plantas não ficam doentes
Logo, não é possível concluir com certeza se o defensivo na lavoura A foi
utilizado ou não, pois o conseqüente pode ser verdadeiro (As plantas não ficam
doentes), independentemente se o antecedente é verdadeiro ou falso (O
defensivo é ou não é utilizado). Vide tabela verdade, linhas 1 e 3:

Conclusões:
1. O defensivo foi utilizado na lavoura B.
2. Não há como afirmar, com a informação do enunciado, se o
defensivo foi ou não utilizado na lavoura A.
GABARITO: C

68.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) A negação de "Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema
com Jose" e:

a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com Jose.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com Jose.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com Jose.
Resolução

1. Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema com José.


Tipo de Proposição: Conjunção
p = Maria comprou uma blusa nova
q = Maria foi ao cinema com José
Maria comprou uma blusa nova ^ foi ao cinema com José

2. Negação de p ^ q:
Vamos relembrar:
Atenção! Procedimento a ser adotado na negação de proposição
conjuntiva:

Proposição Conjuntiva = p ^ q
4. Negar a primeira proposição;
5. Trocar o "e" pelo "ou"; e
6. Negar a segunda proposição.

Negação da Proposição Conjuntiva =


~p = Maria não comprou uma blusa nova
~q = Maria não foi ao cinema com José

Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.

GABARITO: A

Abraços e até a próxima aula,

Bons estudos,

Moraes Junior
moraesjunior@pontodosconcursos.com.br

Alexandre Lima
ablima@ablima.pro.br
Questões Comentadas e Resolvidas Nesta Aula

(Oficial Técnico de Inteligência-Todas as Áreas-Abin-2010-Cespe)


Um entrevistador obteve de um suspeito a seguinte declaração: "Ora, se eu
fosse um espião, então eu não amaria o meu país, pois eu amo o meu país, ou
sou um traidor da pátria, já que não é possível acontecer as duas coisas ao
mesmo tempo. Agora, se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o
meu país. Logo, eu não sou um espião e amo o meu país." Considerando a
lógica sentencial apresentada, julgue os itens subsequentes.

1 O argumento do suspeito é um argumento válido.

2 A negação da conclusão do argumento utilizado pelo suspeito é equivalente à


seguinte proposição: "eu sou um espião ou não amo o meu país".

(Agente Técnico de Inteligência-Todas as Áreas-Abin-2010-Cespe)


Para cumprir as determinações do parágrafo único do artigo 3.° do Decreto n.°
4.553/2002 — que estabelece que toda autoridade responsável pelo trato de
dados ou informações sigilosos, no âmbito da administração pública federal,
deve providenciar para que o pessoal sob suas ordens conheça integralmente
as medidas de segurança estabelecidas, zelando pelo seu fiel cumprimento —,
o chefe de uma repartição que trabalha com material sigiloso fixou no mural de
avisos a seguinte determinação: "no fim do expediente, cada servidor deve
triturar todos os papéis usados como rascunho ou que não tenham mais
serventia para o desenvolvimento dos trabalhos que esteja realizando ou que
tenha realizado".

Considerando as regras da lógica sentencial, julgue os itens a seguir, a partir


da proposição contida na determinação do chefe citado na situação
apresentada acima.

3 A negação da proposição "estes papéis são rascunhos ou não têm mais


serventia para o desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "estes papéis
não são rascunhos e têm serventia para o desenvolvimento dos trabalhos".

4 A proposição "um papel é rascunho ou não tem mais serventia para o


desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a "se um papel tem serventia
para o desenvolvimento dos trabalhos, então é um rascunho".

(Detran-ES-Todos os cargos-2010-Cespe)
Durante blitz de rotina, um agente de trânsito notou um veículo que havia
parado a distância, no qual o condutor trocou de lugar com um dos
passageiros. Diante dessa situação, o agente resolveu parar o veículo para
inspeção. Ao observar o interior do veículo e constatar que havia uma lata de
cerveja no console, indagou aos quatro ocupantes sobre quem teria bebido a
cerveja e obteve as seguintes respostas:
— Não fui eu, disse Ricardo, o motorista.
— Foi o Lucas, disse Marcelo.
— Foi o Rafael, disse Lucas.
— Marcelo está mentindo, disse Rafael.

Considerando a situação hipotética acima, bem como o fato de que apenas um


dos ocupantes do veículo bebeu a cerveja, julgue os itens subsequentes.

5 Considerando-se que apenas um dos ocupantes do carro estivesse mentindo,


é correto afirmar que Rafael foi quem bebeu a cerveja.

6 Caso o automóvel dispusesse de 5 lugares e todos os seus ocupantes fossem


habilitados para conduzir veículo automotor, então o número de maneiras
como os ocupantes poderiam se organizar dentro do veículo antes de serem
parados pelo agente seria igual a 96.

7 Em face dessa situação, é correto afirmar que Marcelo e Rafael mentiram.

A noção de equivalência de proposições refere-se à possibilidade de expressar


de diferentes formas uma mesma afirmação. Do ponto de vista formal, diz-se
que duas proposições são logicamente equivalentes quando possuem tabelas
de valorações idênticas. A respeito desse assunto, julgue os itens que se
seguem.

8 A negação da proposição "Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você


pode causar um acidente de trânsito" é, do ponto de vista lógico, equivalente à
afirmação "Dirija após ingerir bebidas alcoólicas e você não causará um
acidente de trânsito".

9 A afirmação "Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você pode causar
um acidente de trânsito" é, do ponto de vista lógico, equivalente à proposição
"Se você dirige após ingerir bebidas alcoólicas, então você pode causar um
acidente de trânsito".

(Polícia Civil do Espírito Santo -Nível Médio-2010-Cespe)


representam as operações lógicas
"ou", "e", "não" e "condicional", respectivamente, julgue os itens
subsequentes, acerca de lógica de argumentação e estruturas lógicas.

10 Se a proposição composta for verdadeira e se a


proposição S for falsa, então a proposição Q será falsa.

11 Se apenas uma das três proposições simples P, Q e R for falsa, então a


proposição composta será verdadeira
(Polícia Civil do Espírito Santo -Nível Superior-2010-Cespe)
A questão da desigualdade de gênero na relação de poder entre homens e
mulheres é forte componente no crime do tráfico de pessoas para fins de
exploração sexual, pois as vítimas são, na sua maioria, mulheres, meninas e
adolescentes. Uma pesquisa realizada pelo Escritório das Nações Unidas sobre
Drogas e Crime (UNODC), concluída em 2009, indicou que 66% das vítimas
eram mulheres, 13% eram meninas, enquanto apenas 12% eram homens e
9% meninos.
Ministério da Justiça. Enfrentamento ao tráfico de pessoas: relatório do plano nacional. Janeiro
de 2010, p. 23 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

12 O argumento "A maioria das vítimas era mulher. Marta foi vítima do tráfico
de pessoas. Logo Marta é mulher" é um argumento válido.

13 Se for escolhida ao acaso uma das vítimas indicadas na pesquisa, a


probabilidade de que ela seja ou do sexo feminino ou um menino será inferior
a 80%.

14 Se as vítimas indicadas na pesquisa totalizaram 250 pessoas, então o


número de maneiras distintas de se escolher um grupo de 3 homens entre as
vítimas será superior a 4.000.

(Previc-Nível Superior-2010-Cespe)
Considere que P, Q e R sejam proposições simples que possam ser julgadas
como verdadeiras (V) ou falsas (F). Com relação às operações lógicas de
negação (~), conjunção (v), disjunção e implicação ( ^ ) , julgue os itens
subsecutivos.

15 A proposição (P v Q) (Q ^ P) e uma tautologia.

16 O número de linhas da tabela-verdade da proposição (P v Q


inferior a 6.

17 Se a proposição P for falsa, então a proposição (Q v R) será uma


proposição verdadeira.

(Consultor Executivo-Ciências Contábeis-Sefaz/ES-2010-Cespe)


Considerando os símbolos lógicos - (negação), v (conjunção), ^ (disjunção),
(condicional) e as proposições

julgue os itens que se seguem.

18. As tabelas-verdade de S e de T possuem, cada uma, 16 linhas.


S é uma tautologia.

20. As proposições compostas -S e T são equivalentes, ou seja, têm a mesma


tabela-verdade, independentemente dos valores lógicos das proposições
simples p, q, e r que as constituem.

(TRE/ES-Nível Superior-2010-Cespe)
21. Considere que a proposição "O professor Carlos participou do projeto ou a
aluna Maria é eleitora" seja falsa. Nesse caso, a proposição "Se o professor
Carlos participou do projeto, então a aluna Maria é eleitora" será verdadeira.

22. A partir das premissas "Alguns alunos não são eleitores" e "Pedro não é
eleitor", é correto concluir que "Pedro é aluno".

23. A negação da proposição "A pressão sobre os parlamentares para diminuir


ou não aprovar o percentual de reajuste dos seus próprios salários" está
corretamente redigida na seguinte forma: "A pressão sobre os parlamentares
para não diminuir e aprovar o percentual de reajuste dos seus próprios
salários".

Um banner da Corregedoria Regional Eleitoral do Espírito Santo, parcialmente


reproduzido abaixo, alerta a população acerca de possíveis irregularidades no
processo de alistamento e cadastro de eleitores.

De acordo com o panfleto apresentado, João, José, Pedro, Marta e Lurdes


tenham cometido crimes, cada um por motivo diferente do outro. Sabe-se que:

- os homens não transferiram domicílio de forma fraudulenta;


- as mulheres não omitiram declaração em documento;
- uma dessas pessoas aliciou e induziu outra pessoa do grupo, do sexo oposto,
a alistar-se eleitor(a) de forma fraudulenta;
- Pedro ou Marta deram declaração falsa;
- Jose e João se alistaram de forma não fraudulenta.

Considerando o banner e as informações hipoteticas apresentadas acima,


julgue os itens seguintes.

24. A pessoa responsável pelo aliciamento e do sexo feminino.

25. Pedro deu declaração falsa.

Quem pode votar?


• todos os eleitores que realizarem o alistamento eleitoral (registro feito no
cartório eleitoral) e receberem o título de eleitor contendo o número, a zona e
a seção onde irão votar;
• o voto e obrigatório para as pessoas entre 18 e 70 anos de idade;
• o voto e facultativo, isto e, não obrigatório, para os analfabetos, os maiores
de setenta anos de idade e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos
de idade.
Cartilha do projeto eleitor do futuro: aprendendo a ser cidadão. Brasília, 2003, p. 26 (com
adaptações).

A partir das informações acima apresentadas, julgue os itens subsequentes.

26. Das premissas "Para todo analfabeto, o voto e facultativo" e "Para Lúcia, o
voto e facultativo", e correto concluir que "Lúcia e analfabeta".

27. Se para Fábio o voto e facultativo e se ele tem mais de 18 anos de idade,
então Fábio e analfabeto.

Em determinado município, há, cadastrados, 58.528 eleitores, dos quais


29.221 declararam ser do sexo feminino e 93 não informaram o sexo. Nessa
situação, julgue os próximos itens.

28. Considere como verdadeiras as seguintes proposições: "Se o eleitor A e do


sexo masculino ou o eleitor B não informou o sexo, então o eleitor C e do sexo
feminino"; "Se o eleitor C não e do sexo feminino e o eleitor D não informou o
sexo, então o eleitor A e do sexo masculino". Considere tambem que seja falsa
a seguinte proposição: "O eleitor C e do sexo feminino". Nesse caso, conclui-se
que o eleitor D não informou o sexo.

29. Se, entre os eleitores que não informaram o sexo, o número de eleitores
do sexo masculino for o dobro do número de eleitores do sexo feminino, então,
nesse município, os eleitores do sexo masculino são maioria.

Considerando que os símbolos v, representem as operações


lógicas "ou", "não", "condicional", "bicondicional" e "e", respectivamente,
julgue os itens a seguir, acerca da proposição composta
r), em que p, q e r são proposições distintas.
30. Se a proposição p for verdadeira, então P será falsa.

31. O número de linhas da tabela-verdade de P é igual a 16.

32. A proposição ~P é uma tautologia, isto é, o seu valor lógico é verdadeiro


independentemente dos valores lógicos das proposições p, q e r.

(TRT/213 Região-Nível Superior-2010-Cespe)


O sustentáculo da democracia é que todos têm o direito de votar e de
apresentar a sua candidatura. Mas, enganoso é o coração do homem. Falhas
administrativas e maior tempo no poder andam de mãos dadas. Por isso, todos
precisam ser fiscalizados. E a alternância no poder é imprescindível.
Considerando o argumento citado, julgue os itens subsequentes.

33. Esse é um argumento válido.

34. A sentença "Falhas administrativas e maior tempo no poder andam de


mãos dadas" é uma premissa desse argumento.

35. A afirmação "E a alternância no poder é imprescindível" é uma premissa


desse argumento.

Uma empresa incentiva o viver saudável de seus funcionários. Para isso,


dispensa mais cedo, duas vezes por semana, aqueles envolvidos em alguma
prática esportiva. Aproveitando a oportunidade, Ana, Bia, Clara e Diana
decidiram se associar a uma academia de ginástica, sendo que escolheram
atividades diferentes, quais sejam, musculação, ioga, natação e ginástica
aeróbica. O intuito é manter a forma e, se possível, perder peso. No momento,
o peso de cada funcionária assume um dos seguintes valores: 50 kg, 54 kg, 56
kg ou 60 kg. O que também se sabe é que:

(a) Ana não faz musculação e não pesa 54 kg.


(b) Bia faz ioga e não tem 50 kg.
(c) A jovem que faz musculação pesa 56 kg e não é a Clara.
(d) A jovem com 54 kg faz natação.

Com base nessas informações, é correto afirmar que

36. Diana faz musculação.

37. Bia é mais pesada que Clara.

38. O peso de Ana é 56 kg.


(Fiscal de Rendas-ISS/RJ-2010-Esaf)
39. A proposição "um número inteiro é par se e somente se o seu quadrado
for par" equivale logicamente à proposição:

a) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se um número


inteiro não for par, então o seu quadrado não é par.
b) se um número inteiro for ímpar, então o seu quadrado é ímpar.
c) se o quadrado de um número inteiro for ímpar, então o número é ímpar.
d) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par, e se o quadrado
de um número inteiro não for par, então o número não é par.
e) se um número inteiro for par, então o seu quadrado é par.

41.(Agente de Fazenda-ISS/RJ-2010-Esaf) Qual das proposições abaixo

onde a e b são números reais?

42.(Agente de Trabalhos de Engenharia-ISS/RJ-2010-Esaf) Sendo x um

logicamente à:
43.(APO-Mpog-2010-Esaf) Sejam F e G duas proposições e ~F e ~G suas
respectivas negações. Marque a opção que equivale logicamente à proposição
composta: F se e somente G.

a) F implica G e ~G implica F.
b) F implica G e ~F implica ~G.
c) Se F então G e se ~F então G.
d) F implica G e ~G implica ~F.
e) F se e somente se ~G.

44.(APO-Mpog-2010-Esaf) Considere os símbolos e seus significados:


negação, conjunção, "v" disjunção, "n" contradição e "t" tautologia.
Sendo F e G proposições, marque a expressão correta.

a) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = n
b) (F v G) ^ (~F e ~G) = t
c) (F v G) ^ (~F e ~G) = n
d) (F v G) ^ (~F e ~G) = F v G
e) (F v G) ^ ~(~F e ~G) = F ^ G

45.(AFRFB-2009-Esaf) Considere a seguinte proposição: "Se chove ou neva,


então o chão fica molhado". Sendo assim, pode-se afirmar que:

a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou.


b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou.
c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou.
d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou.
e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.

Considerando que as afirmações são verdadeiras, segue-se, portanto, que:


47.(ATRFB-2009-Esaf) A afirmação: "João não chegou ou Maria está
atrasada" equivale logicamente a:

a) Se João não chegou, Maria está atrasada.


b) João chegou e Maria não está atrasada.
c) Se João chegou, Maria não está atrasada.
d) Se João chegou, Maria está atrasada.
e) João chegou ou Maria não está atrasada.

48.(AFT-2010-Esaf) Em um grupo de pessoas, há 20 mulheres e 30 homens,


sendo que 20 pessoas estão usando óculos e 36 pessoas estão usando calça
jeans. Sabe-se que, nesse grupo, i) há 20% menos mulheres com calça jeans
que homens com calça jeans, ii) há três vezes mais homens com óculos que
mulheres com óculos, e iii) metade dos homens de calça jeans estão usando
óculos. Qual a porcentagem de pessoas no grupo que são homens que estão
usando óculos mas não estão usando calça jeans?

a) 5%.
b)10%.
c)12%.
d)20%.
e)18%.

49.(AFT-2010-Esaf) Em uma universidade, 56% dos alunos estudam em


cursos da área de ciências humanas e os outros 44% estudam em cursos da
área de ciências exatas, que incluem matemática e física. Dado que 5% dos
alunos da universidade estudam matemática e 6% dos alunos da universidade
estudam física e que não é possível estudar em mais de um curso na
universidade, qual a proporção dos alunos que estudam matemática ou física
entre os alunos que estudam em cursos de ciências exatas?

a) 20,00%.
b) 21,67%.
c) 25,00%.
d) 11,00%.
e) 33,33%.

50.(APO-Mpog-2010-Esaf) Um viajante, a caminho de determinada cidade,


deparou-se com uma bifurcação onde estão três meninos e não sabe que
caminho tomar. Admita que estes três meninos, ao se lhes perguntar algo, um
responde sempre falando a verdade, um sempre mente e o outro mente em
50% das vezes e consequentemente fala a verdade nas outras 50% das vezes.
O viajante perguntou a um dos três meninos escolhido ao acaso qual era o
caminho para a cidade e ele respondeu que era o da direita. Se ele fizer a
mesma pergunta a um outro menino escolhido ao acaso entre os dois
restantes, qual a probabilidade de ele também responder que é o caminho da
direita?
a) 1.
b) 2/3.
c) 1/2.
d) 1/3.
e) 1/4.

51.(APO-Mpog-2010-Esaf) Há três suspeitos para um crime e pelo menos


um deles é culpado. Se o primeiro é culpado, então o segundo é inocente. Se o
terceiro é inocente, então o segundo é culpado. Se o terceiro é inocente, então
ele não é o único a sê-lo. Se o segundo é culpado, então ele não é o único a
sê-lo. Assim, uma situação possível é:

a) Os três são culpados.


b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados.
c) Apenas o primeiro e o terceiro são culpados.
d) Apenas o segundo é culpado.
e) Apenas o primeiro é culpado.

52.(ATRFB-2009-Esaf) Uma escola para filhos de estrangeiros oferece


cursos de idiomas estrangeiros para seus alunos. Em uma determinada série,
30 alunos estudam francês, 45 estudam inglês, e 40, espanhol. Dos alunos que
estudam francês, 12 estudam também inglês e 3 estudam também espanhol.
Dos alunos que estudam inglês, 7 estudam também espanhol e desses 7
alunos que estudam inglês e espanhol, 3 estudam também francês. Por fim, há
10 alunos que estudam apenas alemão. Não sendo oferecidos outros idiomas e
sabendo-se que todos os alunos dessa série devem estudar pelo menos um
idioma estrangeiro, quantos alunos dessa série estudam nessa escola?

a) 96.
b) 100.
c) 125.
d) 115.
e) 106.

53.(Analista de Processo Organizacionais-Ciências Contábeis-


Bahiagás-2010-FCC) Em um grupo de 100 pessoas, sabe-se que:

- 15 nunca foram vacinadas;


- 32 só foram vacinadas contra a doença A;
- 44 já foram vacinadas contra a doença A;
- 20 só foram vacinadas contra a doença C;
- 2 foram vacinadas contra as doenças A, B e C;
- 22 foram vacinadas contra apenas duas doenças.
De acordo com as informações, o número de pessoas do grupo que só foi
vacinado contra ambas as doenças B e C é
(A) 10.
(B) 11.
(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.

54.(AFT-2010-Esaf) Em um grupo de pessoas, há 20 mulheres e 30 homens,


sendo que 20 pessoas estão usando óculos e 36 pessoas estão usando calça
jeans. Sabe-se que, nesse grupo, i) há 20% menos mulheres com calça jeans
que homens com calça jeans, ii) há três vezes mais homens com óculos que
mulheres com óculos, e iii) metade dos homens de calça jeans estão usando
óculos. Qual a porcentagem de pessoas no grupo que são homens que estão
usando óculos mas não estão usando calça jeans?

a) 5%.
b)10%.
c)12%.
d)20%.
e)18%.

55.(AFT-2010-Esaf) Em uma universidade, 56% dos alunos estudam em


cursos da área de ciências humanas e os outros 44% estudam em cursos da
área de ciências exatas, que incluem matemática e física. Dado que 5% dos
alunos da universidade estudam matemática e 6% dos alunos da universidade
estudam física e que não é possível estudar em mais de um curso na
universidade, qual a proporção dos alunos que estudam matemática ou física
entre os alunos que estudam em cursos de ciências exatas?

a) 20,00%.
b) 21,67%.
c) 25,00%.
d) 11,00%.
e) 33,33%.

56.(Técnico Judiciário-Adiministrativa-TRF/4R-2010-FCC) Considere


que, do custo de produção de determinado produto, uma empresa gasta 25%
com mão de obra e 75% com matéria-prima. Se o gasto com a mão de obra
subir 10% e o de matéria-prima baixar 6%, o custo do produto

(A) baixará de 2%.


(B) aumentará de 3,2%.
(C) baixará de 1,8%.
(D) aumentará de 1,2%.
(E) permanecerá inalterado.
57.(Técnico Judiciário-Adiministrativa-TRF/4R-2010-FCC) Uma
propriedade comum caracteriza o conjunto de palavras seguinte:

MARCA - BARBUDO - CRUCIAL - ADIDO - FRENTE - ?

De acordo com tal propriedade, a palavra que, em sequência, substituiria


corretamente o ponto de interrogação é

(A) FOFURA.
(B) DESDITA.
(C) GIGANTE.
(D) HULHA.
(E) ILIBADO.

58.(Técnico Judiciário-Adiministrativa-TRF/4R-2010-FCC) Considere


que os números dispostos em cada linha e em cada coluna da seguinte malha
quadriculada devem obedecer a determinado padrão.

Entre as células seguintes, aquelas que completam corretamente a malha é


59.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-
Esaf) Entre os membros de uma família existe o seguinte arranjo: Se Márcio
vai ao shopping, Marta fica em casa. Se Marta fica em casa, Martinho vai ao
shopping. Se Martinho vai ao shopping, Mário fica em casa. Dessa maneira, se
Mário foi ao shopping, pode-se afirmar que:

a) Marta ficou em casa.


b) Martinho foi ao shopping.
c) Márcio não foi ao shopping e Marta não ficou em casa.
d) Márcio e Martinho foram ao shopping.
e) Márcio não foi ao shopping e Martinho foi shopping.

60.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-

61.(Assistente Técnico-Administrativo-Ministério da Fazenda-2009-


Esaf) A negação de "Ana ou Pedro vão ao cinema e Maria fica em casa" é:

a) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria fica em casa.


b) Ana e Pedro não vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
c) Ana ou Pedro vão ao cinema ou Maria não fica em casa.
d) Ana ou Pedro não vão ao cinema e Maria não fica em casa.
e) Ana e Pedro não vão ao cinema e Maria fica em casa.

62.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) A negação de: Milão é a capital da Itália ou Paris é a
capital da Inglaterra é:

a) Milão não é a capital da Itália.


b) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capital da Inglaterra.
d) Paris não é a capital da Inglaterra.
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da Inglaterra.
63.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-
Sefaz/SP-2009-Esaf) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vão ao
cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vão ao cinema. Se Pedro vai
ao cinema, Teresa e Ana vão ao cinema. Se Tereza não foi ao cinema, pode-se
afirmar que:

a) Ana não foi ao cinema.


b) Joana não foi ao cinema.
c) Pedro não foi ao cinema.
d) Paulo não foi ao cinema.
e) Maria não foi ao cinema.

64.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) Assinale a opção verdadeira.

a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9
b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9
c) 3 = 4 e 3 + 4 = 9
d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9
e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9

65.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Entre as opções abaixo, a única com valor lógico verdadeiro é:

a) Se Roma é a capital da Itália, Londres é a capital da França.


b) Se Londres é a capital da Inglaterra, Paris não é a capital da França.
c) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da França.
d) Roma é a capital da Itália e Londres é a capital da França ou Paris é a
capital da Inglaterra.
e) Roma é a capital da Itália e Londres não é a capital da Inglaterra.

66.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) Considere que: "se o dia está bonito, então não chove". Desse
modo:

a) não chover é condição necessária para o dia estar bonito.


b) não chover é condição suficiente para o dia estar bonito.
c) chover é condição necessária para o dia estar bonito.
d) o dia estar bonito é condição necessária e suficiente para chover.
e) chover é condição necessária para o dia não estar bonito.
67.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-
2009-Esaf) Suponha que um pesquisador verificou que um determinado
defensivo agrícola em uma lavoura A produz o seguinte resultado: "Se o
defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes", enquanto que o mesmo
defensivo em uma lavoura distinta B produz outro resultado: "Se e somente se
o defensivo é utilizado, as plantas não ficam doentes". Sendo assim, se as
plantas de uma lavoura A e de uma lavoura B não ficaram doentes, pode-se
concluir apenas que:

a) o defensivo foi utilizado em A e em B.


b) o defensivo foi utilizado em A .
c) o defensivo foi utilizado em B.
d) o defensivo não foi utilizado em A e foi utilizado em B.
e) o defensivo não foi utilizado nem em A nem em B.

68.(Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental-MPOG-


2009-Esaf) A negação de "Maria comprou uma blusa nova e foi ao cinema
com José" é:

a) Maria não comprou uma blusa nova ou não foi ao cinema com José.
b) Maria não comprou uma blusa nova e foi ao cinema sozinha.
c) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema com José.
d) Maria não comprou uma blusa nova e não foi ao cinema.
e) Maria comprou uma blusa nova, mas não foi ao cinema com José.

GABARITO:

- Errado 11 - Certo 21 - Certo 31 - Errado 41 - E 51 - C 61


- Certo 12 - Errado 22 - Errado 32 - Errado 42 - D 52 - E 62
- Certo 13 - Errado 23 - Certo 33 - Errado 43 - B 53 - C 63
Certo 14 - Certo 24 - Errado 34 - Certo 44 - C 54 - B 64
- Certo 15 - Errado 25 - Certo 35 - Errado 45 - E 55 - C 65
- Certo 16 - Errado 26 - Errado 36 - Certo 46 - D 56 - A 66
- Errado 17 - Certo 27 - Errado 37 - Certo 47 - D 57 - A 67
- Certo 18 - Errado 28 - Errado 38 - Errado 48 - B 58 - E 68
- Certo 19 - Errado 29 - Certo 39 - A 49 - C 59 - C
- Errado 20 - Certo 30 - Certo 40 - D 50 - D 60 - A

Bibliografia

Moraes Junior, Alexandre Lima. Raciocínio Lógico, incluindo Matemática,


Matemática Financeira e Estatística. Editora Método. Rio de Janeiro. 2010.

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