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NÃO FAZER EXERCICO

MÁSCARA PHI
O utra ferramenta usada para determinar um rosto proporcional e
belo é a máscara Phi, criada pelo
cirurgião plástico norte-americano Steven Marquardt, fundamentada
em sequências matemáticas. O
nome “Phi” é uma homenagem ao escultor grego Fídias, responsável
por estruturar o Partenon. Essas
sequências baseiam-se no triângulo de ouro, que se refere à
proporção de 1,618 entre o lado maior
e o menor, conhecida também como proporção áurea ou de Fibonacci,
encontrada em diversos
elementos da natureza. A técnica já era utilizada pelos egípcios em
1200. A máscara é projetada em
cima do rosto, tornando possível analisar o que é necessário mudar
para deixá-lo em harmonia.
Altura da testa = altura do nariz.
Altura do nariz = 1/3 inferior do rosto.
Largura do nariz = largura dos olhos.
Distância interocular = largura do nariz.
Distância entre os olhos = largura dos olhos.
Largura da boca = 1,5 x largura do nariz (Marquardt considera 1,618 –
proporção Phi).
Largura da face = 4 x largura do nariz.
A PARTIR DAÍ, ALGUMAS MEDIDAS FORAM
DESENVOLVIDAS COMO A FÓRMULA DA BELEZA:Máscara Phi
aplicada
Máscara Phi
05

Antes de fazer qualquer intervenção na face,


solicito que o paciente
vá a um dentista avaliar a estética dentária antes
da minha cirurgia.
Faço isso para que o paciente rejuvenesça pelo
sorriso. Dentes faltan-
do e feios chamam mais a atenção que uma pele
lisinha e sem rugas.
Ivo Pitanguy


O s dentistas chamam toda essa busca
pelo belo de harmonização orofacial,
porque não se pode esquecer a importância
da reabilitação odontológica para determi-
nar o estado de saúde geral do indivíduo.
A harmonização orofacial é um conjunto
de procedimentos estéticos que tem por
objetivo harmonizar os dentes estética e
funcionalmente com a face. A odontologia
estética no quesito da harmonização vem
atender à ansiedade e à expectativa das
pessoas que buscam um ganho estético
facial mais amplo, em que os dentes com-
plementam o sorriso e, consequentemente,
o rosto.
O célebre comentário do saudoso Ivo
Pitanguy (1926-2016) exemplifica clara-
mente a importância de uma reabilitação
total, não só da “moldura” (face), mas
também do “quadro” (dentes) como um
todo: “Antes de fazer qualquer intervenção
na face, solicito que o paciente vá a um
dentista avaliar a estética dentária antes
da minha cirurgia. Faço isso para que o
paciente rejuvenesça pelo sorriso. Dentes
faltando e feios chamam mais a atenção
que uma pele lisinha e sem rugas”.
O conceito de harmonização facial e seu
planejamento ganharam muita força nos
últimos tempos devido ao crescimento do
acesso à informação. A internet possibilita
a divulgação e a difusão, com extrema
velocidade e abrangência, de um universo
de informações antes restrito a poucas
pessoas, e as mídias sociais têm papel
determinante nisso, tanto pelos pacientes
como pelos profissionais de saúde que
trabalham nessa área. A tecnologia também
tem correspondido à altura, trazendo
novos produtos, recursos e procedimentos.
O Guia Prático de Bichectomia parte do
princípio de que os processos estruturais,
como a reabilitação odontológica, já foram
realizados. Em qualquer projeto arquitetôni-
co, a parte estrutural deve estar bem conso-
lidada (fundação) para depois executar todo
o contexto estético (acabamento). A visão de
integração de dentes, gengivas, lábios, expres-
sões faciais, funções musculares e marcas
de expressão faz parte desse processo.
O intuito deste guia é o de desmistificar a
cirurgia em questão, indicando os casos
em que efetivamente se recomenda sua
aplicação e elucidando todas as dúvidas
quanto ao procedimento, da maneira m

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